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    pag.20

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz G omes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    30 Maio 20162 . Nossa Gente

     Acordo com estivadores prevê contratocoletivo de trabalho durante seis anos

    Não tão fácil (2)

    Continuando o assunto da semana passada. Temos que o Brasil

    é um país bastante importante por muitos motivos. Assim temosque fazer uma pergunta. Será que a situação política do Brasilpode comprometer a economia internacional? A resposta é queisso depende de como a situação evoluir. O que interessa para a

    economia e para os investidores é que exista um governo que go- verne e oriente o sistema de forma a que não haja cáos.

    Infelizmente a felicidade do povo brasileiro não é uma preocupa-ção para esta gente. Estas pessoas fazem investimentos e querem

    retorno. Portanto, a única felicidade será a deles próprios. Se asituação, no entanto, continuar a regredir e o governo perder ocontrolo e o respeito da população e o tumulto social se instalarentão temos problemas. O principal é se um verdadeiro golpe de

    estado ocorrer. Muitas pessoas defendem que os militares devemintervir. Aí os investidores podem repensar e ter medo de se as-sociarem a isso.

    Temos de olhar para vários países para tentar perceber o que sepassa. Posso dar vários exemplos. Queria, contudo, focar os EUA.Aqui temos uma democracia onde os cidadãos têm vários direitosgarantidos.

    No entanto, agora temos um candidato à presidência que assustaminorias e que assume que o seu país é mais importante do quetodos os outros. Para o defender ele está disposto a usar táticas eideias que desde 1920s e 1930s não se ouviam. O que é útil é quese as eleições fossem amanhã ele poderia ganhar.

    O que temos nos EUA é que a sociedade está a dividir-se ao meio.Isso está a acontecer de forma muito rápida e muito perigosa. Seesse homem ganhar e avançar com o que defende temos que, pelaprimeira vez desde o tempo da guerra civil o país se quebre em

    dois. Claro que a sociedade internacional não vai saber lidar coma situação, pois ninguém pode ignorar os EUA.

    O mesmo temos com o Brasil. Um país onde há o sério risco de

    que o país se dividir e ninguém vai saber reponder ou o que vaiocupar o vazio de poder.

    A bem de todos espero que as sociedades sejam sabias e cons-cientes.

    Até para a semana!

    O acordo alcançado na sexta-feira à noite entre os estivado-res e operadores do porto de Lisboa e mediado pelo governo,prevê um novo contrato coletivo de trabalho com um prazode vigência de seis anos, que deverá ser assinado dentro deduas semanas.

    «Conseguiu-se uma solução em que ambas as partes ganhamporque quer dizer que voltam ao trabalho e se poderá reto-mar o crescimento do porto de Lisboa», disse, no final de 15horas de reunião, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

    Segundo o Ministério do Mar, houve suspensão imediata dopré-aviso de greve e o novo contrato coletivo de trabalho seráredigido com base nas negociações decorridas entre 7 de ja-neiro e 4 de abril».

    Ficou também acordado que a empresa de trabalho portuá-rio Porlis não poderá admitir mais trabalhadores e que a si-tuação dos atuais deverá ser resolvida no prazo máximo dedois anos.

    Foi estipulada a admissão de 23 trabalhadores nos quadrosda Empresa de rabalho Portuário de Lisboa no prazo máxi-

    mo de seis meses.

    Quanto à progressão na carreira, foi acordado um rmisto de «progressões automáticas por decurso do tede progressão por mérito com base em critérios objetsendo que «foi acordada uma tabela salarial com dez incluindo dois escalões adicionais com remuneraçõeos novos trabalhadores inferiores às atualmente praticAs funções de ´ship planning´ e de ´yard planning´

    exercidas prioritariamente por trabalhadores com expcia e preparação para as exercer».

     António Costa “tranquilo” face a avisos

    do presidente do Eurogrupo

    O primeiro-ministro manifestou-se “tranquilo” face às adver-tências do presidente do Eurogrupo em relação a Portugal,considerando que os dados da execução afastam qualquerreceio e salientando que o défice português é bem inferiorao espanhol.

    António Costa falava aos jornalistas após ter inauguradouma exposição sobre a obra do arquiteto Álvaro Siza Vieiraque constitui a representação oficial portuguesa na Bienal deVeneza, depois de questionado sobre o facto de o presiden-te do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, ter advertido que aaplicação de sanções a Portugal por défice excessivo é uma“possibilidade séria”.

    Para o primeiro-ministro, Portugal encara “as preocupaçõesda Europa com grande tranquilidade e com a consciência deque, se o Orçamento executado for tal como está previsto -resistindo a desvios na despesa e não havendo alterações sig-nificativas da evolução da economia que se projetem muitonegativamente nas receitas -, então cumprir-se-ão os objeti-

     vos que traçados”.

    “Mantemos a tranquilidade, mas essa tranquilidade nãnifica despreocupação face à execução orçamental. Qu

    execução orçamental requer preocupação.

    Agora, essa preocupação não representa qualquer motintranquilidade”, justificou.

    ranquilidade e consciência

    Questionado se aceita que o presidente do Eurogrupoisolado os casos de Portugal e de Espanha, não se prciando sobre outros Estados-membros em situação deexcessivo, o líder do executivo advogou que Jeroen Dbloem falou sobre a “categoria de países em função ddistância relativamente à regra [de défice] de três por c

    “Caso se olhe para o défice que Portugal registou npassado e aquele que a Espanha teve também em 201tão verificar-se-á que Portugal está muito aquém de

    nha. Sobretudo caso se descontem medidas extraordincomo o caso Banif do lado da despesa, ou antecipaçreceita [por parte do anterior executivo], Portugal aprum défice de 3,2 por cento, que é muito abaixo do espaobservou.

    Neste contexto, Costa referiu que a versão inicial domento do Estado para 2016 já teve de se “compatibcom medidas propostas por Bruxelas - medidas “que tium impacto negativo no crescimento”.

    “Espero que a Comissão Europeia tenha consciência dpacto negativo que essas medidas tiveram”, disse, num dirigido a Bruxelas, antes de também invocar “o carátgativo da evolução internacional da economia”.

    *Primeiro-ministro destacou que se o Orçamento executadofor tal como está previsto, “cumprir-se-ão os objetivos traçados”

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    EDITORIAL

     As subtilezas...da Lei

     António Pedro CostaPonta Delgada

    O risco de defnhar o ensino privadoEstá na berlinda o ensino privado em Portugal, com a esquerda a procurarpor todos os meios acabar com a liberalização do ensino, num país que sediz democrático. O Presidente da República, sabendo do busílis da ques-tão, vai tentando colocar água na fervura, mas tem de tirar partido, sobpena de começar a desiludir a quem nele votou.

    Ninguém duvida do papel determinante desempenhado pelo sistema doensino público, mas também ninguém de boa fé pode questionar, como ofazem os Partidos da esquerda, a importância do ensino privado em rela-ção ao processo de escolarização dos portugueses. Foi neste sector que sedesenvolveram algumas das mais inovadoras experiências escolares que o

    país conheceu. Para além disso, é fundamental ter em conta a profundadiversidade do ensino particular, contra quaisquer generalizações apres-sadas ou a lugares-comuns que procurem de alguma maneira caracterizá-lo de forma leviana. Por isso, torna-se necessário que o debate ideológicoque se instalou no nosso país sobre o polémico tema da “nacionalizaçãodo ensino” não contamine uma reflexão desapaixonada e fundamentadaque se impõe neste momento em Portugal.

    Não tenho muitas dúvidas quanto ao facto de no ensino privado se regis-tar melhor qualidade, do que o ensino que é público. Antes de se instituiros exames no 12º ano para todos, o ensino público levava a melhor, poisapenas os melhores é que queriam continuar para o ensino superior, peloque teriam de fazer testes de acesso à universidade, enquanto no ensinoprivado eram praticamente a totalidade dos alunos que eram submetidosao exame.

    Os colégios privados têm uma série de actividades para oferecer aos seusalunos e dão uma prioridade à excelência académica que os ajudam a

    atingir patamares de aquisição de conhecimentos que contribuem para aformação de nível que não encontramos no públicoInfelizmente o ensino público anda muito a reboque das batalhas entre ossindicatos de professores e os ministros da educação, que trazem muitainstabilidade ao ensino.

    A Confederação Nacional das Associações de Pais veio a terreiro defen-der o direito das famílias portuguesas escolherem o projecto educativopara os seus filhos, dado que as novas regras de matrículas e constituiçãode turmas aprovadas pelo Ministério da Educação, no que respeita à fre-quência dos colégios com contratos de associação estão a ficar em causa.

    Material Editorial .30 Maio 2016

    Nos últimos tempos, temos vindo a ouvir palavras de quantobaste a propósito de algumasa dificuldades que se acastelam porsobre a cabeça dos que pretendem vir, legalmente, para o Cana-dá. Jack Oliveira, o Business Manager da Local 183, foi um dosque pôs o dedo em algumas das feridas. Sem criticar seja quem

    for, entendeu dizer verdades e esperar, decerto, que elas façam oricochete necessário para serem actuantes. Espera, assim, que oGoverno entenda a mensagem e actue em conformidade.

    No fundo, ele disse, pura e simplesmente, que há postos de trabalho,à espera de quem os possa preencher. Que, à primeira vista, não hápor cá quem avance para esses mesmos lugares de trabalho. E quesabe existirem pessoas a querer vir para cá.

    Legalmente, de facto, começam a surgir dificuldades para quemqueira vir para o País. Dificuldades que, na maor parte dos casos,nem estão na Lei em si, mas na implementação que muitos buro-cratas vão insistindo em levar a cabo. É contra isso que muitos denós nos insurgimos. endo até em atenção que este País é feito deemigrantes. De gente que veio de outras partes e aqui quer conti-nuar.

    Hoje por hoje, somos daqueles que acreditamos que, directa ou in-directamente, deve haver poucas famílias de origem portuguesa quenão estejam ligadas à grande central sindical que é a LIUNA.

    Estes colégios são financiados pelo Estado para garantir ensino gaos seus alunos e a equidade na escolha do projecto educativo nãgarantida com a restrição da frequência daqueles estabelecimentosino à área geográfica em que estão implantados.

    O Ministro da Educação tudo fez nas costas dos pais e aquela C onção lamenta que ele não tenha ouvido os representantes dos paismatéria que tem impacto nas vidas das famílias, pois não foram corados os motivos pelos quais optam pelo ensino particular e coopnem qual a resposta aos alunos que irão encontrar na escola públi

    A voz autorizada do Patriarca de Lisboa veio manifestar a posição  ja, alertando que esta poderá ser uma ocasião para se repensarsério uma questão que é maior do que esta dos contratos de assoque é o próprio direito à liberdade de ensino, sublinhando e bemescolas não estatais e outras entidades que não são do Estado tprestam um serviço público. É o próprio Papa Francisco que escrevEstado deve oferecer um serviço educativo de maneira subsidiáriapanhando a função não-delegável dos pais, que têm direito de pocolher livremente o tipo de educação.

    É de um populismo tão ao gosto da esquerda, que o PS pretende

    ciar o ensino público em detrimento do ensino privado, deixandfinhar e que agrada às pessoas que querem prolongar a mediocridensino público. Porque estrangular o ensino privado é não querepaís vença, mas é privar o país do sucesso com o contributo de amsistemas de ensino.

    Será difícil com este Ministro e Marcelo a assobiar para o ar, quecontrará um entendimento entre o Ministério da Educação e os retantes do ensinos privado e cooperativo, porque o fundamental é ga estabilidade das crianças, dos jovens, das famílias e das estrutucolares.

    E aí é interessante sublinhar que, para além dos deputados referidosse juntaram outros de outras origens e outras sensibilidades, face aum certo apêgo que têm às famílias portuguesas das suas zonas.

    Para já, sabemos que o Grupo Parlamentar de Amizade vai avançarpara temas que interessam às comunidades lusas. Um deles é, decer-to, a Emigração. A Emigração que tem estado na crista das ondas, jáque, mesmo havendo falta de m ão-de-obra para alguns sectores, nãoparece haver facilidades algumas no artuculado legal que tutela tudo.

    A Associação Parlamentar de Amizade Canadá-Portugal está agoramais viva e talvez mais dinâmica. E mesmo não tendo um historialde grandes realizações – pelo menos que o saibamos... – é um con-

     junto de d eputad os que po dem, de facto, des envolver a “ponte” entreos dois Países que se estimam. Mais do que isso, dois Países que têmcidadãos comuns.

    Peter Fonseca e Alexandra Mendes estão por agora à frente do GrupoParlamentar de Amizade Canad á-Portugal. Ambos vão decerto jogaro jogo da verdade na defesa de interesses de um melhor relaciona-mento que se impõe. Vão decerto inteirar-se dos casos que podemmelhorar esse mesmo relacionamento. Até porque ao grupo se jun-taram alguns nomes – Julie Dzerowicz e Brian May, por exemplo –que representam naquele areópago nacional zonas onde o Português,como origem, é predominante.

    Com o Verão a aproximar-se apassos de gigante, mudam-seentre nós os aspectos mais sa-lientes da face visível da cida-de. Da cidade e da sociedade,entenda-se. Não sabemops serepararam, mas há já pelos areso quase fumo dos chuirrascos

    que se assam e das coisas gos-tosas com as quais nos alimen-tamos.

    Por outro lado, a cidade grandecomeça a ser mais pequena. Osautomóveis do nosso dia-a-diamovimentam-se para outros lo-cais. Em demanda de uma “casade campo” que o tempo árduodo trabalho permitiu comprar.Às vezes, os carros até saemsem destino, à procura de umpoiso seguro para o descansoque procuramos e que a even-tual canícola permite.

    E tudo isto... fora de portas, ain-da que cá dentro, no estertor deuma agonia mística feita, afinal,

    pelo “bailado de máscaras” emque nos envolvemos e no jogodo faz-de-conta, que é, igual-mente, apanágio de quem vemde um Inverno pouco facilita-dor de grandes tiradas.

    E foi assim que hoje mesmodemos connosco a parar numafloresta (?) de verdura de par-que. Ainda nos interrogámossobre o porquê de por ali parar.

    Com Jack Oliveira a terçar armas para que mais gente possa grar as fileiras dos trabalhadores de cá... é, no fundo, terçar apelos Portugueses e pela sua maneira de ser e actuar.

    De resto, há gente que trabalhou por cá... pagou os seus imtos... adorou o País – é o termo – e agora, por pequenas subtida tal implementação da lei, tem de ir embora. É também porque Jack Oliveira insiste na sua mensagem.

    Entendemos a sua luta como sendo uma luta que tem a ver, asconnosco. E agradecemos-lhe por isso, ficando a fazer votoque resulte.

    De facto, o Canadá foi feito por emigrantes. Que continuam anar maior e mais progressiva esta Nação já de si grandiosa e gressiva. Uma Nação multicultural que assim terá de continu

    A este propósito, sabemos que Peter Fonseca se avistou, sextao fim da tarde, com dois dos elementos que já estiveram, rmente, em Otava, para abordar com alguns deputados a teda Emigração. Manuel Alexandre e Ricardo Viveiros est\ao asensibilizar aquele deputado federal e por ele talvez até o Grulamentar de Amizade.

    A verdade é que trabalho não falta a um Grupo que queira mser Grupo de Amizad e. De facto, todos nós precisamos de am

    Precisamos de Amigos

    Uma família a gozar o amenodo dia. Pai e Mãe. Dois filhos.Um deles a querer saber coisas,E a perguntar aos progenitoreso “porquê” disto e daquilo. Aencurralar-se nas guerrinhas doalecrim e da manjerouca, que aEscola e os colegas permitem.

    O outro – mais novo sendo emais novo parecendo – andavapor ali, de correria em corre-ria, a disciplinar os músculos,talvez. A entender mal as con- versas dos outros. A mergulharmais no verde ameno que a Na-tureza lhe oferecia.

    E os pais a anotar, por ali, as ra-zões que era importante conhe-cer. Razões que nem na Escolase aprendem. Razões que osmeninos não descortinam e osmais velhos já esqueceram, tal- vez. Os meninos – quais pardaisde calções, como diz o Poeta – ainterrogarem-se sobre o “por-quê” de tudo.

    De facto, a Escola não ensinatudo. Não ensina, sobretudo, aentender a diferença entre osdois meninos. E os pais, hojemais do que ontem, deveriamsaber destrinçar as verdades doslivros da vida. Ensinando aosmais novos. Dando-lhe o sa-ber da sua própria experiência.Dedilhando as cordas da suaprópria saudade dos tempos emque eram, também, meninos.

    O Verãoda Vida

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    Nesta nossa série de infor-mação, pedimos ao Mat-thew para nos dar algo doseu muito saber no que tocaa preparar a casa para ven-der e ter o máximo retorno.

    Antes de alistar a sua pro-priedade, fale com um pro-

    fissional licenciado para verem, em conjunto, asmelhorias a fazer, mesmogastando algum dinheiro.E isto porque alguns dessesmelhoramentos permitemmelhores retortnos no in-

     vestimento feito. E outrosnem tanto. Cada casa édiferente. Algumas casas,acredite ou não, são me-lhor do que parecem ser.Em certas areas, compra-dores e investidores estãoa olhar para casas originaispara serem eles a fazer a re-novação.

    Mesmo que duas casas se- jam iguais... uma pode, defacto, precisar de reparaçãoe outras não.

    Melhorias e reparações

    Os principais sectores paramelhorar na sua casa sãoas casas de banho e as co-zinhas. Não precisa de seruma renovação completa.Às vezes é só necessário

    melhorar as portas e coisasassim, bem como uma ligei-ra pintura pode melhorartudo.

    Certifique-se que o exteriorda casa pareça bem e estáem boa visão. Arbustoselegantes, flores e plantas epinturas na porta da fren-te, se necessário, é uma boaideia. A primeira impressãoé importante.

    Algo que precisa de ser re-parado, deve ser reparado.Repare as bases visíveis e

    assegure-se de que as funcionam. Os compres ficam satisfeitops do podem entrar sem nada de especial a muda reparar.

    Pintar é provàvelo mais caro efectivomelhorar um determespaço. O melhor é pintura seja feita emneutrais. O objectivo

     vender a sua casa… paz de ser o agradar grande variedade deressados em comprar.

    Muito mais haveria aneste capítulo, O espaçnos permite. Voltamoa semana. Se tiover apergunta ou sugestfazer para as próximlunas contacte, por Matthew via email –tthew_fernandes@rocom ou através da suatelefónica directa - 414501.

    Esta semana, continuamos esta coluna de Real Estate. Dando voz a ummais experientes profissionais do ramo, Matthew Fernandes. Ele pretdesignadamente, responder a perguntas que tenham a ver com vendcompra de propriedades. Matthew está licenciado com o Sutton GRealty, há mais de 5 anos. Já recebeu vários prémios, designadamechamado e prestigioso Sutton Platinum Award.

    Quando um dia se falar, ainda mais, no nosso Walk of o nome de Manuel da Costa estará em lugar destacado

    Isabel Sinde cantou os Hinos.

    Em lugar de destaque, Manuel da Costa que, com o seu“Walk of Fame”, que criou há alguns anos, deu mais vidaàquele local e, ao mesmo tempo, à gratidão por aqueles que

    se vão destacando no dia-a-dia da emigração.

    Cantar os PortuguesesNo Camões Square, na sexta-feira, ficou demonstrado que

    Cantar Camões é também cantar os Portugueses da diáspo-ra. Para muitos, Luis de Camões foi igualmente emigrante. Eagora o “Walk of Fame” – no ano passado já tinha o nome deJosé Mário Coelho - ficou, de facto, mais rico.

    O nosso Muro da fama tem por lá, agora, nomes bem conhe-cidos na comunidade maior. E isso era também o objectivoa alcançar.

    Chamem-lhe busto. Chamem-lhe monumento. Ali, naquelaesquina da College e Crawford, Camões não ficou sozinho.No Camões Square da nossa angústia... naquele domingo,

     jovens e menos jovens, postados f rente ao prédio que já foipertença da primeira colectividade portuguesa destas para-gens, cantaram Portugal e Camões, vitoriando assim as co-munidades portuguesas da diáspora.

    *Walk of Famecom mais nomes...

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      Comunidades . 530 Maio 2016

    Considerações sobre o Estúdio FloralStems em Brampton

    O Stems voltou à sua atividade, prestando consultadoria e suprindoas necessidades orais decasamentos e eventos especiais, bem como atendendo clientes naloja. “Perdi muitasoportunidades de negócio,” disse Debbi. “Descobri isso porquehouve muitos clientes quetelefonaram ou passaram por aqui enquanto o Estúdio estevefechado.”

    Debbi aprendeu algumas lições duras durante esta experiencia.“Salvaguardem todos osarquivos digitais, e guardem os arquivos em papel fora do local,”recomenda Debbi. Osdiferentes negócios têm aspetos críticos à sua operação. Para onegócio das ores, umfrigoríco funcional é essencial. “Apercebi-me de que tenho detomar providências para poderter acesso a um frigoríco para as minhas ores, na eventualidadede se passar algosemelhante novamente.”

    Em Janeiro de 2016, um fogo no andar acima do Estúdio FloralStems de Debbi Visser (Debbi Visser’s Stems Floral Studio),encerrou a empresa por quase cinco semanas. Debbi estava aconstruir um próspero negócio de ores no seu espaço na McArterLane, a uma curta distância do cruzamento entre a Main Street e aQueen Street, na Baixa de Brampton. Abriu a loja em 2010, mas ofogo e os danos resultantes provocaram um abalo signicante aocrescimento do seu negócio.

    “Foi mais a água que o fogo,” disse Debbi. “As gavetas caramcheias de água. Os meusarquivos em papel caram ensopados. O chão estava destruído. Ofrigoríco não funcionava.”Ela precisava de abrir a tempo do Dia dos Namorados e, por isso,as semanas seguintes foram

     preenchidas com reparações, recuperações e chamadas comcompanhias de seguros eequipas de manutenção.

    da Diáspora de cá...

    O Hino do Canadá a abrir a outorga das insígnias. O HinoPortuguês a enaltecer a nossa gente.

    A “abençoada Pátria que tais filhos teve...”

    De resto, achamos que foi Camões quem cantou a “abençoa-

    da Pátria que tais filhos teve...”!Ali, no fundo, e em boa hora, quase que se misturou a ho-menagem a Camões com a outorga das placas que o Walk ofFame permite. Era, no fundo, a “guerra” de lembrar Passadoe Presente e de tecer a teia que nos há-de levar ao Futuro. Ca-mões citado, como é evidente, em dia que pertence – quasepor inteiro – ao Poeta maior do País que somos.

    Palavras de circunstância? Decerto que sim, mas que cairambem. A cerimónia estava a chegar ao fim. Um pouco mais aolado, era o Walk of Fame”. Com mais quatro nomes que fica-ram a fazer parte do nosso historial. Com Ana Bailão a falar,designadamente, em Branca Gomes.

    Cristina Costa foi a apresentadora. Fê.lo com a mestria ha-bitual.

    Joe Eustáquio – que, há anos, sonha por si e pelos outros osonho lindo de cantar Portugal – foi-se envolvendo na teia

     justa de evocar o que muitos esquecem.

    Vereadores de cá e não só

    Por falar em City Hall... ali estava, igualmente, o consecitadino daquela área, Mike Layton.

    E de uma cidade um pouco mais longe vieram, igualmdois vereadores: Frank Monteiro – Ward 7, de C ambriMichael Mann, Ward 3 da mesma cidade.

    Manuel da Costa, o obreiro de tudo aquilo, estava sa

    to. Entendia tudo aquilo como que em homenagem àgente.Os agraciados deste ano. Para além de Branca Gometónio Belas, Manuel Clementino e Drew Doughty. FeCruz Gomes, CIRV Radio

    O Portugalde hoje...

    Depois, na fama daquele tuguese Walk of Fame, brou-se gente grande nopresariado – António Bque nem poude estar prete, devido a doença – e nuel Clementino. Isto além de um jovem hoqde nome Drew Doughty,com origens lusas.

    ambém aqui fomos gdes. E a prova mais evidé que a nossa gente espor lá. Com o Cônsul-GLuis Barros, e com o Mtro Provincial das FinaCharles Sousa. Mas tamcom muita outra gentePovo que acabou por prhomenagem, com a suasença, ao espírito maionossa génese ancestral.

    Grande País é este que pete e acarinha tudo isto. Gde País é Portugal quefilhos teve.

    Na College St., onde mo-rou, durante muito tempo, o“grosso da coluna” dos Portu-

    gueses – simbolizado até peloFirst Portuguese – vibrou-sepelo Portugal de hoje. Ali,onde Manuel da Costa deci-diu (e bem) “plantar” o Por-tuguese Walk of Fame, can-tou-se o Portugal de cá.

    Alicerçado no Camões dostempos idos, falou-se no Pas-sado recente da nossa gente.Na “Colina da Fama”, à faltade melhor termo, enaltece-ram-se figuras de um Passadorecente, que são bem, afinal,marcos e caminho do futuroque estamos a construir comos nossos mais novos. Maisnovos que estavam por ali,também, designadamente aintegrar o Rancho Folclóricoda Associação Cultural doMinho.

    E depois lembraram-se no-mes que dizem muito ao his-torial das Comunidades Por-tuguesas de cá. Com o nomede Branca Gomes, a ganharforça anímica maior. E a fazercom que algumas Professorasdo First Portuguese – ondeBranca Gomes militou – se juntassem à homenagem.

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    Centenas de meninos satisfeitos

    Academia Sporting faz cinco anosOra aí temos nós umas centenas de meninos satisfeitos, A fazer o que gostam. Entraram na Academia doSporting levados pelo sonho... de jogar futebol a sério.E de entenderem, assim, que podem vir a ser – talvez . como um Cristiano Ronaldo.

    Para já, os primeiros 5 anos da Academia do Sporting estãoa completar-se. Por muito que pareça que não, foi um longocaminho a percorrer. Sábado, era a festa do aniversário, noOásis Convention Centre. Com algumas centenas de pessoas– com muitos meninos, também, claro – foi uma festa inte-ressante de aconpamnhar.

    Pedro Dias estava feliz. E mesmo quando chegámos à fala elhe perguntámos o que é que faria se voltasse atrás 5 anos...deixou cair a sua mensagem de fé e esperança – outra coisanão foi... – da Academia, da sua Academia. Se voltasse atrás...pois voltaria a fazer tudo iguial, talvezx com uma ou outraalteração que pudesse ainda dar mais força à Academia.

    Logo de início – ou quase de início – era Pedro Dias, um dosprincipais obreiros da Academia – a contar a história (comfotos e tudo) de quando Justin rudeau vestiu uma camisolado Sporting, quando da Parada do Dia de Portyugal do anopassado. As fotos estão lá. E a camisola até fica bem ao pri-meiro-ministro do Canadá.

    “Eu penso que fazia a mesma coisa. Se calhar, trilhava outroscaminhos. Mas ao fim de 5 anos, sou um homem realizado ebastante feliz com aquilo que nós temos conseguido...”

    Augusto Pires teve a ideiaJá nos tinham dito. Nós sabíamos, portanto. Augusto Pires

    foi o grande impulsionador dos primeiros tempos. Fdos que primeiro teve a ideia. Foi um dos primeiros sdores, digamos assim. Confirma-nos e diz que hoje estmo satisfeito com a forma como tudo está a marchar. Capoio que de Lisboa chega. E com a aderência de tanta gente de cá. Valeu a pena – ele o disse.

    Pedro Morgado, um das figuras em destaque na Acadmãe, na Academia do Sporting de lá, veio ao Canadámera-nos as razões de ser da Academia de cá. E até nno jovem Lucas Dias que já por lá está, integrado nas turas de lá. E com mérito, segundo nos diz.

    Pedro Morgado entende que tudo está a correr bem. no futuro.E os meninos? Como é que eles reagem a tudo? Há váriforam agora a uma deslocação a Portugal. Como é o cFilipe Reis, que é guardião de truz e acha que foi benémuito benéfica – a visita aos Açores.Ali ao lado, era outro mernino. De camisola do Sportintida. Satisfeito. Ao lafo, o pai, Joe Eustáquio, que não sede elogiar a Academia e a forma como está, de certo mpreencher as próprias ambições e as do filho, claro.

    MiratecArts leva Açores

    mais além

    contrados no Centro de Processamento do Faial, assim, tam-bém deixando algo único na ilha azul. “Ao longo de minhacarreira tanto como escultora como diretora de arte tenhorealizado um trabalho profundo reciclando materiais. enho

    aprendido a ver cada peça de outra perspectiva, revelando oseu possível potencial para fazer parte de algo novo, redesco-brindo as suas formas e os seus possíveis usos. Cada elemen-to que chega às minhas mãos tem um lugar predestinado: eusimplesmente os uno e eles se transformam, transmutam ecriam uma nova dimensão, um novo universo espaço-tempoonde se desenvolvem.”A exposição pode ser visitada no Banco de Artistas (Faial)de erça a Domingo das 16h às 19h. Na próxima terça-fei-ra, 31 de maio, pelas 21h30, no piso 1 do mesmo espaço, aExpo Fringe abre com pinturas de Pieter Adriaans (Holanda/São Jorge) e Cláudia Furtado (Faial), e ilustrações de VeraBetttencourt (Graciosa), Vânia Magalhães (Lisboa) e MartaNunes (Alentejo).O Azores Fringe acolhe, nesta quarta edição e nas 9 ilhas, otrabalho de 220 artistas de 32 países. www.azoresfringe.com

    Conversa sobre parcerias e arte de rec iclagem foram os temasda passada quarta-feira no Azores Fringe, o festival interna-cional de artes dos Açores para o mundo.Fringe é um movimento de artistas colaborando com artis-tas, com eventos em cerca de 300 localidades no mundo. Nasua quarta edição, o Azores Fringe pretende aproximar cada

     vez mais os Açores a estas comunidades, promovendo, assim,o arquipélago num mercado que praticamente o desconhece.A cidade da Horta, na ilha do Faial, mais propriamente noBanco de Artistas, foi anfitriã de uma conversa sobre parce-rias e empreendedorismo cr iativo, que levou várias entidadesa juntarem-se e assim criando um triângulo internacional,em que os Açores também fazem parte.

    Mess Hub com laços CanadianosA Luso-Canadiana Suzana Barbosa fundou a Mess Hub em2015, uma comunidade de empreendedores criativos, ondeartistas pensam como empreendedores e empresas pensamde forma criativa. Indústrias criativas contribuem mais de600 biliões de dólares na União Europeia. A MiratecArts e aMess Hub estão assim aproximando os Açores à Dinamarcae ao Canadá onde almejam juntos um projeto de colaboraçãoe inovação. No verão de 2016, a MiratecArts juntar-se-á àMess Hub para revelar uma plataforma de residências criati-

     vas no mundo, que inclui o Azores Fringe Festival, nas ilhasdos Açores.Na mesma noite, o Fringe apresentou a artista Rocio Mato-sas (Uruguai) e a sua exposição Bestiário, de esculturas combase em materiais achados. “eu lixo é minha arte” levou aartista a desenvolver uma instalação utilizando materiais en-

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    Charles Sousa, também. Para o ministro, é a aposta nvens que mais lhe interessa.

    Para já, IC Savings quer admitir, pelo menos 10 por cesua força de trabalho, com esta mesma iniciativa, comoSam Ciccolini.

    Uma boa iniciativa, que decerto vai dar frutos.

    IC Savings a andar em frente

    Programa de estágios de interessecerto para o mercado laboral

    A Informação étnica, no melhor sentido do termo, estava presente. Da parte portuguesa, Bon Falcone – vice-presiden-te da CIRV Radio – e Lenny Lombardi, da CHIN.

    Dois ministros provinciais

    Muita gente. Muito entusiasmo. Dois ministros, com o sec-

    tor das Finanças, Charles Sousa, e do Trabalho, Kevin FlynnLaura Albanese, presente.

    Emtendendo que a falta de experiêncua no trabalho é, entrenós, a barreira mais comum dos jovens que demandam o

     primeiro emprego, a IC Savings acaba de lançar o chamadoCareer HeadStart. Destina-se, especialmente, aos graduados

    depois da educação académica post-secundária. Objectivatreino e monitorização desse mesmo treino, em programaque dura 12 meses. O programa foi há dias apresentado nadelegação da Colege e Shaw...

    Trata-se de um programa de desenvolvimento de carreira,digamos assim, atendendo a que, às vezes, a falta de expe -riência laboral prejudica os estudantes universitários em de-manda do primeiro emprego. É um programa com a duraçãode 12 meses. Treino é o primeiro objectivo. Fausto Gaudio,

     presidente do IC Savings, estava como que eufórico, acen-tuando o muito quer há a esperar desta iniciativa.

     No fundo, é o futuro que parece estar em causa. O futuro dos jovens e, vamos lá, o futuro do País.

    Anabela Taborda, à frente da Delegação da Dundas St., en-tende do que se trata. E fala, quase com paixão, da iniciativa.Também estava por ali, a dar as explicações necessárias aquantos se lhe dirigiam.

    O mesmo da parte de Rui Ferreira, que faz parte dos quadrosdo pessoal da delegação da College St.

     Assuntos de emigraçãocontinuam a ser debatidosHá dias, Manuel Alexandre e Ricardo Viveiros avistaram-secom o Membro do Parlamento, Peter Fonseca, que é agoraaté co-chair do Grupo Parlamentar de Amizade Canadá-Por-

    tugal.Para discutir assuntos de emigração que muito tèm afetadomilhares de europeus (Portugal Italia Polonia) que actual-mente se encontram em situacões ilegais embora chegas-sem a este País totalmente legais. Não puderam, contudo,requerer a residência permanente especialmente devido à leiimplementada pelo governo anterior que exigiu Ingles dograu 5 .

    Deixou milhares de pessoas nesta condições que se tornauma situação caótica.Foi apontado de muitas injustiças tem sido nos ultimos doisanos, tais como :deportações de muitos trabalhadores que es-tavam a contribuir para o Canada pagando todas as taxas,ecom poucos benecios do governo.Reconhecendo também de que no ano passado deram a per-manente residência a 40 mil Indianos 38 mil a Filipinos 655

    a Italianos e 637 Portugueses nota-se uma disparidadme nestes números.Queremos que estes numeros sejam equalizados, d

    Manuel Alexandre..Mais outras situacões que foram debatidas e analiz para serem debatidas no Parlamento em Otava.Esta segunda feira comecam a analizar as situacões a. Ha um Comite em Otava para tratar e debater todoassuntos, o qual e liderado por MP Peter Fonseca.O Undocumented workers Commite que e liderado ponuel Alexandre aonde dele fazem parte Ricardo VivPedro Maia, Tereza Rodrigues, Tony Letra, Paulo Vincoutros que pouco a pouco se vao juntando a este grupOfrecemos aos MPs Através de MP Peter Fonseca umsié no qual sugerimos Sugestões e resolucões incluProjecto iniciado em 2005 pelo MP Joe Volpe.O trabalho, com persistência honestidade decerto vaitar. Para Manuel Slexandre “tentamos desta forma seactiva dos que nao podem falar ou pronunciarem-seestes assuntos”.

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    8. Comunidades 30 Maio 2016

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    Casa das Beiras em jornada de solidariedadeA Casa das Beiras de oronto esteve, sábado, em foco. Umaangariação de fundos para a cura do cancro do ovário fez

     juntar, naquela colectividade da Caledonia, muitas dezenasde mulheres interessadas, naturalmente, em colaborar.

    A verdade é que a nossa gente é solidária. Quando se trata deajudar em causas do género... diz sermpre Presente. E o salãoda Casa das Beiras esteve cheio.

    Catia Caramujo fazia como que as honras da casa. E integra- va-se, fácilmente, no ambiente geral.Lembra-nos que se trata da segunda noite do género, ali naCasa das Beiras. Catia disse-nos, desde logo, que estava por

    ali uma directora do Ovarian Cancer Canada , Ashley Laurin,que iria dar nota do que se passava. Falou a toda aquela gente.

    O cancro do ovário é muitas vezes negligenciado

    Por nós, ficámos a saber o que por ali se passava. Depomesa em mesa, ainda fomos dialogando com várias sras. A jeito de conversa informal.A Associação de luta contra o cancro do ovário estevsente. Uma das suas representantes falou às presentgumas das quais já sofreram da doença. Interessou-explicar tudo. Ashley Laurin, coordenadora regional dtario, entende que, por vezes, o cancro do ovário é, m

     vezes, negligenciado e poucas vezes diagnosticado.Uma noite bem passada, com música diversa e objectivcerto que alcançados.

    Caixa Geral de Depósit

    A Caixa Geral de Depósitos tem como nova responsável do critório de representação em oronto, Marisol Ribeiro, quepassado mês de Abril, liderou a equipa da agência da CaOeiras no distrito de Lisboa.A nova representante da Caixa no Canadá é licenciada em de Empresas e desenvolveu grande parte da sua carreira ncomercial bancária, com destaque para a gestão de clientesempenho de cargos de liderança e gestão de equipas desde

    A Caixa renova assim a sua estratégia de proximidade à comde, mantendo o desafio de estar onde estão os seus clientes tituindo-se como um ponto de contacto para empresas e cparticulares com ligação ao Canadá e a Portugal.Saudamos, naturalmente, a nova representante da CGD entfazendo votos de muitos êxitos.

    Visitas gratuitaspara recém-chegados

    a BramptonDestaques a ter em conta

    - utorial prático dos ransportes de Brampton(Brampton ransit) sobre como usar mapas detransportes, cartões de pagamento PRESO e transfe-res.- Visita guiada a um centro recreativo e aos programasoferecidos; como utilizar o Guia Recreativo.- Visita guiada ao Balcão de Chinguacousy da Bibliote-ca de Brampton, destacando os recursosgratuitos para famílias e os serviços para recém-chega-

    dos.- Vista rápida das coleções e recursos multilingues dabiblioteca; obtenção de um cartão dabiblioteca no local.- Visita aos jardins formais e ao celeiro em Chingua-cousy Park - Um sumptuoso lanche, cortesia do Restaurante Man-darin; e visita aos jardins circundantesEstas visitas premiadas são uma iniciativa conjunta daCidade de Brampton, da Biblioteca deBrampton, e dos ransportes de Brampton. As Visitasde Autocarro para Recém-chegados, quetiveram início em 2010, ganharam um Prémio de Li-derança Empresarial (Corporate Leadership Award)atribuído pela Associação Canadiana de ransportesUrbanos (Canadian Urban ransit Association).

    Estão abertas as inscrições para as visitas gratuitas pararecém-chegados a Brampton. As visitas decorrerão a 6e 7 de Junho, das 10:00 até aproximadamente às 13:30,tendo como pontos de partida e de chegada o Balcãode Chinguacousy da Biblioteca de Brampton (Chingua-cousy Branch). O espaço é limitado, pelo que os inte-ressados em participar devem registrar-se ligando paraa Biblioteca de Brampton pelo 905.793.4636.

    Estas visitas para toda a família apresentam aos novosresidentes as instalações e os pontos de interesse da Ci-dade, incluindo áreas históricas, parques, bibliotecas,centros comunitários e os serviços de transportes pú-blicos.

    Um recém-chegado pode ser um novo imigrante noCanadá que esteja a instalar-se em Brampton, ou qual-quer outro novo residente que se tenha mudado paraBrampton desde 1 de Janeiro de 2014. Os recém-che-gados terão a oportunidade de visitar belos jardins e desaber mais acerca das instalações, dos programas, dosserviços e da história de Brampton.

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    O Centro Português de Mississaug

    Este ano são já 31 “primaveras” que o PCCM esta inseridonum dos maiores festivais multiculturais do género em todoCanada - e onde este mesmo Centro Português em Missis-sauga é um dos 3 Pavilhões fundadores ainda existentes des-de o começo do mesmo evento que hoje em dia também jáatrai atenções alem fronteiras!

    Diga-se, desde já, que é um trabalho ingrato ter de resumirum evento que demorou muito perto dos 11 meses para pla-near ao ultimo pormenor e três dias para executar sem queaparentemente houvesse nada que faltasse... Durante este fimde semana, ou seja entre Sexta Feira dia 22 e ontem Domingo24 de Maio, durante as horas em que o clube esteve abertoao publico, entravam em media 400 por pessoas por hora(!!!) pelas portas do 53 Queen St N em Mississauga. Feitoeste que, segundo os responsáveis, abateram outra vez maisrecordes... Para Olga Oliveira “Chair - Portugal Pavilhão”,Presidente António (ony) De Sousa e os muitos diretores e

     voluntários que por lá traba lhavam no duro a certeza era sóuma... nada podia faltar aos MAIS DE 7 MIL visitantes queeste fim de semana visitaram Portugal através do PCCM, enada faltou.

    Quais foram as diferenças que encontramos nesta edição2016? Primeiro, com uma cultura rica em tradições e costu-mes como é a nossa, encontrar uma só maneira para repre-sentar dignamente a lusitanidade aos “turistas” que visitavama nossa terra (em Mississauga) é sempre tarefa difícil...

    A representar tudo e todosEste ano, em vez de encontrar uma só zona para representarPortugal no seu todo, este centro Português de Mississaugaque por si representa ODO o Portugal Continental, Ma-deira e Açores ao mesmo tempo e não só uma única região...fez isso mesmo, tentando representar Portugal no seu tododignamente. Olga De Oliveira, que nos últimos 4 anos ocupao lugar de “Chair” com a sua filha Nelia De Oliveira como CoChair, e antes disso já o fazia há 4 anos... disse ao Jornal ABC

     juntamente com Lena Barreto, relações publicas do centro,sentirem-se talvez “mais que orgulhosas, se houver palavrapara descrever, porque juntamente com o Pavilhão Croata edas Filipinas o nosso Pavilhão Português é reconhecido por

    todos os visitantes como sendo um dos três centros funda-dores.ambém lembramos que Jack Prazeres, antigo Presidente

    deste mesmo centro, é o Presidente de Carassauga o que nãodeixa de ser um motivo extra para levantar a fasquia e exigir,se assim se pode dizer, ainda mais de cada um de nós pararepresentar Portugal da melhor forma. É um prazer para nóspoderemos passar as nossas tradições para os nossos maisnovos também aqui presentes. É um trabalho árduo sim,mas um trabalho que merece a pena porque a recompensa éa preservação da nossa cultura” como disseram em diferentesalturas.A edição 2016 do Pavilhão Português de Carassauga nãotrouxe nenhum cozinheiro do outro lado do Atlântico comoaconteceu varias vezes, para representar Portugal aos visi-tantes através da gastronomia, mas sim, os voluntários da

    cozinha e não só... arregaçaram as mangas e fizeram eles otrabalho – ODO!!!

    E os Artistas?Na componente artística, vindos para representar o Arqui-pélago dos Açores vieram Aurélia Rocha artista de cerâmi-ca, Aldevina Serpa artista de bordados e Aida Bairos artistade vime. De Portugal Continental vieram Paulo Gonçalvesartesão de madeira, Justino Brito artesão de matérias reciclá-

     veis e miniaturas e eresa aveira alem de artista de matériasrecicláveis também de cerâmica. Este ano para contribuirna parte musical rio Som3 foram os convidados vindos di-retamente de Vila Praia de Ancora, Viana do Castelo, paraentreter os milhares de visitantes com música tradicionalportuguesa.Desde Sexta 27, Sábado 28 e ontem Domingo 29 de Maio

    que o PCCM representou Portugal mais uma vez da melhorforma. Para um Centro Cultural Português como de Mis-sissauga, que declara ser “uma organização sem fins lucra-tivos com os propósitos e objetivos de promover atividadessócio-recreativas, manter e desenvolver atividades culturaisque visem o desenvolvimento e preservação da CulturaPortuguesa”... Este fim de semana foi mais uma vez missãocomprida! - Se houver duvidas perguntem aos mais de 7 milpessoas que lá estiveram.

    A edição 2016 de Carassauga viu milhares de pessoas passarpor suas portas e saborear um pouco de Portugal. No quedia respeito a Ranchos Folclóricos este ano la estiveram: naSexta; Os Antigos de Vaughan; Casa dos Poveiros, e Asso-ciação Migrante de Barcelos. No Sábado; As ricanas, (pelaprimeira vez) Danças radicionais da erceira, R.F Ribatejo,Arsenal do Minho, Associação Cultural do Minho, Os Ami-gos do Minho. No Domingo; R.F de Chatham, Casa da Ma-

    deira outra vez Danças radicionais da erceira... istcontar com o rancho da casa que marcou presença emum dos três dias do festival.Um autentico festival de cultura, folclore, e gastronomporcionado por um grande centro Português. Para aleto no Sábado também la esteve a pela primeira vez a Filarmónica de Santa Helena...

     C a r a s s a u g a

     

     e m  g r a n d e

    *Um dos maiores festivais multiculturais do Canadá

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    representou (e bem) PortugalIsto para não esquecer que o conjunto rio Som3 vindo dePortugal atuou durante todo o fim de semana para “salpicar”o prato com ainda mais gosto cultural lusitano.

    É um trabalho ingrato ter de resumir um evento único comoeste em poucas palavras...Parabéns do seu Jornal ABC parao PCCM. Dignificaram o nome de Portugal e levantaram abandeira ainda mais... sem duvida.

    Carlo Miguel Cruz Gomes / Alberto Nogueira / ABC 

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    12 . Desporto 30 Maio 2016

    Portugal passa primeiro teste

    mas Santos ainda tem muito trabalho

    Noruega tomou conta do jogo e começou a chegar comfacilidade à área lusa.

    Oportunidades... desperdiçadasDepois de lançar Adrien para o lugar de Moutinho, Poainda viu uma bola embater na barra, mas a partir daí

    a ser ‘dono’ da partida e aumentou a vantagem.O médio do Sporting ganhou uma falta à entrada da Raphael Guerreiro converteu com muita classe o livrecando a bola no ângulo superior esquerdo da baliza dtein, que ficou ‘pregado’ ao chão, aos 65 minutos.Pouco depois aos 70, foi a vez de Éder marcar a passe dMário. O avançado do Lille antecipou-se a um defesa nguês, após centro rasteiro de João Mário, e fez o seu seggolo com a camisola das ‘quinas’.Nesta altura, Éder usava a braçadeira de capitão, já qu

     jogador com mais internacionalizações em campo, depsaída de Ricardo Carvalho.

    com um remate cheio de efeito, a equipa de Fernando Santoscontinuou a ter muitas dificuldades.Éder, que fez dupla no ataque com o jogador do Besiktas, ain-da teve um lance em que podia ter batido Jarstein novamen-te, mas até ao intervalo a falta de inspiração voltou a imperar.William esteve muito ‘pesado’ à frente dos centrais, perdendo

    algumas vezes a bola em zonas proibidas, o que levou mes-mo Fernando Santos a perder a calma no banco de suplentes.Moutinho está longe da melhor forma física e passou ao ladodo jogo, enquanto Gomes e João Mário, mais descaídos paraas alas, tiveram muitas dificuldades nos duelos individuais.O resultado podia ser outro ao intervalo, mas o guarda-re-des Anthony Lopes, que apareceu no ‘onze’, impediu King demarcar, num lance em que José Fonte meteu ‘água’, ao deixar-se antecipar pelo avançado do Blackburn.

    Mesmo assim, Santos optou por não mexer no arranque dasegunda parte, mas cedo teve que mudar de ideias, já que a

    Portugal, em modo experimental, bateu ontem a Noruega,por 3-0, e alcançou a vitória mais expressiva da ‘era’ Fernan-do Santos, embora o selecionador luso ainda tenha muitotrabalho antes do Euro2016 de futebol, sobretudo no meio-

    campo.No Estádio do Dragão, a formação portuguesa foi um justo

     vencedor perante uma quase inofensiva seleção norueguesa,acabando o resultado por disfarçar algumas dificuldades edescoordenação que Portugal apresentou na construção de

     jogo, sobretudo na primeira parte.Num lance individual, naquele que foi o primeiro remate dePortugal, Ricardo Quaresma abriu o marcador, aos 13 minu-tos, acabando Raphael Guerreiro, aos 65, e Éder, aos 70, porconfirmar a oitava vitória da história sobre os noruegueses.Quaresma foi mesmo o jogador mais inconformado emcampo, tendo mostrado a Fernando Santos que no Euro2016quer passar de ‘arma secreta’ a titular.Cedric e Guerreiro também ganharam alguns pontos na lutapelas laterais, assim como Adrien, que entrou na segundaparte e deu vida à formação portuguesa.

    O Europeu arranca a 10 de JunhoNo primeiro teste para o Europeu, que arranca a 10 de junho,em França, Portugal venceu pela primeira vez com três golosde diferença desde que é liderado por Fernando Santos. Oanterior melhor registo era o 2-0 alcançado sobre o Luxem-burgo, num particular em novembro do ano passado.Portugal teve pela frente uma Noruega muito fechada, quedesde o início defendeu com os 10 jogadores de campo atrásda linha da bola, dificultando ainda mais a tarefa da linhamédia, que foi composta William Carvalho, Moutinho, JoãoMário e André Gomes.Mesmo depois do génio de Quaresma ter desfeito a teia no-rueguesa e colocado Portugal em vantagem, aos 13 minutos

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    30 Maio 2016   Desporto . 1

    Futebol Benfca

    faz “a dobradinha

    O Futebol Benfica conquis-tou, sábado, pela segunda

     vez a aça de Portugal defutebol feminino ao derro-tar na final o Valadares Gaia,por 2-1, em jogo disputadono Estádio Nacional, emOeiras.

    Andreia Silva, aos 30 minu-tos, inaugurou o marcadorpara o conjunto lisboeta e fi-xou o resultado ao intervalo.

    Na segunda parte, na Ferreira deu o emequipa de Gaia, aos 57Mafalada Marujo confio triunfo das campeãs nais, aos 62.

    O Futebol Benfica jassim o título de campconquista da aça de gal e repetiu a ‘dobrada época passada, enqo Valadares falhou o pro triunfo.

    Daniel Carriçosuspenso porquatro jogos

    O futebolista português Da-niel Carriço foi suspenso porquatro jogos após a expulsãona final da aça do Rei de

    Espanha, que o seu Sevilhaperdeu frente ao Barcelona,por 2-0, já no prolongamen-to. O futebolista foi expulsoaos 119 minutos por, segun-do o árbitro, protestar de“forma ostensiva” depois deser admoestado, assim comopelo facto lhe de ter chama-do “maricas”.Essas palavras levaram mes-mo o observatório espanholcontra a LGBfobia a de-nunciar o português perantea comissão estatal contra aViolência, Racismo, Xenofo-bia e Intolerância, criticando

    os alegados comentárimofóbicos.“É algo verdadeira

     vergonhoso e reprov

    sancionável segundo do Desporto e acontedos os dias nos estádpanhóis, sem que as eou as autoridades des

     vas façam algo para ecar esta praga de homno futebol em Espanhase Paco Ramírez, presdo observatório.No mesmo jogo, as sões dos argentinos Mrano (36), do BarcelBanega (89), do Sevilhleram um jogo de suspa cada um.

    Pinto da Costa diz que “FC Portonão está morto”*Líder portista apelou à união no clube contra os inimigos, num país centralista. “emos de pagar o preço do nosso sucesso”

    O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, disse na sexta-feira quetudo fará para devolver tranquilidade ao clube, atacando aqueles

    que, segundo disse, querem fazer mal aos ‘azuis e brancos’.“Querem-nos matar, mas não vão conseguir. Se nos atacam tantoé porque não nos consideram mortos. emos de pagar o preço donosso sucesso”, disse Pinto da Costa em Nogueira da Regedoura,Santa Maria da Feira, num jantar em sua homenagem e que, em diade aniversário a final de Viena, contou com a presença de jogadoresque conquistaram a aça dos Campeões europeus em 1987.

    Pinto da Costa disse ainda que “o FC Porto vai ter sempre de pagaro preço do seu sucesso”, referindo, no entanto, não ter medo do que

     virá.“Com o apoio de todos os que se dedicam ao FC Porto, não tereimedo dos liliputianos, estarei sempre a defender o FC Porto.

    Inventem, difamem, porque unidos faremos um FC Porto que to-dos merecem”, sublinhou o dirigente, acrescentando: “emos de es-tar atentos ao incómodo que as vitórias do FC Porto causam a um

    país centralista”.Num final de época em que o FC Porto não conquistou qualquertítulo, Pinto da Costa recordou o ano de 1987, classificando-o como“inesquecível”.Uma mensagem de Mourinho“Quando se iniciou essa época de 1986/87, ninguém acreditava, senão nós, que algo grandioso ia ser alcançado. Quem viveu esses mo-mentos, seja fora ou dentro do estádio, seja no relvado, nunca maisesquecerá esses momentos. É importante recordar esses momentosde euforia que foram o concretizar de um sonho que todos juntostínhamos sonhado”, disse ainda.O presidente contou ainda que recebeu uma mensagem de JoséMourinho na quinta-feira, a assinalar o aniversário da conquista daLiga dos Campeões na época de 2003/04.“A mensagem dizia isto: ‘26 de maio de 2004. Grande abraço pre-sidente’, assinava José Mourinho. Isso sensibilizou-me imenso, por-que no dia em que estava a discutir contratos de milhões [com oManchester United] (...), o seu primeiro pensamento nesse dia foipara a vitória do FC Porto em Gelsenkirchen [Alemanha]”, disseainda.

    «Não vou ter medo desses tais Liliputianos [n.d.r. de Liliput, terraimaginária habitada por pessoas de minúscula estatura]. Inventem,difamem, mas vou estar sempre a defender o FC Porto. Unidos ha- vemos de fazer o FC Porto que todos queremos», garantiu.

    “Rei” Cantona vive em Lisboa* Adora Mourinho, mas...Conta o “Diário de Notícias” que já tinham começado a circular,pela capital portuguesa, os rumores de que “o Rei” estava a viverem Lisboa. Cantona já tinha sido visto por Alvalade, pela Luz, mastambém fora de estádios, no jardim das Amoreiras e num ou nou-tro local público. Agora, surgiu a confirmação oficial pelo próprio,numa conversa com o jornal inglês Te Guardian..“Le Roi”, Eric Cantona, o ex-futebolista francês dono de uma dasmais vincadas personalidades da história do futebol, tão conhecidopela sua qualidade nos relvados como pelo mau feitio em campoe fora dele, cuja imagem de marca ficou imortalizada numa golalevantada e num pontapé voador sobre um espetador em Old raf-ford. “Sinto-me vivo aqui”, justifica, ao enviado do diário britânico,sobre a sua mudança para Lisboa com a família.No dia em que comemora meio século de vida, o ex-futebolista, quese retirou dos relvados aos 30 anos e tem estado ligado às artes (so-bretudo cinema), fala do estado atual do Manchester United e, em-bora admita “adorar” José Mourinho, diz que o técnico portuguêsnão é a melhor opção para o banco de Old rafford.“Eu adoro-o, mas acho que não representa o estilo de futebol doManchester United”, diz. “Adoro a sua personalidade, a paixão quetem pelo jogo, o seu humor. É muito inteligente, exige 100% dosseus jogadores. E, claro, ganha”, elogia Cantona. “Mas não acho queas equipas dele tenham o estilo de jogo de que os adeptos do Manh-cester United gostam, mesmo que ganhem”, reforça o francês, apon-tando o espanhol Guardiola, a nemesis de Mourinho, como “aqueleque deveria ter sido escolhido”.

    “Adorava ver Guardiola no Manchester United. Ele está em Man-chester, mas no clube errado”, acrescentou Cantona, referindo-seao ex-treinador de Barcelona e Bayern que na próxima temporadaestará ao comando do Manchester City.De resto, o agora “lisboeta” Cantona garante que só uma coisa ofaria voltar ao futebol: ser o treinador do Manchester United. “Façomuitas coisas atualmente e sou feliz. Mas se me pedissem para trei-nar o United eu ia. Guardiola está no City e se quiserem ganhar títu-los com bom futebol então terá de ser comigo”, avisa Eric Cantona.Por fim, sobre o próximo Europeu de futebol, o francês diz que “nãoquer saber da França” e espera que a Inglaterra ganhe o torneio.Ou, em alternativa... Portugal. Porque Cristiano Ronaldo merece,e porque assim poderia juntar-se às celebrações nas ruas de Lisboa.

    João Sousa eliminado na segunda rondade Roland Garros

    João Sousa foi eliminado na segunda ronda do torneio deRoland Garros, ao sair derrotado do embate contra o letãoErnest Gulbis, por parciais de 6-2, 7-5 e 6-3.

    O tenista vimaranense não conseguiu vencer nenhum setcontra o atual 80.º classificado da hierarquia AP, por isso

     vai sair do “top 30” na próxima atualização.

    Fora do torneio de pares de singulares, João Sousa vai es-trear-se nesta quinta-feira na variante de pares, ao lado do ar-gentino Leonardo Mayer, que vai defrontar a dupla compostapor Fernando Verdasco e Jérémy Chardy.

    *Futebolista do Sevilha chamou “marica um árbitro

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    30 Maio 201614 . Desporto

    O Real Madrid conquistou no sábado a Liga dos Campeões de fu-tebol, erguendo o troféu pela 11.ª vez, ao impor-se ao rival Atléticode Madrid no desempate por penaltis (5-3), na final de Milão, Itália,que terminou empatada 1-1.Os ferros da baliza foram ‘carrascos’ dos ‘colchoneros’, já que Griez-mann falhou um penalti aos 48 minutos, atirando à trave, e Juan-fran desperdiçou a única grande penalidade após o prolongamento,com remate ao poste.Antes, no tempo regulamentar no Estádio San Siro, Sérgio Ramoscolocou os ‘merengues’ na frente, aos 15 minutos, mas Ferreira-Carrasto deu o empate ao Atlético de Madrid, aos 79, forçando umprolongamento que nada mudou.Cristiano Ronaldo, que marcou o penalti decisivo, esteve discreto,Pepe esteve seguro, mas cometeu o penalti desperdiçado pelo fran-cês, enquanto iago não saiu do banco do Atlético, que voltou aperder a final para o eterno rival, depois de 2014, em Lisboa.O Real Madrid foi melhor no primeiro tempo, o Atlético de Madridreagiu e foi superior no segundo, enquanto no prolongamento ficoumarcado pelo desgaste físico que manteve o desafio sem golos, oque obrigou ao inglório desempate.O Real Madrid foi a única equipa a criar perigo no primeiro tempo,começando num livre de Bale (06 minutos) desviado a meias entre

    Benzema e Casemiro, com o ex-benfiquista Oblak a defender ins-tintivamente, em cima da linha.Os ‘merengues’ chegaram ao golo na sequência de livre de oniKroos, na esquerda, com o desvio de cabeça de Bale a deixar a bolana pequena área para o toque final de Sergio Ramos, que surgiu emposição aparentemente irregular.O Atlético de Madrid não está habituado a sofrer golos de bola pa-rada, nem em ter de assumir o jogo perante adversários da sua di-mensão, antes privilegiando os contra-ataques e bolas para as costasda defesa.Esse desafio revelou-se complicado, até porque Zinedine Zidane,campeão europeu no ano de estreia como treinador, baixou o blo-co do Real Madrid, retirando assim espaço ao adversário, que nãotinha elementos ofensivos capazes de rasgar a sua exemplar organi-zação defensiva.O desafio manteve a intensidade na disputa da bola, mas a emoçãoandou arredada do relvado até ao intervalo, com os ‘colchoneros’ alimitarem-se a um remate perigoso de Griezmann (43), mas con-trolado por Navas.Após o intervalo e apenas com 53 segundos de jogo na etapa com-plementar, Pepe travou Fernando orres em falta na área, um pe-nalti que o francês Griezmann desperdiçou, ‘estoirando’ na trave.

    Jogador de Marco Silvadesapareceu. Terá sido rapta

    lan Pulido estava no México edesapareceu quando foi a uma

    festa com a namorada. Autori-dades suspeitam que foi raptadoO jogador treinado por MarcoSilva no Olympiakos, Alan Pu-lido, terá sido raptado duran-te a madrugada no México. Oavançado de 25 anos foi a umafesta com a namorada e quandoregressava terá sido intercetadopor várias pessoas, que o retira-ram do carro à força.A notícia é avançada pelo siteMediotiempo, que falou como irmão do jogador. “[O Alan]desapareceu esta madrugada etemos o apoio do governador.Estamos à espera de ver o queacontece”, afirmou ArmandoPulido.O jogador estava de regresso ao

    seu país e terá sido raptcidade de Victoria, em

    lipas, no nordeste do MO Mediotiempo escrevfoi desencadeada umaoperação policial para encontrar Alan Pulido, tendo verificado ainda qucontacto dos sequestradonamorada não terá sido lPulido jogou no igresde se mudar para a Gré2015, então para o Levadtendo esta última temprepresentado o clube odo pelo português MarcoEm 2014 chegou a ser apocomo reforço do FC PortO clube mexicano que sentou já reagiu ao seqexpressando a sua solidarpara com a família do atl

    O lance traduzia uma atitude mais competitiva da equipa de ne, que, com o ‘miolo’ mais combativo e eficaz, encostou o ario no seu meio campo e, aos 54, na sequência de um cantona pequena área, desperdiçou oportunidade de golo clara.Aos 59, ataque rápido na esquerda, Ferreira-Carrasco cruzousem deixar cair, atirou ao lado, levando o treinador a pedirdos ‘colchoneros’ que se elevaram, perante um adversário quecedo começava a ‘queimar’ tempo.O jogo avançava e o ímpeto mais ofensivo do Atlético abrchas defensivas, destacando-se uma abertura de Modric (7Benzema, mas o francês, isolado na cara de Oblak, atirou o peito do guarda-redes, desperdiçando oportunidade sobersentenciar.Logo a seguir, Cristiano Ronaldo (78) quis fazer bonito e pdesperdiçado o 2-0 na cara de Oblak, com Savic a salvar deplinha de golo, a recarga de Bale.O esbanjamento foi fatal, pois na resposta, Juanfran cruzoureita e Ferreira-Carrasco (79) antecipou-se à defesa na pequepara igualar um jogo que chegou a prolongamento, no qual

    gaste físico foi mais forte do que a qualidade do jogo.No desempate por penaltis, Juanfran completou a maldiçpostes e Cristiano Ronaldo tornou-se o primeiro portugutrês títulos europeus.

    Real Madrid conquista a 11.ª Taça dos Campeões,com penálti decisivo de CR7

    Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, regressou terça-feira daChina, onde garantiu um contrato de patrocínio com uma grandeempresa daquele país. Os montantes do negócio não são ainda co-nhecidos, mas ao que o DN diz ter apurado trata-se de um acordomilionário, que no entanto apenas será anunciado após o final do

    Euro 2016, que coincide com o início da nova época.

    O presidente dos encarnados esteve cinco dias na China, onde tevea companhia do empresário Jorge Mendes, tendo desenvolvidocontactos sobre uma parceria relativa à formação, mais concreta-mente relacionada com as escolas de jogadores, nomeadamente naexpansão das escolas já existentes - onde estão alguns treinadoresdo Benfica - na cidade de Hangzhou, considerada uma das cidadesmais prósperas do território chinês, que tem mais de oito milhõesde habitantes.A presença do Benfica na China faz parte de uma estratégia de-senvolvida a pensar na expansão da marca no estrangeiro, sendo

    aquela região do globo um dos pontos fundamentais desse plano,sobretudo porque se trata de um país com uma economia em ex-

    pansão. Aliás, o Benfica tem desde fevereiro de 2015 um contrato deparceria tecnológica com a empresa de telemóveis Huawei, sediadana província de Guangdong, um acordo que obedeceu já a esse pla-no estratégico.O novo patrocinador dos encarnados irá juntar-se aos restantes par-ceiros, entre os quais a Emirates, cujo contrato de patrocínio nas

    camisolas ronda os oito milhões anuais, a Sagres, a Adidas e a NOS,com quem a SAD do Benfica assinou, em dezembro, um contratode exploração dos direitos televisivos de 400 milhões por dez anos,que entra em vigor a 1 de julho.endo em conta o relatório e contas da SAD relativo à época 2014-15, os patrocínios representavam 20% dos rendimentos operacio-nais consolidados, no valor de 102 milhões de euros, tendo a maiorfatia que ver com as receitas de televisão (34%). Pois bem, tendoem conta os novos contratos, estes são dois itens que deverão sofrerum significativo aumento, que será refletido no próximo relatório econtas anuais.É bom lembrar – diz o Diario de Noticias - que em aberto conti-nuam as negociações relativas ao naming do Estádio da Luz, umdossiê que está a ser conduzido com todo o cuidado, uma vez queestão a ser avaliadas várias possibilidades. A questão aqui, tal como várias vezes foi referida pelo administrador Domingos Soares Oli- veira, prende-se com os valores que o Benfica entende como justospara que possa vender o nome do estádio. Neste capítulo, um futurocontrato de naming poderá até não envolver qualquer parceria comorigem em empresas chinesas. A exploração comercial do nome docentro de estágio do Seixal, cujo contrato com a Caixa Geral de De-

    pósitos termina neste ano, também estará a ser equacionado.

     Vieira voltou da China com contratode patrocínio milionário

    *ítulo europeu decidiu-se nos penáltis.Cristiano Ronaldo fez o remate decisivo

    *O presidente dos encarnados garantiu acordo com empresa chinesa, que só deverá serdivulgado após o Euro 2016

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    16 . Portugal 30 Maio 2016

    Estivadores retomam hoje trabalho activo

    A greve dos estivadores do Porto de Lisboa vai ser suspensaaté ao final do dia, e o trabalho será retomado na segunda-feira, disse o presidente Sindicato dos Estivadores, rabalha-dores do ráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sulde Portugal.No final do plenário de trabalhadores portuários para dar aconhecer o compromisso alcançado na noite de sexta-feira,António Mariano disse que os estivadores deram luz verdeao acordo, que foi “o possível dentro das condições que exis-tiam”.

    “Ainda hoje vamos cancelar a greve e o trabalho começaránormalmente na segunda-feira. A próxima etapa é ultimar ocontrato coletivo de trabalho [CC]”, disse à Lusa o dirigentesindical, referindo o prazo de 15 dias para a assinatura dodocumento que regulará o trabalho portuário nos próximosseis anos.Para António Mariano, a principal “vitória” foi a garantia deque a empresa de trabalho temporário Porlis não contratarámais trabalhadores, devendo a situação dos atuais ser resol-

     vida desejavelmente no prazo máximo de dois anos.“Acordaram admitir 23 trabalhadores eventuais nos quadrosda Empresa de rabalho Portuário de Lisboa no prazo máxi-mo de seis meses”, segundo documento.Outro ponto em que os estivadores e os operadores do portode Lisboa chegaram a acordo diz respeito à progressão nacarreira, tendo ficado decidido um “regime misto de pro-gressões automáticas por decurso do tempo e de progressão

    por mérito com base em cr itérios objetivos”.“Foi acordada uma tabela salarial com dez níveis, incluindodois escalões adicionais com remunerações para os novostrabalhadores inferiores às atualmente praticadas”, refere odocumento.

    Morreu o fadista

     Vicente da Câmara

    Fadista tornou-se conhecidocom o “Moda das tranças pre-tas”, entre outros temas. inha88 anosO fadista Vicente da Câmaramorreu hoje de manhã, em Lis-boa, disse à Lusa o filho, José daCâmara.Vicente da Câmara, com 88anos, sobrinho da fadista Mariaeresa de Noronha, tornou-seconhecido, entre outros êxitos,pelo fado “A moda das tranças

    pretas”.O velório do fadista, que nas-ceu em Lisboa, no seio de umafamília aristocrática, realiza-sehoje a partir das 16:00, na Igrejada Graça, onde será celebradamissa, disse a mesma fonte.O funeral sai no domingo às15:30 da Igreja da Graça emdireção ao cemitério dos Praze-res, em Lisboa.Entre outros prémios, Vicenteda Câmara foi distinguido em2013 com o Prémio AmáliaRodrigues Carreira e tinha umpercurso artístico com mais de60 anos, que iniciou na extintaEmissora Nacional.Em 1948, incentivado pela tia,

    concorreu a um concurso daentão Emissora Nacional. A vi-tória no concurso radiofónico,que no ano anterior tinha sidoconquistada por Júlia Barroso,deu-lhe o passaporte para atuaraos microfones da rádio oficialem programas de grande po-pularidade, como “Serão paratrabalhadores”.O fado “A moda das tranças pre-tas” que o celebrizou foi com-posto na década de 1950, quan-do assinou o primeiro contratodiscográfico para a Valentim deCarvalho. Gravou, em 78 rpm,temas como “Fado das Caldas”,“Uma oração”, “Varina” (de sua

    *Sindicato assegurou que após o compromisso alcançado com o Governo, estivadores vão regressar

    autoria) ou “Os teus olhos”, comuma letra sua.Do seu repertório constamainda temas como “Sino”, desua autoria, “As cordas de umaguitarra” ou “Outono”, comletra de seu pai, “riste mar”,“Maldição” e “Menina de umasó trança”.O seu percurso inclui outrosfados como “Fado Lopes”, “Eramais que simpatia”, “Milagre deSt.º António”, “Fado do Pão-de-

    Ló”, ou “Fado do João”, “Guitar-ra soluçante”, “O fado antigo émeu amigo” e “Há saudadestoda a vida”.Em 1964 estreou-se no cinema,em “A última pega”, de Constan-tino Esteves, protagonizado porFernando Farinha, no apogeuda carreira, e contracenandocom Leónia Mendes, Júlia Bui-sel e José Ganhão.Voltou ao cinema em 2007, soba direção de Carlos Saura, em“Fados”, e ao lado de Carminho,Ricardo Ribeiro, Mariza, Ca-mané e Carlos do Carmo, entreoutros.O fadista, um dos fundadoresda Associação Portuguesa dos

    Amigos do Fado (APAF), in-tegrou o elenco do espetáculode inauguração do Museu doFado, em 1998. Atuou na Ale-manha, Luxemburgo, França,Espanha, Países Baixos, Cana-dá, África do Sul, Macau, HongKong, Coreia do Sul, Malásia,Brasil, Moçambique e Angola.Em 1993, gravou com José daCâmara e Nuno da CâmaraPereira o CD “radição” (EMI/VC), em homenagem à tia Ma-ria eresa de Noronha.“O rio que nos viu nascer”(2006) é o mais recente álbumde Vicente da Câmara (Ova-ção).

    Os estivadores e os operadores do porto de Lisboa acram também que as funções de “ship planning” e de planning” “seriam exercidas prioritariamente por tradores portuários com experiência e preparação para ascer”.A última fase de sucessivos períodos de greve, que se ihá três anos e meio, arrancou a 20 de abril com os estivdo Porto de Lisboa em greve a todo o trabalho suplemem qualquer navio ou terminal, isto é, recusavam traalém do turno, aos fins de semana e dias feriados.

    A paralisação fora prolongada através de sucessivos  visos até 16 de junho devido à falta de entendimentoestivadores e operadores portuários sobre o novo cocoletivo de trabalho.

    O sindicato e operadores estavam a negociar um acor

    letivo de trabalho desde janeiro, mas as negociações suspensas no início de abril apesar de existir consen

     várias matérias , segundo o Governo, que mediou estflito.

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      Portugal . 130 Maio 2016

    Guerra jurídica: 

    Marcelo sente-se usado em lutana Educação e afasta-se de colégios

    Contrapartidas essas que ainda não foram apresentadas aos

    colégios, referiu o diretor-executivo da Associação de Esta-belecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP),Rodrigo Queiroz e Melo.

    Mas a opção que mais agradaria aos privados seria a “suspen-são imediata do processo para negociação”. Passo que tam-bém não foi dado e que, segundo o Ministério da Educação(ME) confirmou ao DN, não deve ser dado.

    Já que perante a hipótese de um ano de transição com cor-tes mais leves, a tutela respondeu: “A avaliação de rede está,relativamente a esta matéria [número de turmas a financiar],concluída encontrando-se a decorrer o procedimento decontratação para o financiamento de turmas em inícios deciclo ao abrigo de contratos de associação nas zonas ondeexiste carência de estabelecimentos públicos.”

    Movimento Defesa da Escola Ponto disse que o Presidente ia

    tentar ajudar a encontrar solução para o problema. Possibi-lidade de ano de transição é negada em Belém e no governoMarcelo Rebelo de Sousa ficou muito irritado com a “instru-mentalização” que os representantes do Movimento Defesada Escola Ponto fizeram de um encontro na quinta-feira.Fontes contactados pelo DN garantem mesmo que em Be-lém se considerou um “abuso” o facto de terem citado alega-das declarações do Presidente num comunicado que nuncafoi mencionado na reunião que iria ser feito.Os responsáveis do Movimento responderam entretanto quenão mudam uma vírgula ao comunicado. E reiteram ter rece-bido apoio do Presidente da República. O comunicado refe-ria por exemplo o compromisso de Marcelo Rebelo de Sousaabordar o tema dos cortes nas turmas de início de ciclo comcontrato de associação na reunião com o primeiro-ministroAntónio Costa no sentido “de se encontrar uma solução parao problema”.

    Sobre as notícias que indicavam que o Presidente da Repú-blica estaria a sensibilizar o governo para haver um ano detransição nos cortes aos colégios privados com contratos deassociação, fonte do seu gabinete afirmou que “não cabe aoPresidente fazer qualquer tipo de proposta nesta matéria,que se trata da área governativa. Cabe-lhe apenas ouvir aspartes”.

    Contudo, fonte que lhe é próxima admitiu que terá sido ochefe do Estado a influenciar o primeiro-ministro para serencontrada uma fórmula de compensação para os colégiosem que está previsto um corte de verbas. E terá sido na se-quência disso que António Costa garantiu no Parlamentoque iria compensar as escolas privadas envolvidas, nomea-damente através de parcerias no pré-escolar.

    O acordo alcançado na sexta-feira à noite entre os edores e operadores do porto de Lisboa prevê a assindentro de 15 dias, de um novo contrato coletivo de tracom um prazo de vigência de seis anos. Foram quase ras de reunião.Segundo um comunicado do Ministério do Mar, alésuspensão imediata do pré-aviso de greve, foi acordredação e assinatura, no prazo de 15 dias, de “um novtrato coletivo de trabalho com base nas matérias acordnas negociações decorridas entre 07 de janeiro e 04 de Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa lançou aindacríticas ao anterior governo PSD/CDS-PP, ao Banco CEuropeu (BCE) e à União Europeia.

    “Esta mesma gente que obrigou o país a andar a toqcaixa, o Governo anterior a executar uma política desda, que resultou em mais desemprego, mais pobrezadéfice, mais dívida, não resolveu nenhum problema nnal, mas eles exigiram essa política, e agora veem dizecês têm que ser multados’ porque praticaram essa polamentou.Para Jerónimo de Sousa, são “inaceitáveis” as posições das ao longo dos tempos pelo BCE e pela União Eurconsiderando que estas instituições comportam-se “ocupantes” do país.“O problema é que estes senhores já se comportam ocupantes, esquecendo que Portugal é um país, condiz a nossa Constituição da República, independenberano e que essa soberania reside no povo, e aquillhes temos de dizer é que quem manda em Portugal éportuguês, é o povo português que decidirá do seu coletivo”, declarou.

    Para o secretário-geral do PCP o que “não é possível ctar” são os “interesses económicos absolutos” e o “prejliquidação” dos direitos dos trabalhadoresO secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, consique os direitos dos trabalhadores “não dispensam” as

    de luta, dando como exemplo o caso do acordo alcaentre os estivadores e operadores do porto de Lisboa.“O resultado não está ainda adquirido nem fechadoisto demonstra que é possível encontrar sempre solmas que essas soluções não dispensam a luta”, disse.Para o secretário-geral do PCP, que falava em Alter do no distrito de Portalegre, após um almoço convíviosimpatizantes e militantes do partido, o que “não é

     vel concertar” são os “interesses económicos absolut“prejuízo e liquidação” dos direitos dos trabalhadores

    Jerónimo diz que “luta” esteve na base da conquistados estivadoresMinistério da Educação divulgou parecer da PGR que defendia corte nos contratos de associação.

    Colégios responderam com visto do ribunal de ContasJá o relatório do ribunal de Contas (C) escreve claramen-te que cada contrato analisado diz “respeito à constituição

    de turmas de início de ciclo, nos anos letivos 2015/2016 a2017/2018, com efeitos de 1 de setembro de 2015 a 31 deagosto de 2018”. A estas turmas, o C acrescenta as turmasde continuidade, ou seja, aquelas que têm de ser aprovadasanualmente para permitir que os alunos façam todo o ciclode estudos na mesma escola.

    O Diário de Notícias pediu entretanto esclarecimentos aoME sobre este entendimento do ribunal de Contas. Já aAEEP comentou o parecer da PGR lamentando que este nãofosse ainda público (o que veio a acontecer mais tarde, já queo ME divulgou uma nota a dar conta do parecer às 16.57 eo documento só foi tornado público às 19.24) e adiantandoque vai pedir o acesso a todos os documentos.

    O diretor executivo da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo, pre-feriu, no entanto, sublinhar a posição do C. “O que conhe-

    cemos é o relatório do ribunal de Contas que deu visto aoscontratos e que vai no sentido que a AEEP tem defendido deque os contratos de três anos são para turmas de início deciclo durante esses três anos. E que a continuidade de ciclo éassegurada com contratos anuais. E não tem em conta a su-pletividade. Neste sentido não há nenhuma dúvida a esclare-cer pela PGR. O tribunal de contas, que é um tribunal, visouos contratos nestes termos que nós temos vindo a defender.”

    A guerra jurídica na questão do corte aos contratos de as-

    sociação em turmas de início de ciclo atingiu hoje um novopico. O Ministério da Educação (ME) divulgou o parecer que

    tinha pedido ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Ge-ral da República (PGR) e que lhe dá razão. A resposta chegouduas horas depois com a divulgação por parte da Associa-

    ção de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperati- vo (AEEP) do relatório feito em setembro pelo ribunal deContas no processo de visto prévio aos contratos de associa-ção e que dá razão aos argumentos dos privados.Resumindo, a PGR apoia o governo na argumentação de queos contratos assinados em setembro do ano passado por trêsanos dizem apenas respeito às turmas de continuidade de ci-clo e não à abertura de turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 8.ºanos).

     Agora é a vez dos colégios mostraremque o Tribunal de Contas está do lado deles

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    Conceição Baptista

    30 Maio 201618 . Ler e contar

    Foi apenas há uns dias... poucos dias, que, face a convitee ideia de amigos, tive a sorte de poder ver e apreciar ummagníco trabalho musical, feito a pensar em conjunto,nascido de um sonho, com força colectiva e paixão pelaArte!

    É, quase sempre, através de amigos que recebemos asmelhores surpresas e alegrias - e desta vez... foi mesmoter muita sorte e passar a conhecer a existência de umagrupamento musical, que, com a sua apaixonante músicae líricos, tocou o meu coração.

    São jovens músicos, envolvidos na maior criatividade,conscientes do desao que se lhes apresenta e da forçada palavra que transmitem. Conantes na armaçãodo seu novo projecto, na apresentação do maravilhoso

    espectáculo, que foi ali mesmo, no prestigioso CentroCultural Português de Mississauga, que tão bem sabereceber.

    Com muita gente, transbordante de entusiasmo, a darincentivo ao novo grupo de artistas.Tudo isso vimos, durante a actuação da NELZ BAND, oConjunto que já dá brado, nesta nossa Comunidade!

    A alma e coração do Grupo é, sem dúvida, o talentoso Nelson Medeiros. Nascido e criado aqui na Comunidade eque, desde bem pequenino, começou a cantar e a imaginaro palco e as cantigas. E hoje... com a sua voz bemtimbrada e vibrante, acompanhado pelos seus músicos,que tão bem sabem comunicar com o público que os ouvee aprecia, fazem das suas músicas e poemas uma linda edigna homenagem à nossa gente.

    Acontece, infelizmente, que os adjectivos que conheçonão chegam para descrever aquele lindíssimo espectáculode música, poesia, som e muita luz!

    Letras e músicas são da autoria do Nelson Medeiros,que também cantou “Beautiful”, a canção dedicada asua esposa, a companheira de sonhos e caminhadas, de

     jornadas e avanços, e de muito Amor. As letras dascanções falam de Amor, de Amizade, de Saudade e até...de um Mundo conturbado - que ele quer tornar melhor!

    Foi, na verdade, muito lindo, como também foi o momentoque chamou ao palco um jovem para com ele tocarguitarra. E até o irmaozinho desse jovem, que por ouviros ensaios já sabe cantar e cantou... ao colo do Nelson. Oque foi tão comovente até ao limite exacto das lágrimas.

    Ainda vimos a mãe do artista emocionada mas de alegria,no meio de toda a família.

    E os colegas... gente que entende a força de um colectivo,estiveram presentes e a colaborar com a NELZ BAND!E foi ainda também o afamado Duo Som Luso que abriuo espectáculo.

    Alguns nomes muito conhecidos e envolvidos na radio,música e artes, estiveram presentes. E foi bonito ver todaa equipa do Rádio Camões em força, na apresentação, emtodo o trabalho técnico, na reportagem e... na Amizade!

    Parabéns à Nelz Band - ao Camões Radio e á Comunidade!

    China desvaloriza G7 e alerta paranão “exagerar” nas ingerências regionais

    Apesar de ser a segunda economia mundial, atrás dos Estados

    Unidos, a China não faz parte do G7. Mas Pequim não hesitou emmandar um recado forte aos líderes dos sete países mais industria-lizados do mundo - EUA, França, Japão, Reino Unido, Itália, Ca-nadá e Alemanha (mais a União União) - reunidos em Ise-Shima.O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês lembrou que o G7“não tem nada a ver” com o que se passa no Mar do Sul da China,sublinhando que ninguém deve “exagerar” a tensão na região “paraseu benefício pessoal.A reação de Pequim ao acordo alcançado no G7 segue-se ao alertaque na véspera mandara ao presidente dos EUA, Barack Obama.Antes de seguir para o Japão, este esteve no Vietname, onde anun-ciou o fim do embargo à venda de armas americanas àquele país.Um gesto que garantiu não ter nada a ver com a China, m