014 - Cadenos de Teatro

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Revista de Teatro Esgotada - O tablado

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  • e iam todos ali st ar-se cad a um sua cidade. E subiu tamb m Jo s da Gali lia, da c ida -de de Na zareth , J udia, ci dade de David .que se chama va Be lm, porq ue era da casae faml ia de David , para se al istar com sua espsa . "

    Ao: O palco i lumina-se e nle est mon tada a hospedaria.Crie-se neste momento um ambiente profano, o outro mundo. M ercadores, escravos , cor-tez s , mesas com frute iras , grandes copos de vinho, tec ido s adamascados, gaiolas compssaros , galgos , mac aco s, etc ., Danari nos executam um pequeno mas impressivo bal let .J os e M ari a entram pela D ir eita, ' detm-se exam inando o luga r, at que o hosp edeiro,por gest os, faz-lhes ver esta r com a casa che ia e no poder aceit -los com o hs pedes. les ento cont inuam a atravessar o palco e descem pela Rampa Cent ral, at raves sando aplat ia. A msica ac ompa nha todo o desenro lar da cena. Dever ter um ri tmo nervos o eser de grande import ncia po is subst ituir o ' Nar rador. Quando Maria e Jos at ing iremo f im da pla tia, a cena, sempre sublinhada pela msi ca, com ea a se desfazer , co mo seos acontecimentos que se vo suceder a seguir ind iqu em a prpria ru na daquele mun doda hospedari a. Os prprios atores que fu ncionaram na hospedaria desfazem a cena e coma luz ca indo em resi stnc ia preparam a manjedoura . T ire-se, com auxl io da, i lum inao,o maior efeito plst ic o desta cena.

    QUADRO IV

    A o: N a penum bra, Mar ia e Jos entr am pela Esquerd a e seacomodam no pequeno estrado que j est encos tado junt o ao prati cvel dos anjos eonde j est co loca da a manj edoura. ~ef l eto r sbre os N ar rado res.

    2.0 Narra dor:E aconteceu estarem J os e M aria, sua mul her , ainda viaj ando quando completaram- seos dias de dar ela luz e teve seu F ilho primog nito numa estre bar ia do cam inho, por -que no havia lug ar para les na estala gem. E M ar ia rec linou a criana na manj edoura.

    Ao: L uz out. M si ca. V(; aparecendo, pela E e pela D e pelaRam pa Cent ral , gru pos de pastres que vague iam inquietos e sem rumo. L uz D, E ena Rampa Cent ral. Quando a fala do narrador ass im o in dica r, aparecero, na extremi dadedo prati cvel dos anjos, anjos, um em cada extremidade , que se dirigiro em c ro aosgrupos de. past res. D epoi s, aos pouc os , tod o o prat icvel fica -cheio de anjo s.

    1.0 Narrador:Ora, naquela mesma comarca havia uns pastr es que vig iavam e revezavam entre si asvig lias da noi te para guard arem o seu rebanho e eis que se apresen tou jun to d les umanjo do Senhor e a c laridade de D eus os cercou de refulgente luz e ti veram gran de te-mor. P or m o anjo lhes disse:

    njo(s):N o temai s porque eu vos venho anu ncia r um gr ande g zo que o ser para todo o povo. que hoje vos nasc eu, na ci dade de David, o Salvador que Cristo Senhor e ste osinal que vo-lo far conh ecer: ach areis um menino envo lto em panos e psto em uma manjedour a.

    1.0 Narrador:E subitam ente aparece u com o- anjo uma mult ido numerosa' da mil cia cel esti al que lou-vava a D eus e diz ia:

    Canto da Milcia Celest ial:G lria a Deu s no mai s alto dos cus e paz na terra aos hom ens a quem l e quer bem.

    Ao: A Mil ci a Celesti al vai-s e formando na Adorao. T odo opalco i lumina-se: os past res encaminham-s e para o Prespio.

    1.0 Narrador:E os pastr es foram com grande pressa e ach aram a Maria e Jo s e ao M enino pst oem uma manj edo ura e ' vendo isto d ivulgaram o que se lhes havia di to a respeito dsteMen ino e todos os que os ouv iam logo aco rr iam a con templ-L o.

    A GRAA DE DEUS ESTAVA COM .LE!Ao: N essa lt im a fala do narrador vo se apro xim ando para a

    Adorao figuras da hosp edari a, etc.. Os tr s R eis Magos chegam depois de' cert o t emp o.acompanhados de seus criados, entrand o pela Ramp a Cent ral. A msica narrao P respio edepois de f ormado o quad ro vivo , que dever permanecer em im ob i lida de uns trs mi nut os,a luz comea a cair em resistnci a enquanto a msi ca vai num crescendo. L uz out. FIM.

    33

  • NotciasCarta enviada por Guilherme Figueiredo ao DO. Presidente doIBECC, Sr. Them istocles Cava !cant i, por ocasio da SemanaBrasil e ira do Thtre des Nations, em Paris.

    S enhor P res iden te,

    De regresso da Europa, onde tivemo s a oport unidade de repr es entaro "Ce nt ro Brasileiro de T ea tro " , na "Semana Brasileira" do Thtre des Nat ions , emParis , s irvo-me da presen te para apresen ta r a V. Excia . um relat rio de nossas ativi -dades nessa viag em.

    Abertura da "Semana Brasile ira" - A convit e da organizao doTh tre des Nati n s e "da Embaixada Brasil eira em P ari s , o s ignat rio te ve oportunidadede abrir a "Semana Bra s ileira" , no .Teatro Sarah Bernh ar dt, no dia 18 pp., dirigindo umasa udao platia frances a e len do um telegrama especialmente enviado por S. Excia.o Sr. Presidente da Repblica. Seguiram-se, na mesma noit e, uma primeira parte consti-tuda de um concrto da piani sta Magdalena Tagliaferro, que exe cutou obras de Villa-Lobo s e Dariu s .Milhaud, e logo uma apresentao do " co njunto folclri co" integrante daCompanhia Maria Dell a Costa, e finali zando com a apresenta o da pea "Pega Fogo"de Jul es Rena rd, pela Cia. Cac ilda Becker. Na noite seguinte, e por trs outras, a Cia .Mar ia De lla Cos ta ap resentou a pea "G imba " de Gian Francesco Guarni eri. Ambos oses petcu los foram aco lhido s favor velrnente pelo pblico e a c rtica .

    Co nferncia s bre teatro bra sile iro " Na ta rde do dia 21 de ab ril,o s ignatr io, junta mente co m o Sr, J oracy Ca mar go , rea lizou, no T eatr o S arah Bernh ard t,uma co nferncia sbre tea t ro brasi leiro, se gui da de debates em que tomara m parte vriaspers ona lidades, en tr e as quais os S rs. Claude Planso n, diretor do T htr e des Nat ions ,P aul-Louis Mignon , pres idente do "Cent re Fran ais du T htre" (do Institu to Intern acio-

    . na l do Teatro) , Jean Darcan te , 'sec retrio-gera l do Ins t ituto Internaciona l do Teatro, Hen-rique Buenaven tura , direto r da Compa nhia Colom biana q ue partic ipou do Fes t iva l, F lvioRangel, diret or da pea " G imba" e G ian Fran cesco Guar nieri, auto r da mesma.

    Vis ita do Sr. And r Barsacq - Em nome do S ervio Naciona ldo T eat ro, do Ministrio da Educao, o si gnatrio teve oportun idade de co nvidar, para -vir ao Bras il, a f im de rea liza r uma conferncia por ocasi o do novo pr dio do T eatr oda Comd ia Br as ileira , o ilustre direto r Andr Bar sacq , ora fre nte do Tht re de l'Ate lier.

    Exposi o d e fotografia s d e tea tro - Dura nte a "S emana Brasi -leira" , exibiu-se, no "foyer" do T eatro Sarah Bernh ar dt, uma exposio de fotograf ias decenas de peas teatrais recentemente produzidas no Bras il. Es sa ,expos io, organ izadape lo S r. Ag os tinh o Olavo Rodri gues e pe las S ras. Bel Bet im P aes Leme e Beat rizVeiga , foi gra ndemente ap recia da pelo pblico que loto u o teat ro nas noite s da "Sema naBras ileira" , O sign at ario da -pres ente, que em se g uida viajo u para P raga , te ve oportunid a-de de tra tar, com as auto ridades cult ura is da Tchecoe slo vquia , da apresenta o daqu e lamos tra na capital tche ca.

    Bolsas de estudo de teatro na Frana ," Juntam ente com o S r.J ean Darcante, secretrio-geral do Instituto Internaci onal do T eat ro, foi estudada a pos-sibilidade de obteno de bolsas de es tudo de especial izao te atral para -diretores ("met-teurs en sc ene ") , junto ao s pr incipais teatros de Pari s, A reg ulamentao dessas bolsasfico u a cargo do Sr. J ean Darc ante, que apresentar suas s uges tes que se ro examinadaspe lo Cen tro Brasi leiro de T eatro. '

    Bols as de estudo d e teatro na Itlia "Com S . Excia. o Emb aixad orHugo Gouth ier , foi estudad a a possi bilid ad e de ob ten o de bolsas de especializa o na Itlia .

    Traduo de pe as brasileiras - Q signat rio da presente es t udoua possibilidade de faze r cir cular, pe los centros-m embros do Ins t ituto Internac ional do T e-atro, te xtos franc eses de peas brasi leiras , que se ro publicad os pe lo S ervio. de Docu-menta o do Minist rio da Educao e pelo Servi o Nacio na l de T eat ro .

    Muit atenc'iosam ente .

    a) GUILHER ME FIGUEIREDO34

  • Peas que ainda se acham dispo sio dos leito res no " O T A B L A DO "

    Nossa Cidade de T horn ton Wi lder, t rs atos Cr.$ 10 0 ,0 0A ntlgona de Sfocles , um ato Cr.$ 35 ,0 0

    O Matrimnio de G og ol , dois atos Cr.$ 75,00O Jub ileu de T chekhov, um ato Cr. $ 35,0 0

    T odorn un do, med ieva l em um at o, moralida de inglsa Cr.$ 55 ,00A Farsa do A dvog ado P athelin, medieval f rancs , um ato Cr.$ 45,00

    O Chapu de Palha de It li a de L abiche, c inco atos Cr .S 85,0 0A Vol ta do Camaleo A lface de Maria C lara M achado, do is atos Cr. S 4 0,00

    Os T rs Corcundas , fa rsa em um ato Cr.$ 20 ,0 0Espalhan do Bo atos de L ady Gregory , um ato Cr .$ 20,00

    Os Grandes A borreci mentos de Georges Courteline Cr .$ 20 ,00A Farsa do Mancebo qu e Casou com a M ulher Geniosa de Casona Cr .$ 50,00

    Quase M inis tro de Machado de Assis , um ato Cr.$ 50 ,0 0

    Publ icaes da " EDIT RA AGIR "

    T eat ro Infant i l de Maria Cl ara M achad o Cr. $ 180,00O T empo e os Conways de J. B. Priestl ey Cr. $ 100 ,00

    Orao para uma N egra de Faulkner e Camus Cr.$ 100,00J oana D'Arc entre as Chamas de Paul Claudel Cr.$ 60,0 0

    O L iving Roorn de Graham G reene Cr.$ 10 0 ,0 0O D ir io de A nne F rank de Goodr ich e H ackett Cr .S 100,00

    Lo nga J ornada N oit e a Dent ro de Eugne O'Neill Cr. $ 10 0 ,0 0D. R osi ta, a Solte ira de Garc ia Lorca Cr.$ 100,00

    Auto da Compadecida de A ri ano Suassuna Cr.$ 10 0, 0 0

    Pedidos para " O TABLADO", Av. Lineu de Paula Machado, 795Jard im Botnico - Rio d e Janeiro

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