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BROMATOLOGIA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL AULA O3 Profª. Maria Queiroga 11:07

Aula 3 c. centesimal

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BROMATOLOGIA

COMPOSIÇÃO CENTESIMAL

AULA O3

Profª. Maria Queiroga

11:07

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1. INTRODUÇÃO

• Em 1850 um grupo alemão de pesquisa, comandado por

Henneberger e Stohmann, iniciou a análise de composição centesimal

de alimentos, em ração animal.

•Foi chamada de método Weende e tornou-se um procedimento

comum em alimentos, utilizado ainda hoje, embora com algumas

adaptações:

• Determinação da umidade;

• Determinação de lipídios – extrato etério.

• Teor de proteína: fator 6,25 ao conteúdo de nitrogênio;

• Fibra bruta – Metodo de weende

• Carboidratos – Fração glicídica

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1. INTRODUÇÃO

CONCEITO: Exprime de forma

básica o valor nutritivo e o valor

calórico, bem como a proporção

de componentes que aparecem

em 100g de produto considerado.

IMPORTÂNCIA: é necessária para

a elaboração de programas nos

campos da nutrição, saúde e

educação, além de agricultura,

indústria e marketing de

alimentos.11:07

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2. COMPOSIÇÃO CENTESIMAL

SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS (UMIDADE)

FRAÇÃO MINERAL FIXA (CINZA)

FRAÇÃO EXTRATO ETÉREO (LIPÍDIOS)

FRAÇÃO NITROGENADA (PROTEÍNAS)

FIBRA

FRAÇÃO GLICÍDICA (CARBOIDRATOS)

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2.1. CÁLCULO DO VALOR CALÓRICO

Então o valor calórico (Kcal em 100g) é a soma de:

P x 4,0 + L x 9,0 + C x 3,75

Conteúdo de proteínas (%) = P

Conteúdo de lipídios (%) = L

Conteúdo de carboidratos (%) = C

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COMPONENTES Kcal/g Kjoule/g

Lipídios 9,0 37

Proteínas 4,0 17

Carboidratos expressos em monossacarídeos

3,75

4,1

16

Amido 3,9

Sacarose 3,75 16

Glicose, Frutose 29

1 caloria equivale a 4,1833 joules

TABELA 1. Representa o fator de conversão dos diversos componentes dos alimentos em kcal/g e kilojoules/g.

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2.2. UMIDADE

A determinação do teor de umidade é ponto de partida

da análise de alimentos.

A preservação do alimento depende da quantidade de

água presente no alimento.

A água contida no alimento pode encontrar-se sob as

seguintes formas: livre e ligada.

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2.2. UMIDADE

Livre ou absorvida:

-Forma predominante;

-Não se encontra ligada a nenhuma estrutura molecular

dentro da célula;

-Presente nos espaços intergranulares e poros do

alimento;

-Funciona como solvente;

-Permite o crescimento de microrganismos;

-Fácil de ser eliminada;

-Fácil de ser determinada pela maioria dos métodos.

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2.2. UMIDADE

Água ligada (de estrutura ou de constituição)

- Está ligada quimicamente com outras substâncias do

alimento(Ptns, carboidratos);

-Não é eliminada;

-Não é utilizável como solvente;

-Não permite o desenvolvimento de microrganismo;

-Retarda reações químicas.

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ALIMENTO UMIDADE (%)

Leite em pó 4

Queijos 40 – 75

Manteiga 15

Sorvetes 65

Frutas 65 – 95

Carnes e peixes 50 – 70

Cereais <10

Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos

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Page 11: Aula 3  c. centesimal

ALIMENTO UMIDADE (%)

Prod. Láteos fluidos 87 a 91

Creme de leite 60 – 70

Margarina e maionese 15

Molhos de salada 40

Vegetais 66 em média

Macarrão 9

Açucar <1

Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos

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2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE

MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)

MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO

SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

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Page 13: Aula 3  c. centesimal

2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE

MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)

Este método está baseado na determinação da perda de

peso do produto submetido ao aquecimento, através da

remoção de água.

O ar quente é absorvido por uma camada muito fina do

alimento, que é conduzido para o interior por condução,

levando muito tempo para atingir as porções mais

internas do alimento.

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Page 14: Aula 3  c. centesimal

MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)

-Método demorado: De 6 a 18 hs;

Ou até peso constante;

Calor demora a chegar no interior.

-Caso se estabeleça um tempo determinado, pode

resultar em remoção incompleta da água.

- Na evaporação até peso constante, pode ocorrer

superestimação da umidade por perda de substâncias

voláteis ou por reações de decomposição.

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FATORES QUE INFLUENCIAM O MÉTODO

1. Temperatura de secagem;

2. Vácuo da estufa;

3. Tamanho e espessura da amostra;

4. Número e posição das amostras na estufa;

5. Material e tipo de cadinho : Alumínio, Vidro,

Porcelana

6. Pesagem da amostra quente.

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Page 16: Aula 3  c. centesimal

MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO

Indicado para alimentos que não podem ser submetidos

a aquecimento energético (105º C).

Ex.: Alimentos açucarados caramelizam-se

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Page 17: Aula 3  c. centesimal

SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

É mais efetivo e envolve a penetração do calor dentro da amostra.

Encurta o tempo de secagem em até 1/3 do total.

Lâmpada de radiação infravermelha com 250 a 500 watts.

Temperatura entre 700 oC.

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Page 18: Aula 3  c. centesimal

Distância entre a lâmpada e amostra:10 cm (decomposição)

Tempo de secagem: 20 minutos para produtos cárneos

10 minutos para grãos

Peso da amostra: 2,5 e 10 g, dependendo do conteúdo de amostra.

Equipamentos: balança com leitura direta do conteúdo de umidade por diferença de peso.

SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

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Page 19: Aula 3  c. centesimal

TIPOS DE AMOSTRAS

-Alimentos com alta umidade ( frutas e vegetais)

Caramelização da amostra, devido ao alto teor de açúcar;

-Sementes e plantas

Baixa umidade, mas alta concentração de água ligada, devendo moer

os grãos;

-Carnes

Alto teor de umidade e gordura, o que dificulta sua eliminação

-Lacticínios

Amostras uniformes, com alto teor de sal, o que dificulta sua

eliminação

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2.3. CINZA OU MATÉRIA MINERAL

É o resíduo inorgânico que permanece

após a queima da matéria orgânica, que

é transformada em CO2, H2O e NO2.

CINZAS

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ELEMENTOS MINERAIS

- Óxidos;

- Sulfatos;

- Fosfatos;

- Silicatos;

- Cloreto

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Determinação dos constituintes minerais

Determinação da cinza(total)

Determinação dos componentes

individuais da cinza

IMPORTANCIA

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Page 23: Aula 3  c. centesimal

A determinação da cinza fornece apenas uma

indicação da riqueza da amostra em elementos

minerais.

Quando se trata de produtos vegetais (rações, cereais,

etc), a determinação da cinza dá pouca informação

sobre sua composição, uma vez que seus componentes,

em minerais, são muito variáveis.

Alguns alimentos de origem vegetal são, ainda, ricos

em sílica, o que resulta em teor elevado de cinzas,

todavia, esse teor não apresenta nenhum valor nutritivo

para os animais.

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Considera-se “cinza total” o resultado da incineração

do produto em mufla à temperatura de 550-570º C.

Obs. Se a temperatura for além de 600º C, alguns

cátions e ânions são parciais ou totalmente perdidos por

volatilização.

O teor de cinza será obtido por diferença de peso,

antes e após a incineração.

Subtraindo da matéria seca o teor de cinzas, obtemos

a % de matéria orgânica do alimento, que inclui todos

os outros compostos diferentes dos minerais

Vídeo cinzasCenizas - YouTube.flv

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Page 25: Aula 3  c. centesimal

Depende da natureza do alimento e do método de

determinação utilizado

COMPOSIÇÃO DA CINZA

ÍON Fonte rica

CálcioFósforo

Laticínios, cereais, nozes, peixes, alguns vegetais

Ferro Grãos, farinhas, cereais, nozes, carnes, aves, frutos do mar, peixes, ovos e legumes.

Sódio Sal de cozinha

Magnésio Nozes, cereais e legumes

Cobre Frutos do mar, cereais, vegetais

Enxofre Alimentos ricos em proteínas

Cobalto Vegetais e frutas

Zinco Frutos do mar

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Cereais: 0,3%-3,3%;

Produtos lácteos: 0,7%-6,0%;

Peixes e produtos marinhos: 1,2%-3,9%;

Frutas frescas: 0,3%-2,1%;

Vegetais frescos: 0,4%-2,1%;

Carnes e produtos cárneos: 0,5%-6,7%;

Aves: 1,0%-1,2%;

Nozes: 1,7%-3,6%;

Óleos e gorduras: 0,0% (óleos e gorduras vegetais)-

2,5% (manteiga e margarina);

Leguminosas: 2,2%-4,0%;

Açúcares e xaropes: 0,0-1,2%

1.4. CONTEÚDO DE CINZA NO ALIMENTOS

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Alimentos % cinzas

Farinha de peixe 15,0 %

Farinha de trigo 0,8%

Leite 6,0%

Cacau 5,4%

Feijão 4,0%

Açúcar 0,0%

Repolho 0,7%

Tabela 1 – Diferentes teores de cinzasencontradas nos alimentos.

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2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU EXTRATO ETÉREO

Baseiam-se na extração intermitente da fração lipídica

por meio de um solvente orgânico adequado:

éter, clorofórmio, benzeno e outros solventes

orgânicos chamados de extratores.

O grupo inclui:

fosfatídeos, esteróis (colesterol), vitamina A e D,

carotenoides, óleos essenciais, etc.

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Page 29: Aula 3  c. centesimal

É a fração mais energética dos alimentos, assim como

os carboidratos é composta de C, H e O, sendo que a

fração de C e H é bem maior nas gorduras que nos

carboidratos.

As gorduras fornecem 2,25 vezes mais energia que os

carboidratos.

.

2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU EXTRATO ETÉREO

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Page 30: Aula 3  c. centesimal

O teor de EE dos alimentos é obtido por diferença de

peso, antes e após a extração com éter dos compostos

solúveis neste solvente.

Solventes: éter etílico (éter sulfúrico) P.E = 34,6º C

Éter de petróleo fração 30-60º C.

PRINCÍPIO

Vantagens do éter de petróleo:

Não extrai outras frações

Mais barato

Sua recuperação é mais fácil

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Page 31: Aula 3  c. centesimal

A extração com solventes é mais eficiente quando o

alimento é seco antes da análise, pois existe maior

penetração do solvente na amostra;

Alimentos processados como derivados do leite, pão,

produtos açucarados e produtos animais, a maior parte

dos lipídeos está ligado as PTNS e CARBOIDRATOS;

Utiliza-se um tratamento ácido (HCl) ou básico (NaOH

+ alcóol)

CARACTERISTICAS

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Page 33: Aula 3  c. centesimal

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EQUIPAMENTOS

Page 34: Aula 3  c. centesimal

Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério

- O solvente evapora e condensa sobre o material sólido

- Quando o solvente condensado ultrapassa certo volume

ele escoa e volta para o balão

. Onde é aquecido novamente e evaporado

-Os solutos são concentrados no balão

-O solvente entra em contato com a fase sólida

(está sempre puro) porque vem de uma destilação

Fonte: www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html

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Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério

Cálculo:

EE = P – P’ x 100Peso amostra em g

P = peso do balão + EEP’= peso do balão vazio

ERRO:

Na extração com éter são extraídas algumas substâncias de poucovalor nutricional (pigmentos, ceras);

O EE é a fração mais “instável” dos alimentos ----> rancifica------> palatabilidade

------> CONSUMO;

Page 36: Aula 3  c. centesimal

Lipídeos

Pesquisa:

Sabe-se que o método de

extração a quente através do

equipamento tipo “Soxhlet” é o

mais utilizado para determinação do extrato etéreo.

Identifique outras alternativas,

destacando suas principais

vantagens.

11:07

Comparar Métodos de Análises

I. Extração com solvente a quente

II. Extração com solvente a frio

III. Extração de gordura ligada a

outros componentes

PARA PRÓXIMA AULA!

17/03/2016

Page 37: Aula 3  c. centesimal

2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA

O conteúdo em proteína bruta do alimento édeterminado através do seu conteúdo em nitrogênio.

N2 pode ser proveniente de outros componentes como:

Ácidos nucleicos

Protídeo

Aminoácidos

Sais de Amônio

Nitratos, bases púricas, etc.

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Page 38: Aula 3  c. centesimal

2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA

O conteúdo em proteína bruta do alimento édeterminado através do seu conteúdo em nitrogênio.

N2 pode ser proveniente de outros componentes como:

Ácidos nucleicos

Protídeo

Aminoácidos

Sais de Amônio

Nitratos, bases púricas, etc.

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Page 39: Aula 3  c. centesimal

O método Kjeldahl, o mais utilizado, determina o

nitrogênio contido na matéria orgânica, incluindo o

nitrogênio protéico propriamente dito e outros

compostos nitrogenados não protéicos (aminas e

pectinas).

A maioria das proteínas alimentares contém 16% de

nitrogênio, por isso o teor de proteína bruta dos

alimentos é calculado como o teor de N x 6,25

(100/16 = 6,25).

100g ptn ----------16 de N

X--------------------1 de N

X= 6,25

11:07

Page 40: Aula 3  c. centesimal

Esse fator de conversão dá erros quando o conteúdo

de N de um alimento é muito diferente de 16%.

Nesses casos, existem os fatores de conversão para

cada tipo de alimento.

Ex.: Trigo: 5,70%

Leite: 6,38%

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Page 41: Aula 3  c. centesimal

Johann Kjeldahl(1849-1900)

Desenvolveu em 1883 o processobásico para determinação denitrogênio total.

O método Kjeldahl, o mais

utilizado, determina o nitrogênio

contido na matéria orgânica,

incluindo o nitrogênio protéico

propriamente dito e outros

compostos nitrogenados não

protéicos (aminas e pectinas).

Método de Kjeldahl

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Page 42: Aula 3  c. centesimal

Johann Kjeldahl(1849-1900)

Desenvolveu em 1883 o processobásico para determinação denitrogênio total. Os passosincluem:

Digestão:H2SO4(conc.) a 350-400oC +

catalisador

Neutralização e Destilação

Titulação

Conversão do teor de N totalpara teor de proteína

Método de Kjeldahl

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Page 43: Aula 3  c. centesimal

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Page 44: Aula 3  c. centesimal

DIGESTÃO

Baseia-se no aquecimento da amostra com H2SO4

para digestão, até que o C e H sejam oxidados e o

CO2 desprendido.

Transformação prévia do N-orgânico em N-

amoniacal, denominada mineralização.

Matéria orgânica + H2SO4 (conc.) --------------------

Catalisador

K2SO4

(NH4)2SO4

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Page 45: Aula 3  c. centesimal

K2SO4 ou NaSO4: Aumenta o PE do H2SO4

(180 --- 400oC)

Digestão mais eficiente

Decomposição de subst. orgânicas

Catalisadores: CuSO4

SeO

HgO

Mistura catalítica: K2SO4 ou Na2SO4 (100 partes)

CuSO4 (1 parte)

SeO (0,8 partes)

11:07

Page 46: Aula 3  c. centesimal

DESTILAÇÃO

(NH4)2SO4 + NaOH ------------------- Na2SO4 + NH3 + H2O aquecimento

É feita por aquecimento direto ou

por arraste de vapor;

O sulfato de amônio é tratado com

hidróxido de sódio (NaOH), em

excesso, ocorrendo a liberação de

amônia;

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Destilação é o processo de separação baseado

no fenômeno de equilíbrio líquido-

vapor de misturas. Em termos práticos, quando

temos duas ou mais substâncias formando uma

mistura líquida, a destilação pode ser um método

para separá-las.

Page 47: Aula 3  c. centesimal

A NH3 desprendido é coletado num frasco

contendo ácido bórico (H3BO3) com o indicador;

Considera-se terminado o processo, quando toda a

amônia já se desprendeu;

A solução contendo ácido bórico + indicador que se

apresentava rósea adquire a cor azulada à medida

que vai se formando o borato de amônio

NH3 + H3BO3 NH4H2BO3

Borato de amônio

11:07

Page 48: Aula 3  c. centesimal

11:12

Page 49: Aula 3  c. centesimal

NH4H2BO3 + HCl H3BO3 + NH4Cl

TITULAÇÃO

Última etapa do processo , onde o

borato de amônio é titulado com

uma solução padrão de ácido

clorídrico (HCl) de fator conhecido

até a viragem do indicador.

11:07

Titulação consiste na adição de uma solução

de concentração rigorosamente conhecida -

titulante - a outra solução de concentração

desconhecida - titulado - até que se atinja o

ponto de equivalência .

Page 50: Aula 3  c. centesimal

11:07

Page 51: Aula 3  c. centesimal

Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100P1X1000

Onde:NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;

Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação da amostra, em mililitros;

Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação do branco, em mililitros;N – normalidade do HCl

F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;

P1 – massa da amostra (em gramas).

11:07

Page 52: Aula 3  c. centesimal

Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100P1X1000

Onde:NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;

Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação da amostra, em mililitros;

Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação do branco, em mililitros;N – normalidade do HCl

F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;

P1 – massa da amostra (em gramas).

11:13

Branco de amostra é uma matriz igual à da amostra, mas sem as substâncias

que você quer analisar. Serve para verificar se existem interferências no

procedimento analítico.

Page 53: Aula 3  c. centesimal

Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100P1X1000

Onde:NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;

Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação da amostra, em mililitros;

Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na

titulação do branco, em mililitros;N – normalidade do HCl

F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;

P1 – massa da amostra (em gramas).

11:13

Branco de amostra é uma matriz igual à da amostra, mas sem as substâncias

que você quer analisar. Serve para verificar se existem interferências no

procedimento analítico.

Fator de correção é um valor usado para corrigir a solução. Erros de pesagem

e aferição de balão sempre acontecem, então o fator de correção (fc) é usado para

minimizar os erros durante os cálculos.

Para cada solução existe o que chamamos de padrão primário, que deve ser um

reagente com um mínimo de impureza, pouco higroscópico e que seja finamente

pulverizado.

Deve-se fazer uma solução com esse padrão e proceder uma titulação normal,

sendo o titulante a solução de concentração conhecida. Anota-se o valor gasto e

procede fazendo os cálculos:

N.V = N'. V'. Fc

No primeiro membro os dados são valores teóricos: N é a concentração da solução

e V é o quanto deveria ter sido gasto na titulação. No segundo membro são os

valores obtidos na prática.

Page 54: Aula 3  c. centesimal

Formula:

Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor

do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl

por um fator que converte o nitrogênio em proteína.

Convencionalmente, em amostras de alimentos para

animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre

outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo

fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas

contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de

nitrogênio.

PB = NT x FN

11:07

Page 55: Aula 3  c. centesimal

Formula:

Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor

do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl

por um fator que converte o nitrogênio em proteína.

Convencionalmente, em amostras de alimentos para

animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre

outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo

fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas

contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de

nitrogênio.

PB = NT x FN

11:15

Page 56: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

Inclui materiais que não são digeríveis pelo

organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e

base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a

ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

11:07

Page 57: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

Inclui materiais que não são digeríveis pelo

organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e

base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a

ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

11:15

Page 58: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

Inclui materiais que não são digeríveis pelo

organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e

base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a

ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

11:15

Page 59: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua

solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.

solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens

e algumas hemiceluloses.

Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e

hemiceluloses.

11:17

Page 60: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua

solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.

solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens

e algumas hemiceluloses.

Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e

hemiceluloses.

11:18

Page 61: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua

solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.

solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens

e algumas hemiceluloses.

Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e

hemiceluloses.

11:17

Page 62: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua

solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.

Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses.

retardam o esvaziamento gástrico, a absorção da glicose e reduzem o colesterol no sangue.

Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e hemiceluloses.

aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das fezes, contribuindo para a redução do risco de doenças do trato gastrointestinal .

11:07

Page 63: Aula 3  c. centesimal

2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua

solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.

Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses.

retardam o esvaziamento gástrico, a absorção da glicose e reduzem o colesterol no sangue.

Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e hemiceluloses.

aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das fezes, contribuindo para a redução do risco de doenças do trato gastrointestinal .

11:18

Page 64: Aula 3  c. centesimal

MÉTODO DE WENDEE

A determinação da fibra pelo método de Weende

baseia-se na dissolução da amostra sucessivamente

em solução ácida, básica e com acetona.

O resíduo não dissolvido constitui a fibra bruta.

11:07

Page 65: Aula 3  c. centesimal

Fibra Bruta = frações de celulose e lignina insolúvel (97%)

Representa grande parte da fração fibrosa dos alimentos

Princípio:

A amostra é desengordurada passa por digestões ácida (H2SO4 – 1,25%) e

básica (NaOH – 1,25%)/30 min em cada digestão;

O resíduo obtido constitui a fibra bruta, que é lavada com água quente e

álcool, seca em estufa e pesada;

O resíduo orgânico segue em cadinhos de porcelana, sendo calculada a FB pela

diferença de peso do cadinho antes e após a queima do resíduo em mufla a

500ºC, para eliminação de interferentes do resíduo mineral fixo carreado.

H2SO4 NaOH30 min

MuflaEstufa105ºC

Pesagemamostra

Análises Bromatológicas pelo Método de Weende

Page 67: Aula 3  c. centesimal

Determinação de Fibra Bruta

Cálculo:

FB% = P – P’ x 100Peso amostra em g

P = peso do cadinho + fibraP’= peso do cadinho vazio

Page 68: Aula 3  c. centesimal

Método de Weende Consiste basicamente nas determinações de:

Matéria Seca; Gorduras ou Extrato Etéreo Fibra Bruta Proteína Bruta Matéria Mineral ou Cinzas Extrato Não Nitrogenado Carboidratos ????

Page 69: Aula 3  c. centesimal

águamatéria

seca

matériaorgânica

cinzas

Page 70: Aula 3  c. centesimal

fraçãonitrogenada

fração nãonitrogenada

proteínasolúvel

nitrogênionão protéico

proteínainsolúvel

nitrogêniolignificado

gorduras

amido

acúcares

pectina

hemicelulose

lignina

celulose

Page 71: Aula 3  c. centesimal

Método de Weende

Vantagens:

Prático e de fácil execução

Aceitável mundialmente

Possibilita o calculo em % de NDT

Baixo custo

Utilizado em rótulos de produtos comerciais como níveis de garantia

Page 72: Aula 3  c. centesimal

Método de Weende

Desvantagens

Separa o alimento em grupos de substâncias e não em nutrientes;

Analisa na fração PB todos os compostos nitrogenados

O Fator de correção não é especifico para cada alimento (6,25);

Não separa os componentes da fibra bruta;

Na determinação da matéria orgânica mineral alguns sais podem sofrer redução

Page 73: Aula 3  c. centesimal

Constituinte QuímicoWeende

PB

EE

ENN

FB

MMMinerais sol. detergente

Minerais insol. detergente

Lignina insolúvel em álcali

N ligado a fibra

Celulose

Açúcares

Ácidos Orgânicos

Pectina

Hemicelulose

Lignina solúvel em álcali

Lipídios

Pigmentos

Proteína Verdadeira

NNP

Page 74: Aula 3  c. centesimal

Não é analisado e sim calculado por diferença entre os demais

componentes: ENN = 100 - (%PB+ %FB + %EE + %MM);

Neste sistema de análise representa os CHO altamente digestíveis;

Análises Bromatológicas pelo Método de Weende

Extrativos Não Nitrogenados (ENN)