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Centro Universitário União das Américas (UNIAMÉRICA) Alunos: Ariana Evelin Farias,Francisco Vicente Severich,Marina Harumi Schmoller Kubo,Mayra Ayelen Galarza Fases da Marcha Humana

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Centro Universitário União das Américas (UNIAMÉRICA)

Alunos: Ariana Evelin Farias,Francisco Vicente Severich,Marina Harumi Schmoller Kubo,Mayra Ayelen Galarza

Fases da Marcha Humana

Foz do Iguaçu - PR

2019

Alunos: Ariana Evelin Farias,Francisco Vicente Severich,Marina Harumi Schmoller Kubo,Mayra Ayelen Galarza

Fases da Marcha Humana

Trabalho apresentado no curso de

fisioterapia abordando o conteúdo sobre Fases da Marcha no 3º semestre do Centro Universitário União das Américas.

Orientador(a): Maurícia Cristina de Lima

Foz do Iguaçu - PR

2019

Resumo

Marcha é uma seqüência repetitiva de movimentos dos membros inferiores que move o corpo para frente enquanto simultaneamente mantém a estabilidade no apoio. A seqüência simples do apoio e avanço de um único membro é denominada ciclo de marcha. A análise de marcha oferece dados importantes para a compreensão e tratamento de distúrbios da locomoção. Sua importância é tal que justificou a criação dos chamados Laboratórios de Movimento. Este campo tem se desenvolvido muito nas últimas décadas.

Sumário

Introdução………………………………………………………………...………………………… 4

Componentes da marcha.……………………...……………………...………………………...5 Movimentos do pé e do tornozelo……....………………………...…………...……...…....6

Sistema nervoso da marcha………….….……………………………………………..…….....7

Biomecânica da marcha……...……………………..……………….………………….………..8

………………………..………….…………...…………………....………...10-14Referências Bibliográficas….…………………………………….………………...…….11

Introdução

O caminhar é a maneira utilizada para locomover-se com os pés. A marcha é considerada o processo de caminhada. Cada pessoa apresenta o seu “estilo” individual de caminhada. A literatura apresenta que o estilo de caminhar pode ser diretamente influenciada pelo humor do indivíduo. Por exemplo, quando se está feliz os passos são mais leves e pode haver mais vitalidade ao caminhar. Do contrário quando se está triste ou deprimido, os passos podem ser mais “arrastados”. Um ponto interessante que o padrão de caminhada ou marcha de algumas pessoas é tão singular que é possível identificá-las de longe, mesmo sem que se pode identificar de forma nítida o rosto

A caminhada requer equilíbrio sobre um membro inferior enquanto o outro move-se para frente. Também é necessário além do movimento dos membros inferiores, movimentos do tronco e membros superiores. O ciclo da marcha pode ser dividido em duas fases: 1) fase de apoio e 2) fase do balanço.

Componentes da marchaPara descrever de forma objetivo a marcha algumas definições são necessárias. O ciclo da marcha, também chamado de passada, é a atividade ocorrida entre o momento em que um pé toca o solo e o momento em que esse mesmo pé toca o solo novamente. (colocar a figura). O comprimento da passada é a distância percorrida durante o ciclo da marcha. O passo é metade de uma passada. Dois passos (um direito e um esquerdo) equivalem a uma passada ou um ciclo da marcha, esses passos devem ser iguais. O comprimento do passo é a distância entre o toque do calcanhar de um pé no solo e o toque do calcanhar do outro é no solo.

Um ponto importante é que um aumento ou diminuição da velocidade de caminhada aumenta ou diminui o comprimento do passo, respectivamente. Qualquer que sejam a velocidade, os comprimentos dos passos deverão ser iguais nos dois membros inferiores, para que se tenha uma marcha coordenada e equilibrada. A velocidade da caminhada ou cadência, é o número de passos por minuto e varia muito (RICO, 2014).

Passo largo ou passada ou ciclo da marcha (tem dois passos), Comprimento do passo (é a distância percorrida durante o ciclo da marcha) ,Cadência = é o número de passos dados em uma unidade de tempo, normalmente expresso como passos por minuto. È a velocidade de deslocamento (RICO, 2014).

A literatura apresenta que o ciclo da marcha é constituído por duas fases, ou seja, a fase do apoio e do balanço:

– FASE DO APOIO: é a atividade que ocorre quando o pé está em contato com o solo. Essa fase inicia-se quando o calcanhar de um pé toca o solo e termina quando esse pé sai (eleva-se) do solo. A literatura apresenta que essa fase constitui por volta de 60% do ciclo da marcha;

– FASE DO BALANÇO: essa atividade ocorre quando o pé não está em contato com o solo. Inicia-se assim que o pé sai do solo e termina quando o calcanhar do mesmo pé toca o solo novamente. Essa fase constitui cerca de 40% do ciclo da marcha.

Movimentos do pé e do tornozelo

O pé tem seis articulações: tornozelo, subtalar, mediotársica, tarsometatarsal, metatarsofalangiana e interfalangeanas que são controladas pelos músculos intrínsecos e extrínsecos. Para descrever o movimento das articulações e membros existem três planos geralmente considerados: Plano sagital: É um qualquer plano que divide parte do corpo nas subpartes esquerda e direita. O plano médio corresponde ao plano sagital que divide o corpo na metade direita e esquerda. Um plano frontal: Divide o corpo em partes anterior e posterior. Também é chamado de plano coronal. Um plano transversal: Divide as partes do corpo nas partes superior e inferior. Também é chamado de plano horizontal (Whittle, 2007),Os três planos de referência e as seis direções fundamentais (Whittle, 2007). A maioria das articulações apenas permite movimentos num ou em dois planos. Os movimentos possíveis são: Flexão e extensão que ocorrem no plano sagital. Na articulação do tornozelo, estes movimentos são chamados de dorsiflexão e plantiflexão. Dorsiflexão: Aproximação do dorso do pé à parte anterior da perna, sendo a sua amplitude em torno de 20°. Plantiflexão: Baixar o pé alinhando-o com o maior eixo da perna com o calcanhar elevado do solo com um movimento com cerca de 50° de amplitude.

Biomecânica da marcha

A deambulação bípede ereta depende da integração bem-sucedida do controle postural e da locomoção. Tais funções se distribuem amplamente no sistema nervoso central. A biomecânica da deambulação bípede é complexa, e o desempenho, facilmente comprometido por déficit neurológico em qualquer nível. Os centros de comando e controle no tronco encefálico, no cerebelo e no prosencéfalo modificam a ação dos geradores do padrão espinal no sentido da geração dos passos. (KASPER, 2001).

A mudança biomecánica que experimentam os idosos na marcha normal, ao diminuir a extensão da pelve, repercute em toda a estrutura kinética da sua marcha. A velocidade angular da pelve diminui e gera mudanças do liderazgo da marcha da pélvis ao tronco, extremando el bamboleo normal do corpo e aumentando a base de sustentação. Grabies et al., entre outras observações, notaram um aumento na separação dos pés e uma tendência a que os passos dos idosos foram maior a largura que o comprimento. (CARTIER, 2002)

Sistema nervoso da marcha

A marcha, como ato, é uma atividade multisegmentaria do sistema nervoso central, culminando em o funcionamento automático que tem a medula espinhal em a activação dos esquemas da marcha, que se expressam em a contração de alguns grupos musculares, enquanto eles inibem outros. Esa ação automática tem controles supraespinhais e além a informação proprioceptiva periférica, que regulam esta atividade "automática" da medula espinal. (CARTIER, 2002).

A marcha tem dois componente o equilíbrio e a locomoção. Para a manutenção do equilíbrio e locomoção, precisa-se da interação dos sistemas aferentes (visual, vestibular e proprioceptivo) com os centros de processo de essa informação (medula, tronco, cerebelo e hemisferios cerebrales), da eferência motora (via piramidal e extrapiramidal) e do aparelho músculo-esquelético, construindo-se assim um programa motor, em um contexto de decisões voluntárias, (por falta da função cognitiva) e continuo ajustes inconscientes do assunto (reflexões postulares). As estratégias postulares para manter o equilíbrio são a estratégias de tornozelo e de quadril. As pessoas maiores tendem a desenvolver estratégias de quadril, que são gerados quando a superfície de apoio é movil ou mais pequeno que seus pés, ou quando o centro de gravidade se move mais rapidamente. (CERDA, 2014).

A geração dos passos depende dos centros locomotores no tegmento pontino, no mesencéfalo e na região subtalâmica. As sinergias locomotoras são executadas por meio da formação reticular e das vias descendentes na medula espinhal ventromedial (KASPER, 2001).

REFERÊNCIAS

CARTIER R., Luis. Caídas y alteraciones de la marcha en los adultos mayores. Rev. méd. Chile, Santiago , v. 130, n. 3, p. 332-337, marzo 2002 . Disponible en . accedido en 30 abr. 2019. http://dx.doi.org/10.4067/S0034-98872002000300014.

Kasper, L., D. Medicina Interna de Harrison - 2 Volumes. [Minha Biblioteca]. Recuperada de https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555875/

RICO L.P , Marcha normal e patológica estudo teórico e experimental de uma ortótese de tornozelo e pé, 2014.

LORENA CERDA . Manejo del trastorno de marcha del adulto mayor. España, 2014. disponible em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0716864014700379 . acesso em: 30 abril de 2019

Vídeos recomendados:https://www.youtube.com/watch?v=4BiRCzCKrd0

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