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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Comunicação Social – Jornalismo
Pedro Henrique do Rosário Correia
Estética
Maceió
2016
W ite ’s Blo k – Peter Bjorn And John
Indie Pop – 2006
O disco dá uma passa sentimentos alegres, visto que é um disco de pop. É justamente
o o t á io do se ti e to de Elefa te ue t az u a des o st ução dos o eitos so iais já estabelecidos e que escondem problemas sérios. Parece o sentimento de ver um filme que não
exige sua atenção a cada segundo, algo feito com o propósito de ser entretenimento.
Sua a ie tação le a e Up from Below de Edward Sharpe and the Magnetic
Zeros por abusar de elementos acústicos em contrapartida aos elementos que o pop
convencional utiliza hoje. David Bowie por exemplo encarava a si mesmo como um artista do
pop que do rock por ter seu conceito de pop diferente do que nós encaramos como pop nos
dias atuais. Por essa questão de tratar o estilo com uma sonoridade diferente o disco lembra
alguns ícones do pop que aproveitam conceitos menos convencionais para o estilo que os
artistas do mainstream – o o Bjö k, Da id Bo ie, I’ F o Ba elo a, The D u s, Bea h Fossils e Homeshake.
O disco aborda basicamente as coisas simples da vida que quando olhadas de perto
são extre a e te o plexas e i po ta tes pa a ossa ida e so iedade. E Paris 2004 , po exe plo, e I’ all a out you, you’re all a out e, e’re all a out ea h other. e Wed esday or i g, e sleep o er a d e’re late agai . Let’s skip reakfast, e eed our
precious time just to comprehend os ost a a análise de perto de coisas supostamente
pequenas.
E Ape as u Rapaz Lati o A e i a o Bel hio diz Mas sei ue tudo p oi ido. Aliás, eu queria dizer que tudo é permitido, até beijar você no escuro do cinema quando
i gu os . Nada e a pe itido po ausa da ditadu a, as as oisas pe ue as ue sustentam nossa felicidade como acordar tarde na quarta-feira e ficar atrasado de novo, ou
beijar a garota no escuro do cinema ainda eram permitidas – não que as coisas mais
importantes como liberdade fossem menos importantes.
Sendo um disco que se propõe ser apenas agradável e um entretenimento ele cumpre
bem o seu objetivo: aborda as questões existenciais menos densas como amor, obrigações e
relacionamentos. Al disso, o segue a o da os altos e aixos da ida, o o e Start to
Melt ue ost a o fi de u ela io a e to: I start to melt with my arms, round your
aist. A d y outh, starts to spell, a d the ords, sayi g it’s ok .
Minha reação é de otimismo com relação ao mundo e à vida. Da mesma forma que
Bel hio diz a ida eal e te dife e te, ue dize , a ida uito pio ue a a ção o u e to pessi is o, Pete Bjo a d Joh dize Do ’t K o a out the lu k ut i k o the lack of it de u a fo a ealista: a úsi a ão e t ega u a ideia pessi ista a espeito das des e tu as itadas, as u a fo a de dize a ida isso es o e a ge te te ais ue segui e f e te e eu oti is o f uto dessa ideia ue o dis o passa, po ue se ós formos
boas pessoas, esses pequenos problemas como relacionamentos, emprego, obrigações e etc.
são pequenos demais para nos fazer não seguir em frente.
Num conjunto de musicalidade e letra, o disco se mostra excelente por testar novos
conceitos pouco convencionais para o pop contemporâneo e por passar muita mensagem,
liricamente falando, com letras quase minimalistas e convencionais.
"Objects of My Affection" 8,5/10
"Young Folks" 7,5/10
"Amsterdam" 6,0/10
"Start to Melt" 8.0/10
"Up Against the Wall" 7.5/10
"Paris 2004" 8;5/10
"Let's Call It Off" 7,5/10
"The Chills" 7,0/10
"Roll the Credits" 8,5/10
"Poor Cow" 8,5/10
Nota geral: 7,8