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SUTRAS DESUTRAS DESUTRAS DESUTRAS DE
PATANJALIPATANJALIPATANJALIPATANJALI(Traduo do Apendix F do livro "Yoga Philosophy of Patanjali "(Traduo do Apendix F do livro "Yoga Philosophy of Patanjali "(Traduo do Apendix F do livro "Yoga Philosophy of Patanjali "(Traduo do Apendix F do livro "Yoga Philosophy of Patanjali "---- SwamiSwamiSwamiSwami
Hariharananda Aranya, Publicado por 'Calcutta Universit Press')Hariharananda Aranya, Publicado por 'Calcutta Universit Press')Hariharananda Aranya, Publicado por 'Calcutta Universit Press')Hariharananda Aranya, Publicado por 'Calcutta Universit Press')
Coleo dos Aforismos YoguisColeo dos Aforismos YoguisColeo dos Aforismos YoguisColeo dos Aforismos Yoguis
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Livro ILivro ILivro ILivro I
Sobre a ConcentraoSobre a ConcentraoSobre a ConcentraoSobre a Concentrao ---- Samaadhi PaadaSamaadhi PaadaSamaadhi PaadaSamaadhi Paada
1. Agora iniciamos a exposio do Yga.
2. Yoga a restrio das modificaes da mente.
3. Ento o Observador permanece nele mesmo.
4. Em outros momentos, o Observador parece assumir a
forma da modificao mental.
5. Elas (as modificaes) Tm cinco variedades, das quais
algumas so 'Klista' e o resto 'Aklista'.
6. (So elas) Pramana, Viparyaya, Vikalpa, sono (sem
sonhos) e recordao.
7. (Destas) Percepo, inferncia e testemunho
(comunicao verbal) constituem as Pramanas.
8. Viparyaya ou iluso o conhecimento falso formado a
partir de um objeto como se ele fosse outro.
9. A modificao chamada 'Vikalpa' baseada na
cognio verbal, com relao a uma coisa que no existe. ( um tipo deconhecimento til que advm do significado da palavra, mas que no tem uma
realidade correspondente).
10. Sono sem sonho a modificao mental produzida
pela condio de inrcia como o estado de vacuidade ou negao (do
despertar e do adormecer).
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21. Yoguis com intenso ardor alcanam concentrao e
seus resultados, rapidamente.
22. De acordo com a aplicao do mtodo, vagarosa,
mdia ou rpida, mesmo entre os yoguis que tm intenso ardor, existem
diferenas.
23. Atravs de devoo especial a Isvara tambm
(concentrao torna-se eminente).
24. Isvara um Purusha em particular, no afetado por
aflio, ao, resultado das aes ou as impresses latentes que advm delas.
25. Nele, a semente da oniscincia alcanou seu
desenvolvimento maior, no havendo nada mais a transcender.
26. (Ele ) O professor dos primeiros professores porque
com Ele no existe limite de tempo (para sua onipotncia).
27. A palavra sagrada que o designa Pranava ou a slabaOM.
28. (Yoguis) a repetem e contemplam seu significado.
29. Disso vem a realizao do Ser individual e os
obstculos so resolvidos.
30. Doena, incompetncia, dvida, desiluso, preguia,no- abstinncia, concepo errnea, no-alcance de qualquer estado yogui
ou instabilidade para permanecer num estado yogui, estas distraes da mente
so os impedimentos.
31. Tristeza, falta de entusiasmo, inquietao, inspirao
e expirao advm de distraes prvias.
32. Para restringi-las (isto , as distraes) prtica (da
concentrao) em um princpio nico, deve ser feita.
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33. A mente torna-se purificada pelo cultivo dos
sentimentos de amizade, compaixo, boa-vontade e indiferena
respectivamente a criaturas felizes, miserveis, virtuosas ou pecaminosas.
34. Pela expirao e restrio da respirao tambm (a
mente acalmada).
35. O desenvolvimento de percepo objetiva chamada
Visayavati tambm traz tranqilidade mental.
36. Ou pela percepo que livre de tristeza e radiante
(estabilidade mental tambm produzida).
37. Ou (contemplando) uma mente que livre de desejos
(a mente do devoto torna-se estvel).
38. Ou tomando como objeto de meditao as imagens
dos sonhos ou dos devaneios (a mente do yogui torna-se estvel).
39. Ou contemplando qualquer coisa que o indivduo
queira (a mente torna-se estvel).
40. Quando a mente desenvolve o poder de estabilizar-se
nos objetos de menor tamanho, assim como nos maiores, ento a mente est
sobre controle.
41. Quando as flutuaes da mente so enfraquecidas, amente aparenta tomar as formas do objeto da meditao - seja ele o que
conhece (Grahita), o instrumento de cognio (Grahana) ou o objeto conhecido
(Grahya) - como uma jia transparente, e esta identificao chamada
Samapatti ou absoro.
42. A absoro na qual existe confuso entre a palavra,
seu significado (isto , o objeto) e seu conhecimento, conhecida como
Savitarka Samapatti.
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43. Quando a memria purificada, a mente parece estar
desprovida de sua prpria natureza (isto , da conscincia reflexiva) e somente
o objeto (o qual est contemplando) permanece iluminado. Este tipo de
absoro chamada Nirvitarka Samapatti.
44. Atravs disso (o que foi dito) as absores Savichara e
Nirvichara, cujos objetos so sutis, so tambm explicadas.
45. Sutileza pertencente aos objetos, culmina em A-linga
ou o imanifesto.
46. Estes so os nicos tipos de concentrao objetiva.
47. Ganhando proficincia em Nirvichara, pureza nos
instrumentos internos de cognio desenvolvida.
48. O conhecimento ganho neste estado chamado
Rtambhara (preenchido de verdade).
49. (Este conhecimento) diferente daquele derivado dotestemunho ou da inferncia, porque se relaciona a particularidades (dos
objetos).
50. A impresso latente nascida de tal conhecimento
oposta formao de outras impresses latentes.
51. Pela restrio disso tambm (por conta da eliminao
das impresses latentes de Samprajnana), acontece a concentrao sem-objeto, atravs da supresso de todas as modificaes.
Livro IILivro IILivro IILivro II
Sobre a PrticaSobre a PrticaSobre a PrticaSobre a Prtica
Sadhana PadaSadhana PadaSadhana PadaSadhana Pada
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1. Tapas (austeridade ou vigorosa autodisciplina - mental,
moral e fsica), Svadhyaya (repetio de Mantras sagrados ou o estudo da
literatura sagrada) e Isvara-pranidhana (completa rendio a Deus) so Kriya-
yoga (yoga em forma de ao).
2. Este Kriya-yoga (deve ser praticado) para gerar o
Samadhi e minimizar as Klesas.
3. Avidya (concepo errnea sobre a natureza real das
coisas), Asmita (egoismo), Raga (apego), Dvesa (averso) e Abhinivesa (medo
da morte) so as cinco Klesas (aflies).
4. Avidya o campo de crescimento das outras, sejam
elas dormentes, atenuadas, interrompidas ou ativas.
5. Avidya consiste em considerar os objetos
impermanentes como permanentes, impuros como puros; misria como
felicidade e o no-Ser como Ser.
6. Asmita equivalente identificao de Purusha ouConscincia Pura com Buddhi.
7. Apego esta (modificao) que segue a lembrana do
prazer.
8. Averso esta (modificao) que resulta da misria.
9. Tanto no ignorante quanto no culto, o medo,firmemente estabelecido, da aniquilao, a aflio chamada Abhinivesa.
10, As sutis klesas so abandonadas (isto , destrudas)
cessando-se a produtividade (isto , desaparecendo) da mente.
11. Seus meios de subsistncia ou seus estados densos
so evitveis pela meditao.
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22. Apesar de deixar de existir em relao quele que
preencheu seu propsito, os objetos conhecveis no deixam de existir por
serem teis para outros.
23. Associao o meio de realizao da verdadeira
natureza do objeto do Conhecedor e do Possuidor, o Conhecedor (isto , o tipo
de associao que contribui para a realizao do Observador e do observado
esta conexo).
24. (A associao tem) Avidya ou ignorncia como sua
causa.
25. A ausncia da associao que advm da falta dela
(avidya) liberdade, e este o estado de liberao do Observador.
26. Conhecimento discriminativo, claro, distinto
(desimpedido) o meio para a liberao.
27. Sete tipos de insight vm a ele (o yogui que
desenvolveu a iluminao discriminativa).
28. Atravs da prtica dos diferentes acessrios do yoga,
quando as impurezas so destrudas, advm a iluminao, culminando na
iluminao discriminativa.
29. Yama (restrio), Niyama (observncia), Asana
(postura), Pranayama (regulao da respirao), Pratiahara (restrio dos
sentidos), Dharana (fixao), Dhyana (meditao atildeo) e Samadhi (perfeitaconcentrao), so os oito meios de se alcanar o yoga.
30. Ahimsa (no-violncia), Satya (verdade), Asteya
(abster-se do roubo), Brahmacharya (continncia) e Aparigraha (abster-se da
avareza), so as cinco Yamas (formas de restrio).
31. Estas (as restries), no entanto, so um grande voto
quando tornam-se universais, no sendo restringidas por qualquer
considerao de classe, lugar, tempo ou conceito de dever.
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32. Pureza, contentamento, austeridade (disciplina mental
e fsica), svadhyaya (estudo das escrituras e recitao de mantras) e devoo a
Isvara, so as Niyamas (observncias).
33. Quando estas restries e observncias so inibidas
por pensamentos perversos, o oposto deve ser pensado.
34. Aes que advm de pensamentos perversos, como
injrias etc, so realizadas pela prpria pessoa, por outras ou aprovadas; so
realizadas tanto pela raiva, quanto pela cobia ou pela desiluso; e podem ser
fracas moderadas ou intensas. Saber que so causadas por uma misria e
ignorncia infinitas, um pensamento-contrrio.
35. Na medida em que o yogui se torna estabelecido na
no-injria, todos os seres que se aproximam (do yogui) deixam de ser hostis.
36. Quando a maneira de ser verdadeira, as palavras (do
yogui) adquirem o poder de fazerem-se frutferas.
37. Quando o no-roubo estabelecido, todas as jias se
apresentam (ao yogui).
38. Quando continncia estabelecida, Virya adquirida.
39. Atingindo perfeio nas Yamas, advm conhecimento
da existncia passada e futura.
40. Da prtica da purificao, desapego com relao ao
prprio corpo desenvolvido, e portanto o desapego se estende a outros
corpos.
41. Purificao da mente, sentimentos agradveis,
concentrao, subjugao dos sentidos e habilidade para a auto-realizao
so adquiridas.
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42, A partir do contentamento, felicidade transcendente
ganha.
43. Pensamentos de destruio das impurezas, prtica de
austeridades gera perfeio do corpo e dos rgos.
44. Do estudo e repetio de Mantras, comunho com a
divindade desejada estabelecida.
45. Da devoo a Deus, Samadhi alcanado.
46. Uma forma agradvel e pausada (de estar) Asana
(postura yogui).
47. Pelo relaxamento do esforo e meditao no infinito
(asanas so aperfeioadas).
48. Disso vem a imunidade com relao a Dvandvas ou
condies opostas.
49. Esta (asana) tendo sido aperfeioada, regulao do
fluxo da inspirao e expirao pranayama (controle da respirao).
50. Este (pranayama) tem uma operao externa (Vahya-
vrtti), operao interna (Abhyantara-vrtti) e supresso (Stambha-vrtti). Isto
ainda, quando observado de acordo com espao, tempo e nmero torna-se
longo e sutil.
51. O quarto pranyama trnscende operaes internas e
externas.
52. Atravs disso, o vu sobre a manifestao (do
conhecimento) rarefeito.
53, (Ento) a mente adquiri condies para Dharana.
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54. Quando separados de seus objetos correspondentes,
os rgos seguem a natureza da mente (no momento), isto chamado
Pratyahara (restringir os rgos).
55. Isto gera supremo controle dos rgos.
Livro IIILivro IIILivro IIILivro III
Poderes SobrenaturaisPoderes SobrenaturaisPoderes SobrenaturaisPoderes Sobrenaturais
Vibhuti PadaVibhuti PadaVibhuti PadaVibhuti Pada
1. Dharana a fixao da mente (Chitta) em um ponto
particular no espao.
2. Nela (Dharana) o fluxo contnuo de modificao mental
similar chamado Dhyana ou meditao.
3. Quando o objeto da meditao sozinho brilha na mente,
como que desprovido at mesmo do pensamento do 'Eu' (que est meditando),
este estado chamado Samadhi ou concentrao.
4. Os trs juntos no mesmo objeto chamado Samyama.
5. Dominando isto (Samyama) a luz do conhecimento
(Prajna) emerge.
6. Ela (Samyama) deve ser aplicada aos estgios (da
prtica).
7. Estas trs prticas so mais associadas do que as
mencionadas anteriormente.
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8. Isso tambm (deve ser visto) como externo com relao
a Nirvija ou concentrao sem semente.
9. Supresso das latncias das flutuaes e aparecimento
das latncias do estado de pausa, acontecendo a cada momento de ausncia
do estado de pausa na mesma mente, a mudana do estado de pausa da
mente.
10. Continuidade da mente tranqila (no estado de pausa)
assegurada por suas impresses latentes.
11. Diminuio da ateno voltada para tudo e
desenvolvimento da concentrao (onepointedness) chamado Samadhi-
parinama, ou mutao da mente concentrada.
12. L (em Samadhi) ainda (no estado de concentrao)
as modificaes passadas e presentes sendo similares Ekagrata-parinama,
ou mutao do estado estvel da mente.
13. Assim explica-se as trs mudanas, ou seja, dosatributos essenciais ou caractersticas, das caractersticas temporais, e dos
estados das Bhutas e das Indriyas (isto , todos os fenmenos conhecveis).
14. Aquilo que continua a sua existncia, atravs das
vrias caractersticas, nomeadamente: o inativo, isto , passado; o emergente,
isto , presente; o imanifesto, (mas que permanece como fora potente), isto ,
futuro, o substrato (ou objeto caracterizado).
15. Mudana de seqncia (das caractersticas) a causa
das diferenas mutativas.
16. Conhecimento do passado e do futuro pode advir de
Samyama sobre as trs Parinamas (mudanas).
17. Palavra, objeto implicado, e idia correspondente,
produz uma impresso unificada. Se Samyama for praticada em cada um
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separadamente, conhecimento do significado dos sons produzidos por todos
os seres, pode ser adquirido.
18 Pela realizao das impresses latentes,
conhecimento dos nascimentos prvios adquirido.
19. (Pela prtica de Samyama) em noes, conhecimento
de outras mentes desenvolvido.
20 O suporte (ou base) da noo no se torna conhecido,
porque este no objeto de observao (do yogui).
21. Quando a capacidade de percepo do corpo
suprimida pela prtica de Samyama em seu carter visual, desaparecimento do
corpo efetivado, por ficar ele alm da esfera de percepo do olho.
22. Karma pode ser rpido ou lento em sua frutificao.
Pela prtica de Samyama no Karma, conhecimento da morte pode ser
adquirido.
23. Atravs de Samyama sobre a amizade, e outras
virtudes similares, obtm fora.
24. (Pela prtica de Samyama) na fora (fsica), a fora de
elefantes etc., pode ser adquirida.
25. Aplicando a luz efulgente da percepo superior
(Jyotismati), conhecimento dos objetos sutis, ou coisas invisveis ou colocadasa grande distncia, pode ser adquirido.
26. (Praticando Samyama) sobre o sol (o ponto no corpo
conhecido como a entrada solar), o conhecimento das regies csmicas
adquirido.
27. (Pela prtica de Samyama) sobre a lua (a entrada
lunar no corpo), conhecimento do arranjo entre as estrelas adquirido.
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28. (Pela prtica de Samyama) na estrela Polar, o
movimento das estrelas conhecido.
29. (Pela prtica de Samyama) no plexo do umbigo, advm
conhecimento da composio do corpo.
30. (Praticando Samyama) na traquia, fome e sede so
restringidas.
31. Calma alcanada por Samyama no tubo bronquial.
32. (Pela prtica de Samyama) na luz coronal, Siddhas
podem ser vistos.
33. Do conhecimento denominado Pratibha (intuio),
tudo torna-se conhecido.
34. (Pela prtica de Samyama) no corao, conhecimento
da mente adquirido.
35. Experincia (de prazer ou dor) vem da concepo que
no distingue entre duas entidades extremamente diferentes: Buddhisattva e
Purusha. Tal experincia existe para um outro (isto , Purusha). Esta a razo
de atravs de Samyama em Purusha (que observa todas as experincias e
tambm sua completa cessa so) conhecimento com relao a Purusha ser
adquirido.
36. Portanto (do conhecimento de Purusha), advmPratibha (intuio), Sravana (poder sobrenatural de ouvir), Vedana (poder
sobrenatural de tocar), Adarsa (poder sobrenatural de ver), Asvada (poder
sobrenatural gustativo) e Varta (poder sobrenatural de cheirar).
37. Eles (estes poderes) so impedimentos ao Samadhi,
mas so (vistos como) aquisies no estado normal-mutante da mente.
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38. Quando as causas do aprisionamento so
enfraquecidas, e os movimentos da mente conhecidos, a mente pode entrar em
outro corpo.
39. Conquistando a fora vital (da vida) chamada Udana, a
possibilidade de imerso em gua ou lama e envolvimentos dolorosos, so
evitados, e a sada do corpo pela vontade assegurada.
40 Conquistando a fora vital chamada Samana,
efulgncia adquirida.
41. Atravs de Samyama na relao entre Akasa e o
poder de ouvir, capacidade divina de ouvir adquirida.
42. Atravs de Samyama na relao entre o corpo e
Akasa, e pela concentrao na leveza do algodo ou da l, passagem atravs
do cu assegurada.
43. Quando a concepo inimaginvel pode ser mantida
fora, isto , no conectada com o corpo, chamada Mahavideha ou a grandedesencarnao. Atravs de Samyama nisso, o vu que cobre a iluminao (de
Buddhisattva) removido.
44. Atravs de Samyama no denso, no carter essencial,
no sutil, a inerncia e a objetividade, que so as cinco formas de Bhutas ou
elementos, maestria sobre Bhutas conseguida.
45. Ento se desenvolve-se o poder de minimizao assimcomo outras aquisies corpreas. Deixa de existir tambm, resistncia a suas
caractersticas.
46. Perfeio do corpo consiste em beleza, graa, fora e
firmeza adamantinas.
47. Atravs de Samyama na receptividade, carter
essencial, sentido de Eu, qualidade inerente e objetividade dos cinco sentidos,
maestria sobre eles obtida.
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48. Ento advm poderes de movimentos rpidos da
mente, ao dos rgos independente do corpo e maestria sobre Pradhana, a
causa primordial.
49. Para aquele estabelecido no discernimento entre
Buddhi e Purusha, vem a supremacia sobre todos os seres assim como
oniscincia.
50. Atravs da renunciao mesmo disto (conquista de
Visoka), vem a liberao em conseqncia da destruio das sementes do mal.
51. Quando convidado pelos seres celestiais, este convite
no deve ser aceito, nem deve ser causa de vaidade, pois envolve a
possibilidade de conseqncias indesejveis.
52. Conhecimento diferenciado do Ser e do no-Ser
advm da prtica de Samyama no momento e sua seqncia.
53. Quando espcie, carter temporal e posio de duas
coisas diferentes so indiscernveis, elas aparentam iguais, no entanto podemser diferenciadas (por este conhecimento).
54. O conhecimento do discernimento Taraka ou
intuitivo, compreende todas as coisas e todo o tempo, e no tem seqncia.
55. (Se o discernimento discriminativo secundrio
adquirido ou no) quando igualdade estabelecida entre Buddhisattva e
Purusha na sua pureza, liberao acontece.
Livro IVLivro IVLivro IVLivro IV
Sobre o SerSobre o SerSobre o SerSobre o Ser----nelenelenelenele----mesmo ou Liberamesmo ou Liberamesmo ou Liberamesmo ou Liberaoooo
Kaivalya PadaKaivalya PadaKaivalya PadaKaivalya Pada
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1. Poderes sobrenaturais advm com o nascimento, ou
so conseguidos atravs de ervas, encantamentos, austeridades ou
concentrao.
2. (A mutao do corpo e dos rgos para aquele nascido
em espcie diferente) acontece atravs do preenchimento de sua natureza
inata.
3. Causas no colocam a natureza em movimento,
somente a remoo de obstculos acontece atravs delas. Isso como um
fazendeiro quebrando a barreira para permitir o fluxo de gua. (Os obstculos
sendo removidos pelas causas, a natureza penetra por ela mesma).
4. Todas as mentes criadas so construdas a partir do
sentido-de-Eu.
5. Uma mente (principal) direciona as vrias mentes
criadas na variedade de suas atividades.
6. Delas (mentes com poderes sobrenaturais) as obtidas
atravs da meditao no tm impresses subliminares.
7. As aes do Yogui no so nem brancas, nem pretas,
enquanto as aes dos outros so de trs tipos.
8. Ento (das trs variedades de karma) manifestam-se as
impresses subconscientes apropriadas s suas consequncias.
9. Em funo da semelhana entre a memria e suas
impresses latentes correspondentes, as impresses subconscientes dos
sentimentos aparecem simultaneamente, mesmo quando so separadas por
nascimento, espao e tempo.
10. Desejo de bem-estar sendo eterno, se segue que a
impresso subconsciente da qual ele advm deve ser sem comeo.
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11. Em funo de serem mantidas juntas pela causa,
resultado e objetos suportes, quando isso se ausenta, as Vasanas
desaparecem.
12. O passado e o futuro so em realidade, presente, em
suas formas fundamentais, tendo diferenas apenas nas caractersticas das
formas tomadas em tempos diferentes.
13. Caractersticas, que so presentes em todos os
tempos, so manifestas e sutis, e so compostas das trs Gunas.
14. Em funo da mutao coordenada das trs Gunas,
um objeto aparece como uma unidade.
15. Apesar da semelhana entre os objetos, em funo de
haverem mentes separadas, eles (os objetos e seu conhecimento) seguem
caminhos diferentes, essa a razo deles serem inteiramente diferentes.
16. Objeto no dependente de uma mente, porque se
assim fosse, o que aconteceria quando ele no fosse mais cognizado por estamente?
17. Objetos externos so conhecidos ou desconhecidos
para a mente na medida em que colorem a mente.
18. Em funo da imutabilidade de Purusha, que mestre
da mente, as modificaes da mente so sempre conhecidas ou manifestas.
19. Ela (a mente) no auto-iluminada, sendo um objeto
(conhecvel).
20. Alm disso, ambos (a mente e seus objetos) no
podem ser cognizados simultaneamente.
21. Se a mente fosse iluminada por uma outra mente,
ento haveria repetio ad infinitum de mentes iluminadas e inter-mistura de
memria.
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22. (Portanto) Intransmissvel, a Conscincia
metempirica, refletindo sobre Buddhi torna-se a causa da conscincia de
Buddhi.
23. A matria mental sendo afetada pelo Observador e o
observado, torna-se toda-compreensiva.
24. Ela (a mente) apesar de marcada pelas inimerveis
impresses subconscientes, existe para um outro, desde que age
conjuntamente.
25. Para aquele que conheceu a entidade distinta, isto
Purusha, inquirio sobre a natureza do prprio Ser, cessa.
26. (Ento) A mente se inclina ao conhecimento
discriminativo e naturalmente gravita em direo ao estado de liberao.
27. Atravs de suas ramificaes (isto , quebras no
conhecimento discriminativo) surgem outras flutuaes da mente devido simpresses latentes (residuais).
28. Tem-se dito que sua remoo (isto , das flutuaes)
segue o mesmo processo da remoo das aflies.
29. Quando o indivduo torna-se desinteressado mesmo
pela oniscincia, ele adquiriu iluminao discriminativa perptua de onde vem
a concentrao conhecida como Dharmamegha (nuvem que despeja virtude).
30. A partir disso, aflies e aes cessam.
31. Ento em funo da infinitude do conhecimento, livre
da cobertura das impurezas, os objetos conhecveis aparentam poucos.
32. Depois de sua emergncia (nuvem que despeja
virtude) as Gunas tendo cumprido seu propsito, a seqncia de suas
mutaes cessam.
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33. O que pertence aos momentos e indicado pelo
trmino de uma mutao particular, seqncia.
34. O estado do Ser-nele-mesmo ou liberao, se realiza
quando as Gunas (tendo promovido experincia e liberao para Purusha) no
tm mais propsito a cumprir e desaparecem em sua substncia causal. Em
outras palavras, Conscincia absoluta estabelecida em seu prprio Ser.