U.E. - 1.0 Nomenclatura Do Navio Mercante-1

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partes do navio

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Professor: CMG (RM1) Mauro Di Palma

Arquitetura e Construção Naval

Turma Tempos de Aula

ASON-02/2014 6º e 7º

8º e 9º

Avaliações Abrangência Dia da Prova

1ª Prova U.E. 1.0 a 6.0 6/NOV (5ª feira)

2ª Prova Todas as U.E. 18/NOV (3ª feira)

Material didático para estudo: - Aulas em PowerPoint - Publicações disponibilizadas no SIGE

ARQ-71

1ª 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎 + 2ª 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎

2

Resultado Final

Arquitetura e Construção Naval

Proporcionar ao aluno conhecimentos necessários para

aplicar os conceitos fundamentais de arquitetura e de

construção naval, na interpretação de planos operacionais

e no planejamento das operações de responsabilidade do

Oficial de Náutica.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

50 horas

ARQ-71

Sumário

1. Nomenclatura do Navio Mercante 2. Elementos Estruturais do Navio 3. Embarcações Miúdas 4. Cabos, Nós e Voltas 5. Utensílios Marinheiros 6. Poleame, Aparelhos de Laborar e Acessórios 7. Aparelhos de Fundear, Suspender e de Amarração 8. Equipamentos do Passadiço 9. Mastreação 10. Aparelhos de Carga e Descarga 11. Amarração do Navio 12. Sociedades Classificadoras 13. Projeto e Construção Naval 14. Aulas Práticas em Navios Mercantes 15. Pintura e Conservação do Navio

U.E. – 1.0 Nomenclatura do Navio Mercante

Arte Naval – Cap. 1 e Cap. 3

Professor: CMG (RM1) Mauro Di Palma

Navios

O que é uma embarcação?

Embarcação é uma construção feita de madeira, concreto, ferro, aço ou da combinação desses e outros materiais, que flutua e é destinada a transportar pela água pessoas ou cargas.

Barco tipo Traineira Fragata Canoa Navio

Cruzeiro Cargueiro Petroleiro Rebocador

Casco

O casco (hull ) é o corpo do navio sem mastreação (conjunto de mastros), ou aparelhos acessórios, ou qualquer outro arranjo. A forma do casco influencia as qualidades náuticas da embarcação, como resistência mínima a propulsão, mobilidade e estabilidade.

A proa (bow) é a parte da

frente da embarcação no

sentido de sua marcha

normal. Tem formato

adequado para fender,

atravessar, o mar.

Casco

Convés

Castelo

Tombadilho Popa Proa

Superestrutura

Casco

A popa (stern) é parte de trás

da embarcação. Tem forma

adequada para facilitar a

passagem da água que irá

preencher o vazio produzido

pela embarcação em seu

movimento, a fim de tornar

mais eficiente a ação do leme

e do hélice.

Casco

Convés

Castelo

Tombadilho Popa Proa

Superestrutura

Casco

Casco

Os bordos (boards) são

as duas partes em que o

casco é dividido pelo

plano diametral, ou seja,

são os dois lados da

embarcação.

Casco

direita esquerda

esquerda direita

Bombordo BB port

Os bordos (boards) são

as duas partes em que o

casco é dividido pelo

plano diametral, ou seja,

são os dois lados da

embarcação.

Casco Boreste BE Estibordo starboard

esquerda direita

Casco

Casco

BB BE BOMBORDO BORESTE

Casco

BB

BE

BOMBORDO

BORESTE

Castelo (castle) é a

superestrutura na parte

extrema da proa,

acompanhada de elevação

da borda.

Casco

Convés

Castelo

Tombadilho Popa Proa

Superestrutura

Tombadilho (poop) é a

superestrutura na parte

extrema da popa,

também acompanhado

de uma elevação da

borda.

Casco

Convés

Castelo

Tombadilho Popa Proa

Superestrutura

Superestrutura (superstructure) é

a construção feita sobre o

convés principal, estendendo-se

de um bordo a outro.

Casco

Convés

Castelo

Tombadilho Popa Proa

Superestrutura

Bordas

Borda (board ou edge) é o limite superior do chapeamento do costado, que pode terminar na altura do convés ou se estender um pouco mais. Nesse caso recebe o nome de balaustrada (rail), ou borda-falsa (bulwark) e tem a função de proteger pessoas e cargas no convés.

Borda falsa Balaustrada

Partes do Casco

Bochechas (bow) ou amuras são as partes curvas do costado de um e de outro bordo, junto à roda de proa. Alhetas (vanes ou quarters) são as partes curvas do costado, de um e de outro bordo junto à popa. Través (athwart) é a direção normal ao plano longitudinal do navio.

Bochecha de BB

Partes do Casco

Bochechas (bow) ou amuras são as partes curvas do costado de um e de outro bordo, junto à roda de proa. Alhetas (vanes ou quarters) são as partes curvas do costado, de um e de outro bordo junto à popa. Través (athwart) é a direção normal ao plano longitudinal do navio.

Alheta de BE

Bochechas Partes curvas do costado de um e de outro bordo, junto à roda de proa

Partes curvas do costado, de um e de outro bordo junto à popa

Alhetas

Convés principal

Superestrutura

Través de BB

Través de BE

Través (athwart, abean, athwartship) é a direção normal ao plano longitudinal do navio.

Través de BE

Través de BB

Amura de BE Bochecha de BE

Amura de BB Bochecha de BB

Alheta de BE

Alheta de BB

Proa Popa

Boreste (BE)

Bombordo (BB)

É comum utilizarmos os termos: - “por ante a vante” - “por ante a ré” Em relação a uma referência.

O objeto está por ante a ré do castelo

O objeto está por ante a vante da superestrutura

Casco: Carena e Costado

Obras vivas é a parte do casco abaixo da linha de flutuação em plena carga, isto é, a parte que fica total ou quase totalmente imersa. O invólucro do casco nessa parte se chama carena. Obras mortas é a parte do casco que fica acima da linha de flutuação em plena carga, a parte emersa. O invólucro do casco nessa parte se chama costado.

Carena

Costado

Flutuação leve Flutuação em plena carga

Linha de flutuação qualquer Linha d’ água

Obras mortas (costado)

Obras vivas (carena)

Linha de flutuação em plena carga

Carena é um termo empregado muitas vezes em lugar de

obras vivas, mas significa com mais propriedade o invólucro do

casco nas obras vivas.

A superfície da carena

somada a superfície

do costado, representa

a área total da

superfície do casco.

(Arte Naval, Capítulo 1 item 1.11)

Medidas Principais Comprimento total

Calado

Boca

Pontal

Meia boca

O convés do poço (well deck) é o espaço entre o castelo

(forward well deck),ou o tombadilho (after well deck), e a

superestrutura central, num navio mercante

Um convés parcial, acima do convés superior, do castelo ou

do tombadilho, será chamado convés da superestrutura

(superestructure deck).

O convés de castelo (forecastle deck), na proa, e de

tombadilho (poop deck), na popa, e convés superior

(bridge deck ou upper deck), na meia nau, são conveses

parciais.

É importante saber que quando um convés não é contínuo

de proa a popa este é considerado um convés parcial

(platform deck ou partial deck). Quando contínuo, é

denominado convés corrido (flush deck).

Principais Conveses

O convés principal (main deck ou deck) é o primeiro

pavimento contínuo de proa a popa, contando de cima para

baixo, que é descoberto totalmente ou parcialmente.

Geralmente, é também o convés resistente.

Convés principal (1º convés)

2º convés

O espaço entre conveses recebe

o nome de Coberta

Principais Conveses

Anteparas (bulkhead)

São as separações verticais que subdividem em compartimentos o espaço interno do casco, em cada pavimento. As anteparas concorrem também para manter a forma e aumentar a resistência do casco.

Nos navios de aço, as anteparas, particularmente as transversais, constituem um meio eficiente de proteção em caso de alagamento, para tanto, algumas são reforçadas e impermeáveis à água, denominadas anteparas estanques (tight bulkhead).

Anteparas (bulkhead)

Fundo do Navio (Casco)

O fundo do navio (bottom) é a parte inferior do casco, desde a quilha até o bojo. O bojo (bilge) é a parte da carena, formada pelo contorno de transição entre a sua parte quase horizontal, ou fundo do navio, e sua parte quase vertical.

Bojo

Vigas Longitudinais

Quilha (keel) – Peça disposta em todo o comprimento do casco no plano diametral e na parte mais baixa do navio. Constitui a “espinha dorsal” e é a parte mais importante do navio.

Quilha

Vigas Transversais

Cavernas (transverse frames) – Peças curvas que se fixam na quilha em direção perpendicular a ela e que servem para dar forma ao casco e sustentar o chapeamento exterior. Gigante (web frame) é uma caverna reforçada. Caverna mestra (midship frame ou main frame) é a caverna situada na seção mestra.

Peças curvas que se fixam na quilha em direção perpendicular a ela e que servem para dar forma ao casco e sustentar o chapeamento exterior.

Cavernas

Vigas Transversais

Cavername (framing) é o conjunto das cavernas no casco.

Vigas Longitudinais

Longarinas ou longitudinais (longitudinal frames ou keelson) – Peças colocadas de proa a popa, na parte interna das cavernas, ligando-as entre si.

Vigas Longitudinais

Longarinas ou longitudinais (longitudinal frames ou keelson) – Peças colocadas de proa a popa, na parte interna das cavernas, ligando-as entre si.

Vigas Transversais

Vaus (beam) – Vigas colocadas de BE a BB em cada caverna, servindo para sustentar os chapeamentos dos conveses e das cobertas, e também para atracar entre si as balizas das cavernas; os vaus tomam o nome do pavimento que sustentam.

Vigas Longitudinais

Sicordas (girder ou runner) – Peças colocadas de proa a popa num convés ou numa coberta, ligando os vaus entre si.

Vigas e Chapas Transversais

Hastilhas (floor) – Chapas colocadas verticalmente no fundo do navio, em cada caverna, aumentando a altura destas na parte que se estende da quilha ao bojo.

Trincaniz (stringer plate) – Fiada de chapas mais próximas aos costados, em cada convés, usualmente de maior espessura que as demais, e ligando os vaus entre si e às cavernas.

Vigas Longitudinais

Vigas Longitudinais

Fiada de chapas do Trincaniz

Fiada de chapas do Trincaniz

Fiada de chapas da cinta

Fiada de chapas da cinta

Divisão Interna do Navio

Os compartimentos estanques (tight compartment) são limitados por um chapeamento impermeável a certo tipo de fluido.

Casa de máquinas Tanque

Duplo Fundo

O duplo fundo (double bottom) é a estrutura do fundo de alguns navios de aço, constituída pelo forro exterior do fundo e por um segundo forro, colocado sobre a parte interna das cavernas.

Duplo Fundo

São compartimentos estanques

Duplo Casco

Os navios petroleiros e químicos

existentes que não possuírem

costado e fundo duplos ou que

não atendam ao MARPOL

deverão sair de operação

quando completarem 25 anos.

Tanques Tanque (tank) é o compartimento reservado para certo tipo de fluido, como água, óleo combustível, água de lastro etc.

Cóferdã (cofferdam)

É o espaço entre duas anteparas transversais próximas uma da outra, que tem por fim servir como isolante entre um tanque de óleo e um tanque de água, um compartimento de máquinas ou de caldeiras, etc.

Cóferdã (cofferdam)

É o espaço entre duas anteparas transversais próximas uma da outra, que tem por fim servir como isolante entre um tanque de óleo e um tanque de água, um compartimento de máquinas ou de caldeiras, etc.

Túnel do eixo (shaft alley)

É o conduto de chapa que aloja as seções do eixo propulsor desde a praça de máquinas até a bucha do eixo. O túnel do eixo é também um compartimento estanque.

Mancal

Jazente do mancal

Eixo do hélice

Anteparas estanques

Paióis (locker, store ou storeroom)

São compartimentos situados geralmente nos porões, onde são guardados mantimentos, munição ou material de consumo. O paiol onde são guardados o poleame (cargo block) e o massame (cordage) do navio tem o nome de paiol do mestre.

Paiol da amarra

Escoteria

Aparelho de Fundear e Suspender

Escovém

Aparelho de Fundear e Suspender

Paiol da amarra

Amarra

Praça de Máquinas

Porões da carga

Classificação geral

Quanto ao fim a que se destinam

- de guerra - mercantes - de recreio

- de serviços especiais

Quanto ao material de construção do casco

- de madeira - aço ou ferro

- concreto armado

Classificação geral

Quanto ao sistema de propulsão

- a vela

- a remos

- propulsão mecânica - sem propulsão

Classificação geral

Navios de Guerra

Porta-aviões São Paulo

Navios de Guerra

Fragata Corveta

Navios de Guerra

Submarino

Navios de Guerra

Navio Patrulha Fluvial Navio de Assistência Hospitalar

NAVIOS

MERCANTES

Destinam-se ao transporte de

passageiros e mercadorias

Navios de Passageiros

Navios de Passageiros

Navios de Carga ou Cargueiros

Cargueiro

Cargueiro

Cargueiro

Navios de Carga Modular (full container)

Navios de Carga Modular (full container)

Navios de Carga Modular (full container)

Navios de Carga Modular (Roll-on/Roll-off)

Navios de Carga Modular (Roll-on/Roll-off)

Transportam veículos ou cargas sobre rodas

Navios de Carga Modular (barcaças - lash)

Navios Graneleiros São destinados ao transporte de carga seca a granel.

Navios Tanque (petroleiro)

São os navios para transporte de petróleo bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.).

Navios Tanque (petroleiro)

Se caracterizam por sua superestrutura a ré e longo convés principal quase sempre tendo à meia nau uma ponte que vai desde a superestrutura até a proa. Essa ponte é uma precaução para a segurança do pessoal, pois os navios tanques carregados passam a ter uma pequena borda livre, fazendo com que no mar seu convés seja "lavado" com frequência pelas ondas.

Navios Tanque (gaseiros)

São os navios destinados ao transporte de gases liquefeitos. Se caracterizam por apresentarem acima do convés principal tanques típicos de formato arredondado.

Navios Tanque (quimiqueiro)

São os navios parecidos com os gaseiros, transportando cargas químicas especiais, tais como: enxofre líquido, ácido fosfórico, soda cáustica etc.

Navios de Cargas Combinadas (Ore/Oil e Ore/Bulk/Oil)

Navios de carga combinada, ou seja, transportam simultaneamente: - minério/petróleo. - minério/carga a granel/petróleo

Alto mar

Portuários

Rebocadores

Supplier

Chata

Empurrador

Embarcação Fluvial

Chata

Empurrador

Embarcação de Pesca

Chata

Empurrador

Embarcação Regional

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