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Where I can finally be calm… Donʹt Panic! We have a towel! 12/08/2007 / Thiago Aula 3 – Prova 640-801 – Configuração Básica de Roteadores Cisco Hoje vamos começar o conteúdo prático da certificação CCNA 640-801. Prática de roteadores e switches não é algo abominável! Realmente é bem simples, ainda mais quando se tem facilidade de uso de CLI (Command Line Interface), ou seja, profissionais Unix-like ou mesmo DOS-like irão gostar da maneira como programamos as instruções, até porque o IOS é baseado no Unix. Os objetivos do texto de hoje são: Conceitos sobre o Cisco IOS Configuração básica do IOS Objetivo 1: Conceitos sobre o Cisco IOS O Cisco IOS (Internetwork Operating System) é o software responsável por tratar todas as informações do núcleo da maioria dos equipamentos de rede da Cisco, como roteadores e switches. Ele é o Sistema Operacional da maior parte dos equipamentos de rede, sendo que apenas modelos antigos não fazem uso do IOS atualmente. As principais características do IOS no hardware são: Transportar funções e protocolos de rede. Estabelecer tráfego de alta velocidade entre dispositivos. Controle de acesso. Prover Escalabilidade. Prover Confiabilidade. O IOS pode ser acessado através de vários meios: Console – normalmente utilizando uma conexão RJ-45 na parte traseira do hardware. Utilizado normalmente para configuração inicial do equipamento. Para a realização da conexão, é necessário a configuração de um emulador de terminal, como o Windows HyperTerminal ( hEp://technet2.microsoft.com/windowsserver/en/library/02c2459f-5b84-45H- afab-610374d359941033.mspx?mfr=true ) ou minicom ( hEp://alioth.debian.org/projects/minicom/ ) (9600bps, 8 bits de dados, nenhuma paridade, bit de parada 1 e sem controle de fluxo). Modem – também chamada de conexão auxiliar, é realizada através de um modem, sendo que permite comandos de modem para um acesso discado. Telnet – utilizando software emulador de terminal-burro Telnet que estabelece conexão na porta 23 do roteador através de uma rede TCP/IP. Você pode se conectar ao IOS para configurá-lo, verificar a configuração atual ou checar estatísticas. Modos de Execução O acesso ao IOS pode ser realizado de acordo com modos de execução. Sempre cheque o modo de execução antes de realizar alguma configuração. A tabela abaixo indica os modos de execução A bout these ads ( hEp://en.wordpress.com/about-these-ads/ ) Aula 3 – Prova 640-801 – Configuração Básica de Roteadores Cisco |... http://localdomain.wordpress.com/2007/08/12/aula-3-prova-640-801-c... 1 de 14 09/06/2013 18:38

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Where I can finally be calm…Donʹt Panic! We have a towel!

12/08/2007 / Thiago

Aula 3 – Prova 640-801 – Configuração Básica de

Roteadores Cisco

Hoje vamos começar o conteúdo prático da certificação CCNA 640-801. Prática de roteadores eswitches não é algo abominável! Realmente é bem simples, ainda mais quando se tem facilidade deuso de CLI (Command Line Interface), ou seja, profissionais Unix-like ou mesmo DOS-like irãogostar da maneira como programamos as instruções, até porque o IOS é baseado no Unix. Osobjetivos do texto de hoje são:

Conceitos sobre o Cisco IOSConfiguração básica do IOS

Objetivo 1: Conceitos sobre o Cisco IOS

O Cisco IOS (Internetwork Operating System) é o software responsável por tratar todas asinformações do núcleo da maioria dos equipamentos de rede da Cisco, como roteadores e switches.Ele é o Sistema Operacional da maior parte dos equipamentos de rede, sendo que apenas modelosantigos não fazem uso do IOS atualmente.

As principais características do IOS no hardware são:

Transportar funções e protocolos de rede.Estabelecer tráfego de alta velocidade entre dispositivos.Controle de acesso.Prover Escalabilidade.Prover Confiabilidade.

O IOS pode ser acessado através de vários meios:

Console – normalmente utilizando uma conexão RJ-45 na parte traseira do hardware. Utilizadonormalmente para configuração inicial do equipamento. Para a realização da conexão, énecessário a configuração de um emulador de terminal, como o Windows HyperTerminal(hEp://technet2.microsoft.com/windowsserver/en/library/02c2459f-5b84-45H-afab-610374d359941033.mspx?mfr=true) ou minicom (hEp://alioth.debian.org/projects/minicom/)(9600bps, 8 bits de dados, nenhuma paridade, bit de parada 1 e sem controle de fluxo).Modem – também chamada de conexão auxiliar, é realizada através de um modem, sendo quepermite comandos de modem para um acesso discado.Telnet – utilizando software emulador de terminal-burro Telnet que estabelece conexão na porta23 do roteador através de uma rede TCP/IP.

Você pode se conectar ao IOS para configurá-lo, verificar a configuração atual ou checar estatísticas.

Modos de Execução

O acesso ao IOS pode ser realizado de acordo com modos de execução. Sempre cheque o modo deexecução antes de realizar alguma configuração. A tabela abaixo indica os modos de execução

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existentes e a aparência da CLI referente a cada um deles.

Prefixo da CLI Significado

> Modo usuário

# Modo privilegiado

(config)# Modo de configuração global

(config-if)# Modo de configuração de interface

(config-subif)# Modo de configuração de subinterface

(config-line)# Modo de configuração de linha (ex: auxiliar, console, telnet)

(config-router)# Modo de configuração de protocolo de roteamento

Boot do IOS

É importante estudarmos o processo de boot do IOS até o momento que ele se encontra apto a seracesso através de algum dos métodos já ditos. O fluxograma abaixo define de maneira simples oprocesso.

(hEp://localdomain.files.wordpress.com/2007/08/fluxo-ios.png)

Ao ser ligado, a primeira etapa é a realização do POST (Power On Self Test) realizado pela BIOS(Basic Input Output System) presente em uma memória não volátil no hardware. Se tudo ocorrerbem, a BIOS irá iniciar o carregamento do IOS presente na memória Flash, que é um tipo de memóriaeletronicamente deletável, programável e acessível apenas para leitura (EEPROM – ErasableProgrammable Read-Only Memory). Caso ocorra algum problema, o usuário será levado ao modoROM Monitor, que é um modo de recuperação do IOS, em que apenas capacidades mínimas dosistema estarão disponíveis. Porém, caso tudo ainda esteja bem, o IOS irá realizar a procura por umarquivo chamado “startup-config” na NVRAM (Non-Volatile Random Access Memory). Arquivoesse que contém toda a configuração do equipamento. Caso o arquivo exista, ele será carregado na

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memória RAM, assim como o IOS, e será fornecida uma CLI para o usuário. Caso o arquivo nãoexista o roteador irá entrar no modo setup. Esse é um modo de configuração básico que permite oajuste passo-a-passo por meio de menus interativos. O modo setup também pode ser invocado aqualquer momento na CLI utilizando o comando setup no modo de privilegiado do IOS.

No modo setup o usuário possui duas opções: gerenciamento básico e gerenciamento estendido. Omodo básico permite apenas configurações para conectividade básica do IOS. O modo estendidopermite configurações globais, oferencendo um maior controle sobre o hardware.

Objetivo 2: Configuração Básica do IOS

Vamos ver a seguir como realizar a configuração básica do IOS, de maneira a tornar o equipamentede rede com um mínimo de recursos disponíveis.

Autenticação

O primeiro procedimento para acesso ao IOS é realizar a autenticação do usuário. Se fôssemosresumir os modos de execução existentes, seriam apenas modo usuário ou modo privilegiado, cadaqual indicado apenas pelo último prefixo da CLI. Ou seja, modo usuário (>) e modo privilegiado (#).O modo usuário é o primeiro a ser disponível assim que ele realiza a primeira autenticação, com baseem usuário e senha, no IOS. Nesse modo, apenas a realização de testes, checagem da configuração eobtenção de estatísticas podem ser realizados, não permitindo qualquer modificação na configuraçãodo IOS.

O comando enable pode ser utilizado para obter acesso ao modo privilegiado, mediante o uso de umasenha. Para cada um dos níveis podem existir senhas diferentes, de maneira a criar um controle sobreo tipo de acesso realizado ao IOS. Uma vez no modo privilegiado, para retornar ao modo usuário,basta o uso do comando disable.

Para encerrar uma sessão, os comandos logout e exit no modo privilegiado ou usuário são suficientes.

Modo de Configuração

Uma vez no modo privilegiado podemos acessar os outros modos de acordo com o fluxo abaixo.

(hEp://localdomain.files.wordpress.com/2007/08/modos.png)

Ou seja, para acesso a um dos modos de configuração, é necessário acessar o modo de configuraçãoglobal. Para acesso ao modo de configuração global, o comando abaixo é suficiente.

Router#configure terminalEnter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.Router(config)#

Abaixo uma descrição detalhada sobre cada modo de configuração.

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(config-if)# – modo de configuração das interfaces presentes no hardware, como interfaces Serial,Ethernet, FastEthernet, GigaEthernet, Frame-Relay. Nesse modo de configuração iremos realizar aatribuição de endereços de rede, largura de banda, tipo de meio de acesso, etc. O IOS não indicaem qual interface estamos trabalhando, o que pode dificultar um pouco, caso o usuário tenha seesquecido.

Router(config)#interface fastethernet 0/0Router(config-if)#

(config-subif)# – modo de configuração de subinterfaces, o que permite uma grande possibilidadede interfaces virtuais em um mesmo hardware. As configurações possíveis são quase as mesmasde uma interface real.

Router(config)#interface fastEthernet 0/0.1Router(config-subif)#

(config-router)# – modo de configuração de protocolos de roteamento, como o RIP, IGRP, OSPF eoutros.

Router(config)#router ripRouter(config-router)#

(config-line)# – modo de configuração do comportamento do terminal a qual o usuário estárealizando o acesso.

Router(config)#line console 0Router(config-line)#

Recursos de Ajuda

Opa! Não estamos sozinhos! O IOS possui diversas técnicas para nos auxiliar durante a configuraçãoatravés da CLI. O ponto de interrogação (?) pode ser utilizado em qualquer modo para obter a listade comandos disponíveis. Também podemos utilizar o interrogação para nos auxiliar no término decomandos, sendo que sempre que tivermos dúvida sobre o próximo parâmetro ou argumento, bastao uso dele (?) para que ele forneça uma ajuda. Vamos a um exemplo.

Router#ena?enable

Ao digitar apenas “ena” seguido de um interrogação no modo privilegiado, o IOS automaticamenteme retorna informando qual comando disponível preenche o requisito de começar a ser chamado por“ena”.

Outro recurso de ajuda do IOS muito interessante é a capacidade para completar comandos, assimcomo é realizado no shell dos Unix-like. Sendo assim, o exemplo anterior bastaria digitar “ena” e atecla TAB para autocompletar o comando.

Router#enaRouter#enable

O simples uso do comando enable apenas como “ena” é possível sempre que não exista ambigüidadecom outros comandos do trecho digitado. Isso permite que comandos como o configure terminal sejamdigitados apenas como “conf t”.

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Router#conf tEnter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.Router(config)#

Porém o exemplo a seguir não pode ser realizado, pois “te” pode indicar tanto “terminal” como“template”, “tech-support” e “telephony-service”.

Router#sh te% Ambiguous command: “sh te”

O IOS também indica onde existe erro na sintaxe dos comandos, como no exemplo abaixo.

Router(config)#interface fastEthernet 0 0^% Invalid input detected at ‘^’ marker.

Ou seja, onde o acento circunflexo indicar provavelmente será o motivo do problema de sintaxe.

O IOS, por ser baseado no Unix, possui algumas combinações de teclas para navegar na CLI.Combinações essas que lembram a de um editor de textos, como o vi, do Linux. A tabela abaixo émuito útil para nos auxiliar a trabalharmos de maneira mais eficiente.

Comando Função

Ctrl+A Move o cursor para o início da linha.

Ctrl+E Move o cursor para o final da linha.

Ctrl+B Move o cursor uma palavra para trás.

Ctrl+F Move o curso um caracter para frente.

ESC+F Move o cursor para uma palavra para frente.

Ctrl+D Deleta apenas um caracter.

Backspace Mesmo que Ctrl+D.

Ctrl+R Reapresenta uma linha.

Ctrl+U Deleta uma linha.

Ctrl+W Deleta uma palavra.

Ctrl+Z Finaliza o modo de configuração e retorna ao modo privilegiado.

TAB Completo a digitação de um comando.

Ctrl+P Apresenta o último comando digitado.

Ctrl+N ou setas direcionais Reapresenta o comando previamente digitado.

Outros comandos podem ser úteis, como show history, que apresenta os últimos 10 comandosdigitados. O tamanho do buffer pode ser alterado com o comando abaixo.

Router#terminal history size ?<0-256> Size of history buffer

Router#terminal history size 20

Finalmente, um recurso necessário a qualquer CLI é a rolagem automática de linhas longas. Emoutros sistemas com uso de linhas de comando pode ser utilizado a linha abaixo para a continuação

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do comendo. No IOS é diferente. As linhas de comando nunca são quebradas. Sendo que ao invésdisso, o caracter cifrão aparecerá indicando que há texto oculto no lado indicado. Vejam o exemploabaixo.

Router(config)#$ 100 permit ip 10.0.0.0 0.255.255.255 192.0.0.0 0.255.255.255

Configuração de Senhas

Existem cinco tipos de senhas que podem ser criadas e aplicadas para segurança do IOS. As suasprimeiras são utilizadas para resetringir o acesso ao modo privilegiado e as outras três são utilizadaspara restringir o acesso ao IOS através das portas console, auxiliar ou telnet.

A configuração das senhas para o modo privilegiado são realizadas através do comando enable e aopção adequada. A diferença fundamental entre as duas senhas é o uso de criptografia noarmazenamento da senha. secret criptografa, ao contrário da password.

Router(config)#enable password thigu

Router(config)#enable secret thigu

Caso você tente inserir a mesma senha, o IOS lhe advertirá sobre o perigo em realizar essa operação.Porém, se o usuário insistir, o IOS aceitará a nova senha, porém, nenhuma delas estará funcionando.

A configuração para senhas para o modo usuário são realizadas dentro dos modos de configuraçãode linhas. Para tanto, vamos a exemplos.

Router(config)#line console 0Router(config-line)#password thiguRouter(config-line)#login

O primeiro exemplo trata da configuração de uma senha de usuário para a interface console do IOS.Ao realizar o acesso ao modo de configuração de linha, é necessário indicarmos a qual linha estamosacessando. O IOS permite acesso simultâneo de várias origens em um único meio. Cada meiopossível é contato a partir do zero. No caso da porta console, como possuíamos apenas uma origempossível, pois no hardware existe apenas uma única porta console, ela será sempre a zero. Depois doacesso ao modo de configuração de linha, podemos definir a senha com o comando password. Apósisso, devemos utilizar o comando login para exigir que o usuário tenha que se autenticar nessa linhapara obter acesso.

Router(config)#line vty 0 4Router(config-line)#password thiguRouter(config-line)#login

O segundo exemplo realiza a configuração da senha de usuário para acessos através da rede TCP/IPutilizando telnet. O meio vty (Virtual TetYpe) permite diversos acessos simultâneos ao IOS, pois omeio de origem será uma rede baseada em TCP/IP. Como foi dito, as origens são numeradascomeçando com zero. Ou seja, a primeira conexão que for estabelecida será a zero, a segundaconexão estabelecida será a um, a terceira conexão estabelecida será a dois, e assim por diante. IOSmais antigos aceitavam apenas 5 conexões simultâneas, numeradas de zero a quatro. Para obter aquantidade de conexões possíveis, utilize o recurso de ajuda “?”. Os demais comandos têm funçãoequivalente ao exemplo anterior.

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Router(config)#line aux 0Router(config-line)#password thiguRouter(config-line)#login

O terceiro exemplo demonstra o procedimento de definição de uma senha chamada “thigu” para umacesso por uma interface Auxiliar.

Todas as senhas, com exceção da secret, são gravadas no arquivo de configurações (running-config)sem qualquer tipo de criptografia, o que cria um enorme furo de segurança! Mas nem tudo estáperdido! O comando service password-encryption criptografa tudo para nós!

Router(config)#service password-encryption

Outra configuração interessante que podemos realizar em interfaces consoles é a possibilidade dedefinirmos um timeout para uma conexão inativa (exec-timeout) ou mesmo impedir que mensagens deconsole fiquem constantemente aparecendo em sua tela, interrompendo a entrada dos comandos(loggin synchronous).

Router(config)#line console 0Router(config-line)#exec-timeout 0 0Router(config-line)#logging synchronous

Os dois números que surgem depois do comando exec-timeout especificam respectivamente minutos esegundos.Configuração de Banners

Em redes grandes um equipamento de rede pode ser acessado por diversas pessoas que sãoencarregadas de configurá-lo. Pessoas muitas vezes de localidades diferentes e que nem devem seconhecer. O que fazer se precisarmos realizar para avisar a todos que se conectarem sobre algumevento? As corporações Cisco têm a solução! É o uso de banners! Podemos definir quatro diferentesbanners para os usuários, deixando-os informados sobre tudo. Os tipos de banners são:

motd – Message Of The Day, ou seja, Mensagem do Dia. É o primeiro banner que será exibido,antes mesmo de qualquer autenticação. Recomenda-se incluir uma mensagem de advertência oualgum aviso sobre o uso indevido do sistema.exec – Mensagem que será exibida logo após login do usuário no modo de usuário.login – Mensagem que será apresentada após o motd e antes do prompt de login do usuário.incoming- Mensagem que será exibida após o login do usuário no modo de usuário caso ele estejafazendo uso de Telnet Reverso (hEp://en.wikipedia.org/wiki/Reverse_telnet).

A configuração de qualquer um dos banners é bem simples! O exemplo abaixo tipifica oprocedimento.

Router(config)#banner motd @Enter TEXT message. End with the character ‘@’.#################################### MENSAGEM DE ADVERTENCIA A TODOS ####################################@

A sintaxe do comando é bem simples! A arroba no comando determina qual será o caracter que irádeterminar quando o banner já foi digitado. Ou seja, a arroba é o delimitador! Poderia ser qualqueroutro caracter, desde que ele não surja no texto em nenhum outro lugar.

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Cancelando Configurações

E quando algum comando é executado de maneira errada? Já era? Não! A Cisco pensou na gente! Para (quase) tudo é possível cancelarmos a configuração. E para isso, o procedimento é realmentesimples! Duvidam? Então vamos ao exemplo.

Router(config)#service password-encryption

De acordo com o exemplo, estamos ativando a criptografia nas senhas. Para desfazer isso (apenas aspróximas senhas serão afetadas), basta adicionar ao comando o prefixo “no”. Ou seja, o exemploficará assim.

Router(config)#no service password-encryption

Simples não? E é assim que funciona com quase tudo! Outro exemplo que fica um pouco diferente.

Router(config)#banner login @Enter TEXT message. End with the character ‘@’.MENSAGEM DE LOGIN!!!@Router(config)#no banner login

Ou seja, não é preciso redigitar toda mensagem para que o banner login seja excluído.

Configuração de Interfaces de um Roteador

A configuração de interfaces é uma das mais importantes configurações realizadas no IOS. Algumasdas configurações que podemos realizar nas interfaces incluem endereçamento, definição da largurade banda, tipo de meio de acesso, entre outros.

Diferentes hardwares exigem configurações diferentes. A linha 2500 de roteadores, por exemplo, temtodas as interfaces fixas, ou seja, não é possível a inclusão de novas placas, como na linha 2600, queoferece a flexibilidade através da expansão pela adição de módulos. Essas características impactamsobre a nomenclatura das interfaces. Vejam os exemplos abaixo.

Router(config)#interface fastEthernet 0/0

Ou seja, primeiro o número do módulo e depois o número da interface. Podemos concluir então quea interface FastEthernet do exemplo é a primeira do primeiro módulo. Outro exemplo

Router(config)#interface ethernet 1

Indica que é a segunda interface ethernet em um hardware fixo.

Ainda sobre as interfaces, em alguns momentos iremos precisar, dependendo da placa, utilizar ocomando media-type, para especificarmos qual o tipo de interface física será utilizada. Utilizamosesse procedimento quando uma placa possuir dois tipos de conectores co-existindo. Vejam o exemploabaixo

Router(config)#inter fastEthernet 0/0Router(config-if)#media-type rj45

Por padrão, todas as interfaces em um roteador encontram-se desativadas. Para ativá-las então, énecessário negar o comando shutdown, que já está presente.

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Router(config-if)#no shutdown

E o endereçamento? Ao menos que você não esteja em uma rede TCP/IP, definir um endereço IP àinterface será necessário. Para a configuração do endereço IP utilizamos o comando ip address nomodo de configuração da interface. Podemos também definir mais de um endereço por interface como complemento summary ao final.

Router(config)#interface fastEthernet 0/0Router(config-if)#ip address 10.10.10.10 255.255.255.0Router(config-if)#ip address 10.10.10.11 255.255.255.0 secondary

Para a configuração de uma interface Serial existem algumas especificação que devem ser discutidas.A interface poderá estar conectada a um dispositivo CSU/DSU (Channel Service Unit/Data ServiceUnit) que irá prover um clock para sincronização da linha. Porém, é possível que algum dosequipamentos faça o trabalho do CSU/DSU, dispensando seu uso. O equipamento que substituir oCSU/DSU precisará prover o clock para a conexão, sendo chamado de ponta DCE (DataCommunication Equipment). O outro equipamento que estiver conectado ao primeiro será o DTE(Data Terminal Equipment). Para a configuração do clock utilizamos o comando clock rate.

Router(config)#interface serial 2/0Router(config-if)#clock rate 56000

No exemplo, a conexão será sincronizada em 56000 bits por segundo, ou seja, 56kbps.

Outra configuração que podemos realizar em conexões seriais é o bandwidth. Ao contrário do quepode parecer, esse comando não limita a velocidade com que os dados são transferidos, sendo que éutilizado apenas por protocolos de roteamento, como IGRP, EIGRP e OSPF para cálculo do custo dainterface. Se estivermos utilizando o protocolo de roteamento RIP essa configuração é irrelevante. Oexemplo abaixo configura uma largura de banda de 256kbps.

Router(config)#interface serial 2/0Router(config-if)#bandwidth 256

Configurações Gerais

Outras configurações gerais, como definição do nome do sistema e descrições são necessárias paracustomização do sistema e facilitar a identificação de problemas. Para modificarmos o nome dosistema, utilizamos o comando hostname.

Router(config)#hostname Novo_RouterNovo_Router(config)#

Podemos adicionar uma descrição a alguma interface, com o intuito de informação apenas,utilizamos o comando description no modo de configuração da interface.

Router(config)#interface serial 2/0Router(config-if)#description Ligacao com Marte

Ambos os comandos, hostname e description, têm apenas uso local, não tendo impacto em outrosequipamentos.

Salvando a Configuração

Toda a configuração que fazemos até então é toda salva na RAM apenas do IOS, ou seja, na running-config. Isso quer dizer que se desligarmos o equipamento a configuração será totalmente perdida!

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Para salvarmos permanentemente as configurações precisamos copiá-las para a NVRAM. Podemosrealizar isso através do comando copy ou write, como veremos abaixo os exemplos.

Router#copy running-config startup-configDestination filename [startup-config]?Building configuration…[OK]

Esse exemplo realiza a copia da configuração da RAM (running-config) para a NVRAM (startup-config).

Router#writeBuilding configuration…[OK]

Realiza o mesmo que o exemplo anterior caso seja utilizado sem outras opções.

Verificando a Configuração

Existem diversos comandos ao administrador para verificar a configuração do IOS, bem como obterinformações sobre o sistema. Abaixo alguns comandos de uso rotineiro.

show version – verifica informações sobre o IOS e o estado do sistema. Informações como: versãodo IOS, tempo de uptime, nome da imagem IOS em uso, modelo do hardware, interfacesdisponíveis, configuração do registro e o tamanho da memória NVRAM e Flash.show history – mostra os últimos 10 comandos digitados, por padrão.show terminal – parâmetros do terminal, como tamanho e buffer.show interfaces – informações sobre o estado e a configuração das interfaces.show interfaces summary – resumo das interfaces.show controllers – informações sobre o estado das interfaces físicas.show ip interface brief – breve sumário do estado das interfaces.show running-config – toda a configuração em execução no IOS.show startup-config – toda a configuração armazenada na NVRAM que será utilizada nainicialização do sistema.

Vale a pena aprendermos melhor a interpretar a saída de algum dos comandos abaixo, como o showinterfaces. Vamos a um exemplo.

Ethernet3/1 is up, line protocol is upEthernet3/2 is up, line protocol is downEthernet3/3 is down, line protocol is downSerial4/0 is administratively down, line protocol is down

A saída do comando show interfaces foi resumida de maneira a mostrar apenas a primeira linha decada interface. Note que sempre há dois estados para cada interface. O primeiro se refere à camadafísica, estando ativo sempre que possui capacidade para receber dados, e o segundo se refere àcamada de enlace, estando ativo quando o link possui conectividade. Sendo assim, de acordo com oexemplo anterior, a situação de cada interface é:

(up, up) – conexão ativa e funcional.(up, down) – problemas com sincronização da conexão.(down, down) – problema físico, seja nos cabos ou interfaces físicas.(administratively down, down) – interface desligada através de configuração no IOS.

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Outros comandos, como ping, telnet ou trace podem ser utilizados para testar conectividade ouresolução de problemas no ambiente de rede.

Concluindo

Além do conteúdo de hoje, achei um sítio web bem interessante e simples! Trata apenas de uma listade comandos, separados por objetivo, com o significado de cada. Acessem por aqui(hEp://www.nikmakris.com/cisco_ios.asp) o endereço.

Mas é isso aí, tratamos apenas do que tange de mais básico na configuração do IOS, sendo que napróxima publicação irei falar sobre roteamento IP, incluindo os protocolos de roteamento RIP, IGRP,EIGRP e OSPF. Quando estiver pronta, publicarei aqui (hEp://localdomain.wordpress.com/aboutccna/).

Dúvidas, sugestões e críticas, estamos aqui!

Até mais!

(hEp://nym1.ib.adnxs.com/click?7FG4HoXrwTPwAAAAAAAPA_EVg5tMh2vj_sUbgehevBPxgwhE3kEQkFkkrXxNmbwxz59LRRAAAAAN4BCwAPBAAAqQUAAAIAA

gDoPAAAcnYAAgUCAQIAAIIAdyR6mAAAAAA./cnd=%214QWtMgiLiVQQ7O-lARjF2gggAA..%2Flocaldomain.wordpress.com%2F2007%2F08%2F12%2Faula-3-prova-640-801-configuracao-basi

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fabio / nov 16 2007 8:08Ola bom dia muita boa a explicacao.e ajuda .

resposta

1.

Luiz Henrique Sinkoç / dez 16 2007 11:36Tenho uma dúvida!

Gostaria de saber, qual a quantidade máxima de acessos, um roteador da Cisco, por exemplo, umCisco 2800 suporta de tráfego, mas em quantidade de usuários, pois uma pessoa me questionouisso e fiquei na duvida em responder. Isso existe??

Eu acredito que isso seria ilimitado, mas sei lá…

Aguardo uma resposta.

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ThigU / jan 18 2008 16:12Primeiramente, obrigado Fabio pelo apoio! Que bom que foi útil!

“Segundamente”, respondendo a pergunta do Luiz, creio que quando se diz “quantidade máximade acessos” estou a falar de acessos ao roteador propriamente dito. Ou seja, acessos telnet àconsole. Sendo assim, isso irá depender do modelo. Creio eu que os roteadores da série 2800tenham 5 interfaces virtuais (vty), além de uma console e outra porta auxiliar.

Agora, se você estiver falando do throughput, isso depende também! hehehe… dei uma olhadaem um modelo da série 2800 e vi que o módulo para barramento de alta performance suporta até1,6Gpbs de tráfego. Para um dado mais preciso sobre o modelo específico dessa série é melhorconsultar o Data Sheet do roteador.

E como viu, não é ilimitado… longe disso! Na verdade isso é um dos ítens que é bom observardurante a compra de um equipamento de alta performance, já que não adianta muito ter muitasportas quando se há um barramento com throughput baixo.

Abraços!

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Artur Gomes / abr 5 2008 18:14Kra.. meus parabéns.. artigo muito bem elaborado…Mas o que eu quero é o seguinte, estou tendo problemas com a configuração de um cisco 2500,olhem o que acontece… estou tendo um perda muito grande pacotes (25%), além de uma taxa deCRC muito alta, contudo, já ligue para a operadora que me fornece o serviço (telemar), elefizeram todos os testes e me afirmaram que o problema não estava no circuito. Para me deixarainda mais angustiado, configurei um cisco 800 (em 1mb – para vocês verem como eu estou),lógico ele não conseguir me rotear o 1 mega, mas a perda de pacotes cair muito (para 2%), porisso acho que configurei o cisco 2500 faltando algum comando.

Galera, dah um força aimuito obrigadoArtur (MSN: [email protected])

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4.

ThigU / abr 10 2008 11:37Olá Artur,

Foi mal pela demora, mas estou por aqui! Seguinte: pelas informações que você enviou, fica umbocado difícil de saber qual o problema. Talvez você pudesse enviar mais detalhes, como oresultado do comando “show interfaces detail”. Pelo menos assim podemos analisar tudo o quetem configurado em sua interface.

Envie por e-mail o resultado, se assim desejar.

Abraços!

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5.

Mouraaw / abr 15 2008 11:58Bom dia. Como faço para zerar uma configuração em uma serial, que não esteja mais ativa. Tenhoque negar cada serviço existente? AE

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RICARDO / ago 26 2008 19:387.

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Muito bom o seu artigo. Estou tendo problemas com o CISCO 2600. Ele foi emprestado e nosdevolveram com a configuração IP ADDRESS diferente da nossa. Agora, quando tento refazer aconfiguração no comando ” ip address (nº ip) (mask)”, ao dar enter o roteador dá boot sozinho. Oque pode estar ocorrendo?

respostaThigU / nov 10 2008 15:00

Olá Mouraaw,

Se for a configuração do roteador completa, pode tentar alterar o endereço de inicialização doroteador, como descrito aqui.

Agora, se deseja apenas reiniciar uma interface, vou buscar saber e posto aqui quando tiveralguma posição (vou instalar o simulador novamente, já que não tenho acesso a um roteador poragora).

Abraço!

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8.

ThigU / nov 10 2008 15:01Ricardo,

Será que não existe algum defeito no hardware – acesso a uma área da memória com defeito –ocorrendo? Nunca vi nada assim.

Abraço!

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9.

Mauricio Costa / dez 5 2008 12:23Ola pessoal muito legal esse trabalho muito mesmo estou começando nesta aérea. comprei umroteador de segunda um Cisco 2500 (2501) e quero configura lo para trabalhar com um linktelemar de 1mb e nao estou conseguindo ter acesso a ele tem como resetarAbraçoMauricio Costa

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vivi / mai 15 2009 13:29Qual é o comando utilizado para verificar se a placa de rede está respondendo?

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Ademar Tellecher / jun 25 2009 4:46Caros amigos, gostaria de saber o procedimento de reset geral de um cisco 2800series, ou seja, nãome refiro a recuperar a SENHA, e sim o RESET GERAL fazendo ele voltar ao modo setup.

O procedimento de reset das senhas existem varios tutoriais na internet, mas o que ainda nãoconsegui encontrar foi o reset geral pra zerar as configurações.

Grato

Ademar TellecherSantarém – PA

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johane cumbane / dez 16 2009 8:08As licoes aqui abordadas sao lindas , mas para mim que ainda estou iniciando a falar destes

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conceitos, gostava que me dessem um layout processual dos passos para a configuracao de:1-Router;2-switch.

respostajoao carlos / mar 10 2010 13:25

tenho um route modelo cisco 2500 e nao consigo zera as configuraçoes dele para treina com elepois ele nao ha senha de acessogostaria de saber se tem algum jeito de zeralo para uso escola

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14.

Muchanga / mai 19 2010 11:26Gostaria de saber como faço para actualizar IOS no roteador CISCO 2800Aguardo pela ajuda…

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Andre Roberto / jun 3 2010 12:53oi galera sou novo em cisco gostaria de saber como resetar o roteador 2500.

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