Questões CBR Comentadas - Neuro 1/2

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Embolia Gordurosa; Trauma Cranioencefálico (TCE); Malformações do SNC: - Chiari tipos I, II, III e IV - Dandy-Walker, - Heterotopia da substância cinzenta; Neoplasias do SNC

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Questões  CBR  Comentadas

Módulo Neuro – Parte 1 / 2

Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radiologista – Membro Titular do CBR

Trauma •  A Sd da embolia gordurosa é uma complicação freqüente

dos politraumas. Assinale a alternativa incorreta sobre esta síndrome: o  A) Pode associar-se a fraturas de ossos longos, costelas e bacias o  B) Pode ocorrer após manipulação cirúrgica da medula de ossos

longos e bacia o  C) Geralmente, ocorre nas primeiras horas após o insulto ósseo o  D) Pode apresentar petéquias conjuntivais, axilares e inguinais,

bem como glóbulos gordurosos na urina o  E) O diagnóstico por imagem pode ser feito por TC ou RM.

Entretanto, a acurácia da RM é maior para este propósito.

Dr. Emanuel R. Dantas

Embolia Gordurosa •  Def.: Conseqüente a liberação de grandes

quantidades gotículas de gordura no sistema circulatório após severos trauma ósseos ou de partes moles, COM ou SEM fratura.

•  Após lesão, há geralmente um período lúcido de várias horas a vários dias, após o que a síndrome clínica evolui.

•  Clínica: tanto sintomas pulmonares ou SNC podem dominar, de forma que os pulmões usualmente dão os primeiros sintomas.

Dr. Emanuel R. Dantas

Embolia Gordurosa •  Manifestações Pulmonares:

o Os aspecto clínicos pulmonares são essencialmente embolia pulmonar e cor pulmonar agudo;

o  Início súbito de tosse, dipnéa e taquipnéia, algumas vezes acompanhado de respiração profunda ou gasping.

Dr. Emanuel R. Dantas

Embolia Gordurosa •  Manifestações do SNC:

o As manifestações do SNC geralmente precedem a fase pulmonar.

o Hipóxia ou trauma podem inicialmente contribuir para os sinais neurológicos, mas os sinais mais tardios são devidos à embolia sistêmica com oclusão de múltiplos pequenos vasos cerebrais;

o Dor de cabeça, sonolência, delirium, confusão, convulsão ou coma podem ser observados.

Dr. Emanuel R. Dantas

Embolia Gordurosa • Sinais Adicionais de Embolia

Gordurosa: o Múltiplas hemorragias petequiais podem

aparecer no tronco, particularmente tórax, pregas axilares e conjuntiva.

Dr. Emanuel R. Dantas

Embolia Gordurosa •  EXAMES DE IMAGEM:

o  CT: •  A tomografia computadorizada do tórax (TCT) não acrescenta muito

à radiografia comum em termos de diagnóstico, embora mostre infiltrados menores e mais precocemente que o RX simples.

o  RM: •  Tem se mostrado bastante útil devido a sua alta sensibilidade e alta

especificidade em detectar as lesões encefálicas; •  RMC mostra alterações de baixo sinal em T1 e alto sinal em T2 nas

áreas acometidas; •  As áreas de alto sinal em T2 são tidas como características da SEG

e indicam a presença de edema perivascular secundário à isquemia e à hipóxia

Dr. Emanuel R. Dantas

Trauma •  A Sd da embolia gordurosa é uma complicação freqüente

dos politraumas. Assinale a alternativa incorreta sobre esta síndrome: o  A) Pode associar-se a fraturas de ossos longos, costelas e bacias o  B) Pode ocorrer após manipulação cirúrgica da medula de ossos

longos e bacia o  C) Geralmente, ocorre nas primeiras horas após o insulto

ósseo o  D) Pode apresentar petéquias conjuntivais, axilares e inguinais,

bem como glóbulos gordurosos na urina o  E) O diagnóstico por imagem pode ser feito por TC ou RM.

Entretanto, a acurácia da RM é maior para este propósito.

Dr. Emanuel R. Dantas

Trauma •  Com relação ao traumatismo craniano,

qual é a melhor seqüência na RM para detectar lesão axonal difusa (LAD): o A) Sagital T1 o B) Axial T2 o C) Axial FLAIR o D) Axial T2* o E) Difusão

Dr. Emanuel R. Dantas

Lesões  Traumá,cas  Intra-­‐Axiais  –  Lesão  Axonal  Difusa  (LAD)  

•  Origem:  – Forças  de  aceleração  e  desceleração    que  produzem  deformações  no  tecido  cerebral    

– Cisalhamento  e  rotura  das  fibras  axonais  e  de  pequenos  vasos  sangüíneos  

– Podem  ser  ou  não  hemorrágicas.  •  50%  das  lesões  primárias  intra-­‐axiais  (subes,mado)  •  Mortalidade  10%  

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Lesões  Traumá,cas  Intra-­‐Axiais  –  Lesão  Axonal  Difusa  (LAD)  

•  Clínica  – Rebaixamento  do  nível  de  consciência  que  se  inicia  no  momento  do  trauma  

•  CT:    – Papel  limitado  na  detecção  de  pequenos  focos  de  LAD  

– Apenas  20%  das  LAD  são  detectáveis  a  TC  – Melhor  avaliação  por  RM    

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Lesões  Traumá,cas  Intra-­‐Axiais  –  Lesão  Axonal  Difusa  (LAD)  

•  Apresentação:    – Pequenas  hemorragias  petequiais  na  junção  da  substância  branca-­‐cinzenta  

–   A  localização  da  LAD  tende  a  correlacionar-­‐se  com  a  severidade  do  trauma.  

•  Estágios:  – 1:  Substância  branca  frontal  ou  temporal  – 2:  Metade  posterior  do  corpo  caloso  – 3:  Região  dorsolateral  do  mesencéfalo  e  porção  superior  da  ponte.  

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Diffuse  axonal  injury  in  a  7-­‐year-­‐old.  Noncontrast  CT  image  demonstrates  punctate  hemorrhagic  foci  at  the  frontal  gray-­‐white  junc,ons  (arrows).  Estágio  I    

Imaging  of  Head  Trauma.  Semin  Roentgenol.  2006  Jul;41(3):177-­‐89.  Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

DAI  on  CT  and  MR.  In  Grade  II  DAI,  the  corpus  callosum  is  injured.  Note  the  low  akenua,on  within  the  splenium  of  the  corpus  callosum  on  CT  (A).    

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Contusão do lobo temporal

Axial  T2-­‐weighted  MR  image  in  a  30-­‐year-­‐old  man  aler  a  high  speed  motor  vehicular  accident  shows  hyperintense  signal  consistent  with  brainstem  injury  in  characteris,c  dorsolateral  aspect  of  midbrain  (arrow).  Note  contusion  in  inferior  aspect  of  lel  temporal  lobe  (arrowhead)    

Lesões  Traumá,cas  Intra-­‐Axiais  –  Lesão  Axonal  Difusa  (LAD)  

•  RM:  –  Indicação:  discrepância  entre  o  quadro  clínico  e  a  TC  

– Lesões  hemorrágicas  (20%)  à  Gradiente-­‐eco  (T2)  ,  focos  de  intenso  hipossinal  

– Lesões  não-­‐hemorrágicasà  FLAIR  e  T2,  focos  de  hiperssinal  

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

Dr.  Emanuel  R.  Dantas  

(B)  T2*-­‐weighted  gradient-­‐echo  image  demonstrates  hypointensity  at  the  right  occipital  gray-­‐white  junc,on,  compa,ble  with  diffuse  hemorrhagic  axonal  injury  (arrows).    

Trauma

� Com relação ao traumatismo craniano, qual é a melhor seqüência na RM para detectar lesão axonal difusa (LAD): �  A) Sagital T1 �  B) Axial T2 � C) Axial FLAIR � D) Axial T2* �  E) Difusão

Dr. Emanuel R. Dantas

Trauma

� O aspecto de imagem observado na figura seguinte é característico de: �  A) Hematoma epidural agudo �  B) Paquimeningite � C) Hematoma Subdural Crônico bilateral

isodenso � D) Hematoma subdural �  E) Hipotensão liquórica

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Trauma

� O aspecto de imagem observado na figura seguinte é característico de: �  A) Hematoma epidural agudo �  B) Paquimeningite � C) Hematoma Subdural Crônico bilateral

isodenso � D) Hematoma subdural �  E) Hipotensão liquórica

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC

� Analise a figura seguinte e assinale a opção correta: �  A) Malformação de Arnold-Chiari IV �  B) Malformação de Dandy-Walker � C) Cisto da bolsa de Blake � D) Astrocitoma infratentorial cístico �  E) Cisto aracnóide retrocerebelar

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações da Fossa Posterior – Complexo de Dandy-Walker �  Representada pela tríade:

�  Ausência ou hipoplasia do verme cerebelar, com ampla separação entre os hemisférios cerebelares, que são hipoplásicos

�  Dilatação cística do IV ventrículo com direta comunicação com um amplo espaço liquórico / cisto da fossa posterior, que corresponde a uma expansão diverticular de um IV ventrículo de dimensões aumentadas.

�  Fossa posterior alargada. �  Obs.: A hidrocefalia que acompanha esta malformação

pode não estar evidente nos neonatos, aparecendo mais tardiamente, às vezes somente na vida adulta.

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações da Fossa Posterior – Complexo de Dandy-Walker �  A tenda do cerebelo e a confluência dos seios têm

localização acima do normalmente observado, e a fossa posterior tem volume aumentado.

�  O tronco cerebral pode estar comprimido em direção ao clívus.

�  Outras anomalias associadas: �  Migração anormal das olivas inferiores �  Disgenesia do corpo caloso �  Cisto inter-hemisférico supratentorial �  Heterotopia da substância cinzenta �  Meningocele occipital.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações da Fossa Posterior – Complexo de Dandy-Walker � São encontradas anormalidades nas

seguintes estruturas: � Crânio e dura-máter: ○  Fossa posterior alargada ○  Inserção tentorial alta ○  Seios transversos altos

�  Ventrículos e Espaços Liquóricos: ○  Assoalho do IV ventrículo presente; o

ventrículo se abre dorsalmente para um grande cisto da fossa posterior

○  Hidrocefalia em 80% dos casos. Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações da Fossa Posterior – Complexo de Dandy-Walker �  São encontradas anormalidades nas

seguintes estruturas: �  Cerebelo, vermis e tronco cerebral: ○  Hipoplasia vermiana e hemisférica cerebelar ○  Hemisférios cerebelares alados ântero-lateralmente na

frente do cisto ○  Tronco cerebral pode ser hipoplásico, comprimido ○  São comuns heterotopias e displasias cerebelares

�  Anomalias associadas do SNC: ○  Agenesia do corpo caloso em 20-25% dos casos ○  Heterotopias, anomalias dos giros, esquizencefalia ○  Cefaloceles.

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC

� Analise a figura seguinte e assinale a opção correta: �  A) Malformação de Arnold-Chiari IV � B) Malformação de Dandy-Walker � C) Cisto da bolsa de Blake � D) Astrocitoma infratentorial cístico �  E) Cisto aracnóide retrocerebelar

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC �  Analise a figura seguinte e assinale a alternativa

que corresponde à alteração estrutural que determina o aparecimento desta alteração nas imagens de RM: �  A) Cistos racemosos (neurocisticercose) �  B) Hidrocefalia obstrutiva por estenose do aqueduto

cerebral �  C) Cisto Aracnóide supra-sela por imperfuração da

membrana de Lillequist �  D) Astrocistoma pilocítico óptico-quiasmático-

hipotalâmico �  E) Nenhuma está correta

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC �  Analise a figura seguinte e assinale a alternativa

que corresponde à alteração estrutural que determina o aparecimento desta alteração nas imagens de RM: �  A) Cistos racemosos (neurocisticercose) �  B) Hidrocefalia obstrutiva por estenose do aqueduto

cerebral �  C) Cisto Aracnóide supra-sela por imperfuração da

membrana de Lillequist �  D) Astrocistoma pilocítico óptico-quiasmático-

hipotalâmico �  E) Nenhuma está correta

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC

� Uma criança nasceu com mielomeningocele, e foi feita correção cirúrigca pós-parto. Houve evolução para hidrocefalia e derivação ventrículoperitoneal. Os achados na imagem seguintes são característicos de: �  A) Chiari tipo I �  B) Chiari tipo III � C) Chiari tipo V � D) Chiari tipo II �  E) Chiari tipo IV

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformações do SNC

� Uma criança nasceu com mielomeningocele, e foi feita correção cirúrigca pós-parto. Houve evolução para hidrocefalia e derivação ventrículoperitoneal. Os achados na imagem seguintes são característicos de: �  A) Chiari tipo I �  B) Chiari tipo III � C) Chiari tipo V � D) Chiari tipo II �  E) Chiari tipo IV

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari �  Chiari tipo II:

�  Também conhecida como malformação de Arnold-Chiari, inclui malformações do: Encéfalo, Medula Espinhal, Coluna, Calota craniana e base do crânio

�  Anormalidade 1ª = fossa posterior pequena, na qual o seu conteúdo neural é progressivamente comprimido cranial e caudalmente durante o crescimento.

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari

� Chiari tipo II: � O bulbo, a medula espinhal, o IV ventrículo,

as tonsilas cerebelares e o verme cerebelar estão deslocados inferiormente.

� Como os ligamentos denteados restringem o deslocamento inferior da medula cervical à acotovelamento da junção bulbo-cevical

�  Efeito compressivo dos hemisférios cerebelares sobre o tronco cerebralà mesencéfalo em forma de “coração” +/- estenose do aqueduto.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari �  Chiari tipo II:

�  Em raros casos à herniação da porção inferior do IV ventrículo à encistamento deste ventrículo ou a formação de um divertículo que se estende abaixo do forame magno.

� O córtex cerebelar pode estar desorganizado, com heterotopia da substância cinzenta na substância branca cerebelar.

� O corpo caloso pode ser disgenético em 80-90% dos casos.

Dr. Emanuel R. Dantas

Adendo

� Heterotopia da Substância Cinzenta:

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari •  Chiari tipo II:

–  A tenda do cerebelo freqüentemente é hipoplásica ! tecido cerebelar protraído rostralmente.

–  A foice cerebral pode ser hipoplásica ou fenestrada à interdigitação dos giros mediais dos hemisférios cerebrais.

–  Os pcts com Chiari II apresenta graus variáveis de siringo-hidromielia.

–  Cerca de 100% dos pcts com mielomeningocele ou lipomielomeningocele têm concomitantemente malformações de Chiari tipo II.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari �  Chiari tipo II:

�  Alterações da calota craniana: ○  Fossa posterior pequena ○  Craniolacunia ○  Irregularidade do aspecto posterior do osso petroso ○  Clívus encurtado

�  Alterações cerebrais, cerebelares, do tronco cerebral e junção bulbo-medular ○  Deslocamento inferior das tonsilas e verme cerebelares, tronco cerebral e

IV ventrículo ○  Herniação superior do cerebelo ○  Inserção baixa da tórcula ○  Acotovelamento da junção bulbo-cervical

�  Alterações Espinhais: ○  Siringo-hidromielia ○  Mielomeningocle ou lipomielomeningocele Dr. Emanuel R. Dantas

Malformação de Chiari •  Chiari tipo II:

–  Alterações da Dura: •  Hipoplasia ou fenestração da foice cerebral •  Hipoplasia da tenda do cerebelo.

–  Alterações cerebrais, cerebelares, do tronco cerebral e junção bulbo-medular: •  Mesencéfalo “em bico” •  Hemisférios cerebelares envolvem lateralmente o tronco

cerebral •  Massa intermédia e/ou cabeças dos núcleos caudados

hipertrofiados •  Hidrocefalia •  Disgenesia do corpo caloso •  Interdigitação das porções mediais dos giros cerebrais •  Enostose do aqueduto •  Anomalidas da migração neuronal •  Acotovelamento bulbo-cervical.

Dr. Emanuel R. Dantas

Neoplasias do SNC

� Criança de 5 anos com ataxia e síndrome de hipertensão intracraniana. Analise a figura seguinte e assinale a opção diagnóstica mais provável: �  A) Meduloblastoma vermiano �  B) Astrocitoma intraventricular � C) Ependimoma do IV ventrículo � D) Cisto epidermóide intraventricular �  E) Hemangioblastoma cerebelar.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Neoplasias do SNC

� Criança de 5 anos com ataxia e síndrome de hipertensão intracraniana. Analise a figura seguinte e assinale a opção diagnóstica mais provável: �  A) Meduloblastoma vermiano �  B) Astrocitoma intraventricular � C) Ependimoma do IV ventrículo � D) Cisto epidermóide intraventricular �  E) Hemangioblastoma cerebelar.

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários � Os tumores ependimários

incluem: � Ependimomas � Subependimomas.

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários - Ependimoma �  Idade: Crianças de 1-5 anos. �  Origina-se das céls ependimárias que

recobrem os ventrículos e o canal central da medula espinhal.

�  Localização: �  60% é INFRATENTORIAL (90% no IV

ventrículo), com freqüente extensão do tumor para o canal cervical através do forâmen magno.

�  40% SUPRATENTORIAL: a localização extraventricular é mais comum que a ventricular.

�  Calcificação é comum, porém hemorragia é rara.

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários - Ependimoma �  Outras Localizações:

�  Ventrículos laterais; �  Aqueduto cerebral �  III ventrículo �  Medula espinhal

�  Os ependimomas podem ser tumores sólidos ou mistos (sólido-císticos) e geralmente são heterogêneos por conter calcificações.

�  Obs.: A presença de componente cístico nos ependimomas intracranianos é observada em 70% dos casos.

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários - Ependimoma � Aparência à CT:

�  A maior parte é isodensa na TC sem contraste.

� Cerca de 50% exibem calcificações. � Realce heterogêneo de leve a moderado. � Hemorragia franca é incomum.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários - Ependimoma

�  Aparência a RM: �  Porção sólida: iso- ou hipossinal em T1 e hipersinal em T2

e FLAIR. �  Porção cística: são geralmente múltiplos e de tamanhos

variados, com sinal semelhante ao do líquor. �  Calcificações ou hemorragia: hipersinal em T1 ou marcado

hipossinal em T2 e T2*. �  O realce é variável e freqüentemente heterogêneo após

a administração dos meios de contraste. �  Hidrocefalia e edema perilesional podem estar associados

a este tipo de tumor. �  NOTA: A diferenciação pela RM dos ependimomas de outras formas de gliomas está

relacionadas com sua localização e morfologia e não com diferenças na intensidade do sinal ou padrão de reforço.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Tumores Gliais – Tumores Ependimários - Subependimomas �  São tumores intraventriculares raros, lobulados e

benignos de crescimento lento, que acomentem preferencialmente o IV ventrículo.

�  Idade: tumor raro em adultos de meia-idade ou velhos. �  Aparência à TC:

�  Massas intraventriculares predominantemente sólidas e bem delimitadas, iso- ou hipoatenuantes.

�  Podem conter cistos e calcificações no seu interior. �  Aparência RM

�  Hipo- ou isossinal em T1 e hipersinal nas seqüências pesadas em T2.

�  Geralmente o realce das lesões é muito tênue ou ausente.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

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