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Foro Purple Rose
Agradecimentos
Staff de Tradução
Moderadora: PaolaS
Clau12345 Selune Dham-Love
Kathesweet Sheilita Belikov Dark&Rose
Adrammelek LizC Emii_Gregori
PaolaS Mari NC Little rose
2
Flochi Zami
Staff de Correção
Looney Karoru
Kathesweet Kolxi
Majo2340 Maggih
Revisão e Recopilação: Desenho:
Majo2340 Paovalera
Foro Purple Rose
3
Foro Purple Rose
Índice
Sinopse Capítulo 20
Capítulo 1 Capítulo 21
Capítulo 2 Capítulo 22
Capítulo 3 Capítulo 23
Capítulo 4 Capítulo 24
Capítulo 5 Capítulo 25
Capítulo 6 Capítulo 26
Capítulo 7 Capítulo 27
Capítulo 8 Capítulo 28 4
Capítulo 9 Capítulo 29
Capítulo 10 Capítulo 30
Capítulo 11 Capítulo 31
Capítulo 12 Capítulo 32
Capítulo 13 Capítulo 33
Capítulo 14 Capítulo 34
Capítulo 15 Capítulo 35
Capítulo 16 Capítulo 36
Capítulo 17 Capítulo 37
Capítulo 18 Capítulo 38
Capítulo 19 Sobre a autora
Foro Purple Rose
Sinopse
D
espués dos acontecimentos devastadores na festa de aniversário de
Reed, Noelle está decidida a deixar o passado atrás, mas Reed esta firme na
decisão de reconstruir Billings. Vindo contra os sem fim de
obstáculos que impõe o diretor, por não falar das ex-alunas do Billings, mesmo assim,
Reed não permitirá que seu legado termine em um montão de escombros.
Como se isso fora pouco, velhos fantasmas voltam para depois das garotas Billings. Reed, com
o passado do tempo no Easton começa a perguntar-se se talvez inclusive ela poderia sair
deste lugar com vida.
A bem-sucedida série Best-sellers te Prive, chega a um surpreendente final! 5
Foro Purple Rose
Capítulo 1
Imaginando o Positivo
Traduzido por clau12345
Corrigido por kathesweet
E
l céu dos primeiros dias de junho era do tipo de azul que se estende até
sempre e te faz acreditar que tudo é possível. Quando me parei ante o bordo da
construção da nova Casa Billings, meu noivo, Josh Hollis, sustentando meu
mão e minha irmã e melhor amiga, Noelle Lange, de pé justo a minha direita, senti
como se esse azul em particular tivesse sido conjurado para mim.
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Tudo estava acontecendo. Billings se estava reconstruindo. Uma retroexcavadora
amarela enorme estava limpando o terreno, levantando terra escura e úmida de
primavera com cada arrasto de sua pá, liberando o doce aroma de um novo
começo. Os trabalhadores da construção vestidos com cascos marcavam a zona,
descarregando blocos de cimento e bancos de trabalho, entravam e saíam dos
reboques deixando que as comporta se batessem detrás deles. Esse era o começo que
sempre tinha esperado e não podia deixar de sorrir. Estendi a mão e toquei o
medalhão de ouro pendurando de meu pescoço, esse que tinha pertencido a meu
antepassado,
Eliza Williams, com essa sensação cálida e reconfortante de que estava exatamente
onde se supunha que devia estar, fazendo exatamente o que se supunha que devia
estar fazendo.
--Reed, está segura de que isto é uma boa idéia? --perguntou Josh, apertando meu
mão.
Meu sorriso vacilou. Ele levantou seus olhos verdes contra o sol e se voltou a me olhar. Em seu
suéter azul claro havia umas gotas de pintura amarela à altura do pescoço e seu cabelo
loiro escuro sempre rebelde estava levantado na parte posterior por causa da brisa.
Josh era, sem dúvida alguma, o menino mais quente na Academia Easton --o menino mais
Foro Purple Rose
bonito, adorável, amadurecido e atento que conheci-- inclusive quando estava
me arruinando o momento.
--Só parece tão... incorreto --adicionou Noelle.
Olhei-a boquiaberta. Seu cabelo escuro estava recolhido em um acréscimo baixo e levava um
vestido negro com decote bote com botas negras. Não era muito brilhante e atrevido ou
tirado de um desfile de moda da primavera, mas Noelle nunca tinha tido uma cor
de assina em seu guarda-roupa. E, é obvio, via-se perfeita de todos os modos.
--Incrível. É nisto no que vocês finalmente conseguem estar de acordo? --Fiz
um gesto para a construção. Os dois puseram os olhos em branco entre si.
--É só que... quando papai te deixou todo esse dinheiro, não acredito que isto fora o que
tinha em mente.
Noelle olhou ao chão, empurrando uma pedra de concreto da velha Billings com a
ponta de sua bota. Esta tinha sido seu costume há um par de meses, desde que
seu pai, nosso pai, tinha sido assassinado a noite de meu décimo sétimo
aniversário. Olhava para baixo cada vez que falava dele. Em realidade, parecia que
estava olhando para baixo com muita mais freqüência que antes. Sabia o muito que
o sentia falta de. Eu também sentia saudades, mas de uma maneira diferente. Noelle 7
tinha passado cada dia de seus dezenove anos conhecendo-o, amando-o, chamando-o
papai.
Eu, entretanto, nunca tinha chegado realmente a conhecê-lo. Perdi algo que nunca
tinha tido a oportunidade de ter. Às vezes não estava segura do que era pior, até
que vi a forma em que a cara do Noelle caía cada vez que surgia na conversação.
Nesses momentos sabia que sua perda era muito maior que a minha. Pelo menos a
cadela lunática que o tinha feito, Alyssa Kane, a mãe de nossa já falecida
irmana Billings Cheyenne Martin, tinha sido submetida a um julgamento rápido e
condenada a cadeia perpétua na prisão depois de tão somente dez minutos de
deliberação do jurado. Suponho que isso é o que acontece quando apunhala a alguém
diante de duas dúzias de testemunhas, entre eles uma dezena de policiais.
É obvio, a adaga tinha sido para mim, feito no que tentei não pensar.
Meu telefone soou por enésima vez esse dia. Outra ex-aluna demandante, sem dúvida.
Tinha convidado a cada ex-aluna Billings com vida e a algumas das graduadas da
Academia Easton mais influentes à cerimônia de inauguração este fim de semana e
tinha um coquetel previsto e a um café da manhã tardio também, com a esperança de lhes
mostrar
a todas quantos bons momentos poderiam voltar para mundo, e pulverizar boas
relações públicas para o Billings. Mas o fim de semana singelo que esperava se estava
Foro Purple Rose
convertendo em um circo. Todas as mulheres ricas e influentes do anterior Billings
tinham requisitos especiais ou demandas que tinha que cumprir ao pé da letra antes de
sua chegada a Connecticut e cada vez que soava ou vibrava o telefone, meus nervos se
desgastavam um pouco mais.
Noelle deu a minha bolsa um olhar de desprezo, assim procurei no bolso exterior
e pressionei a tecla de ignorar. Quem quer que fosse, poderia lhe devolver a chamada
quando voltasse para meu dormitório.
--Esta é nossa oportunidade, Noelle --pinjente brandamente--. Graças a seu papai,
podemos refazer Billings como sempre soubemos que poderia ser.
--Sei. Já há dito tudo isto antes --assinalou Noelle impacientemente enquanto a
retroexcavadora soava com intensidade, retirando com força parte da terra--. Mas
meu pai, quero dizer, nosso pai... odiava este lugar. Não crie que seja um pouco
áspero utilizar seu dinheiro para reconstrui-lo?
De repente minha boca provou um sabor amargo. Como não recordava que tudo isto tinha
sido
ideia dela? antes de meu aniversário, quando o Sr. Lange ainda estava vivo, ela foi quem
sugeriu-me que lhe pedisse o dinheiro para reconstruir Billings como presente de
aniversário. Nesse então ela sabia o muito que ele odiava ao Billings e mesmo assim
tinha tentado me pressionar a fazer o de todas maneiras. Mas agora que o Conselho de 8
Administração do Easton me tinha concedido os direitos de construção, depois
de aceitar meu oferecimento de uma enorme doação em efetivo à escola, por
suposto, era como se se esqueceu de seu compromisso inicial.
Mas não podia recordar-lhe porque sabia que todo isso vinha de um lugar de tristeza e
pesar. Sabia que ela só estava tratando de honrar os desejos de seu pai, agora que
foi-se. Sabia. De verdade. Só desejava que pudesse ser diferente. Houvesse-me
gostado de encontrar uma maneira de convencê-la. Porque reconstruir Billings sem seu
apoio se sentia... mau.
--Bom, acredito que ele o entenderia --pinjente, voltando a olhar para a terra removida.
Vi meu chefe de construção, Larry Genovese, lhe dando a mão a outro homem
corpulento--. Acredito que ele apreciaria que eu queria fazer as coisas bem esta vez.
Quero que Billings seja um lugar do que todos possamos estar orgulhosos. Haverá um
verdadeiro processo de admissão agora. vou garantir que as garotas sejam admitidas
em função de seus méritos, como exames, participação na escola, serviço à
comunidade...
Noelle se burlou, mas não estava segura de si se estava rendo de minha versão de Garotas
Exploradoras da nova Billings, ou se lhe incomodava que estivesse trocando as velhas
costumes.
Foro Purple Rose
--E vou estar tomando as decisões finais, inclusive depois de me graduar --o
pinjente, olhando ao Josh--. Não vai haver um grupo de garotas falando de outras a seus
costas, aceitando pessoas com apóie em critérios maliciosos e pouco profundos como
que quem foi o primeiro em apanhar a bolsa da última edição limitada do Gucci.
--OH! Assim agora tem a capacidade de decidir o que se necessita para ser uma garota
Billings? --disse Noelle sarcásticamente.
Minha cara ardeu. Estava a ponto de replicar quando meu telefone soou de novo.
Frustrada, tirei-o bruscamente de minha bolsa. O identificador de chamadas dizia
"Janice Winthrop" uma das mais ricas ex-alunas Billings. supunha-se que vinha para
a cerimônia de inauguração e havia dito que sim tanto ao coctel no Salão Mitchell
na sábado de noite como ao café da manhã tardio na cidade no domingo na manhã.
Meu coração quase se deteve, esperando que ela não estivesse chamando para cancelar.
Contava com seu apoio tanto financista como moral, uma vez Billings estivesse em
marcha. Esta era uma chamada que não podia ignorar.
--Esperem um segundo, meninos. --Levei o telefone a minha orelha--. Olá, fala Reed --
disse com minha voz mais profissional.
--Reed, olá! É Janice Winthrop. Sinto muito te incomodar de novo, mas acabo de
chamar o Driscoll para confirmar a reserva e resulta que me atribuíram uma suíte de 9
negócios em lugar da suíte real e juram que alguém mais a tem reservada. Teria
que pôr a meu assistente a encarregar-se, mas está ausente com enxaqueca justo no pior
momento.
De algum jeito me senti aliviada e mais tensa ainda, tudo ao mesmo tempo. Pelo
menos ainda viria. A logística podia dirigi-la.
--vou chamar imediatamente, senhora Winthrop. --Prometi--. Resolverei tudo antes de
sua chegada.
--Bom. Obrigado, Reed. Estou esperando com interesse te conhecer em pessoa e ver
todos meus velhos amigos --disse a senhora Winthrop--. Nossos encontros sempre
coincidem com a semana de juntas de minha empresa, assim nunca posso ir. Não posso
te agradecer o suficiente por conseguir nos reunir a todos desta maneira!
Apertei os lábios. Interessante a forma em que ela o fazia soar como se tudo isto se
estivesse Armando em seu benefício. Mas tudo o que pinjente foi:
--O prazer é meu. Também tenho muitas vontades de conhecê-la.
--Muito bem, então. Vemo-nos na sábado!
Foro Purple Rose
ouviu-se um clique e a linha se cortou. Olhei para meu telefone e me dava conta que também
tinha vinte e cinco mensagens de texto novos e trinta novos e-mais, todos de ex
alunas Billings, sem dúvida. Senti minha pele acalorar-se e os músculos de meu ombro
esticar-se, por isso disse a meu mesma que me relaxasse. Poderia responder a todas seus
perguntas e preocupações mais adiante. Neste momento, Janice Winthrop era a
prioridade número um.
Estava a ponto de pressionar a tecla de marcado rápido para o Hotel Driscoll, quando
uma pomposa nuvem se colocou diante do sol e um frio terrível passou por minhas costas.
Alguém me estava olhando. Podia senti-lo. Imóvel como pedra, examinei o campus,
e algo se moveu pela extremidade de meu olho. Voltei-me rapidamente, bem a tempo para
ver
um arbusto de cabelo loiro desaparecendo pela esquina da biblioteca. Minhas mãos se
sentiram fritem e úmidas. Meu coração subiu a minha garganta.
--Quem era? --perguntou Noelle desde atrás.
Por uma fração de segundo pensei que ela também tinha visto a garota loira que se
parecia tanto a Ariana Osgood que logo que podia conter minha respiração. Mas logo
dava-me conta que se referia a minha chamada.
Desde esta distância poderia ter sido qualquer, disse-me. Não comece a procurar maneiras de
te voltar louca agora. 10
--Janice Winthrop. Para confirmar seus planos --respondi à ligeira, lançando meu
telefone em minha bolsa. Por alguma razão, não queria que Noelle me visse suar e a
chamada ao Hotel Driscoll podia esperar uns poucos minutos. Dava-me volta e tratei de
recordar do que tínhamos estado falando antes da interrupção.
--Ah, Janice Winthrop. Uma das garotas Billings mais notoriamente necessitada de
todos os tempos --comentou Noelle, cruzando seus braços magros sobre seu peito--.
Não deixe que se envolva muito, ou seu telefone nunca deixará de sonar.
Entrecerré os olhos nela enquanto o sol saía de novo. Correto. Estávamos
falando de quão pouco qualificada estava para escolher às novas residentes de
Billings.
--Noelle, hei-lhe isso dito um milhão de vezes que poderia me ajudar a tomar todas as
decisões a respeito do Billings. Posso-te converter em sócia assim de rápido --pinjente,
estalando os dedos.
Noelle respirou fundo e soprou de forma audível. Inclinou a cabeça e olhou ao céu,
deixando cair sua rabo-de-cavalo por suas costas, abrangendo todo esse azul. Por um
segundo pensei que o glorioso desse dia estava fazendo trabalhar sua magia sobre ela e
que finalmente aceitaria, me dando sua bênção e oferecendo-se a me ajudar, uma
Foro Purple Rose
oferta que certamente usaria justo agora que as coisas se estavam saindo de meus
mãos. O sócio de negócios do Sr. Lange, Chester Worth me tinha ajudado um
montão, encontrando o arquiteto e contratando aos construtores e ao contador
para o projeto, mas havia decisões que tomar todos os dias e mesmo que me
tinha posto a mim mesma em um frente competente, às vezes sentia que estava em caminho
a perder a cabeça.
--Não acredito --disse finalmente, nivelando o queixo de novo. Sacudiu a cabeça--.
Ao final, este lugar nos trouxe mais miséria que qualquer outra coisa. Você quase foi
assassinada no Billings, Reed, se por acaso o esqueceste. É o lugar onde Sabine te torturou,
onde matou ao Cheyenne... --Tirou seus óculos obscuros Donna Karan de sua bolsa e se as
pôs. Só então me olhou à cara por completo, quando não podia ver seus olhos em
absoluto--. A verdade? Me alegro do Hathaway o tenha derrubado.
Minha boca se secou completamente. Não podia estar falando a sério. Billings tinha sido
sua vida durante dois anos e meio. Sim, algumas costure terríveis tinham acontecido ali, mas
Billings também nos tinha reunido, fez-nos amigas e de algum jeito nos fez
irmãs. Mas antes de que meu assombrado cérebro pudesse formular uma resposta,
ela girou sobre seus saltos de ponta e se passeou pelo campus. Josh pôs seus braços
ao redor de mim de detrás e me deu um apertão.
--Não posso acreditar que dissesse isso --disse-lhe. Meu peito estava completamente oco,
11
como se houvesse um buraco atravessando-o.
--Ouça. Noelle não seria Noelle se não fora uma cadela obstinada --brincou, acariciando
minha orelha.
Inclinei minha cabeça longe dele e me dava a volta.
--Você entende por que estou fazendo isto, verdade? --pinjente, olhando-o aos olhos--.
Quero dizer, sei que odiava o que era Billings, mas já não vai ser assim. Não comigo ao
mando.
--Sei. --inclinou-se para beijar meus lábios--. Esquece o que pinjente antes. Estou orgulhoso
de ti. Está tomando algo negativo e imaginando possibilidades positivas. Não muita
gente se tomaria essa moléstia.
Sorri.
--Vá. Obrigado.
--Quando quiser.
Beijou-me de novo, esta vez mais largo e profundo e tão perfeitamente que quase me
esqueci onde estava até que um dos trabalhadores da construção nos assobiou,
Foro Purple Rose
provocando um aplauso de seus colegas de trabalho. Josh se ruborizou e eu levantei uma
mão.
--Sim, sim. Voltem para trabalho! --gritei em tom de brincadeira.
Josh olhou seu telefone.
--Em realidade, eu também deveria voltar para trabalho. Tenho muito que estudar esta
semana.
--Dá-te conta de que já entrou no Cornell --pinjente, lhe agarrando a mão a medida
que avançávamos para o centro do campus--. Além disso, é algo assim como um
ganhador seguro para a metade dos prêmios de alto nível no banquete da próxima
semana. Já tome um descanso.
A frente do Josh se avermelhou de novo.
--Sim, sobre a cerimônia... Nem sequer estou seguro de que vá obter o.
Pisquei. Entrega-a de prêmios de fim de ano da Academia Easton era o major
evento escolar autorizado do ano. Todos os pais dos estudantes de último ano
vinham, além de um grupo de ex-alunos e todo mundo tinha que estar de ponta
em branco para ver-se os uns aos outros recebendo prêmios por rendimento 12
acadêmico, liderança, filantropia e atletismo. além da graduação, era o evento
mais esperado do último semestre, e Josh era um das estrelas mais brilhantes da
classe de último ano. Ele deveria ter estado emocionado.
--Não sei, pode deixar de ir --pinjente, pondo minhas mãos sobre seu peito--. Quem vai a
receber todas suas medalhas ganhas duramente?
Josh sorriu, mas olhou para outro lado.
--Tenho minha biografia definitiva às 8 a.m. do dia seguinte e quero me luzir. O
sinto, mas não quero ser um desses perdedores que afrouxam simplesmente porque
podem.
--De acordo --pinjente, enrugando minha frente. Eu nunca tinha ouvido falar com algum
estudante de último ano trabalhando tão duro no segundo semestre como ele. Nos
detivemos no cruzamento de pedestres, um que levava para a biblioteca e o edifício
administrativo, e o outro de retorno aos dormitórios--. Bom, então... Suponho
que te verei no jantar mais tarde?
--Definitivamente --disse com o que parecia um sorriso de alívio.
Foro Purple Rose
Logo que estava soltando sua mão quando soou meu telefone. Tirei-o do bolso
exterior de minha bolsa de couro e pisquei. Era um dos números da Academia
Easton, mas não um que reconhecesse. Josh me deu um olhar inquisitivo, enquanto
respondia.
--Olá?
--Senhorita Brennan? Sou o diretor Hathaway.
Meu coração deu um tombo assustado.
--OH. Olá, senhor diretor --pinjente, olhando ao Josh.
--Dobro H? --disse Josh movendo a boca, confundido. Encolhi-me de ombros.
--Preciso vê-la em meu escritório --disse o diretor, seu tom de voz fez que meus dedos se
dobrassem apertados--. Agora.
13
Foro Purple Rose
Capítulo 2
Cancelado
Traduzido por clau12345
Corrigido por kathesweet
--S
i tem que estudar, pode-te ir --disse ao Josh enquanto nos
apressávamos até os degraus de mármore do Hell Hall, que era
o apodo não-tão-carinhoso que os estudantes do Easton lhe davam ao
Hull Hall, onde todos os professores tinham seus escritórios. Depois das portas fechadas, os
telefones soavam, ressonavam os teclados e conversações amaciadas se levavam cabo.
--Estou segura de que não é nada.
--Não soa como nada --disse Josh, avançando detrás de mim--. Posso lhe dedicar uns
minutos.
14
Olhei por cima de meu ombro com um sorriso de agradecimento.
--Obrigado.
Nesse momento, alguém veio na esquina da escada e se estrelou contra meu
ombro, forte. Missy Thurber, ex-garota Billings e cadela de classe A, estava baixando as
escadas sem sequer incomodar-se em murmurar uma desculpa.
--Ai! Não se preocupe! Solo vou tirar me de seu caminho! --disse-lhe com sarcasmo.
deteve-se no patamar de abaixo e me disparou um olhar de morte séria e silenciosa.
Uma que em realidade enviou um calafrio por meu coração. Logo retomou seu passo.
--Vá. Qual é seu problema? --perguntou Josh enquanto ficava em marcha de
novo.
Esclareci-me garganta, meu estômago sentindo náuseas repentinamente. Missy não me
tinha falado nenhuma só vez nos três meses transcorridos desde meu aniversário,
quando a senhora Kane manteve a todas de reféns, mas não me incomodava. Tudo
o mundo reagia ante o perigo de uma maneira diferente e não era como se alguma
Foro Purple Rose
vez tivéssemos sido verdadeiras amigas. Mas nunca tinha pensado que poderia
me sentir ameaçada por ela. até agora.
--Não sei --disse com cautela.
Josh e eu fizemos uma pausa. Acabávamos de chegar à planta superior e podia ouvir
vozes iradas procedentes do escritório. Do escritório do diretor Hathaway.
--... por que não pode fazer algo a respeito!
--Contrariamente à crença popular, Sawyer, eu não sou todo-poderoso.
--Nem sequer entendo por que falamos disto. Tudo isto é completamente
estúpido.
--Esse foi Graham? --sussurrei ao Josh.
Ele assentiu com a cabeça.
--E Sawyer.
Duvidamos na soleira exterior do escritório que habitualmente ocupava a assistente
do diretor Hathaway. Neste momento a área grande e arejada estava vazio, a
tela do computador em cima da ampla mesa de carvalho branco estava apagada, a
15
cadeira com rodas fechada em seu lugar.
--O que devemos fazer? --perguntei ao Josh.
--Digo que tocar a porta antes de que nos encontrem aqui congelados como um par
de espiões --respondeu.
--Boa idéia.
Cruzamos a habitação e Josh golpeou com força a porta. Imediatamente as vozes se
calaram. A porta se abriu e o Diretor ficou ali, com a gravata verde claro
ligeiramente frouxa. Não levava jaqueta e sua expressão era de uma vez esgotada e
impaciente.
--Olá, Srta. Brennan --disse-me. Então seus olhos se acenderam com desdém em
Josh--. Sr. Hollis.
Graham lançou além de seu pai um olhar para o Josh que era evidentemente com
intenção de matá-lo e seguiu caminhando sem dizer uma palavra. Não havia nenhuma
simpatia entre o Graham e Josh. Um par de anos antes, Josh tinha sido noivo e
terminado com a irmã geme a do Graham, Jen, quem tragicamente se havia
tirado sua própria vida pouco depois. Graham sentia algum tipo de rancor para o Josh ao
Foro Purple Rose
respeito e pela forma fria em que o Sr. Hathaway estava olhando ao Josh, me
perguntava se ele também o fazia.
--Sawyer, Josh --disse Hathaway, cruzando os braços sobre seu peito--. Se
amavelmente nos desculpam.
Sawyer, quem se tinha convertido em um de meus melhores amigos durante os últimos
meses, agachou a cabeça para que seu cabelo loiro caísse sobre seus olhos deslizando-se
longe de seu pai. Enquanto caminhava a meu lado, modulou as palavras:
--Tentei-o. --E logo se foi. Uma sensação de pressentimento se disparou direto
dentro de mim.
--Te vou esperar na planta baixa --sussurrou Josh.
Logo fechou a porta e me encontrei a sós com o diretor. Seu escritório estava luminoso
e ensolarada, as grandes janelas estavam abertas para deixar entrar o ar fresco de
primavera. Pesada-las cortinas elevadas golpeavam contra a moldura quando o
vento se acalmava. O Sr. Hathaway assinalou a cadeira frente a seu escritório e me sentei.
Suspirou, passou as mãos por seu cabelo castanho claro e se sentou no assento ao outro
lado do meu. Quando entrelaçou os dedos posando-os em seu escritório de couro seco,
dava-me conta de que, pela primeira vez desde que o conheci, via-se um pouco maior que
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seus quarenta e tantos anos.
--Lamento de verdade ter que te dizer isto, Reed, mas parece que a cerimônia de
inauguração que esperas ter este fim de semana terá que ser posposta --disse, não
soando como se o lamentasse absolutamente--. Indefinidamente.
Meu coração caiu todo o caminho até o piso, provavelmente aterrissando em algum
lugar perto dos pés do Josh quatro pisos mais abaixo. Não, não, não, não, não, não. Centenas
de
ex-alunas estavam voando desde todo mundo para vir a este evento. Havia-lhe
avisado à imprensa. Tinha contratado a uma empresa de catering e ordenado cinqüenta
garrafas de um champagne seriamente caro. Tinha destinado todo esse dinheiro para a
festa coquetel do sábado na noite, para as habitações de hotel, para o café da manhã
tardio dominical. Se o suspendia agora, ia parecer uma menina ingênua que não tinha nem
idéia. E a nova Billings seria catalogada como um fracasso antes da primeira pedra.
--por que? --Foi tudo o que pude dizer.
--Por desgraça, parece que quão planos apresentou não qualificam --disse o diretor,
me olhando aos olhos--. Há uma nova iniciativa verde no condado, e a menos que
os planos tenham trocado significativamente, a junta de zonificación vai matar este
projeto por completo.
Foro Purple Rose
Curvei meus dedos ao redor dos apoyabrazos de couro da cadeira.
--O que? A cidade aprovou os planos --pinjente, minha voz se agudizó em estado de pânico.
--Sei, mas agora alguém os depositou no condado --disse lentamente, como
se estivesse falando com um chimpanzé.
--Quem? --pinjente--. por que?
Como que na verdade soava como um chimpanzé. Esclareci-me garganta e tratei de
pôr meus pensamentos em ordem, mas nada disto tinha sentido e no único no
que podia pensar era que isto não era justo. Que não era justo. Nesse momento soou o
telefone e senti como se estivesse a ponto de estalar fora de minha pele. Coloquei a mão em
minha bolsa e pressionei o botão de ignorar tão duro como pude. Ao Janice Winthrop não o
ia importar muito que pacote lhe tinha reservado assim que se inteirasse que já
não haveria um evento para assistir.
--Não sei --disse o diretor. Atirou de uma parte de papel para ele e o inclinou para fazer a
leitura--. Mas ao parecer, os planos devem incluir o seguinte: cinqüenta por cento de
materiais sustentáveis; iluminação energéticamente eficiente; calefação e
encanamento; e um painel solar para ajudar a facilitar o rastro de carbono. O qual, ao
parecer, pelo menos nos daria uma redução dos impostos estatais. 17
--OH, Meu deus. --Recostei-me em minha cadeira e meus dedos automaticamente agitaram a
emano para tocar o medalhão. Os planos atuais da nova Billings incluíam alguns
materiais ecológicos e planos de aparelhos poupadores de energia, mas não recordo
nada de calefação e encanamento e ninguém tinha mencionado um painel solar--. O que vou
a fazer?
--Não sei, Srta. Brennan --disse. Atirando outra cópia da carta do condado e me a
entregou--. Mas tendo em conta todas as dificuldades que tivemos
ultimamente no campus, não posso ir em contra do condado agora. Assim até
que resolvamos isto com sua equipe de desenho, o projeto Billings está oficialmente
cancelado.
Foro Purple Rose
Capítulo 3
A Nova Missy
Traduzido por clau12345
Corrigido por kathesweet
--N
ou o entendo --disse Constance Talbot. O sol brilhava através de
a clarabóia no centro do comilão do Easton, girando seu cabelo
vermelho dourado--. Quem poderia ter enviado os planos ao
condado? Nós somos quão únicas os vimos.
ao redor da mesa, meus amigas Billings tinham diversas expressões de
preocupação, desconfiança e desilusão. Normalmente ocupávamos duas mesas da
cafeteria, mas no momento, cada uma de nós estava reunida ao redor de uma
mesa, apoiadas umas sobre outras para poder escutar minha história. Inclusive London
18
Simmons e Shelby Wordsworth estavam ali. depois da loucura ocorrida o dia por mim
aniversário, todas tínhamos votado e decidido suavizar as regras que regem a
Sociedade Literária Billings, o clube secreto que tinha começado em janeiro. De fato,
tínhamos abandonado todo o assunto quase por completo, renunciando às reuniões
de meia-noite na Capela Billings e todas as loucas conversações de bruxaria.
Simplesmente não nos tinha parecido correto voltar ali, depois de todo o terror e a
miséria que a SLB e o livro de feitiços havia nos trazido. E embora sabia que Kiki
Rosen seguia experimentando com alguns feitiços por sua conta, o resto de nós
não se tinha metido para nada, tratando de que as coisas voltassem para a normalidade. O
qual também significa que London, Shelby e Constance estivessem saindo de novo
conosco. Todo mundo estava de novo junto. Bom, todo mundo exceto
pelo Missy.
--Em realidade, isso não é exatamente assim --pinjente, recostada em minha cadeira de
madeira à
cabeceira da mesa, colocando meu cabelo castanho detrás de minhas orelhas--. Meu arquiteto
e
os empreiteiros os têm, é obvio...
--Mas nenhum deles os enviaria ao condado se sabiam que isso significava que
fechassem a obra --assinalou Tiffany Goulborne--. Ficariam sem trabalho.
Foro Purple Rose
--É certo --reconheci--. Mas além os enviei a algumas dos ex-alunas mais
ricos.
--Que demônios? por que fez isso? --disse Porta Ahronian, agarrando a dezenas
de colares de ouro ao redor de seu pescoço--. Tem suficiente dinheiro para construir esta
coisa dez vezes mais.
--Sei, mas pensei que seria bom conseguir envolver outras pessoas --pinjente--.
quanto mais se sintam parte da nova Billings, mais vão querer investir em seu
futuro.
--Isso é verdade, garotas. Necessitamos às ex-alunas --disse Rose Sakowitz, olhando
às demais. via-se ainda mais pequena e mais adorável do habitual em um vestido de
cor rosa a quadros, com seus cachos vermelhos caindo para trás sujeitos por uma banda de
tartaruga marinha--. Pensem em quantas vezes nos apoiaram quando as coisas foram... --
Deixou de falar.
--Acredito que mal é a palavra que está procurando --terminou Tiffany, endireitando-se
em seu assento--. Como quando Cheyenne... morreu e tivemos que escolher uma nova
presidente? Pelo general elas não fazem dois presentes presidenciais o mesmo ano.
Retorci-me um pouco, recordando a quantidade de dinheiro em efetivo e todos os presentes
19
caros que tinha recebido depois de ter sido escolhida no outono, por não falar de
os arquivos muito completos e úteis sobre As garotas Billings atuais e passadas dos
que me tinham dotado.
--E como Suzel nos contou a respeito de uma passagem secreta ao Gwendolyn para que
pudéssemos chegar ao Legado o último semestre? --adicionou London, fazendo clique ao
fechar seu compacto com incrustações de diamantes de imitação, depois de
comprovar seu lápis de lábios--. Ela é, como, um ativo total.
--Sério --disse Shelby, revisando as pontas de seu cabelo pacote em uma trança loira
escura procurando pontas abertas--. As ex-alunas nos estiveram mantendo a
flutue por anos.
--Sim, mas depois de tudo o que passou, realmente podemos confiar em alguma de
elas? --disse Astrid Chou enquanto reorganizava seus pincéis dentro de uma maleta de
lunares--. Quero dizer, se isto fosse faz três meses, provavelmente tivesse enviado
os planos à mãe louca do Cheyenne.
Traguei saliva, meus olhos piscando para o Noelle. Era a única que não participava de
a conversação, escolhendo sentar-se no lugar ao final da mesa e revisando as
páginas do Vogue. Meu telefone soou fortemente.
Foro Purple Rose
--Seu telefone está poseído ou o que? --perguntou Amberly Carmichael, pressionando as
Palmas de suas mãos perfeitamente cuidadas no bordo da mesa--. Não parou
desde que chegamos aqui.
Gemi, pondo meu telefone em silêncio.
--Sinto muito.
Astrid, é obvio, tinha um ponto. Sempre tinha pensado que a mamãe de
Cheyenne, a senhora Martin, era uma mulher fria, alguém que amava Billings e haveria
feito algo por nós. Até que me inteirei de que acreditava na maldição
de faz cem anos e pensou que cinco de meus amigas e eu tínhamos que morrer para
rompê-la.
--Não sei, garotas. A maioria das pessoas às que lhes enviei os planos pareciam
muito emocionadas. Algumas delas inclusive doaram dinheiro --disse-lhes--. Não me posso
imaginar que qualquer delas tivesse querido sabotar o projeto.
Todo mundo ao redor da mesa se olhou cautelosamente, como se esperassem que
uma de nós confessasse. Finalmente Kiki Rosen se inclinou para frente,
envolvendo os cabos de seus aparelhos de surdez ao redor de seu iPod antes empurrá-lo em
seu
maltratada mochila de lona. 20
--Está bem. Esqueçamos quem nos esfregou. A verdadeira pergunta é, como fazemos
para desfazê-lo? --perguntou.
--Temos que voltar para a mesa de desenho. Literalmente --disse com um suspiro--. Já
falei com meu arquiteto e me disse que podia modificar os planos, mas já que muitos
dos materiais foram ordenados, por isso vai custar muito mais dinheiro.
além de que leva um tempo obter alguns destes materiais verdes, por isso
gerarão-se alguns atrasos graves.
--Que tão graves? --perguntou Amberly.
Umedeci-me os lábios, temendo o que tinha que dizer. Soou o telefone outra vez.
Um mais alto.
--Billings poderia não estar preparado para o outono. Inclusive poderia não estar preparado
até o
outono seguinte.
--O que? --Lorna Gross soltou o fôlego, ampliando seus olhos de cor marrom escura--.
Mas a maioria de nós se foi para então.
--Todo mundo, exceto Amberly --pinjente rotundamente.
Foro Purple Rose
--Isto empresta --disse Astrid, empurrando uma batata frita na boca.
--diga-me isso --respondi-lhe.
De repente, Lorna se endireitou e se tornou para trás, para o corredor.
--Hey, Missy! --disse em voz alta, lhe dando uma saudação.
Dava-me a volta para ver o Missy Thurber caminhando justo ao lado de nossa mesa, seu
nariz de cerdito no ar enquanto nos ignorava por completo. Sua trança francesa girou
arrogantemente no centro de suas costas e nem sequer piscou quando escutou a seu
ex-melhor amiga chamando-a.
Esta era a nova Missy. Não era só a mim a quem tinha estado ignorando. Havia
deixado de devolver as chamadas telefônicas de todas e cada uma dos membros de
Billings, tinha deixado de nos saudar nos corredores, inclusive tinha deixado de olhar em
nossa direção, a menos que fora para nos lançar um mau olhar. Era como se
todas nós e tudo o que tínhamos vivido juntas tivesse sido exorcizado de seu
cérebro.
--Essa garota põe o solo na palavra solitário --disse Viena, pondo os olhos em
branco.
21
Em vez de girar para a mesa do rincão pequeno que tinha estado ocupando em todas
comida-las desde março, girou-se à esquerda e se foi direito a uma mesa cheia de
meninos. Meninos de último ano. Meninos populares e algumas de seus féminas parasitas.
Graham Hathaway a saudou com um sorriso e fez um grande espetáculo de retirar uma
cadeira para ela. Missy se sentou com um toque de auto-satisfação em seus lábios. Logo
Graham correu à linha de comida para lhe conseguir seu almoço.
--Desde quando são melhores esses amigos dois? --perguntou Porta, claramente
molesta.
Olhei por cima do ombro à mesa onde Josh, seu companheiro de quarto, Trey
Prescott e alguns de seus outros amigos estavam sentados, e vi que se deram
conta do Missy e Graham também. Josh e Trey, em particular, lançaram um olhar
molesta ao Graham que parecia ter retornado segundos mais tarde com um sándwich
de bagel e chá gelado para o Missy. Recostei-me com força em minha cadeira e me desabei.
me chamem louca, mas a idéia de que minha pior inimizade no Easton e o pior inimigo de
Josh no Easton passassem tempo juntos fez que meu sangue se gelasse.
Foro Purple Rose
Capítulo 4
Texto Misterioso
Traduzido por kathesweet
Corrigido pelo Looney
M
e sentei em minha última classe do dia essa tarde, olhando fora para o pátio
na agora silenciosa zona de construção. As escavadoras e
retroexcavadora posadas sem movimento no centro da parcela, como se
seus condutores houvessem se llevando e fugido no meio do trabalho. Isso as faz luzir
extrañamente desoladas e triste, como órfãs enormes e descomunais. À frente
do salão de classes, o Sr. Cheever amavelmente esboçava cada item que estaria em
meu final de cálculo, mas não tinha cuidadoso nem uma vez ao tabuleiro. De fato, meus olhos
estavam pegos à maldita retroexcavadora congelada, como se simplesmente
olhando a esta rugiria à vida. 22
Já tinha feito chamadas a cada executivo importante do condado que pude encontrar
online, sem saber qual poderia ser capaz de me ajudar, mas não era como se importasse.
Tinha sido atendida por cada uma de seus assistentes e ninguém me tinha chamado. Desejaria
que o Sr. Lange ainda estivesse vivo. Ele teria conhecido à pessoa correta para
contatar, exatamente como suavizar as coisas. Mas eu? Estava despistada e
absolutamente perdida. E eu não gostava da sensação.
Poderia me haver posto em contato com o Chester Worth outra vez, mas tratei de não
incomodá-lo muito. Algumas vezes podia dizer que as chamadas telefônicas
tentativas de uma ingênua garota de escola o irritava, quase tanto como a décima
chamada do dia do Janice Winthrop me irritava , e simplesmente saber que poderia
me incomodá-lo punha nervosa de chamar. Em algum lugar na parte posterior de
nossas mentes, demo-nos conta que eu não era sua responsabilidade, e tarde ou
cedo seu dever para seu companheiro de negócio falecido ia desgastar se.
Se só pudesse faz que Noelle se envolvesse. Essa garota definitivamente era a filha de
seu pai. Era como se instintivamente soubesse como fazer as coisas, e as fazia bem.
Tinha uma maneira de falar às pessoas que os fazia emprestar atenção.
Foro Purple Rose
Mas Noelle estava fora do projeto e, no fundo, sabia por que. Estava zangada
comigo porque a faca que seu pai tinha recebido em suas vísceras tinha sido para
mim. Ela nunca o havia dito, provavelmente nunca o faria, mas sabia que o estava
pensando. Tinha que está-lo. Porque eu também o estava pensando. Tinha-o estado
pensando cada dia desde que aconteceu, sentindo o peso disso, a culpa lhe esmaguem.
Nosso pai tinha morrido por me salvar. Passava ao menos o noventa e nove por
cento de minhas horas de caminhada tratando de não deixar que esse fato me afligisse. Que
era outra razão pela que reconstruir Billings era tão importante para mim. Estar
enfocada em cada detalhe de um projeto entristecedor me afastava de me obcecar com
outros pensamentos horripilantes.
Sabia que Noelle não teria querido me perder, mas com freqüência me perguntava, se
tivesse havido uma opção entre seu pai e eu, qual dos dois teria escolhido que
seguisse vivo?
Alguém no salão tossiu, despertando de meus pensamentos. Olhei ao tabuleiro e
rapidamente apontei umas quantas notas, mas não havia maneira de que pudesse
me pôr ao dia. Olhei através das filas de estudantes diligentes que me separavam de
Sawyer e esperei que estivesse tomando boas notas, porque definitivamente ia a
precisar as pedir emprestadas.
De repente, vi algo cintilar fora pelo sítio da construção. Alguém estava
23
afastando-se rapidamente de um dos reboques. Entretanto, ou se via como um de
os trabalhadores. Era muito magro, muito assustadiço, muito jovem.
Vestia uma jaqueta negra e uma boina de beisebol e estava movendo-se tão rápido e
furtivamente que fazia que meus nervos crepitassem.
Meu telefone vibrou na o bolso traseiro de meu jeans, me fazendo saltar. Detrás
de mim, Astrid soltou uma gargalhada. Tirei o telefone e o sustentei com ambas as mãos
sob meu escritório, amaldiçoando a quem fora a ex-aluna que tivesse decidido
me assustar em meio da classe. O texto era de um número desconhecido. Mesmo que
isto não era completamente fora do ordinário, algumas ex-alunas me haviam
enviado textos de números que não tinha guardados em meu telefone, meu coração ainda
palpitando nervosamente. Tinha tido um pouco de má sorte com textos misteriosos em
meu passado recente quando Noelle e sua avó tinham organizado seu falso seqüestro e
enviaram-me uma série de tarefas ridículas para liberá-la.
Ao lado do tabuleiro o Sr. Cheever seguia falando. Contive minha respiração e abri o
texto.
Sabe que tem ex-alunas poderosas de nosso lado com o Billings. Solo precisa encontrar
à correta. Pista: está arquivada sob a G.
Foro Purple Rose
Minha garganta se secou. Olhei ao redor do salão de classes, mas todos à vista estavam
enfocados no professor, seus lápis raiando seus cadernos. Ninguém tinha um telefone
fora, não Missy, nem Lorna, nem Diana Waters, nem Sawyer ou Marc Alberro. É obvio,
não todos os estudantes no Easton estavam neste salão de classe, mas a maioria de
eles estavam atualmente em classe em algum lugar. E tecnicamente, mandar textos em
classe era proibido. Mas ninguém poderia me haver enviado esta mensagem e logo esconder
seu telefone antes de que sequer tivesse oportunidade de tirar meu telefone do bolso.
Meus dedos estavam tremendo, escrevi.
Quem é?
A mensagem apareceu como enviando. E enviando. E enviando. Logo a tela se
iluminou com as palavras: MENSAGEM NÃO ENVIADA.
Apertando meus dentes em frustração, tratei de novo.
Quem é?
Mensagem não enviada.
Recostei-me forte em minha cadeira e apaguei meu telefone, soltando mentalmente uma
cadeia
de maldições que, se tivesse falado em voz alta, me teria levado a detenção por 24
uma semana.
Logo, fora no corredor, escutei uma risita. Levantei meu olhar para a porta
aberta justo enquanto alguém passava. Alguém loiro em um vestido rosa. Meu coração se
parou completamente e me sentei direita, mas ninguém mais na habitação pareceu
havê-lo notado. Foi tudo o que pude fazer para evitar correr através do salão e
revisar o corredor.
Olhei ao redor aos escritórios outra vez, e meus olhos encontraram os do Missy. Estava
me olhando através das duas filas de escritórios, sua boca em uma linha vermelha zangada.
--Reed --sussurrou Astrid detrás de mim--. Está bem?
--Sim. Estou bem --sussurrei com voz rouca, apartando meu olhar do Missy para olhar
para diante de novo.
Minhas mãos tremiam sob meu escritório, sustentando fortemente meu telefone. Me
sentia vulnerável e pequena, como se em qualquer momento alguém ou algo fora a
me atacar. Mas o corredor estava em silêncio agora, e o sítio de construção estava
tranqüilo, nada movendo-se à exceção da bandeira sobre a grua, batendo-se na
brisa.
Foro Purple Rose
25
Foro Purple Rose
Capítulo 5
MT
Traduzido É pelo Adrammelek
Corrigido pelo Looney
--E
ste ano foste mais acossada que todos os aspirantes a estrelas de
Hollywood juntos. Não estou segura de si deva estar orgulhosa,
ciumenta ou perturbada gravemente.
Ivy Slade me devolveu o telefone depois de ler o misterioso texto e arqueou uma sobrancelha
perfeitamente depilada. ficou de pé no centro de meu único dormitório em
Pemberly Hall com seus magros braços cruzados sobre o peito. Seu cabelo negro pendurava
sobre os ombros de sua jaqueta branca, e se via como se tivesse sido grafite em seus
escuros e magros jeans. 26
--me acredite, não é algo do que estou orgulhosa --disse-lhe, atirando meu telefone na
cama. Olhei pela janela para o sítio da construção comprovando se não havia
gente suspeita com jaquetas escuras ou garotas ao azar com cabelo loiro--.
Então, o que faço agora?
--Quanto tempo tem antes de que Josh venha a te recolher? --perguntou passando
diante de mim para sentar-se na mesa. Ela abriu o computador portátil e a tela
encheu-se imediatamente de pelo menos com dez documentos, planos para meu coquetel e
almoço; números de contatos de empresas de catering, serviços de automóveis, floriculturas e
hotéis, lista de convidados, preferências de comida e os tempo de chegada. Só olhá-lo
provocava-me enxaqueca.
--Dez minutos --respondi-lhe, revisando meu relógio. Josh tinha estado ocupado a maior
parte do dia, mas tínhamos pendente um café antes do jantar há semanas.
Tão pendente que todos meus amigos sabiam que tinha planejado meu dia ao redor de
isto. Era a melhor e mais arrepiante parte do dia--. O que está pensando?
--Estou pensando em começar por comprovar se esta informação do perseguidor nos
serve de algo --disse Ivy, sacudindo seu cabelo sobre seu ombro enquanto me olhava
novamente.
Foro Purple Rose
Estava observando pela janela, outra vez.
--Olá? Posso ter sua atenção, por favor?
Com um suspirou atirei da cortina e me sentei no bordo da cama.
--Podemos não chamá-lo perseguidor? Só escutar a palavra me dá mau espinho.
Os lábios vermelhos do Ivy se torceram em um sorriso.
--Está bem. O Misterioso Texto será: MT em forma curta.
Sorri enquanto que Ivy abria minha pasta mais valiosa no computador --a que
continha toda a informação sobre o alunado Billings e todas as garotas Billings
também. Havia vários arquivos, cada um com a informação organizada em maneiras
diferentes --por classe, por data de iniciação, por sobrenome. Ivy abriu o arquivo
alfabético e se foi direito para a G.
--Assim. O que estamos procurando? --perguntou
--Não tenho idéia. --Limpei-me as mãos suarentas em minhas coxas e me deslizei um
pouco para diante--. Alguém no governo do condado? Ou o Estado?
Ivy fez clique no primeiro nome da G, Lacey Galvin, mas era uma regatista de
27
classe mundial que vivia em florida. Fechou o arquivo e abriu o seguinte.
--Ou possivelmente alguém da construção? --disse--. Ou no cuidado do meio
ambiente?
A seguinte era proprietária de cinco hotéis na França. A seguinte era uma
treinadora de vida em Los Anjos. Houve eqüestres Olímpicos, uma CEO de uma
empresa de mantimentos gourmet, e filantropos vários, mas nenhum trabalhando em sobre
as causas ambientais. No momento em que chegamos à última mulher na seção
G, Cori Gulberg, estava começando a acreditar que esta pessoa aliás MT, estava louca ou
tão aborrecida que inventava coisas para divertir-se.
--Aqui há algo --disse Ivy, chamando minha atenção--. Cori Gulberg é presidenta de
cosméticos Glace.
Voltei as Palmas de minha mão.
--E?
--Dizem que são líderes em iniciativas que ajudam ao meio ambiente em seu campo --
disse, embora soava cética--. Fazem rubores e bases orgânicas. Isso vai ser
Foro Purple Rose
realmente útil. --queixou-se. Finalmente ficou de pé e viu que eu estava a ponto de
me sentar em seu regaço.
--Não sei --pinjente--. Tem que haver algo.
Comecei a me deslocar pela lista alfabética completa, como se fora a encontrar um
nomeie com G mal arquivado sob a M.
--Não em realidade não o há --disse Ivy, abatendo-se sobre mim--. Vê-se que nossa MT
sentiu vontades de nos enviar em uma missão sem sentido.
--Mas por que? --perguntei-lhe, me rompendo os olhos na tela enquanto olhava
como voavam, rápido, mais rápido e ainda mais nomeie ao azar--. por que incomodar-se?
Só para que percamos uns minutos em meu computador portátil?
De repente, os olhos do Ivy se aumentaram olhando a tela do ordenador.
--Espera! Alto! Volta atrás.
Levantei meus dedos do mouse tateante.
--Voltar aonde?
--À seção S --disse sacudindo o dedo sobre a tela em modo de frustração--.
28
Acabo de ver o nome da Carolina Slavowski?
--Um...talvez. --Voltei. O que teriam em comum alguém com iniciais CS com a G,
ia além de mim, mas Ivy estava atuando como um cachorrinho de cão que havia
visto seu primeiro gato.
Encontrei o nome Carolina Slavowski e passei o ponteiro do mouse sobre ele.
--E, por que estamos interessadas nesta pessoa?
--Carolina Slavowski é o verdadeiro nome da Carolina Grant.
Fiquei olhando-a fixamente.
--Quem diabos é ela?
--De Renovar Televisão? --Ivy me empurrou. Ela pôs os olhos rodou os olhos para mim
e logo seguiu com seu tolo olhar--. Ela faz todas estas renovações naturais,
reforma casas para reduzir a emissão de carbono, ajuda às empresas a que estejam
devidamente funcionando e em ordem... --Estalou a língua e me empurrou com o
cotovelo, procurando o teclado--. Aqui.
Foro Purple Rose
Tomou dois segundos para encontrar o sítio Web de TV Renovar e trocar a um
programa chamado Green Go! De repente, apareceu um vídeo na tela, mostrando a
uma mulher de olhos claros e cabelo encaracolado que foi corajosamente personificada.
--Olá! Sou Carolina Grant! --disse enquanto caminhava por uma praia virgem em
calças jeans, uma camiseta e um cinturão de ferramentas--. Quer ter a
casa mais ecológica, mais custo-eficiente e mais amigável com a terra de sua quadra?
Estamos em busca de novos lares para a renovação da próxima temporada de
episódios Green Go! Simplesmente faça clique no enlace a minha esquerda e encha o
formulário de inscrição. Você pode ser a próxima pessoa em unir-se à revolução
Green Go!!
O vídeo se deteve e olhei boquiaberta ao Ivy.
--Ela foi ao Easton?
--Isso a faz muito mais impressionante --disse com reverência.
Joguei-me para trás, entrecerrando meus olhos para ela.
--Vê Renovar TV?
Ivy cruzou os braços sobre seu peito e ficou parada com as costas reta. 29
--Viciados no sexo necessitam sexo. Os drogados necessitam drogas. Eu preciso ver
gente que destrói seus lares e reconstróem de novo. Tem um problema com isso?
Pus-se a rir.
--Só estou vendo um lado teu totalmente novo.
--Dá-te conta do que isto significa, verdade? --disse agarrando meu telefone de
acima de minha cama--. Significa que MT está ascendendo e ascendendo.
Dava-me a volta e olhei o sorriso congelado para televisão da Carolina Grant.
--E isto também significa que é possível que acabamos de encontrar a alguém que nos
possa ajudar a encontrar rapidamente aos Billings.
De repente, senti como se um enorme peso tivesse sido levantado de meu coração, e me
encontrei um pouco mais erguida. Talvez este projeto não teria que ser deixado de lado,
depois de tudo. Talvez havia algo que poderia fazer para solucioná-lo. Quem
necessitava ao Noelle quando podia ter a Carolina Grant?
--Obrigado, MT --disse para meus adentros.
Foro Purple Rose
--Deveríamos chamá-la? --perguntou Ivy, quase hiperventilando enquanto agarrava meu
celular. É evidente que a idéia de falar com a Carolina Grant a estava fazendo sentir
enjoada.
--Definitivamente --disse-lhe.
E então meu estômago grunhiu. Meus olhos se moveram para o relógio do escritório e
franzi o cenho. Envoltas em nossa investigação, tinha perdido a noção do tempo,
e Josh tinha mais de vinte minutos de atraso.
--Pode me dar meu telefone? Só tenho que chamar o Josh rapidamente.
O sorriso do Ivy desapareceu, mas me devolveu o telefone.
--Seguro.
Tomou quatro timbrados ao Josh para atender.
--Reed, hey --sussurrou.
--Ouça --disse-lhe--. Só queria me assegurar de que estava bem. Ainda está em pé o
do café?
Estava-me morrendo por vê-lo, sobre tudo agora. Queria lhe dizer da MT e a
30
informação útil que ele ou ela nos tinha ajudado a cavar. Embora, conhecendo o Josh,
é provável que me dissesse que bloqueasse o número da MT e não pensasse nisso de
novo. Era decididamente anti-intriga.
E por uma boa razão, considerando nosso histórico.
--Não pode sair agora! O que tem que chamar a Carolina? --sussurrou Ivy,
me empurrando o braço. Empurrei sua mão.
--Mierda, sinto-o muito --disse Josh. Sua voz se fez mais forte até que pouco a
pouco esteve falando normalmente--. Estou totalmente distraído. Trey nos conseguiu
passes para ir fora do campo a comer pizza, assim não vou voltar por um tempo.
Meu coração pulsava extremamente forte. esqueceu-se de nossa entrevista pendente?
Isso não era como ele.
--Um, de acordo --pinjente, tratando de sonar otimista--. Não é grande coisa. Tenho
muito que fazer de todos os modos.
Foro Purple Rose
--Está segura? --perguntou Josh. Ouvi um buzinada no fundo e supus que estava de
pé fora do lugar da pizza. Mas, por que não podia falar comigo frente a Trey?
por que tinha estado sussurrando quando recolheu o telefone?
--Claro --disse-lhe, forçando um sorriso--. Me chame mais tarde, sim?
--Farei-o --disse--. Amo-te.
--Eu também te amo --respondi-lhe.
Logo a linha se cortou. Sentei-me e olhei o telefone até que a tela se obscureceu.
Tinha está quente e turva sensação em minhas vísceras. Algo tinha estado estranho nessa
chamada Telefónica
--Ele não vai vir? --perguntou Ivy.
--Aparentemente não --respondi.
--Bom. Isto significa que podemos chamar a Carolina já!
Agarrou o telefone de minha mão e se inclinou para a equipe para voltar a abrir o arquivo
e obter seu número de celular, muito mais eficiente que enchendo o formulário em
linha do canal de televisão por cabo. Rodei meus olhos mas me levantei para lhe dar mais
31
espaço. Meu coração se sentia pesado e retorcido em nós graças ao descuido de
nossa entrevista por parte do Josh, mas me disse mesma que era algo bom. Agora
podia me desfazer deste problema do Billings. Em realidade, sua repentina e inesperada
falta de consideração era uma bênção disfarçada.
Não?
Foro Purple Rose
Capítulo 6
O poder
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido pelo Looney e Majo2340
--E
staba tão emocionada quando terminar de falar contigo, não tem
idéia --disse efusivamente Carolina Grant enquanto caminhava a uma
velocidade desumana do círculo do estacionamento, pelos
caminhos entre o Bradwell e Pemberly, e para o pátio. Sua tripulação correu atrás dela,
uma mulher com um auricular e um iPad, um tipo com uma câmara pequena, e outro
levando um microfone ridiculamente grande sobre sua cabeça.
--Não estive aqui desde... OH, Meu deus, estou muito envergonhada para dizer quando
em realidade me gradúe, mas vamos dizer que aconteceu muito tempo. 32
--Bom, me alegro de que tenha podido vir em tão pouco tempo. --Havíamos
chamado a Carolina apenas ontem de noite, e em menos de dezoito horas mais
tarde, ali estava ela, disposta a ir trabalhar e salvar meu culo. Suponho que ter
Conexões do Billings realmente queria dizer algo.
Obrigado, MT, pensei, um pouco a contra gosto. A idéia de que lhe devia minha nova sorte a
algum louco que sentiu a necessidade de me escrever anonimamente punha minha pele
Espinosa.
--Estou tão feliz --escutei ao Ivy dizer, com um brilho de admiração em seus olhos
escuros.
--Enviei-te um convite para a festa de inauguração este fim de semana, mas
voltou para mim como não entregue --disse-lhe. depois de nossa chamada Telefónica da
noite anterior, comprovei de novo minha lista de convidados registrados e descobri o engano,
o que, é obvio, fez-me sentir de algum jeito totalmente grosseira e
incompetente. Do contrário, teria sabido disto antes.
--OH, isso passa todo o tempo, mudança constantemente meu correio eletrônico para
evitar aos fãs loucos --disse Carolina, agitando desdenhosamente sua mão. deteve-se
quando saímos ao espaço aberto no centro do campus do Easton--. OH. Deus.
Meu! Nada trocou!
Foro Purple Rose
Ela juntou as mãos diante de seu peito e olhei ao Ivy, que nunca tinha sido uma fã
do excesso de entusiasmo.
Às vezes, quando ela estava perto de Constance tinha a horrível sensação de que ia a
armar-se de valor e golpear à garota na cara, solo por ser tão efervescente. Agora
espera-me uma boa rodada de olhos ao menos, mas mas bem lucia... enjoada.
Suponho que, como havia dito ontem de noite, todos tínhamos nossas coisas.
Então o olhar da Carolina caiu ao sítio da construção ainda latente e seu sorriso
desapareceu por completo.
--Bom. À exceção disso. --Bateu ela e olhou à câmara.
--Christopher? Pode conseguir uma boa tira disso? Aí é onde estava acostumado a estar
meu dormitório, Billings.
--Tenho-o CG --disse Christopher, com a câmara em seu o ombro--. E estamos
rodando.
Carolina me tirou do braço e me conduziu até um dos caminhos de pedras para
Billings, sustentava-me perto de seu lado enquanto Ivy as arrumava para manter o
ritmo. Levava uma camisa a quadros azul e branco com botões a pressão e calças
jeans de desenhista destruídos. Seu cabelo espesso cheirava a damascos e, agora que 33
estava perto, pude ver que tinha uma tonelada de maquiagem para ocultar o que
pareciam ser cicatrizes de acne. Era bom saber que alguém tão bela e famosa ainda
tinha alguns defeitos com que tratar.
--Agora solo atua natural --disse em voz baixa--. Tudo isto é só para o desdobramento.
Estabelecer tomadas. Costure pelo estilo.
--De acordo.
A nosso redor, a gente deixou o que estava fazendo e se voltou a olhar. Um
grupo de estudantes de primeiro ano sentados em um círculo de estudo levantou a vista
de seus computadores portáteis e nos apontaram. Trey e Gage Coolidge deixaram de
lançá-la bola de futebol e olharam com curiosidade. Inclusive um grupo de professores
que aconteciam as escadas do Hell Hall fizeram uma pausa para assinalar. De repente
não era a câmara o que me preocupava. Era toda a atenção.
--Ugh. Eu estava tão desgostada e triste quando me inteirei de que tinham derrubado
este lugar --disse Carolina--. Agora que o vejo, estou simplesmente deprimida.
Tínhamos chegado à beira da construção, e ela ficou no lugar onde as
escadas de entrada tinham estado alguma vez --uma zona ainda sem tocar pela
Foro Purple Rose
construção. Ainda se podia distinguir o guion de onde a escada de pedra
inferior estava acostumado a estar, ela riscou a esquina da mesma com a ponta de sua bota de
trabalho.
--Este lugar realmente foi como um segundo lar para mim --disse ela, olhando com
nostalgia para o céu. Christopher aproximou a câmara sobre ela enquanto o tipo do
microfone rondava sobre sua cabeça. Sua expressão era nostálgica e deprimida--. Me
sinto honrada de ter a oportunidade de reconstrui-lo --disse ela com reverência.
Logo olhou diretamente à lente e se iluminou como uma luz de foguetes em
o céu noturno--. Com moda ecológica verdadeira, é obvio!
Ivy aplaudiu em silêncio e eu tratei de não rir. Enquanto Carolina começava a caminhar
pelo perímetro, arrastando a sua tripulação e a seu súper fã com ela, olhei através de
os reboques e reduzi meus olhos. Era a arrepiante figura de ontem só um estudante
curioso comprovando as coisas, ou tinha estado aqui por uma razão mais sinistra?
Toque o medalhão da Eliza Williams, estava a ponto de me aproximar e checar as
coisas quando tive uma estranha sensação de formigamento na pele, como se estivesse
sendo observava. Dava-me a volta rapidamente, quase esperando ver a garota loira
misteriosa me olhando, e me surpreendi ao encontrar ao Noelle de pé sob uma árvore a
uns cinqüenta metros de distância. Tinha os braços apertados ao redor de seu
estômago, e seus óculos de sol cobriam a metade de sua cara. Sorri-lhe e a saudei com a
mão, esperançada de que a reunião com a Carolina pudesse animá-la, mas ela atuava 34
como se nem sequer me tivesse visto.
Saco o telefone de sua bolsa e baixou a cabeça para falar enquanto caminhava na
direção oposta. Meu coração pulsava com este estranho pressentimento, estava
decepcionada, e de novo minha pele começou a formigar. Isto nunca ia se sentir
bem se Noelle não o apoiava.
--Agora isto é o que estou pensando --Carolina abriu os braços ao largo como se
estivesse-se preparando para pintar um quadro de sua visão--. quanto mais alta seja a
construção, mais...
--Desculpem! Desculpe-me! Senhorita Brennan!
Todos nos demos a volta para ver como o diretor caminhava velozmente fazia com
nós através do pátio, nem sequer tomando-a moléstia de utilizar os caminhos.
Missy e sua prima Paige Ryan corriam atrás dele, como seus assistentes pessoais e muito
alertas, o que fez que meu estômago se volteasse. Paige e Missy tinham participado de
o plano anterior para a reconstrução do Billings, que também tinha incluído várias
das mulheres que tinham ajudado a organizar e executar minha última experiência
próxima à morte e o assassinato do Sr. Lange. Que, é obvio, me fazia
me perguntar que diabos estavam fazendo aqui agora, e por que parecia tão em
Foro Purple Rose
compinchadas com o diretor. O diretor Hathaway tentou pôr sua respiração baixo
controle quando chegou diante de nós. Disparou-lhe à câmara um olhar mordaz.
--Importaria-lhe apagar essa coisa? --Christopher não se moveu.
--Sinto muito. Está sob ordens estritas de responder só a mim --Carolina disse com
um amplo sorriso. Lhe ofereceu ao diretor a mão--. Sou Carolina Grant do Go
Green! O programa número um em Renovações da TV. E você é?
--Eu sou William Hathaway. Diretor da Academia Easton --respondeu
rapidamente tomando a mão--. Agora, o que significa tudo isto?
--O Diretor? Fantástico! --Exclamou Carolina, juntando as mãos.
--Então, você e eu vamos passar muito tempo juntos. Reed aqui me pediu
que fiscalize a reconstrução da Casa Billings, me assegurando de que cumpra
todos os padrões ecológicos do condado, mas vamos fazer muito mais que isso,
não é assim, Reed?
Pisquei. Seu sorriso era virtualmente enceguecedora.
--vamos superar as normas! --anunciou Carolina, pondo seu braço ao redor de
as costas do diretor. 35
O Diretor Hathaway ficou tão rígido como uma tabela. Nunca o tinha visto luzir
tão incômodo.
--Pensei que o projeto tinha sido deixado de lado --disse Paige em um tom sarcástico,
me olhando de cima abaixo--. Não é isso o que nos disse o Sr. Hathaway?
Meus dedos se curvaram em forma de punho. por que estava aqui? E o que para o
diretor discutindo o estado de meu projeto com ela? Logo, solo assim, dava-me conta.
Golpeou-me tão duro que meu cérebro se sentiu de repente sem peso. Talvez Missy e Paige
tinham enviado os planos ao condado. Definitivamente tinham o motivo, queriam mais
que nada que eu não reconstruíra Billings a minha maneira. Mas, como se haviam
procurador dos planos?
O Diretor Hathaway se desprendeu das garras da Carolina e se arranhou justo por
em cima da sobrancelha.
--Sim, bom, por isso tenho entendido, lhe ia tomar meses à senhorita Brennan e a
suas empreiteiros adquirir os fornecimentos ecológicos necessários.
Foro Purple Rose
--Por favor. Nada leva meses uma vez que estou dentro! --disse Carolina--. Tenho
conexões em todas as grandes empresas ecológicas no país. Posso ter cada
pequena coisa que necessitemos aqui assim --disse, estalando os dedos.
As linhas do cenho se enrugaram na frente do diretor.
--Agradeço-lhe suas boas intenções, senhorita Grant, mas a verdade é que não é tão
simples --disse--. Este tipo de coisas devem ser votadas pela junta diretiva. Ter um
equipe de câmaras no campus é um grave problema de privacidade --acrescentou,
olhando à lente da câmara como Christopher o enfocava. alisou-se a jaqueta e
esclareceu-se garganta--. Todos e cada um de nossos estudantes e professores terão
que assinar uma autorização. Há permissões que conseguir...
Com cada nova objeção, minha esperança se desinflava mais e mais até que não era mais
que um pequeno globo enrugado, sem ar. Eu tinha pensado que o diretor Hathaway
por fim se pôs de meu lado, pelo menos tinha tentado atuar decepcionado
quando me disse a respeito das restrições do condado. Mas agora, tinha-me que
perguntar. Se tinha sido planejado que a carta chegasse ao condado? Estava ele aliviado de ter
uma razão para me fechar e culpar a alguém mais por isso? Sabia que ele nunca tinha sido um
fã do Billings --que tinha sido sua idéia derrubá-lo em primeiro lugar-- mas depois
de que tivesse doado todo esse dinheiro pensava que tinha saltado a bordo no trem de
36
Reed.
Ao parecer, nem tanto.
Enquanto Hathaway continuava ponto por ponto o caso, Carolina tinha uma expressão
pensativa e assentia com a cabeça. Ela me lançou um rápido olhar, claramente
me insistindo em que dissesse algo, e me enchi de pânico dentro do peito. O que ia a
dizer? Eles eram os adultos aqui. Eu só era uma estudante. E além disso, como se
supõe que saberia como fazer frente às isenções de privacidade e as formas de
consentimento? Lucia como se me tinha graduado da escola de leis
recentemente?
--É obvio, é obvio --disse Carolina, dando-se conta de que ia a
permanecer muda. Jogou uma olhada por cima do ombro à garota iPad.
--E quando é a próxima reunião do Conselho?
--Bom... esta quinta-feira de noite --disse o diretor--. Mas estou seguro de não há
maneira de que possa estar preparada a tempo para...
Ela assentiu com a cabeça a seu ajudante, que golpeou a tela de seu iPad.
--vamos estar aí.
Foro Purple Rose
Minha mandíbula se abriu ligeiramente. Estava falando a sério? Ela ainda estava
comprometida depois de escutar todo isso?
Dobro H a olhou por um momento, pasmado também. Por uma vez estávamos na
mesma página.
--vais estar aí.
--Sim. vamos estar aí. vamos apresentar nossos planos e responder a qualquer
pergunta que a junta possa ter --disse Carolina definitivamente. Então sorrio de
novo--. Espero trabalhar com você, Sr. Hathaway!
O diretor fez estalar os dentes. Era evidente que a frustração por não ter uma
resposta de volta o estava matando. E eu estava amando cada minuto disso.
Queria dar a volta e beijar a Carolina.
Chamá-la tinha sido a melhor ideia de todas.
--Vemo-nos logo --murmurou o diretor finalmente. voltou-se e partiu,
voltando sobre seus passos através da erva recém atalho para o Hell Hall. Dava-lhe
ao Missy e ao Paige um olhar de triunfo e ambas rodaram seus olhos antes de seguir a
Dobro H. Enquanto saíam, eu poderia ter jurado que escute ao Missy deixar escapar
uma espécie de grunhido-gemido. Ao parecer, a frustração era contagiosa.
37
--Bom --disse Ivy--. Isso foi divertido.
--por que não disse nada, Reed? Este é seu bebê --Carolina perguntou, agarrando meu
ombro.
--Eu não... Quero dizer, parecia o ter sob controle, por isso...
--Sim, mas você é a responsável. Você é a cara do projeto --Carolina disse de
maneira que me subisse a moral--. Se você não pode defendê-lo, ninguém pode. Ou
deveria dizer, para o caso? Se um líder não acreditar em sua própria causa, qual é o ponto?
Traguei. Foi a queda em picada mais rápida de todos os tempos da vitória à
humilhação, era culpado e indigna.
--Sinto muito.
--Não o sinta. Inicia dando a cara por ti mesma! --disse Ivy, ficando do lado de
Carolina.
Carolina pôs ambas as mãos sobre meus ombros, obrigou-me a olhá-la aos olhos.
Foro Purple Rose
--O dinheiro significa poder, Reed. Você tem todo o poder aqui. É obvio, minha fama
vai ajudar a acelerar o processo, mas você é a que nos levou até aqui. Não
pode deixar que um pequeno grandilocuente, como esse te freie --adicionou, girando seu
queixo para o diretor em retirada--. Se o fizer, então você não é a filha de você
pai.
E assim os músculos de meus ombros se voltaram uma espiral. Como sequer sabia
quem era meu pai biológico? Mas então... talvez ela tinha um ponto. Minha mão se
agitou e me toquei o medalhão. Talvez era tempo para começar a aceitar, ou inclusive
abraçar, o fato de que eu tinha o sangue Lange em minhas veias. Tinha passado por
muito nos últimos dois de anos. Era uma pessoa forte, verdade? Não necessitava ao
senhor Lange ou ao Noelle para que falassem por mim. Eu poderia falar por mim mesma.
--Então, está dentro ou está fora? --Carolina me perguntou, me liberando
finalmente, e de pé com as costas reta.
Sorri lentamente, alargando minha própria postura enquanto o sol esquentava minha cara.
--Estou dentro.
38
Foro Purple Rose
Capítulo 7
Pacífica perfeição
Traduzido pelo Selene
Corrigido por Maia8
M
ás tarde, justo quando o sol começava a descender, Josh e eu nos
damos procuração de um sofá, perto da parede da janela do solárium,
abraçados contra um dos braços com as pernas em cima das almofadas.
A habitação grande, bem ventilada estava repleta de estudantes, e captamos mais que
algumas olhares molestos dos estudantes de primeiro ano procurando assentos vazios,
mas não me importou. Em umas poucas semanas Josh se graduaria. Cada momento como
este era precioso.
Além disso, era maior e os majores poderiam muito bem fazer o que quisessem pela 39
escola estes dias. Um benefício adicional de estar, basicamente, fora dali.
--O que estava pensando ontem à noite? --disse Josh em meu cabelo--. Nenhuma pizza é o
suficientemente boa para que me perdesse isso.
--Sim. Um movimento bastante estúpido se me perguntar --sorri, girando para o lado
para que pudesse vê-lo melhor. Senti uma pontada quando vi a culpabilidade escrita na
cara--. Só estou brincando. Está bem. Era só uma entrevista. Em realidade, não era nem
sequer uma entrevista, era uma saída. Perdeu-te uma saída de aniversário. Não muito.
Surpreendentemente, dava-me conta que realmente queria dizer o que estava dizendo.
Josh me havia dito que o sentia tantas vezes nas últimas vinte e quatro horas que eu
estava começando a me sentir culpado por estar molesta a respeito, em primeiro lugar,
por não mencionar mais que um pouco pegajosa. Não podia o moço ir procurar
comida com seus amigos sem mim obtendo ciúmes por isso? Eu não era quão único estaria
deixando atrás quando se fora da escola. Muito em breve os meninos com os que se
juntava cada dia não estariam ali. Cada vez que pensava em não ver o Noelle e Ivy todos
os dias me afundava o espírito.
--Uma saída de aniversário é muito --disse Josh em voz baixa.
Foro Purple Rose
inclinou-se para me beijar e rodeei meus braços para cima e ao redor de seu pescoço.
Estávamos médio tendidos ali e nos beijamos e beijamos e beijamos até que me
esqueci de que estávamos em meio de uma habitação cheia de gente.
--Sim! Quítaselo todo --gritou Gage Coolidge sobre nós.
Josh e eu nos separamos e um grupo de pessoas aplaudiram, gritando, e gritando e
gritando mais brutalmente, mierda, o suficiente para fazer que me ruborizasse. Joguei um
olhada ao Josh timidamente. Oops.
--Acredito que estamos adoecendo às pessoas --disse Josh com um sorriso--. Ou,
possivelmente, acendendo-os.
--De qualquer maneira, não é meu problema --pinjente que, apesar de que minha pele estava
em
chamas. Joguei-me para trás de novo no oco de seu braço e suspirei feliz.
Este era sem dúvida o momento mais perfeito de minha semana até agora. Não ia pensar
a respeito do Billings ou da reunião da quinta-feira da junta ou o que poderia proporcionar o
futuro para mim e Josh. Nem sequer ia pensar na MT, sobre que Josh estava ainda
na escuridão. Queria dizer-lhe mas depois da impressionante reunião com
Carolina pela tarde, a última coisa que queria era uma conferência sobre como não se
deve confiar em textos anônimos. O diria com o tempo. Sozinho... Não esta noite. 40
Esta noite me ia ficar aqui e pensar nisto. A respeito de nós.
A respeito de como seu braço estava quente na parte superior de mim, como podia ouvir os
pulsados de seu coração através de seu pólo, a forma em que cheirava a sabão de folha perene
e a pintura e a piruleta de cereja.
Perezosamente, felizmente, meus olhos percorreram o salão cheio de estudantes, nenhum
dos quais poderia fazer-se nenhuma idéia do que se sente ao estar tão conteúdo
como eu o estava nesse mesmo momento. Alguns deles nos olhava sonhadores,
outros eram alheios a minha existência, e alguns, como Gage, ainda estavam burlando-se
de nós de longe. Mas não me importava. Tudo era completamente pacífico e
perfeito.
Até que de repente, bruscamente, meus olhos caíram sobre o Graham Hathaway.
ficou em diagonal na habitação, sozinho, e estava olhando diretamente a mim.
Evidente, de verdade. Tinha as mãos metidas nas lapelas de sua jaqueta e tinha
círculos escuros sob os olhos, como se ele, ou não tinha dormido em dias ou havia
descoberto de repente as drogas duras.
Sustentou meu olhar e seguiu com o cenho franzido até que meu coração se sentia como
que ia golpear fora de meu peito. Mas qual diabos era seu problema?
Foro Purple Rose
Continuando, Missy e Paige lhe atropelaram com o mostrador do café Carma, e
Missy lhe entregou um café. Todos os pelitos da nuca me arrepiaram. Paige estava em
o campus. E agora o dueto horripilante da comida de ontem se transformou em
um trio terrível.
--O que está fazendo aqui? --perguntou Josh, seguindo meu olhar.
--Quem sabe --pinjente, tratando de parecer casual--. Estou começando a pensar que ela
não tem vida.
Graham falou com as duas garotas alegremente, enquanto tomava um sorvo de sua bebida.
Justo como era, de novo sorridente, jovial Graham.
Assinalou a uma mesa que deixava vacante um grupo de professores, e eles três se foram
derechitos para os cobiçados assentos. Observei-os por um tempo enquanto meu pulso
começava a esfriar-se, me perguntando se me tinha imaginado isso. me perguntando se
olharia-me de novo.
Mas nunca o fez. E em pouco tempo me pus a pensar que de algum jeito havia
imaginado todo o assunto.
41
Foro Purple Rose
Capítulo 8
A maré
Traduzido por flochi
Corrigido por Maia8
E
l diretor Hathaway estava começando a me envergonhar. Estava claro que
tinha estado no correto quando pensei que ele não queria reconstruir Billings,
porque tão logo as coisas começaram a girar em minha direção na reunião de
a junta, começou a esclarecê-la garganta a intervalos estranhos e seguiu removendo-se
incômodo em sua cadeira, fazendo-a chiar e chiar.
OH bom, pensei, me sentindo traída enquanto o olhava golpear sua pluma contra
a mesa larga em que ele e o resto dos membros estavam sentados. Empresta ser você.
Ao princípio quando chegamos, minhas esperanças não tinham sido grandes. Provavelmente
42
devido a que as primeiras pessoas que tinha visto o entrar no Grande Salão no
Mitchell Hall foram Missy, Paige, e seu irmão gêmeo, Daniel, quem parecia um
contingente anti-reconstrução perto da fila de em frente. Além disso, embora a
maioria do corpo estudiantil estava presente, reunidos detrás de mim, em cadeiras e ao
comprido das paredes da habitação, nem Josh nem Noelle se encontravam ali. Josh me
havia dito que se encontraria ocupado na biblioteca terminando um ensaio, e não
tinha esperado que Noelle viesse, mas teria sido uma agradável surpresa. Sem
embargo, não ia deixar que suas ausências me distraíram. Tinha uma missão que
cumprir, com ou sem eles. À medida que passava as horas, não só Carolina e eu
tínhamos respondido a todas e cada uma das objeções do Sr. Hathaway, mas sim
já estávamos começando a pôr à multidão de nosso lado. Dava-lhe crédito ao
encanto da Carolina e a minha conta bancária aparentemente sem fundo por obter este
troco na maré das coisas.
É obvio, agora Hathaway tinha tirado a artilharia pesada. Falando no podio
estava o Sr. Tratcher Philips, um representante da comissão de desenvolvimento de
condado, quem tinha vindo armado com uma larga lista de queixa que tinha acabado
lendo em voz alta. Recordava-me ao sujeito estranho que interpretava o Sr. Potter no It's a
Wonderful Life", um filme que vi o menos cada Natal. Tinha um ar de que
lhe tirar toda a alegria a isso fora seu principal objetivo.
Foro Purple Rose
--Como vêem, Srta. Grant, Srta. Brennan, todos estes planos terão que ser revisados,
o que certamente significará semanas de trabalho adicional para o arquiteto --disse
com altivez, dobrando sua lista e colocando-a no interior do bolso de sua jaqueta
tweed. Elevou seus bifocais sobre seu nariz bulboso e dobrou suas mãos sobre seu amplo
ventre--. Temo-me que isso significa um atraso no início do projeto do menos
dois meses.
detrás da larga mesa no estrado, o Sr. Hathaway sorriu sob sua mão. É mau
que queira golpeá-lo? O que ninguém parecia entender era que dois meses não era um
opção. Em dois dias toda a comunidade Billings ia descender do Easton, esperando
ver o corte da cinta. Não havia maneira de que este fim de semana fora a passar sem
que eu estivesse empunhando um gigantesco par de tesouras.
--Em realidade, temos os planos revisados aqui --pinjente, empurrando minha cadeira para
atrás e me pondo de pé. O Sr. Hathaway se endireitou na cadeira enquanto Carolina
tendia-me um duro leva planos, que levei até o podio--. Em papel e formato
digital.
A papada do Sr. Phillip tremeu e pareceu, por um momento, desconcertado.
--Sim, bom, ainda temos que revisá-lo e o processo pode levar...
43
--Estou disposta a pagar a sem dúvida cota exorbitante para apressar os documentos
--pinjente, sonriendo apesar de que meu coração pulsava com força nervosamente.
É uma Lange, disse-me. Sabe que o é. façaacreditá-lo.
--E já que seu próprio arquiteto pessoal revisou o traçado destes planos o dia de
ontem, não posso imaginar que haja objeções para começar o projeto este fim de
semana, como estava previsto, com a aprovação de sua boa fé.
Dava-me a volta e sorri a arquiteto do condado, Jack Lagos, quem se encontrava
sentado detrás da Carolina. Era bonito de uma maneira velha e tosca, com sua jaqueta
desfiada e queixo descuidado. Carolina o tinha chamada na terça-feira de noite e
ele, como quase todo mundo que ela conhecia, tinha sido incapaz de resistir seu
entusiasmo. Os dois tinham trabalhado com sua equipe de desenho todo o dia do
quarta-feira, ao longo da noite, e a maior parte do dia.
--Por...é obvio --disse o Sr. Phillips--. Se estiver disposta a pagar o preço ou se o
Sr. Lagos o passa...
--Faço-o, senhor --disse Jack, empurrando-se a levantar-se a meio caminho--. Não vai a
encontrar nenhuma falha nesses planos, o asseguro.
Foro Purple Rose
--Tudo...tudo bem, então. --O Sr. Phillips se esclareceu garganta--. Então não
há nada mais que tenha que dizer.
Enquanto ele se voltava para a soalho, sustentando o rolo do leva projetos, olhou a Sr.
Hathaway e se encolheu de ombros impotente. Voltei para nossa mesa enquanto Carolina
levantava-se da sua. Subrepticiamente, deu-me um muito baixo choca esses cinco, logo
atirou das lapelas de sua jaqueta de linho branca, que levava sobre seus engomados
jeans e uma camiseta amarela. Era impressionante como as arrumava para luzir
empresarial, casual e bela a mímico tempo.
--Estimados membros da junta, agora que respondemos competentemente
cada uma de suas inquietações, dos problemas da privacidade à segurança de
lugar da interrupção de classes até as admiráveis iniciativas de espaços verdes em
o condado --disse firmemente--. Poderia adicionar um último ponto de interesse?
A Sra. Whittaker, avó de meu amigo Walt Whittaker, inclinou-se para frente em seu
assento, dobrando seus dedos retorcidos em cima da mesa.
--Adiante, Srta. Grant.
Carolina saiu de detrás de nossa mesa, parecendo mais como um advogada chique de
algum drama de procedimento criminal. 44
--Não é um segredo para nenhum de nós na comunidade do Easton que nossa
escola teve alguns... contratempos nos passados dois anos.
Houve muita inquietação e chiado de cadeiras ante esta referência de nossa rajada de
má sorte a nossa escola, mas ninguém disse nada.
--Uma e outra vez vimos nosso bom nome esparso nos titulares e
miserável pelo barro --continuou Carolina, avançando diante da junta--. Algumas
das coisas que se escrito e dito sobre este lugar são, infelizmente, certas
mas muitas não o são. Isto empanou injustamente nossa imagem na
comunidade da escola privada, por não mencionar o mundo em geral. --Neste
ponto se voltou dramaticamente para enfrentar à junta--. Sustento que a
experiência Go Green! atravessará um comprido caminho para reverter esta tendência à
publicidade negativa e pôr ao Easton de volta no mapa como uma escola
progressista, progressiva e cujo desenvolvimento se orienta à comunidade onde os
professores e o pessoal se ocupam não só dos estudantes, mas também do meio
ambiente.
Alguns membros da junta começaram a murmurar com interesse e a multidão se
esticou com os excitados murmúrios.
Foro Purple Rose
--Só pense nisso --intervim, me pondo novamente de pé--. Fotos de primeira
plaina, não de cenas de crímenes, mas sim de estudantes trabalhando juntos para
reconstruir algo que se perdeu.
--Exatamente! --disse Carolina, estalando os dedos. Meu peito se encheu com
orgulho--. Titular não de assassinatos e caos, mas sim dos nobres esforços do condado,
para proteger nosso meço ambiente e o papel particular do Easton na condução
da luta.
--Apoiaremos não só às empresas ecológicas, a não ser às empresas locais também
--pinjente, me parando junto à Carolina--. As oportunidades de publicidade positiva são
infinitas, e não lhe custarão nada à escola.
--Nem um céntimo. --Carolina sorriu.
--Honestamente? Acredito que todos seríamos uns parvos se deixássemos passar uma
oportunidade como esta --disse com valentia, olhando ao Diretor Hathaway aos olhos.
detrás de mim, Vienna e London deixaram escapar um chiado, e o lado esquerdo da
habitação --o lado onde a maioria dos estudantes estavam sentados-- estalou em
aplausos. Se minha MT estava entre eles, esperava que ele ou ela pudesse dizer o
agradecida que estava eu para eles por me ajudar a anotar esta grande vitória. Sem o 45
misterioso texto, nunca teria sabido que Carolina existia. Sorri à multidão, e foi
tudo o que pude fazer para evitar uma reverência.
--Muito bem, muito bem --disse o diretor Hathaway, sentando-se para frente e
fazendo um gesto chamando silêncio--. Suficiente com a propaganda, Srta. Brennan.
Senti o aguilhão de seu insulto, mas o deixei ir. devido a seu último esforço desesperado
para me fazer parecer uma parva, não ia funcionar. Podia dizê-lo devido aos sorrisos
e o assentimentos de cabeça confidentes em minha direção que se tornou da
junta em nosso favor. O diretor Hathaway ia cair.
O diretor Hathaway respirou profundamente e soltou o ar através de sua boca, seu
peito desinflando-se grandemente.
--Poremo-lo a votação --disse resistente--. Todos a favor de permitir que a Srta.
Brennan e as pessoas do Go Green! Sigam adiante com a reconstrução como estava
previsto, digam sim.
Houve um forte coros de si da junta. Os estudantes ovacionaram ruidosamente.
Acredito que a maioria deles estavam mentalizados na possibilidade de ver seus rostos
na TV, mas isso era suficiente para mim. De repente, não podia deixar de sorrir.
Foro Purple Rose
--Quais se opõem? --perguntou o Sr. Hathaway inutilmente. Baixou e subiu o podio
com o olhar enquanto o silêncio reinava.
--Os sim ganham --disse categoricamente--. Felicidades, Srta. Brennan. Espero
sinceramente que saiba o que está fazendo.
O grande salão estalou em aplausos. O diretor me olhou fixamente do fronte da
sala onde meus amigos se reuniam em um abraço de grupo.
--meu deus, Reed! Foi incrível! --trilou Amberly.
Tão logo dava um passo atrás, Paige, Missy, e o irmão gêmeo do Paige, Daniel,
baixaram de repente o corredor. Daniel passou tão perto de mim que sua jaqueta roçou meu
mão. Retrocedi como se me tivesse queimado, seu temperamento violento se havia
moderado no St. Barths mas queimava em minha memória.
Paige e Missy saíram disparadas, mas Daniel se deteve, me olhando de cima abaixo
como se eu fora uma indesejável.
--Está colocada até o pescoço, Podunk --espetou.
Depois atirou mais perto de sua jaqueta e seguiu a seu gêmea para fora, deixando a
porta fechar-se firmemente com um estrépito detrás dele. 46
Foro Purple Rose
Capítulo 9
Apoio
Traduzido pela Sheilita Belikov
Corrigido por Maia8
E
l crepúsculo acabava de cair no campus Easton quando me sentei em um de
os muitos bancos de pedra que estavam pulverizados no pátio. O ar estava
quente e perfumado de madressilvas. Era o tipo de anoitecer que me fazia
desejar tomar uma respiração profunda e simplesmente existir.
Infelizmente, meu celular tinha outras idéias.
--Olá? Reed Brennan --pinjente, respondendo à quinta chamada em uns quantos
minutos. Por muito que queria me aferrar a nossa vitória na reunião da junta,
o mundo não estava perto de me deixar. Minhas muitas bolsas, papéis e cilindros de pôsteres
47
deslizaram-se de minhas mãos e caíram ao chão a meus pés. Um dos pôsteres ricocheteou e
foi parar debaixo de um abedul próximo. Suspirei e somente o deixei ali.
--Senhorita Brennan? Sou Lissa Knight. --Me devané o cérebro, tratando de recordar
quem, exatamente, era Lissa Knight. Uma das ex-alunas do Billings, sem dúvida,
mas acabava de falar com quatro delas, uma atrás de outra, e meu cérebro estava
muito frito para recordar algo sobre esta--. ouvi que há
alguns problemas com a cerimônia de inauguração? Já tenho feito que meu assistente
alugue um avião para mim e outra ex-aluna da área de Dallas, e se tiver que cancelá-lo
preciso sabê-lo logo que seja...
--Não tem que cancelar nada --pinjente, fechando os olhos e orando por paciência--.
Acabo de sair de uma audiência com a junta e lhe posso garantir que a cerimônia de
inauguração procederá conforme ao previsto este sábado pela manhã, e também
todos outros eventos.
--Está segura --disse. Era mais uma afirmação que uma pergunta.
--Estou segura. Prometo-lhe que não gastaria seu valioso tempo se não estivesse cem por
cento segura de que seguimos adiante como estava previsto --assegurei-lhe, usando meu
voz mais séria.
Foro Purple Rose
Sempre e quando nenhuma outra coisa vá mal nas próximas vinte e quatro horas,
pensei, apertando os dentes.
--Bom, está bem, então. --Seu tom se avivou grandemente--. Farei que as
demais saibam.
--Faria-o? --disse com gratidão, me desabando no respaldo do banco e
me afundando ligeiramente--. Isso seria muito útil.
--É obvio. Estou desejando conhecê-la em pessoa, Senhorita Brennan --disse
Lissa--. Adeus.
--Eu também --respondi, e logo quase me engasguei. Estava isso sequer perto da
boa gramática?--. Adeus.
Pendurei o telefone e gemi, inclinando a cabeça para os joelhos. Alguém se sentou a
meu lado e me dava conta pelas pontas polidas de seus sapatos e o distintivo aroma
almiscarado que era Noelle.
--Mau dia?
--Não de tudo --pinjente, levantando a cara e jogando meu grosso cabelo para trás. Me
sentei com as costas reta, sentindo a necessidade de manter as aparências com ela 48
tanto como com todas as ex-alunas. Ultimamente, quando estava perto do Noelle,
tudo o que queria fazer era lhe demonstrar que estava fazendo o correto--. De fato,
a junta votou para que sigamos adiante conforme o planejado.
Noelle apoiou seu braço sobre o respaldo do banco, olhando através do campus,
abrangendo o formoso céu de cor rosa e arroxeado. As tochas que bordeaban os
atalhos de repente piscaram à vida, pintando um quadro pitoresco e tranqüilo,
o tipo de tomada pitoresca e cálida que ao Tiffany tivesse gostado de ter capturado em
sua câmara. O tipo de imagem que o catálogo da Academia Easton teria estampado
gostosamente em sua capa.
--Ouvi-o --disse ela, com um torcimiento amargurado em seus lábios--. Assim por que o
gemido e gemido?
--Acredito que os rumores me adiantaram --pinjente, levantando o telefone quando a
tela se iluminou de novo--. Todas as ex-alunas e seus assistentes estão chamando
para assegurar-se de que tudo está bem. --Suspirei e pressionei ignorar--. Nunca me dava
conta que dar explicações e beijar traseiros pudesse ser tão exaustivo.
Noelle me examinou.
Foro Purple Rose
--Vê-te cansada, Reed. E as linhas de tensão não lhe sintam bem --acrescentou, agitando
um dedo ao redor da zona de minha frente. Apartei sua mão com um golpe--. Só estou
dizendo! por que simplesmente não deixa tudo isto do Billings? Só estará aqui um
ano mais, de todos os modos. por que não tenta te enfocar em outras coisas? Coisas que
realmente possa controlar?
Pisquei. O que, exatamente, a fazia pensar que não podia controlar a reconstrução
do Billings? Não acabava de provar além de toda dúvida que podia me encarregar de
algo e qualquer pessoa?
--Simplesmente vive no Pemberly, passa os fins de semana no Cornell com o menino ao
que amas como sabe que de todos os modos fará, te gradue com honras, e deixa tudo
atrás --acrescentou, reclinando-se.
--É isso o que vais fazer? Simplesmente deixá-lo tudo atrás?
--me deixar atrás ? --acrescentei em silêncio, me sentindo como uma perdedora
necessitada.
Apertou os lábios, me dando um olhar condescendente que fez que os dedos de
meus pés se dobrassem.
--É difícil de explicar, mas há algo que troca ao chegar tão perto do final --disse,
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voltando a olhar para o pátio. Casais passeavam da mão, desfrutando de do quente
anoitecer. Um grupo de garotas de primeiro ano riam enquanto atravessavam o campus
para o solárium. ao longe, o sino de uma igreja soou--. De repente, começa
a te sentir... não, começa ou seja, que nada disto... que simplesmente não importa,
Reed.
Agora empunhei as mãos. Não se dava conta do que estava dizendo? Que este
lugar que eu amava apesar de tudo, este lugar que tinha trocado minha vida, não
importava? Que eu não importava? Que nada da mierda que tínhamos passado
juntas nos últimos dois anos importava?
Traguei saliva, não querendo expressar estes pensamentos. Não querendo lhe dar a
oportunidade de me olhar dessa maneira outra vez. Como se fora uma patética estudante
de escola meia rogando por sua atenção.
--Ódio dizer isto, Noelle, mas Billings... é parte de nosso patrimônio --recordei-lhe,
me movendo em meu assento para ver a à cara. Meu telefone soou de novo e pressionei
ignorar logo que foi possível--. A Escola para Garotas Billings foi fundada
por nossos antepassados. Só estou tratando de manter uma parte disso vivo. Não
importa-te absolutamente?
Foro Purple Rose
Noelle levantou os ombros, logo os deixou cair.
--Todo isso está no passado. E depois de tudo o que aconteceu, acredito que deveríamos
mantê-lo ali. Não tem nada que ver conosco.
Olhei-a fixamente, me perguntando se realmente acreditava isso. Inclusive quando Josh se
aproximou por detrás do Noelle, situando-se no extremo do banco, não rompi o contato
visual.
--Hey, garotas --disse tentativamente--. O que acontece?
Noelle suspirou audiblemente e se parou, pondo sua bolsa em cima de seu ombro.
--Talvez você pode fazê-la entrar em razão, Hollis. Estou sem idéias. E sinceramente,
estou começando a me aborrecer de tudo isto.
Deixei escapar uma gargalhada incrédula enquanto ela se afastava deliberadamente. Josh
lenta e tentativamente se sentou a meu lado e me tocou o ombro, desenhando um círculo em
meu suéter com o polegar.
--O que foi todo isso? --perguntou ele.
--Só Noelle tratando uma vez mais de esmagar todas minhas esperanças e sonhos. -- 50
Soou o telefone e pressionei meu dedo na tela sobre a palavra ignorar. Logo o
apaguei e o joguei em minha bolsa, já temendo as dez milhões de chamadas que teria
que devolver mais tarde. Voltei-me para o Josh--. Segue querendo que renuncie a
Billings, apesar de que acabamos de conseguir a aprovação da junta. Pensa que
deveria me enfocar em outras coisas --disse-lhe, pondo umas aspas muito sarcásticas
no ar.
Josh inclinou a cabeça e se mordeu o lábio, algo que parecia fazer freqüentemente quando
tinha algo que dizer, mas sabia que não me ia gostar. Senti a meu coração cair.
--Bom, há um montão de outras coisas ocorrendo.
--Josh! --protestei.
--Só me escute --disse, pondo a mão em meu joelho--. Temos finais a
próxima semana, logo a graduação, e ainda nem sequer concretizamos nossos
planos para o verão. Temos todas estas festas e eu tenho a cerimônia de
premiación... É só um montão de coisas por terminar, isso é tudo.
Apartei meus joelhos dele com indignação. Minhas vísceras se sentiam incómodamente
apertadas sob minhas costelas. por que não podia ter só um poquito de apoio em
algo que me importava tanto?
Foro Purple Rose
Mas embora jogava fumaça, não podia deixar de imaginar o montão de tarefas que
estavam sobre meu escritório em minha habitação. E as dezenas de e-mais e mensagens de
textos de meus amigos por responder. Por não mencionar o fato de que minha agenda
estava repleta pelo que me estava ficando sem espaço para anotar novos eventos e
entrevistas.
--E não é que queira ser conhecido por me pôr do lado do Noelle, mas cada vez que
tudo isto surge parece deprimi-la --disse, olhando na direção do Pemberly--. Quase
sinto-me... mal por ela.
Isso me chamou a atenção. Ninguém se sentia mal pelo Noelle Lange. Muito menos Josh.
E, é obvio, ele tinha razão. Noelle tinha estado passando por algo horrível. Josh
estava muito mais em sintonia com o estado emocional de meu melhor amiga que eu?
Ugh. Detestava-me. Aí estava eu, me queixando de como ninguém me estava apoiando,
quando todo o tempo era Noelle a que necessitava meu apoio.
Baixei o olhar para o desastre de bolsas avultadas, planos, documentos e listas de
verificação e me senti esgotada de novo, como se só pudesse acurrucarme na
cama e dormir durante dias. Talvez Noelle e Josh tinham razão. Talvez havia
abrangido muito e perdido de vista o que era importante no processo. Não só a
Noelle, a não ser a meus outras amigas também. supunha-se que tudo isto era sobre as
Garotas 51
Billings, mas além de nas comidas logo que tinha visto alguma delas
ultimamente, e muitas se graduariam logo: Ivy, Tiffany, Rose, Porta, London,
Vienna, Shelby. Não era uma completa hipócrita se as desatendia a todas em nome de
Billings?
ao longe um veículo de construção cobrou vida. Carolina agitou os braços no ar,
dirigindo ao condutor, e o último raio de sol se refletiu na lente da câmara de
Christopher. Parecia que alguém não estava perdendo tempo em organizar o projeto
e voltar a pô-lo em marcha.
Mas isso não significava que não podia dar um passo atrás e ocupar um pouco de tempo em
lutar com o que realmente era importante. Começando com minha amizade com o Noelle.
Entrecerré os olhos e olhei ao Josh.
--Odeio-te, sabia?
Sorriu e pôs seus braços ao redor de mim.
--Sim. Mas só quando tenho razão.
Foro Purple Rose
Capítulo 10
O Dia Dedicado ao Noelle
Traduzido É pelo LizC
Corrigido por maggiih
L
a multidão do almoço no restaurante do Hotel Driscoll em uma Sexta-feira por
a tarde não era exatamente moderno e movimento. Ocupando as mesas mais
importantes junto às janelas estavam uns quantos homens de média
idade em trajes de negócios, encerrados em uma conversação tranqüila à medida que
investiam seus filetes com batatas fritas em seus pratos. No centro da sala, onde
todos pudessem as ver e não fossem empanadas pelos raios daninhos do sol, estavam
umas quantas mesas cheias de viejitas com trajes de cor bolo, as pernas cruzadas a
nível dos tornozelos, seus lábios perfeitamente aplicados, e seus cabelos orvalhados com um
brilho. O assistente nos levou a mim e ao Noelle a uma mesa na esquina, nos enviando 52
longe do resto da clientela, e deslizei subrepticiamente meu telefone de minha bolsa Chloé
e o pus em cima de minha coxa sob a toalha de linho.
Quando elevei a vista, alcancei a ver um brilho de cabelo castanho e vi o Paige e Daniel
Ryan justo acabando de levantar-se de uma mesa alguns postos ao longe. Ela me
lançou um olhar mordaz e minhas mãos começaram a suar.
Simplesmente não podia me afastar destas pessoas. Orei para que não queriam vir a
saudar o Noelle, e pinjente um silencioso agradecimento quando ambos se voltaram e se
dirigiram à porta.
Faz que tome o dia livre de classes para que te acompanhe ao Driscoll e a uma mesa
na esquina isolada? disse Noelle, arqueando uma sobrancelha para mim ao tempo que abria
seu menu. Espero que não esteja pensando em uma proposição.
Ri-me e avaliei o menu dos especiais, logo coloquei a pasta enorme em meu prato
aperitivo.
Não, nada disso pinjente, entrelaçando meus dedos juntos sobre o menu encadernado
em couro. Só... dei-me conta que estiveste em certo modo decaída
ultimamente e pensei que seria genial tomar a tarde livre e passar o momento.
Foro Purple Rose
Noelle negou com a cabeça, um sorriso divertido iluminou seus olhos.
Não estive decaída. levantou sua espessa juba sobre seus ombros e tomou a
taça de água. De algum jeito seus fortes braços já se viam bronzeados em seu
vestido sem mangas branco. Ao menos, por uma vez, não estava vestida de negro. Não
faço nada decadente.
Em meu regaço, meu telefone vibrou. O texto dizia:
NO VESTÍBULO, INDO PARA TI!
De onde no mundo te ocorreu essa teoria, perseguidora?
Sorri, me perguntando como ia reagir se lhe dissesse que Josh era o que o havia
notado.
Como é. O ponto é, que tenho uma pequena surpresa para ti.
Voltei-me e olhei sobre meu ombro às portas de carvalho dobro, abertas plenamente
para o vestíbulo.
OH, Deus. Não é um estríper, verdade? disse Noelle, inclinando-se para um lado para
ver além de mim. levou-se a ponta dos dedos às têmporas. Por favor, me diga que 53
não é um asqueroso estríper.
OH, é muito melhor que isso.
Justo nesse momento, Kiran Hayes e Taylor Bell entraram na habitação, nos
viram, e deixaram escapar um chiado coletivo, mas sóbrio e de bom gosto. Kiran
agarrou ao Taylor da mão e se apressaram até nós em seus sapatos de salto
alto, capturando olhadas curiosas e luxuriosas dos homens nas mesas da
janela. Kiran, de quase um metro oitenta e dois de alto, luzia uma figura imponente em
um vestido apertado azul marinho e sapatos de salto negro, levava seu cabelo curto e
escuro metido detrás das orelhas. Os cachos loiros do Taylor penduravam ao redor de seu
rosto, e seu vestido de capuz e mangas vermelho estava sujeito por um laço negro,
acentuando suas curvas. A mandíbula do Noelle caiu quando as viu, e se levantou de
sua cadeira apressadamente.
OH, Meu deus! Não me posso acreditar isso! ofegou Noelle.
Aí foi quando me dava conta de que ela estava surpreendida de verdade. Atuar
impulsivamente, sem pensar, não era a maneira de ser do Noelle. Todas elas se lançaram
dobre beijos no ar, apertaram-se as mãos e sorriram enquanto me levantava para
lhes dar um abraço de saudação.
Foro Purple Rose
O que estão fazendo aqui garotas? perguntou Noelle.
Contive a respiração, esperando que nenhuma das duas mencionasse que haviam
pirado para cortar o laço na cerimônia de inauguração de amanhã do Billings, e
que tinham acrescentado este almoço a seus itinerários no último minuto. Prefiro que
Noelle cria que foi ao reverso.
Estamos aqui por ti, neném! anunciou Kiran, dando um suave apertão ao Noelle.
Resposta perfeita.
declaramos hoje o Dia Dedicado ao Noelle! acrescentou Taylor.
Não é assim todos os dias? brincou Noelle.
Todos nos rimos e me encontrei olhando o sorriso do Noelle. Não a tinha visto nas
últimas semanas. Possivelmente meses. Não uma de verdade, de todos os modos.
Quando todas nos sentamos ao redor da mesa e o assistente se apressou com dois
menus mais, não pude deixar de sorrir. Senti-me como nos velhos tempos.
Mas então o ouvi de novo. Essa risita estranha que tinha escutado no corredor na
escola o outro dia. Rapidamente me voltei em meu assento e, é obvio, a mais de dois
mesas, uma garota com o cabelo loiro, levando um vestido azul claro a quadros, estava 54
sentada sozinha, sussurrando em seu telefone. Meu pulso vibrava em minhas veias enquanto
olhava fixamente a parte posterior de sua cabeça, só desejando que se voltasse,
desejando que finalmente se mostrasse. Logo pendurou o telefone e levantou um dedo,
chamando a seu garçom. Quando se deu a volta senti como se me fora dar um
desmaio da tensão, o esforço, a antecipação.
Mas então vi seu largo nariz e olhos marrons e me dava conta que não era Ariana em
absoluto.
Está tudo bem, Reed? perguntou Taylor. Vê-te... doente.
Tudo está bem lhe disse, me voltando para a mesa e forçando um sorriso. Olhei a
as três e tratei de sacudir o último indício de medo. De fato, não poderia estar
melhor.
Foro Purple Rose
Capítulo 11
Bênção
Tradução É pelo Mari NC
Corrigido por maggiih
--A
hora, isto é do que estou falando --disse Kiran, apoiando-se
na popa do veleiro do pai do Noelle enquanto este corria ao
comprido da costa de Connecticut. Fiquei a seu lado e contemplei
a vista, a qual era bastante espetacular. Grandes mansões se abatiam sobre a água,
mescladas com mais velhas, mais modestas casas de Cape Cod. Gaivotas grasnavam
sobre nossas cabeças, mergulhando para a água em busca de sua presa. A única coisa
mais azul que o céu era a água, e o sol se refletia em sua agitada superfície,
fazendo-o todo brilhante e resplandecente.
55
Inclinei meu rosto para o sol e suspirei, me sentindo completamente relaxada. Eu havia
posto a Vienna e London a cargo de tratar com qualquer problema de planeación de
último minuto que possa surgir para os eventos deste fim de semana, por isso meu
telefone se tinha mantido relativamente silencioso pelo último par de horas. Não
tendo que escutar esse incessante apitando e soando era como umas mini
férias.
--Sabe, estive em todo mundo, mas este ainda é um de meus sítios favoritos
--Kiran adicionou, girando-se ao redor e pondo suas escuros lentes de sol sobre seu
cabelo--. Não sei por que sempre o deixo.
Miro ao Taylor, que estava sentada em um dos bancos acolchoados na parte traseira
da embarcação, e Noelle, quem estava colocada sobre uma raiada toalha Ralph
Lauren branco com azul com suas calças curtas e suéter, seu rosto volteado para o
sol. Cada uma de nós se esticou ligeiramente, nem tanto que alguém fora de nosso
círculo se teria dado conta, mas todas o sentimos e sabíamos por que. Kiran tinha
uma boa razão para sair. Ela, Noelle e Taylor tinham sido expulsas do Easton
depois de que Thomas Pearson foi assassinado. Elas, junto com a Ariana Osgood, o
tinham levado a bosque essa noite e o deixaram ali para valer-se por si mesmo. Ariana
tinha sido a que retornou e o matou, por isso tinha ido a alguma cômoda prisão de
milionário chamada Serviço Correcional Brenda T. Trumball para Mulheres, enquanto
Foro Purple Rose
Noelle, Kiran e Taylor tinham recebido a liberdade condicional, serviço comunitário e
mencionada-las expulsões.
É obvio, existe agora a possibilidade de que Ariana tenha escapado de alguma
maneira e estava me acossando por todo o campus.
Olhei fora através da popa, meu coração pulsando repentinamente por todos estes
pensamentos relacionados com a Ariana. Parte de meu quer lhe dizer a meus amigas aproxima
dos estranhos, elusivos avistamientos de garota loira que tinha tido os últimos
dias, mas me mordi a língua. Elas só me diriam que estava louca.
--Assim acaba de estender o multimilionário contrato de modelaje? --brincou
Taylor, alcançando uma taça de champanha. Haviam muitos servidas na baixa mesa
no centro da popa --champanha, morangos e nata, uma grande variedade de chocolates--
todas as coisas favoritas das garotas Billings.
--OH sim, isso. Por um segundo quase esquecimento que grande, escandalosa e bem-sucedida
história sou
--Kiran brincou. deixou-se cair em uma almofada no chão junto à mesa, dobrando seus
largas e perfeitas pernas debaixo dele, e tirou um morango do tigela.
--Em realidade, penso que temos feito tudo bastante bem, considerando-o --disse
Taylor pragmáticamente--. Vou a Oxford no outono, Noelle estará governando 56
Yale, e Reed aqui se converteu em uma mulher de negócios e desenvolvedora à
ridiculamente avançada idade de dezessete anos.
Kiran e eu levantamos nossas taças.
--Por nós! --pinjente.
Noelle se levantou sobre seus cotovelos.
--vou tomar um desses.
Alcancei-lhe uma taça e chupou até a metade de seu conteúdo.
--Então me diga tudo sobre a noite anterior, Noelle. Era nossa lamedora de vidro
tão incrível como todo mundo dizia? --Kiran perguntou, inclinando-se para
adiante.
Meu estômago e coração trocaram posições enquanto esperava a reação do Noelle.
--Realmente, não sei --disse Noelle, olhando através do oceano--. Não podia
fazê-lo.
--Está brincando? --Taylor perguntou. Ela se deslizou fora dos bancos e sobre o
chão, atirando de sua bolsa sobre seu regaço--. OH meu Deus, então tem que vê-lo.
Foro Purple Rose
--O que quer dizer, vê-lo? --perguntei.
Taylor tirou seu computador portátil, abriu-a e acessou ao YouTube. --Alguém posteó
isto a noite anterior --disse, seus dedos voando pelas teclas--. Aqui. lhe jogue um
olhada.
Girou a tela, ajustou o contraste para lutar contra o reflexo do sol, e ali estava eu,
de pé junto à Carolina, dando minhas razões. Noelle se sentou e Kiran se escabulló
ao redor da mesa pare abater-se sobre nossos ombros. Quando vi quão santarrã
via-me, dando meu pequeno discurso, escondi meu rosto detrás de minhas mãos. Minha voz
soava nasal através dos falantes e só queria me encolher.
--Honestamente? Acredito que todos estaríamos loucos de deixar uma oportunidade como
esta passar de comprimento --ouvi-me dizer.
--Genial! --Kiran aplaudiu, amassando meus ombros--. Maldição, garota. Muito diva.
O vídeo terminou e apareci através de meus dedos. Noelle sorriu e tomou um sorvo de
champanha.
--Vá. E você disse que não foi uma Lange. --Ela me olhou de cima abaixo
rapidamente--. Papai teria estado muito orgulhoso.
57
Minhas mãos caíram e me encontrei mesma sonriendo radiantemente. Sabia que
devia ter tomado um grande esforço para que dissesse isso, e eu o apreciava mais do
que pudesse ter expresso. Noelle me olhou por um momento, logo se levantou e
caminhou para a parte posterior do navio. Taylor golpeou seu computador portátil
fechando-a e o resto de nós se uniu ao Noelle. Meu coração se sentia pesado e
excitado ao mesmo tempo. Noelle tinha uma mão enroscada ao redor do corrimão
e pus meus dedos justo ao lado dela, tomando uma respiração profunda.
--Noelle... sinto-o sim parece como se tivesse feito caso omisso de seus sentimentos
a respeito de tudo isto --disse-lhe, enquanto Kiran ficou a meu lado e Taylor se inclinou
junto ao Noelle--. Assim se estiver real e verdadeiramente contra tudo isto, o
deixarei. vou chamar a Carolina agora mesmo e mandar tudo ao traste. Juro-o.
--Espera. Está contra que as Billings façam um reaparecimento? --exclamou
Kiran--. Está segura de que é Noelle Lange?
Noelle a ignorou.
--Sério? --disse, pondo sua rabo-de-cavalo sobre seu ombro direito enquanto se
girava para me olhar--. Faria isso?
Traguei saliva. --Sim, faria-o. Você é mais importante para mim que Billings.
Foro Purple Rose
Houve um momento comprido, carregado de silêncio. Taylor e Kiran intercambiaram uma
olhar nervoso. A água golpeou contra as paredes do navio e o som da sereia
do iate foi levado sobre o oceano.
--OK, bem --Noelle disse finalmente, rodando seus olhos--. Você e Billings têm meu
bênção.
--Fala a sério? --exclamei.
--Como poderia me interpor no caminho de sua incipiente carreira como magnata de
bens raízes? --brincou, tomando um sorvo de champanha.
Atirei meus braços ao redor dela.
--Obrigado, obrigado, obrigado! Noelle, não tem idéia do que isto significa para mim.
--OH, acredito que sim --respondeu ela, e me deu um apertão rápido.
--Bom, eu digo que celebremos! --anunciou Kiran.
--Estou tão confundida quanto ao que estivemos fazendo até agora... --
Taylor se burlava dela, entreabrindo os olhos.
--Ja, ja. Mais champanha! --exclamou Kiran, agarrando a garrafa do cubo de gelo de
58
prata. Preencheu todos os copos e os chocamos juntas de novo.
--Pelo novo Billings --pinjente.
--Pelo novo Billings --repetiram.
Bebemos nosso champanha, o sol da tarde brilhava fora de nossas taças, e eu
sorri, tratando de armazenar este momento em minha mente. Quem sabia quantas
ocasiões teríamos nós quatro para estar juntas nos próximos anos, com
Taylor no Reino Unido e Kiran bailoteando por todo mundo?
--Assim que quanto tempo estão ficando por aqui? --perguntou Noelle, tomando um
chocolate da bandeja.
--OH, estou aqui pela graduação --disse Kiran, agitando uma mão--. Cancelei todas
minhas aparições para que pudesse sair com vocês, garotas.
--Eu também --disse Taylor--. Mais ou menos completo os créditos para a graduação
em dezembro. E morro por ir à festa de graduação do Easton.
Foro Purple Rose
--Crie que é tão louco como eles dizem que é? --perguntei-lhe. Pelas últimas
semanas tinha estado escutando rumores a respeito desta festa de graduação.
Rumores que fez um rural Pensilvano me fazendo ruborizar.
--Loquísimo --disse Noelle alegremente--, não posso esperar.
Quando as três começaram a compartilhar as histórias que tinham ouvido falar das
festas de graduação passadas --contos de multidões banhando-se nua, próximos
OD's, e conexões intima ao azar-- meu telefone soou. Tirei-o de meu bolso e
revisei a tela. Tinha um novo texto. De um número desconhecido.
Foi um MT. Olhei a meu redor a meus amigas para me assegurar de que não me estavam
olhando, e logo abri o texto. Meu coração quase se deteve quando vi a curta mensagem.
DBS ENCTR 1 MNRA PARA o BLQR A PRTA.
Meus joelhos deixaram de funcionar debaixo de mim. Por sorte eu estava o suficientemente
perto dos bancos a cair sobre os almofadões e fazer que parecesse que a inclinação
do navio me tinha feito perder o equilíbrio. Meus dedos tremiam quando posei meu
taça de champanha com cuidado sobre a mesa.
--Está bem, lamedora de vidro? --perguntou Noelle.
59
--Ela nunca pôde sustentar seu álcool --brincou Kiran.
--Estou bem. Só tenho que fazer uma chamada rápida --disse-lhes.
--OH! Hollis é o pegajoso, né? --Noelle brincou.
Kiran e Taylor faziam ruído de beijos, quebrando-se a si mesmos até que viram que
não foram conseguir uma reação de mim. Estava muito ocupada marcando rapidamente
Ivy. Ela respondeu no segundo timbrazo.
--Olá, Reed. O que acontece?
--Está no Pemberly? --perguntei em voz baixa.
--Sim, por que?
--Pode ir a minha habitação e revisá-la?
--Revisá-la? --disse, confundida. Mesmo assim pude ouvir as molas de sua cama rangendo e
sua porta aberta--. O que quer dizer?
Apertei meus olhos fechados, tratando de ser paciente.
--Só assegure-se de que não há nada desconjurado nem nada.
Foro Purple Rose
Ouvi o revelador som das dobradiças de minha porta chiando e contive a respiração.
Em minha mente vi meu laptop rota no chão, toda minha roupa amontada em pilhas torcidas,
pôsteres e fotos arrancados e destroçados. Esperei um grito de assombro, um sussurrou de
exclamação, mas não havia nada.
--Tudo se vê bem --disse--. Reed, o que está passando?
--Nada. --Deixei escapar um suspiro de alívio--. Acabo de receber outro texto da MT --
sussurrei, olhando por cima do ombro às demais--. Talvez estava jogando
comigo.
--Bom, está tudo bem --disse--. De fato, nunca me dava conta disto antes, mas
é obsessivamente ordenada.
--Bom, vamos falar de minha leve TOC1 mais tarde --prometi-lhe--. Me faça um favor
e só... Não sei... manten alerta. Se escutas a alguém ali, chama segurança.
--Estou nisso --disse Ivy.
--Obrigado, Ivy. Tenho-me que ir.
Pendurei o telefone e me reuni com meus amigos. Kiran lhe subiu o volume ao iPod e
começou a cantar junto à música, Taylor dava voltas sob seu braço enquanto Noelle 60
balançava-se com a música, tomando um morango para si mesmo.
Fiz todo o possível para chegar à diversão, mas por dentro me parecia que não
podia afrouxar. E sabia que não seria capaz até que visse minha habitação por mim mesma.
1
TOC: Transtorno obsessivo compulsivo.
Foro Purple Rose
Capítulo 12
Não está bem
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido por maggiih
L
ás quatro passamos a metade da tarde falando sobre os planos para o novo
Billings, e me obriguei a me relaxar, mas ao segundo em que atravessamos as
portas do Easton, a tensão voltou. Para o momento em que Noelle estacionou
seu Jaguar conversível em uma praça de estacionamento justo em frente do Pemberly e pisou
o freio, estava cheia de pavor.
--Está bem? --perguntou Noelle, ao ver minha palidez súbita.
--Sim --desabotoei o cinto de segurança e lhe dava um intento de sorriso--. Só
recorda que tenho um montão de trabalho por fazer.
61
--Bem, vê por isso, Júnior --disse Noelle, me dando uma palmada na parte superior
de minha cabeça.
Ela fez girar as chaves ao redor de um dedo e saiu do carro.
--Eu, sou uma senior próxima a me graduar, assim vou ignorar meu trabalho e a
me dirigir a Café Carma por um café com leite --pu-lhe os olhos.
Noelle fechou a porta e se apoiou contra ela, sobre a livre expansão de conversíveis.
--Falando a sério, Reed. Obrigado pelo de hoje. Diverti-me muito.
Sorri esta vez de verdade.
--Eu também.
Ela rodeou as residências pelo pátio e corri à porta de em frente. Noelle poderia
ter estado tratando de me esfregar sua liberdade, mas eu estava um pouco contente de
que fora a outro lugar. Isso significava que podia correr por dentro e tomar as escadas
em lugar do elevador e estar em minha habitação na metade do tempo.
Foro Purple Rose
Abri a porta de minha habitação e fiquei congelada na soleira, olhando ao
ao redor. Ao princípio senti uma ligeira pontada de alívio. Ivy estava no certo. Nada
parecia desconjurado. Mas à medida que entrava me dava conta que não era de tudo
certo. Nada estava desconjurado, mas faltava algo. Os planos do Billings.
Deixando a porta aberta, lancei-me à esquina onde tinha deixado o cilindro que
continha todos os planos da Carolina para o novo desenho.
foi-se. Atirei-me sobre meus joelhos para ver debaixo da cama, mas não havia nada
além do habitual e um par de sapatos perdidos. Amaldiçoando em voz baixa, me
empurrei a abrir o closet e tombar tudo ao piso, em caso de que o tivesse arrojado ali e
esquecido. Embora sabia que não o tinha feito.
Não havia nada. Os planos se foram. Coloquei minhas mãos em meu cabelo enquanto me
dava a volta e meus olhos se posavam em meu Laptop.
Tinha deixado o computador aberto dessa maneira?
--Maldita se...
Inclinei-me sobre meu escritório e acendi meu computador. A pasta da
construção do Billings se foi do escritório. Revisei o lixo. Eliminado. Eu não
tinha tido tempo de fazer uma cópia de segurança dos arquivos antes de sair esta
62
amanhã, o que significava que se foram. Carolina tinha algo da informação,
obviamente, e eu tinha todos os números e correios eletrônicos armazenados no
telefone, mas todas minhas notas estavam nessa pasta. Todas minhas idéias e caprichos e
avisos. Todo isso fava sido eliminado.
--Não --disse em voz baixa, me deixando cair no bordo de minha cama--. Não, não, não.
Pus meus joelhos sob o queixo e aferrei às acne.
De repente, todos os sentimentos terríveis se precipitaram de novo sobre mim. Todo o
temor e o medo e a sensação de violação que havia sentido de novo quando
Sabine me espreitava o semestre passado. Essa sensação de que nada era sagrado, que
nada era seguro, que nada era meu. Alguém tinha estado em minha habitação. Alguém
tinha pinçado em minhas coisas.
Alguém tinha andado em torno deste mesmo espaço, meu espaço, como se tivessem
direito a isso.
Meu coração se apertou uma e outra e outra vez até que senti que não podia respirar. O que
outra coisa tinha feito? Que mais tinha tomado? O que outra coisa tinha manchado?
E como tinha sabido MT que estavam aqui?
Foro Purple Rose
Alguém passou pela porta de meu quarto e quase saltou de minha pele. Mas era só Josh. Ele
me Miro duas vezes, como se estivesse surpreso de me encontrar aqui. Minhas mãos se
agarraram à colcha a meu lado enquanto esperava a que meu pulso voltasse para seu
velocidade.
Josh se deteve e olhou pelo corredor, no sentido de onde tinha vindo. Meus olhos se
estreitaram de forma automática enquanto se aproximava e apoiava as mãos em ambos
lados da porta e trazia seu corpo para frente na habitação.
--Um, hey --disse.
Um, hey?
--Olá --pinjente estirando minhas pernas e meus pés colocando-os cuidadosamente no
chão.
Uma parte de mim não queria que se desse conta de minha linguagem corporal aterrorizada,
não
queria que se preocupasse, mas parte de mim se perguntava também... Como não ia a
notá-lo? por que não me tinha perguntado imediatamente que estava mau?
Finalmente entrou na habitação.
--O que acontece? --perguntou, empurrando suas mãos nos bolsos de seu jeans e 63
olhando ao redor da habitação. Olhando a todas partes, exceto a mim.
O coração me deu um golpe extra-duro. Ele estava atuando muito estranho. Ele não podia...
não pôde... não havia maneira de que ele tivesse algo que ver com as coisas que faltavam,
verdade? Não estava tratando de sabotar Billings. Não quando sabia o muito que
significava para mim. Não quando sabia como Sabine me tinha torturado o passado outono
infiltrando-se em minha habitação.
Mas então, por que estava tão descaradamente mantendo distância de mim?
--Nada --disse-lhe rotundamente.
--Assim, divertiu-te com o Noelle e as garotas? --perguntou, me olhando aos olhos por
primeira vez.
--Sim. Foi genial --disse-lhe. Tratei de infundir minhas palavras com entusiasmo--. Ela estava
tão emocionada quando viu o Kiran e Taylor. Foi impressionante.
Josh sorriu e de repente, solo assim, era Josh de novo. sentou-se a meu lado e me tocou o
ombro com o seu.
--Disse-lhe isso.
Foro Purple Rose
Meu coração se relaxou um pouco.
--Ninguém te disse alguma vez que todo mundo odeia a um tipo que diga lhe disse isso?
--OH, está bem --ele chegou a minha mão e a sustentou--. Acredito que o ouvi em alguma
parte.
Olhei a nossos dedos, ao anel de aguamarina espumosa que Josh me tinha dado
para meu aniversário, e de repente me senti como uma idiota colossal por suspeitar de
ele. Josh podia ter odiado Billings no passado, mas ele nunca faria nada para
me fazer danifico. Alguém mais tinha que estar detrás de tudo isto.
O que, é obvio, fez-me sentir bruta e violada e paranóica de novo. Abri a
boca para lhe dizer ao Josh sobre o MT e os roubos, mas minha garganta se fechou sobre as
palavras. Não queria estresarlo e fazer que se preocupasse. E talvez só uma partecita
mínima de mim, não queria ver como ia reagir, em caso de que não estivesse
surpreso.
ia dizer lhe com o tempo. Eu o faria. Tinha que resolver primeiro algumas costure mais.
--Me alegro de que tudo saísse bem --disse Josh, lhe dando a minha mão um apertão.
--Sim --pinjente distraída, meus olhos seguiam explorando o espaço por mais elementos fora
64
de lugar, tratando de discernir se algo mais poderia estar desaparecido--. Sim, eu também.
Foro Purple Rose
Capítulo 13
Cortando a cinta
Traduzido É por clau12345
Corrigido por majo2340
--E
agora eu gostaria de apresentar à força impulsora detrás de tudo
este projeto -- disse Carolina no microfone, inclinando-se para
o podio--. A senhorita Reed Brennan.
Levantou o braço em minha direção enquanto eu me levantava tremendo de minha cadeira no
cenário. A multidão aplaudia e animava, assim que lhes dava o sorriso mais amplo que
poderia dirigir, tomando em conta quão nervosa estava. O sol era cegador, mas
mesmo assim podia distinguir a surpreendente multidão reunida aos pés do cenário de
cinco metros de altura. Não só estavam representadas dúzias de velhas alunas 65
Billings, mas também algumas de minhas amigas graduadas recentemente. Natasha
Crenshaw, minha antiga companheira de habitação, situava-se à frente com o Walt
Whittaker e Dash McCafferty, quem sustentava a mão do Noelle no sol. Josh estava
junto ao Noelle junto com o Ivy e Tiffany, cuja câmara estava preparada. Vários jornalistas,
alguns com microfones e câmaras, outros com grabadoras de cinta ou blocos de papel de
notas, se
centraram em mim. detrás de mim no cenário, todos os membros da Junta de
Diretores se Billings estavam sentados em suas cadeiras, esperando escutar meu discurso.
Olhei para o diretor Hathaway enquanto o passava e foi quase surpreende que não tirasse
uma perna para me fazer tropeçar.
--Graças a todos, por essa incrível bem-vinda e obrigado pelo simples feito de estar
aqui. antes de começar eu gostaria de lhe dar as graças ao diretor Hathaway e o Conselho
de Administração por me haver concedido a distinto honra de reconstruir a Casa
Billings. --Olhei para a diretiva, cada membro luzia mais distinto e orgulhoso
que o anterior--. Eu não estaria aqui sem seu apoio.
Tomando uma respiração profunda, enfrentei-me à multidão. Tinha preparado um
curto discurso o qual tinha praticado para qualquer que queria escutá-lo,
pensando que com isso já estava preparada para isto, mas nesse momento senti que
minha cabeça estava de algum jeito pesada e ligeira de uma vez. Uma leve brisa me fazia
cócegas na parte de atrás de meu pescoço e enviava um calafrio de pressentimento
Foro Purple Rose
por meu espinho dorsal. Olhei por cima do ombro rapidamente, sentindo como se
alguém estivesse me olhando desde atrás. Através do buraco da fundação, Larry
Genovese estava com uma dúzia de trabalhadores, todos vestidos com coletes de
segurança e cascos, preparados para sua referência. Enquanto escaneei suas caras, vi um
arbusto
de cabelo loiro como de alguém com uma jaqueta escura agachando-se detrás de um de
os reboques. Minha respiração se cortou, mas o calafrio não voltou a aparecer pelo
que me perguntei se era algo que me tinha imaginado.
--Reed --disse Carolina entre seus dentes--. Está bem?
Tomei outra pausa e assenti com a cabeça. Não deixe que o que seja que tenha irrompido na
sala fique paranóica. Não deixe que te arruíne este momento, disse-me enquanto enfrentava
de novo ao público. Não lhe dê esse poder.
--Como muitos de vocês sabem, minha experiência é diferente a da maioria da
população estudiantil do Easton --comecei--. Vim aqui o ano passado como uma
estudante becada, insegura de se encaixaria, sem ter nem idéia do que significava assistir
a uma escola privada. Lembrança ter cuidadoso por minha janela a primeira noite,
sentindo tanta nostalgia que me assustei. Uma enorme parte de mim queria fugir. Queria ir
de novo a Pennsylvania e ao mundo que conhecia. E poderia ter feito isso, se não
fora pelos amigos que encontrei no Billings. 66
Olhei ao Noelle quem me respondeu com um pequeno sorriso de lábios fechados.
--Isso não quer dizer que não tivéssemos tido nossos encontros em um primeiro
momento, enquanto tratávamos de nos conhecer umas a outras, enquanto começava a
entender seu mundo, mas em pouco tempo cheguei a pensar no Billings como meu
verdadeiro lar, e em minhas colegas de quarto como minhas irmãs. Cheguei a entender
a honra que representava ser parte de uma grande tradição como Billings, e me rompeu
o coração quando essa tradição foi afastada de nós.
Detive-me por um momento enquanto as câmaras faziam clique e umas quantas pessoas
da multidão murmuravam. De repente recordei com toda claridade como me senti o
dia em que Noelle e eu retornamos à escola e encontramos a casa Billings
demolida. A confusão, a devastação, a desesperança.
Era tudo o que podia fazer para evitar olhar acusatoriamente ao Diretor Hathaway.
--Mas agora tenho uma segunda oportunidade. Todos temos uma segunda
oportunidade. Para fazer do Billings o que deveria ser. Para convertê-la no que todos
sabemos que pode ser. Um lugar onde as jovens possam viver e trabalhar juntas,
compartilhar idéias, compartilhar seus sonhos e metas e fomentar um sentido de apoio a
medida que fazem seu caminho para o mundo.
Foro Purple Rose
Alguém gritou e houve outra ronda de aplausos das ex-alunas situadas ao longo da
multidão.
--Assim agora, dá-me grande prazer convidar à Aluna Billings Carolina Grant e ao
diretor Hathaway para que me ajudem a cortar a cinta e pôr oficialmente este
projeto em marcha.
Os distintos membros da imprensa clamaram por um melhor ângulo da Carolina, o
senhor Hathaway e eu nos aproximamos da cinta de cor vermelha brilhante atada entre dois
cones de cor laranja na parte superior da obra. O Assistente do senhor Hathaway
deu-nos umas tesouras enormes, que Carolina e eu agarramos. Então o senhor
Hathaway atirou da cinta para que nós a pudéssemos cortar.
Levantei o olhar para lhe sorrir às câmaras antes de fazer o corte, e meus olhos
caíram no Sawyer e Graham, quem estava de pé ao lado de um grupo de garotas
Billings, incluindo Constance, Kiki, Astrid, Lorna, e Amberly. Sawyer tinha uma
sorriso sombrio em seu rosto, mas Graham luzia como se estava considerando
me lançar justo ao buraco aberto detrás de mim.
Traguei saliva.
--Façamo-lo --murmurou Carolina. 67
O corte das tesouras soou como uma faca de cozinha arrastando-se em um afiador. E
logo terminou enquanto os aplausos encheram o ar.
Quando olhei de novo Sawyer e Graham tinham desaparecido.
O Sr. Hathaway me estreitou a mão. No extremo oposto da fundação, um
caminhão de cimento esperava, seu barril flexionado para o buraco para esvaziar o
cimento úmido para fazer a placa de base. Uma multidão de simpatizantes se
reuniram para mim ao redor, juntando os dedos, me abraçando e me dando beijos no
ar posando para as fotos.
--Senhorita Brennan! Senhorita Brennan! Se pudesse obter uma rápida entrevista...
--Prometeram-me uma entrevista...
--Se pudessem vocês três colocar-se aqui para uma foto...
Tudo era uma confusão de rostos e sorrisos e microfones e beijos. E logo, de
repente, um forte, rangente e te chiem lamento encheu o ar. Alguém gritou. Começou
uma onda de pânico e gritos e antes de que entendesse o que estava passando, todos
ao redor de mim me empurravam para o bordo do profundo buraco.
Foro Purple Rose
--Omidios. --Exclamou Carolina junto a mim--. Não!
E logo, o choque. Pu-me nas pontas dos pés para ver o que estava passando, justo a
tempo para ver o caminhão de cimento cair de costas na fundação. O enorme
veículo se derrubou sobre suas costas, aterrissando no fosso enquanto seu barril seguia
girando um arrepiante e aparentemente interminável rangido de metal. No extremo
oposto da fundação, os trabalhadores desciam pelas escadas, tratando de chegar
ao condutor. Tudo acontecia tão rápido e entretanto, eu via cada último momento
tão claro como o cristal, em câmara lenta.
Uma horrorífica câmara lenta.
--Tira o daí! --gritou o diretor Hathaway.
Carolina gritou quando a porta da cabine se abriu e o condutor ficou pendurando de
a abertura. Se caía pelo caminho equivocado, seria chupado pelo cimento
úmido e esmagado pelo caminhão. Alguns trabalhadores valentes se aproximaram do
veículo e se detiveram na porta aberta. Um grito afogado escapou por mim
garganta quando o homem caiu pendurando em seus braços e foi miserável rapidamente
longe. Algumas pessoas começaram a aplaudir, mas o único que queria fazer era
paralisar. O caminhão de cimento continuou a rotação, gorgoteando de cimento fresco
em globos enormes por toda a base, suas engrenagens moendo-se, enquanto fazia um 68
fossa por si mesmo na sujeira.
--Senhorita Brennan! Senhorita Brennan! O que tem que dizer respeito ao acidente?
Dava-me volta e pelo menos dez microfones e grabadoras se empurraram para minha cara.
Quem não estava sobre mim, estava sobre a Carolina e com cada momento de nosso
silêncio, os gritos com perguntas se faziam mais absurdos.
--Contam com as permissões adequadas?
--O operário desta maquinaria está certificado para fazê-lo?
--Como se sente pôr em perigo a vida de seus companheiros de estudo?
--O que tem que dizer em relação aos rumores de que este sítio está maldito?
Pesada-a mão do diretor Hathaway caiu sobre meu ombro.
--Não diga nenhuma palavra --sussurrou em meu ouvido--. Não temos nenhum comentário
--gritou em voz alta.
Então me tirou do braço e me arrastou fora dali tão rápido como era possível,
eliminando do caminho a quem fora necessário. Senti-me agradecida porque me havia
Foro Purple Rose
salvo, mas mesmo assim, sabia que ele tinha outra agenda em mente evitar que eu pudesse
dizer algo muito comprometedor ante a imprensa. Aparentemente, ele havia
começado a lutar com isso um pouco antes de que Easton começasse a beneficiá-lo com
a boa publicidade que lhe tinha prometido.
69
Foro Purple Rose
Capítulo 14
Louca
Traduzido pelo Selune
Corrigido por majo2340
--Q ué diz seu chefe de equipe sobre o acidente? --perguntou Ivy,
apartando o cabelo escuro por cima do ombro enquanto se
inclinava para frente sobre a ampla mesa dessa biblioteca
tarde--. Quanto tempo vai isto a te atrasar?
Estávamos tentando estudar o máximo possível antes de coquetel de esta noite em
Mitchell Hall, onde estava segura de estar respondendo a muitas perguntas
similares. A idéia me fez sentir esgotada.
--Sim. Que tão grave é? --perguntou Kiki, fazendo estalar um verde Tic Tac na
70
boca.
--Eles vão trabalhar toda a noite para tratar de limpar a desordem e manter as
costure no caminho --disse-lhe, tratando de não deixar que minha tensão saísse--. Os
trabalhadores já estão resgatando o excesso de cimento e aplainando o que podem e
vão trazer uma espécie de enorme grua para retirar o caminhão.
--Graças a Deus que o condutor não resultou ferido --sussurrou Constanza,
mordendo o lábio.
--Foi muito aterrador.
--Sei --respondi-lhe, pesada-las rochas reorganizando-se a toda pressa em minhas vísceras.
Se alguém tivesse sido ferido de gravidade hoje, nunca seria capaz de me perdoar a mim
mesma.
--Então, como ocorreu? --perguntou Tiffany. Ela tinha estado passando pela
tela suas fotos em sua câmara, mas agora a colocou no centro da mesa--. Se
equivocou alguém com algo do caminhão?
Foro Purple Rose
--Essa é a coisa --pinjente, minha garganta seca--. Tanto Larry como o condutor disseram
que revisaram todo meia hora antes do derrame. O caminhão era virtualmente novo
e tudo estava funcionando em ordem.
Ivy me olhou de uma maneira exigente e se sentou na cadeira.
--Não está pensando no que acredito que está pensando, verdade?
--Não o estamos todas? --perguntou Astrid do outro extremo da mesa, seus
escuros olhos sérios.
--O que? --perguntou Constanza inexpresivamente--. O que estamos todas pensando?
--Que isto não foi um acidente --dissemos Astrid, Ivy, e eu ao uníssono.
--OH, vamos --disse Constanza. Ela deixou cair a frente para baixo sobre seus braços
cruzados e gemeu--. Alguém vai por nós?
--Não, não nós. Só o edifício --assegurei-lhe, embora não estava completamente
segura.
--Alguém não quer que Billings seja reconstruído. O acidente de hoje poderia haver
sido sua maneira de nos dizer que parássemos. 71
--Normalmente, diria-te que está sendo paranóica, mas por aqui... --Ivy se apagou e
arqueou as sobrancelhas.
--Quem? --perguntou Constanza, elevando seu rosto só ligeiramente, de modo que a
nariz se posava na mão e sua boca estava oculta ainda--. Quem faria isto?
--Sim, pode por favor, simplesmente nos dizer quem de maneira que possamos ter a
sicários Porta da máfia armênia em seus culos? --Tiffany brincou.
Todas riram incómodamente. Missy e Paige, queria dizer. Mas sabia que elas o
negariam. Tiffany tinha sido amiga do Paige quando ela tinha sido uma estudante de
aqui, e algumas das outras garotas ainda seriam amigas do Missy se ela o permitiria.
Sem nenhuma prova real, não queria dizer em voz alta sobre elas. Ao menos não ainda.
--Faria-o se pudesse, mas não tenho nem idéia --semi-menti.
Um forte golpe soou ao outro lado da biblioteca, e um par de cadeiras rasparam contra o
mármore.
--Fora de minha cara! --gritou uma voz familiar.
--Esse era Josh? --perguntou-me Ivy, seus escuros olhos anchándose.
Foro Purple Rose
Saltei de minha cadeira, como todos outros na biblioteca me voltei para olhar. Josh
estava na esquina de sua mesa de estudo favorito e Graham estava de pé junto a ele,
com os punhos apertados. Josh se voltou e se afastou furioso do Graham, caminhando reto
além de nossa mesa com sua bolsa de lona de mensageiro ricocheteando contra seu
quadril. Abri a boca para dizer algo, mas estava tão enfocado e furioso que nem sequer
viu-me. Chegou à porta e a abriu com a palma de sua mão, desaparecendo na
escuridão.
--O que. Demônios. Foi isso? --perguntou Kiki.
E então todo mundo em nosso entorno imediato me olhou. Vi, meu pulso
zumbindo em meus ouvidos, como Graham desapareceu pelas escadas até a seção
de literatura inglesa.
--Não sei --pinjente, deixando cair o lápis sobre a mesa--. Mas vou averiguar o.
Corri fora de nossa mesa, a metade da velocidade caminhando, médio trotando as
escadas. Quando me aproximava na metade do caminho, tive a estranha sensação, de
que alguém me estava observando e reduzi meu ritmo, olhando rapidamente por cima
do ombro. Ao menos dez pessoas apartaram a vista. Quem era eu brincando?
Todo mundo me estava olhando este momento.
72
No momento em que cheguei à parte superior das escadas, estava sem fôlego,
tanto pelo esforço como pelos nervos. O que estava fazendo seguindo a um tipo
que tinha feito outra coisa que me olhar encolerizadamente e encher o saco a meu noivo
durante as últimas semanas? Mas não podia suportá-lo mais. Em São Bartolomé,
quando nos tínhamos conhecido pela primeira vez, tinha-me gostado realmente Graham.
Tinha estado tão prático e divertido e amável. E eu, pensava que me tinha gostado
muito. O que lhe tinha feito trocar tão drasticamente em tão somente uns poucos
meses?
Ouvi que alguns livros se estrelavam em algum lugar a minha direita, e comecei para lhe
buscar.
Descobri ao Graham na terceira fila e cruzei os braços sobre meu peito. Ele me viu por
a extremidade do olho e se burlou.
--O que? --espetou ele.
--Como se não soubesse --sussurrei-lhe, caminhando para ele--. Graham, que demônios
está passando contigo ultimamente?
--Nada --disse, sacudindo a cabeça. Empurrou outro livro ao final de uma prateleira,
tombando todos outros no processo com efeito dominou. Levantando seus ombros,
girou sua Palmas para mim e se transladou a seguinte seção--. Simplesmente não posso
suportar a esse tipo.
Foro Purple Rose
--Josh --disse-lhe--. Não pode suportar ao Josh.
--Bingo! --disse, seus olhos iluminando-se com sarcasmo.
--Graham, isto não tem sentido --disse-lhe, apoiando as costas na prateleira enquanto
ele empurrava alguns livros de tampa dura para diante e para trás o um com o
outro--. Vocês eram amigos.
--Ele não entende o conceito --espetou.
--Eu sei que ele tinha uma história com sua irmã... --Graham soltou um bufido e se
afastou de mim, cruzando ao outro lado do corredor--. Mas, o que vais fazer? Andar
cheio o saco com todos os homens com os que ela teve uma entrevista? Todos os que a
desiludiram em sua vida? --perguntei-lhe.
Um dos bibliotecários passou lentamente, nos lançando um olhar silencioso.
Graham deixou de jogar com os livros e, finalmente, voltou-se para mim.
--Simplesmente não o entende, verdade? --disse, empurrando com as mãos sob seus
braços, amontoando seu pulôver de algodão a raias no processo--. Esse tipo não é
estável, Reed.
Minha cara queimava, ofendida. 73
--Sei que é maníaco-depressivo --informei-lhe--. Isso é notícia velha. E o tempo que
toma seus remédios, ele está bem.
--Sim. lhe segue dizendo isso a ti mesma --disse Graham com sarcasmo.
Estendeu a mão e tomou a um adesivo em uma das prateleiras, uma velha etiqueta de
leitura BRA-BRE.
Meu coração se estrelou contra minha caixa torácica e de repente estava de volta no Mitchell
Hall na noite que Josh tinha sido detido sob suspeita do assassinato do Thomas.
Tinha estado tão assustado, tão maníaco, tão não si mesmo. Tinha deixado seu
medicamento sem consultar a seu médico, e tinha estado atuando estranho tanto tempo
que tinha começado a suspeitar dele eu mesma. Era por isso que tinha estado
atuando tudo esquivo e esquecido ultimamente? Tinha deixado seus remédios outra
vez?
Graham me olhou de perto, quase como se pudesse dizer o que eu estava pensando.
Levantei meu queixo em desafio.
--Não tenho que escutar isto --disse-lhe--. Conheço o Josh. Sei que é uma boa
pessoa.
Foro Purple Rose
--OH, Meu deus, Reed! Pode pensar nisso durante cinco segundos? --espetou-me,
dando um passo mais perto de mim--. Seu companheiro de habitação em nossa antiga
escola se suicidó. Então minha irmã, sua noiva, se suicidó. De verdade crie que é
uma coincidência?
--Sim --disse com firmeza--. Faço-o.
Graham sacudiu ligeiramente a cabeça, me olhando aos olhos como se sentisse lástima
por mim.
--Eu gosto, Reed. Realmente acredito. E meu irmão... ele está, como, além de
apaixonado por ti.
Senti uma sensação de calor e espinhos em torno de meu coração e evitei seus olhos. Sabia
como se sentia a respeito de mim Sawyer, mas isso não quer dizer que me sentia cômoda
com seu irmão, dizendo-o em voz alta.
--E isso só faz que me adoeça que escolheria um mentiroso e um psicopata como
Josh Hollis sobre um homem bom e honesto como Sawyer.
Fiquei boquiaberta.
--É isso o que se trata tudo isto? --exigi--. Está tratando de jogar casamenteiro 74
aqui? Porque escolheste uma forma doente e retorcida de fazê-lo.
Graham piscou, logo retrocedeu. Era quase como se minhas palavras lhe acabassem de
despertar de uma espécie de sonho louco.
--Não --disse, golpeando seus punhos juntos quando ele deu um passo atrás--. Não. É que...
só que não queremos que termine como nossa irmã, isso é tudo. Não me
gostaria de ver que acontece a ti, Reed. Realmente.
Traguei saliva, meu coração agasalhado em algum lugar entre meu peito e minha laringe. por
que
soou mais como uma ameaça que como uma expressão de preocupação? E que diabos quis
dizer chamando o Josh um mentiroso, de todos os modos? Sabia a respeito da história médica
do Josh,
seus remédios, sua terapia.
--Só pensa nisso, de acordo? --Graham implorou ao chegar a final das
estanterías--. Isso é tudo o que te peço.
E com um último olhar, compassiva, foi-se.
Foro Purple Rose
Capítulo 15
De membro a membro
Traduzido pelo Zami
Corrigido por majo2340
--E
acidente foi simplesmente horroroso, Reed. Horroroso --Janice
Winthrop disse, assinalando ao redor com seu mimosa2--. Solo espero
que encontre uma maneira de reverter esta péssima publicidade,
porque de outra maneira...
Deixou que a idéia ficasse no ar, levantando as sobrancelhas enquanto tomava um sorvo de
sua bebida.
Joguei um olhar ao atestado salão de festas do Isabella´s, o bonito restaurant que
tinha contratado para o brunch3 do Domingo do Billings, esperando que alguém,
75
qualquer, salvasse-me desta horrível conversação.
--Bom, minha equipe me assegurou que tudo está em marcha outra vez --disse-lhe, forçando
um sorriso confidente--. Pessoalmente acredito que se um projeto pode voltar para
encaminhar-se desta forma logo depois de um acidente como esse, só pode criar-se boa
publicidade.
Janice franziu o cenho, enquanto me olhava de cima abaixo.
--Devo admirar sua coragem. --Logo aplaudiu meu ombro com a mão geada--. Boa
sorte querida. E me avise se houver algo que possa fazer --disse, logo caminhou para um
grupo de velhos amigos perto do bufê.
Por toda parte do iluminado salão, os alunos do Billings, falavam com professores
e estudantes do Easton, enquanto provavam croissants e frutas.
Meus amigos circulavam pelo quarto em pequenos grupos, falando com as garotas
avançadas do Billings, interrompendo suas conversações com encantadores sorrisos, e
amáveis risadas.
2
Mimosa: bebida alcoólica elaborada com champagne e suco de fruta.
3
Brunch: uma combinação de café da manhã e de almoço
Foro Purple Rose
Todos estavam fazendo seu trabalho, mas tudo o que eu queria era ir a casa e
me arrastar a minha cama.
Ficando reveste pela primeira vez em toda a manhã, decidi tomar vantagem por mim
momentânea liberdade, e fui direto ao banho a tomar uma pausa.
Mas uma vez dentro do glamoroso banho de porcelana, encontrei-me me olhando ao
espelho.
A quem enganava?
Um momento a sós, só significava um momento de obsessão. Em tudo o que pude
pensar de noite e esta manhã foi no arrebatamento do Graham. Especialmente a
parte em que chamou o Josh um mentiroso.
O que queria dizer com isso? Queria dizer que Josh sabia algo sobre a morte de seus
companheiros
de quarto e Jen Hathaway? Ou significava que tinha deixado seus medicamentos e não me
havia isso
dito?
Ou talvez... talvez Josh era o que estava sabotando o Projeto Billings.
Talvez Graham de algum jeito o tinha descoberto e tentava me advertir sobre isso.
76
Mas então porque simplesmente não vir e me dizer isso
Além disso, não podia imaginar o Não podia imaginar ao Josh indo por detrás de meus
costas. E definitivamente não podia imaginá-lo pondo em risco a vida desses
trabalhadores ontem. A menos que se esqueceu de seus remédios e estivesse
tendo uma má e incontrolável reação.
O que significaria que me está mentindo sobre duas coisas importantes.
Grunhi e aferrei aos lados do lavabo com pedestal branco.
por que estava passando tudo isto? por que agora? Tinha muitas coisas que fazer
para estar aqui sentada me obcecando com mierdas como esta.
Perguntei-me se alguma vez alguém da Secundária Croton teve que lutar com
perseguidores e assassinos, e misteriosas mensagens de texto.
Arrumado que não.
Um golpe à porta interrompeu meus pensamentos. Rapidamente me lavei as mãos e
saí, sustentando a porta aberta para a mulher que tinha estado esperava.
Foro Purple Rose
Tomei uma profunda pausa, me preparando para seguir beijando traseiros, e dando
explicações sobre o desastre, e me dirigi ao restaurante.
--Um, Reed?
Dava-me a volta surpreendida, Sawyer se abatia perto do final do curto corredor, diante
de um banco, vendo-se tenso e incômodo.
Seu cabelo loiro pendurava sobre um de seus olhos, e usava uma jaqueta esportiva cinza
sobre uma remadora negra enrugada.
Abracei-me mesma contra o frio ar condicionado do salão, e trate de sorrir
me perguntando que estava fazendo ali.
Não me podia imaginar que seu pai tivesse animado sua assistência, apesar de que o
diretor tinha sido forçado a aparecer pelas aparências.
--Hey Sawyer.
--Está bem? --perguntou.
--Sim. --Tratei de me encolher de ombros casualmente--. Solo não posso esperar a que
este fim de semana termine. Mas então suponho que vou a estresar pelos 77
finais, assim...
Sawer sorriu comprensivamente e colocou as mãos nos bolsos de seus jeans
--Ao igual ao resto de nós.
Assenti, me perguntando se ele tinha estado esperando a que saísse do banho, ou se este
encontro tinha sido sozinho uma coincidência.
Sawyer brincou com o botão de sua jaqueta, girando-o e enroscando-o.
--Está bem? --perguntei-lhe.
Olhou aos olhos, como se se estivesse Armando de valor.
Logo deixou escapar um suspiro, inflou e desinflou suas bochechas.
--Inteirei-me do que aconteceu você e Graham --disse mordendo o lábio.
--OH --disse com meu coração palpitando pelos nervos de repente--. Isso.
--Sim. --sentou-se nos bancos detrás dele, e pressionou suas mãos entre os joelhos--.
Isso.
Foro Purple Rose
O inodoro do banho descarrego. Aproximei-me dos bancos e me sentei junto ao Sawyer
quando a mulher saiu e se dirigiu à festa.
--Realmente o sinto muito Reed. Graham... tenta ser um bom irmão, mas não
tem idéia do que fala --disse Sawyer olhando através dessa mecha de cabelo
loiro.
--via-se bastante seguro --pinjente.
--Tem que entender, ele e Jen eram inseparáveis --disse-me Sawyer, endireitando a
costas--. Não sei se era isso de ser gêmeos ou algo assim, mas eram os melhores amigos
Quando ela morreu foi como se ele se foi com ela. Tem seus bons momentos,
mas é uma pessoa diferente a que estava acostumado a ser. E é como se procurasse a alguém
a quem
culpar.
Sacudi minha cabeça Não me podia imaginar como devia ser para o Graham, sem mencionar
para o Sawyer. Se meu irmão Scott morrera...
Não estou segura de como o superaria.
--Como ao Josh --pinjente.
--Se, como ao Josh --repetiu, seus olhos azuis tristes. lambeu-se os lábios e Miro para seu
78
regaço--. E sobre o outro, de ti e de mi...
--Está bem --pinjente, meu estômago retorcendo-se em nós--. Não tem que dizer nada.
--Não --exclamou com tanta veemência que me sobressaltei. esfregou-se a palma da
emano em seus jeans--. Não, se tiver. Quero dizer, não sei o que te disse exatamente, mas
há algo que necessito que saiba.
Minha respiração se entupiu em minha garganta. Por favor não o deixe a professar seu amor
eterno. Por
favor, por favor, por favor.
De todo o resto isso é algo com o que definitivamente não poderia lutar.
Sawyer se aproximou e me tirou da mão. Atirou-a para ele, sustentando-a entre nossas
joelhos. Meu primeiro instinto foi retirá-la, mas me pareceu innecesariamente cruel.
Assim só me congelei
Congelei-me e rezei para que isto terminasse rápido.
--Quão único quero é que seja feliz --disse sério me olhando aos olhos--. Isso é o
que realmente quero. Sabe isso verdade? Inclusive se for com outro menino.
Foro Purple Rose
Meu coração pulsava. Com força. Definitivamente não é o que esperava. E não tinha idéia
de como responder.
--Está bem --pinjente finalmente com estupidez.
E logo Josh apareceu no corredor. Sawyer ficou de pé de repente, o qual só o
fez ver pior do que em realidade era.
--Josh --pinjente me parando--. Hey.
Havia algo em seus olhos quando me olhou nesse momento, que nunca tinha visto antes e
soube imediatamente que era algo que não queria voltar a ver.
Parecia como se queria me rasgar de membro a membro.
Nesse momento não pude respirar. Nem sequer pude pensar.
E então súbitamente, esse algo se foi.
--Devo voltar com meu papai --disse Sawyer.
Esperou a que Josh se corresse para poder passar, mas se manteve firme em seu sítio,
obrigando ao Sawyer a deslizar-se pelos flancos. Levantou a mão para mim antes de
desaparecer na esquina.
79
--Assim já seguiu adiante --disse com malícia--. Nem sequer me graduei ainda.
Meu pulso tamborilava por seu horrível olhar. Só o olhei, tentando ver o menino que
tinha amado, e não o que momentaneamente me tinha espantado.
--Só brinco --disse, rompendo em um sorriso--. Wow, está bem?
Alcançou minha mão, e deixe que tomasse, entretanto mantive minha distância
me apoiando contra a parede. Seus dedos estavam frios e calosos.
--Estou bem. --Olhei-o aos olhos, mas não havia nada aí do jovial Josh--. Sabe
que não estou interessada no Sawyer.
--Claro que sei --pôs suas mãos em meus braços, me envolvendo em uma abraço, e
deu-me uma rápido e seco beijo nos lábios--. Solo andava por aqui.
Então me soltou e se girou para o final do corredor
--Assim, está lista para voltar aí? A gente está perguntando por ti.
Tomei uma profunda pausa, e tente acalmar o batimento do coração de meu coração.
--Lista --pinjente, forçando um sorriso.
Foro Purple Rose
Tirou-me da mão, e então, solo assim, reincorporamo-nos à festa como se tudo
estivesse bem. Como se não estivesse começando a me perguntar, solo um poquitito, se
talvez Graham estava detrás de algo.
80
Foro Purple Rose
Capítulo 16
Distração
Traduzido por kathesweet
Corrigido pelo Kolxi
J
osh estava fora de seus remédios. Era a única explicação razoável para tudo
esse comportamento estranho. Enquanto me sentava no solário na segunda-feira na
noite junto com Constance, Astrid e Lorna, não pude deixar de olhá-lo fixamente.
Estava sentado ao outro lado da habitação, sozinho, fundo em uma cadeira com uma mão
contra sua têmpora. Sua concentração estava sobre uma novela para a classe de Inglês, mas
sob a mesa, uma perna ricocheteava acima e abaixo, como se estivesse em alguma classe de
louca velocidade descendo de uma grande altura.
--Então quem acreditam que vai ganhar o prêmio ao atleta escolar de último ano, Trey
ou Lance? --perguntou Astrid, tomando um sorvo de seu rápido dobro--. Porque Trey
está, como, enlouquecendo sobre isso. 81
--OH, por favor, Trey o tem no bolso --disse Lorna--. Joga três esportes
principais e foi o jogador mais valioso em basquete. Lance só está na equipe de
remo e em esgrima.
--Sim, mas Lance tem as melhores nota --assinalou Constance--. E isso é um atleta
escolar.
--Exatamente o que Trey segue dizendo --adicionou Astrid--. Você o que crie, Reed?
--Sem disputa --disse distraídamente--. Trey ganhará.
Um par de meninos da equipe de futebol entraram através da porta lateral e Josh quase
saltou de sua pele. Um momento depois Marc Alberro se passeou perto à mesa do Josh e
a cabeça do Josh se elevou, como se estivesse sobressaltado. Como se estivesse
esperando que alguém o atacasse.
--Bom, sei que não vou ganhar nada, mas não me importa --disse Lorna,
desenredando um nó em seu colar de pérolas--. Prefiro não estar sentada ali nervosa
toda a noite, suando em meu novo Zac Posem.
--Que asco! --choramingou Constance.
Foro Purple Rose
Um casal de estudantes de primeiro ano na mesa ao lado da do Josh riram a
gargalhadas e ele os olhou tão furiosamente que ambos ficaram rosados na cara.
Logo se afundou ainda mais em sua cadeira, tirando seu iPod do bolso de seu sudadera de
Easton e entupindo os cascos em seus ouvidos.
--Reed? --perguntou Constance.
O joelho do Josh se elevou tão repentinamente que golpeou o saleiro e o pimentero
sobre sua mesa, o que não pareceu notar.
--Um, Reed? Olá? --disse Astrid.
Lorna se inclinou ao outro lado da mesa e beliscou meu braço.
--Ai! --Queixei-me, esfregando o lugar--. O que?
--Em que mundo está? --perguntou Astrid, me olhando sobre a tela de seu
portátil--. Porque eu gostaria de recordar nunca visitá-lo.
Suspirei, afundando meus ombros para frente.
--Sinto muito, garotas. Simplesmente estou verdadeiramente distraída esta noite.
--Está bem --disse Constance, levantando seu café a seus lábios com ambas as mãos e
82
soprando a superfície do líquido--. Todo mundo está um pouco estresado agora.
Quer te desafogar?
--Um bom desafogo sempre funciona para mim --adicionou Lorna.
Uma sensação pesada alagou meu peito, algo como gratidão mesclada com culpa. Aqui
estavam meus amigas, tratando de ser amigas, mas eu não tinha interesse em lhes dizer o que
estava acontecendo. Porque realmente ainda não entendia o que estava acontecendo.
--Obrigado, garotas, mas acredito que simplesmente vou retornar a minha habitação e tratar
de terminar algo de trava-o --disse-lhes, me levantando e empurrando meus livros em meu
bolsa--. Possivelmente me sentirei melhor se posso terminar algo de mim lista de coisas por
fazer.
--Muito bem. Bom, nos chame se nos necessitar --ofereceu Astrid.
--Farei-o.
Girei-me e comecei a travesar a habitação ruidosa e lotada, deixando atrás meu chá
gelado e qualquer oportunidade que tivesse em um grupo de estudo útil. Não podia
fazer isto. Já não podia me sentar ali e olhar a meu noivo decaído. E sabia que tão duro
como meus amigas poderiam tratar de me ajudar, era tudo o que o que eu estaria
fazendo.
Foro Purple Rose
Logo, a meio caminho à porta, detive-me. por que simplesmente não o
perguntava ao Josh o que estava passando? lhe perguntar se tinha deixado seu medicamento?
Era meu noivo. Estávamos apaixonados. Ele entenderia que simplesmente estava
preocupada, certo? Olhei-o sobre meu ombro e me mordi o lábio.
Ou me diria que estava louca, que me preocupasse com meus próprios malditos assuntos, e
arrancaria minha cabeça por basicamente acusar o de atuar como um paciente mental.
Ao diabo com isso. Tinha que lhe falar. Tinha que pôr toda esta incerteza a
descansar. Tinha dado um passo para ele quando meu telefone soou me detive com um
gemido de frustração e o tirei de minha bolsa.
O ruído da habitação repentinamente se tranqüilizou a um zumbido surdo em meus
ouvidos e me detive. O texto era da MT.
VÊ O SÍTIO DA CONSTRUÇÃO. AGORA.
Olhei ao redor rapidamente, meu telefone apertado em minha mão, revisando a
habitação. É obvio, cada pessoa ali estava teclando em seu telefone. Tratei de
estar perfeitamente acalmada, tratei de me concentrar. Repentinamente a porta perto ao
mostrador marcada com apenas PESSOAL se fechou. Alguém saiu do solário pela
porta lateral, a que logo que era usada, e a deixou fechar do golpe. Dava um passo 83
tentativo para trás para obter um melhor ângulo, meu pulso correndo, esperando
obter uma olhada de cabelo loiro, mas solo eram um rodo e um cubo deixados
atrás pelo zelador. Tomei uma respiração profunda e tratei de me acalmar, escaneando
a habitação uma vez mais, mas ninguém estava me olhando. Todos estavam em seus
pequenos mundo. Igual a eu estava no meu. Só com meu mensageiro misterioso.
Girei-me e me dirigi à porta. Fora no corredor quase me estrelei com o Noelle e Ivy,
que estavam encerradas em uma briga.
--Não tem idéia do que está falando! --Ivy disse bruscamente.
Noelle empurrou suas mãos entre seu cabelo.
--OH meu Deus! Nem sequer esteve ali!
--Garotas? --pinjente me aproximando delas.
--Não precisava estar ali para saber o que estava fazendo ali! --respondeu Ivy.
--Garotas! --gritei.
Ambas se calaram e se giraram para mim.
Foro Purple Rose
--O que? --estalaram em uníssono, claramente zangadas ao ter sua última batalha
interrompida. Mas quando viram o olhar em minha cara seus comportamentos
trocaram. Os olhos do Ivy se moveram a meu telefone, ainda apertado em minha mão.
--Reed? O que acontece? --perguntou Noelle, seu cenho se enrugou.
Ivy deu um passo para mim.
--É...?
Assenti.
--Necessito que ambas venham comigo --disse-lhes firmemente--. Agora.
84
Foro Purple Rose
Capítulo 17
Calúnia
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido pelo Kolxi
--N ou posso acreditar que não me dissesse sobre isto! --disse Noelle entre
suspiros enquanto as três nos apressávamos através do campus.
O céu estava escuro sobre nós enquanto as nuvens se
deslocavam sob a lua e as estrelas. Um vento frio açoitava o cabelo em minha cara.
Fulminei-a com o olhar.
--Em primeiro lugar, a última vez que me enviaram textos misteriosos, sua avó louca e
seus estavam detrás deles, por isso...
85
--Hey! Essa é nossa avó louca --respondeu ela, ganhando uma risada irônica do Ivy,
quem nos seguia a marcha--. E ela não está fazendo isto, sem dúvida.
--Bom, o que seja. tiveste que enfrentar suficientes costure nos últimos meses e
eu não queria preocupar-se --disse-lhe enquanto a sombra da obra aparecia à vista--.
Além disso, não aconteceu nada perigoso.
--À exceção do do caminhão de cimento --Ivy me recordou.
--Sim, mas MT não tem nada que ver com isso --repliquei.
Demorei-me na etapa em que por volta de tão somente dois dias tinha talhado a cinta
cerimonial quando entrava em um foco mais claro. As cadeiras tinham sido eliminadas,
mas o podio ainda estava ali, e parecia como se alguém tinha pendurado algo na parte
dianteira deste.
--Isso pensa você --disse Noelle.
Ivy se deteve junto a nós e nossas respirações entrecortadas se mesclaram em
a noite enquanto tratávamos de ver exatamente o que estava diante. Finalmente,
estávamos o suficientemente perto para ler a mensagem zangada em vermelho que tinha sido
apressadamente rabiscado na bandeira larga e branca.
Foro Purple Rose
--OH, Meu deus --disse sem fôlego, com as mãos revoando para cobrir minha boca.
A pancarta dizia: AS GAROTAS BILLINGS SÃO ASSASSINAS!
As palavras estavam pintadas em vermelho sangue, gotas e golpes ao azar de tinta a faziam
parecer como se tivessem sido construídas por um louco. Impressas na bandeira junto ao
mensagem havia três fotos grandes a cor. A primeira era da Ariana Osgood. A
seguinte, Sabine Dulac, que tinha matado ao Cheyenne Martín. E, por último, Calista
Ryan, a mãe do Paige e do Daniel.
Está bem, possivelmente Paige não estava detrás de tudo isto.
--Esses filhos de puta --disse Noelle em voz baixa.
--Quais? --perguntou Ivy--. Sabe quem fez isto?
--Não! Eu só... Só queria dizer que quem tenha feito isto... são uns filhos de
puta --Noelle explicou a toda pressa.
--Sim, e lhes faltou alguém --adicionei zangada--. Onde está a senhora Kane? --Me
surpreendeu a veemência detrás de minhas palavras, a força da fúria crescente em meus
veias. Meus olhos estavam imprecisos com lágrimas quentes enquanto as imagens da
noite de meu aniversário, começavam a chegar de novo à superfície. A senhora Kane 86
quase cuspindo enquanto ameaçava a meus amigas e a mim. O olhar de ódio em
seus olhos quando a polícia a arrastou longe. A faca voando pelo ar,
diretamente a meu coração. E o Sr. Lange. O Pai do Noelle. Meu pai...
jogando-se diante de mim, me dando a vida, sacrificando a sua. As imagens eram
tão claras e nítidas, era como se tudo estivesse passando de novo. Tinha-me esforçado
por não pensar nisso durante tanto tempo, mas até o último detalhe se havia
filtrado no fundo de minha mente, esperando a estalar e me torturar--. Era uma Garota
Billings, verdade? Deus! Se for a jodernos, ao menos ponha toda a informação! --gritei,
como se alguém estivesse perto do soalho e me ouvisse, como se cada um deles era
o responsável.
Algo dentro de mim se quebrado, e tudo o que tinha estado mantendo em meu
interior estava brotando inverificado.
--Reed? O que está fazendo? --perguntou Ivy com voz tremente enquanto subia as
escadas ao cenário.
--Estou-o tombando! --gritei com raiva--. O que parece que estou fazendo?
As pranchas do estou acostumado a rangiam e se inclinavam por debaixo de meus pés quando
cheguei acima
e atire da corda que sustentava a esquina da bandeira em seu lugar. Tomou umas
boas sacudidas, mas ficou livre. Logo pisoteie para o centro da bandeira, que
Foro Purple Rose
tinha sido fixada ao podio. Um forte rangido enviou meu coração a toda velocidade a meu
garganta. O cenário que tinha sido construído, ao parecer, não podia suportar meu
pisadela zangado. Mas eu estava quase terminando. Movi-me do centro da pancarta e
translade-me ao outro lado.
--Reed! Espera! --gritou Noelle.
--Baixa lhe daí! --exclamou Ivy.
--me deixe terminar! --grite.
Apoiei-me no corrimão e tome a última parte de corda. Mas logo que apóie
meu peso, o piso pareceu voar por debaixo de meus pés, como se meus dedos dos pés o
tivessem empurrado na direção oposta. Meu estômago se precipitou de ponta a ponta
enquanto perdia o equilíbrio e um forte lamento cheio o ar da noite.
Ivy gritou.
O corrimão de segurança se desabou diante de mim, e antes de que pudesse deixar
escapar um grito surpreso, estava caindo.
87
Foro Purple Rose
Capítulo 18
Amigo ou inimigo
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido pelo Kolxi
--P uedes acreditar que alguma vez me tinha quebrado um osso antes? --pinjente,
fazendo uma careta de dor ao abrir e fechar os dedos de minha mão
esquerda. O gesso era de uma molesta cor rosa e incrivelmente
pesado. Ivy já o tinha assinado com seu nome em letras grandes e elegantes, e agora
Noelle estava trabalhando em sua própria mensagem. Seu comprido cabelo roçou a parte nua
de meu braço, justo em cima do cotovelo, me fazendo cócegas na pele que já me
picava. 88
--Sério? --disse, levantando as sobrancelhas--. Sempre imaginei sua infância em alguma
parte do Ocidente da Pennsylvania, todas entre árvores e caindo dos tetos dos
celeiros.
--Está bem, não há celeiros em minha cidade. E não era Huckleberry Finn --disse-lhe com
uma risada forçada--. Eu, solo era uma garota pouco feminina.
--Que tipo de mulher estéril alguma vez se rompe um osso? --disse Ivy, sentando-se na cadeira
de vinil na esquina do cubículo pequeno, com cortinas, onde esperavam meus
papéis do alta.
--Uma cuidadosa, imagino --disse-lhe.
--Preparado. --Noelle soltou o Sharpie que a enfermeira nos tinha deixado e o atirou sobre a
mesinha de noite. Olhei para baixo à mensagem. lia-se: Bom movimento, Lamedora de
vidros. xoxo Noelle.
--Muito obrigado --disse-lhe, pondo os olhos.
--Isso só te recordará que a próxima vez que te diga que deixe de fazer algo, você
deve deixar de fazê-lo --advertiu Noelle, cruzando os braços sobre sua magra
jaqueta negra.
Foro Purple Rose
--Cotado --respondi-lhe.
Soou o telefone e olhei com receio em minha bolsa. Noelle escavou através dela até que
encontrou meu celular e voltou a tela em minha direção. A foto do Josh sorria
perezosamente para a mim.
--lhe dê ignorar --disse-lhe sem vacilar.
Noelle arqueou uma sobrancelha, mas fez o que lhe disse. Arrojou o telefone na parte
posterior
de minha bolsa e limiar o fechamento.
--por que não lhe dizemos ao noivo que estamos no hospital, exatamente?
antes de apressar-se a me levar a sala de emergências, Noelle havia dito ao Ivy
que chamasse o Josh, mas eu lhes gritava, através de meu insuportável, e cegador dor,
que não. Já que estávamos, sofrendo para me tirar do fossa do cenário, nenhuma
fez perguntas, mas agora que já me tinham agarrado os pontos --quatro na cem,
duas ao longo da queixada, e tinha o gesso--, supõe-se que era hora de confessar.
Olhei a meus dois melhores amigas, tinha as palavras adequadas na ponta da língua.
Morria de vontades de falar com alguém sobre isto, mas não queria que nenhuma de
elas suspeitasse ou se assustasse, ou inclusive desconfiasse do Josh. Ele era meu noivo e o
amava. Não me parecia justo começar a falar mal dele antes de que soubesse o que
89
estava ocorrendo. Usei meu dedo polegar para jogar com meu anel de promessa e lance os
olhos para baixo em meu regaço.
--esteve realmente ocupado e estresado ultimamente e não quero piorar as
coisas --pinjente.
--Sabe que vai enlouquecer quando te vir e se dê conta que não lhe permitiu correr a
seu lado todo heróico --disse Ivy rotundamente.
Traguei saliva, de repente recordando vividamente tudo o que Josh fazia a
noite em que Ivy tinha sido disparada.
--Sei. --Tirei a terra que se pulverizou na colcha fina por debaixo de minha calça
sujo--. Encarregar-me disso. Mas, podemos falar do que realmente quero
falar aqui?
Noelle e Ivy intercambiaram um olhar cúmplice.
--Quer dizer por que, exatamente, o cenário paralisou? --sugeriu Noelle.
Foro Purple Rose
--Para começar --pinjente, meu pulso saltou ao recordar a sensação horrível, de minha queda
em
picada--. Faz dois dias tinha suportado o peso de mais de uma dúzia de pessoas,
mas esta noite não podia comigo somente?
--Bom, estava como Godzilla por toda parte --recordou-me Noelle, levantando seu
cabelo por cima do ombro.
--Mas ela tem um ponto --disse Ivy. Ela entrecerró os olhos, inclinando-se para
adiante em sua cadeira--. Pareceu-te instável Na sábado?
--Não. --Sacudi a cabeça--. Lembrança que um par de pranchas rangiam, mas isso é tudo.
--Assim que a pergunta real é... alguém o altero? --Noelle perguntou, sentando-se no
bordo de minha cama, perto de meus pés--. E se for assim, quem?
--E o que tem que a MT? --disse Ivy.
--Exatamente --disse-lhe, voltando a palma de minha mão boa--. Me envio ali
porque queria que eu encontrasse a bandeira e me desfizera dela antes de que ninguém
mais a visse, ou porque sabia que as pranchas foram ceder e queria que me caísse?
As três deixamos que as palavras flutuassem no ar à medida que refletíamos
sobre a questão. Senti-me mal do estômago por toda a incerteza, todos os 90
adivinhações.
--MT... amigo ou inimigo? --disse Ivy, acrescentando uma risada débil, sarcástica.
Entraram-me vontades de rir, mas não podia fazê-lo. Tinha que começar a pensar que tal
vez não podia confiar em meu mensageiro misterioso. Tinha-me levado a Carolina. Me
tinha deixado saber --muito tarde, é obvio, mas mesmo assim-- que minha habitação
tinha sido violada. Mas agora... agora eu não sabia o que pensar. Estava MT tratando
de me ajudar esta noite? Ou Estava tratando de me matar?
Foro Purple Rose
Capítulo 19
Em Desacordo com os Planos
Traduzido pelo Dham-Love
Corrigido por kathesweet
M
e parei fora da porta do Cemitério de Arte na noite da quinta-feira e
tomei uma respiração profunda. Josh estava dentro, estudando em
reclusão, e lhe havia dito que talvez passaria por um ligeiro descanso e
refrigério. O momento em que tinha visto meu gesso e os pontos essa manhã, ele
basicamente havia, tal como predisse, enlouquecido. Era meu noivo. Uma garota se supunha
que devia chamar a seu noivo quando era levada a hospital. Mas me tinha arrumado isso
para acalmá-lo, e lhe dizer que estava envergonhada de me haver posto em perigo e que não
era a grande coisa. Ele finalmente tinha cedido, e tinha passado o resto do dia carregando
minha mala, correndo para tomar minha comida, e abrindo portas para mim, inclusive
quando o fazia chegar tarde a classe. 91
Sim, era o melhor noivo. E me sentia como uma idiota desleal por ter pensado que
tinha algo que ver com a sabotagem ao Billings. Esperava que as donuts de chocolate e o
café com súper cafeína o compensassem.
E logo, depois que o tive arrulhado em um vírgula de açúcar, diria-lhe tudo sobre a MT e
a coisa estranha que tinha estado passando. Tinha o direito ou seja.
Sustentei a mala entre meu gesso e meu corpo e levantei minha mão boa para espetar
nosso golpeio secreto. Três golpes, três golpes, cinco golpes. Algo que soava como
M-I-C... K-E-E... M-Ou-Ou-S-E. Sua idéia. Juro-o.
Josh abriu a porta.
--Olá! --Seus cachos loiros escuros pegos na frente e tinha uma pinta como de
professor louco nos olhos. Saudou-me, olhou no corredor, logo rapidamente fechou a
porta detrás de mim.
--Tudo está bem? --perguntei.
Um olhar rápido ao redor me disse que tinha estado acampando aqui ultimamente.
O antigo sofá onde usualmente nos sentávamos, e mais seguido, beijávamo-nos,
estava talher com papéis soltos, uma manta que reconhecia de sua habitação, e uma
Foro Purple Rose
sudadera da Academia Easton. Havia um par de bolsas para levar no chão, enche
com lixo, e My Chemical Romance soava pelos falantes do iPod na cadeira da
esquina.
--Tudo está bem --disse, baixando o volume precipitadamente--. por que não estaria
tudo bem?
Suas mãos estavam em seus quadris, as mangas de sua camiseta verde de rugby estavam
levantadas até seus cotovelos. Sentei-me cuidadosamente no sofá e baixei a bolsa na
mesa ao lado de seu computador aberto, tratando de não perturbar as notas que estavam
ao redor.
--Por nenhuma razão --pinjente. Pressionei meus lábios juntos e embalei o gesso com a outra
mão. Tinha que escolher minhas palavras com cuidado. Claramente se estava sentindo
histérico ou tenso, ou as duas--. Te vais sentar? --perguntei, dirigindo o olhar a meu
lado--. Traga-te seus favoritas.
Josh colocou suas mãos sob seus braços e deu uns quantos passos para o sofá, mas
ainda guardando uma boa distância.
--Acabei de comer, de fato, mas as guardarei para mais tarde. Em realidade me estou
perguntando o que queria dizer quando me perguntou se tudo estava bem. 92
Pestanejei. Instantaneamente essas dúvidas e inseguranças começaram a me incomodar os
nervos de novo, e os pontos em meu queixo começaram a picar. por que estava
atuando tão estranho? Tinha estado bem todo o dia, mas agora estava atuando como
se tivesse estado bebendo Rede Bull durante as últimas vinte e quatro horas.
--Só estava perguntando --pinjente--. Parece um pouco tenso.
--Não, não o estou. Onde me nota tenso? --perguntou, ampliando suas mãos--.
Estou bem. --Caminhou para a janela e olhou através do campus. Logo se girou tão
de repente que quase saltei--- Acaso Graham te disse algo? --disse--. Ou Sawyer?
Lambi-me os lábios secos. De alguma parte meu braço começou a palpitar e logo meu
cabeça começou a palpitar com isso.
--Há algo sobre isso? --perguntei.
--Fizeram-no, Não é assim? --disse, a raiva enchendo seus olhos--. Deus! Deveria havê-lo
sabido.
--Josh, só te acalme --pinjente, me levantando, ainda embalando meu braço--. Só vim
aqui para te dar um descanso do estudo. por que não simplesmente...
Foro Purple Rose
--me acalmar? --disse, rendo--. Como se supõe que me acalme quando minha noiva, a
única pessoa que se supõe que me ama sem importar o que, está falando com outros
meninos sobre mim e a minhas costas? --espetou--. Especialmente quando um desses
meninos me odeia e o outro está claramente apaixonado por ela?
Traguei saliva e me encontrei olhando à porta. Este era um Josh que não tinha visto
desde ano passado, da noite de sua detenção.
--O que? --disse--. Nem sequer vais dizer nada?
--De fato, não --pinjente, bordeando a mesa e caminhando firmemente para a porta--.
Acredito que só vou.
--OH, isso é genial. É simplesmente perfeito --gritou Josh, seus olhos verdes
relampejando--. De acordo! Adiante, vete! Talvez Sawyer esteja te esperando em
sua habitação. Talvez falará mais com ele.
--Não quero falar com ele --pinjente, com frustração e raiva enchendo minhas veias--. Quero
falar contigo mas nem sequer pode te acalmar o suficiente para ter uma
conversação normal. --Olhei-o de cima abaixo, meu coração rompendo-se lentamente.
Isto não tinha saído como o tinha planejado--. Talvez quando te acalmar me pode
dar uma chamada. 93
Logo abri a porta e saí, golpeando-a detrás de mim antes que pudesse responder.
Enquanto atravessava o campus, segui sentindo como se fora a vir detrás de mim, mas
recusei-me a olhar para trás. Não me relaxei até que cheguei ao centro e me dava conta
que ele não ia correr detrás de mim e seguir me gritando. Deixei sair uma respiração e me
deixei cair sobre um dos bancos de pedra. Tentei conter minha cabeça entre as
mãos, mas meu braço quebrado protestou com uma pontada dolorosa e as lágrimas encheram
meus olhos. Encantador. Nem sequer podia chorar apropiadamente.
--te acalme, te acalme, te acalme --disse-me, meu talão picando debaixo do banco.
Precisava tratar de olhar tudo isto dos olhos do Josh. Sim, tinha estado atuando
um pouco desesperado ultimamente, mas tinha uma razão? Como me sentiria se
tivesse tropeçado com ele, por dizer, tirado de mãos com o Ivy? Como me sentiria se ele
estivesse em um acidente sério e não me fizesse saber isso? Talvez só estava
reagindo da maneira em que qualquer noivo reagiria quando pensava que seu
noiva se estava afastando.
Meus dentes se apertaram e os dedos em minha mão livre se curvaram ao redor do bordo
do banco de pedra. Tudo era culpa do Graham. Se não tivesse plantado essa suspeita
em minha mente, se não tivesse chamado ao Josh um mentiroso em minha cara, não me
estaria
sentindo desta maneira. Não me estaria perguntando tanto a respeito das mudanças de
Foro Purple Rose
humor do Josh. Seria capaz de só assinalá-los como estresse de fim de ano, ansiedade de
separação, medo ao futuro.
Ou não?
Deixei sair um gemido, deixei cair minha cabeça para trás, e olhei para as estrelas no
céu, desejando que uma delas me desse algumas respostas. Infelizmente, as
estrelas não estavam falando esta noite. Simplesmente titilavam como resposta,
recusando-se a me dizer em quem acreditar, recusando-se a me dizer em quem confiar.
94
Foro Purple Rose
Capítulo 20
Algo Grande
Traduzido pelo Dham-Love
Corrigido por karoru
I
ncluso quando sabia que olhar o relógio, só o faria indevidamente mais lento,
passei os quinze minutos finais de minha última classe da quarta-feira na tarde
fazendo isso. supunha-se que me encontraria com a Carolina e sua equipe de
camarógrafos para nosso primeiro tour no sítio de construção e não podia esperar.
Minhas últimas experiências no lugar tinham sido menos que positivas --eufemismo do
século--, e estava ansiosa das apagar com algo bom. Supus que a energia positiva de
Carolina, e talvez a presença de uma equipe de camarógrafos, espantariam a má
sorte de hoje. Além disso, morria por ver como as coisas sairiam.
95
Ficavam dois minutos para sair. Enquanto arrastava meu olhar do relógio,
casualmente caiu no Missy. Estava-me olhando, seus olhos se entrecerraron, e não apartou
o olhar. Juro-o, era como se me dar o mal de olho se converteu em seu
passatempo favorito.
Rodei-lhe os olhos, só para lhe mostrar o pouco intimidada que estava, embora meu coração
ainda estava golpeando, e fingi me concentrar no final do resumo.
depois do que se sentiu como cem anos, o timbre soou e estive fora de minha cadeira
antes que todos. A porta se abriu enquanto chegava e estava surpreendida de ver que
Josh tinha sido quem a tinha aberto. Instantaneamente, meu peito se encheu com
nervosas mariposas.
--Olá --pinjente, evitando meus olhos.
--Olá --Acomodou seus passos com meus no corredor. Levava shorts de cargo e
um suéter azul de pescoço redondo, luzindo normal e deliciosamente como ele mesmo.
Mas não pude evitar recordar sua maníaca linguagem corporal de ontem à noite e o olhar
suspeita, ligeiramente enlouquecida em seus olhos.
--Onde estiveste todo o dia? --perguntei, caminhando rapidamente para o final
do corredor.
Foro Purple Rose
--Tenho um trabalho para amanhã, assim passei o almoço e o café da manhã na
biblioteca --disse, virtualmente me perseguindo pelas escadas--. Está apurada
por alguma razão, ou só está zangada comigo?
Suspirei, metade zangada e metade como me desculpando, enquanto alcançávamos o piso
de abaixo. Josh me seguiu enquanto dava a volta para um corredor menos lotado de
gente. Reclinei-me contra a parede de tijolo, ajustando o tirante de minha mala sobre meu
ombro.
--Tenho meu primeiro tour no sítio de construção com a Carolina --pinjente, revisando meu
relógio--, em quase dois minutos.
--OH --Josh se olhou seus pés--. Bom então. Deixarei-te ir.
Uma inundação de culpa me encheu e afogou todas as mariposas em meu peito.
--Não. Quero dizer, está bem. Não podem começar sem mim. O que acontece?
Josh me olhou através de seu cabelo.
--Só me senti realmente mal depois de ontem à noite. Como que te ataquei muito e
não queria.
96
--Está bem --pinjente automaticamente, inclusive enquanto meu orgulho se queimava
enquanto
dizia-o.
--Não, não o está --disse--, sabe que não o está --Apartou o olhar de mim, para a
porta e o campo iluminado pelo sol, enquanto os estudantes se apressavam para
entrar e sair, ampliando e diminuindo o raio de luz em nossos pés--. estive
tão estresado ultimamente. Não me acreditaria a quantidade de pressão com a que estive
lutando. Sei que não é uma desculpa, mas é só...que assim é --Encontrou meu olhar
então, e logo meu pulso deu um tombo--. Há algo que em realidade tenho que
te dizer... alto grande. --Pressionou a base de suas mãos em seus olhos e retrocedeu--. Mas
agora não é o momento. Tem um lugar no que estar.
--Josh. me diga --pinjente, alcançando-o. Toquei seu cotovelo e logo minha mão caiu, sem
sentido--, posso chegar tarde.
--Não --Ele sacudiu sua cabeça--. Podemos falar mais tarde. Já fui suficiente
idiota ultimamente. Não quero colocar a pata nisto para ti.
Houve um nó em minha garganta do tamanho de um balão de futbol. Parecia triste e quase
assustado, mas determinado. Não ia dizer me seu segredo. Sua grande coisa. Não agora de
qualquer maneira. Não importava quanto queria sabê-lo.
Foro Purple Rose
--De acordo --pinjente--, então... Chama-me mais tarde?
Ele assentiu uma vez.
--Farei-o.
--Promete-o?
--Juro-o. --Ele cruzou seu dedo mindinho com seu coração.
Girei-me lentamente e me dirigi à porta, lhe dando todo o tempo para trocar de
idéia e me deter, mas não o fez. Enquanto para meu caminho para o quente entardecer
e sob as escadas do edifício, senti-me como se fora a explorar da pressão de todas
as perguntas em minha mente. O que tinha que me dizer? Que tão grande era? Havia
tido razão todo o tempo e já não estava tomando seus remédios? Ou talvez era uma
coisa boa a que me queria dizer. Talvez estava MT e estava tratando de me ajudar
todo o tempo. Ou talvez era algo inclusive pior. Como se talvez fora a terminar
comigo.
Traguei de novo uma borbulha de medo enquanto cruzava o pátio para os novos
Billings. Josh não queria me arruinar ao divulgar o que quiser que fora que o estava
incomodando? Bem, tinha notícias para ele, tinha a sensação que já o tinha arruinado
ao não me dizer.
97
Foro Purple Rose
Capítulo 21
Maldita de novo
Traduzido pelo Dham-Love
Corrigido por kathesweet
T
raté de me esquecer do Josh enquanto Carolina e eu seguíamos ao Larry ao redor
da periferia da agora terminada base. Era mais fácil do que pensava,
tirar seu anúncio abortado de minha cabeça, com todo o ruído da construção,
o sol em meus olhos, e a câmara da Carolina sobre mim. Como parecia tão cômoda com os
lentes fazendo zoom para dentro e para fora e o estalo iminente estava
além de mim. Mas então, ela para isto para viver. Suponho que uma pessoa
poderia acostumar-se a algo assim.
--Só quero que saiba, Srta. Brennan, que estamos cuidadoso o acidente com o 98
cenário. --Larry me assegurou, caminhando para trás pelo lado de um casal de
homens que estavam cortando vigas de madeira com uma serra de mesa--. Estou
seguro que era sólido e seguro para o corte da cinta, assim não tenho idéia de que
pôde ter ocasionado que paralisasse, mas vamos descobrir o e nos assegurar que
nada passe de novo.
Tudo a nosso redor, veículos de construção soavam e apitavam. Uma grua
levantou uma parede de tijolos vermelhos e cinzas, movendo-os lentamente para o que seria
o fronte do edifício, enquanto um caminhão amarelo gigante carregava as pilhas de dois por
quatro. Inclusive com toda esta atividade, sentia-me perfeitamente segura, possivelmente
porque estava tão brilhante fora e estava rodeada de pessoas que sabiam o que
estava fazendo. A câmara oscilou ao redor, tomando toda a ação, logo oscilando
de volta para enfocar-se em nós de novo.
--Obrigado, Larry --pinjente. Parte de mim queria lhe dizer que estava bastante segura que
alguém mais além dele e sua equipe era responsável pelo acidente, alguém chamado
Missy Thurber ou Paige Ryan, mas isso inspiraria muitas perguntas dele e de
Carolina.
--Mas só para que saiba, não é a idéia mais inteligente, subir ao redor de uma
construção deserta na noite --disse-me. Olhei-o e pareceu dar-se conta de repente
Foro Purple Rose
que eu era, de fato, sua empregadora. Esclareceu sua garganta e jogou com seu anel de
bodas--. Se não lhe importar que o diga, Srta. Brennan.
--me acredite, sei --disse-lhe no que esperava fora uma voz reconfortante. Alcancei meu
gesso com a ponta de meus dedos, tratando em vão de me arranhar na boneca. Estava
começando a suar, o qual não ia fazer que boas coisas passassem aqui, estava
segura--. Prometo que não farei isso de novo.
Não importa que me diga MT, adicionei silenciosamente.
Tínhamos dirigido nossos passos por volta de um da meia dúzia de caminhões quando
escutei um estalo. Larry se deu a volta, sobressaltado, e meu coração golpeou meu
garganta. Automaticamente olhei os tablones de madeira sob meus pés, mas estavam
postos em terra sólida, só ali para manter aos trabalhadores e visitantes de
tropeçar-se contra o chão ao redor da base.
Houve outro estalo. Logo um forte grito.
--Cuidado! --chiou alguém.
--Cuidado com as cabeças.
--Saiam dali! 99
Carolina agarrou meu braço bom, mas por um comprido momento, nenhum de nós se
moveu. Não tínhamos idéia do que estava passando ou para onde ir. E logo, do
extremidade de meu olho, vi-o. O bloco cheio de tijolos pesados estava sobre nossas
cabeças, e seus dois suportes se quebrado. Um terceiro suporte parecia estar estirado
até seus limites. Duas toneladas de tijolos irregulares estavam a ponto de chover sobre
nossas cabeças.
--Corram! --gritei com terror.
Os lentes da câmara se levantaram para capturar o perigo. Os olhos da Carolina se
aumentaram.
--Corram! --repetiu ela.
Todos se dispersaram. Carolina, o camarógrafo, e eu corremos em uma só direção.
O operador arrancou na direção oposta, correndo detrás do Larry e seu assistente.
Parecia como se segundo meio tivesse passado antes de que centenas e centenas de
tijolos pesados e afiados chovessem no ponto exato onde tínhamos estado de pé.
Uma nuvem gigante de pó se levantou, rodeando a área, enquanto a metade dos
tijolos se desabava sobre o bordo da base e se estrelava sobre o que um dia
seria o porão Billings.
Foro Purple Rose
Aferrei a Carolina enquanto o pó enchia meus pulmões. Ambas nos havíamos
golpeado os joelhos na erva perto de uns cinqüenta metros e não podíamos deixar
de olhar a destruição. O camarógrafo, ainda em seus pés, aproximou-se
tentativamente ao bloco, acomodando a lente por volta do agora vazio bloco suspenso
no alto, abaixo a pilha de tijolos, e de volta acima. Todos os trabalhadores a nosso
ao redor gritavam para que nos mantivéramos apartados.
--Mike! Não te aproxime muito --disse Carolina.
--Isso foi intenso --respondeu--. Pudemos ter morrido.
Estava virtualmente sonriendo enquanto o dizia. Algum tipo de buscador de morte,
supus. Tossi um par de vezes, tratando de dissipar a sujeira de meus pulmões,
enquanto Carolina se levantava e limpava a imundície do frente de sua camiseta e
jeans. Ofereceu-me uma mão e tomei agradecidamente. Meu braço palpitava como
se meu coração estivesse entupido entre meu osso quebrado e minha pele.
--Está bem? --perguntou.
--Sim --repliquei, olhando os cabos quebrados ao redor do bloco--. Acredito.
Larry correu para nós, enquanto seu assistente gritava a vários trabalhadores
sobressaltados, tratando de decifrar o que tinha passado e a quem terei que culpar. Me
100
girei em um círculo, olhando a todos os edifícios do Easton, olhando as pequenas
bate-papos da gente que tinham parado ao escutar o alvoroço. Entrecerré os olhos,
procurando seus rostos, procurando o Missy ou Paige ou essa misteriosa espectadora loira que
estava à espreita procurando; procurando a alguém que não estivesse surpreso ou que
parecesse decepcionado que eu não tivesse morrido.
Mas tudo o que via eram olhos surpreendidos e gigantes, e rostos assustados e pálidos.
--Estão todos bem? --perguntou Larry, agarrando o cotovelo da Carolina enquanto
chegava. Estava virtualmente dobrado pelos ofegos mas sabia que estava mais sem
fôlego da quase próxima experiência de morte que da carreira.
--Estamos bem --disse-lhe Carolina. meteu-se um cacho suarento detrás de seu ouvido e se
sacudiu o pó de suas mãos de novo com uma risada--. Sabe, incomodei a esse repórter
o outro dia quando perguntou se este sítio estava maldito, mas agora estou começando a
perguntar-me isso disse a maneira de brincadeira.
Larry riu também. Enquanto a câmara varria para mim, tratei de me unir, mas
encontrei que não podia. Carolina e Larry não se deram conta que aqui, as maldições
não eram material de brincadeira. No Easton, e no Billings em particular, tudo era muito
real.
Foro Purple Rose
Capítulo 22
Dance com a morte
Traduzido por dark&rose
Corrigido por majo2340
--Q ué estamos fazendo aqui? --perguntei ao Ivy enquanto saíamos de
os bosques para o claro ao redor da Capela do Billings. O
céu era de um azul cobalto escuro, graças a uma brilhante lua
enche, e chapinhado com um milhão de estrelas. A torre branca da igreja se elevava
para o céu, vislumbrando-se brilhante e familiar. Não tinha estado na capela em
meses --não desde que o Sr. Lange tinha morrido.
--Já verá --disse Ivy, colocando suas mãos no interior das mangas de seu suéter
branco de gaze. Lentamente nos aproximamos, e ela se soprou as mãos, apesar de 101
que era uma noite relativamente cálida.
--Sabe Noelle que estamos aqui? --perguntei. Por décima vez desde que havíamos
deixado o campus e começamos a subir a colina, tirei meu telefone e o comprovei.
Josh ainda não tinha chamado. Tinha que ter ouvido falar de meu último encontro
com a morte. E inclusive se não o tinha feito, disse-me que me chamaria. Fazia o
juramento de mindinhos. Então, onde diabos estava?
--Sabe --disse Ivy, subindo os degraus de pedra--. Ela como que nos convidou.
Pisquei, confusa, mas antes de que pudesse dizer nada, ela abriu as portas de carvalho
dobro e todos meus amigos saíram de detrás das colunas e os bancos.
--Surpresa!
Minha mão voou a meu coração e por um segundo pensei que estava a ponto de descobrir
como se sente estar morto de medo. Então vi as centenas de velas acesas
ao redor da sala, a enorme pancarta pendurada sobre o púlpito de leitura que dizia:
"Felicidades, Reed!" E o que pareciam ser ao menos 200 globos de cor negra e prata
abarrotando os tetos altos.
--Felicidades? --suspirei, enquanto Kiki e Lorna se equilibraram para me abraçar e
Tiffany tirou uma dúzia de fotos.
Foro Purple Rose
--Por sobreviver a sua mais recente experiência próxima à morte --gritou Astrid,
deixando escapar um grito de júbilo de celebração que se ecoou pelo resto do grupo.
Pus-se a rir, sacudindo a cabeça ante sua ridicularia enquanto as Cidades as Gema
levaram-me a interior da sala. A metade das garotas estavam bebendo ponches de
cor vermelha sangre de taças de porcelana, a outra metade levando delicadas taças enche
de champanha borbulhante.
--Wow. Realmente encontraram uma desculpa para fazer uma festa.
--Conhece-nos muito bem --cantarolou London. Agarrou uma madalena de um carrinho de
sobremesas na parte dianteira da sala e me entregou isso. O merengue era verde e se via
como erva, e uma bolacha negra me sobressaía da parte superior com as letras ARIP
como adorno em letras brancas.
--Arip? perguntei.
--Quase Descansa Em Paz --explicou Porta, assinalando a cada letra correspondente a
sua vez.
Pus os olhos em branco e entregou a madalena a ela.
--Estou-me rendo por dentro --disse-lhe com ironia--. O que outra coisa tem? 102
--Temos Morte por chocolate4... --disse Viena, passeando-se ao redor do carro de
os bolos e assinalando as coisas como uma espécie de anfitriã do show--. Y...
--Nossas opções de bebidas são Cristal, algum louco ponche de cor sangre que o
irmão do London a ensinou a fazer, Y... Johnny Walker Negro --anunciou Selby,
oferecendo uma garrafa de uísque--. Quer um pouco?
Ri-me e lhe fiz um gesto de negação com a mão.
--Não, obrigado. Mas tomarei algo desse sorvete de chocolate...
--Espera! Quase nos esquecemos do vestuário! --gritou Lamberla enquanto todos
inspecionavam nas sobremesas--. Onde está Noelle?
--Aqui mesmo! E não, não é necessário nenhum tipo de ajuda, obrigado por perguntar --
disse, pondo os olhos em branco. Saco um perchero desplegable e lhe rodem de uma de
as quartos do lateral da igreja, com as rodas chiando e chiando enquanto
tratava de manobrar sobre o velho estou acostumado a estilhaçado e deformado. O bastidor
que parecia
estar cheio de roupa branca e negra, tudo de raso a tul, de borracha a sandice.
4
Morte por chocolate: Sobremesa de chocolate, M & MS negros, gelado Rocky Roam. É uma
variedade de
sorvete de chocolate
Foro Purple Rose
--Disfarces? --perguntei cautelosamente, chupando do sorvete uma amêndoa antes de
mordê-lo--. Que tipo de disfarces?
--Depende de ti --disse Noelle, limpando o pó de suas mãos antes de folhear as
opções--. Pode ser o anjo da morte, um sacerdote, uma monja, um assassino, um
zombi, um zombi sexy, é obvio...
--Vendem algum outro tipo? --perguntou Ivy, tomando um sorvo de sua taça de ponche.
Já meus amigas estavam atacando o perchero, sempre disposta a uma mudança de
vestuário divertido. Seu bate-papo encheu a habitação, enchendo meu peito com seu
entusiasmo vertiginoso.
--Que tal isto? --disse Noelle, ao sair da multidão com uma máscara sombria de
parca--. Imagino que a parca não pode vir a por ti se for a parca.
Pus meu prato de sorvete a um lado e arranquei a máscara de suas mãos, logo me sentei
no extremo mais próximo do banco, olhando fixamente os ocos abertos dos
olhos.
--Esta foi tua idéia? --perguntei.
--Pensei que deixaria de pensar nas coisas, sem ignorar do tudo o que não pode 103
ignorar --disse, levantando sua Palmas--. Genial, não?
Inclinei minha cabeça.
--Ou isso, ou altamente inoportuno.
--Não podem ser as duas coisas?
Noelle tomou um véu negro do final do perchero, junto com uma saia de tul negra
comicamente enorme. Ela se desfez de suas calças jeans, deixando ao
descoberto sua roupa interior de biquíni e a cicatriz justo em cima do quadril. Senti-me
olhá-la fixamente, como sempre, e rapidamente desviei o olhar.
--Wow. O que te passou? --exclamou Ivy.
Todo mundo se congelou e a conversação morreu por completo. Nos dois anos que
tinha conhecido ao Noelle, nunca ninguém lhe tinha perguntado a respeito da cicatriz. Quase
eu o tinha feito uma dúzia de vezes, mas sempre me joguei atrás. Porque pensei que
seria uma grosseria. Ou porque não queria sabê-lo. A cicatriz era intensa e vermelha e
irregular. Parecia que a história detrás disso não podia ser outra coisa que má.
É obvio, Ivy não tinha tais preocupações.
Foro Purple Rose
--OH, isto? --Noelle inclinou sua cabeça para seu estômago e olhou à cicatriz,
passando seu dedo por cima--. Isso foi de minha própria experiência próxima à morte.
Traguei fortemente sentindo a garganta seca.
--Quando?
Noelle entrecerró os olhos enquanto se metia dentro da saia de tul.
--Eu tinha, como, sete anos, estava montando a cavalo com minhas primos no rancho
de minha avó --que seria a mãe de minha mamãe, não nossa avó --esclareceu--. De
todos modos, meu cavalo se assustou e me arrojou e caí sobre uma forca de jardinagem velha
que alguém tinha deixado abandonada.
--Ugh. --Amberly fez uma careta ensinando a língua.
--Tremendo. --London se estremeceu.
--Sim. Algo inclusive mais tremendo? Um médico provinciano me costurou --disse Noelle
com uma careta irônica--. Desde aí, a cicatriz.
atirou-se para baixo o véu negro sobre sua cabeça e colocou a peça frontal de encaixe
sobre sua cara. Me fiquei olhando enquanto todas as demais se voltaram para 104
vestir-se.
--Isso é tudo? --pinjente.
Ela levantou o véu e levantou uma sobrancelha.
--O que? Esperava algo mais sinistro?
--Pode me culpar? Quero dizer, tendo em conta nossa história --pinjente.
Noelle deixar deixou que o véu caísse de novo.
--Só lhe vou demonstrar isso Reed. Não tudo é parte de uma grande conspiração. --Me
tirou a máscara de minhas mãos e a deixou cair sobre meu rosto--. Algumas costure
simplesmente... acontecem.
A máscara cheirava a borracha nova e imediatamente me senti enjoada. Mas não de uma
maneira
exatamente má. Mais como do tipo dessa mescla de açúcar do Halloween. (
--Vamos --disse ela, atirando de mim por meu braço bom--. Sempre quis dançar
com a morte.
Alguém se encarregava da música e Noelle me deu a volta para a zona poda da
igreja, diante do primeiro banco. Eu tinha uma vaga suspeita de que se tratava de
Foro Purple Rose
alguma maneira um sacrilégio, um sentimento que só cresceu quando Rose, vestida
como um diabo, e Tiffany, embelezada como um sacerdote, começaram a dar voltas
ao redor de nós, da mão. Mas tendo em conta todo pelo que havia
passado nos últimos dias, decidi simplesmente deixá-lo passar, e ao cabo de uns
minutos me estava rendo, me relaxando, esquecendo.
Talvez Noelle tinha razão. Algumas costure simplesmente passavam porque sim. E a pesar
de que não acreditasse exatamente que meu braço quebrado e meus pontos e minha válvula
rota e o
acidente com o caminhão de cimento não formavam parte de algo maior, esta noite
fingiria que acreditava. Só para meus amigas. Só por esta noite.
Meu telefone soou em meu bolso e me soltei do Noelle para tirá-lo, pensando que era
Josh. Mas em troca, era um texto da MT. Quando vi as palavras, meu coração quase se
deteve.
--É ele? --perguntou Noelle, olhando por cima do ombro.
Respirei fundo e levantei o telefone para que ela pudesse vê-lo melhor.
--Sim.
A mensagem de texto dizia:
105
NÃO QUER IR AO BANQUETE DE PRÊMIOS AMANHÃ.
CONFIA EM MIM.
Foro Purple Rose
Capítulo 23
Confissões
Traduzido por flochi
Corrigido por majo2340
--E
ntonces, estamos de acordo? --disse Tiffany enquanto
caminhávamos por volta do comilão para tomar o café da manhã na quinta-feira
à
amanhã--. Não mais te pôr em perigo mortal? Ao menos até a
graduação?
Olhei em torno dela, Porta, Rose e Ivy e forcei uma risada, pensando na última mensagem
da MT e me perguntando pela milionésima vez sim deveria, de fato, confiar nele.
--Tratarei.
106
Ivy sorriu às outras de maneira irônica, seu cabelo escuro caindo para frente
sobre seus óculos de sol.
--Infelizmente, acredito que o melhor é escapar dela. --As outras puseram
seus olhos em branco coletivamente.
--Bem --disse Porta, tirando-se dos homens sua jaqueta curta de tweed e
pendurando-a em seu braço. Era uma manhã cálida, e todos no pátio pareciam vestir já
para o verão--. Mas honestamente? Acredito que deveria ter tratado graduado
antes. Precisa obter o HOOHFG.
--O que seja que seja isso --brincou Rose, empurrando a Porta com seu quadril.
Seguíamos rendo quando Josh se dirigiu trotando para mim e se uniu a nós. Não
estava segura de si estar feliz que estivesse vivo ainda ou irritada porque não me haja
chamado a noite de ontem.
--Hey --disse ele, colocando suas mãos dentro dos bolsos de seus jeans--. Posso
te falar?
Por fim! Quis gritar.
Foro Purple Rose
--Seguro. --Meus amigas se detiveram em um semicírculo por um momento--. Sigo-as
logo garotas.
--Bem. Mas Josh, mantén um olho posto nela --advertiu Tiffany, levantando um
dedo e meneando-o entre nós.
O sobrecenho do Josh se franziu com confusão, mas assentiu.
--Bem. Farei-o.
Meus amigas caminharam longe e Josh tomou minha mão.
--Lamento não te haver chamado ontem à noite. TIFF me disse que estavam saindo para
te distrair e não quis te interromper.
--OH. Bom, pôde me mandar uma mensagem para me dizer isso ao menos --pinjente, não
obstante sentindo uma sensação de alívio.
--Sinto muito. --Dois círculos quase perfeitos de rosa apareceram em suas bochechas--.
Vamos. Temos que falar.
--Façamo-lo.
Atirou de mim para o carvalho mais próximo e arrojou sua jaqueta debaixo para sentar-se
107
em cima. Sorri-me de sua cavalaria, mas o aceitei. Este era um desses estranhos dias
quando tinha escolhido usar saia e eu não gostava para nada a idéia de que ramos e
rochas se cravassem em minha pele nua. Sentei-me e embalei meu peito, sentindo-o quente e
nervoso, me perguntando aonde ia tudo isto.
Josh se sentou junto a mim e dobrou seus joelhos, apoiando seus antebraços em cima deles
e enlaçando seus dedos. Deixou escapar um suspiro, olhando timidamente e começou.
--Está bem, isto é o que acontece --disse, mordendo o interior de sua bochecha. Fechou os
olhos um segundo, como se estivesse fortalecendo sua confiança--. Não fui aceito
exatamente no Cornell.
Pisquei. O que seja que imaginava que ia passar, não esteve para nada perto.
--Espera, foi rechaçado?
--Não exatamente.
--Então o que? --perguntei, desconcertada. Josh me havia dito em março que havia
recebido sua carta de aceitação.
Foro Purple Rose
--Estava na lista de espera --admitiu, agachando seu queixo. Olhou-me pela extremidade
do olho--. Odeia-me?
--te odiar? Está brincando? Não! --Minha voz saiu aguda pelo alívio. Isto era
muito menos mau do que minha mente tinha imaginado. Tudo o que queria fazer era
me levantar e fazer um baile feliz. Mas Josh não estava tão eufórico--. Suponho que
estou... confundida --disse-lhe--. Pensei que tinha entrado faz semanas.
--Sei. Menti --disse, girando-se ligeiramente para mim--. Lamento-o tanto, Ree,
estava tão envergonhado. Toda minha família foi ao Cornell. Quer dizer, todos exceto Lynn,
mas ele entrou. Sou o primeiro em não entrar.
--Mas não é que não tenha entrado --pinjente--. Conseguiu... um possivelmente.
--Sei. Foi tão humilhante. E inclusive pior devido A...
Quando deixou suas palavras sem terminar, meu coração pulsou impaciente. Havia mais?
--devido a que não apliquei a nenhum outro lugar.
Minha mandíbula caiu aberta.
--Sei! Sou um completo idiota! --cobriu-se o rosto com as mãos, uma das 108
quais estava salpicada com manchas de pintura púrpura--. Pensei que era algo seguro
e não queria ir a outro lugar de todas formas, assim...
--O que me está dizendo é que, a partir de agora, não tem uma escola a qual ir o
ano que vem --esclareci lentamente. Uma ligeira brisa sussurrou entre o dossel verde de
folhas sobre nossas cabeças, e me apoiei contra a áspera casca da árvore.
--Isso é o que estou dizendo --respondeu--. E essa é a razão pela que estive tão
estresado. Meu papai tem um amigo na junta de admissões que basicamente lhe disse
que se quero entrar, tenho que conseguir diretamente todas A este semestre.
De repente me senti como a pior noiva que alguma vez se chamou a si mesmo
noiva. Aqui estava eu, chegando com todas estas inquietantes teorias, todos estes
cenário nos que Josh era o vilão, enquanto ele estava mortificando-se por seu futuro
e estudando como louco para assegurá-lo.
--Assim que essa noite que pinjente que estava fora com o Trey, em realidade estava
trabalhando
com um tutor de cálculo --disse-me Josh--. E quando não estou por aqui, estou
estudando.
--Vá --pinjente.
--E todo esse assunto com o Graham na biblioteca essa noite? --disse.
Foro Purple Rose
Minha pele picava de curiosidade.
--O que tem que isso?
--Ele e um par de meninos averiguaram sobre a lista de espera faz umas semanas... não sei
como. Ao princípio estava sendo um idiota, burlando-se de mim e tolices como essa,
mas é ontem à noite... disse que se não rompia contigo, lhe ia contar isso tudo. Pode acreditá-
lo?
--O que? --espetei.
--Sim. Suponho que ele quer que você e Sawyer terminem juntos. Como, de má maneira.
--desabou-se contra a árvore também, rompendo uma grande fibra de grama e
lançando a à terra.
Esta era a razão pela que Graham tinha chamado ao Josh mentiroso. Soube que havia
mentido sobre entrar no Cornell. Mas, por que o tinha feito sonar como a grande
coisa? E o que passava com o maior Jones para conseguir uma entrevista com seu irmão?
Nunca em minha vida tinha escutado de um irmão que se preocupasse tanto de
lhe conseguir a seu irmão uma garota.
--Esse menino têm problemas --concluí tranqüilamente.
--me conte disso --disse Josh--. De todos os modos, foi como que me alterei quando lhe
109
vi com o Sawyer esse dia. E que Graham dissesse... acredito que me todo me superou.
--Entendo --disse-lhe, alcançando sua mão e sustentando-a em meu regaço--. Desejaria
que me tenha contado isso quanto antes. Pude te haver ajudado a estudar ou ao menos ser
mais pormenorizada sobre tudo.
--Sei. Sou um idiota. Estava envergonhado --disse Josh, inclinando sua cabeça e
me dando um pequeno sorriso--. Não queria que pensasse que saía com um bom
para nada ou algo assim.
Ri e pus meus olhos em branco.
--Como se pudesse acreditar isso.
Josh deu a volta minha mão para que minha palma estivesse para cima. Gentilmente,
riscou as linhas de minha mão com seu dedo.
--Então, O que está acontecendo contigo? Soou como se queria falar sobre algo
também.
Josh soube de meu último roce com a morte, é obvio, mas ainda não lhe havia
dito sobre a MT e a potencial conexão entre os acidentes. Como olhava aos
olhos, parte de mim quis mantê-lo em segredo. Claramente, quão último necessitava
Foro Purple Rose
agora era mais estresse. Mas nada bom tinha saído deles dois mantendo secretos
um do outro. Pressionei meus lábios juntos e me dava a volta para ele completamente.
--me prometa que não te zangará --pinjente.
--Uh-OH. Nenhuma boa conversação começa assim --brincou--. O que acontece?
Assim que o disse. Disse-lhe toda da misteriosa mensagem de texto, até a mensagem que
tinha recebido ontem à noite para evitar o banquete de prêmios. Josh escutou todo o tempo,
sua expressão fazendo-se cada vez mais tensa à medida que passavam os segundos. Por
último, seu joelho começou a tremer e tive que pôr meu pesada estuque em cima para
detê-lo.
--E? O que pensa? Devo confiar ou não nesta pessoa? --perguntei, esperando
realmente uma resposta definitiva. Para algum tipo de direção-- Devo dizer vete a
a mierda e ir ao banquete de prêmios ou ficar em casa?
--Primeiro, me deixe perguntar isto --disse--. Como não me disse nada disto?
Evitei-o, me recostando.
--Bem, olhe quem fala.
110
Josh se ruborizou.
--Bom, mas meu segredo não era potencialmente arriscado para a vida --disse. Sacudiu
a cabeça e Miro mais à frente do campo--. Deus, não posso esperar para sair deste
maldito lugar. --Então me olhou com seriedade e me tirou das mãos--. Quero
que venha comigo.
--Eu também --pinjente, me sentindo súbitamente abrumadoramente triste.
Josh me olhou por um comprido momento, como se tratasse de ver dentro, como se estivesse
medindo o que eu podia suportar e o que não. Finalmente, apertou meus dedos.
--Sabe o que? Que se vá tudo a mierda --disse com um sorriso provocador--.
Vamos ao banquete. vais levar te dois prêmios enormes e deveria aceitá-los. Não
deixe que isto último te assuste.
Meu peito se sentiu instantaneamente dez vezes mais ligeiro, e assim de simples soube que
isto era o que queria escutar.
--E se algo passa?
Foro Purple Rose
--Nada vai passar --assegurou-me, me olhando aos olhos--. Assegurarei-me disso.
Reunirei um montão de meninos e estaremos em alerta máxima. Ninguém separará a vista
de ti.
--Sim? --pinjente, levantando minhas sobrancelhas esperanzadoramente.
--Juro-o --disse, envolvendo seu braço ao redor de mim e me atirando junto a ele. Beijou a
topo de minha cabeça e me sustentou perto--. Não pensarei na escola e você não pensará em
Billings ou este demente MT e nos divertiremos.
Entrecerré meus olhos e inclinei minha cabeça para olhá-lo.
--É isso possível por aqui?
Josh sorriu.
--Bom, ao menos podemos tentá-lo.
111
Foro Purple Rose
112
Foro Purple Rose
Capítulo 24
O pagamento
Traduzido pelo Emii_Gregori
Corrigido por majo2340
--J
osh tem razão. Não pode te ocultar em seu dormitório pelo resto de
sua vida --disse Ivy essa tarde enquanto tocava meu joalheiro, sustentando em
alto um pendente até seu ouvido e logo provando um colar. Ela
tinha decidido que queria usar algo novo com seu vestido de graduação azul da
Academia Easton, e aparentemente tinha eleito ir às compras na Casa do Reed--.
Se houver algum tipo de ameaça no banquete, então lutaremos com isso de frente,
verdade? Tem que lhes demonstrar que não te deixará intimidar. Que não fugirá assustada.
--Sonhas como se estivesse te postulando como Senadora ou algo assim --pinjente, elevando a
113
vista de meu livro de história. Então baixei minha voz a um profundo grunhido--: Não
negociamos com terroristas.
--Quem tivesse sabido que podia aplicar esta política na escola privada? --Ivy
sorriu enquanto grampeava um colar de pérolas ao redor de seu pescoço--. Como é.
Só estou tratando de te animar. --Ela se sentou junto a mim na cama e fechei meu
livro--. Sabe que tudo estará bem, verdade? Porque o está.
--Wow. Está seriamente otimista hoje --pinjente, atirando o livro a um lado--. Qual é
seu problema?
Ivy sorriu.
--Despertei esta manhã e notei que em uma semana, me gradúo. Uma semana e
nunca terei que me sentar em uma dessas horríveis sela duras e escutar a algum
repugnante professor do Easton destrambelhar sobre algo que a ninguém no mundo o
importa. E logo posso passar todo o verão esperando com impaciência Pepperdine,
esperando com impaciência chegar o mais longe do Easton e Boston e de meu deprimente
família como me é possível, e agarrar as classes que quero tomar enquanto Miro o
Oceano Pacífico todo o dia. --Ela agarrou meu braço e o sacudiu--. Uma semana mais!
Gemi meu ciúmes, e me arrojei para trás em minha cama.
Foro Purple Rose
--Realmente estou começando a pensar que devo ter menos amigos seniors.
Houve um rápido golpe em minha porta, abrindo-se precipitadamente. Sentei-me com a
costas reta surpreendida enquanto Carolina entrava precipitadamente, sem fôlego, com
uma laptop sob o braço e um lápis metido detrás de sua orelha. Luzia ecologista, lista
para a câmara em uma camisa de quadros desabotoada sobre uma de encaixe sem
mangas e calças acampanados sobre botas de trabalho canelas, mas a intensa
vibração que despedia definitivamente não era apta para a televisão. A não ser que
fora uma estrela convidada em um novo episódio do Southland.
--Carolina! --exclamei--. O que está fazendo aqui?
--Perdão por te interromper, mas tem que ver isto. --Empurrou a um lado minha própria
computador e colocou seu laptop sobre meu escritório. Ivy e eu intercambiamos uma
olhar nervoso enquanto ambos nos levantávamos da cama e nos reuníamos detrás
dela. Tomou a Carolina aproximadamente trinta segundos arrancar seu
computador e abrir uma tela de vídeo--. Estávamos examinando alguns dos
metragens de ontem, e nunca vais acreditar o que encontramos.
Traguei de novo uma quebra de onda de medo enquanto me inclinava para a tela. O
reboque ecologista apareceu na foto, o logotipo estava pintado de verde brilhante a um
lado junto à porta. Carolina saiu caminhando, lhe falando com a câmara. Seus lábios se 114
moviam, mas não havia som.
Alcancei o botão de volume.
--Não há áudio neste --disse Carolina--. O que estou dizendo neste clipe não é o
que importa.
--Carolina, o que está passando? --perguntei.
Seu rosto era como de pedra.
--Já o verá em uns cinco segundos.
Na tela do computador, Carolina fez um gesto a sua direita e Mike colocou
a câmara nessa direção, abrangendo os veículos de construção em movimento,
os reboques, e finalmente a fundação da nova Billings. Parecia como se
estivessem tratando de lhe dar ao espectador um percurso pelo sítio --uma espécie de
antes da tomada.
--O que estamos procurando? --perguntou Ivy, apoiando uma mão sobre a superfície do
escritório.
Foro Purple Rose
--Ali! --Carolina golpeou o botão de espaço e o vídeo se deteve. Ela assinalou um
ponto perto da esquina superior direita da tela, com seu dedo tremente. Ivy
e eu nos apoiamos tanto como pudemos, mas tudo o que podia ver eram duas pessoas
muito juntas, uma com um casco, e a outra com um chapéu de feltro, e a pessoa com o
chapéu estava entregando uma bolsa de lona que luzia pesada--. É uma pessoa
lhe pagando a um dos trabalhadores. O trabalhador que operava a grua --disse Carolina
de forma significativa.
--Como sabe que há dinheiro ali? --perguntei com voz tremente.
--OH, vamos! Só olhe! Alguma vez viu um filme de espiões? --exclamou
Carolina, com a cara avermelhada--. O que outra coisa poderia ser?
Ivy e eu intercambiamos um olhar duvidoso, mas não dissemos nada.
--Dá-te conta o que isto significa? --continuou Carolina--. Alguém lhe pagou para
deixar cair essa paleta. Alguém estava tratando de nos matar. Vê-o? Tem alguma
idéia de quem é?
Inclinei-me mais perto. que entregava a bolsa estava usando uma sarjeta negra e jeans.
Obviamente era uma garota, pela curta estatura e a magra cintura, mas não podia
distinguir seu rosto. Entretanto, a idéia de uma mulher elegante saindo pelo sítio de 115
a construção, lhe entregando coisas a um dos trabalhadores, não sinta exatamente
bem.
--Reproduz-a --exigi.
Carolina o fez. O vídeo seguiu rodando e a garota se separou da câmara. Nunca
houve uma boa tira de sua cara. Mas enquanto partia, vi algo que deteve o
fôlego de meus pulmões.
--Mierda --disse para meus adentros--. Rebobina.
--O que? O que viu? --perguntou Ivy.
Minha boca estava tão seca que podia provar minha comida de faz quatro horas. Alcancei o
botão de espaço e esperei. E esperei. Assim que a garota começou a girar-se, pausei-o.
Agora estava segura de que Carolina tinha razão --havia dinheiro dentro da bolsa, e
provavelmente muito dele.
--Ali! --Levantei-me e olhei diretamente para o Ivy--. Vê o cabelo? Só conheço
uma pessoa com o cabelo assim.
Foro Purple Rose
Ivy entrecerró seus olhos na tela, assimilando o curto e sedoso cacho castanho que
saía por debaixo do chapéu de feltro. Pouco a pouco, o entendimento alagou sua cara
e endireitou sua postura.
--Quem? --perguntou Carolina, tirando de repente seu telefone.
Ivy e eu assentimos lentamente. Meu sangue pulsava em meus ouvidos.
--Essa é Paige Ryan.
116
Foro Purple Rose
Capítulo 25
Comemorações
Traduzido pelo ZAMI
Corrigido por Maia8
P
or uma vez as detenções não se fizeram nos terrenos da academia Easton. A
polícia encontrou ao operador da grua em seu bar favorito. Ao parecer Paige havia
feito sua própria investigação sobre que membro da tripulação era mais
provável que aceitasse um suborno, porque o tipo imediatamente e entre lágrimas
confessou que necessitava o dinheiro ou do contrário perderia sua casa, sua família e todo o
demais que tinha no mundo.
Enquanto isso Paige, tinha sido encontrada na casa de férias de seus pais
perto do Misfit, exfoliándose os pés por seu pedicurista pessoal quando a polícia
chegou Segundo um bom meu amigo do departamento de polícia do Easton, o Detetive
Hauer, quando a tiraram da reserva, seu cabelo estava molhado, não levava 117
maquiagem, e suas unhas dos pés ainda não tinham sido polidas.
Por algum motivo essa imagem me fazia sentir vertiginosa, sem importar quantas vezes a
tinha evocado antes.
--por que sorri? --perguntou-me Josh me apertando a mão sobre meu joelho no
Driscol essa noite. Estávamos sentados em nossa mesa no atestado salão de
banquetes, rodeados por outros casais --Astrid e Trey, Kiki e Marc, Noelle e Dash,
Ivy e Gage. Bom eles não eram exatamente um casal. Eram somente duas pessoas
que casualmente se enganchavam quando lhes convinha. Mas apesar de que cada um
estava na suas, era agradável estar rodeada de amigos. Aqui, relaxada e fora da
zona de perigo, depois de todo o tipo mau tinha sido detido.
O que significava que fora do que MT me tinha estado advertindo sobre esta
noite não ia acontecer.
E estava mais que contente por isso, pois se tivesse escutado a advertência da MT,
não estaria aqui hoje aceitando o prêmio ao erudito-atleta para juniores que não podia
acreditar que tinha ganho.
--Por nada --pinjente passando meus dedos ao longo da chapa dourada em minha placa onde
meu nome estava gravado em uma bonita letra itálico--. Simplesmente estou feliz de
estar aqui.
Josh se inclinou e me beijou na têmpora cuidadosamente, evitando tocar meus pontos.
Foro Purple Rose
--Eu também.
Enquanto que o diretor Hathaway, apresentava o prêmio à excelência em francês,
deixei a minha mente divagar um pouco, olhando ao redor do quarto aos orgulhosos pais
da classe senior, a meus companheiros enviando mensagens de textos, aos apressados
garçons.
Kiran e Taylor estavam sentados perto da janela, rodeados por algumas sexys
graduadas que não paravam de adulá-los.
Depois do banquete, todos iríamos ao quarto do Noelle, para celebrar ao velho estilo de
Billings. Esta noite, que tanto tinha temido durante o dia, terminaria da maneira
mais genial. Entretanto, seguia tendo algumas pergunta para o Paige Ryan. Como o
por que. por que tinha tentado me matar? Tentava terminar o trabalho que seu
mãe tinha começado no St. Barths no recesso de Natal? Ansiava tanto ser a
que reconstruíra Billings que de fato cometeu assassinato por isso? Seguia
me odiando por me enganchar com o Upton Giles essa semana? Ou acaso me odiava
porque de alguma retorcida maneira, culpava-me pelo fato de que sua mãe estava
no cárcere?
E depois ficava a remota possibilidade de que em realidade se acreditasse todo isso da
maldição do Billings, da qual a Sra. Kane tinha estado cuspindo antes de ser
presa em Março. Talvez acreditava que eu precisava morrer para que Billings pudesse
viver livre de má sorte. 118
Mas sem importar da maneira em que o visse, a garota estava louca.
--E agora o prêmio pelo melhor lucro acadêmico da classe júnior --anunciou o
diretor Hathaway. Endireitei-me um pouco com o coração saltando dos nervos.
Agora que tinha ganho o erudito-atleta, tinha a oportunidade de ganhar este também,
e estava muito orgulhosa de meu mesma por obter boas notas este ano apesar de
todas as loucuras que tinham estado acontecendo--. Ao igual a para as classes de
primeiro e segundo ano o prêmio é entregue a uma estudantes mulher e a um varão --
aqueles dois alunos que obtiveram o melhor médio nestes primeiros três quartos
do ano. E esses estudantes são... Reed Brennan e Sawyer Hathaway!
O rosto do Josh se iluminou enquanto meu coração quase explora. Deu-me um rápido beijo e
um abraço.
--Não sou digno --brincou enquanto o quarto se enchia de aplausos.
--O que? --Marc exclamou sob seu fôlego--. Sawyer nem sequer esteve aqui a primeira
metade do ano.
--Usaram suas notas da escola anterior --explicou Noelle.
Marc se desabou em seu assento deixando escapar um suspiro de desgosto.
--Por favor. Isto é nepotismo em sua máxima expressão.
Foro Purple Rose
Todos riram e Josh me apertou a mão uma vez mais antes de me parar para aceitar o
prêmio. Sorri e alisei a aba de meu vestido azul Cloe, revisando o salão em busca de
Sawyer.
Seu pai também olhava à multidão, aplaudindo com a audiência, mas Sawyer não
aparecia. Enquanto o momento passava, as rugas de confusão se aprofundaram
sobre o nariz do diretor. Todos me olhavam , assim caminhei até o podio, para
recolher minha segunda placa e o certificado de presente. Tomou um par de minutos
serpentear em torno as mesas e cadeiras, mas Sawyer seguia sem mostrar-se.
--Bom --disse o diretor inclinando-se para o microfone--. Suponho que terei que
lhe dar a meu filho um bate-papo sobre pontualidade mais tarde.
A audiência respondeu com uma cortês risada e o diretor Hathaway dirigiu sua atenção
a mim.
--Felicidades Srta. Brennan.
--Obrigado --respondi.
Entregou-me o prêmio, e me deu a mão. Posamos para a foto requerida e então já
tinha terminado. Em meu caminho de volta a minha cadeira Noelle lançou um olhar
perplexa e me encolhi de ombros. Ambas sabíamos que não era típico do Sawyer
perder-se algo como isto. Ele amava a escola quase tanto como Noelle amava Calvin
Klein. 119
--Que aconteceu com seu companheiro em brilhantismo --brincou Josh quando me sentei
junto
a ele, colocando a placa debaixo de minha cadeira.
--Não sei. E agora que o penso não foi a classes hoje. Talvez está doente.
--Mas então seu pai não saberia? --Astrid perguntou tomando um sorvo de seu
taça de água.
Um leve comichão de apreensão se deslizou por meu pescoço. Alcancei minha bolsa e tirei
o telefone.
--O que está fazendo? --perguntou Josh
--Enviou-lhe uma mensagem de texto.
Sabia que Josh não era o fã maior do Sawyer neste momento, mas esperava
que já tivesse ficado esclarecido que: A) não estava interessada no Sawyer como noivo
mas que B) sim era meu amigo.
Escrevi uma rápida mensagem e o enviei, logo deixei meu telefone sobre a mesa, entre meu
faca de prata e o prato de saladas do Josh para esperar sua resposta.
Quarenta e cinco minutos e dez prêmios depois, ainda seguia sem me escrever.
Finalmente os de último ano terminaram de ser homenageados, e a parte dos
prêmios terminou.
Foro Purple Rose
--lhe demos um último aplauso a nossos homenageados! --anunciou o Sr Hathaway
quando terminou seu discurso de fechamento. Os ressonantes aplausos foram tão fortes que
algumas pessoas riram de surpresa--. E agora continuemos e desfrutem de sua comida!
Graças a todos por vir!
Quase imediatamente, os garçons apareceram e nos entregaram o prato principal. Umas
poucas pessoas se pararam de seus assentos para estirar as pernas e visitar outras mesas.
--Vou ao banho --disse Josh me dando um rápido beijo na bochecha--. Retorno em um
momento.
--Ficarei aqui me devorando este salmão --respondi.
Ele e Trey se dirigiram ao banho enquanto Gage começou a lhe sussurrar coisas ao ouvido ao
Ivy
fazendo-a rir. Noelle rodou os olhos em desgosto e atirou do Dash para ir saudar
alguns graduados.
Enquanto que o resto de nós escavávamos em nossa comida, vi o Missy
Thumber, de entre todas as pessoas, ziguezaguear através de várias mesas como se se
dirigisse à nossa.
Surpreendi-me inclusive mais quando caminho até ficar justo detrás de mim.
--Espero que esteja orgulhosa de ti mesma --disse apoiando suas mãos no respaldo de
a cadeira do Josh. Quase me engasgo com minha comida. 120
Seriamente me falava ?Nossa relação já não consistiria exclusivamente em
cruéis olhares?
--Orgulhosa de meu mesma? --perguntei.
--Parece estar apanhando aos ex-alunos do Billings um por um --disse me olhando
de cima abaixo em uma maneira desagradável--. Suponho que deveria me manter
fora de seu caminho. Quem sabe que mentiras poderia inventar sobre mim para me enviar
ao cárcere
Astrid deixou escapar um grunhido de indignação.
--Retrocede Troll. Reed não mentiu sobre ninguém.
--Sabia que há provas reais de que Paige pagou a um tipo para que matasse a
mim e a Carolina --pinjente me volteando em meu assento para enfrentá-la--. O tipo
confessou.
Missy riu.
--Provas, se claro. Tudo pode ser alterado nestes dias Reed. Você arrumado um milhão
de dólares a que esse vídeo será desprezado inclusive antes de chegar a corte. E o tipo
estava bêbado quando confessou. Ninguém vai acreditar em um perdedor como esse em vez
da
Paige Ryan. --endireitou-se jogando os ombros para trás, me olhando direto aos
olhos--. De todas maneiras, não te cria nem por um segundo que isto se terminou --
disse entre dentes.
Foro Purple Rose
Então estendeu a mão, alcançou um pão-doce quente de meu prato para pão, e lhe deu
uma mordida antes de afastar-se caminhado.
Olhei ao Astrid boquiaberta.
--Realmente acaba de roubar-se seu pão? --pergunto.
--Acredito que de verdade o fez --respondi.
Ambas rimos. Honestamente quando de comportamento de vilãos se tratava Missy
seriamente precisava fazer alguns acertos.
Mas mesmo assim, algo em meu interior se agitou.
A que se referia com que isto não tinha terminado? Teria ela também algo que ver com todos
estes "acidente"? Trabalhava com o Paige? Eram primas depois de tudo, e Missy me odiava
desde meu primeiro dia em segundo ano.
Olhei-a cuidadosamente enquanto cruzava o salão e se aproximava do Graham Hathaway.
Ligeiramente passou suas mãos por seus ombros, recolheu a bolsa de mão da mesa e
desapareceu por uma porta lateral. Era uma porta lateral que eu conhecia muito bem.
Era a porta que levava a pequena quarto na qual estava acostumado a me encontrar com o
Dash
McCaffy, para ter nossos momentos roubados dos quais nenhum dos dois
estava orgulhoso. 121
Vi como a porta se fechava detrás deles, logo fiz minha cadeira para trás.
--Volta em seguida --disse ao Astrid.
Agarrei meu telefone e saí detrás deles.
Foro Purple Rose
Capítulo 26
Não outra vez
Tradução É pelo Little Rose
Corrigido por Maia8
M
e aproximei da esquina e na pequena quarto quase perco minhas duas partes de
salmão. A língua do Graham está tão metida na garganta do Missy que
possivelmente saboreava o pão que me tinha tirado faz uns momentos.
Suas costas estava esmagada contra a parede e todo o corpo dele estava contra o de
ela como procurando o maior contato possível.
De acordo, ew. Tinha que afastar o olhar. Isto não estava bem. Mas ao parecer não
podia me mover. Era como olhar uma audição para o American Idol especialmente
horrível. Odeia ao pobre participante que está chiando aí em frente, tão desafinado
que poderia romper copos; odeia aos juizes, que tentam não tampá-los ouvidos; e toda a
situação te faz sentir incômodo, mas por algum sádica razão tem que vê-lo até o
final.
122
Missy voltou o rosto, começou a encher o dele de brilho labial e começou a abrir os
olhos. Uma quebra de onda de pânico repentina me invadiu, e estava a ponto de me dar a
volta
para ir antes de que ela me acossasse de espiar, mas era muito demora. Olhou a
os olhos, piscou, e então, posso jurar que começou a sorrir.
Voltei-me, e meu taco se enroscou no tapete ornamentado. Nesse momento uma
mão enluvada cobriu minha boca e um braço forte se enroscou em minha cintura. Meu
coração saltou a minha garganta e tentei gritar, mas os dedos pressionavam minha boca
muito fortemente enquanto atiravam de mim fortemente para trás. Agitei-me e
chutei e lutei, mas nada funcionou. Meu braço bom se sacudia enquanto era arrastada
fortemente para o corredor e por um segundo desesperado pude me aferrar à esquina
de uma parede, mas com uma sacudida me soltou o agarra e estivemos sozinhos.
Fomos para uma saída. Uma porta que sabia levava a estacionamento de
empregados, que certamente estaria deserto, com todo mundo no banquete. De
meus olhos caíam umas lágrimas frenéticas, quentes, e zangadas.
Isto não ia passar me. Não de novo. Não sem uma briga. Chutei a meu atacante tão
fortemente como pude tão forte como pude e senti seu agarre afrouxar-se pouquíssimo. Em
esse momento Josh, Trey e Gage vieram correndo. Abri os olhos de par em par
enquanto Josh se voltava e nos via.
--Hey! Que diabos está fazendo?
Foro Purple Rose
Os meninos começaram a correr para mim e meu atacante me liberou, me deixando cair
sobre meu traseiro em pleno corredor. deu-se a volta e fugiu pela porta traseira. Gage e
Trey passaram a meu lado para persegui-lo. Josh se ajoelhou a meu lado à carreira.
--Está bem? --perguntou, passando seus dedos por minha frente e cabelo--. Quem raios
era?
--Não viu seu rosto? --espetei, tentando manter quieto meu braço quebrado, que me
doía horrores.
Josh sacudiu a cabeça.
--Levava uma máscara, era um gorro de lã.
--OH Deus. --Inclinei-me sobre o peito do Josh, respirando agitadamente--. Acreditei que
tinha acabado. Paige está na prisão... acreditei... acreditei que estava a salvo.
--Sei. --Josh voltou a acariciar meu cabelo uma e outra vez e me beijou a frente.
--Sei. Está bem. Chegamos a tempo. Tudo estará bem.
De repente apareceram Gage e Trey na porta traseira. Estavam suarentos,
empapados e sem fôlego. Ao parecer o céu finalmente se aberto, deixando cair
toda a água que carregava. Gage se dobrou para tomar fôlego e vi um raio na janela
detrás dele. Finalmente se endireitou e fechou a porta. 123
--Algo? --perguntou Josh.
--foi em um Acura negro --disse Trey enquanto lutava por recuperar o fôlego. Se
passou uma mão pelo cabelo, para tirá-la chuva da cabeça--. Tentei ler a
matrícula, mas só vi as duas primeiras letras.
--Bom, ao menos isso é algo --disse Josh. Acariciou minhas bochechas com seus polegares--.
Devemos reportá-lo na polícia.
Sacudia a cabeça, com as lágrimas começando a cair por minhas bochechas. Sentia-me
como uma idiota por andar por aí sozinha. Por pensar que estava a salvo, que tudo havia
terminado só porque Paige estava encerrada. Por não escutar a MT.
--Só quero ir a casa.
--Mas temos que reportar isto --disse-me Josh.
--Então deixem-nos que venham por mim de uma vez --pinjente me apoiando na parede
para me pôr de pé. Os três meninos --inclusive Gage-- moveram-se para me ajudar,
mas me arrumei isso para fazê-lo sozinha--. Agora mesmo o único que quero fazer é
me encerrar em meu quarto. E até que alguém descubra que demônios está passando por
aqui, não sairei.
Foro Purple Rose
Capítulo 27
A tecnologia não é seu amiga
Traduzido pelo Emii_Gregori
Corrigido por karoru
--E
ntonces me deixe ver se entender tudo isto --disse Taylor mais tarde
essa noite, caminhando de um lado a outro diante de meu closet. A
tormenta se propagava com fúria para fora de minha janela em
Pemberly, com trovões e relâmpagos grunhindo. A chuva golpeava os cristais, às vezes
tão forte que afogava nossas palavras. de vez em quando as luzes piscavam e
rezei para que não ficássemos às escuras. Essa era a última coisa que meus nervos
necessitavam nestes momentos--. Esta garota Sabine jodió sua mente por completo por
meio de e-mais e mensagens, logo Noelle e sua avó jodieron totalmente sua mente
com e-mais e mensagens... 124
--Um, olá? Estou justo aqui --disse Noelle, levantando sua mão de minha carteira como
se fosse fazer uma pergunta em classe.
Taylor lhe disparou um olhar que dizia: me deixe terminar. Wow. As coisas
realmente tinham trocado.
--E agora esta pessoa MT te está jodiendo por mensagens? --terminou ela.
--Esse é o problema, basicamente, sim --respondi, me recostando em meu travesseiro, que
estava apoiada contra a parede na cabeceira de minha cama.
Tinha-me posto meu sudadera favorita do Penn State e shorts balompédicos do Easton
ao retornar ao dormitório, e acabava de terminar de dar minha declaração sobre o
incidente de esta noite com o detetive Hauer, quem se tinha partido com a
promessa de encontrar-se logo que retornasse ao Easton PD com a matrícula
parcial do automóvel. Enquanto uma parte de mim lhe teria encantado seguir adiante e afastar
esta noite de minha vida, estava muito cableada para dormir, razão pela qual
todo mundo estava aqui, me fazendo companhia. Kiran se apoiou contra a porta e
Ivy se sentou aos pés de minha cama, com suas costas contra a parede e seus pés pendurando
sobre o bordo do colchão.
Foro Purple Rose
--Reed, acredito que sabe o que tem que fazer --disse Taylor com seriedade, cruzando
os braços sobre seu peito--. Tem que renunciar à tecnologia.
Soltei uma gargalhada.
--Ela tem razão --adicionou Kiran, inspecionando suas unhas--. A tecnologia não é você
amiga. --Seus olhos se iluminaram e se separou da parede--. Talvez deveria te mudar a,
não sei, a selva africana ou algo assim. te converter em uma dessas mulheres que vive da
terra, estuda os macacos ou um pouco parecido. te afaste por completo da rede.
Um relâmpago brilhou tão forte que quase me deu um grande susto. Taylor sorriu e se
aproximou
a meu penteadeira, amontoando seus cabelos sobre sua cabeça e comprovando o efeito no
espelho. Enquanto Ivy, Noelle, e eu estávamos casuais, ela e Kiran ainda luziam seus
vestidos de coquetel, depois de ter retornado conosco em lugar de ir a seus
habitações no Driscoll.
--Sim, Kiran. Isso é o que quero fazer com minha vida --disse sarcásticamente enquanto o
trovão golpeava justamente no exterior--. por que não me tinha ocorrido antes?
--Além disso, já o decidimos. Não correremos nem nos esconderemos --recordou-me Ivy.
--Então se não ir correr e nem a nos esconder, digo que vamos à ofensiva --
disse Noelle, inclinando-se para frente na cadeira--. Averigua já quem é esta
125
pessoa MT e ásalos sobre o que realmente sabem até que se rompam com um
estalo.
--Mas não há maneira se soubesse --pinjente, apoiando meu gesso com minha outra mão--.
Cada
vez que tratamos de lhe enviar uma mensagem, choca-me de volta como não enviado.
--OH, por favor. Provavelmente só lhe estão bloqueando --disse Taylor, deixando que
seu cabelo caísse sobre seus ombros de novo--. Qualquer bom Hacker pode fazer
isso.
Olhei para o Ivy e ela se sentou com as costas reta, afastando-se da parede.
--Qualquer bom Hacker? --pinjente--. Não é um bom Hacker?
--Como? --perguntou Ivy ao Taylor--. Tratamos de enviar mensagens e de chamar desde
meu telefone...
--E o meu --disse Noelle.
--Mas tampouco chegaram.
--Só tem que estabelecer um programa para controlar os números --disse Taylor,
levantando uma palma como se fora a coisa mais óbvia do mundo--. Não há maneira
Foro Purple Rose
de que esta pessoa bloqueie todas as seqüências. Encontramos a seqüência correta,
reprogramamos um de nossos telefones, e entramos.
A mandíbula do Ivy se fechou e levou sua mão a sua frente.
--por que não pensei nisso? --Ela se empurrou da cama e agarrou seu telefone da
parte superior de meu penteadeira--. Começaremos primeiro com os códigos de área mais
desconhecidos.
--Boa idéia --disse Taylor.
Ivy começou a escrever em seu telefone enquanto Taylor se inclinava por cima de seu
ombro. Pouco depois as duas estavam sussurrando e assinalando, debatendo e
corrigindo. Joguei uma olhada ao Kiran e ela se encolheu em resposta.
--Tem boas revistas? --perguntou, deixando cair junto a mim na cama--. Isto
poderia demorar.
--Por favor. Ela só tem Shape and Fitness e nada mais --disse Noelle, levantando-se
da cadeira--. Já volto.
Uma hora mais tarde Kiran, Noelle, e eu estávamos comendo Godiva e folheando os
últimos números da revista Vogue, InStyle, e W, enquanto Ivy e Taylor estavam 126
sentadas no estou acostumado a inclinadas sobre o telefone do Ivy. Não era exatamente a
festa
que tínhamos planejado para a noite, mas estava malditamente perto, e todas estavam
ali comigo, que era o melhor presente que poderia ter pedido. A tormenta havia
passado e a chuva se amainou um pouco, embotando-se a si mesmo em uma
persistente garoa. O som era muito mais reconfortante que a fúria que havia
suportado antes. De repente, Ivy se reclinou sobre suas mãos, com um sorriso de
autosatisfacción em seu rosto.
--Y... preparado! --anunciou.
--Preparado? --perguntei, deixando cair pesada edição do Vogue a um lado--. Obteve
te comunicar?
--Sim --disse Taylor felizmente.
--Por fim --queixou-se Kiran.
--O que lhe disse? --perguntei, me levantando da cama e limpando minhas mãos na
parte traseira de minhas calças.
--Escrevemos: Deixa já o mistério. Quero saber o que está passando. Necessitamos
nos encontrar --disse Taylor.
Foro Purple Rose
--Justo ao ponto --admitiu Noelle, inclinando sua cabeça.
--Crie que responderá? --perguntou Kiran, bebendo água engarrafada com um cigarro.
Suspirei.
--Teremos que esperar Y...
O telefone do Ivy soou. Meu coração caiu. Congelamo-nos.
--É MT? --perguntei.
Ivy apertou um botão e assentiu, enquanto Taylor se inclinou tão perto que seu cabelo caía
sobre os ombros do Ivy.
--Diz: Vêem sozinha. Em uma hora. Anexei as direções.
--Mierda --pinjente, com uma quebra de onda de emoção alagando minhas veias--. Funcionou.
--Vêem sozinha. Sim. Como se isso fora a acontecer --disse Noelle, levantando sua espessa
juba por cima de seu ombro.
--Iremos com ela? --perguntou Kiran, um pouco inquieta.
--É obvio que o faremos --espetou Ivy.
127
--Não se preocupe, Kiran. MT demonstrou que ele... ou ela... é um amigo --assegurei.
--Então, por que quer que vá sozinha? --perguntou Taylor--. O que acontece o
bloqueio do número e todo o mistério?
--Bom, claramente está tratando de proteger-se a si mesmo --disse Ivy--. Quem quer
que esteja detrás do Reed quer negociar se tratarão de seqüestrá-la em um evento cheio
de pessoas.
Kiran mordeu seu lábio.
--Sim, mas...
--Está bem, suficiente --espetou Noelle--. Estamos fazendo isto juntos. Os números
são seguros, verdade? Se formos todas juntas, tudo estará bem.
As cinco jogamos uma olhada a nosso redor e senti esta estranha mescla de temor
e esperança. Ao final da noite, poderia saber quem era MT, e inclusive poderia saber
tudo o que ele ou ela sabiam deste último ataque. Mas também sabia que as aventuras
como esta não sempre terminam da maneira que eu esperava. E às vezes elas não
terminam de tudo bem.
Foro Purple Rose
Capítulo 28
Espiões-fabulosas
Traduzido pelo Emii_Gregori
Corrigido por maggih
--N
ou eu gosto disto --disse Josh, de pé em meio da sala comum
Ketlar Hall. Ao longo das paredes, os meninos estavam
encurvados sobre seus computadores nas salas de estudo,
escrevendo furiosamente ou lendo mais papéis e notas. Os sofás e as cadeiras estavam
carregados de nerds lendo a último minuto, tratando de aproveitar cada minuto de
tempo para estudar antes dos exames de amanhã. Todos se tinham trocado
128
seus trajes e gravatas e se puseram camisetas e calças cômodas, e havia
bolsas de comida sucata, pulse de bebidas energéticas e refrescos por todo o lugar.
De repente me senti muito afortunada de não ter uma final às 8 a.m. amanhã--.
O que aconteceu o te encerrar em sua habitação e não sair?
--Sei --pinjente--. Mas esta pessoa que envia mensagens não é o inimigo. Pensa-o.
Advertiu-me que não fora esta noite, e tinha razão. Não deveria ter ido.
--Bom, bom, se ele for um amigo, por que traz para Os Anjos do Charlie contigo? --
Ele levantou seu queixo para a porta, onde Ivy e Noelle rondavam, ignorando-se
entre elas e esperando por mim. De verdade luziam um pouco espiões-fabulosas em jeans
escuros, botas de salto alto, e jaquetas negras. Um empapado e colorido logotipo de um
guarda-chuva pendurava da boneca do Ivy, enquanto que Noelle tinha apoiado seu simples
versão em negro contra a parede.
--por que não têm nada melhor que fazer? --sugeri, levantando um ombro.
--Deveria ir contigo --disse Josh, tocando minha mão.
--De maneira nenhuma. Tem que te luzir no AP de biologia amanhã --recordei-lhe,
como se necessitasse que o fizesse--. Não vou deixar que arruíne todo seu futuro só
para fazer isto comigo. Sobre tudo quando já temos suficientes respaldos.
Foro Purple Rose
--Respaldos? Seguro. --Ele se bufou--. O que vão fazer se lhe assaltam uma vez mais,
açoitá-los com uma lima de unhas?
Nivelei-o com um olhar.
--Você gostaria de ir contra Ivy e Noelle quando estão zangadas? --Ele tragou saliva e
empalideceu e eu tinha minha resposta--. Além disso, Kiran tem uma arma de atordoamento.
Ela retornou a seu hotel para recolhê-la e trocar-se de roupa.
--Ela tem uma arma de atordoamento? --perguntou Josh, elevando suas sobrancelhas de
repente.
--Ela disse que é só sensatez quando é uma modelo de alta costura --respondi--.
Ao parecer, os meninos da Itália estão na onda de medir.
Josh ficou em silencio por um momento, refletindo. Logo soltou minha mão e
gemeu de frustração, deixando cair sobre o sofá de couro mais próximo. Lançou um
suspiro e me olhou suplicante.
--Segura que não quer ir com a polícia? --perguntou Josh, tirando seu telefone do
bolso de seus shorts carrego. Eu lhe tinha reenviado o texto com o arquivo anexo e ele
ainda o tinha em sua tela--. Para lhes dar as instruções e lhes deixar averiguá-lo?
Sentei-me junto a ele e golpeei o lado de meu joelho contra a sua. 129
--Que tal isto? Se você não ouvir de mim em duas horas, envia à equipe SWAT, aos
cães, aos helicópteros. O que seja.
Josh golpeou seu punho contra sua boca umas quantas vezes, mas finalmente se rendeu.
--Bom, está bem. É um plano.
Lancei meu braço bom a seu redor e lhe apertei. E embora não tinha vindo aqui
precisamente por sua permissão, sussurrei-lhe um rápido:
--Obrigado --porque era importante para mim que ele acreditasse em mim e não estivesse
aqui
sentado aterrorizado todo o tempo por minha ida. Logo lhe dava um beijo e me levantei, com
minha rabo-de-cavalo oscilando detrás de mim. Josh se levantou, girando-se a ver como me
reunia com meus amigas na porta.
--Lista? --perguntou Noelle, olhando seu telefone para comprovar o tempo.
--Lista.
--Ouçam, garotas? --gritou Josh em voz pletórica, ganhando algumas olhares molestos de
a multidão estudando a seu redor.
Foro Purple Rose
--Sim? --disse Ivy.
--Cuida dela, de acordo? --disse-lhes Josh.
Não estava segura de si devia me sentir ofendida que ele pensasse que não podia dirigi-lo,
ou de prazer já que lhe importava. Mas então, supus que tinha um osso quebrado e uma
trajetória para me colocar em problemas, assim mantive a boca fechada.
Noelle, por sua parte, colocou seu braço sobre meus ombros e me apertou.
--Sempre.
130
Foro Purple Rose
Capítulo 29
Déjà vu
Traduzido por dark&rose
Corrigido por karoru
--M
índio apache --gritou Taylor, assinalando para o pára-brisa do
assento central da parte de atrás do Escalade alugado de
Kiran. Noelle cravou os freios e nos jogou em todos para
adiante um segundo antes de que o enorme SUV freasse por completo, seus
pneumáticos chiando sobre o pavimento molhado. Minha mão voou até meu coração
quando o mapache se deteve um momento, lançou-nos um olhar fulminante, e
continuou saltando ao longo da estrada.
--Bom, por que está conduzindo meu carro outra vez? --exigiu saber Kiran, 131
olhando ao Noelle do assento do co-piloto.
--Porque meu carro era muito pequeno e todas sabemos que sua forma de conduzir
é uma mierda --replicou Noelle, lentamente rodando para diante de novo. Os
limpador de pára-brisas se moveram violentamente para trás e para frente, enviando
jorros de água na noite com cada movimento em um arco gigante.
--Sim. E é evidente que é melhor --argumentou Kiran, apoiando seu cotovelo contra a parte
superior de sua porta e a cabeça em sua mão.
--Bom, talvez se alguma destas malditas ruas tivesse iluminado --espetou Noelle
em resposta.
--Garotas. Podemos deixar de nos lançar sarcasmos durante um segundo e nos concentrar? --
perguntei, agarrei a parte de atrás do assento do Kiran com minha mão livre--. Onde
estamos?
--Temos que girar à esquerda --disse Ivy, seu telefone aceso em seu regaço,
arrojando uma luz branca sobre seu rosto já pálido.
--Alguém vê o próximo giro à esquerda? --perguntei, entrecerrando os olhos para
a noite.
Foro Purple Rose
--Ali! --Kiran assinalou para um signo de tráfico que estava médio oculta pelo ramo
baixa e pendente de uma árvore. Noelle girou a roda e todas chiaram quando o carro
patinou ao dobrar a esquina, desviando-se para o sulco longínquo.
--A próxima vez, eu conduzo --murmurou Ivy, sua mão apoiada contra a janela.
Esta estrada era inclusive mais estreita que a anterior, e as nuvens de névoa se
levantavam da calçada, rodeando todo o carro enquanto as atravessávamos. Voltei-me e
olhei pela janela a minha direita, tratando de ver algo na escuridão, uma casa, um
negócio, uma granja, um posto de gasolina, mas o único que vi eram árvores, árvores e mais
árvores. Um antigo muro de pedra, mas em bom estado apareceu à vista,
terminando na base de um caminho de entrada com uma porta de ferro alta. A casa
de mais à frente não era visível da estrada, já fora por causa da névoa ou porque o
caminho de entrada era muito comprido, que a casa estava oculta pelas árvores.
Taylor olhou além de mim, a seguir fixou o olhar quando viu as portas. Se
inclinou para a janela, esmagando meu engessado, e deixou escapar um suspiro
involuntário.
--OH Deus! Sinto muito --disse Taylor, incorporando-se de novo--. Mas garotas, dão-se
conta de onde estamos agora?
132
--Em meio de um nada? --teorizou Kiran.
--Apanhadas em um mau filme de terror? --brincou Ivy enquanto a névoa se
espessava.
--Acredito que ambas --disse Taylor, parecendo nervosa.
--O que quer dizer? --perguntei, todos os cabelos de meus braços de ponta.
--Diz que se gire na próxima saída para a direita, justo depois da ponte coberta
--anunciou Ivy. Então ela levantou a vista da página--. Esperem um segundo. O
ponte coberta?
Embora suas palavras ainda flutuavam no ar, a estrutura apareceu como da
nada, e os pneumáticos do Escalade se sacudiram e golpearam sobre umas antigas
pranchas que rangiam. Por um momento, inquietantemente, esquecemo-nos do mundo
exterior, o ruído da chuva se deteve, e tudo o que podia ouvir era o som de nossa
respiração e o chiado dos limpador de pára-brisas de repente secos. Tive esta sensação
de déjà vu enquanto o carro voltou a ressurgir na chuva e Noelle diminuiu a marcha
para dar a volta.
Segundos mais tarde, minha garganta estava seca e Noelle pisou nos freios. Eu contive a
respiração. Ninguém se moveu. Elevados entre a névoa, na parte superior da colina,
Foro Purple Rose
estavam as novelo superiores de uma casa que conhecia muito bem. Uma casa em que
não havia tornado a pôr um pé dentro durante mais de um ano. Uma casa que havia
visitado em uma das noites mais terríveis de minha vida.
Kiran agarrou o cabo da porta, como se estivesse lista para abandonar.
--Não é esta...?
--Sim, é-o --confirmou Noelle--. É a casa do Cheyenne.
A mesma casa em que meus amigas e eu tínhamos tido uma festa e tínhamos rido e
jogado a nos disfarçar a noite em que Ariana Osgood tinha tentado me matar.
133
Foro Purple Rose
Capítulo 30
Terminar o Trabalho
Traduzido por kathesweet
Corrigido por Majo2340
--A
pagamento as luzes! --sussurrei ao Noelle.
--O que? --perguntou.
--Apaga as luzes e te aproxime! --roguei.
Meu peito se contraiu e me dobrei em meu assento, ofegando por ar. Noelle me lançou
um olhar perturbado e fez o que lhe disse. Pressionei minha frente na parte traseira do
assento de couro do Kiran e me pedi me relaxar. Pedi-me respirar. Mas não podia fazer
que acontecesse. 134
Tudo o que podia ver eram brilhos de cabelo loiro. Tudo o que podia escutar era
essa malvada risita. Alguém tinha estado me observando a semana passada. Havia-o
sentido. Tinha-o percebido. E agora sabia exatamente quem foi.
--Reed? Está bem? --perguntou Ivy.
Podia me escutar ofegando roncamente. Minha garganta e pulmões ardiam. Meu coração
pulsava tão forte que podia senti-lo em meu crânio. ia deprimir me, e a só idéia me
aterrorizava inclusive mais.
--Acredito que está tendo um ataque de pânico --disse Taylor, pondo sua mão sobre
minhas costas--. Baixa as janelas.
--Mas está chovendo --queixou-se Kiran.
--Necessita ar! --gritou Ivy.
Todas as quatro vantagens baixaram. O lado de minha cara e meu braço foram salpicados com
gotitas frite e úmidas de chuva e o ar frio alagou minha pele.
--te concentre, Reed --ordenou Taylor, sua voz tranqüilizador--. Trata de respirar.
Foro Purple Rose
Não posso! Choramingou meu cérebro. Não posso, não posso, não posso.
Mas tinha que fazê-lo. Fechei meus olhos, fechei minha boca, e inalei através de meu nariz, o
que me fez tossir. Mas mesmo assim, foi algo. Obriguei-me a me concentrar e tentá-lo outra
vez. Inalei através de meu nariz e exalei através de minha boca.
Inalo e exalo. Inalo e exalo. Inalo e exalo.
Finalmente, fui capaz de me sentar direita outra vez.
--Está bem? --perguntou Taylor.
--Isso acredito. --Lancei-lhe um sorriso débil mas agradecida--. Obrigado.
--Que demônios acaba de acontecer? --perguntou Noelle, uma mão ainda agarrando
o volante--. De onde veio isso?
--É Ariana --pinjente, minha voz quebrando-se--. Está detrás disto. Tudo isto é um grande
jogo e ela está tratando de me atrair aqui assim pode terminar comigo.
--Reed, Ariana está encerrada. Nem sequer tem acesso a um celular --recordou-me
Noelle.
Sacudi minha cabeça violentamente, o desespero cruzando minhas veias, inchando meu
135
coração.
--É ela. Sei que é ela. saiu que alguma forma e está tratando de me matar.
Simplesmente sei.
--Reed, te acalme --disse-me Taylor, esfregando minhas costas--. Se Ariana se houvesse
escapado da prisão de algum jeito...
--O que é altamente improvável já que é a pessoa menos atlética que conheço --
disse Noelle.
--... então o teríamos escutado --terminou Taylor.
--Mas o que se não o escutarmos? --perguntei--. Sei que vão pensar que estou louca,
mas alguém esteve me espiando no campus o último par de semanas. Sigo
sentindo a alguém me observando, e cada vez que Miro há alguém desaparecendo
por uma esquina ou entrando em um edifício, mas sempre apanho um brilho de cabelo
loiro.
--Então possivelmente foi Missy --sugeriu Ivy--. Não sentiria saudades que estivesse jodiendo
com sua cabeça só por diversão.
Foro Purple Rose
--Não foi ela --insisti--. Foi...
--Não foi Ariana --disse Noelle intensamente.
--Mas o que se for assim? --disse através de meus dentes.
Nesse momento meu telefone soou e todas gritamos. O que em realidade me fez sentir
melhor. Momentaneamente. Até que olhei à tela. Li o texto em voz alta.
DEIXA O AUTOMÓVEL ONDE ESTÁ E CAMINHA O RESTO. SEGUE PARA OS
MASTREIE ATÉ QUE CHEGUE AO CAMINHO Através DO JARDIM
TRASEIRO. OH, E DEIXA A SEUS AMIGUITAS ONDE ESTÃO, ROMPE-REGLAS.
--OH meu Deus, é ela totalmente --choraminguei.
--Não o é! --respondeu Noelle--. E não há maneira de que vamos ficar nos
aqui.
--Está segura sobre isso? --perguntou Kiran tentativamente--. Quero dizer, as
instruções dizem...
--Não. Vamos --adicionou Ivy, empurrando seu próprio telefone no bolso de seu
jaqueta--. Não há maneira de que Reed vá ali sozinha. 136
--Nem sequer quero entrar --respondi, minha voz aguda--. Digo que sigamos o plano de
Josh. Chamemos à polícia e deixemos que eles lutem com isto.
--Mas se chamarmos à polícia, MT poderia escapar e então nunca saberemos o que
está passando --disse Ivy, inclinando-se para frente em seu assento para ver-me melhor--
. Vamos. Há segurança nos números. Estaremos bem.
--Não sei, garotas --disse Kiran, levantando seu olhar para a casa oculta na
névoa--. Tudo isto é um pouco muito parecido ao Scream para meu gosto.
--Isso --pinjente--. vou chamar à polícia.
--O que vais dizer lhes? --perguntou Ivy--. Que seguimos as indicações de um
mensagem de texto de alguém anônimo por volta da metade de um nada e agora estamos
assustadas? rirão em sua cara.
--Não, não o farão. O Detetive Hauer me conhece --pinjente, teclando o botão de
marcação rápida--. Estará bem.
O telefone soou só uma vez antes de que ele respondesse.
--Detetive Hauer --ladrou ele.
Foro Purple Rose
--Detetive? É Reed Brennan --pinjente, agarrando o telefone contra minha orelha.
--Reed? --soou alarmado. O que tinha sentido. Quando o tinha chamado com
boas notícias?--. Está tudo bem?
--Não exatamente. Estou para fora da casa do Cheyenne Marin, a que fica no Old
Post Road? E estou muito segura de que Ariana Osgood está aqui --pinjente.
No assento de em frente Noelle afundou sua cabeça em sua mão. Ao outro lado da linha,
escutei telefones soando e portas fechando-se, mas pelo resto, havia silêncio.
--Detetive?
--Sinto muito. Estou esperando pela chave --disse o Detetive Hauer.
Apertei meus dentes.
--Sei que soa louco, mas...
--Reed, nem sequer sei onde começar --disse o detetive com um suspiro pesado--.
por que diabos estaria fora do lugar dos Martin em uma noite como esta
depois do que te aconteceu antes esta noite? E o que, no nome de Deus, faria-te
pensar que Ariana Osgood está ali quando ambos sabemos que está encerrada segura 137
e protegida na Virginia?
De acordo. Claramente não deveria ter saído com o assunto da Ariana. Meu cérebro
girou, tratando de adivinhar como voltar atrás, onde começar, como fazerme acreditar.
--Sei, mas eu...
--Não. Sabe o que? Não tenho tempo para isto --disse, sua voz voltando-se rapidamente
brusca--. Estou muito ocupado enchendo a papelada que sua última chamada gerou, sem
mencionar entrevistando aos suspeitos de intento de assassinato e lutando com seus
advogados de Nova Iorque altamente irritantes.
--Mas isto é...
--Reed, de verdade acredito que deveria considerar a possibilidade de que poderia ter uma
ligeiro vício ao drama, real e imaginário --disse o detetive--. Se Ariana Osgood
salta detrás de uma coluna e tráfico de te aniquilar, me chame.
E a linha se cortou.
--O que disse? --perguntou Taylor.
Foro Purple Rose
Estava muito humilhada para repetir sequer a metade disso. Empurrei meu telefone
de volta a meu bolso e suspirei com resignação.
--Disse que estamos por nossa conta.
Todas se afundaram. Olhei para minhas mãos, me sentindo seriamente abandonada.
--Não é Ariana, Reed --disse Noelle em um tom tranqüilizador--. Garanto-te que não
é-o.
--Tem razão. Quero dizer, simplesmente não é possível --disse Taylor--. Seu houvesse
saído de algum jeito, saberíamos.
--Taylor? --disse Noelle, movendo-se mais em seu assento--. Não há dito o que crie
que deveríamos fazer.
Taylor lentamente olhou ao redor a cada uma de nós, amassando os joelhos de seus
calças negras ajustadas em suas mãos. mordeu-se o lábio, enrugando seus lábios em
um pensamento angustiante.
--Digo que entremos --disse finalmente--. Mas Reed e Kiran podem ficar aqui se
querem.
138
--Sim! --Celebrou Kiran, impulsionando seu punho a seu lado--. Vocês três, divirtam-se!
--Não. de maneira nenhuma. Não vou deixar que entrem sem mim --pinjente, alcançando a
manivela da porta--. Se todas forem, então também irei.
--Bem. Então está decidido --disse Noelle, abrindo sua porta--. Todas entramos e
Kiran a supermodelo covarde ficará aqui.
--Sozinha? --chiou Kiran.
--Você escolhe --disse Noelle com um encolhimento de ombros.
Kiran duvidou. As quatro a olhamos enquanto esperávamos que tomasse uma decisão.
Finalmente, com um suspiro pesado, tirou sua arma elétrica do bolso. Era do tamanho
de um iPhone, e quando golpeou o botão para prová-la, um chiado de luz azul
apareceu entre os dois cabos, liberando um rangido comodamente elétrico.
Simplesmente esperava que os reflexos do Kiran fossem o suficientemente rápidos se
Ariana saltava de detrás de uma cortina e tratava de me cortar e me fatiar.
--Muito bem --disse resolutamente--. Estou dentro.
Foro Purple Rose
Capítulo 31
As pequenas surpresas da vida
Traduzido por flochi
Corrigido pelo Kolxi
N
ou trouxemos os guarda-chuva. Grande engano. Aos cinco minutos de caminhar já
estava empapada, meu cabelo gotejando água geada por minhas costas, e por mais
que tratasse de proteger meu estuque da chuva, também se estava molhando.
Tratei de não pensar nas conseqüências que isso poderia conduzir enquanto meus pés se
afundavam em duas polegadas de barro ao longo da estrada, fazendo sons de
sucção cada vez que os levantava.
Noelle colocou seu cabelo molhado detrás de suas orelhas, logo sustentou um ramo baixo
pendurando e esperou a que passássemos. 139
--Estou cansada destes sapatos --queixou-se Kiran, cambaleando-se com o passar do
caminho sobre suas botas de salto--. Meu estilista não vai estar contente comigo.
--Deveria ter usado sapatilhas --admoestou Noelle em um sussurro. O resto de
nós se tinha trocado a sudaderas negras soltas e sapatilhas de esporte, enquanto
Kiran tinha insistido em ir desenho chique.
--Bom, não sabíamos que íamos fazer uma caminhada selvagem, ou sim? --exigiu
Kiran--. Deus. Esta MT não pôde nos haver chamado em um Starbucks como um ser
humano normal?
Por um momento, juro que Noelle considerou soltar o ramo no rosto do Kiran, mas
felizmente se conteve. À medida que nos aproximávamos da casa, o vento se
levantou, uivando através do bosque circundante e dando volta às folhas úmidas
das árvores. Um sob estrondo de um trovão se escutou na distância. Detive-me
em seco, piscando para apartar a chuva de minhas pestanas enquanto elevava a vista
para as torrecillas da casa. Com os detalhes das gárgulas, a chuva vertendo-se em
os beirais, e as dúzias de janelas fechadas e acortinadas, parecia um pouco tirado de
um pesadelo.
--Estamos segura sobre isto? --perguntou Taylor.
Foro Purple Rose
--Vamos acabar de uma vez com isto --disse Noelle, passando por diante.
Todas intercambiamos olhadas cautelosas mas a seguimos. Foi, depois de tudo, o
que fazíamos sempre --seguir ao Noelle. À exceção do Ivy. Não estava
completamente segura do que estava fazendo ainda aqui, a menos que se devesse
a nossa amizade, ou possivelmente a sua própria curiosidade mórbida. Ela e Cheyenne haviam,
faz tempo, sido melhores amigas, mas eu estava segura de que ela não tinha voltado para
esta casa em anos.
--Aonde vamos exatamente? --perguntou Kiran quando surgimos do lado da
casa. Parecia como se a maioria das cortinas foram jogadas no primeiro piso
também, e não havia nenhuma luz ali para ver-se. Se MT estava ali em algum lugar, ele ou
ela claramente preferia a escuridão.
--Disse que fora ao jardim traseiro e seguisse o atalho --recordei-lhe--. Segue
caminhando.
Um súbito estrondo de um raio iluminou o céu noturno, seguido rapidamente por um
trovão.
--O que foi isso? --disse entre ofegos Taylor, agarrando-se por meu estuque.
--Trovão --respondi automaticamente.
140
Ela pôs os olhos em branco. --Não isso, isso.
Assinalou com um dedo tremente para a casa e vi algo mover-se. Uma cortina caiu em
seu lugar. Meu coração golpeou contra minhas costelas. Outro raio e um rosto foi iluminado
na seguinte janela. Um rosto pálido, olhando fixamente, apavorado.
--OH, Meu deus --pinjente.
--O que? --espetou Noelle, voltando.
--Acredito que acabo de ver o Sawyer --disse entre dentes. Mas quando voltei a olhar a
casa, não havia ninguém ali.
--Sawyer? Onde? --perguntou Ivy.
--Na terceira janela do segundo piso --disse trémulamente, assinalando.
--Possivelmente ele seja MT --sugeriu Ivy.
--Mas, o que estaria fazendo aqui? --perguntei--. Nem sequer conhecia o Cheyenne.
Foro Purple Rose
Mas sim conhecia a Ariana, pensei, pressionando meus lábios juntos para evitar dizê-lo em
voz alta. Ambos tinham estado nisso viaje ao St. Barths por todos esses anos. Ela
tinha seqüestrado ao Sawyer e o trouxe por alguma razão? Para evitar que ele me
advertisse? Ou de algum jeito ela o tinha amarrado a seu plano doentio, qual seja
este?
--Provavelmente está vendo coisas --disse Noelle sorvendo-a nariz--. Vamos.
Temos que entrar antes de todas morramos de frio.
Estava bastante segura que tomaria mais de quinze minutos morrer de frio, em especial
uma noite relativamente cálida, mas mantive esse pensamento para mim mesma. Não ia
a voltar para automóvel sozinha, e além disso, todas as demais estavam partindo para frente.
Joguei uma última olhada a agora-vazia janela e tratei de limpar minha mente.
Deslizamo-nos ao redor da parte traseira da casa até que encontramos um
jardim exuberante mas aplanado pela chuva, cheio de rosas e tulipas e hortênsias
inclinadas para a terra sob a corrente implacável. O atalho de calhaus levava a
a direita além da parede traseira da casa e terminava em um conjunto de
portas dobre.
--Agora o que? --perguntou Noelle.
141
Em referência, meu telefone soou. Kiran chiou e Taylor pegou um salto. Tirei-o por mim
bolso e li.
ENTRA No SALON E SOBE
--Posso voltar a dizer que eu não gosto disto? --choramingou Kiran.
Noelle grunhiu e alcançou a porta. Teve que empurrá-la forte para destravá-la, pior se
abriu. Contive a respiração enquanto segui seus tentativos passos dentro. A sala era
um pátio fechado, cheio com móveis talheres por tecidos caía. Noelle se moveu
diretamente para frente. Medindo seu caminho na escuridão e com a ajuda de
os ocasionais brilhos de raios. A casa estava tranqüilas, exceto pelo som de
nossas pegadas em pontas de pé e o golpe violento de meu pulso.
Chegamos aos pés do conjunto de escadas atapetadas. Meu telefone soou
novamente. Kiran chiou.
--Deixa de fazer isso! --disse entre dentes.
--Sinto muito! Não posso evitá-lo! --respondeu, com a mão na base de sua garganta.
Li o texto.
Foro Purple Rose
QUANDO ALCANÇAR O TOPO, VÁ À DIREITA DUAS HABITAÇÕES AO
FINAL DO CORREDOR
--por que não só baixa? --perguntou Taylor, sua voz tremendo enquanto massageava seus
dedos juntos--. O que acontece a capa e a adaga?
--Claramente, a MT gosta de jogar --disse Ivy, agarrando o corrimão e começando a
subir as escadas. Era sozinho eu ou parecia estar desfrutando de tudo isto? Fiz uma nota
mental para lhe encontrar mais tarde um bom terapeuta. Sempre e quando todas
sobrevivamos.
--Está lista para isto? --perguntou Noelle.
--Isso espero --respondi.
Tomei sua mão à medida que seguíamos ao Ivy e estive agradecida quando ela não a
apartou. Com cada degrau, meu ritmo cardíaco parecia acelerar-se, meu pulso golpeando
tão forte em meus ouvidos que não podia escutar nada mais. Quando meus pés golpearam a
topo da escada, perdi o equilíbrio e me inclinei para um flanco. Quando a porta
ao final do corredor se elevava diante de nós, cada fibra de mim ser me disse que
corresse. Cada instinto me disse que isto estava mau. Mas foi como se não pudesse dar
marcha atrás. Estávamos em uma montanha russa, na crista do topo da colina, e 142
não havia nada mais que fazer que cair para a terra, gritando a todo pulmão, e
confiar em que chegaríamos com vida.
Detivemo-nos para fora da porta.
--O que fazemos? --sussurrou Taylor.
--Bom. Noelle me liberou e limpou suas mãos no fronte de sua jaqueta úmida--.
vou abrir a.
Olhou-me para confirmá-lo, e assenti. Que mais podia fazer?
Noelle lentamente alcançou a porta. Seus dedos tremiam. Roçou o trinco. E
então meu telefone soou.
--Agora o que? --disse entre dentes Ivy.
Baixei a vista a meu telefone, mas a mensagem não era da MT. Era do telefone do Sawyer,
e a mensagem me deixou sem respiração.
SAIAM AGORA! CORRAM!
--meu deus --ofeguei--. Corram!
Foro Purple Rose
Todas nos demos a volta e ficamos imóveis. As luzes por cima de
nós piscaram. Meus joelhos cederam e agarrei ao Noelle para evitar cair. Parado
diante de nós, a não mais de dez pés de distância, estava Graham Hathaway,
seco e limpo e sustentando uma arma adestrada direto a meu coração. Mas isso não foi
o que me deixou geada. Foi a pessoa parada junto a ele, um sorriso ameaçador em seu
rosto bonito e familiar.
--Cheyenne? --espetou Ivy.
--O que acontece, garotas? --perguntou em uma voz alegre.
Suas bochechas estavam rosadas, a sombra de sardas em seu nariz se destacavam pelo
brilho das luzes. Seu comprido cabelo loiro estava pacote para trás em uma cinta de
veludo negro, e levava calças de equitação de cor havanesa, uma ajustada
remadora negra, e botas de montar negras, como se acabasse de vir de exercitar a seu
cavalo.
--supõe-se que está morta --disse com voz rouca.
--Bom, isso é o que amo da vida, Reed --respondeu, dando uns quantos passos
para mim--. Está cheia de surpresas.
143
Foro Purple Rose
Capítulo 32
Cadela louca
Traduzido por flochi
Corrigido pelo Kolxi
--N
ou --espetei, retrocedendo. Minha mente estava cambaleando-se tão
rápido que meus olhos se fizeram água, enquanto meu coração se
sentia como se estivesse sendo arrancado de meu corpo, tão
lentamente--. Não, não, não! Está morta. Vi seu corpo morto. Sustentei seu corpo
morto!
Cheyenne sorriu quando Graham avançou um pouco, me mantendo em seu olhe. Se não
estivesse tão completamente confundida pela presença de uma Cheyenne Martin
viva e respirando, estou segura de que teria estado me voltando louca pelo fato de 144
ter uma arma em meu peito. Infelizmente, no momento, a coisa do morto
andante era um pouco molesto.
--É incrível o que a ciência moderna pode fazer --disse Cheyenne, trocando o
peso de um pé ao outro. Seu olhar passando rapidamente sobre meus amigas
despectivamente--. Pensei que pinjente que deixasse a seus amigas no automóvel. Cinco
assassinatos são muito mais desordenados que um.
Kiran choramingou e se aferrou ao Noelle enquanto seus joelhos cediam debaixo dela. Meus
olhos
olharam ao Graham, quem lançava um olhar incerto sobre seu ombro ao Cheyenne.
Tive a súbita esperança de que esta fora a primeira vez que ela tinha saído com a
idéia de um assassinato real. Qual fora o caso, ele não parecia tão seguro de repente.
Caminhei para trás detrás do Kiran e meus olhos piscaram ao pesado bolso de seu
jaqueta negra com capuz. Como ela se estava encolhendo com os olhos fechados,
tive a sensação de que não podia confiar nela para tirar rapidamente a arma no
momento apropriado. Subrepticiamente, alcancei seu bolso, retirando a arma, e
deslizando-a na cintura de meus apertados, empapados, hormigueantes jeans.
--Graham, a porta --disse Cheyenne.
Foro Purple Rose
Mantendo a arma com uma mão, Graham caminhou detrás de nós e abriu a
porta. Perguntei-me brevemente, se Sawyer estava ali.
--Dentro --ordenou Cheyenne, avançando vários passos.
--Agora!
Taylor saltou e Kiran choramingou. Noelle e eu nos demos a volta e atravessamos a
porta, ajudando ao Kiran. Taylor estava justo detrás de nós, e Ivy fechava a
marcha.
--Não quero morrer, Noelle --murmurou Kiran--. Não quero morrer.
--Shhhhh. Sairemos desta --prometeu-lhe Noelle--. Não se preocupe.
Encontramo-nos em uma habitação arejada, de tetos altos, e painéis escuros. No
centro estava a cama maior que tenha visto, rodeado por quatro postes e coberta
com franjas e franjas de tecido rosa e encaixe. Havia ao menos duas dúzias de travesseiros
de seda e cetim perfeitamente organizados na cabeceira e um enorme, e
lhe remoinhem C bordado na colcha.
--Não posso acreditar que esteja fazendo isto --disse Ivy, retrocedendo no quarto para
poder enfrentar ao Cheyenne--. Esta não é você. 145
--Sim, bom, muito pode lhe acontecer a uma pessoa e um ano. Eu, por exemplo, me
suicidé --disse Cheyenne mordazmente.
Deixou escapar uma risada malvada, ladrando que enviou calafrio por minha coluna. Essa não
era a risada do Cheyenne. Nunca lhe tinha gostado à garota, mas sempre tinha sido um
normal tipo de ódio. Isto? Isto era desagradável.
--Sim, importaria-te explicar isso? --perguntou Ivy enquanto Cheyenne fechava a pesada
porta de carvalho com um ruído surdo--. A escola inteira foi a seu funeral.
Mantive um olho vigilante sobre o Graham enquanto Ivy e Cheyenne falavam. Caminhou
para a janela e usou a arma para mover a um flanco a cortina, aparecendo fora.
Logo deslizou um celular de seu bolso e comprovou as mensagens. Onde estava seu
irmão? Estava mantendo-o encerrado em alguma parte? Me devané os miolos,
tratando de se localizar a habitação em que estávamos agora e descobrir quão longe
estávamos da habitação em que tinha visto o Sawyer, mas minha mente assustada
estava em branco.
--Sim, mas ninguém viu meu corpo, verdade? --disse Cheyenne, cruzando-se de braços sobre
o peito--. Ao menos não depois dessa primeiro manhã. --Seus olhos se fixaram em mim,
um brilho divertido em suas profundidades. Súbitamente, perguntei-me se ela havia
Foro Purple Rose
escutado o que havia dito essa manhã quando a tínhamos encontrado
inconsciente no chão de sua habitação. Eu tinha estado emocional? Estúpida?
Assustada? Não podia recordar muito além de sua pele pálida, os copos sangüíneos
estalando ao redor de seus olhos, e Rose soluçando na esquina. Solo o recordar o
devastadas, assustadas e destroçadas que tinham estado meus amigas trouxe o sabor
amargo e quente dl odeio a minha boca--. Minha mãe teve que pagar a muitas pessoas
para fazê-lo parecer real, mas não foi absolutamente difícil. logo que
averiguamos quem era realmente essa garota Sabine, soube que podia chantageá-la para
que fizesse o que fora em troca de ficar calada.
--Sabia que Sabine era a irmã da Ariana? --exigi.
--É obvio. --Cheyenne levantou um ombro--. O que, está desgostada por que não
avisei-te? Minha mãe e eu lhe queríamos morta. Teria sido muito mais fácil se a
pequena imbecil tivesse sido capaz de lhe tirar isso --Sí, pero en vez de eso yo fui quien recibió
un disparo --espetó Ivy, su rostro
--Sim, mas em vez disso eu fui quem recebeu um disparo --espetou Ivy, seu rosto
voltando-se vermelho--. Assim que isso não foi tal qual o planejaram, não?
Cheyenne jurou em voz baixa.
--isso lamento --disse ela, franzindo os lábios--. Às vezes o dano colateral é um mal 146
necessário.
Ivy avançou sobre o Cheyenne como se fora a atirá-la do cabelo, mas Graham levantou o
arma e lhe apontou.
--Quieta! --soltou, e Ivy o fez--. Retrocede junto com seus amigas --disse, agitando o
arma para o resto de nós. Taylor começou a chorar silenciosamente e Kiran deixou
sair um comprido choramingo. Ivy deu uns quantos passos para trás.
--A mamãe do Sabine é alguma espécie de especialista vodu ou algo pelo estilo --
continuou Cheyenne--. Dissemo-lhe que queríamos fazê-lo parecer como se estivesse
morta, assim que ela conseguiu esta asquerosa beberagem para que tomasse, e voilá. --
Levantou suas mãos aos flancos--. Não mais Cheyenne. Então, solo foi questão
de lhe pagar à Sra. Naylor para confirmar que eu estava cravada à porta e fazer
uma chamada falsa aos 911, e contratar a alguns sujeitos para que entrassem, atirassem uma
lençol sobre meu corpo, e me transportassem fora. Duas horas depois despertei aqui
com uma terrível dor de cabeça, mas por outro lado viva e sã.
--por que? --exigiu Noelle, sustentando a mão do Kiran a seu lado--. por que o
faria?
Foro Purple Rose
--Sim, se queria deixar o Easton com tantas vontades, por que não simplesmente ir ? --
adicionei.
O sobrecenho do Cheyenne se voltou venenoso enquanto me olhava.
--Porque era a única maneira de estar seguras de que estaria a salvo de ti.
Um calafrio m atravessou e meus dedos se moveram nervosamente, curvando-se para
dentro.
--Eu? O que te fiz alguma vez a ti?
--Tanto como você, uma descendente da Theresa Billings e Eliza Williams, esteja sã e
salva, nenhuma das garotas Billings está a salvo.
--Não isto outra vez --queixou-se Noelle, pondo seus olhos em branco--. Acaso você e você
mamãe beberam a mesma taça de suco louco ou o que?
--Não estamos loucas! --espetou Cheyenne, girando-se para o Noelle--. A maldição é
real. Mas termina aqui. Esta noite.
endireitou-se e caminhou para mim, me enfrentando dos pés à cabeça. Graham
m se moveu lentamente detrás de mim e súbitamente senti o extremo do frio aço de
147
canhão da arma pressionada em minha nuca. Tratei de olhar fixamente ao Cheyenne, mas
tudo o que vi foram aterradores pontos negros e púrpuras girando em minha visão.
--Esta noite, Reed Brennan, finalmente, finalmente, finalmente vais morrer.
--Ou meu Deus --disse Noelle com uma risada--. Retiro o dito. Está mais louca que a
cadela louca de sua mãe.
Dava-me conta do que estava tratando de fazer. Estava tratando de distrair a
Cheyenne. Tratando de me dar a possibilidade de fugir. E por um momento, funcionou.
Cheyenne deixou escapar um gemido gutural, voltou-se para o Noelle, baixou seu punho e
cruzou a bochecha do Noelle e o queixo tão forte que escutei o rangido. Assim de fácil,
Noelle e Kiran golpearam o chão. Deixei escapar um involuntário grito e Taylor começou
a gritar a sério. Kiran conseguiu ficar de joelhos e choramingando tentou reviver a
Noelle, mas meu melhor amiga, minha irmã, estava inconsciente.
Agora meu coração começou a golpear furiosamente. Cheyenne tinha tirado do meio
ao Noelle? Ela era mais forte do que pude ter imaginado. Minha mão alcançou detrás
de mim a pistola lhe paralisem, mas foi muito tarde. Cheyenne havia tornado sua atenção
para mim. Deixei cair minha mão a um lado e levantei o queixo, mas era todo atuação.
Foro Purple Rose
Fui repentinamente consciente de que ela tinha razão. Eu ia morrer aqui, esta
noite.
--Uma abaixo --disse tranqüilamente--. Quatro por cair.
Então Graham levantou o canhão da arma de meu crânio e o baixou com tanta força
contra mim que vi estrelas --justo antes de que meus joelhos golpeassem o piso duro de
madeira, e todo se voltasse negro.
148
Foro Purple Rose
Capítulo 33
me salvando a mim mesma
Traduzido por dark&rose
Corrigido por majo2340
E
l incessante martilleo em minha cabeça me trouxe para a contra gosto de volta à
consciência. Por uns quantos momentos, compridos e dolorosos não podia averiguar
onde estava. por que estavam meus braços agarrados detrás de mim? por que
estavam tremendo meus joelhos? E que demônios estava golpeando na parte baixa de
minhas costas?
E logo, de repente, lembrei-me. A pistola elétrica. A pistola elétrica estava metido
ainda na cintura de minhas calças jeans. Meus olhos se abriram de repente, meu
coração palpitou mais forte com a esperança. Estava em uma espécie de sala de estar, 149
com um bar, um sofá de couro circular frente a um televisor de tela plaina, e uma
mesa de pôquer rodeada de tamboretes altos. As luzes estavam acesas, mas eram
tênues. Meus pés estavam atados, assim como minhas mãos, e minha jaqueta --e portanto,
meu telefone celular-- foram-se. Por sorte, ainda tinha meu suéter folgado negro,
o que representava o fato de que Cheyenne e Graham não tinham encontrado a
pistola elétrica enquanto me atavam, o que ao parecer um deles ou ambos haviam
feito enquanto eu estava fora de combate. Meus amigas não estavam por nenhum lado, nem
tampouco a maldita jovem caminhando morta, mas Graham estava no lado oposto
da habitação, detrás da barra, pondo gelo em um copo. Ao parecer, ia a
necessitar um copo cheio de vodca frio antes de me disparar na cabeça.
Queria lhe dizer algo, mas logo me dava conta de que podia utilizar o fato de que ele
ainda pensava que estava inconsciente a meu favor. Procurei um relógio e o encontrei na
tela que brilhava intensamente na caixa de cabos. Eram as doze e doze minutos.
Se Josh mantinha sua palavra, ia chamar à polícia exatamente em dezoito
minutos. Tinha-nos levado uns quinze minutos chegar aqui. O que significava que
tudo o que tinha que fazer era agüentar meia hora ou assim e rezar que meus amigas
ainda estivessem vivas.
Agora bem, se tão somente pudesse pensar em uma maneira de ter minhas mãos livres. Atirei
de minhas bonecas e encontrei que o maço não era exatamente ajustado, provavelmente
Foro Purple Rose
devido a que o gesso se havia interposto no caminho. Se pudesse romper a corda
sequer um pouco, deveria ser capaz de deslizá-la. Percebes5 dentados tinham feito
maravilhas de volta nessa ilha paradisiaca em que estive apanhada durante as
férias de Natal, mas não parecia ser algo importante tombada aqui.
E então me dava conta. Talvez não tinha necessidade de um pouco afiado. Talvez poderia
chamuscar a corda com a pistola elétrica, desgastando-a até que fora capaz de
separar minhas bonecas.
Pouco a pouco, em silêncio, inclinei-me para diante, arrastando o bordo da parte de
atrás de meu suéter para cima com as mãos atadas. Tinha as bonecas retorcidas
sobre o final do suporte da pistola elétrica, que estava junto minha cintura por uns
poucos centímetros, depois de três enganos em meu plano de repente me ocorreu. Ao
princípio, a pistola elétrica fez um ruído crepitante, que sem dúvida atrairia a atenção
do Graham. Segundo, se o tentava, havia uma sólida oportunidade de que meu
engessado ardesse. Terceiro, também havia uma sólida oportunidade de que me aturdisse
a mim mesma.
Olhei fixamente ao Graham quando verteu líquido de cor marrom sobre o gelo.
A arma estava no bordo da barra. A mierda. A quem lhe importava se me
aturdia para mim mesma? Este era o único plano que tinha, e se pelo menos não o tentava,
150
ia estar morto. Que era muito pior que me aturdir eu sozinha e ter espasmos no
chão. E se me arrumava isso para me prender fogo, que seria, ao menos, criaria uma
distração.
Tomei uma profunda respiração e tossi, pressionando a parte baixa de minhas costas contra
a parede enquanto me inclinava para diante. A pistola te paralisem chispava à
vida, minha tosse cobrindo o som, e não consegui um disparo. Eu, entretanto, consegui
uma baforada de aroma apenas perceptível aroma de fibras queimadas. O único que
esperava era que fora o fio e não o engessado.
Graham deixou cair o copo, agarrou a arma e se dirigiu para mim. Atirei de minhas bonecas,
mas não passou nada. Mierda.
--Está acordada --disse.
Segui tossindo, continuando pressionando, sacudindo a cabeça. O aroma de queimado
encheu minhas fossas nasais. Quanto tempo passaria até que ele notasse o aroma?
--Água --pinjente--. Necessito água.
5
Ignorante: é um crustáceo cirrípedo da família Scalpellidae que cresce sobre rochas batidas
pelo fluxo.
Foro Purple Rose
Graham olhou por cima do ombro para o bar. Meus braços doíam pelo esforço
de não me mover enquanto meu corpo se estremecia com a falsa tosse. Em qualquer
momento ia dar um shock.
--Por favor, Graham --engasguei-me--, água.
Pareceu decidir que eu não era uma grande ameaça. Quando se voltou e se dirigiu para o
bar, atirei de minhas mãos, tão forte como foi possível e elas ficaram livres. O fio
caiu, ao chão, justo quando Graham se deu a volta outra vez. Meu coração me
golpeou a garganta. Mantive as mãos à costas e me movi para que meu culo
passasse por cima da corda. Podia sentir os extremos quente queimando através
do tecido de minha calça.
Pouco a pouco, Graham se aproximou de mim com a água em uma mão, a arma na outra. Se
pôs em cuclillas diante de mim e aproximou o copo a meus lábios, inclinando-o para cima.
O líquido frio encheu minha garganta e realmente me fez sentir um pouco melhor. Estimei
meus
possibilidades de lhe tirar a pistola de sua mão e chegar a ela antes que ele, tudo é com
os pés atados e um gesso em um braço.
Resposta? Não é bom.
Mas ao menos tinha as mãos livres. Isso me deu a vantagem da surpresa. Esperava 151
que tivesse uns minutos para averiguar como usá-la.
Suas fossas nasais se abriram e olhou a seu redor.
--Não cheira a queimado?
Encolhi-me de ombros.
--Não... E obrigado.
Graham baixou o olhar ao copo meio vazio de água e de repente pareceu estar
ofendido por isso --como se supusera uma espécie de debilidade. levantou-se e o deixou
cair sobre uma mesa, fora de meu alcance, salpicando um pouco de líquido sobre o
bordo.
--Não sei por que me incomodei. vais morrer logo de todos os modos --disse cruelmente.
--Graham --disse-lhe, meu estômago retorcendo-se em nós de tensão--. por que faz
isto? Entendo o do Cheyenne com a loucura, mas por que você? Pensei que fomos
amigos.
--Poderíamos havê-lo sido --disse, apertando a mandíbula--. Se não fora por ele.
A palavra ele foi expressa com veneno.
Foro Purple Rose
--Josh? trata-se do Josh outra vez? --exigi saber.
Seus olhos se abriram com incredulidade.
--Ele matou a minha irmã!
--Ele não a matou! --espetei, meu coração pulsando com força por cima de minha própria
imprudência. Não podia acreditar que fora a morrer pelas duas razões mais escuros e
amalucadas pelas que alguém pudesse imaginar morrer--uma suposta maldição de cem
anos de antigüidade e o fato de que uma garota, que nunca conheci, tinha saído com
meu noivo faz dois anos, e então se tirou a vida--. Jen se suicidó. O
sinto por dizê-lo assim abertamente, mas é a verdade! vais matar me porque Jen se
suicidó? Não te dá conta do louco que é isso?
A boca do Graham se esticou em uma linha de ira e vi sua mandíbula esticando-se,
apertando-se e afrouxando-se, apertando-se e afrouxando-se.
--Falas igual a Sawyer --queixou-se ele.
Sawyer. Sawyer estava aqui em alguma parte. Não estava pensando em machucar a seu
próprio irmão também, verdade?
--Onde está Sawyer, Graham? --perguntei, tratando de manter minha voz acalmada 152
enquanto olhava o relógio. Agora eram 12:20--. Está bem?
--É obvio que está bem --disse Graham com uma brincadeira--. O que crie que vou a
fazer, matar a meu irmão?
levou-se a mão, a que sustentava a arma, a seu coração e golpeou. As lágrimas encheram
seus olhos e respirou fundo. Ele se estava voltando transtornado, desenquadrado e não ia ser
bom para mim.
--Tomei esse estúpido telefone que ele estava utilizando para te acautelar e o encerramos
aqui, em um dos dormitórios até que pudéssemos acabar com isto --disse
Graham--. Assim é como chegaste até aqui esta noite. Enviei-te mensagens de texto
as direções desde seu telefone fictício.
Assim foi Sawyer todo o tempo. Sawyer era MT. É obvio. Tudo tinha sentido.
Ele não podia vir para mim nem me dizer o que estava passando, nem ir à polícia, sem
comprometer ao Graham, assim em vez disso tinha tratado de me proteger de forma
anônima, para nos proteger a ambos. E o que tinha conseguido por seus esforços?
Tinha terminado encarcerado por seu próprio irmão e pela louca do Cheyenne.
--Simplesmente não entendo por que ele não o entende --divagou Graham, passeando
longe de mim, os sapatos pesados tamborilando o brilhante chão de madeira. Ao segundo
Foro Purple Rose
que esteve de costas, contraí minhas mãos detrás de minhas costas e atirei do nó
ao redor de minhas pernas. Mas segundos mais tarde ele começou a dá-la volta outra vez
e tive que esconder meus dedos depois de conseguir exatamente nada. Mordi-me o
lábio com frustração e tratei de não deixar que meu desespero se mostrasse em meus
olhos--. Josh Hollis conduziu ao Jen a suicidarse. Ela estava perfeitamente bem antes de
que lhe rompesse o coração. Se não fora por ele, ela ainda estaria viva agora
mesmo!
--Sei o que crie isso, Graham, mas por favor, pensa nisso --pinjente--. A gente em seu
são julgamento não se matam pelas rupturas. fazem-se mudanças de imagem, citam-se com
meninos indiretamente, publicam vídeos desagradáveis sobre o menino no YouTube. Algo
tinha
que estar fundamentalmente equivocado com ela se ela se ia A...
--Não havia nada mau com o Jen! --gritou ele, precipitando-se para mim sobre as pranchas do
chão que rangiam sob seus pés--. Ela era meu melhor amiga! Eu a amava mais do que
amava a qualquer outra pessoa no mundo. E Josh Hollis a levou longe de mim. Assim
que por isso te vou afastar dele.
Apontou com a pistola a minha cabeça e a preparou. Meu coração deixou de pulsar. Sua mão
tremia e seus olhos se encheram de lágrimas. Em qualquer momento essa coisa podia
disparar-se. Em qualquer momento meu cérebro poderia ser salpicado por toda a parede
detrás de mim. Se alguma vez houve um momento para fazer um movimento, era agora.
153
--Pense no Sawyer, Graham. Se me matas, nunca lhe perdoará isso --pinjente, tratando de
manter minha voz firme--. E então terá perdido a seu irmão e a sua irmã.
--te cale! --disse, dobrando e estirando o cotovelo, levando a arma ainda mais perto por mim
crânio. Eu queria estender a mão e agarrá-la, mas passava se falhava? O que acontecia
se isso o fazia reagir e apertar o gatilho?
--É melhor que isto, Graham --pinjente, me esfregando freneticamente os tornozelos juntos
para tratar de me liberar da corda--. Pensa em seu pai. Pensa em seu irmão.
Pensa em sua noiva.
Notei a bílis enquanto pensava no Missy. Pensando em quão feliz seria, uma vez que
escutasse que eu me tinha ido.
Os olhos do Graham se estreitaram.
--Sabe, talvez eu só vou terminar o agora mesmo.
Nesse momento se abriu a porta. Orei porque fora a polícia, mas logo vi as botas
de cor negra brilhante na porta.
--Graham! Prometeu-me que não o faria sem mim! queixou-se Cheyenne.
Foro Purple Rose
Graham baixou a arma e começou a girar-se. Utilizei o momento de distração para
agarrar a pistola de aturdir de minha cintura com minha mão direita. Os olhos do Cheyenne
abriram-se por completo, mas foi muito tarde. Lancei-me para o Graham e pulsei o
botão, impactando justo em sua perna.
Ele se inclinou para baixo, tenso, e a arma se disparou. O tiro foi tão forte que meus
ouvidos imediatamente começaram a soar. Por um segundo, todo mundo se voltou negro
quando o medo controlou cada centímetro de meu corpo, mas logo me dava conta de
que não fui disparada.
E Cheyenne estava no chão.
--Cadela! --gritou, apoiando-as mãos na tíbia. O sangue fluía entre seus dedos
enquanto ela tratava de arrastar-se por seu flanco para a arma. Com minhas pernas
ainda atadas, arrastei-me para a pistola com uma mão boa e meus joelhos, que
rodeando ao Graham Hathaway com espasmos Cheyenne estendeu uma mão coberta
de sangue, justo quando meus próprios dedos se agarraram em torno da culatra da arma.
Apontei-lhe justo em seu rosto e apoiei o gesso contra o respaldo do sofá, lutando por
me pôr de pé.
--Não. Lhe. Mova --disse entre dentes.
154
Cheyenne ficou pasmada frente a mim por um momento, como se não pudesse acreditar-se
que eu estivesse parada ali com vida. Como se não pudesse acreditar-se que ela houvesse
perdido.
Logo se fez um novelo e começou a chorar.
Nesse momento, Sawyer e Noelle irromperam na habitação, sem fôlego, mas muito
vivos, com meia dúzia de policiais a suas costas. Olhei-lhes enquanto se precaviam de
a cena: Graham sobre suas costas, babando pelo lado de sua boca, Cheyenne
miando e sangrado no chão, e eu agarrando uma pistola que não tinha idéia de
como utilizar, precariamente apoiada no respaldo do sofá, com os tornozelos atados.
--Obrigado, meninos --pinjente--. Mas esta vez me salvei eu mesma.
Foro Purple Rose
Capítulo 34
Pessoas Loucas
Traduzido por kathesweet
Corrigido por majo2340
--C
ada vez que algo assim te passa, acredito que não há maneira de que
qualquer outra coisa parecida possa possivelmente te passar de novo,
porque, quais são as oportunidades? --disse Noelle, inclinando-se
contra uma jardineira de pedra no fronte da casa do Cheyenne enquanto a malvada
morta vivente era carregada em uma ambulância--. Mas então...
--Sempre passa de novo --terminei por ela.
Assentiu, estreitando seus olhos.
155
--Alguma vez pensaste em conseguir uma arma? Via-te muito agressiva ali,
sustentando essa costure sobre o Cheyenne. E se houver alguém que alguma vez necessitou
um...
Mentalmente me desloquei através de todos minhas experiências próximas à morte:
Ariana no teto do Billings; Sabine na festa de aniversário do Kiran; tudo o de
St. Barths; e agora isto.
--Sou anti arma, mas essa é uma idéia interessante --admiti.
Noelle levantou um braço e o pôs ao redor de meu ombro, me empurrando a seu lado.
--conhecemos a mais de nossa parte justa de pessoas loucas durante os últimos
dois anos, não?
Ambas observamos enquanto um par de oficiais de polícia uniformizados arrastavam a
Graham a nosso lado, suas mãos algemadas detrás dele, e virtualmente o lançaram
dentro de uma patrulha. Meu coração se sentiu doente, pesado e murcho, como se
estivesse sendo banhado em ácido de bateria. Graham Hathaway. Nunca haveria
pensado que ele estava envolto.
--Sim --respondi, sustentando meu estuque contra meu peito e empurrando minha outra mão
dentro do bolso de minha jaqueta, que me tinha sido retornada pelo Detetive
Foro Purple Rose
Hauer. Ele agora estava parado a uns vinte e sete metros, tomando as declarações de
Taylor, Kiran e Ivy. Já tinha chamado ao Josh para lhe agradecer por telefonar em meu
apoio, mas ele havia dito que quando tinha chamado, a polícia já estava em caminho.
Aparentemente, Sawyer tinha marcado aos 911 justo depois de me enviar a mensagem de
que corresse. Suponho que sua chamada Telefónica tinha sido mais convincente que a
minha. Em qualquer caso, virtualmente estava desejando voltar para casa com o Josh para
lhe dar um abraço comprido e agradável.
--Crie que isto será melhor no Yale? --refletiu Noelle, inclinando sua cara para o
céu agora claro.
--Deus, será melhor --respondi.
E de qualquer maneira, ambas conseguimos rir.
Uma figura familiar apareceu na porta da casa. Sawyer. Pôs seus olhos sobre mim e
pude sentir toda a pena e medo derramando-se dele. Parei-me direita enquanto se
aproximava, seus passos tentativos, como se em caso de que eu fizesse algum movimento
brusco, ele estava preparado para fugir. Tratei de sorrir. Sawyer, de todas as pessoas, não
tinha nada que temer de mim.
--Olá --disse. 156
--Olá.
Noelle olhou atrás e adiante entre nós e tirou seu telefone.
--Acredito que vou chamar ao Dash.
Logo se afastou uns metros, nos dando espaço para falar.
--Estou tão, tão causar pena, Reed --começou Sawyer, estendendo-se para mim, mas
logo deixando cair sua mão, como se não soubesse o que fazer com ela--. Sabia que
Graham estava tratando de sabotar Billings, mas não tinha idéia de que ia tratar de
te ferir, juro-o.
--Sei --pinjente.
--De verdade? --perguntou Sawyer, duvidoso.
--Sawyer, conheço-te. Se soubesse que ele ia tratar de me ferir, haveria-lhe dito a
alguém --pinjente, caminhando um par de passos para me sentar sobre uma parte plaina da
larga escada da parede. A chuva se deteve, mas o cimento estava frio e
ainda úmido. Pensei em me mover, mas decidi que estava muito cansada para
que me importasse.
Foro Purple Rose
--Só o averigüei ontem à noite. Encontrei-o falando pelo Skype com o Cheyenne, falando
sobre que ele roubaria a arma de meu pai --disse Sawyer, sentando-se a meu lado, seus
ombros afundados--. Quando o confrontei sobre isso, disse que tudo era uma brincadeira e
logo mais ou menos me enganou para que viesse aqui. Fui capaz de te enviar esse
mensagem sobre não ir ao banquete esta noite antes de que me encerrassem e tomasse meu
telefone. Consegui separar o meu do dele quando entrou em me verificar justo antes de que
vocês chegassem aqui. Assim é como te enviei a mensagem de advertência e chamei à
polícia. Simplesmente sinto que tomasse tanto.
Assenti, tratando de processar tudo.
--Então com tudo o do Billings, estava tratando de me ajudar, mas protegendo a
seu irmão.
--Sim. Sou um idiota. --Olhou ao redor enquanto as sereias voltava para a vida e a
ambulância que levava ao Cheyenne arrancou rapidamente, seguida por duas patrulhas--.
Como se ele necessitasse muito amparo.
Seus olhos se encheram com lágrimas e seu lábio inferior tremeu. Pus meu braço a seu
ao redor e apertei, meu coração enchendo-se, inchando-se e rompendo-se por ele. Primeiro
tinha perdido a sua mãe, logo a sua irmã, e agora ao Graham. Não podia imaginar
o que isto estava lhe fazendo. 157
--Sawyer?
Ambos nos encolhemos, e o deixei ir. O Sr. Hathaway correu para nós, seu casaco
cor canela ondulando-se detrás dele, um olhar gasto sobre sua cara. Vi seu automóvel
ao ralentí na calçada enquanto ele se precipitava para o Sawyer e o envolvia em um
abraço.
--O que aconteceu, filho? --perguntou--. O que aconteceu?
Sawyer simplesmente começou a chorar. Chorou tudo sobre o suéter de seu pai,
aferrando-se a ele como um salva-vidas. Levantei-me lentamente enquanto seu papai o
sussurrava ao cabelo. Agora era meu turno de me afastar com muito tato. A uns quantos
metros, Graham olhou para fora da janela traseira da patrulha... olhando à família
que ele tinha destruído. Não posso dizer que não o adverti.
Na parte baixa das escadas, Ivy, Taylor, Kiran e Noelle estavam todas reunidas.
Uni a elas lentamente, me sentindo mais desfeita e cansada com cada passo.
--Então --disse Noelle.
--Então --repetiu Ivy.
Foro Purple Rose
--O Detetive Hauer nos disse que prenderam o Daniel Ryan no aeroporto --disse
Taylor--. Ele foi o que tratou de te seqüestrar esta noite, e ao segundo em que se deu
conta que Trey pôde ter visto seu automóvel, escapou.
--Muito bem, não sei quem tem o DNA mais jodido, os Kane-Martin ou os Ryan --disse
Kiran, estendendo os dedos.
--É difícil dizê-lo --respondi.
--Acreditam que poderíamos nos reunir uma vez sem que nenhum policial esteja envolto? --
perguntou Taylor.
Soltei uma gargalhada, mas foi uma efêmera.
--Há uma coisa que ainda não entendo. Como é que Graham terminou com
Cheyenne em primeiro lugar?
--Arrumado meu dinheiro ao Paige --respondeu Noelle instantaneamente, afastando seu
cabelo ainda seco de sua cara--. Já sabemos que ela era muito amiga das ex
alunas que trataram de te matar em seu aniversário, assim claramente ela também
acreditou toda essa mierda da maldição. Provavelmente soube todo este tempo que
Cheyenne estava viva, e quando Cheyenne decidiu que queria vir detrás de ti, necessitou
olhos no Easton...
158
--E Paige sabe tudo sobre a história do Josh e Jen, assim não foi muito difícil de fazer,
pensando que Graham a ajudaria --terminou Taylor.
--De uma maneira retorcida e desagradável, isso de verdade tem sentido --disse Ivy,
sacudindo sua cabeça.
--Santa mierda. Ivy Slade acaba de estar de acordo comigo --disse Noelle em tom de
brincadeira--. Alguém tem uma pluma assim posso registrar isto? Necessito testemunhas.
Ivy pôs os olhos em branco e empurrou suas mãos dentro de seus bolsos, fechando-se
mais a jaqueta contra uma brisa fria.
--Bom, já sabemos que Paige tratou de matar ao Reed. Arrumado que quando não
funcionou e ela foi encarcerada, Cheyenne convenceu ao Daniel de fazê-lo, e quando
isso não funcionou, foi pelo Graham.
--se dêem conta que ela nunca teve um plano que envolvesse em realidade manchá-las
mãos de sangue --disse Noelle categoricamente.
--Está brincando? --balbuciou Kiran--. O sangue é muito desalinhada para
Cheyenne Martin.
Foro Purple Rose
--Bom, terminou coberta nela, de todas maneiras --pinjente, olhando a ambulância--.
Só que resultou ser a sua.
Tomamos uma respiração profunda coletiva e me girei para olhar a casa como
castelo em que ao parecer Cheyenne tinha passado encerrada em seu interior durante
os últimos meses. Não pude evitar recordar como tinha brilhante a noite de nossa
festa de natal fora do campus o ano passado. Todas as janelas radiantes com
luz, farristas felizes movendo ao redor taças de champagne, uma dúzia de meninos
muito privilegiados e sem idéia da vida passando o momento no jacuzzi. Essa noite me
havia sentido verdadeiramente incluída pela primeira vez... como uma verdadeira Garota
Billings. Tinha pensado que Noelle, Kiran, Taylor e Ariana seriam meus melhores amigas
para sempre.
Até perto de uma hora depois de que fomos, quando Ariana tratou de me matar.
--É tão estranho --refletiu Taylor como se lesse minha mente--. A última vez que
estivemos aqui, estávamos todas juntas... inclusive Ariana. Não tínhamos idéia de que
costure loucas estavam a ponto de acontecer.
--OH, as coisas ficaram estranhas antes disso --pinjente, olhando abaixo a meus pés
enquanto embalava meu estuque comigo outra mão. Arrastei minha sapatilha contra a
esquina de degrau de pedra--. ficaram estranhas no momento em que caminhei 159
sobre o campus do Easton.
Noelle fez um som de incredulidade na parte posterior de sua garganta.
--Não me diga que está começando a acreditar essa propaganda --disse. De repente, uma
tristeza abrumadoramente pesada ameaçou me afundando--. Crie-o, não? Crie que
realmente está maldita.
Meus amigas intercambiaram olhadas incrédulas enquanto meus olhos picavam e se
empanavam.
--Não sei. Algumas vezes simplesmente me sinto muito, muito desafortunada.
--Desafortunada? --disse Ivy com incredulidade--. Dá-te conta de quantas vezes há
enganado à morte só esta semana? --Soprou e sacudiu sua cabeça--. Desde
onde o vejo, é a cadela mais afortunada sobre a Terra.
Todas ficamos quietas por um momento, até que uma borbulha de risada escapou de
minha boca e todas começamos a rir.
--Desde quando é a classe de garota otimista? --perguntei.
Ivy levantou seus ombros.
Foro Purple Rose
--As coisas trocam.
--Homem --disse Kiran, elevando seu braço sobre meu ombro enquanto o Sr. Hathaway
e Sawyer passavam, acurrucados, e se aproximaram do Detetive Hauer--, eu estava
acostumado a pensar
que Graham era atrativo.
Ri, girei-me para o Kiran, e a abracei, logo senti os braços do Noelle ao redor de meu
costas. Logo Taylor e inclusive Ivy se uniu a nosso abraço grupal, um grande
confusão de cabelo enredado, perfume de desenhista, e pele fria. Inclinei minha cabeça no
interior do casulo que meus amigas tinham formado por mim e sorri.
Possivelmente não era tão desafortunada depois de tudo.
160
Foro Purple Rose
Capítulo 35
Boa Surpresa
Traduzido pela Sheilita Belikov
Corrigido por majo2340
--E
sta é definitivamente uma das melhores ideia que tiveste --o
disse ao Josh uma semana depois, acurrucada em seus braços sob a
sombra de nosso carvalho favorito no centro do campus da
Academia Easton. Arranquei um pedaço do croissant que tinha na mão e o passei
por cima de meu ombro. Abriu a boca e o tirou de meus dedos com seus dentes.
--Estou de acordo.
Colocada frente a nós estava uma cesta de picnic tradicional, transbordante de mais
croissants, salada de fruta, um recipiente térmico com suco de laranja e outro com café. Era a
161
amanhã do dia da graduação, e em todo o campus iluminado pelo sol estudantes
de último ano passeavam com seus pais em trajes e vestidos, tomando-se fotos em frente
dos dormitórios e assinalando lugares de interesse. Havia uma estranha sensação de
finalidade no ar, mesclada com a sensação entristecedora e etérea de novos
começos. Flores floresciam ao longo dos caminhos de pedra e as abelhas zumbiam
de casulo em casulo. Pássaros piavam alegremente no alto enquanto uma cálida brisa
fazia cócegas em meus braços nus. Por mais que sabia que teria saudades ter ao Josh aqui
comigo o próximo ano, não podia deixar de me sentir feliz e esperançada. Não queria
que esse sentimento se acabasse nunca.
--Tenho uma surpresa para ti --disse Josh, trocando de posição detrás de mim. Voltei
a cabeça para olhá-lo.
--Sim?
Tirou uma folha de papel dobrada do bolso traseiro e me entregou isso. Intercambiei meu
croissant pelo papel grosso, meu pulso causando um pequeno estremecimento. Tinha
a sensação de que sabia do que se tratava, e assim que desdobrei a folha, meus
esperanças se confirmaram.
Estimado Sr. Hollis:
Foro Purple Rose
Bem-vindo à Universidade do Cornell! Agrada-nos lhe informar que foi aceito a partir
da lista de espera e reservamos um espaço para você na classe de primeiro ano deste
outono.
--Obteve-o! --gritei, levantando os braços. Meu gesso alcançou seu queixo com um
crack.
--Ai!
--OH Deus. Sinto muito! --Rodeei-o com meus braços de todos os modos e beijei o lugar que
tinha golpeado--. Estou tão feliz por ti!
--Sei, mas não tem que me dar uma surra por isso --brincou Josh, me devolvendo
o abraço. Afundou a cara em meu ombro e beijou o extremo de minha clavícula--. Não
poderia havê-lo feito sem ti.
--Em realidade, provavelmente o teria conseguido a primeira vez se não fora por mim
--disse pragmáticamente.
Josh refletiu sobre isto, logo agarrou a parte de atrás de meu cabelo com uma mão.
--É possível. Entretanto, a vida teria sido muito menos interessante.
162
Ambos sorrimos e ele se inclinou a me beijar. Toquei sua cara com as pontas de meus dedos
enquanto avançávamos o um para o outro, desfrutando de cada último toque, suspiro e
fôlego. Tudo parecia mais nítido esta manhã. Mais real. Mais significativo. Suponho
que assim é como todo se sente nos finais e começos.
Então alguém se esclareceu garganta perto. Gravemente perto. Josh e eu olhamos
para cima. O diretor Hathaway nos fulminou com o olhar. Sua pele parecia quase cinza,
e seu cabelo normalmente arrumado tinha um aspecto desalinhado. Era a primeira vez
que tinha visto o homem em uma semana, e Sawyer também tinha estado ausente do
campus todo esse tempo.
--Perdão pela interrupção.
--Diretor Hathaway --pinjente, porque não podia pensar em nada mais que dizer, não podia
imaginar o que queria.
--vim a dizer que o sinto. Por isso passou com o Graham. --Levantou o olhar
e viu através do campus o lugar de construção do Billings--. Não tinha idéia de que
estava tão atormentado.
--O que vai passar com ele? --perguntei.
Foro Purple Rose
--Não estamos seguros ainda --respondeu--. Possivelmente algum tempo no cárcere,
definitivamente tratamento... é muito logo para dizê-lo.
--Sinto-o muito, senhor --ofereceu Josh--. Por tudo o que aconteceu com seu...
A profundidade da dor que passou pelos olhos do diretor quando olhou ao Josh me
deixou sem fôlego. Pus a mão sobre o braço do Josh e deixou de falar. Evidentemente,
ao falar com o Josh o diretor recordava ao Jen, e isso era a último no que necessitava
pensar neste momento.
--Realmente esperamos que as coisas melhorem para vocês --disse-lhe, esperando que
não soasse trilhado--. Para você, Sawyer... e Graham.
--Obrigado. Considerando as circunstâncias, isso é muito amável por sua parte --disse o
diretor--. Obviamente não estaremos de volta no próximo ano. --esclareceu-se a
garganta e se voltou para me olhar completamente de frente--. Desejo-lhe sorte,
Senhorita Brennan. Em todos seus... propósitos.
Ao fundo todos escutamos um estrépito, e o diretor se sobressaltou. Contive a
respiração, mas não chegaram nem gritos nem chiados. Ao parecer se tratava de um ruído
comum da construção, nada mais.
--Obrigado --disse-lhe ao diretor.
163
--Bom, então. --Tratou de sorrir, mas saiu como um cenho sério--. Que tenham
um bom dia.
Logo girou sobre seus talões e se afastou rapidamente. Perguntei-me se ia assistir à
cerimônia de graduação dessa tarde. A meu parecer, provavelmente não. Estava
virtualmente deixando um caminho de fogo detrás dele enquanto ia ao Hull Hall.
Estava segura de que não podia sair daqui o suficientemente rápido.
--Sou eu, ou passamos por um montão de diretores? --pinjente, tratando de conseguir
ligeireza quando me recostei nos braços abertos do Josh outra vez.
--Três em dois anos? Sim, isso não é normal --coincidiu Josh, me devolvendo meu
croissant.
--Pergunto-me quem será no próximo ano --pinjente, tomando um pequeno bocado--. Se a
tradição se mantém, será alguém que esteja ofendido por minha mera existência e fará
tudo o que esteja a seu alcance por fazer minha vida miserável.
--Não --disse Josh com um sorriso--. A quarta vez é a vencida.
Foro Purple Rose
Ri-me e segui ao diretor com os olhos até que desapareceu no interior do Hull
Hall. Se ele não ia voltar o ano que vem, isso significava que Sawyer não estaria aqui
tampouco. Senti uma pontada de perda no profundo de meu peito e deixei escapar um
suspiro. Muita gente tinha entrado e saído de minha vida ultimamente.... estava-se
voltando cansador. Mas também me recordava quem era realmente importante.
Inclinei minha cabeça e olhei ao Josh aos olhos.
--O que? --perguntou em voz baixa.
--Nada. Simplesmente te amo --disse-lhe.
Josh sorriu e me beijou brandamente nos lábios.
--Também te amo.
164
Foro Purple Rose
Capítulo 36
Todo Teu
Traduzido pela Sheilita Belikov
Corrigido por majo2340
--T
iffany Roxanna Goulbourne!
Aplaudi quando Tiffany passeou pelo cenário com sua toga
azul marinho de graduação. Embora a maioria dos
estudantes tinham umas quantas câmaras enfocadas neles
enquanto aceitavam seus diplomas, Tiffany tirou sua câmara do
interior da manga acampanada, sustentou-a sobre sua cabeça, e tomou algumas fotos de
si mesmo enquanto Dean Marshall tratava de lhe entregar o cilindro de papel. Todo o
165
mundo aplaudiu quando Tiffany estreitou a mão do decano e aceitou seu diploma,
movendo a borla dourada de seu barrete de um lado ao outro enquanto baixava as escadas
no lado oposto do cenário.
--Não posso acreditar que realmente se estejam graduando --disse Constance, levantando um
lenço a seu nariz na cadeira contigüa à minha.
--Não posso acreditar que o fizessem em um dia tão malditamente maravilhoso --adicionou
Astrid, entreabrindo os olhos para o sol detrás de suas grossos lentes de sol--. Sabem que
quando nos graduarmos será a tormenta para pôr fim a todas as tormentas.
--Sem negatividad hoje --adverti--. vai ser formoso. Inclusive melhor que este.
Todas meus amigas me olharam, surpreendidas, mas não fiz conta.
--Shh! Josh é o seguinte!
--Joshua Matthew Hollis!
Josh se aproximou do cenário, luzindo crédulo, bonito e feliz. Seus pais e irmãos
tinham uma seção de aclamação ao outro lado do corredor, lhe dando uma ovação de pé.
Pu-me de pé também, aplaudindo o melhor que pude com meu gesso, e sorri a
Foro Purple Rose
Lynn, o irmão do Josh, ao outro lado do corredor. Josh lhe estreitou a mão ao decano,
tomou seu diploma, e sustentou o punho sobre sua cabeça. Ri-me, meu peito enchendo-se de
orgulho, felicidade e tristeza de uma vez. encontrou-se com meu olhar quando descia do
cenário e lhe lancei um beijo antes de que se sentasse de novo.
--Simplesmente não posso acreditar que já não vá ser uma estudante de primeiro ano --
disse Amberly, retocando seu brilho de lábios cor bago--. Sou só eu, ou este foi o
ano mais comprido da história?
--Não é você --coincidi.
--vai ser muito estranho por aqui sem eles, não? --disse Lorna, inclinando-se para frente
ao outro extremo do corredor--. Porta, as Cidades as Gema, e todo mundo?
--Estranho, ou muito, muito maravilhoso --disse Kiki, mascando seu chiclete.
Olhei de cima abaixo a linha das cinco: Constance com seu cabelo vermelho em um coque, seu
blusa engomada, de botões e a raias de cores branca e rosa; Astrid em sua blusa com
pescoço de navio negra e quase um centenar de cadeias de prata em seu pescoço e suas botas
salpicadas de pintura; Kiki, deixou-se crescer seu cabelo loiro e curto de modo que
agora aparecia detrás de suas orelhas como se tivesse sofrido uma descarga elétrica,
levava um vestido bebê-doll floreado que ninguém mais no campus poderia levar; Lorna
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com um vestido reto de cor rosa escuro, colar de pérolas, e cabelo negro alisado. Nem
sequer tinha espaçoso um lugar especial em meu coração para o Amberly a coordenada
em sua blusa de pescoço de navio e a raias azuis e brancas, calça de patas de elefante
branco, e sapatilhas abertas azuis. No próximo ano, seríamos as Garotas Billings que
voltaríamos. No próximo ano, marcaríamos a pauta.
--Estou pensando que maravilhoso --pinjente.
Então um movimento ao outro lado do campus me chamou a atenção. As portas de
Pemberly se abriram e dois agentes de polícia uniformizados tiraram pela força a
Missy Thurber, com as mãos algemadas à costas. A maioria da gente não se deu
conta, já que suas costas davam aos dormitórios, mas meus amigas e eu o vimos.
--Que demônios? --sussurrei.
--Inteirei-me de que ela sabia tudo a respeito dos planos do Cheyenne e Graham --
sussurrou Constance, tão quedamente que quase não pude ouvir.
--Arrumado a que a estão detendo como cúmplice --disse Kiki.
A polícia levou rápida e discretamente ao Missy ao redor de uma esquina e fora da
vista, antes de que todos os ex-alunos influentes e os orgulhosos pais pudessem
obter uma olhada. Pensei que sentiria satisfação, ao ter a minha mais antiga e mais
Foro Purple Rose
molesta inimizade finalmente fora do campus, mas só me sentia vazia. Era assim?
Realmente e finalmente se foram todos meus inimigos?
--Está bem, Reed? --perguntou Amberly quando todas voltamos a olhar para
diante.
Assenti com a cabeça, piscando sob a luz do sol.
--Estarei bem.
--Noelle Theresa Lange!
As seis saltamos a nossos pés para aclamar ao Noelle, e eu fiz todo o possível por
afastar com aplausos os sentimentos negativos. Ao outro lado do corredor, Dash e seu
família ficaram também de pé, junto com a mãe e a avó do Noelle. Um nó
de dor se formou em minha garganta, ao me dar conta de quão muito duro devia ser para
Noelle que seu pai não estivesse aqui para ver isto. As lágrimas se reuniram em meus
olhos enquanto aplaudia, mas Noelle não mostrou nenhuma emoção semelhante. Caminhou
até o decano, com o queixo elevado, seu cabelo escuro solto por suas costas, e seu
borla dourada e branca de melhor estudante pendurando sobre seus ombros. Quando o
fotógrafo do Easton esteve preparado, estreitou-lhe a mão ao decano, tomou seu diploma, e
sorriu com seu perfeito e encantador sorriso para o lente. Logo se voltou para seu 167
família e Dash, logo para mim. O olhar em seus olhos era metade regozijo, metade
orgulho. E depois desceu do cenário.
Duas segundos mais tarde, meu telefone soou. Por uma fração de segundo pensei que
poderia ser outra mensagem ameaçadora, outra advertência, outra confusão, mas quando
tirei o telefone, a mensagem de texto era do Noelle.
TUDO É TEU, LAMEDORA DE CRISTAL. NÃO O ARRUÍNE.
Tampei-me a boca com a mão. Clássico do Noelle.
Assim nada mais, tinha terminado. O fim da era do Noelle Lange no Easton. Quando
sentei-me de novo, não sabia se rir ou chorar.
Assim fiz um pouco de ambas.
Foro Purple Rose
Capítulo 37
Passado, presente e futuro
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido por majo2340
-- Não posso acreditar que os pais do Gage sejam donos deste lugar! --O
gritei ao Ivy, tratando de me fazer ouvir sobre a música. Kiran, Taylor, e
Natasha Crenshaw dançavam em nosso pequeno círculo no centro de
a pista de baile também, e cada vez que uma de nós falava, todas sorriam e
assentiam com a cabeça, mas eu não tinha ouvido uma palavra a ninguém, durante toda a
noite e estava segura de que tampouco elas.
Ivy se inclinou para mim, descansando suas mãos sobre meus ombros enquanto dançava e
gritava em minha orelha. 168
--Sei! Eles têm resorts em todo o país!
--E um dia todo será o meu! --anunciou Gage, aparecendo a nosso lado com dois
garrafas de champagne apertadas em cada mão, com seus dedos escorregando-se ao redor
de seus pescoços. Ele abriu os braços, sua jaqueta de linho desabotoada revelava uma
apertada camiseta branca debaixo.
Ivy rodou os olhos enquanto ele passava um braço por seus ombros debaixo da enorme
aranha de cristal.
--Traje dois para ti e dois para mim. O que te parece se formos a minha habitação pessoal e
fazemos um pequeno concurso?
Empurrando-o com ambas as mãos, Ivy negou com a cabeça.
--Virtualmente acabamos de chegar!
Lhe piscou os olhos um olho.
--Estarei de volta dentro de uma hora então.
Com isso se lançou à multidão, beijando umas poucas bochechas e abraçando a alguns
meninos --ele estava, claramente em seu elemento.
Foro Purple Rose
De repente, um par de braços magros me rodearam o pescoço desde atrás.
--Hey, TIFF --disse-lhe enquanto ela descansava o queixo em meu ombro--. O que acontece?
--Vamos fora por uma pausa --disse, inclinando a cabeça para uma multidão de
garotas Billings detrás dela--. Quer te unir?
Joguei uma olhada ao Ivy, e ela assentiu com a cabeça, sem fôlego.
--Estamos dentro...
Juntas tecemos o caminho entre a multidão dançando no chão de mármore, com o
tempo chegamos a umas portas francesas enormes, que se abriam a uma terraço ampla,
um deck de madeira com vista ao mar.
Todas nos cambaleávamos em nossos saltos sobre o caminho de pedra, rendo e
tratando de recuperar o fôlego. Abaixo, mais estudantes do Easton se assentavam na
praia, tonteando nas cômodas cadeiras estabelecidas em frente das águas. O mar se
estrelava, e nas cercanias do horizonte as luzes brilhavam nas cobertas dos
navios longínquos.
--Champagne, senhoras? --Um garçom bonito com uma camisa azul clara e calça
branco se deteve perto, com uma bandeja cheia de taças. 169
--Conhece-nos tão bem --trilou Vienna, selecionando uma para ela e uma para
London.
Rose e Porta riam enquanto todas tomávamos nossas próprias taças. Olhei a todas
no círculo de meus amigas --Kiran, Taylor, Natasha, Ivy, Tiffany, Rose, Porta,
London, Vienna, Shelby, Constance, Lorna, Kiki, e Astrid-- todas vestidas com seus
trajes de coquetel, todo mundo sorridente e radiante, senti-me total e absolutamente em
paz. As únicas pessoas que estavam desaparecidas eram Noelle, que estava com o Dash
em alguma parte, e Amberly, que era um estudante de primeiro ano e portanto não era
elegível para assistir à festa.
--E bem? --disse Kiran--. por que devemos brindar?
Todo mundo me olhou.
--Tudo bem...
--Um, Reed?
Todo mundo sob suas taças quando me dava a volta. Diana Waters e Shane
Freundel, duas de minhas companheiras júnior, aproximaram-se tentativamente. Diana se
Foro Purple Rose
mordeu os lábios e olhou ao Kiki, sua ex-companheira de quarto e uma de seus melhores
amigas.
--Perdão por interromper --disse ela, agarrando sua bolsa com ambas as mãos--. Eu...
Só queria saber antes de que todas se fossem para o verão... como aplico para estar
no Billings o ano que vem?
Sorri. As garotas júnior tinham estado vindo para mim todo o dia me perguntando o
mesmo, e cada vez que alguém o fazia, sentia-me mais e mais como uma estrela de
rock e mais segura de que tinha feito o correto ao trazer para o Billings de volta. Mas
agora meu estado de ânimo estava com meus amigas. Algumas delas provavelmente se
estavam dando conta, e não pela primeira vez, que estavam fora daqui --e que estavam
destinadas a ser substituídas no Billings.
--Todas as garotas senior e júnior receberão uma solicitude em algum momento do
próximo mês --pinjente--. Sempre e quando a encher a tempo, será considerada.
--Genial. Obrigado --disse Shane.
Ela olhou a sua redor com nostalgia a meus amigas. Era um olhar que conhecia. O
tinha visto nos rostos de milhares de garotas nos últimos dois anos --a gente não
queria saber nada mais que saber como era ser parte do círculo interno do Billings. Me 170
umedeci os lábios, com sensação de culpabilidade por excluir a alguém, mas agora
não era o momento. Teriam sua oportunidade o ano que vem. por agora, meus amigas
senior mereciam ter um momento para celebrar com suas irmãs.
--Bom. Vemo-nos --disse Diana finalmente.
As duas garotas caminhavam lentamente, como se conservassem a esperança de ser
detidas e, convidadas, mas resisti à tentação e me voltei de novo para a reforma
do círculo.
--É tão estranho que não vamos estar aqui no próximo ano --London refletiu,
escovando-se com os dedos o cabelo da cara.
--me prometa que não deixará entrar em qualquer atrocidade Reed --disse Shelby,
estendendo seus dedos com manicura.
Pus-se a rir.
--Comprometo-me a tentá-lo.
--Assim vamos brindar, ou o que? --perguntou Porta.
Foro Purple Rose
Assenti com a cabeça e levantei a taça, olhando ao Kiran, Taylor, e Natasha, às
senior, Ivy, Tiffany, e as outras, Constance, Lorna, Kiki, e Astrid.
--Por todas as garotas Billings --pinjente, minha voz quase quebrando-se--. Passado, presente e
futuro.
--Por todas as garotas Billings --gritaram meus amigas.
Todas nos rimos enquanto as taças se reuniam no centro do círculo, chocando baixo
o céu estrelado.
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Foro Purple Rose
Capítulo 38
Retornando a casa
Traduzido pelo PaolaS
Corrigido por majo2340
M
is malas pareciam. Meus ingressos reservados. Meu carro esperando em
a calçada em frente do círculo do dormitório. O terceiro ano se havia
terminado. E de algum jeito tinha sobrevivido. Já era hora de ir a
casa.
Mas nunca voltaria a ir Croton realmente sentindo como que iria a casa. sentia-se
mais como se iria a umas férias de dois meses e quando retornasse, minha casa
estaria aqui de novo. Por muito que amava a minha mãe, a meu pai e a meu irmão,
a tortura e a loucura que tinha suportado no Billings nos últimos dois anos... o 172
dormitório sempre se havia sentido como minha casa. Era onde tinha feito meus
primeiras amizades, onde tinha vivido a primeira vez que encontrei o amor, onde
tinha começado a averiguar quem era eu e que ia ser.
Estava detrás da corda azul, que rodeava o sítio de construção do Billings, a luz
do sol brilhava sobre meus óculos de sol. Era incrível quão rápido o edifício se ia
formando. Já toda a estrutura de cinco pisos, estava em seu lugar, o aço e vigas de
madeira se levanta para o céu. O piso superior da construção seria meu
habitação, e a que compartilharia com Constance, com janelas olhando para o pátio e
o resto do campus. Estendi a mão e toque o medalhão da Eliza Williams, acreditando
que ela estava de pé junto a mim sonriendo.
Tudo ia ser diferente no próximo ano. Podia senti-lo em meus ossos, em meu coração,
em minha alma. Este Billings seria realmente um novo Billings.
Ariana se tinha ido. Sabine se tinha ido. Cheyenne se tinha ido. Inclusive Missy se
tinha ido. À medida que escutava os sons das serras zumbindo, os martelos
golpeando, as engrenagens das maquina ajustando-se, sentia-me como se Thomas
fora real e verdadeiramente em paz. Como se até a última coisa terrível que me havia
acontecido nos últimos dois anos estava firmemente detrás de mim. Não havia lugar a
onde ir, a não ser para frente.
Foro Purple Rose
--por que tão pensativa, Lamedora de vidros? --perguntou Noelle, passeando por
detrás de mim. Embalava duas taças de champanha contra o peito, e tinha uma garrafa na
mão livre.
--Noelle --sussurrei, olhando ao redor do pátio. Vários professores e estudantes
ainda se formavam redemoinhos em espera de suas limusines ou dizendo adeus pelo verão--.
É a metade do dia.
--E? --Deu-me a garrafa e tendeu os dois copos.
--Eles não me podem fazer nada agora. Estou fora daqui.
A garrafa estava fria em minha mão.
--E o que tem que mim? --disse através de meus dentes.
Noelle se burlou, inclinando a cabeça para trás.
--Por favor. É proprietária deste lugar agora.
Minhas bochechas se ruborizaram com prazer. Ela estava, ao menos, em parte no certo. Eu
era proprietária do dormitório que se estava construindo justo em frente de nós, e com
a quantidade de dinheiro que tinha doado e gerado à Academia Easton nos 173
últimos três meses, poderia dizer que possuía parte do lugar.
Dava-lhe as costas ao pátio e abri a champagne. transbordou-se, salpicando a espuma perto
de nossos pés, e dava um salto para trás, deixando um escapar um gritito feliz. Noelle
tendeu as taças e inclinei a garrafa sobre cada uma delas.
--Pelos velhos amigos e os novos começos --ofereceu Noelle, sustentando sua taça
junto à minha.
Levantei uma sobrancelha.
--Porque nunca, nunca, nunca me chame Lamedora de vidros nunca mais --o
respondi.
Levantou uma sobrancelha sobre suas lentes, tendo-o em conta.
--Feito.
Brindamos e bebemos. Perguntei-me quanto tempo ia durar a resolução de fato.
--Assim... Aqui é onde vais viver no próximo ano --murmurou, inclinando sua cabeça
enquanto olhava ao esqueleto do edifício--. Esta algo nu.
Foro Purple Rose
Ri-me entre dentes, e logo suspirei, sacudindo a cabeça enquanto olhava para
abaixo à erva entre nossos pés, meus velhos Converse alinhados junto a seus
brilhantes Jimmy Choo.
--Em realidade, pensei-o seriamente, e depois de tudo o que ocorreu nos
últimos dois anos, decidi algo.
Noelle bebeu um comprido gole de champanha.
--Sério? O que é isso?
Voltei-me para ela, adotei uma expressão mais grave, e a olhei aos olhos.
--A partir de agora, educarei-me em casa.
A mandíbula do Noelle caiu. Ela quase tombo a taça.
--O que? Não! Não pode. Reed, não é possível que pense que...
Muito lentamente, meu gesto sério se converteu em um grande sorriso. Os olhos do Noelle se
aumentaram e ofegou.
--Cadela!
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--Engane-te! --Golpeou meu braço com sua mão livre, negando com a cabeça para mim
enquanto drenava o que ficava de seu champagne.
--Bem feito, Lamedora de vidros.
--Hey!
--Merece-lhe isso! Deus! Na verdade me tinha enganado por um segundo!
Voltamo-nos sobre nossos passos para os dormitórios de mais abaixo e o círculo de
a entrada, onde os carros esperavam, os abraços ia e vinham, as portas dos
carros se fechavam. Alguém, em algum lugar, deixou escapar um grito, mas era um grito
feliz. O grito de uma garota vendo alguém que não tinha visto em muito tempo, ou
enlouquecendo pelos planos do verão.
Dava- um abraço ao Noelle enquanto o condutor carregava minhas coisas na parte posterior
do carro para ir à cidade. Passaria a vê-la em umas semanas, quando Josh e eu
fôssemos visita Nova Iorque, mas por agora se dirigia às ilhas com o Dash. Antes
de entrar no carro lhe joguei um último olhar breve às janelas do Bradwell, o
dormitório que tinha sido minha primeira casa no campus --e ao Pemberly, onde havia
passado os últimos meses tumultuosos--, então me sentei no assento de veludo,
e o condutor fechou a porta.
Foro Purple Rose
--Precisa fazer uma parada no caminho, senhorita? --O condutor me perguntou
enquanto se voltava para a unidade.
--Não, obrigado --respondi-lhe--. Só vamos ao aeroporto.
--Não pode esperar a chegar a casa, né? --perguntou com amabilidade.
Acomodei-me para poder ver as fachadas de pedra do campus do Easton no espelho
retrovisor, olhando a parte superior do marco do Billings até que se inundou na
colina e se perdeu de vista.
--Sim --pinjente vertiginosamente, imaginando como se veria a próxima vez que o visse,
todo talher de pedra com as janelas brilhantes e a nova placa com seu nome em
seu sítio.
--Não posso esperar.
Fim
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Foro Purple Rose
Sobre a autora
Kate Brian
Kieran Scott (Nascida em 11 de março de 1974), melhor
conhecida por seu pseudônimo Kate Brian, é uma escritora
americano, conhecida por seu trabalho no gênero Chik
Lit. Jovem-adulto. Scott também escreve sob o pseudônimo
da Emma Harrison. Entre seus livros mais conhecidos
escritos como Kate Brian, estão A Princesa e o Mendigo,
Guia do Megan Meade ao Boys Mcgoman, O clube da
Virgindade, Doces 16, Falso Noivo e a Série prolífica
Privado.
te prive séries
1. - te prive 5. - Inner circle 10. - Suspicion
2. - Invitation 6. - Legacy 11. - Scandal
Only
7. - Ambition 12. - Vanished 176
3. - Untouchable
8. - Revelation 13. Ominous
4. - Confessions
9. - Paradise Lost 14. Vengeance
te prive prequels
-Last Christmas
-The Book of Spells
Privilege
1. - Privilege 4. - Sweet Deceit
2. - Beatiful Disaster 5. - Pure Sem
3. - Perfect Mistake 6. -Cruel Love
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