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Tiragem: 15000 País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 33 Cores: Cor Área: 20,00 x 26,00 cm² Corte: 1 de 8 ID: 71364475 01-09-2017 XI Barómetro Human Resources Ainc a a (cos)lcua[c ac e c o Género A 11. a edição do Barómetro Human Resources revela que em cerca de nove meses não se evoluiu em termos de Igualdade de Género, em Portugal. Já para a importância da Employee Experience as empresas parecem estar despertas. Po Ana Leonor Martins

Ainc a a (cos)lcua[c ac e c o Género · 2017. 9. 22. · "'Importante II Indiferente Pouco importante Nada importante Não sabe/não responde sexo feminino. A diferença a registar

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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XI Barómetro Human Resources

Ainc a a (cos)lcua[c ac e c o Género

A 11.a edição do Barómetro Human Resources revela que em cerca de nove meses não se evoluiu em termos de Igualdade de Género, em Portugal. Já para a importância da

Employee Experience as empresas parecem estar despertas. Po Ana Leonor Martins

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OPInIÃO

Evolução positiva mas Lenta

Jaime Morais Sarmento Director de Recursos Humanos Portugal e Africa do Grupo Pestana

O «Os resultados aqui expressos em relação ao equilíbrio entre mulheres e homens nas organizações reflectem a sociedade de uma forma geral. Este desejável equilíbrio, que quando for alcançado acrescentará valor à socie-dade e ás organizações. evolui a um ritmo lento para o que seria desejável mas de uma forma bem mais positiva do que há não muitos anos atrás. Hoje, numa faixa etária mais nova. a maioria da população que termina estudos universitários são do género femini-mo, o que é bem demonstrativo do acrescento de valor que um saudável equilíbrio trará às organizações. Por outro lado, não deixa ainda de pesar o facto de as mulheres estarem tam-bém em maioria quando observamos pessoas que não tém qualquer habili-tação académica. Ainda há um muito longo caminho a percorrer, principal-mente em termos sociais, com neces-sário impacto nas organizações. Uma maior responsabilização dos homens no que são acções não profissionais em termos familiares conduzirá a uma maior e mais saudável autonomia das mulheres para as acções profissionais. Em 2015. as mulheres trabalhavam em tarefas domésticas mais 1 hora e 45 minutos do que os homens. Quan-do esta desigualdade social deixar de existir. as mulheres naturalmente assumirão papéis mais relevantes nas organizações, pela sua qualida-de. Vivemos numa sociedade onde uma mulher assumir um cargo de li-derança ainda é notícia apenas pelo facto de ser mulher. Quando tal deixar de acontecer, estaremos no caminho certo. As organizações mudarão cul-turalmente com a mudança social. que já se verifica, mas que necessita de ser mais rápida.»

■ Entre o e 19%

■ Entre zo e 39%

■ Entre 40 e 59%

E Entre 6o e 79%

E Entre 80 e l00%

Não sabe/não responde

estas duas percentagens, conclui-se que 71% das empresas tem menos de metade dos cargos de chefia ocupados por mu-lheres, sendo que há menos de um ano a percentagem era menor (61%).

Importa também analisar estes dados em relação à percentagem de mulheres existentes nas empresas. Aqui, a tendên-

cia mantém-se: a maioria das empresas tem entre 40 a 59% de colaboradores do

2. Qual a percentagem de mulheres na sua empresa?

■ Entre O elg%

111 Entre zo e 3g%

ei Entre 40 e 59%

L Entre 60 79%

■ Entre Eto e 100%

Não sabe/não responde

5 ão dois os grandes temas em destaque no XI Barómetro Human Resources. Um deles - a Igualdade de Género - já foi abordado em Novembro

do ano passado, na terceira edição deste estudo. A reincidência teve por objectivo perceber se se registaram evoluções significativas nesta temática. Em des-taque também a Employee Experience (ou a Experiência do Colaborador), a importância que assume hoje em dia nas empresas e as prioridades d os ges-tores neste âmbito.

Para além das três perguntas fixas, sobre a evolução do emprego em Portugal, dos salários e do número de colaboradores nas empresas inquiridas, não faltou a habitual pergunta de actualidade, este mês ligada à intenção do Governo fechar um acordo na Concertação Social para limitar as contratações a termo.

Um ano depois do seu lançamento (em Setembro de 2016), o Barómetro Human Resources continua a desafiar, mensalmente, mais de centena e meia de gestores ( 75%6 directores de Pessoas, 10% presidentes/ chief executives offi-eus (CEOs) e 15% directores de Marca/ Comunicação e/ ou Marketing) com o objectivo de aferir tendências para a Gestão de Pessoas.

Na edição de Setembro, recuperámos o tema da Igualdade de Género e consta-támos que, oito meses.depois, e no que respeita à percentagem de mulheres em cargos de chefia, as diferenças não são significativas. Se a percentagem de empresas com mulheres a ocupar entre 60 a 79% dos cargos de chefia aumen-tou se 12 para 16%, só em 2% das em-presas há mais de 80% dos cargos de chefia. Por outro lado, aumentou a per-centagem nos intervalos mais baixos. 31% dos inquiridos referiu que apenas até 19% dos cargos de chefia são ocupa-dos por mulheres, valor que aumentou 3 pontos percentuais em relação ao III Barómetro. E 40% tem entre 20 e 39% mulheres nessas posições (um aumento de 7 pontos percentuais). Acumulado

1. Qual a percentagem de mulheres que ocupa cargos de chefia na sua empresa?

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71% das empresas tem menos de metade dos cargos de chefia ocupados por mulheres.

ramos perceber se isso tem reflexo nas organizações, questionando o painel sobre a importância que a Employee Experience assume hoje em dia nas empresas. A resposta é praticamente unãnime e inequívoca. 47% acredita que é "importante" e 49% defende que é "muito importante", resultando numa percentagem acumulada de 96%. Apenas 4% considera que é indiferente e ninguém respondeu ser pouco ou nada importante.

Em termos de prioridades em termos de Employee Experience, nas próprias empresas, a maioria dos inquiridos (56%) considera ser investir na saúde e no bem-estar dos colaboradores. Podendo escolher até três opções, 44% dos espe-cialistas refere a aposta no acolhimento e integração, sendo a terceira opção mais

4. Qual a importãncia que acha que assume hoje em dia a Employee Experience, nas empresas?

a.44

■ Muito importante

"'Importante II Indiferente

Pouco importante

Nada importante

Não sabe/não responde

sexo feminino. A diferença a registar é nas posições seguintes. Nesta edição do Barómetro, 22% dos inquiridos partilham que, na sua empresa, apenas entre 20 e 39% dos colaboradoers são mulheres (percentagem que subiu 14 pontos per-centuais), enquanto que 13% têm entre 60 e 79% de mulheres nos seus efectivos (menos 7 pontos percentuais). De referir ainda que nos extremos (entre O e 19% e entre 80 e 100%), apenas se encontram 2% das empresas, respectivamente.

Quando questionados sobre a ne-cessidade de promover a Igualdade de Género nos próximos 12 meses, a opção referida por quase metade do painel de especialistas foi que é "neces-sário" (49%), sendo que 27% considera que é "muito necessário" e 11% afirma

3. Qual a sua opinião sobre a necessidade de promover a Igualdade de Género, nos próximos 12 meses?

■ Extremamentenecessário Pouco necessário

Muito necessário Nada necessário

Necessário Não sabe/não responde

ser "extremamente necessário". Numa percentagem acumulada, constata-se que 87% acredita que ainda não existe igualdade nas empresas. Apenas 3% de-fende ser "pouco necessário" e ninguém refere ser "nada necessário".

São muitos os responsáveis que acre-ditam que a Employee Experience é actualmente um dos grandes temas da Gestão de Pessoas. Assim, procu-

OPInIÃO

Um Longo caminho a percorrer

O «Sobre a Igualdade de Género, a Eurostat divulgou este ano que em 7,3 milhões de posições de chefia, os cargos ocupados por mulheres são 2,6

milhões (embora representem quase metade da força de trabalho da União Europeia). Em Portugal há 3,3 mulhe-res por cada dez cargos de gestão. uma média abaixo do registado no total da UE. O panorama português é particularmente interessante pela evolução que se verificou no que res-peita aos termos da constituição e da lei em matéria de Igualdade de Géne-ro, mas para chegarmos a uma igual-dade em cargos de chefia, ainda existe um longo caminho a percorrer. Sobre o Employee Experience, estou convicta que é um dos grandes temas na agen-da dos Gestores de Pessoas e das Or-ganizações - trata-se, de conhecer (e actuar!) sobre a suma de percepções que os colaboradores têm sobre a or-ganização onde trabalham. Falamos do ambiente fisico, das condições. ferramentas, tecnologia e até do pro-pósito dessas organizações. Para as equipas de RH, esta nova forma de re-crutar e motivar os colaboradores, im-plica um processo de aprendizagem e mudança. num mundo do trabalho que exige cada vez mais relações de parceria com outras áreas nas organi-zações como IT, Facilities. Marketing, Comunicação Interna. para assegurar que existe uma única Employee Expe-rience, clara e coerente. Numa altura em que existe uma autentica guerra pelo talento. investir nas pessoas é mais importante do que nunca. Ao tor-narmos o nosso local de trabalho uma experiência positiva e diferenciadora, reforçamos a nossa liderança no re-crutamento e na retenção de talento nas organizações.»

Catarina Graça Directora de Pessoas da SUMOUCOMPAL

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Manuel Beja

1 Head of People Organization da Novabase

OPInIÃO

Desperdício de talento

O «87% dos inquiridos considera ne-cessário promover a igualdade entre gèneros nas empresas. E ainda bem que assim é, pois as mulheres em car-gos de gestão continuam a ser uma minoria Acredito que o talento está igualmente dividido entre mulheres e homens. Por isso, as empresas que têm grandes desigualdades de género na gestão estão, certamente, a desperdi-çá-lo. Este Barómetro — que não creio ambicionar ser estatisticamente repre-sentativo — mostra diminuições, quer no número de mulheres nas empresas. quer nos cargos de gestão. Estudos sistemáticos mostram que o número de mulheres em cargos de gestão tem aumentado, mas muito devagar. A este ritmo. no mundo ocidental. a igualdade demoraria décadas a chegar. Devemos ambicionar — e trabalhar para — uma mudança mais rápida. Arriscaria até a hipótese de que a igualdade de género possa ser uma das muitas chaves para melhorar a Employee Experience. Pelo que li e vivi, empresas com equipas de gestão diversas e equilibradas apre-sentam-se como mais apetecíveis: me-ritocráticas, com melhores resultados económicos e com culturas mais equi-libradas e construtivas. Existem muitos argumentos para combater esta desi-gualdade. Que é prejudicial para os ne-gócios é apenas mais um.»

referida (40%) o foco no desenvolvimen-to da equipa e não no desenvolvimen-to individual. A adopção de chatboots não é prioritário para nenhum dos inqui- ridos, sendo a outra opção menos refe-rida a aplicação dos princípios do Mar- keting de produto internamente (9%).

Não obstante estas prioridades, estará

5. Quais as prioridades em termos de Employee Experience,

na sua empresa?

6o

50

40

30

20

1.0

o

■ Preparar o gestor de pessoaS para novas funções

Focar-se no desenvolvimento da equipa

Me e não no desenvolvimento individual

.Investir na saúde/bem-estar dos colaboradores

A0opzar chatbcols

Aplicar os principios do marketing de produto internamente

Criei espaços de trabalho confortáveis

■ Disponibilizar novas lecnologia5 que potenciem a produtividade

Agilidade de proCeSsOS

Acolhimento e integração

Não sabeinão responde

Na, s:31,er•-,ão responde

a empresa preparada para promover uma verdadeira Employee Experien-ce? Ma is de metade dos inquiridos (51%) acredita que sim, que está "preparada", sendo que 13% afirma mesmo estar "to-talmente preparada". No entanto, 24% reconhece que a sua empresa está "pouco preparada", mas nenhum inquirido con-sidera que não está "nada preparada". Para 9%. é "indiferente".

Em termos de actualidade, tem ge-rado alguma polémica o acordo que o Governo demonstrou intenção de fechar em Concertação Social, para limitar as contratações a termo, nomeadamente eliminando a possibilidade de contratação a termo de jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração. Quando questionado se con-cordava que estas medidas promovem a empregabilidade, a maioria do painel (67%) afirmou discordar (36%) ou dis-cordar totalmente (31%). Para 11% dos especialistas este tema é "indiferente" e 20% admite concordar (13%) ou con-

OPInIÃO

Não devia ser tema, mas é

João Antunes Director de Recursos Humanos da Sovena

O «Enquanto gestor de pessoas (e pai de duas filhas). quero acreditar que. cada vez mais, nas organizações e na sociedade, prevalecem critérios de me-ritocracia. Questões relacionadas com oportunidades de desenvolvimento de carreira ou práticas remuneratórias de-rivam de critérios relacionados com a competência, performance e potencial peto que, falar de género, raça ou re-ligião. não faz sentido. Estarei a ser in-génuo? Se a maioria das empresas tem 40 a 59% dos colaboradores do género feminino. como poderão 71% ter menos de metade dos cargos de chefia ocupa-dos por mulheres? Temos vindo a per-correr um caminho. mas a necessidade de continuarmos a colocar este tema nas nossas agendas parece incontomá-vel. A reforçar esta percepção surge a constatação de um dos resultados mais surpreendentes. Como se justifica que há menos de um ano as empresas com menos de metade das posições de ma-nagement ocupadas por mulheres fosse 61% em vez dos 71% agora constatados? Algum enviesamento das amostras? Não que se tratasse de um bom indica-dor. mas não era assim tão mau. Apesar da mudança de mentalidades, concluo que ainda não é tempo de deixarmos de falar de igualdade. Preferiria reflectir sobre os beneficios da diversidade, a necessidade de estruturarmos as nos-sas empresas ou as nossas relações de trabalho. independentemente do facto de ser homem ou mulher. católico ou muçulmano. júnior ou sénior. Por falar em juniores... daria pano para mangas a questão da "limitação das contratações a termo de jovens á procura do primei-ro emprego" como medida de promo-ção do emprego. Limito-me, por isso, a associar-me aos 67% dos inquiridos que dizem discordar desta intenção.»

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EConcordo totalmente

■ Concordo

■ Indiferente

Discordo

Discordo totalmente

Não sabe/não responde

2,22

6. Está a sua empresa preparada para promover uma verdadeira Employee Experiente?

? 22-

ETotalmente preparada

■ Preparada

■ Indiferente

Pouco preparada

Nada preparada

Não sabe/não responde

7. O Governo quer fechar ainda este ano um acordo na Concertação Social para limitar as contratações a termo, nomeadamente eliminando a possibilidade de contratação a termo de jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração. Concorda que estas medidas promovem a empregabilidade?

cordar totalmente (7%). Relativamente às três perguntas

fixas do Barómetro Human Resources, mantém-se a tendência positiva sobre

a evolução do emprego em Portugal, tendo inclusive registado novo recorde em relação às perspectivas de aumento de emprego nos próximos 12 meses, que tinha sido alcançado no mês passado (72%). Ao juntarmos as respostas dos especialistas que consideram que o aumento do emprego será entre 0,1% e 3% (60%, menos cinco pontos percen-tuais em relação ao mês passado) e os que acreditam que irá ultrapassar os 3% (13%. mais 6 pontos percentuais do que no X Barómetro), ficamos com uma percentagem acumulada de 73%, a mais alta de sempre desde o início deste Baró-

8. Como prespectiva a evolução do emprego em Portugal, nos próximos 12 meses?

222-,

Diminui mais de 3% Aumenta de 0,1% a 3%

Diminui de 0.1% a 3% Aumenta mais de 3%

■ Mantém-se Não sabe/não responde

metro. A percentagem de inquiridos que acredita que os números do emprego se irão manter em Portugal volta a ser entre os 20 e os 25%, sendo que apenas 2% perspectiva que o emprego irá diminuir.

Curiosamente, e apesar de se man-ter a tendência de crescimento, sobre o número de colaboradores na empre-sa, nos próximos 12 meses, a percen-tagem de inquiridos que refere que vai aumentar está a descer em relação aos meses anteriores: 38%. menos 11 pontos percentuais que no mês anterior e me-nos 17 pontos percentuais se comparar-

OPInIÃO As competências como único critério

Sofia Mendoça Directora de Recursos Humanos da McDonald's Portugal

O «Verificar quecada vez maissecaminha para uma gestão organizacional, nomea-damente de funções, responsabilidades e benefícios. tendo por base a avaliação de competências. é algo que me dei-xa bastante satisfeita enquanto profis-sional da área dos Recursos Humanos. mas também enquanto cidadã de um País evoluído. Tambèm na McDonald's os números seguem a tendência deste barómetro. Integramos nas nossas equi-pas, de forma equilibrada, pessoas de ambos os sexos. De acordo com os nos-sos estudos mais recentes as mulheres representam 53,8% dos colaboradores dos restaurantes McDonald's. Ao nivel de cargos de direcção, as mulheres re-presentam actualmente 45% no top ma-nagement e 35% no middle managemet. Para além disso, a McDonald's integra nas suas equipas pessoas de várias na-cionalidades e etnias. contribuindo assim para a integração sociocultural das mes-mas. Os critérios de recrutamento têm a ver com a avaliação de um conjunto de competências técnicas e comportamen-tais para a função e não constitui critério a nacionalidade e/ou elnia. ou o género. E, felizmente. esta tendência mostra es-tar a ser seguida pela maioria das em-presas. A prioridade dos empregadores deve passar pela criação contínua de políticas e práticas para melhorar o valor da experiência de emprego, proporcio-nar oportunidades. promover talentos e desenvolver lideres.»

mos com Os resultados de há dois me-ses. No entanto, subiu a percentagem de quem garante que o número de colabo-radores vai aumentar mais de 5% - 13%, enquanto que no mês passado se ficou pelos 5%. Não obstante, a maioria dos especialistas admite que não vai mexer

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10. Qual a sua projecção para a evolução anual homóloga dos salários reais na sua empresa, nos próximos 12 meses?

2.22%

■ Diminui mais de 3% ei Diminui de o.1% a 3% ■ Mantém-se

Aumenta de 0.1% a 3%

ffl Aumenta mais de 3%

Não sabe/não responde

9. Qual a sua projecção para a evolução do número de colaboradores na sua empresa, nos próximos 12 meses?

■ Vai diminuir mulo - Mais 5% V.a, aumentar

■ Vai diminuir Vai aumenlar muito - Mais S%

leVaimanter.se N2o sapemão responde

nos seus efectivos (42%) e apenas 6% reconhece que vai diminuir a equipa.

Sobre a projecção para a evolução dos salários reais mantém-se igual-mente a tendência positiva, com 60% dos inquiridos a afirmar que, na sua empresa, vão aumentar entre 0,1% e 3% (menos 3 pontos percentuais do que no mês ante-rior), e 7% a garantir que o aumento será mesmo superior a 3% (projecção que ninguém fez no Barómetro anterior). 31% diz que os salários se vão manter e só 2% considera que vai haver uma diminuição (menos 7 pontos percentuais em relação ao mês passado).

A 4.a Revolução Industrial (ou a In-dústria 4.0), as novas competências-chave no mundo do trabalho e a Gestão da Mudança serão os temas em destaque no XII Barómetro. ■

BARÓMETRO

Painel

Afonso Carvalho. Keliy Services Cristina Carvalho. BMW Luis Correia Nunes. CEPSA Paulo Pisano. Gale Energia Atda Pereira. Boehringer Ingelheim Dahla Martins, PT Luis Ferreira. Altianz Pedro Almeida e Silva, Banco BIC Alexandra Brandão. Santander Diogo Alarcão. Mercar Luis Moura, NOS Pedro Fontes Falcão. ISCTE - INDEG Alexandra Medeiros, Multipessoal Elsa Carvalho. REN Luis Roberto. Communicatorium Pedro Pessoa, Delta Cafés Ar:landi° da Fonseca. Egor Elsa Cruz. Turismo de Portugal Luis Rodrigues. Nova SBE Pedro Ramos. Groundforce Ana Caiola. BP Esteta Rocha. Danone Luisa Pestana, Vodafone Pedro Raposo. Banco de Portugal Ana Cardeira Afonso, Hilton Esteta Viegas. IBM Madalena Rei Sã, JP Sã Couto Pedro Rocha de Matos. Korn Ferry Worldwide Portugal Eunice Antunes. Sanofi Manuel Beja. Novabase Pedro Rocha Pires. Fujitsu Ana Corte-Real. Católica Porto Fátima Fonseca. CM Lisboa Manuel Lacaste. CÇAM Pedro Soverat Rodrigues, Sonae Sierra Business School Felipa Oliveira. Korn Ferry / Hay Group Manuel Oliveira. Sanitana Ricardo Alves Gomes. SCML Ana Herrero. Leroy Merlin Fernanda Barata de Carvalho. Accenture Margarida Dias. E&Y Ricardo Martins. Cegoc Ana Porfirio. Jaba Recordati Fernando Magalhães, Ext. Frei Luis de Sousa Maria Alexandra Martins, Univ do Porto Ricardo Parreira, PHC Software Ana Portela. Neves de Almeida Fernando Neves de Almeida Boyden Maria da Glória Ribeiro Amrop Ricardo Peres. Central de Cervejas Ana Torres. Pfizer Filipe Figueira. MSD Maria Emitia Galego. CM Porto Ricardo Santos. Hilti Anabela Silva. BP Filomena Estavas de Carvalho. Essitor Maria Fatima Gonçalves. MAHLE Rita Baptista. Ageas Anabela Ventura. LEE Hecht Harrison Francisco Veloso. Católica Lisboa Maria Helena Pereira, RTP Rodrigo Estavas. Liberty Andra Borralho. Grupo Conslant Gonçalo Rebelo de Almeida, Vila Gale Maria João Lourenço. Bayer Rosario Carmona. Grandvision Andra Jacques. Porto Business School Henrique Pulidc. Brisa Maria João Martins. My Change Rosário Frias, José de Mello Saúde António Henriques. CH Consutting Inas Caldeira. LOréal Mana Teresa Caiado. PwC Rosario Rocio. Infraestruturas de Portugal Antonio Morgado Fernandes. Robbialac Sofia Mendoça. McDonald's Mariana Canto e Castro. Randstad Rui Alves. Johnson & Johnson António Saraiva. ISPA Inês Veloso Randstad Mario Ceitil. APG Rui Fiolhals. Segurança Social Arménio Rego. Católica Porto Isabel Barata. SATA Marta Costa. Multidevelopment Rui Paiva. WeDo Tecnhologies Beatriz Perez, FOX Isabel Barros. Sonae MC Marta Maia. Jerónimo Martins Rui Sales Rodrigues. Accenture Carta Caracol Grupo Renascença Isabel Borgas. NOS Marta Rocha. Makro Sandra Barranquinho. AKI Carla Gouveia. Banco Popular Isabel Ferreira, Medinfar Miguel Pina e Cunha Nova BSE Sandra Campos Costa. ACP Carta Teixeira. Primavera Isabel Peres. Mota-Engil Miguel Salema Garça°, CTT Serafim Gonçalves. Leya Clara Trindade. LOréal Isabel Viegas. Universidade Católica Miguel Teixeira. Everis Sofia Miranda. Casais Carlos Figueiredo. Unilever Jaime Morais Sarmento. Pestana Nélson Brito, Luz Saúde Sofia Tenreiro. Cisco Carlos Rodrigues, Samsung Joana Garoupa. Siemens Nuno Gonçalo Simões. PwC Sósia Nunes. Jeson Associates Catarina Graça. Sumol Compal Joana Oueiroz Ribeiro. Fidelidade Patricia Calvário. SIVA Susana Gomes. Banco Popular Catarina Horta. Montepio Joana Rabaça Gíria. CITE Patricia Fernandes. Montepio Teresa Cópio, Dom Pedro Catarina Tendeiro. KPMG João Antunes. Sovena Paula Arriscado. Salvador Caetano Teresa Paula Nascimento. Millennium BCP Catarina Zagato, Deloitte João Couto. Microsoft Paula Carneiro. EDP Tiago Brandão. Unicer Célia Carrasqueiro. Saint Gobain Jorge Filipe. Auchan Paula Castelão. The Navigator Company Vanda Jesus. Microsoft Célia Carrasqueiro. Verallia José Bancaleiro. Slanton Chase Paula Garrido, Liberty Vera Batista, TAP Portugal Cláudia Teixeira, RO José Corte-Real. Sonae Paula Sequeiros. Novartis Vera Pinto Pereira. Fex Cláudio Valente. IKEA José Rocha. PSA Paulo Barreto. Luz Saúde Victor Vate. TAP Portugal Cristina. Campos. Novartis Luis Araújo. Turismo de Portugal Paulo Bastos, Simoldes Vitor Gonçalves. ISEG

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34 Exclusivo AINDA A (DES)IGUALDADE DE GÉNERO

c( Barómetro ~km Rosem=

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CADERIIOS ESPECIAIS

COMUNICAÇÃO INTERNA

CHEQUES I E CARTÕES

PRÉ-PAGOS

XI BARÓMETRO HUMAII RESOURCES

Ainda a (des)Igualdade de Género

LEGISLAÇÃO

Regulamento Geral de Protecção de Dados

O O

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10

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HumaL Resources Portugal

SABER LIDAR COM AS EMOÇÕES NEGATIVAS NAS ORGANIZAÇÕES NÃO SÓ IMPEDE OBSTÁCULOS COMO CRIA OPORTUNIDADES. DESCUBRA COMO.

LUÍS ARAÚJO CATARINA BRANQUINHO PAULO GARCIA MARIA ROMAN Presidente do Turismo HP Manager da StariDucks VP Finance, Unilever Directora de Desenvolvimento

de Portugal Coffee Portugal Europa (Roterdão) e Formação do Lidl Portugal

N°83 / SETEMBRO 2017 / 3,4o EUROS \; •