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Exegese Bíblica Interpretando as Escrituras Prof. Roney Ricardo [email protected] mail: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress

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Exegese BíblicaInterpretando as Escrituras

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EXEGESE BÍBLICA

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HERMENÊUTICA EXEGESE

TEOLOGIA EXEGÉTICA

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DefiniçõesO termo exegese procede do grego e significa “explicação e interpretação”. Wegner comenta: “O fato de usarmos o termo técnico “exegese” para o trabalho de interpretação de textos bíblicos deve-se ao caráter mais específico deste trabalho interpretativo: trata-se de uma interpretação “minuciosa”...” (Wegner, 1998, p. 11).

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Hermenêutica e Exegese: distinções

Hermenêutica designa “mais particularmente os princípios que regem a interpretação dos textos; a exegese descreve mais especificamente as etapas ou os passos que cabe dar em sua interpretação” (Wegner, 1998, p. 11).

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Tarefas da Exegese Os distanciamentos (Nicodemus). Especificidade da cultura oriental. Grupos religiosos e étnicos dos tempos bíblicos e também instituições da época bíblica (Wegner, 1998, p. 12).

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Tarefas da Exegese “A primeira tarefa da exegese é aclarar as situações descritas nos textos, ou seja, redescobrir o passado bíblico de tal forma que o que foi narrado nos textos se torne transparente e compreensível para nós que vivemos em outra época e em circunstâncias e culturas diferentes” (Wegner, 1998, p. 12). Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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Tarefas da Exegese “A segunda tarefa da exegese é permitir que possa ser ouvida a intenção que o texto teve em sua origem” (Wegner, 1998, p. 13).

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Tarefas da Exegese “A terceira tarefa da exegese é verificar em que sentido opções éticas e doutrinais podem ser respaldas e, portanto, reafirmadas, ou devem ser revistas e relativizadas” (Wegner, 1998, p. 13).

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Exegese e Leitura Popular da Bíblia “[...] a exegese dificilmente pode ser realizada por pessoas que não tenham formação teológica acadêmica [...] Isto não pode significar, contudo, que a exegese vire assunto de letrados e para letrados. Ela deve ter uma finalidade comunitária e popular [...] A leitura popular, por sua vez, é de suma importância para o exegeta. O povo, embora não tenha formação teológica acadêmica, tem saber teológico...” (Wegner, 1998, p. 13). Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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Alguns conceitos equivocados a serem superados

Dedução de que a inspiração e a inerrância pressupõe o abando do estudo sério e crítico do texto bíblico.

Vemos um reflexo dessa compreensão em frases como:

“Só preciso da Bíblia e não dos livros”... “a letra mata mas o Espírito vivifica”... “eu tive uma “revelação do texto”...

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Alguns conceitos equivocados a serem superados

Entender a interpretação bíblica como exclusividade dos exegetas profissionais. Wegner comenta: “A dependência exagerada do saber alheio perpetua complexos de ignorância e inferioridade... Deus dá o seu Espírito a cada pessoa, independentemente de sua condição cultural ou social (At 2.17s), possibilitando uma maturidade em relação à expressão de fé” (Wegner, 1998, p. 14).

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Alguns conceitos equivocados a serem superados

Entender a interpretação bíblica como uma espécie de estudo individualizado. Isso pode conduzir a extremos e subjetivismos. Corre-se o perigo de interpretar a partir de “achismos” (Wegner, 1998, p. 14).

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Alguns conceitos equivocados a serem superados

Deduzir que só a minha denominação detém a correta interpretação de determinados textos bíblicos.

Isso caracteriza uma espécie de dominação ideológica ou dogmática.

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Alguns conceitos equivocados a serem superados

Interpretar (interpretar!?) os textos bíblicos com base unicamente no meu lugar vivencial, a partir da minha perspectiva pessoal/social.

Fazer a exegese dos textos bíblicos sem aplicá-los ao homem pós-moderno, entendendo que a Bíblia, enquanto mensagem de Deus, é supracultural, ilimitada, sempre atual e inesgotável. Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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Exegese e o Sitz im Leben “Lugar vivencial” é uma expressão que procura reproduzir as palavras alemãs Sitz im Leben. Sitz significa “lugar/assento” e im Leben quer dizer “na vida”. Literalmente Sitz im Leben significa, pois, “lugar na vida” = “lugar vivencial”. Alguns autores preferem outras traduções, como “lugar de origem”, “situação geratriz”, “ambiente vital” ou “contexto histórico” (Wegner, 1998, p. 171). Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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A palavra “método” A palavra “método” é originária do grego “methodos, composta de meta: através de, por meio, e de hodos: via, caminho. Servir-se de um método é, antes de tudo, tentar ordenar o trajeto através do qual se possa alcançar os objetivos projetados” (Dicionário Etimológico, Link: <http://www.dicionarioetimologico.com.br/metodo/> Acesso em 30/09/2015).

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AULA 2EXEGESE BÍBLICA: MÉTODOS

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O Método Histórico-Gramatical Também chamado de Fundamentalista (Wegner). Busca o sentido simples da palavra no texto bíblico, enquanto evento histórico, isto é, à luz do contexto histórico. A intenção do autor do texto bíblico é fortemente considerada neste método. Calvino afirma: “a primeira tarefa do intérprete é deixar que o autor diga o que ele de fato diz, em vez de atribuir-lhe o que pensa que ele deva dizer”.Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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O Método Histórico-Gramatical Seus defensores o indicam como o método da Reforma Protestante (Nicodemus): “Os que adotam esse método geralmente seguem pressupostos para com as Escrituras, no todo ou em parte, que estão ligadas ao Cristianismo histórico e à Reforma protestante. Como reformado, por definição me inclino para esse método” (Blog O Tempora, O Mores. Disponível em: <http://tempora-mores.blogspot.com.br/2006/06/por-que-prefiro-o-mtodo-gramtico.html> Acesso em 30/09/2015.

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O Método Histórico-Gramatical Embora não diacrônico, considera os aspectos linguísticos, históricos, gramaticais, culturais e geográficos da passagem. O referido método considera ainda a perspicuidade do texto bíblico. Este método recebe a Bíblia como Palavra de Deus, o que por si só já indica sua abertura ao sobrenaturalismo bíblico, inerrância e suficiência. Recebe a Bíblia como sendo ela mesmo sua melhor intérprete, o que é representado por aquela velha máxima hermenêutica: “A Bíblia interpreta a si mesma”.

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O Método Histórico-Gramatical Seus princípios se notam já nos primórdios da interpretação bíblica. Segundo Nicodemus, a Escola de Antioquia da Síria, alguns pais latinos e alguns estudiosos medievais podem ser considerados precursores do método histórico-gramatical (O dilema do método histórico-crítico. Augustus Nicodemus, p. 118).

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O Método Histórico-Gramatical O método histórico-gramatical, partindo do pressuposto de que a Bíblia é divino-humana, “impediu que os exegetas reformados elucidassem os textos admitindo erros, falhas, imprecisões, inverdades, mentiras piedosas, mitos e pseudonímia nas páginas sagradas” (O dilema do método histórico-crítico. Augustus Nicodemus, p. 118).

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O Método Histórico-Gramatical“Quando os reformadores (Martinho Lutero, Philip Melanchton, João Calvino, Ulrich Zuínglio e outros) acentuaram a necessidade de retorno às Escrituras, eles ressaltaram a interpretação histórica, gramatical. Com histórica, estavam-se referindo ao contexto em que os livros da Bíblia foram escritos e às circunstâncias em jogo. Com “gramatical”, referiam-se à apuração do sentido dos textos bíblicos mediante estudo das palavras e das frases em seu sentido normal e claro”.

ZUCK, Roy. A interpretação bíblica.Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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Os Passos do Método Histórico-Gramatical

1. Identificar o texto que será estudado:

a) Familiarizar-se com ele por meio de leituras consecutivas, em versões diferentes.b) Identificar a linha de pensamento do texto.c) Identificar as palavras-chave do texto.

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Os Passos do Método Histórico-Gramatical

2. Identificar o contexto da perícope:

a) O Contexto Históricob) O Contexto Literárioc) O Contexto Cultural

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Os Passos do Método Histórico-Gramatical3. Tradução:

“Tecnicamente falando, versão é uma tradução da língua original (ou com consulta direta a ela) para outra língua, ainda que comumente se negligencie essa distinção. O segredo para a compreensão é que a versão envolve a língua original de determinado manuscrito”.

GEISLER, Norman; NIX, William. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. 5ª impressão: 2003,

editora Vida, p. 184.

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Os Passos do Método Histórico-Gramatical4. Análises:

a) Análise lexicográficab) Análise Morfológicac) Análise Estilísticad) Análise Sintáticae) Análise Literáriaf) Análise Teológica

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Os Passos do Método Histórico-Gramatical5. Síntese:

a) Correlaçãob) Atualizaçãoc) Aplicação

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O Método Histórico-Crítico Método que surge em decorrência dos avanços no campo da crítica bíblica, nos séculos XVIII e XIX. É um método composto:

a) crítica das formas (estuda gênese de pequenas unidades narrativas),

b) crítica das fontes (identifica as fontes que influenciaram a redação final) e,

c) crítica da redação (teologia do redator final).Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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O Método Histórico-Crítico Herdeiro do Iluminismo. Procura separar Palavra de Deus e Escritura e cânon normativo do cânon formal. Abriu uma brecha enorme entre a academia e a Igreja. Crê que é possível produzir uma pesquisa verdadeira com total isenção e neutralidade. Por isso mesmo, vê o método histórico-gramatical como sendo um método “viciado”, em função de seus pressupostos dogmáticos.

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O Método Histórico-Crítico“A “crítica bíblica” veio a significar não simplesmente a investigação científica dos documentos bíblicos, mas um método que pressupôs, desde o início, o direito que o crítico tem de emitir juízos sobre as afirmações bíblicas como sendo ou não verdadeiras”.

Moisés Silva, citado em O dilema do método histórico-crítico. Augustus Nicodemus, p. 122.Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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O Método Histórico-Crítico“Contudo, o que ele tem de distintivo é seu débito para com as ideias do humanismo da Renascença,

do deísmo inglês, do ceticismo francês e do iluminismo alemão no campo da teologia. Da Renascença, o método

histórico-crítico absorveu a ênfase no humano em detrimento do divino. Do ceticismo francês, a dúvida como pressuposto dogmático e metodológico. E do Iluminismo, a

razão em detrimento da revelação”.

O dilema do método histórico-crítico. Augustus Nicodemus, p. 117. Email: [email protected] / Site: www.teologiaediscernimento.wordpress.com

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-WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. São Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 1998.- Artigo: Método histórico-gramatical: um estudo descritivo. Claiton André Kunz. Disponível em: <http://portalfbp.weebly.com/uploads/6/5/7/9/6579080/metodo_historico-gramatical.pdf> Acesso em 30/09/2015.-Artigo: O dilema do método histórico-crítico. Augustus Nicodemus Lopes. Disponível em: <http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_X__2005__1/augustus.pdf> Acesso em 30/09/2015.

NOTA: Os slides foram preparados a partir, especialmente, da obra de Wegner, ora transcrevendo, ora dialogando com ele ou reinterpretando-o.

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REFERÊNCIAS

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- GEISLER, Norman; NIX, William. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. 5ª impressão: 2003, editora Vida.- Dicionário Etimológico, Link: <http://www.dicionarioetimologico.com.br/metodo/> Acesso em 30/09/2015.- Blog Numinosum. Link: <file:///C:/CETAPES/RONEY%20RICARDO/LIVROS,%20B%C3%8DBLIAS,%20REVISTAS%20E%20TEXTOS/EXEGESE%20&%20HERMEN%C3%8AUTICA/Numinosum%20Teologia%20Blog%20de%20Exegese.html> Acesso em 02/10/2015.

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