Algumas pessoas sentettn-<Se perturbadas pela falta de fé que se nota em determinados seoto;rcs, sobretudo universitários.
porventura na presença de muitC>S cristãos que se alegram c<1lll a fundação dum noYo lar.
Não há dúvida de que a juven- Casar na igreja é compromeitude está passando por uma crise ter-se a viver um amor toda a de crescimento cultural, roectivo vida. Amor que nCl'l'malmente e religioso, que não pode deixar leva a dar ao mundo a vida atra· de trazer graves consequências à vés do dom das almas e dos corvida colectiva. pos, em castidad e e mútuo res-
Todos llamentamos as tlcfi- peito. ciências graves sob o p cmto de É viver um amor que exige fi. vista edu·caitivo e moral que exis- lidade até à morte, pois está item nas nossas universidades e e antemão excluída a ideia de se itêm tornado bem patentes nos ivórcio, embora possa Qaver se-últimos anos e mais nos últi- aração de pessoas e bens, se os mos meses com certa acu não se d erem bem pCl'l' E perguntamos natura!m ~te,..o"'"°'-~""ot,..'1v;-o-:; graves que afoctem a que se faz-a quem tom res •i'da de família. sabilidades para o fazer eligiosameutc é ace~tar impedir es.se estado de c cristã d os filhos e perturba e afecta muit a dimensão nova: os tos lares. 11ão-de ser ·também
Verifica-se S('..m dúvi 1m1 eus. E se os noivos grave penetração subversiva ser felizes, são convida· comunizante nas nossas universi- os por D eus a transmitir aos dades e !dali saem jovens de am- &eus filhos a sua m esma felicibos os sexos que •trazen1 as suas dade, para que les também sejam ideias perversas às nossas vi1as e e vivam como lfi'lhos de !Deus. aldeias, contaminando a restante IÉ finalmente aorediitar q:ue Je· iuventude que se sente natural- sll6 C risto. o 1Fi'lho de Deus e mente atraída pelas ideias d os Salvador, pelo sacramento d o que nas universidades adquirem matrimónio dará forças para mais cultura. manter e afünentar esse amor en·
Tudo isto vem a reflectiir-se tre os esposos e que não os d einos jovens que se preparam para xará sós 'Pa'l' mais d1fíceis que se· o casalmonto e pe>r isso começa a jam os momentos da vida. O crisverificar-se entre nós o abande>no tão sabe que através dC>S sacrado casamento religioso por ai- mentoo é ajudado por iDeus, desguns jovens, dum e doutro sexo, de que os receba com fé e bem que frequentam as universidades, preparado.
Pastoral do casamento mesmo oriundos d e famílias tradicionalmente cristãs.
J;: claro que, se eles não estão dispostos a cwnprir os seus d e· VC!'CS como cristãos, por falta de fé ou desorientação ideológica, não devem ser admitidos ao ma· trimónio <religioso, mesmo que o venham pedir. Pois o casamento cristão é um a'Cto que compromete perante Deus e os homens a viver segundo o Evangelho, por .toda a v ida: <<!Não separe o homem o que Deus unim>.
Pelo sa'Craunento do matrimónio os cônjuges participam do mistério da unidade e d o ~mor lf(1Cundo entre Cristo e a sua Igrtja. Os que entendem que o amor é apenas união ca<rnal, ao sabor dos d esej.05 animalescos, que deve ser satisfeita sem respoosabilidades :humanas e sociais, esses .tais não estão prepa· ra!dos para viver em mútuo res· peito e santidade de vida o matrimónio cristão.
Casar na ig:re'ja não é apenas realizar uma cerimónia linda, que ~tá ·enriquecida com um cerimonial mu.Vto solene, na presença de muitos convidados e
AVENÇA
ANO XN JUNHO D1E 1972 N.º 169
REDACÇAO: Secretari ado Paroquial - LORIGA - Serra da E1lrelo
Director, Editor e Proprietário: Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARR-~lROS
Composição e impressão : Grájica de GouL·eia: Ld.c
Falamos 110 m ês ·passado vie a11tênt ida devoção a Nossa Senhora. Neste mês que a Igreja dedi-ca ao Coração de Jesus não 1resistimos à tentação de f azer alg11mas considerações sobre a sua importância e ·vtlllor.
Evidentemente que ~ião pode mos aceitar como boa uma devoção que ficasse iapenas mm1 sentimento terno, eun prát'cas exteriores, em imagens, etc .... Embora esses elementos tenham a s11a importá11cia, não se podem regisfa.r 7Jru·a e simples-111 e11te. 11ão são de forma alguma essenciais e primários. Podem até ajltdar e co11J:luzir a
uma vivênd'a maior, como podem, tambéim, 4esvrrtttar o fim principal da devoção. Tudo está da maneira camo se usam ou eompregai'n.
A devoção ao Coração de Jesus é o <reconhecimento do amor que Cristo tem por n6s e a ccmsequente retri>buição desse amor. Diz o 11osso povo que «Amor com 'ilmor se paga». Logo esta devoção pretende levar os homens a um oamor cdda vez m'aiar e mais generoso •para com com Jesus.
Embora se tenha 1dese11vofoi.
(Cont. na 2.• pág.)
Fé viva e 1peuetrante. Corno a fé de Pedro. Quando a possuireis, foi Ele que o ld isse, afas tarás os montes, os obstáculos, humanamente insuperáveis, que se oponham aos teus empreendimentos de aipÓS'tdlo.
X-
Rectidão de coração e boa vontade: com estes dois elementos e 'a atenção posta em cumprir o que Deus quer, verás vertidos em realidade, os teus sonhos de Amor e saciada a tua :fome de abnas.
x-
Acaso não é Este o filho do cal'pinteiro? Não é o operário fllho de •Maria? Isto que d isseram de Jesus, é muito poss~vel que o digam ide •ti, entre ares de pasmo e Cle sorriso, quando «definitivamente» quiseres cumprir a Vontade de Deus, ser instrument0: mas Este não é Aquele? ..
CalJ.a. E que as tuas obras confirmem a itua missão.
NóDOAS O.E lilllTi: - Sempre que lhe caia leite fresca no vestido, deve lavar a mancha com um pano mO'lhado em ógua limpa. Veró que o mancha desaparece.
·AGIOR·A, O tJEITiE A Till~AR NóDOA•S- Tirom"Se as nódoas de frutas, mergulha~do-as em leite durante uns momentos, ·lavando-as depois com érgua e sctbão e passando em seguida, por várias óguCl'S simples.
- Se deseja tomar as ·suas toalhas e 1panos da ·louça brancos de neve, fo~a o seguinte: depois da lavagem liabitual, ponha-os a ferver num recipiente ·limpo, com bo· cadinhos de ~o'bão e sumo de limão.
Depois de quase .frio, esfregue a roupa e deixe-o corar um pouco ao sol com bom sabão. Veró como ficam limpos e o mesmo acontece com bordado inglês, ou ·rendas que tenham sido aplicados em vestidos de cor e que, por qualque r motivo, tenham apanhado o cor do vestido.
•M'l:DICINA ·DOMt:SITIOA
Quando no pele ficam manchas resvltantes da cicatri<Zação de quaisquer golpes, convém tomar vitamino C e K, que .farão desaparecer as mon~htfs.
Não é f'leoessório tomar ·remédios. Basto comer bostantes espinafres e fígado (Vitamina K) e laranjas e ~imões '{Vitamino C) paro obter o resultad o . desejado.
(E'8GRl\ 'A)
- Todas as vezes que empregar cebola crua em saladas e salpicões é conveniente deixó-1a de molho, vinte minutos, em ógua gelada com uma pitada de açúcar.
- Uma chávena l:le óguo frio adicionado ao feijão, quando es· tiver o ferver, facilitaró muito ocozimento.
1REOElo'llA 1DE OUL~NARIA
GALINHA ·RllAL- Põe-se a galinha a cozer com um bocado de presunto e chouriço. Depois de cozida parte-se em bocados e tiram.se-lhe os ossos. Parte"Se também o presunto em falias e o chouriço em rodelas finas.
Torram-se fat:as ·grossas de ·põa que se barram de manteiga nas duas faces. Sobre essas fatias, que se colocam numa assadeira, põem-se as tiras .de ·presunto, as rodelas de chouriço e os bocados de galinha. Rega-se tudo depois com um pouco de caldo.
Cobre-se tudo com ovos batrdos e pão ralado. Vai em ·seguida ao foma e está pronto quando os ovos estiverem cozidos. O prato é acompanhado com uma salada de alface e tomates.
S~GRBOOS ·DE CUUNA1RlA- Se deseja tornar a sua canja mais saborosa, ponha-lhe alguns ·pingos de sumo de limão, ao ~etirá-la do fo9ão e mexa-a ràpidamente.
Coração de Jesus ((Continuação da 1.' págirr a)
do em 1111aior amplitude após as (llparições em Paray - ie - Musical a Santa Margarida Maria, ela é muito mais 1(111tiga 111a Igreja. 'Na sua forma mais simples encontrn-se já nos •primeiros séculos; na fo111na. actual vem das menc1onadas aparições.
As prát-icas •principais nos tempos presentes consistem sobret1,do nestas:
C onsagmção pessoal e dxis fmn!Uas ao Sagrado Coração de Jesus, foi muito 'divulgada em Portugal rpelo P. 'Matéo, por meio das entronizaçõ'es. O fim principal era levar as f amíUas ao <; umprimento dos seus deveres religiosos, sociais e familiares. De if acto distinguiram-se pelo seu apmrno e v irtudes as fa mílias consagradas.
A prát'ica das primeims sextas-! ei.ra.s foi. um.a época em que a maioria •dos cristãos apen'as comw1gava uma vez por a.110, o incent ivo valioso à comunhão [requente. Notava-se que as pessoas que se propuseram f a;:.er as nove ·primeiras sextasf <'iras. ficaram com o l1ábito d e
comu11gar, não apenas uma vez no .mês, mas sim até d 'áriam ente. E isto é, dalguma m aneira, mais im portant-e que a promessa anexa ao cwmprimento 'desta devoção, embora seja esta tuna d,f/s mm<avillws do amor· ide C1'isto •para <;Om os homens.
A ·celeibração da festa anual do Coração de '/esus, quer a i.it1írgica quer a d a d evoção d o po vo, constituem sempre um ponto •alto :de fé v i t>a e autêntica 11a Eucarist'ia.
Embora ~wje m uito enf raquecidos em 1muitas aldeias é justo reconhecer quanto as nossas paróquias ficaram a d ever ao centro d e Aipostolado da Oração. Foram eles u.m grande dique oposto à descristianização do nosso país :desenvolvMa 1Jela m eço na.ria ..
•Mas, não é o nosso prop6s'ito fa zer wma apologia d estas prát icas, mas siim clrn1mar para elas a atenção, realçar o seu v'alor afim de hoje aill'da m erecerem a. est.ima dos nossos cristãos em ordem a wn ·cristranismo 'll!ais f e.rvoroso.
Na imedi•da ern q ue a.mnr111os a G1''sto estamos a ser mais cristãos.
~~M HUM~R Na pastelaria:
Entra um mendigo: - 'Por !avor, meu Senhor! Ajude
.me a viver! O dono da pastelaria, Já muito
indignado com pedintes, diz-lhe: - Sabe que mais? Ajude-se a si
mesmol - Obrigado, meu senhor! -
disse o mendigo. E pegando em dois bolos. pôs-se
ao lrêseo ...
A propósito do nevoeiro londrino ...
Um turista chega a Londres, encontra um miudo na rua, e pergunta.lhe:
- 'V oc3s aqui v3em multas vezes o sol?
- Não se i. «sir», eu ainda s6 te · nho 14 anos ...
No paraiso, vanas centenas de mulheres estão a ser Julgadas. S. Pedro ordena:
- Todas aquelas que algumas vezes mentiram aos maridos, levan. tem um braço!
Todas levantaram o braço menos
uma que fica sossegadinha, lá ao fundo ...
Comentário de S Pedro: -
1Aquela deve ~er surda ...
Um homem olhava fixadamente para o outro, que já se sentia incomoda.do c om a insistência.
IA certa altura, não podendo mais. perguntou:
- Ouça lá, porque é que você está a olhar para mim?
- •Por favor, nada de más inter· prelaçõesl
Eu olho para 'SÍ porque, se não fosse o bigode, o Senhor tinha exactamente a cara da minha mulher!
- Mas eu não tenho bigode! - Mas tem ela ...
Do's amigos encontram-se pouco depois do casamento de um deles.
Parabéns, homem! Finalmente, tu e a Locas sois esposos e sois felizes!
Sim; eu sou esposo e a Lo.:as é feliz!
Rumo à Pátria ! •\lais uma vez a •nossa paró-
t1u ia ,·h·eu m omentos de angúst ia, motirncla pela notícia que correu , ·eloz: a morte trágica de mais •um elos seus filhos a •crescer .na encos ta da •vicia António Lages •dos Santos. Era um moço Ide 2-1 anos ele idade de quem -muito havia a esperar, mas a quem a morte interrompeu os seus estudos e desfez toda a esperm1ça de sua famí lia e amigos.
À .família e nlutalcla apresentamos a exip ressão das nossas mais sentidas ·condolências.
TtO·RRES 'VE1DIMS
t ·Pa rticipação e .Agradecimento
·~JiARIA DO ROSAR IO 1;ouVEIA ~ I ENDES
St: u ~ pai .::. aní~ . tiui' e µrim o~ c 11111 .
pren1 dolurn:o tlever de pnrliciµa r u fal ec imen to "b i= ll& querida íilha. n el a ~obri11ha P prima. r ujo fun era l ~e rea1i í'.011 no tlin 4 d 11 ru rrcnt e mê~. ria il?rt"·
.ia ·da mi~eiritúrd i a para n cen!Íl ério de~ta vila . tlrp(li :;: de re r t= idu cel el>rada l ~ li~~a de c<11·po prc8ent r .
Por tll•:oconhcc imcnto de 111 o rml a~ . agradecem 1>or este m eio muit o reco-11hec idame11t e. a totla!' a ~ l>f.:~<•a ~ c1ur ~r d ip:nar3m a-rompanhá-~ia à !õ= lla úlli ma ni orada 011 <!""· por <1ualqucr ullLra forma , 111 a 11iíe~1arnm u .:ru p f'~ar.
PAH,\ BHASJL - l'or motivr, , Jc d c;-;a~trc de trfül'.: il u perderam a vida Ca rl ni;: Alhcrtn A. An1une~ i\ lachado. 32 a1103 d f' idade e J o.:é Ah-es iA ntunrs:; ·;\lad 1aclo. 30 ano.:: de idade filh o~ tln Lorij?: 11 r 11"r Cario~ Ah·<';:. An t11nct:.
·\ 1 • N •\ U Brasil - •Faleceu 111 a· 11uel J oão Bri to Arnnro 1t.le 72 an os dP it•adc filho de 1;\Jn1111 el ~ oíl.o Amaro e de li\ laria do Ca rmo Brito C ri ,::;m: tomo.
·CA!NHNHO DO EtMIGRANH
Co m o ~u i e ar t le ,·erão ,-olta a alegria ela ~ féria ~ . 0 11 a de50:r.obcr1a da helcz,a e harm onia que a vida nos traz.
Féria~ ... « O t1 11 e i11 1 erc~~a é fazer tlnrantc e~ l c IC' mpo alguma coisa dr. ronr re lo. lnil. de d -:íve l, afin11 nn1 1una e:: t111fa11te.
«As féria:;: permiLcm a 1ra11~fomrnção de nó" própri o~ t> u ref'nC'ontro com us outro!?'» dizia um pai ,de famí lia.
1Féria:: , •te1111) 0 bom µa•ra as energia i.i: tle traba lho~ ::empre n ovus. Te1111)0 com posE"ibilidade= ou a cxip:éncia para l<Jdo u progre$:~O .
1Férias. caro emigrante, é tempo pa. ra 1t.lescohrirmos noYas fo rmas ele r i1.la. de pen.:amentos e de oond cções.
1Férias, são 1lempo de liberdad e (' ri$· 1ã e de rbom enteu·<l im ento humanu com vi ~ta à variada C'o laboração entre os homens.
·Férias. ~ão a ora.=iõo de nos encon·lrarnws. nra is conn osco, com Deus e com os homens.
Termin ou o «A1ês de 11'/ aria~ que conseguiu 111rair a totali<fade dos mem Lros da paróquia. afim de prestd. rem a sua lwm e.nagem <i vlfãe de Deus e. nossa Afríe.
Este ano hotwe um morimento t'.'t
traordinário de enlusiasmo, de fé e dc-11oçrio à medida qu e n m ês a1:an çal1a. Ficou-lhes bem graNulo o in teresse em que lodos ow 1iam as intenções de cada dia da semana, e sobretudo o desagra-1•0 colectiro qu e se f ez a N . Senhora no terceiro domin{lo do mês de Afaio! •..
Terminou o «J1ês de ·1l1aio» mas a deroção a Nossa Senhora continua mais profunda em caria Loriguense.
1." :COMUNHÃO Enquadrada na festa Lit1Írgica do
«Corpo 'fie Deus» wereceu relero extraordinário a festa da l." Comunh,ío das crian ças que a todas impressiofl ou por/undam ente.
O nosso R er-. Pároco tinha feito reu. 11iões pré11ias aos pais das crian ças, afim d e lodos se consciencializarem rfla erluca{·ão da fé dos seus filhos e papel lia Igreja neste particular.
Com agrado registam os qu e quase lodos tomaram parte nesta preparaçríu e os qu e füio puderam estar presentes pediram informm;ões ao nosso pároco uu cal equistas.
Às 9 h.oras do dia rio Corpo de IJ cus. foi cncantmlur t•er os pais t.leslor.arem-se com seus filh os: cm cortejo. para a Igreja .Paroquia!. Yireu-se a Sanf(1 ,l/issa. tendo us pais e catequistas orieritarfo as l eituras, nint.icos e acçrio de Graças.
O momento tia IComtmluio arranrou lrígrimas de muitos olh os pela fé, rum. postura t' respeito com que foi llfridn este momento mais dn Céu que <la terra .
V epois sc•guiu-sc uma re.fei~YÍO de r11 n/ralerni:.aç<Ío r.om todas as crian ças ... eus pais (' ratequiMa ....
SANTO ANTóNIO Ccl e lJrou .~c ·no IHi meiro tl om i n~w .J1.•
Junho a fef:ta de 5anto Antón io que rlecurre11 1· 0 111 mnito brilh o. ~emlu 11 0 -
111 eada uma Ctimii:-são paro os an os ti 1973 1974.
!FESTAS .OURIANTE O 'V·ERÃO
S. chnFtiiio : dia 9 de Julho; 1N. 11 Se. .,Jwra da Guia 6 de Agosto: S. ·Cor,açii u de fo.,,. 24 ,Je Setembro.
ClAMiP 1ANH.A Era bem. que nesta quadra do
ano, em que tantos Loriguenses nos visitam. to'dos 'll OS empenhássemos em ter mais •alindada a nossa paróquia. Lembramos que todos cultivassem vasos !de flores para ornamentarem suas casas. acessos a estas, quintais, f'Uas, etc.
Em determinados lugares, po. dia ser colocado um BIDÃO pintado com gosto, onde po·diam ser deitados os papéis, para as nossas r,uas estarem sempre limpas como é desej::> tão veemente da <Junta ,ele freguesia.
Vamos à Campanha da limpeza nas ruas e paredes ..
ACÇÃO •CATóLICA
A festa do d'entecos le5», dia esse11. cialm ente <la ·Acçiio .Católica, fui pas· ~ado na oraçã'01 estudo e refl exão pelo:.
(lirigentes e a$soriatlu::: da A . .C. ·ilos <liver~os ~ectures:
O Papa -Paulo VI di,,e em 7·12-63 c1ue «a ~cção Católi ca eslá no centro tle um i11 1ereEse permanent e .. la lgrejJ, em par.1ic11lar ela Sa11 1a Sé . .. -e i ~ 1>or(1ue coloram os cm "'h a nossa w nflacê ncia, a ll OEt=a confian ça e n no::sa eE"perança».
ID 11 ma alegri·a qu e vence ~ le igos corre~ 1)onde 11t Ps P merece m i<.la l greja e.;ta con fian ça. J á c1ue a l greja confia cm nb~, 111ereçam o'j ~ co11fi!811ça da me~ma Igreja.
OUR•SOS <DE 10RISMNDAD1E
O nosso nú cleo, ficou enriqu ecido, com mais dois elenH•ntos qu e tomaram parte num «Curso de Cristandade da Guarda».
Deslocou-se uma camioneta e alguns carros à Guarda para tomarem parte na clausura final. que decorreu com entusiasmo.
Va i ser dado pelas lrnuís R eligiosas qu e t.rabalham "'º «Centro 1Paroquial» mais um curso de donas d e Casa~ duran te o 11erão. Está aberta r1 inscrição.
Sa lientamo~ a maneira co1J1 0 toda a paróq nia quis homenagear pnblic:tmeute N. Sen hor Sarramen ta<lo pela n1as da nossa p·aróquia. 'As ruas es ta,·am tapeta-das de •pétalas. Es tiveram pre. sentes além de todas 'ª 5 autoridades ch•is, 'representantes <le itotlos os o.rga. nirn1 os recrnal ivos, sociai s., sin dicais e a p o f: 1· ó l ·i c os com se 11 s galhardetes e toda a fa mília Lori guen~e.
No Adro habi1ual111 e11te reple10 pela muhi·dão, fu i dada e. bênção ·do ISS.mo Sa ramento.
AO SOL OA GRAÇA
H ena~ceram para a Vida da Graça p elo Ba1)tismo que receber•alll:
- Paulo Rafoe/ Brito Ferreira, fi . lho do Sr. IFeriranclo Rosa 1Ferreira e de ~ l aria •los A11 jns Rega Urito Ferreira ..e furam padrinh o::; os Srs. Ca~imi ru Fern ando- 'Ro:.:a e 1Mnria J o~é J eeu ~ F erre ira.
- Cristina Alaceira Santos Ferreira. íilha dos Srs. 'Alhano Pinto Ferreira e 1Di 0Hncla 1d o~ Sant o$ •Ferre ira. •I:'oram padrinhos. os Srs. 1Joaquim ela FonEeca Rrito e Au rora llle Bri to Pe reira da if u:4 ~ec•:L·
A '~ I ADO ltA
Sofia Alrxarrdra Prata Azeiier/o. fi . lh a t!e J o~é Sou:"'a Azevedo e L\laria Irem: Pra ta Aze,·eclo. Patlrin hos 'A nti'mi o 1Pr.ata F•igueiredo e l ~a bel Praia Cabral.
NOVOS tARES
R eceberam u socramenlo do rl1at rimónio:
- A11 1ónio de A'/ourn Abrrm tes, fi. llw tios s,.. Abílio Abrantes e tlc MaJ" ia t!e 1J e$11 S 'Fernan<.les, com a menina Maria Isabel Nel'es Simão. filha tio• Sr.;; , Ju;:é S imão ·Alves e ~ l ar i a dos An jo::: Pint o. Foram 1e~ tem11nh·as os Ses. Emílio li\'loura Wlnantes e ·Carlos Fernan, les ·Pra ta.
- 'J usé 1Mendes Garcia. ·filho ~l os S rs. J o:::é Garcia e li\ laria Tercra '~ l endes Pt.~rc ira rom a Sr." iLaura Pereira: filh a de Teresa Pereira. 1Foram leste. 1111111h 1• os Sr<. ·Manuel 'Dini• Pereira e Ca ri o::: 'Moura Romano.
- 'Ant{mio Meneies Garcia, ·filh o ü os rs. An tónio Ga rcia de Oliveira e 1Ro
~a ~ l e-nd r~ Lage:::, com a menina ·1\ lnria tle •Fátima L11 ~as d e Brito, filha do• Srs. 'Carlo Drito L ourenço Inês de !Jesus Lucas. 1Foram 1t e~ t e 11111nha$ u~ Srs. 1António Lages Canreira e Laur inda dos 5anl oE- FernandeE-.
Agradeci·mento
A Família de lsa11ra 1'le11cles Lages, profundamente sensibil izada. vem por es te me io. tributar a sua e terna gra ti dão aos fun : ionários •do Hos-pital Parli·cular Id e Lisboa e a todas as pessoas de Lisboa, Moscm·ide Saca-vém. Seia. S. Romão, Valezim ,Loriga e demais la:a lidacles, q•ue se asso:: iaram ,\ sua tão grande -clô r, tomando parte na •Missa de •corpo presente e se in corpornrem no f·unera l claquela que saudosamen te d toram e jamais •podem esquecer, rogando ainda •que lembrem ao Senhor a sua alma.
QUA1DRIQ. <DE HONRA
Agradecemos recu11 hecida men1t• us du11util ios qu e us úo 11 s ttnlÍ"OS uus t'll
rinram:
Al1g11slu dus Santos Brito A 11tó11 io José Lou rc•11 ço via Silru José rfos Sanlus •Pinu (Saca·
iiém ) A11!Ónio ·Moura Muurita. Saca-
rém) .... ...... . . Nun o San tos Pereira (Saca-
1ié111) .. ..... .. . .... . . José 1l1 emles Pin a, E.11t11ril iAntónio Pina Pires. Lx . . Viriato S im iio Mendes . A rtu r Lopes .llaurír·io Olireira ·Laurinda <l!1 rCrn :. Piua ] osé da Fon .<;c,-.a António de /J rito Amaro Jl/ário Jllartins Garria José Amaru Pinto Júniur Antóniu Luís Du arte l )ina Jií,.
nior ... .. . ... . . . ........ . Isaura Nun t's Wlo ura l)in tu . .. Jllfan uel ·/Jiri is Pereira Lu ciano Atendes Pinheiro ...... José Nun es Pcrciru Carlus Luís Amam Mou rita Joaqu;m Pneira de A'l oflra Adelin o Gom es l•-.ernantfes Armawlu v11artins Ferreira António Pintu Abra11r•hes Aljredo Pereira d os Santos José Nun es dos Santos Port(•la António Pi11tn Ferrt'ira Júniur .11aria de j esus Nun es Ca~·apo António Jll oura Ji;,,,a Alexandrina r/11s mlfus .1/ar-
qu cs Carlos 11'/arcos Ah 1es . Antó11i11 Brito r:onde Augusto Pinto Aparicio António Al artins Ribeiro ... Garfos Fern rmd(•s Prata António 1lfendes Lages Augusto /) rito Correia
15, 0U 20~00
40 ou
2Uf0U
60.SOO 20~00
100~00
15 ºº iosoo 20, 00 20" 0U 20, 00 .30 00 12$50
20$00 100$00 15 00 JOSOO 20800 20~00 20$00 15800 12Wú 12SSQ 20.~oo
20 00 20$00
"º 00 20, 00
12 :iO 12, 50 l WOO 201'00 /5. 00 15SOO 20~00
100 00
Posta is da Am, rica ( 11)
É lugar comum a afirmação de que as crianças de hoje são os homens de amanhã. Conhecida, co· mo é, a veracidade de tal afirmação, uatam-se aqui com ~oda a defwência e respeito aqueles que num futuro não muito distante nos irão substituir.
'As crianças são objecto de cuida. dos que vão até Qo requinte por parte das entidades oficiais.
Ainda ·em pl•na gealação já so· bre si recaiem todas as atenções. Quando uma qavidez surge, a mu· lher fica proibida de trab<tlhar no seu eniprego e é sujeita a lestes periódicos. Em àparte, convém esclarecer que aqui a grande maioria das mulheres :trabalham nos mais diversos empregos; raras são aquelas que ficam no seu lar.
O parto decorre obrigatóriamente num estabelecimento hospitalar; nunca em casu. Mal nasce, o bébé tem ao seu dispor toda <t espécie de alimentos adequados {e -pré-pre parados) e toda a casta de objectos e utilidades para a su<t comodid<tde e protecçl!:o.
Há estabelecimentos especializados p<tr<t .tudo o que à crianÇQ diz respeito, e, além disso todos os sU·
permerca.dos t&m secções e ela des. tlnadas. Infantários e creches existem em profusão.
N<ts escolas t6m tratamento, pode dizer.se, principesco. Se a criança se não sente ·beDL procura locali.zcrr-se o mal e remediar-se.
A protecção inf=til é meticulosa. A salda <los estabelecimentos que eles frequentam, senhor.as e cavalheiros convenlentem..,.te lr!1iformirados protegem os petizes; aludam-nos, por exemplo, a atravessar as ruas, farendo parar o trtmsito. se tal se tomar n&ceS'Sório.
A criança por uma convenção tàcitamente <tceite tem prioridade sobre os <tdultos e deles recebe carinho e amparo.
Em suma: - procura rodear.isa a infância de um am.biene seguro, tranquilo, a~r,,lhedor, que propicie o desenvolvimento <tdequado das suas faculdades.
A publicidade atinge aqui proporÇÕ8" simplesmente fantásti cas. Empresas há que gastam em publicidade cerca de 60% dos seus iucros - e os lucros chegam a ser de muitos milhões.
A toda a hora nos são anunciados os mais diversos artigos e assuntos, especláculos e actividades; os jornais, a rádio, Q televisão e a s formas mais inimagináveis são aproveitadas para que o anunciante contacte com o público. Chega. -se ao exagero:- um «furioso» do futebol americano teve a ideia de col<1r um dfstico, elogiand<> o seu grupo, "'º trage sumário que tapava o «traseiro» da sua namorada 1 ...
E os milhões que se gastam? -Através do canal 4 da TV"(NB'C)
Foi transmitido este ano o •Super Baw! Game• que é, digamos, o fi. nal do campeonato de futebol americano (aparecido com o •ruby» ). O programa tem transmissão que co. bre todo o pais. Sabem quanto custou cada minuto de publicidade Olesse programa? Façam um cálculo. Não <1divinham; é muito dilicil. Segundo fonte autorizada um minuto de publicidade nesse programa custou ... 200.000 dólares; sim, duz-entos mil dólares!
E parece-me que nã.o bâ:teu o record ...
(REINO IDE 1D1E'US E Rei NO OOS CfüS)
SÃIO EQUtl'VALIENTrEiS
Reino de !Deus e 1Reino dos Céus são equivalentes. Assim por exemplo o que S. Mateus chama reino dos céus ra o fala r do grão de mostarda (13-31) ; do fermento ( 13-33; ou do ·Semeador ( 13-11 ) ; chama S. Lucas reino de Oeus ( 13-18-20); 8-10); e S. Marcos (4-11 e 30) .
'UMAS VEZJE>S
Umas vezes essa expressão significa o reino de 1Deus no mundo, isto é a rlgreja, e os que observam a lei de Jesus. <Este significado infere-se claramente da parábola do campo do trigo, onde o inimigo semeou a cizânia. (iMat. 13-
24) O mesmo se infere da rede que recolhe toda a casta de peixes. Como os pescadores fazem a escolha dos peixes, assim os anjos farão a separação dos bons e dos maus no dia de Juízo, ou julgamento. (Mat. 13-47 ... ) .
OUTRM 'VEZrES
Outras vezes, significa o reino de !Deus •na outra vida. É esse o sentido das expressões Evangélicas: «É preferível entrar no 1Céu cego dum olho, do que com os dois ser sepultado no Inferno (S. Marcos 9-46) «Não vos enganeis : nem os devassos, nem os idólatras, nem os efeminados, nem os
sodomitas, nem os ladrões, nem os maldizentes entrarão no reino de Oeus (ri Cor. 6-10) .
NA GLóRrllA
Na glória, estas duas acepções, Igreja e 'Vida Eterna, não se contrapõem, completam-se porque o reino do Céu ,começa na terra e continua no Céu.
A 1greja militante da terra e a 'Igreja triunfante dos bemavenlurados, constituem ambas o R>SINO IOIE DEUS. Os que forem súbditos fiéis do primeiro até à morte, serão também súbditos de !Deus no Céu.
CONFRONTO
1Só assim se devem entender os textos do Novo Testamento. !No a·ntigo Testamento
o Reino de Oeus na terra era constituído pelos judeus, povo eleito.
OOMO ~EIMOS lv.liVl1DO
Somos nós elementos fiéis e aclivos no reino de rDeus? Vivemo'S na graça de Oeus? Amamos os irmãos? Qual a nossa esperança em possuir o reino eterno de Oeus? Somos daqueles que se querem salvar sem merecimentos? Enterramos os talentos? Deixamo-nos dormir com a lâmpada sem razeite como as virgens loucas? Queremos colher onde não semeámos? Até quando? É tempo de revisão e de acertar agulhas.
<A fosta do Corpo de Deus lemibra-:nos o a!Cto grandioso de Amor de •Cristo pelos que amou e continua a amar, como seus filhos, a quem se dá como Pão <lescid o do Céu.
<A !Eucarist'a é 0 maior dom d e Amor de Cristo pelos homens e felizes são todos aqueles que co1npreendem qruanto Deus os ama, a ponto <le ser p arn eles Pão d a V~da Eterna.
Q\lem comunga com fé e humildade tem a garantia do Senhor :J esus, ele ·que wn d ia lerá a Hessurreição <fin·al.