30
SISTEMAS PROPULSIVOS Sistemas de hélices ESAC – CCAer REVISÃO

04 - Sistemas de hélices aula

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 04 - Sistemas de hélices aula

SISTEMAS PROPULSIVOS

Sistemas de hélicesESAC – CCAer

REVISÃO

Page 2: 04 - Sistemas de hélices aula

Propeller

Adjustable-pitch propeller

Page 3: 04 - Sistemas de hélices aula

3

Propeller

Figure: EMB120, Brasilia

• The propeller is a rotating airfoil,

subject to induced drag, stalls, and other

aerodynamic principles that apply

to any airfoil.

• It provides the necessary thrust to

pull, or in some cases push, the aircraft through the air.

• The engine power is used to rotate the propeller, which in turn generates thrust very similar to the manner in which a wing

produces lift.

• Thrust produced depends on

• the shape of the airfoil• the angle of attack of the

propeller blade• and the revolutions per

minute (rpm) of the engine

Page 4: 04 - Sistemas de hélices aula

4

Propeller

Changes in propeller blade angle from hub to tip / Relationship of travel distance and speed of various portions of propeller blade.

• As the blade rotates, there is a difference in the actual speed of the various portions of the blade

• Changing the angle of incidence (pitch) from the hub to the tip to correspond with the speed produces uniform lift throughout the length of the blade

• Twist

Page 5: 04 - Sistemas de hélices aula

5

• FINALIDADE DA HÉLICE• CRIAR FORÇA PROPULSIVA PELA

TRANSFORMAÇÃO DA ROTAÇÃO DO MOTOR (RPM) EM TRAÇÃO (FORÇA PARA CRIAR DESLOCAMENTO)

• A HÉLICE É FORMADA BÁSICAMENTE POR UM CUBO.

• ONDE ESTÃO INSTALADAS AS PÁS.

• A hélice esta montada no eixo de manivelas do mcv.

• A hélice esta montada no eixo da hélice do mre (turbohélice).

• Fatores aerodinâmicos

• Uma aeronave em deslocamento cria uma força de arrasto contrário a esse deslocamento• A força de tração (empuxo) é igual ao arrasto, em vôo nivelado, atuando para frente.

• A tração (empuxo) é força (f= m.A)

• F= força• M=

massa• A=

aceleração

Page 6: 04 - Sistemas de hélices aula

6

• O trabalho feito pela hélice é igual a força de tração vezes a distância percorrida pela aeronave T= f.D

• POTENCIA P = T/t

• A potencia p= f. D/t• COMO D/t É IGUAL A

VELOCIDADE, POTENCIA É IGUAL A P= F.V

• T= trabalho

• D= distancia

• V= velocidade da aeronave

• P = potência

• Substituindo t por f.D teremos:

• F= força• T= trabalho

O motor fornece potência ao EIXO, a hélice converte essa potência em cavalo- força.

• t= tempo

Page 7: 04 - Sistemas de hélices aula

7

COMO JÁ VIMOS O MOTOR FORNECE POTÊNCIA AO EIXO, A HÉLICE CONVERTE ESSA POTÊNCIA EM CAVALO- FORÇA.

NESSA CONVERSÃO ALGUMA FORÇA É PERDIDA.

A EFICIÊNCIA DA HÉLICE É DADA PELA LETRA GREGA eta (h).

A EFICIÊNCIA DA HÉLICE VARIA DE 50% A 87% DEPENDENDO DE QUANTO ELA RECUA.

O RECUO DA HÉLICE É DADO PELA DIFERENÇA ENTRE O PASSO GEOMÉTRICO E O PASSO EFETIVO.

• RECUO = PASSO GEOMÉTRICO - PASSO EFETIVO

• PASSO GEOMÉTRICO DISTANCIA QUE A HÉLICE DEVE REALMENTE AVANÇAR EM UMA REVOLUÇÃO

• PASSO EFETIVO DISTANCIA QUE A HÉLICE REALMENTE AVANÇA EM UMA REVOLUÇÃO

Page 8: 04 - Sistemas de hélices aula

8

• FORÇAS QUE ATUAM NA HÉLICE GIRANDO.

• FORÇA CENTRÍFUGA – Tende a expulsar a pá do cubo.

• FORÇA DE FLEXÃO DE TORQUE – Causada pelo torque na forma de resistência ao ar, tende a dobrar as pás para trás na direção oposta a rotação.

• FORÇA FLEXÃO DE EMPUXO – É causada pelo empuxo, tende a dobrar as pás para frente quando a aeronave é puxada para frente .

• FORÇA DE TORÇÃO AERODINÂMICA– Atua no centro de pressão e tende a levar as pás para ângulos maiores.

• FORÇA DE TORÇÃO CENTRÍFUGA – Será sempre maior que a de torção aerodinâmica dessa forma as pás da hélice quando gira tem sempre a tendência de ir para ângulos menores.

Page 9: 04 - Sistemas de hélices aula

9

• Linha básica de referência

• Linha central da pá

• Comprimento da pá

• Raio da Hélice

• Linha básica de referência - Linha imaginária que serve de base para determinar as estações da pá.

• Raio da Hélice – É a distância que vai da linha básica de referência á ponta da pá.

• Linha central da pá – Linha imaginária que divide teoricamente a pá no sentido longitudinal, serve como eixo de rotação p/ mudança de ângulos.

• Comprimento da pá – distância que se estende da face da base da pá até sua ponta.

Page 10: 04 - Sistemas de hélices aula

10

• FLANCO - Destina-se a dar resistência a pá.

• BASE OU RAIZ - É a extremidade de fixação da pá ao cubo da hélice.

• PONTA - É a parte mais afastada da pá e definida como as suas ultimas seis polegadas.

• ESTAÇÕES – medidas a cada seis polegadas a partir do centro do cubo (linha básica de referência.)

• Bordo de ataque – parte mais grossa da pá vai de encontro ao ar quando a hélice gira.

• Bordo de fuga – Parte mais fina da pá por onde o ar escoa.

• Costa da pá ou lado da cambra – lado curvado ou arqueado da pá .

• Face da pá – Lado plano da pá.

• Corda da pá – Linha imaginária que vai do bordo de ataque até o bordo de fuga.

• PÁ DA HÉLICE

Page 11: 04 - Sistemas de hélices aula

11

• Corda da pá • ângulo da pá (b)

• b• Corda da pá – linha que vai do

bordo de ataque ao bordo de fuga na sua maior extensão. • Ângulo da pá (b) – Formado entre

a corda e o plano de rotação.

• Ângulo de ataque (a) – Formado entre a corda e o vento relativo do aerofólio da pá.

• Ângulo de ataque (a)

• Ângulo da pá (b)

• Ângulo de ataque (A)

Page 12: 04 - Sistemas de hélices aula

12

• Vento relativo

• Ângulo De Bandeira

• Ângulo Nulo

• Ângulo Mínimo• Ângulo

Maximo

• Ângulo Reverso

Page 13: 04 - Sistemas de hélices aula

13

• OPERAÇÃO DA HÉLICE.

• Movimentos da hélice.

• Rotação (RPM).

• Translação ou trajetória.

• Ângulos importantes.

• Da pá.

• De ataque.

O ângulo de ataque (formado pelo vento relativo e a corda) ao se chocar com o ar causa deflexão criando na face da pá, lado voltado para o motor, uma região de pressão.

O ângulo de ataque cria ao mesmo tempo, no dorso da pá (cambra), uma região de depressão.

A pressão maior do lado da face direciona a força para a frente.

Aerodinamicamente a tração será dada pelo formato da pá e o ângulo de ataque.

Page 14: 04 - Sistemas de hélices aula

14

• A tração também é o resultado da massa de ar manipulada.

• F = m. a onde m = massa e a = aceleração.

Quanto maior a aceleração imprimida a massa de ar maior será a sua velocidade .

Então a tração será dada pela massa de ar manipulada pela hélice vezes a velocidade da esteira de ar produzida pela hélice menos a velocidade da aeronave.

A massa de ar manipulada por sua vez depende do ângulo da pá (formado pela corda e o plano de rotação da hélice).

Ângulo maior, maior massa de ar trabalhada . • RPM menor.

Ângulo menor, menor massa de ar trabalhada . • RPM maior.

• É através do ângulo da pá que se ajusta a carga da hélice para controlar sua rpm (rotação).

Page 15: 04 - Sistemas de hélices aula

15

PASSO VARIÁVEL DE DUAS POSIÇÕES

PASSO VARIÁVEL E VELOCIDADE CONSTANTE

PASSO CONTROLÁVEL

PASSO AJUSTÁVEL NO SOLO

PASSO FIXO

TIPOS DE HÉLICE

Page 16: 04 - Sistemas de hélices aula

16

Hélice que tem seu ângulo (passo) introduzido na sua construção e que não pode ser depois modificado.

São utilizadas em aeronaves de potência, velocidade, alcance ou altitude baixas.

São planejadas para melhor eficiência em uma determinada velocidade de rotação e deslocamento.

Podem ser comparadas a um automóvel de uma única marcha que inicia a corrida com baixo rendimento, aumenta até um ponto limite e depois estabiliza.

HÉLICE DE PASSO FIXO

Page 17: 04 - Sistemas de hélices aula

17

HÉLICE DE PASSO AJUSTÁVEL NO SOLO

Operam como uma hélice de passo fixo, porem seu ângulo pode ser mudado com ela parada atuando especificamente em seus mecanismos .

Também são utilizadas em aeronaves de potência, velocidade, alcance ou altitude baixas.

Para operar em pistas curtas usa ângulo pequeno, para voos longos ajusta-se o seu ângulo para valores maiores .

Page 18: 04 - Sistemas de hélices aula

18

HÉLICE DE PASSO VARIÁVEL

O ângulo pode ser modificado em voo.

Na decolagem o passo ou ângulo da hélice é mantida em mínimo para se obter a máxima RPM.

Na subida a força do motor (torque) é reduzida para potencia de subida o passo ou ângulo da hélice é aumentado e ocorre a redução da RPM.

Na altitude de cruzeiro (estabilização do nível de voo) quando força menor é requerida do que na decolagem e subida, a potencia do motor é outra vez reduzida e o passo ou ângulo da hélice aumenta ocorrendo a redução da RPM.

Page 19: 04 - Sistemas de hélices aula

19

Page 20: 04 - Sistemas de hélices aula

20

• HÉLICE DE PASSO FIXO DE MADEIRA

Seu ângulo (passo) é determinado na sua construção e não pode ser alterado.

A escolha do ângulo é decidida pelo uso normal da Hélice (voo nivelado).

São utilizadas em aeronaves leves, pequenas, que utilizam motores de baixa potência.

É uma hélice de baixo peso, simples e de produção bem econômica.

• Características da Hélice de Madeira

Page 21: 04 - Sistemas de hélices aula

21

Características de construção da hélice de madeira

A hélice de madeira não é construída em uma peça única, mas por camadas de madeira duras, secas e bem selecionadas.São utilizados o mogno, a cerejeira, a nogueira e o carvalho

sendo também utilizado o vidoeiro. São utilizados de cinco a nove camadas com ¾ de espessura

cada uma.

Essas camadas são colocadas com resina a prova d’água e secadas durante aproximadamente uma semana.

Page 22: 04 - Sistemas de hélices aula

22

Depois de construída e desbastada com utilização de transferidores e gabaritos de bancadas são feitos os contornos e estabelecidos os ângulos das pás.

Um revestimento de tecido é colado nas ultimas 12” a 15” de cada pá e friso de metal é preso na maior parte do bordo de ataque a ponta de cada pá.

Material do friso: flandres, monel, latão e aço inoxidável.

Nas pontas das pás são feitos furos para drenagem de água que tende a se acumular por ação de força centrifuga.

O friso é fixado por parafuso de cabeça escareada e soldado.

• Características da Hélice de Madeira (continuação)

O acabamento da madeira é feito com aplicação de camada de verniz claro e impermeável.

Page 23: 04 - Sistemas de hélices aula

23

HÉLICE DE PASSO FIXO - METAL

São semelhantes na aparência com as de madeira, porem tem a seção das pás mais finas.

São amplamente utilizadas na maioria das aeronaves leves.

Page 24: 04 - Sistemas de hélices aula

24

• Hélice de Metal - CARACTERISTICAS

Foram fabricadas em uma peça única de duralumínio, sendo atualmente utilizado a liga de alumínio anodizado.

Tem mais eficiência de refrigeração pois o passo efetivo é bem próximo ao cubo.

São mais leves que as de madeira com custo de manutenção mais baixo.

Pode-se torcer ligeiramente as pás para modificar seu passo.

Page 25: 04 - Sistemas de hélices aula

25

Fixed-pitch propeller

• In a fixed-pitch propeller, the

tachometer is the indicator of engine

power.

• A tachometer is calibrated in

hundreds of rpm and gives a direct

indication of the engine and propeller

rpm.

• The instrument is color coded, with a green arc denoting

the maximum continuous

operating rpm.

• Some tachometers have additional

markings to reflect engine and/or

propeller limitations.

Page 26: 04 - Sistemas de hélices aula

26

• O SISTEMA POSUI: UMA MANETE DE HÉLICE

• MÁX RPM (100% - 2200 rpm)

• MIN RPM (75% - 1650 rpm)

• BANDEIRA (corte do motor)

GOVERNADOR DE HÉLICE

• RPM (%) DA HÉLICE

• TODA A FRENTE

• POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA

• TODA RECUADA

MANETE DE HÉLICE

Page 27: 04 - Sistemas de hélices aula

27

0 ÓLEO VINDO DO MOTOR PASSA NA BOMBA DO GOVERNADOR.

QUANDO A PRESSÃO DE ÓLEO FORNECIDA PELA BOMBA DO GOVERNADOR (DE 0 A 385 PSI) ULTRAPASSA 400 PSI A VÁLVULA DE ALIVIO ATUA. 0 ÓLEO PASSA PELA VÁLVULA SOLENÓIDE DO BATENTE SECUNDÁRIO (CANCELADO) E VAI A VÁLVULA BETA. DA VÁLVULA BETA 0 ÓLEO SEGUE PARA O SERVO MECANISMO DA HÉLICE ATRAVÉS DA VÁLVULA PILOTO.

A MOLA DE VELOCIDADE AO SER COMPRIMIDA PELA MANETE DE HÉLICE ABAIXA A V. PILOTO PERMITINDO A PASSAGEM DE ÓLEO PARA O SERVOMECANISMO DA HÉLICE.

ISSO ACARRETA DIMINUIÇÃO DO PASSO, AUMENTO DE RPM, QUE SENTIDA PELO EIXO DO GOVERNADOR COMANDA A SUBIDA DA VÁLVULA PILOTO OBSTRUINDO A PASSAGEM DE ÓLEO.

Page 28: 04 - Sistemas de hélices aula

28

Fixed-pitch propeller

• MOTORES A HÉLICE • Fabricação de Hélices • HARTZEL • AVIA PROPELLERS • TENESSEE PROPELLERS • HAMILTON (RATIER FIGEAC) • AEROCOMPOSITE • MT-PROPELLERS

Page 29: 04 - Sistemas de hélices aula

29

Balanceamento

- Estático e dinâmico

- Necessário para todo e qualquer rotor

EFEITO HÉLICE

Aeronave Brasília EMB 120 Efeitos de filmagem na hélice jul11.wmv

Page 30: 04 - Sistemas de hélices aula

30

Bibliografia

• LOWRY, J. T. Performance of Light Aircraft. Reston: AIAA, 1999. 475p.

• HOUGHTON, E. L. et CARPENTER, P. W. Aerodynamics for Engineering Students. New York: John Wiley & Sons, 1993. 4ed. 515p.

• MATTINGLY, J. D., HEISER W. H. et DALEY, D. H. Aircraft Engine Design. AIAA Education Series. Washington: AIAA, 1987. 582p.

• MATTINGLY, J. D. Elements of Gas Turbine Propulsion. New York: McGraw-Hill, 1996. 960p.

• THEODORSEN, T. Theory of Propellers. New York: McGraw-Hill, 1948. 164p.

• TORENBEEK, E. Synthesis of Subsonic Airplane Design. Delft: Delft University Press, 1982.