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3º TRIMESTRE 2009 Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares

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3º TRIMESTRE 2009

Demonstrações FinanceirasConsolidadas Intercalares

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Informação sobre a actividade ao 3º. Trimestre de 2009 (contas não auditadas)

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Sociedade aberta ao investimento do público

Sede Social: Rua de Santos Pousada, 220, 4000-478 Porto

Capital social 160.000.000 Euros

NIPC 500 265 763, Matriculada na CRC do Porto

CONTACTOS: Geral [email protected] 228 342 200Comunicação social, Relações públicas [email protected] 228 342 692Apoio ao investidor [email protected] 228 342 534

I – DESTAQUES

! Crescimento de 22,6% no volume de negócios que se eleva a 698,6 milhões de euros;

! EBITDA atinge 63,7 milhões de euros (+ 9,6%);

! Resultados financeiros melhoram de -27,8 para -26,4 milhões de euros;

! Resultado antes de impostos, aumentando 97,7%, atinge 11,1 milhões de

euros;

! Resultado Líquido atribuível ao Grupo cresce 46,4%, cifrando-se em 7,4 milhões de euros face a 5,1 milhões de euros;

! Carteira de encomendas mantém-se em níveis elevados situando-se no

final do 3º. trimestre de 2009 em 1.759 milhões de euros.

(todas as comparações são reportadas ao período homólogo do ano anterior)

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II – ENQUADRAMENTO GERAL

Em plena vigência de uma crise mundial de acentuada expressão, eclodida em 2007,

adensada ao longo de 2008 e que no ano em curso se traduzirá por uma contracção aguda

da actividade na generalidade dos países avançados a par de níveis de crescimento

historicamente baixos para as economias emergentes, os desenvolvimentos dos últimos

meses têm conduzido à formação de um consenso quanto à sua amenização e permitiram

um desanuviamento quanto aos sentimentos de confiança.

No último World Economic Outlook, bem mais optimista do que os anteriores, o FMI traça

um cenário de recuperação para a economia mundial em 2010 prevendo taxas de

crescimento positivas, ainda que modestas, nas economias mais desenvolvidas (0,3% na

Zona Euro, 1,5% nos EUA e 1,7% no Japão), mas expressivas nas principais economias

emergentes (3,5% no Brasil, 9% na China e 6,4% na Índia).

Esta melhoria não se traduzirá porém, nesta primeira fase de recuperação, dados os

actuais baixos níveis de utilização da capacidade instalada, numa recuperação dos

mercados de trabalho que se antecipa continuarão a viver em 2010 uma deterioração do

emprego com elevados custos económicos e sociais, o que constitui, porventura, um dos

factores de maior preocupação.

Em Portugal vive-se uma contracção da actividade económica que, ainda assim, deverá

em cômputo anual ser menor (cerca de -3%) do que para a média da União Europeia,

havendo expectativas de que em 2010 o PIB português regresse ao crescimento ainda que

ténue.

Sectorialmente, no mercado da construção e pese embora o valor promovido em

concursos de empreitadas venha a decrescer significativamente, o valor adjudicado até ao

final de Setembro regista um crescimento acumulado de 37% face ao período homólogo

do ano transacto, em resultado da adjudicação de obras lançadas em anos anteriores.

Neste âmbito, é de relevar o investimento público na modernização e conservação do

parque escolar. Em contraponto o mercado privado regista uma contínua degradação, em

particular no segmento dos edifícios residenciais.

Esta dicotomia implica que, segundo dados recentes1

1 Mercado de Obras Públicas e Particulares, Análise da Conjuntura, Setembro de 2009, ANEOP (28.Out.2009).

, o índice de produção global se situe

em finais de Agosto em -4,1% mas com o segmento das obras de engenharia a ter um

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comportamento positivo (+0,1) face a uma variação acentuadamente negativa (-8,1%) na

construção de edifícios. Já o índice de emprego vem caindo gradualmente para registar

uma quebra de -6,6%, também aferido em termos acumulados a Agosto.

Esta melhoria, ainda que ligeira, do sector globalmente considerado impulsionada pela

componente do investimento público, tem vindo a traduzir-se numa recuperação do

indicador de venda de cimento (-15,4% em Setembro de 2009 face a -16,5% em Junho e -

16,9% em Março) e também em alguma melhoria do indicador de confiança.

Em Angola, um dos mercados de referência do Grupo, a recuperação internacional do

preço do petróleo permite o relançamento do crescimento. O FMI reviu em alta a previsão

para a evolução do PIB no ano em curso que pode vir a situar-se num valor

marginalmente positivo (0,2%), ao contrário de projecções anteriores (-3,6%) e antevê um

forte potencial de recuperação para 2010 com um crescimento para perto dos dois dígitos

(+9,3%).

A recente desvalorização do Kwanza face ao US dólar permitiu estabilizar o mercado de

divisas que sofria uma certa pressão e com referência à inflação a evolução nos últimos

meses foi positiva. No entanto, aspectos de sazonalidade relacionados com o final do ano

em conjugação com a componente importada leva a concluir que a meta de 12,5% das

autoridades angolanas dificilmente será atingida.

Nos Estados Unidos o forte plano de investimentos públicos e restantes medidas anti-

cíclicas adoptadas pelas autoridades permitiram o estancar da crise e potenciar o

crescimento para o próximo ano.

Na Roménia os efeitos da crise internacional fazem-se sentir de modo intenso com o PIB

a sofrer uma queda2 acentuada no ano em curso. Os mecanismos de ajustamento

orçamentais requeridos e as reformas estruturais necessárias têm deparado com

dificuldades de concretização em cenário de crise. Missões de avaliação de vários

organismos internacionais (FMI, Banco Mundial e União Europeia) realizadas em finais de

Outubro e inícios de Novembro poderão permitir o desbloqueamento de fundos

necessários à concretização destas reformas, ainda que, em certos casos, dependentes

da verificação de requisitos3.

2 Estimativa de -7,5% segundo a Fitch Ratings no seu relatório “Emerging Europe Sovereign Review: 2009. No entanto, crescerá previsivelmente 2% em 2010 e 4% em 2011, segundo a mesma fonte. 3 Um deles respeita ao deficit orçamental que não deve exceder 5,9%.

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III – ACTIVIDADE, INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

O perímetro de consolidação durante o último trimestre não sofreu alterações de relevo

devendo referir-se, contudo, para o estabelecimento de análises comparativas que os

indicadores relacionados com o 3º. T de 2008 ainda não incorporavam os contributos da

Prince, subsidiária dos Estados Unidos da América, então recentemente adquirida.

A actividade do grupo decorreu no trimestre findo de forma positiva como a análise dos

indicadores que passamos a apresentar demonstram. O posicionamento do grupo em

termos da diversidade dos mercados geográficos em que actua e a robusta carteira de

encomendas angariada possibilitou realizar, apesar do ambiente recessivo descrito no

capítulo anterior, um nível de actividade elevado traduzido num Volume de Negócios (VN)

de 698,6 milhões de euros, que supera o valor atingido no ano transacto em 22,6% (15,9%,

se eliminarmos em 2009, para efeitos comparativos, o contributo da Prince).

Para este VN acumulado contribuiu o 3º. Trimestre com o valor de 223,8 milhões de

euros, face ao homólogo de 185,0 milhões um ano antes.

Principais Indicadores Económico-Financeiros

Num contexto macroeconómico de elevada competitividade concorrencial, o Grupo

Soares da Costa vem mantendo um desempenho globalmente positivo, confirmado pela

generalidade dos indicadores, que superam substancialmente os do período homólogo do

ano anterior. A redução da margem EBITDA / VN de cerca de um ponto percentual

relativamente ao ano anterior, e que já se verificava ao final do primeiro semestre, deverá

ser vista como normal no âmbito de um crescimento da actividade de construção, com

estabilização do volume de negócios gerado na área de concessões.

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O Volume de Negócios acumulado ao final dos terceiros trimestres de 2009 e 2008 teve a

seguinte distribuição por mercados geográficos:

Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos

Assinalam-se crescimentos relevantes em praticamente todos os mercados, com uma

recuperação assinalável dos Estados Unidos da América (mais do que duplicando o

registado ao 3º. trimestre de 2008, passando a representar 6,7% do VN total); através da

subsidiária Prince o grupo estendeu a sua actividade ao Estado da Geórgia onde no

trimestre a que se refere esta informação ocorreu a adjudicação e já o início da execução

dos trabalhos da Fall Line Freeway, merecendo ainda referência o desenvolvimento dos

trabalhos relacionados com as obras rodoviárias US301 (SR 43) e Causeway Boulevard

para o Florida Department of Transportation (FDOT).

O mercado doméstico cresceu 5,1% relativamente ao ano anterior, sendo de referir,

durante o trimestre, a inauguração no prazo previsto da Pousada do Freixo no Porto e a

conclusão da obra da ER 230 Tondela-Carregal do Sal. Assumem maior importância em

termos de volume as obras relacionadas com a Nova Loja do IKEA em Loures, a Wellness

Longevity Resort em Monchique, que deve ficar concluída até ao final do ano, o

empreendimento Ruben A, o Túnel da Trofa (obra em consórcio), o Resort Quinta do Lorde

na Madeira, a obra referente ao Lote 2 AN2 do Parque Escolar e as obras para a EDIA:

Adutoras Pisão /Roxo e Torre do Lóbio.

No âmbito dos agrupamentos complementares de empresas em que a Sociedade de

Construções Soares da Costa, SA participa merecem destaque o Hidroalqueva, ACE (com

a participação de 50%), o LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE (linha do Metro de

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Gondomar, 30%) e o da Nova Estação, ACE (Construção da Estação do Metro da

Reboleira, 25%) para além, naturalmente, do CAET XXI (50%).

Os mercados internacionais passaram a ter uma expressão de 52,7% do VN consolidado

global em resultado do crescimento mais acentuado do que o verificado no mercado

nacional. Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (excepção esperada de S.

Tomé e Príncipe) revelam crescimentos bastante acentuados da actividade durante o ano

em curso, destacando-se a influência das obras das pontes (na Catumbela, em Angola,

sobre o Rio Zambeze, em Moçambique, e sobre o Rio Cacheu na Guiné, todas já

inauguradas.

Durante o terceiro trimestre merece destaque em Angola a conclusão do projecto das

Torres Atlântico (em consórcio) e das fases de betão do Edifício do Sana Hotel e do

Edifício do Largo do Ambiente, entrando nas fases de acabamentos. Deu-se início aos

trabalhos de escavação e contenção da estrutura do Shoppping Center do Kinaxixi.

Em Moçambique foram concluídos durante o trimestre os edifícios de um hotel na Beira e

do Centro de Formação Profissional em Inhambane (financiado pelo Estado português),

tendo-se dado início à construção de um edifício de grande dimensão – o Novo Tribunal

Administrativo – para além da continuação dos trabalhos do Edifício Millenium.

A Roménia surge em 2009 como quarto mercado em termos de volume, em função da

execução de obras adjudicadas em anos anteriores, assumindo relevo: Trabalhos de

Reabilitação da Rede de Abastecimento de Água a Galati, Reabilitação e Extensão da Rede

de Abastecimento de Água a Pitesti, e obras rodoviárias, como seja a de Reabilitação e

Modernização de Estrada DJ107D Alba-Mures.

Para além do crescimento dos indicadores operacionais (VN, EBITDA, EBIT) é de registar

uma melhoria dos resultados financeiros resultantes da conjugação de uma contenção do

custo líquido de financiamento e ao registo de ganhos em empresas associadas, que

engloba nomeadamente o resultado pelo método da equivalência patrimonial de

participadas na Costa Rica.

Importa assinalar, apesar da trajectória de progressivo crescimento da actividade do

Grupo, a evolução positiva do nível de endividamento no trimestre registando o net/debt

em finais de Setembro um valor de 646,0 milhões de euros face ao valor de 663,2 milhões

no final do semestre.

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Na área imobiliária o Grupo prosseguiu a sua estratégia de internacionalização com o

desenvolvimento dos projectos em Angola, tendo estabelecido uma parceria com um

grupo angolano para o desenvolvimento de um desses empreendimentos (“Condomínio

Luanda Sul”).

Na área das concessões (em interacção com o segmento da construção) merece destaque

o desenvolvimento da construção da Auto-Estrada Transmontana.

No quadro seguinte apresenta-se por áreas de negócios os diferentes indicadores

alcançados ao final do 3º. Trimestre de 2009.

Decomposição de Indicadores consolidados por áreas de negócios

IV – ACTIVIDADE COMERCIAL, OBRA EM CARTEIRA

O período pré-eleitoral em que decorreu o terceiro trimestre implicou o atraso ou a

suspensão temporária de vários dos projectos em curso, no mercado nacional, o que se

traduziu no baixo número de concursos lançados ou decididos no período. Por outro lado,

em termos de clientes privados, manteve-se o ambiente de retracção no investimento,

sendo muito reduzido o número de consultas registado.

Refira-se, ainda assim, a adjudicação no trimestre das seguintes empreitadas mais

significativas:

! A12 Setúbal-Montijo – Ligação ao Alto da Guerra, para a Brisa;

! Shopping Maia Jardim – Acabamentos e Instalações, para a Modelo Continente;

! Bloco de Rega da Capinha, para a DGADR;

! Infraestruturas da Plataforma Logística de Lisboa, para a Abertis.

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Nos Estados Unidos da América obteve-se no trimestre ora findo a adjudicação, para

além já referida obra da Fall Line Freeway no Estado da Geórgia, das obras de

infraestruturas rodoviárias SR 50 DB Avalon Road e SR 25/US (27) para o Florida

Department of Transportation.

Em Angola obteve-se a adjudicação da segunda fase (acabamentos e especialidades) das

obras do Hotel da Ilha e das Torres Dipanda.

Na área da Indústria merece referência a adjudicação do Ramal Ferroviário de Acesso ao

Porto de Aveiro (3ª) Fase e Manutenção na Linha da Beira Alta – Pampilhosa/Vilar

Formoso, à participada Somafel, os trabalhos de AVAC e Hidráulica da Escola Secundária

das Taipas à Clear (Portugal) e os trabalhos de electricidade Moradias ZR6-B (Clear

Angola).

Já posteriormente ao fecho do trimestre é de assinalar a assinatura do contrato de

concessão da Nova Ponte de Tete, em Moçambique, em que o Grupo Soares da Costa,

através da Soares da Costa Concessões, SGPS, SA, tem uma participação de 40%. Esta

concessão outorgada por um prazo de 30 anos tem um investimento durante o período de

construção estimado em 106 milhões de euros. A construção será executada por um

agrupamento onde a Sociedade de Construções Soares da Costa terá uma participação de

43,5%.

O volume de obras em carteira mantém-se em níveis elevados, situando-se à data do

fecho do trimestre no valor de 1.759 milhões de euros, o que representa um acréscimo de

12%, face ao valor de 1.571 milhões de euros que se verificava no período homólogo do

ano transacto.

V – INFORMAÇÃO CORPORATIVA, ACÇÕES PRÓPRIAS

Durante o trimestre findo e na sequência da deliberação das Assembleias-Gerais

realizadas em 27 de Abril de 2009 concretizou-se a manifestação de vontade dos

accionistas na conversão da quase totalidade das acções preferenciais sem voto em

acções ordinárias tendo passado o capital, nos termos da nova redacção do artigo 4º. dos

Estatutos, a ser representado por 159.994.482 acções ordinárias e 5.518 acções

preferenciais sem voto, conforme comunicação ao mercado de 14 de Setembro de 2009.

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Entretanto, durante o trimestre ora findo e na esteira do movimento realizado durante o

semestre anterior, tendo-se verificado alguma recuperação e regularização dos

mercados accionistas, a sociedade procedeu à alienação das acções próprias que ainda

detinha (em número de 487.646), de modo a que no fecho do trimestre a que se refere

esta informação deixou de deter acções próprias.

VI – PERSPECTIVAS PARA O FIM DO EXERCÍCIO

Considerando a informação constante das demonstrações financeiras anexas e a

previsível evolução sobre a actividade, é expectável que, não obstante o grau de risco que

sempre envolve fazer projecções para acontecimentos futuros, o Grupo possa estar no

final do exercício em linha com as metas oportunamente divulgadas.

Porto, 12 de Novembro de 2009

O Conselho de Administração

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(Valores em unidades de Euro)A C T I V O Notas 30-Set-09 31-Dez-08

Activo Líquido Activo LíquidoNÃO CORRENTE

Activos fixos intangíveis: Goodwill 8 81.768.523 87.730.659 Activos intangíveis 8 2.563.726 346.717

84.332.248 88.077.375

Activos fixos tangíveis: 9 e 10 Terrenos e edifícios 426.181.207 432.911.356 Equipamento básico 69.203.023 64.467.618 Imobilizações em curso 35.583.612 9.208.551 Outros activos fixos tangíveis 27.460.711 27.034.980

558.428.552 533.622.505 Investimentos financeiros: Propriedades de investimento 11 e 20 6.048.947 5.967.645 Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 11 9.432.721 1.005.770 Empréstimos a empresas associadas 11 4.129.187 2.593.659 Outros investimentos financeiros 11 14.985.689 12.214.452

34.596.543 21.781.526

Activos por impostos diferidos 25 15.027.723 13.908.985

Total do activo não corrente 692.385.067 657.390.390

CORRENTE

Inventários 12 e 20 176.023.887 152.431.603

Dívidas de terceiros: 13 e 20 Clientes 389.952.333 332.559.575 Imposto sobre o rendimento do exercício 2.966.861 2.997.722 Outras dívidas de terceiros 45.596.723 39.537.051

438.515.917 375.094.348

Instrumentos financeiros derivados 17 194.124 749.900 Outros activos correntes 14 125.389.174 127.938.882 Caixa e seus equivalentes 15 122.892.637 66.755.099

Total do activo corrente 863.015.739 722.969.831

Total do activo 1.555.400.807 1.380.360.221

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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(Valores em unidades de Euro)CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-Set-09 31-Dez-08

CAPITAL PRÓPRIO

Capital social 16 160.000.000 160.000.000 Acções próprias 16 - (1.306.746) Reservas e resultados transitados 16 (43.629.296) (29.045.665) Resultado líquido do exercício 7.398.316 8.206.863 Capital próprio atribuível ao Grupo 123.769.020 137.854.452

Interesses minoritários 1.008.132 971.761

Total do capital próprio 124.777.153 138.826.213

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 20 553.103 563.601

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 17 100.000.000 100.000.000 Empréstimos bancários 17 453.390.742 410.188.000 Outros empréstimos obtidos - -

553.390.742 510.188.000 Dívidas a terceiros: Fornecedores de imobilizado 5.291.239 9.017.157 Outros dívidas a terceiros 13.484.841 11.663.076

Passivos por impostos diferidos 25 27.196.462 26.460.431

Total do passivo não corrente 599.916.388 557.892.264

CORRENTE

Empréstimos: Empréstimos bancários 17 168.212.626 118.817.800 Outros empréstimos obtidos 30.680.698 20.625.059

198.893.325 139.442.859 Dívidas a terceiros: Fornecedores 245.462.442 224.629.467 Fornecedores de imobilizado 8.524.491 8.873.628 Adiantamentos de clientes 129.834.986 111.204.051 Imposto sobre o rendimento do exercício 3.064.055 2.490.545 Outros dívidas a terceiros 18 47.946.071 39.029.031

434.832.046 386.226.722

Instrumentos financeiros derivados 17 28.966.393 14.435.890 Outros passivos correntes 19 168.015.504 143.536.273

Total do passivo corrente 830.707.267 683.641.744

Total do passivo 1.430.623.655 1.241.534.008

Total do capital próprio e passivo 1.555.400.807 1.380.360.221

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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(Valores em unidades de Euro)DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30-Set-09 30-Set-08

Vendas e prestação de serviços 698.612.418 569.780.298 Variação da produção 12.881.583 14.137.934 Outros ganhos operacionais 22 35.243.940 7.735.955 Proveitos operacionais 746.737.940 591.654.187

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (153.830.348) (136.981.975) Fornecimentos e serviços externos (402.223.554) (292.037.909) Custos com o pessoal (108.855.516) (95.531.443) Amortizações e perdas de imparidade (27.960.298) (23.444.708) Provisões e ajustamentos de valor (1.125.757) (1.302.255) Outras perdas operacionais 22 (15.275.220) (8.907.678) Custos operacionais (709.270.693) (558.205.966)

Resultado operacional das actividades continuadas 37.467.247 33.448.221

Custo líquido do financiamento (25.187.065) (24.876.303) Ganhos e perdas em empresas associadas 2.375.643 (385.025) Outros ganhos e perdas financeiros (3.552.161) (2.570.008) Resultado financeiro 24 (26.363.583) (27.831.336)

Resultado antes de impostos 11.103.664 5.616.885

Impostos sobre o rendimento 25 (3.571.706) (561.295)

Resultado consolidado do exercício 7.531.958 5.055.590 Atribuível ao Grupo 7.398.316 5.052.272 Atribuível a interesses minoritários 133.643 3.318

Resultado por acção das actividades continuadas: 26 Básico 0,047 0,030 Diluído 0,047 0,030

Resultado por acção: 26 Básico 0,047 0,030 Diluído 0,047 0,030

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

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(Valores em unidades de Euro)DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 3º Trimestre 3º Trimestre

2009 2008

Vendas e prestação de serviços 223.775.452 184.963.897 Variação da produção 15.362.150 10.042.859 Outros ganhos operacionais 10.698.714 3.057.825 Proveitos operacionais 249.836.316 198.064.581

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (50.882.015) (48.814.932) Fornecimentos e serviços externos (139.760.472) (95.378.465) Custos com o pessoal (35.005.131) (30.988.101) Amortizações e perdas de imparidade (9.689.410) (8.058.374) Provisões e ajustamentos de valor (136.436) (396.380) Outras perdas operacionais (3.438.072) (3.863.950) Custos operacionais (238.911.536) (187.500.203)

Resultado operacional das actividades continuadas 10.924.780 10.564.378

Custo líquido do financiamento (10.724.071) (10.962.535) Ganhos e perdas em empresas associadas 944.736 (165.082) Outros ganhos e perdas financeiros 2.410.297 650.998 Resultado financeiro (7.369.038) (10.476.619)

Resultado antes de impostos 3.555.741 87.759

Impostos sobre o rendimento (981.287) 379.413

Resultado consolidado do exercício 2.574.454 467.173 Atribuível ao Grupo 2.674.783 491.148 Atribuível a interesses minoritários (100.328) (23.976)

Resultado por acção 0,019 0,001

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

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(Valores em unidades de Euro)30-Set-09 30-Set-08

Resultado consolidado Líquido do período 7.531.958 5.055.590

Outros rendimentos integrais

Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira (2.307.390) 1.051.536

Variação, líquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados (12.975.558) -

Outras variações 45 237.386

Total Rendimento Consolidado Integral (7.750.944) 6.344.512

Atribuível:

a interesses minoritários 36.371 180.591 ao Grupo (7.787.315) 6.163.921

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

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(Valores em unidades de Euro)

Rubrica Capital social Acções própriasReservas e resultados transitados

Reserva de conversão

cambial

Derivados de cobertura

Outros

Capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe

Interesses minoritários

Total dos capitais próprios

Saldo a 1/Jan/2009 160.000.000 (1.306.746) (21.517.055) 678.254 - - 137.854.453 971.761 138.826.213

Dividendos - - (8.123.563) - - - (8.123.563) - (8.123.563)

Acções próprias - 1.306.746 - - - - 1.306.746 - 1.306.746

Outros - - 518.701 - - - 518.701 - 518.701

Rendimento consolidado integral - - 7.398.316 (2.210.118) (12.975.558) 45 (7.787.315) 36.371 (7.750.944)

Saldo a 30/Set/2009 160.000.000 - (21.723.601) (1.531.865) (12.975.558) 45 123.769.021 1.008.132 124.777.153

Rubrica Capital social Acções própriasReservas e resultados transitados

Reserva de conversão

cambial

Derivados de cobertura

Outros

Capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe

Interesses minoritários

Total dos capitais próprios

Saldo a 1/Jan/2008 160.000.000 - (24.831.744) 185.615 - - 135.353.871 889.668 136.243.539

Dividendos - - - - - - - - -

Acções próprias - (458.777) - - - - (458.777) - (458.777)

Outros - - (217.205) - - - (217.205) - (217.205)

Rendimento consolidado integral - - 5.052.272 1.051.536 - 237.385 6.341.192 180.591 6.521.783

Saldo a 30/Set/2008 160.000.000 (458.777,160) -19.996.678 1.237.151 - 237.385 141.019.081 1.070.259 142.089.340

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OSPERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008 E TRIMESTRE DE 01 DE JULHO A 30 DE SETEMBRO DE 2009

(Valores em unidades de Euro)

30-Set-09 30-Set-08

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 628.821.755 521.828.959 233.584.657

Pagamentos a fornecedores (506.514.867) (449.479.947) (173.537.900)

Pagamentos ao pessoal (95.088.608) (88.982.902) (32.693.448)

27.218.280 (16.633.890) 27.353.309

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (2.039.165) (3.308.965) (422.542)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (24.482.057) 9.749.422 (8.881.138)

(26.521.222) 6.440.457 (9.303.680)

Fluxos das actividades operacionais 697.058 (10.193.433) 18.049.629

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 3.477.821 74.710.399 2.763.571

Activos fixos tangíveis 209.321 101.793 -

Juros e proveitos similares 316.871 996.898 27.544

Dividendos 814.655 4.818.668 75.000 75.884.090 763.704 3.554.819

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 6.556.226 113.629.372 754.993

Activos fixos tangíveis 10.990.935 17.720.969 3.441.790

Activos intangíveis 1.335.813 18.882.974 878 131.351.219 - 4.196.783

Fluxos das actividades de investimento (14.064.306) (55.467.129) (641.964)

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 454.158.618 351.641.695 104.974.780

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 1.740.797 - 601.054

Venda de acções (quotas) próprias 1.509.707 - 264.100

Juros obtidos 326.957 457.736.079 336.079 351.977.774 202.566 106.042.500

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 338.297.992 225.812.173 86.633.086

Amortização de contratos de locação financeira 9.859.956 5.297.678 3.021.662

Juros e custos similares 32.514.020 27.069.184 6.497.662

Dividendos 8.169.899 48.348 -

Aquisições de acções (quotas) próprias - 388.841.867 458.777 258.686.160 - 96.152.410

Fluxos das actividades de financiamento 68.894.212 93.291.614 9.890.090

Variação de caixa e seus equivalentes 55.526.964 27.631.052 27.297.755

Efeito das diferenças de câmbio 610.574 181.074 496.714

Efeito das alterações de participação - 35.319.603 -

Caixa e seus equivalentes no início do período 66.755.099 32.235.283 95.098.169

Caixa e seus equivalentes no fim do período 122.892.637 95.367.012 122.892.637

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

3º Trimestre 2009

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ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

1. Operações materialmente relevantes ocorridas de 01 de Janeiro a 30 de Setembro de 2009

Nada de relevante a assinalar.

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

30-Set-09 31-Dez-08

Numerário 1.816.092 1.750.316Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 121.076.545 64.233.393Equivalentes a caixa 0 771.390

Caixa e seus equivalentes 122.892.637 66.755.099

Titulos Negociáveis - - Disponibilidades constantes do balanço 122.892.637 66.755.099

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1

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2009

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.

Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.

A actual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público e quatro “subholdings”, uma por cada grande segmento ou área de negócios:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que se dedicam às actividades industriais complementares da construção, nomeadamente nas áreas de serralharia e metalomecânica e das infra-estruturas ferroviárias e marítimas.

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas ligadas às concessões.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.

Nos sectores de actividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonabilidade do negócio.

Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.

As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:

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2

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

Nas presentes demonstrações financeiras o Grupo não procedeu à implementação de qualquer norma ou interpretação já emitida pelo IASB cuja data de aplicação obrigatória seja posterior. Das alterações já aprovadas não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo.

2.2. Princípios de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Empresas do Grupo – Método de consolidação integral

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Os interesses correspondentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na rubrica “Interesses minoritários”, sendo no balanço consolidado incluída nos capitais próprios e na demonstração de resultados incluída nos resultados consolidados do exercício.

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada.

Os activos e passivos de cada empresa do Grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadas dentro do Grupo, são igualmente anuladas.

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3

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se identificadas na Nota 3.

b) Empresas controladas conjuntamente – Método de consolidação proporcional

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadas dentro do Grupo, são igualmente anuladas.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos.

Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram consolidados nas demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se identificadas na Nota 4.

c) Empresas associadas – Método da equivalência patrimonial

As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo, nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa - são registadas pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo na demonstração de resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

d) “Goodwill”

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram

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registadas como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas).

O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício afectando os resultados financeiros, não sendo posteriormente revertida.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas no Capital Próprio na rubrica “Reserva de conversão cambial”.

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as entidades que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Reserva de conversão cambial”.

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio30-Set-09 3º Trim. 2009 31-Dez-08 3º Trim. 2008

Dólar Americano EUR/USD 1,4643 1,3703 1,3917 1,5264Metical de Moçambique EUR/MZN 42,3200 37,11 35,25 36,80Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 23.061,15 21.355,17 20.557,10 22.188,98Kuanza de Angola EUR/AOA 114,5700 105,49 106,19 114,08Leu Romeno EUR/ROL 4,2180 4,2321 4,0225 3,6568Shekel Israel EUR/ILS 5,5004 5,4302 5,2606 5,3192

2.3. Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

As propriedades de investimento estão registadas pelo custo. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as propriedades de investimento materialmente relevantes foram ajustadas de forma a reflectir o seu justo valor à data da conversão (“deemed-cost”).

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Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (IMI – Imposto Municipal Sobre Imóveis), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consolidada do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica “Propriedades de investimento”.

O método de amortização utilizado nas propriedades de investimento é o método das quotas constantes considerando como taxa de amortização a correspondente a uma vida útil de 100 anos.

2.4. Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, data da transição para IAS/IFRS encontram-se registados ao “deemed cost”, deduzido de amortizações e perdas de imparidade. O “deemed cost” foi determinado como segue:

- Terrenos e edifícios – valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação independente - J. Curvelo, Lda..

- Equipamento básico – valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma avaliação interna dos bens numa óptica de uso, corroborada por uma avaliação externa efectuada por entidade independente – J. Curvelo, Lda..

- Restantes elementos – custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e perdas de imparidade.

As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo Grupo, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida Útil

Edifícios 8 - 100

Equipamento básico 2 - 20

Outros activos tangíveis 3 - 10

As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado fixo tangível são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados, como “outros ganhos operacionais” ou “outras perdas operacionais”.

2.5. Activos Intangíveis

Os activos intangíveis, excepto “goodwill”, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

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As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica “Amortizações e perdas de imparidade”. O método de amortização utilizado nos activos intangíveis com vida útil finita é o método das quotas constantes, tendo-se considerado para estes activos um período de vida útil compreendido entre 3 e 5 anos, com excepção dos encargos com contratos de concessão que são amortizados pelo método das quotas constantes e por duodécimos, durante o período da concessão.

2.6. Activos e Passivos Financeiros

a) Investimentos Financeiros

Os investimentos financeiros são reconhecidos na data em que são transferidos substancialmente os riscos e vantagens inerentes aos mesmos. São inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago incluindo despesas de transacção.

Os investimentos financeiros classificam-se em investimentos detidos até à maturidade e investimentos mensurados ao justo valor através de resultados.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são remensurados pelo seu justo valor sem qualquer dedução de custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Os investimentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração consolidada dos resultados do exercício.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade,reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, na rubrica de ”Outros activos correntes”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica “Outros passivos correntes”.

d) Dívidas a terceiros

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

e) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring”

As letras descontadas e as contas a receber cedidas em factoring (com recurso) encontram-se apresentadas no activo pelo seu valor nominal e no passivo pelo adiantamento já recebido.

Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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f) Caixa e seus equivalentes

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo.

2.7. Locações

Os contratos de locação são classificados como: - locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse; - locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e

vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor no activo e as respectivas responsabilidades no passivo. As amortizações destes activos calculadas em conformidade com o descrito em 2.4. supra são registadas em amortizações do exercício.

A parcela de capital incluída nas rendas pagas é registada como redução daquelas responsabilidades e os juros incluídos nessas rendas são registados como custos financeiros do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação na rubrica “Fornecimento e serviços externos”.

2.8. Inventários

As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável líquido. O método de custeio utilizado pelo Grupo na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado.

Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de produção ou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. O método de custeio é o custo médio.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e dos custos de comercialização.

2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

A associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., consolidada pela primeira vez pelo método proporcional em 2008, capitalizou em exercícios anteriores um montante total de 241.883.040 Euros como parte integrante do custo de activos fixos tangíveis. Durante o primeiro semestre de 2009 foram capitalizados como parte integrante do custo de activos fixos tangíveis 5.029.254 Euros. Assim, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo estão relevados, a este título, a quantia de 85.648.871 Euros.

2.10. Provisões

As provisões são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de

recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

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2.11. Imposto sobre o rendimento

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o seu montante, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de montantes registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.12. Apresentação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são apresentados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

2.13. Reconhecimento de custos e proveitos

a) Contratos de construção

Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença. Os proveitos e custos relativos à promoção imobiliária são diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja total ou substancialmente terminada.

Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortemente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.

As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabilidade.

b) Empreendimentos imobiliários

O reconhecimento das vendas de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que legalmente ocorre a transferência de propriedade ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes ao imóvel são transmitidas ao promitente comprador e se considera a venda irreversível.

c) Restantes actividades

Os proveitos relativos a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização. Os proveitos financeiros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua cobrabilidade.

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d) Custos com a preparação de propostas

Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho da proposta não ser controlável.

e) Especializações dos exercícios

As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.

2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como “Outros ganhos e perdas financeiros” na demonstração consolidada dos resultados do exercício.

2.15. Imparidade de activos não correntes, excepto goodwill

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados.

A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como resultados operacionais.

Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

2.16. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados no anexo às demonstrações financeiras excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados nas notas explicativas quando é provável a existência de um influxo económico futuro.

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2.17. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas.

2.18. Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada é incluída na Nota 7.

2.19. Subsídios

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que o Grupo irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são reconhecidos na demonstração dos resultados de acordo com os custos incorridos.

2.20. Instrumentos financeiros derivados

O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o objectivo de efectuar cobertura de riscos financeiros a que se encontra exposto, em particular as decorrentes nas variações de taxa de juro, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação.

Os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O método de reconhecimento depende da natureza e objectivo da contratação.

Contabilidade de cobertura

A possibilidade de designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento de cobertura obedece às disposições do IAS 39, nomeadamente quanto à respectiva documentação e efectividade.

Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:

- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

- A transacção objecto da cobertura é altamente provável.

As variações no justo valor dos instrumentos financeiros designados como cobertura de “justo valor” são reconhecidas como resultado financeiro do período bem como as alterações no justo valor do activo ou passivo sujeito aquele risco.

As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de “cash flow” são reconhecidas em “Reservas de operações de cobertura” na sua componente efectiva e, em resultados financeiros na sua componente não efectiva. Os valores registados em “Reservas de operações de cobertura” são transferidos para resultados financeiros no período em que o item coberto tem igualmente efeito em resultados.

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A contabilidade de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cobertura atinge a maturidade, o mesmo é vendido ou exercido ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos no IAS 39. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de operações de cobertura” são transferidas para resultados do exercício.

Relativamente aos instrumentos derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar cobertura económica, não cumprem todas as disposições da IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) no que respeita à possibilidade de qualificação para contabilização como de cobertura, as respectivas variações no justo valor são registadas na demonstração dos resultados do período em que ocorrem.

Instrumentos de negociação

Relativamente aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar cobertura económica de acordo com as politicas de gestão de risco da empresa, não cumpram todas as disposições do IAS 39 no que respeita à possibilidade de qualificação como contabilidade de cobertura, as respectivas variações no justo valor são registadas na demonstração dos resultados do período em que ocorrem.

Durante os três primeiros trimestres de 2009 não foram realizadas reclassificações de instrumentos financeiros.

2.21. Acções Próprias

As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas na rubrica “Reservas e resultados transitados”.

2.22. Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem basicamente a obras de construção e beneficiação executadas pela própria empresa.

Tais despesas são objecto de capitalização apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos: - Os activos desenvolvidos são identificáveis; - Existe forte probabilidade de os activos virem a gerar benefícios económicos futuros, e; - Os custos de desenvolvimento são mensuráveis de forma fiável.

2.23. Gestão de Capitais Investidos

A gestão do Capital levada a cabo pelo Grupo visa assegurar a continuidade das operações do Grupo, procurando maximizar a criação de valor para os accionistas. Assim, os capitais do Grupo compreendem os capitais próprios atribuíveis aos accionistas (compostos pelo capital social que se encontra totalmente subscrito e realizado, reservas de capital acumuladas, reservas por reavaliação de activos, reservas por conversão cambial, diferenças de consolidação e resultados de anos anteriores não distribuídos aos accionistas), o endividamento (com recurso e sem recurso) e os montantes disponíveis em caixa e seus equivalentes.

O endividamento do Grupo tem duas origens diferentes: endividamento com recurso e endividamento sem recurso. A distinção entre estes dois tipos de endividamento assenta no tipo de responsabilidade assumida pelo Grupo perante o cumprimento da obrigação de fazer face ao seu pagamento. A dívida com recurso assumida por uma qualquer sociedade do Grupo é exigível ao accionista do Grupo enquanto que a dívida sem recurso, assumida exclusivamente no âmbito de negócios concessionados financiados em regime de “project finance”, é apenas exigível à sociedade que a contraiu, e portanto, apenas os activos desta respondem pelo seu pagamento.

2.24. Gestão de riscos financeiros

A gestão que o Grupo efectua dos riscos financeiros em que incorre está descrita na nota 29.

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3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro 2009, são as seguintes:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

Empresa Mãe - -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

Soares de Costa Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

Construção Civil e Obras Públicas

SDC Construções SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -

Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa CS, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -

Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Gaia Contracting and Construction ManagementServices, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 -

Miami - Florida - 33126 - U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo

Moçambique

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções,Lda

S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Construcciones CentroAmericanas, S.A.

Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19

Luanda - República de Angola

- 100,00% 100,00%

Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Percentagem do capital detido

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Denominação social Sede Directa Indirecta Total

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Srª do Porto, 874 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874

Luanda - Angola

- 95,00% 95,00%

MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda Rua Cônego Manuel das Neves, casa

19, Bairro Patrice Lumumba - Angola

- 50,50% 50,50%

Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Florida

34221 - USA

- 100,00% 100,00%

LusoAir Corp, INC 7270 NW 12TH STREET - PH3 MIAMI,

FL 33126 - USA

- 100,00% 100,00%

Imobiliária

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

MZI - Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da costa Imobiliária, Lda Estrada Farol das Lagostas Município

da Sambízanga, C. do N'Golakiluange -

Luanda

- 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua do Campo Alegre, 830 - 9º

Massarelos - Porto

- 100,00% 100,00%

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas, Município

do Sambízanga, Comuna do N'Gola

Kiluange - Angola

- 51,00% 51,00%

NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

IMOSEDE, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº

19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda Rua Conego Manuel Dasa Neves Casa

nº 19 - Luanda

- 100,00% 100,00%

Hotti - Angola Hoteis, S.A. Município da Ingombota, Bairro Patrice

Lumumba, Rua Cônego M. das Neves,

nº 190 - Luanda

- 50,60% 50,60%

Concessões

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La

Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

Percentagem do capital detido

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Denominação social Sede Directa Indirecta Total

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,S.A.

Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La

Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento,S.A.

Parque Estacionamento Subterrâneo da

Praça do Município - 1100 Lisboa

- 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração de CentraisHidroeléctricas, Lda.

Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67,

Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim

- 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé - S.

Tomé e Príncipe

- 45,00% 45,00%

Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil e obras públicas

Percentagem do capital detido

Durante os três primeiros trimestres de 2009 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

• Extinção da Sodel – Empreendimentos Imobiliários, Lda., sociedade encerrada em 30 de Abril de 2009;

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Hotti - Angola Hotéis, S.A, sociedade de direito Angolano detida pelo Grupo em 50,6%.

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2009, são as seguintes:

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Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Construção Civil e Obras Públicas

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano doPorto, ACE

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,ACE

Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim

Porto

- 17,90% 17,90%

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádiode Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -

4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº 12, 11º andar

Lisboa

- 20,00% 20,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 60,00% 60,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues eNévoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acabamentos e Instalações/InfraestruturasInteriores, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.Linha do Norte, ACE

Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC -

Lisboa

- 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa - AgrupamentoConstrutor do Metro de Superfície, ACE

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247

Porto

- 50,00% 50,00%

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -

Edifício América - Lisboa

- 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,ACE

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Fomento de Construcciones Y Contratas e Soaresda Costa, ACE

Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -

Edifício América Lisboa

- 50,00% 50,00%

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N.

Senhora de Fátima - 1000 Lisboa

- 50,00% 50,00%

GCVC, ACE Rua do Rêgo Lameiro, nº 38,

Campanhã, 4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano -Matosinhos, ACE

Via Adelino Amaro da Costa nº 315,Lugar da Guarda 4470-557 Moreira daMaia

- 28,57% 28,57%

HidroAlqueva, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º

Andar, Lisboa

- 50,00% 50,00%

Nova Estação, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º

Andar, 1749-083 Lisboa

- 25,00% 25,00%

GACE - Gondomar, ACE Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 - Porto - 24,00% 24,00%

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE Rui Eng. ferreira Dias, nº 161 Freguesia

de Ramalde - Porto

- 30,00% 30,00%

CAET XXI - Construções,ACE Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim,

Porto

- 50,00% 50,00%

Percentagem do capital detido

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16

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv,

Israel

- 30,00% 30,00%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª da República, 42 - 3º 1069-207

Lisboa

- 40,00% 40,00%

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,S.A.

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -

1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -

1000 Lisboa

- 24,00% 24,00%

Concessões

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 - Bonfim,

4000 - Porto

- 50,00% 50,00%

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220, 4000 -

Porto

- 50,00% 50,00%

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. Rua Santos Pousada, Nº 220, 4000 -

Porto

- 50,00% 50,00%

Imobiliária

Talatona Imobiliária, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19

Luanda - República de Angola

- 49,00% 49,00%

Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil e obras públicas

Percentagem do capital detido

Durante os três primeiros trimestres de 2009 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional:

• Inclusão dos agrupamentos complementares de empresas LGC – Linha de Gondomar, Construtores, ACE e GACE – Gondomar, ACE, em que o Grupo, por via da Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. participa em 30% e 24%, respectivamente;

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Talatona Imobiliária, Lda”, sociedade de direito Angolano, detida pelo Grupo em 49%.

À data de 30 de Setembro de 2009 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:

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Activo Activo Passivo Passivo Resultado

Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendimentos Líquido

ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE 835 113.999 8.000 5.016 1.955 103.774 (101.818)

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE - 111.299 - 111.299 31.399 31.399 -

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE 522 23.156 - 6.232 826 199 628

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 279.599 - 281.139 1.539 - 1.539

Fomento de Construcciones Y Contratas e Soares da Costa, ACE - 26.223 - 26.223 - - -

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 12.435 921.428 - 935.569 1.465.144 1.463.440 1.705

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 228 2.798.124 - 2.798.352 10.093.554 10.093.553 -

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 2.164.719 5.226.414 281.553 4.609.981 6.799.101 6.822.396 (23.295)

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE - 83.173 - 24.923 4.680 62.930 (58.250)

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 1.734.469 253.282 1.481.188 22.337 22.337 -

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 10.881.805 11.368.874 872.500 9.211.572 12.460.445 11.654.104 806.341

Somafel e Ferrovias, ACE 12.985 41.959 - 24.443 12.392 16.148 (3.756)

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE 132 1.709.117 - 181.665 903.431 2.431.016 (1.527.584)

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 6.491 4.202.815 - 4.314.200 2.871.551 2.788.267 83.283

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 528.806 - 377.693 - - -

Coordenação & Soares da Costa, SGPS 332.645 24.153 110.000 1.806 4.181 1.077 3.104

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 224.254.061 47.520.645 209.977.077 47.889.966 26.822.523 28.846.522 (2.023.999)

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. 16.018.648 4.432.808 18.690.925 9.287.670 1.257.482 1.257.483 -

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. - 2.559.376 - 2.337.700 1.135.334 1.332.010 (196.676)

HidroAlqueva, ACE 2.101.459 3.786.187 - 5.878.196 5.256.998 5.244.245 12.754

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 76.025 3.069.891 - 3.145.916 1.206.421 1.206.423 -

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 881 3.441.582 - 3.442.463 4.007.725 4.007.724 -

Nova Estação, ACE 2.124 1.176.127 - 1.088.880 882.637 1.056.197 (173.562)

Operestradas XXI, S.A. 26.079 244.778 - 98.701 569.266 716.422 (147.157)

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE 522 23.156 - 6.232 826 199 628

GACE - Gondomar, ACE - 1.604.762 - 1.604.762 1.764.414 1.764.413 -

GCVC, ACE - 2.402.266 - 2.402.266 3.314.999 3.314.999 -

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE 27.058 3.663.531 - 3.690.588 4.321.198 4.321.199 -

Total 255.919.654 103.118.717 230.193.337 105.264.641 85.212.358 88.558.476 (3.346.115)

Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.

5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2009, são as seguintes:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Leval loisPerret

- 18,00% 18,00%

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%

Metropoli tan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh

Haya'in Israel

- 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração deParques de Estacionamento, Lda.

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303

- 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas deMatosinhos, S.A.

Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956

Matosinhos

- 28,14% 28,14%

Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vi lado Conde, S.A.

Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719

Vila do Conde

- 28,00% 28,00%

Mini Price Hotels (Porto), S.A. Rua Senhora do Porto, 930 4250-453

Porto

- 34,00% 34,00%

Constructora San José - Caldera, S.A. Costa Rica - 17,00% 17,00%

SDC Emirates Construction, L.L.C. Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos - 49,00% 49,00%

CFE Indústria de Condutas, S.A. Rua ParticularJoaquim Silva, 480

Sobrado - Valongo

- 33,33% 33,33%

Percentagem do capital detido

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Durante os três primeiros trimestres de 2009 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial:

• Inclusão da sociedade “Construtora San José – Caldera, S.A.”, na qual o Grupo possui uma participação indirecta de 17%.

• Inclusão da sociedade “CFE – Indústria de Condutas, S.A.”, sociedade detida pelo Grupo em 33,33%;

• Inclusão da sociedade “SDC Emirates Construction, L.L.C.”, sociedade com sede nos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi), na qual o Grupo possui uma participação de 49%.

Durante o exercício não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência.

6. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2009 são como segue:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

ÁGUAMINHO - Constr. Abastecimento Águas, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 45,00% 45,00%

Construção Estação Tratamento das Águas doPaiva, ACE

Av. Fabri l do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%

Engil, Soares da Costa, Mota - Hosp. Vale Sousa,ACE

Av. Fabri l do Norte, 1601 - Matosinhos - 45,00% 45,00%

GPCC - Grupo Português de Construção deInfraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Santos Pousada, 220 - Porto - 25,00% 25,00%

GPCIE - Grupo Português de Construção deInfrestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - Estaleiro

Moscavide (Parque Expo) Stª Maria dos

Olivais - 2685 Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil eanes, ACE Edifício Gil Eanes - Expo 98 - lotes

1.13.03 e 1.14.01 - Santa Maria dos

Olivais

- 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 23,50% 23,50%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 37,50% 37,50%

Teisomar - Obras Marítimas, ACE Avª República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%

Percentagem do capital detido

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projectos se encontram praticamente concluídos.

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7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

As principais actividades desenvolvidas pelo Grupo são agrupadas nos seguintes segmentos de negócio: - Construção civil e obras públicas - Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil - Imobiliária - Concessões

Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados por segmentos a 30 de Setembro de 2009:

Construção Civil e Obras

Públicas

Indústrias relacionadas

Imobiliário Concessões Participações financeiras

Eliminações Consolidado

Réditos:

Vendas externas 637.643.671 21.180.516 531.148 39.200.074 57.009 - 698.612.418

Vendas intersegmentais 14.085.724 5.633.149 2.897.736 6.503 7.062.237 (29.685.350) - Réditos Totais 651.729.395 26.813.665 3.428.884 39.206.577 7.119.247 (29.685.350) 698.612.418

Resultado segmentado 29.704.798 (1.471.422) (231.276) 12.019.202 (2.039.716) (514.339) 37.467.246 Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades continuadas

29.704.798 (1.471.422) (231.276) 12.019.202 (2.039.716) (514.339) 37.467.246

Resultado liquido das operações descontinuadas

-

Gastos de juros (12.478.829) (127.357) (1.250.371) (16.826.848) (7.690.969) 9.584.399 (28.789.976)

Proveitos de juros 5.818.893 910.600 95.825 1.120.743 5.533.400 (9.876.550) 3.602.911

Partes de lucros líquidos em Associadas 1.209.464 298.660 (39.260) 374.757 - 532.021 2.375.643

Outros ganhos e perdas financeiros (2.487.152) (79.725) 3.850.727 (4.472.967) 31.242.804 (31.605.848) (3.552.161)

Impostos s/ lucros (5.039.022) (157.877) (126.471) 573.410 1.178.254 - (3.571.706)

Resultado das actividades ordinárias 16.728.151 (627.120) 2.299.175 (7.211.703) 28.223.773 (31.880.318) 7.531.958

Interesses minoritários 153.428 - (23.141) 3.356 - - 133.643

Resultado líquido atribuível ao grupo 16.574.723 (627.120) 2.322.316 (7.215.059) 28.223.773 (31.880.318) 7.398.316

Outras Informações:

Activos do segmento 1.082.818.511 62.000.690 137.585.841 437.792.154 492.496.344 (670.854.642) 1.541.838.899

Investimento em associadas 2.558.927 336.207 310.575 10.465.229 12.000 (121.029) 13.561.907

Activos totais consolidados 1.555.400.807

Passivos do segmento 947.909.475 26.936.668 59.268.393 481.007.662 296.360.637 (380.859.179) 1.430.623.655

Passivos totais consolidados 1.430.623.655

Depreciações 11.637.611 1.336.691 1.256.718 13.020.071 745.913 (36.706) 27.960.298

Outros gastos não desembolsados

diferentes da depreciação 923.670 144.510 57.577 - - - 1.125.757

Aquisições de activos fixos tangíveis e intangíveis no período 64.012.697 1.942.603 1.945.839 17.295.409 414.720 - 85.611.268

A discriminação dos resultados por segmentos a 30 de Setembro de 2008 é como segue:

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20

Construção Civil e Obras

Públicas

Indústrias relacionadas

Imobiliário Concessões Participações financeiras

Eliminações Consolidado

Réditos:

Vendas externas 497.403.722 36.725.835 1.641.926 33.938.449 70.366 - 569.780.298

Vendas intersegmentais 1.691.489 4.136.111 2.818.143 - 6.834.225 (15.479.967) -

Réditos Totais 499.095.211 40.861.945 4.460.069 33.938.449 6.904.591 (15.479.967) 569.780.298

Resultado segmentado 22.607.386 349.056 (1.344.950) 13.393.940 (1.567.896) 10.685 33.448.222

Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades continuadas

22.607.386 349.056 (1.344.950) 13.393.940 (1.567.896) 10.685 33.448.222

Resultado liquido das operações descontinuadas

-

Gastos de juros (7.824.515) (230.992) (1.242.206) (16.636.538) (7.744.430) 3.421.750 (30.256.931)

Proveitos de juros 3.649.602 194.560 427.786 1.701.676 2.842.914 (3.435.910) 5.380.628

Partes de lucros líquidos em Associadas (342.223) (34.822) (7.740) (6) - (235) (385.025)

Outros ganhos e perdas financeiros (1.299.112) 2.961.480 (75.261) 642.609 7.480.191 (12.279.914) (2.570.008)

Impostos s/ lucros (3.068.531) (20.169) 220.009 414.141 1.893.255 - (561.295)

Resultado das actividades ordinárias 13.722.608 3.219.113 (2.022.362) (484.179) 2.904.034 (12.283.623) 5.055.590 Interesses minoritários 46.527 - (3.411) (39.799) - - 3.318 Resultado líquido atribuível ao grupo 13.676.080 3.219.113 (2.018.952) (444.381) 2.904.034 (12.283.623) 5.052.272

Outras Informações:

Activos do segmento 740.582.870 63.748.991 117.936.723 412.906.673 343.010.449 (364.674.639) 1.313.511.067

Investimento em associadas 405.495 139.444 386.469 2.531.920 12.000 (289) 3.475.039 Activos totais consolidados 1.316.986.106

Passivos do segmento 610.753.857 30.896.182 35.385.544 398.541.845 190.922.687 (91.603.351) 1.174.896.765 Passivos totais consolidados 1.174.896.765

Depreciações 7.289.309 1.446.926 1.328.126 13.003.884 387.148 (10.685) 23.444.708

Outros gastos não desembolsados

diferentes da depreciação 35.214 170.064 1.096.977 - - - 1.302.255

As transacções intersegmentos são efectuadas a valores de mercado.

- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:

Réditos de vendas por mercados geográficos 30-Set-2009 % 30-Set-2008 %

Portugal 330.659.089 47,34% 314.754.871 55,24%

Angola 247.519.337 35,43% 189.520.651 33,26%

E.U.A. 46.894.314 6,71% 21.932.342 3,85%

Roménia 32.408.212 4,64% 656.426 0,12%

Moçambique 17.251.600 2,47% 12.576.755 2,21%

Guiné 10.740.628 1,54% 8.967.548 1,57%

Argélia 3.682.555 0,53% 7.082.788 1,24%

Marrocos 2.710.284 0,39% 4.626.113 0,81%

Israel 1.718.827 0,25% 878.035 0,15%

S. Tomé e Príncipe 1.533.444 0,22% 8.296.059 1,46%

Outros 3.494.129 0,50% 488.707 0,10%Totais 698.612.418 100,00% 569.780.298 100,00%

- Os activos líquidos e investimentos em activos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:

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Portugal Angola E.U.A. MoçambiqueS.Tomé e Príncipe

Guiné Roménia Outros Total

Activos líquidos:

- Activos intangíveis 75.550.960 (14.718) 8.739.491 - 54.187 - - 2.328 84.332.248

- Activos fixos tangíveis 422.003.366 113.715.681 11.620.218 1.560.215 3.466.866 2.905.070 1.988.854 1.168.282 558.428.552

- Investimentos financeiros 24.303.873 (858.780) - 32.495 - - (95.558) 11.214.514 34.596.544

- Inventários 93.096.239 80.337.002 - 1.045.504 332.143 - 1.213.000 - 176.023.887

- Dívidas de terceiros 198.559.906 171.915.803 19.734.851 11.295.301 2.397.038 5.015.315 23.365.311 6.232.394 438.515.917

- Disponibilidades 73.401.801 41.095.733 3.447.214 1.413.669 11.067 170.418 2.468.986 883.748 122.892.637

- Activos por impostos diferidos 9.796.939 - 5.224.339 - - - - 6.445 15.027.723

- Outros activos 61.730.050 32.744.540 7.035.704 5.284.458 1.183.161 5.600.000 10.518.083 1.487.302 125.583.298

Totais 958.443.134 438.935.261 55.801.817 20.631.642 7.444.461 13.690.804 39.458.676 20.995.013 1.555.400.807

Investimentos realizados no Exercício de 2009: - Activos fixos tangíveis e intangíveis 52.617.500 30.408.954 436.517 162.704 965.511 5.080 - 1.015.002 85.611.268

Totais 52.617.500 30.408.954 436.517 162.704 965.511 5.080 - 1.015.002 85.611.268

8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Goodwill 87.730.659 - - - - (5.962.136) 81.768.523 Outros activos intangíveis 514.169 - 2.230.647 - (14) - 2.744.802

88.244.828 - 2.230.647 - (14) (5.962.136) 84.513.325

O valor registado na rubrica “Goodwill” na coluna “Transferências e abates” respeita à transferência do goodwill da aquisição da Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. para a rubrica “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial”.

O saldo registado na rubrica “Goodwill” à data de 30 de Setembro de 2009 respeita às seguintes aquisições realizadas em exercícios anteriores:

a) aquisição no exercício de 2008 da participada Contacto – Sociedade de Construção, S.A., que originou o registo de um goodwill no valor de 44.134.341 Euros;

b) aquisição no exercício de 2008 de 13,33% do capital social da associada Scutvias – Autoestradas da Beira interior, S.A., tendo esta aquisição resultado numa participação efectiva total de 33,33% e gerado um goodwill no valor de 28.128.844 Euros;

c) aquisição, no segundo semestre de 2007 de 75% do capital social da participada Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. que originou um goodwill de 765.846 Euros, registado no exercício de 2008 mas calculado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007 uma vez que, no exercício de 2007 o Grupo encontrava-se ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade;

d) aquisição da participada Prince Contracting, LLC. que originou o registo de um goodwill no valor de 8.739.491 Euros.

O saldo registado na coluna “Aumentos” da rubrica “Outros activos intangíveis” respeita essencialmente a investimentos incorridos pela associada Autoestradas XXI – Subconcessionária, S.A. com a preparação, lançamento e conclusão do concurso da subconcessão e com a montagem da proposta, due Diligence e assessoria.

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À data de 30 de Setembro de 2009 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

b) Amortizações Acumuladas

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito deActivos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Outros activos intangíveis 167.453 - 13.626 - (1) 181.077 167.453 - 13.626 - (1) 181.077

9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final

Terrenos e edifícios 538.887.966 - 7.753.898 - (175.790) 1.451.992 547.918.065 Equipamento básico 131.555.420 - 12.378.733 (2.225.934) (654.396) 244.098 141.297.920 Imobilizações em curso 9.208.551 - 28.084.566 - (339.657) (1.369.847) 35.583.612 Outros activos fixos tangíveis 59.367.676 - 5.528.507 (1.060.590) (654.217) (1.032.854) 62.148.523

739.019.613 - 53.745.704 (3.286.525) (1.824.062) (706.611) 786.948.120

Na coluna “Aumentos” das rubricas “Imobilizações em curso” e “Terrenos e edifícios” encontram-se registados trabalhos para a própria empresa no montante de 23.552.182 Euros e 5.583.170 Euros, respectivamente.

A informação relativa aos valores brutos do imobilizado fixo tangível concessionado para o trimestre findo em 30 de Setembro de 2009 pode ser analisada como segue:

Activos tangíveisSaldo Inicial

Variação no perímetro

Aumentos AlienaçõesTransf. e Abates

Regularizações Saldo Final

Terrenos e edifícios 366.135.304 - 6.760.996 - - - 372.896.299Equipamento básico 1.884.017 - 45.197 - - - 1.929.214Imobilizações em curso 164.843 - 7.381.959 - - - 7.546.802Outros activos fixos tangíveis 1.016.005 - 128.525 (485) - - 1.144.046

369.200.169 - 14.316.678 (485) - - 383.516.363

À data de 30 de Setembro de 2009 todo o imobilizado concessionado tem origem no segmento de negócio das Concessões.

b) Amortizações Acumuladas

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:

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Variação Anulação Efeito deActivos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final

Terrenos e edifícios 105.976.610 - 15.810.747 (38.375) (12.124) 121.736.858

Equipamento básico 67.087.802 - 7.332.792 (1.953.022) (372.675) 72.094.897 Outros activos fixos tangíveis 32.332.697 - 4.626.136 (1.928.036) (342.986) 34.687.812

205.397.108 - 27.769.676 (3.919.432) (727.785) 228.519.566

À data de 30 de Setembro de 2009 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de activos fixos tangíveis.

A informação relativa aos valores das amortizações do imobilizado fixo tangível concessionado para o trimestre findo em 30 de Setembro de 2009 pode ser analisada como segue:

Activos tangíveis Saldo InicialVariação no perímetro

Aumentos AlienaçõesTransf. e Abates

Regularizações Saldo Final

Terrenos e edifícios 66.532.101 - 12.672.864 - - 1 79.204.966Equipamento básico 1.517.055 - 184.152 - - - 1.701.208Outros activos fixos tangíveis 837.899 - 60.676 - - (344) 898.230

68.887.055 - 12.917.693 - - (344) 81.804.405

A informação relativa aos valores líquidos dos activos fixos intangíveis e dos activos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de Setembro de 2009 pode ser analisada como segue:

Construção Civil e Obras Públicas

Indústrias Relacionadas Imobiliário Concessões

Participações Financeiras

Total

Goodwill 52.873.833 - - 28.894.690 - 81.768.523

Outros activos intangíveis 10.886 2.180 - 2.550.660 - 2.563.726Total de activos fixos intangíveis 52.884.719 2.180 - 31.445.350 - 84.332.248

Terrenos e edifícios 55.645.457 1.788.175 72.931.237 295.816.338 - 426.181.207Equipamento básico 60.640.575 7.866.593 201.710 494.145 - 69.203.023Outros activos fixos tangíveis 22.443.572 293.657 587.413 282.831 3.853.238 27.460.711

Imobilizações em curso 18.328.321 1.746.140 4.937.563 10.571.588 - 35.583.612Total de activos fixos tangíveis 157.057.925 11.694.565 78.657.923 307.164.902 3.853.238 558.428.552

A participada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. celebrou em 13 de Setembro de 1999 um Contrato de Concessão com Estado Português através do qual lhe foi atribuída a concessão “SCUT da Beira Interior”. Neste contrato ficaram definidos, entre outros aspectos, o prazo de concessão de 30 anos, bem como outras disposições relacionadas com pagamentos, garantias, responsabilidades, financiamento e outros assuntos relativos à actividade da Empresa. Os poderes de fiscalização do cumprimento das obrigações da Empresa emergentes do Contrato de Concessão, são exercidos pelo Ministério das Finanças para os aspectos económicos e financeiros e pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitaçãonos demais.

A concessão apresenta duas fases distintas: (i) o Período Pré-Operacional, que decorreu desde o início da Concessão até 31 de Dezembro de 2004 e (ii) o Período Operacional, com início em 1 de Janeiro de 2005 e que irá até 2029.

Em Janeiro de 2005, a SCUTVIAS entrou no Período Operacional da Concessão, correspondendo esta data ao início efectivo da actividade, no qual as receitas correspondem efectivamente à valorização do tráfego que circula na auto-estrada, de acordo com os níveis de tarifa estabelecidos no contrato de concessão.

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Adicionalmente, ao abrigo do contrato de concessão, o Estado Português pôs à disposição da Scutvias alguns troços já construídos, os quais reverterão para o Concedente no fim do período de concessão.

Em 30 de Setembro de 2009, o valor das imobilizações líquidas incluídas no balanço consolidado afectas à actividade concessionada, e que de acordo com o contrato de concessão, no final do mesmo reverterão a favor do Estado Português (exercício de 2029), sem qualquer compensação para a Scutvias, ascendem a 222.946.815 Euros. Estas imobilizações estão sujeitas ao regime de domínio público e afectas à actividade da Empresa, que as pode administrar no âmbito do contrato de concessão, mas não pode dispor das mesmas no que diz respeito ao regime de comércio jurídico privado.

Não foram reconhecidas durante o exercício perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a activos fixos tangíveis.

10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL

Locação Financeira

O Grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 30 de Setembro de 2009 o valor contabilístico desses bens é como segue:

Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido

Terrenos e Edifícios 1.579.952 198.989 1.380.963

Equipamento básico 16.574.408 5.033.315 11.541.093 Outros activos fixos tangíveis 2.095.260 950.693 1.144.567

20.249.620 6.182.997 14.066.623

A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:

Curto Prazo 6.079.950

Médio e Longo Prazo 5.291.239

A reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos das locações financeiras à data do balanço e o seu valor presente, por períodos, é como segue:

30-Set-09

Pagamentos mínimos da locação financeira:2009 1.831.893 2010 5.513.166 2011 3.630.486 2012 745.693

11.721.239

Actualização/Juros 350.049

Valor presente dos pagamentosmínimos da locação financeira 11.371.191

Corrente 6.079.950

Não Corrente 5.291.239

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Os contratos de locação financeira vencem juros a taxa de mercado e têm períodos de vida útil definidos. Não existem à data de 30 de Setembro de 2009 rendas contingentes nem restrições respeitantes a dividendos (ou qualquer dívida adicional) associadas aos contratos de locação financeira em vigor.

Adicionalmente, o Grupo realizou duas operações de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”. À data de 30 de Setembro de 2009 o passivo de curto prazo e o passivo de médio e longo prazo associados a estes contratos ascendem a 1.237.573 Euros e 15.053.089 Euros, respectivamente.

As principais condições associadas aos contratos de lease-back imobiliário são as seguintes:

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450003696

Data do contrato 28 de Dezembro de 2005

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Aquisição com financiamento de benfeitorias de imóveisalienados pela HABITOP - Sociedade Imobiliária S.A. e pelaCIAGEST - Imobiliária e Gestão S.A.

Valor do financiamento Valor total financiado: 17.352.500 Euros

Valor residual 2% do valor total do financiamento

Prazo 15 anos

Número de rendas 60 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Março de 2006

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,750%

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450007448

Data do contrato 29 de Fevereiro de 2008

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Fracções de prédio urbano sito na Rua Alvaro Pais, Rua Sousa

Lopes e Rua Julieta Ferrão - Lisboa

Valor do financiamento Valor total financiado: 3.000.000 Euros

Valor residual 300.000 Euros

Prazo 12 anos

Número de rendas 48 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Maio de 2008

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,50%

Locação Operacional

Durante os três primeiros trimestres de 2009 foram reconhecidos custos de 2.711.759 Euros relativos a rendas de contratos de locação operacional.

As rendas de contratos de locação operacional (rendas fixas) mantidos pelo Grupo em 30 de Setembro de 2009, essencialmente relativas a contratos de locação operacional de viaturas, apresentam os seguintes vencimentos:

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Vencimentos:

2009 893.301

2010 2.826.185

2011 1.880.103

2012 534.170

2013 41.1216.174.881

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:

Variação no Equivalência Transfer.Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Efeito cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final

Propriedades de investimento 7.469.671 - - 198.637 - - - 7.668.309

Inv. fin. em equiv. patrimonial 1.005.770 - - 358.647 - 2.218.739 5.849.565 9.432.721 Emprést. empresas associadas 2.593.659 - - 1.535.527 - - - 4.129.187

Outros investimentos financeiros 12.610.209 - (135.214) 4.502.109 (399.382) - (1.251.138) 15.326.584

23.679.309 - (135.214) 6.594.921 (399.382) 2.218.739 4.598.426 36.556.800

O valor registado na rubrica “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial” na coluna “Transferências e abates” respeita à transferência do goodwill da aquisição da Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. da rubrica “goodwill” para a rubrica “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial”.

Do valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Outros investimentos financeiros”, 2.902.411 Eurosrespeitam ao empréstimo concedido pela participada infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. à Autopistas Del Sol, S.A., sociedade detida indirectamente pelo Grupo Soares da Costa em 17%.

À data de 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:

30-Set-09 31-Dez-08

Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao custo 3.889.472 4.271.327

Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor p/ resultados 4.579.387 4.614.446

Outros investimentos financeiros 6.857.725 3.724.436

15.326.584 12.610.209

Os investimentos financeiros em instrumentos de capital próprio estão registados ao valor de aquisição, com excepção dos que possuem cotação no mercado que se encontram registados a preços de mercado.

b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue:

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Variação Efeito deInvestimentos financeiros Saldo Inicial no perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Propriedades de investimento 1.502.026 - 117.335 - - 1.619.362 Outros investimentos financeiros 395.757 - 14.425 (66.342) (2.946) 340.895

1.897.783 - 131.761 (66.342) (2.946) 1.960.257

Durante o semestre findo em 30 de Setembro de 2009 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 131.459 Euros.

Não existiram no período gastos operacionais directos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.

À data de 30 de Setembro de 2009 o valor contabilístico das propriedades de investimento reflecte o justo valor das mesmas.

12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Inventários 30-Set-09 31-Dez-08

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 41.131.114 37.656.366

Produtos e trabalhos em curso 84.001.072 77.393.119

Produtos acabados e intermédios 36.963.301 34.593.669

Mercadorias 17.639.343 3.504.128

Adiantamentos p/conta de compras 116.494 2.279.915

Ajustamentos de valor (3.827.436) (2.995.594)

176.023.887 152.431.603

O detalhe dos principais “Produtos e trabalhos em curso” à data de 30 de Setembro de 2009 é como segue:

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Empreitadas em curso 64.730.820

Sigma - Omega Compound 3.529.816

Min. Obras Publicas-Palacio Presidencial 3.103.011Sonils - Ampliação Da Base Da Sonils 3.074.534

Atlantic Towers - Torres Atlântico Project 2.898.359Sonils - Terminal De Contentores 2.707.718

Cr Roca - Edificio Largo Do Ambiente 2.581.911

Sivol - Sana Luanda Royal Hotel 2.026.170Sonils - Diversos Trabalhos Na Sonils 2.000.115

Sonangol - Sonair Hangar Renovation 1.784.592Inea - Via Rápida Luanda-Viana 1.420.595

Aeroporto Sá Carneiro - Centro Logistico 1.185.287

Inea - Ponte Da Catumbela 1.044.000Spfa - Residência Lara 1.006.284

El Gourzi/Toug. - Biskra ( Argélia ) 941.714Sonils - Instalações Da Bp 937.819

Humba - Condominio Cabolombo 851.200

Bayview - Tta-2 Edificio Escritórios 844.993Belas Angola - Empreendimento Belas I 802.088

Sonils - Instalações Da Fmc 786.389Taourirt / Beni Ansar ( Marrocos ) 780.923

Port Oran Lote 1 e 3 739.687

Construction Works Of Lugoj By-Pass - Roménia 676.439Inss-Instituto Nacional Segurança Social 611.996

Sonangol Parking Lot Building 609.219Pousada Do Palácio Do Freixo 605.274

Edia-Adutoras Pisão/Roxo 600.000

Sonangol - Reab. Refeitório Na Boavista 569.264Wellness Longevity Resort -Monchique 546.177

Tulipamar - Acabamentos Aparthotel 500.000Outras empreitadas em curso (valores por obra inferiores a 500.000 Euros) 24.965.246

Empreendimentos Imobiliários em curso 19.270.252

Condominio Soares Da Costa Em Luanda Sul 9.045.458

Alcântara Sto Amaro 102 C/D 3.824.474Casas de Gaia 3.268.122

Alcântara Luís de camões 38-40 1.325.934Projecto Luanda Sul 793.386

Outros empreendimentos imobiliários em curso 1.012.877

Total de Produtos e trabalhos em curso 84.001.072

13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros 30-Set-09 31-Dez-08

Clientes c/c 384.352.236 326.423.379 Clientes-títulos a receber 5.877.770 6.369.252 Clientes de cobrança duvidosa 16.697.486 19.206.391 Ajustamentos de valor (16.975.160) (19.439.447) Clientes 389.952.333 332.559.575

Empresas participadas e participantes 6.669.933 6.699.896 Adiantamentos a fornecedores/fornecedores imobilizado 6.690.191 2.154.084 Estado e outros entes públicos 10.226.389 11.433.465 Outros devedores 27.219.737 24.479.996 Ajustamentos de valor (5.209.527) (5.230.390) Outras dívidas de terceiros 45.596.723 39.537.051

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A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal actividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.Não existem à data de 30 de Setembro de 2009 situações de concentração significativa de risco de crédito.

Descrição da Empresa Por vencer 0 a 180 dias 181 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias + de 720 dias TotalSoc. Construções Soares da Costa, SA 65.851.008 52.648.986 86.463.010 22.926.751 9.498.378 43.367.272 280.755.406CONTACTO - Soc. Construções, S.A. 16.544.165 8.174.015 1.629.036 389.661 - 60.191 26.797.068Soares da Costa Construction Services, LLC 5.298.163 588.492 - 6.188.926 - - 12.075.581CLEAR ANGOLA, S.A. 3.594.090 2.548.567 930.908 1.186.559 6.534 595.445 8.862.103CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. 4.168.602 1.582.345 640.755 178.606 84.187 59.705 6.714.201Soares da Costa Moçambique, SARL 2.548.914 2.564.713 838.569 100.844 84.157 257.387 6.394.585Prince Contracting, LLC 4.141.154 659.296 553.818 - - - 5.354.267SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 1.236.424 2.941.738 232.498 21.759 836 18.464 4.451.718Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. 3.005.587 110.901 179.976 995.666 1.366 22.795 4.316.290Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. 20.972 3.052.826 - - - - 3.073.798Israel Metro Builders - a Registered Partnership - - 2.922.865 - - - 2.922.865OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.962.918 629.751 31.335 1.353 3.421 1.612 2.630.391Matosinhos, ACE 1.036.749 1.423.170 - - - - 2.459.919Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 2.334.621 45.113 - - - - 2.379.734LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE - - 2.159.896 - - - 2.159.896HidroAlqueva, ACE - 1.978.559 - - - - 1.978.559GCVC, ACE 568.477 1.198.994 - - - - 1.767.471GACE - Gondomar, ACE - 1.595.286 - - - - 1.595.286Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda 109.015 505.379 53.120 728.165 - 55.353 1.451.032C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. 82.483 199.507 52.294 650.360 11.520 83.623 1.079.787Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, SA 281.047 653.588 - - - - 934.635Carta - Restauração e Serviços, Lda 349.609 425.655 - - - - 775.264TRANSMETRO, ACE 517.245 - 1.526 - - - 518.772Porto Construction Group, LLC 185.559 168.633 24.474 92.196 - - 470.863NAVEGAIA - Instalações Industriais, S.A. - - 2.282 4.615 8.611 396.158 411.666GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 328.760 - - - - - 328.760Outras Empresas 665.094 531.391 159.245 22.321 50.545 263.724 1.692.320

114.830.654 84.226.906 96.875.608 33.487.783 9.749.555 45.181.729 384.352.236

O quadro supra evidencia por escalões de antiguidade os saldos de clientes c/c detidos pelas principais subsidiárias do Grupo. Parte substancial dos créditos correspondentes aos escalões de maior antiguidade são provenientes de entidades públicas, não havendo risco de incobrabilidade.

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

30-Set-09 31-Dez-08

Imposto sobre o valor acrescentado 10.197.039 11.425.338Outros 29.351 8.126

10.226.389 11.433.465

14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Outros activos correntes 30-Set-09 31-Dez-08

Acréscimos de proveitos 90.853.539 71.745.117

Custos diferidos 34.535.635 56.193.765

125.389.174 127.938.882

Em 30 de Setembro de 2009 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

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30-Set-09 31-Dez-08Acréscimos de proveitos

Trabalhos executados não facturados 84.946.267 56.426.379

Estimativa de receitas por banda 2.651.216 13.341.438Outros acréscimos de proveitos 3.256.057 1.977.300

90.853.539 71.745.117

Custos diferidos

Custos iniciais de arranque de obra 23.571.496 46.618.878Custos de montagem de operações de financiamento 3.817.419 5.256.783Outros custos diferidos 7.146.719 4.318.104

34.535.635 56.193.765

A rubrica “Custos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, custos com a emissão de obrigações ocorrida no exercício de 2007 a repartir pelo respectivo prazo de liquidação.

A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ainda não facturados.

15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes 30-Set-09 31-Dez-08

Depósitos bancários 121.076.545 65.004.783

Caixa 1.816.092 1.750.316122.892.637 66.755.099

Da totalidade dos saldos apresentados à data de 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, 23.983.771 Euros e 23.013.272 Euros, respectivamente, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de auto-estradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A..

Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas no balanço consolidado ascendem aos montantes acima referidos.

16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS

Na sequência da Assembleia-Geral extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização das acções de 5 euros para 1 euro, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 160.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 1 Euro cada. Á data de 30 de Setembro de 2009 as 160.000.000 acções ao portador são compostas por 159.994.482 de acções ordinárias e 5.518 de acções preferenciais.

Durante os três primeiros trimestres de 2009 os movimentos ocorridos com acções próprias podem ser resumidos como segue:

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Numero Descontosde acções e prémios Valor

Saldo Inicial 1.594.738 (287.992) 1.306.746Compras - - - Alienações (1.594.738) 287.992 (1.306.746)Saldo Final - - -

Durante os três primeiros trimestres de 2009 a sociedade-mãe, Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. procedeu à alienação de 1.594.738 acções próprias ao preço médio de 1,188 Euros, influenciando positivamente o valor dos capitais próprios consolidados do Grupo em 1.895.001 Euros.

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da “Reserva legal” até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

A reserva de conversão cambial reflecte as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.

As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tiverem sido alienados.

As participadas Auto-estradas XXI – Subconcessionária, S.A. e CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A. contrataram durante o exercício de 2009 instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro. À data de 30 de Setembro de 2009 associada a estes instrumentos financeiros e aos instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro contratados em exercícios anteriores pelas sociedades Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. e Intevias – Serviços e Gestão, S.A., foi registada na rubrica “Reservas e resultados transitados” a quantia de (12.975.558) Euros.

17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 30 de Setembro de 2009 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média anual de 5,715%.

Holding

O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 22.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 19 de Junho de 2010. Em 30 de Setembro de 2009 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo no montante actual de 1.200 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações semestrais com termo em Abril de 2011.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 3.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 4.240 milhares de Euros, cujo reembolso será ocorrerá em Outubro de 2009.

Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015.

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Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017.

Área Construção

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro, Novembro e Dezembro 2009.

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Finibanco no montante actual de 1.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Outubro 2009.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 1.238 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 10 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante de 1.350 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 27 prestações semestrais com termo em Janeiro de 2023.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante actual de 2.035 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 10 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BPI no montante actual de 2.584 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 12 prestações trimestrais com termo em Setembro de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 6 prestações mensais com termo em Março de 2010.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 7.293 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 15 prestações semestrais com termo em Maio de 2013.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante actual de 900 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 4 prestações trimestrais com termo em Julho de 2010.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante actual de 4.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 6 prestações mensais com termo em Maio de 2010.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 2.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 6 prestações trimestraiscom termo em Maio de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco BIC no montante actual de 2.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 30 prestações mensais com termo em Junho de 2012.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Junho de 2012. Em 30 de Setembro de 2009 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

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A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Central de Credito Agrícola Mutuo a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Setembro de 2009 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Geral de Depósitos a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Junho de 2012. Em 30 de Setembro de 2009 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola no montante actual de 6.000 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 40 prestações mensais com termo em Janeiro de 2013.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 3.140 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações semestrais com termo em Julho de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 1.919 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 9 prestações mensais com termo em Junho de 2010.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 4.013 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 16 prestações semestrais com termo em Maio de 2015.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento Angola no montante actual de 1.687 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações semestrais com termo em Fevereiro de 2011.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 727 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 25 prestações mensais com termo em Outubro de 2011.

Área Concessões

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 1.228 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 1 prestação semestral com termo em Dezembro de 2009.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 2.857 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2012.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular no montante de 17.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 52 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2024.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 3.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações semestrais com termo em Agosto de 2016.

Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 30.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 39 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2028.

Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 9 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2013.

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Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.290 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações anuais com termo em Julho de 2028.

Área Imobiliária

Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 2.666 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 42 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2020.

Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 13.626 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 45 prestações trimestrais com termo em Dezembro de 2020.

Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 4.097 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 68 prestações trimestrais com termo em Maio de 2015.

Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 1.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 24 prestações mensais com termo em Abril de 2013.

Empréstimo contratado pela Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 1.564 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 3 prestações trimestrais com termo em Novembro de 2010.

Empréstimo contratado pela Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 413 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012.

Empréstimo contratado pela Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 600 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações trimestrais com termo em Dezembro de 2011.

Empréstimo contratado pela Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Caixa Nova no montante actual de 2.995 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

Empréstimo contratado pela Navegaia Instalações Industriais, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante actual de 285 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 26 prestações mensais com termo em Novembro de 2011.

Em 30 de Setembro de 2009, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da auto-estrada objecto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 108.001.574 Euros e 95.221.054 Euros, respectivamente. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:

LinhaÚltima

Amortização

1º sem. de 2019

1º sem. de 2024

1º semestre de 2006

2º semestre de 2007

1ª Amortização

Taxa variável indexada à Euribor 6

Taxa fixa de 6,43%

Sindicato Bancário

Banco Europeu Investimento

Taxa de Juro

Ao abrigo dos contratos de financiamento, a Empresa encontra-se ainda sujeita ao cumprimento de Rácios de Restrição Financeira. Estes rácios, abaixo descritos, não poderão descer abaixo de valores

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mínimos sob pena de incumprimento contratual. Em 30 de Setembro de 2009 a participada cumpre com os requisitos indicados.

Mínimo

1,05 x

1,15 x

Rácio

Rácio de Cobertura Anual do Serviço de Dívida sem Caixa

Rácio de Cobertura da Vida do Empréstimo

Descrição

(Cash Flow para Serviço de Dívida) / Serviço da Dívida

Somatório do Valor Actual de ((Cash Flow para Serviço de Dívida + Saldo de Reservas c/ excepção de Reserva de Liquidez e Reserva de Serviço de Dívida)/ Serviço da Dívida)

O valor nominal dos empréstimos registados no balanço consolidado à data de 30 de Setembro de 2009 tem as seguintes maturidades:

MaturidadesEmpréstimos

bancáriosEmprest. por obrigações

Outros emprést. obtidos

Descobertos bancários

O. Emprést. Obtidos

(Factoring)Total

2009 84.435.542 - - 16.318.093 30.680.698 131.434.3332010 100.725.316 - - - - 100.725.3162011 39.725.952 - - - - 39.725.9522012 47.569.331 - - - - 47.569.3312013 42.119.215 - - - - 42.119.2152014 44.062.654 - - - - 44.062.654

Após - 2014 246.647.266 100.000.000 - - - 346.647.266 605.285.276 100.000.000 - 16.318.093 30.680.698 752.284.067

Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência ao trimestre findo em 30 de Setembro de 2009, derivam exclusivamente de empréstimos bancários e são como segue:

Maturidades

2.009

2.010

2.011

2.012

2.013

2.014

após 2014293.613.053

31.636.769

197.682.465

Empréstimos bancários

7.730.789

13.036.526

13.602.259

13.921.788

16.002.457

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de Setembro de 2009, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza Mínimo Máximo

Contas caucionadas 1,595% 5,443%

Hot Money 2,843% 4,752%

Empréstimos bancários 2,256% 7,478%

Empréstimo obrigacionista 2,351% 2,382%

Emissão de papel comercial 1,878% 3,503%

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Os empréstimos bancários, com excepção dos empréstimos da associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., da participada Intevias – Serviços e Gestão, S.A., da participada CPE – Companhia de Parque de Estacionamento. S.A, e da associada Auto-Estradas XXI – Subconcessionária, S.A. constantes do balanço consolidado por 103.014.911 Euros, 57.492.000 Euros, 21.000.000 Euros, e 29.480.492 Euros, respectivamente, os quais têm associados os instrumentos financeiros abaixo descritos, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.

Assim, e tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 4,350 milhões de euros e 4,347 milhões de euros, respectivamente. Adicionalmente, uma subida na taxa de juro produziria um impacto positivo nos resultados financeiros decorrentes da valorização dos instrumentos financeiros abaixo descritos.

Na área das Concessões as empresas do Grupo Scutvias, Intevias, CPE e Autoestradas XXI têm contratados os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

Swap Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida à Banca Comercial (para todo o período da Dívida).

Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD

Moeda: Euro

Data do contrato: 24-09-1999

Data de ínicio: 01-10-1999

Data de vencimento: 04-10-2018

Periodicidade: Semestral

Swap: 7,14

Montante total coberto em 30-09-2009: 309.075.641 Euros

Referência: Euribor + 1% em fase de construção; Euribor + 0,9% em fase de Exploração

Swap Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 04-12-2008

Data de ínicio: 03-12-2008

Data de vencimento: 15-07-2023

Periodicidade: anual

Swap: 3,45

Montante total coberto em 30-09-2009: 57.492.000 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 12 meses

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A participada CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A. contratou com uma instituição financeira, um instrumento derivado – Interest Rate Swap – de taxa de juro sobre um montante de 21.000.000 Euros, amortizável, por forma a cobrir parcialmente o risco de taxa de juro de um empréstimo no montante de 30.000.000 Euros. O referido instrumento financeiro pode ser resumido como segue:

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 09-06-2009

Data de ínicio: 10-06-2009

Data de vencimento: 10-12-2028

Periodicidade: semestral

Swap: 4,19

Montante total coberto em 30-09-2009: 21.000.000 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 6 meses

No primeiro semestre de 2009 a associada Auto-estradas XXI – Subconcessionária, S.A., detida pelo grupo em 50%, contratou com várias instituições financeiras um instrumento derivado – Interest Rate Swap – de taxa de juro sobre um montante de actual de 58.960.984 Euros e máximo de 557.088.589 Euros, amortizável, por forma a cobrir o risco de taxa de juro. O referido instrumento financeiro pode ser resumido como segue:

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BBVA, BANESTO, BANCO POPULAR, CAJA MADRID, SANTANDER TOTTA, BPI, LA CAIXA

Moeda: Euro

Data do contrato: 30-01-2009

Data de ínicio: 03-02-2009

Data de vencimento: 31-12-2029

Periodicidade: Semestral

Swap: 4,22

Montante total coberto em 30-09-2009: 58.960.984 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 6 meses

À data de 30 de Setembro de 2009 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efectividade de cobertura do instrumento derivado. Estes instrumentos financeiros são avaliados pelas instituições financeiras com as quais foram contratados.

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18. DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 30 de Setembro de 2009 a rubrica “Outras dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:

Dívidas a terceiros 30-Set-09 31-Dez-08

Outros credores 13.484.841 11.663.076Divídas a terceiros - não corrente 13.484.841 11.663.076

Empresas participadas e participantes 1.017.340 214.937

Outros accionistas (sócios) 123.620 60.136

Estado e outros entes públicos 7.788.876 4.803.072

Outros credores 39.016.235 33.950.886Divídas a terceiros - corrente 47.946.071 39.029.031

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos” acima evidenciada à data de 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 é como segue:

30-Set-09 31-Dez-08

Imposto sobre o valor acrescentado 5.212.953 2.007.785Constribuições para a segurança social 1.732.298 1.603.873Outros 843.624 1.191.414

7.788.876 4.803.072

19. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Outros passivos correntes 30-Set-09 31-Dez-08

Acréscimos de custos 128.725.781 90.829.721 Proveitos diferidos 39.289.724 52.706.552

168.015.504 143.536.273

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

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30-Set-09 31-Dez-08Acréscimos de custos

Facturas por recepcionar 102.966.835 69.437.018Remunerações a liquidar 11.783.098 10.228.307Juros a liquidar 7.449.931 2.265.808Outros acréscimos de custos 6.525.916 8.898.588

128.725.781 90.829.721

Proveitos diferidos

Trabalhos facturados não executados 38.662.525 51.557.090Rendas antecipadas 297.003 301.445Outros proveitos diferidos 330.196 848.017

39.289.724 52.706.552

20. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES

O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:

AlteraçõesAjustamentos de valor Nota Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Clientes cobrança duvidosa 19.439.447 - 129.440 (2.593.727) 16.975.160 Clientes 13 19.439.447 - 129.440 (2.593.727) 16.975.160

Outros devedores 5.230.391 - 19.111 (39.975) 5.209.527 Outras dívidas de terceiros 13 5.230.391 - 19.111 (39.975) 5.209.527

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 115.631 - - (21.769) 93.862 Produtos e trabalhos em curso 250.202 - 144.510 (107.754) 286.958 Produtos acabados e intermédios 2.469.515 - 820.000 (652) 3.288.863 Mercadorias 160.246 - 41.116 (43.609) 157.752 Inventários 12 2.995.594 - 1.005.626 (173.784) 3.827.435

Outros investimentos financeiros 395.757 - 23.891 (78.754) 340.894 Investimentos financeiros 11 395.757 - 23.891 (78.754) 340.894

Total de ajustamentos de valor 28.061.189 - 1.178.066 (2.886.239) 26.353.016

O movimento ocorrido nas provisões é como segue:

AlteraçõesProvisões Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Outras provisões para riscos e encargos 563.601 - - 10.498 - 553.103563.601 - - 10.498 - 553.103

As provisões existentes, registadas essencialmente pela participada Contacto – Sociedade de Construções, S.A. (consolidada, pela primeira vez no exercício de 2008, pelo método de consolidação integral), respeitam a processos judiciais em curso à data de 30 de Setembro de 2009. Estas provisões foram mensuradas de acordo com o valor esperado do exfluxo futuro.

O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.

O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 30 de Setembro de 2009, por segmento de relato primário, é como segue:

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Construção

Civil e Obras

Indústrias

relacionadas Imobiliário ConcessõesParticipações

financeiras

Total

Consolidado

Investimentos FinanceirosOutros investimentos financeiros 18.967 - 2.108 - 319.819 340.894

18.967 - 2.108 - 319.819 340.894Inventários

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 93.863 - - - - 93.863Produtos acabados e intermédios 3.120.000 - 168.862 - - 3.288.862Produtos e trabalhos em curso - 286.957 - - - 286.957Mercadorias - - 157.753 - - 157.753

3.213.863 286.957 326.615 - - 3.827.435

ClientesClientes cobrança duvidosa 15.680.213 57.953 1.233.609 3.385 - 16.975.160

15.680.213 57.953 1.233.609 3.385 - 16.975.160Outras dívidas de terceiros

Outros devedores 1.469.480 - 3.740.047 - - 5.209.5271.469.480 - 3.740.047 - - 5.209.527

20.382.523 344.910 5.302.379 3.385 319.819 26.353.016

Outras provisões para riscos e encargos 552.988 115 - - - 553.103552.988 115 - - - 553.103

21. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo.

Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Saldos em 30 de Setembro de 2009 ClientesOutras dívidas

de terceiros

Empréstimos a empresas do

grupo e associadas

FornecedoresOutras

dívidas a terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125.408 - 27.500 - - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 6.593.274 2.289.410 76.484 - Metropolitan Transportation Solutions, ltd. - - 204.999 - 728.837 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 740.199 242.494 705.622 - - Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. - - - - - Mini Price Hotels (Porto), S.A. 48.000 - 68.000 50 - SDC Emirates Construction, L.L.C. 101.624

913.606 6.937.392 3.295.530 76.534 728.837

Transacções de 01 de Janeiro a 30 de Setembro 2009Fornecimentos

e serviços externos

Vendas e prestação de

serviços

Juros debitados

Outros ganhos e Perdas

Mini Price Hotels (Porto), S.A. 650 264.099 - 120.000Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 162.075 - 126.128 - Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 1.064.659 654.154 - 135

1.227.384 918.253 126.128 120.135

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41

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 ClientesOutras dívidas

de terceiros

Empréstimos a empresas do

grupo e associadas

FornecedoresOutras

dívidas a terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125.408 - 27.500 - - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 6.467.146 2.289.410 - - Metropolitan Transportation Solutions, ltd. - 1.951 204.999 - 685.914 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - 1.631.711 - - - Mini Price Hotels (Porto), S.A. 1.369.981 50.000 68.000 1.450 -

1.495.389 8.150.808 2.589.909 1.450 685.914

Transacções de 01 de Janeiro a 30 de Setembro 2008Fornecimentos

e serviços externos

Vendas e prestação de

serviços

Juros debitados

Mini Price Hotels (Porto), S.A. - 3.310.209 - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 21.630 - 218.377 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 237.663 - -

259.293 3.310.209 218.377

22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS

Os outros ganhos operacionais são como segue:

Outros ganhos operacionais 30-Set-09 30-Set-08

Trabalhos para a própria empresa 23.892.580 4.706.900 Ganhos em imobilizações 988.758 75.236 Subsídios à Exploração 164.003 215.938 Reversão de ajustamentos 2.808.174 31.516 Beneficios e penalidades contratuais 1.506.516 - Outros proveitos e ganhos operacionais 5.883.909 2.706.366

35.243.940 7.735.955

As outras perdas operacionais são como segue:

Outras perdas operacionais 30-Set-09 30-Set-08

Impostos 6.210.043 4.639.889 Dívidas incobráveis 2.483.809 - Perdas em imobilizações 444.054 104.687 Multas 163.650 558.195 Donativos 12.861 77.424 Perdas em existências 4.505 22.178 Outros custos e perdas operacionais 5.956.297 3.505.304

15.275.220 8.907.678

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23. PESSOAL

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, à data de 30 de Setembro 2009, num total de 5.764, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif.

Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

48 381 251 478 2.386 1.308 828 84

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante à data de 30 de Setembro de 2009, num total de 918, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif.

Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

34 144 58 93 364 60 164 1

24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 apresentam a seguinte decomposição:

Custos e Perdas 30-Set-09 30-Set-08

Juros suportados 28.789.976 30.256.931

Diferenças de câmbio desfavoráveis 18.063.317 16.794.776

Outros custos e perdas financeiros 10.143.526 5.009.135

Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 357.985 385.025

Descontos de pronto pagamento concedidos 25.181 526.600

Amortizações Investimentos Imóveis 120.073 949

Ajustamentos para aplicações financeiras - 153.787

Menos valias na alienação de investimentos financeiros 381.860 155.560

(1) 57.881.917 53.282.762

Proveitos e Ganhos 30-Set-09 30-Set-08

Diferenças de câmbio favoráveis 18.541.126 18.534.547Juros obtidos 3.602.911 5.380.628Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. 2.733.627 - Outros proveitos e ganhos financeiros 5.641.501 - Rendimentos de imóveis 227.401 77.518Descontos de pronto pagamento obtidos 6.550 19.455Rendimentos de participação de capital 765.217 1.439.279

(2) 31.518.333 25.451.427

Resultados financeiros (2)-(1) (26.363.583) (27.831.336)

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A rubrica ”Outros custos e perdas financeiras” inclui, essencialmente, os custos com garantias bancárias, com a montagem de empréstimos e diversas comissões e custos com serviços debitados por instituições bancárias.

Os ganhos e perdas em empresas associadas nos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 podem ser analisados como segue:

30-Set-09 30-Set-08

Perdas em Empresas associadas GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda - 6 Mini Price Hotels (Porto), S.A. 40.450 7.975 Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 313.026 342.223 GMP MEK, ACE 1.074 Alsoma 34.821 Traversofer, SARL 3.435 -

357.985 385.025

Ganhos em Empresas associadas GMP, ACE 29.299 - Constructota San José - Caldera, S.A. 2.055.701 - INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 374.757 - Cais dos Cruzeiros 2ª Fase, ACE 194.962 - Alsoma, AEIE 78.909 -

2.733.627 -

Ganhos / (Perdas) em empresas associadas 2.375.642 (385.025)

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS

As Empresas e as suas participadas nacionais encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC, actualmente à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama1. A partir do exercício de 2007, a Derrama passou a ser calculada até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável, podendo assim o imposto atingir a taxa máxima agregada de 26,5%. Face à sua forma jurídica e objecto social, aEmpresa individualmente está abrangida pela legislação fiscal aplicável às sociedades gestoras de participações sociais. Os ganhos ou perdas em empresas do Grupo e associadas resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, sendo os dividendos recebidos dessas empresas participadas excluídas de tributações de acordo com a redacção do artigo 45º do Código de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - CIRC.

Desde o exercício de 2003 o Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e algumas das subsidiárias localizadas em Portugal (as que cumprem os respectivos pressupostos legais) são tributadas em IRC, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, previsto no artigo 63º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC.

De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo com sede em Portugal dos anos de 2005 a 2008 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 decompõe-se do seguinte modo:

1 Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro (artº 14.º; n.º1) – Lei das Finanças Locais. Anteriormente a derrama podia atingir a taxa máxima de 10% do IRC.

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Imposto sobre o rendimento 30-Set-09 30-Set-08

Imposto corrente 4.879.097 2.401.195 Imposto diferido (1.307.391) (1.839.900)

3.571.706 561.295

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Activos por impostos Diferidos 30-Set-09 31-Dez-08

Reporte Prejuízos 8.959.889 8.737.529Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 3.628.328 3.682.069Ajustamentos de Valor em Existências 57.638 57.638Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 9.140 9.140Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.352 1.352Outros 2.371.376 1.421.257

15.027.723 13.908.985

Passivos por impostos Diferidos 30-Set-09 31-Dez-08

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 18.064.049 17.577.887Diferença Valorização Investimentos Financeiros 427.430 - Ajustamentos de Valor em Existências 269.333 269.333Provisões não aceites fiscalmente 7.962.128 8.174.279Mais Valias com Tributação Diferida 473.476 438.870Outros 45 62

27.196.462 26.460.431

Os activos por impostos diferidos com origem em prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios do modo seguinte:

Ano de Origem Ano limite de utilização Valor

2009 1.237.4952008 2.664.4632007 4.774.9862006 4.164.1482005 3.391.4932004 6.434.475

20112010

20132012

20152014

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De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas empresas gerarem resultado fiscal positivo.

26. RESULTADOS POR ACÇÃO

Conforme referido na nota 16 o capital da empresa é representado por 159.994.482 acções ordinárias e 5.518 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro. Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

Resultados por acção 30-Set-09 30-Set-08

Resultado das operações continuadas, líquido de interesses minoritários 7.398.316 5.052.272 Resultado líquido 7.398.316 5.052.272

Número de acções preferenciais 5.518 27.000.000 Número total de acções ordinárias 159.994.482 133.000.000 Número total de acções próprias - - Número médio ponderado de acções ordinárias 159.008.968 133.000.000

Resultado atribuído às acções preferenciais 207 1.012.500

Resultado por acção das operações continuadas Básico 0,047 0,030 Diluído 0,047 0,030

Resultado por acção Básico 0,047 0,030 Diluído 0,047 0,030

A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em acções, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.

Por decisão da Assembleia-geral realizada em 4 de Julho de 2006, foi deliberada a renominalização das acções (“stock-split”) de 5 Euros para 1 Euro, ocorrida em conformidade com o aviso nº. 788/06 da Euronext Lisboa, divulgado no boletim de cotações de 10 de Agosto de 2006. Por força do exposto à data de apresentação das contas o número de acções representativas do capital social da empresa é de 160.000.000.

27. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃO

À data de 30 de Setembro de 2009 não existem actividades em descontinuação nem activos detidos para venda.

28. GARANTIAS PRESTADAS

O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros à data de 30 de Setembro de 2009 discriminadas por moeda, são como segue:

Euros Dólar Americano Metical de Moçambique Dobra de S. Tomé Outras Total

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 443.236.430 320.769 2.691.395 - 4.830.700 451.079.294Cauções prestadas 5.137.605 - - 87 - 5.137.692

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29. RISCOS FINANCEIROS

Risco cambial

Este risco advém principalmente da presença internacional do Grupo Soares da Costa. O exercício da actividade por parte de algumas das empresas do Grupo em mercados externos expõe o Grupo aos efeitos derivados de alterações na paridade das moedas relativamente ao euro. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do grupo a flutuações cambiais. O Grupo procura tanto quanto possível, equilibrar os activos com responsabilidades na mesma divisa.

Os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, convertidos para Euros em 30 de Setembro de 2009, são como segue:

Activos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consolidado

Investimentos financeiros 900.373.962 56.087.004 213.745 51.462 - 1.923.973 - - 958.650.146 (922.093.350) 36.556.800Clientes 235.062.926 197.264.900 1.000.974 3.306.476 4.575 - 3.936.996 8.590.067 449.166.914 (59.214.580) 389.952.333Empresas Participadas e Participantes 10.103.705 7.178 108.415 - 1.944 - - 557.422 10.778.664 (4.108.732) 6.669.933Adiantamentos a fornecedores 277.931 3.563.389 862.482 508.958 - - - 748.751 5.961.513 14.266 5.975.779Adiant. a fornecedores de Imobilizado - - - - - - - 714.413 714.413 - 714.412Estado e Outros Entes Públicos 12.561.268 - 75.090 137.153 9.726 - 26.994 383.020 13.193.250 - 13.193.250Outros devedores 391.411.769 9.408.867 1.226.929 (52.933) 297 5.999 - 7.208.285 409.209.212 (387.199.011) 22.010.210Tìt.negociáveis e O.Aplic.Tesouraria - - - - - - - - - - - Depósitos bancários 77.639.020 38.037.769 2.767.195 335.466 2.511 1.400 176.126 2.117.059 121.076.545 - 121.076.545Caixa 1.165.909 97.523 406.548 93.883 2.296 - 74 49.861 1.816.092 - 1.816.092Instrumentos Financeiros derivados 194.124 - - - - - - - 194.124 - 194.124

Acréscimos e diferimentos 110.482.925 8.919.459 437.536 1.768.257 137.401 3.805 10.229 3.494.674 125.254.287 134.886 125.389.174723.548.652

Passivos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consolidado

Empréstimos bancários 547.185.141 31.132.925 39.241.124 25.824 - - 866.204 3.152.149 621.603.367 - 621.603.368Empréstimos por obrigações 100.000.000 - - - - - - - 100.000.000 - 100.000.000Outros empréstimos obtidos - - - - - - - - - - - Outros Accionistas (Sócios) 156.487 20.169 47.926 - - - - 209.237 433.818 (310.198) 123.620Fornecedores 207.702.467 61.270.173 (236.254) 838.045 20.550 1.926 230.848 30.598.329 300.426.084 (54.963.642) 245.462.442Fornecedores de Imobilizado 3.083.017 - 103.797 - - - - 214.856 3.401.669 (957.128) 2.444.541Adiantamentos de clientes 12.624.303 107.345.324 579.297 1.204.375 - - - 2.209.321 123.962.620 - 123.962.619Adiantamentos por conta de vendas 1.732.257 1.763.663 2.376.446 - - - - - 5.872.367 - 5.872.367Credores por locação financeira 11.371.190 - - - - - - - 11.371.190 - 11.371.189Estado e Outros Entes Públicos 8.917.000 255.719 453.272 717.346 2.289 25.363 29.723 452.221 10.852.931 - 10.852.931Outros credores 518.218.460 31.866.269 1.671.080 33.212 7 260 1.754.712 7.129.671 560.673.671 (476.474.556) 84.199.115Instrumentos Financeiros derivados 28.966.393 - - - - - - - 28.966.393 - 28.966.393Acréscimos e diferimentos 154.977.441 2.890.900 1.486.353 2.898.412 - - 400.524 6.195.364 168.848.993 (833.509) 168.015.504

1.402.874.089

Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, convertidos para Euros em 30 de Setembro de 2009, são como segue:

EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total

Activo 788.740.423 25.584.048 11.288.192 1.127.775 3.934.756 1.100.938 76.025 - 831.852.155Passivo 25.683.127 1.639.008 - - - 427.430 - - 27.749.566

Risco de crédito

Este risco está associado às contas a receber decorrentes do normal desenvolvimento das actividades do grupo. As situações de risco de crédito apuradas à data de cada balanço são identificadas pelas áreas competentes. Em função da antiguidade do crédito, perfil de risco do cliente, experiência recolhida e demais circunstâncias é aferida a necessidade de registo de imparidades.

Em 30 de Setembro de 2009 é convicção do Conselho de Administração que os ajustamentos de contas a receber estimados se encontram adequadamente relevados nas demonstrações financeiras.

Em 30 de Setembro de 2009 as contas a receber para as quais não foram registados ajustamentos por se considerar que as mesmas são realizáveis, são os seguintes:

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Vencimento Clientes C/CClientes Títulos

a receberClientes Cobrança

duvidosaTotal

Não vencido 114.830.654 5.877.770 - 120.708.4240 a 180 dias 84.226.906 - - 84.226.906181 a 360 dias 96.875.608 - 5.008 96.880.616361 a 540 dias 33.487.783 - - 33.487.783541 a 720 dias 9.749.555 - - 9.749.555+ de 720 dias 44.899.049 - - 44.899.049

Total 384.069.555 5.877.770 5.008 389.952.333

Risco de Liquidez

A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar, a cada momento, que o perfil de vencimentos da dívida se adequa à capacidade do Grupo de gerar fluxos de caixa para o seu pagamento. A gestão do risco de liquidez passa, portanto, por gerir os desajustamentos entre as necessidades de fundos (por gastos operativos e financeiros, investimentos e vencimento de dívidas), com as fontes de fluxos de receita (recebimentos de clientes, desinvestimentos, compromissos de financiamento por entidades financeiras). Em paralelo, o Grupo toma medidas de gestão que previnem a ocorrência deste risco mediante uma adequada e atempada gestão de tesouraria. Para gerir o risco de liquidez o Grupo mantém um equilíbrio entre o prazo e a flexibilidade do endividamento contratado através do uso de financiamentos escalonados que encaixem com as necessidades de fundos. Para além disso, o Grupo tem contratos de apoio à tesouraria que permitem, evitar a existência de roturas (temporárias) de tesouraria.

A maturidade dos passivos financeiros em 30 de Setembro de 2009 é como segue:

Maturidades Empréstimos FornecedoresFornecedores

Imobilizado

Credores por locações

financeiras

Adiantamentos de clientes

Outros credores

Outros passivos e instrumentos

financeiros derivados

Total

2009 131.434.333 244.227.600 2.444.541 1.765.723 89.334.813 56.809.899 190.505.025 716.521.9342010 100.725.316 1.035.056 - 5.318.643 40.500.174 890.978 871.836 149.341.9992011 39.725.952 27.324 - 3.549.398 - - 173.619 43.476.2932012 47.569.331 26.211 - 737.426 - - - 48.332.9682013 42.119.215 63.991 - - - - - 42.183.2062014 44.062.654 82.262 - - - - - 44.144.915Após - 2014 346.647.266 - - - - 6.794.090 32.627.879 386.069.235

752.284.067 245.462.442 2.444.541 11.371.190 129.834.986 64.494.967 224.178.359 1.430.070.553

30. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

Não existem factos relevantes a assinalar.

31. CONTINGÊNCIAS

a) Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto

A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clientes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipal do Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente da resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto. Paralelamente, a referida entidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de

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Construções Soares da Costa, S.A. no sentido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno objecto do contrato promessa acima referido.

Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal do Porto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do terreno, a Soares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 Euros acrescida de juros de mora. Já foi realizado o julgamento deste processo, tendo a decisão favorável à Soares da Costa já transitado em julgado, aguardando o respectivo cumprimento.

Assim, dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão.

b) Processo fiscal

Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria.

Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal.

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. notificou a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento.

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.

32. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO

Em reunião de 12 de Novembro de 2009 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.

33. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS

Durante os três primeiros trimestres de 2009 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício de 2008 nem foram registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.