A INSERÇÃO DE TÓPICOS DE ASTRONOMIA NO ENSINO … · Ausubel, e sociocultural de Vygotsky (MOREIRA, 2009), a partir da contextualização, ... Pesquisa sobre as possibilidades

III Simpósio Nacional de Educação em Astronomia – III SNEA 2014 – Curitiba, PR 1

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21 a 24 de outubro de 2014

A INSERÇÃO DE TÓPICOS DE ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO, O SEMINÁRIO INTEGRADO E A ARTICULAÇÃO DO

CONHECIMENTO

THE INSERTION OF TOPICS ON ASTRONOMY IN THE POLYTECHNIC HIGH SCHOOL, THE INTEGRATED SEMINAR AND

THE KNOWLEDGE LINKS

Francelina Elena Oliveira Vasconcelos1, Guilherme Frederico Marranghello2

1 Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora da Assunção, Caçapava do Sul-RS,

[email protected] 2 Universidade Federal do Pampa, Bagé-RS, [email protected]

Resumo

Neste trabalho descrevemos a proposta desenvolvida com estudantes do Ensino Médio Politécnico da Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora da Assunção em Caçapava do Sul-RS, sob a articulação da disciplina de Seminário Integrado. Foram realizadas atividades referentes ao estudo da Astronomia através dos quais procuramos conhecer o potencial integrador e promoção da interdisciplinaridade do tema na articulação do conhecimento. Em sua execução, foram empregadas estratégias diversas no sentido de fomentar o diálogo, a interatividade e a construção coletiva, privilegiando situações que buscassem de aproximação com as teorias da aprendizagem significativa e da mediação. A análise dos dados ocorreu, de forma qualitativa, através de mapas conceituais e trabalhos elaborados e, quantitativa, através dos testes aplicados com a validade das estratégias e instrumentos verificada pelo cálculo do grau de significância obtido no teste aplicado.

Palavras-chave: Estudo da Astronomia; Articulação do conhecimento; Interdisciplinaridade.

Abstract

This paper describes a proposal developed with high school students at the State Polytechnic of Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora da Assunção in Cacapava do Sul-RS, under the coordination of the discipline of Integrated Seminar. Activities related to the study of astronomy were made through which we seek to know the integrative potential and promotion of interdisciplinary theme in the articulation of knowledge. In its execution, were employed various strategies to promote dialogue, interactivity and the collective construction, favoring situations that seek to approach the theories of meaningful learning and mediation. Data analysis was qualitatively through concept maps and elaborate works and quantitative through patch testing with the validity of the strategies and instruments verified by calculating the degree of significance obtained in the test applied.

Keywords: Study of Astronomy; Articulation of knowledge; Interdisciplinarity.


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INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a proposta aplicada por meio da disciplina de Seminário Integrado, em uma turma do segundo ano do Ensino Médio, em três encontros semanais, no decorrer de quarenta e oito períodos de aula. Pelo caráter da disciplina, foi desenvolvido um trabalho interdisciplinar, onde o assunto foi abordado conforme ponto de vista das diferentes disciplinas que compõem a grade curricular e com a participação dos colegas que atuam em cada uma delas.

Na busca de atender aos interesses dos envolvidos, foi aplicado um questionário investigativo, no qual foram questionados quanto aos conteúdos que gostariam de abordar, concepções prévias, grau de interesse, tipo de material a ser disponibilizado e possibilidades de abordagem, permitindo assim a elaboração do material que veio de encontro às expectativas dos envolvidos e oportunizaram a participação em atividades mais próximas de seus interesses.

A Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico (SEDUC, 2011) apresenta a necessidade de atender as constantes mudanças do mundo atual, de considerar as experiências históricas e sociais de cada indivíduo, a realidade que o cerca, bem como a possibilidade de promover a articulação das diversas áreas do conhecimento, garantindo possibilidades de intervenção entre sujeito e objeto na construção dialógica do saber. Nesse sentido, construímos nossa proposta procurando buscar aproximação com as teorias da aprendizagem significativa de Ausubel, e sociocultural de Vygotsky (MOREIRA, 2009), a partir da contextualização, interdisciplinaridade e interação das diferentes áreas do conhecimento. A inserção de tópicos de astronomia em aulas da disciplina de Seminário Integrado mostrou-se bastante oportuna, uma vez que tal disciplina buscou oportunizar a articulação dos diferentes campos do conhecimento, contribuindo desta forma para a ampliação da visão de mundo, a construção da cidadania, a aquisição de novos saberes conforme verificado pela elaboração e apresentação dos trabalhos, produção de mapas conceituais e análise das respostas apresentadas aos instrumentos de avaliação aplicados.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A sequência didática desenvolvida junto aos alunos da segunda série do ensino médio buscou aproximação com a Teoria da Aprendizagem Significativa de Ausubel e com a Teoria da Mediação de Vygotsky visto o caráter colaborativo da proposta.

Ausubel e a Teoria da Aprendizagem Significativa

A teoria de David Ausubel, caracterizada como aquela que acontece pela associação de um novo conhecimento a outros já existentes na estrutura cognitiva do aprendiz, onde o novo conhecimento é estruturado de modo a atribuir significado ao conteúdo que já conhece possibilitando assim a conexão entre novos e antigos saberes. Ao basear-se nos conhecimento prévios o professor proporciona a eles a aquisição de subsunçores, que conforme MOREIRA (2003) representam, um conceito, uma ideia, uma proposição já existente na estrutura cognitiva, capaz de servir de ancoradouro a uma nova informação. Assim enfatiza a importância do aprendiz buscar significados em conhecimentos já construídos e, de forma progressiva, estabelecer diálogo entre os antigos e os novos saberes, como agente ativo no processo de aprendizagem.


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A Teoria Sociocultural de Vygotsky

Possivelmente, o conceito mais evidente nessa teoria, a noção de zona de desenvolvimento proximal, a diferença entre aquilo que a pessoa é capaz de fazer com a ajuda de outras e daquelas tarefas que é capaz de realizar de forma autônoma, estabelece a diferença entre dois níveis de desenvolvimento: um que corresponde às capacidades que a pessoa já adquiriu e dela se utiliza de forma individual, o nível de desenvolvimento real; e outro, por aquelas capacidades em que a pessoa necessita de auxílio e colaboração, o chamado nível de desenvolvimento potencial.

Entre estes dois níveis de desenvolvimento se estabelece uma relação dialética: o nível de desenvolvimento real condiciona o nível de conhecimento potencial, e este, depende do suporte oferecido por pessoas mais capazes para, por meio da interação, tornar-se desenvolvimento real. Assim, se para Vygotsky o “único bom ensino é aquele que está à frente do desenvolvimento cognitivo e o lidera. Analogamente, a única boa aprendizagem é aquela que está avançada em relação ao desenvolvimento” (MOREIRA, 2009. p. 22), esta proposta, que tenta se aproximar das concepções de tal teoria buscou oportunizar a busca de zonas de desenvolvimento proximal e, dessa forma, atuar como motor desse desenvolvimento, enfatizando a importância da interatividade, do diálogo e do papel mediador do professor.

As teorias propostas por Ausubel e Vygotsky, por seu caráter de interativo e baseado nas relações que se estabelecem entre os envolvidos no processo, são referenciais teóricos que se complementam e se aplicam nas diferentes etapas, a desde o planejamento, seleção e confecção de material até a aplicação e a avaliação da proposta de trabalho.

O Ensino Médio Politécnico como Etapa Final da Educação Básica

O Ensino Médio Politécnico implantado nas escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul propõe em seu regimento (SEDUC, 2011) um ensino que atenda as constantes mudanças do mundo atual, que considere as experiências históricas e sociais de cada indivíduo, a realidade que o cerca e a possibilidade de promover a articulação das diversas áreas do conhecimento, garantindo possibilidades de intervenção entre sujeito e objeto na construção dialógica do saber, a partir da contextualização e da interdisciplinaridade. Baseado em projetos construídos nos Seminários Integrados e na interlocução entre essas áreas do conhecimento e os eixos transversais, tal modalidade de ensino oportuniza a apropriação do conhecimento por meio de pesquisas contextualizadas, vinculadas ao bem comum, as possibilidades do mundo do trabalho e o protagonismo do estudante.

A Interdisciplinaridade e a articulação do conhecimento

Pelo caráter provisório do conhecimento a interdisciplinaridade, se apresenta como um meio, eficaz e eficiente, de articulação dos saberes e produção de conhecimento constituindo-se num processo que evidencia o interesse por conhecer, o compromisso com o aluno e ousadia para tentar o novo em técnicas e procedimentos e, num saber mais integrado, promover mudanças e transformar realidades. É através de ações integradoras que o trabalho interdisciplinar, articula as áreas de conhecimento, favorecendo a formação de sujeitos pesquisadores, críticos e reflexivos.


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Investir em atividades interdisciplinares sob a coordenação da disciplina de Seminário Integrado pode possibilitar novas formas de proporcionar aprendizagens significativas e permanentes, contribuindo assim para a permanência exitosa na escola, o protagonismo dos estudantes e o trabalho colaborativo visto que buscar um saber mais integrado e livre, a interdisciplinaridade conduz a uma metamorfose que pode alterar completamente o curso dos fatos em educação (FAZENDA, 2008) e desta forma atender os pressupostos teóricos deste trabalho.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DA PROPOSTA

Os conteúdos abordados ao longo de oito semanas, conforme pode ser visto no quadro 01, foram ordenados conforme o grau de dificuldade e aprofundamento para assim buscar aproximação com os pressupostos teóricos que norteiam o trabalho.

Quadro 1: Tópicos abordados durante a aplicação da sequência didática

Semana

Tópico Atividades desenvolvidas

I Astronomia e Evolução da Humanidade

Mapa conceitual; Busca, leitura, discussão de artigos e produção textual; Filme e discussão do experimento de Eratóstenes.

II Estrelas e Constelações

Filme e slides; Releitura de obras de pintores; Produção de material adaptado; Análise e discussão de poesias; Observação do céu noturno e uso software Stellarium.

III O Sol: Nossa Estrela

Filme; Realização de experimentos; Construção de um espectroscópio; Produção de vídeos, poemas e paródias; Discussão de textos.

IV Modelos Cosmológicos

Vídeos e Filmes; Confecção de maquetes e de mapas conceituais.

V

Terra Pesquisa sobre a evolução da Terra; Palestra; Visita a museu e sítio arqueológico; Experimentos; Leitura e discussão de textos.

VI A Colonização de Marte

Filme; Produção textual; Análise de charges e tirinhas; Construção e lançamento de foguetes.

VII Exploração do Universo

Pesquisa sobre os observatórios; Produção de vídeos; Visita ao Observatório e ao Planetário da UFRGS.

VIII Viagens Interplanetárias

Pesquisa sobre as possibilidades de exploração do espaço; A microgravidade e os movimentos; As possibilidades de vida fora da Terra; Planejamento de viagem; Mapa conceitual.

Entre as atividades desenvolvidas ao longo da proposta destacamos, por exemplo, que desenvolver a atividade prática que refaz o experimento realizado para calcular o raio da Terra, junto ao Projeto Eratóstenes (http://df.uba.ar/eratostenes) tornou possível retomar a discussão sobre o tema. Tal projeto, que agrega escolas para, comparando os dados obtidos com o tamanho da sombra de um Gnômon,


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determinar o Raio da Terra, através de relações trigonométricas simples e determinando o ângulo de incidência dos raios solares, ou quando a leitura e discussão do artigo As constelações Indígenas Brasileiras de Germano Bruno Afonso (http://www.telescopiosnaescola.pro.br/indigenas.pdf) fomentou a discussão a respeito da visão cosmológica de diferentes culturas e, pelas necessidades educacionais especiais de alguns alunos, permitiu que fossem construídos modelos adaptados para pessoas de baixa visão, oportunizando o atendimento especial necessário e a compreensão das representações dessas constelações.

Outra situação que evidenciou o potencial interdisciplinar e articulador do tema ocorreu quando da abordagem da evolução da vida na Terra e a formação da paisagem atual, da ocupação do espaço, dos diferentes ecossistemas, da distribuição da população humana, suas características econômicas e sociais, ocorreu a partir da discussão dos dados obtidos em pesquisa realizada em livros e através da Internet com posterior representação da espiral evolutiva da Terra. Através dela foi possível relacionar o surgimento e a extinção de espécies com as condições do planeta em diferentes épocas geológicas.

A socialização dos trabalhos produzidos e a possibilidade de discussão do tema com alunos de outras turmas, ocorreu através da apresentação dos trabalhos produzidos no seminário interdisciplinar no encerramento das atividades.

Entre as fontes de pesquisa para o planejamento e elaboração da proposta destacamos Enciclopédia Ilustrada do Universo (2012); os livros Astronomia e Astrofísica (OLIVEIRA e SARAIVA, 2000); Física em contextos (PIETROCOLA, 2011) e Compreendendo a Física (GASPAR, 2011) e ainda os artigos sobre a inserção de Astronomia no Ensino Médio (DIAS e RITA, 2008), sobre educação matemática e Astronomia (PAULA e FERNANDES, 2009) e ainda sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (CANALLE, 2013).

Quando da realização das atividades, tanto em sala de aula como em outros ambientes da escola, investimos fortemente no uso de recursos disponíveis na Internet, quer para busca de vídeos, uso de simulações ou leitura e discussão de artigos publicados pela revista Scientific American Brasil como, por exemplo, a respeito da Astronomia indígena (AFONSO, 2006)

A análise dos dados obtidos, baseou-se em aspectos qualitativos através de mapas conceituais, como o mostrado na figura 01, e de outras produções elaboradas ao longo do processo e quantitativa por meio de testes aplicados.


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Figura 01: Apresenta as relações que um dos alunos da turma consegue estabelecer

após a aplicação da sequência didática.

A evolução individual dos alunos ao responder a questões propostas nos

testes que avaliam inicialmente seus conhecimentos prévios e a seguir os conhecimentos adquiridos durante a abordagem dos tópicos de Astronomia é mostrada através da figura 02.

Figura 02: Evolução individual dos alunos nos testes

Dos questionamentos propostos aos alunos destacamos que para um deles as atividades foram propostas de uma forma mais atraente e motivadora “desenvolvemos atividades bem legais, criativas e diferentes daquelas do cotidiano da sala de aula”, outro considerou “muito importante realizar observações do céu noturno”. Alguns alunos, que não conseguimos motivá-los de forma adequada, demonstraram pouco interesse em participar das atividades afirmando que os conteúdos apresentados “não pertenciam a sua área de interesse” ou que “não conseguiam estabelecer relações com os conteúdos trabalhados em outras disciplinas”.

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Pré-Teste

Pós-Teste


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Com relação à participação dos professores verificamos que mesmo com a participação da maioria em diferentes momentos da aplicação, alguns pouco ou nada abordaram sobre o assunto alegando falta de tempo, pouco conhecimento ou dificuldade em trabalhar conforme proposto. Enquanto um deles afirma que Já estou vendo novas possibilidades de exploração para os conteúdos e conseguindo estabelecer relação com outras disciplinas, outra coloca que

Gostaria muito de participar, mas meu tempo é realmente muito curto. Trabalho

em três turnos, escolas e disciplinas diferentes, turmas com muitos alunos,

material para preparar, corrigir e ainda tenho outras atividades externas à escola.

Ao ser entrevistada, uma das mães que inicialmente afirmou estar preocupada com o “desinteresse e falta de disposição” para estudar de seu filho ao ser novamente consultada a respeito do desenvolvimento da proposta expressou sua satisfação em constatar um maior comprometimento de seu filho com os estudos afirmando que pelos comentários sinto que ele está mais dedicado, mais curioso.

Muito mais foi produzido durante a aplicação desta proposta, estando o detalhamento de todas as atividades desenvolvidas disponível na dissertação elaborada (VASCONCELOS, 2014).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi na busca de verificar o potencial de articulação da disciplina de Seminário Integrado na construção de conhecimentos mais eficientes e de favorecer um trabalho interativo, baseado em atividades dialógicas e colaborativas, mediadas pelo professor é que foi planejada construída e aplicada uma sequência didática que pudesse explorar a validade da abordagem de tópicos de Astronomia através de atividades interdisciplinares, proporcionando aos envolvidos a possibilidade de atuar segundo suas potencialidades e interesses.

A análise do material aplicado e produzido durante o desenvolvimento da sequência didática, dos testes aplicados e trabalhos apresentados no seminário, assim como as colocações feitas reforçam nossa convicção de que os instrumentos e estratégias adotados constituíram-se em importantes instrumentos para a promoção do conhecimento.

Assim, é a partir das situações vivenciadas e das constatações que evidenciam o potencial colaborativo e capaz de promover aprendizagens efetivas que, mesmo com algumas dificuldades enfrentadas, verificamos que o trabalho desenvolvido foi bastante eficiente e motivador para a promoção de outras propostas desta natureza.

AGRADECIMENTOS

O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Observatório da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/Brasil.


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REFERÊNCIAS

AFONSO, Germano Bruno. Mitos e estações do céu Tupi-Guarani. Revista Scientific American Brasil, São Paulo: Duetto, Ed. Especial, n. 14, p. 46-55, 2006.

CANALLE, J. B. G, et. Al. A XIV Olimpíada Brasileira de Astronomia e astronáutica no Ano Internacional da Astronomia. Relatório disponível em http://www.olimpiadascientificas.com/wp-content/uploads/2013/05/Relatorio-de-2011-XIV-OBA.pdf , acesso em 12 de dezembro de 2013.

DIAS, C. A. C. M, RITA, J. R. S. Inserção da astronomia como disciplina curricular do ensino médio. Disponível em http://www.relea.ufscar.br/num6/RELEA_A4_n6.pdf , acesso em 12 de março de 2013.

FAZENDA, I. C. A. O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.

MOREIRA, M. A. Subsídios Teóricos para o Professor Pesquisador em Ensino de Ciências, Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre, 2009. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Subsidios6.pdf, acessado em 06 de dezembro de 2013.

GASPAR, A. Compreendendo a Física – Mecânica, São Paulo: Ed. Ática, 2011.

OLIVEIRA FILHO, K. de S; SARAIVA, M. F. O.; Astronomia e astrofísica. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000.

PAULA, E. , FERNANDES, F. A Educação Matemática pela Contextualização da Astronomia. Disponível em http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/RE_0976_1429_01.pdf , acesso em 15 de dezembro de 2013.

PIETROCOLA, M., POGIBIN, A., OLIVEIRA, R. C. de A., ROMERO, T. R. L.; Física em Contextos. São Paulo: Ed. FTD, 2011.

RESS, Martin. Enciclopédia Ilustrada do Universo, 2a Edição, São Paulo: Duetto Editorial, 2012.

SEDUC-RS. Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico e Educação profissional Integrada ao Ensino Médio. 2011.

VASCONCELOS, F. E. O. A inserção de tópicos de Astronomia no Ensino Médio Politécnico, o seminário integrado e a articulação do conhecimento. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pampa. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Bagé/RS. Brasil, 2014.

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