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    Segunda-feira, 31 de Dezembro 2012 Ano III N.133 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIO GRATUI

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAO NO ONTRIO

    PORTUGALMAIS PERT

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

    Srgio vilaest c

    e fala a ABC

    Romeiros

    preparam-se

    Christine

    Sinclair

    d

    visibilidade

    ao Soccer

    no Canad11

    6

    SOMOS ABC. E aqui estamos a saudar a todos quantos, de algum modajudaram a levar a cabo mais um ano de profcuo trabalho. Leitores e AnunciO pblico annimo que j nos considera o melhor Jormal de c, isto , o que mesmo de c, j que as suas pginas reectem o que se passa... cser fcil fazer um Jornal assim... mas d-nos um certo prazer. Por isso, o agradecimento a todos os que nos ajudaram. A quem desejamos um Feliz A2013. Esse ano que j a vem...

    Do Natal que se foie da saudade que fico

    VEM A

    Montepio mostra Portugal

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    31 Dezembro 20122 . Nossa gente

    Lngua e Cultura Portuguesas

    Uma Festa especialpara gente especial

    Um ano novo

    Recomear ou continuar? Estamos a chegar a um ano novo, altu-ra de refrescar, de recomear, de repensar e de colocar em prticanovas ideias e ou noes. Contudo, h tambm a possibilidade deno mudar, de no alterar nada, tudo pode sempre car onde sem-

    pre esteve ou ento tudo pode continuar mas apenas evoluindo osprincipios. Signica isto que a mudana d-se e efectua-se mas indo

    pelo mesmo caminho.A isto pode chamar-se mudar mas a continuar.No ano novo eu seleccionei trs tpicos; esses trs seriam os temasque seriam alvo da minha ateno, pois eram na minha opinio ostemas que iriam marcar o ano de 2012. Relembrando: Eleies nosEUA (para a presidncia e congresso), possibilidade de guerra como Iro e conitos dos pases satlites e, nalmente, a economia dazona euro.Sem dvida alguma estas foram reas que motivaram interesse ecaptaram o interesse das pessoas, os meios de comunicao foramfundamentais como alis so sempre no partilhar a informao einformar as pessoas.Devo revelar, contudo, a minha desiluso e vou explicar. Como ti-nha dito uma semana antes do m das eleies nos EUA o proces-so, a maneira, o sistema e mtodo com que decorreram as eleiese todo o processo eleitoral foi uma total desiluso, eu at disse emantenho que foi uma vergonha. mesmo intolerante, pois todosos candidatos em especial os dois principais no se comportaramcomo pessoas dignas de concorrer a semelhante cargo. A questodo Iro no foi resolvida e hoje a regio est um desastre aps maisde 20 anos de considervel estabilidade (excluindo Israel e os seus

    problemas), a economia da zona euro esta cada vez mais a carinsegura e instvel. Em suma, o ano podia ter sido pior mas no foimuito bom.A mudana que eu procuro a que todos ns procuramos, mesmoas pessoas que aparentemente se esqueceram, mas na verdade es-

    peram. Fervem por uma mudana que renove a sua esperana nagrandeza da pessoa humana.Como eu j tenho dito, eloquncia, paixo, sapincia e sabedoria,inteligncia e vontade so urgentes. Hoje os que se dizem nossoslderes ou que por ns so eleitos cada vez mais no tm nenhumadestas caractersticas; infelizmente que nem sequer uma.Para o mal ou para o bem ns escolhemos os nossos lideres da mes-ma forma como escolhemos as nossas compras. Eleies e escolhade lideres hoje um hbito e processo muito semelhante ao consu-mismo e ao mundo do mercado.Os problemas que todos ns enfrentamos no esto perto de carmais simples. Passados 99 anos de 1914 data em que a 1 guerramundial comeou, o mundo encontra-se em situao muito seme-lhante. O centro de poder est a mudar e o peso da economia e dosmercados est a mudar, em 1914 isto foi um factor decisivo para aguerra.Espero que em 100 anos e aps tantas vidas perdidas em duas gran-des guerras alguma lio fosse retirada. Com isto renovo as minhassaudaes e desejo sincero de boa sorte para os lideres de todo o

    mundo, que faam bom uso da conana que todos ns neles de-positamos.Para todos os nossos leitores, um bom ano e um prspero 2013,com muita sade e alegria.AT PARA A SEMANA.

    Pedro Jorge Costa [email protected]

    Todos os anos por esta altura,e muito mais perto do Natal(que j l vai), so muitasas associaes de ndole

    portuguesa que fazem as suas

    Ficha tcnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretria.

    Redaco e Cronistas:

    Antnio Pedro Costa (Ponta Delgada), Antnio dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Cristina Alves (Lisboa), Custdio AntnioBarros, Edgar Quinquino (Hamilton), Fernando Cruz Gomes,Fernando Jorge, Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael,Helder Freire (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid,Luis Esgio, Luky PedroMaria Joo Raael (Lisbo a), Pedro Jorge Costa Baptista,Srgio Alexandre, Snia Catarina Micael.

    Secretria de Redaco:Lara Ingrid

    Chee Grfco:Srgio Alexandre

    Teleones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]@[email protected]

    725 College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Festas. Especiais, especiais,so aquelas que tm a ver com

    os mais pequenos. Como a queaconteceu no sbado, 22, na St.Luke School, onde funcionauma das Escolas do FirstPortuguese Canadian Club.

    Em termos de ensino dePortugus, no restam dvidasque a Escola do First tem os seus

    pergaminhos. Foi a primeira aaparecer. Foi a primeira a teralunos que andam, hoje, por

    a, nos mais diversos misterese que, de uma forma geral, temo condo de passar de pais paralhos e destes para os netos.Ainda h dias algum nos diziaque as classes mais novas...esto praticamente cheias

    porque so os pais que, deuma forma geral, j andaramnaquela Escola que l levamos lhos e os netos.

    Talvez por isso, a maisrecente festa foi interessante.Interessante sob todos os pontosde vista e at porque a ideia era

    mesmo dar a entender o que porali se faz. que, como ouvimosa Celina de Melo, no se trataapenas de ensinar o Portugus.Trata-se, tambm, de ensinar a

    Lngua e Cultura Portuguesas.Com Teatro e Canes, Poemase Dana. Tudo a fazer crer queos que saem daquela Escola...esto preoparados paraentender o dia de amanh entre

    os Portugueses.

    Muita gente e muito entusiasmoA Festa de Natal do FitrstPortuguese era, anal, para

    todos quantos, de algummodo, esto ligados aoEnsino. Pais, Professores eAlunos, irmanados no mesmosentimento de partilha. E deaprendizagem.

    Os prprios alunos ncansdaram de o dizeralguns, era apenas a vde estarem preparados

    falar com os Pais e Avsos familiares quando foPortugal. Para todos, pa certeza de que vale aconhecer mais uma Lmais uma Cultura.

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    Antnio Pedro Costa

    Ponta Delgada

    EDITORIAL

    * Boa vontade?O Natal e Ano Novo prestam-se, por norma, a mensagensde boa vontade. Desejam-se Boas Festas. Desejam-se Feli-cidades muitas... no ano que se avizinha. s vezes em pa-lavras que no saltam do corao. Aparecem apenas numsistema de faz de conta... O que pena, convenhamos.

    Nesse, como em muitos aspectos, o Natal deveria ser de

    todos os dias. Sobretudo nos gestos de carinho e na grelhadas programaes festivas.

    H, no entanto, quem abuse das mensagens de Natal.Quem atire aos ares... promessas que se no cumprem e

    esperana no futuro... no mais do que falcia semtido, palavras de adormecer incautos. Onde os Govedisseram optismo e esperana... vem muitos pessime descrena.

    s vezes camos com a ideia de que h at quem atrao Governo a ideia de que a chuva, o sol, o frio e olor so tambm obra e graa da sua aco. Da acoque fazem mensagens de boas festas. E juntam mais uquantas palavras de bom tom... mas de som controver

    Talvez por isso... entendemos, cada vez mais, que o nPovo, bom na maioria da sua gente, tambm precisser reciclado. De entender melhor o que se lhe diz. Deatribuir aos outros... coisas que os outros no dizem.

    objectivos que esto longe de estar nos planos de quem ostraa. Em Portugal como no Canad para falarmos apenasnos pases que mais nos dizem os governantes aproveitama quadra para falar de si e das suas eventuais vitrias. Dei-xam cair desejos que o so apenas para o Povo ver e ouvir.E admiram-se, depois, que surjam as crticas e os dichotes.Que muita gente critique o que se disse e at o que se nodisse... mas as pessoas perceberam que se disse.

    De resto, o nosso Povo ns prprios enquanto Povo ex-

    mio em criticar. Cria polmicas e activa fogueiras de pala-vras. Diz que tudo mentira e que os autores das mensagensno so mais do que zeros esquerda. O Governo e as en-tidades que atiram com as mensagens natalcias no sabemo que dizem. E entendem que o que se diz, em termos de

    habitual, nesta quadra que medeia o Natal e o Ano Novo,os jornais, as rdios e as televises, fazerem o balano doano, um pouco como nas nossas vidas. a altura de olhar-mos uma ltima vez para trs, ver o que deixmos de fazere o que queremos para o ano que se segue.

    Em poltica, tambm assim. Na impossibilidade de, nesteespao pequeno mas generoso que o Director me dispensa,abordar todos os pontos relevantes que marcaram 2012,vou partilhar convosco apenas um: a manifestao de 15de Setembro, que trouxe para a rua a maior mole humanae mais heterognea de sempre em Portugal.

    Tratava-se de protestar contra tudo e contra todos os go-vernantes, tendo como mote principal, a taxa social nica,que o governo queria que fossem os trabalhadores a pagar,atravs de uma transferncia lquida dos seus salrios, paraos bolsos dos empregadores. Foi a gota de gua.

    Milhares de portugueses, de todas as idades e de todos osextractos sociais, mobilizaram-se, atravs das redes sociaise inundaram Lisboa de protestos, de tal forma que o gover-no no teve outra sada que no fosse recuar nesta medidainsensata. A situao tornou-se tensa e as relaes do PSDcom o seu parceiro de governao, azedaram ao ponto dese admitir, entre os comentadores, que este seria o pretexto

    que Paulo Portas estava espera, para romper a coligao.O governo aguentou-se, mas a relao com os cidados,nunca mais foi a mesma, acabando denitivamente como estado de graa de Passos Coelho. A partir da, o povodeixou de dedicar qualquer respeito aos governantes que,sistematicamente, foram apupados sempre que ousavamsair dos gabinetes e, quando o faziam, e fazem, com se-gurana redobrada.

    Como punio, o governo carregou brutalmente nosimpostos, puniu exemplarmente e uma vez mais os fun-cionrios pblicos e rapou, at ao tutano, os reformados e

    pensionistas, sem cuidar que, nesta poca de crise genera-lizada, so muitas vezes eles que valem aos lhos e suasfamlias, em situao de penria, de perda de emprego e dacasa, por via da falta de pagamento e consequente arresto

    pelos bancos que, juntamente com o sco, passaram a seros principais proprietrios imobilirios do pas.

    Em minha opinio, esta foi a linha de transferncia de to-lerncia do povo, para a banda da contestao a tudo queviesse de S. Bento.

    Hoje, infelizmente, temos um governo atnito, fechado so-bre si e que governa vista, munido de uma nica bssola,aquela que a troika lhe impe.

    J ningum quer saber de alguns sinais positivos que sur-giram no horizonte neste nal do ano, como foram o casoda venda da ANA e da baixa de juros no mercado secund-rio. As atenes esto viradas para os aumentos dos preosde Janeiro, seja na electricidade, nos transportes, nas por-tagens, nas rendas de casa, no gs, etc., etc.

    Infelizmente, um balano triste. O primeiro-ministro dis-se, na sua pattica mensagem de Natal, que 2012 foi o anomais difcil deste que estamos sob resgate.

    Tenho para mim que 2013 vai ser pior.

    Gostava muito de no ter razo.

    Nuvens negras

    Senovejamos

    Balano

    Ao aproximar-se do seu m, o ano de 2012 est a dar as ltimas.No ser um ano que possamos esquecer facilmente, pois as dicul-dades e sacrifcios que nos foram impostos foram demasiado duros

    para o povo portugus.

    Apesar dos impulsos reformistas do Governo da Repblica, a eco-nomia do pas no recuperou o quanto se apregoou e os portugueses

    bem o desejavam e esperavam. Quem no sentiu na pele directaou indirectamente os efeitos das polticas de austeridade que nosimps a TROIKA?

    Este Governo, mais do que qualquer outro, em todo o Portugal deAbril, tem encontrado inmeras diculdades perante os fortssi-mos lbis econmicos, bem como das polticas dos pases ricos daUnio Europeia, designadamente da vontade da Senhora ChancelerMerkel.

    Contudo, o pas est confuso com as mudanas e o Primeiro-Minis-tro vive num dilema existencial: Se por um lado, h que respeitar asmetas impostas de reduo do decit, por outro, est a concretizaras reformas, que esto a levar o pas ao descalabro por via da reces -so econmica, com quebras signicativas no consumo dos portu-gueses e na arrecadao de receitas, degradando, assim, a qualidadede vida e o empobrecimento acelerado dos cidados.

    Nos Aores, aos olhos do Vice-Presidente do Governo Srgio vi-la, as contas pblicas esto saudveis, sem derrapagens oramen -tais, mas infelizmente, no Continente, como nos Aores, o empregodegrada-se assustadoramente e aumenta o nmero de pessoas pro-cura de um posto de trabalho.

    Com a aprovao do oramento para 2013, os responsveis polti-cos comeam a avisar que o prximo ano ser ainda pior para a vida

    dos portugueses. O brutal aumento dos impostos, como clao Ministro da Finanas, vai provocar uma diminuio aindsignicativa nos rendimentos de muitas famlias.

    Os portugueses comeam a fazer contas vida e procuram

    de reduzir os custos com a alimentao, roupa, produtos de e combustveis, optando pela compra de produtos de marca tendo em vista equilibrar os oramentos familiares. Nestefoi notria a aquisio de produtos com preos mais acessv

    bolsos das famlias, em detrimento da qualidade dos prodmarca.

    Estamos mesmo a recuar no tempo, pois os velhos hbitos do lanche para o trabalho est a ser retomado, pelo que os restes esto j a ressentir-se, na medida h que poupar nas dcom refeies fora de casa.

    No entanto, h males que vm por bem, no que diz respegastos inteis ou dispensveis, pois a febre do consumo quederou dos portugueses, tal como no resto do mundo ocidendiminuir e vai haver maior cautela das famlias em relao sumo desses bens.

    A onda de austeridade que varre o nosso pas de ls a ls e taqui nos Aores, provoca tambm uma vaga de pessimismolao ao prximo ano, com nuvens negras relativamente aode desemprego que paira no para toda a gente e com o espediminuio inesperada dos rendimentos.

    Helder Freire

    Jornalista(Lisboa)

    Cristina Alvesjornalista (Lisboa)

    Ao deixar derrapar a execuo oramental, ao afundar a eco-nomia nacional e ao no cumprir os objetivos a que se pro-

    ps, designadamente no atingindo a meta do dce (4,5%)com que se comprometeu, o Governo incorreu em respon-sabilidade criminal. Quem o disse no fui eu... foi o prprioPassos Coelho, num discurso que o Correio da Manh, nasua edio de 6 de Novembro de 2010, publicou excertoscomo os que passo a transcrever s para recordar os maisesquecidos:

    - Se ns temos um Oramento e no o cumprimos, se disse-mos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aquelesque so responsveis pelo resvalar da despesa tambm tm

    de ser civil e criminalmente responsveis pelos seus actos epelas suas aces. Ento e agora onde anda a conscinciamoral do autor destas sbias palavras- No podemos permitir que todos aqueles que esto nasempresas privadas ou que esto no Estado xem objetivos eno os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sem-

    pre que a execuo do Oramento derrapa, sempre que ar-ranjamos buracos nanceiros onde devamos estar a criarexcedentes de poupana, aquilo que se passa que h mais

    pessoas que vo para o desemprego e a economia afunda--se. Dois anos passados, a nossa economia j est toafundada como o Titanic.- No se pode permitir que os responsveis pelos maus re-

    sultados andem sempre de espinha direita, como se no fossenada com eles. Quem impe tantos sacrifcios s pessoase no cumpre, merece ou no merece ser responsabilizadocivil e criminalmente pelos seus actos? Merece sim se-nhor! E sendo assim, aguarda-se que Passos Coelho seja poruma vez coerente e v entregar-se no posto da G.N.R. mais

    prximo.

    Estas palavras at podem ser profticas, mas infelizainda no tiveram repercusso no actual Governo.

    Perante tanta incoerncia o diagnstico que eu faoPassos Coelho aponta para Sindroma de Memria Curvez devido ingesto de muito queijo. E a corrobora

    uma vez esta concluso esto as suas palavras, numaque ainda era obviamente lder da oposio: Ochumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a ridade no pode incidir sempre no aumento de impono corte de rendimento. Ser que Passos Coelho ailembra destas sbias palavras?Ento e o que dizer da sua v promessa (colada na sua

    pessoal do Twitter) de no despedir pessoas nem cortasalrios para sanear o sistema portugus. um facto qgarantia foi feita quando o lder do PSD ainda precisvoto dos portugueses, pois ainda faltava mais de u

    para as Eleies Legislativas. O ironicamente triste que pouco mais de um aps ter subido ao poder, o Goanunciou, a 8 de Outubro deste ano, que queria despedde 40 mil contratados a prazo.

    caso para dizer que Passos Coelho semelhanaguns dos seus antecessores prometeu, foi eleito, feao contrrio e agora o resultado est vista. Mais um cAntes e Depois.

    Pela boca deveria morrer o peixe!

    31 Dezembro 2012 Material Editorial . 3

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    31 Dezembro 20124 . Mensagem

    A toda a Comunidade e, especialmente, aos nossos Clientes

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    31 Dezembro 2012 Comunidade .

    Uma forte tempestade de neve surgiu na parte suldos Estados Unidos e atirou os efeitos para o leste doCanad, durante a noite de quarta para quinta, levando

    aos avisos de tempestade e ao cancelamento de vriosvoos.

    Cerca das 5.22 de quinta-feira, Environment Canadalanou avisos de tempestade de inverno em vriaszonas do Leste do Canad e no sul do Quebeque a

    acompanmhar o curso do rio de St. Lawrence.Em certas areas do Ontario, a tempestade deve terdeixado 15 a 20 centmetros de neve. EnvironmentCanada acentuava, entretanto, que em determinasazonas do sul do Quebeque devem ter caido acima dos45 centmetros.

    Os avisos diziam respeito tambm a zonas de NewBrunswick e oeste de Prince Edward Island. Partesde Nova Scotia estavam tambm sujeitas a avisos detempestade.

    As estradas volta da regio de Toronto, receberam,entretanto, cerca de 9 centmetros de neve.

    Um Tribunal de Ontrio acaba de anular uma aco dedifamao contra o Mayor de Toronto, Rob FordTratava-se de uma aco de difamao de 6 milhes dedlares.

    Numa deciso de 15 pginas, assinada na quinta-feJuiz do Tribunal Superior do Ontario, John Macdonalque o dono de restaurante, George Foulidis. no cons

    provar que a difamao tinha ocorrido.

    Diz ainda que no foi provado, sequer, que os comenem questo foram dirigidos a Foulidis ou que difamatrios.Foulidis processou Ford, alegando que o Mayor sugercontrato de locao entre a empresa Foulidiss Tuggs In

    cidade era corrupto e que cheirava mal...O Conselho de cidade de Toronto estava a aprec

    possibilidade de estender por mais 20 anos o contractFoulidis tinha para o seu Boardwalk caf restauranzona pblica. E isto numa altura em que Ford fazia campanha para as eleies autrquicas. O Mayor alegoestava a falar da empresa, e no de Foulidis.

    Dona Neve j chegoue bateu forte

    Negada mais uma aco judiciacontra FordJustin Bieberdeu showde Baby-sitting

    Aquilo foi uma alegria. Os olhos da pequenadaencheram-se de espanto quando viram a cor vermelha

    no corpo de um latago e ouviram o ho ho ho,ainda mesmo antes de entrarem na zona do Hospitaldas Crianas. Num outro hospital , na zona damaternidade... eram as mes a sentirem a alegria ali namaternidade do Hospital Geral de Scarborough.

    Ali era uma menininha de pouco mais de um ano deidade, que esperava o nascimento do seu irmo, asorrir a sorrir muito quando o Santa se agachoupara lhe chegar e lhe entregou um urso de peluche oul o que foi, que ns no vimos, e um outro presenteembrulhado. Talvez j para o seu irmo que ia nascer...

    Conta o Star que Paul Kennedy era o tal Santa .Aquele era mesmo o Natal para ele. Praticamestava a sorrir o tempo todo.

    Bombeiros de Toronto levaramalegria aos Hospitais

    Para Justin Bieber, em jogo estava mais do que o bilhete deingresso, naquela noite de quinta-feira, no encontro entre o LosAngeles Clippers e o Boston Celtics.

    que a sensao pop, de 18 anos, tambm deu um show de Baby-sitting. Em grande parte do jogo a que Bieber estava assistindo,serviu de guarda do lho de Chris Paul, de seu nome Chris, que tem3 anos, e que parece ter-se portado bem sem dar grande trabalhoa Bieber.

    Bieber, que estava sentado por ali, parecia muito interessado nojogo... mas mais ainda na sua nova funo de baby-sitter.

    Foi como que um show... dentro de outro show. E o Chris deve tergostado...

    Logo pela manh de quinta-feira, no aeroporToronto o de maior movimento no pas 20 chede voos e 43 de partida tinham sido canceladosmuitos outros voos a sofrerem atrasos.

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    31 Dezembro 20126. Comunidades

    Romeiros da dispora preparama sua ida a So Miguel*Intensa f e algo a mergulhar na tradio

    Nesta poca festiva... h outras manifestaes religiosas e nos que esto na calha. Em plena poca do Natal e do Fim-do-Ano... j se preparam, de facto, outras manifestaes. Neste caso...uma Romaria. Que j tem tradies. Que enche os caminhos de SoMiguel de gente. So, anal, os romeiros que desde Toronto, e nos, se deslocam para a Ilha verde e ali fazem a penitncia de umacaminhada. Caminhada s vezes bem dura.

    S quem acompanhou a romaria em causa capaz de se aperceberdo que est em equao. Nada fcil.

    Isac Ferreira mestre dos Romeiros da Dispora. Encontrmo-lo,h dias, a ver como tudo est a ser organizado. E a contar os dias

    para o incio da caminhada... que ainda vem relativamente longe.

    mais um retiro espiritual

    O romeiro, para mim Isac quem o diz um irmo cristo,com muita f. Que vai at So Miguel, como que ao encontro

    No Dia de Natal... menos voos

    de Deus, para pedir perdo dos seus pecados, pedir pela famlia,mesmo pelos que j faleceram. Chega a parecer, s vezes, que at

    pode ser considerado como se fosse quase folclore, quase que umatradio meio folclrica. No. Claro que no. mais como que umretiro espiritual. uma semana que levamos sempre a rezar, todasas semanas, todos os dias, temos a celebrao de Missas e, durantea semana, chamamo-nos todos irmos.

    Fevereiro ainda vem longe. E Fevereiro a marca para o incioda romaria. Em 2013... vo sair de Toronto a 22 de Fevereiro, coma sada da romaria, da Igreja do Senhor Santo Cristo, em PontaDelgada, a 24 de Fevereiro, um domingo, com regresso a PontaDelgada no dia 2 de Maro.

    Para j, tanto quanto sabemos, est prevista a ida de 44 romeiros.E no so todos do Canad. Vo alguns dos Estados Unidos daAmrica, alguns do Canad mas de Montreal, e alguns do Continenteque j no passado foram com os Romeiros e este ano j informaramque gostariam de fazer, mais uma vez, essa experincia. por issoque chamamos Romeiros da dispora, explica Isac Ferreira.

    O que faz andar toda esta gente?

    s vezes apetece-nos perguntar o que que faz andar toda esta

    gente. Sim, porque calcorrear caminhos e estradas, anfreguesia em freguesia, com o que se pode considerar uma f... no deve ser tarefa fcil. Por todos os motivos e at pnaquela altura do ano, at o sol no aquece tanto.

    O Mestre dos Romeiros entende que tudo aquilo como qulavagem espiritual, porque depois de muito cansao, depmuitas dores e sofrimento, muitas lgrimas, at, mesmo doMas vale a pena recordar um professor que, h uns anos atconnosco romaria, dizia assim: eu esou todo partido pormas por dentro, estou todo lavado...

    Os Romeiros j so os sucientes, segundo Isac Ferreiraainda podem vir mais. No com o contracto especial comcom a SATA, at uma data que j l vai. Agora, se aparecer aainda se pode arranjar. Mas preciso fazer umas quantas ho

    preparao para fazermos a caminhada...A F, de facto, responde a muita coisa. E d talvez mai

    aos Romeiros que, ano aps ano, fazem a sua caminhada pede So Miguel. No fcil. Eu tenho certas alturas do ano

    j fao 21 Romarias seguidas em que penso em abandonchega a altura e... pronto, tenho de ir. H um chamamento quem que eu tenho de seguir...

    Isac Ferreira tem dois lhos. E ambos j foram algumasintegrados na Romaria. O mais velho j foi seis vezes e novo 5... dizem que se tratou de uma experincia formidve

    Tudo visto, a 22 de Fevereiro, comea a Romaria Quaresmaano. E Toronto vai ajudar a enriquecer essa mesma f.

    Mais de 200 voos no Aeroporto Internacional de Pearson foramcancelados no dia de Natal, devido tempestade de inverno, que seabateu sobre a costa leste dos Estados Unidos. A maioria dos voosafetados eram aqueles que partem e que chegam de Pittsburgh,Boston e Nova Iorque.

    Alguns vos domsticos dentro Ontrio tambm foram reagendados.

    A tempestade, com neve e ventos, foi, de resto, a mesma que seabateu por sobre Toronto no Boxing Day. Deixou entre cinco e dezcentmetros de neve, segundo a previso do Environment Canada.

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    31 Dezembro 2012 Comunidade .

    Aores quase um osisde estabilidade e de credibilidade*O que se passa em Portugal inuenciado pelo que se passa na Europa

    * Onde se fala no dce colossal dos EUA

    Fernando Cruz Go

    A Srgio vila, dissemos, logo, como que a pedir desculpade o incomodar em jantar de famlia, que um jornalista estsempre de servio e entende que um poltico, especialmentecom responsabilidades governativas... tambm est semprede servio. Olha-nos de alto a baixo e vai devolvendo aamabilidade: Eu j sabia que um poltico estava de servio24 horas por dia... agora que um Jornalista tambm estava

    quei a saber hoje. (risos)E olhe que extraordinria essapercepo, essa disponibilidade e esse interesse...

    A verdade que Srgio vila estava a jantar parabns, jque fazia anos... e ns roubmo-lo initimidade familiar,sobretudo daquela menina linda que o seu enlevo... e que jo acompanha muitas vezes.Srgio vila, no s pela famlia... tem uma costela daemigrao. No. Eu sou mesmo o reexo da emigrao.Quer dizer, metade da minha famlia est aqui. Portanto,

    estas festas logo a seguir ao Natal, z questo de as passar c.E passar at aqui o meu aniversrio outra vez, parabns...e car aqui uns dias... tinha muito gosto e aproveitar estasemana de Natal e m-de-ano para estar c... E estar c ele quem o diz sentir-me como em casa, no s por serda famlia, mas por ser numa cidade que, para mim, tambm

    j faz parte de mim. Toronto , de facto, uma cidade que euj sinto minha. J conheo o meio, j conheo as ruas...achando que, se me puzerem num carro... eu desenrasco-me

    perfeitamente. J so tantas vezes que c venho... que j lheperdi a conta.

    Aores... bem na medida do possvelNaturalmente que h que fazer perguntas de outro gnero.Avanar para as 9 ilhas de maravilha, que ele adora. E pelasquais luta. Tenta lutar. Como que esto os Aores, nestemomento? Como que tudo aquilo marcha?Os Aores esto bem. Esto bem na medida em que

    possvel... se possvel que nesta conjuntura mundial haveralgum stio que esteja mesmo bem. E particularmentecom os problemas que a Europa, neste momento, tem. Em

    qualquer parte da Europa... nunca estar bem. Mas dentro

    deste enquadramento, acho que ns tentamos resistir com

    as diculdades que todos temos, com as adversidades queenfrentamos, muitas externas, mas tentar fazer o melhor

    possvel. esse o grande desao...E avana: A grande cincia tentar que esta conjunturainternacional chegue mais tarde aos Aores e tenha efeitos....

    menos agrestes.

    Eu at tenho uma teoria muito clara, que j me lepublicar vrios artigos sobre isso. E outro problem

    problema dentro do Euro, na falta de consistncia en

    pases.

    O dce colossal dos EUAE continuou: A primeira parte da questo. E vocs sexactamente porque esto aqui mais prximos. Os EUnidos tm um dce colossal e de uma dvida iguacolossal. O que que isso quer dizer? Esse siste

    vivel manter... com a emisso de moeda, ou sejamquinas de fazer dlares. Mas isso tem um proble

    cerne da questo quanto mais moeda se emite...

    vale a moeda. Como que se resolve? O dlar n

    um valor absoluto. Tem um valor relativo face a moeda. Se eu emitir mais dlares... o dlar necessaria

    desvaloriza. Para o dlar no desvalorizar... o que

    tem de acontecer? A outra moeda de referncia, neste

    Euro, tambm tem de desvalorizar...

    E a lio que outra coisa no foi continua: Padesse pressuposto de emitir dlar e... desvalorizar o do Euro tem de ter condies para desvalorizar. Quai

    que atacar o Euro naquilo que ele no tem em consis

    E no tem consistncia porque criaram uma moeda

    mas no criaram uma verdadeira Unio nanceira uma Unio monetria). E essa situao serve, den

    Euro, aos pases que aparentemente tm maior capacde aceder aos mercados. No faz sentido a Alem

    nanciar-se a 0,7% e Portugal se nanciar a 7%. Cmesmo Euro. Se isto fosse uma verdadeira moeda... to

    pases tinham acesso ao mercado mesma taxa de juSituao interessante para os EUA e noE dando sequncia ao raciocnio, Srgio vila diz-nosEste perodo de instabilidade nos chamados mer

    perifricos, face fragilidade do Euro, serve aos EUnidos porque pode andar com o dlar fraco e serv

    pases mais fortes da Europa que conseguem com ismoeda de refgio de referncia em relao aos

    pases e com isso nanciarem-se com taxas de jurosmais baixas. No sei se as pessoas sabem, mas a ve que a dvida (em relao ao PIB) da Alemanha ...inferior portuguesa.Uma verdadeira lio. Que talvez nem tivssemos ca

    para apreender em toda a sua dimenso.A verdade que ns vivemos todos num mundo.

    mudou muito em quatro anos. O que se passou nos

    quatro anos foi uma mudana estrutural no mundo.

    sabemos quais so todas as alteraes. Hoje aqui... aali, mas o mundo vai continuar com grandes alter

    Teve e vai continuar a ter. O que importante dizerno meio dessa conitualidade, dessa incerteza, acho

    Aores so, apesar de tudo, um espao de estabilida

    estabilidade e de credibilidade...

    - Ou no chegue, diremos ns...- No. Chegar, chega. Infelizmente, no somos imunes,

    por um conjunto vasto de razes, crise que assola o pase assola a Europa. No podemos fugir a isso. impossvelque uma parte do territrio europeu no tenha esse impacto.

    Esse ter necessariamente de... ter. Agora o que qualquer

    Governo ter de fazer minimizar esses efeitos... minimizar

    os efeitos sobre as famlias, sobre as empresas, sobre oemprego. E esse , de facto, o nosso desao...O que se passa em Portugal inuenciado peloque se passa na EuropaE a verdade que o que se passa em Portugal (Central) ter deinuenciar, negativamente, o que se passa nos Aores. Sim,

    sim... e o que se passa em Portugal tambm inuncia doque se passa na Europa. Por mim, no sou daqueles que

    pensa que o que se passa em Portugal uma culpa de

    um Scrates, de um Cavaco Silva ou de um Passos Coelho.

    Evidentemente que o que se deve avaliar nestes contextos se cada um deles poderia ter feito ou melhor ou pior.

    Agora, o que interessa perceber que o problema que o pasenfrenta um problema europeu.

    Um problema europeu... e que s tem uma soluo e euj digo isso h anos, no de agora..., insiste e essa uma soluo europeia... at porque no h soluesnacionais para resolver um problema que europeu.Assim deixamo-lo raciocinar enquanto a Europa no seentender sobre o seu papel e sobre o que verdadeiramentea Europa, se uma verdadeira Unio de Estados, uma Unio

    poltica, uma Unio nanceira, uma Unio monetria. Seisso no for feito, estaremos sempre na Europa com estas

    fragilidades, porque o Euro, como moeda europeia, no

    consegue concorrer com as outras moedas. E no consegue

    porque no temos os mesmos sistemas e os mesmos meios

    que as outras moedas tm...

    Um bocado a medo Srgio vila economista de prestgio. atirmos com a ideia de saber se no se trata de uma guerraentre o Euro e o Dlar. H, no fundo, duas questes. H,de facto, uma luta entre o Euro e o Dlar.

    Srgiovila

    estemToronto

    efalouaABC

    Quem Srgio vila?Srgio Humberto Rochade vila. vice-presidentedo XI Governo Regionaldos Aores. Uma funoque j conhece, na medidaem que j a ocupava nosIX e X Governos dosAores.

    Nasceu em Angra doHeroismo e licenciado

    pela Faculdade deEconomia da Universidade

    Nova de Lisboa.

    J foi deputado Assembleia da Repblicade Outubro de 1995 a

    Novembro de 1996, tendointegrado a Direo do

    Grupo Parlamentar doPS, onde foi responsvel

    pelas reas de Economia eFinanas e, naturalmente,

    pelas relaes com asRegies Autnomas.Diretor Regional daSegurana Social, entre

    Novembro de 1996 aDezembro de 1997, noVII Governo Regional.De Dezembro de 1997 a

    Novembro de 2004, Srgiovila foi Presidente daCmara Municipal deAngra do Herosmo.

    Ali ainda hoje se fala noseu dinamismo e na formade encarar os problemas.

    Os familiares de Srgio vila levaram a srio o seu dia de anos- 28 de Dezembro - fazendo at o habitual bolo de aniversrio.

    Ns ainda provmos...

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    31 Dezembro 2018. Comunidades

    O Presidente da Repblica recebeu na quarta-feira treze dos vinte equatro fundadores do Conselho da Dispora Portuguesa. O grupo, constitudo por 24 portugueses com carreiras de relevo e tem comoobjetivo melhorar a imagem de Portugal nos pases onde actuam,criando uma rede de inuncia mundial.Esta a notcia que nos faz pensar haver algo a querer que seja maiore mais fraterno o mundo da dispora portuguesa. J h muito queao Governo do nosso Pas de origem deveria ter surgido a ideiade se lembrar que Portugal no apenas o rectngulo perifricoda Europa, com algumas ilhas pujantes de vitalidade em muitosaspectos. Portugal isso, sim, mas tambm o conjunto dosPortugueses e Luso-descendentes espalhados pelo mundo.Est criado, pelos vistos, o chamado Conselho da DisporaPortuguesa. No qual o Chefe de Estado acredita. Cavaco Silvadiz acreditar fortemente o termo dele nas potencialidadesdas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Acrescentamesmo saber que so muitos aqueles que querem ser agentes ativosdo reforo da reputao, do prestgio e da credibilidade de Portugal.Assistia-se constituio do citado Conselho da Dispora

    portuguesa. Um Conselho que, segundo o Presidente da Repblica na ocasio acompanhado pelo ministro dos Negcios strangeiros,Paulo Portas - d corpo a uma ambio acalentada j h algumtempo. E que no fundo servir para estruturar uma rede de talentose competncias que existem nas comunidades portuguesas, nodomnio da economia, das artes, da cincia e da poltica.Por ns que, mesmo por aqui, nestas colunas, temos vindo a levantara mesma ideia, no novidade por a alm. Novidade, novidade... s agora Portugal se lembrar de fazer um apelo aos Portuguesesque residem fora do territrio, com saudades do seu pas de origem,e com uma certa mgoa por no parecer haver maneira de limar asarestas de uma crise que j toca a todos.De facto, mobilizar os Portugueses mas todos os Portugueses

    para uma contribuio adequada para a melhoria da imagem doPas por demais essencial. At porque, de h muito, a dispora

    portuguesa no mundo tem vindo a servir como bandeira de Portugal

    um pouco por todo o mundo.De estranhar s agora se lembrarem de que precisam, de facto,destes Portugueses para contriburem para a melhoria da imageme de credibilidade de Portugal no estrangeiro e darem a conheceras potencialidades do nosso pas, fatores que so decisivos pararecuperao econmica e para a criao de emprego. uma frasede Cavaco Silva, mas tambm a vontade de muitos de ns.Acredita-se que agora... a srio. Que a criao deste Conselho daDispora Portuguesa seja como que o plantar de uma rvore que vaidar frutos para Portugal. Por ns, este Conselho s peca por tardio.Embora ainda v a tempo...Pormenores e armaesO Presidente sublinhou que este conselho desenvolve uma ideiaque foi central no seu discurso da cerimnia do 25 de Abril, naAssembleia da Repblica, a de mobilizar os portugueses paracontriburem para a melhoria da imagem e de credibilidade dePortugal no estrangeiro e darem a conhecer as potencialidades donosso pas, fatores que so decisivos para recuperao econmica e

    para a criao de emprego.Tenho uma grande esperana no vosso trabalho, que iro dar ovosso melhor para o reforo da imagem de Portugal no estrangeiro,armou, considerando que com a criao deste conselho se estplantar uma rvore que vai dar frutos para Portugal.O promotor e presidente do Conselho da Dispora Portuguesa,Filipe de Botton, agradeceu ao chefe de Estado, Anbal CavacoSilva, que ser presidente honorrio da associao, e ao ministro dos

    Negcios Estrangeiros, Paulo Portas, vice-presidente honorrio, oseu apoio inequvoco.O conselho, que ir reunir 300 portugueses residentes noestrangeiro e que tm forte reputao e fortssima credibilidadenas sociedades de acolhimento, surge porque no h nesta disporaum conhecimento profundo do que se passa em Portugal,explicou o responsvel aos jornalistas.Atestmos isso na ltima reunio que tivemos em maio de 2012,em que os 26 diretores portugueses de empresas no estrangeiro

    tinham uma imagem totalmente distorcida do que se paPortugal, acrescentou o tambm presidente da Logoplaste.Para Filipe de Botton, Portugal hoje um pas dincompetitivo e em que a qualidade objetiva muito supqualidade percebida. fundamental que tenhamos gente a falar por ns fora de preiterou.A misso do Conselho da Dispora ser por isso transmi300 conselheiros informao de qualidade que permita opinion makers (...) passar uma opinio do que hoje Por

    No se trata, sublinhou o presidente do Conselho da Dispfazer campanhas mediticas que envolvam grandes nanciammas sim de promover uma atuao discreta destes conselhFilipe de Botton sublinhou ainda que o objetivo do Consel substituir as instituies que j existem, como o GoveAgncia para o Investimento e Comrcio Externo de Portuas embaixadas, mas complementar o seu trabalho, por exfazendo chegar uma palavra discreta a empresas que est

    pensar investir em Portugal atravs de um dos conselheirosTudo o que puder ser feito para complementar o que j

    bem-vindo. Temos de usar todas as armas e Portugal nuncsucientemente a arma da dispora, lamentou o promoiniciativa, para quem a dispora portuguesa nunca foi acarou tratada com respeito.

    Do lado de l... a ideia

    Conselho da Dispora Portuguesatem pernas para andar*A iniciativa s peca por tardia

    FELIZ ANO NOVO

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    31 Dezembro 2012 Do tempo que passa .

    Ser agora... o Ano da Esperana?Fernando Cruz GomSO muitas as vezes em que eu deixei por a em vrias

    Jornais onde tenho trabalhado esta mesma nota. D-meum certo alvio ter ainda a mente cheia de pensamentos

    positivos, a despeito de, s vezes, eu prprio pensar queno. que a Esperana , de facto, um dos mais belossentimentos que podemos chamar a terreiro... agora que asfestas nos chamam. Primeiro o Natal... depois o Ano Novo.Uma e outra das quadras a constituirem o melhor tempo e amelhor ocasio para nos tornarmos mais humanos e... maisreais.

    2012 est ainda por a. Caduco, velho e alquebrado deforas. Lembra, vagamente, a onda de alegria e entusiasmocom que foi acolhido h quase 365 dias. Lembra a onda deesperana que a sua chegada provocou. No esquece umaque outra vitria que o seu aparecimento permitiu. Mas...est velho. No entende os homens. Percebe mal os apuposque j sente e que mais fortes se faro ouvir quando bateremas doze badaladas que ho-de fazer desandar o relgio - osrelgios de todo o mundo... - mais um segundo. Um simplessegundo...

    ANO DA ESPERANA?

    O 2013 - o ano 2013... - vem j a. Ao correr da esquina. Nestacomo em todas as outras partes do mundo ho-de receb-lo em apoteose. Vo dar-lhe, nos primeiros minutos, toda aonda de esperana que possam imaginar. E chamar-lhe osnomes mais bonitos, a despeito de todas as previses deste e

    do outro Nostradamus. Vo atirar para o seu colo - os anostambm tm colo?! - com as mais fagueiras esperanas. Ho-de vericar todos que, nas primeiras voltas do relgio dodia 1, no h melhor ano que o de 2013! Para alm do mais,ainda as festas no acabaram. Ainda os acordes musicais dadespedida do velho e trpego 2012 no se desvaneceram.Ainda a esperana verde e luminosa.

    Em Portugal, como em toda a parte do planeta Terra, osproblemas antigos, e difceis, e quase insolveis, so do anomau de nome 2012. Como o foram do 2011. E do outrro...

    e do outro... Porque de facto... este ano vai ser bom. Vaihaver menos las interminveis de gente nas emergnciasdos hospitais. Menos pobres a dormir ao relento. Menoscrianas a terem fome. Em Portugal, como em toda a partedo planeta Terra... acredita-se que agora que , que vaihaver menos desemprego e menos mquinas a substituir oshomens, menos acutilncia do capitalismo desenfreado emenos fortes desmandos sociais soprados por outros ismosque pululam por toda a parte. Agora que ...! 2013 vaiser a porta aberta para que a Educao dos mais novos sejamesmo Educao e para que a Sade aos mais velhos sejamesmo Sade. Agora que ...! A esperana do ano 2013vai trazer vitrias dos que, na Investigao, querem acabarcom doenas e mais doenas que os homens pensam ter sidosopradas pelo 2011 e pelos pais e avs... pelos pais e avs...que se chamam 2008, 2009, 2010... e por a adiante. Vaifazer com que no haja perseguies (nem religiosas nem

    polticas). Que o homem possa mesmo ser homem! E que avida do dia-a-dia deixe de trazer consigo o ferrete do medo eda dvida, do desamor e da incontinncia...

    Os dois j se encontraram...

    2013! O 2013 que vai ser bom! E na corrida que est a fazerdesde a vasta amplido onde os sculos dormem, na corridacontra-relgio que o homem j est a impulsionar, meninorosado e belo - ainda rosado e belo... - perpassa pelo velho

    pai 2012! Olha-o nos olhos. Verica rpidamente as mazelas.Anota-lhe o mortio do olhar. E chega mesmo a titubear uma

    dvida. Desvanecida, desde logo, pelo vozear dos homensque o esperam. Amarfanhada pela onda altitroante da msicae da algazarra da turbamulta que o aguarda. Volta a olhar ovelho pai 2012. E, a pouco e pouco, comea a atirar-lhe cara - ingrato que ele - com os mesmos dichotes que ouvel em baixo, nos sales das festas. Embora... embora, que sev embora... mais um ano mau. E nem v, na correia insanacom que pega no seu futuro que h lgrimas nos olhos doque perpassa por ele. Nem ouve as palavras que o velho pailhe vai dizendo...

    - Os homens so maus! No entendem nada! Querem e no se entendem entre si.Bem ao contrrio. O menino 2013, saltitante e de almil, acredita que ele, sim, que vai saber reinar...

    - Tu no soubeste, pai... tu no soubeste...!

    ****Daqui a 365 dias. Menino 2013 vai ser velho. E vai emesma situao... que 2012 est agora. bem capaz de as mesmas lgrimas amargas. Algumas de sangue. Outfel. Muitas, seno todas, do desamor que se entrecrudia-a-dia das semanas e dos meses. bem capaz de enque o velho pai tinha razo...

    **** capaz de chegar um dia - quem sabe?! - em que nedos anos - dos muitos que se aprestam para a longa vna vasta amplido onde os sculos dormem - queira vinem os anos queiram vir. Que entendam que o homefacto, no presta. Que no quer nada. Que apenas se oespelho e respira o ar que vai conspurcando. Que olhaumbigo como se estivesse a olhar algo de vlido, e nodigno.

    capaz de chegar um dia em que nenhum dos anos-mqueiram vir! Se isso acontecer... a, sim, ser o m. P

    de facto, o homem no pode viver sem o bru da sua fereveillon nem o bailado de mscaras que adrega dem cada dia do ano. A, sim, seria o m!

    S que... no desanimem. Haver sempre um menino re belo... que aceita o desao. Que tapa os ouvidono ouvir os conselhos dos mais velhos... e que vemsempre, para reinar durante mais 365 dias! E a... estatodos a acreditar que o novo ano - este em que estamosa mergulhar - ser o ano da esperana!

    Boas festase Prspero

    Ano Novo

    28

    Po quente de hora a horaBroa de milho como se faz na terra

    Pastelaria FinaSalo de ch

    Ambiente acolhedor

    Uma casacom a tradio

    de bem servirporque sabe

    produzir melhor!

    Para encomendas ligue-

    416 - 652 - 86662189 Dufferin St. Toronto(Entre a Rogers e Eglinton)

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    radford!

    Agora que o NATAL se aproxima...recomendamos

    DOCE MINHO

    Desejamosum Prspero

    e feliz

    Ano Novo

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    31 Dezembro 20110. Comunidades

    O pior quando o homemse esquece de si...

    Era isto que eu queria perguntar. Nem sei sequer se apergunta me foi soprada por Ele... que tudo v e tudo sabe,sabendo e vendo que eu no sabia o que dizer.

    Na Humanidade foi dizendo surpreende-me ofacto do homem se aborrecer de ser criana e desejelogo crescer. E depois, logo a seguir, queira, de novo,ser menino. Por outro lado, no entendo que o homemdesperdice a sade para fazer dinheiro e depois... percadinheiro para restaurar (tentar restaurar) a sade...

    Deus foi andando com a sua palavra. No fundo, lamentvel que o homem pense demasiadamente sobreo futuro, esquea o presente e, depois, no viva nem oPresente nem o Futuro. lamentvel que o homem vivasempre como se nunca fosse morrer e morra, anal,

    como se nunca tivesse vivido.

    Fez-se um silncio (para mim ensurdecedor). Deus levoua sua bondade at ao ponto de pr a sua mo por sobre a

    minha. Foi a que at lhe consegui chamar Pai. E acabeipor lhe perguntar quais as lies da vida que Ele quereriaque os seus lhos... aprendessem. E ele, quase sussurando,foi dizendo, com um sorriso bonito, que o homem tem deaprender que no pode fazer com que algum o ame. O certo mesmo deixar-se amar.

    O padeiro bem capaz de sonhar com po. O mecnico comas manigncias do automvel. O campons bem capazvisionar a terra com enormes plantaes. E o Jornalista? Com

    que sonhar o Jornalista? Pois com artigos e reportagens,notas, caixas e sueltos.

    Foi assim que, h tempos, dei comigo a entrevistar... Deus.E no se admirem porque no fui nico. Alis, tenho deconfessar que s devo ter sonhado com a minha... entrevista

    por ter lido uma outra idntica, de autor annimo, que aInternet me atirou aos olhos e mente. Decerto que foi porisso que eu... entrevistei a Deus.

    No me perguntem como que eu cheguei fala, porqueeu tambm no sei. Ouvi-O apenas dizer um Entre...disseram-me que me queria entrevistar... Que sim,retorqui. Que sim... se Ele tivesse tempo para me aturar.

    Ele sorriu. Olhou-me de alto a baixo e foi-me dizendo: Omeu tempo eterno, sucientemente eterno para fazer

    todas as coisas... mas que perguntas tem na mente?

    Senti-me mal. Olhei-me ao espelho da minha imaginao esenti-me ridculo. Arrependi-me de ter entrado no jogo dofaz de conta do... sonho. O que que surpreender mais aDeus esta humanidade que Ele criou e deixou por a.

    Que o mais valioso no , de forma alguma, o que sna vida... mas quem se tem na vida. Que tem de apra perdoar... praticando o perdo. Que aprendam

    o dinheiro pode comprar tudo excepto a felicidinsistiu. Que duas pessoas podem olhar a mesma imaa mesma coisa e v-las de forma completamente dife importante aprender, anal, que no so precisos mque alguns segundos para abrir profundas feridas nas peamadas... mas que so necessrios anos, muitos anos, pcurar...Eu j no ouvia. Tinha a noo de que as palavraentravam na alma. Que a entrevista no o era e mais paraquele lme dos Dez Mandamentos, em que com f

    persistncia se escreviam na pedra... os 10 mandamen

    Torcendo as mos, deixei cair um Obrigado, Paiainda soltou mais algumas palavras que eu ainda reEstarei aqui sempre que algum precise de mimprecisam de chamar por mim. At porque todos pesquecer o que eu disse e o que eu z... mas eu jama

    esquecerei de cada um de vocs...

    A entrevista estava feita. Nunca soube como que o sonsurgiu. Acredito que foi por no dia anterior ter lido entrsemelhante, de autor annimo, numa nota que a Internchegar at mim. A verdade que Ele me respondeu...tinha respondido ao outro... E quando acordei, quesaber se era mesmo um sonho ou se era uma introspmstica que, s vezes, acontece a todos. F.Cruz Gom

    Um novo coraoNa vspera do ano 2013, milhes de pessoas,

    perto da meia noite, iro fazer as suas decises paramelhorarem as suas vidas para o novo ano de 2013.

    Todavia, muitas das decises iro car esquecidase outras decises duraro poucos dias. A maioracontinua a viver exactamente da mesma maneiracomo viviam no ano 2012 e nos anos passados. Nadamudou. A pessoa a mesma. O trabalho o mesmo.A casa ainda est no mesmo lugar. A famlia tem osmesmos defeitos. E muitos continuam a ser escravosdos mesmos vcios.

    O esprito est pronto mas a carne fraca (Mateus26:41). As pessoas sabem que devem mudar de vidamas no tm a coragem e a fora necessrias. Osviciados sabem perfeitamente que o fumar, beberdemais, comer demasiado e usar drogas prejudicial sade e no ajuda nas nanas. Mas continuam a fazeraquilo que contrrio sua conscincia e para o seubem. Os adlteros sabem que tal estilo de vida no trazfelicidade para ningum. No entanto, no conseguem

    sair da cova da imundcia moral. Os lhos rebeldescompreendem que esto errados na sua conduta.Todavia, continuam a ser malcriados, desobedientes ea no respeitar os seus pais. Os casais reconhecem queprecisam de tomar mais tempo para estarem um como outro para melhorarem a relao do seu casamento.Mas so prisioneiros do trabalho, do materialsmo ede muitas actividades desnecessrias que lhes roubao tempo.

    A lista daquilo que precisa de ser mudado bemlonga e poucos conseguem escapar da priso dessascoisas e mudar de vida. Ser que existe uma soluo?A Bblia diz que sim, embora poucos estejam prontosa aceitar os conselhos das Sagradas Escrituras pararesolver os fracassos morais da sua vida.

    A maiora das pessoas pensam que no precisam

    de Deus. Como est escrito: ... no h ningum que

    busque a Deus (Romanos 3:11). A raz do problema que na sua cegueira espiritual, ao rejeitarem Deus,insultaram a nica pessoa que os pode auxiliar e lhesdar a fora para mudar de vida. Jesus disse aos seusdiscpulos sem mim nada podereis fazer (Joo 15:5).Todavia, a maiora das pessoas pensam que Jesus, oFilho de Deus, est enganado, porque raciocinam quepodem viver uma boa vida, pela sua prpria sabedoriae fora.

    Portanto, para mudar de vida, preciso humilharmo-nos diante de Deus e admitirmos que precisamos doauxlio Divino. S o Criador que criou a raa humana que tem a sabedoria e o poder para endireitar o queest errado nas suas criaturas. Isto faz sentido. Nssabemos que a pessoa que inventou o relgio sabearranjar o relgio. Portanto, enquanto este passo nofor dado, de depender e buscar o auxlio Divino, os

    valores morais vo de mal para pior. Jesus disse: Sealgum tem sede, venha a mim e beba (Joo 7:37).E, noutra ocasio Jesus disse: Vinde a mim, todos osque estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei...(Mateus 11:28). Isto signica que se vamos ter oauxlio de Deus precisamos de ser humildes e pediro seu auxlio. Deus no d auxlio aos que o insultamdizendo que Ele no existe. Deus no ajuda aquelesque dizem que no precisam de Deus. Reparem que emProvrbios 3:4-5 Deus nos deu o seguinte conselho:Cona no Senhor de todo o teu corao, e no teestribes no teu prprio entendimento. Reconhece-oem todos os teus caminhos, e ele endireitar as tuasveredas. Consequentemente, s tendo Cristo nanossa vida e conar em Deus que podemos ter acerteza que as nossas decises podero ter sucesso.

    Rev. Joo Duarte

    Religio e F

    O Conselho de Presidentesda Aliana dos Clubes eAssociaes Portuguesas doOntario (ACAPO) vai reunir nodia 8 de Janeiro, pelas 19.30, nasede dos Poveiros CommunityCentre, no 337 SymingtonAvenue, em Toronto.

    Segundo a nota, essenciala participao de todos os

    presidentes e directores decultura

    e folclore. E isto pirem discutir vrios relacionados com a SemPortugal 2013.

    Sabe-se, entretanto, qjantar de angariao de est marcado para s2 de Fevereiro, no saLiUNA Local 183. TamFerma Parada Dia de Pvai decorrer no domingJunho.

    Conselho de Presidentda ACAPO

    Entrevista

    com...

    Deus

    AequipadoA

    BC

    DESEJAATODOSOSLEITOR

    ES

    COLABORADORES

    EAMIGOS

    UMFELIZ

    ANONOVO

  • 7/30/2019 ABC N133 compact

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    31 Dezembro 2012 Desporto . 11

    Christine Sinclair nomeadaatleta feminina do Canad em 2012bronze nos Olmpicos doltimo vero.

    Christine sempre foi

    uma das melhores domundo, ela , e semprefoi, fantstica, e o que grande sobre este ano que o mundo tem quev-la na fase mais alta Olimpadas, disse a

    veterana guarda-redes doCanada, Karina LeBlanc.E continuou: umaatleta fenomenal. E elaacredita tanto. Jogandopara o Canad aindamais importante.

    Mesmo sabendo-se omuito que ChristineSinclair fez nos Olmpicosde Londres, ainda houve

    quem se surpreendessecom a atrbuio doprmio. Mesmo entre assuas colegas de equipa. Eisto porque o futebol no ainda uma modalidademuito vista entre ns.

    E lembra-se agora que aestrela, de 29 anos deidade, do time de futebolde mulheres do Canadalevou o seu grupo at umanem merecida medalha de

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    Ela no vai aos jogosapenas por ir. Ela vail para honrar o Pas emostr-lo da forma mais

    bela.

    Sinclair ganhou 269pontos, incluindo amaioria dos votos doprimeiro escalo (84),para arrebatar o prmio,que determinado atravsde votao entre editoresde desportos e emissorasem todo o pas.

    A campe olmpicade trampolim, RosieMacLennan, foi segundacom 118 pontos frente deChristine Nesbitt (76), da

    tenista Eugenie Bouchard(30) e da jogadora dehquei Caroline Ouellette(27).

    uma enorme honraque devo partilhar com osmeus colegas de equipaque to habilmentezeram o melhor jogo,disse Sinclair.

    os EUA.O treinador JohnHerdman, contratadopara pegar as peas apso resultado devastador daCopa do Mundo anterior,usou uma foto da capitdo Canada, desconsolada,cabea entre as mos,o rosto contorcido emdesespero e frustradasesperanas, comomotivao para as suasjogadoras que iam paraLondres.Quando se olha para orosto de Christine, nessafoto, ele no era apenasdecepo, era frustrao,era angstia, era culpa,

    Estou orgulhosa denossa equipe.

    Tivemos um ttulo, esteano, nas Olimpadas eque era para levar paracasa uma medalha econseguimos.

    Sinclair levou a sua equipea uma medalha de bronzeem Londres de formaespetacular, marcandoum recorde olmpico degolos (seis) para ganhara bota de ouro. Sinclairapontou um hat-trickno controverso 4-3 noprolongamento, que deciua perda da meia nal para

    foi um pouco de vergtambm, disse HerdDisse-lhes, ento,nunca queria ver atleta com este tiptalento com esse de amor como essentimento jogo qualquer jogo, quejogam para o Canad

    Herdman comChristine Sinclair Rolls Royce - porqu toda classe. Dissme que ela poderia David Beckham dodas mulheres por de sua mente de fuinteligente.

    Ano de 2012em

    Revista

    Uma exibio j considerada histrica nos Olmpicos de Londres levou a equipa de Futebol femininea ser considerada como a equipa do ano.

    A equipa ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olmpicos deste ano.

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    31 Dezembro 201212 . Desporto

    Acadmica e Olhanenseempatam a zero

    Moreirense e Benca empataram a um golo, em partida da segundajornada do grupo D da Taa da Liga. Um jogo muito complicadopara a equipa encarnada, que s no tempo de compensao chegouao empate.

    O Moreirense jogou muito bem durante toda a primeira parte.Ghilas podia ter marcado de cabea logo aos 13 minutos masPaulo Lopes mostrou bons reexos. O avanado argelino, grandedestaque na equipa de Moreira de Cnegos esta poca, no marcouna primeira oportunidade mas marcou na segunda, aos 41 minutos,

    isolado em frente ao guarda-redes do Benca. A primeira partedos encarnados foi para esquecer. A equipa de Jorge Jesus noconseguiu criar um nico lance de perigo para a baliza de RicardoAndrade.

    Na segunda parte, o Benca teve uma grande oportunidade paramarcar mas o guarda-redes do Moreirense defendeu um penaltyde Lima. A perder, Jorge Jesus colocou em campo Rodrigo eKardec (tambm Nolito), com a equipa a acabar o jogo com quatroavanados, j que Cardozo e Lima se mantiveram em campo. OBenca apertou na parte nal do encontro e Cosme Machadovoltou a marcar uma grande penalidade a favor dos encarnados.Dessa feita, foi Cardozo a marcar e o Benca conseguiu o empateaos 90+2 minutos.

    Benca sofre mas empata

    No foram penalties Ricardo Andrade

    O guarda-redes do Moreirense, Ricardo Andrade, no tem dvidase defende que nenhuma das grandes penalidades contra a suaequipa existiram no empate frente ao Benca (1-1), em jogo paraa Taa da Liga.

    No que diz respeito aos dois lances polmicos da partida: Osegundo no foi penalty, tal como o primeiro, mas existem pessoascompetentes para analisar essa situao.

    Taa da LigaGRUPO A:

    Segunda jornada:

    - Domingo, 30 dez:Vitria de Setbal - Nacional, 3-1Estoril-Praia - FC Porto, 1:15, 2-2

    Classicao: 1., Vitria Setubal; 4, 2. FC Porto, 4; 3., Estoril,

    2; 4. Nacional, 0.

    GRUPO B:Segunda jornada:

    - Domingo, 30 dez:Beira-Mar - Vitria de Guimares, 2-2

    - Quarta-feira, 02 jan:Naval - Sporting de Braga, 1:00

    Classicao: 1. Vitria Guimares, 2; Beira-Mar, 2; 3. Naval 1.

    Maio, 1; 4., Sporting Braga, 1.

    GRUPO C:Segunda jornada:- Sbado, 29 dez:

    Rio Ave - Sporting, 3-0;Domingo, 30 dez:

    Paos de Ferreira - Martimo, 2-0Classicao: 1.. Paos Ferreira, 6; 2. Rio Ave, 3; 3. Martimo,

    1: e 4. Sporting, 1.Paos de Ferreira apurado para as meias-nais.

    GRUPO D:

    Segunda jornada:- Domingo, 30 dez:

    Moreirense - Benca, 1-1Acadmica - Olhanense, 0-0

    Classicao: 1. Benca, 4; 2. Moreirense, 2; 3. Acadmica, 2: 4.

    Olhanense, 1.

    MEIAS-FINAIS (27 fev):Vencedor Grupo A Paos de Ferreira

    Vencedor Grupo B Vencedor Grupo D

    - FINAL (14 abr) - Estdio Municipal de Coimbra

    Joo Moutinho salvFC Porto

    O futebolista Joo Moutinho deu ontem o empate ao FC Po2) diante do Estoril-Praia, depois de Steven Vitria ter bcolocado os canarinhos a sonhar com um triunfo 35 anos Aps o nulo registado no encontro da primeira jornada doA da Taa da Liga diante do Vitria de Setbal, os estoestiveram duas vezes frente do marcador, mas o internluso, com um pontap do meio da rua, restabeleceu a igu

    permitindo ao FC Porto manter-se na liderana do grupodividida com os sadinos, que ontem venceram o Nacional, pMuito seguro defensivamente, o Estoril-Praia travou bcaminhos da baliza, apesar do endiabrado Kelvin ter tenttodas as formas levar a melhor sobre Tiago Gomes, vriaapoiado pelo extremo Carlitos.

    A Acadmica e o Olhanense empataram este domingo azero, em Coimbra, num jogo referente segunda jornada daterceira fase da Taa da Liga.

    A maior nota de destaque acabou por ser a expulso deHalliche, aos 66 minutos, altura em que viu o segundoamarelo.

    A Acadmica soma agora dois pontos, enquanto o Olhanenseca com um, o seu primeiro no Grupo D, liderado peloBenca (4 pontos) que ontem empatou no terreno doMoreirense.

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    31 Dezembro 2012 Desporto . 13

    Sporting humilhado perdee sai da provaO Sporting hipotecou as possibilidades de passar s meias-nais da Taa da Liga, ao sair goleado do terreno do Rio Ave

    por 0-3, em mais uma exibio desconchavada, sem sentido

    de equipa e, sobretudo, vazia de crena e garra.Por paradoxo, foi por excesso de garra que o Sportingcomeou a ver fugir o jogo. Aos 44, uma entrada rspidade Dier (tinha entrado para o lugar de Cdric, lesionado)custou-lhe o vermelho directo, num lance em que o juiz RuiCosta inacionou a gravidade do contacto.At ento, j se percebia um Rio Ave mais colectivista, comfutebol mais apoiado e com jogadores a entregarem-se maisao jogo e a oferecerem mais linhas de passe aos colegas. NoSporting, tudo feito em esforo.Rui Patrcio foi obrigado a fazer duas grandes defesas aremates de Del Valle em bons lances de envolvimento,enquanto o Sporting respondeu com duas jogadas em queJeffrn assustou numa acertou no poste, em bom remate.At que apareceu o primeiro momento de jogo, quandoDier foi expulso. Mas, mesmo na primeira parte, o Rio Avetinha sido mais equipa, enquanto o Sporting, de equipa, tevemuito pouco.Foi o princpio do m para um leo destroado animicamente,que se arrastou penosamente no segundo tempo. Obadeyi eTarantini marcaram em jogadas quase de laboratrio, com adefesa leonina a ver.O egpcio Hassan acabou com uma noite das arbias do RioAve, ao marcar o terceiro golo, sem qualquer oposio deuma equipa leonina completamente entregue. E se no fossePatrcio, o resultado poderia ter atingido contornos aindamais escandalosos.

    Para Vercauteren tempo de mudana

    tempo de mudanas e altura de deixar as coisas bemclaricadas. E isso uma misso do clube, disse FrankyVercauteren no nal do jogo. O belga lamentou a exibio,mas tambm os erros do rbitro Rui Costa: Foi um mauresultado, mas com algumas coisas que no pudemoscontrolar. Carrinhos em que [os jogadores] tocaram na boladeram vermelho [Dier]; outros, em que no tocaram na bola,s nas pernas, deram amarelo.

    Paos derrotaMartimoe deixa Sportingfora da competio

    O Paos de Ferreira recebeu e venceu, ontem, domiMartimo, por 2-0. A derrota, alm dos insulares, prejutambm o Sporting: com este resultado os lees denitivamente, afastados da prxima fase da comp

    na sequncia da derrota de sbado, frente ao Rio Ave.

    A estrela do jogo foi Josu, que com um bis deu o triuncastores, com um golo no nal de cada parte (aos 4490 minutos).

    O defesa do Martimo, Mrcio Rozrio foi expulso jdo nal.

    Naufrgio dos lees no Rio Ave

    Escolha o melhor para o Ano Novo.na Nova Era , claro!

    Feliz e Prpero Ano Novo

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    31 Dezembro 201214 . Mensagem

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    31 Dezembro 2012 Ainda a tempo . 15

    Mensagem de Passos: Entreo pattico e o irrealista

    E esta opinio colhe ressonncia do lado do PCP. Aquilo queouvimos uma declarao pattica em que, no essencial, se pode

    perceber que o primeiro-ministro procurou enganar, mentir aosportugueses sobre aquilo que tem sido o resultado da sua polticae, sobretudo, das perspectivas de futuro, comentou o dirigentecomunista Jorge Cordeiro, que sublinhou que talvez a nicaarmao verdadeira de Passos Coelho, esta tera-feira, tenha

    sido a de que 2013 ser um ano de grandes sacrifcios.Por sua vez, o BE lembra que no a primeira vez que PedroPassos Coelho promete o m da crise e, sempre que o fez, cousempre por cumprir esta promessa e foi sempre mais austeridadee mais sacrifcios o que se seguiu. Os portugueses conhecemesta habilidade de Pedro Passos Coelho. Para o coordenador do

    partido, Joo Semedo, no verdade, ao contrrio do que armouo primeiro-ministro, que a austeridade e os sacrifcios estejam aser repartidos por igual.Passos faz novas promessas aos portugueses

    Na mensagem de Natal que o primeiro-ministro, Pedro PassosCoelho, dirigiu ao Pas, foi deixada a promessa de que estes anosdifceis iro passar, e de que ningum ser deixado para trs nosanos de oportunidade que temos pela frente. O lder do Executivoelogiou o esprito de sacrifcio dos portugueses, frisou que precisonunca esquecer os que mais sofremos e declarou que estamosmais perto de declarar vitria sobre a crise.Estes anos difceis iro passar, no tenhamos dvidas. nossaobrigao no esquecer - nunca esquecer - os que mais sofrem paraque os possamos ultrapassar em conjunto, sublinhou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na mensagem Natal que endereouesta tera-feira ao Pas. nossa obrigao no esquecer - nunca esquecer - os que mais

    sofrem para que os possamos ultrapassar em conjunto, acrescentouo chefe do Governo, garantindo que ningum que esteve presentenos piores momentos da crise, com a sua coragem e o seu esforo,ser deixado para trs nos anos de oportunidade que temos pelafrente.

    Aps o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter falado aoPas, no mbito da tradicional mensagem de Natal, as reacesdos partidos da oposio ao Governo no se zeram esperar. OPS garante que a declarao do lder do Executivo no cola coma realidade, o PCP considera a mensagem pattica, e o BE

    prev que as promessas do m da crise se iro traduzir em maissacrifcios.O que o primeiro-ministro disse no cola com a realidade. O

    primeiro-ministro diz que estamos no bom caminho, mostra-sealis orgulhoso daquilo que est a fazer, mas perguntamos: bomcaminho para quem? Para os desempregados, para os jovens queso forados a emigrar, para os mais de 300 mil portugueses queno beneciam de nenhum apoio social?, disse o porta-voz do

    PS Joo Ribeiro, em declaraes agncia Lusa, reagindo, assim, mensagem natalcia do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.Segundo o responsvel, Passos Coelho ignora os portugueses efala de um Pas que no existe, revela como sempre insensibilidadesocial e est cada vez mais sozinho, isolado na sua torre de marm.

    Luanda: Preos elevadosensombram quadra festiva

    aumentando a capacidadeaquisitiva dos cidados.

    Celso Malavoloneke,docente universitrio, dizque o aumento da capacidadeaquisitiva da famlia no secompadece com a quantidadede dinheiro sua disposio. Otambm jornalista defende queo estado devia criar condies

    para que a oferta estivesse altura da procura no mercado.

    Mas em Luanda no so apenasos bens de primeira necessidadecujos preos subiram nestaquadra festiva. H cerca deduas semanas houve escassezde gs butano.

    A Sonangol estava comoproblemas na distribuiodo produto devido s mscondies de acesso suacentral de gs na capital. Asituao originou a subida do

    preo do produto, devido incapacidade de satisfao da

    procura.

    constam entre os que preosmais dispararam, segundoopinio de consumidoresentrevistados em zonas comoos mercados dos Congolenses,So Paulo e locais adjacentescaracterizados como pontosfortes da urbe no que toca ocomrcio.

    O apelo dos entrevistados quese mostraram preocupados coma situao vai para baixa de

    preos por um lado, por outro,para um consumo e gastoscontrolados tendo em conta oms de Janeiro que se avizinha,mes este considerado pormuitos como sendo de fome.

    O socilogo Joo Paulo Gangafala da necessidade do estado

    preparar antecipadamente apoca festiva. Para o tambmdocente universitrio aespeculao de preos deve-se ao empobrecimento dafamlia. Neste sentido oacademico apela ao executivo arepensar a convivncia familiar

    Os preos dos bens de primeiranecessidade e outros esto cadavez mais altos com a chegadada poca festiva.

    Um Natal feliz... Natal que jl vai - e uma ptima passagemde ano o desejo superior demuitas famlias angolanas queao seu jeito e com recursosque possuem prepararame procuram viver de formaintensa os ltimos dias do anode 2012, mas nem todos podemmaterializar este desejo porfalta de recursos nanceiros.

    Luanda vive dias de algumaagitao nas principais zonascomerciais e supermercados.Em causa est a necessidadede adquirir bens de primeiranecessidade e no s, para

    passagem de uma ptimaquadra festiva em companhiade familiares e amigos.

    Os preos dos bens de primeiranecessidade e outros no

    mercado, tanto formal comoparalelo esto cada vez maisaltos com a chegada da pocafestiva e alguns cidados com

    pouco recursos nanceirosvm-se cada vez mais incapazesde adquirirem bens essenciais

    para passar uma quadra festivaem condies minimamenteaceitveis. As razes so vriase vo desde a falta do subsdiode Natal, o baixo rendimentomensal e principalmente asubida de alguns produtoselementares.

    Bens elementares como os dogneros alimentcios, bebidas,roupas, calados, brinquedos

    para crianas, entre outros,

    sem sucesso. O presidente do ICPT, Manuel Ramalho, coque recebeu um email da associao sobre Artur Baptista dmas que o mesmo no foi analisado adequadamente.Recebemos um email sugerindo que vericssemos m

    Na altura no foi adequadamente analisado porque ehabituadssimos a receber emails com relatos ou a den

    passado dos nossos oradores, admitiu Manuel Ramalho aoApesar de ser um desconhecido para muitos portuguesesemana passada, o nome de Artur Baptista da Silva j cirh mais de um ano em alertas informais entre assocomo a Oikos ou a Tese Associao para o Desenvolviacrescenta o i. Mas foi a VIDA que estendeu o alerta, infoa Plataforma Portuguesa das Organizaes No-Governam

    para o Desenvolvimento (ONGD).

    Uma fraude... pegadaArtur Baptista da Silva apresentava-se com um carto fPrograma das Naes Unidas para o Desenvolvimento, cotese plagiada e alegava dar aulas numa universidade do Wi(EUA) encerrada em 1982.

    Associao avisou que Baptida Silva era uma fraudeA associao humanitria VIDA(Voluntariado Internacional parao Desenvolvimento Africano)alertou o International Club ofPortugal para as incoernciasdo currculo de Artur Baptistada Silva, um alegado perito daONU e especialista em assuntos

    econmicos, mas foi ignorada,revela o jornal i.O i revelava, sexta-feira, que aassociao humanitria VIDA

    procurou avisar o InternationalClub of Portugal (ICPT), mas

    A desejar aClientes e Amigos

    Um PTIMO ANODE 2013

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    31 Dezembro 201216 . Do tempo que passa

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    Secretrio de Estado das Comunidades Portuguesas

    O contributo da dispora hoje reconhecido e apreciadoEm mensagem que era, especialmente, para serapresentada por alturas do Natal e que chegou atns apenas no dia 24, j quando o Jornal estava narua o Secretrio de Estado das Comunidades, JosCesrio, lembra muitos dos aspectos relacionadoscom a dispora.O contributo das Comunidades Portuguesas para oPas, nos mais diversosDomnios ele quem o diz - hoje cada vezmais reconhecido e apreciado. Numa altura dediculdades, mais do que nunca o Pas como umtodo sabe que asComunidades representam um patrimnio humanoque lhe permite ter outra conana no futuro e noseu destino colectivo.

    E continua: As Comunidades representam hojeum inestimvel valor em domnios to diversoscomo o das exportaes dos nossos produtos,do envio de remessas, da promoo da nossaLngua, da armao da nossa identidade, docrescimento do nosso potencial de saber cientco,de investigao e cultural. No fundo, para JosCesrio, os jovens, as mulheres, os empresrios daDispora so motores das nossas Comunidades,que engrandecem o nome de Portugal.Lembra, ainda, que o seu Gabinete e os serviosconsulares tm promovido diversas aes desensibilizao e alerta para os cuidados quedevem ser tidos por aqueles que desejam trabalharno estrangeiro, nomeadamente conrmando assituaes e informando-se acerca dos seus direitos,antes de partir.

    Refere, ainda, saber que muitas famlias jinstaladas no estrangeiro esto a passardiculdades face ao aumento do desemprego e crise no consumo e de conana na Europa.Estamos atentos a estas situaes e usaremos detodos os meios disponveis para acorrer s situaesde mais graves carncias.

    E falando nos objectivos da sua Secretaria de

    Estado, e potr ela, do prprio Governo eraoferecer aos utentes um servio consular melhore mais prximo. Pois bem, este ano realizamos

    j centenas de permanncias consulares emtodos os continentes levando os Consuladoss Comunidades e evitando que Portuguesestenham de viajar

    centenas ou mesmo milhares de quilmetrospara terem acesso aos servios.

    Acentuando que, no prximo ano, aspermanncias vo conmtinuar a ser realizadasobserva que continuaremos a inovar para que,tal como esta soluo adoptada, consigamoscontinuar a agilizar a nossa rede consular etorna-la ainda mais virada para as Comunidadese as suas necessidades.

    Em relao ao Ensino do Portugus noEstrangeiro refere - gostaria tambm desublinhar que lanmos durante este ano as

    bases de um Ensino da Lngua verdadeiramenteharmonizado, com qualidade, com padresdenidos, com manuais escolares, com grausde reconhecimento das qualicaes. Estamosa trabalhar no sentido de que o sistema sejatambm justo e equitativo e que todos aquelesque tenham efetivamente diculdades possamter solues alternativas ao seu dispor.

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    31 Dezembro 2012 Ainda a tempo . 1

    Na semana passada foram conhecidas as contas nacionaistrimestrais por setor institucional referentes ao 3T2012,que mostraram que a necessidade de nanciamento daeconomia diminuiu de 2.1% para 0.7% do PIB no anoterminado nesse trimestre, com essa evoluo favorvela reetir essencialmente o comportamento do saldoexterno de bens e servios, resultado de uma diminuiodas importaes e de um aumento das exportaes. Estadiminuio da necessidade de nanciamento da economiaesteve associada a um aumento da capacidade denanciamento das famlias e a uma reduo da necessidadede nanciamento das sociedades no nanceiras e dasadministraes pblicas.Centrando a anlise na informao sobre as administraes

    pblicas (AP), que tem naturalmente vindo a atrair maisas atenes, atendendo ao programa de ajustamentoeconmico e nanceiro (PAEF) com que o pas estcomprometido, os dados revelaram uma diminuio danecessidade de nanciamento das AP de 0.1 p.p. no anoterminado no 3T2012, relativamente ao ano terminado notrimestre anterior, atingindo 3.5% do PIB, sendo necessriorecuar at ao 3T2008 para se encontrar um valor idntico,mas estando o registo empolado pela transfernciados fundos de penses da banca para o Estado, que seobservou no 4T2011. Esta melhoria traduziu uma reduomais acentuada na despesa do que a vericada na receita.Segundo estes dados agora divulgados pelo INE, na ticada contabilidade nacional, a que relevante para efeitosde reporte a Bruxelas, o dce oramental atingiu os 6929 milhes de euros (M), nos trs primeiros trimestresdo ano, o que equivale a 5.6% do PIB, tratando-se de

    um valor inferior ao observado no 3T2011, quando odce foi de 8 528 M (equivalente a 6.7% do PIB), masencontrando-se ainda afastado da meta de 5.0% denida

    pela troika para todo o ano. Estes dados mostram o esforode consolidao que se exige para o 4T2012 por forma aatingir a meta oramental para 2012.

    Desvios possveis

    Entretanto foram j conhecidos os dados de novembro daexecuo oramental da DGO, segundo os quais o saldorelevante do conjunto das Administraes Pblicas paraefeitos do PAEF, no nal do ms de novembro, situou-seem -8 181.5 M, mostrando que, apesar de ainda decorridosomente dois teros do ltimo trimestre, j se observoucerca de 80% do agravamento contemplado no objetivo doPAEF. verdade que o ms de dezembro dever revelar-semais favorvel do que a generalidade dos outros meses

    Comentrio Semanal de Economia e MercadosParceria ABC/MontePio

    Sem an a de 24 a 28 de dez em broEconomia portuguesa*Contas nacionais do 3T2012 e dados mensais de execuooramental da DGO sugerem a possibilidade de nova derrapagemoramental

    a poca do Natal propicia um aumento das compras (pormais reduzido que este possa ser, atendendo ao maioraperto oramental das famlias), o que ir implicar umaumento da cobrana de IVA anormalmente elevado , oque signica que a meta anual de 9 028 M poder aindaser atingvel.

    Note-se que s com o desvio observado durante os 3primeiros trimestres do ano entre os dados do dceoramental, na tica da contabilidade nacional, e o objetivo

    para os dados da DGO, num total de cerca de 0.6% do PIB,estes nmeros j iriam apontar para um dce em torno

    dos 6.2% do PIB, existindo mesmo o risco de este desviose intensicar no ltimo trimestre do ano. Um valor jligeiramente superior ao avanado pelo Governo (Propostade OE 2013, publicada em 15 de outubro), em que eraapontado um dce oramental em 2012 em torno dos 6.0%do PIB, que passaria, segundo o executivo, para a meta doPAEF de 5.0% em resultado das medidas extraordinrias.

    Note-se que mesmo estas medidas extraordinrias emconcreto o encaixe nanceiro resultante da privatizaoda ANA aeroportos est ainda dependente da avaliaoque a Comisso Europeia zer sobre a sua efetividade paraefeitos de consolidao oramental.Segundo as ltimas previses do Banco de Portugal(publicadas a 13 de novembro), sem medidasextraordinrias, o dce oramental deveria ascenderaos 6.2% este ano, um valor que, face aos valores daexecuo conhecidos at novembro, continua a no serevelar pessimista, sendo visvel uma nova derrapagemoramental!Uma derrapagem que tem sido essencialmente provocada

    pela fraca receita scal, resultante do facto de Portugalenfrentar uma recesso que, fruto das fortes medidas deausteridade anteriormente adotadas, assumiu um perldistinto do que a troika e o Governo previam aquando daelaborao do memorando em 2011, com as exportaesa evidenciarem um comportamento acima do esperado,mas com a recesso a revelar-se mais profunda aonvel do consumo privado, o que teve necessariamentecomo contrapartida uma menor arrecadao scal aonvel dos impostos sobre o consumo, que constituem os

    principais impostos do sistema scal portugus. Ademais,observou-se uma subida galopante do desemprego, queteve naturalmente associado, do lado da despesa, umaumento das prestaes sociais e, do lado da receita, umadiminuio das contribuies para a segurana social. Jdo lado das despesas mais facilmente controladas peloEstado, a execuo tem estado a correr bem melhor.

    Jos Miguel Moreira ([email protected])

    A verdade que andvamos todos, por a, quase alarmados. A

    pensar que a Natureza nos no brindava, este ano, com a DonaNeve das nossas alegrias. Poderia l ser! que ela, no fundo, fazfalta. Por todos os motivos que o leitor sabe e por muitos outrosque s a razo ou a sem-razo de cada qual capaz de conhecere saber.

    E andvamos todos como que pesarosos. A vida no corria bem.Era assim como que uma pasmaceira. Daquelas de trazer por casa.Sim, porque at o simples facto de sairmos porta da casa, de p namo, para rapar a dita cuja... era um ritual a que j nos habituramosde h muito. Saudvamos os vizinhos, de peito a arfar, como quemquer dizer que, anal, ainda h fora e estaleca para todos aquelesmovimentos.

    Andvamos todos... pesarosos. Mas... j no estamos.

    Na noite de quarta para quinta h dias, portanto vimos comeara cair uns farrapinhos. Assim a modos de quem vem experimentaro terreno. Para ver se est apto ou no. Os farrapinhos cairam,engrossaram e atiraram de pantanas os receios daqueles que

    pensavam no haver neve este ano.

    Sim... o Natal j l vai. E entre ns aqui de onde escrevemosesta nota Neve... nem v-la. Sim, porque o que caiu l mais paracima, um pouco mais a norte desta cidade (hoje fria) no era nada.Era mesmo um Natal sem neve. E isso dizem os mais velhosCanadianos no bom. No faz medrar os quintais, no apaga os

    negrumes das almas que andam meio negras, no faz com quenrigele os corpos. E o Natal a tal Festa da Famlia preassim, do abrao faterno e amigo da Dona Neve que agovisitou.

    Ho-de ver se que ainda no viram que os mais recalcde ontem aqueles que queriam a tal Dona vo agorque... no senhor, que assim no... que neve, assim, nofazer nada. Que entope os caminhos. Que no deixa estacioveculos. Que at os elctricos andam sempre a parar para nnos carros que esto estacionados assim a modos que pra

    pode e quase roubam o lugar ao sr. street car, que tamb

    direito vida.

    So eles mesmos, sim, os que j nos encheram os ouvidosda falta da neve, dos malefcios da falta daquele artigo brcoisas assim. Hoje no deixam de nos atazanar os ouvidohaver neve a mais...

    E, no entanto, se a quiserem medir nanja ns... ho-de veneve que caiu no nada, nada, nada... em comparao comh-de cair. Neve que boa companheira, sim, para quem casa, no remanso do lar, quase lareira. Porque, para os quesair... aqui para ns que ningum nos ouve... chata a dar c

    pau... e bom seria que fosse embora, que nos deixasse em pzesse fungar saudades apenas queles que dela tm a tal noMesmo pouca e a que caiu mesmo pouca j deu para pque est meio zangada. Veio tocada, l de baixo, dos nossos e vizinhos do sul. Amigos e vizinhos que, quando espirram de neve, espiraram muito ns constipamo-nos.

    Bem... mas a Dona Primavera j no tarda. Dentro de trs mmais coisa menos coisa ela vem por a... At l aguentaalegre...-CG

    Pronto, pronto... calma a!

    A neve j veio e j nos deuo seu abrao

    Dra.Ema SeccaADVOGADAem Portugal

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  • 7/30/2019 ABC N133 compact

    18/24

    Mais um ano. Um novo ano... novinho em folha!

    E podemos escrever nessa folha em branco tudo oque desejamos e queremos... tempo novo, e aHumanidade investe, por este tempo, todas as suasesperanas, os seus anseios, e os seus sonhos.

    Mais um ano, como tantos outros e at tudo indica...que ser bem pior. Talvez, infelizmente, um ano demais guerras, mais violncia, de maiores crimes, demais corrupo, de menos empregos e de mais fome.

    E isto, pelo o que temos vindo a ver, pela crescenteambio, ganncia e poder de muitos poderosos.Que impera, cada vez mais, neste nosso desgraadomundo. A guerra pelo petrleo, pelo ouro, pelodomnio... ceifa cada vez mais vidas de inocentes.Quantas crianas sofrem neste mundo! Quantasprecisam de segurana, nos seus pases, onde hguerra, nos seus lares, onde existe a discrdia! Nestemundo, onde h milhes e milhes sem um tecto esem o po de cada dia!E contra todas estas horriveis aces, estasatrocidades, que se levantam e se movem as forasprogressistas, os movimentos pacistas, contra aguerra - a favor da Paz!

    Mas at agora no tem sido o suciente!

    Precisa-se de mais gente interessada. Conscientedo que vai pelo mundo, dos ataques verdadeirademocracia, do capitalismo feudal que oprime ospovos. E necessrio valorizar, altamente, todasas propostas a favor da Paz. Deve-se valorizar eacreditar nas propostas que as Associaes emprol da Paz apresentam, nas peties, nos abaixoassinados, aos governantes de sistemas chamadosdemocrticos... tendo a rme conscincia de queh muito a fazer. Enquanto tempo!Quanto a este nosso pequenino mundo, nossavolta, pessoalmente gosto de viver esta quadra festiva,de um modo simples, que aproveito para fazer coisas

    que me do imenso prazer, como ler um bom livro,ouvir msica, escrever versos, fazer teatro, falar compessoas amigas... e comer Bolo Rei...Tambm aproveito para pensar, reectir... e tambmrezo. minha maneira, claro. Pois entendo que rezar uma coisa to espiritual que deve car somente nocorao, bem no fundo da alma... no modo de pensarde cada um.E o meu maior desejo, que neste novo ano, queagora comea, toda a Humanidade seja maissolidria, mais fraterna... e mais combativa - por umasociedade melhor, por um sistema verdadeiramentedemocrtico e justo!

    Governo e oposio com mensagens desencontradas no Fim do AnoMas h esperana pela frentesim senhor

    Conceio [email protected]

    Novinhoem folha...

    31 Dezembro 201218 . Ler e contar

    Hoje o ltimo dia do ano. Atrs ca um balano dividido entre o pessimismo e o optimismo Enquanto o go

    aponta metas e aces, a oposio fala de insucincias e de promessas por se cumprirem Mesmo assim,

    esperanas que, pelo menos, algumas coisas ho-de melhorarHumberto Costa*

    O Governo angolano e a oposio encerram o ano de 2012com duas mensagens desencontradas. A mensagem dolder da oposio data do dia 23 de Dezembro, enquanto amensagem do Governo foi lida pelo Presidente da Repblicae Chefe do Executivo Angolano, Jos Eduardo dos Santos,no dia 27 de Dezembro

    Ao ouvir a Mensagem de Ano Novo do Presidente daRepblica, percebem-se algumas inquietaes constatadas

    pelo Chefe do Executivo que, sem fazer a mea culpa.indicou metas a seguir, bem como aces a serem tomadasno sentido de se dar prioridade nossa aco que visaobter uma crescente melhoria das condies de vida dosangolanos.

    Para o efeito foram alocados para o OGE de 2013 um tero

    do oramento ao sector social, devendo ser repartido entre asade, educao, habitao e proteco social.

    Jos Eduardo dos Santos salientou ainda a necessidadede se reforar o crdito aos empresrios angolanos, bemcomo a sua bonicao para que estes dinamizem iniciativasque levem ao aumento da riqueza nacional e a criao demais empregos. Falando em emprego, e em crescimentoeconmico, o Chefe do Executivo adiantou ter denidometas altas com um crescimento econmico sustentvel,sem comprometer a melhoria do ambiente e a adopo de

    polticas de adaptao s alteraes climticas.

    Outros aspectos que marcaram o discurso do presidenteangolano passam pelo reforo dos laos de solidariedade,apelando queles que tm muito mais a ajudarem quelesque tm muito pouco ou quase nada, assim como nanecessidade de se continuar a proteger a famlia comoo ncleo social onde se transmitem em primeiro lugar osvalores ticos, culturais e morais mais importantes dasociedade.

    Por outro lado, Isaas Samakuva, presidente da UNITAe lder da oposio fala na necessidade da paz mais lata,mais completa, a paz entre o governo e o povo. Na suamensagem de Natal dirigida aos militantes do seu