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ANÁLISE DA ÁRVORE DE FALHAS EM ACIDENTES DE TRABALHO …LISE_DA... · 2019-02-26 · Conforme o Plano Nacional de Saneamento Básico de 2013, existe um grande déficit em relação

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ANÁLISE DA ÁRVORE DE FALHAS EM ACIDENTES DE TRABALHO NA

ATIVIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Tree analysis of work accidents failures in the activity of implementation of water

supply and sanitary disposal

Isabella Almeida Costa 1, Kamila Teles de Almeida 2 ,

PALAVRAS CHAVE:

Gerenciamento de risco;

Saneamento;

Soterramento;

Árvore de Falhas;

Evento topo.

KEYWORDS:

Risk management;

Sanitation;

Burying;

fault tree;

top event.

RESUMO: O gerenciamento de riscos em obras de saneamento é fundamental para a prevenção de acidentes, principalmente na implantação de redes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário diante da expectativa de universalização desses serviços nos próximos anos. As normas orientadoras ABNT NBR ISO 31000:2018 e ABNT NBR ISO 31010:2012 fornecem diretrizes, princípios, estrutura e etapas do processo para uma gestão de riscos eficaz e eficiente, além das técnicas para o processo de avaliação de riscos, aplicáveis a qualquer organização, indústria ou setor. O objetivo é identificar as causas de acidentes de trabalho na atividade de instalação de redes de abastecimento e de esgotamento sanitário através da aplicação da Análise de árvore de falhas. Verificou-se que causas na concepção do projeto e na execução estão relacionadas às falhas quanto ao dimensionamento das valas, aos aspectos de saturação e instabilidade do solo, às atividades realizadas em torno das valas, tais como deposição de materiais muito próximos à mesma, ocorrência de sobrecarga, falhas nos escoramentos e ainda desatendimento das condições de projeto. A partir da identificação destas causas, espera-se o direcionamento necessário para embasar a tomada de decisões nas empresas visando eliminar e/ou reduzir os riscos.

ABSTRACT: The management of risks in works of sanitation is fundamental for the prevention of accidents, mainly in the implantation of networks of water supply and of exhaustion. Guidelines for risk assessment and performance processes are appropriate for the risk assessment process. , industry or industry. The code is used as one of the causes of work accidents in the installation of water supply and sewage networks. It was verified that the causes of the design and the execution are related to the dimensions for the dimensioning of the ditches, for the aspects of saturation and instability of the ground, for the overload, missions in the shoring and still lack of the design conditions. From the identification of the companies, the necessary support is expected to support the decision making in the companies that aim to eliminate and / or reduce the risks.

* Contato com os autores:

1 e-mail: [email protected] ( I. A. Costa)

Engenheira Ambiental e Sanitarista, Mestranda em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Goiás (+55 62 98106-6624) 2 e-mail: [email protected] ( K. T. Almeida) Engenheira Ambiental e Sanitarista, Universidade Federal de Goiás (+55 62 98195-7793)

ISSN: 2179-0612 © 2018 REEC - Todos os direitos reservados.

Espaço restrito aos editores de layout da REEC.

Espaço restrito

aos editores de

layout da REEC.

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I. A. Costa; K. T. Almeida REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol XX- nº X (2018)

1. INTRODUÇÃO

Conforme o Plano Nacional de Saneamento Básico de 2013, existe um grande déficit em relação ao

atendimento da população quanto aos serviços de saneamento básico, assim foram estabelecidas metas,

visando atingi-las ao longo dos 20 anos de execução deste Plano. Com isso, espera-se no ano de 2033, que

os indicadores do número de domicílios abastecidos por rede de distribuição de água e por rede coletora de

esgoto se aproxime da universalização (BRASIL, 2013). Consequentemente, neste período, espera-se a

intensificação da realização de obras de redes, principalmente de abastecimento de água e de esgotamento

sanitário, de modo a garantir a universalização do acesso a esses serviços.

Uma obra de instalação ou manutenção de redes de abastecimento de água e de esgotamento

sanitário deve ser objeto de muita atenção, visto que pode promover problemas no tráfego, ruído de

máquinas e equipamentos, sujeira, mau cheiro, risco de acidentes, além da presença de curiosos que

circulam nas proximidades (BRASIL, 2008). Para isto existem normas que direcionam a implantação destas

redes como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 12266: 1992 Projeto e execução de

valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana, a qual traz as condições

mínimas necessárias para projeto e execução de valas para assentamentos de tubulações de saneamento,

com metodologias definidas e no intuito de prevenir e amenizar riscos durante a atividade.

Um dos instrumentos estatísticos essenciais nas áreas de saúde e segurança do trabalhador é o

Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho – AEAT, elaborado desde o ano 2000, apresenta dados sobre os

acidentes de trabalho, relacionados aos setores de atividade econômica e a localização geográfica da

ocorrência, possibilitando o acompanhamento histórico. Dados referentes à quantidade de acidentes do

trabalho no Brasil no ano de 2017 (549.405 acidentes), revelam a queda de 6,59% em relação ao número de

acidentes do ano anterior (585.626 acidentes), enquanto a região Centro-Oeste apresentou a quantidade de

44.523 acidentes do trabalho em 2016, com redução para 43.879 acidentes no ano de 2017 (BRASIL, 2017),

o que ainda assim representam valores elevados.

Já os dados estatísticos de 2016 de saúde e segurança do trabalho do Ministério do Trabalho – MTb,

consolidados por setor econômico e baseados no total de inspeções realizadas durante aquele ano, alcançou

cerca de 8.688.967 de trabalhadores e analisou 1.156 acidentes. Dentre os setores especificados, os que mais

se destacaram em grau de relevância na análise foram: Indústria, Construção e Comércio, com

respectivamente 402, 298 e 149 acidentes analisados (BRASIL, 2016).

Referente à análise pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, neste mesmo ano de 2016, os maiores números de acidentes

analisados são das atividades: Construção de Edifícios (155), Fabricação de Produtos Alimentícios (104),

Comércio varejista (89), e Obras de Infraestrutura (78) (BRASIL, 2016). Conforme a CNAE, a construção de

redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas estão inseridas nas Obras de

Infraestrutura e, por conseguinte na Seção de Construção (IBGE, 2018).

Um estudo realizado na cidade de Campinas, no período de 1972 a 1978, já relata a construção civil

como o ramo de atividade que mais contribui para a mortalidade por acidentes de trabalho (FERREIRA e

MENDES, 1981). A análise amostral de Santana e Oliveira (2004) avalia que os acidentes ocorridos com os

servidores do ramo da construção civil tendem a ocorrer devido à maior precarização das condições de

trabalho quando comparados a outras atividades, sendo estes acometidos também por doenças decorrentes

dos acidentes não fatais e informalidades de contratos. Em Rondônia, Jakobi et al. (2013) mostra que o maior

predomínio de auxílios quanto aos acidentes de trabalho, decorrentes de lesões e doenças, ocorreram de

desempenhos em áreas econômicas como infraestrutura e a construção de edifícios, os quais se enquadram

no setor de Construção. Isto demonstra o quão necessário se faz a investigação na segurança em obras,

incluindo as de infraestrutura.

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Os riscos estão sempre presentes em um ambiente de projetos, Segundo Ferreira et al. (2013) a

abordagem dos riscos conforme as metodologias da norma ABNT NBR ISO 31000:2018 Gestão de Riscos –

Diretrizes e do guia Project Management Body of Knowledge – PMBOK 2012, apontam a relevância da

utilização de um desses modelos para um projeto bem-sucedido. As técnicas de gerenciamento de riscos são

utilizadas em diferentes empresas e situações, como por Penha et al. (2016) para a redução na taxa de desvio

de prazo de conclusão dos projetos e em Vitória – ES por Silva et al. (2013) para fornecer subsídios às políticas

locais do município.

Assim, o processo para o gerenciamento de riscos consiste primordialmente na identificação,

análise e avaliação dos riscos (ABNT, 2018). Para cada etapa existem técnicas adequadas, as quais são

selecionadas conforme o grau de profundidade e detalhe que se deseja para o processo. A aplicabilidade da

Técnica de Árvore de Falhas (Fault Tree Analisys – FTA) é sugerida quanto a identificação e avaliação dos

fatores que contribuem para o evento topo, sendo este um evento indesejado. São as possíveis causas

definidas por dedução e organizadas através de um diagrama lógico, em que os fatores causais tenham

relação com o evento topo (ABNT, 2012).

Dessa forma, na expectativa de progresso do saneamento básico no Brasil e do cumprimento da

meta de universalização do acesso a estes serviços, este estudo tem como objetivo identificar as possíveis

causas de acidentes de trabalho na atividade de implantação de redes de abastecimento de água e de redes

de esgotamento sanitário, que possui potencial para causar uma consequência fatal como o soterramento

do trabalhador.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 IMPLANTAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

De acordo com a ABNT NBR 12218: 2017 - Projeto de rede de distribuição de água para

abastecimento público – Procedimento e a ABNT NBR 9649: 1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto

sanitário - Procedimento, as redes de abastecimento de água e as de coleta de esgoto fazem parte de um

sistema formado por tubulações e órgãos acessórios, cujo objetivo é a destinação e distribuição de água e o

recebimento de esgoto (ABNT, 1986, 2017). Para que haja a implantação destes sistemas é necessário seguir

algumas orientações e especificações, dentre eles, as contidas na ABNT NBR 12266: 1992, o projeto e

execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana devem estar de

acordo com esta norma, a qual fixa as condições exigíveis para o projeto e execução destas obras.

Na NBR 12266: 1992, estão descritas as condições e critérios para a execução e assentamento de

valas, exigíveis para o projeto e execução, bem como os escoramentos necessários para cada tipo adotado.

As condições gerais de projeto são enumeradas e tratam desde a necessidade da composição do relatório

até a recomposição de pavimentação. Ainda se faz presente na ABNT NBR 12266: 1992 a exigência de que

as medidas de proteção do trabalho e fiscalização dos procedimentos devem ser adotadas no projeto.

Regulamentada pelo Ministério do Trabalho a Norma Regulamentadora 18 (NR 18) estabelece as

diretrizes que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança no

setor de Construção Civil, na qual alguns itens se aplicam a atividade de implantação de redes de

abastecimento e de esgotamento sanitário, como o relacionado a escavações. Além de outras aplicáveis ao

conjunto da atividade, por exemplo a NR 06 Equipamento de Proteção Individual; NR 09 Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais; NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;

NR 21 Trabalho a Céu aberto e NR 26 Sinalização de Segurança.

Além das Normas Técnicas Brasileiras / Normas Brasileiras (NBR), expedidas pela ABNT e Normas

Regulamentadoras (NR) pelo Ministério do Trabalho, algumas empresas de prestação de serviços de

saneamento utilizam Manuais de Obras, de elaboração própria, contendo itens relacionados à orientação da

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prestação desse serviço. A companhia de Saneamento do Pará – SANEPAR, a Companhia Espírito-santense

de Saneamento – CESAN, e a Saneamento de Goiás S. A. – SANEAGO, servem como exemplo. Em linhas gerais

estes documentos são desenvolvidos para orientação, padronização, definição de procedimentos técnicos

em cada empresa que devem ser adotados pelos gestores e prestadores de serviço nas ações desenvolvidas

(CESAN, 2010; SANEAGO, 2016).

O Manual Geral de Obras da SANEAGO possui em sua estrutura disposições gerais abordando todas

as convenções para a gestão eficiente de suas obras, bem como obrigações a serem cumpridas. Contempla

os procedimentos operacionais de serviços na gestão dos canteiros de obras, incluindo todas as etapas desde

a implantação à finalização das atividades. As obras civis possuem descrições inclusive dos materiais de

construção utilizados nas obras, da fundação aos revestimentos e adequação do ambiente urbano. Em obras

lineares, que de acordo com este manual são características de obras de redes de saneamento, são

retratados, além dos serviços de sinalização e segurança, os materiais utilizados, os direcionamentos para a

execução da escavação de valas, para aterro e recobrimentos, escoramentos e suas tipicidades, bem como

esgotamentos e drenagens.

2.2 ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS

A Análise de árvore de falhas (Fault Tree Analisys - FTA) é uma das técnicas propostas na ABNT NBR

31010: 2012 Gestão de Riscos Técnicas para o processo de avaliação de riscos, para a identificação e análise

dos fatores que podem contribuir para um evento específico indesejado (evento topo). Os chamados fatores

causais são identificados por dedução, sendo expostos de maneira lógica e representados pictograficamente

em um diagrama de árvore. Estes fatores são eventos que estão, em geral, associados a equipamentos, erros

humanos ou quaisquer outros fatores pertinentes ao evento topo indesejado.

O pictograma construído para mostrar as relações causais e a relação lógica com o evento

indesejado utiliza símbolos representativos, chamados como portas lógicas (Figura 1).

FIGURA 1: Portas lógicas utilizadas na análise de árvore de falhas segundo a ABNT NBR 31010.

FONTE: Adaptado de ABNT (2012).

Como todas as técnicas listadas na ABNT NBR 31010: 2012, a FTA apresenta pontos fortes e

limitações indicados abaixo:

• Pontos Fortes:

o Esta técnica é especialmente útil para a análise de sistemas com muitas interfaces e

interações;

o Proporciona uma abordagem sistemática e ao mesmo tempo flexível, para permitir a análise

de uma variedade de fatores, incluindo as interações humanas;

o A representação gráfica facilita o entendimento do comportamento do sistema e dos fatores

incluídos;

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• Limitações:

o Em Algumas situações, os eventos causais não estão reunidos e pode ser difícil assegurar se

todos os caminhos para o evento topo estão incluídos;

o Este é um modelo estático, no qual interdependências de tempo não são tratadas;

o A árvore de falhas lida apenas com estados binários, se houve a falha ou se não ou houve a

falha;

o A Técnica não permite que falhas condicionais sejam facilmente incluídas na análise.

3. METODOLOGIA

Neste estudo, foi utilizada a Técnica de árvore de falhas descrita na ABNT NBR 31010: 2012 como

metodologia para identificar os possíveis fatores causais relacionados a acidentes de trabalhado na atividade

de implantação de redes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Considerado por possuir

potencial para causar uma consequência fatal o evento adverso adotado como o evento topo da análise foi

o desmoronamento do solo na vala.

Para o desenvolvimento das etapas, inicialmente foi necessária a identificação do evento topo. No

escopo desse estudo, o evento topo identificado foi o desmoronamento de solo decorrente da atividade de

implantação dessas redes. A partir dessa definição, foram identificadas possíveis falhas e causas que

concorrem para a ocorrência desse evento, a partir das etapas descritas na ABNT NBR 12266: 1992, que fixa

as condições exigíveis para projeto e execução de valas para assentamento das tubulações de água e esgoto,

bem como nas observações contidas no Manual Geral de Obras da SANEAGO.

Dessa forma, os principais itens selecionados para análise relacionados ao evento topo tratam-se

do projeto, das etapas de escavações de valas, escoramento e esgotamento. Estas atividades foram

relacionadas por estarem diretamente ligada ao processo de implantação, e/ou por serem realizadas no

interior das valas e exporem o trabalhador aos riscos de soterramento oriundo do desmoronamento de solo.

Analisou-se cada uma das etapas para que se buscasse deduzir e identificar como uma falha poderia ser

causada. A identificação dos eventos e fatores causais foi finalizada ao se obter os eventos de base.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir da aplicação da Técnica da árvore de falhas, conseguiu-se identificar algumas possíveis

causas que podem levar ao evento indesejado do desmoronamento de solo na atividade de implantação de

redes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. A identificação das causas, baseada

principalmente, na ABNT NBR 12266:1992 e no Manual Geral de Obras da SANEAGO, juntamente com o

disposto na NR 18 aplicável à atividade, resultou na elaboração da Árvore de Falhas descritas a seguir.

Nesta primeira etapa de análises foram relacionados a esse evento falhas como, a ausência de

relatórios que deveriam integrar o projeto, inobservância de elementos fundamentais que compõem o

processo de implantação e falha no escoramento (Figura 2):

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FIGURA 2: Primeira etapa da identificação de falhas.

FONTE: Autoria própria.

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Alguns relatórios e estudos são enumerados na ABNT NBR 12266:1992, devendo compor o Relatório

do Projeto de Valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem, sendo apontados como

de conteúdo mínimo deste. Inclusive observa-se que nestas condições mínimas é necessário inclusive a

identificação de áreas mais suscetíveis a inundação. Estes estudos devem ter responsável técnico legalmente

habilitado e a ausência desses, para auxílio na concepção do projeto, originam incertezas que podem

contribuir para ocorrência de eventos indesejáveis, como acidentes de trabalho.

Inserida nas inobservâncias dos elementos fundamentais compõem com uma das primeiras

inadequações causadoras de acidentes são as possíveis falhas provindas da concepção do projeto, podendo

estar incompleto ou até mesmo omisso, além de inadequação às leis e normas vigentes. Também foi

identificada como uma das principais dificuldades em obras de saneamento, a ausência do cadastramento

de serviços públicos realizados anteriormente na região que será contemplada com o projeto (BRASIL, 1992).

Dentre esses, é necessário que sejam verificados a existência, desligados ou tomadas as medidas de

segurança em relação aos cabos subterrâneos de energia elétrica, antes de iniciada a escavação conforme

referenciada pela NR 18 (BRASIL, 1978). A instabilidade e as incertezas destas informações bases favorecem

a tomada de decisões errôneas, que acarretam em exposição inadequada dos trabalhadores.

Quanto ao projeto de escoramento das valas, deve ser indicado o tipo mais adequado para cada

trecho de escavação, conforme os tipos especificados, sendo o cálculo das pressões máximas sobre o

escoramento o principal parâmetro deste projeto (ABNT, 1992). O detalhamento sobre os tipos de

escoramento mais usados, pontaleteamento, escoramento contínuo ou descontínuo, especial e metálico,

além dos seus critérios técnicos de seleção, não serão analisados neste momento, visto que as dimensões,

espaçamentos e materiais são usualmente padronizados e, portanto, devem ser dimensionados e executados

de acordo com a norma. Negligências e omissões nesta etapa podem vir a constituir causas para o acidente

supracitado. Na NR 18, para taludes instáveis, as estruturas devem ser dimensionadas, a fim de garantir sua

estabilidade em profundidade superior a 1,25 metros. Já em profundidades superiores a 1,75 metros todos

os taludes devem ter sua estabilidade garantida (BRASIL, 1978).

Quando os escoramentos não são especificados, de acordo com o Manual de Obras da Saneago,

esta fase pode ser determinada pela fiscalização. Nesta fase, os profissionais envolvidos devem ser

legalmente habilitados, para que não haja escolhas capazes de causar acidentes relacionados ao evento topo.

Outra causa base possível de ser identificada são as falhas das medidas de segurança em caso de

aberturas de valas em solos saturados, nestes casos os escoramentos devem ter reforços entre as fendas de

pranchas e tábuas com calafetação, no intuito de impedir o carreamento de solo para o interior da vala. Na

ocorrência de sobrecargas, contribuem com o risco de acidentes aquelas ocasionadas pelo peso adicional do

depósito de terra nas estruturas de escoramento, que servem como suporte para valas profundas. Portanto,

desabamentos são suscetíveis quando não são tomados os devidos cuidados. Relacionadas ao evento topo

também foi encontrada a falta de reforço nos escoramentos onde há sobrecargas ocasionadas pela presença

de máquinas e equipamentos em atividade próximos às bordas de valas.

Outra vertente encontrada em relação ao escoramento decorre dos erros da sua remoção. Estes

erros referem-se à execução na utilização de equipamentos inadequados, estes devem se adequar a

complexidade e ao tipo, de modo que não cause danos às peças aplicadas no escoramento. Outra causa base

encontrada quanto à remoção é a não indicação em projeto, para isso a ABNT NBR 12266:1992 sugere uma

ordem de retirada sendo que em casos, ela pode não ser seguida e consequentemente favorecer o

acontecimento de acidentes.

Na segunda parte de análises foram elencadas falhas quanto à etapa de esgotamento, de

dimensionamento de valas, assim como durante a etapa de escavação (Figura 3).

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FIGURA 3: Segunda etapa da identificação de falhas.

FONTE: Autoria própria.

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Com relação à indicação de esgotamento o desatendimento dos procedimentos pode acarretar

falhas principalmente quanto ao acúmulo de água no solo. A não utilização de estruturas para drenagem

como drenos laterais, de poço de sucção para a condução da água infiltrada, contidas na ABNT NBR

12266:1992, e a ausência de construção de muretas para proteção das valas contra inundação de águas

pluviais podem ser causas base de falha nesta etapa, comprometendo todo o trabalho executado e colocando

em risco a segurança dos trabalhadores. Deve-se atentar aos dispositivos e equipamentos utilizados para o

bombeamento e rebaixamento do lençol freático, os quais devem estar em perfeito funcionamento

garantido através de manutenções periódicas.

Foram identificadas também as falhas nos dispositivos de bombeamento sendo que podem ser

ocasionadas por falhas mecânicas e erro de dimensionamento, de acordo com a ABNT NBR 12266:1992, esse

equipamento deve ser adequado para o esgotamento, caso indicado para utilização. Estas causas podem

favorecem o acúmulo de água dentro nas valas, o que significa risco aos trabalhadores. Assim como as falhas

no rebaixamento do lençol freático, quando indicado, a metodologia desacertada e equipamentos não

convenientes podem ocasionar em riscos, caso não seja seguido os procedimentos da referida norma.

Já na análise da etapa de dimensionamento, deve-se levar em conta critérios de conveniência,

técnicos e econômicos em função das condições do solo e local da obra. Assim, verifica-se a relevância e o

embasamento que os relatórios fornecem às demais etapas de projeto. Posteriormente aos estudos de

concepção dos sistemas, procede-se ao dimensionamento das unidades. A referida norma estabelece que

devem ser fixados a seção-tipo, e os valores referentes a largura do fundo e profundidade da vala, sendo que

para isso deve-se verificar as indicações estabelecidas. A negligência quanto à consideração dessas indicações

podem ser fatores causais relacionados ao acidente de desmoronamento de solo.

Quanto à escavação, observa-se que de acordo com o Manual Geral de Obras da Saneago existe a

necessidade de ser realizada com a vala seca. em caso de condição contrária, são necessárias medidas de

remoção da água de dentro da vala para que sejam seguidas as operações de regularização do fundo da

mesma, de modo a minimizar os riscos de desmoronamento devido a alteração das condições iniciais do solo.

Essa falha foi pontuada também como causa base do evento, acarretando em riscos ao trabalhador, assim

como situações de alterações do solo ocorridas próximo a região dos serviços. Essas alterações do solo

comprometem a estabilidade das valas, verificando-se a necessidade da aplicação de escoramentos ao longo

da execução da obra. Conforme a NR 18 devem ser retirados ou escorados objetos de qualquer natureza,

dentre eles, muros e edificações vizinhas que possam ser afetadas pela escavação (BRASIL, 1978). A falha no

atendimento das condições de projeto possui grande importância, visto que é imprescindível a necessidade

de obediência ao indicado e sugerido na fase de concepção.

É imprescindível que no Memorial Descritivo do projeto para etapa de escavação seja sugerido ou

indicado os métodos e equipamentos adequados a serem utilizados, bem como locais para deposição do

material proveniente da atividade, podendo esses serem causas do acidente caso não avaliados de modo

correto. Outra causa sugerida é a deposição de materiais retirados da escavação sem o cumprimento das

distâncias mínimas da borda da vala. De acordo com o Manual Geral de Obras da Saneago, esta distância não

pode ser inferior à da profundidade da vala, já de acordo com a Norma Regulamentadora 18 - NR 18, prevê

que a distância deve ser superior à metade da sua profundidade. Por fim, na ABNT NBR 12266:1992 a

distância sugerida é de 1 metro. Deve-se optar por distâncias que garantam a segurança dos trabalhadores

nas atividades executadas. Outra causa base identificada é a falta de saídas de emergência para que os

trabalhadores saiam de forma rápida de valas de profundidade superior a 1,25 metros, como escadas e

rampas sugerida pela NR 18 (BRASIL, 1978; ABNT, 1992; SANEAGO, 2016).

Além disso, deve se considerar as exigências específicas de cada empresa de saneamento, como

por exemplo, na escavação para a empresa em estudo, as valas de profundidade até 4 metros, deve-se

proceder com escavação mecânica utilizando retroescavadeiras. Já para valas com profundidade além de 4

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I. A. Costa; K. T. Almeida REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol XX- nº X (2018)

metros, recomenda-se o uso de escavadeira hidráulica, sendo que eventuais mudanças em procedimentos

estabelecidos devem passar por fiscalização e aprovação da empresa (SANEAGO, 2016).

Quando não há o arranjo de tapumes como forma de conter o solo retirado da escavação ao longo

da vala, como especificado pela ABNT NBR 12266:1992, foram identificados como fatores causais de acidente

o carreamento de solo para o interior das valas, a ocorrência de sobrecarga, e a não obediência das distâncias

para deposição deste solo conforme indicadas em projeto.

Diante de todas as causas bases identificadas. devem ser realizadas medidas de segurança do

trabalho, de fiscalização e sinalização devem ser observadas em todas as fases de implantação a ausência

dessas indicam não conformidade com a norma e demais disposições regulamentadoras.

4.1 SÍNTESE DOS RESULTADOS

FIGURA 4: Causas bases identificadas por atividade.

FONTE: Autoria própria.

Não identificação de áreas sujeitas a inundações ocasionais

Relatório Geotécnico: Perfil Geológico e Freático

Projeto Executivo incompleto

Irregularidade no Projeto de valas

Inobservância de leis e normas

Ausência de cadastro de interferências

Seleção inadequada do tipo do escoramento

Escoramento não especificado no projeto

Falha nas medidas de segurança em solo saturado

Peso adicional não considerado das plataformas para colocação de terra

O escoramento não foi reforçado em locais em que há máquinas e

quipamentos junto às bordas que da superfície escavada

Erro de cálculo das pressões máximas sobre os escoramentos

Execução com equipamento inadequado

Inobservância das etapas de retirada conforme NBR 12266

Não indicada em projeto

Não houve a construção de muretas para a proteção das valas contra a

inundação por águas superficiais

Não houve previsão de poço de sucção para condução da água infiltrada

Não foram usados drenos laterais

Erro de dimensionamento

Falha mecânica

Equipamento inadequado

Metodologia desacertada no projeto

Falha na estimativa da profundidade em valas simples de até 1,30 m

Falha no escoramento de valas profundas superior a 1,30m

Solo instável

Seção inapropriada para o espaço

Inobservância dos parâmetros da largura do fundo da vala

Inobservância dos parâmetros de profundidade da vala

A operação não foi executada com a vala seca

Alteração da estabilidade de solo próximo a execução dos serviços

Métodos e equipamentos equivocados

Não foram previstas saídas de emergência

Local de deposição do material de escavação impróprio

Carreamento de solo para dentro da vala

Ocorrência de sobrecarga na borda da vala

Deposição de material muito próximo à vala

Ausência de

relatórios

Inobservância dos

elementos

fundamentais

Falha no

escoramento

Falha na etapa do

esgotamento

Falha de

dimensionamento

da vala

Falhas na etapa de

escavação

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I. A. Costa; K. T. Almeida REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol XX- nº X (2018)

Diante da Figura 4, consegue-se observar todas as causas bases identificadas através da

metodologia da Árvore de Falhas, ao total 36. Todas as atividades contêm itens que se não realizados

corretamente, durante a implantação das redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário, podem

causar o desmoronamento do solo. As 3 atividades com maiores causas identificadas tratam-se de escavação,

esgotamento e escoramento, estas são responsáveis por mais de 60% dos itens presentes na Figura 4. Dentre

as citadas a que mais se destacou em quantidade de causas encontradas é a de escoramento, totalizando 9,

isto inclui desde o desatendimento das condições do projeto de suas estruturas, até a sua remoção. Esta

atividade é uma das principais no planejamento e execução das obras, visto que condicionará a prestação de

serviços no interior da vala. A segunda com mais números de causas trata-se de falhas na etapa de escavação,

com 8 itens, nesta etapa podem ocorrer falhas que incluem a instabilidade do solo próximo a vala, à não

inclusão de saídas de emergência, para o caso de algum imprevisto durante as obras. Seguida de

esgotamento com 7, etapa de remoção de água de dentro da vala e prevenção da entrada de águas

superficiais.

Cabe ressaltar que as causas encontradas devem ser complementadas com a investigação de

acidentes reais, como sugere o Guia de Análise de Acidentes de Trabalho, que traz/apresenta em um de seus

itens que a análise de eventos adversos deve abranger e contemplar todos os dados disponíveis na cena do

evento, relato de vítimas e companheiros de trabalho, além de documentos tais como procedimentos e

instruções de trabalho (BRASIL, 2010).

A identificação dessas causas é essencialmente importante para determinar medidas corretivas ou

preventivas que as eliminem ou controlem, de modo a minimizar a possibilidade de ocorrência desse tipo de

acidente, que afinal é o objetivo da análise de riscos, contribuindo assim para a segurança do trabalhador na

execução da atividade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aplicação da Técnica de Árvore de Falhas (FTA), presente na ABNT NBR 31010:2012, é adequada

para a dedução das possíveis falhas de um evento indesejável, que neste caso é o desmoronamento do solo

e a possibilidade de causar uma consequência fatal como o soterramento do trabalhador em obras de

implantação de redes. Através da análise de normas e procedimentos, que descrevem e enumeram as etapas

da atividade de implantação de valas para assentamento de tubulações de água e esgoto, consegue-se

identificar as principais falhas no cumprimento destes e possíveis causas de desmoronamento do solo. Foi

possível verificar que há 3 principais atividades que representam mais de 50% de todo o levantamento

realizado, necessita-se, portanto, de maior atenção e cuidados na elaboração desses projetos, e na execução,

adequando as tomadas de decisão conforme as normas e legislações pertinentes e espera-se que seja por

profissional legalmente habilitado. Da mesma forma, o acompanhamento e a fiscalização por profissional

capacitado na fase de execução da obra se mostram de fundamental importância, para que se garanta o

cumprimento das etapas, requisitos e indicações estabelecidas no projeto e nos procedimentos de execução.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro, 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro, 1994.

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