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Caracterização de anos secos e chuvosos
no Alto do Bacia Ipanema utilizando o
método dos quantis.
Lilian Danielli da Silva (1), Abelardo Antônio de Assunção
Montenero (2), Adriana Guedes Magalhães (3)
15 60 °C
LST
Land Surface
Temperature
NOAA AVHRR
Day time
Aquisition
September 2002
Ilha de Fernando de Noronha
Recife - PE
UFRPE
INTRODUÇÃO
Agreste
Adversidades Climáticas
Irregularidade de Chuvas
Ocorrência de Eventos Extremos
Bacias Hidrográficas
Práticas Agrícolas de Subsistência
Monitoramento sistemático
Regime de
precipitação
série
histórica
Técnica Estatística de Quantis
Normal
Climatológica
ordens quantílicas categorias de
chuvas
OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição
temporal das chuvas anuais no Agreste de Pernambuco,
utilizando o método dos quantis, classificando os anos em
muito secos, secos, normais, chuvosos e muito chuvosos.
MATERIAL E MÉTODOS
Localização da área de estudo, com destaque para Bacia do Alto Ipanema.
Bacia representativa do alto do Ipanema, sub-bacia do Rio
Ipanema;
Coordenadas geográficas 8° 34’ 17’’ e 8° 18’ 11’’ de Latitude
Sul, e 37° 1’ 35’’ e 36° 47’ 20’’ de Longitude Oeste;
Segundo Köppen a classificação climática é do tipo BSsh,
extremamente quente;
Temperatura média anual é de 23° C;
Precipitação média anual de 700 mm;
Evapotranspiração média anual de 2000 mm;
Santos et al., 2012 ; Montenegro & Montenegro, 2006
INSTRUMENTAÇÃO (A PARTIR DA REHISA, EM 2002)
MATERIAL E MÉTODOS
Para utilização do método dos quantis foi analisada uma
série histórica de 30 anos, com valores totais de chuva
acumuladas no mês e acumuladas a cada ano.
Normal Climatológica de Pesqueira referente ao período
de 1931 a 1960 e 1961 a 1990 e comparação com o ano
de 2004.
Estatística descritiva realizada em planilha eletrônica do
Microsoft Excel e no Software Statistica (STATSOFT,
2001).
MÉTODO DOS QUANTIS.
Simplicidade conceitual;
Interpretação precisa em termos
probabilísticos;
Robusto, é recomendável na avaliação
de anomalias pluviométricas.
Xavier e Xavier (1999)
PRINCIPAIS RESULTADOSTabela 1. Estatística de totais mensais de precipitação (mm) no município
de Pesqueira de 1931 a 1960.
(xˉ) média aritmética, (σ) desvio-padrão, (x˜) mediana, (Cc) curtose, (Cv) coeficiente de variação, (σ2) ,variância, (As) assimetria,
valor mínimo (Min), valor máximo (Max).
PRINCIPAIS RESULTADOSTabela 2. Estatística de totais mensais de precipitação (mm) no município
de Pesqueira de 1961 a 1990.
(xˉ) média aritmética, (σ) desvio-padrão, (x˜) mediana, (Cc) curtose, (Cv) coeficiente de variação, (σ2) variância, (As)
assimetria, valor mínimo (Min), valor máximo (Max).
Série de 1920 a 2011
Período seco, compreende de agosto a janeiro e o período chuvoso de fevereiro ajulho.
Os valores máximos de chuva mensal foram verificados nos meses de abril e maio commédia de 106.66 mm e 97.33 mm respectivamente.
Figura 3. Precipitação mensal dos períodos de 1931 a 1960 e 1961 a 1990
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura- Precipitação mensal dos períodos de 1931 a 1960, 1961 a 1990, e 1991 a 2012
Média período chuvoso
0.00
50.00
100.00
150.00
200.00
250.00
Jan fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pre
cip
ita
ção
(m
m)
meses
2004 1931-1960 1961-1990
Precipitação anual de 2004 comparada com as normais climatológicas de Pesqueira-PE.
Classificação das categorias, probabilidades e intervalo de precipitação total
(mm), relacionadas às ordens quantílicas.
Distribuição dos valores de chuva acumulada nos
anos da série histórica e suas classificações de
acordo com o método dos quantis.
muito secos (P <349,8 milímetros), seco (349,8
milímetros ≤ P <641, 8 mm), normal (641,8
milímetros ≤ P <835,2 milímetros), chuvoso
(835,2 milímetros ≤ P <1.001 milímetros) e
muito chuvoso (P ≥ 1,001 milímetro).
RESULTADOS (ANO NORMAL – 2013)
CARACTERIZAÇÃO DE EVENTO EXTREMO EM REGIÃO SEMIÁRIDA DO NORDESTE BRASILEIRO: RESPOSTA HIDROLÓGICA E SEDIMENTOLÓGICA EM ESCALA DE PARCELA
Resposta da umidade do solo em função doseventos dia 14/03 e 19/03/2013.
Resposta de nível no vertedor no final da parcela descoberta, dia 14/03 (A) e 19/03 (B).
A vazão estimada nos picos (19:30 para o dia 14/03e 17:40 para o dia 19/03) foi de 7,33 l.s-1 e 10,75 l.s-1,respectivamente.
Verifica-se que as PCM e PCN foram as queapresentaram as maiores taxas de umidade, e aparcela descoberta foi a que apresentou o menorincremento ao longo do tempo.
MIMOSO CATCHMENT – 149 km2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
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6/2
002
26/0
6/2
002
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2/2
004
15/0
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004
15/0
3/2
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04/0
4/2
004
22/0
4/2
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01/0
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004
15/0
6/2
004
03/0
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17/0
7/2
004
31/0
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004
14/0
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28/0
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004
11/0
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005
25/0
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18/0
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31/0
3/2
008
14/0
4/2
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Dis
ch
arg
e (
m3 s
-1)
Simulation Observation
2002 2004 2005 2006 2007 2008
Date
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
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04
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7/2
00
4
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16/1
2/2
00
4
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00
5
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23
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/10
/200
5
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1/2
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6
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6
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/20
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/11
/20
07
21
/12/2
00
7
We
tne
ss Ind
ex, W
I
Simulated Wetness Index, WI Observed Wetness Index, WI
Date
Montenegro & Ragab (2011) – Hydrological Processes
VERY
RAINY
RAINY RAINYNORMAL
CONCLUSÕES As Normais Climatológicas apresentam elevada variabilidade
temporal para a média anual (485 mm, de 1931 a 1960; 701
mm, de 1961 a 1990);
O ano de 2004, foi classificado como um ano muito chuvoso
de acordo com o método dos quantis ;
A utilização da técnica de quantis possibilitou a classificação
das precipitações acumuladas nos anos em cinco categorias:
muito seco (P <349,8 milímetros), seco (349,8 milímetros ≤ P
<641, 8 mm), normal (641,8 milímetros ≤ P <835,2
milímetros), chuvoso (835,2 milímetros ≤ P <1.001
milímetros) e muito chuvoso (P ≥ 1,001 milímetros).
De acordo com o método dos quantis para a série histórica
dos últimos 24 anos, 30% dos anos podem ser classificadas
como normais, 13,33% dos anos foram classificados como
muito seco e 10% muito chuvoso.
Acknowledgments
Thank you
abelardo.montenegro@yahoo.com.br
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