RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIO DE 2006RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
FINANCIAL YEAR 2006MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATION OF RESULTS
REPORT ON THE PRACTICES RELATED TO CORPORATE GOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT
NON-CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTSCONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTS
MANAGEMENT REPORT AND FINANCIAL STATEMENTS
SOARES DA COSTACONCESSÕES SGPS, SA
SOARES DA COSTAINDÚSTRIA SGPS, SA
SSOARES DA COSTAGRUPO SGPS
S
CLEAR INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, SA
CLEAR ANGOLA, SA
MAXBELA SOLUÇÕES EM MADEIRA E ALUMÍNIOS, SA
SOCOMETAL CONSTRUÇÕES METÁLICAS, SA
NAVEGAIA, SA
SOMAFEL ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA
OFM, SA
SCSP - SOARES DA COSTASERVIÇOS PARTILHADOS, LDA
S
SCUTVIAS AUTO-ESTRADA DA BEIRA INTERIOR, S.A
CPE COMPANHIA DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO, S.A
INDçQUIA INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUA, S.A
COSTAPARQUESESTACIONAMENTOS, S.A
GAYA EXPLOR, S.ASDC CONCESSIONES COSTA RICA, S.A
AUTOPISTAS DEL VALLE
INFRAESTRUCTURAS SDC COSTA RICA, SAAUTOPISTAS DEL SOL
SOARES DA COSTACONSTRUÇÃO SGPS, SA
SOARES DA COSTAIMOBILIÁRIA SGPS, SA
SOC. CONSTRU�ÍES SOARES DA COSTA, SA
SDC AM�RICA
PORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC
SDC CONSTRUCTION SERVICES, LLC
SDC CONTRACTOR, INC
GAIA, C.C.M.S, LLC
SDC MO�AMBIQUE S.A.R.L
SDC S. TOM� E PRêNCIPE CONSTRU�ÍES, LDA
SDC CONSTRUCCIONES CENTRO AMERICANAS, SA
CARTA, LDA
CARTA ANGOLA
GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII
CONSTRUCTORA- S.JOS�- S.RAMON, SA
CONSTRUCTORA- S.JOS�- CALDERA, SA
CIAGEST IMOBILIÁRIA E GESTÃO, S.A
SOARTA SOCIEDADE IMOBILIÁRIA SDC, S.A
MERCADOS NOVOS
IMOBAL, LDA
HABITOP, SA
C
SOARES DA COSTASERVIÇOS DESENVOLVIMENTO
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 7MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATION OF RESULTS
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR 58REPORT ON THE PRACTISES RELATED TO CORPORATE GOVERNANCE AND INVESTOR SUPPORT
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS 77NON-CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTS
BALANÇO 78BALANCE SHEET
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 80PROFIT AND LOSS ACCOUNT BY NATURE
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES 81PROFIT AND LOSS ACCOUNT BY FUNCTION
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 82CASH FLOW STATEMENTS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 83ANNEX TO THE CASH FLOW STATEMENTS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 85NOTES TO THE BALANCE SHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS
RELATÓRIOS DOS AUDITORES 99AUDITOR’S REPORTS
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 100STATUTORY AUDIT COMMITTEE’S REPORT AND STATEMENT
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 101LEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS
RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS INDIVIDUAIS 103AUDIT REPORT FOR NON-CONSOLIDATED ACCOUNTS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 107CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENTS
BALANÇO CONSOLIDADO 108CONSOLIDATED BALANCE SHEET
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS 110STATEMENT OF CONSOLIDATED RESULTS
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 111STATEMENT OF CHANGES TO OWN CAPITAL
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS 112CONSOLIDATED CASH FLOW STATEMENTS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS 113NOTES TO THE CONSOLIDATE CASHFLOW
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS 115ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
RELATÓRIOS DOS AUDITORES 149AUDITOR’S REPORTS
RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL 150REPORT OF THE AUDIT COMMITTEE
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 151LEGAL CERTIFICATION OF ACCOUNTS
RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS 153AUDIT REPORT FOR CONSOLIDATED ACCOUNTS
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSED APPLICATION OF RESULTS
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1. INTRODUÇÃO
O Conselho de Administração do Grupo Soares da Costa, SGPS,
SA, no cumprimento do preceituado no artigo 65º. do Código das
Sociedades Comerciais, normas estatutárias e outras disposições
legais e regulamentares aplicáveis às sociedades abertas ao
investimento do público, apresenta e submete à apreciação da
Assembleia Geral de Accionistas, o Relatório de Gestão, o Balanço,
a Demonstração de Resultados e demais documentos de presta-
ção de contas, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro
de 2006.
Este documento visa dar público conhecimento sobre a evolução
dos negócios, a situação económico-financeira e os aspectos mais
relevantes da vida da sociedade «Grupo Soares da Costa, SGPS,
SA» e do respectivo Grupo Empresarial que lidera.
Os dados contabilísticos apresentados quando reportados a con-
tas individuais devem ser interpretados à luz dos princípios conta-
bilísticos geralmente aceites em Portugal (Plano Oficial de Conta-
bilidade e directrizes contabilísticas dimanadas pela Comissão de
Normalização Contabilística), enquanto num contexto consolida-
do, devem ser lidos e analisados à luz das normas internacionais
(IAS/IFRS: Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro), tal como adoptadas na
União Europeia.
A informação financeira relativa a cada empresa participada indi-
vidualmente referida neste relatório deve ser entendida no con-
texto do seu interesse para a compreensão da actividade e «per-
formance» do Grupo e não visa substituir nem substitui as
demonstrações financeiras que cada sociedade elabora e apre-
senta nos termos da legislação vigente.
O relatório anual sobre as práticas de governo da sociedade e
apoio ao investidor («Corporate Governance»), elaborado nos ter-
mos do Regulamento da CMVM nº. 7/2001), a lista dos accionistas
com participações qualificadas e bem assim as participações na
sociedade detidas pelos membros dos órgãos sociais, são apre-
sentados como anexos a este Relatório de Gestão, dele fazendo
parte integrante.
Neste Relatório e por simplicidade são usadas abreviaturas e
expressões que, têm o seguinte significado:
• ABDR Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
individuais
• PC&NE “Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas” que
integra as Demonstrações Financeiras consolidadas.
• EBIT Resultado Operacional
• EBITDA Meios libertos operacionais
• AN Área de Negócios
• VN Volume de Negócios, correspondente à soma de “Ven-
das", Prestações de Serviços”
“Proveitos Suplementares” (contas POC 71, 72 e 73)
1. INTRODUCTION
The Board of Directors of the Soares da Costa, SGPS, SA Group, in
compliance with article 65 of the Commercial Companies’ Code,
statutory rules and other legal and regulatory provisions applica-
ble to companies open to public investment, hereby presents and
submits for the appreciation of the General Shareholders’ Meet-
ing. The Management Report, Balance Sheet, Financial Statement
and other accounting documents for the financial year ending 31
December 2006.
This document aims to provide the public with information on the
business development, the financial and economic situation and
the most relevant aspects of the life of the company «Grupo
Soares da Costa, SGPS, SA» and the respective Corporate Group
that it leads.
The accounting data presented, when relating to individual
accounts, should be interpreted in the light of the accounting princi-
ples generally accepted in Portugal (Official Chart of Accounts and
accounting directives from the Accounting Standardisation Com-
mission), while consolidated accounts should be read and analysed
in the light of international standards (IAS/IFRS: International
Accounting Standards / International Financial Reporting Stan-
dards), as adopted in the European Union.
The financial information for each associate company individually
referred to in this report should be read within the context of its inter-
est towards an understanding of Group activity and performance,
and is not meant to substitute the financial statements which each
company draws up and presents in accordance with the terms of the
legislation in force.
The annual report on corporate governance and investor support
(«Corporate Governance»), drawn up as stipulated by the Por-
tuguese Securities Marketing Commission Regulation no. 7/2001,
the list of shareholders with qualified shares and also shares in
the company held by members of the corporate bodies, are all pre-
sented as annexes to this Management Report, and form an inte-
gral part of it.
For the sake of simplicity, the following abbreviations and expres-
sions are used in this Report:
• ABDR Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
individuais (Notes to the Balance Sheet and Statement
of individual Profit and Loss)
• PC&NE “Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas” (Account-
ing Policies and Explanatory Notes) which includes the
consolidated Financial Statements.
• EBIT Operational Result
• EBITDA Operational cash flow
• AN (Área de Negócios) Business Area
• VN (Volume de Negócios) Turnover, equal to the sum of
“Sales", Service Provision”
“Supplementary income” (Chart of Accounts 71, 72
and 73)
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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
O ANO DE 2006 REVESTIU-SE DE PARTICULAR IMPORTÂNCIA NA VIDA DASOCIEDADE E FOI FÉRTIL NA OCORRÊNCIA DE ACONTECIMENTOS DE SIGNIFI-CATIVA EXPRESSÃO PARA O GRUPO SOARES DA COSTA.2006 WAS A PARTICULARLY IMPORTANT YEAR IN THE LIFE OF THE COMPANYAND A VERY FERTILE ONE IN TERMS OF SIGNIFICANT EVENTS FOR THESOARES DA COSTA GROUP.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO BOARD OF DIRECTORSPEDRO ALMEIDA GONÇALVESMANUEL ROSETA FINOANTÓNIO FRADAANTÓNIO SILVA NEVES ANGELINA CAETANO RAMOSGONÇALVO ANDRADE DOS SANTOS
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2. SÍNTESE GERAL / DESTAQUE
• Alteração da estrutura accionista de referência e Oferta Pública
de Aquisição de acções
• Subida dos proveitos operacionais consolidados para 586
milhões de euros + 5,6 %
• Subida dos resultados consolidados para 5,831 milhões de euros,
14 vezes superior ao resultado de 2005
• Resultados líquidos individuais de 1,846 milhões de euros
• Novas instalações da sede
• Resolução da dívida de Angola
• Adjudicação da Linha Vermelha do Metro de Telavive ao consór-
cio em que o Grupo participa
O ano de 2006 revestiu-se de particular importância na vida da
Sociedade e foi fértil na ocorrência de acontecimentos de significa-
tiva expressão para o Grupo Soares da Costa.
Desde logo, o exercício findo foi marcado pela alteração verificada
no quadro accionista de referência da Sociedade na sequência da
anunciada aquisição, no mês de Julho, sob condições suspensivas,
por parte da "Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA"
das acções que pertenciam ao núcleo familiar do Sr. Laurindo Costa
e, uma vez verificadas as condições, efectivamente concretizada
em Outubro de 2006. Em resultado desta aquisição passou a ser
imputável à sociedade "Manuel Fino, SGPS, S.A.", a participação de
43,32% do capital social, conforme informação sobre participação
qualificada, datada de 6 de Outubro de 2006.
Esta alteração na estrutura accionista ditou a modificação na com-
posição do Conselho de Administração que passou a ser presidido
pelo Sr. Manuel Roseta Fino, desde 12 de Outubro de 20061. Este
Conselho de Administração estabeleceu uma ampla delegação dos
poderes de gestão numa Comissão Executiva que, sendo compos-
ta por três elementos que já faziam parte integrante da anterior,
passou a ser presidida pelo Dr. Pedro Manuel Almeida Gonçalves.
Nesta mesma data foi feito o anúncio preliminar de lançamento de
oferta pública geral de aquisição de acções representativas do
capital social da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, por parte da
oferente "Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA",
oferta sobre a qual o Conselho de Administração elaborou, em 7
de Novembro de 2006, o respectivo relatório previsto nos termos
do nº. 1 do art. 181º. do Código dos Valores Mobiliários.
O Anúncio de Lançamento da Oferta Pública de Aquisição (OPA), a
Revisão da Contrapartida e a Sessão Especial de Bolsa ocorreram
já ano de 2007 (Vide Capítulo 7 – Factos posteriores ao fecho do
exercício), conduzindo a que após a concretização da OPA o accio-
nista maioritário tenha passado a deter acções representativas de
um total de 56,314% do capital e dos direitos de voto da sociedade.
Já antes (4 de Julho de 2006) a Assembleia Geral Extraordinária
aprovara a proposta do Conselho de Administração para reformu-
lação total dos estatutos da Sociedade incluindo a renominaliza-
ção das acções representativas do capital social da Sociedade de
cinco euros para um euro.
A leitura das demonstrações financeiras que acompanham este
Relatório de Gestão permite verificar que, apesar do contexto sec-
2. GENERAL SUMMARY / NOTES
• Alteration to reference shareholder structure and Tender Bid
• Increase of consolidated operational income to 586 million euros
+ 5.6 %
• Increase of Consolidated Results to 5.831 million euros, 14 times
higher than 2005 results
• Individual net results of 1.846 million euros
• New facilities of the Head Office
• Resolution of the Angolan debt
• Award of the Tel Aviv Metro Red Line to consortia including the
Group
2006 was a particularly important year in the life of the Company
and a very fertile one in terms of significant events for the Soares
da Costa Group.
In the first place, the year just ended was marked by the alteration
in the reference shareholder framework of the Company, follow-
ing the acquisition by "Investifino – Investimentos e Participações,
SGPS, SA" of the shares belonging to the family of Mr. Laurindo
Costa, which was effectively established in October 2006 and
announced in July, under suspensive conditions, once the condi-
tions had been verified. As a result of this acquisition the holding
representing 43.32% of the share capital came to be attributable
to the company "Manuel Fino, SGPS, S.A.", as per information on
qualified holding, dated 06 October 2006.
This alteration in the shareholder structure dictated a change in
the Board of Directors, which has been chaired by Manuel Roseta
Fino since 12 October 20061. This Board of Directors made a broad
delegation of managerial powers to an Executive Commission
which is made up of the three members of the previous Commis-
sion and is now chaired by Pedro Manuel Almeida Gonçalves.
On the same date, a preliminary announcement was made of the
launch of a general tender bid to acquire shares in the share cap-
ital of the Group Soares da Costa, SGPS, SA by the bidder "Inves-
tifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA". On 07 Novem-
ber 2006, the, Board of Directors drew up the respective report on
this bid, as per article 181, no. 1 of the Securities Code.
Announcement of the launch of the Tender Bid, Review of the
Counterbid and the Special Stock Exchange Session took place in
2007 (Vide Chapter 7 – Events subsequent to close of year), mean-
ing that after the Tender Bid was realized, the majority sharehold-
er came to hold shares representing a total of 56.314% of the
company’s capital and voting rights.
Prior to this (04 July 2006) the Extraordinary General Assembly
had approved the Board of Directors’ proposal to completely
reformulate the Company by-laws, including renominalisation of
the shares representing the Company share capital from five
euros to one euro.
In spite of the rather unfavourable context of the national sec-
tor, the financial statements accompanying this Management
Report show that the Soares da Costa Group managed to
achieve results for the year just ended, expressed through vari-
ous indicators, which demonstrate, in addition to their objective
1 A composição integral dos orgãos sociais consta do documento anexo "Relatório anualsobre as práticas de governo da sociedade e apoio ao investidor"
1 Full membership of the corporate bodies is detailed in the annexed document "AnnualReport on Corporate Governance and Investor Support"
11
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
torial nacional bastante desfavorável, o Grupo Soares da Costa
conseguiu evidenciar no exercício findo resultados, expressos
através de vários indicadores, que são demonstrativos, para além
do seu valor objectivo, da maior e melhor capacidade de resposta
do Grupo às ameaças e desafios impostos por ambientes adver-
sos e pela crescente e inexorável competição em termos nacionais
e internacionais.
value, the Group’s greater and better capacity to respond to the
threats and challenges imposed by adverse environments and by
the growing and inexorable competition in both national and
international terms.
PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOSMAIN CONSOLIDATED INDICATORS
Rubricas Items 2006 2005 Variação Variation
Volume de Negócios Turnover 562,3 553,8 1,54%
EBITDA EBITDA 34,5 21,4 61,13%
Margem EBITDA / Vol. Negócios EBITDA margin / Turnover 6,14% 3,87% +2,27 p.p.
Resultados Operacionais Operational results 27,6 4,9 5,6 vezes times
Custo Líquido de financiamento Net financing cost (6,5) (5,6) 16,90%
Resultado antes de impostos Profit before taxation 14,6 2,4 6,1 vezes times
Resultado líquido Net result 5,8 0,4 14,1 vezes times
Endividtº. Bancário líq. (net debt) Net banking debt (net debt) 167,7 196,1 (14,50%)
Valores em milhões de euros Amounts in million of euros
Os mesmos dados permitem verificar que o Grupo Soares da
Costa está no caminho da diversificação de áreas de actuação,
quer em segmentos de negócio, quer em áreas geográficas
aumentando o seu grau de internacionalização, via que permitiu
reagir de modo compensatório às restrições do mercado interno
do sector da construção e obras públicas, proporcionando um
crescimento de 5,6% dos proveitos operacionais consolidados e
de 1,5% no volume de negócios.
O resultado líquido do exercício, na linha da tendência revelada
pelas informações financeiras intercalares disponibilizadas nos
termos legais ao longo do exercício, atingiu o valor de 5,831
milhões de euros, multiplicando por mais de 14 o valor atingido no
exercício anterior e mais do que duplicando o valor obtido no final
do 1º. Semestre (2,3 milhões de euros).
Também em termos individuais, pela primeira vez desde a altera-
ção do objecto social para sociedade gestora de participações
sociais (SGPS), a sociedade termina um exercício com resultados
líquidos positivos, +1,846 milhões de euros, em razão da percep-
ção de dividendos provindos das suas participadas. É também
digna de realce a redução substancial do nível de endividamento
da Sociedade, com o net-debt a reduzir-se em 11,8 milhões euros
(-7,9%) situando-se no final do ano em 138,2 milhões.
Conforme planeado, perto do final do exercício procedeu-se à
alteração da sede da sociedade para as instalações da Rua de San-
tos Pousada, 220, nesta cidade do Porto, pertencentes à subsidiá-
ria da área imobiliária «Ciagest» e que, para o efeito, foram objec-
to de adequada remodelação.
The same data show that the Soares da Costa Group is following a
strategy of diversifying its areas of operation, whether in business
segments or in geographical areas, thereby augmenting its level of
internationalisation. This path has allowed it to react in such a way
as to compensate for the restrictions in the internal market for the
construction and public works sector, providing a 5.6% growth in
consolidated operating profits and of 1.5% in revenue.
The net result for the year, following the trend revealed by the
interim financial information provided throughout the year under
the terms laid down by law, came to 5.831 million euros, over 14
times more than the figure for the previous year and over double
the amount at the end of the first Semester (2.3 million euros).
Also in individual terms, for the first time since the change in com-
pany object to equity management, the company has ended a year
with positive net results, +1.846 million euros, thanks to the collec-
tion of dividends from its associates. It is also worth noting the
substantial reduction in the level of Company debt, with the net-
debt dropping by 11.8 million euros (-7.9%), standing at 138.2 mil-
lion at close of year.
As planned, close to the end of year, the company registered office
moved to the premises at Rua de Santos Pousada, 220, Oporto,
which belong to «Ciagest», the subsidiary in the real-estate area,
and which underwent appropriate refurbishment.
12
O ano terminou, ainda, com a ocorrência de mais dois aconteci-
mentos de grande importância imediata e futura para o Grupo:
a) A decisão final sobre os termos de aceitação das condições de
regularização da dívida abrangida pelo Protocolo assinado
entre a República de Angola e a República Portuguesa, após
um longo e difícil processo negocial, com o recebimento das
verbas acordadas a acontecer já no início de 2007.
b) A decisão final sobre o concurso internacional para o projec-
to, construção e exploração, da Linha Vermelha do Metro de
Telavive, de que o consórcio em que participa o Grupo, foi
declarado vencedor, facto da maior relevância não só pela
dimensão do projecto como pela reconhecida valia do consór-
cio concorrente.
As perspectivas macroeconómicas nacionais e especialmente o
quadro económico sectorial não propiciam a formação de expec-
tativas demasiado optimistas para o exercício de 2007. Consoli-
dando as metodologias de gestão orientadas para a eficácia e efi-
ciência na utilização dos recursos, monitorização constante dos
vários indicadores da actividade (de modo a cedo corrigir even-
tuais desvios), qualidade e inovação, o Grupo Soares da Costa
postado a manter a sua vocação histórica de grande grupo de
construção nacional mas a aumentar gradualmente a importância
da actividade no estrangeiro, diversificando e buscando novas
áreas de negócios, está determinado a ser um Grupo Económico
de referência, gerador de valor económico, social e intelectual,
capaz de proporcionar um retorno atractivo aos seus accionistas.
Em função do exposto, e com base em fundadas expectativas,
perspectiva-se para 2007 a obtenção de um crescimento modera-
do do volume de negócios consolidado e de resultados líquidos
superiores ao do ano findo.
3. ORGANIZAÇÃO3.1 COMPOSIÇÃO DO GRUPO
A composição do Grupo consta do mapa "Perímetro e métodos de
consolidação", que precede o Balanço Consolidado, e do organo-
grama com os logótipos das empresas do Grupo, que figura em
frontispício. A lista completa das empresas participadas, directa
ou indirectamente e incluídas ou não na consolidação, consta das
notas nº. 3, 4, 5 e 6 das PC&NE. Mantendo como actividade nuclear
a construção, o Grupo está organizado, desde o final de 2002, em
quatro grandes áreas de negócio. Cada uma destas áreas de negó-
cio está encabeçada por uma sociedade gestora de participações
sociais:
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.
construção e engenharia civil
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.
indústrias subsidiárias da construção ou altamente especializa-
das
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A
exploração de concessões de infra-estruturas ou serviços públicos
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.
gestão e promoção imobiliária
The year also ended with another two events of great importance,
both immediate and future, for the Group:
a) After a long and difficult negotiation process, the final deci-
sion on acceptance of the conditions for regularising the debt
covered by the protocol signed between the Angolan and Por-
tuguese Republics, with receipt of the sums agreed taking
place at the start of 2007.
b) The final decision on the international tender for designing,
constructing and running the Red Line of the Tel Aviv Metro,
with the consortium including the Group being declared the
winner. This event is of the greatest relevance, not only
because of the size of the project, but also because of the
recognised worth of the bidding consortium.
The national macro-economic forecasts, especially the economic
framework for the sector, do not encourage overly optimistic
expectations for 2007. Consolidating its management methodolo-
gies geared to effectiveness and efficiency in the use of
resources, ongoing monitoring of the various activity indicators
(so as to correct any deviations at the outset), quality and innova-
tion, the Soares da Costa Group has focussed on maintaining its
historic vocation as a large national construction group, but has
gradually increased the importance of its activity abroad, diversi-
fying and seeking out new business areas. It is determined to be a
major Economic Group, generating economic, social and intellec-
tual value, and able to provide an attractive return for its
investors.
Given this, and on the basis of well-grounded expectation, we
forecast for 2007 a moderate growth in consolidated revenue and
net results higher than for the year just ended.
3. ORGANIZATION3.1 COMPOSITION OF THE GROUP
Composition of the group is outlined on the chart “Parameters
and Methods of Consolidation”, which precedes the Consolidated
Balance Sheet, and on the organization chart bearing the logos of
group companies, which features on the title-page. The complete
list of companies that are directly or indirectly associated and
included or not in consolidation is laid out in notes numbers 3, 4, 5
and 6 PC&NE. While maintaining its core business area of con-
struction, the Group has been divided, since the end of 2002, into
four business areas. Each of these business areas is covered by a
holding company:
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.
construction and civil engineering
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.
subsidiary or highly specialised construction
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A
operation of infrastructure or public service concessions
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A.
Real Estate management and promotion
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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
São estas quatro sociedades, integralmente detidas pela Grupo
Soares da Costa, SGPS, SA, que detêm as participações directas
nas empresas operacionais de cada área específica de negócios,
embora ainda numa estrutura verticalizada algumas destas
empresas operacionais detenham por sua vez participações nou-
tras empresas. Por outro lado, a Sociedade detém também outras
participações directas destacando-se a SCSP - Soares da Costa
Serviços Partilhados, Lda. (ex - Albino Caetano Duarte, Lda.) e a
recém-criada Soares da Costa Desenvolvimento, S.A., esta voca-
cionada para ser o veículo do Grupo na entrada em novas áreas de
negócios, diferentes das anteriores.
3.2 NOVAS PARTICIPAÇÕES E ALTERAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO
Para melhor elucidação são referidas em seguida as alterações
que ocorreram na composição do Grupo ou na percentagem das
participações durante o exercício de 2006:
• Aquisição de 20% do capital na Soares da Costa Construction
Services, Llc., incrementando a participação do Grupo de 60%
para 80% (Área de Negócios Construção).
• Constituição da empresa Soares da Costa Construcciones Cen-
troamericanas, S.A., com sede em S. José, na Costa Rica, detida a
100% e incluída na consolidação pelo método integral (Área de
Negócios Construção).
• Constituição da empresa Infraestructuras Soares da Costa Costa
Rica, S.A., com sede em S. José da Costa Rica, detida a 100% e
incluída na consolidação pelo método integral, que, por sua vez,
detém uma participação financeira (17%) na empresa Autopis-
tas del Sol, S.A. (Área de Negócios Concessões).
• Constituição da empresa Soares da Costa Desenvolvimentos,
S.A., detida na totalidade pela sociedade-mãe do grupo e incluí-
da na consolidação pelo método integral.
• Alteração da denominação social da Albino Caetano Duarte, Lda.
para SCSP – Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda., que já
era incluída na consolidação pelo método integral, mas que pas-
sou a ter actividade relevante de prestação de serviços, já que
nela se concentraram as funções de «back-office» do Grupo.
• Alienação da participação financeira na Prégaia Brasil, Lda.,
anteriormente incluída na consolidação pelo método de equiva-
lência patrimonial.
• Participação de 45% da associada Somafel no Agrupamento
Europeu de Interesse Económico «ALSOMA», o que se traduz
numa participação do grupo em 18%.
Sem alterações no «portfolio» de participações mas com relevân-
cia intrínseca na actividade, há a registar:
• A alienação por trespasse da actividade de pré-fabricação exer-
cida pela Prégaia, SA, logo no início do exercício e posterior alte-
ração da denominação e objecto sociais ("Navegaia - Instalações
Industriais, SA" e "a gestão, o arrendamento e a exploração de
instalações industriais próprias ou alheias, bem como a compra,
venda e revenda de imóveis", respectivamente).
• A alteração, mas aqui meramente interna ao Grupo, inerente à
integração da divisão de alumínios que pertencia à nossa parti-
cipada «Socometal» na nossa outra participada da área da
It is these four sub-holding companies, fully owned by the Soares
da Costa, SGPS, SA Group, that directly hold the shares in the
operational companies for each specific business area, although
they form part of the hierarchical structure, some of these opera-
tional companies hold shares in other companies. On the other
hand, the Company also holds some shares directly, for example
SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda. (e.g. - Albino
Caetano Duarte, Lda.) and the recently created Soares da Costa
Desenvolvimento, S.A. is geared to be the vehicle for the Group to
enter entirely new business areas.
3.2 NEW SHAREHOLDINGS AND ALTERATIONS THIS FINANCIAL YEAR
In order to provide a clearer picture, the alterations that occurred
in Group make-up or in the percentage of shares during 2006 are
set out below:
• Acquisition of 20% of the capital in Soares da Costa Construction
Services, Llc., increasing the Group shareholding from 60% to
80% (Construction Business Area).
• Incorporation of the company Soares da Costa Construcciones
Centroamericanas, S.A., with registered office in S. José, Costa
Rica, owned 100% and fully consolidated (Construction Business
Area).
• Incorporation of the company Infraestructuras Soares da Costa
Costa Rica, S.A., with registered office in S. José, Costa Rica,
owned 100% and fully consolidated. This company, in turn, has a
shareholding (17%) in the company Autopistas del Sol, S.A.
(Concessions Business Area).
• Incorporation of the company Soares da Costa Desenvolvimen-
tos, S.A., fully owned by the mother company of the Group and
fully consolidated.
• Alteration of the company name of Albino Caetano Duarte, Lda.
to SCSP – Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda., which was
already fully consolidated, but whose relevant activity was now
service provision, given that the group «back-office» functions
were already concentrated there.
• Alienation of the financial shareholding in Prégaia Brasil, Lda.,
formerly included in the consolidation by the equity method.
• 45% shareholding in associate company Somafel in the Euro-
pean Economic Interest group «ALSOMA», representing a group
shareholding of 18%.
There were no alterations to the shareholding «portfolio», but the
following events have intrinsic relevance on activity:
• Alienation by transfer of the prefabrication activity carried out
by Prégaia, SA at the beginning of the year and subsequent
alteration of the name and social object ("Navegaia - Instalações
Industriais, SA" and "the management, renting and running of
industrial premises, whether company owned or belonging to
third parties, together with the purchase, sale and resale of real
estate", respectively).
• The alteration, but here only internal to the Group, that was
inherent to the integration of the aluminium division, which used
to belong to our associate «Socometal», into our other associate
in the Industry area, "Maxbela" and which determined alter-
14
Indústria, "Maxbela" e que determinou a alteração do contrato
social desta última passando a denominar-se "Maxbela – Solu-
ções em Madeira e Alumínios, SA" , com o objecto de : "a fabrica-
ção, a montagem e a comercialização de produtos em madeira,
alumínios e seus derivados".
Por sua vez há a registar ainda no primeiro semestre do exercício
a transformação da "Mercados Novos" e da "MZI" de sociedades
anónimas para sociedades por quotas, passando a denominarem-
se, "Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda." e M.Z.I. –Socieda-
de de Construções, Lda.", respectivamente. Estas empresas man-
tém-se praticamente inactivas e as alterações tiveram como
objectivo a economia de custos.
3.3 ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA SOCIEDADE
O documento "Relatório sobre as práticas ligadas ao governo da
sociedade e apoio ao investidor" em anexo e que faz parte inte-
grante deste Relatório de Gestão, descreve e desenvolve a estru-
tura e modelo organizativo da sociedade fazendo referência à
composição e funcionamento dos órgãos sociais, pelo que se
aconselha, relativamente a este tema a sua leitura.
3.4 RECURSOS HUMANOS
3.4.1 Gestão
No quadro da integração numa unidade empresarial própria de
todas as funções de apoio susceptíveis de serem prestadas sob a
forma de serviços partilhados, as tarefas de definição estratégica,
orientação e coordenação da gestão (individualizada em cada
empresa) dos recursos humanos em todas as empresas do Grupo
onde a Sociedade detém posição de domínio, com particular inci-
dência na área de formação, a missão e competências que a ante-
rior Direcção de Recursos Humanos desempenhava na directa
dependência da Administração do Grupo foram transferidas para
a SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados.
Tal alteração decorreu tão só da busca de maior eficácia inerente ao
novo modelo organizacional e não representa qualquer desfoque ou
menor relevância desta área chave da gestão.
Com efeito, a excelência na gestão das pessoas é uma reiterada
preocupação de carácter fundamental, encarada como um dos pila-
res da estratégia e um alicerce da competitividade.
Desde a sua fundação, a Soares da Costa tem-se distinguido pela
forma como encara a relação com os seus Colaboradores. A forma-
ção, a qualificação, a mobilidade como factor de valorização, a ava-
liação do desempenho, o sistema de incentivos, o envolvimento e
participação, fazem parte de um conjunto de práticas que contri-
buem para a correcta gestão das pessoas no Grupo Soares da Costa.
Mas, a gestão das pessoas no Grupo Soares da Costa está tam-
bém assente no bem estar dos seus Colaboradores, asseguran-
do serviços de saúde de referência, padrões elevados de higiene
e segurança no trabalho, e buscando ser uma empresa familiar-
mente responsável, procura compatibilizar a vida profissional
com a vida familiar.
No exercício findo concretizou-se um programa integrado de
diagnóstico do clima organizacional, avaliação do desempenho e
necessidades de formação da globalidade dos recursos huma-
nos do grupo, programa esse orientado para a criação de um
ations to the articles of incorporation of the latter, now called
"Maxbela – Soluções em Madeira e Alumínios, SA”, with corpo-
rate object: "the manufacture, assembly and marketing of prod-
ucts in wood and aluminium and their derivatives ".
Also, in the first semester of the year, "Mercados Novos" and "MZI"
changed from being joint stock companies to public limited corpo-
rations, calling themselves, "Mercados Novos - Imóveis Comerci-
ais, Lda." and M.Z.I. –Sociedade de Construções, Lda.", respective-
ly. These companies remain practically inactive, and the aim of the
changes was cost cutting.
3.3 COMPANY ORGANISATIONAL STRUCTURE
The document "Report on Corporate Governance and Investor
Support" which is annexed to and forms an integral part of this
Management Report, describes and develops the structure and
organizing model of the company, referring to the make-up and
functioning of the corporate bodies, and we advise that it be read.
3.4 HUMAN RESOURCES
3.4.1 Management
Within the framework of integrating all of the support functions
able to be provided as shared services into their own company
unit, such as the tasks of defining strategy, guidelines and co-ordi-
nation of the management (which is individualized in each compa-
ny) and of human resources in all companies where the Group has
a dominant position, especially with regard to training, the mis-
sion and powers of the former Director of Hyman Resources, who
reported directly to the Group Board of Directors, have been
transferred to SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados.
This alteration was made solely for the greater efficiency inher-
ent in the new organisational model and does not represent any
lesser emphasis or relevance given to this key are of manage-
ment.
In fact, excellence in people management is an often repeated
concern of fundamental importance, seen as one of the pillars of
our strategy and a foundation of competitiveness.
Since it was founded, Soares da Costa has stood out as regards
the relation with its Workers. Training, qualification, mobility as
a factor of appreciation, assessment of performance, the incen-
tives system, involvement and participation, form part of a set of
practices that contribute to the proper management of people in
the Soares da Costa Group.
However, the management of people in the Soares da Costa Group
is also based on the well-being of its Workers, ensuring bench-
mark health services, high standards of health and safety at work,
and seeking to be a company that is family responsible, seeking to
make professional life compatible with family life.
In the year just ended, an integrated programme to diagnose the
organisational climate and assess training needs and perform-
ance for all Group personnel was implemented, geared towards
creating an appropriate motivational climate and improving the
areas of innovation and results management rather than process
management.
15
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
clima motivacional adequado e para a melhoria das valências de
gestão de inovação e de resultados, mais do que para a gestão
dos processos.
3.4.2 Número de efectivos
As notas nº 7 (ABDR) e nº. 23 (PC&NE) dão informação sobre o
número de efectivos da sociedade individualmente e do grupo
como um todo.
Em termos individuais manteve-se a tendência de redução do
número de efectivos ao serviço da Sociedade. Os efectivos
médios baixaram de 74 elementos em 2004 para 68 em 2005 e
para 55 em 2006, mas no final do ano a Sociedade tinha apenas 23
pessoas ao serviço.
Este decréscimo acentuado do número de efectivos da Sociedade
resultou fundamentalmente da transferência de quadros ocorrida
no último trimestre para a "SCSP – Soares da Costa, Serviços Par-
tilhados, Lda."
As quatro SGPS directamente detidas pela Sociedade continuam
sem efectivos próprios.
Em termos de Grupo, o conjunto das empresas incluídas na conso-
lidação pelo método integral empregou em média, durante o exer-
cício, 3073 pessoas, número que compara com 3102 em 2005.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, continua a ser o
principal empregador do Grupo, embora o número de efectivos
médios, residentes em Portugal, mantenha uma tendência de
redução de 2126 em 2004 para 1935 em 2005 e 1812 em 2006.
Alguns quadros desta empresa estão destacados em serviço nou-
tras empresas do grupo, em regime de cedência.
Já o número médio de efectivos das empresas consolidadas pelo
método proporcional foi de 365 em 2006, enquanto no ano ante-
rior foi de 414.
3.4.3 Encargos com pessoal
No âmbito das contas individuais da Sociedade, os Custos com o
Pessoal constituíram ainda a segunda maior componente dos cus-
tos totais (depois dos custos financeiros), totalizando 4,719
milhões que compara com 4,266 milhões de euros em 2005.
Em termos consolidados os custos com pessoal atingiram a cifra
de 101,652 milhões de euros (93,008 milhões em 2005), represen-
tando 18,2 % dos custos operacionais totais (16,9% em 2005),
aumento a que não está alheio o peso crescente da actividade do
grupo na área internacional.
3.4.4 Formação
A formação dos colaboradores é um instrumento fundamental na
optimização do capital humano das organizações e, nessa pers-
pectiva, uma das variáveis que determinam a sua capacidade para
se desenvolverem de forma sustentável. Para tal, é indispensável
que a politica de formação e os programas em que se materializa
contribuam positivamente não só para conciliar as expectativas
dos stakeholders – mais valor para Clientes e Accionistas, mais
oportunidade de desenvolvimento profissional e de crescimento
pessoal para os colaboradores – mas também para garantir a sua
satisfação duradoura.
Com uma forte preocupação com o retorno dos investimentos e
orientados pela convergência da formação com a evolução na car-
3.4.2 Number of permanent staff
Notes 7 (ABDR) and 23 (PC&NE) provide information on the num-
ber of permanent staff in the individual company and the group as
a whole.
In individual terms, the trend of declining numbers of permanent
Company staff continued. The average number of permanent staff
dropped from 74 members in 2004 to 68 in 2005 and to 55 in 2006,
but at close of year, the Company had only 23 staff members.
This sharp decrease in the number of Company permanent staff
members is basically due to the transfer of staff to "SCSP –
Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda", that took place in
the last quarter.
The four subholdings owned directly by the Company continue
to have no permanent staff of their own.
In Group terms, those companies included in the consolidation
employed an average of 3073 people during the year, compared
with 3102 in 2005.
Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, continues to be
the Group’s biggest employer, although the average number of
permanent staff residing in Portugal continues to decline, from
2126 in 2004 to 1935 in 2005 and 1812 in 2006. As in the past, some
staff members from this company are working under assignment
to other companies in the group.
The average number of permanent staff in the companies consol-
idated by the proportional method was 2006, compared to 414 in
the previous year.
3.4.3 Personnel costs
In the scope of individual Company accounts, Personnel Costs were
the second largest component of total costs (after financial costs),
coming to 4.719 million compared with 4.266 million euros in 2005.
In consolidated terms, personnel costs came to 101.652 million
euros (93.008 million in 2005), representing 18.2 % of total operat-
ing costs (16.9% in 2005), an increase not unconnected to the
growing weight of group activity in the international arena.
3.4.4 Training
Staff training is a fundamental instrument in optimising the
human capital of organisations and, hence, one of the variables
that determines its capacity for sustained development. For this,
it is vital that the training policy and programmes in which it is
implemented make a positive contribution, not only to meet the
expectations of stakeholders – added value for Clients and Share-
holders, greater opportunities for professional development and
personal growth for workers – but also to guarantee its lasting
fulfilment.
With a strong concern for return on investment and geared to the
convergence of training with career development, the Soares da
Costa Group developed a training/development project of over 37
thousand hours, increasing the number of trainees from 2,674 in
2005 to 3,038 in 2006.
Cost-saving from synergies at Group level was ensured at the
level of both programme implementation and training courses
and budgetary management, making it possible to restrict train-
ing costs: 376.7 thousand euros contra 353.6 thousand in 2005.
16
reira, o Grupo Soares da Costa desenvolveu um projecto de forma-
ção/desenvolvimento com mais de 37 mil horas, aumentando o
número de formandos de 2.674 em 2005 para 3.038 em 2006.
A rentabilização de sinergias numa óptica de Grupo foi assegura-
da quer ao nível de implementação dos programas e acções de
formação quer ao nível da gestão orçamental, o que possibilitou a
contenção dos custos de formação: 376,7 mil euros contra 353,6
mil no ano de 2005.
Com uma média de 17,92 horas de formação por colaborador em
2006, o Grupo Soares da Costa pretende atingir em breve as 30
horas de formação/ano colaborador.
3.4.5. Estágios Profissionais
Inserida na política de rejuvenescimento de quadros e de promo-
ção de contacto privilegiado entre os mundos profissional e aca-
démico, a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa,
SA prosseguiu e reforçou o seu programa de estágios profissio-
nais destinados a recém-licenciados na área de engenharia civil.
Durante o exercício findo decorreram estágios profissionais, abran-
gendo 29 estagiários, dos quais 12 iniciados no ano anterior, 9 inicia-
dos e concluídos no ano e 8 começados em 2006 e que se concluirão
em 2007. Dos 21 estagiários que concluíram a sua formação em
2006, 16 foram contratados.
Já no ano de 2007 foi iniciado um novo estágio destinado desta vez
a candidatos da área de economia/gestão.
3.4.6 Medicina no trabalho
Face ao número de trabalhadores, esta vertente está concentrada
na Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., que presta
serviços às restantes empresas do Grupo.
Tem-se priorizado a vertente preventiva, com exames médicos
periódicos obrigatórios, realizados nos postos médicos perma-
nentes e numa unidade móvel que se desloca às obras em todo o
país. Como a idade média dos trabalhadores do Grupo é relativa-
mente elevada, estabeleceram-se programas contínuos de des-
piste de algumas doenças.
Com a mudança de instalações da sede, referida em sítio próprio, e
na sequência de inquérito feito aos utilizadores que se pronuncia-
ram massivamente (95%) nesse sentido, foi tomada a decisão de
proibição do uso do tabaco nas novas instalações da Sede. Prevenin-
do o impacto desta medida, o Departamento de Saúde implementou
um programa voluntário de apoio à desabituação ao tabaco.
3.4.7 Balanços sociais
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., a Clear – Insta-
lações Electromecânicas, S.A., a Construções Metálicas Socome-
tal, S.A., a Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. e a OFM
– Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. elaboram e apre-
sentam regularmente Balanços Sociais. Os referentes a 2006,
não se encontram ainda, porém, disponíveis nesta data.
3.5 POLÍTICA DE QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE
Ciente das vantagens que advêm para a sua organização interna e
para a consolidação de uma relação de confiança com os seus
Clientes, a que se pode juntar a responsabilidade que o Grupo tem
para com a sociedade em geral e os seus colaboradores em parti-
cular, o Grupo Soares da Costa tem vindo a implementar e a con-
With an average of 17.92 training hours per worker in 2006, the
Soares da Costa Group aims to soon achieve 30 training
hours/year per worker.
3.4.5. Professional Internships
As part of the policy to rejuvenate our workforce and promote priv-
ileged contact between the professional and academic worlds, the
subsidiary Sociedade de Construções Soares da Costa, SA contin-
ued with its programme of professional internships for recent civil
engineering graduates.
During the year just ended, there were professional internships
for 29 interns, 12 begun last year, 9 begun and concluded in the
year and 8 begun in 2006 and finishing in 2007. Of the 21 interns
who finished their training in 2006, 16 were hired.
A new internship was begun in 2007, this time for candidates in
the area of economics/management.
3.4.6 Medicine at work
Given the number of its workers, this area is concentrated at the
Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., which provides
services to the other Group companies.
Priority has been given to preventative medicine, with obligatory
periodic medical examinations at permanent medical centres and
a mobile unit that travels to worksites around the country. Since
the average age of Group employees is relatively high, we have set
up ongoing programmes to avert a number of work-related health
problems.
With the change of premises for the registered office, which is men-
tioned in the appropriate place, and following the user survey which
revealed massive support for this measure (95%), the decision was
taken to forbid the use of tobacco in the new premises. Providing
for the impact of this measure, the health department implement-
ed a voluntary programme to support tobacco detoxification.
3.4.7 Social audits
Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., Clear – Insta-
lações Electromecânicas, S.A., Construções Metálicas Socometal,
S.A., Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. and OFM –
Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. regularly draw up
and present Social Audits. However, those for 2006 are not yet
available.
3.5 QUALITY, ENVIRONMENT AND SAFETY POLICY
Aware of the advantages for its internal organisation and for con-
solidating of a relationship of trust with its Clients, added to the
responsibility the Group has towards society in general and its
workers in particular, the Soares da Costa Group has been imple-
menting and consolidating, in phases but with firm steps, a policy
of approximation to the main European standards, in the scope of
quality, health and safety.
Hence, Construtora has already achieved certification in the areas
of Quality and Health, and the planning stage of its Environmental
Management System is underway.
With regard to the Group’s main industrial companies, Socometal
has had its Quality Management System certified since 1995, and
Clear is expecting the respective audit in the near future.
17
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
solidar, faseadamente mas com passos seguros, uma política de
aproximação aos referenciais normativos europeus, no âmbito da
qualidade, da segurança e do ambiente.
Neste sentido, é já um facto a certificação da Construtora nas áreas
da Qualidade e Segurança, estando também em plena fase de con-
cepção o seu Sistema de Gestão Ambiental.
No que diz respeito às principais empresas industriais do Grupo, a
Socometal detém já desde 1995 a certificação do seu Sistema de
Gestão da Qualidade, sendo que a Clear aguarda a realização, a
curto prazo, da respectiva auditoria.
No âmbito da Segurança assinale-se que a Socometal, a Maxbela
e a Clear dispõem de Planos de Segurança para as unidades fabris
e para as obras e integram nos seus quadros responsáveis com
CAP (Certificado de Aptidão Profissional) níveis 5 e 3. Registe-se
que a Clear está na fase final do processo de certificação.
Na área do Ambiente, e independentemente da existência de sis-
temas formais de gestão, todas as empresas do Grupo têm imple-
mentados procedimentos de gestão de resíduos.
3.6 SERVIÇOS PARTILHADOS
Com início em Outubro de 2006 e na sequência de um trabalho de
preparação e planeamento iniciado no primeiro trimestre do mesmo
ano a SCSP - Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda, (vide item
5.7 adiante) passou a centralizar e a assegurar no interior do grupo,
as funções administrativa, de contabilidade e consolidação de con-
tas, financeira, sistemas de informação e de recursos humanos.
Esta concentração numa única entidade de actividades ou fun-
ções que são transversais a uma pluralidade de empresas do
grupo, para além de possibilitar a obtenção de sinergias visou,
fundamentalmente, estabelecer padrões elevados e uniformes de
qualidade dos serviços prestados às empresas, libertando estas
para o exercício das suas vocações próprias: os negócios.
No âmbito deste programa foi já concretizado um conjunto de
acções instrumentais para o seu sucesso (designadamente a digi-
talização da recepção e dos circuitos documentais) e outras
acções já foram aprovadas com calendário de implementação
definido para 2007, de que se destaca pela sua importância e
alcance a mudança global do sistema de informação.
3.7 COMUNICAÇÃO E MARKETING
O Departamento de Comunicação e Marketing foi reorganizado
em 2006 de modo a poder acompanhar a evolução do universo
empresarial.
Responsável por definir a estratégia de Marketing da empresa, asse-
gurando a sua concepção, produção e implementação, bem como
pela manutenção da fluidez da comunicação interna, este departa-
mento tem como principais tarefas:
- Promoção e divulgação da Imagem corporativa
- Coordenação da Comunicação Institucional
- Gestão da página web e da Intranet
- Planeamento de Media
- Gestão do «clipping»
- Assegurar as relações públicas
Neste âmbito, é de assinalar os significativos progressos ocorridos
durante o exercício de 2006 nos processos de comunicação externa
With regard to Safety, Socometal, Maxbela and Clear have Safety
Plans for their factories and building work, and have staff mem-
bers with CPA (Certification of Professional Aptitude) levels 5 and
3. Clear is also in the final stage of the certification process.
With regard to Environment, and independent to having formal
management systems, all of the Group companies have imple-
mented procedures for waste management.
3.6 SHARED SERVICES
Commencing in October 2006 and subsequent to preparation and
planning work that began in the first quarter of that year, the
administrative functions of accounting and consolidation of
accounts, finance, information systems and human resources
within the Group were centralized and furnished by SCSP - Soares
da Costa, Serviços Partilhados, Lda, (vide item 5.7 below).
In addition to making synergy possible, this concentration into a
single body of activities or functions that cut across a wide num-
ber of group companies, aimed basically to establish high and uni-
form standards for the quality of service provided to the compa-
nies, freeing them up to carry out their own vocations: their busi-
ness.
Within the scope of this programme, a set of actions have already
been implemented that are instrumental for its success (namely,
the digitalisation of reception and documentary circuits), and
other actions have already been approved, with definite imple-
mentation programmed for 2007, among these the global change
of information system, which is both important and far-reaching.
3.7 COMMUNICATION AND MARKETING
The Department of Communication and Marketing was reorgan-
ized in 2006 to allow it to keep pace with the evolution of the busi-
ness universe.
This department is responsible for defining the company’s Mar-
keting strategy, ensuring its planning, production and implemen-
tation, and for maintaining the flow of internal communication. Its
main tasks are:
- Promoting and promulgating the corporate Image
- Coordinating Institutional Communication
- Managing the Intranet web page
- Media Planning
- Clippings management
- Providing Public Relations
In this field, we would like to mention the significant progress
made during 2006 in the external and internal communication
processes, which were made possible by the complete reformula-
tion of the company web site and by the ease and fluency of com-
munication ensured by the intranet.
18
e interna que foram possibilitados nomeadamente pela reformula-
ção completa do sítio institucional da sociedade na Internet e pela
fluência e facilidade da comunicação assegurada pela intranet.
3.8 NOVAS INSTALAÇÕES
Conforme oportunamente comunicado ao mercado a sociedade
alterou a sua sede, o mesmo acontecendo à maioria das suas sub-
sidiárias nacionais, para a Rua de Santos Pousada, 220, nesta
cidade do Porto, em instalações integradas no edifício do Comple-
xo Oporto Center, que para o efeito sofreu adequadas obras de
remodelação e adaptação.
A concretização desta mudança com entrada em pleno funciona-
mento em meados de Dezembro dos serviços da sociedade, da
sociedade construtora, e de algumas outras participadas, permi-
tindo manter a relação histórica com a cidade, concilia os objecti-
vos de dinamização e vitalização daquele espaço, com o da satis-
fação das necessidades sentidas de maior ergonomia, funcionalis-
mo e modernidade.
3.8 NEW FACILITIES
As announced at the time to the market, the company has moved
its registered office, and those of most of its national subsidiaries,
to Rua de Santos Pousada, 220, here in Oporto, in premises in the
building of the Oporto Center Complex, which underwent appro-
priate refurbishment and modification.
Implementation of this move, with the company services, the con-
struction company and a number of other associate companies all
fully operating from there in mid December, allowing for the his-
toric relation with the city to be maintained, reconciles the objec-
tives of energizing and invigorating that space, with meeting the
needs felt for greater ergonomics, functionality and modernity.
GABINETE DO INVESTIDOR INVESTOR OFFICEINÊS OLIVEIRA ANTÓNIO PAULA SANTOS
FISCALIDADE AUDITINGFERNANDO SEMANA
SERVIÇOS JURÍDICOS LEGAL SERVICESLUÍS BARBOTFILIPE RAMOSJORGE ALVESPEDRO QUEIRÓSANTÓNIO ALVES
COMUNICAÇÃO E MARKETING COMMUNICATION AND MARKETINGRITA NUNES PINTO
SUBIDA DOS PROVEITOS OPERACIONAIS CONSOLIDADOS PARA 586 MILHÕESDE EUROS + 5,6 % INCREASE OF CONSOLIDATED OPERATIONAL INCOME TO586 MILLION EUROS + 5.6 %
19
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
4 O MERCADO4.1 ENQUADRAMENTO MACRO – ECONÓMICO GERAL
4.1.1 Enquadramento internacional
O ano de 2006 decorreu numa envolvente de crescimento signifi-
cativo da economia mundial e também de intensificação do pro-
cesso de globalização, registando o comércio mundial um aumen-
to apreciável, reflexo de diversos factores de natureza política,
económica e tecnológica:
a) Os progressos na liberalização do comércio internacional e
dos movimentos de capitais, por sua vez facilitados pelos
avanços tecnológicos que permitem uma redução significati-
va nos custos dos transportes e das comunicações.
b) A crescente abertura das economias de mercado emergentes
e em desenvolvimento com destaque para a China, Índia e os
países da Europa Central e de Leste.
A inflação mundial aumentou, reflectindo essencialmente a subi-
da da componente energética dos índices de preços no consumi-
dor, em resultado dos aumentos do preço do petróleo. Para o con-
junto da zona Euro dados provisórios apontam para taxas de infla-
ção medidas pelo IHPC de 2,2% em 2006 e projecções entre 1,5%
e 2,5%, para 2007.
Nos mercados cambiais a inversão da depreciação do dólar ocorri-
da em 2005 esfumou-se, regressando-se à tendência de desvalo-
rização da moeda americana, sentida nos últimos anos.
Na zona euro ter-se-á registado um assinalável crescimento (2,6%
a taxa mais elevada desde o ano 2000) ainda que se mantenha sig-
nificativa a diferenciação entre os países. Aliás, estes diferenciais
de crescimento têm-se mostrado relativamente persistentes.
Esta heterogeneidade na zona Euro no que respeita ao cresci-
mento económico bem como relativamente à inflação resulta
quer de factores estruturais, quer de factores cíclicos. Havendo
evidência de um aumento do grau de sincronização dos ciclos eco-
nómicos entre países da área do Euro, são aos factores estrutu-
rais que se atribui maior importância no processo explicativo das
disparidades no crescimento tendencial do produto e da produti-
vidade. Neste contexto, choques como, designadamente, o
aumento do preço do petróleo ou o aumento da taxa de penetra-
ção das importações asiáticas no sector dos têxteis, vestuário e
calçado são susceptíveis de gerar assimetrias e dispersão no com-
portamento das economias da zona euro, em que Portugal, devido
à situação de dependência relativamente à utilização desta maté-
ria prima e às características do seu tecido produtivo, de nenhum
modo sai beneficiado.
Nos mercados financeiros como se previa, (já em Dezembro de
2005 o Conselho do Banco Central Europeu tomara a decisão de
aumentar a taxa de juro das operações principais de refinancia-
mento em 25 pontos base, elevando-a para 2,25 por cento), 2006
constituiu o ano de viragem na evolução das taxas de juro, que se
elevaram ao longo do ano. Desde Julho de 2006 o Banco Central
Europeu acelerou o ritmo de subida das taxas oficiais passando de
um quarto de ponto trimestral, como era norma desde Dezembro
de 2005, para praticamente um quarto de ponto de dois em dois
meses. Para comparação, aquela taxa em finais de 2006 situava-
se em 3,50% ou seja superior em mais de metade (acréscimo de
4 THE MARKET4.1 MACRO-ECONOMIC GENERAL CONTEXT
4.1.1 International context
2006 saw a significant growth in world economy and also an inten-
sification of the process of globalisation, with world trade regis-
tering an appreciable increase, reflecting a number of factors of a
political, economic and technological nature:
a) Progress made in the liberalisation of international trade and
the movement of capital, in turn facilitated by the technolog-
ical advances that allowed for a significant reduction in trans-
portation and communication costs.
b) The increasing openness of the emerging and developing
market economies, especially China, India and the Central and
Eastern European countries.
World inflation increased, essentially reflecting the rise in the
energy component of consumer price indexes, resulting from
increased oil prices. For the Euro zone, provisional data point to
rates of inflation measured by the IHPC of 2.2% in 2006 and pro-
jections of between 1.5% and 2.5% for 2007.
In the exchange markets, the 2005 reversal in the depreciation in
the dollar trailed off, and the downward trend in the American dol-
lar felt over the last few years was resumed.
In the euro zone, a notable growth was registered (2.6%, the highest
rate since 2000) although the differentiation between countries was
still significant. Moreover, these differences in growth have shown
themselves to be relatively persistent. This heterogeneity in the
Euro zone with regard to economic growth and also inflation is the
result of both structural and cyclical factors. There now being
greater synchronisation of the Euro zone countries’ economic
cycles, greater importance is given to the structural factors in the
process of explaining the disparities in the growth trends for product
and productivity. In this context, shocks such as the increase in oil
prices or the rate of penetration of Asiatic imports in the textile,
clothing and footwear industries, are capable of generating asym-
metries and dispersal in the behaviours of Euro zone economies, and
Portugal, because of its dependence on the use of that raw material
and the characteristics of its productive fabric, suffered accordingly.
With regard to financial markets, as expected, (back in December
2005, the Board of the European Central Bank had taken the deci-
sion to increase the interest rate for the main refinancing opera-
tions by 25 base points, raising it to 2.25 percent), 2006 was a
turning point in the evolution of interest rates, which grew higher
throughout the year. From July 2006 onwards, the European Cen-
tral Bank suddenly speeded up the rise in official rates, going from
0.25 points per quarter, as has been the case since December
2005, to practically 0.25 points every two months. For compara-
tive interest, at the end of 2006, that rate stood at 3.50% i.e. over
half as big again as at the end of 2005 (an increase of 125 base
points). These increases in interest rates reflect the growing risks
to price stability in the medium term.
To sum up, the economy in the Euro area continues to be remark-
ably ebullient, with this extending to practically all components of
demand and all the main activity sectors, in spite of the apprecia-
tion of the Euro and the increases in the BCE’s key interest rates.
20
125 pontos base) à de finais de 2005. Estes aumentos das taxas de
juro reflectem os riscos ascendentes relativamente à estabilidade
dos preços a médio prazo.
Em síntese, a economia da área do Euro continua a denotar um
apreciável fulgor, praticamente extensivo a todas as componen-
tes da procura e a todos os principais sectores de actividade,
apesar da apreciação do Euro e dos aumentos das taxas de juro
directoras do BCE.
4.1.2 A Economia Portuguesa
A economia portuguesa evidenciou sinais de melhoria em 2006,
mas continuou a ressentir-se de alguns factores estruturais e de
choque internos e externos que não foram ainda ultrapassados.
Com a taxa de inflação a situar-se em 3,0%2 e a surpreender pelo
nível excessivo relativamente ao previsto (e acima da taxa de varia-
ção média anual da zona euro que se fixou em 2,2% segundo dados
provisórios do Eurostat), a economia portuguesa terá apresentado
uma taxa de crescimento do PIB em volume (+ 1,3%3) bem mais inte-
ressante do que o tímido crescimento (+0,5%) do ano anterior. Impul-
sionada por um forte crescimento da procura externa a actividade
económica sofre pela fraca dinâmica da procura interna (cresceu em
2006 apenas +0,2% em desaceleração relativamente ao ano anterior
+1,1%) onde fundamentalmente se nota a quebra no investimento
(-1,7% em 2006 ainda assim desagravando dos -3,8% de 2005).
O investimento é, aliás, de todas as componentes, aquela que mais
tem travado o crescimento. A economia portuguesa revela nos
últimos cinco anos um défice permanente de investimento. Em
2006 Portugal foi o único país da União Europeia onde este
decresceu (-2,6%)4 contra uma média para a UE 25 de +4,9%. E a
maior parte da queda tem origem na construção. O nosso país é
aquele onde o investimento em construção mais caiu em 2006
(-5,0%) apresentando em termos de taxa de variação média
anual no período 2002-2006 uma evolução negativa (-5,4%), ao
contrário do que acontece com a generalidade dos países.
Estes números são propiciados por cortes profundos no investi-
mento público, em resultado da política orçamental adoptada que
fez com que o peso do investimento público no PIB tenha decres-
cido consecutivamente desde 2001 (4,0%) para atingir expecta-
velmente em 2007 (2,3%), um valor inferior à média da UE25.
São, portanto, compreensíveis as análises que concluem que «a polí-
tica orçamental tem sido parte do problema e não da sua resolução»,
podendo até estar a ocorrer uma gestão ineficiente das verbas que
o país dispõe no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio.
Em suma, o crescimento moderado do PIB português foi obtido gra-
ças ao forte impulso do sector externo com a vitalidade das expor-
tações de bens e serviços (que se cifraram num crescimento em
volume de 8,8%, segundo dados do INE), mesmo sofrendo a penali-
zação da valorização do euro face ao dólar, dinamismo externo iso-
ladamente insuficiente para pôr a economia portuguesa na vizi-
nhança da taxa média de crescimento da zona euro.
A situação orçamental de défice excessivo constitui um grande
cenário envolvente a toda a economia portuguesa. A deterioração
4.1.2 The Portuguese Economy
The Portuguese economy showed signs of improvement in 2006,
but continued to suffer from certain internal and external shocks
and structural factors that have not yet been overcome.
With the rate of inflation standing at 3.0%2 and causing surprise at
the level by which it exceeded the forecast (and being over the
average annual rate of variation for the Euro zone which stood at
2.2% according to provisional Eurostat data), the Portuguese
economy showed a substantial growth rate in GDP (+1.3%3) much
more interesting than the timid growth of the previous year
(+0.5%). Powered by a strong growth in external demand, the eco-
nomic activity suffered from the weak dynamic of internal
demand (which grew by only +0.2% in 2006, representing a slow-
ing down compared with the previous year’s figure of +1.1%) and
the main point of note was the break in investment (-1.7% in 2006
but even so, redressing the -3.8% of 2005).
Of all components, investment is, moreover, the one that has most
hampered growth. Over the last five years, the Portuguese econ-
omy has revealed a permanent investment deficit. In 2006 Portu-
gal was the only country in the European Union where this
decreased (-2.6%)4 as against an average for the EU 25 of +4.9%.
And the lion’s share of the decrease was in construction. Our
country is the one where investment in construction fell the most
in 2006 (-5.0%) representing a negative evolution (-5.4%) in terms
of average yearly rate of variation for the period 2002-2006, the
opposite of what happened in most other countries.
These figures have been aggravated by profound cuts in public
investment, as a result of the budgetary policy adopted which
meant that the weight of public investment in the GDP has been
decreasing consecutively since 2001 (4.0%) to an expected value of
(2.3%) in 2007, which is lower than the average of the EU 25.
One can thus understand it when analyses conclude that «the budg-
etary policy has been part of the problem and not its solution», and
there may even be inefficient management of the money furnished
within the scope of the III Community Support Framework.
In all, the moderate growth in the Portuguese GDP was obtained
thanks to the strong impulse in the external sector with the
vitality of exports in goods and services (which displayed a
growth in volume of 8.8%, according to National Statistics Insti-
tute data), even given the handicap of the value increasing
against the dollar, but this external dynamism was not enough to
bring the Portuguese economy close to the average growth rate
for the Euro zone.
The excessive deficit in the budget was a major framework set-
ting for the whole of the Portuguese economy. The deterioration
in structural terms of the budgetary situation in 2005 (the public
administration deficit in terms of national accounts stood at 6.0
percent of GDP) has determined the path of budgetary policy.
This serious situation is the result of the primary current expen-
diture, which the measures taken are not able to address in any
significant manner, with the Government aiming to contain the
2 Valor do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) divulgado pelo INE em15 Jan 2007 3 Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares, 4º. trimestre de 2006e Ano 2006 – Instituto Nacional de Estatística 09 Mar 2007. 4 E queda acumulada de17,2% desde 2001 (Comissão Europeia, Previsões de Outono, 6.11.2006, citado pelaAneop). Dados recentes do INE (fonte citada na nota 3) colocam esta taxa num patamarmais razoável (-1,7%).
2 Value of the Harmonized Index of Consumer Prices (HICP) published by the National Sta-tistics Institute on 15 Jan 2007 3 Preliminary Quarterly and Annual National Accounts, 4thquarter of 2006 and Year of 2006 – National Statistics Institute 09 Mar 2007. 4 And accu-mulated fall of 17.2% since 2001 (European Commission, Autumn forecasts, 6.11.2006,quoted by Aneop). Recent data from the National Statistics Institute (source cited in note3) put this rate at a more reasonable level (-1.7%).
21
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
em termos estruturais da situação orçamental em 2005 (o défice
das administrações públicas na óptica da contabilidade nacional
situou-se em 6,0 por cento do PIB) vem determinando a linha de
rumo da política orçamental. Esta situação grave resulta do ritmo
de crescimento da despesa corrente primária que as medidas toma-
das não conseguem conter de uma forma significativa, sendo por
via do aumento da carga fiscal5 e da redução do investimento públi-
co que se vai pretendendo conter o défice. Ora quer o agravamento
da carga fiscal (ainda que as receitas fiscais evidenciem ganhos de
eficiência pela redução da evasão fiscal, o que constitui um factor
positivo), quer a redução do investimento público, contrastam com
a evolução verificada na área do euro.
Adivinham-se, assim, medidas orçamentais importantes ainda para
os próximos anos cuja atenção, deveria centrar-se em intervenções
importantes mas selectivas sobre a evolução da despesa corrente
primária onde verdadeiramente se centra o busílis do problema, já
que não se vê como o nível de crescimento económico e a elastici-
dade dos impostos possa permitir crescimentos continuados da
receita fiscal às taxas verificadas nos últimos anos.
Perspectivas para 2007
As perspectivas de evolução da economia portuguesa para 2007
apontam para um cenário um pouco mais animador. É de esperar
uma aceleração gradual da actividade económica (taxa de cresci-
mento do produto de 1,8% para 2007 e 2,1% para 2008, segundo
estimativas recentes do Banco de Portugal6) baseada em melhor
evolução da procura interna e com um moderado crescimento dos
preços no consumidor.
Este crescimento do produto será, ainda assim, insuficiente para se
readquirir o processo de convergência real com a União Europeia.
Por outro lado, mais uma vez se prevê que o sector da construção
não usufruirá de um contexto favorável. A política orçamental, como
já se disse, tem vindo a ser prosseguida numa tendência de reduções
no investimento público e o conhecimento já existente das linhas
mestras da condução da política económica para 2007 na parte que
respeita a esta variável, particularmente o PIDDAC – Plano de Inves-
timento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central,
não sustenta a alteração das expectativas em sentido mais positivo.
4.2 MERCADO INTERNO: O SECTOR
No ano de 2006 o sector de construção em Portugal continuou a reve-
lar baixos níveis de actividade, prosseguindo e agravando a tendência
de decréscimo da produção verificada desde o IV trimestre de 2002.
Os índices de produção mensais divulgados pelo Instituto Nacio-
nal de Estatística evidenciam, sem excepção, para todos os meses
de 2006 valores inferiores aos homólogos do ano anterior.
Mais impressionante ainda é que estes índices são reveladores de
descidas consecutivas numa análise comparativa para os meses
homólogos desde 2003 até 20067 quer na construção de edifícios
quer nas obras de engenharia.
deficit by increasing the tax burden5 and reducing public invest-
ment. However, both the increased tax burden (although tax
receipts have become more efficient through reducing tax eva-
sion, which is a positive factor), and the cuts in public invest-
ment, contrast with developments in the euro area.
Thus, these have been budgetary measures that will also impact
on the next few years, which should have been centred on
important but selective interventions focussing on the primary
current expenditure, which is at the root of the problem, since
one cannot see how the level of economic growth and elasticity
of taxes can allow for continuous growth of tax income at the
rates we have seen over recent years.
Perspectives for 2007
The perspectives for the evolution of the Portuguese economy
for 2007 point to a slightly more encouraging scenario. It is to be
hoped that the gradual acceleration in economic activity (prod-
uct growth rate from 1.8% for 2007 and 2.1% for 2008, according
to recent estimates by the bank of Portugal6) based on an
improved development in internal demand and with a moderate
growth in consumer prices.
This product growth will nevertheless not be enough to get back
on track for real convergence with the European Union.
On the other hand, once again the construction sector is not
forecast to enjoy a favourable context. The budgetary policy, as
already stated, has been dogged by a trend to cut back on pub-
lic investment and current knowledge of the guidelines for the
economic policy for 2007 regarding this variable, in particular
PIDDAC – the Central Administration Investment and Develop-
ment Costs Programme, does not hold out any hope for a more
positive change.
4.2 INTERNAL MARKET: THE SECTOR
In 2006 the construction sector in Portugal continued to display
low levels of activity, with the trend for decreased production that
we have seen since the third quarter of 2002 continuing or even
worsening.
The monthly production indices published by the National Statis-
tics Institute show, without exception, lower values in 2006 for
every month compared with the same months in the previous year.
Even more impressive is the fact that these indices show consecu-
tive decreases in a comparative analysis for each month from 2003
to 20067 whether in building construction or engineering works.
5 Dados recentemente divulgados dão conta de um aumento das receitas fiscais em2006 de 7,2% 6 Perspectivas para a Economia Portuguesa 2007-2008 (Textos de Políti-ca e Situação Económica, Inverno de 2006). 7 A única excepção é o índice de Março de2004 superior ao de Março de 2003
5 Recently published data relate a 7.2% increase in tax receipts in 2006 6 Forecasts forthe Portuguese Economy 2007-2008 (Texts on Politics and Economic Situation, Winter2006). 7 The only exception is the index for March 2004 which was higher than that forMarch 2003
22
8 A mesma fonte referida na nota 3 9 Análise da Conjuntura, Dez. 2006, ANEOP 8 The same source as for note 3 9 Situational Analysis, Dec. 2006, ANEOP
ÍNDICE DE PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICASPRODUCTION INDEX IN CONSTRUCTION AND PUBLIC WORKS
Meses/anos Months/years 2003 2004 2005 2006
Janeiro January 98,7 90,4 87,0 84,7
Fevereiro February 97,9 90,7 85,1 81,3
Março March 96,3 98,7 91,5 88,1
Abril April 98,8 93,9 87,2 77,8
Maio May 97,5 95,1 89,0 85,1
Junho June 92,9 92,7 88,0 81,2
Julho July 98,4 91,5 85,9 79,7
Agosto August 77,2 76,1 75,5 69,7
Setembro September 94,9 89,0 86,8 78,8
Outubro October 99,1 87,1 84,5 80,5
Novembro November 93,9 89,7 86,5 80,9
Dezembro December 87,1 84,1 79,3 70,7
BASE 2000=100 BASE 2000=100
Fonte: Instituto Nacional de Estatística Source: National Statistics InstituteÍndices de Produção na Construção e Obras Públicas Production Indices in Construction and Public WorksÍndice Bruto (total) Gross Index (total)
O VAB do ramo Construção apresenta, por isso, sem surpresa, que-
bras bastante acentuadas relativamente ao exercício anterior
[taxas de variação homólogas em volume de -2,2%, -6,7%, -6,4% e
-5,8%8 para os quatro trimestres de 2006], com a agravante de que
2005 já fora também um ano de recessão no sector ou seja os valo-
res que servem de base de referência já são anormalmente baixos.
Se o investimento em globo teve uma quebra em 2006, a FBCF em
construção teve uma quebra ainda mais acentuada, como já
acima se expôs na rubrica sobre a economia portuguesa, verifi-
cando uma significativa contracção em volume -6,2% em 2006
(com uma variação de -4,7% no ano anterior).
Naturalmente uma quebra tão significativa na produção do sector
acaba por ser expressa através dos diversos indicadores: as ven-
das de cimento apresentaram em 2006 um decréscimo acumula-
do relativamente ao ano anterior de 6,1%, as adjudicações de
obras públicas tiveram uma redução em valor de 32,2% e o desvio
entre o valor adjudicado e a base de licitação foi de -10,7% .
A evolução do emprego no sector apresenta ainda assim o indica-
dor menos negativo tendo decrescido apenas 0,1% ao longo dos
três primeiros trimestres do ano, representando um peso relativo
de 10,7% no total do emprego.
O problema é ainda mais grave se considerarmos que o ciclo de pro-
dução do sector é relativamente longo e que do lado da procura não
há evidências de retoma o que indicia a persistência da recessão
para os tempos mais próximos: as promoções das obras públicas
apresentam um decréscimo de 6,0% e as licenças concedidas (obras
privadas) de -5,2% (este último número referido a Nov. 2006)9
Unsurprisingly, the Gross Added Value of the Construction branch
presents rather sharp drops compared with the previous year
[variation rates of -2.2%, -6.7%, -6.4% and -5.8%8 for the four
quarters of 2006], with the exacerbating factor that 2005 has
already been a year of recession in the sector, i.e. the amounts
serving as a reference are already abnormally low.
If overall investment suffered a drop in 2006, the Gross Fixed
Capital Formation in construction suffered even more, as
explained already under the heading on the Portuguese econo-
my, with a significant contraction in volume -6.2% in 2006 (with
a variation of -4.7% in the previous year).
Naturally, such a significant drop in production for the sector can
be seen in various indicators: sales of cement for 2006 showed an
accumulated decrease of 6.1% on the previous year, the awarding
of public works was down by 32.2% and the deviation between the
value awarded and the bid base price was -10.7% .
Even so, the evolution of employment was the least negative
indicator, having decreased by only 0.1% over the first three
quarters of the year, representing a relative weight of 10.7% of
all employment.
The problem is even more serious if we consider that the cycle of
production is relatively long and that there is no evidence of any
recovery in demand, which indicates that the recession will con-
tinue in the near future: promotions of public works have
decreased by 6.0% and licences granted (private sector work) by -
5.2% (this latter number for Nov. 2006)9
The depressive national situation in this sector having been suf-
ficiently characterised, there is no point in presenting further
statistical data which, even if amassed or processed from dif-
ferent perspectives, would be redundant and still portray the
same reality.
Nevertheless, a quick reference to the confidence indicators is
justified, with economic agents expressing opinions on Construc-
tion and Public works that are still rather negative for the short
term, with no improvement manifest in the last months of 2006,
as shown by the respective monthly indicator by ANEOP (-48%,
-49%, -47% and -51% from Sept. to Dec.), and with the portfolio of
orders practically stabilized at -66% during the 2nd semester,
worsening to -70% in December.
Any expectation of medium term recovery in the evolution of
demand by the private sector, namely in the segment for non-res-
idential buildings, has still not shown up in the indicators.
We could not close this analysis without making a critical refer-
ence to the sector’s indiscriminate association, across all political
affiliations, to illicit or less than ethical practices with regard to
meeting the regulations in force. This situation implies that,
instead of the sector’s merit being recognised for the role it plays
as an important engine for the growth and development of the
economy and a promoter of employment, on the contrary, is it
often depreciated and devalued.
4.3 EXTERNAL MARKET
Given the immensity of the external market for a company the size
of the Soares da Costa Group, rather than having a constant pres-
ence in too many markets, it is important to have a permanent
consolidated presence in a number of duly selected markets and
seek out opportunities at given times in large scale and complex
works, where the benefits and engineering skills of the Group can
constitute a comparative advantage.
In the first case are the Portuguese speaking African markets, in
almost all of which the Group currently has work underway. The
well-deserved highlight here goes to Angola, where we have just
celebrated 25 unbroken years of presence, a fact which gives us
great pride and which may constitute an additional «permit»
regarding the new «players» in the market.
The Angolan market, in a framework of peace and political stabili-
ty, with GDP for 2006 showing a rate of growth close to 20%10, a
controlled rate of inflation and with the construction sector being
one of the most dynamic in the economy, offers a myriad opportu-
nities in different areas, from infra-structures to real estate.
Another example of continuous presence is the U.S. market,
where a number of subsidiaries are established, with registered
offices in Miami, Florida. The probable weakening of the Ameri-
can economy in no way affects the almost unlimited opportuni-
ties there, given its scale in comparison with the Group activity
in that country.
Estando suficientemente caracterizada a situação depressiva
nacional do sector, é despicienda a apresentação de mais dados
estatísticos que, ainda que formados ou construídos sob diferentes
perspectivas, se revelariam redundantes e sempre conduziriam ao
retrato da mesma realidade.
Justifica-se, no entanto, uma pequena referência aos indicadores
de confiança em que os agentes económicos expressam para a
Construção e Obras Públicas opiniões ainda bastante negativas
para os tempos mais próximos, sem manifestação de melhoria nos
últimos meses do ano de 2006 como o respectivo indicador de con-
fiança mensal revelado pela ANEOP demonstra (-48%, -49%, -47% e
-51% de Set. a Dez.), e com relação à carteira de encomendas pra-
ticamente estabilizado em -66% durante o 2º semestre, a piorar
para -70% em Dezembro .
Alguma expectativa de recuperação a médio prazo relativamente
à evolução da procura pelo sector privado nomeadamente no seg-
mento da promoção de edifícios não residenciais, teima em não
aparecer expressa nos indicadores.
Não se termina esta análise sem deixar aqui uma referência críti-
ca à associação, indiscriminada e com demagógica generalização,
do sector a práticas ilícitas ou menos éticas relativamente ao
cumprimento das regulamentações vigentes. Esta situação impli-
ca que, em vez de ser reconhecido ao sector o mérito pelo papel
que desempenha como importante locomotora de crescimento e
desenvolvimento da economia e de promoção de emprego, pelo
contrário, se veja frequentemente depreciado e desvalorizado.
4.3 MERCADO EXTERNO
Dada a vastidão do mercado externo para a dimensão do Grupo
Soares da Costa, importa mais do que estar presente em contínuo
em demasiados mercados, ter uma presença permanente e con-
solidada em alguns devidamente seleccionados e buscar noutros
oportunidades pontuais em obras de alguma dimensão e comple-
xidade, onde as valências e capacidades de engenharia do Grupo
possam constituir uma vantagem comparativa.
No primeiro caso estão os mercados africanos de expressão lusó-
fona onde actualmente o Grupo tem obras em curso em pratica-
mente todos eles. O destaque vai, merecidamente, para Angola
onde se completaram 25 anos de permanência ininterrupta, fac-
tor de merecido orgulho e que pode constituir um «alvará» adicio-
nal relativamente a outros novos «players» no mercado.
O mercado de Angola, em enquadramento de paz e de estabilidade
política, com o PIB a apresentar em 2006 uma taxa de crescimento
próxima de 20%10, a manutenção de um ritmo de inflação controla-
do e revelando o sector da construção como um dos mais dinâmi-
cos da economia, apresenta uma multiplicidade de oportunidades
em diferentes áreas desde as infra-estruturas até ao imobiliário.
Outro caso de presença em permanência é o mercado norte-ame-
ricano onde sediadas em Miami no Estado da Florida estão esta-
belecidas algumas subsidiárias. O enfraquecimento previsível da
economia americana em nada afecta, dada a sua escala em com-
paração com a actividade do Grupo naquele país, as oportunida-
des quase ilimitadas que a este se deparam.
23
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
10 Taxa estimada de 19,5% conforme intervenção do Governador do Banco Nacional deAngola no Seminário sobre Política Monetária em Angola (11 e 12 Jan 2007).
10 Estimated rate of 19.5% according to the speech by the Governor of the NationalBank of Angola at a Seminar on Monetary policy in Angola (11 and 12 Jan 2007).
24
Na Costa Rica detêm-se participações em sociedades de direito
local que se inserem no objectivo da construção das infra-estrutu-
ras e da exploração de duas concessões de auto-estradas, preven-
do-se já em 2007 uma actividade com algum significado.
O processo de integração dos países de Leste da Europa na União
Europeia, agora alargada a 27 com a inclusão da Bulgária e a
Roménia, suscita a devida atenção pelas oportunidades que a
necessidade de desenvolvimento de infra-estruturas nestes paí-
ses oferece. Perspectiva-se, com efeito, um crescimento muito
forte da construção nos países do Leste Europeu, com taxas de
variação anuais superiores a 5%. Postada no aproveitamento das
oportunidades deste mercado mantém-se uma participação de
50% numa «joint-venture» na Roménia, que no próximo ano de
2007 apresentará alguma actividade, na execução de duas obras
recentemente adjudicadas.
Importante pela dimensão da obra mas também como prova de
afirmação e reconhecimento independente da capacidade do
Grupo, refira-se a atribuição ao consórcio integrado por empresas
do Grupo, da adjudicação do projecto de concepção, construção e
exploração da 1ª. Fase do Metropolitano de Telavive, em Israel.
Naturalmente, outros projectos e outros mercados externos estão
a ser alvo de atenção. Aliás, uma das vertentes estratégicas do
Grupo passa pelo reforço da presença no mercado de concessões
de infra-estruturas através de projectos internacionais. Nesta
esteira, pode ser apontada a pré-qualificação para a concessão do
“Queen Alia International Airport”, em Amã, na Jordânia, com a pro-
posta a ser apresentada durante o primeiro semestre de 2007.
5 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA E DESEMPENHO DO GRUPO5.1 CONTAS INDIVIDUAIS (P.O.C.)
As contas individuais da sociedade Grupo Soares das Costa, SGPS,
SA registaram um volume de negócios de 3,9 milhões de euros ou
seja +2,6% do que no ano anterior. Estes proveitos respeitam à
prestação de serviços técnicos de administração e gestão a outras
empresas do Grupo.
Dada a concentração de grande parte das funções respeitantes a
estes serviços na empresa de serviços partilhados a partir de Outu-
bro de 2006, conforme já foi referido no ponto 3.6 supra, o exercí-
cio de 2006 já sofreu alguma influência desse facto e, naturalmen-
te, há uma tendência para a redução muito significativa desta
rubrica no futuro.
Os resultados operacionais foram negativos, 4,1 milhões de euros,
resultam do facto da sociedade não repercutir todos os seus cus-
tos operacionais.
Os proveitos Financeiros cresceram 9,2 milhões de euros corres-
pondendo, principalmente, ao valor recebido a título de dividen-
dos de Empresas participadas.
In Costa Rica, the company has shareholdings in companies
under local law whose objective is the construction of infra-
structures and the running of two highway concessions, and
activity of some significance is forecast for 2007.
The process of integrating Eastern European countries into the
European Union, now enlarged to 27 with the inclusion of Bulgar-
ia and Romania, has generated due attention to the opportunities
offered by the need in these countries for developing infra-struc-
tures. In effect, very strong growth in construction is forecast for
the Eastern European countries, with annual rates of variation
over 5%. The company is positioned to take advantage of the
opportunities in this market, with a 50% share in a Romanian
joint-venture, which will be active next year in carrying out recent-
ly awarded building work.
A tender that is important for the size of the work, but also as
proof of assertion and independent recognition of Group capacity,
is that awarded to the consortium including group companies for
designing, constructing and running the 1st phase of the Tel Aviv
Metro, in Israel.
Naturally, other projects and other external markets are also in
our sights. In fact, one of the Group’s strategic areas is the
strengthening of its position in the market of infra-structure con-
cessions via international projects. In this course, we would note
the pre-qualification for concession of the “Queen Alia Interna-
tional Airport”, em Amman, Jordan, with the proposal to be pre-
sented during the first semester of 2007.
5 ECONOMIC AND FINANCIAL SITUATION ANDGROUP PERFORMANCE5.1 INDIVIDUAL ACCOUNTS (P.O.C.)
The individual accounts of the company Grupo Soares da Costa,
SGPS, SA recorded revenues of 3.9 million euros, i.e. +2.6% than
the previous year. These referred to the provision of technical,
administrative and management services to other companies in
the Group.
Given the concentration of a large part of the functions for these
services in the shared services company from October 2006
onwards, as already stated in point 3.6 supra, the 2006 financial
year has already suffered some influence from this, and, natural-
ly, this heading will tend to be significantly reduced in the future.
Operating results were negative, 4.1 million euros, due to the
company not driving down all of its operating costs.
Financial profits grew by 9.2 million euros, corresponding, for the
main part, to the amount received in dividends from associate
Companies.
25
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Considerando a globalidade da função financeira (vide nota 35 do
ABDR), os resultados financeiros situaram-se em +3,702 milhões
de euros o que permitiu a obtenção de um resultado antes de
impostos de -0,699 milhões, o que contabilizada a economia de
imposto, termina no resultado líquido do exercício de + 1,846
milhões de euros (contra -3,660 no exercício de 2005), ou seja,
2006 constitui-se, em termos de contas individuais, no primeiro
exercício com resultado positivo desde que a sociedade alterou a
denominação e objecto sociais em finais de 2002.
O valor líquido dos Activos, 287,1 milhões de euros, desceu 10
milhões sendo as variações mais significativas verificadas na dimi-
nuição dos Empréstimos a empresas do Grupo, menos 7,2 milhões
de euros, e nas dívidas a terceiros – curto prazo, menos 3,3 milhões.
Os capitais próprios da sociedade melhoraram na exacta medida
(1,8 milhões de euros) do resultado obtido, uma vez que:
a) Durante o exercício não houve operações de mercado que
alterassem o capital social que, por isso, mantém o valor de
160 milhões de euros. Este capital após a Assembleia Geral
Extraordinária de 4 de Julho, que deliberou a renominalização
das acções para um euro, passou a estar representado por
160 milhões de acções de valor nominal de um euro, sendo
133 milhões de acções ordinárias e 27 milhões de acções pre-
ferenciais (conforme nota 36 ABDR).
b) Não houve distribuição de fundos próprios aos accionistas
nem outras alterações à globalidade dos capitais próprios.
Do lado do passivo verifica-se uma substancial redução do nível
de endividamento e também uma mais favorável distribuição
entre curto e médio e longo prazo. De facto o endividamento
líquido (net-debt) traduzido pelo balanço final de 2006 é de 138,2
milhões de euros melhorando 11,8 milhões relativamente ao
final do ano precedente.
Considering the overall financial function (vide note 35 of ABDR),
financial results stood at +3.702 million euros, which allowed for a
result before tax of -0.699 million, which, after including tax plan-
ning, gives a closing net result for the year of + 1,846 million euros
(as against -3.660 for 2005), i.e., 2006 was, in terms of individual
accounts, the first year with a positive result since the company
altered its name and corporate object at the end of 2002.
Net Assets, at 287.1 million euros, dropped by 10 million, with the
most significant variations being in the diminishment of loans to
Group Companies, down 7.2 million euros, and in short-term debts
to third parties, down 3.3 million.
Company own capital improved exactly in line with the result
obtained (1.8 million euros), given that:
a) During the year there were no market operations that
altered the share capital, which thus remained at 160 mil-
lion euros. This capital, subsequent to the Extraordinary
General Assembly of 4 July, which decided on renominalising
the shares to one euro, came to be represented by 160 mil-
lion shares with a nominal value of one euro, of which 133
million were ordinary shares and 27 million preferential
shares (as per note 36 ABDR).
b) There was no distribution of own funds to shareholders, nor
other alterations to own capital as a whole.
With regard to liabilities, there was a substantial reduction in the
level of debt and also a more favourable distribution between
short, medium and long term. In effect, net debt, as reflected in
the final balance of 2006 is 138.2 million euros, showing an
improvement of 11.8 million on the previous year.
5.2 GROUP CONSOLIDATED ACCOUNTS. GENERAL DATA.
5.2.1 Turnover
Turnover closed at 562.296 million euros, slightly higher than the
previous year - 553.773 million euros. Total operating revenues
came to 586.260 million euros, 5.6% higher than the previous year.
The table below demonstrates the evolution in turnover in the
year just ended, breaking it down into the business areas of "Con-
struction", "Industry", "Real Estate" and "Concessions".
26
5.2 CONTAS CONSOLIDADAS DO GRUPO. DADOS GERAIS.
5.2.1 Volume de negócios
O volume de negócios fechou com 562,296 milhões de euros, valor
ligeiramente superior ao do exercício anterior - 553,773 milhões
de euros. O total de proveitos operacionais foi de 586,260 milhões
de euros valor 5,6% superior ao do exercício anterior.
O quadro imediatamente abaixo permite transmitir a evolução do
volume de negócios no ano findo estratificando-o pelas áreas de
negócios "Construção", "Indústria", "Imobiliária" e "Concessões".
VOLUME DE NEGÓCIOS CONSOLIDADO - DESDOBRAMENTO POR ÁREAS DE NEGÓCIO CONSOLIDATED TURNOVER - BROKEN DOWN BY BUSINESS AREAS
Áreas de Negócios 2006 % 2005 % Variação
Business Areas Variation
Grupo SDC, SGPS + Serv. Partilhados
Grupo SDC, SGPS + Shared Services 258 - 364 0,1% (29,07%)
AN CONSTRUÇÃO CONSTRUCTION business area 509 730 90,6% 493 169 89,0% 3,36%
AN INDÚSTRIA INDUSTRY business area 51 438 9,1% 44 813 8,1% 14,78%
AN IMOBILIÁRIA REAL ESTATE business area 560 0,2% 15 328 2,8% (96,35%)
AN CONCESSÕES * CONCESSIONS business area * 309 0,1% 98 - 215,06%
Volume de Negócios total Total turnover 562 296 100,0% 553 773 100,0% 1,54%
valores em milhares de euros amounts in thousand of euros
VOLUME DE NEGÓCIOS CONSOLIDADO - DISTRIBUIÇÃO MERCADO INTERNO / MERCADO EXTERNO CONSOLIDATED TURNOVER - INTERNAL / EXTERNAL MARKET DISTRIBUTION
M. INTERNO INTERNAL M. M. EXTERNO EXTERNAL. M. TOTAL
Grupo, SGPS + Serv. Partilhados 258 0,1% - 0,0% 258 0,05%
Grupo, SGPS + Shared Services
AN CONSTRUÇÃO 181 468 84,4% 328 262 94,5% 509 730 90,65%
CONSTRUCTION
AN INDÚSTRIA 32 407 15,1% 19 031 5,5% 51 438 9,15%
INDUSTRY
AN IMOBILIÁRIA 560 0,3% - 0,0% 560 0.10%
REAL ESTATE
AN CONCESSÕES 218 0,1% 92 0,0% 310 0,06%
CONCESSIONS
Total Total 214 912 100,0% 347 385 100,0% 562 296 100%
% 38,2% 61,8% 100%
valores em milhares de euros amounts in thousand of euros
O quadro evidencia o peso relativo da Área da Construção na activi-
dade do Grupo 90,6%, valor superior ao realizado em 2005, 89,0%.
Uma referência, também, ao crescimento da Área da Indústria que
passou de 8,1% para 9,1% do VN total do Grupo.
Refira-se que a Área Imobiliária não encerrou no exercício
nenhum dos Empreendimentos em curso daí a descida do seu
contributo de 2,8% para 0,2%.
The table demonstrates the relative weight of the Construction
Area on Group activity 90.6%, which is higher than for 2005 (89.0%).
The Industry Area also went from 8.1% to 9.1% of total Group
turnover.
The Real Estate Area did not conclude any of its current Develop-
ments during the year, which explains the drop in its contribution
from 2.8% to 0.2%.
27
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Uma nota também para a Área de Concessões que devido ao
método de Consolidação (Equivalência Patrimonial) não eviden-
cia, de forma ajustada, o peso cada vez mais importante na activi-
dade do Grupo, situação que os quadros referentes à rendibilida-
de (vide 5.2.2.) permitirão ressalvar.
A distribuição da actividade do Grupo, por zonas geográficas, confir-
ma o reforço da componente internacional que representa já 61,8%
do total, o que compara com 40,2% no exercício anterior. Em valor
absoluto o Grupo colocou 347,4 milhões de euros do seu volume de
negócios no mercado externo facto que merece ser destacado.
Por mercados geográficos o volume de negócios de 2006 teve a
seguinte estratificação:
As for the Concessions Area, because of the Consolidation method
employed (Equity Method), its increasing importance in group
activity is not shown in an adjusted way, a situation corrected by
the tables on profitability (vide 5.2.2.).
The distribution of Group activity by geographical zones confirms
the strengthening of the international component, which now
represents 61.8% of the total, compared with 40.2% in the previ-
ous year. In absolute terms, the Grupo placed 347.4 million euros
of its turnover in the external market, a fact worth noting.
For geographical markets, turnover for 2006 broke down as follows:
VOLUME DE NEGÓCIOS 2006 (desdobramento por mercados)TURNOVER 2006 (broken down by markets)
ANGOLA 34,68%angola
MOÇAMBIQUE 1,80%mozambique
OUTROS 1,56%others
EUA 23,73%usa
PORTUGAL 38,22%portugal
Mercado Market 2006 % 2005 %
Portugal 214,9 38,2 331,3 59,8
Angola 195,0 34,7 137,7 24,9
E.U.A. U.S.A. 133,5 23,7 77,5 14,0
Moçambique Mozambique 10,1 1,9 6,9 1,2
S. Tomé e Príncipe S. Tomé and Príncipe 5,5 0,9
Outros Others 3,3 0,6 0,4 0,1
Total 562,3 100,0 553,8 100,0
valores em milhões de euros amounts in million of euros
28
O quadro acima demonstra para o triénio 2004-2006, uma evolu-
ção bastante positiva da rendibilidade do Grupo. Se 2005 foi o ano
da inversão dos resultados negativos registados um ano antes,
2006 solidifica sob as diferentes perspectivas os resultados da
recuperação sustentada havida no período sob análise.
Assim, as demonstrações financeiras de 2006 revelam um resulta-
do operacional de 27,6 milhões de euros (4,9% do VN), que multi-
plica por 5,6 vezes o valor do ano anterior.
A informação contida na PC&NE 24 dá um importante contributo
na análise dos resultados financeiros consolidados. O custo líqui-
do de financiamento (juros suportados – juros recebidos) agra-
vou-se cerca de 943 milhares de euros relativamente a 2005 e
foram as diferenças cambiais (favoráveis em 2005 e desfavorá-
veis em 2006) e, em menor escala, as menos valias na alienação de
investimentos financeiros que influenciaram mais decisivamente
o comportamento da função financeira.
The table above shows quite a positive evolution in Group prof-
itability for the years 2004-2006. If 2005 was the year when earli-
er negative results were turned around, 2006 consolidates from
the different perspectives the results of the recovery experienced
during the period under analysis.
Hence, the financial statements for 2006 register an operational
result of 27.6 million euros (4.9% of turnover), 5.6 times the figure
for the year before.
The information in PC&NE 24 is important for analysis of the con-
solidated financial results. The net cost of financing (interest
borne – interest received) was around 943 thousand euros higher
than in 2005 and it was the exchange rate differences (favourable
in 2005 and unfavourable in 2006) and, to a lesser extent, and loss-
es in alienating financial investments, which had the most deci-
sive influence on the behaviour of the financial function.
5.2.2 Rendibilidade
Se os quadros acima permitem uma análise da evolução e composi-
ção por áreas de negócio dos «outputs» os que se seguem permi-
tem verificar o andamento da sua rendibilidade. No quadro imedia-
to apresenta-se a demonstração e estrutura dos resultados conso-
lidados para o triénio 2004-2006:
5.2.2 Profitability
If the tables above allow for an analysis of the evolution and com-
position by business areas of outputs, those below demonstrate
their progress and profitability. The first of these presents the
financial statement and consolidated results for the three-year
period of 2004-2006:
DEMONSTRAÇÃO E ESTRUTURA DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS 2004 - 2006FINANCIAL STATEMENT AND STRUCTURE OF CONSOLIDATED RESULTS 2004 - 2006
2006 % VN 2005 % VN 2004 Variação 2006/05
2006 % TURNOVER 2005 % TURNOVER 2004 Variation 2006/05
VOLUME DE NEGÓCIOS TURNOVER 562 296 100,00% 553 773 100,00% 582 158 1,54%
Variação da Produção Variation in production 11 911 2,12% (7 411) (1,30%) (24 862)
Outros ganhos operacionais Other operating gains 12 054 2,14% 8 956 1,60% 5 527
PROV. OPERACIONAIS OPERATING TURNOVER 586 261 104,26% 555 318 100,30% 562 823 5,57%
Custo Merc. Vend. e Mat. Cons.
Cost of goods sold and Raw Materials consumed (148 630) (26,43%) (126 244) (22,80%) (95.769) 17,73%
Fornecim. e Serviços Externos
External Supplies and Services (281 203) (50,01%) (303 832) (54,90%) (338.945) (7,45%)
Custos c/ pessoal Personnel expenses (101 652) (18,08%) (93 008) (16,80%) (89 747) 9,30%
Outros custos operacionais
Other operating costs and losses (14 013) (2,49%) (10 798) (2,00%) (11 814) 29,80%
Provisões e ajustam. de valor
Provisions and value adjustments (2 476) (0,44%) (6 905) (1,20%) (1 837) (64,14%)
Amort. e perdas de imparidade
Depreciations & impairment losses (10 714) (1,91%) (9 584) (1,70%) (10 084) 11,79%
RESULTADO OPERACIONAL (EBIT)
OPERATIONAL RESULT (EBIT) 27 572 4,90% 4 948 0,90% 14 627 5,6 vezes times
Resultado Líq. Oper. descont.
Net result of discontinued operations (1 165) (0,21%) (1 215) (0,20%) 651
Resultado Financeiro Financial results (11 760) (2,09%) (1 351) (0,20%) (15 728)
RESULTADO ANTES IMPOSTOS
PROFIT BEFORE TAXATION 14 647 2,60% 2 382 (0,40%) (449) 6,1 vezes times
Impostos s/ rendimento Income taxes (7 907) (1,41%) (1 800) 0,30% (2 477)
RESULTADO LÍQ. DO EXERCÍCIO
NET PROFIT FOR THE YEAR 6 740 1,20% 581 0,10% (2 925) 11,6 vezes times
RESULTADO LÍQ. ATRIB.AO GRUPO
NET RESULT ATTRIB. TO GROUP 5 831 1,04% 413 0,10% (3 255) 14,1 vezes times
Valores em milhares de euros; estrutura em % do volume de negócios Amounts in thousands of euros; structure in % of turnover
29
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Não obstante a evolução desfavorável da função financeira, o
resultado líquido consolidado do exercício atingiu o montante de
5,831 milhões de euros, 14 vezes o obtido em 2005.
Os Meios Libertos Operacionais (EBITDA)11 atingiram no exercício
findo um valor de 34,54 milhões de euros, representando 6,14% do
VN, face a 3,87% verificado um ano antes.
Concentrando-nos nos resultados de 2006 o quadro seguinte evi-
dencia o contributo de cada área de negócios para os sucessivos
níveis de resultados: operacionais, financeiros e líquidos:
Despite the unfavourable evolution in the financial function, the
consolidated net result for the year came to 5.831 million euros,
14 times the 2005 figure.
Operational cash flow (EBITDA)11 in the year just ended came to
34.54 million euros, representing 6.14% of turnover, compared
with 3.87% the year before.
Concentrating on the results for 2006, the following table shows
the contribution of each business area for the successive levels of
results: operational, financial and net:
11 Operating Result + Amortizations for the year + Provisions and value adjustments,net of reversals
11 Resultado Operacional + Amortizações do exercício + Provisões e ajustamentos devalor, líquidos de reversões
RESULTADOS OPERACIONAIS FINANCEIROS E LÍQUIDOS CONSOLIDADOS POR ÁREAS DE NEGÓCIOSOPERATING, FINANCIAL AND NET RESULTS, BY BUSINESS AREAS
Áreas de Negócios Res. Operac. Res. Financ. Res. Líq.
Business Areas Operating Result Financial Result Net Result
Grupo SGPS, SA + Serv. partilhados SGPS SDC, SA + Shared Services (4 430) 3 729 1 843
AN CONSTRUÇÃO BA CONSTRUCTION 32 266 (8 197) 13 740
AN INDÚSTRIA BA INDUSTRY 4 033 (2 110) 334
AN IMOBILIÁRIA BA REAL ESTATE (2 865) (360) (2 759)
AN CONCESSÕES BA CONCESSIONS (1 296) 5 058 2 709
Ajustamentos de Consolidação/Dividendos Consolidation adjustments/Dividends (136) (9 880) (10 036)
TOTAL 27 572 (11 760) 5 831
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
Destaque-se:
• O contributo determinante da área de Construção e também
das Concessões, cujo peso relativo é já importante, na forma-
ção do resultado líquido do Grupo. A área Imobiliária tem con-
tributo ainda negativo, pois o efeito do aproveitamento inte-
gral do espaço do ex- Central Shopping só se verificará nos pró-
ximos exercícios.
• Os resultados líquidos do Grupo que passaram a ser positivos
por força da distribuição de dividendos por empresas participa-
das, conforme já acima referido a propósito da análise das con-
tas individuais da Sociedade.
5.2.3 Evolução dos Activos Consolidados
Na composição do balanço consolidado e no que concerne aos
activos podem-se tecer as seguintes considerações:
i) O Goodwill mantém o mesmo valor do ano anterior 5,962
milhares de euros, respeitando ao investimento na nossa asso-
ciada Indáqua, da área das Concessões;
ii) O valor líquido dos activos fixos tangíveis cresce de 173,9
milhões de euros para 181,5 milhões como resultado, principal-
mente, da rubrica de imobilizações em curso, que regista o
investimento realizado em novas instalações quer em Portugal,
na nova sede, quer em Angola.
iii) Os Investimentos financeiros desceram de 37,6 milhões de
euros para 35,1 milhões por força de transacções efectuadas
Note:
• The decisive contribution of the Construction area and also
Concessions, whose relative weight is already important, in
forming the Group net result. The Real Estate area still has a
negative contribution, since the effect of full usage of the ex-
Central Shopping will only be seen in future years.
• The Group net results which are now positive thanks to the dis-
tribution of dividends by associate companies, as already stat-
ed above with reference to the individual Company accounts.
5.2.3 Evolution of Consolidated Assets
With regard to the assets in the consolidated balance, one can
draw the following considerations:
i) Goodwill remains at the same level as the previous year,
5.962 thousand euros, regarding investment in our associate
Indáqua, in the Concessions area;
ii) The net value of tangible fixed assets has grown from 173.9
million euros to 181.5 million, mainly thanks to the item fixed
assets in progress, which registers the investment in new
premises both in Portugal, at the new registered office, and
in Angola.
iii) Financial Investments fell from 37.6 million euros to 35.1
million due to the transactions made with Angolan Public Debt
Securities, 7.5 million euros, compensated by registering the
results generated by the equity method.
30
com Títulos de Dívida Publica de Angola, 7,5 milhões de euros,
compensados pelo registo dos resultados gerados por equiva-
lência patrimonial.
iv) Verifica-se uma redução substancial no activo corrente
(-40,8 milhões de euros) resultante do decréscimo significativo
nas dívidas de terceiros (-55 milhões de euros) que por sua vez
tem contrapartida em significativa redução no lado do passivo
nas dívidas a terceiros (-47,2 milhões de euros). Não obstante,
os inventários sofreram um acréscimo de 16 milhões ao qual
não é alheia a diferente distribuição por mercados geográficos
do volume de negócios a requerer diferentes políticas de apro-
visionamento.
v) Refira-se ainda o crescimento de 6,5 milhões de euros na
rubrica Caixa e seus Equivalentes que passou de 26,3 milhões
para 32,8 milhões de euros.
Conjugando estas variações, o total do Activo desce 43,1 milhões
de euros passando para 644,1 milhões de euros.
A distribuição das respectivas grandes rubricas de activos por
áreas geográficas consta da parte final da PC&NE 7, de que agre-
gadamente se apresenta a seguinte distribuição espacial:
iv) There was a substantial reduction in current assets (-40.8
million euros) due to the significant decrease in debts from
third parties (-55 million euros), which in turn has a counter-
part in the significant reduction under liabilities in debts to
third parties (-47.2 million euros). Nevertheless, inventories
increased by 16 million, which was not unrelated to the differ-
ent distribution of turnover in geographical markets requiring
different procurement policies.
v) We would also note the increase of 6.5 million euros in Cash
flow and Equivalents, which went from 26.3 million to 32.8 mil-
lion euros.
Conjoining these variations, total Assets fell by 43.1 million euros
to 644.1 million euros.
The breakdown of the respective main headings for assets by
geographical areas is in the final part of PC&NE 7. The following
diagram of geographical distribution is an aggregate of these
breakdowns:
5.2.4 Evolução dos Capitais Próprios
Como se disse a propósito das contas individuais durante o exercí-
cio não houve operações de mercado que alterassem o capital
social que, por isso, mantém o valor de 160 milhões de euros (vide
PC&NE 16).
A sociedade não detém, directa ou indirectamente, acções pró-
prias.
Os capitais próprios passaram de 117,8 milhões em 31.12.2005
para 124,1 milhões em 31.12.2006. Esta evolução dos capitais pró-
prios consta da demonstração respectiva - "Demonstração das
alterações no capital próprio" - onde é patente que a principal
diferença respeita ao resultado gerado no exercício, havendo
movimentos em interesses minoritários e diferenças cambias de
transposição de valores materialmente não significativos.
5.2.4 Evolution of own capital
As stated when discussing the individual accounts, during the
year there were no market operations which altered the share
capital, which therefore maintained its value of 160 million euros
(vide PC&NE 16).
The company holds no own shares directly or indirectly.
Own capital went from 117.8 million on 31.12.2005 to 124.1 million
on 31.12.2006. This evolution of own capital is registered in the
respective financial statement - "Statement of alterations in own
capital " – where it is clear that the main difference refers to the
result generated in the year, there being materially insignificant
movements in minority interests and transposition exchange rate
differences.
ACTIVOS CONSOLIDADOS 2006 (localização)CONSOLIDATED ASSETS 2006 (location)
ANGOLA 30%angola
MOÇAMBIQUE 2%mozambique
OUTROS 2%others
EUA 5%usa
PORTUGAL 61%portugal
31
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
5.2.5 Evolução do Passivo Consolidado
O total do passivo reduziu-se no exercício de 2006 aproximada-
mente 50 milhões de euros. Mantendo o total do passivo não cor-
rente em número próximo do verificado no final do ano anterior
(redução de 0,9 milhões de euros), foi ao nível do passivo corrente
que aquela redução se fez sentir, com expressivo significado.
O Passivo corrente desceu 48,5 milhões de euros passando de 439,0
milhões para 390,4. As descidas mais significativas ocorreram na
rubrica de empréstimos no montante de 17,3 milhões de euros e na
dívida a fornecedores em 51,9 milhões de euros. Como subida, regis-
te-se, a variação dos outros passivos correntes de 46,6 milhões para
62,6 milhões de euros.
Destaque-se a descida significativa do Net-Debt, - 14,5%, passan-
do para 167,7 milhões de euros contra 196,1 milhões no exercício
anterior, o que coloca o Grupo numa situação financeira mais
favorável, como os rácios apresentados na secção seguinte per-
mitem demonstrar.
5.2.6 Evolução de alguns rácios e indicadores
O quadro abaixo exprime a evolução dos principais rácios e indi-
cadores económico-financeiros reportados às contas consolida-
das do grupo:
5.2.5 Evolution of Consolidated Liabilities
Total liabilities fell in 2006 by approximately 50 million euros. With
non-current liabilities remaining close to the figures for the previ-
ous year, (reduction of 0.9 million euros), it was in current liabili-
ties that the reduction was expressly significant.
Current Liabilities fell by 48.5 million euros, from 439.0 million to
390.4. The most significant reductions were 17.3 million euros in
loans, and 51.9 million euros in the debt to suppliers. There was a
rise in the variation of other current liabilities from 46.6 million to
62.6 million euros.
There was a significant decrease in Net-Debt, - 14.5%, which fell
to 167.7 million euros as against 196.1 million in the previous year,
placing the Group in a more favourable financial situation, as the
ratios presented in the following section demonstrate.
5.2.6 Evolution of certain ratios and indicators
The table below shows the evolution of the main ratios and eco-
nomic / financial indicators recorded in the group consolidated
accounts:
Registe-se a evolução favorável em quase todos os indicadores com
destaque para o múltiplo do endividamento líquido face ao EBITDA
que baixa quase para metade, correspondendo à melhoria sentida
em ambos os termos da fracção: menor endividamento líquido (net-
debt) e maior EBITDA.
Desenvolve-se em seguida uma análise ao comportamento das
diferentes áreas de negócios, com base na elaboração das
demonstrações financeiras consolidadas de cada uma das sub-
holdings que desenvolve a informação constante da PC&NE nº. 7
(Informação por segmentos).
There was a favourable evolution in almost all indicators, espe-
cially of net debt against operational cash flow, which was almost
halved, corresponding to the improvement in both halves of the
equation: lower net-debt and higher operational cash flow.
An analysis of the behaviours of the different business areas fol-
lows, based on the consolidated financial statements of each of
the sub-holdings developing the information in PC&NE no. 7
(Information by segment).
Rácio / Indicador Ratio /indicator 2006 2005 Variação Variation
Liquidez Reduzida [(activo corrente – inventár.)/ passivo corrente]
Reduced liquidity [(current assets – inventories)/ current liabilities] 0,781 0,824 (5,23%)
Liquidez Geral (activo corrente / passivo corrente)
General Liquidity (current assets/ current liabilities) 1,058 1,034 +2,33%
Solvabilidade (activo líquido / passivo total)
Solvency (Net assets / total liabilities) 1,239 1,207 +2,64%
Autonomia Financeira (capitais próprios / activo líquido)
Financial autonomy (Own capital / Net assets) 19,28% 17,15% +2,13 p.p.
Margem EBITDA ( ebitda / volume de negócios)
EBITDA margin (ebitda / turnover) 6,14% 3,87% +2,27 p.p.
Net-debt / EBITDA Net-debt / EBITDA 4,86 9,15 (46,9%)
32
5.3 ÁREA DE NEGÓCIOS "CONSTRUÇÃO"
Considerações gerais; Indicadores consolidados
A execução de empreitadas gerais de construção e de engenharia
civil, no país e no estrangeiro, mantém-se como a actividade
nuclear do Grupo.
A Soares da Costa Construção, SGPS, SA, como se disse no ponto
3.1 supra, é a sociedade que detém a titularidade das participa-
ções sociais nesta área de negócios.
Não obstante, não ser legalmente obrigada a elaborar e apresen-
tar contas consolidadas, uma vez que sendo detida integralmente
pela Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, entidade cotada e líder do
Grupo, é a esta que incumbe fazê-lo, as demonstrações financei-
ras consolidadas de cada uma das sub-holdings dão informação
5.3 BUSINESS AREA “CONSTRUCTION”
General considerations; Consolidated indicators
The carrying out of general construction and civil engineering
projects, both inside Portugal and abroad, remains the Group’s
nuclear activity.
Soares da Costa Construção, SGPS, SA, as stated in point 3.1
supra, is the company which holds the company shares in this
business area.
Although it is not legally obliged to draw up and present consol-
idated accounts, since it is owned in full by the Group Soares da
Costa, SGPS, SA, a quoted entity and leader of the Group, which
is therefore responsible for this, nevertheless, the consolidated
financial statements of each of the sub-holdings provide infor-
CONSTRUÇÃOCONSTRUCTIONJOSÉ FONTES ANTÓNIO CADETE FERREIRA CARLOS SANTOSCRISTIANO SÁ FERNANDESLUÍS MENDANHA
A DISTRIBUIÇÃO DA ACTIVIDADE DO GRUPO, POR ZONAS GEOGRÁFICAS,CONFIRMA O REFORÇO DA COMPONENTE INTERNACIONAL QUE REPRESENTAJÁ 61,8% DO TOTAL.THE DISTRIBUTION OF GROUP ACTIVITY BY GEOGRAPHICAL ZONES CONFIRMS THE STRENGTHENING OF THE INTERNATIONAL COMPONENT,WHICH NOW REPRESENTS 61.8%.
33
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
de tal modo relevante sobre a evolução e «performance» dos res-
pectivos segmentos do negócio, que não se prescinde de apresen-
tar neste documento alguns indicadores delas extraídos, impor-
tantes para a compreensão da vida do grupo como um todo e das
respectivas demonstrações financeiras globais.
O quadro seguinte apresenta a discriminação do volume de negó-
cios em 2006 da área de construção, por empresas, comparando
com o ano anterior.
O crescimento anual de 2,9% é revelador do sucesso do Grupo em,
mais do que contornar, ultrapassar com relativo êxito os obstácu-
los emergentes da situação de crise no mercado interno da cons-
trução. A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA é a
empresa mais representativa contribuindo com 61,6% do volume
de negócios da área Construção e registou um crescimento do seu
contributo para o volume de negócios relativamente ao ano ante-
rior de +3,7%. Por outro lado, é natural a redução verificada no
peso dos ACE's atento o estado de desenvolvimento dos respecti-
vos projectos. Registe-se ainda o crescimento significativo da
actividade nos Estados Unidos da América (+72,2% em termos
anuais) representando em 2006, 25,9% do VN total.
Contudo, e como o objectivo não é exclusivamente de crescer, mas
principalmente de crescer bem, realça-se com agrado a expressi-
va melhoria dos resultados operacionais que atingiram o valor de
32,266 milhões de euros. Estes resultados operacionais exteriori-
zam um extraordinário incremento na margem RO/VN que cifran-
mation that is so relevant for the evolution of performance in
the respective business segments that we cannot dispense with
including in this document a number of indicators taken from
them, which are important for understanding the life of the
group as a whole and the respective global financial statements.
The following table sets out the breakdown of turnover in 2006
in the construction area, by company, compared with the previ-
ous year.
The annual growth of 2.9% shows the Group’s success in not
merely by-passing, but overcoming with relative success the
obstacles arising from the crisis in the internal construction mar-
ket. Sociedade de Construções Soares da Costa, SA is the most
representative company, contributing 61.6% of turnover in the
Construction area, and it recorded an increase on last year’s con-
tribution to turnover of +3.7%. On the other hand, the reduction in
the contribution from the Complementary Business Consortia is
to be expected given the sate of play of the respective projects.
There was also significant growth in activity in the United States
of America (+72.2% in annual terms) representing, 25.9% of total
turnover in 2006.
However, and since the objective is not merely to grow, but above
all to grow well, we note with satisfaction the clear improvement
in operating results, which came to 32.266 million euros. These
operating results express an extraordinary increment in the Oper-
AN CONSTRUÇÃO - VOLUME DE NEGÓCIOSBA CONSTRUCTION - TURNOVER
Empresa 2006 2005 Variação
Company Bruto Gross Ajust. Adjust. Consol. Consol. Consol. Consol. Variation
SDC Construção, SGPS, SA - - - - n/ap
Soc. Constr. Soares da Costa, SA 332 012 14 476 317 536 306 140 3,7%
Normetro ACE (17,9% do/of total) 35 644 163 35 481 72 126 (50,8%)
Transmetro ACE (50% do/of total) 26 225 14 729 11 497 28 914 (60,2%)
Outros ACE Other Complementary Business 7 881 2 349 5 532 8 306 (33,4%)
SDC Contractor Inc 1 960 - 1 960 1 349 45,3%
Gaia CCMS 2 495 2 483 12 - n/ap
SDC Construction Services 110 028 - 110 028 61 185 79,8%
Porto Construction Group 21 450 - 21 450 14 948 43,5%
SDC Moçambique, SARL 5 207 53 5 154 6 932 (25,6%)
SDC S. Tomé e/and Príncipe 5 478 - 5 478 392 1297,4%
Carta 946 382 564 724 (22,1%)
Carta Angola 6 274 5 346 928 - n/ap
SDC Const. Centroamericanas 139 - 139 - n/ap
Total 555 741 39 981 515 760 501 016 2,9%
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
34
ating Results/Turnover margin, which went from 1.8% in 2005 to
6.3% in 2006, which, reflecting a different geographical distribu-
tion of business, also shows the result of the measures taken to
strengthen auditing of works and rationalising resources.
As can be seen from the breakdown in chapter 5.2.2. the Construc-
tion Business Area is a very important net contribution to group
results, with the consolidated net results of Soares da Costa Con-
strução, SGPS (IAS/IFRS standard) coming to 13.740 million euros
in 2006, more than double the result for 2005 and also the consol-
idated net result for the year of Grupo Soares da Costa, SGPS, SA.
For a breakdown of these results and other elements, we recom-
mend reading of PC&NE no. 7 (Information by segment).
Moving down a level in analysis, each of the companies belonging
to this business area is discussed below. The figures presented,
unless otherwise specified, refer to the associate companies’ indi-
vidual financial statements (Official Chart of Accounts model).
SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA
This is the company fronting the construction business area
which holds the shareholdings in this segment. In individual terms
(accounts re. Official Chart of Accounts), it recorded a result of
20.314 million euros. Its corporate object and results are largely
determined by the financial function. During the year, it received
dividends of 20.256 million euros of which 20.0 million were from
Sociedade de Construções Soares da Costa, SGPS, SA, and it paid
interim dividends in the second semester to its only shareholder,
Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, to the sum of 9 million euros.
The company has no permanent staff; its assets consist entirely of
financial shareholdings and loans to Group companies.
SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA
This is the anchor company of the Group. It operates in the mar-
ket as a general contractor and has wide-ranging technical
capacity for works of civil engineering and public works in the
widest variety of areas. It continues to be the company which
contributes most to the consolidated turnover (61.6% in the
construction area).
At the organisational level, efforts to give the company structure
a more commercial orientation continued, creating a function of
seeking out new business, which was attributed to a director, and
unifying the structures of studies and proposals – which up until
then had been divided between the business areas of civil con-
struction and civil engineering – also under the responsibility of a
member of the Board of Directors.
Despite the recession in the internal market, Sociedade de Con-
struções Soares da Costa, S. A, registered an interesting way of
operating, anchored in the credibility of its “brand” within a strat-
egy of sustained internationalization and ever alert to new busi-
ness opportunities.
This allowed it to obtain operating profits of 334.089 million euros,
higher (+1.3%) than the 329.953 obtained in 2005, and close to the
threshold of the figure projected when drawing up the report and
accounts for the year just ended, which was 340 million.
The weight of the external market, given the obvious recession in
the national market sector, increased substantially to 58.5%,
do-se em 1,8% em 2005 atingiu 6,3% em 2006, o que, reflectindo
uma diferente distribuição geográfica dos negócios, evidencia
também o resultado das medidas tomadas de reforço de acompa-
nhamento das obras e da racionalização dos recursos empregues.
Como se constata da estratificação demonstrada no capítulo
5.2.2. a AN da Construção é um contribuinte líquido muito impor-
tante para o resultado do grupo, atingindo o resultado líquido con-
solidado da Soares da Costa Construção, SGPS (normativo
IAS/IFRS) em 2006 o valor de 13,740 milhões de euros, superior ao
dobro do resultado de 2005 e também do próprio resultado líquido
consolidado do exercício do Grupo Soares da Costa, SGPS, SA.
Para a decomposição da formação deste resultado e outros ele-
mentos recomenda-se a leitura da PC&NE nº. 7 (Informação por
Segmentos).
Baixando um nível de análise, em seguida apresenta-se uma incur-
são por cada uma das empresas pertencentes a esta área de
negócios. Os valores apresentados adiante, salvo referência em
contrário referem-se às demonstrações financeiras individuais
das participadas (modelo POC).
SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, SGPS, SA
É a sociedade que encabeça a área de negócios de construção e
que detém a titularidade das participações deste segmento. Em
termos individuais (contas POC), registou um resultado de 20,314
milhões de euros. Dado o seu objecto social os seus resultados
são essencialmente determinados pela função financeira. Duran-
te o ano obteve dividendos de 20,256 milhões de euros dos quais
20,0 milhões da Sociedade de Construções Soares da Costa, SGPS,
SA e procedeu no 2º. Semestre à atribuição e pagamento de divi-
dendos intercalares à sua única accionista Grupo Soares da Costa,
SGPS, SA, no valor de 9 milhões de euros.
A empresa não tem efectivos, o seu activo é constituído exclusiva-
mente por participações financeiras e empréstimos a empresas
do Grupo.
SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SA
É a empresa âncora do Grupo, opera no mercado como empreitei-
ro geral e dispõe da mais ampla capacidade técnica na execução
de obras de engenharia civil e obras públicas nos mais variados
domínios. Continua a representar entre todas as empresas do
grupo aquela que maior contribui para o volume de negócios con-
solidados (61,6% na área de construção).
Ao nível da organização deu-se continuidade a um esforço de
orientação da estrutura da sociedade para a vertente comercial,
inserindo-se neste propósito a criação de uma função de prospec-
ção de negócios, atribuída a um administrador e a unificação das
estruturas de estudos e propostas – até então repartidas pelas
áreas de negócio de construção civil e de engenharia civil – numa
área única igualmente atribuída a um membro do Conselho de
Administração.
Não obstante a recessão verificada no mercado interno a Socieda-
de de Construções Soares da Costa, S. A, registou uma dinâmica de
actividade interessante ancorada na credibilidade e património da
sua «marca», numa estratégia de internacionalização sustentada e
numa constante atenção a novas oportunidades de negócio.
35
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Este enquadramento permitiu a obtenção de proveitos operacio-
nais de 334,089 milhões de euros, superiores (+1,3%) aos 329,953
obtidos em 2005, ficando próximo do limiar do valor projectado
aquando da elaboração do relatório e contas do exercício transac-
to, que era de 340 milhões.
O peso do mercado externo, dada a evidente recessão do sector no
mercado nacional, aumentou substancialmente para 58,5%, quan-
do em 2005 a situação era praticamente inversa, pois então era o
mercado interno que tinha o peso de 58,0%.
Mais importante é o crescimento dos resultados operacionais que
se situaram em 21,493 milhões de euros contra 10,124 milhões em
2005. Evolução contrária tiveram os resultados financeiros em
razão da evolução cambial negativa do dólar face ao euro e também
da evolução desfavorável das taxas de juro. No entanto, os resulta-
dos líquidos individuais (POC) superaram ainda que ligeiramente o
nível do exercício anterior 11,865 milhões de euros face a 11,691.
Merece destaque a ocorrência já no final do exercício da conclusão
do longo processo de negociação da dívida comercial abrangida
pelo Protocolo assinado entre a República de Angola e a República
Portuguesa, tendo-se concluído pelo pagamento imediato de 50%
do valor certificado, cuja cobrança ocorreu já em 2007 (vide comu-
nicado sobre informação privilegiada de 5 de Janeiro de 2007).
O resultado do desfecho deste processo foi levado nas contas
individuais (POC) da Sociedade de Construções Soares da Costa,
SA, à conta de Resultados Transitados, sendo que em termos con-
solidados implicou apenas um ajustamento favorável ao valor que
as contas (IAS/IFRS) já consideravam (comunicação ao mercado
de facto relevante em 25 de Novembro de 2005).
Na estrutura do balanço verifica-se um aumento das imobiliza-
ções corpóreas de 37,0 para 40,3 milhões de euros explicada pelas
imobilizações em curso nos estaleiros de Luanda (Angola)
enquanto que os investimentos financeiros têm evolução contrá-
ria, decorrente da redução da rubrica de títulos e outras aplica-
ções financeiras, passando de 16,8 para 7,6 milhões de euros.
O endividamento líquido da sociedade (net-debt) passou de 79,4
milhões de euros em 31.12.2005 para 66,7 milhões no final de 2006
traduzindo uma tendência de redução do endividamento remune-
rado que se espera venha a acentuar em 2007.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, participa em
vários Agrupamentos Complementares de Empresas, dos quais
em 2006 estiveram activos na execução de empreitadas, com acti-
vidade relevante, os seguintes:
NORMETRO, ACE E TRANSMETRO, ACE
Como se sabe estes ACE's foram criados especificamente no
âmbito do projecto do Metro do Porto. A «Normetro» foi a entida-
de adjudicatária e a «Transmetro» é o ACE onde se concentraram
os trabalhos de construção civil. Tal como os demais ACE's referi-
dos neste relatório foram constituídos sem capital próprio.
Como era de esperar, face à evolução do projecto que caminhou
para o seu final, os volumes de negócios em 2006 destes ACE's
foram substancialmente inferiores aos do ano anterior. A Norme-
tro registou proveitos operacionais de 199,1 milhões de euros
(408,1 em 2005), com resultado praticamente nulo enquanto a
Transmetro evidenciou proveitos operacionais de 52,5 milhões
when in 2005 the situation was practically the inverse, with the
internal market accounting for 58.0%.
More important is the growth in operating results, which stand
at 21.493 million euros as against 10.124 million in 2005. Finan-
cial results experienced a negative evolution due to the negative
evolution in the exchange rate for the dollar against the euro
and also the unfavourable evolution in interest rates. Neverthe-
less, individual net results (Official Chart of Accounts) were
slightly higher than the level for 2005, at 11.865 million euros
compared with 11.691.
We would draw attention to the fact that the long process of
negotiation concerning the commercial debt within the scope
of the protocol between the Angolan Republic and the Por-
tuguese Republic has finally been concluded, with immediate
payment of 50% of the certified value, which payment was
received in 2007 (vide announcement on privileged information
of 05 January 2007).
The results of closing this process were carried into the individual
accounts (Official Chart Of Accounts) of Sociedade de Con-
struções Soares da Costa, SA, under Results Carried over, in con-
solidated terms merely implying a favourable adjustment to the
figure already included in the accounts (IAS/IFRS) (communiqué
to the market of relevant event on 25 November 2005).
In the structure of the balance sheet there was an increase in tan-
gible fixed assets from 37.0 to 40.3 million euros, explained by
fixed assets in progress in the worksites of Luanda (Angola) while
financial investments evolved downwards, thanks to the reduc-
tion in the heading of securities and other financial applications,
which went from 16.8 to 7.6 million euros.
The Company’s net debt went from 79.4 million euros at
31.12.2005 to 66.7 million at the end of 2006, translating a trend to
reduce the interest-bearing debt; one which we hope will become
more accentuated in 2007.
Sociedade de Construções Soares da Costa, SA participates in
various Joint Ventures, of which the following were involved in
construction work in 2006, with relevant activity:
NORMETRO, ACE AND TRANSMETRO, ACE
As is known, these Complementary Business Consortia were
specifically set up in the scope of the Oporto Metro project.
«Normetro» was awarded the tender and «Transmetro» is the
joint venture in which the work of civil construction is concentrat-
ed. As for the other Complementary Business Consortia referred
to in this report, these were incorporated with no own capital.
As was to be expected, given the evolution of the project, which is
nearing its end, turnover in 2006 for these Complementary Busi-
ness Consortia was substantially lower than for the previous year.
Normetro recorded operating profits of 199.1 million euros (408.1
in 2005), with a practically null result, while Transmetro had oper-
ating profits of 52.5 million (against 140.2 in 2005), nevertheless
swelling the result for the year to 2.3 million euros.
In February 2006 the whole of line P to Póvoa de Varzim was up
and running, and the whole of line T to ISMAI should be up and
running by March 2006.
36
(contra 140,2 um ano antes), mas incrementando o resultado do
exercício para 2,3 milhões de euros.
Em Fevereiro de 2006 deu-se a abertura à exploração comercial de
toda a linha P até à Póvoa de Varzim e em Março de 2006 igual
ocorrência se deu relativamente a toda a linha T até ao ISMAI.
Estes ACE's são consolidados proporcionalmente nas percenta-
gens de 17,9% na Normetro e 50% na Transmetro.
SOMAGUE, SOARES DA COSTA – AGRUPAMENTO CONSTRUTORDO METRO DE SUPERFÍCIE, ACE
Este terceiro ACE, no qual a Soares da Costa participa na proporção
de 50%, foi criado ainda para a execução da construção de alguns
novos troços da rede do Metro de Superfície do Porto, designada-
mente o ramal do Aeroporto Sá Carneiro, em Pedras Rubras. Teve
um volume de negócios de 8,8 milhões de euros (7,8 em 2005) com
resultados marginalmente positivos de 49 mil euros.
REMODELAÇÃO DO TEATRO CIRCO,ACE
Este ACE prosseguiu as obras de acabamentos do Teatro Circo de
Braga. Apresentou um volume de negócios de 3,847 milhões de
euros com resultado praticamente nulo. A Sociedade de Constru-
ções Soares da Costa, SA, tem uma participação de 50%.
OUTROS ACE'S
A Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, participa em
vários outros agrupamentos complementares de empresas não
especificamente referidos acima. A sua identificação e percenta-
gem de participação constam das PC&NE nºs. 4 e 6.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA:
SOARES DA COSTA AMERICA, INC
SOARES DA COSTA CONSTRUCTION SERVICES, LLC
PORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC
SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC
GAIA CONTRACTING & CONSTRUCTION MANAGEMENT
SERVICES, LLC
As sociedades acima referidas representam o envolvimento do
Grupo Soares da Costa nos Estados Unidos da América. Todas as
sociedades estão sediadas em Miami e têm limitado a sua activi-
dade ao Estado da Florida.
A Soares da Costa América, Inc, é detida a 100% pela subholding
da Construção e detém as participações de 60% do capital da
Porto Construction Group LLC e de 80% na Soares da Costa Cons-
truction Services LLC .
A Soares da Costa América, Inc, tem resultados praticamente
determinados pela sua função financeira, que ascenderam em
2006 a -291 milhares de euros.
A Porto Construction Group é uma empresa que desenvolve a acti-
vidade de subempreitadas de betão para edifícios residenciais e
comerciais tendo obtido em 2006 um volume de negócios de 21,5
milhões de euros, que constitui o seu máximo histórico, e obtido o
resultado de 2,0 milhões.
A Soares da Costa Construction Services LLC, empresa em que foi
incrementada no exercício a participação do Grupo de 60% para
80% sofreu uma reorganização interna quer na estrutura dirigen-
These Complementary Business Consortia are consolidated pro-
portionally in the percentages of 17.9% for Normetro and 50% for
Transmetro.
SOMAGUE, SOARES DA COSTA – AGRUPAMENTO CONSTRUTORDO METRO DE SUPERFÍCIE, COMPLEMENTARY BUSINESS CONSORTIUM
This third Complementary Business Consortia, in which Soares da
Costa has a holding of 50%, was created to carry out the construc-
tion of a number of stretches in the network of the Oporto Sur-
face Metro, namely the Sá Carneiro Airport branch in Pedras
Rubras. It had a turnover of 8.8 million euros (7.8 in 2005) with
marginally positive results of 49 thousand euros.
REFURBISHMENT OF TEATRO CIRCO, COMPLEMENTARY BUSINESS CONSORTIUM
This Complementary Business Consortium carried out work on
the finishings of Teatro Circo de Braga. It recorded a turnover of
3.847 million euros with a practically null result. Sociedade de Con-
struções Soares da Costa, SA, has a shareholding of 50%.
OTHER COMPLEMENTARY BUSINESS CONSORTIA
Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, has holdings in
various other complementary Business Consortia that are not
specifically referred to above. Their names and the percentage of
shares held are identified in PC&NE nos. 4 and 6.
UNITED STATES OF AMERICA:
SOARES DA COSTA AMERICA, INC.
SOARES DA COSTA CONSTRUCTION SERVICES, LLC
OPORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC
SOARES DA COSTA CONTRACTOR, INC
GAIA CONTRACTING & CONSTRUCTION MANAGEMENT S
ERVICES, LLC
The above-mentioned companies represent the Soares da Costa
Group involvement in the United States of America. All of the com-
panies are based in Miami and have limited their activity to the
State of Florida.
Soares da Costa América, Inc, is owned 100% by the Construction
subholding and holds 60% of the shares in the capital of Porto
Construction Group LLC and 80% in Soares da Costa Construction
Services LLC .
The results of Soares da Costa América, Inc. are practically deter-
mined by its financial function, which came to 291 thousand
euros in 2006.
The Porto Construction Group is a company providing concrete
subcontracting for residential and commercial areas, and
obtained a turnover of 21.5 million euros in 2006, its largest ever,
with a result of 2.0 million.
Soares da Costa Construction Services LLC is a company in which
the Group holding was increased during the year from 60% to 80%
and it underwent an internal reorganisation in both management
structure and the company methods of functioning. It has the
largest scope of the operational companies, and obtained rev-
enues of over 110 million euros with a positive result of 336 thou-
37
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
te quer nos métodos de funcionamento da empresa. É a empresa
operacional de maior envergadura, tendo obtido um volume de
negócios superior a 110 milhões de euros e com um resultado
positivo de 336 mil euros, que confronta face ao resultado negati-
vo de 5,111 milhões de euros em 2005.
A Soares da Costa Contractor, Inc por sua vez detém a 100% a Gaia
- Contracting and Construction Management Services, LLC.
A Gaia, LLC opera na área de serviços, prestando serviços internos
partilhados às restantes empresas do grupo e serviços externos
de consultoria e gestão de projectos.
Teve prestações de serviços de 2,5 milhões de euros com resulta-
do de 185 milhares de euros.
SOARES DA COSTA MOÇAMBIQUE, SARL (Moçambique)
Manteve-se a participação de 80% nesta sociedade por via da sub-
holding da Construção.
Registou em 2006 um volume de proveitos operacionais de 5,3
milhões de euros inferior ao concretizado no ano anterior (7,2
milhões) mas com a obtenção de resultados do exercício ligeiramen-
te superiores (128 milhares de euros face a 113 milhares em 2005).
Destacam-se as obras de Reabilitação do ex- BCA (Banco Comer-
cial de Angola) e da construção das Escolas Primárias nas Provín-
cias de Manica e Inhambane.
SOARES DA COSTA CONSTRUCCIONES CENTROAMERICANAS, SA(Costa Rica)
CONSTRUTORA SAN JOSÉ – SAN RAMON, SJSR, SA (Costa Rica)
CONSTRUTORA SAN JOSÉ CALDERA CSJC, SA (Costa Rica)
Estas empresas foram constituídas tendo em vista a construção
das infra-estruturas exigidas pelas duas concessões de explora-
ção de auto-estradas na Costa Rica, adjudicadas ao consórcio
internacional onde está presente a empresa congénere da Área
de Negócios das Concessões.
A primeira é detida a 100% pela subholding da Construção
enquanto que nas outras duas a percentagem de participação é
de 17% estando excluídas da consolidação. Estima-se que no final
do 1º semestre de 2007 se concretize o arranque dos trabalhos de
construção destas infra-estruturas.
SOARES DA COSTA S. TOMÉ E PRÍNCIPE CONSTRUÇÕES, SA (S. Tomé e Príncipe)
Detida a 100% pela subholding da Construção esta sociedade foi
constituída em 2005. Tem a seu cargo a execução das empreitadas
de construção de um hotel e de um condomínio, para o sector pri-
vado, na ilha de São Tomé. Estas obras estão a decorrer a bom
ritmo contribuindo em 2006 com o valor de 5,4 milhões de euros
para o volume de negócios consolidado.
GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII, SRL (Roménia)
Postada em aproveitar as potencialidade de crescimento do
mercado do leste europeu, esta participada durante o ano de
2006 procedeu à aquisição de um terreno na zona industrial de
Cernica (arredores de Bucareste). Em 2007 está prevista a rea-
lização do investimento da construção, neste terreno, do seu
estaleiro central compreendendo escritórios, oficinas, estaleiro
sand euros, compared with the negative result of 5.111 million
euros in 2005.
Soares da Costa Contractor, Inc in turn holds 100% of Gaia - Con-
tracting and Construction Management Services, LLC.
Gaia, LLC operates in the area of services, and provides services
internally to the other companies and external consultation and
project management services.
It provided services to the value of 2.5 million euros with a result
of 185 thousand euros.
SOARES DA COSTA MOÇAMBIQUE, SARL (Mozambique)
The 80% shareholding in this company was retained via the Con-
struction subholding.
It recorded operational profits of 5.3 million euros in 2006, lower
than for the previous year (7.2 million) but with results for the
year slightly higher (128 thousand euros compared with 113 thou-
sand in 2005).
In focus, the Renovation work on the ex- BCA (Banco Comercial de
Angola) and construction of Primary Schools in the Provinces of
Manica and Inhambane.
SOARES DA COSTA CONSTRUCCIONES CENTROAMERICANAS, SA(Costa Rica)
CONSTRUTORA SAN JOSÉ – SAN RAMON, SJSR, SA (Costa Rica)
CONSTRUTORA SAN JOSÉ CALDERA CSJC, SA (Costa Rica)
These companies were set up with a view to creating the infra-
structures required as a result of winning two tenders to run
motorways in Costa Rica, granted to the international consortium
including our counterpart in the Area of Franchise Transactions.
The former is held 100% by the Construction subholding while in
the other two the shareholding is 17% and they are not included in
the consolidation. Work on constructing these infra-structures is
estimated to begin in the second semester of 2007.
SOARES DA COSTA S. TOMÉ & PRÍNCIPE CONSTRUÇÕES, SA (S. Tomé and Príncipe)
100% held by the Construction subholding, this company was
incorporated in 2005. It is responsible for carrying out the con-
struction contracts for a hotel and condominium for the private
sector on the island of São Tomé. This work is progressing at a
good rate, and brought in consolidated turnover of 5.4 million
euros in 2006.
GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII, SRL (Romania)
Positioned to take advantage of the growth potential of the East-
ern European market, in 2006 this associate company acquired a
plot of land in the industrial area of Cernica (outskirts of
Bucharest). In 2007 it is planned to realise the investment of con-
structing its central worksite on this plot, including offices, work-
shops, company worksite, laboratory and machine plant.
Some activity is expected to develop in 2007 following the recent
awarding of two construction contracts.
38
social, laboratório e parque de máquinas.
Espera-se em 2007 o desenvolvimento de alguma actividade na
sequência da contratação recente de duas empreitadas.
CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.
CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)
Estas empresas, vocacionadas para a restauração industrial,
exploram as cantinas fixas das empresas do Grupo e as cantinas
de obra.
Considerando a situação do mercado interno da construção o
volume total de proveitos da Carta, Cantinas e Restauração, Lda.,
sofreu uma redução considerada normal em função da conjuntu-
ra, obtendo um volume de negócios de 946 milhares de euros com
uma margem bruta confinada a 46 mil euros.
O resultado líquido foi negativo de aproximadamente 29 milhares
de euros.
A tendência para 2007 dada a conjuntura e sem a exploração da
cantina fixa da sede será de maior redução da actividade.
Em contrapartida a Carta Angola está em fase de consolidação no
mercado angolano. Registou no exercício um volume de negócios
equivalente a 6,274 milhões de euros, com resultados de 271
milhares de euros e espera-se a expansão da actividade desta
subsidiária aproveitando as oportunidades deste mercado.
5.4 ÁREA DE NEGÓCIOS "INDÚSTRIA"
Considerações gerais; Indicadores consolidados
Neste segmento é a Soares da Costa Indústria, SGPS, SA a socie-
dade que encabeça a estrutura e que é a titular directa das parti-
cipações sociais mais relevantes. No entanto, a Clear é que detém
95% da subsidiária Clear Angola e a Somafel detém as participa-
ções na “Somafel e Ferrovias, ACE” e na OFM.
O quadro seguinte expressa a decomposição do volume de negócios
da AN Indústria, permitindo uma comparação com o ano anterior.
CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.
CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA. (Angola)
These companies, providing industrial catering, run the fixed can-
tines and worksite cantines for the Group companies.
Considering the situation of the internal construction market the
reduction in total revenues for Carta, Cantinas e Restauração,
Lda. can be seen as normal. Recorded revenue was 946 thousand
euros with a gross margin limited to 46 thousand euros
The net result was negative – approximately 29 thousand euros.
Given the situation and with no fixed cantine operating from the
registered office, the trend for 2007 will be further reduction in
this activity.
In contrast, Carta Angola is in a phase of consolidation in the
Angolan market. It recorded revenues equivalent to 6.274 million
euros, with results of 271 thousand euros, and the activity of this
subsidiary looks set to expand to take advantage of the opportu-
nities in the Angolan market.
5.4 BUSINESS AREA "INDUSTRY"
General considerations; Consolidated indicators
In this segment, Soares da Costa Indústria, SGPS, SA is the com-
pany heading the structure and directly holding the most relevant
company shareholdings. However, Clear holds 95% of the sub-
sidiary Clear Angola, and Somafel holds the shares in “Somafel e
Ferrovias, ACE” and OFM.
The following table gives the breakdown of turnover for the
Industry Business Area, allowing for a comparison with the previ-
ous year.
AN INDÚSTRIA - VOLUME DE NEGÓCIOS DE 2006BA INDUSTRY - 2006 TURNOVER
Empresa 2006 2005 Variação
Company Bruto Gross Ajust. Ajust. Consol. Consol. Consol. Consol. Variation
SDC Indústria, SGPS, SA - - - - n/ap
Clear, SA 45 175 22 160 23 016 23 483 (2,0%)
Clear Angola 23 828 0 23 828 2 984 698,6%
Maxbela, SA 7 845 427 7 418 4 455 66,5%
Navegaia 127 0 127 0 n/ap
Socometal, SA 5 985 387 5 598 15 524 (63,9%)
Somafel (40% do/of total) 11 797 1 195 10 602 12 767 (17,0%)
Somafel e Ferrovias ACE (24%) 2 364 1 120 1 244 217 472,9%
OFM (40% do/of total) 7 419 414 7 005 6 659 5,2%
TOTAL 104 540 25 703 78 837 66 088 19,3%
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
This segment is rather exposed to the regressive environment of
the internal construction market with a number of the associate
companies seeing significant under-use of installed capacity in
2006. The alteration in business scope between Socometal and
Maxbela explains the symmetrical behaviour of the turnovers for
these two companies. Analysing them both together, the turnover
fell by 34.9% as a consequence of the above.
Expansion of activity in the external market with Clear Angola
already representing 30% of consolidated turnover in this area
nevertheless allowed for notable growth in turnover for this seg-
ment (+ 19.3%), coming to 78.837 million euros.
There was a positive consolidated net result for this Business
Area of 334 thousand euros, recovering from the negative figure
of 546 thousand generated in 2005. This was made possible by the
39
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Este segmento está bastante exposto ao ambiente regressivo do
mercado interno da construção com algumas das participadas a
terem em 2006 uma significativa subutilização da capacidade ins-
talada. A alteração verificada no âmbito dos negócios entre a Soco-
metal e a Maxbela explica o comportamento simétrico dos volumes
de negócios destas empresas. Analisando-as em conjunto o volu-
me de negócios decaiu 34,9% em consequência do acima exposto.
A expansão da actividade no mercado externo com a Clear Angola
a representar já 30% do volume de negócios consolidado desta
área possibilitou, ainda assim, um crescimento assinalável do
volume de negócios deste segmento (+ 19,3%) atingindo o mon-
tante de 78,837 milhões de euros.
O resultado líquido consolidado desta AN foi positivo de 334 milha-
res de euros recuperando do valor negativo de 546 milhares gera-
SUBIDA DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA 5,831 MILHÕES DE EUROS,14 VEZES SUPERIOR AO RESULTADO DE 2005INCREASE OF CONSOLIDATED RESULTS TO 5.831 MILLION EUROS, 14 TIMESHIGHER THAN 2005 RESULTS
INDÚSTRIA INDUSTRYFERREIRA DA SILVA MANUEL MAGALHÃESSIMÕES CARNEIRO
JORGE PRÍNCIPEANTÓNIO CORTESJORGE RIBEIRODARLINDO COSTA
40
do em 2005, situação possibilitada pela melhoria dos resultados
operacionais que passaram de 2,180 milhões de euros (+3,3% do
VN) há um ano para 4,033 milhões em 2006 (5,1% do VN).
Apresenta-se em seguida uma sucinta abordagem de cada empre-
sa, com os indicadores referidos a respeitarem às respectivas
demonstrações financeiras individuais:
SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA
Esta empresa não tem efectivos e como tal não presta serviços. O
seu activo é composto essencialmente pelos investimentos finan-
ceiros que à data do fecho do exercício totalizam 50,564 milhões
de euros para um total de balanço de 51,949 milhões. As partes de
capital quer em empresas do grupo, quer em empresas associa-
das, não tiveram alterações durante o exercício, enquanto os
empréstimos a empresas do grupo aumentaram de 4,312 milhões
para 5,192 milhões em resultado do reforço das prestações aces-
sórias de capital às agrupadas Maxbela e Socometal.
Apresenta um resultado líquido do exercício de 1,631 milhões de
euros, contra 0,692 milhões em 2005 em razão essencialmente
dos rendimentos de participação de capital (dividendos auferidos)
que passaram de 0,653 milhões em 2005 para 1,580 milhões de
euros no exercício de 2006.
CLEAR - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, SA
A Clear apresenta nas suas contas individuais um total de provei-
tos operacionais de 48,141 milhões de euros denotando um signi-
ficativo crescimento com referência ao ano anterior (+65,1%), em
resultado do substancial incremento do envolvimento a montante
com os negócios da sua subsidiária Clear Angola.
O nível de proveitos operacionais repartiu-se pelos três departa-
mentos da empresa: climatização, electricidade e sanitária do
modo seguinte:
improvement in operating results which went from 2.180 million
euros (+3.3% of Turnover) one year ago to 4.033 million in 2006
(5.1% of Turnover).
Below is a brief sketch of each company, with the indicators men-
tioned referring to the respective individual financial statements:
SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, SGPS, SA
This company has no permanent staff and provides no services.
Its assets consist essentially of the financial investments, which,
at close of year totalled 50.564 million euros for a balance sheet
total of 51.949 million. The capital shareholdings, whether in
group companies or associate companies, underwent no alter-
ations during the year, while loans to group companies increased
from 4.312 million to 5.192 million as a result of the injection of
supplementary capital contributions to Maxbela and Socometal.
It recorded a net result for the year of 1.631 million euros, as
against 0.692 million in 2005, essentially on account of income
from capital participation (dividends received) which went from
0.653 million in 2005 to 1.580 million euros in 2006.
CLEAR - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, SA
Clear recorded in its individual accounts total operating results of
48.141 million euros, denoting a significant growth on last year’s
figure (+65.1%), due to the substantial increase in upstream
involvement with the business of its subsidiary Clear Angola.
Operating results were divided between the three departments of
the company: air conditioning, electrical and sanitary, as follows:
Departamento 2006 % 2005 % Variação
Department Variation
Climatização Air Conditioning 12 033 25,0% 8 362 28,7% 43,9%
Electricidade Electrical Division 20 820 43,2% 11 531 39,6% 80,6%
Sanitária Sanitary Division 15 288 31,8% 9 261 31,7% 65,1%
Total 48 141 100% 29 153 100% 65,1%
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
Os resultados operacionais evidenciam crescimento ainda mais acen-
tuado passando de 2,475 milhões para 4,200 milhões de euros o que
significa que a margem operacional aumentou de 8,49% para 8,72%.
O esforço de internacionalização da empresa insere-se no contex-
to da internacionalização do Grupo como um todo. Assim, para
além do mercado de Angola, onde opera através da subsidiária
Clear Angola, abaixo analisada, iniciou em 2006 as obras da Urba-
nização da Vila Maria e do Empreendimento Forte de S. Jerónimo,
ambas em S. Tomé e Príncipe, com a presença das três especiali-
dades: AVAC, Electricidade e Sanitária.
The operating results show an even steeper growth curve, going
from 2.475 million to 4,200 million euros, meaning that the operat-
ing margin increased from 8.49% to 8.72%.
The company’s effort to internationalise is part of the same goal
for the Group as a whole. Hence, as well as the Angolan market,
where it operates through its subsidiary Clear Angola, which is
analysed below, it also began work in 2006 on the Vila Maria Urban
Development and the S. Jerónimo Fort Contract, both in S. Tomé &
Príncipe, with the presence of three specialities: Heating, Ventila-
tion and Air Conditioning,, Electricity and Sanitation.
41
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
Os resultados financeiros passaram de 298 milhares de euros para
554 milhares, sendo relevante informar que estes números regis-
tam já o reconhecimento (por via da adopção do método da equiva-
lência patrimonial) do resultado da sua participada Clear Angola
(+354 milhares de euros em 2005 e 1 613 milhares em 2006).
O resultado líquido praticamente duplicou cifrando-se em 3,926
milhões de euros.
A empresa tem uma carteira de obras para 2007 de 11,7 milhões
de euros, que é um valor baixo para as necessidades da empresa
exigindo por isso um redobrado esforço comercial. Considerando
um relativo sucesso desse esforço e o seu contributo como forne-
cedor da Clear Angola espera-se para a globalidade da empresa
atingir o volume de negócios superior a 50 milhões de euros.
CLEAR ANGOLA – INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA.
Esta empresa é a subsidiária em Angola da Clear, que detém 95%
do capital, e desempenha basicamente nesse território o mesmo
objecto social da sua empresa-mãe.
O exercício de 2006 foi praticamente o primeiro ano de actividade
em «velocidade de cruzeiro». Assim, as prestações de serviços atin-
giram a cifra de 23,797 milhões de euros para um total de proveitos
operacionais de 27,044 milhões, cumprindo os objectivos traçados e
obtendo um resultado operacional de 1,948 milhões de euros.
Dos projectos em que a empresa esteve envolvida em 2006 desta-
cam-se pela complexidade e dimensão as obras: Torres Atlântico,
Edifício Sede da Sonangol e a Clínica Girassol.
Considerando que apresenta resultados financeiros marginalmente
negativos e de que está isenta temporariamente de impostos sobre
o rendimento, releva o resultado líquido de 1,698 milhões de euros.
Esta empresa tem uma carteira firme para 2007, transitada do ano
anterior, superior a 32 milhões de USD e mantém boas expectativas
de crescimento no futuro, considerando o desenvolvimento do sec-
tor da construção em Angola. Em face do exposto projecta-se um
crescimento dos proveitos operacionais para um nível próximo dos
35 milhões de euros.
MAXBELA – SOLUÇÕES EM MADEIRA E ALUMÍNIOS, SA
Durante o exercício de 2006 concretizou-se a transferência para a
Maxbela da divisão de alumínios que antes pertencia à Socometal,
situação já anunciada, na altura como uma possibilidade, no rela-
tório do exercício precedente, em virtude da maior similitude em
obra e de afinidade comercial entre os trabalhos de carpintaria
fina e o das caixilharias de alumínio.
Esta assimilação de actividades conduziu do ponto de vista formal
à alteração da denominação e objectos sociais já referidas no
ponto 3.2 supra, mas também a adaptações de estrutura cujas
dificuldades foram ultrapassadas com sucesso.
O volume de negócios da Maxbela situou-se ligeiramente aquém
dos valores orçamentados, cifrando-se em 8,2 milhões de euros.
Os resultados operacionais melhoraram significativamente em
relação ao exercício anterior (passando de -1,12 milhões de euros
para um valor positivo de 92 mil euros). Contudo, os resultados
líquidos foram ainda marginalmente negativos (-79 mil euros).
A empresa está a desenvolver o processo de certificação de quali-
dade que teve de ser reformulado para contemplar a actividade
actual mais abrangente.
Financial results went from 298 thousand euros para 554 thou-
sand. Note that these figures already record recognition (by
means of adopting the equity method) of the result of associate
company Clear Angola (+354 thousand euros in 2005 and 1 613
thousand in 2006).
The net result practically doubled, coming to 3.926 million euros.
The company has a portfolio of works for 2007 worth 11.7 million
euros, which is a low value for its needs and a doubling of com-
mercial effort is therefore called for. Assuming a relative success
from this effort and considering its contribution as supplier to
Clear Angola, overall the company is expected to attain turnover
of over 50 million euros.
CLEAR ANGOLA – INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA.
This company is the Angolan-based subsidiary of Clear, which
holds 95% of the capital, and basically it has the same corporate
object in that country as its mother company.
The 2006 financial year was, to all extents and purposes, the first
year of activity in «full sail ». Thus, service provision came to
23.797 million euros for a total operating profit of 27.044 million,
meeting the objectives established and obtaining an operating
result of 1.948 million euros.
Of the projects in which the company was involved in 2006, some
stand out for their complexity and size, viz: Torres Atlântico, Reg-
istered Office of Sonangol and the Girassol Clinic.
Considering that it recorded marginally negative financial results
and that it is temporarily exempt from income tax, the net result
of 1.698 million euros stands out.
This company has a solid portfolio for 2007, carried over from the
previous year, of over 32 million USD and has good expectations
for future growth, considering the development in the construc-
tion sector in Angola. Given all this, a growth of operating profits
is projected to close to 35 million euros.
MAXBELA – SOLUÇÕES EM MADEIRA E ALUMÍNIOS, SA
2006 saw the realisation of the transfer to Maxbela of the alumini-
um division previously owned by Socometal, an event that had
already been announced, at the time as a possibility, in the report
for the year before. The reason for the transfer was the greater
similarity in work and commercial affinity between fine carpentry
and aluminium door and window systems.
This assimilation of activities has led, from the formal point of
view, to the alteration to name and corporate objects already
mentioned at 3.2 supra, but also to structural adaptations whose
difficulties were successfully overcome.
Maxbela’s turnover was slightly below that budgeted, coming to
8.2 million euros. Operating results improved significantly in rela-
tion to the previous year (going from -1.12 million euros to a posi-
tive value of 92 thousand euros). However, net results were still
marginally negative (-79 thousand euros).
The company is developing the quality certification process which
had to be reformulated in order to take into consideration the cur-
rent, more extensive activity.
In the final part of the year, own capital was boosted via the injection
of supplementary capital contributions by its sole shareholder Soares
da Costa Indústria, SGPS, S.A., to the sum of 550 thousand euros.
42
Na parte final do exercício foram reforçados os capitais próprios
mediante a entrada por parte do seu único accionista Soares da
Costa Indústria, SGPS, S.A. de prestações acessórias no valor de
550 mil euros.
A carteira de encomendas transitada de 2006 a que se juntam
obras já angariadas em 2007 até à data da produção deste relató-
rio permite tornar expectável um crescimento moderado do volu-
me de negócios para 2007.
CONSTRUÇÕES METÁLICAS SOCOMETAL, SA
A «Socometal», considerando o sector em que se insere e à invia-
bilidade de produzir para stock, é uma empresa mais exposta às
oscilações do mercado.
O volume de negócios agora confinado aos trabalhos de ferro,
após a transferência da unidade de alumínios para a Maxbela,
ficou aquém das projecções como reflexo directo da enorme que-
bra de actividade sentida no mercado das obras públicas. A ausên-
cia de procura, por outro lado, faz-se sentir na maior degradação
das margens dos concursos adjudicados.
A conjugação dos dois factores: subutilização da capacidade ins-
talada e agravamento das margens dos projectos adjudicados,
conduziu ao agravamento do resultado.
Para atenuar o efeito da degradação dos capitais próprios origina-
do pelo resultado do exercício foram reforçadas as prestações
acessórias em 950 mil euros.
Há, porém, expectativas para 2007 de uma melhoria quer no volu-
me de negócios quer nos resultados.
SOMAFEL – ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA
O grupo detém por via da subholding indústria 40% do capital
desta empresa que é consolidada pelo método proporcional.
A Somafel é uma empresa altamente especializada na construção,
renovação e conservação de infra-estruturas ferroviárias e sua
electrificação, incluindo as de Alta Velocidade (Certificação ISO
9001:2000 e 145001:2004), actuando num dos subsectores de
maior potencial de actividade em toda a Europa.
A empresa não tem conseguido tirar partido do seu potencial de
produção em razão da ausência de procura no mercado domésti-
co, mas compensou parcialmente tal facto com a realização de
obras no exterior.
Decorreram em 2006 a bom ritmo as obras relativas aos dois pri-
meiros concursos ganhos em Marrocos: os projectos de duplica-
ção de via entre Mecknes e Fés e entre Nouacer e Jorf Lasfar, com
aproximadamente 110 Km de extensão cada, que deverão estar
concluídos no decurso do primeiro semestre de 2007. Também se
desenvolveram os trabalhos de catenária em estações de rede de
alta velocidade francesa, dentro das expectativas existentes.
O volume de negócios durante o exercício findo cifrou-se, assim,
em 29,5 milhões de euros face a 34,9 em 2005, decrescendo 15,4%.
Comportamento muito mais favorável tiveram os resultados opera-
cionais que evoluíram de 0,283 milhões de euros em 2005 para 1,148
The portfolio of orders carried over from 2006 to which can be
added work already won in 2007 by the date of producing this
report, renders a moderate growth of turnover for 2007 to be
expected.
CONSTRUÇÕES METÁLICAS SOCOMETAL, SA
«Socometal», bearing in mind the sector to which it belongs and
the fact that it is not viable for it to produce for stock, is a compa-
ny that is more exposed to market swings.
Turnover, now confined to work in iron, subsequent to the trans-
fer of the aluminium unit to Maxbela, fell short of projections,
directly reflecting the enormous drop in activity felt in the market
of public works. The lack of demand, on the other hand, is felt in
the greater wearing down of margins in the tenders awarded.
The conjugation of the two factors: under-use of installed capaci-
ty and worsening of margins in projects awarded, has led to a
worsening of the result.
To attenuate the effect of deterioration in own capital caused by
the year’s result, there was an injection of supplementary capital
contributions, to the sum of 950 thousand euros
However, there are expectations of an improvement in both
turnover and results for 2007.
SOMAFEL – ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, SA
Via the industry subholding the group holds 40% of this compa-
ny’s capital, and it is consolidated by the equity method.
Somafel is a company offering highly specialised services in the
construction, renovation and maintenance of rail infra-structures
and their electrification, including High Speed (ISO Certification
9001:2000 and 145001:2004), and is active in one of the sub-sec-
tors with the greatest business potential in all Europe.
The company has been unable to take advantage of its production
potential on account of the lack of demand in the domestic mar-
ket, but it has partially compensated for this by carrying out work
abroad.
In 2006, work on the first two tenders won in Morocco progressed
at a good rate: the projects for duplicating tracks between Meknes
and Fez and between Nouaseur and Jorf Lasfar, both stretches
being approximately 110 km in length, and due to be concluded in
the first semester of 2007. Work on the catenary system in stations
of the high-speed French network has also progressed within exist-
ing expectations.
Turnover during the year just ended thus came to 29.5 million
euros compared with 34.9 in 2005, dropping 15.4%.
The operational results had a more favourable behaviour, going
from 0.283 million euros in 2005 to 1.148 million in 2006, which,
added to the improved behaviour of financial results, which came
to 0.609 million euros, allowed for a net result for the year of 1.382
million euros, 39.4% higher than 2005.
43
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
milhões em 2006 o que adicionado ao igual melhor comportamento
dos resultados financeiros, que se cifraram em 0,609 milhões de
euros, possibilitou a obtenção de um resultado líquido do exercício
de 1,382 milhões de euros superior em 39,4% ao do ano de 2005.
É de registar que no decurso de 2006 a empresa, que já se encon-
trava certificada nas áreas de qualidade e ambiente, alcançou a
certificação do seu sistema integrado de segurança, qualidade e
ambiente.
OFM – OBRAS PÚBLICAS, FERROVIÁRIAS E MARÍTIMAS, SA
Nesta empresa os números de 2006 apresentaram um comporta-
mento distinto do da sua participante Somafel.
O volume de negócios suportado por uma interessante actividade
marítima (58% do total) ascendeu a 18,5 milhões de euros (+ 6,7%
do que o ano anterior) mas viu os seus resultados operacionais
diminuírem de 622 milhares de euros para 184 milhares.
Os resultados líquidos fixaram-se em 145 milhares de euros.
Continua-se a investir na internacionalização, designadamente
nos países do Magreb, onde a empresa está a concorrer a vários
concursos de obras marítimas de grande dimensão, havendo já
conhecimento de sucesso relativamente a uma importante
empreitada no porto de Oran.
NAVEGAIA – INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS, SA
Conforme já divulgado anteriormente a então Prégaia - Sociedade
de Préfabricação, SA transferiu definitiva e onerosamente em 5
de Janeiro de 2006 para fora do grupo o seu estabelecimento
industrial de fabricação de materiais pré-fabricados.
A participação financeira que a empresa detinha na Prégaia do
Brasil foi também objecto de alienação.
Na sequência daquela operação a sociedade alterou a sua deno-
minação e objecto sociais, conforme se referiu no ponto 3.2 supra,
passando agora a denominar-se Navegaia - Instalações Indus-
triais, SA e constituindo o seu objecto social "a gestão, o arrenda-
mento e a exploração de instalações industriais próprias ou
alheias, bem como a compra, venda e revenda de imóveis".
Com efeito, a Navegaia manteve a propriedade dos edifícios onde
se localizava a unidade industrial que passaram a ser cedidos one-
rosamente à trespassária.
Em consequência do exposto, a actividade da Navegaia durante o
exercício de 2006 não é comparável com a do exercício anterior,
tendo consistido na cedência das instalações e na progressiva
liquidação das operações anteriores. O resultado líquido foi nega-
tivo cifrando-se em 812 milhares de euros.
À data do fecho do exercício a empresa já não tem pessoal ao serviço.
We would note that during the year the company, which was
already certified in the areas of quality and the environment, was
granted certification for its integrated safety, quality and environ-
ment system.
OFM – OBRAS PÚBLICAS, FERROVIÁRIAS E MARÍTIMAS, SA
In this company, the figures for 2006 behaved differently to those
of its investor Somafel.
Turnover, borne up by impressive maritime activity (58% of the
total) rose to 18.5 million euros (+6.7% on the previous year) but
operating results dropped from 622 thousand euros to 184
thousand.
Net results settled at 145 thousand euros.
The company continues to invest in nationalisation, namely ion
the Magreb countries, where it is competing for a number of ten-
ders for large scale maritime works, and it has already heard
that it has been successful with an important contract in the
port of Oran.
NAVEGAIA – INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS, SA
As previously announced, the then Prégaia - Sociedade de Préfab-
ricação, SA transferred definitively and on a non-gratuitous basis
on 05 January 2006, leaving both the group and its industrial
establishment for manufacturing pre-fabricated materials.
The financial shareholding held by the company in Prégaia in
Brasil was also alienated.
Following that operation, the company changed its corporate
name and object, as stated in point 3.2 supra, and is now known as
Navegaia - Instalações Industriais, SA, with the corporate object
of "the management, renting and running of industrial premises,
whether its own or belonging to third parties, together with the
purchase, sale and resale of real estate ".
In effect, Navegaia maintained ownership of the buildings which
used to house its industrial plant, and these were ceded on a non-
gratuitous basis to the transferee.
As a consequence of the above, the activity of Navegaia during
2006 cannot be compared with that of the previous year, having
consisted of the assignment of its premises and the progressive
liquidation of former operations. The net result was negative, at -
812 thousand euros.
At close of year the company no longer employed any staff.
44
5.5 ÁREA DE NEGÓCIOS "IMOBILIÁRIA"
Considerações gerais; Indicadores consolidados
A Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA é a empresa líder desta
área, sendo detentora da totalidade de capital das empresas: Cia-
gest, Soarta, Mercados Novos, Sodel e MZI. Por sua vez a Soarta
detém a 100% o capital das sociedades Habitop e Imobal.
Esta área de negócios que nos anos mais recentes vinha pratica-
mente limitando-se à gestão dos imóveis onde estavam instala-
dos serviços das empresas do Grupo, passou a reunir condições
em 2006 para o gradual desenvolvimento de projectos imobiliá-
rios, estando a decorrer em bom ritmo os projectos Soarta-Repú-
blica em Matosinhos e Soarta-Alcântara em Lisboa, e teve ainda
arranque o projecto da Rua dos Abraços (Habitop) cuja comercia-
lização se vai iniciar brevemente.
A Ciagest concluiu, como se sabe, a reconversão para escritórios
dos pisos 5, 6 e 7 do Oporto Center, onde desde meados de Dezem-
5.5 BUSINESS AREA "REAL ESTATE"
General considerations; Consolidated indicators
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA is the company leading this
area, and holds all of the capital in the companies: Ciagest, Soarta,
Mercados Novos, Sodel and MZI. In turn, Soarta holds 100% of the
capital in the companies Habitop and Imobal.
This business area, which in recent years had practically been lim-
ited to managing the real estate housing Group companies’ servic-
es, finally was in a position in 2006 to embark on the gradual devel-
opment of real estate projects, and the projects Soarta-República
in Matosinhos and Soarta-Alcântara in Lisbon are progressing at a
good rate, and in addition the Rua dos Abraços (Habitop) project
also started up, with marketing due to start soon.
As is known, Ciagest concluded the re-conversion into offices of
levels 5, 6 and 7 of the Oporto Center, where the services from var-
ious companies in the Soares da Costa Group have been concen-
PERTO DO FINAL DO EXERCÍCIO PROCEDEU-SE À ALTERAÇÃO DA SEDE DASOCIEDADE PARA AS INSTALAÇÕES DA RUA DE SANTOS POUSADA, 220,NESTA CIDADE DO PORTO.CLOSE TO THE END OF YEAR, THE COMPANY REGISTERED OFFICE MOVED TOTHE PREMISES AT RUA DE SANTOS POUSADA, 220, OPORTO.
IMOBILIÁRIAREAL ESTATELEONARDO CEREJEIRALUÍS TROCADO FERREIRADANIEL PINTO DA SILVA
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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
bro se concentram os serviços de várias empresas do Grupo Soa-
res da Costa.
Esta mudança de instalações permitiu libertar o edifício da antiga
sede, propriedade da Ciagest, para a instalação de um hotel, a ser
desenvolvido em parceria com uma cadeia hoteleira.
A estratégia desta área de negócios passa por prosseguir a pros-
pecção de novas oportunidades para desenvolvimento imobiliário,
privilegiando a formação de parcerias proprietário/promotor.
As contas consolidadas da subholding imobiliário revelam no exer-
cício de 2006 um volume de negócios de 2,465 milhões de euros,
estratificado no quadro seguinte:
trated since mid December.
This change of premises has allowed us to free up the former reg-
istered office, owned by Ciagest, to house a hotel, to be developed
in partnership with a hotel chain.
The strategy for this business area is to continue to prospect for
new opportunities for real estate development, favouring the
forming of owner/promoter partnerships.
The 2006 consolidated accounts of the real estate subholding
reveal a turnover of 2.465 million euros, broken down as per the
following table:
AN IMOBILIÁRIA - VOLUME DE NEGÓCIOS DE 2006BA REAL ESTATE - 2006 TURNOVER
Empresa 2006 2005 Variação
Company Bruto Gross Ajust. Ajust. Consol. Consol. Consol. Consol. Variation
SDC Imobiliária, SGPS, SA - - - - n/ap.
Ciagest-Imobiliária e Gestão, SA 2 297 26 2 271 9 302 (75,6%)
Soarta 12 - 12 6 626 (99,8%)
Mercados Novos 62 - 62 183 (66,3%)
Habitop 113 - 113 443 (74,4%)
Outros Others 8 - 8 790 (99,1%)
TOTAL 2 491 26 2 465 17 344 (85,8%)
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
O quadro acima é revelador de uma significativa redução do volu-
me de negócios mas tal facto é influenciado pela ocorrência em
2005 da liquidação de activos que o segmento dispunha fora do
país, a que se junta o facto de os empreendimentos em curso ainda
não terem atingido o grau de acabamento que permita o reconhe-
cimento de vendas.
Os resultados operacionais e líquidos consolidados desta AN
foram de -2,865 e de -2,759 milhões de euros, respectivamente.
Na esteira do que se fez acima para as outras áreas de negócio
faz-se em seguida uma referência sucinta às demonstrações
financeiras individuais das empresas mais representativas:
SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA
Tratando-se da subholding imobiliária e uma vez que não tem
efectivos e não presta serviços a outras empresas, os seus resul-
tados operacionais -14 mil euros, correspondem aos custos míni-
mos de funcionamento da empresa.
Os resultados financeiros tiveram um substancial acréscimo pas-
sando de 27 mil euros para 480 mil em resultado da aplicação no
interior do Grupo de alguns recursos financeiros excedentários
remunerados à taxa corrente do mercado.
Por conseguinte os resultados líquidos individuais cifraram-se em
338 milhares de euros face a prejuízos de 34 mil em 2005.
A empresa não tem praticamente passivo, sendo o seu activo,
constituído por partes de capital em empresas do grupo e emprés-
timos a empresas do grupo, financiado através de capitais pró-
prios que totalizam no final do exercício 99,7 milhões de euros.
The above table shows a significant reduction in turnover, but this
is influenced by the 2005 liquidation of assets owned abroad by
the segment, added to the fact that contracts underway are not
yet sufficiently finished to allow for sales to be acknowledged.
The consolidated operating and net results for this Business Area
were -2.865 and -2.759 million euros, respectively.
As was don above for the other business areas, there follows a
brief reference to the individual financial statements of the more
representative companies:
SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, SGPS, SA
This being the real estate subholding and since it has no perma-
nent staff and does not provide any services to the other compa-
nies, its -14 thousand euro operating results correspond to this
company’s minimum running costs.
Financial results increased substantially, going from 27 thousand
euros to 480 thousand as a result of applying excess financial
resources, paying income at the current market rate.
As a consequence, the individual net results came to 338 thou-
sand euros compared with losses of 34 thousand in 2005.
The company has practically no liabilities, and its assets consist of
equity in group companies and loans to group companies,
financed from own capital which at close of year totalled 99.7 mil-
lion euros.
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CIAGEST IMOBILIÁRIA E GESTÃO, SA
Esta empresa detém a posse dos activos imobiliários de maior
expressão no interior do Grupo Soares da Costa:
• O complexo Oporto Center
• Edifício da Rua da Senhora do Porto (antiga sede)
• Parque Industrial da Rechousa (PIR) onde se localizam as uni-
dades industriais da área da Indústria
• Escritórios da Rua Julieta Ferrão em Lisboa, onde estão instala-
dos serviços da delegação de Lisboa da sociedade construtora.
Merece ainda referência na rubrica de existências o terreno de
urbanização das Antas e o terreno do actual estádio do SC Espinho.
O volume de negócios em 2006 cifrou-se em 2,3 milhões de euros
contra 9,3 milhões em 2005, mas como se sabe este último valor
foi influenciado pela liquidação de activos localizados no estran-
geiro, não recorrentes.
Os resultados operacionais e líquidos cifraram-se na ordem de
grandeza dos 0,3 milhões negativos.
As perspectivas de evolução futura passam:
i) pelo desenvolvimento dos projectos nas parcelas de terreno
que nos foram atribuídos no âmbito do Plano de Pormenor das
Antas e em Espinho, dependentes de factores burocráticos que
não estão totalmente sob nosso controlo.
ii) Desenvolvimento das alternativas já em estudo para os terre-
nos da Rechousa
iii) Conclusão das obras de remodelação dos restantes pisos do
Oporto Center tendo em vista a redinamização deste Complexo.
MERCADOS NOVOS – IMÓVEIS COMERCIAIS, LDA.
Durante o exercício findo esta sociedade alterou a sua forma pas-
sando de sociedade anónima a sociedade por quotas.
A actividade básica desta empresa centrava-se na gestão do Cen-
tro Comercial, suportada por contrato de cessão de exploração
com a empresa proprietária do mesmo a Ciagest. A requalificação
empreendida neste espaço, já referida em diversos locais deste
relatório, conduziu ao encerramento e à relocalização de várias
lojas, fazendo com que as prestações de serviços tenham assumi-
do no exercício um valor modesto. No entanto, os resultados ope-
racionais, fruto das acções de redução de custos foram melhores
que no exercício precedente -417 mil euros (face a -615 mil) regis-
tando os resultados líquidos o valor de -506 mil euros que compa-
ra com -585 mil no ano transacto.
SOARTA – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA SOARES DA COSTA, SA
Esta sociedade em 2006 desenvolveu o projecto denominado Soar-
ta - República, na cidade de Matosinhos, que está a decorrer em
bom ritmo e que deve ficar concluído durante o segundo semestre
de 2007. Também deu-se arranque ao projecto Soarta - Alcântara
em Lisboa e efectuaram-se os preparativos para o arranque do
projecto Soarta – Sto. Amaro também em Alcântara, Lisboa.
Como não foi concluído nenhum empreendimento no exercício e
dada a forma de reconhecimento dos resultados o volume de
negócios foi inexpressivo. Os resultados operacionais e resulta-
dos líquidos cifraram-se na mesma ordem de grandeza (negati-
vos de 160 milhares de euros).
CIAGEST REAL IMOBILIÁRIA E GESTÃO, SA
This company owns the most significant real estate assets within
the Soares da Costa Group:
• Oporto Center Complex
• Rua da Senhora do Porto Building (former registered office)
• Rechousa Industrial Park (PIR) housing the industrial plants in
the Industry area
• Offices at Rua Julieta Ferrão in Lisbon, housing the Lisbon
branch services and the construction company.
Also worthy of mention under the heading of inventory are the
Antas development and the land of the current stadium for SC
Espinho.
Turnover in 2006 came to 2.3 million euros as against 9.3 million in
2005, however, as is known, this latter figure was influenced by
the non-recurrent liquidation of assets located abroad.
Operating and net results came to around -0.3 million euros (neg-
ative value).
Perspectives for future evolution include:
i) the development of projects on the plots of land attributed to
us within the scope of the Block Plan for Antas, and in Espinho,
depending on bureaucratic factors which are not yet totally
within our control.
ii) development of alternatives already being studied for the
Rechousa land
iii) conclusion of the work on remodelling the remaining floors of
the Oporto Center with the aim of reinvigorating this Complex.
MERCADOS NOVOS – IMÓVEIS COMERCIAIS, LDA.
During the year just ended, this company changed its type, going
from joint stock corporation to public limited company.
Its basic activity was centred on the management of the Shop-
ping Centre, supported by an assignment of utilisation agree-
ment between the Owner Company and Ciagest. The rehabilita-
tion of this space undertaken, which has already been referred to
in various places in this report, led to the closure and relocation
of a number of shops, such that the figure for service provision
for the year is modest. However, operating results, thanks to the
cost-cutting measures, were better than for the previous year -
417 thousand euros (compared with -615 mil), and net results
came to -506 thousand euros compared with -585 thousand in
the previous year.
SOARTA – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA SOARES DA COSTA, SA
In 2006, this company developed the project called Soarta –
República in the city of Matosinhos, which is progressing at a good
pace and which should be concluded during the second semester
of 2007. The Soarta - Alcântara project also started up in Lisbon,
and preparatory work was done for the Soarta – Sto. Amaro proj-
ect to start up, also in Alcântara, Lisbon.
Since no undertaking was concluded in the year, and given the
way that the results and turnover are acknowledged, turnover
was not expressed. Operating and net results came to the same
amount (minus 160 thousand euros – a negative figure).
Net assets went from 19.2 to 21.6 million euros thanks to the
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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
O activo líquido passou de 19,2 para 21,6 milhões de euros em
razão da produção em curso relacionada com os projectos em
desenvolvimento, reflectindo ainda a aquisição de um terreno em
Lisboa pelo valor de 0,4 milhões.
A conclusão dos projectos Soarta - República e Soarta - Alcântara
permitirá o apuramento dos respectivos resultados em função
das vendas efectuadas o que torna expectável a relevação de
resultados mais favoráveis em 2007.
HABITOP – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, SA
A empresa arrancou em 2006 com o projecto da Rua das Abraços
contíguo ao Oporto Center, consistindo em 9 apartamentos de bai-
xas tipologias. A empresa mantém como principais activos o par-
que de estacionamento e o terminal rodoviário do empreendimen-
to Oporto Center.
Registou 109 549€ de volume de negócios que contrapõe com
787 877€ em 2005, valor este influenciado pela liquidação dos
activos existentes fora do país (Macau). Os resultados líquidos
mantendo-se negativos -276 mil euros são bastante superiores
aos -894 mil de 2005, reflectindo a permanente preocupação de
redução de custos.
SODEL, MZI E IMOBAL
Estas empresas ou estão completamente inactivas (Imobal : resul-
tado nulo) ou têm actividade residual. Os resultados que apresen-
tam são essencialmente determinados por ajustamentos em dívi-
das de terceiros.
5.6 ÁREA DE NEGÓCIOS "CONCESSÕES"
Considerações gerais; Indicadores consolidados
No mercado nacional manteve-se em 2006 a quase paralisação no
lançamento de projectos em qualquer modalidade de concessões
de infra-estruturas. Sendo uma actividade essencialmente assen-
te em parcerias público – privadas, a ausência de iniciativa pública
inviabiliza, logicamente, o seu desenvolvimento. Mas, como men-
cionado no relatório do exercício anterior, pior do que a ausência
em determinado período de lançamento de projectos é a ausência
de definição estratégica, a inexistência de programas claros e de
uma calendarização dos mesmos, contrariamente ao que acontece
em outros países da União Europeia.
Neste contexto, a participação em concursos no mercado nacional,
em termos directos, cingiu-se à apresentação de proposta no âmbi-
to no agrupamento “Nova Saúde“, para a concessão do Hospital de
Vila Franca de Xira, esperando-se que a classificação corresponda à
competitividade demonstrada. Existem alguns indicadores que 2007
possa ser o ano de relançamento das parcerias, nos diferentes tipos
de actividade, estando a sociedade posicionada e dotada dos meios
necessários para se candidatar às oportunidades que surjam.
Seguindo uma estratégia já anteriormente reportada, prossegui-
ram-se no exercício, de forma selectiva, oportunidades no merca-
do externo, tendo em conta as valências e capacidades existentes
e a sua adequação ao modelo negocial apresentado. Nesta óptica,
a empresa, integrada em agrupamento composto, entre outros,
pelo Banco Efisa e pela ANA - Aeroportos de Portugal, S.A., pré-
qualificou-se para a concessão do “Queen Alia International Air-
ongoing production related to the projects under development,
and also reflecting acquisition of a piece of land in Lisbon for the
sum of 0.4 million.
Conclusion of the Soarta - República and Soarta - Alcântara proj-
ects will allow the respective results to be ascertained in function
of sales made, meaning that we can expect more favourable
results in 2007.
HABITOP – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, SA
In 2006 the company started up the project in the Rua das Abraços
next door to the Oporto Center, consisting of 9 one and two bed-
room apartments. The company’s main assets are the car park
and road terminal of the Oporto Center development.
It recorded 109 549 euros in turnover, compared with 787 877
euros in 2005, with this latter figure influenced by the liquidation
of assets outside of the country (Macau). Net results remained
negative, -276 thousand euros, but were somewhat higher than
the -894 thousand achieved in 2005, reflecting the constant con-
cern to cut costs.
SODEL, MZI AND IMOBAL
These companies are either completely inactive (Imobal: null
result) or have residual activity. The results they record are essen-
tially determined by adjustments in debts to third parties.
5.6 BUSINESS AREA “CONCESSIONS”
General considerations; Consolidated indicators
With regard to the national market, 2006 saw a continuation of
the almost total paralysis in the launching of new projects in any
kind of infra-structure tendering. This being an activity essential-
ly based on public-private initiatives, the absence of public initia-
tive, logically enough, rendered any development untenable. How-
ever, as we mentioned in last year’s report, worse than the
absence of public initiative is the lack of clear programmes and
scheduling for launching projects, unlike what happens in other
countries of the European Union.
In this context, participation in tender competitions in the national
market, in direct terms, was restricted to presenting a bid as part
of the “ Nova Saúde“ consortium, for the concession of the Vila
Franca de Xira Hospital, and it is hoped that the classification will
correspond to the competitiveness shown. There are some signs
that 2007 could be the year for re-launching partnerships in the
different kinds of activity, and the company has the resources and
is well-positioned to bid for any opportunities that arise Following
a previously reported strategy, opportunities were selectively fol-
lowed up in the external market, bearing in mind existing strengths
and abilities and how appropriate they were to the business model
presented. Hence, for example, the company, as part of a consor-
tium including Banco Efisa and ANA - Aeroportos de Portugal, S.A.,
among others, pre-qualified for the concession of the “Queen Alia
International Airport”, in Amman, Jordan, and the bid should be
presented in the first half of 2007. In parallel to this, potential proj-
ects conforming to the strategic guidelines have been monitored
and studied so that, when they are launched, those opportunities
can be followed up with success.
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port”, em Amã, na Jordânia, devendo a proposta ser apresentada
no primeiro semestre de 2007. Paralelamente, efectuou-se um
acompanhamento e estudo de potenciais projectos que obedeçam
à orientação estratégica, de forma a que, quando lançados, se
possa, com proveito, seguir essas oportunidades.
Como facto saliente, no exercício em causa, mesmo no seu epílo-
go, deve referir-se a adjudicação, ao agrupamento MTS, onde a
sociedade detêm uma participação de 20%, da 1ª Fase da Linha
Vermelha do Sistema do Metro de Telavive. Trata-se de um
empreendimento com um valor de investimento de cerca de mil e
quinhentos milhões de euros, onde o grupo empresarial em que a
sociedade se integra tem também, a par daquela participação na
An important event during the year in question, which occurred
right at the end, was the awarding to the MTS group of compa-
nies, in which the company has a 20% shareholding, of the 1st
Phase of the Tel Aviv Light Metro System - Red Line. This business
has an investment value of around one thousand five hundred mil-
lion Euros, where the corporate group to which the company
belongs, in parallel with that equity in the concession, also has, via
the construction company, a shareholding of 30% in the civil con-
struction group of companies, whose contract is worth around
eight hundred million euros.
DESTAQUE-SE O CONTRIBUTO DAS CONCESSÕES, CUJO PESO RELATIVO É JÁIMPORTANTE, NA FORMAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO GRUPO.NOTE THE CONTRIBUTION OF THE CONCESSIONS, WHOSE RELATIVE WEIGHT IS ALREADY IMPORTANT, IN FORMING THE GROUP NET RESULT.
CONCESSÕESCONCESSIONSCARLOS MANUEL VIDAL FERREIRAFERNANDO NOGUEIRA
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RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
concessão, através da sociedade de construções, uma participa-
ção de 30% no agrupamento de construção civil, cujo contrato
ronda um valor de cerca de oitocentos milhões de euros.
Dada a natureza do negócio, ao contrário das outras áreas do
grupo, as participações nas empresas desta área, em geral, assu-
mem percentagens que não correspondem ao controlo. Daí que as
empresas desta área com actividade significativa sejam consoli-
dadas pelo método da equivalência patrimonial.
Por esse motivo, o volume de negócios consolidado desta área é
apenas de 317 milhares de euros determinado pelas empresas:
SDC Serviços Técnicos e de Gestão, Costaparques e pelas subsi-
diárias da Costa Rica, conforme segue:
Given the nature of the business, and unlike the other areas in
the group, shareholdings in the companies in this area general-
ly do not constitute a controlling share. Therefore the compa-
nies in this area with significant activity are consolidated by the
equity method.
For this reason, consolidated turnover for this area is only 317
thousand euros, determined by the companies: SDC Serviços Téc-
nicos e de Gestão and Costaparques, and by the subsidiaries in
Costa Rica, as shown below:
Os resultados operacionais foram negativos de -1,296 milhões de
euros, mas os resultados financeiros de +5,058 milhões influencia-
dos pelo contributo dos ganhos em empresas associadas (designa-
damente pela adopção do método da equivalência patrimonial,
com destaque para a associada Sctuvias) permitiu a obtenção de
um resultado consolidado do exercício atribuível ao Grupo de 2,709
milhões de euros superior em 84,8% ao atingido no ano anterior.
Mantendo a sistematização seguida para as outras áreas de negó-
cios fazemos em seguida uma sucinta incursão por cada uma das
empresas desta área fazendo referência aos aspectos mais rele-
vantes da sua actividade.
SOARES DA COSTA CONCESSÕES, SGPS, SA
A exemplo do que ocorre com as outras subholdings não dispõe de
efectivos e não presta serviços técnicos de gestão e administra-
ção, pelo que não tem proveitos operacionais. Os resultados ope-
racionais -712 milhares de euros correspondem a custos de fun-
cionamento e custos com apresentação de propostas.
Os resultados financeiros positivos de 2,515 milhões de euros
exteriorizam os rendimentos de participação de capital prove-
nientes da associada Scutvias (+2,362) e o saldo líquido de finan-
ciamento entre empréstimos concedidos e empréstimos obtidos.
O resultado líquido situou-se na casa dos 2,120 milhões de euros
face a 0,864 milhões do ano anterior.
Operating results were negative at -1.296 million euros, but the
financial results of +5.058 million, influenced by the contribution
of gains in associate companies (namely because of adopting the
equity method, with special attention to associate company
Scutvias) allowed for a consolidated result for the Group for the
year of 2.709 million euros, 84.8% higher than that achieved the
year before.
Following the pattern used for the other business areas, we set
out below a brief summary for each of the companies in this area,
referring to the more relevant aspects of their activity.
SOARES DA COSTA CONCESSÕES, SGPS, SA
As is the case with the other subholdings, this company has no per-
manent staff and provides no technical, management or adminis-
trative services, wherefore it has no operating profits. The operat-
ing profits of -712 thousand euros, corresponding to running costs
and costs in presenting bids.
The positive financial results 2.515 million euros express the
income from capital participation in associate company Scutvias
(+2.362) and the net balance of financing between loans granted
and loans obtained.
The net result was around 2.120 million euros compared with
0.864 million for the previous year.
AN CONCESSÕES - VOLUME DE NEGÓCIOS DE 2006BA CONCESSIONS - 2006 TURNOVER
Empresa 2006 2005 Variação
Company Bruto Gross Ajust. Adjust. Consol. Consol. Consol. Consol. Variation
SDC Concessões, SGPS - - - - n/ap.
SDC Serv. Tec. e de Gestão 443 311 132 98 34,0%
Costaparques 93 - 93 - n/ap.
Subsidiárias da Costa Rica 92 - 92 - n/ap.
TOTAL 628 311 317 98 222,4%
Valores em milhares de euros Amounts in thousands of euros
50
O activo que totaliza 53,2 milhões de euros (variando no ano 2
milhões por via do aumento dos empréstimos a empresas do
grupo) é financiado equilibradamente por capitais próprios - 28,7
milhões - e capitais alheios.
SCUTVIAS – AUTO-ESTRADAS DA BEIRA INTERIOR, SA
O desenvolvimento da actividade tem-se mantido em sintonia, na
sua essência, com o modelo económico-financeiro do negócio,
assistindo-se na parte final do exercício a algum crescimento do
volume de tráfego, em alteração da tendência anterior mais pes-
simista.
A evolução do refinanciamento da concessão não se processou
com a agilidade querida, fruto de conceitos díspares do Conceden-
te e da envolvente conjuntural.
A Concessionária, onde a sociedade mantêm uma participação de
20% gerou no exercício proveitos totais de 110,100 milhões de
euros – abaixo do ano anterior pelo esquema tarifário previsto –
com um resultado líquido de 25,930 milhões de euros.
CPE – COMPANHIA DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO, SA
Este foi o primeiro exercício em que a sociedade teve em operação a
capacidade de estacionamento contratada. No entanto, o grau de
utilização ainda não é o desejado em virtude, nomeadamente, da
falta de repressão policial relativamente aos estacionamentos ile-
gais.
A empresa, onde o Grupo mantém uma participação de 40%, teve
4,462 milhões de euros de proveitos totais, com um resultado líqui-
do negativo de 2,556 milhões, afectado que está pelo elevado valor
das amortizações e do serviço de dívida atendendo ao, ainda,
escasso volume de actividade.
INDÁQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA
Mantém-se a participação de 28,57% no capital desta empresa.
Esta associada continua a sua navegação à vista face à continua-
da ausência da política estruturada para o sector onde se insere,
ausência essa que perdura desde o abandono do plano que havia
sido anunciado em finais de 2001.
Ultrapassadas as vicissitudes inerentes a processos judiciais,
durante o exercício foram criadas as condições para a contrata-
ção definitiva das concessões de Matosinhos e Vila de Conde, as
quais poderão arrancar em 2007, dando outra dimensão e capaci-
dade a esta empresa. Também durante o exercício, foi celebrado o
contrato que traduz o reequilíbrio da concessão de Santa Maria da
Feira, que, assim, retomará em 2007 o seu plano de investimentos.
As demais concessões mantêm o seu ritmo de actividade, sendo
necessário um esforço de todas as entidades e autoridades inter-
venientes para que os investimentos efectuados, em água e
saneamento, em prol da melhoria da qualidade de vida e da saúde
pública, tenha a correspondente adesão dos potenciais utilizado-
res, sob pena de continuarmos com parâmetros inadequados a
um país europeu.
Assets, which totalled 53.2 million euros (varying by 2 million in
the year due to the increase in loans to group companies) are
financed in a balanced way by own capital - 28.7 million – and
other equity.
SCUTVIAS – AUTO-ESTRADAS DA BEIRA INTERIOR, SA
The progress of activity has essentially kept pace with the busi-
ness economic and financial model, with there being some re-
growth in the volume of traffic at the end of the year, amending
the previous more pessimistic trend.
The re-financing of the concession did not evolve as smoothly or
as rapidly as desired due to conflicting ideas from the Responsible
Authority and the market context.
The Concessionaire, in which the company maintains a sharehold-
ing of 20%, generated total revenues of 110.100 million euros in
the year – lower than the previous year by the established tariff
scheme – with a net result of 25.930 million euros.
CPE – COMPANHIA DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO, SA
This was the first year when the contracted parking capacity was
operational. However, usage was lower than desired due to failure
by the police to prevent illegal parking.
The company, in which the Group maintains a shareholding of
40%, had total revenues of 4.462 million euros, with a negative net
result of 2.556 million, which was affected by the high repayments
and debt service and the still low volume of activity.
INDÁQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, SA
There is a shareholding of 28.57% in the equity of this company.
This affiliate continues to play it by ear in light of the ongoing lack
of structured policy for its sector, a lack that has lasted since the
abandonment of the plan that was announced at the end of 2001.
With the vicissitudes inherent in legal proceedings having been
overcome, the conditions were created this year for the definitive
contracting of the Matosinhos and Vila de Conde concessions,
which may start up in 2007, furnishing the company with a new
dimension and capacity. Also during the year, the contract was
signed reflecting the rebalancing of the Santa Maria da Feira con-
cession, which will thus resume its investment plan in 2007.
The other concessions have maintained their rate of activity, with
all bodies and authorities concerned needing to make an effort so
that the investments made in water and sanitation in order to
improve quality of life and public health have the corresponding
adhesion from potential users, otherwise, we will continue to
have parameters that are not adequate for a European country.
51
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
SOARES DA COSTA CONCESIONES COSTA RICA E INFRAESTRUTURAS SDC COSTA RICA
Estas subsidiárias, integralmente detidas pela Empresa, são os
veículos da participação de 17% nas concessionárias, respectiva-
mente, para a concessão de San José – San Ramon (em que a con-
cessionária é Autopistas del Valle, SA) e San José – Caldera (em
que a concessionária é a sociedade Autopistas del Sol, SA).
Estas concessões, que no conjunto representam um investimento
de cerca de 450 milhões de dólares e uma extensão de auto estra-
das de aproximadamente 140 kms, estão na fase de contratação
dos financiamentos, esperando-se que o seu fecho ocorra em 2007.
As demonstrações financeiras destas sociedades, dado o estádio de
desenvolvimento dos projectos, praticamente limitam-se a registar
no activo os investimentos financeiros nas sociedades concessio-
nárias e apresentam em 2006 resultados negligenciáveis.
GAYAEXPLOR – CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PARQUES DEESTACIONAMENTO, LDA.
A Soares da Costa Concessões, SGPS, SA detém uma participação
de 25% nesta sociedade.
Foram retomados, no exercício, os projectos com objecto adequa-
do aos fins da sociedade, tendo sido anunciada, já nos primeiros
dias de 2007 a intenção de adjudicação do Parque de Estaciona-
mento e Parquímetros no Centro Histórico de Vila Nova de Gaia.
COSTAPARQUES – ESTACIONAMENTOS, S.A.
Esta participada, integralmente detida pela empresa, iniciou verda-
deiramente a sua actividade operacional em finais de 2006 com a
gestão do parque de estacionamento no Campo 24 de Agosto, no
Porto e com o arranque em Dezembro do parque de estacionamen-
to subterrâneo Gemini e o estacionamento limitado à superfície, em
Oliveira de Azeméis.
Registou um volume de negócios ainda modesto de 93 milhares de
euros relevando resultados líquidos de -47 milhares de euros.
SOARES DA COSTA – SERVIÇOS TÉCNICOS DE GESTÃO, S.A.
Esta sociedade, também integralmente detida pela empresa,
incorpora os recursos humanos da área de concessões.
A sua prestação de serviços esteve fortemente influenciada pela
escassez de concursos lançados no exercício, limitando-se, por
isso, em grande parte ao acompanhamento da actividade das con-
cessionárias e ao estudo e levantamento de potenciais projectos.
Para além disso, esteve fortemente envolvida na preparação da
proposta de Fevereiro de 2006 para o metro de Telavive e, bem
assim, na sua revisão que culminou com a “BAFO” de Outubro de
2006, sobre a qual veio a recair a adjudicação do projecto.
Os serviços prestados totalizaram 440 mil euros insuficientes por
isso para cobrir a estrutura, registando resultados líquidos nega-
tivos de 767 mil euros.
SOARES DA COSTA CONCESIONES COSTA RICA E INFRAESTRUTURAS SDC COSTA RICA
These subsidiaries, which are 100% owned by the Company, are
the vehicles for the 17% shareholding in the concessionaires,
respectively, for the concession of San José – San Ramon (in
which the concessionaire is the company Autopistas del Valle, SA)
and San José – Caldera (in which the concessionaire is the compa-
ny Autopistas del Sol, SA).
These concessions, which together represent an investment of
around 450 million dollars and approximately 140 kms. of motor-
way, are at the finance procurement stage, which should be com-
pleted in 2007.
The financial statements for these companies, given the state of
development of the projects, are practically limited to recording
assets and financial investments in the concessionaire companies
and show negligible results in 2006.
GAYAEXPLOR – CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO, LDA.
Soares da Costa Concessões, SGPS, SA has a shareholding of 25%
in this company.
During the year, those previously reported projects with objects in
line with company ends were resumed, and the intention to award
the Car Park and Parking Metres in the Historic Centre of Vila Nova
de Gaia was announced in the first few days of 2007.
COSTAPARQUES – ESTACIONAMENTOS, S.A.
This affiliate, which is fully owned by the Company, began its oper-
ational activity proper in 2006 with the management of the car
park at Campo 24 de Agosto, in Oporto and with the start up in
December of the Gemini underground car park and limited above
ground parking in Oliveira de Azeméis.
It recorded a still modest turnover of 93 thousand euros with net
results of -47 thousand euros.
SOARES DA COSTA – SERVIÇOS TÉCNICOS DE GESTÃO, S.A.
This company, also fully owned by the Group, incorporates the
human resources for the concessions area.
Its service provision was strongly affected by the shortage of con-
cessions put out to tender during the year, and it was thus large-
ly limited to monitoring the activity of the concessionaires and
providing studies and surveys for prospective projects. In addi-
tion, it was strongly involved in the preparation of the February
2006 bid for the Tel Aviv metro and in its revision, which culminat-
ed in the “BAFO” of October 2006, which resulted in the awarding
of the project.
Services provided totalled 440 thousand euros, and were there-
fore not enough to cover the structure, and it recorded negative
net results of 767 thousand euros.
52
5.7 SCSP – SOARES DA COSTA, SERVIÇOS PARTILHADOS, LDA.
Como se referiu no ponto 3.2 supra a (ex)Albino Caetano Duarte,
Lda., sociedade directa e integralmente participada pelo Grupo
Soares da Costa, SGPS, SA passou a ser a entidade prestadora de
serviços à generalidade das empresas nacionais do grupo, nas
áreas financeira, administrativa, recursos humanos e informática,
tendo para o efeito alterado a denominação e o objecto sociais
para "SCSP – Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda." e "a ela-
boração de estudos e prestação de serviços gerais, técnicos, finan-
ceiros, informáticos e de gestão, designadamente, tudo quanto
respeita a serviços comerciais partilhados", respectivamente.
Esta empresa tem a missão de disponibilizar ao Grupo Soares da
Costa serviços de elevada qualidade, em tempo útil e com custo
reduzido, suportados por:
• Processos uniformes e eficientes;
• Ambiente interno motivador e orientado ao cliente;
• Métricas e procedimentos que promovam a melhoria contínua;
A sua estrutura organizativa pode ser traduzida no organigrama
abaixo
5.7 SCSP – SOARES DA COSTA, SERVIÇOS PARTILHADOS, LDA.
As mentioned in point 3.2 supra, the (ex) Albino Caetano Duarte,
Lda., a direct affiliate of Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, and
fully owned by it, became the service provision entity for all the
national companies in the group in the areas of finance, adminis-
tration, human resources and information technology, having
altered its name and corporate object to that end to "SCSP –
Soares da Costa, Serviços Partilhados, Lda." and "making studies
and providing general, technical, financial, I.T. and management
services, everything regarding shared commercial services ",
respectively.
The mission of this company is to provide the Soares da Costa
Group with high quality services in timely fashion at low cost, sup-
ported by:
• Uniform and efficient processes;
• A motivating, client oriented working climate;
• Metrics and procedures promoting constant improvement;
Its organisational structure is as per the organisational chart
below
DIRECÇÃO GERALGENERAL MANAGEMENT
Élio Abrantes
CONTROLO INTERNOINTERNAL CONTROLNelson Paquete
DIRECÇÃO ADMINISTRATIVAADMINISTRATIVE DEPARTMENT
Cristina Brandão
DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
HUMAN RESOURCESFernanda Ribeiro
FINANCIAMENTOS ECAIXAS
LOANS AND CASH
CLIENTES ERECEBIMENTOS
CUSTOMERS AND RECEIPTS
CONTABILIDADE IMOBILIZADOCONSOLIDAÇÃO
ACCOUNTING FIXED ASSETSCONSOLIDATION
PROCESSAMENTODE ADMI. DE RHHR DEVELOPMENT
APLICAÇÃOAPPLICATION
APOIO E HELPDESKSUPPORT AND HELPDESK
DESENVOLVIMENTODE R.H
HR DEVELOPMENT
DIRECÇÃO FINANCEIRAFINANCIAL DEPARTMENT
António Teixeira
FORNECEDORES EPAGAMENTOS
SUPPLIERS AND PAYMENTS
DIRECÇÃO DE INFORMÁTICAI.T. DEPARTMENT
Celeste Dessa
INFRAESTRUTURASINFRASTRUCTURES
SERVIÇOSADMINISTRATIVOS
ADMINISTRATIVESERVICES
53
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
JÁ EM JANEIRO DE 2007 A SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DACOSTA, SA, RECEBEU OS MONTANTES ACORDADOS COM REFERÊNCIA À DÍVIDA EXTERNA ANGOLANAIN JANUARY 2007, SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, SARECEIVED THE AMOUNTS AGREED FOR THE ANGOLAN EXTERNAL DEBT.
SERVIÇOS PARTILHADOSSHARED SERVICESÉLIO ABRANTESANA CRISTINA BRANDÃONELSON PAQUETE
FERNANDA RIBEIROANTÓNIO TEIXEIRACELESTE DESSA
O exercício de 2006 constituiu o exercício de arranque desta socieda-
de com o objecto social actual. Concentrou estruturas provenientes
das diversas empresas do grupo e visa a obtenção de sinergias e a
prestação de serviços homogéneos e de elevada qualidade às outras
empresas do grupo suas clientes. Procedeu à definição dos acordos
de níveis de serviço e à definição das metodologias de «pricing».
O exercício encerrou com o volume de negócios de 750 milhares
de euros, sem comparativo anterior. Dadas as características e
objectivos da empresa o seu resultado é compreensivelmente
negligenciável.
À data do fecho do exercício integra 89 efectivos.
2006 was the start-up year for this company with its current cor-
porate object. It brought together structures from the various
group companies and the aim is to obtain synergy and provide
homogenous, high quality services to its clients, the other compa-
nies in the group. Service level agreements, methodologies and
pricing had been defined.
The year closed with a turnover of 750 thousand euros, there
being no previous comparison. Given the characteristics and
objectives of the company, its result is understandably negligible.
At close of year it employed 89 permanent staff members.
54
6. PERSPECTIVAS PARA 2007
Como se depreende do quadro traçado relativamente ao
ambiente do sector e da quebra verificada nas promoções lan-
çadas no ano findo do ponto de vista do investimento público,
não se espera no mercado interno uma evolução muito diferen-
te em 2007 relativamente ao constatado em 2006.
Perspectivando a compensação dessa quebra no mercado das
obras públicas com alguma recuperação no segmento das obras
privadas, no subsegmento industrial e turístico, e considerando
o dinamismo verificado nos mercado externos onde estamos
implementados, as projecções existentes apontam para um
crescimento moderado do volume de negócios, que se pode
cifrar em 590 milhões de euros, com cerca de 60% proveniente
de actividades no exterior do país.
Em linha com o desempenho anterior, a Sociedade de Construções
Soares da Costa continuará a ser o maior contribuinte para a for-
mação daquele objectivo com cerca de 2/3.
Para as subsidiárias nos Estados Unidos prevê-se atingir uma cifra
perto dos 100 milhões de euros, o que conjuntamente com a cons-
trutora e as subsidiárias em países lusófonos (Moçambique e São
Tomé e Príncipe) possibilitará a obtenção de um volume de negó-
cios consolidado da área da construção na ordem dos 510 milhões.
A área da Indústria sofre as consequências da estreiteza do mer-
cado interno esperando-se vir a atingir cerca de 70 milhões de
euros com a componente externa da Clear Angola a contribuir
com cerca de 40%.
Sem optimismo excessivo, mas com a convicção resultante do
sucesso alcançado no exercício findo, perspectiva-se em 2007, em
confirmação da bondade e adequação dos métodos de gestão
implementados, poder superar o nível de resultados líquidos atin-
gidos no ano findo.
7. FACTOS POSTERIORES AO FECHO DO EXERCÍCIOOferta Pública de Aquisição:
Na sequência do anúncio preliminar de lançamento de oferta
pública geral de aquisição de acções representativas do capital
social da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA de 12 de Outubro de
2006, por parte da oferente "Investifino – Investimentos e Partici-
pações, SGPS, SA", e da sequente decisão de não oposição por
parte da Autoridade da Concorrência, foi em 4 de Janeiro de 2007
publicado o respectivo anúncio de lançamento.
Entretanto, por anúncio de 16 de Janeiro de 2007, foi revista a con-
trapartida oferecida que passou a ser de 0,81 € (oitenta e um cên-
timos) por cada Acção Ordinária da sociedade visada e 1,47 € (um
euro e quarenta e sete cêntimos) por cada Acção Preferencial.
Por último relativamente a esta matéria, decorreu em 29 de Janeiro
de 2007 a sessão especial de bolsa relativa à Oferta Pública de Aqui-
sição de acções representativas do capital social da Grupo Soares da
Costa, SGPS, SA cujos resultados foram objecto de divulgação atra-
vés de comunicado «Informação sobre Participação Qualificada» da
mesma data. Tal como é referido neste comunicado a "Investifino -
Investimentos e Participações, SGPS, SA", passou a ser detentora de
acções representativas de um total de 56,314% do capital e dos direi-
tos de voto na Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, inerentes a
63.109.363 acções ordinárias e a 26.992.645 acções preferenciais
6. PERSPECTIVES FOR 2007
As can be seen from the depiction of the situation for the sector
and the drop in promotions launched last year, one cannot expect
internal market public investment to differ greatly in 2007 from
what we experienced in 2006.
As we await this fall in the public works market to be compensat-
ed by some recovery in the private sector, in the industrial and
tourism sub-segment, and considering the dynamism in the exter-
nal markets where we are operating, existing projections indicate
a moderate increase in revenues, which could come to approxi-
mately 590 million euros, with around 60% coming from activities
outside of Portugal.
In line with its previous performance, Sociedade de Construções
Soares da Costa will continue to make the largest contribution
(around 2/3) towards meeting that objective.
For the subsidiaries in the United States we forecast a figure
close to 100 million euros, which, together with the construction
company and the subsidiaries in Portuguese-speaking countries
(Mozambique and São Tomé & Príncipe) should allow for a consol-
idated turnover in the Construction area of around 510 million.
The Industry area has suffered from the consequences of the
shrunken internal market, but we expect to see it achieve around
70 million euros with the external component of Clear Angola con-
tributing around 40%.
Without being overly optimistic, but with the confidence generat-
ed by the success achieved this year, and confirming the goodwill
and fitness of management methods adopted, we forecast in
2007 that the net results for the year just ended can be bettered.
7. EVENTS SUBSEQUENT TO CLOSE OF YEARTakeover Bid:
Following the preliminary announcement on 12 October 2006 of
the launch of a tender bid to acquire shares in the capital of Grupo
Soares da Costa, SGPS, SA, by the bidder "Investifino – Investi-
mentos e Participações, SGPS, SA", and the subsequent decision
not to oppose this bid by the Competition Authority, on 04 January
2007 the respective announcement of the launch was published.
Meanwhile, as announced on 16 January 2007, there was a review
of the counter bid offered, of 0.81 ? (eighty one cents) for every
Ordinary Share of the company under offer and 1.47 € (one euro
and forty seven cents) for each Preferential Share.
Finally, on 29 January 2007 there was a special session of the
stock exchange regarding the Tender Bid to acquire shares in the
capital of Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, the results of which
were published in the communiqué «Information on Qualified
Shareholding » of the same date. As stated in this communiqué,
“Investifino - Investimentos e Participações, SGPS, SA", now held
shares representing a total of 56.314% of the share capital and
voting rights in Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, consisting of
63,109,363 ordinary shares and 26,992,645 preferential shares
(with preferential shares currently and precariously granting the
right to vote, under the terms and for the period stated in the
Commercial Companies’ Code, article 342, no. 3).
55
RELATÓRIO DE GESTÃO E PROPOSTADE APLICAÇÃO DE RESULTADOSREFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2006
MANAGEMENT REPORT AND PROPOSEDAPPLICATION OF RESULTS FOR THE 2006 FINANCIAL YEAR
(sendo que as acções preferenciais conferem, actual e precariamen-
te, direitos de voto, nos termos e durante o período referido no
número 3 do artigo 342º do Código das Sociedades Comerciais).
Sendo a "Investifino" integralmente dependente de "Manuel Fino,
SGPS, SA" aquela participação qualificada é nos termos da lei
imputável a esta entidade.
Protocolo de Angola:
Já em Janeiro de 2007 a Sociedade de Construções Soares da
Costa, SA, recebeu os montantes acordados com referência à dívi-
da externa Angolana (vide comunicado de Informação Privilegia-
da, datado de 5 de Janeiro de 2007).
8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUI-DO DO EXERCÍCIO
Tendo presentes as Demonstrações Financeiras apresentadas, e
no respeito pela legislação aplicável designadamente o disposto
no artigo 33º, nº. 1 e artigo 295º, nº. 1 ambos do Código das Socie-
dades Comerciais propomos aos Senhores Accionistas que o
resultado líquido individual de 1 845 852,00 Euros obtido pela
Sociedade no exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2006,
seja aplicado do modo seguinte:
a) Para Reserva Legal (5% dos resultados
líquidos do exercício) 92 292,60 €
b) Para Resultados Transitados 1 753 559,40 €
9. NOTA FINAL DE RECONHECIMENTO
Ao prestar contas da actividade desenvolvida ao longo de mais um
exercício, dirigimo-nos especialmente nesta nota final a todos
aqueles que connosco trabalharam: Clientes ou Fornecedores,
Instituições Financeiras, Associados/ Consorciados ou Subem-
preiteiros, membros dos outros Órgãos Sociais e Auditores, Con-
sultores, Dirigentes e demais pessoal do Grupo, manifestando o
nosso reconhecimento e apreço pela sua contribuição para o
desempenho da Sociedade e do Grupo.
Porto, 30 de Março de 2007
O Conselho de Administração
Manuel Roseta Fino
(Presidente)
Maria Angelina M. Caetano Ramos
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
Pedro M. de Almeida Gonçalves
(Presidente da Comissão Executiva)
António Pereira da Silva Neves
António Manuel S. Barbosa da Frada
As "Investifino" is fully dependent upon "Manuel Fino, SGPS, SA"
then said qualified shareholding is attributable to that body under
the terms laid down by law.
Angola protocol:
In January 2007, Sociedade de Construções Soares da Costa, SA
received the amounts agreed for the Angolan external debt, (vide
communiqué of Privileged Information dated 05 January 2007).
8. PROPOSED APPLICATION OF THE NET RESULTFOR THE YEAR
In light of the Financial Statements presented, and as per the
applicable legislation, namely article 33, no. 1 and article 295, no. 1
of the Companies’ Code, we propose to the Shareholders that the
net result of 1 845 852.00 Euros obtained by the Company in the
year ending 31 December 2006, be applied as follows:
a) For Legal Reserve (5% of net results
for the financial year) 92 292.60 €
b) For Retained Profits 1 753 559.40 €
9. FINAL NOTE OF RECOGNITION
In presenting the accounts of the activity developed over yet
another year, we would especially like to thank all those who
worked with us: Clients or Suppliers, Financial Institutions, Associ-
ates/Consortia or Subcontractors, members of other Corporate
bodies and Auditors, Consultants, Managers and other Group
staff, expressing our recognition and appreciation for their contri-
bution towards the performance of the Company and the Group.
Oporto, 30 March 2007
The Board of Directors
Manuel Roseta Fino
(Chairman)
Maria Angelina M. Caetano Ramos
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
Pedro M. de Almeida Gonçalves
(Chief Executive Officer)
António Pereira da Silva Neves
António Manuel S. Barbosa da Frada
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO
ANNEX TO THEMANAGEMENT REPORT
Accionistas com participações superiores a 2% a 31/12/2006
Shareholders with holdings of more than 2% on 31/12/06
Accionista Número de acções Direito de voto % do total
Shareholder No Shares % Equity and Voting rights
Manuel Fino SGPS, S.A.
Indirectamente através da Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA
Indirectly via Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA 69 322 820 43,33
Total imputável Total attributable 69 322 820 43,33 a)
Caetano – SGPS, S.A.
Directamente Directly 26 409 000 16,51
Através da Administradora da Caetano – SGPS, S.A.
Via Director of Caetano – SGPS, S.A. 474 000 0,30
Total imputável Total attributable 26 883 000 16,81
Laurindo Correia da Costa
Directamente Directly 5 940 000 3,71
Através da Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda. de que é Gerente.
Via Sociedade Agrícola Quinta do Cisne Lda. of which he is director. 2 060 000 1,29
Total imputável Total attributable 8 000 000 5,00 b)
Fundação Salvador Caetano
Directamente Directly 5 503 420 3,44
Total imputável Total attributable 5 503 420 3,44 c)
Banif – Banco de Investimentos, SA
Directamente Directly 4 224 035 2,64
Total imputável Total attributable 4 224 035 2,64 d)
a) Em 29 de Janeiro de 2007 informou sobre o o aumento da sua participação para 56,31%.On 29 January 2007 we were informed that this share had been increased to 56.31%.b) Em 1 de Fevereiro de 2007 informou sobre a alienação da totalidade da participação.On 01 February 2007 we were informed about the sale of all holdings.c) Em 7 de Março de 2007 informou sobre a alienação da parte da participação, passando a deter 1,34%.On 07 March 2007 we were informed about the sale of part of the holding, holding now 1.34%.d) Em 1 de Fevereiro de 2007 informou sobre a alienação da totalidade da participação.On 01 February 2007 we were informed about the sale of all holdings.
56
57
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO
ANNEX TO THEMANAGEMENT REPORT
PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MANUEL ROSETA FINO
É Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Investifi-
no – Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha em
1 de Janeiro de 2006 5.398.080 acções preferências sem voto. O
Grupo Soares da Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu
à redenominação dos títulos de 5 euros em títulos de um euro, pelo
que detém 26.990.400 acções. A Sociedade Investifino, adquiriu em
4 de Outubro de 2006 ao preço de 0,66 euros, 42.332.420 acções
ordinárias e detém em 31 de Dezembro a mesma quantidade.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS
Detinha em 1 Janeiro de 2006, 94.800 acções. O Grupo Soares da
Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à redenomina-
ção dos títulos de 5 euros em títulos de um euro. Assim em 31 de
Dezembro de 2006 detém 474.000 acções.
É Administradora da Caetano SGPS, SA. Detinha em 1 de Janeiro de
2006, 5.281.800 acções. O Grupo Soares da Costa SGPS SA em 16 de
Agosto de 2006 procedeu à redenominação dos títulos de 5 euros
em títulos de um euro. Assim em 31 de Dezembro de 2006 detém
26.409.000 acções.
DR. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVES
Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 2.644 acções. O Grupo Soares da
Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à redenomina-
ção dos títulos de 5 euros em títulos de um euro. Assim em 31 de
Dezembro de 2006 detém 13.220 acções.
DR. PEDRO GONÇALO DE SOTTO-MAYOR
DE ANDRADE SANTOS
É Administrador da Sociedade Investifino – Investimentos e Parti-
cipações SA. Esta Sociedade detinha em 1 de Janeiro de 2006
5.398.080 acções preferências sem voto. O Grupo Soares da Costa
SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à redenominação dos
títulos de 5 euros em títulos de um euro, pelo que detém
26.990.400 acções. A Sociedade Investifino, adquiriu em 4 de
Outubro de 2006 ao preço de 0,66 euros, 42.332.420 acções ordi-
nárias e detém em 31 de Dezembro a mesma quantidade.
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
DR. JOSÉ LUÍS DE BARROS SOARES BARBOSA
Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 104 acções. O Grupo Soares da
Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à redenomina-
ção dos títulos de 5 euros em títulos de um euro. Assim em 31 de
Dezembro de 2006 detém 520 acções.
AUGUSTO GASPAR TEIXEIRA FERREIRA
Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 11.347 acções. O Grupo Soares da
Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à redenominação
dos títulos de 5 euros em títulos de um euro. Assim em 31 de Dezem-
bro de 2006 detém 56.735 acções.
SHARES HELD BY MEMBERS OF COMPANY ORGANSMEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS
MANUEL ROSETA FINO
Is Chairman of the Board of Directors of the Company Investifino
– Investimentos e Participações SA. As at 01 January 2006, this
Company held 5,398,080 preferential non-voting shares. On 16
August 2006, the Soares da Costa SGPS SA Group redenominated
its share capital, replacing 5 euro securities with 1 euro securities,
so that it now holds 26,990,400 shares. The Company Investifino,
acquired 42,332,420 ordinary shares on 04 October 2006 at 0.66
euros each, and held the same number on 31 December.
DR. MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS
At 1 January 2006, held 94,800 shares. On 16 August 2006, Soares
da Costa SGPS SA Group redenominated its share capital, replac-
ing 5 euro securities with 1 euro securities. Thus, as at 31 Decem-
ber 2006, she holds 474,000 shares.
Is Director of Caetano SGPS, SA. At 01 January 2006, held
5,281,800 shares. On 16 August 2006, Soares da Costa SGPS SA
Group redenominated its share capital, replacing 5 euro securities
with 1 euro securities. Thus, as at 31 December 2006, she holds
26,409,000 shares.
DR. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVES
At 01 January 2006, held 2,644 shares. On 16 August 2006, Soares
da Costa SGPS SA Group redenominated its share capital, replac-
ing 5 euro securities with 1 euro securities. Thus, as at 31 Decem-
ber 2006, he holds 13,220 shares.
DR. PEDRO GONÇALO DE SOTTO-MAYOR
DE ANDRADE SANTOS
Is Director of the Company Investifino – Investimentos e Partici-
pações SA. On 01 January 2006, this Company held 5,398,080 pref-
erential non-voting shares. On 16 August 2006, Soares da Costa
SGPS SA Group redenominated its share capital, replacing 5 euro
securities with 1 euro securities, whereby he now holds
26,990,400 shares. The Company Investifino, acquired 42,332,420
ordinary shares on 04 October 2006 at 0.66 euros each, and held
the same number on 31 December.
MEMBERS OF THE AUDITING BOARD
DR. JOSÉ LUÍS DE BARROS SOARES BARBOSA
At 01 January 2006, held 104 shares. At 16 August 2006, Soares da
Costa SGPS SA Group redenominated its share capital, replacing 5
euro securities with 1 euro securities. Thus, as at 31 December
2006, he holds 520 shares.
AUGUSTO GASPAR TEIXEIRA FERREIRA SILVA NEVES – At 01 Jan-
uary 2006, held 11,347 shares. At 16 August 2006, Soares da Costa
SGPS SA Group redenominated its share capital, replacing 5 euro
securities with 1 euro securities. Thus, as at 31 December 2006, he
holds 56,735 shares.
Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acçõesda Empresa.
The remaining members of the Administrative and Supervising Bodies hold no companyshares.
58
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO
Procuramos, sob este título, agrupar todas as informações rele-
vantes para uma cabal resposta ao disposto no Regulamento nº.
7/2001, com as alterações introduzidas pelos Regulamentos nº.
11/2003, 10/2005 e 3/2006, e às demais solicitações e recomenda-
ções da CMVM em matéria de governação da Sociedade e do rela-
cionamento com o mercado de capitais e os accionistas.
0 – DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO
De harmonia com o disposto no Regulamentos da CMVM nº
7/2001, com a redacção dos Regulamentos nº 3/2006, 10/2005 e
11/2003, a Soares da Costa, com as excepções abaixo justifica-
das, cumpre as Recomendações CMVM sobre o Governo das
Sociedades.
1. A empresa tem uma política de permanente contacto com
o mercado, com respeito por todos os accionistas. Dispõe
de um gabinete de apoio ao investidor que, através de
vários meios disponíveis, assegura comunicação com ana-
listas, investidores, accionistas e público em geral.
2. Com a alteração estatutária operada em 2006, o prazo de
bloqueio das acções foi reduzido para 5 (cinco) dias úteis,
mantendo-se a inexistência de qualquer limitação estatu-
tária para o voto por correspondência, sendo a respectiva
declaração de voto receptível até ao dia útil anterior ao da
reunião, com uma modalidade de exercício que o facilita. O
voto pode, assim, ser exercido directamente, por represen-
tação e por correspondência, conferindo direitos a voto a
titularidade de mil acções.
3. A Sociedade possui, conforme explicado no Relatório,
directamente ou através de departamentos de controle e
auditoria em Sociedades dela dependentes, um sistema de
detecção e controle de riscos financeiros, jurídicos,
ambientais, regulamentares, com a obrigação de acompa-
nhar as práticas vigentes para precaver quaisquer desvios
potenciais.
4. Inexistem quaisquer barreiras à livre transmissão de acções
ou ao êxito de ofertas públicas de aquisição.
5. A gestão efectiva da Sociedade é exercida por uma Comis-
são Executiva composta por três vogais do Conselho de
Administração. A Comissão Executiva, embora actuando de
forma colegial, sob a condução do Presidente, acompanha
a actividade da Soares da Costa, tendo entre os seus mem-
bros, uma distribuição de áreas de particular atenção.
Como adiante explicado, os restantes membros (não exe-
cutivos) do Conselho de Administração são informados das
decisões e dos assuntos tratados no seio da Comissão Exe-
cutiva, é-lhes reportado, nas reuniões, o ponto da situação
da actividade da empresa e, bem assim, pode ser submeti-
da ao Conselho de Administração qualquer matéria tratada
na Comissão Executiva.
5.A. O Conselho de Administração, actualmente com seis ele-
mentos, tem três Administradores não executivos. Sem pre-
juízo da delegação de competências, os Administradores
não executivos acompanham e fiscalizam a actividade
ANNEX TO THE MANAGEMENT REPORT
This report aims to bring together all the relevant information to
fully meet all the requirements as per Regulation No. 7/2001, as
changed by Regulations No. 11/2003, 10/2005 and 3/2006, as well
as other requests and recommendations of the Portuguese Securi-
ties Market Commission with respect to corporate governance of
the Company and relations with the stock market and shareholders.
0 – DECLARATION OF COMPLIANCE
As per Regulation no. 7/2001 of the Portuguese Securities Market
Commission, with the wording of Regulations no. 3/2006, 10/2005
and 11/2003, Soares da Costa, complies with the Securities Market
Commission recommendations on Corporate Governance, with the
exceptions justified below
1. The company has a policy of permanent contact with the
market, respecting all shareholders. It has an Investor sup-
port office which, via the various measures available,
ensures communication with analysts, investors, sharehold-
ers and the public in general
2. With the alteration made to the By-Laws in 2006, the period
for freezing shares has been reduced to 5 (five) working
days. The By-Laws continue to establish no limitation for
voting by correspondence, and the respective declaration of
vote may be received until the working day prior to the meet-
ing, with a procedure to facilitate this. The vote can thus be
exercised directly, by representation or by correspondence,
and ownership of one thousand shares confers the right to
vote.
3. As explained in the report, the Company has, directly or via
control and monitoring departments in associate compa-
nies, a system for detecting and controlling risks, whether
financial, legal, environmental or regulatory, with the obli-
gation to keep up with the practices in force so as to be on
guard for any potential deviations.
4. There are no barriers to the free transfer of shares or to
the issue of tender offers.
5. Effective management of the Company is carried out by
an Executive Committee composed of three voting mem-
bers of the Board of Directors. The Executive Committee
act in concert, under the leadership of the Chair, superin-
tending the activity of Soares da Costa, and its members
cover the areas of particular attention. As explained
below, the remaining (non executive) members of the
Board of Directors are informed of the decisions and mat-
ters dealt with within the Executive Committee, and at
the meetings they receive reports on the status quo of
company activity. In addition, any matter dealt with by the
Executive Committee may be submitted to the Board of
Directors.
5. A.The Board of Directors currently has six members, three
of them non-executive Directors. Without prejudice to the
delegation of powers, non-executive Directors monitor
and audit the activity of the Executive Committee, having
access to matters dealt with, and full freedom to question,
59
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
desenvolvida pela Comissão Executiva, tendo acesso aos
assuntos tratados e total abertura para questionar, pedir
esclarecimentos e escrutinar as decisões tomadas. Por
outro lado, são chamados a pronunciar-se e aprovar os
documentos mais relevantes para a vida da Sociedade,
tendo total acesso às informações que entendam necessá-
rias à sua actuação de vigilância, acompanhamento e verifi-
cação do seguimento das estratégias delineadas.
6. Os Administradores não Executivos não podem ser apoda-
dos de independentes no conceito sustentado pelas reco-
mendações da CMVM, que, neste ponto, não são adoptadas.
Continuamos a sustentar que o critério de independência
deve caracterizar-se por uma posição relativa face aos
accionistas e, sobretudo, deve ser observado na composi-
ção da Comissão Executiva. De facto, a gestão da sociedade
– exercida pelos membros executivos – deve ser norteada
pelos superiores interesses da Sociedade e, por isso, maio-
ritariamente exercida por profissionais sem ligações aos
accionistas. A representação do espectro accionista no
Conselho de Administração é efectuada pelos membros
não executivos. Neste contexto, os membros da Comissão
Executiva não têm ligação a accionistas com participação
qualificada e os três membros não executivos têm todos
ligações a accionistas com participação qualificada. A fun-
ção de acompanhar e fiscalizar em termos informados a
gestão da Sociedade é exercida, por um lado, por aqueles
membros não executivos e pelo Conselho Fiscal, composto
por independentes, na esteira do sempre preconizado pelo
nosso ordenamento jurídico.
7. Foi criada, em 2006, uma Comissão, na dependência da
Comissão Executiva, presidida por um membro desta, que
tem como missão monitorizar todas as matérias relaciona-
das com o Governo da Sociedade, reavaliar o modelo exis-
tente em função da envolvente e das estratégias prosse-
guidas, propor a sua manutenção ou as alterações que
entenda adequadas.
8. A remuneração dos Administradores é fixada por uma
Comissão de Remunerações eleita pela Assembleia Geral. A
remuneração orienta-se por critérios de mercado e com-
põe-se exclusivamente de remuneração fixa, não tendo
parte variável nem indexada à cotação das acções. Por este
facto, que determina qualquer insusceptibilidade de confli-
to de interesses e também porque dessa forma melhor se
retrata o espírito colegial da Comissão Executiva, não se
procede à indicação individual das remunerações dos
membros do Conselho de Administração (conforme reco-
mendação da CMVM). Em todo o caso, é divulgada a remu-
neração global agregada dos membros do Conselho, identi-
ficando o valor global dos vogais executivos e o dos mem-
bros não executivos.
8.A. Não foi submetido, em 2006, em não observância de reco-
mendação da CMVM, à Assembleia Geral qualquer docu-
mento contendo as orientações a observar pela Comissão
de Remunerações. Tal facto deve-se à natureza fixa e, por-
tanto, pré-defenida da remuneração, orientada por valores
request clarifications and scrutinise the decisions made.
On the other hand, it behoves them to give their opinions
and approve the documents that are most relevant to the
life of the Company, having full access to any information
they consider necessary for this supervision and monitor-
ing, checking that the strategies laid down are followed.
6. Non-executive Directors may not be “independent” as con-
ceived in the recommendations of the Portuguese Securi-
ties Market Commission, which are not adopted in this
point. We continue to claim that the criterion of independ-
ence should be characterised by a position relating to the
shareholders and, above all, it must be observed in the
make-up of the Executive Committee. In fact, the manage-
ment of the company – carried out by the executive mem-
bers – must be guided by the higher interests of the Com-
pany and thus be mainly performed by professionals with
no connections to the shareholders. Representation of the
shareholder spectrum on the Board of Directors is by the
non-executive members. In this context, the members of
the Executive Committee have no connection to sharehold-
ers with qualified holdings and the three non-executive
members all have connections to shareholders with quali-
fied holdings. The function of monitoring and auditing
Company management in informed terms is performed, on
the one hand, by those non-executive members, and by the
Audit Committee, consisting of independent entities, as
always advocated by our legal system.
7. A Commission was created in 2006, reporting to the Execu-
tive Committee and chaired by one of its members, whose
mission is to monitor all matters related with Corporate
Governance, reassess the existing model in function of the
current situation and the strategies followed, and state
whether it should be maintained or put forward any alter-
ations it thinks appropriate.
8. Directors’ remunerations are established by a Remunera-
tions Committee elected by the General Assembly. Remu-
neration is based on market criteria and is exclusively fixed
remuneration, there being no variable part nor any index-
ing to share performance. For this reason, which removes
any possibility of conflict of interests and also because this
better reflects the collegial spirit of the Executive Commit-
tee, we have not provided a breakdown of the remunera-
tions for individual members of the Board of Directors (as
per the recommendation of the Portuguese Securities
Market Commission). In every case, the overall aggregate
remuneration of Board members is given, identifying the
overall amount for the executive voting members and for
the non-executive members.
8.A. In 2006, contrary to the recommendation of the Portuguese
Securities Market Commission, no document was submit-
ted to the general Assembly giving the guidelines to be fol-
lowed by the Remunerations Committee. This was due to
the fixed, and therefore predefined, nature of the remuner-
ation, guided by market values. The proposal to submit a
document of this nature in 2007 is under consideration.
60
de mercado. Está em ponderação a eventual submissão de
documento daquela natureza em 2007.
9. A Comissão de Remunerações, na sua composição actual
(após a renúncia de Sr. Laurindo Costa em 12 de Outubro),
não integra Administradores, verificando-se assim a inde-
pendência preconizada.
10. Esta recomendação não é aplicável, na medida em que não
está definido nenhum plano de atribuição de acções ou de
opção de aquisição de acções, designadamente para mem-
bros da administração ou trabalhadores.
11. Durante o exercício foi definida uma politica de comunica-
ção de irregularidades, divulgada a todos os colaboradores,
com indicação a quem devem ser dirigidas (Comissão Exe-
cutiva), do tratamento que lhes será dado (Serviços Jurídi-
cos que procedem à respectiva averiguação, podendo
socorrer-se do apoio de outros serviços e propondo as
medidas a tomar), garantia de confidencialidade, e divulga-
ção estatística geral e anual, das comunicações efectuadas
e do seu desfecho.
1 - ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA SOCIEDADE
A estrutura de direcção e gestão da Sociedade é constituída pelo
Conselho de Administração, actualmente com seis membros, do
qual emerge uma Comissão Executiva composta por três Adminis-
tradores. Na sua dependência, existem alguns órgãos de apoio,
assessoria e prestação de serviços transversais ao Grupo: Servi-
ços jurídicos, Gabinete de Apoio ao Investidor, Fiscalidade, Títulos
e Seguros. Naquela assessoria, e para além dos serviços de con-
trole e auditoria em cada área de negócios, funcionam em Comis-
sões: a Comissão Alargada, que integra a Comissão Executiva e
elementos das quatro áreas de Negócios, para traçar metas glo-
bais e coordenação de actuações e a Comissão do Governo da
Sociedade, presidida por um membro da Comissão Executiva e da
qual fazem parte o Director dos Serviços Jurídicos, o Secretário da
Sociedade, os elementos do Apoio ao Investidor e dois Directores.
Com a criação da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados,
Lda., alguns dos serviços transversais a cargo do Grupo, que esta-
vam na dependência da Administração, passaram para esta Socie-
dade: Serviços Financeiros, Administrativos, Desenvolvimento de
Meios Humanos, Informática e Contrôle.
O organograma abaixo ilustra este modelo organizativo, identifi-
cando os responsáveis pelas diversas funções.
9. There are no Directors in the current line-up of the Remu-
nerations Committee (following the stepping down of Lau-
rindo Costa on 12 October), and the recommended inde-
pendence is thus in place.
10. This recommendation is not applicable, since no plan has
been defined for attributing shares or share purchase
options for members of the administration or workers.
11. During the year a policy for reporting irregularities was
defined and made known to all workers, indicating to
whom they should be reported (Executive Committee), who
would then deal with them (Legal Services, who would
make the respective inquiry, calling on other services if
necessary and proposing the measures to be taken). Work-
ers were also informed that confidentiality would be guar-
anteed and that there would be a general statistical report
each year on the number of reports made and their out-
comes.
1 – ORGANISATIONAL STRUCTURE OF THE COMPANY
The management structure of the Company consists of the Board
of Directors, currently consisting of six directors, from which an
Executive Commission is formed with three Administrators. Under
this are a number of bodies providing support, auditing and serv-
ice provision across the Group: Legal Services, the Investor Sup-
port Office, Tax, Securities and Insurance. As part of the auditing,
in addition to the control and monitoring services in each business
area, there are two Commissions: Extended Commission, which
includes the Executive Commission and elements of the four Busi-
ness areas, to plan global targets and coordinate actions, and the
Corporate Governance Commission, chaired by a member of the
Executive Committee and including the Legal Services Director,
the Company Secretary, the members of Investor Support and two
Directors.
With the creation of SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados,
Lda. (Shared Services Ltd.), some of the cross Group services that
reported to the Board of Directors have been transferred to this
Company: Financial Services, Administrative Services, Personnel
Development, Information Technology and Control.
The organizational chart below illustrates this organizational
model and identifies those responsible for the various functions.
61
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
A organização societária do Grupo está patente no frontispício do
Relatório de Gestão, com as empresas representadas pelo seu
logótipo. Também o mapa que inserimos no início das demonstra-
ções financeiras consolidadas, ilustra a composição do Grupo,
com indicação das participações (em %) e do método de consoli-
dação aplicado.
2 – NORMATIVO INTERNO
Prosseguiu, durante o exercício, a revisão exaustiva de todo o nor-
mativo interno da Sociedade e do Grupo, com particular relevo nos
domínios da gestão dos recursos humanos, auditoria interna e con-
trolo económico, gestão e controlo de qualidade, segurança e pro-
tecção do ambiente, comunicação de prática de irregularidades.
CÓDIGOS DE CONDUTA
Existem normas internas sobre a incompatibilidade de funções e
conflitos de interesses e para comunicação da prática de irregula-
ridades. Pode ser facultada a sua consulta a accionistas, median-
te pedido dirigido ao Gabinete do Investidor.
OUTRAS REGRAS SOCIETÁRIAS
Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, para além do
mínimo estatutário de 1000 acções. Durante o exercício e até esta
data, o direito de voto é extensivo às acções preferenciais.
Não são reconhecidos direitos especiais a qualquer accionista, para
além dos que derivam da natureza das acções preferenciais, nos
termos da Lei. Não se conhece a existência de acordos parassociais.
The organisation of the Group is made clear in the frontispiece to
the Management Report, with the companies represented by
their logos. In addition, the chart at the start of the consolidated
financial statements illustrates the make-up of the Group,
demonstrating shareholdings (in %) and the method of consolida-
tion applied in each case.
2 – INTERNAL REGULATIONS
An exhaustive review of all of the Company’s and the Group’s
internal regulations was made during the year, especially in the
areas of management of human resources, internal auditing and
economic control, quality management and control, safety and
environmental protection, communication of any irregularities
occurring.
CODES OF CONDUCT
Internal rules are in place on the incompatibility of functions and
conflicts of interest, and for reporting irregularities. Shareholders
wishing to consult these should request a copy from the Investors’
Office.
OTHER COMPANY RULES
There are no limitations on exercising voting rights, except for the
statutory minimum of owning 1000 shares. During the year, and to
date, the right to vote has been extended to preferential shares.
No special rights are recognised for any shareholder, beyond those
that derive from the nature of preferential shares, under the terms
of the Law. No shareholder agreements are known to exist.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - BOARD OF DIRECTORSMANUEL FINO (PRESIDENTE) (CHAIRMAN)
PEDRO GONÇALO DE SOTTO-MAYOR DE ANDRADE SANTOSANGELINA CAETANO RAMOS
PEDRO ALMEIDA GONÇALVES(PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA)
(CHIEF EXECUTIVE OFFICER)ANTÓNIO SILVA NEVES (EXECUTIVO) (EXECUTIVE)
ANTÓNIO FRADA (EXECUTIVO) (EXECUTIVE)
SECRETÁRIO DA SOCIEDADECOMPANY SECRETARY
JORGE ALVESPEDRO QUEIRÓS
(SUPLENTE) (SUBSTITUTE SECRETARY)
GABINETE DO INVESTIDORINVESTOR OFFICE
ANTÓNIO PAULA SANTOS
COMISSÃO ALARGADAEXTENDED COMMISSION
COMISSÃO DO GOVERNODA SOCIEDADE
CORPORATE GOVERNANCECOMMISSION
FISCALIDADEAUDITING
FERNANDO SEMANA
SERVIÇOS JURÍDICOSLEGAL SERVICES
JORGE ALVES
TITULOS, SEGUROSSECURITY
AND INSURANCEANTÓNIO PAULA SANTOS
ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO GRUPO SGPSGROUP STRUCTURE
62
AUDITORIA INTERNA E CONTROLO DE RISCO
Existem mecanismos de controlo de gestão e de auditoria interna.
Estas funções estão a cargo de departamentos na Sociedade de
Serviços Partilhados e na área da Construção que reportam direc-
tamente às respectivas administrações. A sua acção abrange a
Sociedade e as restantes Empresas do Grupo.
ADOPÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
As contas consolidadas da Sociedade passaram a processar-se
em conformidade com as disposições das IAS/IFRS, tal como
adoptadas na União Europeia, no início de 2005, pelo que, a partir
da “Informação sobre a actividade no I trimestre de 2005”, todas
as demonstração financeiras consolidadas divulgadas à CMVM, à
Euronext/Lisboa e ao público em geral, incluindo as que acompa-
nham o relatório de gestão referente ao exercício de 2006, são
preparadas e apresentadas de acordo com as referidas regras
internacionais.
3 – ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃOCONFIGURAÇÃO E COMPOSIÇÃO
A gestão da Sociedade é superiormente exercida pelo Conselho de
Administração. A sua composição, a vigorar até ao final do qua-
driénio 2006/2009, foi alterada durante o exercício, como consta
da seguinte relação:
• Sr. Manuel Roseta Fino (Presidente desde 12 de Outubro de
2006)
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Vogal, Presidente da
Comissão Executiva desde 12 de Outubro de 2006).
• Sr. Laurindo Correia da Costa (Presidente até 12 de Outubro
de 2006)
• Drª. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Vogal)
• Dr.ª Maria da Conceição Silva e Costa (Vogal até 12 de Outubro
de 2006)
• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Vogal até 30 de Novem-
bro de 2006)
• Dr. António Pereira da Silva Neves (Vogal executivo)
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada (Vogal executivo)
• Dr . Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal
desde 12 de Outubro de 2006)
ADMINISTRADORES NÃO-EXECUTIVOS INDEPENDENTES
Dos actuais seis Administradores três são “não executivos”, o Sr.
Manuel Roseta Fino, a Sra. Dra. Angelina Ramos e o Sr. Dr. Pedro
Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos. Não são considerados
“administradores não executivos independentes”, nos termos da
alínea c) do nº. 2 do Artº. 1º. do Regulamento da CMVM nº. 7/200 5, com
a redacção dada pelo Regulamento da CMVM nº. 10/2005, por serem
administradores de accionistas com participação qualificada.
OUTROS ÓRGÃOS SOCIAIS
Os restantes órgãos sociais à data do fecho do exercício tem as
seguintes composições:
INTERNAL AUDIT AND RISK CONTROL
Mechanisms for management control and internal audit are in
place. These functions are the responsibility of the departments
in the Sociedade de Serviços Partilhados and the Construction
area, which report directly to the respective managements. Their
action covers the Company and the other Companies in the Group.
ADOPTION OF INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS
The Company’s consolidated accounts are now processed as per
the provisions of the IAS/IFRS, as adopted in the European Union
at the start of 2005, whereby, as from the “Information on activity
in the first trimester of 2005”, all financial statements disclosed to
the Portuguese Securities Market Commission, to Euronext/Lis-
bon and the general public, including the statements accompany-
ing the Management Report for 2006, have been prepared and
presented in accordance with the above-mentioned international
standards.
3 – ADMINISTRATIVE BODYCONFIGURATION AND MAKE-UP
Supreme management of the Company is by the Board of Direc-
tors. The composition of this body, which will be in force for the
four year period of 2006/2009, was altered during the year, as can
be seen below:
• Mr. Manuel Roseta Fino (Chairman since 12 October 2006)
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Voting Member,
Chief Executive Officer since 12 October 2006).
• Mr. Laurindo Correia da Costa (Chairman until 12 October
2006)
• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Voting Member)
• Dr. Maria da Conceição Silva e Costa (Voting Member until 12
October 2006)
• Eng. Fernando Alberto Fiel e Barbosa (Voting Member until 30
November 2006)
• Dr. António Pereira da Silva Neves (Executive Voting Member)
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada (Executive Vot-
ing Member)
• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Voting
Member since 12 October 2006)
INDEPENDENT NON-EXECUTIVE DIRECTORS
From the current six Directors, three are “non-executives”, as Mr.
Manuel Roseta Fino, Dr. Angelina Ramos and Dr. Pedro Gonçalo de
Sotto-Mayor de Andrade Santos. These aren't considered “Inde-
pendent non-executive Directors”, under the terms of the no. 2 b)
of article 1 of Portuguese Securities Market Commission Regula-
tion 7/2005, with the wording given by Portuguese Securities
Market Commission Regulation 10/2005, since they are adminis-
trators of shareholders with qualified holding.
OTHER CORPORATE BODIES
The other company bodies at close of year have the following
members:
63
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso (Presidente)
• Dr. Luís Filipe Fernandes Barbot Costa (Secretário)
CONSELHO FISCAL
• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa (Presidente)
• Sr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira (Vogal)
• Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva (Vogal)
• Dr. Júlio de Jesus Pinto (Suplente)
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
• Moreira & Valente, Associados, SROC, representada por Dr.
José de Oliveira Moreira, ROC nº 351
• Dr. Carlos de Jesus Pinto, ROC nº 622
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES
• Sr. Salvador Fernandes Caetano
• Dr. Jorge Bento Martins Ledo
SECRETARIO E SECRETÁRIO SUPLENTE DA SOCIEDADE
• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves (Secretário)
• Dr. Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (Secretário Suplente)
OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DA ADMINISTRA-ÇÃO EXERCEM CARGOS SOCIAIS
A informação disponível sobre esta matéria encontra-se perma-
nentemente acessível a qualquer accionista que a solicite junto do
Gabinete do Investidor. Transcreve-se a seguir a informação que
nos foi disponibilizada com referência a 31/12/2006.
• Sr. Manuel Roseta Fino
- Presidente do Cons. Adm da Investifino – Investimentos e
Participações SA
- Presidente do Cons. Adm. da Carfino, SGPS SA
- Presidente do Cons. Adm. da Fino Participações, SGPS SA
- Presidente do Cons. Adm. da Snucker (Portugal) Confec-
ções, SA
- Presidente do Cons. Adm. da Quinta da Ramada Imobiliário,
SA.
- Presidente do Cons. Adm. da Quinta da Ramada Sociedade
Agrícola, SA.
- Presidente do Cons. Adm. da Imoban Imobiliário do Ancão, SA
- Presidente do Cons. Adm. da Predifino Sociedade Imobiliá-
ria, SA
- Vogal do Cons. Adm da Speciality Minerals (Portugal) Espe-
cialidades Minerais, SA
- Gerente da Snucker Mediação de Seguros, Lda.
- Gerente da GMC – Granitos e Material de Construção, Lda.
- Membro do Conselho Superior do BCP
- Membro do Conselho Geral da Fundação BCP
• Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos
- Presidente do Cons. Adm da Atlântica – Compª. Portuguesa
de Pescas, SA
- Presidente do Cons. Adm da Covim – Soc. Silvícola e Imobi-
liária, SA
BOARD OF THE GENERAL ASSEMBLY
• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso (Chairman)
• Dr. Luís Filipe Fernandes Barbot Costa (Secretary)
STATUTORY AUDIT COMMITTEE
• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa (Chairman)
• Mr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira (Voting Member)
• Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva (Voting Member)
• Dr. Júlio de Jesus Pinto (Substitute)
CHARTERED ACCOUNTANT
• Moreira & Valente, Associados, SROC, represented by Dr. José
de Oliveira Moreira, Chartered Accountant number 351
• Dr. Carlos de Jesus Pinto, Chartered Accountant number 622
REMUNERATIONS COMMITTEE
• Mr. Salvador Fernandes Caetano
• Dr. Jorge Bento Martins Ledo
COMPANY SECRETARY AND SUBSTITUTE SECRETARY
• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves (Secretary)
• Dr. Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (Substitute Secretary)
OTHER COMPANIES WHERE THE BOARD MEMBERS CARRY OUTCORPORATE FUNCTIONS
The information available on this matter is always available to any
shareholder on request from the Investor’s Office. Below is the
information available as at 31/12/2006.
• Mr. Manuel Roseta Fino
- Chairman of the Board of Directors of Investifino – Investi-
mentos e Participações SA
- Chairman of the Board of Directors of Carfino, SGPS SA
- Chairman of the Board of Directors of Fino Participações,
SGPS SA
- Chairman of the Board of Directors of Snucker (Portugal)
Confecções, SA
- Chairman of the Board of Directors of Quinta da Ramada
Imobiliário, SA.
- Chairman of the Board of Directors of Quinta da Ramada
Sociedade Agrícola, SA.
- Chairman of the Board of Directors of Imoban Imobiliário do
Ancão, SA
- Chairman of the Board of Directors of Predifino Sociedade
Imobiliária, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Speciality Mine-
rals (Portugal) Especialidades Minerais, SA
- Director of Snucker Mediação de Seguros, Lda.
- Director of GMC – Granitos e Material de Construção, Lda.
- Member of the BCP Superior Council
- Member of the BCP Foundation General Council
• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos
- Chairperson of the Board of Directors of Atlântica – Compª.
Portuguesa de Pescas, SA
64
- Presidente do Cons. Adm da Novef, SGPS, SA.
- Presidente do Cons. Adm da Layna Inversiones, S.L.
- Presidente do Cons. Adm da Layna Inversiones Galicia, S.L.
- Presidente do Cons. Adm da Poal – Pavimentações e Obras
Acessórias, SA
- Presidente do Cons. Adm da Companhia Administradora
Imobiliária São Bernardo, SA
- Vice-Presidente do Cons. Adm da FOGECA –Gestão e Contro-
lo, SGPS, SA.
- Vogal do Cons. Adm da Lavorauto – Administração Imob. e
Cons. de Empresas, SA
- Vogal do Cons. Adm da Caetano, SGPS, SA
- Vogal do Cons. Adm da Salvador Caetano – IMVT, SA
- Vogal do Cons. Adm da Saltano – Investimentos e Gestão,
SGPS, SA
- Vogal do Cons. Adm da Salvador Caetano – Com. Automó-
veis, SA
- Vogal do Cons. Adm da Rigor – Consultadoria e Gestão, SA
- Vogal do Cons. Adm da Cociga – Construções Civis de Gaia,
SA
- Vogal do Cons. Adm da Simoga – Soc. Imobiliária de Gaia, SA
- Vogal do Cons. Adm da Portianga – Comércio Internacional e
Participações, SA
- Vogal do Cons. Adm da Turispaiva, Soc. Turística Paivense, SA
- Vogal do Cons. Adm da Rarcon – Arquitectura e Consultado-
ria, SA
- Vogal do Cons. Adm da Spramo – Publicidade e Imagem SA
- Vogal do Cons. Adm da Cabo Verde Motors, SARL
- Vogal do Cons. Adm da Robert Hudson, Lda
- Presidente da Mesa da A.G. da Fogeca Multiauto, SGPS, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Baviera – Comércio de Auto-
móveis, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Salvador Caetano – Aluguer
de Automóveis, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Tovicar – Soc. de Comércio de
Automóveis SA.
- Presidente da Mesa da A.G. da Caetsu Publicidade, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Coral – Corretores de Segu-
ros, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Soc. Imobiliária da Qta. Da
Fundega, SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Setucar, SGPS; SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Carvega – Comércio de Auto-
móveis SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Carweb – Comércio de Auto-
móveis SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Novavaga – Comércio de
Automóveis SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Setuvar – Comércio de Auto-
móveis SA
- Presidente da Mesa da A.G. da Setuvega – Reparação de
Automóveis SA
- Gerente da Saltriana – Soc. Agrícola da Triana, Lda
- Gerente da Crustacil – Comércio de Mariscos, Lda.
- Gerente da Novef – Restauração, Soc. Unipessoal, Lda.
- Chairperson of the Board of Directors of Covim – Soc. Silví-
cola e Imobiliária, SA
- Chairperson of the Board of Directors of Novef, SGPS, SA.
- Chairperson of the Board of Directors of Layna Inversiones, S.L.
- Chairperson of the Board of Directors of Layna Inversiones
Galicia, S.L.
- Chairperson of the Board of Directors of Poal – Pavimen-
tações e Obras Acessórias, SA
- Chairperson of the Board of Directors of Companhia Admin-
istradora Imobiliária São Bernardo, SA
- Vice-chair of the Board of Directors of FOGECA – Gestão e
Controlo, SGPS, SA.
- Voting Member of the Board of Directors of Lavorauto –
Administração Imob. e Cons. de Empresas, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Caetano, SGPS, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Salvador Cae-
tano – IMVT, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Saltano – Inves-
timentos e Gestão, SGPS, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Salvador Cae-
tano – Com. Automóveis, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Rigor – Consul-
tadoria e Gestão, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Cociga – Con-
struções Civis de Gaia, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Simoga – Soc.
Imobiliária de Gaia, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Portianga –
Comércio Internacional e Participações, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Turispaiva, Soc.
Turística Paivense, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Rarcon – Arqui-
tectura e Consultadoria, SA
- Voting Member of the Board of Directors of Spramo – Publi-
cidade e Imagem SA
- Voting Member of the Board of Directors of Cabo Verde
Motors, SARL
- Voting Member of the Board of Directors of Robert Hudson,
Lda
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Foge-
ca Multiauto, SGPS, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of
Baviera – Comércio de Automóveis, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Sal-
vador Caetano – Aluguer de Automóveis, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Tovicar
– Soc. de Comércio de Automóveis SA.
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Caetsu
Publicidade, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Coral –
Corretores de Seguros, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Soc.
Imobiliária da Qta. Da Fundega, SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Setu-
car, SGPS; SA
- Chairperson of the Board of the General Assembly of Carve-
ga – Comércio de Automóveis, SA
65
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
• Dr. António Pereira da Silva Neves
- Vogal do Cons. Adm. da Soares da Costa Construção, SGPS,
S.A.
- Vogal do Cons. Adm. da Sociedade de Construções Soares da
Costa, S.A.
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada
- Presidente do Cons. Adm. da Soares da Costa Concessões,
SGPS, S.A.
- Presidente do Cons. Adm. da SCUTVIAS Autoestradas da
Beira Interior, S.A.
- Presidente do Conselho de Administração da Soares da
Costa – Serviços Técnicos e de Gestão, S.A.
- Vogal do Conselho de Administração da Soares da Costa
Imobiliária, SGPS, S.A.
- Vogal do Conselho de Administração da Soares da Costa
Desenvolvimento S.A.
- Vogal do Conselho de Supervisão da INDAQUA, Industria e
Gestão de Águas, S.A.
- Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Porto Carlton –
Sociedade de Construção e Exploração Hoteleira, S.A.
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves
- Presidente do Cons. Adm da Soares da Costa Construção,
SGPS, S.A.
- Presidente do Cons. Adm da Sociedade de Construções Soa-
res da Costa, S.A.
- Presidente do Conselho de Administração da Soares da
Costa Imobiliária, SGPS, SA.
- Presidente do Conselho de Administração da Soares da
Costa Indústria, SGPS, SA.
- Presidente do Conselho de Administração da Soares da
Costa Desenvolvimento, SA.
- Presidente do Conselho de Administração da Ciagest - Imo-
biliária, SA.
- Presidente do Conselho de Administração da Habitop -
Sociedade Imobiliária, Lda.
- Presidente do Conselho de Administração da Soarta Imobi-
liária Soares da Costa, SA.
- Gerente da Mercados Novos – Imóveis Comerciais, Lda.
- Gerente da M.Z.I. – Sociedade de Construções Lda.
- Gerente da Sodel – Empreendimentos Imobiliários Lda.
• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
- Presidente do Cons. Adm da Garneinvest – Investimentos e
gestão de Media Interactivos, SA.
- Vogal do Conselho de Administração da Investifino – Investi-
mentos e Participações SA
- Vogal do Conselho de Administração da Carfino, SGPS SA
- Vogal do Conselho de Administração da Fino Participações,
SGPS SA
- Vogal do Conselho de Administração da Deéssepor – Distri-
buição de Cosméticos SA
- Chairman of the Board of the General Assembly of Carweb –
Comércio de Automóveis, SA
- Chairman of the Board of the General Assembly of Novava-
ga – Comércio de Automóveis, SA
- Chairman of the Board of the General Assembly of Setuvar –
Comércio de Automóveis, SA
- Chairman of the Board of the General Assembly of Setuvega
– Reparação de Automóveis SA
- Director of Saltriana – Soc. Agrícola da Triana, Lda
- Director of Crustacil – Comércio de Mariscos, Lda.
- Director of Novef – Restauração, Soc. Unipessoal, Lda.
• Dr. António Pereira da Silva Neves
- Voting Member of the Board of Directors of Soares da Costa
Construção, SGPS, S.A.
- Voting Member of the Board of Directors of Sociedade de
Construções Soares da Costa, S.A.
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa Con-
strução, SGPS, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of SCUTVIAS
Autoestradas da Beira Interior, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa –
Serviços Técnicos e de Gestão, S.A.
- Voting Member of the Board of Directors of Soares da Costa
Imobiliária, SGPS, S.A.
- Voting Member of the Board of Directors of Soares da Costa
Desenvolvimento S.A.
- Voting Member of the Supervisory Council of INDAQUA,
Industria e Gestão de Águas, S.A.
- Chairman of the Shareholders' Meeting of Porto Carlton –
Sociedade de Construção e Exploração Hoteleira, S.A.
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa Con-
strução, SGPS, S.A.
- Chairman of the Board of Directors Sociedade de Con-
struções Soares da Costa, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa Imo-
biliária, SGPS, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa
Indústria, SGPS, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of Soares da Costa
Desenvolvimento, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of Ciagest - Imobiliária, SA.
- Chairman of the Board of Directors of Habitop - Sociedade
Imobiliária, Lda.
- Chairman of the Board of Directors of Soarta Imobiliária
Soares da Costa, SA.
- Director of Mercados Novos – Imóveis Comerciais, Lda.
- Director of M.Z.I. – Sociedade de Construções Lda.
- Director of Sodel – Empreendimentos Imobiliários Lda.
• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
- Chairman of the Board of Directors of Garneinvest – Investi-
mentos e gestão de Media Interactivos, SA.
66
OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DO CONSELHO FIS-CAL EXERCEM CARGOS SOCIAIS
• Sr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira
- Sócio Gerente da Gaspar Ferreira Lda.
OUTRAS SOCIEDADES EM QUE OS MEMBROS DA MESA DAASSEMBLEIA GERAL EXERCEM CARGOS SOCIAIS
• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso
- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade Intraplás - Socie-
dade Transformadora de Plásticos, SA.
- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade Siena – Comércio
Internacional, S.A.
- Presidente da Mesa da A.G. da Sociedade Indigopartner
SGPS, S.A.
- Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sociedade Proe-
fro – Produtos Nefrológicos, S.A.
- Presidente do Conselho de Administração da Sociedade UAZ
– Urbanização da Azenha, S.A.
COMISSÃO EXECUTIVA
Em 12 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração deliberou
alterar a composição da Comissão Executiva, a quem delegou a
gestão corrente dos negócios da Sociedade. Composta por três
membros, como segue:
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Presidente da Comis-
são Executiva).
• Dr. António Pereira da Silva Neves
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada
O Sr. Dr. Pedro Gonçalves é licenciado em Direito pela U.C.L. Nos
últimos 5 anos ocupou os cargos de Director-Geral da Normetro,
ACE, de 2000 a 2003, de Administrador Executivo da Somague
Concessões (hoje Itinere, do Grupo Sacyr), de 2003 a 2005, e Pre-
sidente do C.Adm. da Normetro, de 2004 a 2005.
O Sr. Dr. A. Silva Neves é licenciado em Economia e Finanças pela
F.Econ.UP. Oriundo dos quadros da Sociedade, onde ingressou em
1980. Administrador há mais de 5 anos.
O Sr. Dr. A. Frada é licenciado em Direito pela.F.D.UC.. Oriundo dos
quadros da Sociedade, onde ingressou em 1981. Nos últimos 5
anos foi Director dos Serviços Jurídicos, até 2002, e Adjunto da
Administração, responsável pela Área de Negócios “Concessões”
de Janeiro 2003 até à sua cooptação como Administrador da
Sociedade.
- Voting Member of the Board of Directors of Investifino –
Investimentos e Participações SA
- Voting Member of the Board of Directors of Carfino, SGPS SA
- Voting Member of the Board of Directors of Fino Partici-
pações, SGPS SA
- Voting Member of the Board of Directors of Deéssepor – Dis-
tribuição de Cosméticos SA
OTHER COMPANIES WHERE THE MEMBERS OF THE STATUTORYAUDIT COMMITTEE CARRY OUT CORPORATE FUNCTIONS
• Mr. Augusto Gaspar Teixeira Ferreira
- Partner Director of Gaspar Ferreira Lda.
OTHER COMPANIES WHERE THE MEMBERS OF THE BOARD OFTHE GENERAL SHAREHOLDERS' MEETING CARRY OUT CORPO-RATE FUNCTIONS
• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso
- Chairman of the Board of the General Assembly of the Compa-
ny Intraplás - Sociedade Transformadora de Plásticos, SA.
- Chairman of the Board of the General Assembly of the Com-
pany Siena – Comércio Internacional, S.A.
- Chairman of the Board of the General Assembly of the Com-
pany Indigopartner SGPS, S.A.
- Chairman of the Board of the General Assembly of the Com-
pany Proefro – Produtos Nefrológicos, S.A.
- Chairman of the Board of Directors of the Company UAZ –
Urbanização da Azenha, S.A.
EXECUTIVE COMMISSION
On 12 October 2006, the Board of Directors decided to alter the
make-up of the Executive Commission, to which it delegated the
day-to-day management of Company business. This Commission
consists of the following three members:
• Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Chief Executive Officer).
• Dr. António Pereira da Silva Neves
• Dr. António Manuel Sousa Barbosa da Frada
Dr. Pedro Gonçalves is a Law graduate of U.C.L. Over the last five
years, he has held the following posts: Director-General of
Normetro, ACE, from 2000 to 2003, Executive Director of Somague
Concessões (now called Itinere, in the Sacyr Group) from 2003 to
2005, and Chairman of the Board of Directors of Normetro, from
2004 until 2005.
Dr. A. Silva Neves graduated in Economics from the Economics
Faculty of Oporto University. He rose from being a member of
staff of the Company, which he joined in 1980. Director for over 5
years.
Dr. A. Frada graduated in Law from the Law Faculty at Coimbra
University. He rose from being a member of staff of the Company,
which he joined in 1981. Over the last 5 years, he has been Direc-
tor of Legal Services, until 2002, and Assistant Director responsi-
ble for the “Concessions” Business Area, from January 2003 until
he was co-opted as a Company Director.
67
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
COMISSÕES CONSULTIVAS
Como se referiu já, existem duas Comissões de assessoria à
Comissão Executiva.
Comissão Alargada
• Dr. Pedro Gonçalves (Presidente)
- Dr. António Silva Neves (Membro da Comissão Executiva)
- Dr. António Frada (Membro da Comissão Executiva)
- Dr. Jorge Alves (Secretário da Sociedade)
- Eng. Vidal Ferreira (Administrador na área de Concessões)
- Eng. Luís Mendanha (Administrador na área de Construção)
- Eng. Cadete Ferreira (Administrador na área da Construção)
- Eng. Pinto da Silva (Administrador na área Imobiliária)
Comissão do Governo da Sociedade
- Dr. António Frada (Presidente)
- Dr. Jorge Alves
- Dr. Fernando Semana
- Dr. Nelson Paquete
- Sr. António Paula Santos
EXERCÍCIO DAS COMPETÊNCIAS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração reúne trimestralmente em plenário,
por regra, e extraordinariamente sempre que qualquer dos seus
membros o sugira, tendo efectuado onze reuniões durante o exer-
cício com uma participação média superior a 90%. Ao Conselho de
Administração, para além das competências reservada por lei,
incumbe aprovar as grandes linhas de orientação estratégica do
Grupo, o relatório de Gestão e as contas anuais e semestrais e
apreciar qualquer medida que lhe seja submetida pela Comissão
Executiva.
Como mencionado, a Administração delegou na Comissão Execu-
tiva o exercício das suas competências em matéria de gestão da
Sociedade, com excepção, das que por força legal estão reserva-
das ao Conselho de Administração. Delegação que a Comissão
Executiva exerce de forma colegial, tendo efectuado quarenta e
sete reuniões, com uma participação média de 100%.
O Presidente do C.A., Sr. Manuel Roseta Fino, a Vogal, Sra. Dra.
Maria Angelina Caetano Ramos e o Sr. Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-
Mayor de Andrade Santos não exercem funções executivas. Todos
os restantes Administradores têm funções executivas na gestão
da Sociedade, enquadrados na abordagem colegial das decisões.
O Sr. Dr. Pedro Manuel Almeida Gonçalves, na qualidade de Presi-
dente da Comissão Executiva, exerce as funções de chefe executi-
vo supremo do Grupo (CEO). O Sr. Dr. A. Silva Neves é o Principal
Responsável Financeiro (CFO) do Grupo.
Sem prejuízo do princípio de colegialidade, a cada um dos mem-
bros da Comissão Executiva estão afectas as seguintes áreas de
responsabilidades:
• Dr. Pedro Gonçalves: Coordenação global das várias áreas de
negócio, representação e comunicação externa institucional,
articulação da estratégia comercial e coordenação directa
dos negócios das áreas de construção, indústria e imobiliária;
• Dr. Silva Neves: Área corporativa – função administrativa e
financeira, relações formais com o Mercado e Investidores
ADVISORY COMMITTEES
As already mentioned, there are two advisory Commissions to the
Executive Commission.
Extended Commission
• Dr. Pedro Gonçalves (Chairman)
- Dr. António Silva Neves (Member of the Executive Commis-
sion)
- Dr. António Frada (Member of the Executive Commission)
- Dr. Jorge Alves (Company Secretary)
- Eng. Vidal Ferreira (Concessions area Director)
- Eng. Luís Mendanha (Construction area Director)
- Eng. Cadete Ferreira (Construction area Director)
- Eng. Pinto da Silva (Real Estate area Director)
Corporate Governance Commission
- Dr. António Frada (Chairman)
- Dr. Jorge Alves
- Dr. Fernando Semana
- Dr. Nelson Paquete
- Mr. António Paula Santos
EXERCISING THE POWERS OF THE BOARD OF DIRECTORS
There is a plenary meeting of the Board of Directors every three
months, and an extraordinary meeting whenever requested by a
Board member. During the year, there were eleven meetings, with
average attendance of over 90%. In addition to the powers
reserved by law, the Board of Directors is responsible for approv-
ing the Group’s general strategic guidelines, the Management
Report and the annual and six-monthly accounts, and assessing
any measure submitted by the Executive Committee.
As already mentioned, the Board of Directors has delegated the
necessary powers to an Executive Commission for day-to-day
management of the Company, except for those reserved by law to
the Board of Directors. Members of the Executive Committee act
in concert to take actions, and forty seven meetings were held,
with an average attendance of 100%.
Chair of the Board of Directors: Mr. Manuel Roseta Fino, the Voting
Member, Dr. Maria Angelina Caetano Ramos and Dr. Pedro Gonça-
lo de Sotto-Mayor de Andrade Santos carry out no executive func-
tions. All of the other Directors have executive functions in the
management of the Company, included in the framework of the
“collegial” approach to decision making.
Dr. Pedro Manuel Almeida Gonçalves, as Chief Executive Officer,
acts as CEO of the Group. Dr. A. Silva Neves is Group CFO.
Without prejudice to the principle of collegiality, individual mem-
bers of the Executive Commission have responsibility for a given
major business area, viz:
• Dr. Pedro Gonçalves: Overall co-ordination of the various busi-
ness areas, external institutional communication and repre-
sentation, articulation of commercial strategy and direct co-
ordination of business in the construction, industry and real
estate areas;
• Dr. Silva Neves: Corporate area – administrative and financial
function, formal relations with the Market and Investors in
68
em geral e comunicação com entidades financeiras;
• Dr. António Frada: Coordenação directa dos negócios da área de
concessões, área corporativa – apoio jurídico e assuntos socie-
tários, acompanhamento das práticas de boa governação.
Os membros do Conselho de Administração não executivos têm
acesso às matérias tratadas e às decisões tomadas pela Comissão
Executiva, de quem recebem cópia das actas das respectivas reu-
niões. Acresce que, dos aspectos mais relevantes da actividade da
Sociedade é feito um relato nas reuniões do Conselho de Adminis-
tração. Por outro lado, qualquer assunto de relevante interesse
para a empresa, ainda que deliberado na Comissão Executiva,
pode ser submetido ao Conselho de Administração.
INDEXAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES A RESULTADOS OU COTAÇÕES
As remunerações dos Administradores não são directamente
dependentes dos resultados do exercício nem da evolução das
cotações das acções da Sociedade.
REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CF. NOTA Nº. 43 ABDR)
As remunerações dos membros do Conselho de Administração
durante o exercício de 2006 totalizaram 1.414.073,76€. Daquele
montante 1.083.550,36€ foram remunerações dos membros exe-
cutivos e 330.823,40€ dos membros não executivos.
Os valores acima correspondem a remunerações fixas, não tendo
os Administradores auferido qualquer remuneração variável
durante o exercício.
O montante total acima indicado não coincide com os valores das
remunerações pagas aos Órgãos Sociais que figuram na nota nº.
43 ABDR, porque o total acima inclui a remuneração de um dos
Administradores que foi processada por uma das nossas partici-
padas e não directamente pela Sociedade, durante uma parte do
exercício.
Não se indica discriminação individual das remunerações do Con-
selho de Administração (conforme recomendado pela CMVM), por
se entender que a modalidade adoptada é mais adequada a reflec-
tir a natureza colegial do órgão e, por outro lado, por não haver
remunerações variáveis ou indexadas aos resultados ou à evolu-
ção das cotações das acções e, portanto, insusceptibilidade de
qualquer conflito de interesses.
4 – PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOSSOCIAISMEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
• Sr. Manuel Roseta Fino
- É Presidente do Conselho de Administração da Sociedade
Investifino – Investimentos e Participações SA. Esta Socie-
dade detinha em 1 de Janeiro de 2006 5.398.080 acções pre-
ferências sem voto. O Grupo Soares da Costa SGPS SA em 16
de Agosto de 2006 procedeu à redenominação dos títulos de
5 euros em títulos de um euro, pelo que detém 26.990.400. A
Sociedade Investifino, adquiriu em 4 de Outubro de 2006 ao
preço de 0,66 euros 42.332.420 acções ordinárias e detém
em 31 de Dezembro a mesma quantidade.
general and communication with financial bodies;
• Dr. António Frada: Direct co-ordination of business in the con-
cessions area, corporate area – legal support and company
matters, monitoring practices of good governance.
Non-executive members of the Board of Directors have access to
the matters dealt with and the decisions made by the Executive
Committee, from which they receive a copy of minutes from the
respective meetings. In addition, an account of the most relevant
Company activity is given at the meetings of the Board of Direc-
tors. On the other hand, any matter of relevant interest to the
company, even if debated in the Executive Committee, may be
submitted to the Board of Directors.
INDEXING OF REMUNERATIONS TO PROFITS OR SHARE PRICES
Directors’ remunerations are not directly dependent upon the
results for the year nor on the Company’s share price index.
REMUNERATIONS OF MEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS (CF. ABDR NOTE NO. 43)
Remunerations of the members of the Board of Directors for 2006
totalled 1,414,073.76€. Of that amount, 1,083,550.36€ were remu-
nerations for executive members and 330,823.40€ for non-executive
members.
The amounts above correspond to fixed remunerations; the Direc-
tors did not earn any variable remuneration during the year.
The total figure indicated above does not coincide with the figures
for remunerations paid to Company Organs, which figure in ABDR
note no. 43, because the above total includes the remuneration of
one of the Directors that was processed by one of our associate
companies and not directly by the Company for part of the year.
There is no individual breakdown of remunerations for the Board
of Directors (as recommended by the Portuguese Securities Mar-
ket Commission), since we believe that the form adopted is more
fitted to reflecting the collegiate nature of the body and, on the
other hand, since there are no variable remunerations or remu-
nerations indexed to results or to share performance and there-
fore not susceptible to any conflict of interest.
4 – SHARES HELD BY MEMBERS OF COMPANYORGANSMEMBERS OF THE BOARD OF DIRECTORS
• Mr. Manuel Roseta Fino
- Is Chairman of the Board of Directors of the Company Inves-
tifino – Investimentos e Participações SA. This Company
held 5,398,080 preferential non-voting shares on 01 January
2006. On 16 August 2006, the Soares da Costa SGPS SA
Group redenominated its share capital, replacing 5 euro
securities with 1 euro securities, so that it now holds
26,990,400 shares. The Company Investifino, acquired
42,332,420 ordinary shares on 04 October 2006 at 0.66
euros each, and held the same number on 31 December.
69
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
• Dra. Maria Angelina Martins Caetano Ramos
- Em 13/10/2005 detinha 94.800 acções e mantém a mesma
quantidade.
- É Administradora da Caetano, SGPS, SA. Em 1/1/2005 deti-
nha 5.281.800 acções e mantém a mesma quantidade.
• Dr. António Pereira da Silva Neves
- Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 2.644 acções. O Grupo Soa-
res da Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à
redenominação dos títulos de 5 euros em títulos de um euro.
Assim em 31 de Dezembro de 2006 detêm 13.220 acções
• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
- É Administrador da Sociedade Investifino – Investimentos e
Participações SA. Esta Sociedade detinha em 1 de Janeiro
de 2006 5.398.080 acções preferências sem voto. O Grupo
Soares da Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 proce-
deu à redenominação dos títulos de 5 euros em títulos de
um euro, pelo que detém 26.990.400. A Sociedade Investifi-
no, adquiriu em 4 de Outubro de 2006 ao preço de 0,66 euros
42.332.420 acções ordinárias e detém em 31 de Dezembro a
mesma quantidade.
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa
- Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 104 acções. O Grupo Soa-
res da Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à
redenominação dos títulos de 5 euros em títulos de um
euro. Assim em 31 de Dezembro de 2006 detêm 520 acções.
• Augusto Gaspar Teixeira Ferreira
- Detinha em 1 de Janeiro de 2006, 11.347 acções. O Grupo Soa-
res da Costa SGPS SA em 16 de Agosto de 2006 procedeu à
redenominação dos títulos de 5 euros em títulos de um euro.
Assim em 31 de Dezembro de 2006 detêm 56.735 acções
Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscaliza-
ção não detêm acções da Sociedade.
5 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES
A Comissão de Remunerações, eleita em Assembleia Geral, fixa as
remunerações dos membros dos órgãos sociais, é actualmente
composta após a renúncia do Sr. Laurindo Costa em 12 de Outubro
de 2006, pelos seguintes membros:
Sr. Salvador Fernandes Caetano
Dr. Jorge Bento Martins Ledo
6 – SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
Os cargos de Secretário e de Secretário Suplente da Sociedade
são desempenhados, desde 3/01/2003, respectivamente pelo Sr.
Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves e pelo Sr. Dr. Pedro Miguel Tigre
Falcão Queirós, tendo sido reconduzidos nos cargos em 2006
acompanhando o actual quadriénio os órgãos sociais.
• Dr. Maria Angelina Martins Caetano Ramos
- At 13/10/2005 held 94,800 shares, maintaining the same
quantity.
- Is Director of Caetano, SGPS, SA. At 1/1/2005, held 5,281,800
shares, maintaining the same quantity.
• Mr. António Pereira da Silva Neves
- At 01 January 2006, held 2,644 shares. On 16 August 2006,
the Soares da Costa SGPS SA Group redenominated its
share capital, replacing 5 euro securities with 1 euro securi-
ties. Thus, at 31 December 2006, it holds 13,220 shares.
• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
- Is Director of the Company Investifino – Investimentos e
Participações SA. On 01 January 2006, this Company held
5,398,080 preferential non-voting shares. On 16 August
2006, the Soares da Costa SGPS SA Group redenominated
its share capital, replacing 5 euro securities with 1 euro
securities, so that it now holds 26,990,400. The Company
Investifino, acquired 42,332,420 ordinary shares on 04 Octo-
ber 2006 at 0.66 euros each, and held the same number on
31 December.
MEMBERS OF THE AUDITING BOARD
• Dr. José Luís de Barros Soares Barbosa
- At 01 January 2006, held 104 shares. On 16 August 2006, the
Soares da Costa SGPS SA Group redenominated its share
capital, replacing 5 euro securities with 1 euro securities.
Thus, as at 31 December 2006, he holds 520 shares.
• Augusto Gaspar Teixeira Ferreira
- At 01 January 2006, held 11,347 shares. On 16 August 2006,
the Soares da Costa SGPS SA Group redenominated its
share capital, replacing 5 euro securities with 1 euro securi-
ties. Thus, as at 31 December 2006, he holds 56,735 shares.
The remaining members of the Administrative and Supervising
Bodies of the Company hold no company shares.
5 – COMPOSITION OF THE REMUNERATIONS COMMITTEE
The Remunerations Committee, which is elected at the General
Assembly, and which establishes the remunerations of members
of company organs, currently consists of the following members
after Mr. Laurindo Costa stepped down on 12 October 2006:
Mr. Salvador Fernandes Caetano
Dr. Jorge Bento Martins Ledo
6 – COMPANY SECRETARY
The functions of Company Secretary and Substitute Secretary
have been carried out, since 3/01/2003, respectively, by Dr. Jorge
Manuel Oliveira Alves and by Dr. Pedro Miguel Tigre Falcão
Queirós, both have been re-elected to their posts in 2006 with a
four year mandate, as for the other corporate bodies.
70
7 – AUDITORESREMUNERAÇÕES DOS AUDITORES
É auditor da Sociedade, a firma Barroso Dias, Caseirão e Associa-
dos, SROC, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob
o nº. 29 e no Registo de Auditores da CMVM sob o nº. 1122, represen-
tada pelo Exmo. Sr. Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, ROC nº. 781.
Esta firma e outras pessoas colectivas com as quais a mesma tem
uma vinculação de domínio receberam, no exercício de 2006, da
Sociedade e de quaisquer outras pessoas colectivas nas quais a
Sociedade detém uma posição de domínio, o total de € 72.500,00
referentes, na sua totalidade, à prestação de serviços de certifica-
ção legal de contas e auditoria.
INDEPENDÊNCIA DOS AUDITORES
O Conselho de Administração da Sociedade declara que, na con-
tratação de qualquer projecto e antes da sua adjudicação, se
assegura que aos Auditores da Sociedade e sua respectiva rede
não foram nem são contratados serviços que, nos termos da
Recomendação nº. C (202) 1873, de 2004/5/16, da Comissão Euro-
peia, possam por em causa a sua independência.
8 – EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO E REPRESEN-TAÇÃO DE ACCIONISTAS
Por regra, a convocatória da Assembleia Geral, devidamente publi-
citada, contém toda a informação sobre esta matéria.
O exercício do direito de voto e a representação de Accionistas são
regulamentados nos Estatutos da Sociedade, em estrita obser-
vância das disposições legais aplicáveis, como transcrito abaixo,
tendo sido uma das matérias incluídas na revisão dos Estatutos
efectuada no exercício, de forma a adaptar-se às alterações legis-
lativas e às recomendações da CMVM.
De acordo com o estipulado no número 1 do artigo 8º dos Estatu-
tos da Sociedade:
“Tem direito de voto o accionista titular de, pelo menos, mil acções
inscritas, em seu nome, em conta de registo de valores mobiliários,
até ao quinto dia útil anterior ao designado para a reunião da
Assembleia Geral, comprovando perante a sociedade, até ás 17
(dezassete) horas do terceiro dia útil ao designado para a reunião”;
Para efeitos do número anterior, as acções ficarão bloqueadas
desde a data a que se reporta a inscrição até ao encerramento da
Assembleia Geral.
A cada mil acções, corresponde um voto.
Os accionistas com direito de voto poderão fazer-se representar
por outro accionista ou por qualquer pessoa que lei imperativa
declare hábil para esse efeito; as sociedades serão representadas
por quem para o efeito designarem.
Todas as representações previstas no número anterior serão
comunicadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, por
documento escrito e com assinatura, recebido na sede da socie-
dade até ás 17 horas do dia útil anterior ao da reunião.
É admitido o voto por correspondência sobre as matérias constan-
tes da Ordem de Trabalhos.
Para esse efeito, os accionistas com direito a voto que pretendam
exercê-lo por correspondência, além de cumprirem todas as con-
7 – AUDITORSREMUNERATIONS OF AUDITORS
Company Auditor is the Company Barroso Dias, Caseirão e Associ-
ados, SROC, Chartered Accountant number 29 and registered in
the Portuguese Securities Market Commission Register of Audi-
tors under number 1122, represented by Dr. Paulo Jorge de Sousa
Ferreira, Chartered Accountant number 781.
In 2006, this firm, and other corporate bodies under its control
received from the Company and from other corporate bodies
under its control, a total of EUR 72,500 all of which was for the
provision of legal certification of accounts and auditing services.
AUDITORS’ INDEPENDENCE
The Company Board of Directors hereby declares that prior to
awarding and when contracting any project, it ensures that the
Company Auditors and their respective affiliates have not been
contracted to perform services that might call into question their
independence, under the terms of European Commission Recom-
mendation C (202) 1873, of 2004/5/16.
8 – EXERCISING THE RIGHT TO VOTE AND SHAREHOLDER REPRESENTATION
As a rule, the duly published call to the Shareholders’ AGM has all
the information on this matter.
Exercising of the right to vote and Shareholder representation are
regulated in the Company By-Laws in strict observance of the
applicable legal provisions, as transcribed below, this being one of
the matters included in the review of the By-Laws that was made
this year so as to adapt to legislative alterations and the recom-
mendations of the Portuguese Securities Market Commission
As per article 8 no. 1 of the Company By-Laws:
“Shareholders with voting rights are those holding at least one
thousand shares registered in their name in a share register
account by the fifth working day before that designated for the
General Assembly, proving this to the company by 17.00 (seven-
teen hundred) hours of the third working day before that designat-
ed for the meeting”;
For the purposes of the previous number, the shares will be frozen
from the date to which the registration until the close of the Gen-
eral Assembly.
Each group of one thousand shares corresponds to one vote.
Shareholders with voting rights may have themselves represent-
ed by another shareholder or by any person that mandatory law
declares qualified to so do; companies shall be represented by
those so designated.
All of the representations provided for in the previous number shall
be communicated to the Chairman of the General Assembly by a
written and signed document that must be received at the company
registered office by 5 p.m. on the working day before the meeting.
Voting rights on matters included in the Agenda may be exercised
by correspondence.
71
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
dições e prazos acima referidos para demonstrar essa qualidade,
deverão enviar carta assinada dirigida ao Presidente da Mesa da
Assembleia Geral de forma a que seja recebida na sede da socie-
dade até ás 17 horas do dia útil anterior ao da reunião, acompa-
nhada de envelopes fechados, contendo no seu interior o sentido
de voto quanto a cada um dos pontos da ordem de trabalhos, de
forma especificada e inequívoca, seguido da sua assinatura exara-
da de modo idêntico ao que consta da carta de remessa.
Os envelopes contendo os votos serão abertos na Assembleia
Geral, no momento da votação do respectivo ponto da Ordem de
Trabalhos, valendo como votos negativos em relação a propostas
de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto.”
Estas disposições constam sempre do texto da convocatória da
Assembleia Geral. Durante os 15 dias anteriores à data da Assembleia
Geral, encontram-se à disposição dos Senhores Accionistas para con-
sulta, na Sede da Empresa (Gabinete do Investidor), os documentos
referentes aos assuntos constantes na ordem de trabalhos, bem
como, no sítio da Sociedade na Internet www.soaresdacosta.pt.
A Soares da Costa reporta de importante a participação dos seus
accionistas nas suas Assembleias Gerais, pelo que tem incremen-
tado essa participação, que superou em média os 73,21%.
Para além das faculdades já anteriormente existentes, na altera-
ção estatutária operada em 2006 foi encurtado de 15 para 5 dias o
prazo de inscrição prévia e bloqueio e reduzidos os prazos para a
indicação de representação.
9 – COMPORTAMENTO BOLSISTA – RELAÇÕES COM OS INVESTIDORES
O capital social da Sociedade era até 11 de Agosto de 2006, repre-
sentado por 32.000.000 acções ao portador, com o valor nominal
de EUR 5, tituladas de forma escritural, das quais 5.400.000 prefe-
renciais e 26.600.000 ordinárias. Em 11 de Agosto de 2006 proce-
deu-se à renominalização das acções representativas do capital
social, através da divisão de cada uma das acções, quer ordinárias,
quer preferências sem voto, no valor nominal de cinco euros em
cinco novas acções no valor nominal de um euro. O capital social
da Sociedade é agora representado por 160.000.000 acções ao
portador com valor nominal de um euro, tituladas de forma escri-
tural, das quais 27.000.000 preferenciais e 130.000.00 ordinárias.
Em conformidade com o disposto no nº. 3 do artº. 342 do Código das
Sociedades Comerciais as acções preferenciais gozam actual-
mente do direito de voto. As acções e as obrigações da Sociedade
estão cotadas na Euronext.
EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO DAS ACÇÕES
Durante o exercício foram transaccionadas cerca de 286 milhões
de acções, praticamente 10 vezes mais que em 2005. Os movimen-
tos no primeiro semestre foram modestos (59 milhões de acções
no total). Esta tendência inverteu-se no mês de Agosto em que o
total de títulos transaccionados foi de 81.922 mil.
No mapa seguinte apresentamos alguns indicadores do compor-
tamento das acções ordinárias, incluindo a comparação com os
dois anos anteriores.
For this purpose, any shareholders with voting rights who intend
to do so by correspondence must, in addition to meeting all of the
above-mentioned conditions and deadlines to prove their right,
express their intention via a signed letter addressed to the Chair-
man of the AGM, to arrive at the registered office by 5 p.m. on the
working day before the meeting, accompanied with sealed
envelopes containing the respective votes for each of the points
in the agenda which should be clear and unequivocal and followed
by a signature identical to that in the letter.
The envelopes containing the votes shall be opened at the Gener-
al Assembly at the time of voting on the respective point in the
Agenda, with any votes presented after the vote counting as neg-
ative votes for the proposals debated.”
These provisions are always included in the text of the call to the
Shareholders’ Meeting. For 15 days before the date of the Share-
holders’ Meeting, the documents relating to matters in the agen-
da are available for consultation by Shareholders at the Company
Registered Office (Investor’s Office) and on the Company website
at www.soaresdacosta.pt
Soares da Costa considers it to be important for shareholders to
take part in the General Assemblies, which is why this participa-
tion has been increased; now standing at an average of over
73.21%.
In addition to the faculties already existing, in the alteration made
to the by-laws in 2006 the period for prior registration to indicate
representation was shortened from 15 to 5 days.
9 – STOCK MARKET PERFORMANCE – INVESTORRELATIONS
Until 11 August 2006, the Company share capital was represented
by 32,000,000 bearer shares with a nominal value of EUR 5 and
held in scrip, of which 5,400,000 were preferential and 26,600,000
were ordinary shares. On 11 August 2006 the share capital was
renominalised by dividing each share, whether ordinary or non-
voting preferential, with a nominal value of five euros, into five
new shares with a nominal value of one euro. The Company share
capital is now represented by 160,000,000 bearer shares with a
nominal value of one euro, held in scrip, of which 27,000,000 are
preferential and 130,000.00 are ordinary shares. As per article 342
no. 3 of the Companies’ Code, the preferential shares currently
enjoy voting rights. Company shares and bonds are quoted on
Euronext.
SHARE PRICE ALONG THE YEAR
During the year around 286 million shares were traded, practi-
cally 10 times more than in 2005. Movements in the first half of
the year were modest (50 million shares in all). This trend
changed in August when the total number of shares traded was
81,922 thousand.
The following chart gives some indicators of the performance of
ordinary shares, including comparison with the two previous years.
72
FACTOS RELEVANTES E COMUNICADOS
A Sociedade divulgou os seguintes comunicados ao Mercado, no
curso de 2006:
- Em 11/1/2006, comunicando a recepção de uma nota da Fun-
dação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos, dando conhecimen-
to que, com a aquisição em mercado de balcão, no dia
9/1/2006, de 80.000 acções desta Sociedade, ficou detentor
de 3.203.283 acções, o que representa 10,01% do capital
social e dos direitos de voto.
- Em 10 de Março de 2006 foi publicada a Convocatória para a
Assembleia Geral Ordinária a realizar a 27 de Abril de 2006.
- Em 21 e 24 de Março de 2006, comunicando ter recebido da
Teixeira Duarte, SGPS, SA, a notificação sobre participação
qualificada, na qual informa que reduziu a Participação Qua-
lificada para 1,78% do capital social.
- Em 28 de Abril de 2006 foi informado o Mercado das decisões
da Assembleia Geral realizada em 27 de Abril, tendo sido
anunciado os elementos dos Órgãos Sociais para o quadrié-
nio 2006/2009.
- Em 4 de Maio de 2006 foi publicado a decisão do Conselho de
Administração de nomear a nova Comissão Executiva e nomear
a secretário da Sociedade e respectivo Suplente.
- Em 26 de Maio de 2006 foi publicado a Convocatória para a
Assembleia Geral Extraordinária a realizar a 4 de Julho de
2006, com a seguinte ordem de trabalhos: Alteração dos Esta-
tutos da Sociedade, renominalização das acções de cinco
euros para um euro e proceder à eleição da Mesa da Assem-
bleia Geral e de um membro para o Conselho Fiscal para com-
pletar o mandato.
- Em 5 de Julho de 2006 foi publicado as decisões da Assembleia
Geral da véspera, tendo sido as propostas aprovadas por una-
nimidade.
- Em 13 de Julho de 2006 foram publicadas as informações
sobre Participações Qualificadas relativas ao contrato de
RELEVANT EVENTS AND COMMUNIQUÉS
The Company made the following announcements to the market
in 2006:
- On 11/1/2006, it announced the receipt of a note from the
Ernesto Lourenço Estrada, Filhos Foundation, stating that,
with the acquisition on 9/1/2006 on the OTC market of 80,000
shares in this Company, it now holds 3,203,283 shares, repre-
senting 10.01 % of share capital and voting rights.
- On 10 March 2006 the Call to the Ordinary AGM, to take place
on 27 April 2006, was published.
- On 21 and 24 March 2006, it announced that it had received
from Teixeira Duarte, SGPS, SA, notification on a qualified
holding, in which it was informed that the qualified holding
had been reduced to 1.78% of share capital.
- On 28 April 2006 the Market was informed of the decisions
made at the AGM on 27 April, announcing the members of the
Corporate Bodies for the four-year period 2006/2009.
- On 04 May 2006 the Board of Directors’ decision to nominate
the new Executive Committee and the Company Secretary
and Vice Secretary was published.
- On 26 May 2006 the Call to the Extraordinary AGM, to be held on
04 July 2006, was published, with the following agenda Alter-
ation of the Company By-Laws, renominalisation of five euro
shares to one euro shares and election of the Board of the Gen-
eral Assembly and of one member of the Audit Board to com-
plete the mandate.
- On 05 July 2006 the decisions made at the previous night’s
AGM were published, with the proposals having been unani-
mously approved.
- On 13 July 2006 information was published on the Qualified
Shares regarding the contract of purchase and sale celebrated
between Investifino and Laurindo Correia da Costa and family.
- On 08 August 2006 the announcement of the renominalisation
of the Soares da Costa SGPS SA Group shares from five euros
Indicador Unid. Valor 2006 Valor 2005 Valor 2004 Valor 2003
Indicator Unit. Value 2006 Value 2005 Value 2004 Value 2003
Acções ordinárias transaccionadas Unid. 286 071 140 6 701 108 5 891 541 1 166 478
Ordinary shares traded Unit
Valor total das acções ord. transaccionadas. mil EUR 183 006,2 10 425,49 14 357,90 2 284,7
Total value of ordinary shares traded. thousand EUR
Valor de abertura no exercício EUR/acção 0,351,87 1,87 1,94 1,94
Opening value at start-of-year EUR/share
Valor de fecho no exercício EUR/acção 0,69 1,75 1,89 1,97
Closing value at end-of-year EUR/share
Valor médio /acção ordinária EUR/acção 0,64 1,56 2,44 1,96
Average value /ordinary share EUR/share
Valor máximo acção ordinária EUR/acção 0,77 1,96 3,30 2,15
Max. value ordinary share EUR/share
Data da sessão respectiva mmm/dd Ago/Aug/21 Jan/19 Abr/Apr/15 Jun/3
Date of the corresponding session mmm/dd
Valor mínimo acção ordinária EUR/acção 0,326 1,30 1,30 1,62
Min. value ordinary share EUR/share
Data da sessão respectiva mmm/dd Jan/16 Dez/Dec/05 Jan/12 Jan/29
Date of corresponding session mmm/dd
73
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
compra e venda celebrado entre a Investifino e Laurindo Cor-
reia da Costa e família.
- Em 8 de Agosto de 2006 procedeu-se à publicação do anúncio
da renominalização das acções do Grupo Soares da Costa
SGPS SA de valor nominal de cinco euros para um euro.
- Em 14 de Setembro de 2006 procedeu-se à publicação do
anúncio da redução da Participação Qualificada da Fundação
Ernesto Lourenço Estrada, Filho que informou ter reduzido a
sua participação para 8,46% do capital social.
- Em 4 de Outubro de 2006 procedeu-se à publicação da redu-
ção da Participação Qualificada de Laurindo Correia da Costa
e família para 5% do capital social, renuncia de Laurindo Cor-
reia da Costa de Presidente do Conselho de Administração da
Sociedade e renuncia da Srª. Dr. Maria da Conceição Silva e
Costa de vogal do Conselho de Administração. – Também se
procedeu à publicação do anúncio da Participação Qualifica-
da da Investifino em sequência da aquisição a Laurindo
Coreia da Costa e família. A 6 de Outubro foi publicado um
anúncio rectificativo no qual consta que a participação da
Investifino é de 43,32% do Capital Social.
- Em 12 de Outubro de 2006 foi publicado o anúncio relativo às
decisões da reunião do Conselho de Administração, na qual se
procedeu à nomeação para Presidente do Conselho de Admi-
nistração o Sr. Manuel Roseta Fino, para Vogal o Sr. Dr. Pedro
Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, mantendo como
Vogais os Srs. Drs. Pedro Manuel Almeida Gonçalves, António
Pereira da Silva Neves e António Manuel Sousa Barbosa da
Frada, tendo sido estes três Administradores eleitos para man-
ter os poderes de gestão numa Comissão Executiva.
- Também a 12 de Outubro de 2006 foi publicada a comunicação
recebida relativa ao anúncio preliminar da Oferta Pública de
Aquisição da totalidade do capital social da Sociedade pela
Investifino.
- Em 7 de Novembro de 2006 foi publicado o relatório do Conselho
de Administração da visada à Oferta Pública de Aquisição preli-
minarmente anunciada pela Investifino.
- Em 21 de Novembro de 2006 foi publicado o anúncio da redu-
ção da Participação Qualificada da Fundação Ernesto Louren-
ço Estrada, Filhos que informou ter reduzido a participação
para 1,75% do capital social.
- Em 24 de Novembro de 2006 foi publicado o anúncio da Partici-
pação Qualificada do Banif Banco de Investimentos SA no qual
informam deter 2,64% do capital social.
- Em 27 de Novembro de 2006 foi publicado o anúncio rectifica-
tivo ao publicado no dia 24 de Novembro onde o Banif Banco
de Investimentos SA informa que a Participação Qualificada
deve ser indirectamente imputada ao Sr. Comendador Horá-
cio da Silva Roque.
- Em 6 de Dezembro de 2006 foi publicada uma Informação Pri-
vilegiada relativa a uma diligência no âmbito de um inquérito
judicial autado no ano de 2004, levado a cabo na Sede e insta-
lações da Empresa.
- Em 14 de Dezembro de 2006 foi publicado um anúncio ao Mer-
cado, informando da mudança da Sede Social.
- Em 18 de Dezembro de 2006 foi publicado o anúncio recebido da
Investifino no qual é informado o Mercado da não oposição da
Autoridade para a Concorrência à Oferta Publica de Aquisição.
to one euro was announced.
- On 14 September 2006 the announcement of the reduction in
the qualified holding of the Ernesto Lourenço Estrada, Filho
Foundation was published, stating that said holding had been
reduced to 8.46% of share capital
- On 04 October 2006 the announcement of the reduction in the
qualified holding of Laurindo Correia da Costa and family to
5% of share capital was published, together with the stepping
down of Laurindo Correia da Costa as Chair of the Company
Board of Directors and of Dr. Maria da Conceição Silva e Costa
as a Voting Member of the Board of Directors. – An announce-
ment of the qualified investment of Investifino was also pub-
lished, subsequent to the acquisition from Laurindo Coreia da
Costa and family. On 6 October an announcement rectifying
this was published stating that the Investifino holding is
43.32% of the Share Capital.
- On 12 October 2006 an announcement of the decisions of the
Board of Directors’ meeting was published, when Manuel
Roseta Fino was nominated as Chair of the Board of Direc-
tors, and Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
was nominated a Voting Member, with Pedro Manuel Almeida
Gonçalves, António Pereira da Silva Neves and António
Manuel Sousa Barbosa da Frada remaining in post as Voting
Members. The latter three administrators were also elected
to continue as managers in the Executive Committee.
- Also on 12 October 2006, a communiqué that we had received
on the preliminary announcement of the Takeover Bid by
Investifino was made public.
- On 07 November 2006, the Board of Directors’ report on the
aim of the Takeover Bid preliminarily announced by Investifi-
no was published
- On 21 November 2006 the announcement of the reduction in the
qualified holding of the Ernesto Lourenço Estrada, Filho Foun-
dation was published, stating that said holding had been
reduced to 1.75% of the share capital.
- On 24 November 2006 the announcement of the qualified hold-
ing of Banif Banco de Investimentos SA was published stating
that it held 2.64% of the share capital.
- On 27 November 2006 an announcement was made rectifying
that of 24 November, in which the Banif Banco de Investimen-
tos SA stated that the qualified holding should be indirectly
ascribed to Comendador Horácio da Silva Roque.
- On 06 December 2006 Privileged Information was published
regarding measures within the scope of a judicial inquiry
begun in 2004, that were carried out on Company premises
and at the Registered Office.
- On 14 December 2006 an announcement to the Market was
published, giving information as to the change of Registered
Office.
- On 18 December 2006 an announcement from Investifino was
published, informing the Market that the Authority did not
oppose Bidding for the Tender Offer.
74
Factos Posteriores ao encerramento do exercício
- Em 5 de Janeiro de 2007 foi publicado o anúncio relativo ao
perdão de 50% da dívida da República de Angola e do recebi-
mento imediato dos restantes 50%.
- Em 11 de Janeiro de 2007 foi publicada a comunicação recebi-
da da M2 Capital Management LP, pela qual o Mercado é
informado que detêm 3,1% do capital social.
- Em 15 de Janeiro de 2007 foi publicada a comunicação rece-
bida do Banif Banco de Investimentos SA na qual informam
que reforçaram a Participação Qualificada para 6,12% do
capital social.
- Em 16 de Janeiro de 2007 foi publicada a comunicação recebi-
da da Investifino relativa à revisão da contrapartida oferecida
na Oferta Publica de Aquisição.
- Em 29 de Janeiro de 2007 foi publicada a comunicação recebi-
da do Millennium BCP Gestão de Fundos de Investimentos SA
na qual informam ter uma Participação Qualificada de 2,20%.
- Em 29 de Janeiro de 2007 foi publicada a comunicação recebi-
da da Investifino SA relativa aos resultados da Oferta Publica
de Aquisição e à Participação Qualificada agora detida de
56,314% do capital social.
- Em 1 de Fevereiro de 2007 foi publicada a comunicação recebida
do Banif Banco de Investimentos SA na qual informa ter aliena-
do a totalidade da Participação Qualificada que detinham.
- Também a 1 de Fevereiro de 2007 foi publicada a comunicação
recebida de Laurindo Correia da Costa e da Sociedade Agrícola
Quinta do Cisne na qual informam ter alienado a totalidade da
Participação Qualificada que detinham.
OBRIGAÇÕES
Não existem Obrigações Soares da Costa.
DIVIDENDOS
A Sociedade não distribuiu dividendos durante o exercício de 2006.
PLANOS DE ATRIBUIÇÃO DE ACÇÕES
Não vigoraram, durante o exercício, quaisquer planos de atribui-
ção de acções ou de opção de aquisição de acções.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO
A divulgação de informação pertinente para o mercado de capitais
é enviada electronicamente para a CMVM e para a Euronext. Dá-se
integral cumprimento ao disposto na lei sobre a publicação de
informação (relatório anual e contas, convocatórias, avisos, ...) e
disponibilização de documentos necessários à participação na
Assembleia Geral.
A página oficial da Sociedade na internet, www.soaresdacosta.pt,
contém informação dirigida ao investidor, designadamente indica-
dores económico-financeiros actualizados trimestralmente, convo-
catórias de Assembleias Gerais e deliberações destas, emissões de
títulos, pagamentos relativos a dividendos, obrigações ou outros
títulos e comunicação de informações privilegiadas. A partir da pági-
na, poderão ainda obter-se, por e-mail, os estatutos da Sociedade e,
em formato comprimido, o Relatório Anual e Demonstrações Finan-
ceiras ou a Informação Semestral.
Events subsequent to close of year
- On 05 January 2007 an announcement was published regard-
ing the pardoning of 50% of the debt owed by the Angolan
Republic and the immediate receipt of the remaining 50%.
- On 11 January 2007 the communication received from M2 Cap-
ital Management LP was published, informing the Market
that it holds 3.1% of the share capital.
- On 15 January 2007 the communication received from Banif
Banco de Investimentos SA was published, stating that it had
strengthened its qualified holding to 6.12% of the share cap-
ital.
- On 16 January 2007 the communication received from Inves-
tifino was published, regarding the revision of the considera-
tion offered in the Tender Offer.
- On 29 January 2007 the communication received from Millen-
nium BCP Gestão de Fundos de Investimentos SA was pub-
lished, stating that it had a qualified holding of 2.20%.
- On 29 January 2007 the communication received from Inves-
tifino SA was published regarding the results of the Tender
Offer and the qualified holding now held of 56.314% of the
share capital.
- On 01 February 2007 the communication received from Banif
Banco de Investimentos SA was published, stating that it had
completely alienated all of its qualified holding.
- Also on 01 February 2007 the communication received from
Laurindo Correia da Costa and the Sociedade Agrícola Quinta
do Cisne was published stating that they had completely
alienated all of their qualified holding.
BONDS
There are no Soares da Costa Bonds.
DIVIDENDS
The Company did not distribute dividends in 2006.
STOCK OPTION PLANS
There were no plans during the year to attribute shares or share
acquisition options.
PROVISION OF INFORMATION
The provision of information relevant to the financial market is
sent electronically to the CMVM (Portuguese Securities Market
Commission) and to Euronext. The legal provisions on the publica-
tion of information (annual report and accounts, calls to meeting,
notices ...) are met in full, as are those on making available the
documents required for participation in the General Assembly.
The official Company web page, www.soaresdacosta.pt, has infor-
mation aimed at the investor, namely three-monthly updated eco-
nomic and financial indicators, calls to Shareholder meetings and
the decisions of these meetings, issue of securities, payments of
dividends, bonds or other securities, communication of material
facts. From this page, you can also request, by e-mail, a copy of the
Company By-Laws and in compressed file format, the Annual
Report and Financial Statements or Six-monthly Information.
75
RELATÓRIO SOBRE AS PRÁTICASLIGADAS AO GOVERNO DASOCIEDADE E APOIO AO INVESTIDOR
REPORT ON THE PRACTISES RELATEDTO CORPORATE GOVERNANCE ANDINVESTOR SUPPORT
10 – APOIO AO INVESTIDOR
Na qualidade de representante oficial da Sociedade para o merca-
do, o Administrador, Sr. Dr. António da Silva Neves, secundado pelo
Gabinete do Investidor, é o responsável pelas relações da Socieda-
de com investidores e demais agentes do mercado de capitais.
O Sr. Dr. Silva Neves pode ser contactado pelo endereço e-mail
[email protected]. As entrevistas pessoais são nor-
malmente reservadas a accionistas ou seus representantes, ges-
tores de fundos ou carteiras, corretores, agentes da Banca e
outros operadores no mercado de capitais. Os pedidos de entre-
vista deverão ser feitos por esta via ou pelo telefone 228 342 328.
O Gabinete do Investidor, na dependência do Sr. Dr. Silva Neves, é
chefiado pelo Sr. Paula Santos, acessível pelo e-mail a.paula.san-
[email protected] ou pelo telefone 228 342 534. O Gabinete
presta informação avulsa sobre o comportamento histórico dos
títulos da Sociedade, inscrição (directa ou por mandatário) para
as Assembleias Gerais e fornecimento dos respectivos documen-
tos de preparação, pagamentos de dividendos, cupões ou remi-
ção de títulos, fornecimento de relatórios anuais e informações
semestrais e trimestrais, demonstrações financeiras respectivas
e divulgação de factos relevantes. A informação poderá ser
transmitida por correio ou e-mail, em formato comprimido no
caso de documentos extensos. A prestação de informações ou
fornecimento de documentos só é prestada mediante identifica-
ção do requerente, podendo ser ainda solicitado que justifique o
seu interesse na informação e a qualidade em que o faz.
Os profissionais dos meios de comunicação social podem contac-
tar a empresa para a Direcção de Comunicação e Marketing, che-
fiado pela Srª. Drª. Rita Pinto pelo e-mail rita.pinto@soaresdacos-
ta.pt ou pelo telefone 228342692.
Porto, 30 de Março de 2007
O Conselho de Administração
Manuel Roseta Fino
(Presidente)
Maria Angelina M. Caetano Ramos
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
Pedro M. de Almeida Gonçalves
(Presidente da Comissão Executiva)
António Pereira da Silva Neves
António Manuel S. Barbosa da Frada
10 – INVESTOR SUPPORT
As official representative of the Company to the market, Director
António da Silva Neves, assisted by the Investor’s Office, is
responsible for Company relations with investors and other stock
market agents.
Dr. Silva Neves may be contacted at a.silva.neves@soaresdacos-
ta.pt. Personal appointments are usually reserved for sharehold-
ers or their representatives, fund or portfolio managers, brokers,
banking agents and other stock market operators. Requests for
appointment should be made either by email or by calling 228 342
328. The Office provides sundry information on the historical per-
formance of Company stocks, confirmation of presence (direct or
by mandate) at the A.G.M’s and supply of the respective prepara-
tion documents, payment of dividends, coupons or remission of
bills, supply of annual reports and three-monthly and half-yearly
reports, the respective financial statements and disclosure of
material facts. The information may be sent by post or by e-mail,
in compressed file format in the case of large documents. Infor-
mation or documents are only supplied subject to due identifica-
tion of the person making the request, who may be asked to justi-
fy his/her interest in the information and declare in what quality
she is requesting the information.
Media professionals may contact the company via the Communi-
cation and Marketing Department, headed by Dr Rita Pinto at
[email protected] or by calling 228342692.
Oporto, 30 March 2007
The Board of Directors
Manuel Roseta Fino
(Chairman)
Maria Angelina M. Caetano Ramos
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
Pedro M. de Almeida Gonçalves
(Chief Executive Officer)
António Pereira da Silva Neves
António Manuel S. Barbosa da Frada
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS
NON-CONSOLIDATED FINANCIAL STATEMENT
78
BALANÇO BALANCE SHEET
31 Dez 2006 31 Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
ACTIVO Activo Bruto Amort. e Ajustam. Activo Líquido Activo Líquido ASSETS Gross assets Depreciat. and adjust. Net assets Net assets
IMOBILIZADO FIXED ASSETS
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS TANGIBLE FIXED ASSETSEquipamento de transporte Transport equipment 500 500 0 31 250 Equipamento administrativo Office equipment 4 642 658 4 327 850 314 808 147 928 Imobilizações em curso Fixed assets in progress 2 743 2 743 112 000
4 645 901 4 328 350 317 550 291 178
INVESTIMENTOS FINANCEIROS FINANCIAL INVESTMENTSPartes de capital em empresas do grupo 270 335 715 16 000 000 254 335 715 254 185 715 Shareholdings in Group companiesEmpréstimos a empresas do grupo 17 134 057 17 134 057 24 344 355 Loans to affiliated companiesTítulos e outras aplicações financeiras 2 020 528 161 725 1 858 803 1 511 935 Securities and other financial investmentAdiantamentos p/c de investim. financeiros 50 000 50 000 50 000 Advances to financial investments
289 540 299 16 161 725 273 378 574 280 092 004
CIRCULANTE CURRENT ASSETS
DÍVIDAS DE TERCEIROS-CURTO PRAZOACCOUNTS RECEIVABLE – SHORT TERM
Clientes - c/c Acc. Rec. from customers-current accounts 1 161 027 1 161 027 949 113 Empresas do grupo Group Companies 5 399 541 5 399 541 6 241 131 Empresas participadas e participantes Associated companies 59 656 59 656 504 174 Estado e outros entes públicos State and other public bodies 758 234 758 234 654 078 Outros devedores Other debtors 340 340 2 380 920
7 378 798 7 378 798 10 729 416
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA CASH AND BANKSDepósitos bancários Bank deposits 16 827 16 827 9 621 Caixa Cash in hand 1 610 1 610 4 102
18 437 18 437 13 723
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND PREPAYMENTS
Custos diferidos Deferred costs 1 454 206 1 454 206 1 436 543 Activos por imp. diferidos Assets on deferred taxes 4 589 644 4 589 644 4 599 428
6 043 850 6 043 850 6 035 971
Total de amortizações Total amortisation and depreciation 4 328 350 Total de ajustamentos Total adjustments 16 161 725
TOTAL DO ACTIVO TOTAL ASSETS 307 627 284 20 490 075 287 137 209 297 162 292
79
BALANÇO BALANCE SHEET
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO EQUITY AND LIABILITIES Notas Notes 31 Dez 2006 31 Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
CAPITAL PRÓPRIO EQUITY
Capital Equity 36 160 000 000 160 000 000 Ajust. Partes de Capital em Filiais e Associadas (660 530) (660 530)Adjust. shares in branches and assoc. companiesReservas de reavaliação Revaluation reserves - 4 489 310 Reservas: Reserves:
Reservas legais Legal Reserves 2 904 236 2 904 236 Outras reservas Other reserves 2 300 020 2 300 020
Resultados transitados Retained profits (21 608 965) (22 438 151)Resultado líquido do exercício Net profit for the year 1 845 852 (3 660 125)
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO TOTAL EQUITY 40 144 780 612 142 934 760
PASSIVO LIABILITIES
DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZOACCOUNTS PAYABLE – MEDIUM AND LONG TERM
Dívidas a instituições de crédito Bank loans 50 400 000 48 625 000 Fornecedores de imobilizado - c/c Fixed assets suppliers – current accounts - 9 477
50 400 000 48 634 477
DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO ACCOUNTS PAYABLE – SHORT TERM
Dívidas a instituições de crédito Bank loans 18 133 505 22 714 221 Fornecedores - c/c Suppliers - current accounts 1 122 107 723 677 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 597 781 Suppliers - invoices in progressEmpresas do grupo Group Companies 71 412 468 81 199 140 Outros accionistas Other shareholders - 21 573 Fornecedores de imobilizado - c/c Fixed assets suppliers – current accounts 109 746 34 495 Estado e outros entes públicos State and other public bodies 517 980 401 937 Outros credores Other creditors 105 000 346
91 401 403 105 096 171
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND PREPAYMENTS
Acréscimos de custos Accrued expenses 48 555 194 496 884Proveitos diferidos Deferred income - -
555 194 496 884
TOTAL DO PASSIVO TOTAL LIABILITIES 142 356 597 154 227 532
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO TOTAL EQUITY AND LIABILITIES 287 137 209 297 162 292
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
80
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSPOR NATUREZAS
PROFIT AND LOSSACCOUNT BY NATURE
CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Fornecimentos e serviços externos External supplies and services 2 715 707 1 954 533
Custos com o pessoal Personnel costsRemunerações Salaries and wages 3 434 626 3 218 122 Encargos sociais Social charges 1 283 884 4 718 510 1 047 568 4 265 690
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 123 982 336 423 Amort. of tangible and intangible fixed assetsAjustamentos Adjustments - 123 982 - 336 423
Impostos Taxation 423 074 400 342 Outros custos e perdas operacionais 17 165 440 239 17 752 418 094Other operating costs and losses
(A) 7 998 438 6 974 739
Juros e custos similares Interest and similar costsRelativo a empresas do grupo Relating to Group Companies 3 730 213 3 331 246Outros Others 3 609 635 7 339 848 2 673 091 6 004 337
(C) 15 338 286 12 979 076
Custos e perdas extraordinárias Extraordinary costs and losses 602 587 99 153
(E) 15 940 873 13 078 228
Imposto sobre o rend. do exercício Taxation on profits for the year (2 544 982) (2 024 974)
(G) 13 395 891 11 053 254
Resultado líquido do exercício Net profit for the year 1 845 852 (3 660 125)
15 241 743 7 393 129
PROVEITOS E GANHOS INCOME AND PROFITS 31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Prestações de serviços Services rendered 3 853 042 3 853 042 3 749 344 3 749 344
Proveitos suplementares Supplementary income 17 291 23 302 Subsídios à exploração Revenue grants 44 063 -Outros proveitos e ganhos operacionais 6 61 359 2 23 303 Other operating income and profits
(B) 3 914 402 3 772 647
Rendimentos de participação de capital 9 906 339 1 012 268Income from capital sharesOutros juros e prov. similares Other interest and similar income
Relativo a empresas do grupo Relating to Group Companies 1 076 503 770 319 Outros Others 59 267 11 042 109 41 636 1 824 223
(D) 14 956 510 5 596 871
Proveitos e ganhos extraord. Extraordinary income and profits 285 232 1 796 259
(F) 15 241 743 7 393 129
RESUMO: SUMMARY:Resultados operacionais (B)-(A) Operating results (B)-(A) (4 084 036) (3 202 092)Resultados financeiros (D-B)-(C-A) Financial results (D-B)-(C-A) 3 702 261 (4 180 113)Resultados correntes (D)-(C) Current results (D)-(C) (381 776) (7 382 205)Resultados antes de impostos (F)-(E) Profit before taxation (F)-(E) (699 130) (5 685 099)Resultado líquido do exercício (F)-(G) Net Profit for the year (F)-(G) 1 845 852 (3 660 125)
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
81
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSPOR FUNÇÕES
PROFIT AND LOSSACCOUNT BY FUNCTION
RUBRICAS ITEMS 31 Dez 2006 31 Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Vendas e prestações de serviços Sales and Services Rendered 3 870 333 3 772 645 Custo das vendas e das prestações de serviços Cost of Sales and Services rendered (4 540 064) (4 398 676)
RESULTADOS BRUTOS GROSS PROFIT (669 731) (626 030)
Outros proveitos e ganhos operacionais Other operating income and profits 44 069 2 Custos administrativos Administrative costs (3 441 209) (2 558 312)Outros custos e perdas operacionais Other operating costs and losses (17 165) (17 752)
RESULTADOS OPERACIONAIS OPERATING PROFIT (4 084 036) (3 202 092)
Custo líquido de financiamento Net financing cost (6 202 204) (5 196 323)Ganhos (perdas) em outros investimentos Profits/ (losses) on other investments 9 906 339 1 012 268Resultados não usuais ou não frequentes Uncommon or infrequent results (319 228) 1 701 048
RESULTADOS CORRENTES CURRENT PROFIT (699 130) (5 685 099)
IMPOSTOS SOBRE OS RESULT. CORRENTES TAXATION ON CURRENT PROFITS 2 544 982 2 024 974
RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS CURRENT PROFIT AFTER TAX 1 845 852 (3 660 125)
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS EXTRAORDINARY PROFITS - -
IMPOSTOS S/ OS RESULT. EXTRAORDINÁRIOS TAXATION ON EXTRAORDINARY PROFITS - -
RESULTADOS LÍQUIDOS NET PROFIT 1 845 852 (3 660 125)
RESULTADOS POR ACÇÃO PROFIT PER SHARE 0,01 (0,11)
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
82
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
CASH FLOW STATEMENT
31 Dez 2006 31 Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Actividades operacionais Operating activities:Recebimentos de clientes Receipts from customers 4 376 894 4 563 268Pagamentos a fornecedores Payments to suppliers (2 585 812) (1 560 337)Pagamentos ao pessoal Payments to staff (4 309 263) (3 370 751)
(2 518 181) (367 819)
Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento 1 816 698 2 075 274Payments/ receipt from income taxOutros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (1 350 627) (2 011 413)Other receipts /payments relating to operating activities
(2 052 110) (303 959)
Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias - -Receipts related with extraordinary itemsPagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (10 150) (10 740)Payments related with extraordinary items
FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (2 062 260) (314 699)CASHFLOW FROM OPERATING ACTIVITIES
Actividades de investimento Investment activities:Recebimentos provenientes de Receipts from:Investimentos financeiros Financial Investments 13 319 978 3 649 958Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 78 000 -Subsídios de investimentos Investment grants 44 063 -Juros e proveitos similares Interest and similar income 1 466 418 336 213Dividendos Dividends 10 344 647 25 253 106 772 366 4 758 536
Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Investimentos financeiros Financial Investments 4 125 689 9 064 393Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets 70 269 116 851Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets - 4 195 958 - 9 181 244
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 21 057 148 (4 422 708)CASHFLOW FROM INVESTMENT ACTIVITIES
Actividade de financiamento: Financing activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:Empréstimos obtidos Loans received 176 972 477 202 651 971Juros obtidos Interest received - 176 972 477 - 202 651 971
Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Empréstimos obtidos Loans received 188 588 669 190 091 226Amortização de contratos de locação financeira 14 965 20 319Depreciation on financial leasing contractsJuros e custos similares Interest and similar costs 7 358 570 7 805 925Dividendos Dividends - 195 962 203 - 197 917 470
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (18 989 726) (4 734 500)CASHFLOW FROM FINANCING ACTIVITIES
Variação de caixa e seus equivalentes 5 162 (2 906)Variation in cash and cash equivalentsEfeito das diferenças de câmbio (449) (5)Effect of exchange rate differencesCaixa e seus equivalentes no início do período 13 723 16 634Cash and cash equivalents at the beginning of the yearCaixa e seus equivalentes no fim do período 18 437 13 723Cash and cash equivalents at the end of the year
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
83
ANEXO À DEMONSTRAÇÃODOS FLUXOS DE CAIXA
NOTES TO THE CASHFLOWSTATEMENT
1. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, ocorreram as seguintes operações, totalmente realizadas por caixa e seus
equivalentes, relativas às imobilizações financeiras:
The following operations were made in the year ending 31 December 2006, totally paid up in cash and equivalent, for the financial fixed
assets:
• Recebimento da alienação das participação financeira na sociedade VSL – Sistemas Portugal – Pré-Esforço, Equipamento e Monta-
gens, SA, no valor de 1.012.500 Euros.
Receipt of alienation of the financial shareholding in the company VSL – Sistemas Portugal – Pré-Esforço, Equipamento e Monta-
gens, SA, to the sum of 1,012,500 Euros.
• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, SA, no valor de 5.666.178 Euros.
Receipt of cash inputs in the company Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., to the sum of 5,666,178 Euros.
• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA, no valor de 1.539.500 Euros.
Receipt of cash inputs in the company Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA, to the sum of 1,539,500 Euros.
• Recebimento de suprimentos prestados na sociedade Soares da Costa Construção, SGPS, SA, no valor de 3.735.000 Euros.
Receipt of cash inputs in the company Soares da Costa Construção, SGPS, SA, to the sum of 3.735.000 Euros.
• Recebimento da alienação da participação financeira na sociedade Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, SA, no
valor de 1.366.800 Euros.
Receipt of alienation of the financial shareholding in the company Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, SA, to
the sum of 1,366,800 Euros.
• Realização de suprimentos na sociedade Soares da Costa Concessões, SGPS, SA, no valor de 3.729.380 Euros.
Capital inflow to Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A., to the sum of 3,729,380 Euros.
• Realização de capital na sociedade Soares da Costa -Desenvolvimento, SA, no valor de 45.000 Euros.
Capital inflow to Soares da Costa -Desenvolvimento, SA, to the sum of 45,000 Euros.
• Realização do aumento de capital no Banco Africano de Investimentos através da aquisição de 36.000 novas acções no valor de
271.309 Euros.
Capital increase in the Banco Africano de Investimentos through the acquisition of 36,000 new shares to the sum of 271,309 Euros.
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:
Description of cash flow components and equivalents:
31.12.2006 31.12.2005
Numerário Cash 1 610 4 102
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Demand bank deposits 16 827 9 621
Equivalentes a Caixa Cash equivalent items - -
Caixa e seus equivalentes Cash and equivalents 18 437 13 723
Outras disponibilidades Other bank and cash - -
Disponibilidades constantes do balanço Banks and cash according to Balance Sheet 18 437 13 723
3. Não aplicável.
Not applicable.
4. Não aplicável.
Not applicable.
5. Não se justificam outras informações adicionais necessárias à compreensão da demonstração de fluxos de caixa.
No other information is required to understand the cash flow statement.
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCESHEET AND STATEMENT OF PROFIT AND LOSS
86
NOTA INTRODUTÓRIA INTRODUCTORY NOTE
Elementos identificativos Identifying elements:
Denominação Social Company name: Grupo Soares da Costa, SGPS, SA
Nº matrícula na Conservatória do Registo
Comercial do Porto e de Pessoa Colectiva
Oporto Companies’ Register and Corporate Body number: 500 265 763
Sede Social Registered Office: Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478 PORTO
Objecto Social Object: Gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta
de exercício de actividades económicas.
Management of shareholdings in other companies as an indirect way of carrying
out economic activity.
A Sociedade actualmente denominada “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a
denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritu-
ra notarial de 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA” . O seu objecto
social consistia na “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, actividades conexas e acessórias e a aquisição e dis-
posição de imóveis”.
The Company currently named “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Company”) was constituted on 02 June 1944, with the name of
Soares da Costa, Lda, a limited business corporation, which then became a joint stock company by notarial deed on 01 May 1968, tak-
ing the company name of “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA”. Its company object was “Operation in the civil construc-
tion and public works industry, in connected and accessory activities and the acquisition and disposal of real-estate”.
Em 30 de Dezembro de 2002 após o trespasse das suas actividades directamente produtivas, designadamente a actividade de constru-
ção, por escritura pública celebrada no 4º Cartório Notarial do Porto, alterou o seu objecto social para “Gestão de participações sociais”
e assumiu a sua denominação actual “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”.
On 30 December 2002, following the conveyance of its directly productive activities, namely, the construction business, by a public deed
celebrated at the 4th Notary Public Office of Oporto, it changed its company object to “the management of company shareholdings”
and adopted its current name “Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”.
As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se
encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações
financeiras.
The following notes respect the sequential numbering defined in the Official Chart of Accounts. Notes for numbers not included in this
annex are not applicable to the Company or their presentation is not relevant for reading the financial statements annexed.
Os valores monetários utilizados nas notas que se seguem são expressos em unidades de Euro.
The monetary values used in the following notes are expressed in units of Euros.
1. A NÃO DERROGAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DO P.O.C.NO DEROGATION OF THE OFFICIAL CHART OF ACCOUNTS
As demonstrações financeiras foram elaboradas, respeitando as normas e princípios contabilísticos estabelecidos no Plano Oficial de
Contabilidade (P.O.C.), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89 de 21.11.89 e, supletivamente, as normas internacionais de contabilidade
emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
The financial statements were drawn up, respecting the accounting principles established in the Official Chart of Accounts, approved
by Decree-Law 410/89 of 21.11.89 and also the international standards of accounting issued by the International Accounting Stan-
dards Board (IASB).
2. COMPARABILIDADE COMPARABILITY
Não se verificaram no período alterações de políticas contabilísticas que ponham em causa a comparabilidade das contas do balanço
e da demonstração de resultados.
There were no alterations to accounting policies during the Financial Year that might call into question the comparability of the
accounts for the Balance Sheet and the Statement of Income.
87
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS E MÉTODOS DE CÁLCULO RESPEITANTES AOS AJUSTAMENTOS DE VALORVALUATION AND CALCULATION METHODS USED FOR ADJUSTMENTS
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilís-
ticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
These financial statements assume that the Company will continue to operate, and were compiled from the Company’s books and
accounting records, which were kept according to the accounting principles generally accepted in Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes:
The accounting principles used to prepare the statements were as follows:
a) Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets
As despesas de instalação englobam, essencialmente, despesas de reestruturação. Estas são registadas pelo respectivo custo de
aquisição e amortizadas por duodécimos, por um período de 3 anos.
In essence, set-up costs cover the costs of re-structuring. These are recorded at the respective acquisition cost and paid off on a
monthly basis over a 3-year period.
b) Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets
As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou de reavaliação pela aplicação de diplomas legais
(Notas 12 e 13)
Tangible fixed assets are recorded at acquisition cost or revaluation costs through the application of legal statutes (Notes 12 and 13)
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-
madas:
Depreciation is calculated according to a straight line method and on a monthly basis, in accordance with the following estimated
useful lives:
Anos Years
Equipamento de transporte Transport Equipment 4
Equipamento administrativo Administrative Equipment 3 a 10
c) Investimentos financeiros Financial investments
Relativamente às partes de capital em empresas do grupo (subholdings), as mesmas estão valorizadas pelo valor de aquisição
(resultante do seu processo constitutivo ocorrido em finais do exercício de 2002). Estes valores são objecto de ajustamento quan-
do existe evidência de que o valor recuperável de mercado é inferior.
With regard to capital shares in Group companies (sub holdings), these are valued at acquisition value (resulting from their consti-
tution process which took place at the end of 2002). These values are subject to adjustment when there is evidence that the recov-
erable market value is lower.
Os restantes investimentos financeiros são expressos pelo respectivo custo histórico, líquido de ajustamentos considerados neces-
sários para perdas de valor de carácter não temporário.
The remaining financial investments are expressed at the respective historical cost, net of any adjustments considered necessary
for non-temporary losses.
d) Saldos e transacções em moeda estrangeira Balances and transactions in foreign currency
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes em 31
de Dezembro de 2006. As transacções expressas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda de referência aos câmbios
oficiais vigentes à data da operação.
Assets and liabilities expressed in foreign currency were converted to Euro using the exchange rates in force on 31 December 2006.
Transactions in foreign currency have been converted to the reference currency at the Exchange rates in force at the time of the
operation.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das
transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na
demonstração de resultados do exercício.
88
Exchange differences, both favourable and unfavourable, due to discrepancies between the exchange rates in force at the time of
the transaction and those in force when payments were made or received, or as at the date of the balance, have been recorded as
profits and costs in the financial statements for the year.
e) Imposto sobre lucros e impostos diferidos Profits tax and deferred taxes
O cálculo da estimativa para o imposto sobre o rendimento baseou-se numa simulação do imposto a pagar nos termos do Código do
IRC e demais legislação aplicável.
The calculation to estimate income tax is based on a simulation of tax payable under the terms of the Income Tax Code and other
applicable legislation.
São registados como activos e/ou passivos diferidos os impostos referentes às diferenças temporárias, correspondentes às dife-
renças de valoração dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos tributá-
rios, nos termos do estabelecido na Directriz Contabilística n.º 28.
Taxes on temporary differences are quoted as deferred assets and/or liabilities, corresponding to the differences in value of assets
and liabilities for accounting purposes and for tax purposes, as per Accounting Directive no. 28.
Os activos por impostos diferidos são registados quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais suficientes para os utilizar.
Assets for deferred taxes are quoted when there are reasonable prospects of sufficient financial profits for them to be used.
f) Locação financeira Financial Lease
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são
contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a corres-
pondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados
como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Fixed assets acquired through financial leasing contracts and the corresponding expenditure are calculated by the financial method.
According to this method, the asset value is recorded in tangible fixed assets, the corresponding expenditure is recorded in liabili-
ties, interest rates included in rental and the depreciation of the asset are recorded as costs in the Income Statement for the respec-
tive year.
g) Especialização dos exercícios Accrual-basis accounting
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e des-
pesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferen-
ças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acrés-
cimos e diferimentos.
The Company records its income and expenses on an accrual basis, whereby income and expenses are recognised as and when gen-
erated independently of when they are received or paid. The differences between the amounts received and paid and the correspon-
ding income and expenses generated are recorded under prepayments and deferred income.
4. COTAÇÕES MONEY RATE
As cotações utilizadas para conversão em euros, à data de 31 de Dezembro de 2006, das rubricas incluídas no Balanço e Demonstra-
ção dos Resultados originariamente expressas em moeda estrangeira, foram as seguintes:
The exchange rate used for conversion into euros, on 31.12.2006, for the figures included in the Balance Sheet and Statement of Prof-
it and Loss that were originally expressed in foreign currency, were as follows:
- Elementos do Activo Assets - Câmbio compra Buying rate
- Elementos do Passivo Liabilities - Câmbio venda Selling rate
Câmbios Exchange rates
Moeda Currency Compra Buying Venda Selling rate
USD 0,75779 0,76082
89
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
6. IMPOSTOS TAXES
De acordo com a legislação fiscal, as declarações dos principais impostos estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais
durante um período de quatro anos ( cinco anos para a Segurança Social). Deste modo as declarações fiscais da Empresa referentes
aos exercícios de 2003 e seguintes podem vir ainda a ser objecto de revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que
eventuais correcções a existir não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras.
According to tax legislation, declarations of main taxes are subject to review by the tax authorities during a four year period (five years
for Social Security). Hence, the Company tax declarations for 2003 onwards may still be subject to review. The Company Board of Direc-
tors believes that any future corrections that might be made will have no significant effect on the financial statements.
Com referência a um conjunto de sociedades em relação de domínio total e que cumprem os pressupostos para tributação pelo regi-
me especial dos grupos de sociedades, optou-se por este regime de tributação a partir do exercício de 2003. Nesta matéria seguiu-se
o disposto nos n.ºs 45 a 47 da Directriz Contabilística n.º 28. Assim a empresa, sendo dominante, registou nas relações com o Estado o
encargo de imposto do Grupo relevando nas contas de “ Accionistas/Empresas do Grupo” o crédito/débito do imposto relativamente
ao contributo das restantes empresas.
With reference to a group of companies that are fully controlled by another and which meet the criteria for being taxed under the spe-
cial regime applicable to groups of companies; it was decided to opt for this tax regime from 2003 onwards, in this aspect as per nos.
45 to 47 of Accounting Directive no. 28. Hence this company, as the dominant company, registered the tax burden for the whole Group
in its relations with the State, noting the tax credit/debit for the contributions of the other companies in “ Shareholders/ Group Com-
panies” accounts.
Nos termos do disposto na Directriz Contabilística n.º 28 apresenta-se quadro reconciliador entre o imposto do exercício e o imposto
corrente:
Under the terms of Accounting Directive no. 28, we present a table reconciling current tax and tax for the fiscal year:
Descrição Description Base Fiscal Tax Base Imposto Tax
Resultados antes de Impostos Results before tax (699 130)
Diferenças permanentes Permanent Diferences (9 557 250)
(10 256 381)
Encargo normal de imposto Normal tax assessment (2 564 095)
Tributação autónoma Autonomous taxation 19 113
Imposto do Exercício Tax for the financial Year (2 544 982)
Activos por impostos diferidos Assets for deferred taxes 589 644
Imposto das restantes empresas (RETGS) 3 310 534
Tax for other companies (Special Tax Regime for Groups of Companies)
Imposto corrente Current tax 1 355 196
Discriminação dos activos por impostos diferidos de acordo com a natureza das situações:
Breakdown of assets for deferred taxes by type:
Descrição Description Valor Amount
Activos por Impostos Diferidos Assets for Deferred taxes
Ajustamentos em participações financeiras Adjustments in holdings 4 000 000
Report de Prejuízos International tax relief to report 589 644
4 589 644
90
7. PESSOAL STAFF
O número médio de pessoal ao serviço da empresa no ano de 2006 foi de 55 pessoas, distribuídas da seguinte forma:
The average number of staff working for the Company in 2006 was 55 persons, distributed as follows:
Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Semi Qualific Não Qualific Pratic/aprendiz
Directors Senior Mang’t Middle Mang’t Foremen Highly Skilled Semi Qualific. Unqualified Apprentice
5 17 11 2 17 1 2 -
10. MOVIMENTOS REFERENTES AO ACTIVO IMOBILIZADOMOVEMENTS IN FIXED ASSETS
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investi-
mentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos foi o seguinte:
During the year ending 31 December 2006, movements in the value of intangible and tangible fixed assets and in financial investments,
together with the respective accumulated amortizations and adjustments, was as follows:
a) Activo Bruto: Gross Assets:
Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo Final
Items Opening Balance Revaluation Accruals Disposals Transf. & Write-offs Closing Balance
Imobilizações incorpóreas
Intangible fixed assets
Despesas de instalação Start-up costs 585 005 - - - (585 005) -
585 005 - - - (585 005) -
Imobilizações corpóreas
Tangible fixed assets
Equipamento de transporte 223 763 - - (223 263) - 500
Transport equipment
Equipamento administrativo 4 595 109 - 155 807 (1 011) (107 247) 4 642 658
Administrative equipment
Imobilizações em curso 112 000 - 2 743 - (112 000) 2 743
Fixed assets in course of construction
4 930 873 - 158 550 (224 275) (219 247) 4 645 901
Rubricas Saldo Inicial Equiv. Patrim. Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo Final
Items Opening Balance Equity pick-up Accruals Disposals Transf. & Write-offs Closing Balance
Investimentos financeiros
Financial Investments
Partes capital emp do grupo 270 185 715 - 150 000 - - 270 335 715
Shares in Group companies
Emprestimos a emp do grupo 24 344 355 - 3 730 380 - (10 940 678) 17 134 057
Loans to Group companies
Titulos e outras aplic.financ. 1 714 774 - 325 309 - (19 556) 2 020 528
Securities & other financ. appl.
Adiant p/c inv financeiros 50 000 - - - - 50 000
Advance to financial investments
296 294 844 - 4 205 689 - (10 960 234) 289 540 299
91
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
b) Amortizações e Ajustamentos: Depreciations and adjustments:
Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Reforço Anulação Revers. Saldo Final
Items Opening Balance Revaluation Strength-ening Cancellation Closing Balance
payment Reversion
AMORTIZAÇÕES DEPRECIATIONS
Imobilizações incorpóreas Intangible fixed assets
Despesas de instalação Start-up costs 585 005 - - (585 005) -
585 005 - - (585 005) -
Imobilizações corpóreas Tangible fixed assets
Equipamento de transporte Transport equipment 192 513 - 23 438 (215 451) 500
Equipamento administrativo Administrative equipment 4 447 182 - 100 545 (219 877) 4 327 850
4 639 695 - 123 982 (435 327) 4 328 350
AJUSTAMENTOS ADJUSTMENTS
Investimentos financeiros Financial Investments
Partes de capital em empresas do grupo 16 000 000 - - - 16 000 000
Shares in Group companies
Outras aplicações financeiras Other financial applic. 202 840 - - (41 115) 161 725
16 202 840 - - (41 115) 16 161 725
O valor de 16 Milhões de Euros respeita ao ajustamento de valor da participação social na sociedade,
“ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA” e visou adequar o valor contabilístico ao valor de mercado, tendo servido como referência ou
“ proxy” deste valor os capitais próprios consolidados ( IAS) da Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA.
The sum of 16 million euros refers to the value adjustment for Group Company, “ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA”, made in order
to bring the accounting value into line with the market value, with the reference or “ proxy” for this value being the consolidated own
capital ( IAS) of Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA.
14. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO OTHER INFO. ON TANGIBLE ASSETS & IN COURSE OF CONSTRUCTION
a) Não existem imobilizações em poder de terceiros;
There are no fixed assets held by third parties;
b) Imobilizações em Portugal, por naturezas do imobilizado:
Fixed assets in Portugal by nature of asset:
Terrenos e Edifícios Equip. Básico Equip. Transp. Equip. Admin. Imob. em curso Total
Land and buildings Basic equipment Transp. equipment Admin equipment Fixed assets in course of const Total
- - 500 4 642 658 2 743 4 645 901
15. BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA ASSETS ON FINANCIAL LEASE
Em 31 de Dezembro de 2006, os bens detidos em regime de locação financeira apresentam a seguinte decomposição por rubrica do
balanço:
As at 31 December 2006, the breakdown by balance sheet item of assets held under financial leasing is as follows:
Tipo de Imobilizado Valores Brutos Reintegrações Acumuladas Valores Líquidos
Type of Asset Gross Values Repayments Accumulated Net Values
Equipamento Administrativo Administrative equipment 36 593 25 538 11 055
92
16. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS DATA ON GROUP, ASSOCIATED AND OTHER COMPANIES
Em 31 de Dezembro de 2006, as empresas do grupo e associadas eram as seguintes:
As at 31 December 2006, Group Companies and associates were as follows:
Valor de Aquisição Fracção de Capital detido Capitais Próprios Resultado 31.12.2006
Acquisition Value Portion of Capital held Own Capital Results 31.12.2006
Empresas do Grupo: Shares in Group Companies:
Soares da Costa Construção, SGPS, SA 95 929 853 100,00% 106 958 050 20 314 313
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA 99 393 057 100,00% 99 653 071 338 431
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
Soares da Costa Indústria, SGPS, SA 48 297 642 100,00% 51 203 688 1 630 712
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
Soares da Costa Concessões, SGPS, SA 25 967 527 100,00% 28 672 317 2 120 141
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
SCSP-Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda 597 636 100,00% 535 568 (2 962)
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
Soares da Costa - Desenvolvimento, SA. 150 000 100,00% 150 000 -
Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
25. VALOR DAS DÍVIDAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADEBTS WITH COMPANY EMPLOYEES
Em 31 de Dezembro de 2006, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal:
As at 31 December 2006, the Company had the following debts receivable and debts payable re. staff:
Dívidas activas Active debts 122
Dívidas passivas Passive debts -
36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL POR CATEGORIAS DE ACÇÕESDIVISION OF SHARE CAPITAL BY SHARE CATEGORIES
Na sequência da Assembleia Geral Extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização das acções para um Euro, o
capital social passou a estar representado por 160.000.000 de acções escriturais, de valor nominal de €1,00, sendo 133.000.000 de
acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais sem direito a voto. Estas últimas estão actualmente nas condições do dispos-
to no nº3 do art.º 342º do Código das Sociedades Comerciais, conferindo direito de voto.
Following the Extraordinary General Assembly of 4 July 2006 which decided to renominalse shares to one Euro, share capital came to
be represented by 160,000,000 book shares with a nominal value of €1.00, of which 133,000,000 were ordinary shares and 27,000,000
were preferential shares with no voting rights. The latter fall currently under the provisions of article 342, no. 3 of the Commercial
Companies’ Code, conferring the right to vote.
93
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE "CAPITAIS PRÓPRIOS"MOVEMENTS IN THE FINANCIAL YEAR IN "OWN CAPITAL"
O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi como segue:
Movement in other own capital items during the year ending on 31 December 2006 was as follows:
Contas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final
Accounts Opening Balance Accruals Disposals Closing Balance
51 - Capital Capital 160 000 000 - - 160 000 000
55 - Ajust. partes de capital em filiais e associadas (660 530) - - (660 530)
Ajust. shares in branches and assoc. companies
56 - Reservas de reavaliação Revaluation reserves 4 489 310 - 4 489 310 -
57 - Reservas Reserves
- Reservas Legais Legal Reserves 2 904 236 - - 2 904 236
- Outras Reservas Other Reserves 2 300 020 - - 2 300 020
59 - Resultados transitados Carried forward (22 438 151) 829 186 - (21 608 965)
88 - Resultados líquidos Net results
- Exercício de 2005 2005 Financial Year (3 660 125) 3 660 125 - -
- Exercício de 2006 2006 Financial Year - 1 845 852 - 1 845 852
142 934 760 6 335 162 4 489 310 144 780 612
43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAISREMUNERATIONS TO MEMBERS OF COMPANY ORGANS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2006 foram as seguintes:
Remunerations to the members of company organs during 2006 were as follows:
Orgãos Sociais Company Organs Valor Amount
Administração Administration 1 657 158
Conselho Fiscal Board of Directors 20 766
Revisores Oficiais de Contas Statutory Auditors 13 288
Não foram assumidas responsabilidades relativamente a pensões de reforma dos antigos membros dos órgãos acima referidos.
No responsibility was assumed for paying retirement pensions for previous members of the above-mentioned company organs.
45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROSSTATEMENT OF FINANCIAL INCOME
CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 2006.12.31 2005.12.31
681 - Juros suportados Interest paid 6 250 287 5 238 821
685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis Unfavourable exchange rate differences 20 026 6
688 - Outros custos e perdas financeiros Other financial costs and losses 1 069 535 765 510
(1) 7 339 848 6 004 337
PROVEITOS E GANHOS GAINS 2006.12.31 2005.12.31
781 - Juros obtidos Interest received 1 076 503 770 319
784 - Rendimentos de participações de capital Income from capital shares 9 906 339 1 012 268
785 - Diferenças de câmbio favoráveis Favourable exchange rate differences 18 152 3 948
788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros Reversals or other financial gains 41 115 37 689
(2) 11 042 109 1 824 223
RESULTADOS FINANCEIROS FINANCIAL RESULTS (2)-(1) 3 702 261 (4 180 113)
94
46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOSSTATEMENT OF EXTRAORDINARY INCOME
CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 2006.12.31 2005.12.31
691 - Donativos Donations 35 150 10 500
694 - Perdas em imobilizações Losses in fixed assets 287 -
695 - Multas e penalidades: Fines and penalties:
- Multas Fines - 240
698 - Outros custos e perdas extraordinários Other extraordinary costs and losses
- Correcções a impostos e contribuições Corrections to taxes and contributions 530 674 88 300
- Juros compensatórios Compensatory interest 33 116 -
- Outros não especificados Other non-specified 3 360 112
(1) 602 587 99 153
PROVEITOS E GANHOS GAINS 2006.12.31 2005.12.31
794 - Ganhos em imobilizações Gains in fixed assets 70 093 1 775 406
797 - Correcções relat. a exercícios anteriores Corrections related to previous financial years 336 -
798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários Other extraordinary gains
- Excesso da estimativa para imposto Surplus in tax estimate 193 228 6 331
- Outros não especificados Other non-specified 21 576 14 522
(2) 285 232 1 796 259
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS EXTRAORDINARY RESULTS (2)-(1) (317 355) 1 697 106
47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAISINFORMATION REQUIRED BY STATUTES
A empresa tem a sua situação contributiva perante a Segurança Social regularizada (Art. 21º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 411/91, de 17 de
Outubro).
All contributions by the company to Social Security have been fully and properly paid (Article 21, para. l of Decree-Law 411/91, of 17
October).
48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACCRUALS AND PREPAYMENTS
Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo destas rubricas do activo e do passivo apresentam a seguinte decomposição:
As at 31 December 2006, the balance for accruals and prepayments in assets and liabilities breaks down as follows:
Natureza Nature Total Total
ACTIVOS ASSETS
CUSTOS DIFERIDOS DEFERRED COSTS
- Prémios de seguro Insurance premiums 5 382
- Despesas de emissão de Papel Comercial Commercial Paper issuance costs 1 448 824
1 454 206
PASSIVOS LIABILITIES
ACRÉSCIMOS DE CUSTOS COST ACCRUALS
- Prémios de seguro Insurance premiums 5 576
- Remunerações a Liquidar Remunerations payable
Encargos com férias Holiday pay 324 250
- Juros a liquidar Interest payable 150 368
- Outros acréscimos de custos Other cost accruals 75 000
555 194
95
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
49. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ENTREGUES AO ESTADO DURANTE O EXERCÍCIO DE 2006TAXES AND CONTRIBUTIONS TO THE STATE IN 2006
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006, os movimentos com estas entidades tinham a seguintes composição:
During the year ending 31 December 2006, movements in taxes and contributions to the State were as follows:
Natureza Nature Valores Values
A. DE CONTA PRÓPRIA. OWN ACCOUNT. 2 351 999
1. IMPOSTOS: TAXES: 1 707 341
- Impostos indirectos: Indirect taxes: 678 252
.Imposto s/Valor Acrescentado Value Added Tax 659 791
.Imposto de Selo Stamp Duty 35
.Imposto s/Transportes Rodoviários Road Transport Tax 703
.Taxas Levies 17 724
- Impostos directos: Direct taxes: 1 029 089
.Liquidação IRC Liquidations of IRC (Corporation Tax) 1 027 699
.Imposto Municipal s/ Imóveis Municipal Property Tax 1 390
2. CONTRIBUIÇÕES: CONTRIBUTIONS: 644 658
- Segurança Social Social Security 644 658
B. DE CONTA DE TERCEIROS. THIRD PARTY ACCOUNT. 1 093 533
1. IMPOSTOS: TAXES: 790 909
-Impostos directos: Indirect taxes: 790 909
..IRS - Valores retidos na Fonte e Depositados Income Tax – Deducted at Source and Deposited
.Trabalho Dependente Dependent Work 774 502
.Trabalho Independente Independent Work 5 933
.Prediais Buildings 10 474
2. CONTRIBUIÇÕES: CONTRIBUTIONS: 302 623
- Segurança Social Social Security 302 623
C. TOTAL DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (A + B) 3 445 532
TOTAL TAXES AND CONTRIBUTIONS
50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO DEBTS TO CREDIT INSTITUTIONS
Em 31 de Dezembro de 2006, o detalhe dos empréstimos obtidos é o seguinte:
As at 31 December 2006, details for loans obtained are as follows:
Natureza Curto prazo Méd. e longo prazo Total
Nature Short term Medium and long term Total
Financiamentos para Tesouraria Loans to Treasury 18 133 505 50 400 000 68 533 505
18 133 505 50 400 000 68 533 505
96
51. OUTRAS INFORMAÇÕES OTHER INFORMATION
Nos termos do n.º 4 do art.º 5º do Decreto-lei 495/88, identificam-se em seguida os saldos por empresa participada dos empréstimos
concedidos e/ou obtidos à data do balanço (31 de Dezembro de 2006):
Under the terms of article 5, para. 4 of Decree-Law 495/88, the table below shows the balances per affiliate company for loans grant-
ed/obtained at the date of the balance sheet(31 December 2006):
Empréstimos concedidos Loans granted
Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Company Open. Balance Accruals Disposals Closing Balance
Prestações Acessórias / Suprimentos
Supplementary payments
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 12 289 552 1 000 (3 735 000) 8 555 552
SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda 150 000 150 000
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 10 365 303 3 729 380 (5 666 178) 8 428 505
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 1 539 500 (1 539 500) -
Total 24 344 355 3 730 380 (10 940 678) 17 134 057
Empréstimos Loans
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 337 413 139 648 (337 413) 139 648
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 165 441 422 389 (390 322) 197 508
Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 579 228 160 320 (738 684) 864
Habitop - Sociedade imobiliária, S.A. 37 18 - 55
Mercados Novos - Imóveis Comerciais, SA. 32 500 32 500
Total 1 082 119 754 875 (1 466 419) 370 575
Empréstimos obtidos Loans received
Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Company Open. Balance Accruals Disposals Closing Balance
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 66 353 632 11 448 652 (77 802 284) -
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. 538 167 1 351 986 (679 459) 1 210 694
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 10 134 573 9 985 942 (10 975 870) 9 144 644
Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. - 60 218 271 (2 129 750) 58 088 521
SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda. 524 375 557 239 (532 998) 548 616
Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 728 000 - (728 000) -
Navegaia Instalações Industriais, SA. 443 636 7 371 (451 007) -
Cosntruções Metálicas Socometal, SA. 180 000 180 000
Soarta - Sociedade Imobiliária Soares da Costa, SA. 525 000 525 000
Total 78 722 383 84 274 460 (93 299 367) 69 697 476
52. CONTINGÊNCIAS CONTINGENCIES
Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reor-
ganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios:
Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria.
As widely publicised, in 2002 the Soares da Costa Group underwent a profound restructuring and reorganisation, which included,
among other things, the creation of a holding company and four sub-holdings, one for each major business area: Construction, Real
Estate, Concessions and Industry.
Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de
mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade ges-
tora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal.
These sub-holdings were constituted with their capital realised in kind by the holding company by transferring to each respective man-
agement company, at market value, the portfolio of company shareholdings previously held by each segment. In this process, there
were capital gains and losses relevant for tax purposes.
97
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
NOTES TO THE BALANCE SHEET ANDSTATEMENT OF PROFIT AND LOSS
A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liqui-
dação de IRC no valor de 17.136.692€, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de
menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no
mesmo processo)
Subsequent to examination of the accounting records of the Grupo Soares da Costa, SGPS, the tax Authorities notified the company
of a Corporate Income Tax settlement of 17,136,692.31€, with this figure essentially being reached through failing to consider as tax
costs capital losses generated in the above-mentioned restructuring and reorganisation (although the corresponding capital gains
generated in the same process were considered as profits)
Conforme oportunamentecomunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores
externos, revisores e auditores que acompanham e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento,
tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752€ de que já procedeu ao pagamento.
As the market was previously informed (10 November 2005) this company, together with its external consultants, the statutory audi-
tors, and auditors who supervised and intervened in the process, disagrees and categorically rejects that understanding, and the pay-
ment in question has been legally contested, except for the sum of € 381,752 which has already been paid.
É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.
The Board of Directors and lawyers strongly expect the contestation in question will be granted.
53. EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROSMAIN ECONOMIC AND FINANCIAL INDICATORS
Indicadores económicos Economic indicators 2006.12.31 2005.12.31 2004.12.31
Liquidez reduzida Reduced liquidity 0,081 0,102 0,107
Liquidez geral Overall liquidity 0,081 0,102 0,107
Solvabilidade Solvency 2,017 1,927 2,098
Autonomia financeira Financial autonomy 50,42% 48,10% 52,34%
Autofinanciamtº. capitais permanentes 0,742 0,746 0,787
Self-financing permanent capitals
Disponib. + Créditos c.p. Cash + Receivables s.t.Liquidez reduzida x 100
Reduced liquidity Passivo a curto prazo Short term liabilities
Disponib. + Créditos c.p. + Existências Cash + Receivables s.t.+ StocksLiquidez geral x 100
Overall liquidity Passivo a curto prazo Short term liabilities
Activo Líquido Net Assets Solvabilidade x 100
Solvency Passivo Liabilities
Capitais próprios Own capital Autonomia financeira x 100
Financial autonomy Activo Líquido Net assets
Capitais próprios Own capitalAutofinanciamento cap. permanentes x 100
Self-financing permanent capital Capitais próprios + Passivo M.L. prazo Own capital + Medium to Long Term Liabilities
RELATÓRIO DOS AUTITORES
AUDITOR’S REPORTS
100
RELATÓRIO E PARECERDO CONSELHO FISCAL
STATUTORY AUDIT COMMITTEE’SREPORT AND STATEMENT
O Conselho Fiscal do GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A.,
com Sede na cidade do Porto, acompanhou, de acordo com as
suas competências legais e estatutárias, consignadas no artigo
420.º do Código das Sociedades Comerciais, a actividade do Grupo
ao longo do exercício de dois mil e seis, tendo efectuado as verifi-
cações reputadas de necessárias, com a excelente colaboração de
todos, e observando que tudo se encontrava adequadamente rea-
lizado.
Apreciou o “Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras” do
exercício findo e congratula-se com a forma como está elaborado,
agradecendo as referências que lhe foram dirigidas.
Também analisou os documentos apresentados pela sociedade de
revisores oficiais de contas e pelos auditores externos, com cujos
conteúdos concorda.
Por isso, é de parecer que sejam submetidos os referidos docu-
mentos aos Senhores Accionistas, reunidos em Assembleia Geral
anual e que:
a) Aprovem o relatório de gestão e as contas do exercício de
dois mil e seis, apresentadas pelo Conselho de Administração;
b) Aprovem a proposta de aplicação dos resultados tal como se
apresenta no relatório referido no ponto anterior;
c) Procedam à apreciação geral da administração e fiscalização
da sociedade e dela tirem as conclusões constantes do art.º
455.º do Código das Sociedades Comerciais;
d) Manifestem apreço ao Conselho de Administração pela forma
como desenvolveram a sua actividade.
Porto, 3 de Abril de 2007
O Conselho Fiscal
- José Luís de Barros Soares Barbosa – Presidente
- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira – Vogal
- Joaquim Augusto Soares da Silva - Vogal
The Audit Board of GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A.,
with Registered Office in the city of Oporto, has monitored the
Group’s activity throughout 2006, in accordance with its legal and
statutory powers, as established in article 420 of the Commercial
Companies’ Code. The Board has made any verifications it consid-
ered to be necessary, has enjoyed full co-operation from everyone
involved, and found everything to be in order.
The “Management Report and Financial Statements” for the year
just ended have been assessed, and we proffer our congratula-
tions on the way that they have been drawn up and thank their
makers for the references to this committee.
We have also analysed the documents presented by the firm of
statutory auditors and by the external auditors, with whose con-
tents we agree.
We are therefore of the opinion that these documents should be
submitted to the Shareholders at the AGM, and recommend that
they:
a) Approve the management report and accounts for the finan-
cial year of 2006 presented by the Board of Directors;
b) Approve the proposed application of results as presented in
the above-mentioned management report;
c) Make a general appraisal of the administration and auditing
of the company and conclude as recommended in article 455
of the Companies Code;
d) Express their appreciation to the Board of Directors for its
work.
Oporto, 03 April 2007
Statutory Audit Committee
- José Luis de Barros Soares Barbosa - Chairman
- Augusto Gaspar Teixeira Ferreira – Voting Member
- Joaquim Augusto Soares da Silva – Voting Member
101
CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS
LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS
INTRODUÇÃO
1. Examinámos as demonstrações financeiras da GRUPO SOARES
DA COSTA, S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31
de Dezembro de 2006 (que evidencia um total de balanço de
287.137.209 euros e um total de capital próprio de 144.780.612
euros, incluindo um resultado líquido positivo de 1.845.852 euros),
as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a
Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data,
e os correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade da Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira
e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das
suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de polí-
ticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um
sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião
profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas
demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-
mas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segu-
rança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isen-
tas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das
quantias e divulgações constantes das demonstrações finan-
ceiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e cri-
térios definidos pela Administração, utilizadas na sua prepa-
ração;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísti-
cas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circuns-
tâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apre-
sentação das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordân-
cia do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base
aceitável para a expressão da nossa opinião.
INTRODUCTION
1. We have examined the attached financial statements of GRUPO
SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., consisting of the Balance
Sheet as at 31 December 2006, (showing net assets of
287,137,209 Euros and total shareholder equity of 144,780,612
Euros, including a positive net income of 1,845,852 Euros), the
Statements of Profit and Loss by nature and by functions, the
Cash-flow Statement for the year then ended and the correspon-
ding Annexes.
RESPONSIBILITIES
2. The Management is responsible for preparing the financial
statements giving a true and fair view of the Company’s financial
situation, their operational income and cash flow, and also for
adopting adequate accounting policies and criteria to maintain an
appropriate internal control system.
3. Our responsibility is to express a professional, independent
opinion, based on our audit of the above-mentioned financial
statements.
SCOPE
4. The audit was performed in accordance with the Technical
Standards and Directives for Auditing of the Ordem dos Revisores
Oficiais de Contas (Portuguese Institute of Chartered Accoun-
tants), which require the audit be so planned and performed so as
to obtain acceptable degree of assurance that the financial state-
ments are free from any materially relevant financial distortion.
To this end, the audit included:
- checking, on the basis of a sample, of the support for the sums
and affirmations in the financial statements and the assessment
of estimates, based on judgements and criteria defined by the
Management used in their preparation;
- appraisal of the adequacy of the accounting policies adopted
and of their disclosure, taking the circumstances into consid-
eration;
- verification of the applicability of the going-concern principle;
and
- assessment of the overall adequacy of the financial state-
ments.
5. The audit also included verification that the information in the
management report conformed with that in the financial state-
ments.
6. I consider that the audit provides an acceptable basis for the
expression of our opinion.
Sede:Rua Ricardo Jorge, 55 - 2º Dto. • 4050-514 PORTOTelef. 222 074 350 • Fax 222 081 477email: [email protected]
Delegação em Lisboa:Avenida Brazil, 15 - 1º • 1749-112 LISBOATelef. 213 553 550 • Fax 213 561 952email: [email protected]
Delegação no Algarve:Rua Fonseca de Almeida, 27 - 1º Esq. • 8400-346 LAGOATelef. 282 341 805 • Fax 282 341 752email: [email protected]
Inscrita no Registo de Auditores da CMVM em 92.02.21 sob o nº 196 Contribuinte nº 501 612 181 Inscrita na lista dos Revisores de Contas em 81.05.11 sob o nº 21
102
OPINIÃO
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da
GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de
2006, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exer-
cício findo naquela data, em conformidade com os princípios con-
tabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Porto, 3 de Abril de 2007
MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.
representada por José de Oliveira Moreira (roc nº351)
OPINION
7. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a
true and fair expression, in all materially relevant aspects, of the
company GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A. on 31 Decem-
ber 2006 and their operational income and cash flow for the finan-
cial year closing on that date, conforming with the accounting
principles generally accepted in Portugal.
Oporto, 03 April 2007
MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.
represented by José de Oliveira Moreira
(Chartered Accountant no 351)
CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS
LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS
Sede:Rua Ricardo Jorge, 55 - 2º Dto. • 4050-514 PORTOTelef. 222 074 350 • Fax 222 081 477email: [email protected]
Delegação em Lisboa:Avenida Brazil, 15 - 1º • 1749-112 LISBOATelef. 213 553 550 • Fax 213 561 952email: [email protected]
Delegação no Algarve:Rua Fonseca de Almeida, 27 - 1º Esq. • 8400-346 LAGOATelef. 282 341 805 • Fax 282 341 752email: [email protected]
Inscrita no Registo de Auditores da CMVM em 92.02.21 sob o nº 196 Contribuinte nº 501 612 181 Inscrita na lista dos Revisores de Contas em 81.05.11 sob o nº 21
103
RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS INDIVIDUAIS
AUDIT REPORTFOR INDIVIDUAL ACCOUNTS
IDENTIFICAÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliá-
rios, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a infor-
mação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006,
da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, incluída: no Relatório de Ges-
tão, no Balanço (que evidencia um total de 287 137 milhares de
euros e um total de capital próprio de 144 781 milhares de euros,
incluindo um resultado líquido de 1 846 milhares de euros), nas
Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e na
Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data,
e nos correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração: (i) a infor-
mação financeira, que seja preparada de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites e seja completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos
Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabi-
lísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo
interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevan-
te que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou
resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação
financeira contida nos documentos de prestação de contas acima
referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos
Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissio-
nal e independente baseado no nosso exame.
ÂMBITO DO EXAME
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-
mas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja
planeado e executado com o objectivo de se obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão
isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o
nosso exame incluiu: (i) a verificação, por amostragem, do supor-
te das quantias constantes das demonstrações financeiras e a
avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios defini-
dos pelo Conselho de Administração na preparação das demons-
trações financeiras; (ii) a apreciação da adequação das políticas
contabilísticas adoptadas e da sua divulgação, tendo em conta as
circunstâncias; (iii) a apreciação da aplicabilidade, ou não, do prin-
cípio da continuidade das operações; (iv) a verificação de ser ade-
quada a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a
apreciação da informação financeira ser completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a
verificação da concordância da informação financeira constante
do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação
de contas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma
base aceitável para a expressão da nossa opinião.
IDENTIFICATION DETAILS
1. Pursuant to Article 245 of the Investment Markets Code, we
hereby present our Audit Report on the Grupo Soares da Costa,
SGPS, SA financial information for the Year ending on 31 Decem-
ber 2006, as included in the Management Report, the Balance
Sheet (showing a total of 287 137 million euros and a total share-
holder equity of 144 781 million euros, including a negative net
result of 1 846 million euros), in the Statements of Profit and Loss
by nature and by functions and the Cash-flow Statement for the
year then ended together with the corresponding Annexes.
RESPONSIBILITY
2. The Board of Directors is responsible for: (i) the financial infor-
mation, which shall be prepared in accordance with generally
accepted accounting principles and shall be complete, truthful,
up-to-date, clear, objective and legal, as required by the Invest-
ment Markets Code; (ii) adopting adequate accounting policies
and criteria; (iii) maintaining an appropriate internal control sys-
tem; and (iv) giving notification of any material fact that might
have influenced the company’s activity, financial position or
results.
3. It is our responsibility to verify the financial information con-
tained in the above-mentioned accounts, namely checking that it
is complete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal, as
required by the Investment Markets Code, and to give an inde-
pendent professional opinion based on our audit.
SCOPE
4. Our audit was carried out in accordance with the Portuguese
Society of Chartered Accountants’ Technical Rules and Standards
for Certification and Auditing, whereby the examination must be
planned and carried out in such a way as to guarantee an accept-
able degree of certainty that the financial statements are free
from any materially relevant distortions. Our audit therefore
entailed: (i) verification, on a sampling basis of the documents
underlying the figures in the financial statements and appraisal of
the estimates, based on judgements and criteria defined by the
Board of Directors used in their preparation of the financial state-
ments; (ii) appraisal of the adequacy of the accounting policies
adopted and of their disclosure, taking the circumstances into
consideration; (iii) appraisal of the applicability, or not, of the
going-concern basis; (iv) verification that the financial statements
were adequately presented, and (v) assessment of whether the
financial information was complete, truthful, up-to-date, clear,
objective and legal. The audit also included verification that the
information in the management report conformed with the rest of
the accounting documents. I consider that the audit provides an
acceptable basis for the expression of my opinion.
Rua S. João de Brito, 605 E Escrit. 3.2 4100-455 PortoTelefone 22 616 61 40 Telefax 22 616 61 49E-mail: [email protected]
Sociedade de Revisores Oficiais de ContasInscrita na OROC sob o n.º 29, e CMVM sob o n.º 1122NIPC 501 340 467, Capital Soc. 100 000 €uros
Barroso, Dias Caseirão& Associados - SROC
104
OPINIÃO
5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referi-
das apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da
Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2006, o
resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício
findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilís-
ticos geralmente aceites e a informação nelas constante é com-
pleta, verdadeira, actual, objectiva e lícita.
Porto, 2 de Abril de 2007
Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, em representação de
BDC - Barroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC
(inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o nº 1122)
OPINION
5. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a
true and fair expression, in all materially relevant aspects, of the
company Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, on 31 December 2006,
and its operational income and cash flow for the financial year
closing on that date, conforming with generally held accounting
principles. We also consider that the information contained in said
statements is complete, truthful, up-to-date, objective and legal.
Oporto, 02 April 2007
Mr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, representing
BDC - Barroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC
(registered in the CMVM Register of Auditors under number 1122)
RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS INDIVIDUAIS
AUDIT REPORTFOR INDIVIDUAL ACCOUNTS
Rua S. João de Brito, 605 E Escrit. 3.2 4100-455 PortoTelefone 22 616 61 40 Telefax 22 616 61 49E-mail: [email protected]
Sociedade de Revisores Oficiais de ContasInscrita na OROC sob o n.º 29, e CMVM sob o n.º 1122NIPC 501 340 467, Capital Soc. 100 000 €uros
Barroso, Dias Caseirão& Associados - SROC
GRUPO SOARES DA COSTASGPS, SA
SDC ConstruçãoSGPS, SA
100%SDC ImobiliáriaSGPS, SA
100%SDC ConcessõesSGPS, SA
100%SDC IndústriaSGPS, SA
100%SCSP - Soares da CostaServiços Partilhados, Lda
100%
SDC América, INC 100%
SDC Contractor, INC 100%
SDC Moçambique,SARL
80%
MZI, SA 100%
SODEL, SA 100%
CIAGEST, SA 100%
Mercados Novos, LDA 100%
SOARTA, SA 100%
SDC ConcesionesCosta Rica, SA
100%
COSTAPARQUES, SA 100%
MAXBELA, SA 100%
CLEAR, SA 100%
SOCOMETAL, SA 100%
NAVEGAIA, SA 100%
SOMAFEL, SA 40%
Porto ConstructionGroup, LLC
60%
SDC ConstructionServices, LLC
80%
IMOBAL, LDA 100%
HABITOP, SA 100%
CLEAR (Angola), SA 95%
TRANSMETRO, ACE 50%
FCC & SC, ACE 50%
GCF, ACE 50%
Etar de Sobreiras,ACE 50%
OFM, SA 100%
Somafel e Ferrovias,ACE
60%
SCUVITAS, SA 20%
CPE, SA 40%
GAYAEXPLOR, LDA 25%
ALSOMA, AEIE 45%
Mét
odo
Inte
gral
Full
met
hod
Eq.P
atri
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ial
Equi
tyM
etho
dM
étod
oPr
opor
cion
alPr
opor
tion
alM
etho
d
NORMETRO,ACE 17,9%
ACESTRADA, ACE 20%
Estádio de Bragaacabamentos, ACE 40%
Somague - SDC, ACE 50%
50%
ASSOC-estádio deBraga, ACE
40%
Estádio deCoimbra, ACE 60%
Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE
50%
Remodelação doTeatro Circo, ACERRC & SC, ACE 50%
50%Grupul Portughezde Constructii
INDÁQUA, SA 28,6%
CARTA, LDA 100%
GAIA, CCMS, LLC 100%
SDC S.Tomé e Príncipe,Construções, Lda
100%
Carta Angola 100%
Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA
100%
SDC Serviços Técnicosede Gestão, SA
100%
INFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA
100%
100%Soares da CostaDesenvolvimento, SA
Cust
ode
aqui
siçã
oAc
quis
itio
nco
st
Autopistas del Valle 17%
Autopistas del Sol 17%
ConstrutoraS.José - Caldera, SA
17%
VSL, SA 11,3%
ConstrutoraS.José - S.Ramon, SA
17%
VORTAL, SA 8,04%
22%REVIA
SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA
100%
105
PERÍMETRO E MÉTODODE CONSOLIDAÇÃO
PARAMETER AND CONSOLIDATED METHODS
DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS
CONSOLIDATEDFINANCIAL STATEMENT
BALANÇO CONSOLIDADO CONSOLIDATED BALANCE SHEET
108
31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
ACTIVO Notas Activo Líquido Activo Líquido ASSETS Notes Net assets Net assets
NÃO CORRENTE NON CURRENT
Goodwill Goodwill 5 962 136 5 962 136Activos intangíveis Intangible assets 8 10 897 24 201
Activos fixos tangíveis: Fixed tangible assets: 9 e 10Terrenos e edifícios Land and Buildings 119 138 838 122 157 781Equipamento básico Basic equipment 36 059 526 37 460 367Imobilizações em curso Fixed assets in course of construction 15 936 858 3 783 425Outros activos fixos tangíveis Other fixed tangible assets 10 357 621 10 460 567
181 492 843 173 862 139
Investimentos financeiros: Financial Investments:Propriedades de investimento Investment Properties 11 e 20 561 839 562 276Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 13 683 807 10 604 225Financial Investments in equityEmpréstimos a empresas associadas Loans to associated companies 11 151 045 10 786 698Outros investimentos financeiros Other financial investments 9 717 460 15 689 260
35 114 152 37 642 459
Activos detidos para venda Own assets for sale 27 - 887 571Activos por impostos diferidos Assets on deferred taxes 25 8 276 260 14 752 024
Total do activo não corrente Total non-current assets 230 856 287 233 130 530
CORRENTE CURRENT
Inventários Stocks 12 e 20 108 131 778 92 098 359
Dívidas de terceiros: Accounts receivable: 13 e 20Clientes Customers 183 790 777 258 605 261Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 50 859 190 31 001 004
234 649 967 289 606 265
Outros activos correntes Other current assets 14 37 661 107 46 048 484Caixa e seus equivalentes Cash and equivalents 15 32 751 072 26 258 548
Total do activo corrente Total current assets 413 193 924 454 011 656
Total do activo Total assets 644 050 211 687 142 186
109
BALANÇO CONSOLIDADO CONSOLIDATED BALANCE SHEET
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005 EQUITY AND LIABILITIES Notes
CAPITAL PRÓPRIO EQUITY
Capital social Share Capital 16 160 000 000 160 000 000Reservas e resultados transitados Reserves and retained profits (42 451 331) (43 157 279)Resultado líquido do exercício Net profit for the year 5 831 105 413 014
Capital próprio atribuível ao Grupo 123 379 774 117 255 735Equity attributable to Group
Interesses minoritários Minority interests 770 089 574 028
Total do capital próprio Total equity 124 149 863 117 829 763
PASSIVO LIABILITIES
NÃO CORRENTE NON-CURRENT
Provisões Provisions 20 28 908 17 218
Empréstimos: Loans:Empréstimos bancários Bank loans 17 108 135 218 108 369 876Outros empréstimos obtidos Other loans received 276 935 236 602
108 412 152 108 606 478
Dívidas a terceiros: Accounts payable:Fornecedores de imobilizado Fixed assets suppliers 2 834 837 3 233 234
Passivos por impostos diferidos Liabilities on deferred taxes 25 18 209 800 18 495 981
Total do passivo não corrente Total non-current liabilities 129 485 698 130 352 910
CORRENTE CURRENT
Empréstimos: Loans:Empréstimos bancários Bank loans 17 46 244 898 52 557 414Outros empréstimos obtidos Other loans received 29 652 592 40 688 310
75 897 491 93 245 724Dívidas a terceiros: Accounts payable:
Fornecedores Suppliers 159 476 026 210 896 690Fornecedores de imobilizado Fixed assets suppliers 4 139 626 4 651 036Adiantamentos de clientes Advances on sales 46 637 804 45 663 497Outras dívidas a terceiros Other accounts payable 41 649 906 37 928 962
251 903 362 299 140 184
Outros passivos correntes Other current liabilities 19 62 613 797 46 573 604
Total do passivo corrente Total current liabilities 390 414 650 438 959 512
Total do passivo Total liabilities 519 900 348 569 312 423
Total do capital próprio e passivo Total equity and liabilities 644 050 211 687 142 186
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSCONSOLIDADOS
STATEMENT OF CONSOLIDATEDRESULTS
110
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005 STATEMENT OF PROFIT AND LOSS Notes
Vendas e prestação de serviços Sales and services rendered 562 296 281 553 772 972Variação da produção Variation in production 11 911 045 (7 410 780)Outros ganhos operacionais Other operating profit 22 12 053 163 8 956 026
PROVEITOS OPERACIONAIS OPERATING TURNOVER 586 260 490 555 318 218
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (148 630 004) (126 244 152)Cost of goods sold and materials consumedFornecimentos e serviços externos External supplies and services (281 203 244) (303 832 262)Custos com o pessoal Personnel costs (101 651 793) (93 007 981)Amortizações e perdas de imparidade Depreciations and impairment losses (10 713 932) (9 583 502)Provisões e ajustamentos de valor Provisions and value adjustments (2 475 886) (6 904 861)Outras perdas operacionais Other operating losses 22 (14 013 332) (10 797 747)
CUSTOS OPERACIONAIS OPERATING COSTS (558 688 190) (550 370 505)
Resultado operacional das actividades continuadas 27 572 299 4 947 713Operating result for ongoing activities
Resultado líquido das operações descontinuadas 27 (1 165 302) (1 215 146)Net result discontinued operations
Custo líquido do financiamento Net financing cost (6 536 987) (5 594 283)Ganhos e perdas em empresas associadas 5 476 080 3 001 482Profits and losses in associated CompaniesOutros ganhos e perdas financeiros Other financial profit and losses (10 699 108) 1 242 033
RESULTADO FINANCEIRO FINANCIAL RESULTS 24 (11 760 015) (1 350 768)
Resultado antes de impostos Profit before tax 14 646 982 2 381 798
Impostos sobre o rendimento Corporation taxes 25 (7 907 422) (1 800 355)
Resultado consolidado do exercício Consolidated result for the year 6 739 561 581 443Atribuível ao Grupo Atributable to the Group 5 831 105 413 014Atribuível a interesses minoritários Attributable to minority interests 908 456 168 429
Resultado por acção das activ. continuadas: Result per share (continued activities): 26
Básico Equipment 0,042 0,002Diluído Diluted 0 042 0,002
Resultado por acção: Profit per share: 26
Básico Equipment 0 034 (0,007)Diluído Diluted 0,034 (0,007)
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
Rubrica Saldo a 1/Jan/2005 Difer. cambiais Outros Res. líquido 2005 Saldo a 31/Dez/2005Item Balance 1/Jan/2005 transposição DF Others Net profit for Balance 31/Dec/2005
Xchange rate differ. the year 2005trans. F. Stmnts.
Capital social Share Capital 160 000 000 160 000 000Reserva de justo valor Fair value reserve 70 397 683 (269 484) 70 128 199Reserva de conversão cambial (524 432) 482 599 (41 833)Currency translation reserveOutras reservas e resultados transitados (113 369 441) 125 796 (113 243 645)Other reserves and retained profitsResultado do exercício Profit for the year - 413 014 413 014Interesses minoritários Minority interests 537 379 (131 780) 168 429 574 028
Capital próprio Equity 117 041 190 350 818 (143 688) 581 443 117 829 763
Rubrica Saldo a 1/Jan/2006 Difer. cambiais Outros Res. líquido Saldo a 31/Dez/2006Item Balance 1/Jan/2006 transposição DF Others em 31/Dez/2006 Balance 31/Dec/2006
Xchange rate differ. Net profit fortrans. F. Stmnts. the year 2006
Capital social Share Capital 160 000 000 160 000 000Reserva de justo valor Fair value reserve 70 128 199 (4 516 403) 65 611 796Reserva de conversão cambial (41 833) 345 029 303 195Currency translation and retained profitsOutras reservas e resultados transitados (112 830 631) 4 464 308 (108 366 322)Other reserves and retained profitsResultado do exercício Profit for the year - 5 831 105 5 831 105Interesses minoritários Minority Interests 574 028 (310 007) (402 387) 908 456 770 089
Capital próprio Equity 117 829 763 35 021 (454 482) 6 739 561 124 149 863
111
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕESNO CAPITAL PRÓPRIO
STATEMENT OF CHANGESTO OWN CAPITAL
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
112
DEMONSTRAÇÃO DOSFLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
CONSOLIDATED CASH FLOWSTATEMENT
31 Dez 2006 31 Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Actividades operacionais: Operating activities:Recebimentos de clientes Receipts from customers 604 619 458 607 808 848Pagamentos a fornecedores Payments to suppliers (454 191 146) (448 788 825)Pagamentos ao pessoal Payments to staff (89 823 995) (85 556 154)
60 604 317 73 463 868Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (1 266 755) (968 311)Payments/ receipt from income taxOutros recebimentos/pagam. relativos à actividade operacional (29 272 757) (20 891 298)Other receipts /payments relating to operating activities
FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 30 064 805 51 604 260CASHFLOW FROM OPERATING ACTIVITIES
Actividades de investimento: Investment activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:
Investimentos financeiros Financial Investments 13 018 468 6 057 064Activos fixos tangíveis Fixed tangible assets 659 495 53 526Subsídios de investimento Investment grants 157 789 -Juros e proveitos similares Interest and similar income 8 030 506 353 631Dividendos Dividends 2 863 381 24 729 640 2 366 6 466 586
Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Investimentos financeiros Financial Investments 2 438 382 7 394 400Activos fixos tangíveis Fixed tanbible assets 2 711 443 2 254 613Activos intangíveis Intangible assets 10 864 5 160 688 16 971 9 665 984
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 19 568 952 (3 199 398)CASHFLOW FROM INVESTMENT ACTIVITIES
Actividades de financiamento: Financing activities:Recebimentos provenientes de: Receipts from:
Empréstimos obtidos Loans received 177 795 933 145 477 864Juros obtidos Interest received 170 205 177 966 138 172 208 145 650 073
Pagamentos respeitantes a: Payments related to:Empréstimos obtidos Loans received 200 964 326 164 813 097Amortização de contratos de locação financeira 3 632 417 8 031 078Depreciation on financial leasing contractsJuros e custos similares Interest and similar costs 15 281 062 12 144 718Dividendos Dividends 597 563 13 900Aquisições de acções (quotas) próprias Purchase of own shares - 220 475 369 - 185 002 793
FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (42 509 231) (39 352 721)CASHFLOW FROM FINANCING ACTIVITIES
Variação de caixa e seus equivalentes Variation in cash and cash equivalents 7 124 526 9 052 141Efeito das diferenças de câmbio Effect of exchange rate differences (632 002) 1 562 940Caixa e seus equival. no início do período Cash and cash equivalents at the beginning of the year 26 258 548 15 555 855Caixa e seus equivalentes no fim do período Cash and cash equivalents at the end of the year 32 751 072 26 258 548
O Técnico de Contas The Certified Accountant Fernando da Silva Semana
O Conselho de Administração The Board of DirectorsManuel Roseta Fino (Presidente / Chairman)Maria Angelina M. Caetano RamosPedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade SantosPedro M. de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva / Chief Executive Officer)António Pereira da Silva NevesAntónio Manuel S. Barbosa da Frada
113
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
NOTES TO THE CONSOLIDATEDCASH FLOW
1. Operações materialmente relevantes, durante o exercício de 2006:
Materially relevant operations during 2006:
• Realização de Capital / Suprimentos na sociedade “Autopistas del Valle, S.A.”, pelo valor de 809.234 Euros, totalmente realizados
por caixa e seus equivalentes.
Realisation of capital / Capital inflow “Autopistas del Valle, S.A.”, to the sum of 809,234 Euros, totally paid up in cash and equivalent.
• Realização de Capital / Suprimentos na sociedade “Autopistas del Sol, S.A.”, pelo valor de 623.670 Euros, totalmente realizados por
caixa e seus equivalentes.
Realisation of capital / Capital inflow “Autopistas del Sol, S.A.”, to the sum of 623,670 Euros, totally paid up in cash and equivalent.
• Realização Suprimentos na sociedade “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, pelo valor de 438.890 Euros, totalmente rea-
lizados por caixa e seus equivalentes.
Capital inflow to “Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.”, to the sum of 438,890 Euros, totally paid up in cash and equivalent.
• Realização Suprimentos na sociedade “Grupul Porthughez de Constructii, S.R.L.”, pelo valor de 213.000 Euros, totalmente realiza-
dos por caixa e seus equivalentes.
Capital inflow to “Grupul Porthughez de Constructii, S.R.L.”, to the sum of 213,000 Euros, totally paid up in cash and equivalent.
• Alienação de Títulos da Dívida Pública Angolana pelo valor de 13.011.726 Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.
Alienation of Angolan Public Debt Securities to a sum of 13,011,726 Euros, totally paid up in cash and equivalent.
2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:
Description of cash flow components and equivalents:
31.12.2006 31.12.2005
Numerário Cash 1 388 148 791 777
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Demand bank deposits 31 362 924 25 466 771
Equivalentes a Caixa Cash equivalent items - -
Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent 32 751 072 26 258 548
Título Negociáveis Commercial papers - -
Disponibilidades constantes do balanço Banks and cash according to Balance Sheet 32 751 072 26 258 548
3. Não aplicável.
Not applicable.
4. Informação não disponível.
Information not available.
5. Não se justificam outras informações adicionais.
No other information is required.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICASE NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIESAND EXPLANATORY NOTES
116
1. NOTA INTRODUTÓRIA INTRODUCTORY NOTE
A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob
a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escri-
tura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.
The company currently named GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Company”) was incorporated on 02 June 1944, under the name
of Soares da Costa, Lda., trading company by shares, having been transformed in a public limited company by Company Deed of 01 May
1968 and assuming the Company name “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.
Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou
o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.
At 30 December 2002, after a Group re-organisation process, the company assumed its current name and changed the object into
“Management of shareholdings as an indirect way of carrying out economic activity".
A actual estrutura de participações da “Grupo Soares da Costa” pode ser representado pelo diagrama anexo que evidencia a “holding”
do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público, e quatro “subholdings”,
uma por cada grande segmento ou área de negócios:
The current share structure of the “Grupo Soares da Costa” can be represented as per the annexed diagram, which shows the Group
holding company, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, a company with share capital open to public investment, and four subhold-
ings, one for each major sector or business area:
• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públi-
cas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – which includes the “portfolio” of company shareholdings of the civil construction and
public works areas, with special reference to Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., the Groups' national construction
company.
• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que se dedicam às indústrias relacio-
nadas com a actividade de construção, nomeadamente: carpintaria, electricidade, electromecânica, alumínios, pré-fabricados, etc.
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – holding shares in the capital of companies dedicated to industries related to the construc-
tion activity, such as carpentry, electricity, electro-mechanics, aluminium, pre-fabrication, etc.
• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se dedicam ao segmento imobiliário e de
gestão imobiliária.
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – which includes the shares in companies which follow the real estate segment and real
estate management.
• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas associadas
ligadas às concessões.
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – bringing together the portfolio of shareholdings of associate companies connected to
the concessions.
A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.
The full relations of the companies included in the consolidation and the consolidation methods applied are set out in the following notes.
Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.
Monetary values mentioned in the notes are presented in units of Euros, unless otherwise indicated.
As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria.
The financial statements have not yet been audited.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIN ACCOUNTING POLICIES
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:
The main accounting policies adopted in preparing these consolidated financial statements are as follows:
2.1. BASES DE APRESENTAÇÃO BASES OF PRESENTATION
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e regis-
tos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites
em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformi-
dade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económi-
cos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.
117
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
The consolidated financial statements assume that the Company is a going concern and were compiled from the ledgers and account-
ing records of the companies included in the consolidation, which were kept according to the accounting principles accepted in Portu-
gal, and adjusted in the consolidation process to ensure that the consolidated financial statements comply with International Stan-
dards on Financial Reporting as adopted in the European Union, in force for the financial year starting at 01 January 2005, from which
date the Company began applying IAS/IFRS.
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e
passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções
efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das
demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso.
In preparing the annexed financial statement, estimates were used, which affect the amounts reported in assets and liabilities, as
well as those reported in income and costs for the period reported. All estimates and assumptions made by the Board of Directors
were based on the best information available on events and transactions in progress at the date when the financial statements
were approved.
O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram
uma adequada apresentação da informação financeira consolidada intercalar.
The Company Board of Directors believes that the attached consolidated financial statements and subsequent notes give a fair pres-
entation of the interim consolidated financial information.
2.2. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDATION PRINCIPLES
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
The following methods of consolidation were adopted by the Group:
a) Empresas do Grupo – Método de consolidação integral Group companies – Full consolidation method
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto
em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (defini-
ção de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação
integral. Os interesses correspondentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na rubrica
interesses minoritários, sendo no balanço consolidado incluída nos capitais próprios e na demonstração de resultados incluída nos
resultados consolidados do exercício.
Shareholdings in companies where the Group directly or indirectly holds more than 50% of the voting rights at the General Share-
holders’ Meeting and/or controls their financial and operational policy (definition of control used by the Group), were included in the
consolidated financial statements by the full consolidation method. The interests corresponding to third party shares in these com-
panies are presented under “minority interests”, being included in the consolidated balance in own capital and in the profit and loss
statement under consolidated results for the year.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse
excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses pre-
juízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos
absorvidos tenha sido recuperada.
When losses attributable to minorities are greater than the minority interest in a subsidiary’s own capital, then the Group absorbs this
excess and any additional losses, except when the minorities have an obligation and are able to cover said losses. If the subsidiary sub-
sequently reports a profit, then the Group appropriates all profits until the minority share of losses absorbed has been recovered.
Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo
de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o dife-
rencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido
como um proveito do exercício.
The assets and liabilities of each company in the group are identified at their fair value at acquisition. Any excess of acquisition cost
over the fair value of the net assets and liabilities acquired is recognised as “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative difference
between acquisition cost and the fair value of net assets and liabilities acquired, this is recognised as income for the year
Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição
das subsidiárias.
Minority interests include the proportion of the fair value of assets and liabilities identifiable at acquisition which belong to third
parties.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data
da sua aquisição ou até à data da sua venda.
118
The results of subsidiaries acquired or sold during the year are included in the financial statements from acquisition or until the date
when they are sold.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas con-
tabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados
no processo de consolidação.
Whenever necessary, adjustments are made to the financial statements of subsidiaries to bring their accounting policies in line with
those used by the Group. Transactions, balances and dividends distributed between group companies are eliminated in the consol-
idation.
As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se identificadas na Nota 3.
Companies consolidated by the full consolidation method are identified at Note 3.
Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação por imaterialidade são apresentados ao custo de
aquisição (Nota 6).
Financial investments in group companies excluded from the consolidation as immaterial to the reported results are presented at
acquisition cost (Note 6).
b) Empresas controladas conjuntamente – Método de consolidação proporcional
Jointly controlled companies – Proportional consolidation method
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolida-
das pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos,
passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica na
proporção do controlo atribuível ao Grupo.
Shareholdings in jointly controlled companies were included in the consolidated financial statements by the proportional consolida-
tion method, as from the date when control began to be shared. According to this method, assets, liabilities, income and costs for
these companies were integrated in the consolidated financial statements, item by item, in proportion to the amount of control
attributable to the Group.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada
na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.
Excess of acquisition cost over the fair value of the assets and liabilities identifiable for each jointly controlled body at acquisition is
recognised as “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative difference between acquisition cost and the fair value of net assets and
liabilities acquired, this is recognised as income for the year.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para
adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas
são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.
Whenever necessary, adjustments are made to the financial statements of subsidiaries to bring their accounting policies in line with
those used by the Group. Transactions, balances and dividends distributed between group companies are eliminated in the consol-
idation, in proportion to the amount of control attributable to the Group.
A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos paras-
sociais que regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos.
Classification of the financial investments in jointly controlled companies is determined on the basis of shareholder agreements
that regulate joint control, in the effective percentage of shares or voting rights held.
Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram consolidados nas demonstra-
ções financeiras pelo método da consolidação proporcional.
Financial interests in Complementary Groupings of Enterprises (ACE´s), were generally consolidated in the financial statements by
the proportional consolidation method.
As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se identificadas na Nota 4.
Companies consolidated by the proportional consolidation method are identified at Note 4.
Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação por imaterialidade são apresen-
tados ao custo de aquisição (Nota 6).
Financial investments in jointly controlled companies excluded from the consolidation as they are not material to the reported
results, are presented at acquisition cost (Note 6).
119
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
c) Empresas associadas – Método da equivalência patrimonial Associate companies – Equity method
As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém
o controlo, nem o controlo conjunto, das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional da Empresa - geral-
mente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa - são registados pelo método da equivalência
patrimonial.
Shareholdings in associate companies, enterprises where the Group has significant influence but does not have control or joint con-
trol through sharing in the enterprises’ financial or operational decisions – generally investments representing 20% to 50% of share
capital – are registered by the equity method.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajus-
tado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das asso-
ciadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.
According to the equity method, shareholdings are registered at their acquisition cost adjusted by the corresponding value of the
Group share in own capital variations (including the net result) of associates, offset against gains or losses for the year and divi-
dends received.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é
reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líqui-
dos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.
Excess of acquisition cost over the fair value of the assets and liabilities identifiable for each associate company at acquisition is
recognised as “goodwill” (Note 2.2.d)). If there is a negative difference between acquisition cost and the fair value of net assets and
liabilities acquired, this is recognised as income for the year.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo
registado como custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir.
Investment in associates is assessed when there are indications that assets may be impaired. Any impairment losses found to exist
are registered as costs in the profit and loss statement.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra regista-
do, o investimento é relatado por valor nulo.
When the Group’s proportion of associates’ accumulated losses exceeds the investment value, then that investment is reported as
a null value.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.
Financial investments in associate companies are broken down in Note 5.
d) “Goodwill” Goodwill
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e asso-
ciadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no
caso dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas).
The differences between the acquisition cost of investments in group companies, jointly controlled bodies and associates, and the
fair value of those enterprises at acquisition, were recorded as intangible assets under “Goodwill” (in the case of investments in
group companies and jointly controlled bodies).
O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por
imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício afectando os resultados financeiros, não sendo
posteriormente revertida.
There is no depreciation of “goodwill”, rather, it is tested annually for losses through impairment. Any impairment loss is immediate-
ly registered in the profit and loss statement for the year, affecting the financial statements, and is not subsequently reverted.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e asso-
ciadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encon-
tram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de
câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas no Capital Próprio na rubrica
Reserva de conversão cambial.
Differences between the acquisition cost of investments in foreign-based group companies, jointly controlled bodies and associ-
ates, and the fair value of those enterprises’ assets and liabilities at acquisition, are recorded in the reporting currency of those
enterprises, and converted to the reporting currency of the Group (Euro) at the rate of exchange in force at the time of the balance.
Exchange differences generated in this conversion are registered in Own Capital under “exchange conversion reserve”.
120
As diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) e resultantes do pro-
cesso de reorganização do Grupo ocorrida em 2002 foram eliminadas aquando da conversão das demonstrações financeiras (Nota 30).
Positive consolidation differences generated before transition to IFRS (01 January 2004) arising from the Group reorganisation in
2002 were eliminated at the time of conversion of the financial statements (Note 30).
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras Conversion of foreign entities’ financial statements
São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e
financeira.
Foreign entities are considered to be those which operate abroad, and have organisational, economic and financial autonomy.
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de
câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para
Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na
rubrica de “Reserva de conversão cambial”.
The assets and liabilities in the financial statements of foreign entities are converted to Euros using the exchange rates at the date
of the balance, and costs and income and cash flow in those financial statements are converted to Euros using the average
exchange rate for the year. The resulting exchange difference is recorded in own capital under “Exchange conversion reserve”.
O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passi-
vos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.
The “goodwill” and fair value adjustments resulting from the acquisition of foreign entities are treated as assets and liabilities of
that entity and converted to Euros according to the exchange rate at the date of the balance.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados
como um ganho ou perda da alienação.
Whenever a foreign entity is sold, the accumulated exchange difference is recognised in the profit and loss statement as an alien-
ation gain or loss.
As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e asso-
ciadas estrangeiras foram as seguintes:
The quotas used to convert the accounts of group companies, jointly controlled bodies and foreign associates to Euros were as follows:
Câmbio em 31-Dez-06 Cambio Médio em 2006 Câmbio em 31-Dez-05 Cambio Médio em 2005
Exchange in Average Exch. Exchange in Average Exch
31-Dec-06 Rate in 2006 31-Dec-05 Rate in 2005
Dolar Americano
American Dolar EUR/USD 1,3170 1,2617 1,1797 1,2360
Metical de Moçambique
Mozambican Metical EUR/MZM 34,47 32,08 28,02 28,13
Dobra de S. Tomé e Príncipe
S. Tomé and Príncipe Dobra EUR/STD 17 222,30 15 675,36 14 109,87 13 131,56
Kuanza de Angola
Angolan Kwanza EUR/AOA 105,60 101,07 95,79 107,16
2.3. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO INVESTMENT PROPERTIES
As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou valorização do
capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso
ordinário dos negócios.
Essentially, investment properties are land and buildings owned to obtain rents or capital appreciation or both, and not for use in the
production or supply of goods or services, or for administrative purposes or for sale in the ordinary run of business.
As propriedades de investimento estão registadas pelo seu justo valor. À data da transposição das demonstrações financeiras para o
quadro referencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as propriedades de investimento materialmente relevantes foram ajustadas de
forma a reflectir o seu justo valor à data da conversão.
Investment properties are recorded at their fair value. When the financial statements were transposed to the reference framework of
IAS/IFRS (01 January 2004), materially relevant investment properties were adjusted to reflect their fair value at conversion.
121
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício.
Variations in fair value of investment properties are directly recognised in the profit and loss statement for the year.
Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, segu-
ros e impostos sobre propriedades (contribuição autárquica), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados con-
solidada do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais
futuros, são capitalizadas na rubrica de propriedades de investimento.
Costs incurred in the use of investment properties, namely, maintenance, repairs, insurance, and property tax (municipal tax), are
recognised as a cost in the consolidated profit and loss statement for the respective year. Improvements expected to generate future
additional economic benefits are capitalized under “investment properties”.
2.4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS TANGIBLE FIXED ASSETS
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, data da transição para IAS/IFRS encontram-se registados ao “dee-
med cost”, deduzido de amortizações e perdas de imparidade. O “deemed cost” foi determinado como segue:
Tangible fixed assets acquired by 31 December 2003, the transition date to IAS/IFRS, are recorded at “deemed cost”, minus deprecia-
tions and impairment losses. The “deemed cost” was determined as follows:
- Terrenos e edifícios – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação independente - J. Curvelo, Ldª.
Land and buildings – Market value as at 31 December 2003 determined by independent assessment - J. Curvelo, Ldª.
- Equipamento básico – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma avaliação interna dos bens numa
óptica de uso, corroborada por uma avaliação externa efectuada por entidade independente – J. Curvelo, Ldª.
Basic equipment – Market value as at 31 December 2003, determined by internal assessment of assets from a user perspective,
corroborated by an external assessment by an independent body – J. Curvelo, Ldª.
- Restantes elementos – Custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmen-
te aceites em Portugal.
Others – Acquisition cost or revalued acquisition cost in accordance with the principles generally accepted in Portugal.
Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição deduzido de amortizações acu-
muladas e perdas de imparidade.
Assets acquired after 31December 2003, are recorded at acquisition cost minus accumulated depreciations and impairment losses.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes após os bens estarem em condições de serem utilizados e são
imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo
GRUPO, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor
residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil.
Depreciations are calculated on a straight line basis once the assets are in conditions to be used and are applied systematically
throughout the useful life of the assets, which is determined in function of the expected use of the asset by the GROUP, the natural
wear and tear expected, the likelihood of technical obsolescence and the residual value attributable. The residual value attributable to
the asset is determined on the basis of estimated value recoverable at the end of its useful life.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
The depreciation rates used correspond to the following estimated useful life periods:
Vida Útil Useful life
Edifícios Buildings 40 - 100
Equipamento Básico Basic Equipment 2 - 20
Outros Activos Tangíveis Other Tangible Assets 4 - 10
As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade.
Intangible fixed assets in progress are recorded at acquisition or production cost, minus any impairment losses.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de
venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados na demonstração de resultados, como “outros
ganhos operacionais” ou “outras perdas operacionais”.
Gains and losses from sale or abatement of tangible fixed assets are determined as the difference between the selling price and the
net accounting value at time of sale/abatement, and are registered in the profit and loss statement as “other operational gains” or
“other operational losses”.
122
2.5. ACTIVOS INTANGÍVEIS INTANGIBLE ASSETS:
Os activos intangíveis excepto “goodwill” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e
perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros
para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
Intangible assets, with the exception of “goodwill”, are recorded at acquisition cost, minus accumulated depreciations and impairment
losses. Intangible assets are only recognised if they are likely to produce future economic benefits for the Group, can be controlled by
the Group and if their value can be reasonably measured.
As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações e per-
das de imparidade”. As taxas de amortização utilizadas variam entre 3 e 5 anos.
The year’s depreciations for intangible assets are registered in the profit and loss statement under “Depreciations and impairment
losses”. Rates of depreciation used vary between 3 and 5 years.
À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IFRS, 1 de Janeiro de 2004, a adopção desta política
determinou uma redução no activo e nos capitais próprios dos activos que não obedeciam a esta definição.
At the time of transferring the financial statements to IAS/IRFS (01 January 2004), adoption of this policy determined a reduction in
assets and in the own capital of assets that did not meet this definition.
2.6. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS FINANCIAL ASSETS AND LIABILITIES
a) Investimentos Financeiros Financial Investments
Os investimentos financeiros classificam-se em Investimentos detidos até à maturidade e investimentos mensurados ao justo valor
através de resultados.
Financial investments are classified into investments held until maturity and investments evaluated at fair value from results.
Os investimentos financeiros classificados como detidos até à maturidade incluem investimentos com maturidade definida superior
a 12 meses relativamente aos quais existe a intenção e a capacidade de serem mantidos até essas datas. Estes investimentos são
registados pelo seu custo de aquisição.
The financial investments classified as held until maturity include investments with defined maturity of more than 12 months which
the company is able and willing to hold until those dates. These investments are registered at acquisition cost.
Os investimentos classificados como mensurados ao justo valor por resultados são inicialmente registados ao custo da aquisição.
The investments classified as evaluated at fair value from results are initially registered at acquisition cost.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis
para venda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incor-
rer na venda. Os investimentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para
os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais per-
das de imparidade.
After initial recognition, investments evaluated at fair value from results and investments available for sale are re-evaluated at fair
value with no deductions for any transaction costs incurred in the sale. Investments in own capital instruments not listed in regulat-
ed markets for which the fair value cannot be reliably estimated, are maintained at acquisition cost minus any impairment losses.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resul-
tados são registados na demonstração consolidada de resultados do exercício.
Gains or losses arising from an alteration to the fair value of investments evaluated at fair value from results are registered in the
consolidated profit and loss statement for the year.
b) Dívidas de terceiros Accounts receivable
A As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubri-
ca de perdas de imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
Third party debts are registered at their nominal value minus any impairment losses, recognised under “impairment losses” in
accounts receivable, such that they reflect the realisable net value.
c) Empréstimos Loans
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal.
Loans are recorded in liabilities at their nominal value.
Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são
reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontran-
123
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
do-se classificados, na rubrica de ”Outros activos correntes”.
Any inherent costs that are paid in advance at the time of taking out the loans, are recognised linearly in the profit and loss state-
ment for the year throughout the lifetime of the loans, classified under ”Other current assets”.
Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstra-
ção consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos
e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “outros passivos correntes”.
Financial costs in banking interest and similar costs (namely Stamp Duty), are registered in the consolidated statement of profit and
loss according to the accruals basis for the years, with any amounts due and not paid at the date of the balance being classified
under “other current liabilities”.
d) Dívidas a terceiros Accounts payable
As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.
Accounts payable are registered at nominal value. Usually these third party debts do not attract interest.
e) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” Discounted notes and accounts receivable sold to factors
Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas são apresentados, como uma dedução às correspondentes
rubricas do activo. À data de 30.06.2006, a responsabilidade do Grupo por Letras Descontadas e/ou endossadas encontra-se descri-
ta na Nota 18.
Unpaid client balances covered by discounted notes are presented as a deduction to the corresponding items in assets. As at
30.06.2006, the Group’s responsibilities for discounted and/or endorsed notes are described in Note 18.
As contas a receber cedidas em factoring (com recurso) encontram-se apresentadas no activo pelo seu valor nominal e no passivo
pelo adiantamento já recebido.
Accounts receivable sold to factors (with recourse) are presented in assets at their nominal value and in liabilities at the advance
already received.
Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Interest charges are recognised in accordance with the accruals basis for the years
f) Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent
Os montantes incluídos na rubrica de “caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósi-
tos a prazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo.
The amounts included under “cash and equivalents” correspond to cash flow, bank deposits and term deposits and other short-term
cash applications.
2.7. LOCAÇÕES LEASING
Os contratos de locação são classificados como:
Leasing contracts are classified as:
- locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse;
financial leasing if all risks and advantages inherent to ownership are substantially transferred;
- e como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à
posse.
and as operational leasing if all risks and advantages inherent to ownership are not substantially transferred.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Classification of leasing as financial or operational is made in function of the substance and not the form of the contract.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor no activo e as respectivas
responsabilidades no passivo. As amortizações destes activos calculadas em conformidade com o descrito em 2.4. supra são regista-
das em amortizações do exercício.
The values of fixed assets acquired through financial leasing contracts are recorded in assets and their respective expenditure is record-
ed under “liabilities”. The depreciations of these assets, calculated as per 2.4 supra, are recorded in the depreciation for the year.
A parcela de capital incluída nas rendas pagas são registadas como redução daquelas responsabilidades e os juros incluídos nessas
rendas são registados como custos financeiros do exercício a que respeitam.
The portion of capital included in rents paid is registered as reductions to those responsibilities and interests included in those rents
are registered as financial costs for the respective year.
124
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados duran-
te o período do contrato de locação.
In the case of leasing considered as operational, rents due are recognised as a cost in the profit and loss statement throughout the
period of the leasing contract.
2.8. INVENTÁRIOS INVENTORIES
As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável
líquido. O método de custeio utilizado pelo Grupo na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio
ponderado.
Inventories, raw materials and consumables are valued at either acquisition cost or net realizable value, whichever is lower. The cost
method used by the Group in the movement of raw materials and consumables is average weighted cost.
Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de pro-
dução ou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gas-
tos gerais de fabrico. O método de custeio é o custo médio.
Finished and semi-finished products, sub-products and products and work in progress are valued at either production cost or net real-
izable value, whichever is the lower. Production costs include the cost of raw material, direct labour and general manufacturing costs.
The cost method is average cost.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e dos custos de comer-
cialização.
The net realizable value is the normal Sales price minus finishing and marketing costs.
2.9. ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS FINANCIAL COSTS IN LOANS OBTAINED
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio
da especialização dos exercícios.
Financial costs related to loans obtained are generally recognised as a cost according to the accruals basis for the years.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos,
ou projectos imobiliários classificados em existências, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes
encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o iní-
cio de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso.
The financial costs of loans obtained that are directly related to the acquisition, construction or production of fixed assets, or real-
estate projects classified in inventories, are capitalised, forming part of the costs of the asset. Capitalisation of these charges begins
once preparation for the construction activities or development of the asset has begun, and is interrupted once use begins or produc-
tion ends for the asset, or when the Project in question is suspended.
2.10. PROVISÕES PROVISIONS
As provisões são reconhecidas quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e
é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmen-
te estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
Provisions are recognised when the Group has a present obligation (legal or constructive) as a result of a past event and it is probable
that an outflow of resources embodying economic benefits will be required to settle the obligation and that a reliable estimate can be
made of the amount of the obligation. Provisions are reviewed at the time of each balance and are adjusted to reflect the best esti-
mate at that date.
2.11. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO INCOME TAX
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísti-
cos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.
Income tax is calculated on the basis of the taxable results (which differ from accounting results) of the companies included in the con-
solidation in accordance with the tax rules in force in the place where the head office of each Group company is situated.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte conta-
bilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Deferred taxes refer to the temporary differences between the figures for assets and liabilities for the purposes of financial reporting
and the respective amounts for taxation purposes.
125
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam
estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Assets and liabilities for deferred taxes are calculated and annually assessed using the tax rates expected to be in force at the rever-
sion date of temporary differences.
Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficien-
tes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por
impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido
as condições para o seu registo e/ou para reduzir o seu montante, em função da expectativa actual da sua recuperação futura.
Assets for deferred taxes are quoted when there are reasonable prospects of sufficient financial profits for them to be used. At the
time of each balance, the temporary differences underlying assets for deferred taxes are re-assessed to recognise assets for deferred
taxes not previous registered because they failed to meet the conditions for registration, and/or to reduce their amount in function of
current expectations of future recuperation.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em
capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
Deferred taxes are registered as cost or income for the year, except where they are the result of items registered directly in own cap-
ital, in which case deferred tax is registered under the same item.
2.12. APRESENTAÇÃO DE BALANÇO PRESENTATION OF THE BALANCE SHEET
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são apresentados, respectivamente, como activos
e passivos não correntes.
Realisable assets and demandable liabilities that are more than a year old at the time of the balance are presented, respectively, as
non-current assets and liabilities.
2.13. RECONHECIMENTO DE CUSTOS E PROVEITOS RECOGNITION OF COSTS AND INCOME
a) Contratos de construção Building contracts
Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método da percentagem de acabamento.
De acordo com este método, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de
resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do
balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a fac-
turação emitida são contabilizadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros Passivos Correntes”, consoante a natureza
da diferença. Os proveitos e custos relativos à promoção imobiliária são diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja
total ou substancialmente terminada.
For the recognition of income and costs of building contracts, the “percentage finished” method was adopted. According to this
method, income directly related to work in progress is recognised in the profit and loss statement in function of the percentage fin-
ished, which is determined by the ratio between costs incurred at the time of the balance and total estimated costs for the works.
The differences between profits earned through the application of this method and the invoices issued are recorded under “Other
current assets” or “Other current liabilities”, according to the nature of the difference. Income and costs relating to the promotion
of real-estate are deferred in the balance until the respective execution has been fully or substantially terminated.
Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é forte-
mente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.
Variations in works in the amount of return agreed in the contract are recognised in the year’s results when it is highly possible that
the client will approve the return amount arising from the variation, and that this can be reliably measured.
As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as nego-
ciações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com
fiabilidade.
Claims for reimbursement of costs not included in the contract price are included in contract revenue when negotiations are at an
advanced stage and it is probable that the client will accept the claim, and that it is reliably measurable.
b) Empreendimentos imobiliários Real-estate construction
O reconhecimento das vendas de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que legalmente ocorre a transferên-
cia de propriedade ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes ao imóvel são transmitidas ao promitente comprador
e se considera a venda irreversível.
126
Recognition of sales from real-estate construction is made at the time when the legal transfer of the property occurs, or, excep-
tionally, when possession or inherent risks of the property are transferred to the promissory buyer and the sale is considered to
be irreversible.
c) Restantes actividades Other activities
Os proveitos relativos a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização. Os proveitos financei-
ros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua
cobrabilidade.
Income from sales and service provision in general are included when they occur. Financial income from delayed payment by clients
are included when there is significant evidence that they are recoverable.
d) Custos com a preparação de propostas Costs in preparing bids
Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que são
incorridos, em virtude do desfecho da proposta não ser controlável.
Costs in preparing bids are recognised in the profit and loss statement for the year when they were incurred, since the outcome of
the bid is not controllable.
e) Especializações dos exercícios Accrual basis accounting
As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as
receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou
pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas
rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.
The group companies record their income and expenses on an accrual basis, whereby income and expenses are recognised as and
when generated independently of when they are received or paid. The differences between the amounts received and paid and the
corresponding income and expenses generated are recorded under “Other current assets” or “Other current liabilities”, depending
on the nature of the difference.
2.14. SALDOS E TRANSACÇÕES EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRABALANCES AND TRANSACTIONS EXPRESSED IN FOREIGN CURRENCY
As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.
Transactions in currency other than the Euro are recorded at the rates in force at the time of the transaction.
Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as
taxas de câmbio vigentes naquela data.
On each balance date, monetary assets and liabilities expressed in foreign currency are converted to Euros using the rates in force at
that time.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das tran-
sacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como “Outros ganhos e perdas finan-
ceiros” na demonstração consolidada de resultados do exercício.
Exchange differences, both favourable and unfavourable, due to discrepancies between the exchange rates in force at the time of the
transaction and those in force when payments were made or received, or as at the date of the balance, have been recorded as “Other
financial gains and losses” in the consolidated profit and loss statement for the year.
2.15. IMPARIDADE DE ACTIVOS NÃO CORRENTES, EXCEPTO GOODWILL IMPAIRMENT OF NON-CURRENT ASSETS, EXCEPT FOR GOODWILL
É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circuns-
tâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
An assessment of impairment is made at the time of each balance, and whenever an event or change in circumstances indicates that
the figure registered for the asset may not be recovered.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de
imparidade, registada na demonstração de resultados.
Whenever the figure registered for the asset is higher than its recoverable value, this is recognised as an impairment loss, registered
in the profit and loss statement.
127
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria
com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação.
O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da
sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possí-
vel, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.
The recoverable amount is either the net sales price or the use value, whichever is the higher. The net sales price is the amount
obtained from alienating the asset in a transaction accessible to the parties involved minus the costs directly attributable to the alien-
ation. The value-in-use is the current value of estimated future cash flows that are expected and that arise from constant use of the
asset and its alienation at the end of its useful life. The recoverable amount is estimated for each asset individually, or, if this is not pos-
sible, for the cash generating unit to which the asset belongs.
A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de
imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resul-
tados como resultados operacionais.
Reversion of impairment losses recognised in previous years is registered when there are indications that the recognised impairment
losses no longer exist or have diminished. The reversion of impairment losses is recognised in the profit and loss statement as opera-
tional results.
Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
However, reversion of impairment loss is carried out up to the limit of the amount recognised (net of amortization or depreciation)
should the impairment loss not have been registered in previous years.
2.16. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES CONTINGENT ASSETS AND LIABILITIES
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados excepto se a possibi-
lidade de existir um exfluxo de recursos for remota.
Contingent liabilities are not recognised in the consolidated financial statements, and are disclosed unless the possibility of outflow is
remote.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados quando é provável a
existência de um influxo económico futuro.
Contingent assets are not recognised in the consolidated financial statements, and are disclosed when there is likely to be future eco-
nomic inflow.
2.17. EVENTOS SUBSEQUENTES SUBSEQUENT EVENTS
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflec-
tidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições
que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas.
Events occurring after the balance which provide additional information on the conditions existing at the balance date are reflected in
the consolidated financial statements. Events subsequent to the balance which provide information on conditions occurring after the
balance date, if material, are disclosed in the consolidated financial statements.
2.18. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS INFORMATION BY SECTORS
Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada é
incluída na Nota 7.
The business and geographical sectors applicable to the Group are provided for each year. Detailed information is included in Note 7.
128
3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃOGROUP COMPANIES INCLUDED IN THE CONSOLIDATION
As empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de
Dezembro de 2006 são as seguintes:
Group companies included in consolidation by the full integration method, their head offices and proportion of share capital held as at
31 December 2006 are as follows:
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto Empresa-mãe
Mother-company
SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, Lda. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
Soares da Costa – Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
Construção Civil e Obras Públicas
Building Construction ans Public Works
Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
Carta – Cantinas e Restauração, Lda.. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
Carta – Restauração e Serviços, Lda.. Rua Cónego Manuel das Neves, 19
Luanda – República de Angola - 100,00% 100,00%
Soares da Costa Contractor, Inc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -
Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%
Porto Construction Group, Llc 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -
Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 60,00% 60,00%
Soares da Costa Construction Services, Llc 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -
Boca Raton – Florida - 33487 U.S.A. - 80,00% 80,00%
Gaia Contracting and Construction 7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 -
Management Services, Llc Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%
Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -
Miami – Florida – 33126 U.S.A. - 100,00% 100,00%
Soares da Costa Moçambique, SARL Av.Ho Chi Min nº1178, Maputo
Moçambique - 80,00% 80,00%
Soares da Costa Construcciones Cantón Cero Uno – S. José
Centro Americanas, S.A. Costa Rica - 100,00% 100,00%
Soares da Costa S. Tomé e Príncipe – S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%
Construções, Lda.
Indústrias relacionadas com a actividade
de construção civil e obras públicas
Industries related to Buildinsg Construction
and Public Works
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
CLEAR – Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874
Luanda – Angola - 95,00% 95,00%
Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
129
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
MAXBELA – Soc Técnica de Madeiras, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
NAVEGAIA – Instalações Industriais, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
Imobiliária Real Estate
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
CIAGEST – Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
HABITOP – Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
IMOBAL – Imobiliária do Algarve, Lda. Rua de Santa Luzia, 929
4200 Porto - 100,00% 100,00%
Mercados Novos – Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
MZI – Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
SOARTA – Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
SODEL – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
Concessões Concessions
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto 100,00% - 100,00%
Soares da Costa Concesiones – Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul,50 Oest - H. de La Mujer
San José – Costa Rica - 100,00% 100,00%
Infraestructuras SdC Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul,50 Oest - H. de La Mujer
San José – Costa Rica - 100,00% 100,00%
COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 100,00% 100,00%
130
4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTEJOINTLY CONTROLLED ENTERPRISES
As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capi-
tal detido em 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:
The jointly controlled companies included in the consolidation by the proportional method, their registered offices and the proportion
of capital held as at 31 December 2006 are as follows:
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
Construção Civil e Obras Públicas
Building Construction and Public Works
ACESTRADA – Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº12, 11ºandar
Lisboa - 20,00% 20,00%
ASSOC-Soares da Costa – Construção Av. Imaculada Conceição, 756 –
do Estádio de Braga, ACE Dume - 4700-034 Braga - 40,00% 40,00%
Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues Av. Imaculada Conceição, 756 –
e Névoa – Soares da Costa, Construção do Estádio de Dume - 4700-034 Braga
Braga – Acabamentos e instalações/infraestruturas
interiores, ACE - 40,00% 40,00%
Engil, Soares da Costa – Const.Etar de Sobreiras, ACE Av. Fabril do Norte, 1601
4450 Matosinhos - 50,00% 50,00%
Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 60,00% 60,00%
Fomento de Construcciones y Contratas Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -
e Soares da Costa, ACE Edifício América – Lisboa - 50,00% 50,00%
GCF – Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, sala19
4050 Porto - 50,00% 50,00%
NORMETRO – Agrupamento Rua Santos Pousada, 300 – 7º Bonfim
do Metropolitano do Porto, ACE Porto - 17,90% 17,90%
Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -
Edifício América – Lisboa - 50,00% 50,00%
Remodelação Teatro Circo – S.C., A.B.B., D.S.T., ACE Rua Santos Pousada, 220
4000-478 Porto - 50,00% 50,00%
Somague, Soares da Costa – Agrupamento Construtor Rua Eng.º Ferreira Dias, 164
do Metro de Superfície, ACE 4100-247 Porto - 50,00% 50,00%
TRANSMETRO – Construção do Metropolitano Rua Santos Pousada, 220
do Porto, ACE 4000-478 Porto - 50,00% 50,00%
Três ponto dois-T.G.Const. Civil-Via Av. das Forças Armadas, 125 – 2º C
e Cat Mod. Linha do Norte, ACE Lisboa - 50,00% 50,00%
Indústrias relacionadas com a actividade
de construção civil e obras públicas
Industries related to Building Constrution
and Public Works
OFM – Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º
1000 Lisboa - 40,00% 40,00%
SOMAFEL – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Av. da República, 42 – 3º
1069-207 Lisboa - 40,00% 40,00%
Somafel e Ferrovias, ACE Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º
1000 Lisboa - 24,00% 24,00%
5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIALCOMPANIES INCLUDED IN THE CONSOLIDATION BY THE EQUITY METHOD
As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em
31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:
Companies included in the consolidation by the equity method, their registered offices and the proportion of capital held as at 31
December 2005, are as follows:
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
INDÁQUA – Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º
Sala 303
4455-586 Perafita - 28,57% 28,57%
SCUTVIAS – Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7ºandar
Lisboa - 20,00% 20,00%
GAYAEXPLOR – Construção e Exploração Rua Santos Pousada, 220
de Parques de Estacionamento, Lda 4000-478 Porto - 25,00% 25,00%
C.P.E. – Companhia de Parque Parque Estacionamento Subterrâneo
de Estacionamento, S.A. da Praça do Município
1100 Lisboa - 40,00% 40,00%
REVIA – Redes Rodoviárias e Ferroviárias Rua Assalto de Moncada, 9 - R/C
de Angola, Lda. Luanda - Angola - 22,00% 22,00%
Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau
92300 Levallois Perret - 18,00% 18,00%
Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%
6. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO COMPANY NOT INCLUDED IN CONSOLIDATION
As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de
2006 são como segue:
Companies not included in the consolidation, as they are not material to the reported results, their registered offices and the propor-
tion of capital held as at 31 December 2006, are as follows:
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
Agrupamento p/Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal - Alcácer Sal - 33,33% 33,33%
ÁGUAMINHO-Constr.Abastecimento Águas, ACE Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 45,00% 45,00%
Construção Estação Trat. das Águas do Paiva, ACE Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos - 50,00% 50,00%
Engil, Soares da Costa, Mota – Hosp.Vale Sousa, ACE Av. Fabril do Norte, 1601 – Matosinhos - 45,00% 45,00%
FERDOURO – Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 45,00% 45,00%
GPCC – Grupo Português de Construção
de Infraestruturas de Gás Natural, ACE Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 25,00% 25,00%
GPCIE – Grupo Português de Construção Quinta de Beirolas - estaleiro Moscavide
de Infraestruturas da Expo, ACE (Parque Expo) Sta. Maria dos Olivais
2685 Sacavém - 25,00% 25,00%
131
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
132
Denominação social Company name Sede Head Office Percentagem do capital detido Percentage of own capital
Directa Direct Indirecta Indirect Total Total
Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE Edifício Gil Eanes – Expo 98 –
lotes 1.13.03 e 1.14.01 –
Santa Maria dos Olivais - 50,00% 50,00%
Molinorte Linha do Norte – Construção civil, ACE Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 23,50% 23,50%
Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp.de Tomar) Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 50,00% 50,00%
Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Santos Pousada, 220 – Porto - 37,50% 37,50%
Teisomar – Obras Marítimas, ACE Av. República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%
Tecnoceano – Grupo Empr.Construção Civil, ACE Doca dos Olivais - Sta. Maria dos Olivais
1800 Lisboa - 25,00% 25,00%
7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS INFORMATION BY BUSINESS SECTORS
Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resulta-
dos por segmentos a 31 de Dezembro de 2006:
The following breakdown of results by sectors as at 31 December 2006, is based on the consolidated financial information for each
business area:
Construção Indústrias ParticipaçõesCivil e Obras relacionadas Imobiliário Concessões financeiras Eliminações Consolidado
Building Related Real-estate Concessions Financial Eliminations ConsolidatedConstruction Industries shareholdings
Réditos: Credits:Vendas externas External sales 509 730 025 51 438 415 559 985 309 455 258 402 - 562 296 281Vendas intersegmentais Intersegmental sales 6 029 931 27 398 503 1 905 157 7 164 1 898 225 (37 238 979) -Réditos Totais Total Credits 515 759 956 78 836 918 2 465 141 316 619 2 156 627 (37 238 979) 562 296 281
Resultado segmentado Segmented result 32 266 132 4 032 914 (2 864 691) (1 296 034) (4 112 890) (453 133) 27 572 299Gastos da empresa não imputados -Unallocated Corporate ExpensesRes. operacional das actividades continuadas 32 266 132 4 032 914 (2 864 691) (1 296 034) (4 112 890) (453 133) 27 572 299Operational result of ongoing activitiesResult. liq. das operações descontinuadas (1 165 302) (1 165 302)Net result of discontinued activitiesGastos de juros Interest payments (8 883 174) (1 150 580) (756 666) (1 028 470) (6 250 390) 4 907 276 (13 162 004)Proveitos de juros Interest turnover 8 560 104 206 036 496 839 1 165 571 1 103 742 (4 907 276) 6 625 017Partes de lucros líquidos em Associadas 109 376 103 451 - 5 263 253 9 900 000 (9 900 000) 5 476 080Shares in Assoc. Company net profitOutros ganhos e perdas financeiros (7 983 610) (1 248 730) (100 604) (342 181) (1 023 983) - (10 699 108)Other financial profit and lossesImpostos s/ lucros Taxes without profits (9 505 133) (358 998) 466 138 (1 053 195) 2 543 766 - (7 907 422)Resultado das actividades ordinárias 14 563 695 418 791 (2 758 982) 2 708 945 2 160 245 (10 353 133) 6 739 561Result of ordinary activitiesInteresses minoritários Minority interests 823 557 84 898 - - - - 908 456Resultado líquido atríbuivel ao grupo 13 740 138 333 893 (2 758 982) 2 708 945 2 160 245 (10 353 133) 5 831 105Net result attrib. to the group
Outras Informações: Other Information:Activos do segmento Segment assets 469 522 666 105 706 323 106 379 894 21 291 923 289 644 511 (373 329 958) 619 215 358Investimento em associadas 433 215 103 451 - 24 298 187 - 24 834 853Investment in associate companies
Activos totais consolidados 644 050 211Total consolidated assets
Passivos do segmento Liabilities by segment 355 008 424 71 847 368 25 972 213 26 849 694 143 916 889 (103 694 241) 519 900 348Passivos totais consolidados 519 900 348Total consolidated liabilities
Depreciações Depreciation 6 333 415 2 830 351 1 419 206 959 130 000 - 10 713 932Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 934 115 81 578 1 460 193 - - - 2 475 886Other undisbursed expendituredifferent from depreciation
- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:
Sales and service provision by geographical market breaks down as follows:
Réditos de vendas por mercados geográficos Sales credits by geographical market 31-Dez/Dec-2006 %
Portugal Portugal 214 911 582 38,22%
Angola Angola 195 027 468 34,68%
E.U.A. U.S.A. 133 450 504 23,73%
Moçambique Mozambique 10 114 185 1,80%
S. Tomé e Príncipe S. Tomé and Príncipe 5 477 699 0,97%
Outros Others 3 314 843 0,59%
Totais Totals 562 296 281 100,00%
- Os activos líquidos segmentais e investimentos em activos tangíveis por mercados geográficos, são como segue:
Net assets per sector and investments in tangible assets by geographical markets, are as follows:
Portugal Angola E.U.A. Moçambique S. Tomé Outros Total
Portugal Angola U.S.A. Mozambique Príncipe Others Total
Activos líquidos segmentais: Net Assets:
- Activos intangíveis Intangible assets 5 973 032 - - - - - 5 973 032
- Activos fixos tangíveis Tangible fixed assets 120 846 214 52 004 142 3 519 715 2 329 525 2 440 405 352 841 181 492 843
- Investimentos financeiros Financial investments 26 564 222 5 461 421 - - - 3 088 509 35 114 152
- Inventários Inventories 62 188 749 44 554 122 - 456 313 749 345 183 249 108 131 778
- Dívidas de terceiros Accounts receivable 123 663 343 80 905 077 19 576 593 7 952 346 2 032 803 519 804 234 649 967
- Disponibilidades Cash 24 649 474 5 763 534 1 704 837 528 408 35 006 69 813 32 751 072
- Act. por imp. diferidos Assets liable to deferred taxation 8 276 260 - - - - - 8 276 260
- Outros activos Other assets 24 104 183 7 435 412 5 246 797 375 584 497 154 1 977 37 661 107
Totais Totals 396 265 477 196 123 709 30 047 943 11 642 176 5 754 713 4 216 193 644 050 211
Investimentos realizados no exercício de 2006:
Investments made during 2006:
- Activos fixos tangíveis Tangible fixed assets 9 906 511 7 089 998 197 075 1 555 617 483 584 1 736 161 20 968 947
Totais Totals 9 906 511 7 089 998 197 075 1 555 617 483 584 1 736 161 20 968 947
8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVELBREAKDOWN OF MOVEMENT IN INTANGIBLE ASSETS DURING THE PERIOD
a) Activo Bruto Gross Assets:
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:
The movement in the gross value of intangible assets is as follows:
Variação no Efeito de Transfer
Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final
Intangible assets Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Exchange Tranfer Closing Balance
change effects & Write-offs
Goodwill Goodwill 5 962 136 - - - - - 5 962 136
Outros activos intangíveis 142 295 - 11 378 (58 166) - (80 616) 14 892
Other intangible assets
6 104 431 - 11 378 (58 166) - (80 616) 5 977 028
O goodwill respeita na totalidade à aquisição da participada Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A..
Goodwill refers to the totality of the acquisition of associate Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A..
133
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
134
b) Amortizações Acumuladas Accumulated depreciations
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:
Movement in accumulated depreciations of intangible assets is as follows:
Variação no Anulação Efeito de
Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final
Intangible assets Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance
change payment Reversion effects
Outros activos intangíveis 118 094 - 3 096 (117 195) - 3 995
Other intangible assets
118 094 - 3 096 (117 195) - 3 995
9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVELBREAKDOWN OF THE MOVEMENT IN TANGIBLE FIXED ASSETS DURING THE PERIOD
a) Activo Bruto Gross Assets
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:
Movement in gross value of tangible fixed assets is as follows:
Variação no Efeito de Transfer
Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final
Tangible fixed assets Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Exchange Tranfer & Closing Balance
change effects Write-offs
Terrenos e edifícios 154 641 386 - 1 070 885 (495 816) (521 177) (430 091) 154 265 187
Land and Buildings
Equipamento básico 80 971 626 - 4 329 339 (951 137) (114 663) (916 274) 83 318 892
Basic equipment
Imobilizações em curso 3 783 425 - 12 983 114 - (18 969) (810 712) 15 936 858
Fixed assets in progress
Outros activos fixos tangíveis 34 171 147 - 2 585 608 (2 389 203) (159 669) (850 735) 33 357 148
Other tangible fixed assets
273 567 584 - 20 968 947 (3 836 156) (814 478) (3 007 811) 286 878 086
b) Amortizações Acumuladas Accumulated depreciations
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:
Movement in accumulated depreciations of tangible fixed assets is as follows:
Variação no Anulação Efeito de
Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final
Tangible fixed assets Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance
change reversion effects
Terrenos e edifícios Land and Buildings 32 483 605 - 3 142 920 (455 057) (45 118) 35 126 350
Equipamento básico Basic equipment 43 563 960 - 5 274 619 (1 518 033) (61 180) 47 259 366
Outros activos fixos tangíveis Other tangible fixed assets 23 657 879 - 2 293 297 (2 858 118) (93 531) 22 999 527
99 705 445 - 10 710 836 (4 831 208) (199 830) 105 385 243
135
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRAINFORMATION ON ASSETS IN FINANCIAL LEASING REGIME
O grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor
contabilístico desses bens é como segue:
The group has tangible fixed assets included in the balance in the financial leasing regime. As at 31 December 2006 the book value of
these assets is as follows:
Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido
Financial lease Gross Assets Accum. Depreciation Net Assets
Terrenos e Edifícios Land and Buildings 6 159 760 396 543 5 763 217
Equipamento básico Basic equipment 10 658 735 2 065 069 8 593 666
Outros activos fixos tangíveis Other tangible fixed assets 956 665 293 334 663 331
17 775 161 2 754 947 15 020 214
A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:
Group responsibility for these contracts is as follows:
Curto prazo Short term 3 079 889
Médio e longo prazo Medium and long term 15 572 786
Do montante apresentado como médio e longo prazo, 12.737.949 Euros resulta de um contrato de lease-back imobiliário cujo passivo
se encontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”.
Of the amount presented as medium and long term, 12,737,949 Euros is the result of a lease-back real estate contract whose liabilities
are presented in the consolidated balance as “Bank loans”.
11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROSBREAKDOWN IN ANNUAL MOVEMENT OF FINANCIAL INVESTMENTS
a) Activo Bruto Gross Assets
O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:
Movement in the gross value of financial investments is as follows:
Variação no Equivalência Transfer
Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final
Financial investments Open. Balance Perimeter Accruals Disposals Assets Equity Tranfer & Closing Balance
change Method Write-offs
Propriedades de investimento 884 367 - - - - - 884 367
Investment Properties
Inv. fin. em equiv. patrimonial 10 889 047 - - (284 821) 5 442 066 (2 362 484) 13 683 807
Fin inv. in equiv. equity
Emprést. a empresas associadas 10 786 698 - 364 348 - - - 11 151 045
Loans to associate companies
Outros investimentos financeiros 15 892 100 - 8 962 038 (14 753 073) - (22 091) 10 078 973
Other financial investments
38 452 211 - 9 326 385 (15 037 894) 5 442 066 (2 384 575) 35 798 193
136
b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor Accumulated depreciations and value adjustments
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue:
Movement in accumulated depreciations and value adjustments of financial investments is as follows:
Variação no Anulação Efeito de
Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Reforço Reversão conv. cambial Saldo Final
Financial investments Open. Balance Perimeter Strengthening Cancellation Exchange Closing Balance
change payment reversion effects
Propriedades de investimento Investment Property 322 091 - 438 - - 322 529
Inv. fin. em equiv. patrimonial Fin. inv. in equiv. equity 284 821 - - (284 821) - -
Emprést. a empresas associadas Loans to associate companies - - - - - -
Outros investimentos financeiros Other financial investments 202 840 - 199 788 (41 115) - 361 513
809 752 - 200 226 (325 936) - 684 042
12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS BREAKDOWN OF INVENTORIES
Inventários Inventories 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Matérias-primas, subsidiarias e de consumo Raw materials, subsidiary materials and consumables 30 571 090 26 300 503
Produtos e trabalhos em curso Work in progress for production 45 685 062 32 203 247
Produtos acabados e intermédios Finished and intermediate Products 30 438 454 31 644 101
Mercadorias Goods 1 886 913 1 227 686
Adiantamentos p/conta de compras Deferrals to the purchasing account - 1 246 995
Ajustamentos de valor Value adjustments (449 741) (524 173)
108 131 778 92 098 359
13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS BREAKDOWN OF ACCOUNTS PAYABLE
Dívidas de terceiros Accounts receivable 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Clientes c/c Customers, current accounts 182 051 909 254 944 540
Clientes-títulos a receber Customers – other receivables 153 012 126 238
Clientes de cobrança duvidosa Clients - bad debts 21 172 461 43 768 922
Ajustamentos de valor Value Adjustments (19 586 605) (40 234 439)
Clientes Customers 183 790 777 258 605 261
Empresas do grupo Group Companies - 555 900
Empresas participadas e participantes Associated companies 6 841 852 8 427 677
Adiantamentos a fornecedores Advances to suppliers 3 246 239 3 940 045
Estado e outros entes públicos State and other public bodies 4 462 188 2 961 660
Outros devedores Other debtors 39 946 935 17 408 937
Ajustamentos de valor Value Adjustments (3 638 023) (2 293 215)
Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 50 859 190 31 001 004
14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTESBREAKDOWN OF OTHER CURRENT ASSETS
Outros activos correntes Other current assets 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Acréscimos de proveitos Accrued turnover 23 816 428 34 879 208
Custos diferidos Prepaid expenses 13 844 678 11 169 276
37 661 107 46 048 484
137
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES BREAKDOWN OF CASH AND EQUIVALENTS
Caixa e seus equivalentes Cash and equivalent 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Depósitos bancários Bank deposits 31 362 924 25 466 771
Caixa Cash in hand 1 388 148 791 777
32 751 072 26 258 548
16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL COMPOSITION OF SHARE CAPITAL
Na sequência da Assembleia-Geral extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização das acções de 5 euros para 1
euro, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 160.000.000 de acções ao por-
tador com o valor nominal de 1 Euro cada, sendo 133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais. Estas últimas
estão actualmente nas condições do disposto no artigo 342º. do Código das Sociedades Comerciais pelo que gozam de direito de voto.
Subsequent to the extraordinary General Assembly of 04 July 2006 which decided to renominalise shares from 5 euros to 1 euro, the
share capital of the Group Soares da Costa SGPS, S.A., fully subscribed and paid up, consists of 160,000,000 bearer shares with a nom-
inal value of 1 Euro each, of which 133,000,000 are ordinary shares and 27,000,000 preferential shares. The latter currently fall with-
in the conditions of the provisions of article 342 of the Companies’ Code, whereby they have voting rights.
17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS BANK LOANS
Em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média
anual de 5,08%.
On 31 December 2006 bank loans, under the form of secured current accounts, were accruing interest at an average annual rate
of 5.08%.
Holding Holding
O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel
Comercial até ao limite de 48.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 19 de Junho de 2010. Em 31 de
Dezembro de 2006 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. has contracted with a banking syndicate the placement and underwriting of Commercial Paper
issues up to a limit of 48,000 thousand Euros, under the scope of a program contract valid until 19 June 2010. As at 31 December 2006
this placement was being fully used.
Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado em Dezembro de 2006 no montante de 2.993 milhares de Euros, cujo reembolso
ocorrerá em Janeiro de 2007.
Loan, in the form of Hot Money, taken out in December 2006 to the sum of 2,993 thousand Euros, to be repaid by January 2007.
Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 625 milhares de Euros, cujo reembolso será rea-
lizado em duas prestações trimestrais com termo em Junho de 2007.
Loan taken out by Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. for the current sum of 625 thousand Euros, to be paid back in two quarterly instal-
ments by June 2007.
Área Construção Construction Area
Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no montante de 1.250 milha-
res de Euros, cujo reembolso ocorrerá entre Janeiro e Abril de 2007.
Loan, in the form of Hot Money, taken out by Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Loan of 1,250 thousand Euros taken out,
to be repaid between January and April 2007.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no montante de 4.233 milhares de Dólares, cujo reem-
bolso será realizado, 35% em Janeiro de 2007 e o remanescente em vinte prestações trimestrais com início em Abril de 2007.
Loan taken out by Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. Loan of 4,233 thousand Dollars taken out, to be repaid, 35% in Jan-
uary 2007 and the remainder in twenty quarterly instalments starting April 2007.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no montante de 2.194 milhares de Dólares, cujo reem-
bolso será realizado até Maio de 2008.
Loan taken out by Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. for the sum of 2.194 thousand Dollars, to be paid back by May 2008.
138
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no montante de 581 milhares de Dólares, cujo reembol-
so será realizado até Setembro de 2007.
Loan taken out by Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. for the sum of 581 thousand Dollars, to be paid back by September
2007.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no montante de 1.875 milhares de Dólares, cujo reem-
bolso será realizado até Março de 2009.
Loan taken out by Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. for the sum of 1,875 thousand Dollars, to be paid back by March
2009.
Área Concessões Concessions Area
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. no montante de 7.370 milhares de Euros, cujo reembolso será
realizado em seis prestações semestrais com início em Junho de 2007 e termo em Dezembro de 2009.
Loan taken out by Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. for the sum of 7,370 thousand Euros, to be paid back in six-monthly instal-
ments starting June 2007 and ending December 2009.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. no montante de 2.857 milhares de Euros, cujo reembolso será
realizado em seis prestações semestrais com início em Junho de 2010 e termo em Dezembro de 2012.
Loan taken out by Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. for the sum of 2,857 thousand Euros, to be paid back in 6 six-monthly instal-
ments starting June 2010 and ending December 2012.
Área Imobiliária Real-estate Area
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. no montante de 13.568 milhares de Euros, cujo reembolso será realiza-
do em prestações trimestrais com início em Março de 2007 e termo em Setembro de 2020.
Loan taken out by Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. for the sum of 13,568 thousand Euros, to be paid back in quarterly instalments
starting March 2007 and ending September 2020.
Empréstimo, sob a forma de crédito hipotecário, contratado pela Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, SA no montante de
2.090 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais com início em Novembro de 2008 e termo em
Novembro de 2010. O bem onerado é o prédio urbano sito na Avenida da República e Rua Mouzinho de Albuquerque em Matosinhos,
incluído no balanço consolidado na rubrica de inventários.
Loan, under the form of a mortgage, taken out by Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, SA for the sum of 2,090 thousand
Euros, to be paid back in quarterly instalments starting November 2008 and ending November 2010. The mortgaged property is the
urban building bin the Avenida da República and Rua Mouzinho de Albuquerque in Matosinhos, included in the consolidated balance
under inventories
18. RESPONSABILIDADES POR LETRAS DESCONTADAS E ENDOSSADASLIABILITIES FOR DISCOUNTED AND ENDORSED BILLS
As responsabilidades por letras descontadas e endossadas, assumidas pelo Grupo, não incluídos no Balanço consolidado repartem-se
da seguinte forma:
Responsibilities assumed by the group for discounted and endorsed notes that are not included in the Consolidated Balance Sheet
break down as follows:
Natureza Nature Valor Amount
Responsabilidade por letras descontadas Liabilities for discounted bills 7 609 011
Responsabilidade por letras endossadas Liabilities for endorsed bills 569 107
139
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
19. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTESBREAKDOWN OF OTHER CURRENT LIABILITIES
Outros passivos correntes Other current liabilities 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Acréscimos de custos Accrued expenses 34 260 152 32 166 067
Proveitos diferidos Deferred turnover 28 353 645 14 407 537
62 613 797 46 573 604
20. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕESBREAKDOWN OF MOVEMENT IN VALUE ADJUSTMENTS AND PROVISIONS DURING THE PERIOD
O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:
Movement in value adjustments is as follows:
Ajustamentos de valor Nota Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
Value adjustments Note Open. Balance Accruals Reduction Closing Balance
Clientes cobrança duvidosa Customers - bad debts 40 234 439 1 136 624 (21 784 458) 19 586 605
Clientes Customers 13 40 234 439 1 136 624 (21 784 458) 19 586 605
Adiantamentos a fornecedores Advances to suppliers 74 820 - (74 820) -
Outros devedores Other debtors 2 218 395 1 429 318 (9 690) 3 638 023
Outras dívidas de terceiros Other Accounts receivable 13 2 293 215 1 429 318 (84 510) 3 638 023
Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 59 988 - (12 186) 47 801
Raw materials, subsidiary materials and consumables
Produtos e trabalhos em curso Work in progress for production 111 340 (3 199) 108 142
Prod. acabados e intermédios Finished and interm. products 186 619 - (14 495) 172 124
Mercadorias Goods 166 226 - (44 552) 121 674
Inventários Inventories 12 524 173 - (74 432) 449 741
Outros invest. financeiros Other financial investments 202 840 199 788 (41 115) 361 513
Investimentos financeiros Financial Investments 11 202 840 199 788 (41 115) 361 513
Total de ajustamentos de valor Value Adjustments Total 43 254 667 2 765 730 (21 984 515) 24 035 882
O movimento ocorrido nas provisões é como segue:
Movement in provisions is as follows:
Provisões Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
Provisions Open. Balance Accruals Reduction Closing balance
Outras provisões para riscos e encargos 17 218 11 690 - 28 908
Other provisions for risks and changes
17 218 11 690 - 28 908
140
21. PARTES RELACIONADAS RELATED PARTS
Os saldos e transacções entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de conso-
lidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolida-
das por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo.
Balances and transactions between the group companies within the perimeter of the consolidation are eliminated in the consolidation
process, and are not the target of the disclosure in this note. Balances and transactions between the Group and associate companies
(consolidated by the accruals method) are broken down in the following table.
Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normal-
mente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.
The terms and conditions practiced between the Group and related factions are substantially the same as the terms normally contract-
ed between independent entities in comparable operations.
Saldos em 31 de Dez 2006 Clientes Outras dív. de terceiros Emprést. a empresas assoc.
Balance as at 31 December 2006 Customers Other Accounts receiv. Loans to assoc. companies
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 349 771 154 835 4 445 215
Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125 408 - 27 500
Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 65 441 6 154 203 1 714 260
Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 21 710 262 625 4 736 071
Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - - 228 000
Revia - Redes Rodoviárias e Ferroviárias, Lda. 1 781 869 - -
2 344 199 6 571 662 11 151 045
Transacções em 2006 Fornecim. e serv. externos Vendas e prest. de serv. Juros debitados
Transactions in 2006 Ext. supplies and services Sales and serv. rendered Interest debited
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA - 40 000 154 835
Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 4 188 117 848 649 833
Revia - Redes Rodoviárias e Ferroviárias, Lda. 5 273 2 926 479 -
Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - - 343 727
9 461 3 084 327 1 148 394
Outras dívidas Empréstimos a
Saldos em 31 de Dez 2005 Clientes de terceiros empr. associadas Fornecedores
Balance as at 31 Dec 2005 Customers Other Accounsts Loans to associated Suppliers
receivable companies
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 372 068 123 069 4 293 867 -
Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125 408 - 27 500 -
Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 65 441 5 385 814 1 714 260 -
Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 18 781 2 362 416 4 736 071 -
Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - - 15 000 -
Revia - Redes Rodoviárias e Ferroviárias, Lda. 1 581 350 - - 247 706
2 163 048 7 871 298 10 786 698 247 706
Transacções em 2005 Fornecim. e serv. externos Vendas e prest. de serv. Juros debitados
Transactions in 2005 Ext. supplies and services Sales and serv. rendered Interrest debited
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, SA 9 977 5 283 366 110 027
Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA - 123 399 703 454
Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 45 000 274 679
9 977 5 451 765 1 088 160
141
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAISBREAKDOWN OF OTHER OPERATING GAINS AND LOSSES
Os outros ganhos operacionais são como segue:
Other operating profits are as follows:
Outros ganhos operacionais Other operating profits 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Reversão de ajustamentos Reversals in adjustments 6 222 021 4 990 640
Trabalhos para a própria empresa Own work capitalised 3 268 681 1 872 949
Outros proveitos e ganhos operacionais Other operating income and profits 2 562 462 2 092 437
12 053 163 8 956 026
As outras perdas operacionais são como segue:
Other operating losses are as follows:
Outras perdas operacionais Other operational losses 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Impostos Taxation 8 571 086 6 004 114
Perdas em imobilizações Losses in fixed assets 882 164 1 029 882
Outros custos e perdas operacionais Other operating costs and losses 4 560 082 3 763 751
14 013 332 10 797 747
23. PESSOAL STAFF
O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, durante o exercício de
2006 num total de 3.073, é como segue:
Average number of staff working for group companies included in the consolidation by the full consolidation method during 2006, to a
total of 3 073, is as follows:
Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Qualific/semi qual. Não Qualific Pratic/aprendiz
Directors Senior Manag. Mid. manag. Foremen Highly qual. Pers. Qualif./Semi qualified Unqualified Apprentice
30 252 144 308 1 494 357 473 15
O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante o exercício de 2006,
num total de 365, é como segue:
Average number of staff working for companies included in the consolidation by the proportional method in 2006, to a total of 365, is
as follows:
Direcção Quad Superior Quad Médios Enc Mest Chef Prof Alt Qualif Qualific/semi qual. Não Qualific Pratic/aprendiz
Directors Senior Manag. Mid. manag. Foremen Highly qual. Pers. Qualif./Semi qualified Unqualified Apprenticee
8 73 33 40 141 37 33 -
142
24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROSCONSOLIDATED STATEMENT OF PROFIT AND LOSS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, apresentam a seguinte decomposição:
The financial statements for the periods ending at 31 December 2006 and 2005 break down as follows:
CUSTOS E PERDAS COSTS AND LOSSES 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Juros suportados Interest paid 13 162 004 12 267 781
Perdas em investimentos financeiros em assoc. Losses in financial investment in Associate Co's. 5 202 144 719
Amortizações investimentos imóveis Amortizations of investments in fixed assets 438 89 073
Ajustamentos para aplicações financeiras Adjustments to marketable securities 199 788 115
Diferenças de câmbio desfavoráveis Unfavourable exchange rate differences 11 708 837 9 135 281
Descontos de pronto pagamento concedidos Discounts for prompt payment granted - 20 019
Outros custos e perdas financeiros Other financial costs and losses 5 193 080 3 690 858
Menos valias na alienação de investimentos financeiros Losses in alienation of fin. investments 2 019 917 195 030
(1) 32 289 267 25 542 876
PROVEITOS E GANHOS TURNOVER AND GAINS 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Juros obtidos Interest received 6 625 017 6 542 015
Ganhos em investimentos financeiros em assoc. Profits in financial investment 5 481 282 2 861 379
Rendimentos de imóveis Rent on properties 26 896 23 876
Rendimentos de participação de capital Income from capital shares 62 589 251 225
Diferenças de câmbio favoráveis Favourable exchange rate differences 7 803 694 12 844 654
Descontos de pronto pagamento obtidos Discounts for prompt payment granted 57 010 34 008
Ganhos na alienação de aplic. de tesouraria Gains on the disposal of treasury investments - 42 493
Outros proveitos e ganhos financeiros Other financial turnover and profits 472 765 1 466 841
Mais valias na alienação de investimento financeiros Profits in alienation of financial investments - 125 617
(2) 20 529 252 24 192 108
RESULTADOS FINANCEIROS FINANCIAL RESULTS (2)-(1) (11 760 015) (1 350 768)
25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOSINCOME TAX AND DEFERRED TAXES
As Empresas e as suas participadas nacionais encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC,
actualmente à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama1 até à taxa máxima de 10%, atingindo uma taxa agregada de 27,5%. Face à sua
forma jurídica e objecto social, a Empresa está abrangida pela legislação fiscal aplicável às sociedades gestoras de participações
sociais. Os ganhos ou perdas em empresas do grupo e associadas resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial não
são relevantes para efeitos fiscais, sendo os dividendos recebidos dessas empresas participadas excluídas de tributações de acordo
com a redacção do artigo 45º do Código de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - CIRC.
The Companies and their national associates are subject to Corporate Income Tax, currently at the annual rate of 25%, plus local tax1
of up to 10%, giving an aggregated tax of 27.5%. Given its legal form and social object, the Company is covered by the tax legislation
applicable to portfolio management companies. Gains and losses in group companies and associates resulting from the application of
the equity method are not relevant for tax purposes, with the dividends received from these associate companies being tax exempt
according to the wording of article 45 of the Trading Income Tax Code.
Desde o exercício de 2003 a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e algumas das subsidiárias localizadas em Portugal (as que cumprem
os respectivos pressupostos legais) são tributadas em IRC, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, pre-
visto no artigo 63º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC.
Since the 2003 financial year, the Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. and some of its subsidiaries in Portugal (those meeting the respec-
tive legal assumptions) pay Trading Income Tax, under the Special Tax regime for Groups of Companies provided for in article 63 of the
Trading Income Tax Code.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais
durante um período de quatro anos (cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido con-
1 A Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro (artº 14.º; n.º1) – Leia das Finanças Locais - passou a estabelecer que os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama até ao limi-te máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC.Law no. /2007 of 15 January (art.14; no.1) – Local Finance Law – established that local authorities may decide to impose an annual tax up to a maximum limit of 1.5% on taxableprofit that is liable and not exempt from Corporation Tax.
143
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
cedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das cir-
cunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo dos anos de 2003 a
2006 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
According to the legislation in force, tax declarations are subject to review and correction by the tax authorities for a period of four
years (five years from 2001 onwards), except when there have been tax losses, when tax benefits have been granted, or when inspec-
tions, complaints or objections are in progress, in which case, depending on the circumstances, the periods may be extended or cur-
tailed. Hence, the tax declarations for the Group companies for 2003 to 2006 may still be subject to review.
O imposto sobre o rendimento do exercício decompõe-se do seguinte modo:
Income tax for the financial year breaks down as follows:
Imposto sobre o rendimento Corporation tax
Imposto corrente Current tax 3 769 717
Imposto relativo às actividades descontinuadas Tax on discontinued activity (415 935)
Imposto diferido Deferred tax 4 553 640
7 907 422
Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situa-
ções que lhes dão origem:
The assets and liabilities for deferred taxes presented in the balance sheet originated from the following situations:
Activos por impostos Diferidos Assets from deferred taxes 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis Difference in Appreciation of Tangible Fixed Assets 3 903 183 3 938 294
Diferença Valorização Investimentos Financeiros Difference in Appreciation of Financial Investments 2 384 284 3 831 678
Ajustamentos de Valor em Existências Value Adjustments to Stocks 67 142 67 509
Ajustamentos de Valor em Contas a Receber Value Adjustments in Accounts Receivable 37 348 5 258 681
Reporte Prejuízos Damages Statement 1 211 443 735 795
Outros Others 672 861 920 067
8 276 260 14 752 024
Passivos por impostos Diferidos Liabilities on deferred taxes 31-Dez/Dec-06 31-Dez/Dec-05
Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis Difference in Appreciation of Tangible Fixed Assets 18 048 018 18 302 009
Mais Valias com Tributação Diferida Captial Gains on Deferred Tax 161 782 193 972
18 209 800 18 495 981
Os prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios do modo seguinte:
Reportable tax losses break down as follows:
Ano de Origem Ano limite de utilização Valor
Year of origin End of life Amount
2001 2007 4 669 419
2002 2008 6 389 868
2005 2011 98 098
2006 2012 931
Estes valores foram gerados pelas empresas em exercícios anteriores à sua inclusão no perímetro fiscal do Regime Especial de Tribu-
tação do Grupo de Sociedades (RETGS). De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as res-
pectivas empresas gerarem resultado fiscal positivo.
These amounts were generated by the companies in the years prior to their inclusion within the perimeter of the Special Tax Regime
For Groups Of Companies. According to the applicable legislation, these losses can only be used if the respective companies generate
a positive tax result.
144
Assim, apenas se encontram reconhecidos no balanço em activos por impostos diferidos por reporte de prejuízos o valor de
1.211.443 Euros.
Hence, only 1.211.443 Euros are recognised as losses under “assets for deferred taxes” in the balance sheet.
26. RESULTADOS POR ACÇÃO PROFIT PER SHARE
Conforme referido na nota 16 o capital da empresa dominante passou a ser representado por 133.000.000 acções ordinárias e
27.000.000 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro2.
As stated in note 16, the capital of the dominant company came to be represented by 133.000.00 ordinary shares and 27,000,000 non-
voting preferential shares, with a nominal value of 1 Euro2.
Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no
ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do dis-
posto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.
These non-voting preferential shares entitle the bearer to a priority dividend as per the conditions established in point 2.7 of the
respective issue and admission to official listing prospectus, of not less than 5% of the respective nominal value, as per no. 2 of article
341 of the Commercial Companies Code.
Resultados por acção Profit per share 31.12.2006 31.12.2005
Resultado das operações continuadas, líquido de interesses minoritários
Result of continued operations, after minority interests 6 996 407 1 628 160
Resultado das operações descontinuadas, líquido de interesses minoritários
Result of discontinued operations, after minority interests (1 165 302) (1 215 146)
Resultado líquido Net result of discontinued activities 5 831 105 413 014
Número de acções preferenciais Number of preferential shares 27 000 000 27 000 000
Número de acções ordinárias Number of ordinary shares 133 000 000 133 000 000
Resultado atribuído às acções preferenciais Result attributed to preferential shares 1 350 000 1 350 000
Resultado por acção das operações continuadas
Result per share (continued operations)
Básico Equipment 0,042 0,002
Diluido Diluted 0,042 0,002
Resultado por acção Resultado por acção
Básico Equipment 0,034 (0,007)
Diluido Diluted 0,034 (0,007)
A sociedade não tem acções diluidoras, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.
The company has no diluting shares, wherefore the basic result is equal to the diluted result.
2 À data de 31 de Dezembro de 2005, o número de acções preferenciais e ordinárias era de 5.400.000 e 26.600.000 respectivamente. Para efeitos de comparabilidade, no quadroacima considerou-se o número de acções vigente na presente data As at 31 December 2005, the number of preferential and ordinary shares was 5,400,000 and 26,600,000 respectively. For comparative purposes, the number of shares at this datewere considered in the above table
145
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
27. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃOASSETS HELD FOR SALE AND ACTIVITIES BEING DISCONTINUED
Durante o exercício de 2005, o Grupo decidiu descontinuar a actividade Indústria de fabricação de materiais pré-fabricados para a
construção civil e obras públicas, que era desenvolvida pela sociedade anteriormente designada Prégaia, actualmente Navegaia – Ins-
talações industriais, S.A.
During 2005, the Group decided to discontinue the industrial activity of manufacturing pre-fabricated material for civil construction
and public works which was carried out by the company formerly called Prégaia, now called Navegaia – Instalações industriais, S.A.
Este negócio, cuja conclusão ocorreu no exercício corrente, consubstanciou-se num trespasse da actividade industrial da referida
empresa para um terceiro, através do qual foram transferidos os colaboradores, as matérias primas, a participação financeira detida
por esta sociedade e a generalidade dos activos fixos tangíveis com excepção do imóvel que permanece na propriedade do Grupo.
This deal, which was closed this fiscal year, consisted of assigning the industrial activity of the said company to a third party, transfer-
ring staff, raw materials, the financial shares held and most of the tangible fixed assets except for the real-estate, which remains the
property of the Group.
O contributo da actividade em descontinuação para o resultado do grupo, apresentado na demonstração de resultados como activida-
de em descontinuação no montante global de – 1.165.302 no exercício de 2006, e de – 1.215.146 no exercício de 2005, decompõe-se
como segue:
The contribution to Group results from the activity being discontinued, presented in the profit and loss statement as “activity being
discontinued” as a global figure of - 1,165,302 in 2006, and 1,215,146 in 2005, breaks down as follows:
Demonstração dos Resultados das actividades descontinuadas 31 Dez/Dec 2006 31 Dez/Dec 2005
Financial Statement ofDiscontinued Activities
Vendas e prestação de serviços Sales and services rendered 125 807 6 061 436
Variação da produção Variation in production (298 282) 124 642
Outros ganhos operacionais Other operating gains 364 810 75 211
Proveitos operacionais Operating turnover 192 335 6 261 289
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (401 178) (1 909 232)
Cost of goods sold and materials consumed
Fornecimentos e serviços externos External supplies and services (322 269) (3 688 188)
Custos com o pessoal Personnel costs (225 660) (1 590 716)
Amortizações e perdas de imparidade Depreciation and impairment losses - (203 173)
Provisões e ajustamentos de valor Provisions and value adjustments (166 562) (216 425)
Outras perdas operacionais Other operating losses (782 652) (44 797)
Custos operacionais Operating costs (1 898 322) (7 652 532)
Resultado operacional das actividades descontinuadas (1 705 987) (1 391 242)
Operational Result from ongoing activities
Custo líquido do financiamento Net financing cost (107 358) (131 483)
Ganhos e perdas em empresas associadas Profits and losses in associate Companies - -
Outros ganhos e perdas em investimentos financeiros Other gains and losses in financial investments 232 108 (153 338)
Resultado financeiro Financial results 124 750 (284 821)
Resultado antes de impostos Profit before taxation (1 581 237) (1 676 064)
Impostos sobre o rendimento Corporation Tax 415 935 460 917
Resultado líquido do exercício Net profit for the year (1 165 302) (1 215 146)
146
28. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES SUBSEQUENT EVENTS
Já em Janeiro de 2007 a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, recebeu os montantes acordados com referência à dívida
externa Angolana (vide comunicado de Informação Privilegiada, datado de 5 de Janeiro de 2007).
In January 2007 , Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, received the agreed amounts for the Angolan external debt (vide com-
muniqué of Privileged Information, dated 05 January 2007).
29. CONTINGÊNCIAS CONTINGENCIES
a) Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto
Dispute between Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / Oporto Municipal Council
A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa –
Empreendimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clien-
tes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela
Câmara Municipal do Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está
pendente da resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto.
Paralelamente, a referida entidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no sen-
tido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno objecto do contrato promessa acima referido.
The subsidiary Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. maintains an account receivable from “Quinta da Murtosa –
Empreendimentos Imobiliários, Lda.” for the sum of 5,985,575 Euros, disclosed in the annexed consolidated balance under “Clients
– current account”. This is related to a promissory contract of purchase and sale for a plot of land that should have been handed
over by the Oporto Municipal Council within the scope of a protocol celebrated on 07 December 2000. Payment of this account
receivable is dependent upon the resolution of an adversary proceeding involving the subsidiary, Quinta da Murtosa – Empreendi-
mentos Imobiliários, Lda, and the Oporto Municipal Council. Simultaneously, Quinta da Murtosa has filed court proceedings against
Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. calling for the land that is the object of the above-mentioned promissory contract
to be handed over to them.
Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal
do Porto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do
terreno, a Soares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 Euros acrescida de juros de mora.
In Januaray 2005, subsidiary company Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. filed proceedings against Oporto Municipal
Council calling for the land that is the object of the litigation to be handed over. In addition, should the land not be handed over,
Soares da Costa demands payment of 7,182,689 Euros plus interest.
Em consequência, mediante qualquer um dos cenários acima referidos, os créditos da Soares da Costa mantêm-se salvaguardados.
Assim, dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto nas
demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão.
As a consequence, in view of any of the above-mentioned scenario, the credits to Soares da Costa are safeguarded. Hence, since the
Board of Directors does not believe that the resolution of this problem will have any impact on the annexed consolidated financial
statements, no provision was recorded.
b) Processo fiscal Tax Proceeding
Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e
reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de
negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria.
As has been widely reported, in 2002 the Soares da Costa Group underwent a profound re-structuring and re-organisation, which
included the creation of a holding company and four sub-holdings, one for each major business area: Construction, Real-estate, Con-
cessions and Industry.
147
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
ACCOUNTING POLICIES AND EXPLANATORY NOTES
Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor
de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva socieda-
de gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal.
These sub-holdings were constituted with their capital to be paid up in kind by the holding company via the transfer to each respec-
tive management company, at market value, of the portfolio of company shareholdings previously held by each sector. In this
process, there were capital gains and losses that were relevant for tax.
A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liqui-
dação de IRC no valor de 17.136.692€, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de
menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas
no mesmo processo).
Subsequent to examination of the accounting records of the Grupo Soares da Costa, SGPS, the tax Authorities notified the compa-
ny of a Corporate Income Tax settlement of 17,136,692€, with this figure essentially being reached through failing to consider as tax
costs capital losses generated in the above-mentioned restructuring and reorganisation (although the corresponding capital gains
generated in the same process were considered as profits)
Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os con-
sultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele
entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752€ de que já se proce-
deu ao pagamento.
As the market was previously informed (10 November 2005) this company, together with its external consultants, the statutory audi-
tors, and auditors who supervised and intervened in the process, disagrees with and categorically rejects that understanding, and
the settlement in question has been legally contested, except for the sum of 381,752€, which has already been paid.
É fonte expectativa do Conselho de Administração e dps advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.
The Board of Directors and lawyers strongly expect that the contestation in question will be granted.
30. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO APPROVAL OF ACCOUNTS FOR ISSUE
Em Reunião de 30 de Março o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.
At a Meeting of 30 March, the Board of Directors approved the issue of these financial statements.
RELATÓRIODOS AUDITORES
AUDITOR’S REPORTS
RELATÓRIO DO CONSELHO FISCAL
REPORT OF THE AUDIT COMMITEE
150
In accordance with article 508-D no. 1 of the Companies’ Code, the
consolidated accounts for the financial year of 2006 for the
GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., consisting of the consol-
idated balance sheet, the consolidated statement of profit and
loss and respective annexes, together with the respective consol-
idated management report, were submitted to us for examina-
tion. Also presented was the legal certification of accounts and
report of the external auditor.
The Audit Board agrees with said documents.
It was unanimously decided to issue the report proposing that the
consolidated accounts and consolidated management report for
2006 be approved by the shareholders’ Meeting, as per article 379
of the Companies Code..
Oporto, 03 April 2007
Statutory Audit Committee
José Luis de Barros Soares Barbosa - Chairman
Augusto Gaspar Teixeira Ferreira – Voting Member
Joaquim Augusto Soares da Silva – Voting Member
Para cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 508-D, do Código
das Sociedades Comerciais, foram-nos apresentadas, para exame,
as contas consolidadas do exercício de dois mil e seis da GRUPO
SOARES DA COSTA, SGPS, S.A., que compreendem o balanço con-
solidado, a demonstração consolidada de resultados e o anexo a
estas duas peças contabilísticas, bem como o respectivo relatório
consolidado de gestão. Igualmente nos foram apresentados o
documento da certificação legal das contas e o relatório do audi-
tor externo.
O Conselho Fiscal concorda com os referidos documentos.
Foi, por isso, deliberado, por unanimidade, emitir este relatório e
propor que as contas consolidadas e o relatório de gestão do exer-
cício de dois mil e seis sejam aprovados pela Assembleia Geral a
que alude o artigo 376.º do Código das Sociedades Comerciais.
Porto, 3 de Abril de 2007
O Conselho Fiscal
José Luís de Barros Soares Barbosa – Presidente
Augusto Gaspar Teixeira Ferreira – Vogal
Joaquim Augusto Soares da Silva – Vogal
151
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS
INTRODUÇÃO
1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da
GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A., as quais compreen-
dem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2006 (que evi-
dencia um total de balanço de 644.050.211 euros e um total de
capital próprio de 124.149.863 euros, incluindo um resultado líqui-
do positivo de 5.831.105 euros), a Demonstração consolidada dos
resultados por naturezas e por funções e a Demonstração conso-
lidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os cor-
respondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade da Administração a preparação de
demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de
forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto
das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolida-
do das suas operações e os fluxos de caixa consolidados, bem
como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados
e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião
profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas
demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-
mas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segu-
rança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolida-
das estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para
tanto o referido exame inclui:
- a verificação de as demonstrações financeiras das empresas
englobadas na consolidação terem sido apropriadamente
examinadas e, para os casos significativos em que o não
tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do
suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a ava-
liação das estimativas, baseadas em juízos e critérios defini-
dos pela Administração, utilizadas na sua preparação;
- a verificação das operações de consolidação e (quando for o
caso) da aplicação do método da equivalência patrimonial;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísti-
cas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação,
tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apre-
sentação das demonstrações financeiras consolidadas.
INTRODUCTION
1. We have examined the attached consolidated financial state-
ments of the GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A. consisting
of the Consolidated Balance Sheet as at 31 December 2006,
(showing net assets of 644,050,211 Euros and total shareholder
equity of 124,149,863 Euros, including a positive net income of
5,831,105 Euros), the Consolidated Statement of Profit and Loss
by nature and by functions, the Consolidated Cash-flow State-
ment for the year then ended and the corresponding Annexes.
RESPONSIBILITIES
2. The Management is responsible for preparing the consolidated
financial statements giving a fair and true view of the financial
position for the group of companies in the consolidation, their
consolidated operational result and consolidated cash flows, and
also for adopting adequate accounting policies and criteria to
maintain an appropriate internal control system.
3. Our responsibility is to express a professional, independent
opinion, based on our audit of the above-mentioned financial
statements.
SCOPE
4. The audit was performed in accordance with the Technical
Standards and Directives for Auditing of the Ordem dos Revisores
Oficiais de Contas (Portuguese Institute of Chartered Accoun-
tants), which require the audit be so planned and performed so as
to obtain acceptable degree of assurance that the consolidated
financial statements are free from any materially relevant finan-
cial distortion. The said examination therefore included the fol-
lowing:
- checking that the financial statements for the companies
included in the consolidation were properly audited, and, in
significant cases where this was not so, examining, on a sam-
ple basis, evidence to support the amounts and disclosures in
said statements and assessing the reasonableness of esti-
mates made, based on judgements and criteria defined by the
Board of Directors, as used in their preparation;
- checking the consolidation operations and (where necessary)
the application of the equity method;
- assessing the adequacy of accounting policies adopted,
whether they were uniformly applied, and their disclosure,
bearing in mind the circumstances;
- verification of the applicability of the going-concern principle;
and
- assessing the overall adequacy of the consolidated financial
statements.
Sede:Rua Ricardo Jorge, 55 - 2º Dto. • 4050-514 PORTOTelef. 222 074 350 • Fax 222 081 477email: [email protected]
Delegação em Lisboa:Avenida Brazil, 15 - 1º • 1749-112 LISBOATelef. 213 553 550 • Fax 213 561 952email: [email protected]
Delegação no Algarve:Rua Fonseca de Almeida, 27 - 1º Esq. • 8400-346 LAGOATelef. 282 341 805 • Fax 282 341 752email: [email protected]
Inscrita no Registo de Auditores da CMVM em 92.02.21 sob o nº 196 Contribuinte nº 501 612 181 Inscrita na lista dos Revisores de Contas em 81.05.11 sob o nº 21
152
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordân-
cia do relatório de gestão com as demonstrações financeiras con-
solidadas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base
aceitável para a expressão da nossa opinião.
OPINIÃO
7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consoli-
dada da GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S., S.A. em 31 de
Dezembro de 2006 e o resultado consolidado das suas operações
e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data,
em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Finan-
ceiro, tal como adoptadas na União Europeia.
Porto, 3 de Abril de 2007
MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.
representada por José de Oliveira Moreira (roc nº351)
5. The audit also included verification that the information in the
management report conformed with that in the consolidated
financial statements.
6. We consider that the audit provides an acceptable basis for the
expression of our opinion.
OPINION
7. In our opinion, the consolidated financial statements present a
true and fair view, in all materially relevant aspects, of the consol-
idated financial position of the GRUPO SOARES DA COSTA,
S.G.P.S., S.A. as at 31 December 2006 and the consolidated oper-
ational result and consolidated cash flow for the year ending on
that date, in compliance with the International Standards on
Financial Reporting as adopted in the European Union.
Oporto, 03 April 2007
MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS, S.R.O.C.
represented by José de Oliveira Moreira
(Chartered Accountant no 351)
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
LEGAL CERTIFICATIONSOF ACCOUNTS
Sede:Rua Ricardo Jorge, 55 - 2º Dto. • 4050-514 PORTOTelef. 222 074 350 • Fax 222 081 477email: [email protected]
Delegação em Lisboa:Avenida Brazil, 15 - 1º • 1749-112 LISBOATelef. 213 553 550 • Fax 213 561 952email: [email protected]
Delegação no Algarve:Rua Fonseca de Almeida, 27 - 1º Esq. • 8400-346 LAGOATelef. 282 341 805 • Fax 282 341 752email: [email protected]
Inscrita no Registo de Auditores da CMVM em 92.02.21 sob o nº 196 Contribuinte nº 501 612 181 Inscrita na lista dos Revisores de Contas em 81.05.11 sob o nº 21
153
RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS CONSOLIDADAS
AUDITOR’S REPORT CONSOLIDATEDFINANCIAL STATEMENTS
IDENTIFICAÇÃO
1. Para os efeitos do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliá-
rios, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a infor-
mação financeira consolidada do exercício findo em 31 de Dezem-
bro de 2006, da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, incluída: no
Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um
total de 644 050 milhares de euros e um total de capital próprio de
124 150 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 5 831
milhares de euros), nas Demonstrações consolidadas dos resulta-
dos por naturezas e por funções e na Demonstração consolidada
dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e nos corres-
pondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração:
(i) a preparação de informação financeira consolidada que apre-
sente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do
conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado
consolidado das suas operações;
(ii) que a informação financeira consolidada seja preparada de
acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro
(NIC/NIRF) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB) e que seja completa, verdadeira, actual, clara,
objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores
Mobiliários;
(iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
(iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropria-
do; e
(v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influen-
ciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação
financeira contida nos documentos de prestação de contas acima
referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira,
actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos
Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissio-
nal e independente baseado no nosso exame.
ÂMBITO DO EXAME
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Nor-
mas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o exame seja
planeado e executado com o objectivo de se obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras con-
solidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes.
Para tanto, o nosso exame incluiu:
(i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas
incluídas na consolidação terem sido apropriadamente exami-
nadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido,
a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quan-
tias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimati-
vas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de
Administração, utilizadas na sua preparação;
IDENTIFICATION DETAILS
1. Pursuant to article 245 of the Investment Markets Code, we
hereby present our Audit Report on the Grupo Soares da Costa,
SGPS, SA’s consolidated financial information for the year ending
31 December 2006, as included in the Management Report, in the
consolidated Balance Sheet (showing a total of 644 050 thousand
euros and total own capital of 124 150 thousand euros, including
a net result of 5 831 thousand euros), in the consolidated State-
ments of profit and Loss by nature and by functions and the con-
solidated Cash-flow Statement for the year then ended together
with the corresponding annexes.
RESPONSIBILITY
2. The Board of Directors is responsible for:
(i) preparing the consolidated financial information that shall
appropriately and truthfully present the financial position of
the group of companies included in the consolidation and their
consolidated operational results;
(ii) ensuring that the consolidated financial information is pre-
pared in accordance with the International Financial Reporting
Standards (IAS/IFRS) as issued by the International Accounting
Standards Board (IASB), and that it is complete, truthful, up-to-
date, clear, objective and legal, as required by the Investment
Markets Code;
(iii) adopting adequate accounting policies;
(iv) maintaining an appropriate internal control system; and
(v) providing notification of any relevant fact that might influ-
ence the company’s activity, financial position or results.
3. It is our responsibility to verify the financial information con-
tained in the above-mentioned accounts, namely checking that it
is complete, truthful, up-to-date, clear, objective and legal, as
required by the Investment Markets Code, and to give an inde-
pendent professional opinion based on our audit.
SCOPE
4. Our audit was carried out in accordance with the Society of
Chartered Accountants’ Technical Rules and Standards for Certi-
fication and Auditing, whereby the examination must be planned
and carried out in such a way as to guarantee an acceptable
degree of certainty that the financial statements are free from
any materially relevant distortions. Our audit therefore entailed:
(i) checking that the financial statements of the companies
included in the consolidation were properly audited and, in sig-
nificant cases where this was not so, examining on a sample
basis evidence to support the amounts and disclosures in said
statements and assessing the reasonableness of estimates
made, based on judgements and criteria defined by the Board of
Directors, as used in their preparation;
(ii) checking the consolidation operations and (where neces-
sary) the application of the equity method;
(iii) assessing the adequacy of accounting policies adopted and
their disclosure, bearing in mind the circumstances;
Rua S. João de Brito, 605 E Escrit. 3.2 4100-455 PortoTelefone 22 616 61 40 Telefax 22 616 61 49E-mail: [email protected]
Sociedade de Revisores Oficiais de ContasInscrita na OROC sob o n.º 29, e CMVM sob o n.º 1122NIPC 501 340 467, Capital Soc. 100 000 €uros
Barroso, Dias Caseirão& Associados - SROC
154
RELATÓRIO DE AUDITORIADAS CONTAS CONSOLIDADAS
AUDITOR’S REPORT CONSOLIDATEDFINANCIAL STATEMENTS
(ii) a verificação das operações de consolidação e (quando for o
caso) da aplicação do método da equivalência patrimonial;
(iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilís-
ticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circuns-
tâncias;
(iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
(v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a
apresentação das demonstrações financeiras; e
(vi) a apreciação da informação financeira ser completa, verda-
deira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu
ainda a verificação da concordância da informação financeira
consolidada constante do relatório de gestão com os restantes
documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame
efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da
nossa opinião.
OPINIÃO
5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referi-
das apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consoli-
dada da Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, em 31 de Dezembro de
2006, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exer-
cício findo naquela data, em conformidade com as Normas Inter-
nacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF), emitidas pelo IASB e a
informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, objec-
tiva e lícita.
Porto, 2 de Abril de 2007
Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, em representação de
BDC - Barroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC
(inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o nº 1122)
(iv) verifying the applicability of the going-concern method;
(v) assessing the overall adequacy of the consolidated financial
statements; and
(vi) assessing whether the financial information is complete,
truthful, up-to-date, clear, objective and legal. The audit also
included verification that the information in the management
report conformed with the remaining accounting documents. I
consider that the audit provides an acceptable basis for the
expression of my opinion.
OPINION
5. In our opinion, the above-mentioned financial statements are a
true and fair expression, in all materially relevant aspects, of the
consolidated financial position of the Grupo Soares da Costa,
SGPS, SA, at 31 December 2006, and its operational income and
cash flow for the financial year closing on that date, conforming
with the International Financial Reporting Standards (IAB/IFRSF),
issued by the IASB. We also consider that the information con-
tained in said statements is complete, truthful, up-to-date, objec-
tive and legal.
Oporto, 02 April 2007
Mr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, representing
BDC - Barroso, Dias, Caseirão & Associados - SROC
(registered in the CMVM Register of Auditors under number 1122)
EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIAGERAL DE 22 DE MAIO DE 2007
SUMMARY OF THE MINUTE OF THE ANNUALGENERAL METTING DATED 22nd MAY 2007
JORGE MANUEL OLIVEIRA ALVES, Secretário da Sociedade Anó-
nima “GRUPO SOARES DA COSTA, S. G. P. S., S.A.”, Sociedade
Aberta, NIPC e comercialmente matriculada sob o nº 500 265 763,
com sede na Rua Santos Pousada, 220, no Porto, com o capital
social de ¤ 160.000.000, certifica que da Acta nº 104 da reunião da
Assembleia Geral dos accionistas daquela Sociedade, de
22/05/2007, constam as seguintes deliberações:
1. Aprovação da eleição dos Exmos. Senhores Dr. José Manuel de
Almeida Archer, para Presidente da Mesa, e Dr. João Pessoa e
Costa, para Secretário, para completar o mandato em curso;
2. Aprovação do Relatório da Gestão, as Contas Individuais e as
Contas Consolidadas do Exercício de 2006;
3. Aprovação da seguinte Aplicação do Resultado líquido individual
de ¤ 1 845 852,00 obtido pela Sociedade no exercício que terminou
em 31 de Dezembro de 2006:
a) Para Reserva Legal (5% dos resultados líquidos do exercício)
– ¤ 92 292,60;
b) Para Resultados Transitados – ¤ 1 753 559,40;
4. Aprovação de um voto de confiança e louvor à Administração e
à Fiscalização da Sociedade e a cada um dos seus membros;
5. Aprovação da ratificação da cooptação dos Exmos. Senhores
Manuel Roseta Fino, como Presidente do Conselho de Administra-
ção, e Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, como
Vogal do Conselho de Administração, ocorrida em 12/10/2006,
para completar o mandato em curso;
6. Aprovação da alteração parcial do Contrato de Sociedade, no
que diz respeito quer à alteração da redacção dos artigos 1º, nº 1,
7º, nº 3, 12º, 16º, nº 1, 20º, nº 1, nº 2, nº 4, 21º, nº 1, nº 2, 23º, nº 2 ,e
25º, nº 1, quer ao aditamento de um nº 2 ao artigo 6º, um nº 4 ao
artigo 7º, um nº 3 ao artigo 16º, um nº 2 ao artigo 18º, passando o
actual nº 2 para nº 3, os números 3 e 4 ao artigo 21º, um número 4
ao artigo 23º e um nº 2 ao artigo 26º;
7. Aprovação da indicação do Exmo. Sr. Dr. Jorge Bento Martins
Ledo, ROC nº 591, como representante da Sociedade Revisora Ofi-
cial de Contas;
8. Aprovação da eleição da Comissão de Remunerações, para com-
pletar o mandato em curso, com a seguinte composição: Dr. Pedro
Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, para Presidente; Dr.
João Pessoa e Costa, para 1º Vogal; e, Dr. António Jorge Gonçalves
Afonso, para 2º Vogal;
9. Aprovação do documento orientador da política de remunera-
ções dos órgãos sociais, contendo um elenco de orientações sobre
política de remunerações a serem observadas pela Comissão de
Remunerações.
Porto e Rua Santos Pousada, 2007-05-22
O Secretário _Jorge Alves
JORGE MANUEL OLIVEIRA ALVES, Secretary of Public Limited
Company “GRUPO SOARES DA COSTA, S. G. P. S., S.A.”, Public
Corporation, Corporate body registered under no. 500 265 763,
with head office at Rua Santos Pousada, 220, in Oporto, with share
capital of ¤ 160,000,000, certifies that the Minute no. 104 of the
General Assembly Meeting of Shareholders of the referred Corpo-
ration held on the 22/05/2007, made the following deliberations:
1. Approval of the election of Messrs Dr. José Manuel de Almeida
Archer, as the Chairman, and Dr. João Pessoa and Costa, as the
Secretary, until the completion of the current term in the office;
2. Approval of the management report, the Individual Accounts
and the Consolidated Accounts for the financial year of 2006;
3. Approval of the following Individual Application of Net Results
of ¤ 1 845 852.00 earned by the Company in the year ending 31
December 2006:
a) For Legal Reserve (5% of the net results for the year)
– ¤ 92 292.60;
b) For Retained profits – ¤ 1 753 559.40;
4. Approval of the vote of confidence and commendation to the
Board of Directors and Audit Board of the company and to each of
their members;
5. Approval of the ratification of co-optation of the Messrs. Manuel
Roseta Fino, as Chair of the Board of Directors, and Pedro Gonçalo
de Sotto-Mayor de Andrade Santos, as Voting Member of the Board
of Directors, on 12/10/2006, to complete the current term of office;
6. Approval of the partial alteration of the Memorandum of Asso-
ciation, regarding the alteration of the content of the article 1,
paragraph 1; article 7, paragraph 3; article 12; article 16, para-
graph 1; article 20, paragraphs 1, 2 and 4; article 21, paragraphs
1 and 2; article 23, paragraph 2 and article 25, paragraph 1, as well
as amendment of a paragraph 2 to the article 6, of a paragraph 4
to the article 7, of a paragraph 3 to the article 16, of a paragraph 2
to the article 18, renaming the actual paragraphs 2 into paragraph
3, of paragraphs 3 and 4 to the article 21, of a paragraph 4 to the
article 23 and of a paragraph 2 to the article 26;
7. Approval of the appointment of Mr. Dr. Jorge Bento Martins
Ledo, Chartered Accountant n 591, as a representative of the
Chartered Accountant’s company;
8. Approval of the election of Remuneration Committee, to com-
plete the current term of office, with following members: Dr.
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos, as Chair; João
Pessoa e Costa, as Voting Member ; and António Jorge Gonçalves
Afonso, as 2nd Voting Member;
9. Approval of the document “Guidelines on Remuneration Policy of
Company Bodies” comprising a list of guidelines on the remunera-
tion policy to be taken in account by the Remuneration Committee.
Porto and Rua Santos Pousada, 2007-05-22
The Secretary_Jorge Alves
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Coordenação Editorial Editorial Coordination: Departamento de Comunicação e Imagem SDC
Design: Atelier Nunes e Pã
Fotografia Fotografia: Rui Romão
Tradução Translation: Linguaemundi Traduções
Impressão Printing: Greca - Artes Gráficas
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ISBN: 978-972-99771-2-1