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Lumen Fidei À luz da fé

À Luz da fé - lumen fidei

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Lumen Fidei

luz da f

Queimo nesta chamaNeste imenso fogaruPesa em minhas costasTanto medo e aflio

No, no me queimaOlha as velas,Olha o fogoOlha o lobisomem

Entre a luz, a cruz e a lua cheiaL vem a procissoLadainhas, hstias, vus e vilsNeste grande porre,Cresce a reza pra salvao

E chegou o amanhCom a luz do solClareando a f

E chegou o amanhCom a luz do solClareando a f

Lumen Fidei a primeira carta encclica do papa Francisco. Segundo o papa "estas consideraes sobre a f - em continuidade com tudo o que o magistrio da Igreja pronunciou acerca desta virtude teologal - pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI escreveu nas cartas encclicas sobre a caridade e a esperana".

A carta, dividida em quatro captulos,

aborda o tema da f como luz,

uma vez que

"A luz da f possui um carter singular, sendo capaz de iluminar toda a existncia do homem".

No captulo I o autor partindo da experincia de f de Abrao percorre as vrias dimenses da f e ressalta a salvao pela f e a forma eclesial da f:

"A f tem uma forma necessariamente eclesial, professada partindo do corpo de Cristo, como comunho concreta dos crentes".

No captulo II reflete-se que

a ligao da f com a verdade hoje mais necessria do que nunca,

precisamente por causa da crise de verdade em que vivemos.

No captulo III fala-se da transmisso da f: "A f transmite-se por assim dizer sob a forma de contato, de pessoa a pessoa, como uma chama se acende em outra chama".

No captulo IV constata-se que

"A luz da f capaz de valorizar a riqueza das relaes humanas, a sua capacidade de perdurarem, serem fiveis, enriquecerem a vida comum (...). Sem um amor fivel, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebvel apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugao dos interesses, o medo, mas no sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que a simples presena do outro pode gerar".

O Papa convida a deixar que a F ilumine toda a existncia das pessoas. Diz que a F no arrogante, que fortalece os laos entre os homens e que est ao servio concreto da justia, do direito e da paz.

A encclica lembra de um modo novo que a F em Jesus Cristo um bem para o homem, um bem para todos, um bem comum.

A sua luz no ilumina apenas os que esto dentro da Igreja nem serve apenas para construir a vida eterna.

A F ajuda-nos a edificar as nossas sociedades de modo a caminharmos rumo a um futuro de esperana.

Ao longo do texto deparamo-nos com vrias definies da F. O Papa lembra que nasce de um encontro e que significa confiar-se a um amor misericordioso que acolhe sempre e perdoa, que sustenta e orienta a nossa existncia.

O Papa utiliza exemplos da vida diria para a explicar. Por exemplo, diz que a promessa de amor eterno entre um homem e uma mulher compromete toda a vida e recorda muitas facetas da F.

A f no um obstculo razo ou cincia, embora a mentalidade moderna a conceba erroneamente assim. antes uma luz que ilumina e alarga a viso do ser humano sobre as realidades hodiernas, uma vez que para ser verdadeiramente luz,"no pode dimanar de ns mesmos; tem de vir de uma fonte mais originria, deve porvir em ltima anlise de Deus".

Urge recuperar o carter de luz que prprio da f, pois, quando a

sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam tambm por

perder o seu vigor".

"o olhar da cincia se beneficia da f: esta convida o

cientista a permanecer aberto realidade, em toda a sua

riqueza inesgotvel".

O caminho iluminado pela luz da f no solitrio, pois"quem cr,

nunca est sozinho". Portanto, o seu lugar comum dentro da Igreja,

pois dela que a humanidade recebe a plenitude dos meios da salvao

e tambm a partir dela que o homem os transmite.

Visto que "s possvel responder 'creio em primeira pessoa, porque se

pertence a uma comunho grande, dizendo tambm 'cremos'", negar a

Igreja significa negar Cristo.

, pois, imperioso para todo cristo no somente assumir,

mas tambm defender todos os artigos do depsito da f, do qual a

Igreja a primeira guardi, "precisamente porque todos os artigos da f

esto unitariamente ligados"

e, sendo assim, "negar um deles - mesmo dos que

possam parecer menos importantes - equivale a danificar o todo".

A f pressupe um encontro pessoal com a Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e com ele, o seu amor, que justamente a sua essncia.

A f procura o bem comum e desperta na conscincia humana a verdade impressa em seu corao pelo prprio Deus, iluminando, assim, todas as realidades, desde o matrimnio entre um homem e uma a mulher s demais circunstncias da existncia do homem.

A f age como um consolo a todos aqueles que so oprimidos pela realidade do pecado e pelos males do mundo.

A f, unida verdade, conduz Jerusalm Celeste, destino para qual tendem todos os que esto inseridos no Corpo do nico e Verdadeiro Salvador, "em que se revela a origem e consumao da histria".

Enfim, afirma a Lumen Fidei, a f, juntamente com a caridade e a esperana,"projeta-nos para um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente s propostas ilusrias dos dolos do mundo, mas que d novo impulso e nova fora vida de todos os dias".

A plenitude a que Jesus leva a f possui outro aspecto decisivo:

na f, Cristo no apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestao do amor de Deus,

mas tambm Aquele a quem nos unimos para poder acreditar.

A f no s olha para Jesus, mas olha tambm a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: uma participao no seu modo de ver.

Em muitos mbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que ns: temos confiana no arquiteto que constri a nossa casa, no farmacutico que nos fornece o remdio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal.

Precisamos tambm de algum que seja fivel e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf. Jo 1, 18).

A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relao com Ele abre um espao novo experincia humana, e ns podemos entrar nele.

So Joo exprimiu a importncia que a relao pessoal com Jesus tem para a nossa f, atravs de vrios usos do verbo crer.

Juntamente com o crer que verdade o que Jesus nos diz (cf. Jo 14, 10; 20, 31), Joo usa mais duas expresses:

crer a (sinnimo de dar crdito a) Jesus e crer em Jesus.

Cremos a Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque Ele verdadeiro (cf. Jo 6, 30).

Cremos em Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf. Jo 2, 11; 6, 47; 12, 44)

O que este documentosobre a f dizpara ns?

O QUE VAMOS RESPONDER A JESUS?