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8/16/2019 As Tc3a9cnicas Argumentativas No Discurso Jurc3addico Em Slides
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As técnicasAs técnicasargumentativas noargumentativas no
discurso jurídicodiscurso jurídico
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• São utilizadas pelos juristas naconstrução de seus argumentos, quandodefendem determinados pontos de vista.
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• Argumentos baseados em fatos
• 1. Na praxes jurídica → provas
documentais, periciais e testemunaisque tenam relação direta com o fato
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• !. fora da praxes jurídica → o profissionalest" simplesmente defendendo umaopinião #tese$ acerca de um assunto ouuma questão de interesse social e jurídico#pena de morte, legalização dos jogos deazar, desarmamento etc$
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• %ese& sou a favor da maioridade aos 1'anos.
• (rgumento& Nos )ltimos anos, o índice decriminalidade juvenil aumentou '*+, deacordo com uma pesquisa pulicada....#fonte$. - um aumento astante
significativo. (dolescentes andamarmados espera de uma vítima.
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• /enciona0se a fonte #jornais, revistasartigos, etc #relação indireta com o fato$
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• Argumento baseado na relação decausa e consequência
•uando defendemos uma tese apontandoas consequ2ncias possíveis de umadeterminada ação, destacando seusefeitos positivos e3ou negativos.
• 4xemplo& 5mplantação da pena de morteno 6rasil& consequ2ncias que isso traria
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• no caso de o r7u ser condenadoinjustamente, mostrando0se, se possível,por meio de dados estatísticos, o altoíndice de erros cometidos pelo judici"riorasileiro.
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• se uma norma jurídica prescreve umaconduta e, a ela, uma sanção a umsujeito, deve0se excluir de seus efeitostodos os sujeitos que não tenam sidoalvo do texto literal da lei.
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• (rtigo =1! do :>digo ?enal comina umapena para a conduta de @ Apropriar-se ofuncionário público de dinheiro, valor ouqualquer outro bem móvel ...A significa,contrario sensu, que aquele que não forfuncionário público não responde por esse
crime peculato!"
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• B argumento contrario sensu é tambémarticulado para trabalhar, a favor doargumentante, #urisprud$ncias edoutrinas, transformando-lhes o sentido,de maneira lógica, para adequar-se a umatese qualquer, pela interpreta%ão por via
inversa"
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• B artigo !C de :>digo ?enal disp
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• Não.
• Nem todos os maiores de dezoito anossão imput"veis, pois os doentes mentaisinteiramente incapazes de entender ocar"ter ilícito de seus atos, ainda sendomaiores de dezoito anos, tam7m são
agraciados pela inimputailidade.
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ArgumentoArgumento a simili a simili ouou
argumento analógicoargumento analógico
• 6aseia0se na semelança de duasrealidades ou conceitos.
• :omo se fundamenta na comparação,tem força de persuasão, pois a justiçadeve tratar de maneira id2ntica situaç
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• Se um %riunal decide que se devemaplicar as regras do :>digo do:onsumidor a um contrato de conta
corrente aerta em instituição anc"ria,um advogado, que pretenda defender amesma tese em uma petição qualquer,
deve usar daquela decisão comoargumento a seu favor.
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• B juiz sempre ser" de algum modoinfluenciado a decidir de acordo com oque j" decidiram seus iguais #equidade$
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• ( jurisprud2ncia 7 o caso mais comum deargumento a simili que encontramos noforo em geral.
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• ?erelman →se " aus2ncia de restriçãolegal, pode0se raciocinar por analogia.
• :asos semelantes devem apresentarsentenças semelantes.
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• Se um indivíduo praticou um crime não previstoefetivamente em lei F por exemplo, o caso deass7dio sexual F ser" ele incurso num artigo
que tipifica crime semelante, para responder transgressão perpetrada contra a vítima.
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• 4x. @( eventual desnutrição da mãe e dapr>pria criança não foi a causa adequadada morte desta )ltima& foi apenas uma
concausa antecedente F tal como aemofilia, osteoporose etc. F mas que porsi s> não produziu o resultado morteA.
#4D5(N, !**E, p 1!C$.
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• Não asta a exist2ncia de decis
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• ?or exemplo, se uma decisão jurisprudencial diz respeito taxa de jurosaplicada em contrato de m)tuo feito entre
particulares, muito possivelmente oadvogado não possa us"0la parafundamentar um caso em que se discute
um financiamento anc"rio, pois os fatossão essencialmente diversos.
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• B magistrado confere pouca importHncia argumentação repleta de ementas
jurisprudenciais ou trecos curtos de
julgados, sem que o autor se esforce emdemonstrar que de fato apresenta umargumento por analogia.
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• (dvogado → deve analisar compormenores uma decisão mais completa,mostrando ao leitor da petição que as
raz
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ArgumentoArgumento a fortiori a fortiori (com maior razão)(com maior razão)
• Iivide0se em dois tipos distintosJ
• 1. o argumento a minori ad maius, que seaplica no caso de prescriçis do veículo
apagados, a fortiori deve0se entender que 7proiido trafegar de noite com um veículosem far>is.
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• Se a lei proíe o menor, evidentementedeve proiir o maior #norma proiitiva$
• B argumento a minori ad maius tem
aplicação quando se investiga a jurisprud2ncia e a doutrina, e se encontra,em julgados ou em oras da literatura
jurídica, posicionamento ainda maisincisivo que aquele que se pretendedemonstrar.
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• Se existe o entendimento de que a norma
proíbe a executoriedade do documento
meramente rubricado por duas testemunhas,
com mais razão se deve entender que ela
proíbe a executoriedade do título sem
assinatura e sem rubrica.
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• )"argumento a maiori ad minus
• * bem enunciado no brocardo +uem pode o mais pode o menos norma permissiva!
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• Se a lei permite que quem 7 condenado aquatro anos de reclusão cumpra sua penaem regime inicial aerto, certamente
dever" permitir que o condenado a doisanos de reclusão cumpra sua reprimendanas mesmas condiç
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Argumento aArgumento a completudinecompletudine ou daou da
completude do sistema jurídicocompletude do sistema jurídico
• ?arte da suposição de que oordenamento jurídico 7 completo → a leinão pode conter lacunas, não deve ser
omissa, o juiz não pode deixar de apreciare dar solução a qualquer demanda quediga respeito a lesão ou ameaça a direito.
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• onstituição !ederal, artigo "#$ %%%&• →@a lei não afastará da aprecia%ão do
.oder /udiciário lesão ou amea%a a
direitoA$.• Artigo '# da ei de ntrodução *s
+ormas do ,ireito -rasileiro
• → @uando a lei for omissa, o juiz decidir"de acordo com a analogia, os costumes eos princípios gerais do direitoA.
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• onsolidação das eis do .rabal/o(.) art0 1#$ caput2
• →“ (s autoridades administrativas e aGustiça do %raalo, na falta de disposiç
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• principalmente do direito do traalo,
e, ainda, de acordo com os usos ecostumes, o direito comparado, massempre de maneira que nenum interessede classe ou particular prevaleça sore ointeresse p)lico.
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• (rgumento a completudine→7 muito )tilao operador do direito, porque realmenteo direito deve ser visto como um
ordenamento completo, com sistemaspr>prios de suprir suas lacunas, aexemplo da analogia.
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(rgumento (rgumento a coherentiaa coherentia
• @Partindo da ideia de que um legisladorsensato e que se sup!e tamb"m
per#eitamente previdente não pode
regulamentar uma mesma situa$ão de duasmaneiras incompatíveis, sup!e a exist%ncia de
uma regra que permite descartar uma das duas
disposi$!es que provocam a antinomia&.'Perelman(
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• - a sensatez do legislador no que dizrespeito a não regulamentar uma mesmasituação jurídica de duas maneiras
incompatíveis entre si.
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• 4ste tipo de argumentação 7 paradoxal, pois olegislador não regulamenta uma mesmasituação de duas maneiras incompatíveis,
contudo, o aplicador dessas normas F B ?oderGudici"rio F interpreta0as de v"rias formas.
• por isso existem diferentes decis
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Argumento ao absurdoArgumento ao absurdo
• 6usca mostrar que uma afirmaçãocontraria a evid2ncia de um fato e contrafatos não " argumentos.
• São asurdos, na medida em que asconclus
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• No exemplo da f"ula do loo e docordeiro, asurdo foi o argumento doprimeiro ao dizer que o cordeiro le
turvava a "gua, porque este #o cordeiro$estava muito mais aaixo.
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Argumento de autoridadeArgumento de autoridade
• :onsiste em se valer do prestígio depessoa conecida e reconecida emdeterminada "rea do saer para
corroorar a afirmação do autor sorecerta mat7ria #citaç
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• - necess"rio que o leitor reconeça aautoridade citada, e não apenas aqueleque escreve o texto.
• ?or isso se deve contar com oconecimento de mundo do leitor, paraselecionar o argumento de autoridade
#audit>rio especializado, magistrado como
leitor das petiç
8/16/2019 As Tc3a9cnicas Argumentativas No Discurso Jurc3addico Em Slides
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• deve conecer todos aqueles que sãoautoridades reconecidas no Iireito e, porisso, não nos deparamos com grandes
dificuldades quanto a este aspecto.
êA t d tê i
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Argumento da competênciaArgumento da competência
linguística0linguística0
• 4m muitas situaçgico,etc.$ deve0se usar a variante culta da
língua.• B modo de dizer d" confiailidade ao que
se diz.
• Ktilizar tam7m um vocaul"rio adequado situação de interlocução d"crediilidade s informaç
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• Se um m7dico não se vale de termoscientíficos ao fazer uma exposição soresuas experi2ncias, desconfiamos da
validade delas. Se um professor não 7capaz de usar a norma culta, acamosque ele não conece sua disciplina.
A t b dA t b d
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Argumento baseado no sensoArgumento baseado no senso
comum0comum0
• %raz uma afirmação que representaconsenso geral, que não pode sercontestada porque todos concordam com
ela.• No Iireito, poucas teses específicas são
de senso comum, porque a concordHncia
quanto interpretação da lei 7 rara.
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• /as existem muitos princípios amplos,generalizados, que ningu7m na sociedadepode contestar.
• (ssim, quem afirma que @o juiz deve serimparcialA, ou como se costuma colocarnas raz