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As histórias do 5º E * Área Projecto – 2010/2011
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SERTÃ - EBPEBPEBPEBPALFALFALFALF
ÁREA DE PROJECTOÁREA DE PROJECTOÁREA DE PROJECTOÁREA DE PROJECTO ---- SERTÃ, 2010/2011
As histórias do 5º E * Área Projecto – 2010/2011
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Índice
1. Introdução ……………………………………………………..
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2. Animais ……………………………………………………
a. Morcegos em apuros ………………………………
b. O lobo esfomeado …………………………………
c. Um golfinho muito esperto ………………………….
d. Borboleta capturada …………………………………
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3. Planetas ………………………………………………………
a. Uma viagem inter-espacial ………………………….
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4. Castelos ………………………………………………………
a. Raptaram a Rainha ……………………………………
b. No reino de Oxalá …………………………………….
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5. Floresta ………………………………………………............
a. Floresta em perigo .…………………………………
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6. Grupos de Trabalho ……………………………………………
7. A tua história ……………………………………………
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INTRODUÇÃO
Os alunos da turma 5ºE nas aulas de AP (Área de Projecto) resolveram
tratar vários temas: Animais em vias de Extinção, Os Planetas, Castelos e
a Floresta.
Sobre estes assuntos foram elaborados diversos trabalhos e foram
escritas várias histórias.
No final, resolveram fazer este “livro” com as histórias inventadas
pelos vários grupos de trabalho.
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ANIMAISANIMAISANIMAISANIMAIS EM VIAS DE EM VIAS DE EM VIAS DE EM VIAS DE
EXTINÇÃOEXTINÇÃOEXTINÇÃOEXTINÇÃO
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MORCEGOS EM APUROS!
Era uma vez um morcego chamado Vasco que vivia sozinho no sótão
de uma casa assombrada.
Uma vez ele fartou-
se daquela casa, queria um
amigo. Então ele resolveu
descer lá abaixo. Viu as
janelas partidas e ouviu um
barulho. De repente, sentiu
uma corrente de ar e nesse
instante um humano
apanhou-o. De seguida o
homem foi à rua e disse
para outro homem:
- Vamos pô-lo ao pé dos outros morcegos raposas voadoras.
Respondeu o outro:
- OK.
Meteram-no num sítio muito escuro. Lá dentro estavam todos a
dormir e ele decidiu dormir também. Quando acordaram, estavam no
Jardim Zoológico. E disse um dos morcegos:
- Os humanos são cruéis!
O macaco acrescentou:
- Também acho!
Então o morcego propôs :
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- Vamos sair daqui. Tive uma ideia: vamos morder tanto as grades
até elas abrirem.
E assim foi: por fim saíram todos em liberdade, muito felizes.
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O LOBO ESFOMEADO
Era uma vez um lobo de nome Malvado que vivia numa floresta.
Malvado vivia sozinho porque os pastores tinham matado a alcateia toda.
Só tinha ficado ele. Os anos passaram e o lobo foi ficando cada vez mais
malvado. Malvado tinha o pêlo preto, os olhos amarelos e uma cauda
comprida e peluda.
Um dia teve fome e foi à procura de
comida. Encontrou uma coruja em cima de
uma árvore. Quis apanhá-la, só que naquele
momento a coruja começou a voar à volta do
lobo e ele não a conseguiu apanhar.
A coruja, como estava cheia de medo,
disse:
- Não me comas, porque depois posso ficar sozinha nesta floresta.
Não vês que os animais estão a desaparecer?
- Tens razão. Eu já não tenho família porque foram todos mortos.
Não te vou comer, coruja. Podes ir para o teu ninho.
Muito tempo depois, o lobo voltou a ficar com muita fome, mas
desta vez decidiu comer um animal que não estivesse em vias de extinção.
Então viu um rato, foi atrás dele e comeu-o. Por azar, o rato estava
envenenado e o lobo acabou por morrer.
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UM GOLFINHO MUITO ESPERTO
Era uma vez um golfinho vulgar que andava a nadar e a saltar no
Mar Mediterrâneo. De repente ficou com o pressentimento de que estava
a ser perseguido por um tubarão. Então, fugiu para debaixo da água, mas
veio uma rede para cima dele. O golfinho queria sair, mas um tubarão
estava à espera dele. Então ele deixou-se ficar na rede e acabou por ser
apanhado por uns pescadores.
No dia seguinte estava no Jardim Zoológico para ser visto pelas
crianças a fazer acrobacias. Para não desiludir as crianças, foi para
debaixo de água, para dizer aos outros golfinhos para se manterem ali.
Então, os organizadores desse evento, como os golfinhos não vinham ao
cimo para serem acariciados pelas crianças, lançaram-nos ao mar.
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BORBOLETA CAPTURADA
Uma borboleta normal estava a recolher pólen. De repente ouviu
passos e pensou:
- É melhor fugir!
E lá foi ela. E foi para o outro jardim.
De repente sentiu que alguma coisa se aproximava: era um morcego
que logo a capturou. De
seguida, ele arrancou a asa
da borboleta, mas ela
conseguiu fugir mesmo
assim.
Então, uma criança
vulgar viu a borboleta e
pensou: “Coitadinha, vou
ajudá-la.” De seguida a
borboleta tentou fugir, mas
sem uma asa não conseguiu.
A criança pegou na borboleta e levou-a para casa. Pediu à mãe se podia
arranjar-lhe uma asa suplente e a mãe disse que sim. Então fizeram uma
asa de papel. E a borboleta voou feliz.
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PLANETASPLANETASPLANETASPLANETAS
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UMA VIAGEM INTER-ESPACIAL
Era uma vez uns meninos que se chamavam: Adriana, João, Rúben e
Nelson. Eles sonhavam viajar por todos os planetas. Certo dia numa
sexta-feira à tarde, pararam de brincar. Como estavam cansados,
deitaram-se a olhar para o espaço e adormeceram. Quando acordaram
tinham sido recolhidos por extraterrestres e estavam muito assustados.
O João perguntou:
- Onde é que estamos?
Logo sugeriu a Adriana:
- Acho que estamos deitados numa nave de extraterrestres.
- Acertaste – disse o chefe dos extraterrestres.
- Quem és tu? Estou a tremer com frio.
E um extraterrestre falou:
- Splack splick.
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- O que é que tu disseste? – perguntaram todos.
- Vocês só me percebem a mim – disse o Capitão - porque tenho um
tradutor.
Os extraterrestres abriram as janelas e foi por aí que viram
Mercúrio.
- Ai que calor! – exclamou o João.
- Acho melhor darmos meia volta. – avisou o João – O motor pode
ficar muito quente.
- Não, primeiro vamos visitar os outros planetas. - declarou o
chefe.
E assim foi: os meninos foram visitar os planetas.
O segundo que visitaram foi Vénus, onde encontraram uns
extraterrestres que abasteceram a nave espacial e lhes ofereceram
sumos e outras coisas, mas os meninos não aceitaram. Dali partiram para
Marte.
- Eu gosto muito disto. - falou o Rúben.
- Este planeta tem dois satélites. - informou o comandante.
Quando chegaram a Marte, estava lá um cartaz que dizia: “Bem-
vindos às bombas de gasolina de Marte”
- Quem me dera visitar Júpiter! – exclamou o João.
- Vamos! – gritaram todos.
Visitaram Júpiter.
- Nós agora não voltamos a aterrar. – disse o comandante.
- É um planeta gasoso e a sua densidade é de 1,33. Sei tudo sobre
Júpiter. - acrescentou o João.
Depois levantaram voo e foram para Urano, onde estava muito frio.
- O seu período sideral é de 84 anos. - disse a Adriana.
- Vamos lá para fora da nave! - disseram os três meninos.
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Logo respondeu a Adriana:
- Estou sem energia.
- Não queres ir lá para fora?
E não foram lá para fora. Mas partiram em direcção a Neptuno.
Lá, pensaram em sair para o exterior da nave, mas...
- Aqui estão 220 graus centígrados. Não podemos sair!
- Vamos para casa. – propôs o João.
- Para Terra. – pediu o Rúben.
E foram para Terra.
- Agora vamos levar-vos a casa.
E foram levá-los a casa.
Os meninos disseram:
- Estamos em casa! Que divertido!
- Meninos, meninos, onde estão? - chamavam as mães dos meninos.
- Que susto!
- Vão todos para casa.
- Adeus, até à próxima aventura!
- Aventura? - perguntaram as mães dos meninos.
- Nada, nada.
E foram-se embora.
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CASTELOSCASTELOSCASTELOSCASTELOS
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RAPTARAM A RAINHA
Era uma vez um rei chamado D. Flávio, que tinha uma mulher chamada D.
Rita. Moravam em Guimarães, perto do rio Lima. O seu castelo tinha seis
torres bastante fortes e uma grande muralha.
Todos os dias o rei tinha o pequeno-almoço na mesa logo que o sol
nascia. Naquele dia entrou na sala de jantar e viu que a mesa ainda não
estava posta. Ficou furioso!
- Quero o meu pequeno-almoço! - ordenou o rei.
A rainha foi ter com o rei e disse:
- Sua Alteza tem de esperar, as criadas estão noutro serviço!
Ouvindo as palavras da rainha ele acalmou-se. Passados dois minutos,
a criada apareceu com o tabuleiro do pequeno-almoço, que tinha: uma
grande caneca de leite, filhós, duas fatias de rabanadas, uma fatia de
bolo, bolachas e pão com frango.
- Que delícia, que boa esta refeição! – suspirou o rei.
A meio da manhã, mandou reunir os seus soldados para irem
treinar. Ainda antes do almoço, quando estava com os seus soldados, o rei
ouviu a sua mulher gritar. Ele, assustado, foi a correr, levando os seus
soldados consigo. Foi à procura dela ao local onde tinha desaparecido.
Começou a ficar de noite, mas logo apareceu uma luz ao longe. O
rei começou a correr e encontrou um castelo mais pequeno do que o dele.
Ouviu gritar a sua mulher, mas não queria arriscar a sua vida. Então,
voltou para o seu castelo. Quando chegou, disse aos seus guardas que logo
de manhãzinha atacavam os inimigos.
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Então, bem cedo, partiram em direcção ao castelo e atacaram-no.
A luta demorou dois dias. Muitas pessoas morreram, mas o rei conseguiu
ir buscar a sua mulher à torre mais alta do castelo. No dia em que acabou
a guerra só ficaram sete guardas.
O rei e a rainha voltaram para o seu castelo, mas nunca mais
andaram sozinhos. Todos, todos os dias, o rei e a rainha andavam a ver se
encontravam outros soldados para os protegerem.
E por fim tudo ficou arrumado e sem agitações.
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NO REINO DE OXALÁ
Numa manhã o rei de Oxalá foi para a guerra com os seus
guerreiros. Quando estava a caminho, encontrou os inimigos num campo. O
rei disse:
- Ao ataque!
A luta demorou muitas horas.
Depois, o rei de Oxalá e os seus restantes guerreiros regressaram
ao castelo, o que deixou D. Joaquina, a rainha, muito contente.
Um dia a D. Joaquina teve um filho chamado Irias. Passados dois
anos o Rei de Oxalá faleceu e quem ficou a tomar conta do reino foi a sua
esposa.
Passado muito tempo, Irias disse para a mãe:
- Mãe, não pode continuar a tomar conta do reino. Já está velhinha!
Eu tomo conta de tudo.
E a sua mãe disse:
- Daqui a dois dias vou coroar-te Rei.
O Irias, tão contente, foi contar aos conselheiros e eles foram
avisar o povo. A partir
desse dia, o rei Irias
conquistou todos os
castelos do reino
vizinho. Em cada
conquista mandou
fazer um banquete que
durou sete dias e
mandou construir
castelos nesses locais.
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FLORESTAFLORESTAFLORESTAFLORESTA
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Floresta em perigo
Era uma vez uma floresta muito linda com muitas árvores, flores,
animais e arbustos de todas as formas.
Perto dessa floresta ficava uma linda casa. No verão, muitas
crianças iam a essa casa para brincarem na floresta e num lago que tinha
muitos patos lindos, com penas coloridas. Havia também um parque, onde
faziam muitos piqueniques.
Um dia um homem estava a acender uma fogueira e o fósforo caiu
no chão. Imediatamente a floresta começou a arder. Vieram bombeiros e
muitas forças de segurança. As crianças mais velhas ajudaram, trazendo
baldes e baldes de água. Os mais pequenos, ajudados pelas mães,
perguntavam:
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- O que podemos fazer?
Então veio um outro carro de bombeiros com quatro elementos: a
Andreia, o Alexandre, o Henrique e, como chefe daquele grupo, o Mauro.
As tarefas foram divididas: a Andreia cuidava das pessoas e o resto
ajudava os outros. O chefe reuniu os grupos e, quando estava tudo
controlado, regressaram ao quartel.
Na semana seguinte começaram a limpar e a reconstruir a
floresta. Plantaram árvores… e no final todos prometeram preservar a
floresta.
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GRUPOS DE TRABALHO
* Animais em vias de Extinção
“Amigos do Ambiente”: Marcelo, Duarte, Diana, Soraia e Cátia.
* Os Planetas
“Os planetários”: Rúben, João Pedro, Adriana, Nelson.
* Castelos
“Os historiadores”: Pedro, Laura, David, João Miguel e Igor.
*A Floresta
“Os comandantes da floresta”: Andreia, Alexandre, Henrique e Mauro.
Professores:
Clara Trabulo
Manuel Esteves
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Conta a tua história
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