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Crítica do disco Hissing fauna are you the destroyer

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Page 1: Crítica do disco Hissing fauna are you the destroyer

Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Comunicação Social – Jornalismo

Pedro Henrique do Rosário Correia

Estética

Maceió

2016

Page 2: Crítica do disco Hissing fauna are you the destroyer

Of Montreal – Hissing Fauna, Are You the Destroyer?

Indie Pop – 2007

Hissing Fauna, Are You the Destroyer? passa um sentimento de euforia na maior

parte do tempo. A calmaria do disco é muito bem equilibrada com as partes mais eufóricas,

tanto uma característica como a outra é bem definida no disco e as transições de uma para

outra fluem normalmente sem parecer algo forçado, apesar disso o sentimento que

predomina ao ouvir o disco é a euforia.

O disco lembra tanto de trabalhos no meio do Indie quanto do pop convencional. Os

elementos eletrônicos facilitam para o disco se assemelhar com o conceito mais mainstream

de pop, então ao mesmo tempo que a sonoridade do disco e da banda em si lembram artistas

o he idos do i die/psi od li o da g avado a The Elephant 6 o o Neut al Milk Hotel, Beulah, The Olivia Tremor Control e The Apples in Stereo) lembra artistas mais conhecidos

dentro do pop (como Lily Allen, Ke$ha e MIKA) – al disso le a pa ti ula e te Be k .

O dis o t ata de te as ge ais do otidia o faze do efe ias à úsi a e lite atu a: I

felt the darkness of the black metal bands A Sentence of Sorts in Kongsvinger), "I fell in love

with the first cute girl that I met who could appreciate George Bataille standing at Swedish

festival discussing the 'Story of the Eye'" (The Past Is a Grotesque Animal e She's so meta,

references Stendhal Labyrinthian Pomp).

Nos temas cotidianos as letras tratam com uma certa ironia as desventuras que nós

passamos na vida, como se apaixonar pela primeira garota que entende seus gostos e

compartilha eles com você. É como uma mistura dos gostos de Kevin Barnes junto com suas

inseguranças tratadas de forma mais despreocupada e com um humor leve – isso tudo

combinado com elementos psicodélicos, ou seja, versos como "Do I have to scream in your

face? I've been dodging lamps and vegetables. Throw it all in my face, I don't care The Past Is

a Grotesque Animal).

Analisando os problemas cotidianos, são abordados muitos problemas amorosos no

disco, sempre tratando esses problemas e as decepções de uma forma irônica e

despreocupada como em "Though our love project has so much potential but it's like we

weren't made for this world though I wouldn't really want to meet someone who was" (The

Past Is a Grotesque Animal).

Apesar de ter gostado do disco, a reação final é de indiferença: O disco é bom,

sonoramente falando, mas as letras parecem muito pessoais para o letrista, o que torna ele

instrumento de entretenimento, ainda que ele talvez não tenha sido proposto dessa forma

(por ter uma sonoridade e uma linguagem mais densa e tratar de temas não muito fáceis de

serem analisados). Em questão de sonoridade o disco é ótimo, um salto enorme na qualidade

de o posição da a da e elação a The Gay Parade de 1999, o ue talvez seja o ue prende o ouvinte médio ou o ouvinte que não procure ler e entender as letras do disco.

Page 3: Crítica do disco Hissing fauna are you the destroyer

"Suffer for Fashion" 6/10

"Sink the Seine" 7/10

"Cato as a Pun" 9/10

"Heimdalsgate Like a Promethean Curse" 8,5/10

"Gronlandic Edit" 8,5/10

"A Sentence of Sorts in Kongsvinger" 8/10

"The Past Is a Grotesque Animal" 9/10

"Bunny Ain't No Kind of Rider" 6/10

"Faberge Falls for Shuggie" 8/10

"Labyrinthian Pomp" 7/10

"She's a Rejecter" 6/10

"We Were Born the Mutants Again with Leafling" 7,5/10

Nota Final: 7,5