Do século XI ao

XIII os europeus

saem do seu

continente para

tentar impor o

cristianismo nas

terras em torno

do Mediterrâneo

oriental.

Resumo

Combatem os muçulmanos,

considerados “infiéis”.

Essas

expedições

militares,

chamadas

cruzadas são

marcadas pelo

radicalismo

religioso e

pelo ódio

contra os que

não seguem a

Igreja

Católica.

Desde o século IV [...] muitos cristãos europeus faziam peregrinações a lugares sagrados como Jerusalém.

Antecedentes:

Acreditavam

que essa terra

era santa,

pois lá Jesus

Cristo teria

feito suas

pregações.

Ali estariam

os restos da

cruz em que

fora pregado

e o chamado

Santo

Sepulcro

[onde Jesus

foi

sepultado].

Inicialmente

[...] se dirigiam

para aquela

região [...]

buscando a

cura de uma

doença ou

outro milagre,

ou procurando

obter o perdão

para pecados

graves.

Em 1095, perante

padres e guerreiros, [o

papa Urbano II]

exortou os cristãos a se

organizarem para

derrotar os turcos

muçulmanos que

dominavam a Terra

Santa (Jerusalém).

Surgimento das Cruzadas

“Ainda que irmãos, vós vos

despedaçais mutuamente, cometeis

sacrilégios [...] Cessai, pois, de

assassinar os vossos irmãos e, em

vez disso, marchai contra as nações

estrangeiras e combatei por

Jerusalém”

(Discurso do Papa Urbano II no

Concílio de Clermont, 1095).

A existência de pessoas que vagavam

pela Europa sem destino, em razão da

falta de trabalho.

A inspiração dos ataques dos cavaleiros

cristãos contra os muçulmanos na

Península Ibérica no início do século

XI.

O pedido de ajuda feito pelo imperador

do Império Bizantino (Império Romano

do Oriente), que via os turcos

[muçulmanos] se aproximarem cada

vez mais de Constantinopla [sua

capital].

O papa teve por motivos os seguintes fatos:

Até então as

peregrinações

eram feitas por

indivíduos

solitários ou por

pequenos grupos.

A organização das cruzadas

Mas quando o

papa Urbano II

propôs que os

europeus se

juntassem para

tirar a Terra

Santa do

domínio dos

“infiéis”, as

coisas se

modificaram.

Formaram-se

imensos

[exércitos].

Esses cavaleiros

usavam uma cruz

bordada ou

costurada na

roupa, no ombro

direito ou entre os

ombros: daí vem o

nome de cruzada.

Houve, no

total, 8

cruzadas, mas

apenas a

primeira foi

bem sucedida.

Os cristãos

foram

finalmente

derrotados

pelos

muçulmanos

em 1291.

Rotas das Cruzadas

Em laranja: Igreja Católica Romana

Em verde: Igreja Bizantina

Em rosa: Muçulmanos

Rota vermelha: 1ª cruzada

Rota verde: 2ªcruzada

Rota roxa; 3ªcruzada

Rota preta: 4ªcruzada

Jerusalém

Além das 8 cruzadas oficiais

organizadas pelo papa, reis e

nobres, houve também as

cruzadas dos pobres e das

crianças.

A crença de que a pureza das

crianças libertaria Jerusalém

levou a reunir milhares delas

em 2 cruzadas. Seu destino foi

trágico: as que não foram

mortas foram vendidas como

escravas.

Cruzada das Crianças

Os resultados

militares das

cruzadas foram

pequenos: a maior

parte dos

territórios

conquistados no

Oriente foi logo

perdida para [os

muçulmanos].

Resultados

Mas os resultados políticos e

econômicos foram duradouros:

A conquista da universalidade que a

Igreja Católica sempre se propôs.

O ideal de cruzada passou a justificar

moralmente a maioria das incursões

europeias contra os não-cristãos e não-

europeus.

A economia renasceu graças à

necessidade de abastecer os cruzados

em suas viagens. Quando voltavam em

seus navios, traziam produtos do

Oriente para serem vendidos na

Europa.