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MANUAL TRANSFORMADOR A ÓLEO ATÉ 4000kVA

Weg Manual de Transformador en Aceite de 4 Mva

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  • MANUAL

    TRANSFORMADOR A LEO AT 4000kVA

  • WEG Equipamentos Eltricos S/A Transmisso e Distribuio Manual 10000892317

    Rev.01 12/2010

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    INDICE

    1. INTRODUO .........................................................................................................5

    2. INSTRUES BSICAS .........................................................................................6 2.1. INSTRUES GERAIS ..............................................................................................6 2.2. FORNECIMENTO .......................................................................................................6

    2.2.1. Local de Recebimento ....................................................................................................6 2.2.2. Inspeo de Recebimento...............................................................................................7 2.2.3. Descarregamento e Manuseio ........................................................................................7 2.2.4. Verificaes e Ensaios de Recebimento .........................................................................7

    2.3. ARMAZENAGEM ........................................................................................................8

    3. INSTALAO DE TRANSFORMADORES DE FORA > 300KVA........................9 3.1. CONSIDERAES GERAIS.......................................................................................9 3.2. TRANSFORMADOR TIPO PLATAFORMA .................................................................9 3.3. ALTITUDES ..............................................................................................................10 3.4. LIGAES................................................................................................................12 3.5. ATERRAMENTO DO TANQUE.................................................................................12 3.6. PROTEO E EQUIPAMENTO DE MONOBRA.......................................................13

    4. MONTAGEM DO TRANSFORMADOR .................................................................14 4.1. CUIDADOS RECOMENDADOS DURANTE E APS A MONTAGEM .......................14

    4.1.1. Termmetro..................................................................................................................14 4.1.1.1. Aplicao ............................................................................................................................. 14 4.1.1.2. Instruo .............................................................................................................................. 15

    4.1.2. Dispositivo de Alvio de Presso ...................................................................................15 4.1.2.2. Tipo vlvula.......................................................................................................................... 15 4.1.2.3. Caractersticas e funcionamento........................................................................................... 16

    4.1.3. Rel de Presso Sbita ................................................................................................17 4.1.3.1. Generalidades ...................................................................................................................... 17 4.1.3.2. Construo e funcionamento ................................................................................................ 18 4.1.3.3. Forma de instalao ............................................................................................................. 19

    4.1.4. Conservador .................................................................................................................19 4.1.4.1. Slica gel: generalidades...................................................................................................... 19 4.1.4.2. Construo........................................................................................................................... 20 4.1.4.3. Agente secador .................................................................................................................... 20 4.1.4.4. Regenerao da slica-gel .................................................................................................... 20 4.1.4.5. Procedimentos para instalao do desumidificador de ar...................................................... 21

    4.1.5. Rel de Gs (Tipo Buchholz) ........................................................................................21 4.1.5.1. Generalidades ...................................................................................................................... 21 4.1.5.2. Descrio e princpio de funcionamento................................................................................ 22

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    4.1.5.3. Instrues de servio............................................................................................................ 23 4.1.6. Indicador de Nvel de leo............................................................................................24

    4.1.6.1. Generalidades ...................................................................................................................... 24 4.1.6.2. Descrio e princpio de funcionamento................................................................................ 24

    4.1.7. Radiadores ...................................................................................................................25 4.1.8. Buchas .........................................................................................................................25

    4.2. COLETA DE AMOSTAS DE LQUIDOS ISOLANTES PARA TRANSFORMADORES 26

    4.2.1. Definies.....................................................................................................................26 4.2.2. Equipamentos para Amostragem..................................................................................26 4.2.3. Amostragem de Lquidos isolantes do Transformador: Recomendaes.......................27 4.2.4. Procedimento para Amostragem pelo Orifcio de Drenagem. ........................................27 4.2.5. Identificao das Amostras ...........................................................................................28 4.2.6. Tabela de Valores Normalizados para leo Isolante .....................................................30

    4.3. ENCHIMENTO COM LEO ......................................................................................31 4.3.1. Procedimentos para Enchimento com leo ..................................................................31 4.3.2. Recomendaes...........................................................................................................34

    5. INSTALAO DE TRANSFORMADORES DISTRIBUIO PARA POSTES E

    PLATAFORMAS...........................................................................................................36 5.1. INSPEO VISUAL ..................................................................................................36 5.2. PLACA DE IDENTIFICAO ....................................................................................36 5.3. FIXAO DO TRANSFORMADOR...........................................................................36 5.4. IAMENTO ...............................................................................................................36 5.5. LIGAES................................................................................................................37 5.6. PROTEO..............................................................................................................37 5.7. ATERRAMENTO.......................................................................................................37 5.8. MEDIO .................................................................................................................38

    6. ENSAIOS ...............................................................................................................39

    7. ENERGIZAO .....................................................................................................41

    8. MANUTENO......................................................................................................42 8.1. INSPEES PERIDICAS.......................................................................................42

    8.1.1. Registros Operacionais.................................................................................................42 8.1.2. Inspeo Termogrfica .................................................................................................42 8.1.3. Verificao das Condies do leo Isolante................................................................42 8.1.4. Inspees Visuais .........................................................................................................43

    8.2. UTILIZAO DAS INFORMAES..........................................................................43 8.2.1. Ocorrncias que Exigem Desligamento Imediato ..........................................................43

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    8.2.2. Ocorrncias que Exigem Desligamento Programado ....................................................43 8.3. ENSAIOS E VERIFICAES - PERIODICIDADE .....................................................44

    8.3.1. Semestralmente ...........................................................................................................44 8.3.2. Anualmente ..................................................................................................................44 8.3.3. A cada trs anos...........................................................................................................44

    8.4. TRANSFORMADOR RESERVA ...............................................................................45

    ANEXO A - INSPEES PERIDICAS SEMESTRAIS (S) E TRIENAIS (T) ...............46

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    1. INTRODUO

    Este manual visa dar informaes necessrias ao recebimento, instalao e

    manuteno de transformadores de distribuio e fora, at o limite de 4000kVA. O

    atendimento a estas instrues proporcionar um bom desempenho do transformador,

    alm de prolongar a sua vida til.

    Os transformadores WEG so projetados e construdos rigorosamente

    segundo normas ABNT em suas ltimas edies, estando por isso, os dados deste

    manual sujeitos a modificaes sem prvio aviso.

    Recomendamos queles que desejarem aprofundar-se no assunto, a leitura

    das seguintes normas:

    NBR 7036 - Recebimento, instalao e manuteno de transformadores de

    distribuio imersos em lquido isolante.

    NBR 7037 - Recebimento, instalao e manuteno de transformadores de

    potncia em leo isolante mineral.

    NBR 5416 - Aplicao de cargas em transformadores de potncia.

    muito importante ainda ter em mos as publicaes sobre instalao de

    transformadores emitidas pelas concessionrias de energia da regio, visto que muitas

    delas tm carter normativo. Para maiores esclarecimentos, consulte nosso

    Departamento de Assistncia Tcnica.

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    2. INSTRUES BSICAS

    2.1. INSTRUES GERAIS

    Todos que trabalham em instalaes eltricas, seja na montagem, operao ou

    manuteno, devero ser permanentemente informados e atualizados sobre as normas

    e prescries de segurana que regem o servio, e aconselhados a segui-las. Cabe ao

    responsvel certificar-se, antes do incio do trabalho, de que tudo foi devidamente

    observado e alertar seu pessoal para os perigos inerentes tarefa proposta.

    Recomenda-se que estes servios sejam efetuados por pessoal qualificado.

    Equipamento para combate a incndios e avisos sobre primeiros socorros no

    devem faltar no local de trabalho, sempre em lugares bem visveis e acessveis.

    2.2. FORNECIMENTO

    Os transformadores antes de expedidos so testados na fbrica, garantindo,

    assim, o seu perfeito funcionamento. Dependendo o tamanho do transformador ou das

    condies de transporte, ele pode ser expedido montado ou desmontado. Maiores

    detalhes esto descritos mais adiante neste manual. No recebimento, recomendamos

    cuidado e inspeo, verificando a existncia de eventuais danos provocados pelo

    transporte. Caso eles tenham ocorrido, notificar imediatamente o representante Weg

    mais prximo e a empresa transportadora para que no haja problemas com a

    empresa seguradora.

    2.2.1. Local de Recebimento

    Sempre que possvel, o transformador deve ser descarregado diretamente

    sobre sua base definitiva.

    Quando for necessrio o descarregamento em local provisrio, deve ser

    verificado se o terreno oferece plenas condies de segurana e distribuio de

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    esforo, bem como se o local o mais nivelado e limpo possvel. O equipamento

    nunca deve ser colocado em contato direto com o solo.

    2.2.2. Inspeo de Recebimento

    Antes do descarregamento, deve ser feita, por pessoal especializado, uma

    inspeo preliminar no transformador, na qual devem ser verificadas as suas

    condies externas, acessrios e componentes quanto a deformaes, vazamento de

    leo e estado da pintura. A lista de materiais expedida deve ser conferida.

    Caso sejam evidentes quaisquer danos, falta de acessrios e componentes ou

    indicaes de tratamento inadequado durante o transporte, o fabricante e o

    transportador devem ser comunicados.

    2.2.3. Descarregamento e Manuseio

    Todos os servios de descarregamento e locomoo do transformador devem

    ser executados e supervisionados por pessoal especializado, obedecendo-se as

    normas de segurana e utilizando-se os pontos de apoio apropriados.

    O levantamento ou trao deve ser feito pelos pontos indicados nos desenhos,

    no devendo utilizar-se outros pontos que, se usados, podem acarretar graves danos

    ao transformador.

    2.2.4. Verificaes e Ensaios de Recebimento

    Para transformador transportado sem leo, verificar a presso do gs seco no

    tanque e nos cilindros de suprimentos, caso acompanhe.

    Quando de transformador transportado com leo e presso atmosfrica o

    manmetro indicar presso igual a zero, fazer as anlises de rigidez dieltrica e teor

    de gua no leo para que se possa concluir sobre a absoro de umidade por parte do

    isolamento.

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    Recomenda-se que o transformador no seja aberto em circunstncias que

    possibilitem a penetrao de umidade, tais como em ambientes com umidade relativa

    acima de 70% e existncia de vento forte.

    2.3. ARMAZENAGEM

    a) Preferencialmente montar e encher com leo isolante a unidade em seu local de

    operao to logo seja recebido, mesmo no caso do transformador no operar

    imediatamente data de recebimento (e realizar inspees). Para curtos intervalos

    de tempo (mximo 3 meses) o transformador pode ser armazenado sem leo,

    desde que seja pressurizado com gs seco. Neste caso, deve ser realizada,

    preferencialmente, inspeo diria na presso de gs, de modo a detectar

    vazamentos em tempo hbil e evitar penetrao de umidade.

    b) Os transformadores, quando no instalados imediatamente, devem ser

    armazenados preferencialmente em lugar abrigado, seco, isento de poeiras e

    gases corrosivos, colocando-os sempre em posio normal e afastados de rea

    com muito movimento ou sujeito a colises.

    c) Os componentes e acessrios, quando retirados do transformador para transporte

    ou para armazenamento, devem atender ao seguinte:

    os acessrios devem ser armazenados em locais adequados.

    radiadores devem ser armazenados prximos ao transformador, evitando-se

    seu contato com o solo.

    buchas devem ser armazenadas, se possvel, em locais adequados e secos.

    o leo pode ser armazenado em tambores, que devem permanecer na posio

    horizontal, ficando os tampes alinhados e, se possvel, protegidos por lonas,

    evitando-se ainda o contato dos tambores com o solo.

    transformador provido de painis de circuitos auxiliares, devem ser mantidos

    com os resistores de aquecimento ligados, comandados por termostatos

    regulados para temperatura recomendada de 30C.

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    3. INSTALAO DE TRANSFORMADORES DE FORA > 300KVA

    3.1. CONSIDERAES GERAIS

    Antes de qualquer providncia para montagem do transformador, deve ser

    verificada a disponibilidade de pessoal qualificado assim como de equipamentos e

    ferramentas adequadas.

    a) No recomendvel a montagem dos transformadores em dia chuvoso.

    b) Antes da montagem do transformador, deve ser feita uma verificao constando de:

    inspeo visual principalmente quanto ao correto nivelamento da base;

    fixao correta do transformador, atravs da inspeo do dispositivo de

    ancoragem;

    inspeo visual, na parte externa do tanque do transformador, a fim de constatar

    a no-ocorrncia de danos durante o manuseio;

    constatao de que os dados de placa esto compatveis com a especificao

    tcnica do equipamento;

    para transformadores religveis, constatao de que a ligao de despacho

    (expedio) atende ao especificado;

    para transformadores transportados sem leo, deve ser verificada a presso;

    para transformadores transportados com leo, sempre que possvel retirar

    amostra do leo isolante para anlise em laboratrio;

    devem ser verificadas as conexes de aterramento do transformador.

    3.2. TRANSFORMADOR TIPO PLATAFORMA

    Os transformadores para plataforma devero ser instalados sobre fundaes

    adequadamente niveladas e resistentes para suportar o peso. Quando os

    transformadores forem dotados de rodas, devero ser previstos trilhos nas fundaes.

    Nas instalaes dos transformadores, devem ser considerados

    cuidadosamente os seguintes fatores:

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    a) Deve haver um espaamento mnimo de 0,5m entre transformadores e entre

    estes e paredes ou muros, proporcionando facilidade de acesso para

    inspeo e ventilao, dependendo, entretanto, das dimenses de projeto e

    tenso.

    b) Caso seja necessrio utilizar instalaes abrigadas, o recinto no qual ser

    colocado o transformador deve ser bem ventilado, de maneira que o ar

    aquecido possa sair livremente, sendo substitudo por ar fresco, Outrossim,

    devem ser evitados obstculos de qualquer natureza ao fluxo de ar dentro

    da cabine.

    Para tanto, as aberturas de entrada de ar devem estar prximas do piso e

    distribudas de maneira mais eficiente, de preferncia abaixo dos transformadores e

    possurem as dimenses mximas dos transformadores.

    As aberturas de sada devero estar to altas quanto permita a construo;

    nmero e tamanho das sadas dependem de suas distncias acima do transformador,

    do rendimento e do ciclo de carga. Em geral, recomenda-se uso de aberturas de

    sadas de 5,50 m2 por 1.000 kVA de capacidade instalada.

    3.3. ALTITUDES

    Os transformadores so projetados conforme ABNT, para instalaes at

    1.000 m acima do nvel do mar.

    Em altitudes superiores a 1.000 m, o transformador ter sua capacidade

    reduzida ou necessitar de um sistema de refrigerao mais eficaz. As elevaes de

    temperatura dos transformadores so projetadas para altitudes at 1.000 m. Quando

    funcionando em altitudes superiores a esta, no devem exceder os limites

    especificados na tabela 1.

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    Tabela 1 - Limites de elevao de temperatura C. Limites de elevao de temperatura (A)

    Dos enrolamentos Do leo Das partes metlicas

    Mtodo da variao da

    resistncia Tipos de

    Transformadores Circulao do

    leo natural ou

    forada sem

    fluxo de leo

    dirigido

    Circulao

    forada de

    leo com

    fluxo dirigido

    Do

    ponto

    mais

    quente

    Em contato

    com a

    isolao

    slida ou

    adjacente

    mesma.

    No em

    contato com

    a isolao

    slida e no

    adjacente

    mesma.

    Sem conservador

    ou gs inerte

    acima do leo

    55 60 65 50(B)

    No devem

    atingir

    temperaturas

    superiores

    mxima

    especificada

    para o ponto

    mais quente

    A temperatura

    no deve

    atingir, em

    nenhum caso,

    valores que

    venham

    danificar

    Em

    le

    o

    Com conservador

    ou gs inerte

    acima do leo

    55

    65(D)

    60

    70(D)

    65

    80(D)

    55

    65(C) (D)

    da isolao

    adjacente ou

    em contato

    com esta.

    estas partes,

    outras partes

    ou materiais

    adjacentes.

    (A) Os materiais isolantes, de acordo com experincia prtica e ensaios, devem ser adequados para o limite de elevao de temperatura em que o transformador enquadrado.

    (B) Medida prxima superfcie do leo. (C) Medida prxima parte superior do tanque, quando tiver conservador, e prxima superfcie do leo, no

    caso de gs inerte.

    (D) Quando for utilizada isolao de papel, este dever ser termoestabilizado. Obs.: A reduo da potncia nominal para alt itudes superiores a 1.000 m se d de acordo com a equao:

    --=

    1001000Hk1PnPr

    Sendo:

    Pr = potncia reduzida, em kVA

    Pn = potncia nominal, em kVA

    H = altitude em metros (arredondada, sempre, para a centena de metros seguinte)

    k = fator de reduo (tabela 2)

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    Tabela 2 - Fator de reduo da potncia nominal para altitudes superiores a 1.000 m Tipo de resfriamento Fator de reduo k

    Em lquido isolante

    a) com resfriamento natural (ONAN)

    0,004

    b) com ventilao forada (ONAF) 0,005

    c) com circulao forada do lquido isolante e com ventilao forada (OFAF)

    0,005

    d) com circulao forada do lquido e com resfriamento a gua (OFWF)

    0,000

    3.4. LIGAES

    As ligaes do transformador devem ser realizadas de acordo com o diagrama

    de ligaes de sua placa de identificao. importante que se verifique se os

    dados da placa de identificao esto coerentes com o sistema ao qual o

    transformador vai ser instalado. As ligaes das buchas devero ser apertadas

    adequadamente, cuidando para que nenhum esforo seja transmitido aos terminais, o

    que viria ocasionar afrouxamento das ligaes, mau contato e posteriores vazamentos

    por sobreaquecimento no sistema de vedao.

    As terminaes devem ser suficientemente flexveis, a fim de evitar esforos

    mecnicos causados pela expanso e contrao, que podero quebrar a porcelana

    dos isoladores. Estas admitem considerveis pesos de condutores, mas devem ser

    evitadas longas distncias sem suportes. Alguns tipos de buchas permitem a conexo

    direta dos cabos ou barramentos; outros necessitam de conectores apropriados, que

    podem ou no ser fornecidos com o transformador.

    3.5. ATERRAMENTO DO TANQUE

    O tanque dever ser efetiva e permanentemente aterrado. Uma malha de terra

    permanente de baixa resistncia essencial para uma proteo adequada. No tanque

    est previsto um ou dois conectores para aterramento.

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    A malha de terra dever ser ligada a esses conectores por meio de um cabo

    de cobre n com seo adequada.

    3.6. PROTEO E EQUIPAMENTO DE MONOBRA

    Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e

    surtos de tenso, atravs de chaves fusveis, disjuntores, seccionadores, pra-raios,

    etc., que devero ser adequadamente dimensionados para serem coordenados com o

    transformador e testados antes de fazer as conexes.

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    4. MONTAGEM DO TRANSFORMADOR

    A montagem do transformador deve ser efetuada conforme as instrues

    especficas do fabricante.

    4.1. CUIDADOS RECOMENDADOS DURANTE E APS A MONTAGEM

    4.1.1. Termmetro

    4.1.1.1. Aplicao

    O termmetro (figura 1) possui dois ponteiros de ligao e um de indicao de

    temperatura mxima atingida em um perodo.

    Estes trs ponteiros so controlveis externamente, sendo que os dois

    primeiros movimentam-se apenas por ao externa, enquanto que o ltimo

    impulsionado pela agulha de temperatura (ponteiro de arraste), apenas quando em

    ascenso desta, pois, na reduo ele fica imvel, sujeito apenas ao externa,

    possibilitando-se a verificao da temperatura mxima atingida em um dado perodo.

    O termmetro possui na extremidade um bulbo que colocado no ponto mais

    quente do leo, logo abaixo da tampa.

    Figura 1

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    4.1.1.2. Instruo

    Pelo controle externo os ponteiros limites podero ser movimentados

    vontade. Temperatura de regulagem recomendada para ponteiros: para elevao de

    55 no enrolamento vf = 75, a= 85, d = 95.

    Ponteiro indicador de temperatura mxima do perodo: Aps a inspeo

    peridica do termmetro voltar o ponteiro indicador at encostar no ponteiro principal

    atravs do controle externo.

    4.1.2. Dispositivo de Alvio de Presso

    4.1.2.1. Tipo membrana Tubo de exploso

    Se o transformador for sofrer vcuo, este dispositivo no deve ser montado, e

    na abertura deve-se colocar um flange de vedao. Aps ter concludo, retirar o flange

    e instalar a membrana.

    4.1.2.2. Tipo vlvula

    A vlvula de alvio de presso de fechamento automtico (figura 2) instalada

    em transformadores imersos em lquido isolante com a finalidade de proteg-los contra

    possvel deformao ou ruptura do tanque, em casos de defeito interno com

    aparecimento de presso elevada.

    A vlvula extremamente sensvel e rpida (opera em menos de dois

    milsimos de segundo), fecha-se automaticamente aps a operao, impedindo assim

    a entrada de qualquer agente externo no interior do transformador.

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    Figura 2

    4.1.2.3. Caractersticas e funcionamento

    A vlvula de alvio de presso, de fechamento automtico, uma vlvula com

    mola provida de um sistema de amplificao instantnea da fora de atuao.

    Figura 3

    O corte (figura 3) mostra a vlvula montada sobre o transformador por meio de

    parafusos que a prendem flange (1), vedada pela gaxeta (2).

    O disco da vlvula (3) apertado pelas molas (7) e vedado por meio das

    gaxetas (4 e 5). A operao da vlvula d-se quando a presso que atua na rea

    definida pelo dimetro da gaxeta (4) excede a contrapresso de abertura exercida

    pelas molas (7).

    Logo que o disco (3) levanta-se ligeiramente da gaxeta (4), a presso interna

    do transformador passa imediatamente a agir sobre toda a rea do disco delimitado

    pelo dimetro da gaxeta (5), resultando uma fora muito maior que aciona o disco para

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    cima e causa a abertura imediata e total da vlvula at a altura das molas (7) em

    posio de compresso.

    A presso interna do transformador rapidamente reduzida a valores normais

    em conseqncia do escape pela vlvula, e as molas (7) reconduzem o disco (3) para

    a posio de repouso, vedando novamente a vlvula. Um pequeno orifcio de sangria

    do espao compreendido entre as gaxetas (4 e 5) evita que a vlvula opere

    desnecessariamente em caso de vedao imperfeita entre o disco (3) e a gaxeta (4)

    ocasionada por partculas estranhas depositadas sobre a gaxeta (4).

    A vlvula provida na tampa (6) de um pino colorido (8), indicador mecnico

    da atuao da vlvula. O pino est apoiado sobre o disco (3) e levanta-se com ele

    durante a abertura, sendo mantido na posio de vlvula aberta pela gaxeta (11). O

    pino claramente visvel a grande distncia, indicando que a vlvula operou, podem

    ser rearmada manualmente, empurrando-o para baixo at encostar no disco (3).

    A vlvula tambm provida de uma chave selada e a prova de tempo (9),

    montada na tampa, com contatos de atuao simultnea. A chave acionada pelo

    movimento do disco (3) e deve ser rearmada manualmente por meio da alavanca (10)

    aps o funcionamento.

    4.1.3. Rel de Presso Sbita

    4.1.3.1. Generalidades

    O rel de presso sbita (figura 4) um equipamento de proteo para

    transformadores do tipo selado. instalado acima do nvel mximo do lquido, no

    espao com gs compreendido entre o lquido e a tampa do transformador.

    O rel projetado para atuar quando ocorrem defeitos no transformador que

    produzem presso interna anormal, sendo sua operao ocasionada somente pelas

    mudanas rpidas da presso interna, independente da presso de operao do

    transformador.

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    18

    Figura 4

    Para gradientes de presso superiores a 0,2 atm/seg a vlvula opera

    instantaneamente. Por outro lado, o rel no opera devido a mudanas lentas de

    presso prprias do funcionamento normal do transformador, bem como durante

    perturbaes do sistema (raios, sobretenso de manobra ou curto-circuito) a menos

    que tais perturbaes produzam danos no transformador.

    4.1.3.2. Construo e funcionamento

    O rel composto essencialmente de um elemento sensvel presso, com

    microrruptor.

    Quando a presso no interior do transformador muda lentamente durante o

    funcionamento normal, o orifcio equalizador suficiente para igualar a presso do

    interior da caixa de rel com a presso do interior do transformador. Desta maneira o

    fole no se deforma e o rel no d alarme, permitindo a operao normal do

    transformador.

    Por outro lado, se houver no interior do transformador aumentos de presso

    mais rpidos dos que os verificados normalmente, o pequeno orifcio equalizador faz

    com que persista por um certo perodo de tempo, na caixa do rel, uma presso mais

    baixa que a do transformador. Isto ocasiona o alongamento de fole e

    conseqentemente o acionamento do microrruptor.

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    19

    4.1.3.3. Forma de instalao

    Normalmente o rel de presso sbita montado em uma das paredes laterais

    do tanque do transformador, no espao entre o nvel mximo do lquido isolante e a

    tampa. Entretanto, aceitvel tambm a montagem horizontal, sobre a tampa do

    transformador.

    Quando o transformador transportado cheio de lquido isolante ou enchido

    no campo com vcuo, importante verificar que no penetre lquido isolante no orifcio

    equalizador de presso ou no interior do rel.

    Normalmente o flange ao qual se aplica o rel fornecido com flange cego de

    vedao. O rel fornecido em separado, devendo ser montado aps concluda a

    instalao do transformador e o enchimento com lquido isolante.

    4.1.4. Conservador

    Verificar se o conservador est seco e limpo internamente e, caso necessrio,

    lav-lo com leo limpo e preferencialmente aquecido (mximo 50C).

    4.1.4.1. Slica gel: generalidades

    A fim de que sejam mantidos elevados ndices dieltricos do leo dos

    transformadores, estes so equipados com secadores de ar, (figura 6) os quais

    devidos capacidade de absoro de umidade, secam o ar aspirado que flui ao

    transformador.

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    20

    Figura 6

    4.1.4.2. Construo

    O secador de ar composto de um recipiente metlico, no qual est contido o

    agente secador, e uma cmara para leo, colocada diante do recipiente (que contm o

    agente) isolando-o na atmosfera. Durante o funcionamento normal do transformador, o

    leo aquece e dilata, expulsando o ar do conservador atravs do secador. Havendo

    diminuio da carga do transformador ou da temperatura ambiente, tambm haver

    abaixamento da temperatura do leo, acompanhada da respectiva reduo do volume.

    Forma-se, ento, uma depresso de ar no conservador e o ar ambiente

    aspirado atravs da cmara e do agente secador, o qual absorve a umidade contida

    no ar, que entrar em contato com o leo.

    4.1.4.3. Agente secador

    O agente secador, denominado slica-gel, vtreo e duro, quimicamente quase

    neutro e altamente higroscpico. um silcico, impregnado com cloreto de cobalto,

    tendo, quando em estado ativo, a cor azul celeste, de aspecto cristalino. capaz de

    absorver gua at 40% de seu prprio peso.

    Devido absoro de gua, torna-se rseo, devendo, ento, ser substitudo.

    Tem a vida muito prolongada e atravs de um processo de secagem que pode ser

    aplicado vezes, pode ser regenerado e reutilizado.

    4.1.4.4. Regenerao da slica-gel

    A higroscopicidade da slica-gel pode ser restabelecida pelo aquecimento em

    estufa na temperatura de 80 a 100C, evaporando desta maneira a gua absorvida. A

    fim de acelerar o processo de secagem, convm mex-la constantemente, at a

    recuperao total de sua cor caracterstica. Seu contato com leo, ou com os menores

    vestgios do mesmo, deve ser evitado a todo custo, para que no perca sua cor azul,

    tingindo-se de marrom e at de preto, tornando-se imprestvel. Aps a regenerao, a

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    21

    slica-gel deve ser imediatamente conservada num recipiente seco, hermeticamente

    fechado.

    4.1.4.5. Procedimentos para instalao do desumidificador de ar

    Retirar o tampo localizado na parte inferior do tanque de expanso (no

    necessrio retirar o leo do tanque).

    Retirar a tampa superior do desumidificador de ar e introduzir a slica-gel no

    seu interior.

    Recolocar a tampa do desumidificador de ar.

    Fixar o desumidificador de ar na parte inferior do tanque de expanso, com

    o vidro voltado para baixo.

    Aps fix-lo, retirar a parte inferior de vidro do desumidificador de ar e

    colocar o mesmo leo do transformador at a indicao em vermelho

    existente.

    Recolocar cuidadosamente a parte de vidro no desumidificador de ar.

    Certificar-se da perfeita fixao do mesmo de modo a evitar penetrao de

    umidade no transformador.

    Figura 7

    4.1.5. Rel de Gs (Tipo Buchholz)

    4.1.5.1. Generalidades

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    O rel Buchholz (figura 8) tem por finalidade proteger aparelhos eltricos que

    trabalham imersos em lquido isolante, geralmente transformadores.

    Enquanto sobrecargas e sobrecorrentes so fenmenos controlveis por meio

    de rels de mxima intensidade de corrente, defeitos tais como, perda de leo,

    descargas internas, isolao defeituosa dos enrolamentos, do ferro ou mesmo contra a

    terra, ocorridos em transformadores equipados com um rel de mxima, podem causar

    avarias de grande monta, caso o defeito permanea desapercebido do operador

    durante algum tempo.

    O rel Buchholz instalado em transformadores, justamente para, em tempo

    hbil, indicar por meio de alarme ou atravs do desligamento do transformador,

    defeitos como os acima citados e deste modo evitar a continuidade dos mesmos.

    Figura 8

    4.1.5.2. Descrio e princpio de funcionamento

    O rel Buchholz normalmente montado entre o tanque principal e o tanque

    de expanso do transformador. A carcaa do rel de ferro fundido, possuindo duas

    aberturas flangeadas e ainda dois visores providos de uma escala graduada indicativa

    do volume de gs. Internamente encontram-se duas bias montadas uma sobre a

    outra. Quando do acmulo de uma certa quantidade de gs no rel, a bia superior

    forada a descer. Se, por sua vez, uma produo excessiva de gs provoca uma

    circulao de leo no rel, a bia inferior que reage, antes mesmo que os gases

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    23

    formados atinjam o rel. Em ambos os casos, as bias ao sofrerem o deslocamento,

    ligam um contato eltrico.

    4.1.5.3. Instrues de servio

    O alarme soa sem que o transformador seja desligado. Deve-se desligar

    imediatamente o transformador, e em seguida fazer-se o teste do gs.

    De acordo com o resultado do teste, os seguintes defeitos podem ser

    distinguidos:

    a) Gs combustvel, presena de acetileno.

    Neste caso deve haver um defeito a ser reparado na parte eltrica.

    b) Gs incombustvel, sem acetileno.

    Neste caso temos o ar puro. O transformador poder ser ligado novamente

    sem perigo. O alarme soando repetidamente, indica ar penetrando no

    transformador. Desligue e repare a falha.

    c) Nenhuma formao de gs, nvel de gs no rel est baixando e uma

    quantidade de ar est sendo sugada atravs da vlvula aberta.

    Neste caso o nvel do leo est muito baixo, possivelmente devido a um

    vazamento. Preencha com leo at o nvel e controle a estanqueidade.

    d) O transformador desligado sem alarme prvio.

    Neste caso o transformador deve ter sido sobrecarregado termicamente.

    Ligue novamente aps um intervalo de resfriamento.

    O defeito poder ser encontrado no contato de curto-circuito ou no sistema

    de rels.

    e) O alarme soa e o transformador desligado imediatamente antes ou aps

    ter soado.

    Neste caso uma das falhas j descritas sob a), b) ou c) devem ser a causa.

    Faz-se o teste do gs e procede-se do mesmo modo acima mencionado.

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    24

    4.1.6. Indicador de Nvel de leo

    4.1.6.1. Generalidades

    Os indicadores magnticos de nvel tm por finalidade indicar com perfeio o

    nvel do lquido isolante e ainda, quando providos de contatos para alarme ou

    desligamento servirem como aparelhos de proteo do transformador, etc.

    4.1.6.2. Descrio e princpio de funcionamento

    Os indicadores magnticos de nvel (figura 9) possuem a sua carcaa em

    alumnio fundido, sendo que a indicao de nvel feita por ponteiro acoplado a um

    m permanente, de grande sensibilidade, fato este que o torna bastante preciso.

    O mostrador dos indicadores magnticos de nvel possui trs indicaes, ou

    sejam: MIN, que corresponde ao nvel mnimo; 25C, que corresponde temperatura

    ambiente assinalada e MAX, que corresponde ao nvel mximo. Desligamento no nvel

    mnimo

    Figura 9

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    25

    4.1.7. Radiadores

    Os radiadores devem ser inspecionados quanto a limpeza e umidade. Caso

    necessrio, devem ser lavados com leo limpo e preferencialmente aquecido (mximo

    50C).

    4.1.8. Buchas

    Antes da montagem, as buchas devem estar perfeitamente limpas (benzina) e

    secas.

    As juntas de vedao devem ser cuidadosamente colocadas e os seus

    elementos de fixao apertados, a fim de se conseguir boa estanqueidade.

    As buchas devem ser montadas uma de cada vez, a fim de reduzir a possibilidade de

    penetrao de ar ambiente.

    Para maior segurana durante a montagem das buchas, devem ser utilizados

    os dispositivos prprios para iamento e manuseio.

    Figura 10

    Quando a bucha for fornecida com pino roscado, a montagem do conector

    dever ser feita conforme figura 10.

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    26

    4.2. COLETA DE AMOSTAS DE LQUIDOS ISOLANTES PARA

    TRANSFORMADORES

    4.2.1. Definies

    So os fluidos com caractersticas dieltrica, a base de leos minerais ou

    produtos sintticos, utilizados em transformadores com a finalidade de promover a

    remoo do calor gerado nas bobinas do equipamento.

    4.2.2. Equipamentos para Amostragem

    a) Frasco para amostragem

    Os frascos para acondicionamento das amostras devem ser de vidro preto, com

    capacidade para 1 litro de amostra, limpos de acordo com o procedimento descrito

    no item 4.2.3.

    b) Dispositivos de amostragem

    Dispositivo (Niple)

    Mangueira.

    c) Limpeza dos Frascos de amostragem

    Os frascos que j foram usados, devem ser limpos de acordo com o seguinte

    procedimento:

    Retirar totalmente o leo dos frascos;

    Lavar os frascos e as tampas com detergente neutro;

    Enxagu-los com bastante gua corrente comum;

    Deixar escorrer a gua comum e enxaguar com gua destilada;

    Seca-los na estufa em posio vertical a uma temperatura de 102 2C por um

    tempo mnimo de 12 horas .

    Deixar os frascos esfriarem em temperatura ambiente, em seguida fech-los,

    tomando cuidado para no tocar com a mo a borda do frasco ou parte interna

    da tampa que entrar em contato com o leo.

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    27

    NOTA: No lugar da gua comum pode ser utilizado soluo sulfocromica

    diludos em gua, nas propores indicadas pelos fabricantes.

    4.2.3. Amostragem de Lquidos isolantes do Transformador: Recomendaes

    a) Retirar as amostras preferencialmente em tempo seco e evitando qualquer

    contaminao externa; se o tempo estiver chuvoso devem ser tomadas as

    seguintes precaues:

    b) Se possvel, o lquido deve estar no mnimo mesma temperatura que o ar

    ambiente.

    c) Quando o equipamento estiver em operao, a temperatura do lquido na hora da

    amostragem deve ser anotada.

    NOTAS: Este requisito particularmente necessrio quando o contedo de gua

    ou as caractersticas dependentes deste devem ser verificados.

    O operador dever estar habilitado para respeitar as normas de segurana, quando

    da coleta de amostras de leo em transformadores com conservador (tanque de

    expanso), onde os mesmos podem estar energizados. Porm para

    transformadores selados (sem tanque de expanso), as amostras de leo, devem

    ser retiradas com os mesmos desenergizados.

    d) Na ausncia de qualquer indicao adicional, a vlvula inferior ou orifcio de

    drenagem (amostra do fundo) e a vlvula superior ou de enchimento (amostra do

    topo) podem ser usadas.

    e) Com uso de mangueira, introduzi-la no transformador e retirar a amostra, tomando

    o cuidado para deixar escorrer uma pequena parte do leo para limpeza da

    mangueira.

    4.2.4. Procedimento para Amostragem pelo Orifcio de Drenagem.

    a) Remover a proteo do dispositivo de drenagem.

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    Nota: No caso de o equipamento no possuir o orifcio de drenagem ou

    amostragem de equipamentos abertos para inspeo, a amostragem dever ser

    feita de acordo com o procedimento descrito no item 4.2.3. e)

    b) Remover toda a sujeira e poeira visvel da vlvula com um tecido limpo e sem

    fiapos.

    c) Adaptar o dispositivo de amostragem no registro.

    d) Abrir a vlvula e deixar fluir, vigorosamente, no mnimo trs vezes o volume da

    tubulao.

    Nota: Este procedimento no se aplica a equipamento com pequeno volume de

    leo, para estes casos, o volume a retirar deve levar em considerao o nvel de

    leo do equipamento.

    e) Colocar o frasco embaixo do dispositivo de amostragem.

    f) Encher o frasco desprezando no mnimo um volume de lquido igual a capacidade

    do recipiente. Recomenda-se encher os frascos o mximo possvel, levando-se em

    conta as variaes de volume decorrentes de possveis alteraes de temperatura.

    g) Aps enchidos os frascos, sel-los conforme descreve o item i.

    h) Envi-los ao laboratrio de anlises identificados conforme o item 4.2.5.

    i) Terminada a amostragem, tampar os frascos tomando cuidado para no tocar na

    rea da tampa que ficar em contato com o lquido. Envolver a parte do gargalo

    com o filme de plstico (cortado em crculo), apertar bem, passar fita crepe ao

    redor.

    4.2.5. Identificao das Amostras

    As amostras so identificadas como segue:

    a) Numerao de srie do transformador;

    b) Potncia;

    c) Classe de tenso;

    d) Tipo de leo;

    e) Cliente.

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    29

    Figura 11 - Dispositivo de amostragem

    1. Conexo para o registro do equipamento

    2. Frasco de 1000 ml

    3. Seringa de 50 ml para ensaio cromatogrfico

    4. Tubo e tampa de cobre ou de politetrafuore tileno (Teflon)

    5. Tampa para frasco de 1000 ml

    6. Mangueira de plstico

    Figura 12 - Dispositivo para retirada de amostra

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    30

    4.2.6. Tabela de Valores Normalizados para leo Isolante

    Resultados Tpicos Valores limite

    s

    leo leo leo leo usado Mtodo

    Ensaios Novo usado novo Satisfatrio A recondicionar A Aps tratamento

    de ensaio

    (B) (A) At 230 kV

    Acima At 230

    KV

    Acima regenerar At 230

    kV

    Acima

    Rigidez

    dieltrica

    50

    65

    -

    70

    > 40

    > 70

    -

    > 58

    30

    -

    -

    -

    > 30

    > 60

    > 24

    > 48

    > 35

    > 70

    > 27

    > 54

    25 - 30

    50 - 60

    20 - 24

    40 - 40

    25 -

    35

    50 -

    70

    20 -

    27

    40 -

    54

    >

    33

    >

    66

    >

    25

    >

    50

    >

    38

    >

    76

    >

    30

    >

    60

    ASTM

    D877

    (NBR

    6869)

    ASTM

    D1816

    ASTM

    D1816

    Conted

    o de

    gua

    (ppm)

    10 15 < 35 < 25 < 15 25 - 40 15 -

    40

    > 40 <

    20

    <

    15

    Mtodo

    Karl

    Fischer

    ASTM

    D1533

    MB-818

    Acidez

    (mgKOH/g)

    leo

    0,03 0,1 - 0,2 < 0,04 < 0,3 < 0,1 - > 0,4 < 0,1 ASTM

    D974

    MB-101

    ASTM

    D664

    MB-494

    Tenso

    interfacial N/m

    0,045 0,02 - 0,03 > 0,04 > 0,025 0,02 - 0,025 < 0,020 > 0,03 ASTM D971

    NBR 6234

    ASTM

    D2285

    Cor 0,5 1 - 1,5 < 1,0 < 3 3 - 4 > 4 < 2 ASTM

    D1500

    MB-351

    Fator de

    potncia (%)

    0,01

    -

    0,07

    0,1

    0,1 - 0,3

    -

    -

    -

    < 0,05

    < 0,05

    < 0,3

    -

    0,5

    -

    -

    -

    0,5 - 1,5

    -

    -

    -

    > 1,5

    -

    -

    -

    < 0,1

    -

    -

    -

    20C

    25C ASTM

    D

    100 C 924

    90C VDE

    370

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    31

    4.3. ENCHIMENTO COM LEO

    Deve ser realizado conforme instrues indicadas a seguir:

    4.3.1. Procedimentos para Enchimento com leo

    a) Transformador provido de gs seco e conservador no resistente a vcuo.

    Aps o processo de vcuo (preestabelecido pelo fabricante do transformador,

    quanto durao e nvel de vcuo), proceder ao enchimento do transformador com

    leo sob vcuo, at, aproximadamente, 20 kPa (150 mmHg) abaixo da tampa.

    Quebrar o vcuo entre o nvel de leo e a tampa, com gs seco. Desmontar a

    mangueira da bomba de vcuo. Montar registros e rel de gs na tubulao, abrir

    os registros instalados. Abrir o bujo B (figura 13) ou instalar secador de ar sem a

    slica-gel. Continuar o enchimento, agora preferencialmente pelo registro superior

    do transformador. Efetuar o enchimento at o nvel no conservador compatvel com

    a temperatura de leo (nvel detectvel pelo indicador I). Fechar o bujo B.

    Verificar o correto funcionamento do sistema de preservao do leo (bolsa ou

    membrana), caso aplicvel.

    Nota: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com NBR 10576.

    (Tabela 2)

    b) Transformador provido de gs seco e conservador resistente a vcuo.

    Aps o processo de vcuo (preestabelecido pelo fabricante, quanto durao e

    nvel de vcuo), proceder ao enchimento do transformador com leo sob vcuo, por

    um dos registros do tanque. Efetuar o enchimento at o nvel adequado no

    conservador compatvel com a temperatura do leo. Desligar a bomba de vcuo,

    quebrar o vcuo entre o nvel de leo no conservador e o topo do conservador,

    com gs seco. Desconectar a mangueira de vcuo. Fechar o flange. Instalar

    secador de ar. Verificar o correto funcionamento do sistema de preservao de

    leo (bolsa ou membrana), caso aplicvel (ver figura 14).

    Nota: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com a NBR 10576.

    (Tabela 2)

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    32

    c) Transformador com nvel rebaixado de leo

    Abrir o(s) registro(s) instalado(s), junto ao rel de gs. Abrir o bujo B ou instalar o

    secador de ar. Efetuar o enchimento at o nvel no conservador compatvel com a

    temperatura do leo (nvel controlvel pelo indicador I). Fechar o bujo B. Verificar

    o correto funcionamento do sistema de preservao de leo (bolsa ou membrana),

    caso aplicvel (ver figura 15).

    Nota 1: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com a NBR 10576.

    (Tabela 2), abaixo:

    Nota 2: A temperatura dentro da cmara de vcuo deve ser funo do vcuo

    utilizado, a fim de evitar eventuais destilaes das fraes do leo e/ou inibidores

    de oxidao. A Tabela 2, a seguir, serve como orientao para a escolha da

    relao vcuo-temperatura.

    TABELA 2 Escolha da relao vcuo-temperatura PRESSO TEMPERATURA, C

    (Pa) LEO S/ INIBIDOR LEO C/ INIBIDOR

    6,66 60 45

    66,66 65 55

    133,32 80 70

    Nota: 1 mmHg = 133,32 Pa

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    Figura 13

    Figura 14

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    34

    Figura 15

    4.3.2. Recomendaes

    Tg a 90C(%) ou

    FP a 100C (%)

    (Fator de perdas

    dieltricas a 90C

    ou a 100C)

    Rigidez Teor de

    gua Acidez

    TIF > 20 mN/m a

    25 C Recomendaes

    A Nenhuma

    A A A N Regenerao ou

    troca do leo

    N - Regenerao ou

    troca do leo e

    limpeza da PA

    A Filtragem do leo

    A A A N Regenerao ou

    troca de leo

    N - Regenerao ou

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    troca de leo

    N A A Secagem da PA e

    do leo

    N Secagem da PA e

    regenerao ou

    troca do leo

    N N - Secagem da PA

    e regenerao ou

    troca do leo

    N - - - - Regenerao ou

    troca do leo

    Notas:

    a) Regenerao ou troca do leo (o que for mais econmico). b) Regenerao = tratamento com terra Fuller = tratamento qumico com meio bsico (por exemplo,

    metassilicatos) e/ou tratamento com meio absorvente slido (por exemplo, argilas, bauxita ou carvo

    ativado). O leo assim tratado deve ser aditivado com 0,3% em massa de DBPC (dibutil tercirio

    paracresol).

    c) PA = parte ativa. d) A = atende; N = no acende.

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    36

    5. INSTALAO DE TRANSFORMADORES DISTRIBUIO PARA POSTES E

    PLATAFORMAS

    Antes da instalao do transformador deve ser feita uma verificao.

    5.1. INSPEO VISUAL

    Principalmente nas buchas conectores e acessrios, para constatar a ausncia

    de eventuais danos ou vazamentos que poderiam ocorrer devido ao manuseio e

    transporte do transformador.

    5.2. PLACA DE IDENTIFICAO

    Verificar se os dados de placa esto coerentes com o sistema em que o

    transformador ser instalado. A correta ligao do painel de derivaes ou a posio

    do comutador em relao ao diagrama de ligaes.

    5.3. FIXAO DO TRANSFORMADOR

    O sistema de fixao deve estar de acordo com a norma ABNT. Os

    transformadores tipo poste possuem duas alas para fixao, com suporte para

    montagem direta ao poste.

    5.4. IAMENTO

    Para o iamento do transformador, as cordas ou cabos util izados devem ser

    fixados nas alas, ganchos ou olhais existentes para essa finalidade. O transformador

    no deve sofrer avarias de qualquer natureza. Antes de iar o transformador,

    conveniente fixar os suportes ou ganchos de suspenso das alas. Desta forma,

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    37

    quando estiver na altura adequada, ser possvel colocar facilmente os grampos de

    fixao.

    5.5. LIGAES

    As ligaes do transformador devem ser realizadas de acordo com o diagrama

    de ligao de sua placa de identificao, atentando-se para a correta seqncia de

    fase.

    Na rede deve ser, preferivelmente, com conector de derivao para linha viva

    (grampos) para rede de cobre, ou estribo, e grampo paralelo para rede de alumnio.

    O neutro do secundrio e tanque do transformador devem ser ligados

    terra.

    5.6. PROTEO

    Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e

    surtos de tenso. Normalmente usam-se chaves fusveis, disjuntores, seccionadores,

    pra-raios, etc. Todos esses componentes devero ser adequadamente

    dimensionados para serem coordenados com o transformador e testado antes de fazer

    as conexes.

    Os equipamentos de proteo devem ser instalados o mais prximo possvel

    do transformador. Os elos utilizados nas chaves-fusveis devem estar de acordo com a

    demanda e potncia do transformador.

    5.7. ATERRAMENTO

    O aterramento do pra-raio deve ser feito com cabos de aterramento

    independente do aterramento do neutro do transformador.

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    5.8. MEDIO

    Aps a energizao do transformador necessria uma inspeo final com

    medio da tenso secundria.

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    6. ENSAIOS

    recomendvel a execuo dos seguintes ensaios:

    a) Anlise do lquido isolante (fsico-qumico)

    Rigidez dieltrica

    Teor de gua

    Fator de potncia

    ndice de neutralizao

    Ponto de Fulgor

    Densidade

    b) Anlise cromatogrfica

    c) Medio do fator de potncia do transformador e fator de potncia e

    capacitncia das buchas, se providos em transformadores.

    d) Medio da resistncia de isolamento do transformador e da fiao de

    painis e acionamento(s) motorizado(s).

    e) Medio da relao de transformao em todos as fases e posies do

    comutador de derivaes sem tenso.

    f) Para o comutador de derivao em carga, deve haver medio, pelo menos

    das posies extremas e centrais de todas as fases.

    g) Simulao da atuao de todos os dispositivos de superviso, proteo e

    sinalizao, verificao do ajuste e/ou calibrao de termmetros, e

    imagens trmicas.

    h) Medio da relao de transformao, saturao e polaridade dos TC.

    Curto-circuitar e aterrar, todos os secundrios dos TC que no tiverem

    previso de uso.

    i) Verificar as tenses e isolao dos circuitos auxiliares antes de sua

    energizao.

    j) Aps energizao dos painis e acionamentos motorizados, verificar

    sentido de rotao dos motores dos ventiladores, sentido de rotao do

    motor de acionamentos, chaves fim de curso eltricas, indicadores remotos

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    de posio, comando a distncia do comutador de derivaes em carga,

    iluminao e aquecimentos dos armrios e acionamentos.

    k) Medio da resistncia eltrica em todos os enrolamentos, em todas as

    fases e posies do comutador de derivaes em carga

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    7. ENERGIZAO

    Antes de sua energizao, recomendada uma nova desareao nos pontos

    previstos nos transformadores providos de buchas capacitivas, rel de gs,

    cabeote do comutador de derivaes em carga, radiadores, etc.

    Inspecionar todos os dispositivos de proteo e sinalizao do transformador.

    importante observar que o transformador deve ser energizado aps decorridos,

    pelo menos, 24 horas de concluso de enchimento com leo.

    Ajustar e travar a posio do comutador manual conforme recomendado pela

    operao do sistema

    Todo o perodo de montagem, ensaios e energizao, deve ser acompanhado por

    um supervisor do fabricante.

    O transformador deve ser energizado inicialmente em vazio. Se o transformador for

    provido de comutador em carga deve ser acionado em todos as derivaes .

    Recomenda-se efetuar anlise cromatogrfica do leo isolante, antes da

    energizao (referncia), 24 h a 36 h aps a energizao e 10 dias e 30 dias aps

    a energizao para deteco de defeitos incipientes.

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    42

    8. MANUTENO

    Para problemas tpicos normalmente encontrados e solues recomendadas

    relativos manuteno.

    8.1. INSPEES PERIDICAS

    8.1.1. Registros Operacionais

    Os registros operacionais devem ser obtidos atravs das leituras dos

    instrumentos indicadores, das ocorrncias extraordinrias relacionadas com o

    transformador, bem como todo evento relacionado, ou no, com a operao do sistema

    eltrico, que possa afetar o desempenho e/ou caractersticas intrnsicas do

    equipamento. recomendvel a leitura diria dos indicadores de temperatura (anotar

    temperatura ambiente) do indicador de nvel de leo, carga e tenso do transformador.

    8.1.2. Inspeo Termogrfica

    Estas inspees devem ser realizadas periodicamente nas subestaes,

    objetivando principalmente detectar aquecimento anormal nos conectores.

    8.1.3. Verificao das Condies do leo Isolante

    Periodicamente so retiradas amostras e efetuados ensaios conforme tabelas

    4.2.6. e 4.3.2.

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    8.1.4. Inspees Visuais

    Devem ser feitas inspees visuais peridicas, seguindo-se um roteiro

    previamente estabelecido, que deve abranger todos os pontos a serem observados,

    conforme Anexo A.

    8.2. UTILIZAO DAS INFORMAES

    8.2.1. Ocorrncias que Exigem Desligamento Imediato

    Pois colocam o equipamento e as instalaes em risco iminente:

    rudo interno anormal;

    vazamento significativo de leo;

    aquecimento excessivo dos conectores, observando os critrios

    estabelecidos para termoviso;

    rel de gs atuado;

    sobreaquecimento de leo ou dos enrolamentos detectados atravs dos

    termmetros/imagens trmicas.

    8.2.2. Ocorrncias que Exigem Desligamento Programado

    No ofeream riscos imediatos. Estes desligamentos devem ser efetuados no

    menor prazo possvel, dentro das condies operativas do sistema:

    vazamento de leo que no oferece risco imediato de abaixamento

    perigoso do nvel;

    aquecimento nos conectores, observando os critrios estabelecidos pela

    termoviso;

    desnivelamento da base;

    anormalidades constatadas nos ensaios de leo, obedecendo aos limites

    fixados na NBR 5356;

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    irregularidades no funcionamento do comutador de derivaes em carga.

    Neste caso, bloquear a operao do comutador.

    trinca ou quebra do diafragma de vlvula de segurana (tubo de exploso);

    defeitos nos acessrios de proteo e sinalizao.

    8.3. ENSAIOS E VERIFICAES - PERIODICIDADE

    8.3.1. Semestralmente

    Devem ser feitas no mnimo as inspees e verificaes mencionadas no

    Anexo A, desde que no se exija desligamento do transformador.

    8.3.2. Anualmente

    Deve ser feita uma anlise no leo isolante, atravs de retirada de amostras,

    efetuando-se os ensaios fsico-qumicos prescritos na tabela 4.3.2.

    Nota: Pode ser conveniente alterar o perodo desta inspeo, em funo do

    tipo de construo do transformador e do local de sua instalao.

    recomendvel ainda que a cada ano seja feita, pelo menos, uma anlise de

    gases dissolvidos no leo isolante (cromatografia), conforme a NBR 7274.

    8.3.3. A cada trs anos

    Devem ser realizados os seguintes ensaios e inspees, conforme Anexo A,

    com desligamento do transformador:

    a) fator de potncia do transformador e fator de potncia e capacitncia das

    buchas, se providas de derivaes capacitivas;

    b) isolamento com corrente contnua do transformador;

    c) relao de transformao;

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    d) resistncia eltrica dos enrolamentos .

    Notas:

    a) Aps a mudana de uma derivao do comutador sem tenso e/ou quando da

    manuteno do comutador de derivaes em carga.

    b) Em funo do desempenho do equipamento, a periodicidade para inspeo e

    ensaios pode ser alterada.

    c) Devem ser feitos tratamento e pintura nos pontos necessrios do transformador.

    8.4. TRANSFORMADOR RESERVA

    Os procedimentos devem ser os mesmos recomendados para transformadores

    energizados.

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    ANEXO A - Inspees peridicas semestrais (S) e trienais (T)

    Este anexo recomenda as verificaes que devem ser feitas nas aes relacionadas

    em A-1 a A-13.

    A-1. Buchas: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    vazamentos (S);

    nvel do leo isolante (S);

    trincas ou partes quebradas, inclusive no visor do leo (T);

    fixao (T);

    condies e alinhamento dos centelhadores (T);

    conectores, cabos e barramentos (T);

    limpeza das porcelanas (T).

    A-2. Tanque e radiadores: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    vibrao do tanque e das aletas dos radiadores (S) ;

    vazamentos: na tampa, nos radiadores, no comutador de derivaes, nos

    registros e bujes de drenagem (S);

    estado da pintura: anotar os eventuais pontos de oxidao (S);

    estado dos indicadores de presso (para transformadores selados) (S);

    todas as conexes de aterramento (tanque, neutro, etc.) (T);

    bases (nivelamento, trincas, etc.) (S);

    posio das vlvulas dos radiadores (S)

    A-3. Conservador: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    vazamento (S);

    registro entre o conservador e o tanque, se esto totalmente abertos (T);

    fixao do conservador (T);

    nvel do leo isolante (S).

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    A-4. Termmetros de leo e/ou enrolamento: Devem se feitas as seguintes

    verificaes:

    funcionamento dos indicadores de temperatura (S);

    valores de temperatura encontrados (anotar) (S);

    estado dos tubos capilares dos termmetros (T);

    pintura e oxidao (S);

    calibrao e aferio (T);

    nvel de leo na bolsa (T).

    A-5. Sistema de ventilao: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    ventiladores, quanto a aquecimento, vibrao, rudo, vedao a intempries,

    fixao, pintura e oxidao (S) ;

    acionamento manual (S);

    circuitos de alimentao (S);

    ps e grades de proteo (S).

    A-6. Sistema de circulao de leo: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    bomba de circulao forada de leo, quanto a aquecimento, rudo, vibraes,

    vazamento (S);

    circuitos de comando, controle e alimentao (S);

    indicador de fluxo (S);

    pressostatos (S).

    A-7. Secador de ar: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    estado de conservao (S);

    limpeza e nvel de leo da cuba (S);

    estado das juntas e vedao (S);

    condies da slica-gel (S).

    Nota: A slica-gel saturada (colorao rosa) pode ser recuperada aquecendo-a

    em estufa de 80C a 100C, utilizando-se recipiente aberto at que sua

    colorao volte a azul-cobalto. Slica-gel contaminada com leo deve ser

    substituda.

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    A-8. Dispositivo de alvio de presso: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    tipo tubular: verificar membrana (T);

    tipo vlvula: verificar funcionamento do microrruptor (T) .

    Nota: Para verificao do funcionamento fsico da vlvula, esta deve ser

    desmontada e ensaiada em dispositivo apropriado.

    A-9. Rel de gs: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    presena de gs no visor (S)

    limpeza do visor (T);

    vazamento de leo (S);

    juntas (S);

    fiao (T);

    atuao (alarme e desligamento) (T).

    A-10. Rel de presso sbita: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    vazamento (S);

    juntas (S);

    contatores tipo plugue (T);

    fiao (T).

    A-11. Comutadores de derivaes: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    sem tenso: estado geral e condies de funcionamento (T);

    em carga:

    nvel de leo do compartimento do comutador (S);

    condies da caixa do acionamento motorizado quanto a limpeza, umidade,

    juntas de vedao, trincos e maanetas, aquecimento interno, etc. (S);

    motor e circuito de alimentao (S);

    fiao (S).

    Nota: As inspees por tempo de operao ou nmero de comutaes devem

    ser realizadas conforme estabelecido no manual do fabricante.

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    A-12. Caixa de terminais da fiao de controle e proteo: Devem ser feitas as

    seguintes verificaes:

    limpeza, estado da fiao, blocos terminais (S);

    juntas de vedao, trincos e maanetas (S);

    resistor de aquecimento e iluminao interna (S);

    fixao, corroso e orifcios para aerao (S);

    contatores, fusveis, rels e chaves (T);

    isolao da fiao (T);

    aterramento do secundrio dos TC, rgua de bornes, identificao da fiao e

    componentes (T).

    A-13. Ligaes externas: Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    aterramento (T);

    circuitos de alimentao externos (S).

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