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em 1946. o ensejo que lhe falta.

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Eu mo lembro da historia que falava de umindivíduo que chegou ao céo e lá o porteiro echaveiro S. Pedro perguntou-lhe ao que vinha. Eo pobre mortal, feito etereo, começou a desíiaruma historia muito comprida. Bem... e S. Pedrochegou á conclusão que o dito cujo morrera porse meter aonde não iôra chamado E' como sediz, nos dias atuais — foi comprar barulho...

Já saberão porque essa lembrança.Falaram muito da corrente existente, no quadro

social do America F. C, a favor da permanênciade Danilo nas hostes rubras. E é claro que acondição essencial era a coleta da importânciaequivalente á que seria dada ao centro-mediopelo C. R. Vasco da Gama. A rigor, nada existiade mais num movimento desse caracter. Pelocontrario. Consíituiq>se uma demonstração magnifica de espírito de coopera-ção. Era a marcha dos associados ao encontro dos interesses da agre-miação a que pertencem. Mas tudo isso dpixava de existir, todo essepanorama vistosc se desvanecia á consideração dos fatos. Se estavam,de fato. providenciando a permanência de Danilo em Campos Salles, es-tavam, também, creando uma situação insustentável para o próprio Ame-rica F. C. Emquanto o jogador foi objeto de um autentico leilão, essesamericanos bem intencionados deixaram-se levar pelos lances eletrizantes,em logar de agir, como então agiram contra a venda do passe dessejogador. O presidente do America F. C, o Sr. Claudionor de Souza Lemos,dopois de agir com toda a cautela e correção — é bom que se diga —'comprometeu-se com o C. R. Vasco da Gama a csder Danilo, tirandodessa transação uma vantagem por nenhum superada. Em que situaçãopretendiam colocar o Sr. Claudionor de Souza Lemos? O Sr. Claudionor.não. o America F. C. ! Atuando nesse sentido, esses associados faziamperverter-se a finalidade do movimento ! Em logar de auxiliarem o Ame-rica, prejudica-lo-iam. Seria impossivel, uma vez concretizada a coleta denumerário, evitai o choque entre a corrente e a presidência ! Ou haveráalguém capaz de admitir que o Sr. Claudionor recuasse da palavra dadaao C. R. Vasco da Gama! Eu não acreditava e, por sso, previ esse!choque. Nesta altura, o movimento, comprovante da união dos americanos,lornar-se-ia um fator de desintegração ! E nem o America F. C. nem oseu presidente atual merecem tal sofrimento. Seria bem recordar que oclube atravessa um periodo difícil, de franca reorganização, em que pre-tende levar a cabo iniciativas das mais arrojadas e absorventes. Peormemento do que este não poderia haver para um estremecimento dessaordem. Os americanos devem eliminar tudo que possa representar, nomomento, desunião. Não foi fácil encontrar um substituto para o Dr. Avelar,na presidência, quando o s.eu trabalho foi requerido no setor da cons-trução do estádio. Não se pôde queimar o Sr. Claudionor sem mais nemmenos. Sim, porque se insistissem, a única atitude do presidente seriaa renuncia para que outro não cumprisse o compromisso ! E teria o Americaura homem capaz desse gesto?

Aí está um punhado de considerações sobre os rumores que circula-ram na cidade, que se leram nos jornais, e que tal como no sensacionalregresso de Ademir ao Vasco da Gama não foram nem de leve confir-mados.

Ainda bem que, segundo todos os detalhes, a lista só existiu emideia. Porque os americanos, assim, ainda tiveram tempo para meditare impedir que fosse comprado um barulho tão funesto para o clube, etão complicado como aquela historia que S. Pedro teve de ouvir

Escrev eu ALBERTO MENDES

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"esquadrão" do FlumBatatais, e Ciameu,

todos

inense dos Md., foi o maior %K

os tempos, nos campos carioca s?T. MAZZONI

A notícia da transferencia dogoleiro Batatais foi para muitagente uma simples transferenciacomo tantas outras Um jo-gador que deixou seu clube efoi para outro. Não causoumaior novidade mesmo o fatode ser Batatais um defensor deonze anos de seu antigo grêmio.

"Passes" de jogadores ternostodos os dias, fato comum, sim-pies rotina futebolística. .Mas,para nós a transferência de Ba-tatais foi algo mais de unia sim-pies transferência. Significa oadeus do último jogador paulistado e.xodo de 1935 ao h luminense!

Um por um, já deixaram o

tricolor carioca todos os "cracks"

paulistas que constituíram o "es-

quadrão" 5 vezes campeão .ca-rioca. Aliás, daquela turma só-mente dois estão ainda na ativa:Batatais, ag >ra do América, eTini, defensor do Botafogo. To-dos os demais voltaram para S.Paulo, jogando ainda um pouco,

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para depois se aposentarem de-finítivamente, sendo que cs ouaquele ainda se defende, como 6o caso de Hercules, agora noIpiranga. Todos os demais rac-les" paulistas, campeões cariocasdo Fluminense cm 1936, 57, 38,40 e 41, já não jogam

Foi um "onze" que predomi-

nou abertamente nos campos doRio de 1935 a 1942. Pode-seafirmar sem dúvida alguma, deque nesse tempo, o "esquaitricolor foi ile fato o n.< doBrasil como execução <\i\ mi lliorfutebol clássico. Já nao istemais no Fluminense nenhui '. da-queles ases !

0 Fluminense chegou a i ataraquele "esquadrão" ajudado i elostristes acontecimentos da isaopaulista daquele ano. consequén-cia da cisão carioca que existiadesde 1933. Os clubes dofundadores da Liga Carioca, ins-tituidora tio profissionalismo no'Rio, tiveram inicialmente a adesãodos clubes paulistas. Em 955,porém, os principais gremi deS. Paulo aderiram á C. B. D.,e portanto deixaram a comporhiada L. C. F.

Os clubes desta entidade ti-veram assim todos os seus cpromissos desfeitos com os ch '>espaulistas e disso resultou que oFluminense visasse os melhoresjogadores bandeirantes, contra-tando-os em massa . . .

Em breve, ingressava no Kiu-minense, quasi toda a seleçãopaulista, campeã brasileira de1953-1934 da F. B. F.l

Deixemos de lado os detalhesdesse êxodo, porque não interes-sam a esta crônica. 0 Flumi-nense — dizia mos reformoucompletamente seu quadro pro-fissional, tendo como técnico otreinador Cabclli.

1935 foi o ano de adatação deambiente. Em 1956, o XI em-

Acabou-se o jamoso Fluminensed) tri-campeonato. Batatais ~nomedalhão — joi a última pombaa bater azas. Durou muito o po-leiro. Brant — que vemos abat.yocom Said — ex-jogador c técnicotricolor, joi outro que durou matto.0 centro-médio mineiro deixousaudade. Continua tricolor, masno quadro de funcionários da ad-

\mi nisi ração.

BELEZA IiVIGOP

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CABELOS

QUEDA DOS CABELOSIvície precoce

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INSUPERÁVELHà cinqüenta dnos

ESPOHiE ILISiRADOBBBJBBB||lirTWw'

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¦balou c se tornou dono absolutodo título carioca até 1942, comexclusão de ano de 1939.

Nenhum outro clube carioca,cm campeonatos máximos teve;iin reinado tão longo. Em suasfileiras, durante aquele punhadode anos, desfilaram tudo quantode melhor contava o futebol pau-lista nos primeiros anos de pro-fiasionalismo: Batatais, Nasci-mento, Romeu, Mendes, Tim'Gabarclo, Orozimbo, Guimarães,Machado, Hercules, Lanu San-dro, Volorantin e outros "ases".

Que "cracks"!

~ Pode-se dizer que esse time

do Fluminense tenha sido omaior de todos os tempos (piepossuiu o futebol carioca? f

Um saudo sista.já se sabe diráque não. Si for tricolor esse sau-dosista afirmará que o Ftuiid-nense teve no seu "esquadrão

campeão de 1917-18-19, a suarepresentação máxima. R' di-íícil. já se sabe, convencer umcaudosisla ...

Mas. não há dúvida que pou-sos argumentos poderiam deixarde apontar no "onze" tle Ro-meu e Hercules, como o executordo melhor futebol técnico queo Rio teve em todos os tempos.

Certa vez escutamos «algo arespeito dessa nossa opinião daprópria boca de um veterano «.li-rigenle do Fluminense c nossovelho colega de imprensa: NettoMachado, profundo conhecedor

Continua na pág. 18

Fim, Romeu c Machado foramexpoentes daquele Fluminense po-de roso Aqui os vemos, em baixo.Tim continua, agora no Botafogo.Machado anda pelo interior deS. Paulo E o Romeu consa</radona Copa do Mundo de 195-S levaa vida que queria: comendo e be-bendo á vontade, em seu restau-rante de S. Paulo. Bom tempo,aquele. . . E Jl achado, ao olharesta gravura, á direita, em quedisputa uma pelota com Pini (o,ha de ler saudades Do Fluminen-¦re c da mocidade que não voltará

nunca. . .

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De Saldanha Marinho

Foi no estádio do Fluminense F. C, por ocasião do Torneio deApresentação da F. M. P.., que fomos encontrar o nosso entrevistadode hoje. Trata-se do eficiente ala do quadro principal do Fluminenseque, embora jovem ainda, já é considerado um dos veteranos no es-porte da cesta

Depois do "coach" tricolor dar as últimas instruções para as par-tidas do referido torneio, abordamos Simões.Sim, nasci no Distrito Federal, no dia 1. ° de Fevereiro de 1917.-Desde quando você se dedica ao basquete e em que clube ini-

ciou ?_—Dediquei-me com apego ao basquetebol quando, em 1955, foi

realizado um torneio colegial Era eu, nesta época, aluno do InstitutoRabelo e por este estabelecimento de ensino sagrei-me viec-campeãocolegial.

Com relação aos campeonatos oficiais, qual o clube que vocêdefendeu pela primeira vez?

Inicialmente defendi as cores do América F. C, em princípiosde 1934, quando instituíram um Torneio Aberto.E foi duradoura a sua estadia neste clube?Não, respondeu Simões. Neste mesmo, ano, logo após o Tor-

neio Aberto, fiz transferencia para o Tijuca T. C , ingressando na suaturma secundária. Em 1935 me elevaram ao quadro principal, perma-necendo aí até 1942, quando vim para o Fluminense, meu clube atual.Qual foi a sua maior emeção no Tijuca ?Quando fui considerado o "cestinha" da cidade, em 1958com um total de 275 pontos.

Nesta altura o nosso entrevistado é interrompido pelo seu com-panheiro Pacheco, campeão invicto sul-americano e atualmente "cap-tain" da equipe tricolor

Depois de Simões satisfazer a pergunta de Pacheco, continuamos:Quais os títulos que você já alcançou?Campeão invicto do Torneio _ Complementar, em 1935, pelo'Fluminense F. C, tri-campeão brasileiro e campeão sul-americano,

representando a seleção carioca ea seleção brasileira, respectivamente'Será dif cil precisar as datas destes campeonatos, no momento ?inquirimos.

Não Tome nota: Fíz-me tri-campeSo brasileiro dos campeo-natos de 1937, 1938 e 1939. Depois participei de outros campeonatos,conseguindo, apenas, o vice- e, em 1942, voltei a ser campeão brasileiro'.

Quanto ao título de campeão sul-americano, o consegui cm 1939,no campeonato realizado aqui, no Rio de Janeiro.Participou de outros campeonatos sul-americanos?

(— Sim. Um ano antes, isto é, em 193S, participei do campeonatorealizado em Lima, em 1940 disputei-o em Montevidéo, em 1941 emMendoza e em 1942 em Santiago do Chile.

Aliás, adiantamos, estamos lembrados deste último campeonatopois temos ainda emnosso "dossier" recortes de jornais da imprensaandina, com referências elogiosas a seu respeito

ÊSfORTE ILUSTRADO

Finalizando, Simões confessou que a sua única mágUíl nQ ,quete foi ter perdido o campeonato realizado em Mônaco, p,,;S( a

ls>apresentação no final do Torneio, achava-se na ponta da tabela e*re

con..panhia da França e da Estônia e como nao havia tempo nr-ccssári,para o desempate, o certamen foi concluído pelo sistema de "gol

av'rage", vencendo, então, a seleção Faneza.

Neste momento o juiz tnlou o ap ,oj ha mando os jogad< , í( pao início do Torneio de Apresen tação. ..nlão, despedi mo-nos e'aRradecemos ao "Jovcm-veterano", José Simões Henriques os r'adosi desua vida esportiva para o arquivo dos 'fans .

TORNEIO DE APRESENTAÇÃO

A

Diretoria da F M B , no intuito de prestigiai-o público amantedo basquetebol, encerrou os festejos de aniversário desta En.tidade com a realização de um torneio, entre todos < fili-vL

efetivos, o qual por sua vez, deu uma idéia aos aiicionados dn esporteem questão, a força técnica de cada equipe para o próximo Campeo.nato da Cidade e para a Divisão de Acesso.

Inicialmente, os quadros representativos de cada clube desfi.laram pelo ginásio do Fluminense, tendo á frente a guarda de honraconstituída de atletas da E. N. E. F. D , conduzindo garhosamentco pavilhão nacional

Após tomarem as posições regulamentares, foi executado pelabanda do Corpo de Fuzileiros Navais o Hino Nacional, canudo pelosatletas e pelo público presente. Procedeu-se depois ao "Jur,

Ho doAtleta", dirigido pelo vice-presidente da F. M. B.,sr. Carlos Chagase testemunhado pela assistência e pel s esportistas Ivan Rap _p QpBarcelos, Cap. Lvrn. Carlos Guimarães, ^ Gentil Ribeiro, AmancioFerreira, Afonso Lefever, José Miranda, Diretorias dos clul. i filiadosetc. etc.

Finda esta parada cívica foi iniciado o Torneio, divididt em duaschaves, sendo disputadas simultaneamente, na quadra exte.-na e noginásio.

Venceu a chave da quadra externa o coniunto do Fluminen c F. Ç ,tendo derrotado o Botafogo A, Botafogo B e Riachuelo

A "chave" do ginásio teve como vencedor o América I . C, qunderrotou os ' fives" Grajaú, Flamengo e Vasco A.

Depois, no ginásio, sob a ar itragem correta dos srs AladinoAstuto e Mario de Almeida Santos, alinharam-se os quadros do Flu-minense F. C , e América F. C, para disputar o título de ampeSodo 1 ° Torneio de Apresentação da F. M B.

Esta partida que apresentou características interessa;! es, tevecomo vencedor o homogênio quadro do Fluminense, com uma dife-renca de 5 pontos apenas,— 19x16 — dando uma impressão exata doequilíbrio da partida

R ET AL II OS

Foi realizado o anunciado Torneio de Apresentação, como encer-ramento dos festejos de aniversário da F. M. B , saindo vencedor oFluminense r . C.

E tern sido uma autêntica apoteose se não fosse a quebra de ju-ramento, por parte dos atletas do Vasco e Fluminense, feito em vivavoz, momentos antes, emocionando e arrancando aplausos da nume-rosa assistência.

O selecionado brasileiro de basquetebol feminino, ora dispotandoo Campeonato Sul-Americano da classe, no Chile, conseguiu nos seusdois primeiros jogos, duas belíssimas vitórias, sobre a seleção argentina,séria candidata ao título máximo., e sobre a seleção da Bolí ... por37x22 e 42x23, respectivamente.

No campeonato Sul-Americano de Basquetebol Feminino, se-lecão chilena impôz-se á seleção Argentina por 54x28, no -.tádioCaupolican.

Arbitraram a partida os srs. Felipe Analate e Juan Rodriguez,brasileiro e Boliviano, respectivamente.

O Cap. Barcelos, diretor de oficiais da F. M. B , Faz um apelo,por nosso intermédio, aos seus auxiliares para que observem, commais rigor a escalação em nota oficial. ,

Carlos Guirnaraes, Amâncio Ferreira e Joaquim Guimarães ins-tituiram medalhas aos amadores Mackenzistas que fizeram maiornúmero^de pontos, no fim da temporada, na bonificação de disciplinae freqüência aos jogos e treinos.

Em Taubaté, o Riachuelo T. C. do Rio, sofreu fragorosa derrotadiante do 'laubaté

Country Club, por 46x12.

Iniciou-se. segunda-feiraívisao.

última, o campeonato oficial da --. e

Solicitou demissão do quadro de árbitros da F. M. B., o co-nhecido juiz Mário de Almeida Santos. — Em caracter irrevogável iQuem sabe?, . ,

CORRESPONDÊNCIAS

•- <-. Mackenzie—(/?w) —Recebemos e agradecemos a re-rmanente Com relação ao seu ofício DP 71,46, daremosmessa do permanente Lom relação

a público no próximo número

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Apuros de um juiz de f_íehoI '^ÍÊP JE^ _á^_ cT^'

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Mr. Jules Rimet, presidente da FIFA, quando de sua passagem por Santos, rumo a Buenos Aires

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DURANTE os primeiros tem-

pos da guerra, em plenaderrocada da França e

quando parecia certa a vitoria do"eixo", os Jornais esportivos ale-mães e italianos publicavam projetos sobre o futuro do futebolinternacional, da F. I. F. A.,da "International Board" etc.Tudo iria ser reformado. A in-fluência dos ingleses por exem-pio na Regras, iria ser reduzida amínima importância. . .

Naturalmente, para o futuroa F. I. F. A., iria falar apenaalemão e italiano. . . A guerraporém terminou com a vitoriados países aliados dos EstadosUnidos. Todas as guerras sãoiguais, desde que o mundo émundo. . . Pobre de quem per-de...

Perdendo, a Alemanha não sófoi afastada da F. I. F. A.,como o alemão não mais seráidioma oficial da mesma enti-dade. Ao envez, a Inglaterra

farece que não só voltará á'. I. F. A., como levará gran-

des vantagens. . .Os telegramas chegados fa-

iam que no próximo Congressotudo será acertado. Em Madrid,um jornal local lembrou que oidioma espanhol deveria ser abra-çado pela F. 1. F. A. Tra;ta-se, aliás, de um assunto_ jádebatido no Prata. Constituium absurdo esse. . . esquecimentoda entidade universal t Cremosque todos os países latino-ame-ncanos <& mais a Hespanha, Por-

ESPOJRTE IIUSTÍJÜMJO

CA C TELHA

A proposta uruguaia pre-cisa do apoio de todos ospaizes latino-americanos,no próximo congresso de

LuxemburgoOLIMPICUS

tu-al, e B as 1 batal! a ã) nopróximo Congresso do Lu cm-burgo, para aquele fim. A F. I.F. A., precisa falar casíelhano,porque a maioria dos seus fi-liados fala o idioma espanhol,enquanto que apenas alguns dosfiliados falam o inglês e o francos.

Por que os latino america-nos devem estar em inferiori-dade?

A proposta para essa cOnquis-ta dentro da F. I. F. A , surgiua tempos, na Associação Uru-guaia, por iniciativa do Snr.Pedro Belhot, representante doMiramar e um dos dirigentes dadelegação qu© esteve no últi-

mo campeonato sul-americano.Todos os países filiados á Con-federação Sul-America na, por cer-to formarão um bloco cm tornoda proposta uruguaia. Si ospaíses americanos e mais o Brasil,Hespanha e Portugal entramdecididos com tal proposta, écerto que o idioma castelhanoserá oficialisado. A votação odirá.

Não sabemos si a C. B. D.,está ao par da iniciativa da en-tidade de Montevidéu. De qual-quer modo devemos aderir ámesma quando chegar a hora.Por que a Fifa deve se dirigirem inglês e francês á maioria dos

seus filiados que falam outroidioma V Não se compreende.

Os filiados que falam o inglêssão dois ou três. e francês idem.

Enquanto isso os países filia-dos que (alam o idioma espanholsão os seguintes: Hespanha, Ar-gentina, Uruguai, Bolívia,Paraguai, Vene7.uela, ColomMéxico, Salvador, Cuba, C<Rica. Panamá e Filipinas. Qi/e ao todo, como se ve. 01rioridade absoluta

Como vemos, si considera; osainda a vantagem que os paísesque falam o português _ terãocom a oficialização do ichi macastelhano, a F. I F. A,, nãopoderá impedir de forma ai-guina a vitória da proposta uru-gua ia.

O Brasil, sem dúvida, cerrarafileiras ao lado dos demais pai-ses irmãos. Talvez será essauma das maiores discussões noseio do Congresso da F. I. I'e não se deixarão influir pelasrazões que outros irão apresen-tar em favor de idiomas que fa-Iam apenas dois ou três paísesfiliados.

Os filiados latino-americanosprecisam lazer ver ar. i- 1que a realidade é outra, enão é somente a Inglaterra quedeve levar todas as vantagensque'deseja só para voltarão seuseio. Com uma ação firmecoesa, dos latino-americanos, oidioma castelhano será adepela entidade máxima interna*cional.

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TnmentariO (U IWARW GÂbRlEJ^nl d0 nosso organismo

esportivo. Os homens quando pr ha um u™ dividu0 sabc

recursos para atingir dm-J» Todos os princípios quer idade

de um bom jogador «•" desse caratei. es£orçam para"eu técnico. E outrosjgrmen poucos qs que se d& malorS6U o lamentável, porem, equ

^ diga, conta om hom ^ ^

melhorar o meio que, e bom q alividade. Misturam

Sfecão em outros orçul« ferna se enlende. ge con.

Ts maus e ninguém ™s'g .^tal estado de coisas- R^ebol. A leiNa verdade, nada, 3usti ca

como êsseque ex^te no .^ E

eeberá o P*rox*f°ãJ°éTdo mais forte, o a do sotoa quiudade.

absoluta, quando nao e £> q ambiente **&™ gest0, hipocrisia,

qual é o resultado de tadoK^ ^

lt Em cada g.

K.m cada esquina ha.um canoca) pauhsta ou ruh.a

Kos ^ress^os o prejud Perturbamo-n^uan^, ^

marcha que se falecimentos peores da transferencia

Ame^apFareCdi-ô P-ambuca^,p^er ^t^^ar que pudessem^d^

de um ígador, falou^a.** «P^ iver nesse amb^e^ uçâ ,

indistintamente, no ^e^metia.Se á ameaça^g qs casos a parte

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Foi realmente notável a sexta rodada do TorneioMunicipal, pois apresentou ao publico da "Cidade Ma-ravilhosa" o primeiro da serie dos grandes jogos quereunindo o líder e o sub-lider, poz, frente á frente, doisinvictos.

A peleja fascinou os circulos esportivos e veio aser uma confirmação integral da expectativa formada,

pois proporcionou um belo espetáculo, belo em toda alinha, quer como técnica, como elegância e lealdade e,sobretudo, pela arbitragem. Por tudo isso mais se valo-rizou a vitoria do C. R. Vasco da Gama, com o quadroque chamam de "Expressinho", sobre o America F. C,alinhando com todos os seus valores. E os super-criticos,decididos a uma campanha contra os valores novos queo técnico Ondino Viera está lançando auspiciosamente,não tem logrado o seu intento. Primeiro, porque emlogar de declinio, o quadro acusa ascensão. Segundo,porque o publico não se deixa iludir pelas inverdades,como se nota na renda de mais de 84.000 cruzeiros, ape-zar do tempo ameaçador do domingo.

Dos complementos da rodada, foi o melhor jogo oFluminense F, C. x S. Cristóvão F. R., em que os tricô-iores lograram outra vitoria cômoda, caminhando, assim,a passos largos para o titulo do "Municipal". O maiormérito dessa pugna foi, porém, a de consolidar a posiçãodos tricolores para a grande peleja de domingo vindouro,quando medirão forças com o poderoso C. R. Vasco daGama. O Botafogo F. R. passou apertado pelo BanguA. C. e o C. R. Flamengo venceu o Canto do Rio F. C.como quis.

Com os resultados da rodada dominical — cujoquinto jogo, o Madureira A. C. x Bonsucesso F. C. sóhoje será realizado — é esta a colocação dos concorreu-tes ao Torneio Municipal:

IzEnZAiJjPropriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Dire-tor: Gratuliano Brito. Enderê-ço: Rua Visconde de Maran-guapé, 15 — Rio de Janeiro —Brasil. Telefones — Direção-22-2622; Redação: 22-4447; Âd-ministração: 22-2550. Endereço telegráfico "Revista" Númeroavulso no Distrito Federal CrS 1,00; CrS 1,50 no Interior. Númeroatrasado CrS 2,00. Assinaturas - Porte simples para o Brasil eStrês Américas: Ano, CrS 70,00; Semestre, CrS 35,00. Sob registro-Ano, CrS 90.00; Semestre CrS 45,00. Estrangeiro: Ano, CrS 160 00-'Semestre, CrS 80,00. Sucursal em São Paulo: Rua Capitão Sa-Jomao, í;7 Telefone 4-1569. Agentes em todas as capitais e prin-„ ,„,!„_. „,„ t,-„~,-7 Rr.nm-pntant.e?=: ESTADOS UNTDO^ daAMÉRICA DO NORTE, S. S. Koppe & Co., Times Building Newu K Ç ty; ÁFRICA OPJENTAT, PORTUGfSA, D. Spanos CaixaPostal 434, Lourenço Marques; URUGUAI, Moratnrio & Cia' Cons-tituyente, 1746, Montevidéu: Sucursal na ARGENTINA ;,Tntr>r

Prenda", Florida, 229, Buenos Aires. 'Toda correspondência deve ser enviada ao Diretor.

4.°5.°G.°7.°8.°9.°

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1ES 0 T£ ÍLÜST ADO

l.o — Fluminense F. C. — sem ponto perdido.2.° C. R. Vasco da Gama e America F. C. —-

pontos perdidos.3,o _. Botafogo F. R. — 3 pontos perdidos.

- S. Cristóvão F. R. — 5 pontos perdidos.Bangu A. C. — 7 pontos perdidos.

C. R. Flamengo — 8 pontos perdidos.Madureira A. C. — 9 pontos perdidos.Bonsucesso F. C. — 10 pontos perdidos.Canto do Rio F. C. — 12 pontos perdidos.

A seguir, os comentários dos jogos, especialmentepara a RADIO GLOBO e para ESPORTE ILUSTRADOpor Gagliano Neto, Fernando Jacques, Geraldo Cintrae Hircano de Menezes.

C. R. FLAMENGO 6 x CANTO DO RIO F. C. 1

De Fernando Jacques

Renda — CrS 9.090,00.l.° tempo — Flamengo 2x0.Final — Flamengo 6x1.Juiz — Carlos Milstein.Os quadros:FLAMENGO — Luiz; Newton e Norival; Jacir,

Quirino e Jaime; Adilson, Zizinho, Hélio, Peracio eVelau.

CANTO DO RIO — Odair; Borracha e Celmo;Zarcy, Geraldo e Grande; Rubinho, Zé Luiz, QuietinhoPedro Nunes e Adilio.

MARCHA DA CONTAGEM — Jaime de penalürfez o primeiro goal do Flamengo. Hélio o segundo, Zi-zinho no segundo tempo fez o terceiro e o quarto, Z<Luiz a seguir o único do Canto do Rio e encerrandoAdilson e Quirino.

COMENTÁRIO — Depois de uma seqüência dederrotas o Flamengo voltou a marcar dois pontinhosna tabela do Torneio Municipal, e na coluna de pontosganhos, em face de cômoda vitoria frente ao Conto doRio, outro que também tem andado bem ruimzinho...

A peleja foi fraca e por vezes desinteressante, mos-mo para aqueles que foram ao campo do Botafogo cer-tos de que não havia muito para ser visto. Apenas areabilitação dos teams é que poderia ser motivo deatração. Mas o Flamengo dominou do principio ao fimnão encontrando a menor resistência por parte do ad-versario. O Canto do Rio, como que antecipava-se àsua sorte, entregando-se passivamente ao adversário.

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I

Apenas no primeiro tempo esboçou alguma vontade deluta Depois... um fracasso. As derrotas arrazadorasda equipe lhe tiraram toda a moral.

ARBITRAGEM — O sr. Carlos Millstcin foi umiuiz fraco. Entre suas falhas de maior destaque está o5.° goal do Flamengo, feito por Adilson em visível im-

PG ELEMENTOS DESTACADOS — No Flamengo des-

tacaram-se Norival, Zizinho e Hélio. Os demais joga-ram bem, dentro de suas possibilidades. No Canto doRio Odair e Zarcy foram as maiores figuras.'

FLUMINENSE F. C. 3 x S. CRISTÓVÃO 0De Hlrcano de Menezes

Renda — Cr$ 41.865,00.l.° tempo — Fluminense 2x0.Final — Fluminense 3x0.jujz — Adelino Ribeiro Jesus.Quadros:FLUMINENSE — Robertinho; Gualter e Haroldo;

Oliveira, Pascoal e Bigode; Pinhegas, Ademir, Juvenal,Orlando e Rodrigues.

S. CRISTÓVÃO — Louro; Mundinho e Pelado; In-dio, Santamaria e Maurício; Gerson, Neca, Jorge, Nestore Magalhães.

MARCHA DA CONTAGEM -~ 1.° tento do Flumi-nense __ Rodrigues aos 13 mm. do tempo inicial cobrandouma penalidade da altura da linha media do S. Cristo-vão. 2.° tento do Fluminense — Ademir, aos 25 mm., re-cebeu a bola de Juvenal, driblou magnificamente trêsadversários e elevou a contagem para 2x0. 3.° tento doFluminense — Juvenal, aos 5 mm. do tempo complemen-tar, aproveitando uma bola que fugira das mãos deLouro.

COMENTÁRIO — O Fluminense e o S. Cristóvãofizeram uma partida agradável pela sua movimentaçãoe empolgante pelo entusiasmo dos competidores, porémtecnicamente pobre. De um modo geral podemos dizerque agradou ao publico, pois este se manifestava cons-tantemente. O jogo transcorreu, tanto na fase inicialcomo na fase complementar, com absoluto equilíbrioterritorial. Isto nos permite dizer que os três tentosdo Fluminense foram favores da sorte, pois a dianteirado S. Cristóvão incursionou igualmente à área do Flu-minense, por vezes de forma perigosa.

ARBITRAGEM — O sr. Adelino Ribeiro Jesus, ar-bitro da pugna, não teve uma atuação das mais felizes,pois não só permitiu a violência empregada pelos defen-sores do Fluminense, notadamente do médio Bigode,como também deixou de consignar uma penalidade ma-xima cometida por Haroldo na segunda metade da fasecomplementar.

ELEMENTOS DESTACADOS — No team do S.Cristóvão, Santamaria foi o melhor elemento, seguidopor Mundinho, Nestor e Magalhães. No Fluminenseatuaram bem Robertinho, Pascoal, Ademir e Orlando.

BOTAFOGO F. R. 2 x BANGU A. C. 1De Geraldo Cintra

Campo — Caio Martins.Juiz — Necir de Souza.Renda — Cr$ 9.712,00.Primeiro tempo — Botafogo 2x0.Final — Botafogo 2x1.MARCHA DA CONTAGEM — Logo no primeiro

minuto de jogo Bilulu cometeu falta em Otávio e o

juiz assinalou "penalty". Batido por Izaltino foi trans-formado no primeiro tento do Botafogo. Aos 20 minu-tos Geninho recebeu bom passe de Otávio e marcou osegundo tento do Botafogo. Quando faltavam dois mi-nutos para terminar a peleja, Mineiro carregou sobre adefesa. Moacir ganhou a bola livre e atirou, marcandoo tento do Bangu.

Quadros:BOTAFOGO — Ari; Gerson e Sarno; Ivan, Papeti

e Negrinhão; Nilo, Geninho, Otávio, Tim e Izaltino.

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BANGU — Robertinho; Bilulu e Julinho; Nadinho,Mineiro e Adauto; Tião, Moacir, Cardoso, Menezes eCareca

OBSERVAÇÕES — Aos 43 minutos Tim foi expulsodo gramado por ter praticado jogo violento.

COMENTÁRIO — Ao contrario do que se supunha,o Botafogo teve uma tarefa difícil, encontrando no Ban-gu um adversário que lhe deu grande trabalho. Defato, os suburbanos, embora com alguns pontos fracos,apresentaram uma equipe homogênea e bem treinada,cujos elementos jogaram um football corrido, sobrepu-jando, na maioria das vezes, o padrão apresentado pelosbotafoguenses. E a bem da verdade diga-se que o triunfodo Botafogo perigou seriamente e não fosse um "pe-

nalty" mal marcado pe'o arbitro que Izaltino transfor-mou em tento para o Botafogo, talvez o Bangu tivessealcançado uma vitoria merecida. Porque, o que nãoresta duvida, é que os banguenses foram superiores te-cnicamente e essa superioridade só não se refletiu noplacard pela má pontaria dos seus avantes, que desper-diçaram inúmeras oportunidades.

C. R. VASCO DA GAMA 4 x AMERICA F. C. 1De Gagliano Neto

Deve o cronista assinalar, primeiramente, o auspiciosofato de haver sido primordial preocupação do juiz MarioViana, fazer iniciar o prélio principal da 6.a rodada doTorneio Municipal, rigorosamente no horário fixadopela F. M. F. e de haver estendido o rigor da providên-cia ao tempo de duração do intervalo entre os dois tem-pos. Foi uma nota de respeito á organização que deveimperar em todas coisas do nosso desporto, digna deser adotada na generalidade, pois quando cada um em-

prestar ao próprio labor esse critério de respeito á or-dem e á disciplina, os resultados somente poderão ser ex-celentes. E já que começamos aludindo ao sr. MarioViana, continuemos a focalizá-lo para dizer que o seutrabalho de arbitragem do jogo Vasco x America, foiimpecável. Marcou magistralmente todos os^ impedi-mentos, reprimiu os mínimos pruridos de violência, ja-mais paralizou a jogada em que um elemento ganhoua bola apezar de ter sido faltosamente enfrentado, en-fim, o sr. Mario Viana completou sua tarefa com umaserenidade a toda prova, obtendo por tudo, o respeitodos 22 jogadores e da numerosa assistência.

Outro aspecto do jogo entre vascainos e americanosque deve ser comentado foi o da renda. Houve durantetoda a semana, até á manhã de domingo, o deliberado

propósito de reduzir o interesse público pela partida,chegando-se quase a convidar os "torcedores" a nãocomparecerem ao estádio tricolor. O que se verificou,no entanto, diante da renda de Cr$ 84.074,00 apurada,foi justamente o contrário, o que nos anima a sugeriraos que trabalham na crônica esportiva, melhor atençãono sistema de propaganda das idéias pessoais. Deve serdesagrado/el para o brio profissional de cada um, cons-tatar que o público desportivo carioca já não se deixaimpressionar pelo derrotismo.

Tecnicamente, o prélio correspondeu á expectativados que apreciam o futebol sem se incomodarem com_oque se convencionou chamar de "cartaz". A exibiçãodo quadro váscaino, cognominado de "expressinho", con-venceu á maioria. No intervalo, tivemos oportunidadede trocar impressões com alguns paredros que não per-tencem ao Vasco e um deles nos disse que o "expressi-

nho" poderia defender qualquer grande clube no cam-peonato... E é isso mesmo.

Na verdade, a inclusão de um Jair no ataque do"expressinho" dar-lhe-ia maior penetração ou, quemsabe, maior colorido. Mas um quadro oue se impõepela diferença de dois goals — hoje a diferença foi detrês — frente aos seus melhores adversários, não me-rece classificações diminutivas. O que se deveria cha-mar — seria "expressão"

O América apresentou quase todos os seus titulares.Lutou decididamente, chegou mesmo a impor, no 2.°tempo, durante mais de 2Q minutos, a marca do seu

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jogo ofensivo cheio de filigranas e de velocidade. Maso Vasco defendeu-se com calma e quando conseguiuquebrar o impeto da contra-ofensiva adversária liqui-dou o caso com dois goals excelentes, através de duasjogadas pessoais que revelaram o perfeito preparo psi-quico doa homens que Ondino Viera dirige com a so-briedade dos verdadeiros mestres.

E o triunfo do Vasco se destaca, sobretudo, por isso:porque o seu adversário, respeitando-o. procurou produ-zir o que sabe e não poude evitar o revés porque osantagonistas lhe opuseram, no ataque como na defesa.a barreira de um jogo ordenado e coordenado, exe-cutado com a bola no chão. com uma variedade de tá-ticas nunca vista na longa história do futebol brasileiro,registros, não como panegírico ao Vasco e ao seu técnico,registros, não como panegerico ao Vasco e ao seu técnico.mas como um convite a todos os grandes clubes paraque sigam os mesmos métodos. E. então, os desportosbrasileiros, organizados e disciplinados, brilharão aindamais.

Quadros:VASCO — Barbosa: Rubens e Sampaio: Alfredo,

Nilton e Jorge; S. Cristo, Djalma. Izaias, Eugen e Chico.Não há nomes a destacar. Todos ótimos.AMERICA — Vicente: Paulo e Gritta: Oscar. Álvaro

e Amaro; China, Wilton, César, Lima e Jorginho.A nosso ver, Paulo. Gritta e Lima merecem a honra

do destaque individual.MARCHA DA CONTAGEM — Vasco 1 a 0: Chico,

dentro da área, aos 9 e meio minutos, conclui com umtiro cruzado indefensável, urna jogada em que colabo-rararn vários dos seus companheiros. Vasco 2 a 0: Izaias.aos 17', emendando á meia altura do limite da grandeárea, venceu inapelavelmente o arqueirò Vicente.

No 2.° tempo: Vasco 3 a 0. aos 29': Chico, depoisde um "rush" no qual driblou três adversários, chutouviolentamente de perto, sem defesa possivel. Vasco4 a 0, aos 33 e meio minutos: Ao ser cobrado um tirolivre, S. Cristo, rápido, entregou a Alfredo, e ante todosos demais jogadores parados, o médio vascaino aproxi-mou-se o mais possivel e fuzilou. O goal cie honra foiconsignado por Lima, aos 34', concluindo, com certeirotiro, um pas.se de Oscar.

DISTRIBUIÇÃO DESTA REVISTA

EM SÃO PAULO

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Telefone: 4-1569

com relativa antecedência. Á vista de um sensacionalC. R. Vasco da Gama x America F. C. fomos atendeá solicitação de inúmeros leitores, para que estampasse-rnos. nesse apreciado "doublé", Rafagnelli e Gritta. F.peravam todos que fossem as grandes figuras do "cias:co da paz"'. Gritta, realmente, foi um esteio de todosmomentos. Mas Rafagnelli esteve ausente. Jogouquadro do C. R. Vasco da Gama, mas em Juiz de For;contra o Tupi F. C. local. Foi contudo, como seu patriciGritta e rival de posição, uma figura espetacular desscontenda.

NOSSA CAPA. por questões técnicas, é preparada

Na DUPLA FOTOGRÁFICA, flagrantes do elássie-"Vasco-America", colhidos pela objetiva de NewtoiViana. Da esquerda para a direita e do alto para baixoAlfredo e Lima, as duas maiores figuras do campo, pntagonistas de um formidável duelo que findou comvantagem para o médio vascaino; e aqui vemos os dobgrandes rivais, Alfredo e Lima, em ação dinâmica:trio final foi, mais uma vez, a garantia do sucesso doívascainos, ganhando relevo excepcional o trabalho deRubens, Barbosa e Sampaio: tudo andou bem, domingo,em Álvaro Chaves, até a arbitragem, onde Mario Vianafuncionou matematicamente; lance do ataque ameri-cano. cm que Barbosa e Sampaio contêm Lima e Cezar:a ofensiva rubra jogou melhor no período final, conbrilho: mas Lima, Wilton, Jorginho, China e Cezar esti-veram muito longe da sua verdadeira agressividade;este é o "Expressinho" vascaino, o quadro que melhorestá impressionando, no Torneio Municipal.

HOMENAGEADO O COMENDADOR SERAFIM SOFIA - Realizou-se no diu 18 dde homenagem que cs amigos do comendador Serafim Scíia lhe oíereceram urr ^í'®?®' U° restaurante da Casa do Estudante do Brasil,. m.pc, mchvo de sua viagem a Portugal. A foto mostra um asoecto

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o almoçodo ágapo.

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UMA POTÊNCIA VALIOSANO ESPORTE NORTISTA

césar aboud, o tnfattaavei pre-sidente do .11 ato Clube.

O Molo-Clube dc São Luizfoi fundado em 13 de Setembrode 1937 com o fito principal deincentivar a prática do motoci-clismo, muito embora os seusestatutos tivessem logo estabe-lecido que, mais tarde, á pro-porção que o clube fosse se des-envolvendo, também dirigisse assuas atividades para os outrosramos de esporte.

Um dos escopos principais destasociedade é a criação de umaescola técnica para ensino detudo o que se refere a motores deexplosão. Esta idéa, porem, aindanão poude ser efetivada porque,infelizmente, ainda não possuemas instalações e equipamentosnecessários. Possuem, no entanto,os professores. Gratuitos. E haa esperança dc conseguir o objc-tivo dentro em breve.

Até 1940 foram realizadas vá-rias paradas, competições inter-nas e excursões ao interior doEstado, etc- . . chegando a con-gregar no quadro um corpo de100 motociclistas com máquinaspróprias. Entretanto, este setor

de atividade teve, por motivosde força maior, como sejam adificuldade na aquisição dc aces-sorios e equipamentos, raciona-namenlo dc gazolina, etc .. tudoisto originado pelas contingênciasda guerra, teve, repetimos, quepermanecer inativo.

ATLETISMO

0 atletismo, em quasi todas assuas modalidades, também deinicio mereceu atenção. Possuium forte grupo de "ma raton islãs"que ainda continua invicto noNorte do Paiz e que já conquis-tou inúmeros troféos e medalhasde ouro. j

NATAÇÃO

O maranhense aprecia muitis-simo as praias. Todos os domin-gos ou feriados rão se perde aocasião para ( ar mergulhos naPonta d'Areia, ulho d'Água ouSão José de Ribamar, que sãoas praias mais acessíveis. Istoporem, sem nenhuma organização,Procurando incrementar racio-nalmente este interessante esporte,foi instalada uma piscina com 40metros de comprimento por 20de largura e 2,.50 metros de pro-fundidade, para os sócios queassim podem praticar esse esportesem necessidade de se locomoveraté locais distantes.

BASKET e VO..LEY-BALL

Estes dois esportes estão muitodifundidos no Estado. Depoisdo futebol, .são estes os esportes

de maior aceitação do públicomaranhense. O Moto é 0 cam-peão maranhense de basket atual,e vice-campeão de voley, cujotítulo foi levantado pelo

"Grêmio8 de Maio", em 1945.

FUTEBOL

O quadro de futebol é relativa-mente novo, entre o.s outros clubesmaranhenses. A estréia foi a 17de setembro de 1959 e somenteem junho de 1940 ingressou naFederação Maranhense de Des-portos. O mais novo clube antesdo Moto, é o Maranhão Atlético"Clube que estreiou oficialmenteem Maio de 1934.

O Molo-Clube de São Luiz,em princípios de 1943, resolveulazer uma reforma geral no seuquadro de futebol, moldando-ono padrão dos clubes sulinosImportou atletas dc outras pia-gas, entregando-os à direção deum técnico — o paulista JaymeGuimarães — para a formaçãode uma equipe categorizada .

Entretanto, como sempre, con-tinúa a dispensara máxima aten-ção ao quadro de amadores, juve-nis e infantis, afim de prepararvalores para o futuro. Porqueem São Luiz existe muito entu-siasmo pelo esporte bretão. Hauma infinidade de pequenos clu-bes e iodos os anos aparecem ele-mentos jovens e promissores, áespera de quem saiba aproveita-los. Também no interior do Es-tado, o futebol está muito difun-d ido e rara é a cidade que nãopossui os seus grêmios pebolísli-ticos. Dessas cidades chegam ás

vezes verdadeiras revelações. Ex-pedito, o zagueiro que o C. R.Vasco da Gama mandou con-tratar é filho da cidade cie Viana.

São Luiz ressente-se da faltade uni estádio moderno. Atual-mente o único existente é o doMolo-Clube. E assim mesmo fezuma reforma completa, arrazandotodas as instalações antigas, nive-lando depois com maquinariaprópria e finalmente procedendoao serviço cie gramagem. Simul-taneamente foi iniciada e con-cluida unia arquibancada de alve-naria e cimento armado, comcapacidade para 5.000 pessoase dispondo de instalações paravestuários, banheiros, almoxari-fado, dormitório, salas para reu-niõ-s e esportes de salão, etc.estando tudo isto localizado noandar térreo. Nestes serviçosforam gastos Cr$ 350.000,00.

Também foram iniciados e con-cluidos um campo para basket evoley bali e um campo para ter-nis () de futebol, liem como o campode basket e voley dispõem de ins-talação elétrica para jogos notur-nos. Nestes serviços foram gastosCr$ 90.000,00.

ü record de renda maranhensepertencente ao Moto Clube seeleva a quantia de Cr$ 40.000,00(jogo Moto versus Fluminense F.Clube, do Rio de Janeiro).Anteriormente o record perienciaao Sampaio Corrêa F. Clubena partida que realizou em Abril

{Continua na pâg. IS)

Quadro do motoem 26-S-45 c - 0-10-

CLUBE que derrotou o luso S. clube e o MAGUARY S. CLUBE, ambos de Fortaleza, petas respectivas contagens de 5x0 e 5x0-45, em São Luiz do Maranhão. Este mesmo quadro empatou com o AMÉRICA, dc Rccijc, peta coniagern de 2x2 em 2 9-7-45.

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15ESPORTE ILUSTRADO

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Oawtti* altamente social do Abril desporto de Cambuquira eslamarcanlemenledocumen^ ài vemos conhecidos desportistas,

que são também figuras da et de social da metrópole brasileira.

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ABRE

De DJALMA DE VINCENZI

O

êxito social da 5.a Temporada Desportiva de Cambuquiradeixou patente aos observadores que os desportistas já pezamna balança social das localidades climatéricas, hidro-mineral,

ou turísticas.0 indivíduo mesmo em regimen de cura ou repouso, quer encher

o tempo com distrações. E não haveria de ser o jogo promovido peloscassinos, o único prazer a completar um período de afastamento dassuas atividades quotidianas,

Já tive oportunidade de escrever, em reportagens anteriores, queo próprio turismo nacional deveria ser a base inicial para um afençã<das nossas possibilidades na difícil "arte de hospedar^ .

Hospedar não é somente oferecer boa cama e bôa mesa, o qwconvenhamos, já seria muito para a penúria que tenho encontrado \aí, nas constantes viagens e estadias no interior do país, em algtcasos, cidades que possuem tudo para agradar ao visitantes menosteis e muito menos, hoteleiros. . .

A' esquerda: — Moupi/r Monteiro, /'ornallsta-tenisla, campeão de 1945, éfigura impar das Temporadas de Abril. Ai o vemos em companhia das gresas tenistas bandeirantes, S Ias. t ele na Slark e Li/g Krohn. A direita: - -em meio da serra, pela estrada de rodagem, encontam se paisagem

ravilhosas como esta. Fotografia feita por De Vincenzi, no regresso de Cambuquira com d oão Carlos, Alceu Carvalho c Mercedes Sa nlos.man

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ESPORTE ILUSTRADO 16

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rEntretanto, é a própria base para a satisfação do hospede (pie

deixa o conforto do lar, onde impera a rotina do «pie mais agrada,seria encontrar conforto idêntico mas, naturalmente, acrescido deatenções e recreações diversas, desde as facilidades para a sua práticadesportiva preferencial, aos movimentos de confralernisaçao, lendopor base passeios, excursões e convescotes.

O mês de Abril, em Cambuquira, é, desde 1941, quando foi rea-lisada a primeira temporada desportiva, dedicado á prática dos exer-cícios físicos, programados em campeonatos abertos de diversas mo-dalidades de esportes terrestres e aquáticos.

Mas o sentido elevado da iniciativa tem sido motivo de resolu-ções benificiadoras de todos os aquáticos em geral, conforme, maisnina vez, se verificou no Congresso da Temporada de 1946.

Entre as medidas propostas e aprovadas por unanimidade, todasligadas aos interesses cio Abril Cambuquirensc de 1947 anotamos asseguintes: a) Conseguir da diretoria da Central do Brasil que o tremaquático seja mantido até o dia 2 de Maio. b) Construir mais duasquadras de tênis, sendo uma com arquibancada em fôrma de estádioc) Promover a instalação de uma sede social no centro da cidade parao Cambuquira Tênis Clube que manterá nos in ez.es de veraneio umaorpuestra para recreio noturno de todos os hospedes da cidade, d)Promover entendimentos com a direção do cinema local afim de se-,rem melhoradas as instalações e adaptado o palco, bem assim a linhadas filas exibidas e) Auxiliar a direção das "Congadas de Cambuqui-ra", indiscutivelmente precioso conjunto afro-brasileiro folclórico,de forma que possam se apresentar com suas vestimentas caracteris-ticas e números musicais bem ensinados, no transcurso da Têmpora-da de Abril, f) Incluir os artistas brasileiros.^ pintores e escultores,dentro das bonificações outorgadas aos desportistas inscritos na Tem-porada de Abril, facilitando, assim a sua presença aos certames dasua especialidade é arte, planejados para 1947. g) Conseguir do go-verno do Estado, a ca na lisa ção de água mineral para piscina da Praçade Esportes, medida de utilidade e economia.

Verifica-se, portanto, que o Abril em Cambuquira não é somenteo uso benéfico do método curativo das suas tão famosas águas mine-rais. Aií vão centenas c centenas de desportistas brasileiros com ofim de beneficiar-se pelas águas do Marimbeiro, pelo clima e peloculto ao ar livre, a 950 metros, para sentir a fragancia das suas enor-mes rosas, para conhecer um céu azul sem nuvens, para ouvir estrelas(pie rodeiam uma lua prateada em um Abril sem chinas.

Os desportistas brasileiros se orgulham de ser os pioneiros de umanova mentalidade, viajando para conhecer o tpie é n<'sso, formandoum intercâmbio de vile ialuras em praias, serras e montanhas.

E pelo (pie fizeram, sem outro interesse que o fortalecimento dopovo e a confralernisaçao, já compreendem que pezam na balançasocial.

Hoje os desportistas brasileiros são muitos milhões, todos entu-siasmados pelo (pie é nosso, muito nosso! x

Coube a ESPORTE ilustrado colher em Cambuquira. um grupo de tor-redores da mais alta expressão social Xotamos entre os presentes os se-nhores e senhoras; Coronel Alexandre Magno de Morais e senhora; Co-ronel Faro; Comandante oracio Braz da Cunha c senhora; Arthur CésarBoisson; Marsy Ribeiro; João Carlos dos Santos; Jorge Dias; RobertoDie key; Francisco Torre:; Jl areio Avelar; Pequenina Azevedo; Fj . ~\o-

ronha; Homero Frota; J. Jlaris; e Xatercta.

f SenhorHa Megan De Vincenzi, cuja preferência é para os prazeres da\ equitação. Ai a vemos, no Sitio Rodrigo em S. Bento, arn.balde de

Cambuquira, onde o Snr. Júlio de Andrade Lemos e o casal Lia 1 ilhe-Cambuquira, onde o o/ir. Juno ae /inaraae Liemos e o caoai, na F.emos c Rodrigo Lemos, ofereceram em animado convescote,

á brasileira", aos animadores do Abril cambuquirenscum

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17ESPORTE ILUSTRADO

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Renasce o automobilismo francêsCopyright do Serviço Francês de Informação — especial para espokte

ILUSTRADO

Por PlERRE LORME

Agora, que o automobilismo francês recomeça suas atividades, einteressante verificar que êle encontra, numa mulher dinâmica e obs-tinada, sua grande animadora. E' verdade que Mine. Itier é, também,uma virtuoso do volante, uma verdadeira campeã automobilística.

Ninguém o acreditaria, ao vê-la em trajes costumeiros. De portemédio, delgada a graciosa, lembra-nos, antes, uma elegante parisiense

3ue uma campeã de esporte. Entretanto, essa mulher não pode deixar

e orgulhar-se por suas inúmeras vitórias nas pistas européias.Desde 1926, não houve uma só prova automobilística, na Europa,

em que ela não tenha tomado parte, em sua Bugatti, com repetidossucessos sobre os mais cí lebres concorrentes masculinos. Suas Per"formances" são por demais numerosas para que as citemos aqui. Con-tentanio-nos cm lembrar que ganhou, entre outras corridas, as oitohoras da "Prova de Argel", em 1930, o Grande Prêmio de Abil, em1931, ode Nimes, cm 1932, o de Picardia, em 1934, as 24 horas da Provade Mans, em 1935, Paris-Nice, cm 1938 e classificou-se entre os me-lhores no Grande Prêmio de Comminges, cm 1929 nos Grandes Pie-mios de Marrocos, Orange c de Argel, cm 1930, no de Tunis, cm 1931,no da Polônia, em 1933, da Suiça, em 1934. de Chimay e Marne. em1935, de Berna, em 1937 e de Londres, cm 1938. . .

Enquanto continuava sua carreira automobilística, preocupava-sebastante com a organização desse esporte na i rança; foi uma dasfundadoras da "Associação Geral Automobilística dos Corredores In-dependentes", a que elevemos a corrida efetuada, no ano passado,no "Bois de Boulegne", que marcou a ressurreição do «automobilismofrancês.

Durante a guerra, Mmi. Itier desempenhou um papel de grandeimportância na Resistência. E, desde a Libertação, com sua excep-cional atividade, dedicou-se a novamente à organização do automo-bilismo. Mas, uma mulher como ela não poderia seguir por muitotempo caminhos já trilhados por outros. Em companhia de algunsamigos concebeu e resolveu empreender um programa inteiramentenovo, de natureza a revolucionar as noções admitidas até aqui, naEuropa. Criou, então, a "União Esportiva Automobilística", de queé presidente.

A primeira tarefa que a UEA se impôs, foi verificar quais os au-tomoveis que estavam em condições de tomar parle em grandes cor-ridas. Os resultados da "enquete" foram interessantes e indicaramque, em março de 1945, ainda existiam 16 carros dos roubos e das re-quisições nazistas, com cilindragem igual ou inferior a 1500 cm5 com-postos, em sua maioria, de Bugatlis, 15 de 1500 cm3, com capacidadepara três litros e outros 20, com cilindros comportando três litros omais de gasolina.

De posse desses dados, que forneciam elementos para organizaruma competição com icgular número de concorrentes, a UEA, de acôr-do com a AGACI, tratou de estabelecer um calendário, do qual des-tacamos as seguintes provas; 22 de abril Grande Prêmio de Nice- 20de abril—-as rovas cia Primavera, no "Bois de Bologne"; 2 de junho— Circuito de Saint-Clond; 28 de julho — Prova de "Bois de Vin-cennes"; 8 de setembro — Grande Prêmio de Paris, no "Bois de Bo-logne"; 6 de outubro—o Grande Prêmio du Salnn, sem considerarnumerosas corridas que se realizarão em Albi, Lille, Rouen, Strasburgo,Bordeaux, Touiouse e em outras numerosas cidades da França aindanão designadas.

Renasce, pois, o automolilismo francês. Breve aparecerão emtodo o mundo seus novos tipos de carros: carro de três rodas, de quatro(para quatro pessoas\ afora os tipos clássicos Já conhecidos.

FOI-SE O ULTIMO....

Cml nua ã da raj. 5

do futebol do passado e. por-tanto, autoridade reconhecida pa-ra julgar.

Sendo um passa Neto Mac"ad >deveria ser saud sista mas suaepini acerca d í fute oi que en-t __ e ecutavam R meu e ^ ia n iodei ava d vida ai uma. . s >l re asuperi ridade d presente . .

Assim nos fez compreenderNetto Machado, certa vez, emS. Paulo, quando veio chefiandoaquele "esquadrão" dos Ma-chado e Tim, justo orgulho dafamília tricolor.

Deixemos de lado porém, oestilo, o padrão de jogo que pos-

suiu o time campeão carioca de1936, 37, 38, 40 e 41. Existeuma outra faceta exemplo dasua existência: a disciplina, amentalidade profissional.

Nenhum quadro até hoje, noRio, aliou as suas virtudes téc-nicas o fator disciplinar, a cor-rcção profissional que possuíao XI tricolor.

O Fluminense, durante tantosanos, jamais teve dores de ca-beca com seus jogadores. Eramobedientes, cumpriam sempre árisca as ordens, tanto eram cor-retos para com o treinador comonara com o tesoureiro ou o ze-lador do clube. A camarada-gem entre eles reforçava suadisciplina. A história dirá tudo,inclusive de terem sido os "crac-ks" paulistas do Fluminense os

SOFRE DO FÍGADO?¦•wã, ..•

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primeiros jogadores que se ada-taram e compreenderam o mais

possível o regimen profissional,muito contribuindo para a ele-vação do profissionalismo no"association" do país.

Um quadro padrão sem du-vida, no iego, na palma e na dis-ciplina, dentro e fora do campo.

Foram profissionais com a com-preensão de seus devores, desuas obrigações para com Oclube que tão bem os queria eos tratava. Homens e esporlis-tas. Os puros amadores de 1917-18-19 não poderiam dizer quedefenderam com maior dedica-ção a bravura o Fluminense.

O último que tinha "sobrado'

daquela leva de 1915, saída deSão Paulo, deixou o Fluminense!Tudo ficou para traz.

Poderá o tricoli r tio Rio tãocedo voltar a acertar com 5campeonatos no prazo de oitoanos? E' difícil como sc vê, talfeito que somente um outro clu-lie no futebol do Rio e São Paulofoi capaz de realizar até agora,e isso no passado, pois o Paulis-lano foi campeão paulista, de1916, 17, 18, 19 e 21 ou seja. . .5 títulos cm seis anos!

Todos sabem o que foi o Pau-listano, o que significou seu qua-dro no futebol do passado. So-mente o Fluminense no futebolmoderno, como vemos, atingiutal primazia.

Quantos anos se passarão paraum outro clube ganhar 5 cam-peonatos, no Rio ou em SãoPaulo, em tão curto espaço detempo? Veremos.

Não cremos porém que o Flu-minense terá tamanha satisfa-ção tão cedo Não pode surgirum "esquadrão" igual aos dosRomeu e Batatais de uma horapa ra out ra. . .

MOTO-CLUBE{Cin n aõ<> ' a í>(iq. 15)

de 1944 frente ao São CristóvãoFutebol e Regatas, do Rio deJaneiro: Cr$

^ 32.000,00.

Os jogos noturnos foram pelaprimeira vez realizados em SãoLuiz, em 1940. devido aos esfor-ços do Moto-Clube de São Luiz.Primitivamente havia uma ins-talação deficiente que, assim mes-mo, correspondia.

No entanto .melhorada a ilu-mi nação que, atualmente, se podeconsiderar uma das melhores donorte, os maranhenses já estãoafeitos ao manejo do balão sobos re lie to res-

O quadro titular atualmenteesta constiluido pelos seguintesatletas: Ruy, Santiago, Dudu,Carapuça, Sandoval, Erazio, Wal-

Óleo___¦ ã Cl 1Io liFamoso linimento,combate as doresmusculares, toree-duras, inflamações,ciátlca, lumbago.

ÚleoPeça

do Dr. Charles d(

1 m4\(t/ J

: Gfa1h¦aBBEMma-vi

vir.

demar, Rebolo; Mosqilego, Mourão, ViniciusPepê, Zuza. Jesus e J,servas: Justino, Walbcrgoleiro de São Luiz,juvenil) e João Cinco

Em 1943 foram para <nado maranhense ao CaiBrasileiro nada menos .'•mentos titulares. Embem tora in 7 os atletasclu bi nos.

Ca.'uiça,

Re-í; avdo

do

¦-'eeio-

^nato' ele-tam-

moto-

O Moto-Clube de Luiz,desde a data da estre;. seuquadro de futebol emtembro de 1939 até data.já realizou 124 partidas ute-vol. Ganhou 62, .perdei; em-patóu 27. Teve 406 p.ó e258 contra. Coube an lerro.tar, pela primeira vez ¦. !ul>ecarioca, em terras ma ,ses:a vitoria de 3x2 sob: \ioCristóvão Futebol nas,em Abril tie 1944 Re,'.- ,am-bem a façanha de excu nar aBelém do Pará, em No i de19-15, regressando invi

Atualmente é bi-can in»victo de São Luiz do .'' .nhão,de 1944 e 1945

O presidente atual i\horCésar Aboud, industriai jicadoem São Luiz do MaranbJ ) sr.César Aboud, alem de <¦ naisdinâmico presidente que MotoClube já possuiu, pot con-siderado o maior incr úarordos esportes do Marar emqualquer setor.

A atual diretoria <\-.. MotoClube de São Luiz, é inte:

Presidente — CésarVice-presidente - Ignés rreaL° Secretario — fosé Si2.° Secretario An ten

cabes Loureiro1.° Tesoureiro — Man.

da Silva2.° Tesoureiro —

Mouchrek1.° Orador — Dr. Eduan

Gon-

Coelho

Elias

Aboud;2.° Orador João U dos

SantosDiretor do Departame

cnico — Alberto AtaDiretor de Futebol

Cio vis Costa

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