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Aula 05 Curso MBE – Prof.a Paula Giovanini Principais órgãos intevenientes: OMC, MIDC e Departamentos, MF, RF, Susep, CNSP e MRE

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  • Aula 05 Curso MBE Prof.a Paula Giovanini Principais rgos intevenientes: OMC, MIDC e Departamentos, MF, RF, Susep, CNSP e MRE.
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  • Aula 5 - PRINCIPAIS RGOS INTERVENIENTES rgos Internacionais rgos Nacionais
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  • rgos Internacionais GATT e a WTO GATT Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio e o WTO World Trade Organization ou traduzindo OMC, que Organizao Mundial do Comrcio. www.wto.org Unctad United Nations Conference on Trade and Development (Conferncia das Naes Unidas para o Comrcio e Desenvolvimento) www.untad.org
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  • Histrico para explicar o Gatt No sculo XX, existia uma atitude defensiva entre pases, que repercutiu nas grandes guerras mundiais (1- 1914 a 1918 e a 2 1939 a 1945). Aplicavam mecanismos como: impor tarifas e desvalorizao da moeda nacional para gerar artificialmente preo baixo. Havia conflitos comerciais e perdas de mercado para a exportao. Nesse observao, os Estados Unidos e a Inglaterra elaboraram um documento chamado: Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio (GATT), propondo regras para o comrcio internacional.
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  • GATT Com esse documento, 23 pases, incluindo, o Brasil, assinou o acordo. E, na medida em que, surgiam novas necessidades de acordos, reunies itinerantes, chamada de Rodadas de negociao, acrescida do nome do pas onde era sediada a reunio dos representantes dos pases signatrios, iam acontecendo e novas regras iam sendo formadas. Exemplos de reunies do GATT: Rodada de Genebra(1947), Annecy (1949), Torquay (1950/51), Genebra (1955/56), Dillon (1960/61), Kennedy (19963/67), Tquio (1973/79), e Uruguai (1986/1993)
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  • Acordos acordos foram sendo realizados, uns bem sucedidos: reduo de tarifas, problemas de barreiras no-tarifrias; outros acordos no tiveram concordncia, como: a agricultura, acordos anti dumping, os acordos da Conferncia de Havana (1948) para criao da OIT (Organizao Internacional de Comrcio) que no se concretizou. Contudo, em decorrncia da recesso econmica nos anos 70, os governos, de pases desenvolvidos voltaram a criar novas formas de proteo para os setores sujeitos a uma concorrncia externa, agindo de forma defensiva, novamente.
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  • Rodada do Uruguai (1986/93) Diversos temas, como: direitos de propriedade intelectual; redirecionamento e reestruturao do GATT, devido sua credibilidade ter sido abalada em funo da proteo tarifria adotada pelos pases desenvolvidos; TEC (Tarifa Externa Comum) para o Mercosul ; incluso de formao de regras para os servios criando o Acordo Geral sobre o Comercio e Servio (GATS) e a criao da OMC ou WTO. Alm de questes que ficaram em aberto, como regras para os produtos audiovisuais, agrcolas, txtil e abertura do setor financeiro. Mercado Comum do Sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai. www.mercosul.gov.br
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  • A WTO (World Trade Organization) ou OMC (Organizao Mundial do Comrcio. criada na Rodada do Uruguai, uma instituio intergovernamental, internacional, que estabelece regras entre as naes para ajudar os produtores de bens e servios, exportador e importador a realizar os seus negcios. Com sede em Genebra, na Sua, tinha, ao final de 2008, 153 pases-membros.
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  • Funo da OMC Suas funes so: Administrar os acordos e diferenas do comrcio negociado pelos seus membros; Ser um frum para os negcios sobre comrcio; Monitorar as polticas comerciais dos pases-membros; Dar assistncia e treinar tcnicos aos pases em desenvolvimento; Cooperar com outras organizaes internacionais, como Banco Mundial e o Fundo Monetrio Internacional.
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  • Diferena do Gatt e da OMC Segundo Rgo (2009), a OMC no um GATT ampliado, porque o GATT se diferencia com a OMC segundo o quadro 1: GATTOMC Sem base institucional;Com base institucional permanente; Suscetvel a bloqueios;Possui personalidade jurdica prpria; Os signatrios eram chamados de contratados; Os signatrios chamam-se de membros; Sua colocao de regras era somente sobre as mercadorias; Sua colocao de regras para mercadorias e servios; E muitos acordos no eram subscritos por todos os pases. Os acordos so multilaterais e subscritos, na ntegra, pelos membros, exceto, para a carne bovina, produtos lcteos, aeronaves civis e contratao pblica que so plurilaterais (adeso voluntria)
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  • Diferena do GATT e da OMC Porm, pelas explicaes da WTO (20 de fevereiro de 2009), o GATT sobrevive como acordo, uma vez que, os resultados das negociaes da Rodada do Uruguai referido como o GATT de 1994 (considerado uma verso atualizada do GATT de 1947.).
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  • Conferncia das Naes Unidas para o Comrcio e Desenvolvimento fundada em 1964, promove o desenvolvimento integrado nos pases em desenvolvimento. conduzida por um secretrio- geral, trabalhando, juntamente, com governos, organizaes do sistema das Naes Unidas e comisses regionais, instituies pblicas e privadas, associaes de comrcio e indstria, institutos de pesquisa e universidades ao redor do mundo.
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  • Funo da Unctad Aprimorar o comrcio; Investir em oportunidades de desenvolvimento dos pases em via de desenvolvimento e integrarem nas reas financeiras, tecnolgicas e de desenvolvimento sustentado, por meio do Frum permanente para discusses e deliberaes intergovernamentais, com especialistas e troca de experincias, pesquisa, coleta de dados e anlise para debates dos governantes, e assistncia tcnica sob medida para solicitaes de pases em desenvolvimento.
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  • rgos Nacionais No Brasil, so mais de 320 rgos distribudos por diversos ministrios, cada um com seu prprio interesse, como comenta Keedi (2007), ao se referir que ainda no se criou-se um Ministrio que centralize todos os interesses nacionais, como um MINCEX Ministrio de Comrcio Exterior. Assim, o Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior o principal rgo atuante na rea de comrcio internacional.
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  • MDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, criado pela Medida Provisria n 1911-8, de 29 de julho de 1999, cuida da poltica de desenvolvimento da indstria, do comrcio e dos servios, como tambm da regulamentao e execuo dos programas relativos s reas de negociao internacional e execuo das atividades de registros do comrcio. A estrutura do ministrio, referente ao comrcio externo, composta pela Secex Secretaria de Comrcio Exterior e seus departamentos e outras entidades vinculadas que so a Camex Cmara do Comrcio Exterior e a Apex Agncia de Promoo de Exportao e investimento.
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  • Secex Secretaria de Comrcio Exterior pertence ao MDIC, com a funo de formular propostas de polticas e programas de comrcio exterior e de estabelecer normas de execuo.
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  • Secex Propor poltica fiscal, cambial, financeira; Recuperar crdito exportao, seguros, transporte e fretes; Elaborar diretrizes para instrumentos aduaneiros com os objetivos gerais de poltica de comrcio exterior, como propor alquotas para imposto de importao e suas alteraes; Participar de negociaes em acordos ou convnio internacionais; Implementar mecanismos de defesas comercial nacional; Apoiar o exportador submetido a investigao de defesa comercial no exterior; Realizar estatsticas e controlar a entrada e sada de mercadorias por meio do Siscomex Sistema Integrado de Comrcio Exterior;
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  • Departamentos do SECEX Decex Departamento de operaes de Comrcio Exterior, que elabora, acompanha e avalia estudos sobre a evoluo da comercializao de produtos e mercados estratgicos para o comrcio exterior brasileiro, baseado nos parmetros de competitividade setorial e disponibilidades mundiais. Deint Departamento de Negociaes Internacionais, seu objetivo negociar e promover estudos e iniciativas para apoio, informao e orientao da participao brasileira em negociaes de comrcio exterior. Decom - Departamento de Defesa Comercial, examina a procedncia e o mrito de peties de abertura de investigaes de dumping, de subsdios e de salvaguardas, com vistas defesa da produo domstica.
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  • Departamentos do SECEX Depla - departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior, compete a este propor e acompanhar a execuo das polticas e dos programas de comrcio exterior. Rede Cicex Centro de Informao de Comrcio Exterior, em parceria com os governos estaduais, rgos e entidades envolvidas como o comrcio exterior coordenar as aes de desenvolvimento do comrcio externo com os estados exportador.
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  • Camex Cmara do Comrcio Exterior um rgo de deliberaes superior e final integrante do Conselho do Governo, presidido Ministro do MDIC, com participao de Ministros Chefes da Casa Civil, das Relaes Exteriores, da Fazenda, da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e do Planejamento, Oramento e Gesto. Tem o objetivo de formular, adotar, programar e coordenar polticas e atividades relativas ao comrcio exterior de bens e servios, incluindo o turismo. Suas competncias esto definidas pelo Decreto n 4.732, de 10 de julho de 2003.
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  • CAMEX Integram a Camex a GECEX (Comit Executivo de Gesto), CONFIG ( Comit de Financiamento e Garantia das Exportaes), CONEX (Conselho Consultivo do Setor Privado) e uma Secretaria Executiva.
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  • Apex-Brasil Agncia de Promoo de Exportaes e Investimentos um rgo vinculado ao MDIC e trabalha para estimular as exportaes.
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  • Ministrio da Fazenda relaciona-se com o comrcio exterior com a formulao e execuo de poltica econmica, no sentido de cuidar da moeda, crdito, instituies financeiras, seguros privados, fiscalizao e arrecadao tributria e aduaneira, realizao de estudos e pesquisas de acompanhamento de conjuntura. www.fazenda.gov.br
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  • SRF Secretaria da Receita Federal tem a funo no comrcio internacional em subsidiar a formulao de poltica tributria e de comrcio exterior e prover a integrao entre a receita federal com rgo do Estado e organismos, nacionais e internacionais e intensificar a atuao da receita federal no combate ao crime organizado etc. Pois, a SRF que controla as entradas e sadas de mercadorias, nas alfndegas, como a cobrana de impostos nas operaes autorizadas de nacionalizao e desnacionalizao, com uso do SISCOMEX Sistema Integrado de Comrcio Exterior. um sistema de informao responsvel por integrar as atividades de registro acompanhamento e controle das operaes do Comrcio Exterior, atravs de um fluxo nico
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  • CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados um rgo colegiado, presidido pelo Ministro da Fazenda, com deliberaes executadas por meio da Susep (Superintendncia de Seguros Privados) e o IRB (Brasil Resseguros S.A.) com atribuies que atendem a assuntos de seguros nacionais e internacionais.
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  • Susep Superintendncia de Seguros Privados outra entidade vinculada do Ministrio da Fazenda, que atende atribuies de: fiscalizar a composio, organizao e funcionamento das Sociedades Seguradoras e Resseguradoras; proteger a captao de poupana; zelar por defesa dos consumidores; promover estabilizao do mercado financeiro; zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado; etc.
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  • IRB Brasil Resseguros S.A. pertencente, tambm, ao ministrio da Fazenda e faz operaes de resseguros, que o repasse de parte ou totalidade do seguro vendido para uma outra seguradora pelo motivo do contrato de seguro, inicial, seja superior a capacidade financeira de indenizar o segurado, como por determinao legais no se pode reter o seguro para se obter o valor devido posteriormente se faz o resseguro para diluir o risco e preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidao do sinistro ao segurado.
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  • MRE Ministrio das Relaes Exteriores, conhecido como, Itamaraty, tem a funo de assessorar o Presidente da Repblica na formulao e execuo da poltica externa brasileira, com as solues pacficas as controvrsias, nos processos de integrao regional com o Mercosul e outros organismos regionais e financeiros, participao nas discusses dos temas da agenda internacional, que inclui a defesa dos direitos humanos, a preservao ecolgica e a manuteno da paz. Alm da intensificao da unio entre a Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa e se estruturando para atender de forma mais gil as necessidades do Pas e da poltica externa. www.mre.gov.br
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  • Exerccios dos estudos dirigidos Obrigada