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SÃO PAULO Terça-feira, 26 de agosto de 2014Edição nº 1.864, ano 8
sunny
hazy
snow rain partly sunny
cloudy sleet thunder part sunny/showers
showers
thunder showers
windy
O PRIMEIRO CONFRONTODEBATE NA BAND 2014
ELEIÇÕES
ELEIÇÕES RE
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LEIT
OR Homicídios e roubos
aumentam na capitalAlta de 3,6% nos assassinatos interrompe tendência de queda; assaltos subiram 20% PÁG. 02
Paulistano vive mais um dia no ‘deserto’
Antônio Ermírio é enterrado em SP
Cidade entrou em estado de alerta com 14% de umidade relativa do ar; temperatura chegou a 30,9ºC PÁG. 03
Presidente de honra do Grupo Votorantim, empresário morreu aos 86 anos por insufi ciência cardíaca PÁG. 06
VERDÃO FAZ100 ANOSMETRO ‘INVESTIGA’ A ALMA PALMEIRENSE NO CENTENÁRIO PÁG. 14
ARTE ELETRÔNICAFILE TRAZ OBRAS E PROJEÇÕESINTERATIVAS À AV. PAULISTA PÁG. 10
‘MASTERCHEF’ NA BANDCOM ANA PAULA PADRÃO, PROGRAMA ESTREIA DIA 2 PÁG. 10
O PRIMEIRO CONFRONTO
SETE CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA TÊM ENCONTRO MARCADO COM O ELEITOR HOJE, ÀS 22H
PÁG.04
(PSC)
(PSOL)
(PSB)(PSDB)
(PT)
(PRTB)
(PV)
PASTOR EVERALDO EVERALDO
LUCIANAGENRO
MARINASILVA
AÉCIO NEVES DILMA
ROUSSEFF LEVY
FIDELIX
EDUARDOEDUARDOJORGEJORGE
* A ORDEM DOS CANDIDATOS NA BANCADA FOI DEFINIDA EM SORTEIO REALIZADO NA SEDE DO GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |02| {FOCO}
1FOCO
O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.
Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, SP, Brasil. Tel.: 3528-8500. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.
EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo ScappiniDiretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso
Metro São Paulo. Editores-Executivos: Ariel Kostman e Lara De Novelli (MTB: 31.369) Editor de Arte: Tiago Galvão. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva
FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3528-8522
COMERCIAL: 011/3528-8549
Filiado ao
Os casos de roubo na capital aumentaram 20% em julho, na comparação com o mes-mo mês do ano passado. Es-ta é a 14º alta consecutiva. Segundo balanço da SSP (Se-cretaria de Segurança Públi-ca), divulgado ontem, foram 13.689 ocorrências deste ti-po no mês passado, ante 11.383 no mesmo período de 2013. Em todo o Estado, foram 25.825 ocorrências.
A SSP afirma que o au-mento na quantidade de roubos aconteceu em ritmo menos acelerado. Em maio, esse tipo crime havia cres-cido 41,9%, em relação ao mesmo mês de 2013. Em ju-nho, 21%.
Os homicídios dolosos (com intenção) também au-mentaram na capital, inter-rompendo uma sequência de queda de cinco meses.
De acordo com a SSP, foram 86 assassinatos no mês pas-sado, ante 83 em julho de 2013, uma alta de 3,6%. No Estado, o número também subiu: foram 332 casos, um aumento de 6,75% em re-lação a julho do ano passa-do, quando ocorreram 311 casos.
Já os latrocínios (roubos seguidos de morte) caíram quase pela metade (45,4%). No mês passado foram 6, ante 11 no mesmo período de 2013.
Roubos e furtos de veí-culos também caíram na capital. Em julho, os ban-didos levaram 7.791 veícu-los, 8,9% menos do que no ano passado, quando a SSP registrou 8.551 ocorrências. Dos carros levados em julho deste ano, 3.349 (42%) fo-ram recuperados.
A SSP credita a queda de latrocínios e de veículos roubados e furtados à entra-da em vigor da lei dos des-manches, que apertou o cer-co contra a venda irregular de peças. “Ela é única no país e começou a ser apli-cada em julho, permitindo o fechamento dos desman-ches irregulares. Já percebe-mos um resultado positivo”, afirma secretário da Segu-rança Pública, Fernando Grella Vieira. Segundo ele, a partir de setembro, câme-ras de vigilância privada co-meçarão a ser conectadas à rede de monitoramento da polícia. Ele não informou o número de equipamentos que serão conectados.
Violência. Alta em julho é a 14ª seguida. Homicídios sobem 3,6% e interrompem tendência de queda. Latrocínios diminuem 45,4% CRIMES NA CAPITAL
HOMICÍDIOS
FURTOS DE VEÍCULOS
ROUBOS DE VEÍCULOS
ROUBOS
FURTOS
JULHO 2014JULHO 2013
3,6%
-45,4%
20%
-6,2%
-11,5%
-6,3%
VARIAÇÃO
LATROCÍNIOS
8386
116
11.38313.689
16.88915.832
4.2373.749
4.3164.042
FONTE: SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Capital registra alta de 20% nos roubos
Mensalão
Sem benefícioDelator do mensalão,
o ex-deputado Roberto Jefferson aguarda para
esta semana uma decisão do STF (Supremo Tribunal
Federal) para deixar a prisão no Rio de janeiro e cumprir a pena de 7
anos e 14 dias em casa, por causa do tratamento
contra um câncer no pâncreas. Ontem, a PGR (Procuradoria Geral da
República) se manifestou contrária à concessão de
prisão domiciliar.
O MP (Ministério Público) estima que cerca de 20 mil ex-pacientes das clínicas de reprodução humana de Ro-ger Abdelmassih podem ter sido vítimas de práticas ile-gais, que vão desde irregu-laridades em contratos até abusos sexuais.
As informações foram obtidas após levantamen-to feito com as secretárias da clínica do ex-médico du-rante dez anos. Entre as ví-timas, há também mulhe-res estrangeiras. Segundo o promotor Roberto Senise Lisboa, elas podem entrar na Justiça individualmen-te contra o ex-médico com ações cíveis para pedir inde-nizações por danos físicos e morais.
De acordo com a Promo-toria, Abdelmassih, que es-tá no presídio de Tremem-
bé, obrigava mulheres que queriam engravidar a assi-nar autorizações para exa-mes cirúrgicos quando es-tavam sedadas. Além disso, não fornecia o resultado dos testes nem informava o des-tino dos embriões descarta-dos nos procedimentos.
São LuizO médico Ruy Marco An-tônio, ex-dono do Hospital São Luiz, está sendo inves-tigado pela polícia por sus-peita de enviar dinheiro ao ex-médico enquanto ele es-teve foragido.
Em entrevista ao G1, Marco Antônio negou o en-vio. Mas admitiu que, há um ano, deu R$ 200 mil pa-ra a irmã e para a filha do ex-médico, já que elas es-tavam com dificuldades fi-nanceiras. METRO
Crime. Abdelmassih pode ter 20 mil vítimas, diz MP
A Comissão Executiva do PT-SP decidiu ontem sus-pender por dois meses o vereador Raimundo Cesar Faustino, conhecido como Capá. Ele é acusado de es-tar envolvido na briga que terminou com um torcedor palmeirense morto no dia 17 de agosto, em Franco da Rocha.
Outros dois filiados, Leo-nardo dos Santos e Gentil Siani, também foram afas-tados pelo mesmo motivo.
O presidente estadual do partido, Emídio de Sou-za, afirmou em comunicado oficial que o PT-SP não tole-ra violência e que não com-pactua com qualquer tipo de agressão. METRO
PT. Vereador acusado de matar torcedor é suspenso
Somente neste ano, 41 in-cêndios foram provocados em São Paulo por queda de balões, de acordo com o ca-pitão do Corpo de Bombei-ros, Marcos Palumbo.
Na noite de anteontem, um balão caiu em uma fá-brica de tubos plásticos no
Ipiranga, na zona sul, que pegou fogo rapidamente.
PariPor volta das 19h de ontem, outro incêndio, de grandes proporções, atingiu um pré-dio no Pari. Não houve feri-dos. METRO
Perigo. Balões provocaram 41 incêndios este ano em SP
Balão causou incêndio anteontem | AMAURI NEHN/BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESS
MÁRCIOALVES METRO SÃO PAULO
Dólar + 0,48%
(R$ 2,29)
Bovespa + 2,27% (59.735 pts)
Euro - 0,08%
(R$ 3,01)
Selic (11% a.a.)
Salário mínimo(R$ 724)
Cotações
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br {FOCO} |03|◊◊
Obras de duas pontes são iniciadas
O prefeito Fernando Had-dad (PT) ordenou ontem o início das obras para a construção de duas no-vas pontes sobre o rio Pi-nheiros e a execução do prolongamento da aveni-da Doutor Chucri Zaidan. O pacote viário tentará re-duzir o trânsito na região do Morumbi. METRO
Grevistas travam avenida Eusébio Matoso
Cerca de 200 alunos, professores e funcioná-rios da USP bloquearam a avenida Eusébio Ma-toso, ontem, no senti-do centro, em protesto contra a transferência da administração do Hospital Universitário para a Secretaria Esta-dual de Saúde. METRO
Comerciantes irregulares são avisados para sair
A prefeitura quer tirar lojistas com situação ir-regular na Feirinha da Madrugada, no Brás. Se-gundo a prefeitura, cerca de 2 mil comerciantes ainda não têm autoriza-ção para vender. Eles ale-gam que encontram difi-culdade para regularizar a situação. METRO
Feira da madrugada Marginal USP
Candidato ao Senado pe-lo PSDB, José Serra afirmou ontem, em um evento de empresários da comunica-ção, que “cartel não é sinô-nimo de delito”.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”. o ex-governa-dor do Estado afirmou que um cartel não pode ser vis-to do ponto de vista mo-ral. “As empresas se articu-lam”, afirmou.
Ele foi intimado pela PF
(Polícia Federal) a depor sobre contatos que man-teve com empresas do su-posto cartel de trens que atuou em São Paulo entre 1998 e 2008.
De acordo com Serra, “cartel não é nada mais na-da menos do que monopó-lio” e no mundo inteiro é comum casos de empresas que combinam preços.
“Quando jornais do inte-rior combinam de aumen-
tar e diminuir o preço do jornal, há cartel aí, porque não é possível que se au-mente e diminua no mesmo dia”, exemplificou o candi-dato ao Senado.
“De repente, em esta-ção de metrô, em obra pú-blica, diz que se formou um cartel e parece que é, mas é o mesmo que se di-zer que se formou um mo-nopólio, um oligopólio, um duopólio”. METRO
Serra afirma que ‘cartel não é sinônimo de delito’
São Paulo teve a tarde mais quente do inverno ontem. Os termômetros do miran-te de Santana, onde é fei-ta a medição oficial do In-met (Instituto Nacional de Meteorologia), registraram 30,9oC, às 15h.
Foi também a maior má-xima para um mês de agos-to, desde 2011, quando fo-ram registrados 32,7oC.
As altas temperaturas e o bloqueio atmosférico que impede a chegada de fren-tes frias à cidade, deixaram os índices de umidade bem abaixo do que a OMS (Orga-nização Mundial da Saúde) considera como adequado para saúde (60%).
A Defesa Civil decretou estado de alerta às 13h40, quando a umidade relati-va ficou abaixo dos 20% na maior parte da cidade. Às
16h, o índice caiu para 14%, clima semelhante ao encon-trado na cidade de Bechar, na Argélia, no meio do Saa-ra. O deserto do Atacama, no Chile, têm índices de 12%, próximos ao registra-do ontem na capital.
A umidade abaixo dos 20% piora o estado de pes-soas com problemas res-piratórios e alérgicos. No estado de alerta, a recomen-dação da OMS é suprimir exercícios físicos das 10h às 16h, evitar aglomerações e usar soro fisiológico para os olhos e nariz. Também é possível suavizar o pro-blema umidificando o am-biente com recipientes com água ou toalhas molhadas (veja quadro ao lado).
“A baixa umidade relati-va do ar é normal para es-ta época do ano. Agosto é
o mês que chove menos, que tem dias mais ensola-rados e com a presença de bloqueios atmosféricos que impedem a passagem de frentes frias pela cidade”, explicou o meteorologis-ta Adilson Nazário, do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).
Hoje o dia começa com sol e calor. As temperatu-ras variam entre 15oC e 25oC, Mas no final do dia uma frente fria deve rom-per o bloqueio atmosféri-co e chegar à capital, ali-viando a secura. Amanhã, as temperaturas caem bas-tante. A máxima não deve passar dos 20oC e há pos-sibilidade de chuva fraca. As temperaturas caem ain-da mais na quinta, com a máxima ficando em torno dos 18oC. METRO
Clima. Termômetros registraram 30,9oC à tarde, segundo o InmetENTENDA O QUE SIGNIFICAM OS ÍNDICESDe acordo com a OMS (Organizacão Mundial da Saúde), índices de umidade inferiores a 60% não são adequados à saúde humana
Há três níveis considerados críticos: Problemas decorrentesda baixa umidade do ar:Entre 20% e 30%
Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15hUmidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com águaPermanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadasConsumir bastante água
Entre 12% e 20%Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16hUsar soro fisiológico nos olhos e narinasEvitar aglomerações em ambientes fechados
Abaixo de 12%Interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h, como aulas de educação física, coleta de lixo e entrega de correspondênciaSuspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas e sessões de cinema entre 10h e 16h
Complicações alérgicas e
respiratórias devido ao ressecamento
de mucosas
Sangramentopelo nariz
Ressecamentoda pele
Irritaçãodos olhos
Eletricidade estática nas pessoas e em
equipamentos eletrônicos
FONTE: CGE (CENTRO DE GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS
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Emer
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SP tem recorde de calor e umidade cai para 14%
Após 33 horas de negociação, terminou ontem a rebelião na Penitenciária Estadual de Cas-cavel (PR). Quatro detentos fo-ram mortos, mas o número de vítimas pode chegar a 20, segundo o juiz da Vara de Exe-cuções Penais, Paulo Damas.
Dois agentes penitenciá-rios feitos reféns pelos deten-tos na manhã de domingo ainda não haviam sido liber-tados até as 22h de ontem.
Durante a tarde, as auto-ridades fecharam um acordo para que, em grupos de 150 homens, os rebelados se ren-dessem para serem revistados e transferidos. No último gru-po, viriam os carcereiros.
A Seju (Secretaria de Justi-ça, Cidadania e Direitos Hu-manos) precisou garantir a transferência de mais de 800 presos para pôr fim ao motim.
“Durante o dia, sentimos por várias vezes o cheiro de corpos incinerados. Suspeita-mos que a maioria dos pre-sos que eram marcados para morrer tenha sido esquarteja-da de madrugada”, disse Da-mas. Por isso, o número exato de mortos e feridos, segun-do a Seju, só será conhecido quando as autoridades aces-
sarem todo o espaço interno.O motim começou no iní-cio da manhã de domingo. Os dois carcereiros foram rendidos quando passavam por uma cela.
Em pouco tempo, os rebe-lados chegaram ao telhado do pavilhão. Dois presos fo-ram decapitados e dois atira-dos do telhado.
As reivindicações eram por melhora na estrutura e na comida e fim da violên-cia contra presos. Porém, vários detentos eram agre-didos no telhado e mostra-dos a parentes do lado de fora. Uma faixa do PCC (Pri-meiro Comando da Capital) foi exibida pelos rebelados.
METRO CURITIBA
Rebelião no PR pode ter matado mais de 20 presos
Motim durou mais de 33 horas | DIVULGAÇÃO / SINDARSPEN
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BOM:5 PONTOS
REGULAR:3 PONTOS
FRACO: 1 PONTO
ECONOMIA
TRANSPORTEPÚBLICO
RESULTADO
TEMAS
SAÚDE
SEGURANÇA
EDUCAÇÃO
AÉCIONEVES(PSDB)
PASTOREVERALDO
(PSC)
LUCIANAGENRO
(PSOL)
MARINASILVA(PSB)
DILMAROUSSEFF
(PT)
LEVYFIDELIX
(PRTB)
EDUARDOJORGE
(PV)
AÉCIOPASTOR LUCIANA MARINA DILMA LEVY EDUARDO
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |04| {BRASIL}
A Band realiza às 22h de ho-je o primeiro debate entre os candidatos à presidência.
Estarão frente a fren-te Dilma Rousseff (PT), Aé-cio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL),
Eduardo Jorge (PV) e Levy Fi-delix (PRTB).
Mediado pelo jornalis-ta Ricardo Boechat, ânco-ra do Jornal da Band, o en-contro servirá para o eleitor comparar as propostas e o desempenho de cada um. Além da Band, o debate se-rá transmitido ao vivo pe-las rádios Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9) e BandNews
(FM 96,9). Também será pos-sível acompanhar o embate entre os presidenciáveis no portal da Band (www.band.com.br) e pelo site do Metro Jornal (www.metrojornal.com.br).
O debate será divido em seis blocos. Neste ano, o formato acertado com os representantes dos par-tidos será mais flexível,
permitindo um confronto direto entre os participan-tes. Dois blocos serão dedi-cados exclusivamente para perguntas trocadas entre os sete candidatos. “Não faltará espaço para que ca-da um expresse realmente o que propõe para o país”, afirma Fernando Mitre, di-retor nacional de jornalis-mo da Band. METRO
Corrida eleitoral. Presidenciáveis estarão frente a frente pela primeira vez a partir das 22h. Com formato mais flexível, encontro permitirá o confronto direto entre os candidatos
Band realiza debate para presidente hoje
CANDIDATURA DE MARI-NA TIRA MAIS VOTOS DE AÉCIO. O comando da campanha de Aécio Ne-ves (PSDB) a presidente anda apreensivo com o resultado dos levanta-mentos preliminares do próprio partido. A con-firmação de Marina Sil-va na disputa revela-se mais prejudicial ao tuca-no do que à candidatura de Dilma Rousseff (PT). O desempenho da can-didata do PSB surpreen-de em grandes colégios eleitorais: São Paulo, Rio de Janeiro, DF, Paraná e Pernambuco.
INEXPERIÊNCIA. A ten-dência do PSDB é fazer o contraponto da inex-periência de Marina em gestão com a adminis-tração bem avaliada de Aécio em Minas.
PIBINHO. É quase unâni-me no boletim Focus do Banco Central, que con-sulta quase 100 institui-ções: o crescimento do PIB não passará de 0,7%.
BATEU, LEVOU. Candidato tucano a vice-presiden-te, Aloysio Nunes avi-sa que Geraldo Alckmin
responderá a quem o ataca: “Quem quiser ba-ter vai ter volta”.
POR QUE AUMENTO? A ga-solina subiu 13,2% desde a posse de Dilma: de R$ 2,612 para os atuais R$ 2,959. O barril de petró-leo cru era negociado a US$ 91,55 e hoje custa US$92,81. Como defen-der o aumento pretendi-do pela Petrobras?
QUE PT? Na propaganda de Delcídio Amaral ao governo do Mato Grosso do Sul, o PT não é cita-do, nem sua estrela. E a cor oficial da campanha é azul.
GIM COMO OPÇÃO. Com a candidatura a gover-nador do DF impugna-da pelo TRE, José Rober-to Arruda (PR) continua otimista quanto ao jul-gamento do recurso no TSE, mas, pelo sim, pelo não, seus aliados já defi-niram: se ele ficar fora da disputa, será substi-tuído pelo senador Gim Argello (PTB).
COM ANA PAULA LEITÃO E TIAGO VASCONCELOS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR
PODER SEM PUDORGarantia
O poeta chileno Pablo Ne-ruda era conhecido pe-lo hábito de abandonar qualquer coisa por uma boa soneca após o al-moço. Ele era candida-to a presidente de seu país quando visitou o Bra-sil. Numa de suas muitas entrevistas, ele acabaria
sendo confrontado com aquele hábito que fazia as delícias dos seus adversá-rios. Neruda respondeu com tranquilidade:- Claro, vou continuar com a sesta. Enquanto estiver dormindo, a população saberá que não lhe vou fazer nenhum mal.
“INFELIZMENTE, ESSE NÃO É O BRASIL REAL.”
AÉCIO NEVES (PSDB) SOBRE O PAÍS QUE O PT MOSTRA EM SUA PROPAGANDA
ELEITORAL
Política
Marina Silva | DIVULGAÇÃO
CLÁUDIO [email protected]
1º Todos os candidatos respondem à mesma pergunta, extraída de sugestões dos leitores do Metro Jornal.
2º E 4º Confronto direto. Candidato pergunta para candidato. A ordem será definida por sorteio.
3º Jornalistas da Band fazem perguntas aos candidatos e escolhem quem comentará a resposta.
5º Nova rodada de perguntas dos jornalistas da Band
6º Considerações finais
COMO SERÁ O DEBATE
Posição no estúdio (da esquerda para a direita)
Ricardo Boechat
MediadorEm blocos
CONHEÇA AS REGRAS E ACOMPANHE O DESEMPENHO DOS CANDIDATOS COM A FICHA ABAIXO
Acompanhe
O debate será transmitido ao vivo na Band, nas rádios Bandeirantes e BandNews FM, no portal band.com.br e no metrojornal.com.br
ELEIÇÕES2014
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |06| {ECONOMIA}
O principal índice da Boves-pa fechou acima de 59 mil pontos pela primeira vez em um ano e meio, influenciado por rumores sobre pesquisa eleitoral Ibope prevista para ser divulgada hoje. O Iboves-pa encerrou ontem em alta de 2,27%, a 59.735 pontos, maior patamar desde 1º de fevereiro de 2013.
O quadro externo posi-tivo nos pregões em Nova York corroborou o viés as-cendente, com índice S&P 500 alcançando os 2 mil pontos pela primeira vez na história, com expectativas de novos estímulos monetá-rios na Europa.
As ações da Petrobras li-derando os ganhos do Iboves-pa, em meio a especulações de que a pesquisa irá mostrar Marina Silva à frente da pre-sidente e candidata a reelei-ção Dilma Rousseff em um eventual segundo turno.
As ações preferenciais da Petrobras dispararam 5,35%, para R$ 22,04 cada uma, maior cotação em qua-se 22 meses. Já as ordinárias (com direito a voto) subiram 5,22%, a R$ 20,75. METRO
A projeção de instituições fi-nanceiras para o crescimen-to da economia, este ano, continua em queda. Pela 13ª vez seguida, a estimativa pa-ra a expansão do PIB. Des-ta vez, a projeção passou de 0,79% para 0,70%. Para 2015, a expectativa é de um cres-cimento de 1,2%, há duas se-manas seguidas, o boletim Focus do Banco Central.
Para o IPCA, a estimativa subiu de 6,25% para 6,27%, es-te ano, e de 6,25% para 6,28%, em 2015. A projeção para a Selic, ao final de 2014, conti-nua no atual patamar de 11% ao ano. Para o fim de 2015, a expectativa voltou para 12% ao ano, ante 11,75% ao ano na semana passada. METRO
Eleições. Bolsa sobe e supera 59 mil pontos
PIB. Previsão de crescimento cai para 0,70%
O empresário em seu escritório na sede da Votorantim, em abril de 2002 | MOACYR LOPES JÚNIOR/FOLHAPRESS
Morto na noite de domin-go aos 86 anos, o empresá-rio e presidente de honra do Grupo Votorantim, An-tônio Ermírio de Moraes, foi enterrado ontem à tar-de no cemitério do Mo-rumby, zona sul de São Pau-lo. Ele morreu em casa, na capital, por insuficiência cardíaca. Engenheiro meta-lúrgico, deixa a mulher, Ma-ria Regina Costa de Moraes, com quem teve nove filhos. “O legado é de muita humil-dade. Valores e princípios que são eternos”, disse Regi-na de Moraes Waib, uma de suas filhas.
Empresários e políticos estiverem presentes no ve-lório realizado no hospital Beneficência Portuguesa pe-la manhã. Entre eles, o go-vernador Geraldo Alckmin, o presidente licenciado da Fiesp e candidato ao gover-no de São Paulo, Paulo Skaf, o maestro João Carlos Mar-tins, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Sche-rer, o rabino Henry Sobel e os presidentes do Itaú, Ro-
berto Setúbal, e do Brades-co, Lázaro Brandão.
Defensor do empresa-riado nacional, Ermírio de Moraes ajudou a formar o maior conglomerado in-dustrial do Brasil, o qual co-mandou por décadas. Em 2006, recebeu o diagnóstico de mal de Alzheimer. Em 2008, afastou-se da gestão do Grupo Votorantim.
Sob sua administração, o Grupo Votorantim prospe-rou durante a segunda me-tade do século passado em um país marcado por enor-me volatilidade política, al-tos e baixos econômicos e, especialmente, o ônus da hiperinflação.
Em 2013, já sob o co-mando da quarta geração da família, o lucro líqui-do consolidado da Votoran-tim Industrial, que abran-ge os negócios de cimento, metais, mineração, siderur-gia e papel e celulose, foi de R$ 238 milhões, 174% acima dos R$ 87 milhões de 2012. A empresa está presente em mais de 20 países.
O empresário esteve por várias vezes na lista dos ho-mens mais ricos da América Latina, com fortuna pessoal estimada em US$ 3,9 bi-lhões pela revista “Forbes”.
A biografia publicada em 2013 pelo amigo José Pas-tore, professor Emérito da USP, definia o empresário como um homem com a vi-são e a tenacidade necessá-rias para implementar a dis-ciplina de negócios em um ambiente difícil, tendo co-mo marca a capacidade de prever oportunidades de negócios ambiciosos e exe-cutar grandes projetos.
Ermírio de Moraes ga-nhou a simpatia de muitos brasileiros por ser avesso a luxos e levar um estilo de vida simples e sem osten-tação. Costumava usar ter-nos gastos, acordava cedo e andava a pé, sem seguran-ça pelo centro de São Pau-lo, onde fica a sede do Gru-po Votorantim.
Além dos negócios, en-volveu-se em áreas tão di-versas como a filantropia,
a política e o teatro, tendo escrito três peças que retra-tam a política, a ética e a economia do Brasil.
Patrocinou a criação de um dos maiores hospitais de São Paulo, a Beneficência Portuguesa, onde costuma-va visitar a sala de emergên-cia sem avisar para se certi-ficar de que o atendimento era rápido. Foi ainda pre-sidente da Cruz Vermelha brasileira.
Em 1986, contrariando uma promessa que havia feito ao seu pai, ele tentou um cargo político, dispu-tando o governo de São Paulo. Na disputa, esta-vam também Paulo Maluf e Orestes Quércia, que foi eleito. A decisão foi toma-da com o apoio de Mario Covas, José Serra e Fernan-do Henrique Cardoso. Uma das decepções foi quando FHC passou a apoiar Quér-cia. “Briguei muito, levei muita pancada sozinho e nunca envolvi ninguém”, disse sobre a campanha em 1986. METRO
Memória. Presidente de honra do Votorantim morreu em casa, em São Paulo, por insuficiência cardíaca. Ele deixará legado de humildade, diz filha de empresário
REPERCUSSÃO
TRAJETÓRIA
“Líder nato, Antônio Ermírio sempre acreditou no desenvolvimento do Brasil”PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF
“Modelo de industrial e de cidadão por suas ações em favor do desenvolvimento e da redemocratização do país”PRESIDENTE DA CNI, ROBSON ANDRADE
“A grande lição que ele [Antônio Ermírio de Moraes] deixa é a generosidade”PROFESSOR DA USP JOSÉ PASTORE
“Apaixonado pelo país, era um homem empreendedor e de coração generoso” GOVERNADOR DE SÃO PAULO, GERALDO ALCKMIN
“É uma perda inestimável. Se quiser uma definição de empresário, use Antônio Ermírio”EX-MINISTRO DELFIM NETTO
“Foi um exemplo para todos os brasileiros, principalmente para a classe empresarial”PRESIDENTE DA GERDAU, JORGE GERDAU
“Em sua marcante trajetória de vida, foi um pioneiro da moderna iniciativa privada do Brasil” PRESIDENTE DO BRADESCO, LUIZ CARLOS TRABUCO
Antônio Ermírio de Moraes nasceu em 4 de junho de 1928 em São Paulo
Após se formar como engenheiro metalúrgico pela Colorado School of Mines (EUA), iniciou a carreira na Votorantim, empresa fundada por seu pai, José Ermírio de Morais em 1918
Foi responsável pela instalação da Companhia Brasileira de Alumínio, que marcou a virada do Grupo Votorantim para o setor de mineração e metalurgia
Com outro líderes empresariais, Ermírio lançou o manifesto “Documento dos Oito”. Os empre-sários pediam mudanças na política econômica e a volta da democracia
Apoiador do movimento pelas ‘Diretas Já’, foi candidato ao governo do Estado de São Paulo pela União Liberal Trabalhista Social (PTB, PL e PSC), mas perdeu para Orestes Quércia (PMDB)
A partir dos anos 90 passou a escrever peças de teatro: “Brasil S/A” (1994), “SOS Brasil” (1999) e “Acorda Brasil” (2006). Ocupava a cadeira 23 da Academia Paulista de Letras
Morre em São Paulo na noite de 24 de agosto de insuficiência cardíaca
1928
1949
1955
1978
1986
1994
2014
Antônio Ermírio em 1977
Comício em São José dos Campos
Ermírio, autor da peça ‘S.O.S. Brasil’,
e o diretor Marcos Caruso
Enterro no Cemitério do Morumby
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Antônio Ermírio(1928-2014)
“O que se precisa fazer é arregaçar as mangas, melhorar a administração das verbas e aplicá-las diretamente onde
a questão é mais urgente”
EM DEPOIMENTO SOBRE O BRASIL A JOSÉ PASTORE,AUTOR DE SUA BIOGRAFIA
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |08| {MUNDO}
A principal autoridade de di-reitos humanos da ONU, Navi Pillay, condenou ontem o Isis (Estado Islâmico) por crimes “terríveis, disseminados”, in-cluindo assassinatos, escravi-dão, crimes sexuais e ataques a pessoas por motivos étnicos ou religiosos no Iraque.
“Violações graves e hor-ríveis aos direitos huma-nos estão sendo cometidas diariamente pelo Isis e por grupos armados associados a ele”, disse Pillay, mencio-nando crimes considerados contra a humanidade.
“Eles estão sistematica-mente atacando homens, mulheres e crianças com ba-se em sua etnia, religião, afi-liação sectária, e estão im-piedosamente realizando limpeza étnica e religiosa dis-seminada nas áreas sob seu controle”, disse a alta comis-sária da ONU para os Direitos Humanos, que deve deixar o cargo no final do mês.
CoordenaçãoO governo da Síria, que en-frenta uma guerra civil há três anos, disse ontem que
deve ser incluído na coorde-nação de qualquer ataque aéreo contra militantes do Isis na Síria, depois que Wa-shigton afirmou estar consi-derando a possibilidade de combater o grupo dentro do território sírio.
Segundo o chanceler sí-rio, Walid Moualem, recorrer apenas a ataques aéreos não seria uma forma adequada de lidar com o Isis. Ele disse ain-da que os países vizinhos pre-cisam trocar dados de inteli-gência com a Síria.
Em Moscou, o chanceler
russo, Sergei Lavrov, pediu ontem que governos árabes e ocidentais superem sua rejeição ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e colabo-rem com ele na luta contra os insurgentes.
Em comentários que de-vem irritar os EUA, Lavrov disse que o país cometeu com o Isis o mesmo erro cometido com a Al Qaeda, que emergiu nos anos 1980 quando com-batentes islâmicos apoiados por Washington enfrentaram a ocupação soviética no Afe-ganistão. METRO E AGÊNCIAS
Na Síria e no Iraque. Segundo Navi Pillay, chefe de Direitos Humanos, grupo promove ‘limpeza étnica e religiosa disseminada’
Integrantes do Isis em Taqba, na Síria; no detalhe, Navi Pillay | REUTERS
ONU acusa Isis de crimes contra a humanidade
Familiares e amigos do jovem negro Michael Brown, morto por um policial em Ferguson, nos EUA, participaram ontem do velório, em que houve mú-sica e clamores para que ele seja lembrado com paz e mu-danças políticas.
Milhares de pessoas se es-premeram na igreja batista em que o serviço foi realiza-do. Do lado de fora, um ce-nário contrastante com as manifestações violentas que abalaram a cidade suburbana depois do assassinato.
Um júri começou a ouvir testemunhos sobre o tiroteio, e o Departamento de Justiça abriu sua própria apuração.
PazNo domingo, o pai de Brown
pediu calma enquanto a famí-lia, políticos e ativistas se reu-niam para o funeral.
“Tudo que eu quero é paz quando colocarmos nosso fi-lho para descansar”, disse Mi-
chael Brown em um protesto contra a violência policial li-derado por ele, ao lado de um líder militante de direitos ci-vis. Centenas de pessoas par-ticiparam. METRO
Adolescente negro é enterrado em Ferguson
Família de Michael Brown participa de funeral ontem | ADREES LATIF/REUTERS
Kiev diz que forças russas abrem nova frente de batalhaMilitares da Ucrânia disseram ontem que um grupo de sol-dados russos que se faziam passar por rebeldes separatis-tas cruzou a fronteira sudes-te do país com dez tanques e dois veículos blindados de infantaria, com o objetivo de abrir uma nova frente no conflito de cinco meses.
Se os rebeldes toma-rem o controle das regiões do sul, eles poderiam dar
apoio ao bastião separatis-ta de Donetsk, a partir do sul, com acesso mais fácil à fronteira russa.
Combates entre forças do governo e separatistas pró-Moscou vêm se concen-trando até agora ao redor das duas maiores cidades sob controle rebelde, Do-netsk e Lugansk, no leste.
Kiev acusa a Rússia de pro-mover ataques contra posi-
ções do governo na frontei-ra em apoio aos rebeldes, que estão cada vez mais cercados pelas forças ucranianas.
AlemanhaA chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou ontem que a crise na Ucrânia está afetan-do o país, maior economia da Europa, que sofreu uma sur-preendente retração de 0,2% no segundo trimestre. METRO
O Hamas e a pena de morteA pena de morte não exis-te, pelo menos no papel, nos territórios palestinos. Na Cisjordânia, sob con-trole da Autoridade Pales-tina, a AP, a pena de mor-te não é aplicada há muitos anos. Ao contrário da Faixa de Gaza, onde se viu execu-ções a céu aberto que são, do ponto de vista jurídico, assassinatos, a começar pe-lo fato de que as sentenças foram atribuídas a vagos “vários tribunais”.
Se houve sentença judi-cial, mesmo que só no pa-pel, significa que há um sistema jurídico, que foi violentado. Ele também pressupõe que sentenças de morte sejam ratificadas
pelo chefe do governo - no caso palestino, o presiden-te da AP, que é do Fatah.
Fatah e Hamas assina-ram há alguns meses um acordo de cooperação, o que reforça a tese de que a sentença de morte foi abo-lida em todos os territórios palestinos.
Há também o fato de que o Hamas aceita assinar, junto à AP, o Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional. O TPI julga sobretudo crimes de guerra e não têm a morte como sentença final.
A ONU, a quem o TPI es-tá subordinado, já estabe-leceu que a vigência da pe-na de morte, em qualquer pais, é obscurantismo. O Hamas se enquadra.
Análise
NEWTONCARLOSJornalista
O conflito na Faixa de Gaza continua enquanto o governo do Egito pressiona por uma trégua duradoura entre Israel e o Hamas. Ataques aéreos is-raelenses mataram ao me-nos cinco palestinos ontem e o Hamas disparou foguetes contra Israel, segundo teste-munhas e autoridades.
Moradoras de Gaza disse-ram ter recebido novas men-sagens por telefone dizen-do que Israel teria como alvo qualquer casa utilizada para lançar ataques terroristas e dizendo a civis para deixarem áreas usadas pelo Hamas.
Militantes lançaram cer-ca de 40 foguetes contra o sul de Israel ontem, sem dei-xar vítimas, disse o Exército.
O confronto, que come-çou em julho, já matou mais
de 2,1 mil pessoas, a maioria palestinos. No fim de sema-na, o premiê de Israel, Bin-yamin Netanyahu, disse que o conflito deve se estender até setembro. METRO
Israel retomou ataques aéreos naFaixa de Gaza | AHMED ZAKOT/REUTERS
Gaza. Conflito continua enquanto Egito pressiona por acordo duradouro Abraham Borbor, um dos
três médicos africanos in-fectados com o vírus ebola e tratados com a droga expe-rimental ZMapp, morreu na Monróvia, disse ontem o mi-nistro da Informação da Li-béria, Lewis Brown.
A Libéria, país do oeste da África onde o ebola está se espalhando mais rápido, re-cebeu três doses do raro me-dicamento em 13 de agosto.
A princípio, o governo do país havia dito que os três médicos, os liberianos Bor-bor e Zukunis Ireland e o nigeriano Aroh Cosmos, es-tavam reagindo bem à me-dicação, despertando oti-mismo em relação à terapia experimental.
Sediado nos EUA, o fabri-cante da droga, Mapp Bio-pharmaceutical, disse que os poucos suprimentos já se esgotaram e que levará tem-
po para produzir mais.A febre hemorrágica já
matou ao menos 1.427 pes-soas no pior surto do ebo-la na história. O vírus pode matar até 90% das pessoas infectadas, mas no atual surto a taxa de mortes é de cerca de 60%.
Reino UnidoA família de um enfermei-ro voluntário britânico repa-triado da Serra Leoa após con-trair o ebola disse ontem que ele estava “no melhor lugar possível para o tratamento”.
William Pooley, 29 anos, é o primeiro britânico a ter a doença confirmada. Ele foi le-vado para Londres no domin-go, em um avião de carga da Royal Air Force especialmen-te adaptado. “Will está rece-bendo excelente atendimen-to no Royal Free Hospital”, disse a família. METRO
Ebola. Médico liberiano tratado com ZMapp morre
Palestino cria ‘desafio’ de balde de escombros. Veja no www.metrojornal.com.br
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |10| {CULTURA}
2CULTURA2CULTURA
‘Nunca como nada’, afirma Ana Paula Padrão sobre ‘MasterChef’Após trabalhar mais de 25 anos com telejornalismo, Ana Paula Padrão está surpresa com o tanto de diversão en-contrado nos bastidores de “MasterChef”.
“Está sendo um prazer”, afirmou ela ao apresentar ontem à imprensa a versão brasileira do reality em que anônimos tentam se tornar cozinheiros a partir da orien-tação de chefs badalados. Sob o comando de Padrão, a pro-
dução estreia na próxima ter-ça, às 22h45, na Band.
“Esse formato me seduziu. Ele mexe muito com o emo-cional das pessoas”, afirmou a apresentadora, que guia os 16 participantes e os chefs Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella.
Apesar da temática do pro-grama, Padrão não tem apro-veitado muito o resultado dos trabalhos. “Nunca como na-da”, disse ela. Afinal, a palavra
sobre quem fica e quem sai é dos chefs. Ainda assim ela consegue experimentar um ou outro prato.
Padrão compara o tra-balho atual ao de jornalista. “Apresento o formato, faço a ponte entre os participantes e o júri, apresento as regras e faço muitos perfis. É parecido com o que eu já fazia. Estou à vontade porque falo sobre o que gosto: pessoas que produ-zem algo”, disse. METRO
As escritoras conversam com o público sobre suas obras e lançam, respecti-vamente, os livros “Luzes de Emergência se Acen-derão Automaticamente” (Editora Alfaguara) e “Des-norteio” (Editora Patuá). O encontro é gratuito e acontece a partir das 20h no Sesc Vila Mariana (r. Pe-lotas, 141, Vila Mariana; tel.: 3261-1501). METRO
Duas mesas merecem atenção hoje na Bienal do Livro, no Anhembi. A pri-meira acontece às 14h, com Patrícia Melo, Cris-tovão Tezza e Noemi Jaf-fe discutindo o papel do escritor na sociedade. Às 16h é a vez de Antônio Prata, Gregório Duvivier e Xico Sá falarem sobre crô-nicas do cotidiano. O in-gresso custa R$ 12. METRO
Uma das versões originais remanescentes da “Action Comics #1”, de 1938, pri-meira aparição do perso-nagem Superman, foi lei-loada ontem no eBay por US$ 3,2 milhões (cerca de R$ 7 milhões), transfor-mando-se na HQ mais ca-ra da história. O recorde anterior era de outra cópia desta edição, arrematada por US$ 2 milhões. METRO
Leilão Encontro Literatura
No final da década de 1990, Paula Perissinotto e Ricardo Barreto trabalhavam como sócios. Era o começo da inter-net no Brasil e a dupla viu na interação entre computador e arte um novo filão. Desse conceito nascia a FILE, Feira Internacional de Linguagem Eletrônica, que cresceu e che-ga hoje à sua 15a edição como o maior evento do gênero na América Latina.
“Naquela época, percebe-mos que estavam surgindo muitas manifestações artís-ticas nesse perfil. Começa-mos então a considerar a hipótese de mostrar esse material on-line até surgir a oportunidade de, em 2000, irmos para um museu”, con-ta Paula. A estreia aconte-ceu no Museu da Imagem e do Som, onde ficou pelo ano seguinte. O evento ocupou o Paço das Artes por outros dois anos e, desde 2004, é permanente no Centro Cul-tural Fiesp.
No começo eram cerca de 70 obras, de artistas de dez países. A mostra que estreia hoje e que marca a reabertura da Galeria de Ar-te do Sesi traz mais de 400 trabalhos, muitos deles in-terativos. Um dos destaques é “The Mamori Expedition”, da belga Els Viaene, instala-ção de madeira que replica
o caminho que a artista se-guiu durante uma expedi-ção pela Floresta Amazôni-ca. Ao interagir com a obra, o visitante escutará os sons da floresta.
“O festival está grandio-so. Só no edital recebemos aproximadamente mil pro-postas”, diz a curadora. Va-le lembrar que o edital pa-
ra 2015 será aberto no final de novembro no site filefes-tival.org.
Assim como nos anos an-teriores, Paula e Ricardo não escolhem um tema para per-mear o festival. “Isso afunila muito as possibilidades e não nos interessa. Defendemos a bandeira do uso criativo de linguagem”, enfatiza.
Pelo segundo ano a mos-tra traz o FILE Led Show, que usa toda a fachada do pré-dio da Fiesp para a exibição de animações. O público po-derá interagir com o espaço colocando um vulcão gigan-te multicolorido em erupção, criação do holandês-brasilei-ro Rafaël Rozendaal.
Já tradicionais, os festivais
Anima+, Games e Videoar-te continuam a complemen-tar a programação do FILE com animações, jogos, ví-deos e instalações interativas às quais o público terá acesso até 7 de setembro.
Obra ‘Supermajor’, do coletivo norte-americano S.W.A.M.P. | ANDRÉ PORTO/METRO
PAULOBORGIA METRO SÃO PAULO
Prince
Dois discosO músico lança no dia
30/9 os álbuns “Art Official Age” – em versão solo – e “Plectrumelectrum” –
em parceria com a banda 3rdEyeGirl. Os trabalhos já estão disponíveis para pré-venda no site store.
artofficialage.com.
HQ número 1 do Superman é vendida por US$ 3,2 mihões
‘Sempre um Papo’ recebe Luisa Geisler e Paula Fábrio
Humor e crônica marcam presença na Bienal do Livro
FILE chega aos 15 anos
Mostra. Festival Internacional de
Linguagem Eletrônica começa hoje, no Centro
Cultural Fiesp, com mais de 400 obras de 42 países
No Centro Cultural Fiesp – Ruth Car-doso (av. Paulis-ta, 1.313, Bela Vis-ta; tel.: 3146-7405). Abre hoje. Diaria-mente, das 10h às 20h. Grátis. Até 5/10. A programa-ção está no site fi-lefestival.org.
Serviço
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |12| {PUBLIMETRO}
A ansiedade em esclarecer assuntos no trabalho tende a ser maior e por isso deve aumentar o cuidado para
não apressar situações.
Com seu regente Vênus em aspecto tenso com Saturno, a lentidão para solucionar assuntos profissionais e
negócios recomenda paciência.
Está propenso a resgatar lembranças e antigos sentimentos que servirão de inspiração e
referência em decisões.
Aproveite o dia para conversas com parentes e pessoas que há tempos não convive. Dia positivo para o
entretenimento cultural.
Fique atento com as finanças e priorize despesas mais essenciais. Bom momento para refletir sobre
gastos efetivamente úteis.
Com Vênus em aspecto tenso a Saturno – planeta que rege seu signo – a diplomacia será
fundamental diante de assuntos.
Atente-se para não se preocupar demais com objetivos distantes de resolver e dê atenção ao que
precisa ser resolvido com mais urgência.
Período intenso para os assuntos íntimos e para a sexualidade na vida amorosa. Tenha mais
cuidado e jeito para expor confidências.
Tenha paciência com as diferenças nas relações. Muitas vezes divergências são capazes de
aproximar mais até do que afastar.
A característica observadora – frequente em virginianos – estará acentuada, contribuindo para
auxiliar pessoas e solucionar problemas.
Vênus – regente de seu signo – faz aspecto tenso com Saturno, o que recomenda paciência e tolerância
com costumes de pessoas.
Uma dedicação extra a amigos que mantinha distância será proveitosa. Também fará bem se
dedicar a círculos sociais diferentes.
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A ansiedade em esclarecer assuntos
Os invasores
Cruzadas
Sudoku
Soluções
Leitor fala
Debate da BandLi a reportagem “Ausente, Alckmin vi-ra alvo no debate da Band” no Metro Jornal de ontem. É natural que isso ocorra, afinal, há quanto tempo o go-verno do PSDB está no poder? Seria es-tranho se os concorrentes não cobras-sem tudo o que está errado no Estado e que Geraldo Alckmin não solucio-nou no último mandato. Infelizmente, o governador não pôde estar presente por motivos de saúde, mas isso não ti-ra o papel dos demais de cobrá-lo.YAGO SILVA - SÃO PAULO, SP
São PauloConforme mostrou a reportagem do Metro Jornal de ontem “Força de so-bra”, o galático São Paulo engatou e vi-rou um dos candidatos a ganhar o tí-tulo do Campeonato Brasileiro deste ano. Agora é torcer para o Cruzeiro tropeçar e continuar na mesma pega-da, em todos os jogos. Com Pato e Gan-so embalados, vai ser difícil segurar. E agora? Será que valeu trocar o Pato pe-lo Jadson? Eu acho que sim!PEDRO GOUVÊA - SÃO PAULO, SP
Papo de propaganda
JOÃO [email protected]
João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã
INCENTIVOMarcas procuram incentivar a cultura, investir no espor-te e no social. Para traduzir esse interesse das empre-sas pelas atividades cultu-rais, esportivas e sociais a coluna conversa com Marce-lo Guedes,diretor de marke-ting da farmacêutica Apsen.
Por que investir em proje-tos culturais?O primeiro ponto é falar diretamente com o seu púbico. Transformar a estratégia numa plataforma de comunicação para incentivar a cultura. O consumidor reconhece e de-volve esse entendimento com a marca. É mais do que uma relação de compra, porque desejamos participar de bons momentos na vida do consumidor. O nosso foco é na saú-de e acreditamos que cultura também é saúde - algo muito mais valioso do que a relação de compra e venda. Por isso, o apoio e engajamento do próprio consumidor reflete que existe um valor além do produto.
Qual o retorno desse apoio?É possível mensurar os resultados desse relacionamento. Um incentivo como esse volta para a marca em termos de reputação. Existem projetos cruzados que são bem interes-santes como o musical “Mágico de Oz” - oferecido às crian-ças do GRAAC. A ideia é fazer com que esse momento de interação faça parte da vida das crianças e dos artistas.
Que estratégia define os melhores projetos?Não é fácil escolher. Mas temos um olhar criterioso sobre o que determinado projeto pode trazer. Procuramos ser iden-tificados como uma empresa que olha para os valores na-cionais e visa promover a cultura do Brasil. E o nosso país carece de bons projetos. Qualquer projeto cultural pode se inscrever através do nosso website. Daí pra frente existe um processo de escolha que avalia se o conteúdo valoriza nosso público. Contamos também com o grupo Bonsuces-so, nosso parceiro, que nos auxilia a escolher os melhores.
E a comunicação dos produtos?Não focamos em produto, mas sim, na marca institucio-nal – que é percebida também pelo nosso público interno e seus familiares. Todo profissional da Apsen é importante e faz parte de todo processo.
Por que a opção pelos musicais?O gênero cresceu muito no país. O Brasil virou um celeiro de grandes musicais como o do Tim Maia, Elis Regina, Chi-co Buarque, enfim, diversos talentos da nossa música. A Ap-sen está há 45 anos no mercado, é uma empresa familiar que tem uma história de sucesso. E vamos continuar incen-tivando nossa cultura.
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br {ESPORTE} |13|◊◊
3ESPORTE
TERREMOTO PARA TODOS OS LADOSPois é, nesta terça-feira já estou mais do que pronto pa-ra a etapa final da IndyCar, que acontece neste sábado a noite no oval de Fontana. Será uma prova de 500 mi-lhas e com pontuação dobrada. Vou ser honesto com vocês, depois de tudo o que aconteceu em Sonoma as chances de ser campeão ficaram um pouco mais difí-ceis. Não, não me entendam mal, não estou desistindo. Muito pelo contrário, estou super motivado e vou com tudo para a última corrida. O fato de estar com 51 pon-tos atrás do meu companheiro de equipe, o Will Power, não quer dizer muita coisa porque teremos em jogo 104 pontos na disputa de sábado e eu vou com TUDO! Mas o que não faltou aqui foi terremoto!
Primeiro, foi um de verdade. Agora, tentem me acompanhar (como dizia o Goulart de Andrade, lá há muito tempo, Vem Comigo!). Você vai deitar não mui-to tarde porque no outro dia tem corrida. Esse repouso é fundamental e eu tenho a minha rotina. Aí, lá pelas 3h30 da madrugada, você acorda sem saber o que está acontecendo. Numa fração de segundo não sabe se está
tendo um pesadelo ou algo do gênero. Aí, no instante seguinte se dá conta de que está vivendo as “emoções” de um terremoto de verdade. Gente, vou falar uma coi-sa, acho que nunca levei um susto tão grande na vida.
O outro “terremoto” veio na corrida. Na classifica-ção a coisa já não foi legal, pois queria a pole e fiz o 6º tempo. Larguei com todo o cuidado, tanto que vocês vi-ram nas imagens que eu fiquei ali no meu cantinho, sem fazer manobras bruscas. Só que o Sebastien Bour-dais, sei lá o que aconteceu com ele, tocou na minha roda traseira esquerda. Isso virou um engavetamento, pois fui para cima do James Hinchcliffe, levei uma ba-tida por trás não lembro de quem e, resumindo, meus objetivos de vitória ficaram ali na largada. Tive de pa-rar nos boxes para trocar o bico, depois voltei para cor-tar um pedaço da carenagem traseira direita, que esta-va pegando no pneu, mudamos a estratégia, etc. Enfim, fiz o que pude.
Agora somos quatro apenas na disputa do título. Co-migo e com o Will estão também o Simon Pagenaud e o Ryan Hunter-Reay. Advinhem em quem o Castrone-ves aqui está apostando para ser campeão? É por isso que vou para cima. Vocês sabem que eu costumo me dar bem em corridas de 500 milhas, né? Então, todo mundo ligado nesse sábado nos canais da Rede Bandei-rantes de Televisão. A largada está marcada, no horário oficial de Brasília, para as 22h. Super abraço!
Opinião
HELIO [email protected]
Helio Castroneves, 39, nasceu em São Paulo e foi criado em Ribeirão Preto. É o piloto brasileiro com mais vitórias na Indy, com 29 conquistas, e venceu três edições da Indy 500 (2001, 2002 e 2009). Disputa em 2014 sua 17ª temporada na categoria e 15ª pelo Team Penske.
‘Pechincha’
RonaldinhoO Palmeiras segue
negociando com o meia de 34 anos. Depois de
ouvir do clube a proposta de R$ 200 mil fixos
além de adicionais por produtividade, o craque
fez a contraproposta. Além de bonificação por
metas e por participação, o meia quer um salário fixo maior, 50% dos valores de patrocínio obtidos devido
à sua contratação e um percentual – entre 10% e 15% – das rendas das partidas em que atuar. E quer vestir a camisa 100. Seu anúncio pode acontecer ainda hoje
Corinthians
‘Excesso de vontade atrapalha’Na avaliação do meia Jadson, o Corinthians está jogando com “ex-cesso de vontade”. No domingo, o clube per-deu para o Grêmio por 2 a 1. “Acho que a von-tade de vencer acaba ex-cedendo um pouco. Não podemos deixar escapar a vitória”, disse. METRO
Judô
Sarah perde na estreia do MundialCampeã olímpica e uma das favoritas ao título do Campeonato Mundial de Judô na categoria até 48kg, a brasileira Sarah Menezes perdeu na estreia para a francesa Amandine Buchard, na Rússia. Felipe Kitadai também foi elimi-nado. Eric Takabatake, por sua vez, perdeu nas oita-vas de final. METRO
Tênis
Bellucci vence no Aberto dos EUAThomaz Bellucci estreou com vitória do Aberto dos EUA, último Grand Slam do ano, ontem. O paulis-ta, número 91 do ranking, venceu o francês Nico-las Mahut, número 104 do mundo, por 3 sets a 0 – par-ciais de 7/6(4), 6/4 e 6/1. Na próxima fase, Bellucci terá pela frente o suíço Stanislas Wawrinka, 4º colocado no ranking mundial. METRO
O bom momento do São Paulo no Campeonato Bra-sileiro – o time é o vice-lí-der com 32 pontos, sete a menos do que o Cruzeiro – já faz com que jogado-res e comissão técnica já comecem a ser questiona-dos sobre a possibilidade de título.
Para o técnico Muricy Ramalho, o time atual tem semelhanças com a equi-pe que foi tricampeã na-cional entre 2006 e 2008 – em que ele também era o treinador.
“Aquele grupo era bri-gador, não tomava gol fá-cil. Aqui no Morumbi não tinha para ninguém. Es-se grupo está ficando com cara de time brigador tam-bém. Não podemos só fa-lar do quarteto [Kaká, Gan-so, Pato e Alan Kardec]. O time todo está brigando. Tudo é questão de tempo. Só jogando bonitinho não dá para ganhar. Temos de brigar, também, como es-tamos fazendo”, disse o comandante após a vitória por 2 a 1 sobre o Santos, domingo, no Morumbi.
Para o goleiro e capitão Rogério Ceni, que também estava no tricampeonato, o grupo atual é ainda me-lhor: “É um grupo diferen-
te daquele. O atual é ain-da mais talentoso do que aquele. Só vamos poder ver semelhança se esse ga-nhar [títulos]. Aí veremos semelhanças com aquele do fim da década passada, afirmo.
Douglas treinaO lateral-direito Douglas treinou normalmente na tarde de ontem. Ele está para ser negociado com o Barcelona. Membros da di-retoria do time espanhol chegaram ontem a São Paulo para fechar os últi-mos detalhes da transfe-rência. A tendência é que ele enfrente o Criciúma na quinta-feira. METRO
Empolgado. Fase do São Paulo faz com que time atual seja considerado melhor do que o que foi tricampeão nacional entre 2006 e 2008
Rogério Ceni acredita que Tricolor pode ser campeão | DAVI RIBEIRO/FOTOARENA
Qualquer semelhança não é mera coincidência
“Temos elenco para chegar ao título. Mas temos de mostrar dentro de campo. Todos querem ser campeões, mas o que podemos dar para isso? Houve entrega. Estamos correndo mais, estamos competindo mais”
ROGÉRIO CENI, GOLEIRO E CAPITÃO DO SÃO PAULO
SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014www.metrojornal.com.br |14| {ESPORTE}
Cem anos de glórias, dores e histórias
almeiras é nossa sina! Tem quem acha que é chaga. Maldição. Amaldi-çoa o Nonno que fez o Babbo pa-lestrino. Pragueja
contra o tio que fez o sobri-nho palmeirense. É assim na fase ruim – e a atual é das pio-res em 100 anos do clube que foi campeão do século 20. Da época em que o Palmeiras era “ano sim, ano não, era cam-peão”. E não precisava dizer em que divisão. Até porque o Palmeiras um amor sem divi-são. Incondicional.
O Palestra centenário, o Palmeiras de 72 anos, não é maior e nem menor. É o al-viverde inteiro. Basta! Não precisa contar os canecos na galeria – embora ninguém tenha mais títulos no Brasil. Não precisa contar quantos passam pelas catracas nos estádios que não têm cabi-mento para tanta paixão.
Basta o Palmeiras numa paixão que, vez e outra, em-besta e empesteia com as cornetas do apocalipse. Pa-ra o palmeirense, todo cra-que é um bagre. Todo Ade-mir da Guia é um Darinta. É de todos nós esse espíri-to corneteiro do palmeiren-se empanturrado de amen-doins e títulos: se está 9 a 0, por que não 10 a 0? E se está ruim, tem de ficar pior.
É mezzo italiano, mezzo palestrino. Não adianta ex-plicar. Como disse meu pai Joelmir, em uma frase escri-
De Palestra Itália a Palmeiras. Fundado pela colônia italiana em 26 de agosto de 1914, na região da praça da Sé, Verdão completa hoje seu primeiro centenário. Apesar da atual crise dentro de campo, palmeirense aposta na tradição da camisa para reagir. E o novo estádio está chegando...
1914 No dia 26 de agosto de 1914 nasceu o Palestra Itália, fundado por imigrantes italianos
1917 Começa o estádio Parque Antarctica, dividindo o aluguel do espaço com América FC.
1920 Conquista, pela primeira vez, o Paulista. Compra o terreno do estádio
1940 Vence o Coritiba por 6 a 2 na inauguração do Pacaembu
1942 Muda de nome por causa da Segunda Guerra Mundial (a Itália era adversária do Brasil). Surgia, em março, o Palestra de São Paulo. Em setembro, passou a ser
Sociedade Esportiva Palmeiras. Na primeira vez com o novo nome, vence o São Paulo no Pacaembu e é campeão paulista. Time entra em campo com a bandeira do Brasil, episódio que ficou conhecido como “Arrancada Heroica”
1949 Hino do clube é composto pelo italiano Antonio Sergi
1951 Palmeiras conquista a Taça Rio, torneio que ganhou status de Campeonato Mundial pela Fifa
1960 Verdão conquista a Taça Brasil. Surgia a Academia de Futebol
1965 Time representa a Seleção, com uniforme amarelo e tudo, contra o Uruguai na inauguração do Mineirão
1986 Torcida adota o porco como mascote, em um jogo contra o Santos, após provocações dos rivais
1991 Clube inaugura a “Academia de Futebol”, CT na Barra Funda
1992 Começa a “Era Parmalat” no clube
1993 Clube encerra jejum de 16 anos de conquistas no Paulista. Também leva o título o Rio-São Paulo e o Brasileiro
1996 Clube é campeão paulista com um time que marcou época pelo ataque poderoso, que tinha Djalminha, Luizão, Müller e Rivaldo. Foram 102 gols
1999 Vence o Deportivo Cali por 2 a 1 e leva a Taça Libertadores nos pênaltis. Na disputa do Mundial Interclubes, perde para o Manchester United
2000 Acaba a “Era Parmalat”
2002 Clube é rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro
2003 Time é campeão da Série B e retorna à elite
2008 Doze anos depois do último título estadual, time volta a ser campeão
2010 Acontece o último jogo oficial no Palestra Itália antes da reforma
2013 Vence a Série B pela segunda vez. Seguradora alemã Allianz compra “naming rights” do novo estádio, que é batizado de Allianz Parque
2014 Clube aprova bustos para ex-goleiros Oberdan Cattani e Marcos. Dentro de campo, time fracassa no Paulista, na Libertadores e, atualmente, ocupa a últimas posições no Campeonato Brasileiro
LINHA DO TEMPO
EternosArrancada Heroica,
em 1942
Em 1996, Verdão sobrou noCampeonato Paulista
Em 1965, time vestiu a camisada Seleção Brasileira
Em 1951, equipe foicampeã mundial
Time de 1967 posaantes do jogo
A Academia de Futebol fezhistória nos anos 70
ta no vestiário do Palestra: “explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmei-rense, é totalmente desne-cessário. E a quem não é pal-meirense... É simplesmente impossível!” Deveria parar o texto por aqui. Quem é, meus parabéns. Quem não é, nossos pêsames.
Sei que tem quem não é e que não gosta, aliás, detesta o Palmeiras. Não tolera Pa-lestra. Não suportava Itália. E é mesmo insuportável o palmeirense quando ganha – e como venceu! – e quando perde – e como tem se perdi-do... Mas o intolerável para o palmeirense é um sentimen-to que vem crescendo à me-dida em que, no campo, o ti-me se apequena: a sensação de impotência e desimpor-tância. A raiva de cada vez mais gente ter mais dó pela marcha ré no gramado que a
raiva pelos tons e cantos em todos os campos.
O Palmeiras tem inspi-rado mais cuidados que re-ceios. Mais respeito que te-mor. Mais muitos menos do que os tantos mais de um passado que tem história. Tem glória. Tem de tudo. Tem para todos. Não tinha para ninguém. E, hoje, tem tido pouco Palestra em cada Palmeiras. Estão desmatando o verde em nossos campos.
Mas ainda há o espíri-to de porco, a alma de peri-quito. Vai ter uma nova be-líssima casa. De futebol e de espetáculos. Algo que a Aca-demia que vencia Pelé e to-dos os Santos sabia. Lições que o time que mais ven-ceu no Brasil na época em que o Brasil mais venceu no mundo dava de cor. De cora-ção. Com os pés e mãos que construíram em cem anos e o que os anos recentes e re-ticentes não apagam.
A chama que nos toca. A chama que acalenta um clu-be que nos acolhe mais que a gente que o escolhe. Cha-ma que a gente atende. Cha-ma que não queima, ilumi-na. Chama com dois nomes para chamar – Palestra Ita-lia e Palmeiras. Nomes próprios de uma paixão incomum.
Centenária. Eterna.
MAURO BETINGcomentarista da Rádio Bandeirantes há 10 anos, palmeirense há 47, especial para o Metro
O torcedor palmeirense que se deparar com o Allianz Parque terá a impressão de estar em um novo estádio e não no antigo Palestra Itália.
As diferenças são mui-tas. A começar pelo fato de que o gol das piscinas, aber-to, estará diferente. As ar-
quibancadas cobrem toda a extensão. E nada de sol ou chuva na cabeça: as 43.603 cadeiras são cobertas.
Ainda não há prazo pa-ra inauguração. As obras estão em fase final e os eventos teste começam em setembro. METRO
Allianz Parque está quase pronto
1. Oberdan CattaniO goleiro defendeu o clube entre os anos de 1941 e 1954. Tanto como Palestra Itália quanto Palmeiras
3. MarcosO Santo. Herói da campanha vitoriosa na Libertadores de 1999, o goleiro é idolatrado pela torcida. Receberá um busto no novo estádio
2. Ademir da GuiaO meia, apelidado de Divino, comandou as Academias de Filpo Nuñez e Oswaldo Brandão nas décadas de 1960 e 1970. É considerado o maior da história
4. EvairUm dos maiores atacantes do Verdão. O Matador marcou 127 gols e foi fundamental para tirar o clube da fila no Paulistão de 1993
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SÃO PAULO - TERÇA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2014