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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO Prof. Osmar Casagrande Júnior [email protected]

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superaula matreira de mta para quem curte regrinhas de mta e vai fazer ummonte de mtazinhos

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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

Prof. Osmar Casagrande Júnior

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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO Prof. Osmar Casagrande Júnior [email protected]

Objetivo geral da disciplina: - apresentar ao aluno os aspectos da vida acadêmica e as etapas de produção de trabalhos acadêmicos.

Objetivos específicos: - Produção do conhecimento – autonomia do acadêmico - Métodos de estudo-aprendizagem - Métodos de pesquisa bibliogáfica - Normas e diretrizes – resumo, resenha, fichamento, citações, paráfrases e referências

Conteúdo programático:

1. Vida universitária

2. Leitura e documentação

3. Trabalhos acadêmicos

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Façam anotações – a atividade presencial será um fichamento desta aula

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Como estudar?

Como construir o conhecimento acadêmico?

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo I – vida universitária

Foco na autonomia – tempo, dinheiro, conhecimentos atuais, gosto, habilidades e limites Era da informação e do conhecimento – formação continuada como imperativo Acumulação qualitativa, não quantitativa

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo I – vida universitária

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. p. 35

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Como organizar o conhecimento acadêmico?

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Ver no texto de Severino:

Documentação temática

Documentação bibliográfica

Documentação geral

Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

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“SUELI CAVENDISH é professora de Inglês e de Literaturas de Língua Inglesa no Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco, ensaísta e tradutora”.

Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

“Jonathan Culler, conhecido do público acadêmico brasileiro por meio dos livros Teoria Literária: uma Introdução e Sobre a Desconstrução, é um teórico cuja obra se desenvolve tanto na direção de uma reflexão própria quanto na da disseminação de determinados corpos de conhecimento, o estruturalismo e a desconstrução. Em relação à primeira direção, é possível destacar os seus esforços pela renovação de uma teoria literária estruturalista, com a proposição da noção de “competência literária”, que tem Chomsky como ponto de partida, mas cuja ênfase recai no conhecimento que tem o leitor, conhecimento sistematizado e predeterminado pela convenção. Ao invés de buscar o “significado secreto” de um texto, a leitura crítica deve centrar-se nas operações que vão do texto à representação da compreensão do texto; e na investigação do aparato lingüístico do leitor” [...]

REVISTA USP, São Paulo, n.73, p. 92-104, março/maio 2007

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Ou seja... conheci um autor e gostei: fichar!

- Título do texto, nome do autor, principais conceitos abordados (“estruturalismo” e “desconstrução”), palavras-chave (“competência narrativa”), outras obras (“Sobre a desconstrução”)

- Conhecer outros autores que dialogam com/estudam aquele autor: “Sueli Cavendish”

- Periódicos: periódicos das universidades e congressos

Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

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Documentação temática: é interessante utilizar também uma linguagem consistente: pequenos textos, parágrafos, e não apenas palavras-chave, pois assim você se acostuma com a linguagem do autor, seus termos técnicos específicos e sua dicção, assim como de outros autores daquela área de estudos.

Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo II – A documentação como método de estudo pessoal

p. 40

1. Digitalize! 2. Faça backup!

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo III – Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos

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Metodologia do trabalho científico Antônio Joaquim Severino Capítulo III – Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos

p. 61

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Como escrever textos acadêmicos

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Como os cientistas não devem escrever!

Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

p. 37

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Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

p. 37

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Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

p. 38

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Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

p. 38

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Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

p. 38

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Os cientistas precisam escrever Robert Barras 4. Como os cientistas devem escrever

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Citações e paráfrases

Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

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Citações

a) Cita-se um texto a ser depois interpretado

b) Cita-se um texto em apoio a nossa interpretação

p. 121

Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

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A política econômica desenvolvimentista seguida pelo regime liberal trouxe grande aumento da produção agrícola, beneficiando os proprietários da terra, que passaram a residir nas cidades. Em conseqüência, temos o crescimento de uma classe média citadina, de raízes agrárias, que veio somar-se à comercial, grupo social bastante beneficiado pelo desenvolvimento dos novos meios de comunicação. (ABDALA JÚNIOR, PASCHOALIN, 1985, p. 99.)

É nesse contexto, com o surgimento de uma nova classe social, a denominada pequena burguesia citadina, que se inicia um novo movimento literário: o Realismo, o qual evoluiu gradativamente para o Naturalismo. A ascensão desse estilo de literatura em Portugal foi propiciada quando a alta burguesia já não mais assumia o controle do país.

CORREIA, Carlos Alberto. TEATRO, LITERATURA E AUDIOVISUAL: LINGUAGENS EM APROXIMAÇÃO. In: REVELL – Revista de Estudos Literários da UEMS, Ano 01, número 1. p. 10. ISSN: 2179-4456

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Ao se tratar da transposição de um suporte ao outro, não se põe em

dúvida a adaptabilidade dramática para tela e para o vídeo de textos literários ou

teatrais. Exige-se apenas que a transposição observe as regras da nova

linguagem. A utilização de um código como base para a produção de outros

códigos pode ser considerado uma transcodificação. À primeira vista, esta

explicação seria óbvia. Entretanto, quando se trata da transcodificação de um

código literário ficcional para a linguagem audiovisual não é tão simples. Este

processo de adaptação, argumenta Comparato:

[...] é uma transcrição de linguagem que altera o suporte lingüístico

utilizado para contar a mesma história”, equivale, portanto, à recriação da

mesma obra levando em consideração a linguagem própria do meio para

o qual se está produzindo.

(COMPARATO,1996, p. 30)

CORREIA, Carlos Alberto. TEATRO, LITERATURA E AUDIOVISUAL: LINGUAGENS EM APROXIMAÇÃO. In: REVELL – Revista de Estudos Literários da UEMS, Ano 01, número 1. p. 7. ISSN: 2179-4456

4 cm

Sobrenome Ano Pag.

Sem parágrafo

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NBR 10520:2002 Citações

Regras gerais de apresentação Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

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NBR 10520:2002 Citações No texto: A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225). Na lista de referências: LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000. No texto: Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.” Na lista de referências: BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.

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Principais NBR s

NBR 10520:2002 – regras gerais de citação e referências – livros NBR 6023:2002 – complementa a NBR 10520, explicando como fazer citações de outras mídias, impressas ou eletrônicas, como sites, CDs, periódicos etc NBR 14724:2011 – normatiza a formatação de trabalhos acadêmicos: capa, cantracapa, folha de rosto etc

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Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

Citações, paráfrases e plágio

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Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

Como evitar o plágio

1. Paráfrase muito menor que o texto original 2. Paráfrase muito maior que o texto original –

paráfrase explicativa de frases curtas com muito conteúdo

3. Pode reproduzir termos, mas não reproduza frases ou pedaços de frases

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Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

p. 129

Page 33: Aula MTA superlegal

Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

p. 129

Page 34: Aula MTA superlegal

Como se faz uma tese Umberto Eco 5. A redação

p. 129

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Metodologia do trabalho acadêmico Ani Carla Marchesan, Atilio Butturi Junior Resumo, resenha e fichamento

Resumo informativo – compilação de informações Resumo indicativo – teses, dissertações, monografias e artigos Resumo crítico – a resenha, conforme NBR 6028

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Metodologia do trabalho acadêmico Ani Carla Marchesan, Atilio Butturi Junior Resumo, resenha e fichamento

Resumo informativo - Compilação das ideias principais, na ordem em que são apresentadas -Machado, Lousada e Abreu-Tardelli (2004, p.26) – sumarização:

( ) Apagamento de conteúdos facilmente inferíveis a partir do nosso conhecimento de mundo. ( ) Apagamento de seqüências de expressões que indicam sinonímia ou explicação. ( ) Apagamento de exemplos. ( ) Apagamento de justificativa de uma afirmação. ( ) Apagamento de argumentos contra a posição do autor. ( ) Reformulação das informações, utilizando termos mais genéricos. (ex: homem, gato, cachorro > mamíferos) *para quem eu escrevo?

p. 55

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Metodologia do trabalho acadêmico Ani Carla Marchesan, Atilio Butturi Junior Resumo, resenha e fichamento

1) Antes de resumir, você detectou a questão discutida, os argumentos, o ponto-de-vista defendido, o ponto-de-vista rejeitado e a conclusão?

2) Seu resumo apresenta dados como o nome do autor do texto resumido e o título do texto original? *logo no primeiro parágrafo

4) Seu resumo é compreensível por si mesmo, isto é, é possível compreendê-lo sem ler o texto original?

5) Evitou emitir suas próprias opiniões?

p. 63