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1 E Cristina Reis Neves Lima LIGHT Mello M.F; Frota MN; Rufin C; Smyser C. PUC-Rio

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Cristina Reis Neves LimaLIGHT

Mello M.F; Frota MN; Rufin C; Smyser C. PUC-Rio

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Consultores Internacionais:

• Connie Smyser, Master in Urban Studies (Occid.College, 75)

• Carlos Rufín, PhD in Public Policy (Harvard, 2000)

Consultant to the World Bank, USAID, IDB Research Institute, United Nations.

• Prof. Mauricio Frota, PhD. Coordenador PósMQI/PUC-Rio e do P&D

• Profa. Marina Figueira Mello, D.Sc. (Departamento de Economia e Coordenadora P&D Light 30/07. Metodologia Enquadramento Subclasse Baixa Renda)

Equipe PUC-Rio:

Gerência LIGHT do P&D:

Cristina Reis Neves Lima

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P&D-09/08-LIGHT/Aneel–PUC-RioEstudo de experiências nacionais e Internacionais bem sucedidas”:Reflexões sobre a estrutura tarifária aplicável à subclasse tarifária baixa renda

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Relevância do projeto para a área de concessão da Light:

Há muita informalidade.

Há muitos clientes residenciais com baixo poder aquisitivo.

A participação dos clientes residenciais na receita é grande.

A recuperação das perdas não-técnicas pode ter um alto

impacto sobre a lucratividade.

A taxa de recuperação depende da adequação do sistema

tarifário à realidade dos clientes.

Quanto mais cedo a recuperação ocorrer, maior o seu impacto

sobre a lucratividade.

P&D-09/08-LIGHT/Aneel–PUC-RioEstudo de experiências nacionais e Internacionais bem sucedidas”:Reflexões sobre a estrutura tarifária aplicável à subclasse tarifária baixa renda

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Região / País Cidade / Empresa

América Latina e Caribe (ALC)

Argentina Buenos Aires/ Edenor and Edesur

Chile Santiago/ Chilectra

Valparaiso/ Chilquinta

Colômbia

Bogota/ Codensa

Medellin/ EPM

Barranquiha/ Electrocaribe

Peru Lima/ Luz del Sur & Edelnor

Equador

Quito/ EEQ

Guayaquil/ UDELEG

Bolívia La Paz/ Electropaz

Uruguai Montevidéu/ UTE

Panamá Panama City/ EDEMET+Elektra Noreste

El Salvador San Salvador/ Delsur

Nicaragua Managua/ INE

República Dominicana Santo Domingo / (3 distribuidoras)

Venezuela Caracas/ EDC

México Cidade do México/ CLyF & CFEE

Eurásia

Índia

Delhi/ NDPL

Mumbai/ Reliance

Ahmedebad/ Torrent

Andra Pradesh

Bangalore, Chennai, Pune, Kolkata, Hyderabad

Bangladesh Dacca/ DESCO

Filipinas Manila/ Meralco

Sri Lanka Colombo/ CEB

Tailândia Bangkok/ EGAT

Malásia Kuala Lumpur/ Tenaga National

Indonésia Jakarta/ PLN

Camboja Phnom Phen / EdC

Vietnam Hanoi-Ho Chi Minh City

Geórgia Tblisi / EUDC

Armênia Yerevan/ YDC

China Várias cidades grandes / distribuidoras estatais

África

África do Sul Johannesburg, Cape Town / Eskom

Angola Luanda/ EDEL

Moçambique Maputo/ EDM

Costa do Marfim Abidjan/ CIE

Nigéria Lagos/ PHCN

Camarões Yaoundé/ SONEL

Gana Accra/ ECG

Uganda Kampala/ Umeme

Quênia Nairobi/ KPLC

Marrocos Casablanca/ LYDEC

Universo das experiênciasinternacionais identificadas: 43 experiências América Latina: 17 Eurásia: 16 África: 10

Estudo de experiências relevantes

para a tarifação da baixa renda

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Correlacão das experiências internacionais com os temas-chave

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Experiências brasileiras estudadas(relevantes para a tarifação da baixa renda)

COELCE (Fortaleza)

COELBA (Salvador)

AES Eletropaulo (Paraisópolis)

AMPLA (Niterói, São Gonçalo, D.Caxias)

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Perdas não-técnicas

24.762 GWh por anoR$ 3,5 bilhões a mais por ano a serem suportados pelos demaisconsumidores (ABRADEE)

Dois casos: Consumidores que não pagam e poderiam pagar

Consumidores que não pagam e não poderiam pagar (Foco)

- A tarifa social é o resultado da aplicação de um determinadopercentual de desconto à tarifa cheia.

- Não é fixada considerando a capacidade de pagamento do

consumidor daquela área de concessão.

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Ampla, Celpa, Amazônia Distribuidora e Paraisópolis

Ampla

Tecnologia anti-furto de ponta

Eletropaulo Paraisópolis

Reurbanização

Agentes comunitários

Pactos sociais

Educação para eficiência energética

Aquecimento solar

Substituição de refrigeradores e lâmpadas

Auxílio para inscrição no Bolsa Família

Iluminação pública

Celpa e Amazônia Distribuidora de Energia

Smart Grid: Parintintins, Ilha no Pará

Cartões pré-pagos (acesso em sistemas isolados)

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Projeto inspirador Ecoelce Coelce

“cash for trash”

• O ECOELCE nasceu de um esforço de P&D e desde sua criação vem constantemente se

modificando para atender a uma demanda crescente por reciclagem.

• O projeto já ganhou muitos prêmios e atualmente tem muita visibilidade na mídia, inclusive

na estrangeira.

• O ECOELCE foi um dos dez vencedores em todo o mundo do World Business and

Development Awards, entregue pela ONU às empresas que mais contribuíram para atingir

os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em 2008.

• O ECOELCE enquadrou-se como uma iniciativa de eficiência energética graças a uma

publicação de um professor da USP que mostrou que a reciclagem do lixo poupa energia e

água: Calderoni S. “Os Bilhões Perdidos no Lixo”, USP, 1997.

• Este enquadramento resultou fundamental para que a concessionária cubra os custos dos

postos de coleta com recursos deste programa.

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Projeto inspirador Ecoelce Coelce

Motivação: apoio à capacidade de pagamento dos moradores de

comunidades carentes.

A demanda da comunidade não carente (também interessada em participar do

esforço de reciclagem por consciência ecológica) fez com que o programa saísse

das fronteiras das comunidades carentes para avançar por toda a cidade.

• O ECOELCE (mais amplo que o VALELUZ-Coelba), utiliza postos de coleta em

vários pontos da cidade (praias, praças e supermercados). Em Fortaleza, todos os

consumidores (indústria, comércio e residências) são elegíveis para se beneficiar do

desconto.

• Aos consumidores que coletam lixo por razões ecológicas é dada a oportunidade

de doar o valor do desconto para pagamento das contas de luz de obras sociais:

asilos, abrigos para crianças e outras instituições da mesma natureza.

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Experiência Coelba

O projeto VALE LUZ da COELBA nasceu em dezembro de 2007.

O VALE LUZ permite que a população de baixa renda troque o seu lixo reciclável por

descontos na conta de luz.

Os consumidores das comunidades atendidas coletam o lixo e levam para a

pesagem no posto da Coelba

Este posto é um espaço alugado pela Coelba na comunidade onde trabalham os

Agentes Coelba.

O lixo levado aos postos da Coelba é vendido à CAMAPET (Cooperativa de Coleta

Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental), uma cooperativa de

catadores de lixo que, por sua vez, se encarrega de fazer a remoção e a venda às

empresas de reciclagem.

A CAMAPET foi fundada em 1999 em uma das comunidades mais pobres da cidade

de Salvador, a comunidade dos alagados do bairro de Itapagipe.

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Experiência Coelba

Os agentes Coelba:

• São jovens maiores de 18 anos, moradores das comunidades onde atuam

que servem de interface entre a comunidade e a concessionária. Muitos

Agentes Coelba são recrutados em cursos de capacitação profissional

ministrados por ONGs que atuam na mesma comunidade.

• Dão orientações sobre o uso eficiente da energia, segurança em instalações

internas, tarifa social e outros temas que facilitem a adequação das contas

à capacidade de pagamento.

• São pagos com os recursos setoriais de promoção da eficiência energética

• Cuidam de questões como regularização de ligações clandestinas,

parcelamento de contas em atraso e outros.

• Frequentemente indicam as residências que devem ter as geladeiras e

lâmpadas trocadas, sem ônus, por outras novas e mais eficientes.

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Experiência Coelba Valeluz: EtapasPasso #1: CADASTRAR

As famílias cadastradas recebem em suas residências o cartão do VALE LUZ

Passo #2: SEPARAR

O cliente Coelba coleta e separa os materiais recicláveis por tipo (latas de alumínio, PET, papel, papelão,

outros) na sua própria casa.

Passo #3: TROCAR

O cliente Coelba vai ao posto de coleta com seu cartão VALE LUZ e o material reciclável. O Agente Coelba

pesa e emite um recibo com o valor total que será creditado automaticamente em sua próxima conta de

energia.

Passo #4: DESCONTO

O CLIENTE Coelba recebe a conta de energia e confere se foi descontado o valor das vendas do material

reciclável.

A VENDA DOS MATERIAIS à CAMAPET também pode ser descrita em passos:

Passo #1: FISCALIZAR A PESAGEM

A CAMAPET disponibiliza um cooperado para , juntamente com o Agente Coelba , fazer a pesagem do

material.

Passo #2: TRANSPORTE

O transporte é feito numa caminhonete doada pela Coelba à CAMAPET para um galpão de beneficiamento da

CAMAPET no qual o material é selecionado, limpo e compactado para venda aos destinatários finais. São

clientes da CAMAPET, por exemplo, as empresas Aleris/Latasa e Sucabrás.

Passo #3: PAGAMENTO

A Coelba envia à CAMAPET um boleto com a cobrança do material coletado para pagamento.

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Experiência Coelba Valeluz: gestão

É o seguinte o valor dos descontos por kg de material reciclável

Material reciclável Preço por Kg em 2009

PET R$ 0,60

Sopro R$ 0,40

Alumínio (latinha) R$ 3,00

Aço R$ 0,15

Papelão R$ 0,19

Papel branco R$ 0,15

Papel misto/jornal/revista R$ 0,05

Não há uma estrita correspondência entre os preços de compra dos materiais

recicláveis e os preços pagos pela CAMAPET. De fato, a COELBA subsidia o valor do

lixo em cerca de 10 a 15%. Estes subsídios são financiados em parte pelas receitas

geradas pela venda das geladeiras usadas trocadas por novas com recursos do

programa nacional de eficiência energética.

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Comparação Valeluz e Ecoelce

• Comparando os projetos da Coelba e da Coelce verifica-se que o projeto da Coelba não entra em

competição com os catadores de lixo. Pelo contrário, eles chamam os catadores para participar

da coleta e é a associação dos catadores quem vende o lixo às empresas de reciclagem,

possivelmente com lucro. (Nova regulação dos resíduos sólidos)

• A cooperativa de catadores(Coelba) não tem capital (faltam caminhões) e a Coelba também não

tem recursos para fazer doações de mais caminhões. Como conseqüência, o projeto não cresce.

• As empresas de reciclagem podem ter um poder monopsônico (já que são as únicas

compradoras) sobre a cooperativa de catadores.

• Na Coelce, é a própria concessionária quem vende o lixo para as empresas de compactação e

revenda. Há mais recursos para transporte.

• Um contrato direto entre a concessionária e as empresas de reciclagem daria mais

impulso ao projeto contornando os riscos de fornecimento de matéria-prima e fornecendo

escala.

• Uma eventual tentativa de aplicar esta iniciativa ao Rio de Janeiro teria que enfrentar o desafio de

fazer um programa em parceria com as autoridades da área de resíduos sólidos, que

incorporasse as cooperativas de catadores e com uma modelagem que maximizasse o receita da

venda do material reciclável..

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Problemas com a regulação da Tarifa de Baixa Renda

Fragmentação das políticas sociais:

Subsídios não coordenados com o Programa Bolsa Família

Erros de exclusão pela exigência do NIS:

Cadúnico não tem um viés urbano ou da região sudeste

A LIGHT pode auxiliar os

consumidores a obter o NIS

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Abordagem da Tarifas Baixa Renda na ColômbiaTratam os serviços básicos (educação, saúde, eletricidade, água, esgoto,

gás e telefone) num mesmo pacote

Subsídios cruzados para (todos) serviços públicos básicos (eletricidade, águas, gás e telefone)

• 3 níveis em função do poder aquisitivo (subsídios de 50%, 40% e 15%)

• teto de 182-193 kWh/mês

Agrupamento por localidade (qualidade das habitações)

Limitações

• subsídios insuficientes

• manipulação política nas inclusões

• exclusão dos mais pobres (moradias informais)17

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Para além das tarifas sociais: Programas de

Transferências Condicionadas de Recursos ($)

Turquia: Programa de Mitigação do Risco Social –

• Focalização efetiva (PMT: Proxy Means Testing)

• Benefícios suficientes para cobrir uma cesta básica de consumo ajustada por região e grau de pobreza

Chile: Ficha CAS

• Baixo custo, focalização efetiva (PMT)

• Benefícios concedidos com base numa escala de pontos fornecida por assistentes sociais

Cartões Smart

• Malásia: GMPC (“MyKad”)

• República Dominicana: Cartão Solidariedade

Experiência brasileira com o “Auxílio Gás”

A ANEEL deveria reconhecer nas revisões tarifárias os custos de O&Mincorridos com o atendimento aos pobres.

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Smart Card

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Outras práticas de apoio

Isenções fiscais

Eletricidade grátis

Assistência temporária

Melhoria da eficiência energética

• Agentes comunitários oferecem conselhos

• Aumentar a cobertura para incluir:

o Eletrodomésticos e fiação interna

o Melhoria da qualidade da construção civil

o Pequenos negócios

O uso de recursos para a eficiência energética deveria ser

ampliado para incluir aparelhos de ar refrigerado, placas de

aquecimento solar , renovação das redes internas, melhoria

dos padrões da construção e pequenos negócios. 20

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O isolamento térmico oferece economia

de energia e conforto a baixo custo

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Aquecedor solar de água

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Pré-Pagamento

Maneira muito fácil de consumir sem ultrapassar oorçamento (inevitável).

Solução “ganha-ganha”, tanto para as famílias quantopara as concessionárias.

A distribuidora não enfrenta inadimplência nem temdispêndios com pessoal para fazer desligamento ereligamentos.

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Sistema remoto

de pré-pagamento

medição externa

Fonte: Conlog 24

leitura e

entrada de

código pré-

pago

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Uso disseminado de pré-pagamento

Mais de 30 países: África do Sul, Sudão, Ruanda e

Moçambique

India, Bangladesh, Empresas Públicas de Medellín na

Colombia, EDENOR e EDESUR em Buenos Aires, e

UTE no Uruguay

Estados Unidos e Europa

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Razões típicas para utilização

Dificuldade de acesso aos medidores

Dificuldades de coletar a receita

Os clientes não compreendem, confiam ou não

podem pagar um conta convencional

Serviços de correio ineficientes ou muito ruins em

muitas áreas

Clientes sem endereços formais

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Geração de Renda

Terceirização para empresas locais

• Faturamento e manutenção da rede

• Microempresas comandadas por líderes comunitários oupessoas que anteriormente cuidavam do fornecimento ilegal

• Criação de empregos e melhoria dos serviços

Compra nos mercados locais: DESCO em Bangladesh

• Produção local de medidores pré-pagos

• Emprego das mulheres das favelas

• Criação de empregos, custos mais baixos de compras etecnologia local

Novas modalidades de geração de renda: Programa de troca de lixopor descontos no Ceará, Salvador e Santiago do Chile.

Apoio aos empresários locais: EPM na Colômbia

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Produção de medidorespré-pagamento

Linha de montagem Linha de componentes PCB

Teste de lote

Unidade de produção da

DESCO (Bangladesh)

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Acesso ao crédito

Crédito para aquisição de eletrodomésticos: Codensa, Colômbia

• Crédito avaliado com base nas contas de luz

• Possibilidade de terceirização para outros financiadores

• Outros produtos financeiros: Seguros

Créditos para conexão: AEC na Índia

• Parceria com ONGs e governos municipais

• Possibilidade de utilização de créditos para a reforma das residências e programas de apoio aos empresários locais.

• Componente considerando gênero

Créditos para a melhoria da eficiência nos EUA.

• Repagamento na conta de luz

• Financiamento por terceiros: Empréstimos GeoSmart da EGIA

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Cooperativa de microcrédito na Índia

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RECOMENDAÇÕES para a LIGHT

• Adotar práticas internacionais relevantes que focalizem

a melhoria da capacidade de pagamento e controle do

consumo.

• Estas práticas podem ser incorporadas aos esforços

mais amplos de regularização do consumo que a LIGHT

já vem adotando, aumentando sua efetividade.

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Ações de curto e longo prazos

• No curto prazo, esforços para melhorar a capacidade

de pagamento auxiliando os consumidores recém-

regularizados a obter os descontos da baixa renda a

que têm direito, melhorar sua eficiência e reduzir os

problemas com o pagamento.

• Ações num prazo mais longo deveriam tentar

incorporar os custos extraordinários incorridos no

atendimento aos pobres na revisão tarifária e outros

custos inerentes ao desenvolvimento econômico.

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (2)

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Aumentando a capacidade de pagamento:

Questões tarifárias

Aumentar o acesso à tarifa social

– A tarefa mais importante é ajudar aos clientes realmente

necessitados da área de concessão a obter o NIS e o direito

aos descontos.

Manter a concessão de um prazo, ainda que pequeno, entre a

regularização do consumo e o regime de pagamento regular de

contas mensais.

Procurar convencer a ANEEL que a inclusão dos custos

envolvidos na obtenção do NIS deveriam ser também

reconhecidos por ocasião da revisão tarifária.

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (3)

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Capacidade de pagamento: Melhora da eficiência no consumo para reduzir o valor das contas.

Aumentar a eficiência energética para que oconsumo seja reduzido para níveis que se possapagar

• Usar os agentes comunitários como fonte deinformações sobre eficiência

Ampliar a concessão de benefícios para incluir: • Ar condicionado e sistemas de aquecimento local • Qualidade das casas: Ventilação e materiais de

construção. • Reforma das redes internas para segurança. • Pequenos negócios das áreas informais

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (4)

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Programa de crédito

Empréstimos para melhorias na eficiência energética na

conta de luz para investimentos de curto prazo de

retorno.

Investigar a possibilidade de desenvolvimento de linhas

de crédito para o setor elétrico para financiar os

investimentos de prazo de retorno mais longos (energias

renováveis) .

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (5)

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Aumentando a capacidade de pagamento:

desenvolvimento econômico

Terceirização dos serviços para empresas locais e repasse das compra para fornecedores locais

Micro-crédito (i.e., empréstimo para investimentos) e serviços financeiros associados;

“Cash for trash”: Geração de renda: (e.g., “Programade troca de de material reciclável (lixo) por redução naconta”)

Assistência para gestão e operação de negócios locais

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (6)

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Aumentando a capacidade de controle do consumo

Via sistema de pré-pagamento

• aderente aos requisitos da ANEEL para substituiçãode medidores e de sistemas anti-furto.

• usa modelo bem sucedido da telefonia celular, jáadaptado às condições financeiros do usuário de baixa renda.

• comprovadamente bem sucedido e aceito (emescala mundial) pela comunidade de baixa renda

Via maior flexibilidade no pagamento(permitindo a compatibilização do ingresso irregular

do baixa renda com prazos de pagamento)

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (7)

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Ações de longo prazo

SUBSÍDIO para eletricidade deveria, em última instância, ser incluído nos programas de transferência de renda, especialmente o Bolsa Família;

A ANEEL deveria reconhecer nas tarifas os custos maiselevados para atender as áreas informais mais críticas(índices elevados de violência) cooperando com outrasconcessionárias visando aprovação da medida (a exemploda experiência bem sucedida da Colômbia).

Proposição ao governo (pela LIGHT) de criação de um Fundo Especial para Consumidores Urbanos de baixa rendabaseado no modelo do Programa Luz para Todos, noscasos em que o investimento não seja justificável do pontode vista econômico mas sim, social.

RECOMENDAÇÕES para a LIGHT (8)

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Proposta de desdobramentos

de interesse para a LIGHT

Soluções integradas

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Comunidade Eficiente “Plus”

Partindo dos elementos existentes (medidas anti-furto,

eficiência energética, período transitório para

pagamento da fatura completa) propõe-se:

Ação urgente de assistência à obtenção do NIS

Desenvolvimento e validação das seguintes ações:

• Aumento do escopo na eficiência energética

• Participação de empresas na eficiência energética

• Oferta de crédito e serviços financeiros

• Estímulo à geração de renda (reciclagem, terceirização,

compras)

• Introdução do sistema de pré-pagamento

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P&D-Light – PUC-Rio 09/08: Subsídios à formulação de tarifas

para a Subclasse Baixa Renda: indicadores e estudo de

experiências bem sucedidas

Muito obrigado!

Workshop de Fechamento do Projeto P&D-09/08-LIGHT/Aneel–PUC-RioEstudo de experiências nacionais e Internacionais bem sucedidas”:Reflexões sobre a estrutura tarifária aplicável à subclasse tarifária baixa renda

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