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MÍN: 19°C MÁX: 32°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metrobh BELO HORIZONTE Quinta-feira, 10 de abril de 2014 Edição nº 624, ano 3 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela gráfica Belo Horizonte Gráfica e Editora. Segunda etapa do Move dobra número de viagens Mobilidade urbana. Três linhas circulares vão passar a contar com pontos de embarque e desembarque na Estação São Gabriel, o que irá aumentar em 23 mil o número de passageiros atendidos. Com a implantação, usuários terão economia em deslocamentos PÁG. 05 Jogadores celestes precisaram apenas de 45 minutos para fazer os gols e consagrar a vaga nas oitavas. Na foto, Bruno Rodrigo comemora seu tento | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH André Vargas renuncia ao cargo após denúncias Deputado petista foi denunciado por suposto envolvimento com doleiro preso pela polícia. Decisão contraria orientação dada pelo partido PÁG. 08 SHOW E CLASSIFICAÇÃO Cruzeiro joga com raça e garante vaga ao golear o Real Garcilaso por 3 a 0 no Mineirão PÁG. 24 Inflação tem a maior taxa para março dos últimos 11 anos Alimentos e passagens aéreas foram os maiores vilões no país PÁG. 10 VIÚVA NEGRA CRESCE EM ‘CAPITÃO AMÉRICA 2’, QUE ESTREIA HOJE PÁG. 16

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BELO HORIZONTE Quinta-feira, 10 de abril de 2014Edição nº 624, ano 3

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Segunda etapa do Move dobra número de viagensMobilidade urbana. Três linhas circulares vão passar a contar com pontos de embarque e desembarque na Estação São Gabriel, o que irá aumentar em 23 mil o número de passageiros atendidos. Com a implantação, usuários terão economia em deslocamentos PÁG. 05

Jogadores celestes precisaram apenas de 45 minutos para fazer os gols e consagrar a vaga nas oitavas. Na foto, Bruno Rodrigo comemora seu tento | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

André Vargas renuncia ao cargo após denúnciasDeputado petista foi denunciado por suposto envolvimento com doleiro preso pela polícia. Decisão contraria orientação dada pelo partido PÁG. 08

SHOW E CLASSIFICAÇÃOCruzeiro joga com raça e garante vaga ao golearo Real Garcilaso por 3 a 0 no Mineirão PÁG. 24

Inflação tem a maior taxa para março dos últimos 11 anosAlimentos e passagens aéreas foram os maiores vilões no país PÁG. 10

VIÚVA NEGRACRESCE EM ‘CAPITÃO AMÉRICA 2’, QUE ESTREIA HOJE PÁG. 16

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |04| {FOCO}

1FOCO

O jornal Metro circula em 24 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 510 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Raja Gabáglia, 2221, São Bento, CEP 30350-453, Belo Horizonte, MG. Tel.: 031/3508.5720.O jornal Metro é impresso na Belo Horizonte Gráfica e Editora.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Belo Horizonte. Gerente executivo: Cássio Mota. Editor-Executivo: Juvercy Júnior (MTB: 12.331)Editor de Arte: Cláudio Machado Grupo Bandeirantes de Comunicação MinasDiretor Geral: José Saad Duailibi. Diretor de Jornalismo: Júlio Prado

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.40.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3508.5719

COMERCIAL: 031/3508.5720

A BASE OUVIU LULAA julgar pela reação da bancada governista ontem no Senado, a presidente Dilma resolveu seguir as recomendações de Lula para sair das cordas e ocupar o centro do ringue. A resposta na Comissão de Constituição e Justiça foi tão fulminante que não restou outro caminho à oposição senão deixar o plená-rio. Com a estratégia, a bancada fez aprovar a criação de uma CPI em que será investigada não apenas a Petrobras, mas também as obras do Porto de Sauipe, a compra de trens para o metrô de São Paulo e a venda da Cemig, em Minas. É a es-tratégia do chumbo trocado, defendida por Lula e executada pela líder do governo, a senadora Gleisi Hoffman: “Se a CPI está sendo usada como instrumento político, nada nos impe-de de usarmos uma CPI mais ampla, capaz de apurar o que eles e nós consideramos passível de explicação”, disse ela.

É a tradução mais perfeita do que Lula sugeriu a Dilma:

“partir pra cima deles”. Nesse sentido, Lula não foi menos en-fático ao recomendar que o governo não pode deixar a opo-sição se apropriar das suspeitas de mal feitos na Petrobras e permitir que se crie a CPI. Lula fala baseado na sua própria experiência. Em 2005, ele não levou a sério a CPI dos Cor-reios, que começou contra o PMDB e o PTB, e acabou explo-dindo no colo do PT, dando origem ao mensalão.

O que houve ontem no Senado tem tudo para mar-car uma fase mais combativa de Dilma Rousseff, que ha-via adiantado essa nova disposição em visita a Belo Hori-zonte, na segunda-feira. Era uma espécie de senha para o que viria ontem na CCJ. O ânimo da bancada governista é de tal ordem que, assim como a oposição, ela protocolará no STF um mandado de segurança para que possam ser in-vestigados os alvos eleitos para a CPI. Com a iniciativa, a ba-se governista quer colocar na parede, a um só tempo, os governos tucanos de Minas Gerais e São Paulo, além da ad-ministração de Eduardo Campos, em Pernambuco.

Análise política

CARLOS [email protected]

Carlos Lindenberg é colunista do jornal Metro e comentarista da TV Band Minas. Escreve neste espaço às quintas-feiras.

OMAR FREIRE/IMPRENSA MG

O senhor trocou apenas oito secretários. Porquê?Para a continuidade de um governo que já tinha uma equipe trabalhando e de-monstrando a sua capacidade de gestão. Busquei recompor a equipe naturalmente, sem descuidar do aspecto político da participação dos partidos, mas buscando a competência técnica e o espírito público.

Entre as trocas, ao menos duas, na Saúde e Polícia Ci-vil, criam certa expectativa...O secretário de Saúde [José Geraldo Prado] é um servi-dor público experimentado. Trabalhei com ele na lideran-ça do governo na Assembleia e depois, quando presiden-te, o nomeei diretor. Ele co-nhece a essência das políti-cas públicas e, ao longo desse tempo, demonstrou ser um grande gestor. Na Polícia Ci-vil, apenas damos sequência colocando à frente um dele-gado [Oliveira Santiago] que tem uma trajetória de serviço à instituição demonstrando sempre muita competência.

O senhor tem ao menos três desafios: a lei dos servido-res da educação, a seguran-ça pública e as eleições. Co-mo pretende enfrentá-los?Os desafios são maiores, mas essas três questões são reali-dades que nós temos que en-frentar. Na questão da edu-cação, é importante destacar que a chamada efetivação dos designados é algo que existia há décadas, não só em Minas. Agora, naturalmente, no bojo da decisão do Supre-mo que considerou a lei in-constitucional, existe a sábia aplicação da chamada modu-lação, que dá um prazo de 12 meses para as soluções.

Só para esclarecer e acalmar

esse contingente, alguém vai perder o emprego?Eu diria que não. Nós temos 12 meses para mantê-los co-mo designados e promover os concursos necessários.

E a segurança pública?Essa crise não é exclusiva de Minas. Antes de deixar o car-go, o governador Antonio Anastasia tomou duas medi-das que considero da maior importância: ampliação do

chamado policiamento os-tensivo, colocando mais po-liciais nas ruas, e a formula-ção de um pacto envolvendo o Poder Judiciário e o Minis-tério Público, parar dar cele-ridade àqueles casos de cri-minosos reincidentes. É uma missão desafiante, e temos que dar resposta à sociedade.

O terceiro ponto é a eleição. O senhor, com a caneta na mão, vai ter que aguentar o

tranco desse processo. Co-mo está se preparando?Olha, eu tenho em primei-ro lugar que governar com grande responsabilidade e sa-ber separar bem as questões de ordem administrativa e política durante um proces-so em que eu, pessoalmente, enquanto político, também estou envolvido. Eu presido o PP no Estado, o partido é da base de apoio, e eu natural-mente também exercito a po-

ALBERTO PINTO COELHONovo governador fala sobre primeiros atos no Palácio

Tiradentes e projetos para o restante do mandato

‘OS DESAFIOS SÃO MAIORES’

lítica. Há que haver uma se-paração, e tenho consciência de que devo governar, e não misturar a governança com as ações de cunho eleitoral.

O senhor já tem falado em alguns novos planos para a mobilidade na região me-tropolitana. Já pode adian-tar alguns detalhes?É importante destacar que não tem nada novo. Eu ape-nas estou dando sequência e enfatizando avanços e alguns aspectos. É o caso do Rodoa-nel Norte, cujo edital sai ago-ra no mais tardar em maio. Já temos parceiros interessados, e queremos ter até o final da gestão esse processo conclu-so, com o contrato elaborado, para que essa obra tenha iní-cio. Além disso, temos já tam-bém um planejamento do VLT ou o Monotrilho da atual rodoviária até Confins. Que-remos crer que podemos ain-da até dezembro ter o proces-so de licitação em curso.

Mas são obras que não co-meçariam necessariamente ainda neste ano?As duas não começam efeti-vamente ainda, mas têm o seu processo. A primeira [Ro-doanel], nós queremos crer que, com a licitação conclu-sa, iniciaremos as obras a par-tir de 2015. E essa outra [VLT/Monotrilho], se avançarmos no projeto, naturalmente também teremos o processo de licitação em curso no ano que vem. Uma outra questão também muito importante que pretendemos levar avan-te é um masterplano do Ve-tor Sul, a exemplo do que foi feito no Vetor Norte. Um pla-nejamento de urbanização e utilização abrangendo Belo Horizonte, Nova Lima e ou-tros municípios naquela re-gião. METRO BH/TV BAND MINAS

TCU

DesisitiuO senador Gim Argello (PTB-DF) decidiu ontem retirar seu nome como

indicado para ministro do TCU (Tribunal de Contas

da União). O parlamentar responde a seis processos no STF e foi condenado duas vezes pela Justiça Federal. Ele alega ter

sido vítima de ataques políticos.

Dólar - 0,27%

(R$ 2,19)

Bovespa - 0,86% (51.185 pts)

Euro + 0,71%

(R$ 3,05)

Selic (11% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |05|◊◊

Corredor Antônio Carlos/Pedro I já passa por testes. Ontem, a BHTrans não informou mais detalhes sobre o início das operações no trecho | FOTOS EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Entra em funcionamento nes-te sábado a quarta linha tron-cal (9850) do corredor Cristia-no Machado do BRT/Move, que vai integrar as estações José Cândido e São Gabriel. Esta é a principal novidade da segunda etapa de implemen-tação do sistema, anunciada ontem pela BHTrans.

Três linhas circulares já existentes (503, 504 e 702) se-rão integradas ao terminal São Gabriel. Além disso, as li-nhas expressas 5508 e 5523A, que ligam os bairros Aarão Reis e Paulo VI ao Centro, serão transformadas em ali-mentadoras – ou seja, trans-portarão os passageiros só até a estação São Gabriel.

Com isso, a BHTrans esti-ma que mais 23 mil usuários passarão a utilizar o BRT/Mo-ve. Para suprir a demanda, a frota de ônibus articulados será ampliada em 55%, che-gando a 34 veículos. Assim, o total de viagens diretas entre o São Gabriel e o Centro vai praticamente dobrar, de 70 para 130 trajetos diários.

CrateraAs obras do Move podem in-terditar a avenida Pedro I por mais de 15 dias. Uma cratera se formou ontem em frente à rua Montese, na Pampulha, no sentido Centro. METRO BH

Cristiano Machado. Segunda etapa será implementada neste sábado

Frota de veículos articulados será ampliada em 55% na Cristiano Machado

Move terá mais 23 mil passageiros PAMPULHA

NOROESTE

LESTE

CENTRO

NORDESTE

Aeroportode Pampulha

UFMG

Mineirão

Lagoa da Pampulha

NORTE

Lagoinha

Silviano Brandão

Sagrada Família

São Judas Tadeu

Feira dosProdutores

Cidade Nova

Ipiranga

União

Ouro Minas

Minas Shopping

SENAI

Hosp. Odilon Behrens

IAPI

Hosp. Belo Horizonte

Operários

Aparecida

Américo Vespúcio

Cachoeirinha

São Francisco

Colégio Militar

Liberdade

UFMG

Mineirão

Santa Rosa

Monte CasteloMonte CasteloMonte CasteloMonte CasteloMonte Castelo

MonteseMonteseMonteseMontese

Pampulha

JoséCândido

SãoGabriel

ITINERÁRIOPor onde passa o BRT/Move

entra em operação até o fim do mês

Pampulha/Venda Nova Entra em operação

em maio

ESTAÇÕES DE INTEGRAÇÃO

ESTAÇÕESDO METRÔ

Trecho já inaugurado

Novo sistema vai começar sem estações O BRT Metropolitano en-trará em operação mes-mo sem quatro estações. A promessa da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas é de que o sistema comece com 31 li-nhas no dia 26 deste mês.

O transporte rápido por ônibus pretende agilizar a mobilidade de 14 dos 34 municípios da Grande BH até o Centro da capital. Os terminais Vilarinho, Morro Alto (Vespasiano), São Be-nedito (Santa Luzia) e Jus-tinópolis (Neves) entrarão em operação em maio. As duas últimas funcionarão com estruturas móveis, já que não ficarão prontas an-tes de 2015. METRO BH

BRT Metropolitano

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Turistas e consumidores be-lo-horizontinos poderão usu-fruir do comércio da cidade durante a Copa do Mundo, disputada entre 12 de junho e 13 de julho. A prefeitura da capital garantiu que não decretará feriado para o se-tor no período, inclusive nos dias de jogos da Seleção Bra-sileira e também das partidas disputadas no Mineirão.

A administração munici-pal, no entanto, ainda não definiu se vai liberar os ser-vidores nos jogos realizados na capital mineira. A cidade sediará cinco partidas em ju-nho (dias 14, 17, 21, 24 e 28) e uma no dia 8 de julho.

Na Copa das Confedera-ções, em 2013, a prefeitura decretou feriado nos dias de jogos disputados na capital.

Comércio liberadoOs lojistas comemoraram a liberação para o comércio funcionar normalmente du-rante a competição. “Há mais de seis anos, o varejo espera a realização da Copa do Mundo de 2014, o maior evento es-portivo mundial”, afirmou o presidente da Câmara de Di-rigentes Lojistas, Bruno Falci, que estima um total de 600 mil turistas durante a Copa em BH. METRO BH

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |06| {FOCO}

R$ 76 mié o prejuízo estimado pela Câmara de Dirigentes Lojistas em um dia de comércio fechado em Belo Horizonte

Liberado. Prefeitura anunciou que não decretará feriado para o setor durante jogos do Mundial disputados em BH

Comércio poderá funcionar duarante a Copa, garante a Prefeitura de Belo Horizonte | GUSTAVO ANDRADE/METRO BH/ARQUIVO

Capital terá comércio aberto durante Copa

Mais uma vez

Ônibus para o aeroporto é assaltado

O ônibus que faz o trans-porte para o Aeroporto de Confins foi novamente al-vo de assaltantes. Um gru-po entrou no veículo na avenida Cristiano Macha-do e levou os pertences dos passageiros. Apenas neste ano, o veículo, que parte do Terminal Rodo-viário da capital, já havia sido assaltado pelo menos sete vezes. METRO BH

Caiçara

Após dois anos, sai licitação para obra em encosta

Foi publicado ontem a licitação para as obras de estabilização de uma en-costa no bairro Caiçara. A intervenção deve custar R$ 2,9 mi. Em janeiro de 2012, um homem morreu em um desmoronamento no local. METRO BH

Servidor rejeita proposta e ameaça greveOs servidores municipais de Belo Horizonte ameaçaram cruzar os braços após terem rejeitado a proposta de aumento de 5% da prefeitura. Eles pedem um reajuste de 15% e aumento do vale-refeição. Cerca de 700 profissionais realizaram uma manifestação ontem na região Central da capital. Com o protesto, o BH Resolve não funcionou ontem. | CARLOS RHIENCK/HOJE EM DIA/FUTURA PRESS

Cinco toneladas de peixe apreendidasCerca de cinco toneladas de carnes e peixes foram apreendidas durante a Ope-ração Quaresma. A ação é realizada desde o dia 13 de março em supermercados, açougues e peixarias da re-

gião de Venda Nova, e con-tinua até o dia 17 deste mês.

Segundo a Vigilância Sa-nitária, 90% das apreen-sões foram de produtos sem identificação de procedên-cia. Até o balanço de ontem,

haviam sido vistoriados 26 estabelecimentos na região, e a maioria das apreensões aconteceu em oito comér-cios que são reincidentes. Foram aplicados R$ 9 mil em multas. METRO BH

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |08| BRASIL

Resposta. PT recorre ao Supremo para suspender criação de comissão. Oposição sofre derrota na CCJ, que incluiu cartel do metrô e Porto de Suape nas investigações. Criação ficou para terça

CPI da Petrobras se transforma em guerra na Justiça

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamen-tar da Câmara, Ricardo Izar (PSD), determinou ontem a abertura de um processo de investigação contra o depu-tado licenciado André Var-gas (PT). Ele é suspeito de improbidade administrati-va após ter seu nome ligado ao doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal sob acusação de lavagem de dinheiro.

Horas depois, Vargas re-

nunciou ao cargo de vice--presidente da Câmara para. segundo ele, se concentrar em sua defesa.

O PT tentou evitar a aber-

tura do processo, pedindo que o conselho esperasse a conclusão da investigação pela Corregedoria da Casa. De acordo com o deputado Zé Geraldo (PT-PA), as acu-sações se baseiam em re-portagens jornalísticas re-lativas a investigações da Polícia Federal.

Integrantes da bancada do PT ainda podem recorrer da decisão junto ao presi-dente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). METRO

Conselho de Ética decide abrir processo contra André Vargas

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara sob presidência do deputado Ricardo Izar | PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS

“É uma posição difícil (julgar um colega deputado), mas o conselho tem que cumprir seu papel.” PRESIDENTE DO CONSELHO, RICARDO IZAR

O STF (Supremo Tribunal Federal) se transformou no palco para desatar o nó em torno da criação da CPI da Petrobras. O PT entrou on-tem com um pedido na Cor-te para barrar o início dos trabalhos até que a ministra Rosa Weber, relatora do ca-so, defina se é legal a inclu-são de vários assuntos em uma mesma CPI.

A estratégia ajudará a adiar ainda mais a CPI, prevista pa-ra ontem, mas remarcada pa-ra a próxima terça-feira. A da-ta coincide com a próxima sessão do Congresso, quando governo e oposição esperam ver criada uma CPI mista.

Briga na CCJPor enquanto, a CPI da Pe-trobras será ampla, como

quer o governo. A CCJ (Co-missão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem a ampliação das in-vestigação para as denún-cias de cartel no Metrô de São Paulo e de Brasília e ir-regularidades nos contra-tos do Porto de Suape.

Com ampla maioria na CCJ, a base governista apro-vou a questão de forma sim-bólica. “Não há fato deter-minado. Há uma tentativa de desgastar a presiden-te Dilma Rousseff”, ironi-zou o senador Jorge Viana (PT-AC).

A oposição já deci-diu que não fará a indi-cação de integrantes para a CPI, enquanto não hou-ver uma decisão do STF.

METRO BRASÍLIA

A Comissão de Direitos Hu-manos do Senado aprovou ontem a revisão da “Lei da Anistia”, de 1979. A anu-lação extingue a prescri-ção e permite o julgamen-to de crimes cometidos por agentes públicos, militares ou civis, contra opositores durante a ditadura militar.

A proposta segue agora para as comissões de Re-lações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Consti-tuição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será examina-da em caráter terminativo.

Segundo o autor da pro-posta, o senador Randol-fe Rodrigues (PSOL-AP), a Constituição de 1988 tor-nou o crime de tortura ina-fiançável e não passível de anistia. Além disso, o se-nador ressaltou que o STF (Supremo Tribunal Fede-ral), quando rejeitou uma ação para anular a lei que impede que os crimes co-metidos durante a ditadu-ra sejam punidos, reconhe-ceu que a lei era passível de mudança pelo Congres-so. “Não queremos levar para a cadeia velhinhos oc-togenários. Queremos reti-rar do arcabouço jurídico uma lei que anistia tortura-dores. Dizer que este é um país que não aceita a tor-tura e a considera um cri-me inafiançável e impres-critível”, disse o senador. A presidenta Dilma Rousseff, que foi presa e torturada durante a ditadura, já dis-se ser contra mudanças na Lei da Anistia.

CondenaçãoEm razão da Lei da Anis-tia, a Corte Interamerica-na de Direitos Humanos já condenou o Brasil duas ve-zes por descumprir a Con-venção Americana de Di-reitos Humanos. Para a corte, o país não proces-sou e nem julgou os auto-res dos crimes de homicí-dio e ocultação de cadáver. Além disso, crimes come-tidos por agentes do Es-tado foram perdoados.

METRO

Ditadura. Comissão aprova revisão da Lei da Anistia

1979é a data em que foi publicada a Lei da Anistia. Caso seja anulada, será possível julgamento de crimes cometidos por agentes públicos, militares ou civis, durante a ditadura

VIÚVA-BOMBA ASSOMBRA O PT NA CPI DA PETROBRAS. Viúva do ex-deputado fe-deral José Janene (PP-PR), um dos pivôs do escânda-lo do mensalão no Con-gresso, Stael Fernanda Ja-nene pode ser peça-chave na Comissão Parlamen-tar de Inquérito que in-vestigará denúncia con-tra Petrobras envolvendo o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Fede-ral. A viúva reivindicaria dinheiro em conta milio-nária do falecido marido no exterior, da qual o do-leiro teria se apossado.

AMIGOS ÍNTIMOS. Alberto Youssef é padrinho de um filho do Janene, de quem carregava um cheque na carteira quando foi preso pela PF, em 2001.

RAMIFICAÇÕES. Janene te-ria feito a ponte entre Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Rober-to, envolvido na compra da refinaria da Pasade-na, EUA.

IRMÃO CAMARADA. O ex--líder do PP também era fortemente ligado ao vi-ce-presidente da Câma-ra, André Vargas (PT--PR), sócio de Youssef, que está preso.

MARRONZINHO. A entre-vista de Lula a blogueiros amigos, terça, consagra o “jornalismo de torcida”, com direito a aplausos e até assovios na plateia.

TESTEMUNHA. Relator do processo de cassação de André Vargas, o deputa-do Júlio Delgado (PSB--MG) quer interrogar o doleiro Alberto Youssef.

PAÍS DA IMPUNIDADE. O deputado Domingos Sá-vio (PSDB-MG) cobrou do ministro Jorge Hage (CGU) as investigações dos “faxinados” por Dil-ma, em 2010: ex-mi-nistros Antônio Paloc-ci, Alfredo Nascimento, Carlos Lupi, Orlando Silva, Wagner Rossi, Pe-dro Novais e Mário Ne-gromonte.

PENSANDO BEM... ...”san-ta CPI”: enquanto os es-cândalos da Petrobras entram pela porta do Congresso, dona Infla-ção invade nossas casas pela janela.

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

PODER SEM PUDORTudo é possível

O advogado Mendes de Barros, que ficaria famoso como o “marajá das Ala-goas”, foi candidato ao Se-nado pelo MDB, em 1970. Num comício em Pilar, praça lotada, um vereador anunciou sua presença:- Está aqui o doutor Men-des de Barros, nosso futu-ro governador!...

Mendes puxou o sujeito pela camisa e lhe soprou no ouvido:- Não é “futuro governa-dor”, é “futuro senador”...Ao microfone, o vereador compartilhou sua respos-ta com a multidão:- Tem importância não, dr. Mendes. Nesta terra tudo pode acontecer...

“A RENÚNCIA DELE, AGORA, NÃO MUDA

NADA”DEPUTADO RICARDO IZAR (PSD-SP) SOBRE ANDRÉ VARGAS, SÓCIO DO

DOLEIRO ALBERTO YOUSSEF

Política

O doleiro Alberto Youssef | DIVULGAÇÃO

CLÁUDIO [email protected]

CPI poderá ir além das denúncias | GERALDO FALCÃO/PETROBRAS

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |09|◊◊

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noi-te de anteontem projeto de lei que libera a venda de re-médios para emagrecimen-tos que haviam sido vetados pela Anvisa (Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária) em outubro de 2011.

O texto ainda precisa ser aprovado no Senado, antes de seguir para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.

A proposta se refere a medicamentos feitos a par-tir de substâncias como sibutramina, que estava mantida no mercado com restrições e as anfetaminas anfepramona, femproporex e mazindol. Segundo a An-visa, os riscos das anfetami-nas superam os benefícios.

Na justificativa, a agência

afirmou que esses remédios podem provocar hipertensão pulmonar e arterial.

De acordo com a endo-crinologista da Faculdade de Medicina da USP Andressa Heimbecher Soares, o pro-blema não são as substân-cias, mas o uso indiscrimina-do. “Eles são os mais eficazes para o emagrecimento por se-rem anorexígenos”.

A endocrinologista Mile-na Caccelli, do Hospital Ban-deirantes, afirma que esses medicamentos são impor-tantes para combater a obe-sidade. “Tive casos de pa-cientes que estavam com o tratamento dando certo e, depois da restrição, volta-ram a engordar”, afirmou.

O texto foi aprovado em caráter terminativo pela

CCJ (Comissão de Consti-tuição e Justiça) da Câmara. Se não houver recurso para ser votado em cinco dias pe-lo plenário, o projeto segue para o Senado.

O deputado Beto Albu-querque (PSB-RS), autor do projeto, argumenta que os medicamentos já eram ven-didos no Brasil há mais de 40 anos e que são comercializa-dos normalmente em mais de

80 países por dar equilíbrio metabólico aos pacientes.

Em 1o de abril, durante uma reunião de líderes parti-dários da Câmara, o presiden-te da Anvisa, Dirceu Barbano, voltou a defender a proibição da venda dos emagrecedores.

Procurada, a Anvisa afir-mou, em nota, que só fala-rá sobre o caso se o projeto de lei for aprovado pelo Se-nado. METRO

Saúde. Remédios haviam sido proibidos pela Anvisa em 2011 por apresentarem riscos de hipertensão pulmonar e arterial

Projeto foi aprovado na Câmara em caráter terminativo | PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS

Câmara aprova a venda de emagrecedores

‘Remédios são seguros’A sibutramina nunca foi proibida no Brasil. Após um estudo demonstrar que houve um aumento discreto no número de in-fartos em pacientes que já tinham hipertensão, a An-visa decidiu que haveria a necessidade de uma pres-crição especial para que o paciente tome o remédio.

Em suma, o medica-mento aumenta o ciclo saciado, o que, indireta-mente, diminui o apetite. Em contraponto, aumen-ta o batimento cardíaco e a pressão arterial. Por is-so, quem tem hipertensão não pode tomá-lo. Esse, in

clusive, foi o motivo prin-cipal para que ele fosse re-tirado de muitos países.

Os outros três remé-dios (anfepramona, fem-proporex e mazindol) são inibidores de apetite. Em nenhum deles há dados consistentes sobre a sus-peita de risco. Retiram eles do mercado porque al-guns estudos, fracos, suge-riam algum risco. O úni-co estudo grande, que foi feito aqui no Brasil, mos-trou que eles são seguros. Ou seja, uma das poucas evidências que tínhamos era boa.

Por causa de um, os quatro remédios foram re-tirados. Eles deveriam es-tar disponíveis, mas com prescrição e o acompanha-mento de um médico.

Análise

DR. AMÉLIO GODOY MATOSEspecialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

80é o número de países que vendem os medicamentos de forma legal, segundo o autor do projeto.

“Deveriam controlar as vendas. As pessoas podem ingeri-los, mas com acompanhamento médico.”

ANDRESSA SOARES, ENDOCRINOLOGISTA

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |10| ECONOMIA

Inflação atinge a maior taxa para março em 11 anosMesmo com um ano de suces-sivos aumentos da taxa bási-ca de juros - a Selic - a inflação oficial do país voltou a ace-lerar no mês passado. Com forte alta nos preços de ali-mentos e transportes, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,92% em março, após uma alta de 0,69 % em fevereiro. É a maior taxa para o mês de março desde 2003, quan-do subiu 1,23%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O principal responsável

pelo resultado foram alimen-tos e bebidas, que subiram 1,92% e responderam por 51% do IPCA. Entre os destaques, estão o tomate, com alta de 32,85% e batata (35,05%). “A seca nas lavouras foi a princi-pal causa da alta dos alimen-tos e afeta o pasto do gado e o custo da agropecuária”, disse a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos.

O grupo Transportes tam-bém pesou sobre o IPCA, com alta de 1,38%, após a queda de 0,05% em fevereiro. Esse avanço é resultado da alta de 26,49% dos preços das passa-gens aéreas no mês.

Mais de 6% em 12 mesesCom a alta em março, a infla-ção atingiu 6,15% em 12 me-ses, ante 5,68% em fevereiro.

A taxa aproxima-se cada vez mais do teto da meta do go-verno, de 6,5%, aumentando a pressão por novas elevações da Selic, hoje em 11% ao ano.

Para o ministro da Fazen-da, Guido Mantega, a alta de preços é passageira. “O que estamos tendo agora é por causa da seca”, disse após par-ticipar de almoço com inves-tidores, em Nova York. Se-gundo o ministro, a inflação atingiu seu “máximo” em março e, a partir do próximo mês, tenderá a cair.

METRO

Custo de vida. Alimentos e passagens aéreas puxam alta de 0,92% do IPCA no mês. Preços de tomate e batata sobem mais de 30%

Alimentação e bebidas

Transportes DespesasPessoais

Outros0,47 p.p.* 0,26 p.p. 0,08 p.p. 0,11 p.p.

PRINCIPAIS IMPACTOS NO MÊS ACIMA DA METAVARIAÇÃO EM 12 MESES, EM %

EM ALTA Variação do IPCA, em %

FONTE: IBGE *PONTO PERCENTUAL

ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS

TOMATE

BATATA

CARNE

TRANSPORTES

PASSAGENS AÉREAS

ETANOL

GASOLINA

DESPESAS PESSOAIS

EMPREGADO DOMÉSTICO

DESPESAS PESSOAIS

EDUCAÇÃO

HABITAÇÃO

ARTIGOS DE RESIDÊNCIA

ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS

SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS

TETO DA META DO GOVERNO

IPCA

VESTUÁRIO

TRANSPORTES

COMUNICAÇÃO

8,988,727,357,297,146,9

6,5

6,154,943,100,25

1,92

32,85

35,05

2,25

1,38

26,49

4,07

0,67

0,79

1,28

0,0

0,4

0,8

1,2

MARFEVJANDEZNOVOUTSETAGOJULJUNMAIABRMAR

0,470,55

0,370,26

0,03

0,240,35

0,57 0,54

0,92

0,550,69

2013 2014

%

IPCA >> 0,92%

0,92

O Ministério da Justiça abriu processos contra re-des varejistas acusadas de práticas abusivas na venda casada de produtos e segu-ros, disfarçados de garan-tia estendida. Há também acusação de venda de segu-ro de vida e planos odonto-lógicos sem solicitação dos consumidores.

Foram instaurados pro-cessos administrativos con-tra as redes Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio. A Insinuante foi notificada para prestar esclarecimentos. As empre-sas têm dez dias para apre-sentar defesa. Se condena-das, podem ser multadas em até R$ 7 milhões.

“Os varejistas parecem estar se transformando em grandes vendedores de se-guros. Temos notícias de uma empresa que comer-cializou mais de R$ 9 mi-lhões de apólices de segu-ro em 2013”, disse Amaury

Oliva, diretor do Departa-mento de Proteção e Defe-sa do Consumidor, vincula-do à Secretaria Nacional do Consumidor.

As investigações começa-ram em 2012 com denúncia do Procon de Ubá (MG) con-tra a Casas Bahia e foram ampliadas para outras re-des. Entre 2005 e 2012, a Ca-sas Bahia receberam 13.057 queixas com relação à ga-rantia, o Ponto Frio, 14.031; Magazine Luiza, 9.068 e Ri-cardo Eletro, 33.367.

Segundo Amaury Oliva, uma consumidora, ao com-prar um jogo de panelas foi avisada pelo vendedor que teria que assinar vários do-cumentos, senão perderia a promoção. Ao chegar em casa, descobriu que havia comprado também um se-guro de vida e uma garantia estendida diferenciada. O jogo de cozinha, que era R$ 820, saiu por R$ 1.019.

Em comunicado, a Via

Varejo, que administra Ca-sas Bahia e Pontofrio, afir-mou que responderá ao departamento no prazo de-terminado. Magazine Luiza e Ricardo Eletro disseram que não foram notificadas. Já a rede Insinuante infor-mou que irá “responder prontamente” às indaga-ções do órgão.

METRO COM AGÊNCIAS

MJ processa gigantes do varejo por venda abusiva de seguros

Redes são acusadas de práticas abusivas, segundo Amaury Oliva | ELZA FIUZA/ABR

Quem não assina carteira de trabalho de seu emprega-do doméstico receberá mul-ta de pelo menos um salário mínimo, segundo lei sancio-nada ontem pela presidente Dilma Rousseff. A punição aos empregadores que não se enquadrarem dentro da nova regra começa a valer em agosto deste ano.

Para Estados que não têm salário mínimo regional, va-le o piso nacional, de R$ 724. Em São Paulo, o mínimo re-gional é de R$ 810.

A lei 12.964, publicada ontem no “Diário Oficial”, prevê ainda que a gravidade da multa será definida de acordo com o tempo de ser-viço do empregado, a idade, o número de empregados e o tipo de infração.

A Justiça trabalhista po-derá até dobrar o valor da multa dependendo do grau de omissão do empregador,

como no caso de falta de anotação da data de admis-são e da remuneração do empregado na carteira.

A elevação da multa, contudo, poderá ser redu-zida caso o patrão reco-nheça voluntariamente o tempo de serviço e regu-larize a situação do seu empregado.

A Justiça trabalhista en-tende que há vínculo empre-gatício quando o trabalho é feito pelo menos três vezes por semana. METRO

Nova lei foi sancionada pela presidente Dilma | PITON/FUTURA PRESS

Nova lei. Patrão que não registrar doméstica poderá pagar multa

O horário de atendimento dos bancos poderá ser me-nor nos dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo 2014. O Banco Central autorizou ontem que bancos múltiplos com carteira comercial, bancos comerciais e caixas econô-micas alterem o horário de atendimento em suas agências, para um mínimo de quatro horas. A regra em vigor prevê cinco ho-ras de atendimento obri-gatório e ininterrupto.

As instituições finan-ceiras e demais institui-ções autorizadas a funcio-nar pelo Banco Central, deverão, com antecedên-cia mínima de dois dias úteis, afixar em suas de-pendências aviso sobre o horário de atendimento nos dias dos jogos do Mun-dial. METRO

Copa. Bancos podem mudar horário em dias de jogos

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {ECONOMIA} |11|◊◊

As mães belo-horizontinas serão mais presenteadas neste ano, de acordo com a CDL/BH (Câmara de Dirigen-tes Lojistas de Belo Horizon-te). A expectativa de ven-das para o Dia das Mães é de crescimento de até 3,09% em comparação com o mes-mo período de 2013, o que deve movimentar entre R$ 2,17 e R$ 2,19 bilhões no va-rejo da capital mineira.

Segundo o presidente da entidade, Bruno Falci, o bom desempenho esperado para a ocasião, considerada a segunda melhor data em termos de faturamento pa-ra o comércio depois do Na-tal, pode ser explicado pelo momento positivo do mer-cado de trabalho e pelo sig-nificado que envolve mães e filhos. “O apelo emocional do Dia das Mães é muito for-te, os consumidores podem até comprar presentes de menor valor, porém dificil-mente deixarão de presen-tear”, afirmou.

Em 2013, para 23% dos

entrevistados, segundo a CDL, o valor gasto com os presentes ficaram entre R$ 100 e R$ 150. Justamente-por isso, para impulsionar o consumo, os empresários investiram em publicidade, descontos e promoções.

“Para incrementar as vendas, o comerciante pode apostar na comercialização de kits, estratégia que atrai a atenção dos consumido-res por seu custo/benefício, além de auxiliar os homens

na escolha dos presentes”, finalizou o presidente da CDL/BH.

As intenções de compra do consumidor devem per-manecer como o ano passa-do, em que as roupas lide-raram entre as opções dos entrevistados, seguidas por cosméticos e calçados.

Os segmentos de eletro-domésticos e eletroeletrôni-cos também devem receber destaque entre as escolhas do consumidor. METRO BH

Crescimento. Expectativa é de até 3% de aumento nas vendas deste ano em BH. Setor de vestuário segue como o mais procurado

Centros de compras serão os mais procurados | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Dia das Mães movimentará R$ 2,1 bilhões

DESEMPENHO DAS VENDAS NO MÊS DE MAIO

1

1,5

2

2,5

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*

10,5 17,4 5,6 6,2 7,8 1,5 3,4 3,5 5,1 1,97 1,99 a3,09

VARIAÇÃO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR (EM %)

Valor de vendas do comércio deBelo Horizonte (aproximada)(em R$ bilhões)

1,31,5

1,61,7

1,83 1,86 1,92 1,99

2,09 2,13

2,17 a2,19

tear”, afirmou. Em 2013, para 23% dos

DESEMPENHO DAS VENDAS NO MÊS DE MAIO

1,5

2

2,5Valor de vendas do comércio deBelo Horizonte (aproximada)(em R$ bilhões)(em R$ bilhões)

1,61,6

*PREVISÃO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |12|

Vinte pessoas ficaram feridas no começo da manhã de on-tem na Pensilvânia (EUA), de-pois que um estudante de 16 anos invadiu uma escola com duas facas, em Murrysville, ci-dade a cerca de 30 quilôme-tros de Pittsburgh, e atacou frequentadores.

Entre os feridos havia 19 adolescentes entre 14 e 17 anos e um adulto, que traba-lha na segurança da Frank-lin Regional High School e foi um dos responsáveis por con-ter o ataque. Não estava cla-ro se todas vítimas haviam si-do esfaqueadas ou se ficaram feridas ao tentar fugir. O sus-peito, que também seria alu-no da escola, foi preso, mas a identidade não havia sido re-velada até o fechamento des-ta edição.

Segundo testemunhas, ao entrar na escola o rapaz es-faqueou um aluno na barri-ga. Em seguida, levantou-se e correu “de forma selvagem” por um corredor, ferindo ou-tras pessoas. No momento do ataque, que ocorreu minu-tos antes do início das aulas, havia muitos estudantes no corredor.

À rede de TV norte-ameri-cana CNN, uma estudante da escola, Mia Meixner, disse que o rapaz estava “muito quieto” durante o ataque.

“Ele tinha apenas um olhar de louco, estava corren-do e esfaqueando quem quer que estivesse diante dele”. Mia descreveu o rapaz como “tímido”.

Segundo o chefe da po-lícia local, Thomas Seefeld,

alguém acionou o alarme de incêndio da escola du-rante o ataque. “Isso auxi-liou na retirada das pessoas da escola”.

O porta-voz do Departa-mento de Emergências do condado de Westmoreland, Dan Stevens, explicou que o suspeito foi encurralado por policiais ao tentar fu-gir da escola. O motivo do ataque ainda não era claro ontem.

‘Incidente crítico’A escola, com 1,2 mil estu-dantes, publicou uma nota em seu site alertando sobre a ocorrência de um “inciden-te crítico” que levou ao cance-lamento das aulas do ensino médio “pelos próximos dias”.

METRO

À faca. Adolescente de 16 anos foi preso após esfaquear estudantes e adulto; ao menos cinco pessoas foram internadas em estado crítico mas todos devem sobreviver

Equipes de emergência diante de escola | DARRELL SAPP/PITTSBURGH POST-GAZETTE

Ataque em escola nos EUA deixa 20 feridos

Em agressão rara, médicos dizem que ferimentos são ‘muito sérios’Médicos que atenderam as vítimas do ataque des-creveram ontem os feri-mentos como “muito sé-rios”. Chris Kaufmann, médico do Hospital Regio-nal Forbes, que atendeu se-te adolescentes, disse que “alguns (dos ferimentos) claramente representam risco de morte”.

Segundo o diretor médi-co do hospital, Mark Rubi-no, os adolescentes foram esfaqueados em regiões do corpo como abdôme, pei-to e costas. “Duas pessoas foram levadas para cirur-

gia logo ao chegarem”. Se-gundo ele, os adolescentes deverão sobreviver. “Mas quero enfatizar a nature-za crítica de seus ferimen-tos”, disse.

Em um dos casos, um ra-paz de 17 anos, jogador de baseball no colégio, foi fe-rido no peito a “meros mi-límetros” da artéria aorta, segundo Louis Alarcon, do Centro Médico da Universi-dade de Pittsburgh. Ele de-veria ser submetido a várias cirurgias.

Médicos disseram que a lâmina de uma das facas te-

ria pouco mais de dois cen-tímetros de largura.

Ataques como esse, com facas, são incomuns mesmo nos EUA, que viram diver-sos incidentes em que es-tudantes invadiram escolas com armas de fogo e dispa-raram contra colegas.

Em dezembro de 2012, 20 crianças e seis adultos fo-ram mortos por Adam Lan-za, de 20 anos, ex-aluno da Sandy Hook Elementary School, em Newtown, no Estado de Connecticut.

Depois, Lanza se suicidou no local. METRO E AGÊNCIAS

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DIVULGAÇÃO

Belo Horizonte, 10 de abril de 2014Edição especial

Aposta agressiva

Kawasaki lança dois modelos simultaneamente e revela

diferentes atrativos PÁG. 16

Naked Z1000 chega aopaís em quatro versões

Redesenhado e espaçoso

Máquinas valiosas

Corolla 2015 chega às lojas com novo design e medidas mais amplas PÁG. 14

Land Rover e Audi focam na elite com Range Rover Evoque e SQ5 PÁG. 17

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |14| {LANÇAMENTO}

O ditado de que ‘em time que está ganhando não se mexe’ não se aplica à indústria au-tomotiva. Provas para isso não faltam nos tantos lança-mentos e novidades que este segmento é capaz de produ-zir. A bola da vez que corro-bora isso é a nova geração do Corolla, da Toyota. Carro mais vendido da história, o sedã, que há sete anos dispu-ta palmo a palmo a lideran-ça dos sedãs médios no Brasil com o Civic, da Honda, che-gou às concessionárias com diversas modificações em re-lação à última versão.

Com mais de 40 milhões de unidades vendidas em to-do o mundo desde o seu lan-çamento, em 1966, o Corol-la chega à sua 11ª geração em três versões que têm preços que variam entre R$ 66.570 (GLi) e R$ 92.900 (Al-tis) – os preços subiram, em média, 4,6% em relação aos modelos do último ano. Se-melhante à versão europeia, o sedã que desembarca no país está mais reju-v e n e s c i d o ,

apresentando linhas moder-nas e design menos antiqua-do. No exterior do veículo, os faróis, a grade, o para--choque, e as lanternas tra-seiras foram reestilizadas, enquanto no interior alguns elementos como volante, painel e console mudaram.

O Corolla agora está maior, com 4,62 m de com-primento (8 cm a mais), 1,76 m de largura (15 cm a mais), 1,45 m de altura (0,5 cm a menos) e 2,70 m de entre-ei-xos (10 cm a mais). Com es-tas mudanças, o sedã, agora, apresenta um conforto maior no banco traseiro e espaço de sobra para as pernas dos três passageiros.

“O modelo reúne atributos que certamente atrairão no-vos clientes, mais jovens, que buscam requinte e confor-to, sem abrir mão de desem-penho e tecnologia”, diz um trecho do comunicado da To-yota. A motori-

zação é de 1.8 na versão GLi e de 2.0 no modelo intermediá-rio XEi e no topo de linha Al-tis. Outra novidade dos moto-res, que têm duplo comando variável de válvulas, é o siste-ma que aquece o etanol nos bicos injetores, assim, elimi-nando o tanquinho de gasoli-na para as partidas a frio.

Por fim, no quesito se-gurança, o sedã, que teve a carroceria com deformação programada projetada para minimizar os danos em ca-so de acidentes, conta com até sete airbags (na versão Altis). Com isso e ainda uma extensa lista de itens de sé-rie que englobam ar-condi-cionado com controle ma-nual, direção elétrica e som com conectividade USB, o líder do segmento no Brasil em quatro dos últimos sete anos, chega para retomar a liderança que, no ano passa-do, terminou nas mãos do Civic. METRO

Todo o projeto foi orientado para o aumento do prazer ao dirigir, da segurança e do confortoFREDERICO FRITTOLI, GERENTE DE PRODUTO

MOTOR+

Multidrive

Novo câmbio

O câmbio automático de quatro velocidades

foi trocado por um Multidrive de sete

marchas, dando mais leveza e respostas mais

rápidas ao sedã

Corollachega para retomar

liderança dos sedãs médios

Novidade. Em sua 11ª geração, sedã da Toyota tem preços 4,6% mais altos, mas apresenta justificativas plausíveis para duelar de igual para igual com os rivais, principalmente o Civic, da Honda

Nova versão apresenta linhas modernase design mais arrojado Os faróis, a grade, o para-choque e as

lanternas foram reestilizadas

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |16| DUAS RODAS

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Kawasaki lançou dois no-vos modelos de alta cilindra-da, a Z1000 e a Ninja 1000 Tourer. De acordo com a montadora, ambas as motos já estão sendo produzidas em Manaus e serão comercializa-das até o fim deste mês.

Para circularem no país, as motocicletas tiveram seu de-sign e mecânica reformula-dos. Enquanto a Z1000 passou por modificações intensas em seu visual, a Tourer ganhou mais novidades mecânicas.

Na Z1000, o estilo agres-sivo do modelo é reforça-do, assim como o conforto do motociclista: o novo gui-dão, que ficou mais baixo, agora deixa o condutor mais confortável sobre o modelo. Já na Tourer, os acessórios é que chamam a atenção: a moto baseada em suas irmãs da linha Ninja ganhou itens como bagageiro e agora traz espaço para um garupa.

DesempenhoAlém das modificações, a Tourer recebeu também três diferentes modos de tração: esportivo, intermediário e para pisos escorregadios. Já a Z1000 passou por mudan-ças em seu conjunto. O mo-tor de quatro cilindros gera potência de 142 cavalos e o tanque de combustível tem capacidade para 17 litros.

Enquanto a Z1000 es-tará à venda com preços a partir de R$ 48.990, a versão estradeira da Nin-ja será comercializada por R$ 56.990. METRO

Novidade. Kawasaki aumenta catálogo com duas motos de alta cilindrada. Novidades chegam às lojas neste mês

Kawasaki em dose dupla

Ninja 1000 Tourer recebeumudanças na carenagem

Moto oferece diferentes modos de tração

Sexta marcha foi alongada para maior economia

Z1000 standard não sai das lojaspor menos de R$ 48.990

Medidor de rotaçõesé destaque no painel

Modelo traz freiosABS como opcionais

Painel traz marcadordigital

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {LANÇAMENTO} |17|◊◊

Poderosas num segmento de forte concorrência, a Land Rover e a Audi não hesitam nos planos arrojados que de-senvolvem e executam. Justa-mente por isso, as duas gigan-tes revelaram que o Brasil foi um dos países escolhidos para receber duas supermáquinas: o novo Range Rover Evoque, da montadora norte-america-

Potência custa caro

na, e o SQ5, da marca alemã.Ainda que não sejam con-

correntes, o Evoque e o SQ5 figuram num patamar vol-tado para a elite brasileira. Afinal, os veículos, altamen-te potentes, têm preços que não cabem no orçamento da maioria dos brasileiros: en-quanto a SUV da Land Rover custa R$ 192 mil, o crossover

Novidade. Lançamentos da Land Rover e da Audi voltados para

elite brasileira apresentam características

surpreendentes

Crossover da Audi saipor R$310 mil

Nova versão do Range Rover Evoqueeconomiza 11% de combustível

da Audi sai por R$ 310 mil. Os valores assustam, mas

as montadoras justificam nos itens. A começar pelo no-vo Evoque, a grande novida-de é a caixa de câmbio com nove velocidades – o primei-ro sistema de transmissão au-tomática deste tipo do Brasil –, algo que permite uma al-ta capacidade de resposta do

motor, menores índices de ruídos internos, uma signi-ficativa redução nos índices de emissões e, principalmen-te, no consumo de combus-tível. Esta última melhoria, aliás, representa até 11% de economia de combustível, al-go que é ótimo para um SUV e pode ser comparado a um compacto.

Além disso, o SUV con-ta com um controle de velo-cidade de cruzeiro que mo-nitora o carro à frente por meio de um radar instalado no bico do Evoque, um siste-ma que alerta o motorista so-bre a proximidade de objetos à frente com o intuito de evi-tar colisões, e outro que avisa quando o veículo sai da faixa de rodagem. Com um motor 2.0 turbo de 240 cv e disponí-vel nas cores Pure, Dynamic e Prestige, o Evoque tem co-mo objetivo vender mais de 500 unidades por mês no Bra-sil, segundo a montadora.

Ainda mais caro que o Evoque, o crossover SQ5, da Audi, não deixa por menos no quesito tecnologia e po-tência. Primeiro esportivo

da linha Q a ser vendido no Brasil, o veículo tem motor V6 3.0 TFSI que produz 345 cv de potência a 6.000 rpm e torque de 47,93 kgfm. O câm-bio também merece desta-que: com oito velocidades, o SQ5 é capaz de chegar a 100 km/h em apenas 5,3 segun-dos, com velocidade limitada de 250 km/h.

Com uma lista extensa de características e 11 cores dis-poníveis, vale ressaltar que o crossover tem suspensão rebaixada em 30 mm, rodas de liga leve de 20’’, pinças de freio pintadas de preto, solei-ras das portas de alumínio, além de computador de bor-do, ar-condicionado automá-tico e teto solar panorâmico.

METRO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |18| {CULTURA}

2CULTURA

Na Copa

Mick JaggerO líder dos Rolling Stones alugou uma casa no Joá,

na zona oeste do Rio, para se hospedar durante a Copa do Mundo. Dizem por aí que o roqueiro, de 70 anos, tem fama de pé

frio. Vamos ver...

“Capitão América 2 – O Sol-dado Invernal”, que estreia hoje, é obviamente um fil-me do Capitão América (Chris Evans), mas tão importante quanto ele é o papel de Scar-lett Johansson como Natasha Romanov, apelidada de Viú-va Negra.

O filme marca sua tercei-ra aparição como única mu-lher da tropa dos Vingadores, dando a chance de Johansson viver uma personagem como ela raramente pôde ao longo de seus 20 anos de carreira.

“É um desafio interessan-te voltar a fazer este papel”, diz ela. “Neste filme, nós real-mente podemos ver Natasha como uma pessoa que acor-da, se arruma para o trabalho pela manhã e tem uma vida fora de seu emprego quando está sem seu terno. Ela é uma mulher e tem sua própria rea-

lidade fora disso. Quem sabe até onde isso se estende?”

Ela também não é tão evi-dentemente boa como o Ca-pitão América de Evans. “Na-tasha é um pouco relutante como super-heroína. Ela não tem necessariamente essa forte bússola moral dourada”, diz a atriz, segundo a qual essa faceta torna o trabalho bem mais interessante.

Em “O Soldado Invernal”, a Viúva Negra se transforma

em principal parceira do Ca-pitão, que sofre para se adap-tar ao século 21 após ter fi-cado congelado por 50 anos. Os dois precisam se unir ain-da mais quando um estra-nho plano comandado pela S.H.I.E.L.D. está prestes a ser posto em prática.

“Uma das coisas mais atraentes para mim sobre Na-tasha é que ela usa suas arti-manhas femininas como par-te do trabalho, mas não conta

com sua sexualidade ou ape-lo físico para fazer suas tare-fas”, diz. “Ela é extremamen-te inteligente, pensa rápido. É uma líder e tem muita visão. E ela prevê o que vai aconte-cer. Essas são qualidades ma-ravilhosas para celebrar em uma jovem mulher.”

Toda a bravura resultan-te disso pode ter complica-ções. “Vou fazer fisioterapia pelo resto da vida”, brinca. Mas Johansson foi mais bem

preparada para este papel da Marvel do que para os ante-riores. “Acabei de fazer uma longa peça na Broadway, que é a coisa mais exigente fisica-mente que se pode fazer. Se algo fosse preparar minha re-sistência, seria isso. Então tu-do pareceu fácil depois de es-tar no palco por tanto tempo.”

Por trás de um grande homem...

Estreia hoje. Scarlett Johansson fala sobre o crescimento de sua super-heroína Viúva Negra em ‘Capitão América 2 – O Soldado Invernal’

NEDEHRBAR METRO INTERNACIONAL

Chris Evans e Scarlett Johanssonreprisam seus papéis do time dos Vingadores

DIVULGAÇÃO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |20| {VARIEDADES}

Metro Pergunta

Metro web

Centro Administrativo da PBH será construído na Rodoviária. Aprova a escolha da localização?

Leitor fala

@davidlprado Com decisões sempre tomadas de cima para baixo por esta gestão, é meio compli-cado crer que essa mudança será positiva.

@cristianoalvesc Sempre ouvi que um dos motivos do trânsito na Lagoinha era a Rodoviária. Aí tira a Rodoviária e coloca a Prefeitura?

Mais sobre o Golpe MilitarGostaria de comentar a mensagem do leitor Cristiano Soares no Metro do dia 7/4. Ele escreve que havia medo mui-to grande. Eu me pergunto que medo era esse. Jango tinha amplo apoio popu-lar, como assinalam as pesquisas feitas na época e só reveladas agora. As mar-chas da família foram fomentadas por empresários e delas participaram ape-nas certos setores da população. Fala-se que o golpe e a Ditadura que se seguiu foram uma resposta a um golpe comu-nista. Sem considerar que um erro não justificaria outro, esse argumento não se sustenta. Jango era de família abastada, não era comunista e seu governo propu-nha uma série de reformas que até hoje são necessárias: urbana, agrária, política. O que aconteceu depois, com o arbítrio, a tortura e a corrupção dos militares, le-vou, aí sim, vários grupos de esquerda a sonharem com uma revolução comunis-ta. Mas eram grupos idealistas e român-ticos, infinitamente mais fracos que o poderio militar, grupos que atuaram sim em algumas ações violentas para contra-por a violência ilegal do Estado militar.TEODORO MAGNI – BELO HORIZONTE/MG

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Correção

Diferentemente do que foi publicado na edição do dia 11 de março, o hotel que está sendo construído na Gameleira não está usufruindo de qualquer lei de incentivo da PBH para construção de hotéis com a finalidade de atender a demanda da Copa do Mundo.

Cuide para que os vários interesses que tenha em atividades de seu dia a dia não provoque afasta-mento de pessoas especiais.

O momento é de atenção dobrada com ações consumistas e com as despesas mais frequentes. Procure repensar prioridades financeiras.      

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

A exposição de sentimentos será essen-cial em paqueras, se estiver só, e também aos comprometidos, no convívio junto ao cônjuge.    

Com a Lua em seu signo, uma transição marcará seus projetos com motivações para executar algo que encontrava mais dificuldade.

Serão bem vindos alguns afastamen-tos de certas relações para equilibrar suas energias diante de problemas e desgastes da rotina.  

Temas como viagens, estudos e in-teresses culturais são propensos a tomar atenção, seja planejan-do algo ou vivenciando no lazer.     

Tendências para tratar assun-tos burocráticos ou que requeiram a necessidade de maior pre-caução com bens e finanças.

Mudará a maneira de lidar com re-lações e valorizar quem mais precisa de você. Na vida afetiva, exercite mais alguns gestos românticos.

O envolvimento com as obrigações de sua rotina não deve ser desculpa para aproveitar momentos espe-ciais de diversão.      

Ambientes sociais marcarão positiva-mente momentos importantes, especialmente com amigos e si-tuações que envolvam diversões.

Em relacionamentos, cuide para não exagerar em cobranças diante de responsabilidades que divi-de com pessoas importantes da sua vida.

A retomada de antigos assuntos tende a  influenciar o trabalho. Procure ter cautela e respeito com pa-drões que envolvam esta área.  

[email protected]

Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas,é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.

ECONÔMICOS OU MISERÁVEIS?CHAME-NOS COMO QUISER... Coerência. Eu gosto de dizer que, lá em casa, o espeto do ferreiro é de ferro, mesmo, não de pau. De fato, tu-do o que prego como educador financeiro são atitudes que adotamos em nossa vida prática. É isso que, acima de tudo, me dá autoridade para tecer minhas recomen-dações. Há gente que diria que eu e minha família so-mos “mãos de vaca”. Outros diriam: econômicos! Tire você suas próprias conclusões.

Geladeira e despensa enxutas. Comida lá em casa não vai para o lixo, não: o feijão que sobra ganha farinha e vira tutu, o bife passado vira picadinho. Compramos o peito de peru fatiado só da melhor marca, mas com cas-ca, porque o quilo sai R$ 15,00 mais barato, e depois é só retirar com os dedos. Dá um pouco de trabalho, mas não cai a mão e a perda é mínima! A feira é feita às 11h30: a laranja ainda não está amassada, mas o preço já caiu R$ 1,00 por bacia. Não temos verba para esban-jar com comida.

Roupa suja se lava em casa. Somos dois adultos e duas crianças num apê de classe média, mas não temos do-méstica. Faxineira? Uma vez por semana. E olhe lá! Mas temos duas lavadoras/secadoras “gêmeas”, uma ao la-do da outra, para facilitar (sim, foram escolhidas a de-do pelo menor consumo). As roupas são dobradas ain-da quentinhas, saindo das secadoras, para não precisar passar. O que não der, passamos em casa, mesmo. Nada de lavandeira: pode ser prático e fica bonito, mas não temos verba.

No escurinho do cinema. Gostamos de ir ao cinema com as crianças. Temos sempre o cuidado de escolher aque-la rede que nos dá desconto de 50% se comprarmos o in-gresso com cartão de crédito de uma bandeira específi-ca – justamente a do nosso cartão. Não temos verba para comprar pipoca e refrigerante lá no cinema, o preço é ab-surdo. A pipoca a gente estoura no microondas pouco an-tes de sair de casa, e leva na bolsa junto com quatro práti-cas caixinhas de suco, que compramos no atacado.

Voilà, Paris! No fim do ano passearemos pela Europa. Das quatro passagens, três vieram de milhas acumula-das do cartão. Os almoços serão caprichados, mas cafés da manhã e jantares serão lanches feitos no quarto do hotel, com itens comprados no mercadinho ao lado (in-cluindo baguetes crocantes, queijo brie e presunto par-ma!). De um lado, vendo nossas economias, o sujeito critica: “mãos de vaca”! Mas quando fica sabendo que passaremos o Natal em Paris, dedo em riste: “esbanja-dores!” Vá entender...

Na ponta do lápis

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Débora Falabella e Yara de Novaes: parceria iniciada no fim dos anos 1990 nos teatros de BH | JOÃO CALDAS/DIVULGAÇÃO

Tragicomédia da vida corporativaA mineira Débora Falabella retorna à capital com a comé-dia que reflete a renúncia da vida privada diante das exi-gências do mundo capitalis-ta. Em “Contrações”, ela vive Emma, funcionária que preci-sa se adequar a uma nova re-gra imposta pela empresa on-de trabalha: está proibida de manter qualquer relação sen-timental ou sexual com outro empregado da companhia.

A responsável pela nova cláusula no contrato é uma gerente autoritária e manipu-

ladora interpretada por outra mineira, Yara de Novaes. Vale a pena abrir mão da vida par-ticular para manter o empre-go, a carreira e o salário? “A gerente não tem história pró-pria, tudo o que ela diz e suas ações estão ligadas aos objeti-

vos da corporação”, diz Yara.Com texto do dramaturgo

inglês Mike Bartlett, direção de Grace Passô e produção de Gabriel Paiva, o espetáculo estreou ano passado em São Paulo. O processo de criação envolveu ensaios para pla-teias em oito cidades que pu-deram opinar sobre o roteiro.

A Grupo 3 de Teatro foi fundada há nove anos por mi-neiros que decidiram tentar a sorte nos palcos paulista-nos. A parceria já rendeu três montagens. METRO BH

Teatro. Em ‘Contrações’, Débora Falabella e Yara de Novaes mostram a crueldade do mundo capitalista nas relações entre patrão e empregado

LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO

Em 15 anos de carreira, o quanto você amadureceu?Eu mudo como artista da ho-ra que acordo até quando vou me deitar, não me deixo ca-ber em uma forma. Mante-nho a mesma disciplina e amor à música. Mas não acre-dito em ‘zona de conforto’ e nem na mesma ‘receita de bolo’. Acho que tem que pro-curar, o novo sabor, sempre.

Como busca inspiração?Gosto de ter meu violão por perto e me inspiro com fra-ses de amigos, livros, filmes, notícias, amores e o que fi-zer sentido acaba na próxima canção. Gosto também de ob-servar a reação das pessoas nos shows. Eu me vejo nelas

e penso nelas quando compo-nho. É um ‘update’ diário.

Gosta de provocar com suas canções sobre libido?Gosto de tocar e escrever o que sinto. Amor, paixão ou desejo são temas universais e que há séculos alimentam as artes e aqueles que a con-somem. Não espero provocar ninguém ao falar de amor e, sim, despertar sentimentos.

Como lida com os fãs?Não sou o ‘Justin Bieber’ e no dia em que eu acreditar ser alguém diferente de quem vai aos meus shows, só por-que estou em cima do palco, podem me ‘prender’... (risos). Não gosto de alimentar algu-

ma espécie de idolatria de-senfreada. Tento ser focada na música, na voz, na inter-pretação. Gosto do carinho, quem não gosta? Mas não dou trela para a ilusão.

Qual a ‘pegada’ da turnê #AC?Quente e divertida. Toco mú-sicas de todas as fases dos meus 15 anos de carreira e acrescento as novas canções, quero celebrar com meu público. É, sem dúvida, um show mais ‘groove’, mais dançante e com momentos de emoção. Toco umas três músicas inéditas, gosto de manter a surpresa. Quem viver #AC, verá... (risos).

METRO RIO

ANA CAROLINADe volta às inéditas após quatro anos, Ana Carolina estreia o show do CD ‘#AC’ neste

sábado no Chevrolet Hall. Confi ra bate-papo:

No CCBB (Praça da Liberda-de). Estreia amanhã. Até 4/5. Sextas, às 20h. Sábados e do-mingos, 19h. De R$ 5 a R$ 10.

Programe-se

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |22| {ESPORTE}

3ESPORTE

A noite no estádio Vicen-te Calderón foi histórica. To-mado de azul e vermelho, o Atlético de Madrid derrubou o poderoso Barcelona e con-quistou uma das vagas na semifinal da Liga dos Cam-peões. O placar de 1 a 0 foi magro, mas suficiente – após o empate por 1 a 1 no Camp Nou – para colocar o clube en-tre os quatro melhores da Eu-ropa após 40 anos.

Já o Barcelona fica fora da semi pela primeira vez desde a temporada 2006/2007. Na ocasião, a queda foi bem an-tes, nas oitavas de final, para o Liverpool.

O histórico gol da vaga saiu logo no início do jogo. Adrián Lopes, que substituiu o lesionado Diego Costa, acer-tou uma bomba na trave. Na

sobra, Villa cruzou pela es-querda e Adrián tocou de ca-beça para Koke que, livre na pequena área, completou so-zinho para as redes.

Quem também carimbou sua vaga para a semifinal foi o atual campeão Bayern de Munique. No Allianz Are-na, o clube alemão levou um susto do Manchester United, quando Evra acertou um ca-nhão de fora da área. Mas du-

rou um minuto. A reação foi em seguida. Mandzukic em-patou, Müller virou e Robben ampliou: 3 a 1. O jogo de ida havia dado empate por 1 a 1.

Bayern e Atlético se jun-tam a Real Madrid e Chelsea entre os semifinalistas do torneio. Os confrontos serão definidos amanhã, por sor-teio, às 7h (de Brasília). Não há restrição para o empare-lhamento. METRO

Liga dos Campeões. Atlético de Madrid vence por 1 a 0 e despacha o Barça. Na Alemanha, Bayern de Munique confirma favoritismo com triunfo por 3 a 1 sobre o United e também avança

Barça na lonaNeymar não conseguiu ‘salvar’ o time catalão | LARS BARON/BONGARTS/GETTY IMAGES

Robben anotou o terceiro do Bayern | LAURENCE GRIFFITHS/GETTY IMAGES

De molho

Cristiano Ronaldo

Enquanto se recupera de uma lesão no joelho, o astro do Real Madrid

Cristiano Ronaldo veio a público ontem para pedir

paciência da torcida. O departamento médico da

equipe ainda não sabe dizer quando ele volta a

jogar.

Caso Lusa: novos episódiosA briga da Portuguesa com a Confederação Brasileira de Futebol sobre sua participa-ção na Série A do Campeo-nato Brasileiro deste ano parece ainda estar longe de um desfecho. O imbróglio foi causado pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada do nacio-nal de 2013 – disputado no dia 8 de dezembro –, que ti-rou quatro pontos do time paulista, trazendo o Flumi-nense à Série A.

Na manhã de ontem, o

Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso ao promotor Roberto Senise Lisboa, do Ministério Pú-blico de São Paulo, sobre a Ação Civil Pública que con-testa a decisão do STJD (Su-perior Tribunal de Justiça Desportiva) que rebaixou a Portuguesa por ter escala-do um jogador que estava suspenso para o jogo.

A promotoria contes-ta o dispositivo no qual a Portuguesa foi enquadra-da, o artigo 133 do CBJD

(Código Brasileiro de Jus-tiça Desportiva). Para Seni-se, esse texto foi revogado em 2010 pelo Estatuto do Torcedor, que é conflitante e tem hierarquia superior.

Assim, a Portuguesa ain-da tentará mudar o resul-tado da ação em segunda instância.

Apesar da guerra na esfera jurídica que o caso ganhou, a equipe do Canindé ainda se-gue na elite, com liminar ob-tidas na última segunda-feira na Justiça comum. METRO

Rice anuncia aposentadoriaA nadadora Stephanie Rice anunciou a sua apo-sentadoria. Aos 25 anos, a agora ex-atleta vinha sofrendo com seguidas lesões no ombro e, por isso, optou por deixar a natação. No currículo, a musa australiana, os-tenta a conquista de três medalhas de ouro olím-picas. Também foi recor-dista mundial dos 200 metros medley e dos 400 metros medley. METRO

Mayweather: presente de R$ 2 miApesar de já ter 23 carros na coleção, o pugilista Floyd Mayweather segue investindo em novas má-quinas. Em sua conta no Instagram, o americano postou fotos de uma Fer-rari 458 Itália e um Ben-tley Flying Spur que da-rá de presente. Juntos, os carros valem de R$ 2 mi-lhões. “Eu amo comprar presentes para ela”, es-creveu, sem dizer o no-me da felizarda. METRO

Nadal deve pegar o Brasil na Davis Na repescagem do Gru-po Mundial da Copa Da-vis, o Brasil vai enfrentar a Espanha, em casa. Pa-ra dificultar a situação, o líder do ranking da ATP, Rafael Nadal, se colocou à disposição para parti-cipar do confronto entre 12 e 14 de setembro. “Se não acontecer algo de es-tranho, estarei no Brasil. Se me quiserem, claro”, disse Nadal, em tom de brincadeira. METRO

Tênis Natação Ostentação

Cinquenta tons de azulDepois de duas temporadas usando uniforme reserva branco, o Chelsea voltará a usar tons escuros. E, fazendo jus ao apelido de Blues, usará o azul como protagonista. | TODOSOBRECAMISETAS

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |23|◊◊

Já classificado, mas ainda em busca do primeiro lugar do Grupo 4, o Atlético entra em campo hoje para duelar com o Zamora no estádio In-dependência. E, para o jo-go, o único fator que chama mais atenção que o bizarro horário – a partida será às 17h30 – é o time que entrará em campo para defender as cores do alvinegro.

Além de Ronaldinho Gaú-cho e Dátolo, ambos contun-didos, o técnico Paulo Au-tuori não poderá contar com Victor, considerado o princi-pal atleta do Galo na tempo-rada. O arqueiro sentiu do-res no joelho direito e está vetado pelos médicos.

Com as baixas, Guilher-me e Alex Silva seguem no ti-me e Giovanni ganha a vaga no gol. No ataque, Fernandi-nho volta à equipe, 100% re-cuperado de contusão.

Fernandinho, Pierre e Guilherme estão confirmados para o jogo de hoje | BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Classificado, e desfalcado

Ângulo; Zafra, Carlos López, Hugo Soutto e Luis Ovalle; Luis Vargas,

Arles Flores, Pedro Ramírez, Ricardo Clarke; Pluchino e Arenas. Técnico: Juan Falcón.

Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Alex Silva;

Pierre, Leandro Donizete e Guilherme; Tardelli, Fernandinho e Jô. Técnico: Paulo Autuori.

ATLÉTICO

ZAMORA

• Local. Estádio Independência, a partir das 17h30.

“Estou motivado. Jogar jogos decisivos é sempre muito bom, tem um gosto especial”.

FERNANDINHO, ATACANTE DO ATLÉTICO

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO 4 P V GP SG

1º ATLÉTICO 9 2 7 22º ZAMORA 7 2 6 13º SANTA FÉ 5 1 8 04º NACIONAL 5 1 5 -3

Classificados para as oitavas de final

Libertadores. Sem Ronaldinho Gaúcho, Dátolo e o ‘salvador’ Victor, Atlético recebe o Zamora em busca do primeiro lugar do grupo 4

FERNANDINHO

GIOVANNI

VICTOR

RONALDINHO

Mudanças

JUVERCYJUNIOR METRO BELO HORIZONTE

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |24| {ESPORTE}

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO 5 P V GP SG

1º DEFENSOR 11 3 11 62º CRUZEIRO 10 3 13 63º U. DE CHILE 10 3 6 -34º R. GARCILASO 3 1 4 -9

Classificados para as oitavas de final

Flamengo e Botafogo estão eliminadosO rubro-negro mais uma vez foi eliminado por uma equipe mexicana. Ontem, no Maracanã com mais de 60 mil torcedores presentes, o time perdeu por 3 a 2 para o Léon. Já o Botafogo, visitou o San Lorenzo e volta para o Rio de Janeiro com a derrota por 3 a 0. | CELSO PUPO/FOLHAPRESS

Raça, entrega em campo e classificação. Com futebol envolvente e 70% de posse de bola, o Cruzeiro presen-tou os mais de 44 mil pre-sentes no Mineirão com a classificação para as oitavas da Copa Libertadores. Sem nenhuma dificuldade, a Ra-posa venceu o Real Garcila-so por 3 a 0, gols de Ricardo Goulart, Bruno Rodrigo e Jú-lio Baptista, e agora aguarda a definição do seu adversá-rio na próxima fase.

Para quem não sabe, o triunfo não valeu apenas a classificação do time estre-lado. Com a conquista, o

Cruzeiro agora soma 80 vi-tórias na Copa Libertadores e se iguala ao São Paulo co-mo os times brasileiros que mais venceram na história da competição.

O jogoEmpurrado pela ‘China Azul’, que cantou do início ao fim do confronto, o ti-me estrelado fez uma verda-deira blitz em cima do time peruano. E o primeiro ten-to não demorou a aparecer. Aos 23 minutos, Ricardo Goulart, o artilheiro da Ra-posa na competição, balan-çou as redes de cabeça.

Três minutos depois, foi a vez de Bruno Rodrigo am-pliar. Após cruzamento de Éverton Ribeiro, o zagueiro cabeceou com perfeição. E para fechar os primeiros 45 minutos, Júlio Baptista rece-beu lindo passe de Goulart e tocou com categoria na saí-da do goleiro: 3 a 0.

Na etapa complementar, o Cruzeiro ‘economizou’, dominou a partida e não so-freu nenhum risco durante os 45 minutos.

Júlio Baptista voltou a jogar bem e fez um bonito gol ao tocar com categoria na saída do goleiro | EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Força celesteLibertadores. Raposa atropela o Real Garcilaso por 3 a 0 no Mineirão e carimba a classificação

• Gols. Ricardo Goulart, aos 23, Bruno Rodrigo, aos 26, e Júlio Baptista, aos 41 minutos do 1º tempo.

Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio ; Henrique, Lucas Silva, Éverton R. (Alisson ) e Ricardo Goulart (Elber )

Dagoberto (Borges ) e Júlio Baptista. Técnico: Marcelo Oliveira.

Carranza; Huerta , (Lojas ) Maulella, Britez, Garcia (Flores ), Herrera , Ortiz, Atoche , Ramúa (Gonzales ), Iglesias, Rodríguez. Técnico: Fredy García.

CRUZEIRO R. GARCILASO

3 0

JUVERCYJUNIOR METRO BELO HORIZONTE