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DOI 10.14684/INTERTECH.24.2016.174-177 © 2016 COPEC February 28 – March 02, 2016, Salvador, BRAZIL XIV International Conference on Engineering and Technology Education 174 CONFECÇÃO DE PRODUTOS COM O APROVEITAMENTO DA CASCA DO COCO VERDE MANUFACTURE OF PRODUCTS FRON COCONUT SHELL Gorthon Lima Moritz 1 , Biagio Fernando Giannetti 2 , Conde Eliana Pires³. Abstract This article studies the products that are crated through the green coconut bark, once this shell takes 8 to 10 years to decompose, polluting during that time the soil and freáticos sheets, as insects and diseases to proliferate. To this end, a review of the literature on the subject – with the goal to identify and relate products from green coconut bark, the a’m is thus to promote clearner productiona, contributing to a better knowledg of the products generated this arouse the population for new businesses. Index Terms Green coconut husk, use ,product Font and Spacing Instructions Desde a Revolução Industrial, onde a substituição de homens por máquinas favoreceu o aumento da produção, até os dias de hoje, vem-se a cada dia aumentando a produção, ou em suas quantidades, por indústria ou pela variedade de produtos colocados no mercado. No contexto atual existe uma grande preocupação com o descarte de resíduos sólidos. Devido a essa preocupação é que surgiu a necessidade de se implantar na sociedade uma cultura de sustentabilidade, de reaproveitamento e reciclagem. Uma oportunidade de mercado identificada foi o aproveitamento da casca do coco verde, onde a parte vendável de maior valor é a água, e toda sua estrutura é refugada, sem nenhum aproveitamento. Cerca de 66,52% da produção de coco é na região nordeste [3], são vários os motivos que são favoráveis a esse resultado, podemos citar solo e clima adequados, assim como o cultivo ser de fácil manuseio, sem muitas especificidades envolvidas no plantio e colheita. Por outro lado, assim como existe um dado favorável em termos de quantidade produzida existe o lado dos resíduos oriundos desse percentual apresentado anteriormente que possuem consequências desfavoráveis, pois a cada coco 1 Gorthon Lima Moritz. Bacharel em Ciências Contábeis, docente na FSA – Faculdade Santo Agostinho e NOVAUNESC – União das Escolas Superiores de Campo Maior; Especialista em Perícia Contábil – CEUT – Centro de Ensino Superior de Teresina; Mestrando em Engenharia de Produção – UNIP. [email protected]. 2 Biagio Fernando Giannetti, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo. Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (níveis Mestrado, Doutorado é Pós-Doutorado) e líder da linha de pesquisa em Produção Mais Limpa e Ecologia Industrial da Universidade Paulista. ³Conde Eliana Pires. Bacharel em Administração, Esp. em Gestão de Pessoas – docente da Faculdade Nassau- FAP Teresina. partido, aumenta a possibilidade de proliferação de mosquitos, pragas de uma forma geral, o desgaste do solo por bactérias, enfim vetores transmissores de doenças. Baseado nessas consequências, desfavoráveis, devido ao depósito de cascas de coco verde no meio ambiente e na maioria de forma inadequada, é que identificamos formas sustentáveis de aproveitamento dessa casca de coco verde e até formas de recicla-las. Percebemos então a possibilidade de diminuir dados desfavoráveis para todos os stakeholders envolvidos no processo de industrialização da água de coco verde, apenas aproveitando sua casca, onde o empreendedor, o cliente, o fornecedor, a sociedade pode se beneficiar com o aproveitamento dessa casca, de forma mais direta no processo, ou como forma de aumentar lucros, reduzir custos ou de forma indireta, através de um ambiente mais limpo como consequência de uma produção mais limpa. Um importante aspecto benéfico que podemos destacar é a criação de novos negócios sustentáveis que contribuirão com o desenvolvimento social e preservação ambiental, pois se por um lado proporcionará geração de empregos e renda por outro preservará o ambiente, transformando uma matéria considerada resíduo até então. Essa matéria por ser de origem vegetal possui, mesmo após ser transformada, vantagens em sua estrutura que impactarão menores prejuízos ao ambiente. De acordo com [1], já existem várias formas de reaproveitamento da casca de coco verde, desde roupas, pincéis, almofadas, materiais isolantes, vasos, placas, adubos orgânicos e outros, que aproveitam a fibra do coco e misturados a outros elementos tem como resultados os produtos anteriormente citados.O intuito desse trabalho é expor algumas formas de aproveitamento e de reciclagem da casca do coco verde na criação de produtos que sejam de fácil produção, além de vendáveis, citemos: 1. Briquetes

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DOI 10.14684/INTERTECH.24.2016.174-177 © 2016 COPEC February 28 – March 02, 2016, Salvador, BRAZIL

XIV International Conference on Engineering and Technology Education 174

CONFECÇÃO DE PRODUTOS COM O APROVEITAMENTO DA CASCA DO COCO VERDE

MANUFACTURE OF PRODUCTS FRON COCONUT SHELL

Gorthon Lima Moritz1, Biagio Fernando Giannetti2, Conde Eliana Pires³. Abstract This article studies the products that are crated through the green coconut bark, once this shell takes 8 to 10 years to decompose, polluting during that time the soil and freáticos sheets, as insects and diseases to proliferate. To this end, a review of the literature on the subject – with the goal to identify and relate products from green coconut bark, the a’m is thus to promote clearner productiona, contributing to a better knowledg of the products generated this arouse the population for new businesses. Index Terms Green coconut husk, use ,product

Font and Spacing Instructions

Desde a Revolução Industrial, onde a substituição de homens por máquinas favoreceu o aumento da produção, até os dias de hoje, vem-se a cada dia aumentando a produção, ou em suas quantidades, por indústria ou pela variedade de produtos colocados no mercado.

No contexto atual existe uma grande preocupação com o descarte de resíduos sólidos. Devido a essa preocupação é que surgiu a necessidade de se implantar na sociedade uma cultura de sustentabilidade, de reaproveitamento e reciclagem.

Uma oportunidade de mercado identificada foi o aproveitamento da casca do coco verde, onde a parte vendável de maior valor é a água, e toda sua estrutura é refugada, sem nenhum aproveitamento.

Cerca de 66,52% da produção de coco é na região nordeste [3], são vários os motivos que são favoráveis a esse resultado, podemos citar solo e clima adequados, assim como o cultivo ser de fácil manuseio, sem muitas especificidades envolvidas no plantio e colheita.

Por outro lado, assim como existe um dado favorável em termos de quantidade produzida existe o lado dos resíduos oriundos desse percentual apresentado anteriormente que possuem consequências desfavoráveis, pois a cada coco

1Gorthon Lima Moritz. Bacharel em Ciências Contábeis, docente na FSA – Faculdade Santo Agostinho e NOVAUNESC – União das Escolas Superiores de Campo Maior; Especialista em Perícia Contábil – CEUT – Centro de Ensino Superior de Teresina; Mestrando em Engenharia de Produção – UNIP. [email protected].

2 Biagio Fernando Giannetti, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo. Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (níveis Mestrado, Doutorado é Pós-Doutorado) e líder da linha de pesquisa em Produção Mais Limpa e Ecologia Industrial da Universidade Paulista.

³Conde Eliana Pires. Bacharel em Administração, Esp. em Gestão de Pessoas – docente da Faculdade Nassau- FAP Teresina.

partido, aumenta a possibilidade de proliferação de mosquitos, pragas de uma forma geral, o desgaste do solo por bactérias, enfim vetores transmissores de doenças.

Baseado nessas consequências, desfavoráveis, devido ao depósito de cascas de coco verde no meio ambiente e na maioria de forma inadequada, é que identificamos formas sustentáveis de aproveitamento dessa casca de coco verde e até formas de recicla-las.

Percebemos então a possibilidade de diminuir dados desfavoráveis para todos os stakeholders envolvidos no processo de industrialização da água de coco verde, apenas aproveitando sua casca, onde o empreendedor, o cliente, o fornecedor, a sociedade pode se beneficiar com o aproveitamento dessa casca, de forma mais direta no processo, ou como forma de aumentar lucros, reduzir custos ou de forma indireta, através de um ambiente mais limpo como consequência de uma produção mais limpa.

Um importante aspecto benéfico que podemos destacar é a criação de novos negócios sustentáveis que contribuirão com o desenvolvimento social e preservação ambiental, pois se por um lado proporcionará geração de empregos e renda por outro preservará o ambiente, transformando uma matéria considerada resíduo até então.

Essa matéria por ser de origem vegetal possui, mesmo após ser transformada, vantagens em sua estrutura que impactarão menores prejuízos ao ambiente.

De acordo com [1], já existem várias formas de reaproveitamento da casca de coco verde, desde roupas, pincéis, almofadas, materiais isolantes, vasos, placas, adubos orgânicos e outros, que aproveitam a fibra do coco e misturados a outros elementos tem como resultados os produtos anteriormente citados.O intuito desse trabalho é expor algumas formas de aproveitamento e de reciclagem da casca do coco verde na criação de produtos que sejam de fácil produção, além de vendáveis, citemos:

1. Briquetes

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Para [8], Briquetes são produtos de alto poder calorífico, obtido pela compactação dos resíduos de madeira como o pó de serragem e as cascas vegetais como a casca de coco.

Possuem também grande poder de venda devido seu alto teor calórico o que proporcionam maior qualidade e menor quantidade no uso, além de uma grande vantagem no tamanho dos briquetes que são muito mais reduzidos do que os utilizados de outros materiais.

Existe atualmente grande procura pelos mesmos não só devido a qualidade e ser produto de um processo de produção sustentável, com produção de menos gás carbônico, mas especialmente pela vantajosa relação custo benefício para as organizações que os utilizam, conforme já citado alguns.

Para fabricação de briquetes é necessário que se possua maquinário adequado para prensa e separação da fibra e do pó. Esse processo de prensa é necessário para desumidificar a casca, tornando um processo fácil e de rápida produção.

Na Bahia- Brasil existe esse processo de fabricação de briquetes da casca do coco verde alcançando benefícios não só por questão de lucratividade, mas indiretamente para os órgãos públicos como exemplo as prefeituras, proporcionando um trabalho de parceria entre instituições públicas e privadas.

Percebe-se que a medida que se produz a fibra da casca do coco paralelamente se produz o pó da casca do coco.

Esse pó pode ser utilizado como substrato, sendo o termo substrato a idéia de um conjunto de material sólido e orgânico que ao ser aplicado na raiz da planta dá quase todo os suportes necessários para o desenvolvimento da mesma

No Brasil ainda se está amadurecendo em relação a utilização em escala para tal finalidade- horticultura- mas em diversos países mais bem estruturados e melhor desenvolvidos, já utilizam o substrato do pó feito da casca do coco de forma mais frequente.

Ambos os recursos, fibra para produção de briquetes e o pó para produção de substrato, participam do mesmo fluxograma de produção, permanecendo unificados nas etapas de coleta, recepção, trituração, e prensagem para serem inseridos na etapa de seleção onde serão separados e participarão das mesmas etapas de prensagem, embalagem e armazenamento.

2. Xaxins A fibra do coco retirada da casca e transformada em

xaxim é muito importante em uma das fases de produção da Cattleya intermedia, nome dado a orquídeas, dentre outras plantas que necessitam maior sustentabilidade que a fibra da casca do coco verde proporcionar, “As orquídeas, em geral, são plantas epífitas (raízes aéreas), utilizando o hospedeiro apenas para fins de fixação. [5].

Enfatizamos a importância do uso da fibra de coco no cultivo de orquídeas devido elas serem responsáveis pela produção da baunilha, um produto muito solicitado no mercado, além de serem plantas sensíveis e sazonais, e é devido a essa sazonalidade que se trabalha com o cultivo em estufas, havendo necessidade de matérias que proporcione sustentabilidade e acesso ao ar e a luz.

Outro fator vantajoso da fibra do coco verde como “adubo” em forma de xaxim, é a capacidade que a fibra tem de manter uma temperatura mais amena, permitindo uma maior área de arejamento e iluminação, motivo do qual é benéfica para grande parte das hortaliças cultivadas em ambientes hidropônicos, como alfaces e outros.

Existe uma larga utilização de xaxins da casca do coco verde em plantas para ornamentação de ambientes, em formato de cestas ou mesmo im natura, preservando a estrutura e o formato da casca do coco verde.

O processo de transformação, na maioria das vezes, é de forma artesanal sendo necessário mão-de-obra dotada de força braçal para descascar o coco, conforme detalha figura1. [2]

Figura 1. Fluxograma para o aproveitamento da casca do coco verde para produção de substrato.

3. Manta para solo

“As mantas podem ser usadas em superfícies sujeitas a erosão provocada pela ação de chuvas e ventos, como em taludes nas margens das rodovias e ferrovias, áreas de reflorestamento, parques urbanos, qualquer área de declive acentuado ou de ressecamento rápido, sobre dunas, ravinas,

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voçorocas, encostas rochosas, concreto projetado, dentre outros”.[7]

Conforme o autor explica que as mantas para solo feitas da fibra do coco verde são utilizáveis em vários tipos de solos, objetivando uma segurança maior assim como a preservação da estrutura original dos mesmos.

[7] afirma que as mantas restauram a estrutura do solo porque elas retêm a umidade fazendo com que haja aumento das atividades microbianas e proteção das mesmas proporcionando assim condições adequadas a vegetação.

Existe um processo para a produção das mantas, onde a priori as fibras, já retiradas da casca do coco a qual passaram por esmagamento e secagem até chegar na separação de fibra e pó, passam por uma etapa de seleção e batimento, onde são padronizadas em tamanho, cores e retirada toda a sujeira sendo também amaciadas, logo após passam pelo processo de preparo onde são espalhadas e penteadas preparando para o processo de fiação, nesse processo caso sejam produzidas mantas para outras finalidades pode-se misturar a fibra da casca do coco com outras fibras, como por exemplo o sisal, onde as mantas dessa mistura poderão ser usadas para forro em colchões.

Após esse processo ainda passam pela etapa final de tecelagem, nesse ponto é fabricado a manta, havendo especificações de tamanho, espessura e outras especificidades que convir.

4. Revestimentos de fibra para construção civil Esse mesmo processo produtivo, citado anteriormente, é

utilizado para produção de mantas de solo, revestimento de espumas de colchões, além de uma grande maioria de revestimentos que utilizam mantas, em construção civil, para revestimentos de paredes e também coberturas, em telhas.

O grande benefício desse produto em construção civil é principalmente a resistência e a redução de custos.

Pode ser usada a fibra como manta para revestimento, assim como mistura para cimento.

5. Telha ecológica Um dos motivos para se buscar alternativas na produção

de telhas de materiais diversos, como no caso específico da fibra da casca do coco verde, se deu devido a existência de legislação contrária ao uso do amianto, material que até poucos tempos atrás podemos considerar que praticamente monopolizava como matéria prima na fabricação das telhas.

No Brasil, país em desenvolvimento, já vem utilizando consideravelmente a tecnologia de fibrocimento principalmente pelo baixo custo envolvido. [4]

Os autores [6] mostraram a viabilidade da mistura de pó de fibra da casca do coco verde com cimento na construção civil, onde fizeram comparativos com demais tijolos já aprovados pela ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnica).

Ressaltaram assim o principal benefício dessa mistura sendo o aspecto da condutibilidade térmica, melhorando com isso o aspecto de isolamento térmico.

Na construção civil a fibra da casca do coco verde é bem aproveitada trazendo benefícios consideráveis,

principalmente no tocante a redução de custos sem alterar a qualidade.

6. Substrato para agricultura A casca do coco verde pode favorecer também a

agricultura, com ou sem solo, principalmente devido a sua porosidade ser maior que a do coco maduro.

[2] defende que o substrato da casca do coco verde não possui nutrientes necessários para a planta, sendo necessário complementar com adubos no pré-plantio.

Importante ressaltar que houve uma comparação em termos de qualidade com outros sete tipos de substrato e o da casca de coco verde se sobressaiu em termos de aumento de produtividade pelas suas características técnicas favoráveis e pelo baixo custo.

O autor também detalha todo o processo para obtenção do pó na separação da fibra, para produção do substrato, conforme já exposto na figura 1. CONCLUSÕES

São inúmeras as possibilidades de aproveitamento e reciclagem da casca do coco verde.

Variadas as formas de utilizar esse recurso natural para a prática de uma produção limpa.

Essa produção poderá proporcionar formas empreendedoras de alcançar dois objetivos concomitantemente, o da responsabilidade ambiental e o da lucratividade.

Das possibilidades expostas, algumas utilizam a criatividade e a forma artesanal de produção, mas por outro lado outras necessitam de maquinários e técnicas especializadas para o extrativismo da fibra e do pó para servirem de matérias prima para utilização em determinados setores.

O nordeste do Brasil, é uma região onde muitas pesquisas ainda estão sendo realizadas no tocante ao aproveitamento da casca do coco verde, como no desenvolvimento de produtos na área moveleira que poderá substituir o MDF, como criação de placas de energia solar, filtros e outros.

Sendo notório que esse trabalho não se limita apenas nesses tipos de produtos mostrados oriundo da caca do coco verde, abrindo um leque para o despertar de outras alternativas.

REFERENCES

[1] ANDRADE,Azarias Machado de ,PASSOS, Paulo Roberto de Assis, MARQUES, Luiz Guilherme da Costa, OLIVEIRA, Luciano Basto, VIDAURRE, Graziela Baptista, ROCHA,José das Dores de Sá. PIRÓLISE DE RESÍDUOS DO COCO-DA-BAÍA (Cocos nucifera Linn) E ANÁLISE DO CARVÃO VEGETAL, 2004. www.scielo.br/pdf/rarv/v28n5/23409 [2] CARRIJO, O.A.; LIZ, R.S.; MAKISHIMA, N. Fibra da casca do coco verde como substrato agrícola. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 4, p. 533-535,dezembro 2002. www.researchgate.net/.../26357802 [3] IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitca.www.ibge.gov.br/home/estatistica/.../censoagro/brasil_2006. Gráficos Dinâmicos - Censo Agropecuária 2006.

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[4] Jr. Holmer Savastano. Coletânea Habitare - vol. 4 - Utilização de Resíduos na Construção Habitacional, www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/126.pdf [5] LONE, Alessandro Borini, BARBOSA Cristiane Muniz, Takahashi Lúcia Sadayo Assari, FARIA,Ricardo Tadeu de: Aclimatização de Cattleya (Orchidaceae), em substratos alternativos ao xaxim e ao esfagno, 2008. www.scielo.br/scielo.php?pid=S180786212008000400004&script [6] Monteiro, Sergio N, Terrones,Luiz Augusto H. Carvalho,Eduardo A. de, Almeida, José Roberto M. d’: Efeito da Interface Fibra/Matriz Sobre a Resistência de Compósitos Poliméricos Reforçados com Fibras de Coco. Revista Matéria, v. 11, n. 4, pp. 395 – 402, 2006 http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10795 [7] Senhora, Elói Martins. “Oportunidades da Cadeia Agroindustrial do Coco Verde: Do coco verde nada se perde, tudo se desfruta”. Revista Urutágua: revista acadêmica multidisciplinar. 2004 [8] Silveira, Monica Silva: Aproveitamento das cascas de coco verde para produção de briquetes em Salvador- BA. /Monica Silva Silveira – Salvador-BA, 2008. www.teclim.ufba.br/site/material_online/.../dis_monica_silveira.pdf