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WE ARE DIFFERENT YET ONE The way of Jesus…to walk united with ourdifferences.” -Pope Francis Volume VII No. 5 Setembro-Outubro 2019 Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, Casa Santo Spirito, Via dei Bevilacqua 60, 00165, Roma Italia IWE PÕE EM EVIDÊNCIA VIDA INTERCULTURAL Por IR. MARTHA LUGTU OSB As Semanas de Encontro Internacional (IWE) começaram no dia 18 de setembro na Casa Santo Espírito, Roma. As 22 participantes IWE chegaram dos Priorados de Daegu, Manila, Nairóbi, Ndanda, Peramiho, Seoul, Torres Novas, Windhoek e do Distrito Generalício /Jinja, Uganda. O tema deste ano, Somos diferentes, mas um Corpo em Cristo, realçou nosso Espirito Missionário e pondo em evidência nossa vida intercultural. Vivenciamos de modo muito especial nossa interculturalidade. Mesmo vindo de diferentes nações nossa união foi evidente. Havia dificuldade na comunicação por causa das línguas faladas, mas fomos pacientes entre nós e havia sempre uma irmã que traduzia para aquelas que não entendiam inglês. Não houve competição no grupo. Apreciamos a exposição e não houve nenhuma comparação. Era evidente nossa preocupação umas para com as outras. Percebemos o amor e o cuidado que o Generalato, e as Irmãs da CASA dispensaram para o grupo. Em todo tempo me perguntaram se eu me sentia bem devido ao meu problema com as pernas. Sou grata por seus gestos de preocupação. IWE, pag. 2 IWE Participantes com o Generalato, conferencistas e tradutoras

Volume VII No. 5 Setembro-Outubro 2019 · WE ARE DIFFERENT YET ONE “The way of Jesus…to walk united with ourdifferences.”-Pope Francis Volume VII No. 5 Setembro-Outubro 2019

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WE ARE DIFFERENT YET ONE “The way of Jesus…to walk united with ourdifferences.”

-Pope Francis

Volume VII No. 5 Setembro-Outubro 2019

Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing, Casa Santo Spirito, Via dei Bevilacqua 60, 00165, Roma Italia

IWE PÕE EM EVIDÊNCIA VIDA INTERCULTURAL Por IR. MARTHA LUGTU OSB

As Semanas de Encontro Internacional (IWE) começaram no dia 18 de setembro na Casa Santo Espírito, Roma. As 22 participantes IWE chegaram dos Priorados de Daegu, Manila, Nairóbi, Ndanda, Peramiho, Seoul, Torres Novas, Windhoek e do Distrito Generalício /Jinja, Uganda.

O tema deste ano, Somos diferentes, mas um Corpo em Cristo, realçou nosso Espirito Missionário e pondo em evidência nossa vida intercultural.

Vivenciamos de modo muito especial nossa interculturalidade. Mesmo vindo de diferentes nações nossa união foi evidente. Havia dificuldade

na comunicação por causa das línguas faladas, mas fomos pacientes entre nós e havia sempre uma irmã que traduzia para aquelas que não entendiam inglês. Não houve competição no grupo. Apreciamos a exposição e não houve nenhuma comparação. Era evidente nossa preocupação umas para com as outras. Percebemos o amor e o cuidado que o Generalato, e as Irmãs da CASA dispensaram para o grupo. Em todo tempo me perguntaram se eu me sentia bem devido ao meu problema com as pernas. Sou grata por seus gestos de preocupação.

IWE, pag. 2

IWE Participantes com o Generalato, conferencistas e tradutoras

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Congregation Lifestream 2

IWE… da página 1 Eles aqueceram o meu coração.

Uma Irmã disse: “Parece fácil mas vejo que devo fazer esforço extra para aceitar as outras com suas culturas e que elas também me aceitem. Interculturalidade parece muito complicado para mim, mas agora estou começando a entender. É um assunto a ser repetido mais vezes. Não é tão fácil no começo. ”

Ouvindo as Conferencias parte da história da nossa Congregação e dos Capítulos Gerais, uma Irmã comentou: “Inacreditável ouvir como começou nossa Congregação, o que aconteceu de tempos em tempos até agora, como Deus trabalhou em nosso fundador e nossas Primeiras Madres. Eu não sabia sobre a sequência das nossas Madres Gerais nos respectivos anos em que estavam no cargo, agora sei”.

Somos gratas por ter conhecido os lugares por onde S. Bento passou e começou sua vida depois que fugiu de Roma. Renovamos nosso espirito missionário.

Participamos de uma Audiência Papal e também rezamos as Vésperas com o Papa Francisco no dia 1 de outubro, abertura do Mês Missionário Extraordinário de 2019 na Basílica de S. Pedro. Visitamos as 4 Basílicas maiores e outras Igrejas com seus belos afrescos e mosaicos de cenas bíblicas em suas paredes e nos tetos. Como são ricas em arte e arquitetura estas primeiras igrejas que nos revelam a fé profunda do povo! Hoje elas servem como um visual que nos conduzem à oração. No Museu Vaticano ficamos encantadas com a beleza da Capela Sistina onde permanecemos por algum tempo em oração.

Umas Irmãs não podiam deixar de comentar: “Nossas peregrinações tiveram na base a vivencia espiritual, não éramos turistas mas peregrinas caminhando pelas estradas por onde nossos mártires e santos andaram”.

Rezamos nosso Oficio Divino em grupos linguísticos: Inglês, Coreano e Italiano. Estivemos todas juntas na Capela Principal para a Santa Missa celebrada em Inglês. Cantamos em diferentes línguas. Uma participante disse: “Eu não entendi o significado do que cantava mas cantar em diferentes línguas me fez perceber a riqueza da nossa Congregação Internacional. Orgulhosamente, posso agora dizer que somos diferentes mas formamos um só Corpo”.

No dia 17 de outubro tivemos a nossa Missa de encerramento e escutamos a mensagem da Madre Maoro Sye. Depois do jantar foi o programa festivo de conclusão.

Somos, de fato, muito gratas a todas que nos deram conferências: o Generalato, Ir. Aquinata Böckmann, Ir. Maria Ignatius Glaser e Ir. Monika Groth. Não podia faltar nosso retiro de cinco dias conduzido por Ir. Vania M. Toscano, assim foi, uma caminhada spiritual. Especial agradecimento às nossas tradutoras, Ir. Marie Bruno Shin e Ir. Cecil Jo, e às outras Irmãs que nos acompanharam nas peregrinações, Ir. Rosalina Fajardo e Ir. Philippa Kwak.

No dia seguinte seguimos para Munique para ficar 10 dias no Priorado de Tutzing. Chegamos bem e fomos para Tutzing em um ónibus na companhia de três Irmãs

IWE, pag. 3

IWE Participantes com Ir. Ruth, Prioresa de Tutzing

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Congregation Lifestream 3

IWE… da página 2 da comunidade: Ir. Veronica, Ir. Wilhelmine e Ir. Victoria.

Madre Ruth Schönenberger nos recebeu dando algumas orientações com um tour pela casa. No dia seguinte visitamos as Irmãs da Casa S. Bento, felizes por encontrar nossas Irmãs que serviram na missão em diferentes Priorados. Gostamos de ouvir e contar fatos e estórias. Vistamos também a comunidade de Bernried onde participamos da missa contribuindo com uma dança durante o ofertório e um canto de comunhão. Almoçamos com as Irmãs e em grupos fomos conhecer a casa com sua histórica tradição.

De trem fomos até Ausburg onde visitamos

algumas igrejas e “Fuggerei” onde vimos as casas para as pessoas pobres. Fomos privilegiadas com um passeio pelos Alpes, um interessante tour na cidade sendo recebidas pela prefeita, Sra. Greinwald; memorável visita a S. Otília e a muito significativa participação na Missa na Paróquia no dia Mundial das Missões.

Nossos cordiais agradecimentos ao Generalato, a Comunidade da Casa em Roma, ao Priorado de Tutzing e nossos respectivos Priorados e Distrito Generalício.

Por esta tão agradável experiência das Semanas de Encontro Internacional em Roma e em Tutzing cantamos a uma só voz, DEO GRATIAS!

A Congregação se inscreva como membro do

“Movimento Católico Global pelo Clima." (XIII Capítulo Geral)

Então, nossa Congregação é agora membro do

Movimento Católico Global pelo Clima (GCCM) conforme a carta de aceitação datada em 24 de outubro e assinada por Tomas Insua, diretor executivo do GCCM. (Cf. - www.osbtutzing.org)

EMLA ACONTECE EM CÓRDOBA POR IR. TIMOTEA KRONSCHNABL, OSB

Cerca de cem Beneditinos, Cistercienses e Trapistas da América Latina se encontraram no 12o. EMLA Encontro Monástico Latino Americano, em San Antonio de Allredondo, Província de Córdoba, Argentina, de 30 de setembro a 6 de outubro.

O tema do encontro foi “Eucaristia e Vida Monástica”.

Sete Irmãs de nossa Congregação participaram: duas de Olinda, Ir. Madalena Mendonça, Ir. Karla Nascimento; três de Sorocaba, Ir. Ursula Fuchs, Ir. Regiane Aparecida Pinto, Ir. Lourdes Aparecida Sabadini;

Da esq-dir: Ir. Regiane, Ir. Ursula, Ir. Madalena‚ Ir. Karla, Ir. Lourdes, Ir. Veronica, Ir. Timotea

e duas da Argentina, Ir. Timotea Kronschnabl e Ir. Veronica Prieto.

EMLA Participantes

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Congregation Lifestream 4

A REGIÃO PAN-AFRICAN SE REUNE EM NAIROBI PARA DOIS ENCONTROS INTERCULTURAIS

POR IR. RUTH F. BARTONICO, OSB

Participantes do Seminário com Pe. Gittins Vida Intercultural Seminário. TODAS SE

SENTIRAM EM CASA… esta foi a experiência de cerca de 70 Irmãs que participaram do Seminário sobre Vida Intercultural que teve lugar no Centro de Espiritualidade Subiaco do Priorado de Nairóbi, nos dias 18 a 20 de setembro. Na Assembleia estavam presentes as Prioresas, Superiora do Distrito Generalício (Jinja), Superioras, Conselheiras, Formadoras e outras irmãs dos Priorados/Distrito Generalício da Região Pan-African (Angola, Quênia, Namíbia, Tanzânia, Uganda). Foi verdadeiramente um encontro internacional. No total eram nove nacionalidades presentes na assembleia: angolanas, brasileiras, filipinos, quenianas, coreanas, namibianas, portuguesas, tanzanianas e ugandenses. Da parte de nosso conferencista, Inglaterra/América do Norte e Congo. Obrigada a cada uma pela língua oficial falada – Inglês. Pela boa acolhida que nos fez sentir em casa e o sucesso do seminário, agradecemos a nossas Irmãs do Priorado de Nairóbi, especialmente as Irmãs que trabalham no Centro, pela boa preparação do ambiente e pela hospitalidade Beneditina.

O seminário foi pensado durante o XIII Capítulo Geral em Roma quando as Prioresas da Região Pan–African se encontraram para pensar sobre a região. Fomos agraciadas por poder contar com a presença de Pe. Anthony Gittins CSSP que prontamente aceitou o convite feito por M. Mary Thomas Prado que foi uma de suas alunas na Universidade Católica de Chicago (CTU) USA. Pe. Gittins é o autor do livro, ‘Living Mission Interculturally’, que foi usado como principal referência no Capitulo Geral a fim de melhor entendermos o tema Vida Intercultural.

Pe. Gittins explicou com muita clareza as dinâmicas da vida intercultural e sua importância para as comunidades religiosas como também para o serviço prestado aos “outros. ” Ele começou fazendo a distinção entre os termos: internacional e intercultural, multicultural e transcultural, apresentando ainda ideais preliminares sobre vida intercultural. Vida Intercultural é um empenho baseado na fé. É a vida de fé do discípulo assim como ele via sua fé na prática”. Assim é um esforço intencional da comunidade para construir a cultura do amor onde cada um, encontra seu lugar, se sente aceito – onde ninguém fica marginalizado. “Vida Intercultural é um discipulado autêntico vivido por pessoas de diferentes culturas” que se sentem em casa na vida em comunidade. Por esta razão, qualquer cultura que rejeita alguém e não acolhe o outro não faz parte da cultura de Cristo. Consequentemente, “Cada um é chamado à conversão. Vida Intercultural não é só para a vida em uma comunidade internacional. É também um desafio para cada pessoa no serviço aos ‘outros’”.

É essencial para uma compreensão profunda da vida intercultural compreender a própria cultura como “o lado humano do meio ambiente, como forma de vida social, como um sistema de sentimentos, como cor da pele, como uma realidade social”. No entanto, aprender uma nova cultura não acontece da noite para o dia. Língua, alimentação, canções, danças, etc. são somente partes, pequenas parcelas da cultura. Ninguém precisa pensar que está totalmente pronto e preparado para isso. A cultura muda e envolve organicamente.

PAN-AFRICAN pag. 5

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Congregation Lifestream 5

PAN-AFRICAN… da página 4 Um assunto de Pe. Gitttins que ajudou foi a

descrição das dinâmicas e movimentos entre vida monocultural, trans-cultural, multicultural e intercultural. Na vida trans-cultural, uma pessoa deixa seu ambiente entra em outra cultura onde se torna estranho e se ente de fora. Está longe de casa. De outro lado a cultura que recebe está em casa; não são estranhos são de dentro. Muitas vezes as pessoas que deixam sua casa e entram em outra cultura formam uma comunidade multicultural onde vivem juntas pessoas de diferentes culturas. O perigo é que poderão viver no mesmo teto, mas separadamente; então, começa o desafio da vida intercultural, quando surge a necessidade de construir uma nova cultura para seu trabalho, missão, oração de modo a unir a diversidade.

“No caminho de Emaús, foi como estrangeiro que Jesus clareou a mente dos de casa, ajudou-os a entender a própria história, fez seus corações arder e lhes trouxe esperança. Então eles retornaram para Jerusalém como missionários, renovados. Mateus 25,35 diz: Eu estava com fome … Eu era estrangeiro e me recebestes em … E, nós? Não podemos aceitar sermos também estrangeiros para sermos recebidos por Jesus? Não só devemos acolher Jesus como estrangeiro, somos chamadas a sermos estrangeiros/as”. (Cf. Heb. 13,14). Ser estrangeiro foi uma parte essencial da identidade pastoral de Jesus. Sendo estrangeiro Jesus se rebaixou para dar aos outros a dignidade de se “erguer”. O encontro das Prioresas, Superiora do DG e Formadoras da Região Pan-African aconteceu imediatamente após o seminário de vida intercultural começando no dia 21 de setembro. Foi um meio dia de encontro que começou com a conferencia de um

Irmão Marista sobre formação intercultural. Ele tem uma longa experiência com formandos de diferentes países. Por sorte, ou a Divina Providencia guiou que sua apresentação foi uma confirmação do ensinamento de Pe. Gittins tocando na realidade concreta da cultura africana.

Depois disso, as formadoras se organizaram em grupos, de acordo com os estágios da formação. Elas partilharam sobre os desafios que têm encontrado formação, as estratégias de ajuda que encontram para superar os desafios, ideais que estão chegando deste seminário e a palestra sobre a formação intercultural identificando o que podemos adaptar em nosso programa de formação e na preparação de nosso plano de ação. As Prioresas e a Superiora do DG também trataram sobre os assuntos que dizem respeito à formação continuada, a possibilidade de organizar um Juniorato na região Pan-African e planejar outras atividades para a região.

No dia seguinte todo o grupo estava reunido em plenário para partilhar o que discutiram nos grupos. Uma ação concreta que veio do grupo das formadoras foi a incluir Vida Intercultural como um dos tópicos no programa de estudo das formandas. Do seminário com Pe. Gittins, as formadoras apresentaram tópicos e atividades significativos para cada estágio da formação desde a formação inicial. Do mesmo modo as Prioresas e a Superiora do DG apresentaram uma lista de atividades colaborativas para a região e estratégias sobre como partilhar e utilizar os recursos disponíveis para as atividades da formação continuada.

Agradecemos a Deus este encontro pedindo que Ele complete em nós a obra por Ele iniciada.

Participantes do Encontro Pan-African das Prioresas/ Superiora do Distrito Generalício e Formadoras

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VATICANO CELEBRA DOIS EVENTOS O dia 1 de outubro marcou o início do Mês

Missionário Extraordinário - Outubro 2019 com a Celebração das Vésperas pelo Papa Francisco. As participantes das Semanas de Encontro Internacional e outras irmãs da Comunidade da Casa se fizeram presente neste evento. Também participaram da recitação internacional do terço pela TV, que foi rezado na Basílica de Santa Maria Maior no dia 7 de outubro. O tema escolhido para este mês extraordinário foi “Batizados e Enviados: A Igreja de Cristo em Missão no Mundo. ”

O outro evento foi o Sínodo dos Bispos sobre a Região Pan-Amazonica de 6 a 27 de outubro. Papa Francisco abriu o Sínodo com a Missa celebrada na Basílica de S. Pedro no dia 6 de outubro com os 184 Padres Sinodais e os 13 novos Cardeais. O Papa explicou a integração dos dois eventos, “Rezamos para que o Sínodo para a Amazônia possa nos ajudar a sermos mais evangélicos no trabalho missionário nesta área do mundo onde há tantos problemas, tão injustamente explorados e com tanta necessidade da salvação trazida por Jesus Cristo. ”

Ir. Mary John Mananzan de Manila foi uma das teólogas consultantes do Sínodo. Ela falou sobre o seu trabalho dizendo:"O grupo,

Outra sobre a Participação das Mulheres nos processos de Decisão na Igreja. Outros temas foram: Liturgia Inculturada, Ministérios para Mulheres e Homens casados, Igreja Sinodal (mais horizontal do que vertical), Relação entre Ecologia e Evangelização, Teologia da criação e pastoral ecológica, Inculturação e Interculturação, Sensus Fidei, Seminários – Casas de Formação e Violação dos Direitos Humanos."

Ir. Antoinette Adelman, Ir. Raimunda Guedes de Silva e Sr. Bonaventura Lee da Comunidade da Casa atuaram como voluntárias da ‘Tenda Global da nossa Casa Comum: Religiosas conectadas durante o Sínodo Pan-Amazonico’. As participantes do IWE também tiveram a chance de visitar a Tenda da Casa Comum da Amazônia.

Ir. Antoinette fez estas observações: A delegação dos povos indígenas da vasta região da América do Sul partilhou um pouco de sua cultura amazônica nestes dias em Roma. A Comissão de Justiça e Paz de Roma com religiosos/as que atuam na região organizaram algumas atividades em Roma para acompanhar e apoiar o Sínodo.

A Tenda da Casa Comum foi sediada na Igreja Santa Maria em Traspontina perto de S. Pedro. Cada manhã um grupo de "Amazonenses" e voluntários, se reuniu para rezar fora e dentro da Igreja. Na TENDA havia uma exposição mostra artesanal das tribos e fotos dos mártires da região. Outro lado expôs sobre as causas do sacrifício de suas vidas -- mais sobre mineração e desflorestamento das terras por empresas e

Sr. Mary John permanente extrativistas. consistiu de 8 membros, a maioria da América Latina exceto uma irmã do Senegal e eu. Normalmente, nos encontramos às 11 h., depois, entre 16 até 19h30min quando vinham participantes Sínodo, depois das 19h para dialogar conosco. A princípio, foi quase cansativo e frustrante para mim encontrar o jeito de trabalhar do melhor e tudo na língua espanhola. Mesmo que entendo, muitas vezes falaram ligeiro demais e eu não captei tudo. Mais frustrante porque eu não podia fazer intervenções mesmo que quisesse. Isso era mais difícil para mim. Depois eu entendi como as coisas funcionavam e pude contribuir nas discussões. No fim nos davam tarefas por escrito. Tínhamos que escrever o aspecto teológico dos temas mais importantes do Sínodo, cada tema só três páginas e uma meia página para alguma intervenção. Fiz duas intervenções: uma sobre o Diaconato feminino

Numa manhã a oração começou com um círculo de pessoas na Via Conciliazione onde foi lida uma passagem da Escritura, seguida pela homilia de um sacerdote missionário, canto e dança ao som de instrumentos indígenas.

VATICAN, pág. 7

Ir. Antoinette participou da oração no rito da Amazônia

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VATICAN…da pág. 6 Depois o grupo foi para perto da Igreja e lá foi apresentado um post gigante e colorido de Nossa Senhora. Enquanto de pé os participantes se aproximavam e deixavam que pintassem seu rosto com traços indígenas. O enorme quadro de foi então carregado em procissão para dentro do santuário e colocado numa estante. As pessoas sentaram ao redor e próximo de Maria e partilharam em preces espontâneas sua esperança para aquele dia. Depois, os voluntários se misturaram com as pessoas presentes indo e vindo acolhendo os turistas e outros e dando as devidas explicações sobre sua presença naquela Igreja."

Ir. Raimunda partilhou sua experiência:

“Participar deste projeto, ‘Amazônia Casa Comum’ foi para mim como um dia de Statio. Senti-me imersa na cultura indígena. Fui muito tocada pela forma como conduziam a oração com gestos corporais, cantos, imitação do movimento do vento soprando nas arvores. Toda a criação e respeito pela mãe terra eram muito bem expressos. Fiquei profundamente tocada com esta experiência de modo que retornando para Casa, ao rezar os salmos nas vésperas vivi um grande silencio. Vinha em minha mente o povo original e sua oração sálmica. Denominei-os povo bíblico. Recordava as características sociais, ecológicas e religiosas do povo bíblico em suas angustias, suplicas e expressões de fidelidade a Deus. Senti-me conectada passado e presente ali. Relacionei o povo bíblico com os Indígenas e seu jeito de expressar a fé a partir de sua realidade.

Eu estava dizendo a Deus: ‘Pai, minha experiência com os indígenas me inspirou a vos pedir ajuda para que eu veja todos os povos com vosso olhar. As pessoas com as quais me encontro na rua, no trem, no ônibus e minhas coirmãs. Que todos e todas, e eu também permaneçamos nas Casa Comum que é vosso grande coração”.

Ir. Bonaventura também tem algo a dizer: Foi uma grande alegria participar como

voluntária da Tenda, rezando com os indígenas que vivem na Amazônia e sofrem por causa da destruição de seu habitat.

De manhã, a Tenda abria com oração conduzida pelos membros da pastoral ecológica que trabalham na Amazônia junto com os nativos. Cada um de nós ofereceu uma talha simbolizando todas as criaturas e areia trazida de suas terras pelos indígenas. Colocamos nossos braços nos ombros uns dos outros, cantando hinos em espanhol e em português. Com inclinação profunda saudamos toda a criação e louvamos a Deus Criador de todas aquelas coisas ali representadas.

Depois fiquei em frente da Igreja para convidar as pessoas para entrar e apreciar a exposição sobre a floresta Amazônica destruída pelo desenvolvimento industrial na área. Também a exposição dos mártires da Amazônia, tanto eles como indígenas mortos por tentarem proteger a natureza da Região Amazônica. Eu convidada as pessoas para entrarem na Casa Comum. Alguns aceitavam meu convite outros passavam ignorando, umas eram receptivas outras não.

Aprendi que preciso que preciso mudar minha maneira de pensar e considerar minha própria cultura. Devo ter prontidão para escutar e descobrir a riqueza cultural e spiritual da Amazônia, partilhar minha cultura e juntos encontrar o melhor caminho pelo qual podemos crescer na nossa fé comum em Deus. Devemos ter como objetivo vivermos unidos em paz e harmonia não só com outros povos, mas também com a criação.

Ir. Raimunda com um casal amazonense Ir. Bonaventura participando da oração da manhã

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BAPTIZADOS E ENVIADOS

O FOGO DO ESPIRITO E A PALAVRA QUE SALVA POR IR. REGINA TESCH, OSB

De 29 de Agosto a

1 de setembro, Ir. Vania Maria Toscano e I r . Regina Tesch participaram da 17a. jornada Nacional de Formação e Espiritualidade Missionária em Assis, organizada pelo Departamento nacional de Cooperação Missionária entre as Igrejas e a Missio, sob a tutela da Conferência Episcopal Italiana. O tema foi o mesmo do Mês Missionário Extraordinário anunciado neste ano pelo Papa Francisco: Batizados e Enviados.

Cerca de 100 participantes chegaram de toda a Itália: padres, religiosos/as e leigos.

Já no começo enfatizaram que estes dias não seriam de informação, mas de formação. Sim, e realmente foram dias de formação com excelentes conferencistas, cada dia lectio divina com explicação do texto bíblico, liturgia, oficio de laudes, vésperas, vigília e Missa. Encontros pessoais durante o primeiro jantar no jardim para nos conhecermos mutuamente assim continuando

nas demais refeições e pausas. A partilha de grupo foi muita rica devido as diversas experiências dos participantes. Uns enviados em missão em outros países e culturas, outros comprometidos nas suas paróquias com várias iniciativas no próprio país. Uma bela apresentação artística nos ajudar a tomar consciência da situação da Amazônia e tocou profundamente nossos corações. Na última noite celebramos uma vigília em S. Rufino, a igreja onde S. Francisco e Santa Clara foram batizados. Aqui, renovamos nosso batismo.

Percebemos muito bem como os italianos estão conscientes para que a Itália se torne um pais em missão. Mas isso não impede para que se disponham a serem enviados o que é aprendizado e enriquecimento mútuo. Encontramos várias famílias italianas enviadas, por suas dioceses, por algum tempo, para um outro país. Ao retornarem dão um poderoso testemunho de comunhão e solidariedade com outras igrejas católicas ao redor do mundo.

MINHA EXPERIÊNCIA NA BULGARIA POR IR. KATHARINA MTITU OSB

Ir. Katharina (em pé, 2a dir.) com a

Comunidade da Bulgária

O que significa ser missionária na Bulgária hoje? Lemos em nossas Constituições, “Nós participamos na missão da Igreja por nosso trabalho de evangelização. Pela tradição de nossa Congregação, nos comprometemos a proclamar o Evangelho entre os que não conhecem Cristo e onde ele não é conhecido. Servimos onde a Igreja está em necessidade”

(Constituições I, 5). Este mês que passei nas comunidades da Bulgária ajudou-me a aprofundar minha compreensão do que é ser missionária na Bulgária. A Bulgária é um país de nova evangelização. A Bulgária necessita de missionárias, física e espiritualmente maduras, abertas e flexíveis para responder às necessidades do povo descobrindo novas possibilidades de missão. Mal cheguei, em dois dias havia enterro em que nossas irmãs, na ausência do catequista e do pároco precisam atuar. A qualquer hora do dia, as pessoas batem constantemente na porta do mosteiro buscando assistência das Irmãs. Fiquei impressionada pelo esforço que fazem para serem flexíveis ajudando este povo em suas necessidades. Participei também de uma atividade com os jovens, com os idosos e da celebração litúrgica na paróquia.

BULGARIA, pag. 9

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Congregation Lifestream 9

BULGARIA…da pag. 8

Nestas oportunidades ensinei simples cantos em Kiswahili para os jovens e paroquianos para a Missa de domingo e para o programa dos jovens reunidos, durante a semana internacional, em ‘Belocem’.

Em geral, na Bulgária as irmãs gozam de uma boa atmosfera. Mesmo os poucos católicos que chegam para a missa diária, com seu espirito generoso e estilo de vida simples nos encorajam. Fiquei contente de ver que os de outras denominações como os Ortodoxos, metodistas, muçulmanos, são bem-vindos e podem assistir à missa e em outras ações na paróquia. Foi um belo sinal de diálogo inter-religioso e experiência de vida intercultural.

Mesmo que sempre pensava que a língua búlgara é difícil, hoje digo não é obstáculo para

quem deseja aprendê-la. Durante este mês já fui capaz de identificar umas letras do alfabeto búlgaro e seguir cantando na salmodia. E fiquei feliz de poder ajudar acompanhando o oficio tocando o órgão. Desta forma, pude participar plenamente porque no começo nem conseguia ler nem entender nada só as notas musicais e a melodia. A oração que aprendi mais depressa foi o “Amém” dizendo junto com as irmãs.

Em resumo, é claro para mim que nossa presença beneditina na Bulgária é de grande importância. O povo e a Igreja da Bulgária precisam de nossa oração e de apoio espiritual. Que o nosso Bom Deus continue a abençoar nossa missão na Bulgária e nossas irmãs que ali trabalham sem se cansar.

BENET 2019 NA AUSTRALIA POR IR. ROSARIO R. OBINIANA, OSB

BENET Participantes OSB-Tutzing: Manila, Peramiho, Ndanda, Nairóbi e Jinja O 8o. BENET – Encontro Internacional de

Educadores Beneditinos aconteceu no Santa Escolástica College Glebe em Sydney na Austrália de 30 de setembro a 4 de outubro de 2019 organizado por Pe. Elias Lorenzo OSB, presidente da ICBE (Comissão Internacional Beneditina de Educação). Participaram 193 Beneditinos e cistercienses entre monges, irmãs e leigos colaboradores da Austrália, Filipinas, Brasil, Alemanha, USA, Chile, Colômbia, Áustria, Uganda, Suíça, Tanzânia, Puerto Rico,

Reino Unido e Quênia. O tema deste encontro foi "A Sabedoria Beneditina debaixo do Cruzeiro do Sul". A delegação da nossa Congregação contou com Ir. Judette Pulle, Ir. Paula Ngogni, Ir. Lucy Ndungu, Ir. Judith Kombe, Ir. Jessica Asante, Ir. Daniela Romero, Ir. Edigna Jumangit, Ir. M. Frances Dizon, Ir. Regina David, Ir. Ir. Ida Morin, Christine Pinto, Ir. Rosario Obiniana, Ir. Vicenta Anuran, Ir. Ma. Jose Esperanza, Ir. Alexis Lamarosa e Ir. Maureen Cariaga.

BENET, pág. 10

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Congregation Lifestream 10

BENET…pág. 8

Os participantes do BENET 2019 podiam aprofundar a compreensão da fusão do novo e do antigo na tradição beneditina assim como na sociedade e cultura australiana. A sabedoria de Bento foi bem explorada através histórias, reflexão, oração e escuta. O imperativo beneditino "escutar com o ouvido do coração" (RB Prologo) guiou os participantes com o programa preparado para as conferencias. Nos destaques incluímos a oportunidade de conhecer a história e as distintas culturas australianas com as histórias contadas e a imersão no lugar e no tempo. Isto foi feito pelo caminho chamado Seminário da Caminhada. Os participantes podiam ver e explorar lugares históricos e significativos dos aborígenes e a origem das Irmãs do Bom Samaritano. Para citar alguns: ‘Mary Mackillop Place’, seguindo a vida e o trabalho do primeiro santo australiano; a ‘Rocks’, uma herança aborígine significativa num lugar Escondido no meio da moderna cidade de Sydney; significativos lugares do Arcebispo John Bede Polding OSB como a Catedral Santa Maria e a Cripta Mortuária e a Igreja Católica S. Bento na Broadway e ainda Arquitetura de Sydney e os lugares de louvor.

Os 3 palestrantes marcantes foram Terry Creagh, OAM, Pe. Michael Casey, OCSO e Kathy Lila Cox. Terry Creagh falou sobre a vida e a

História da educação Bom Samaritano na Austrália. Ela disse que a missão da Educação Bom Samaritano é fundamentada na parábola do Bom Samaritano, na Regra de S. Bento, nos Estatutos da Educação Bom Samaritano, no Carisma e na Filosofia da Educação Bom Samaritano. Pe. Michael Casey e Kathy Lila Cox partilharam mais sobre a vida monástica e a vida e a regra de S. Bento. Em uma comunidade beneditina há zelo para aprender, viver a liderança e a sabedoria viva da regra. A humildade verdadeira é a que mais se destaca entre todas as virtudes. Não significa compreender a si mesmo mas valorizar os outros. Sinaliza uma certa abertura para a grandeza da vida e a prontidão para deixar-se surpreender e se elevar pela bondade onde quer que alguém a encontre.

No terceiro dia, que foi o último dia de conferencias, foi pedido aos participantes escolher um assunto entre os 13 seminários preparados. Então, seguiram ativamente e com interesse em seus pequenos grupos e "ouviram com o ouvido do coração" os palestrantes. Depois do almoço houve uma missa em Santa Maria da Concórdia. Com o jantar houve a conclusão seguida de dança ‘Bush Dance’ no ‘Rosebank College’.

AS DELEGADAS DA CIB SE ENCONTRAM NO MÉXICO POR IR. ADELAIDA YGRUBAY, OSB

Delegada da CIB com Ir. Dolores (1a. seta) e Ir. Adelaida (2ª. seta)

O Encontro da CIB Communio Internationalis Benedictinarum aconteceu em Cuernavaca, México de 7 a 14 de setembro. Algumas delegadas (Índia, Tanzânia) não conseguiram chegar

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pois o governo mexicano não lhes concedeu visto de entrada. Das Irmãs Beneditinas Missionárias de Tutzing participamos: Ir. Dolores Hong, representante da Coreia, Japão, Vietnam, etc. e eu.

Destaques do encontro:

• O Abade Primaz Gregory Polan OSB deu informações atualizadas sobre o desenvolvimento no mundo monástico; O Abade Jeremias Schröder OSB, Presidente de Sant’Otília partilhou sua atuação devido a abusos sexuais na Tanzânia; • Ir. Esther Fangman OSB deu uma palestra sobre Traumas causados por abusos sexuais, e • Ir. Maricarmen Bracamontes OSB falou sobre viver a vida monástica na América atina hoje. Entre as duas palestras tivemos a oportunidade de nos encontrarmos com os Abades reunidos na assembleia ‘Sínodo dos Abades Presidentes’ em Tepeyac, México, no Centro de Conferência dos Bispos. Tratamos com eles sobre dois temas: O documento do Vaticano sobre o Sínodo da Juventude de 2018, que foi apresentado por uma jovem Irmã mexicana, Ir. Susana. A outra partilha foi

a crise na Igreja com as questões de abuso sexual por Ir. Patty Fawkner SGS. Depois de cada palestra havia oportunidade para comentar com os Abades Presidentes sobre as implicações destas questões na vida monástica de hoje.

Visitamos também a Basílica de N. S. de Guadalupe e mergulhamos na história do lugar. O A quantidade de peregrinos nestes doas chamou nossa atenção considerando que era um dia de semana sem nenhuma relação com alguma festa de Nossa Senhora. A maioria dos peregrinos pareciam ser mexicanos, o que nos mostrou a profunda reverencia deste povo para com a Virgem de Guadalupe. Visitamos também as pirâmides em Teotihuacan, mas só as mais jovens eram corajosas para subir. As demais se alegraram de poder ver as ruínas e andar pelas lojas.

O último dia foi dedicado ao diálogo e considerações sobre ‘Cor Orans’ documento sobre a vida contemplativa a ser implementado nos mosteiros. A CIB também decidiu escrever uma carta para a CICLSAL sobre a formação, duração do Juniorato de 9 anos, que o documento está determinando para as monjas.

No dia 14 de setembro as delegadas começaram a seguir seus caminhos gratas às beneditinas Guadalupanas por sua maravilhosa hospitalidade.

FORMAÇÃO MONÁSTICA - CURSO DOS CISTERCIENSES 2019 POR IR. MARIALUZ DUNGCA OSB

O curso de Formação Monástica dos Cistercienses (CMF) é um programa que desde 2001 está sob a responsabilidade do Abade Geral da Ordem Cisterciense que tem como objetivo promover a formação dos jovens formadores e os que estão em treino dentro da Ordem. Mas em 2007, com a colaboração entre a Faculdade S. Bernardo-in-Urbe, da Ordem e a Pontifícia Universidade de Santo Anselmo, o programa abriu as portas para outros monges e monjas da Ordem desejavam aprofundar sua formação

e para todas as outras Congregações Beneditinas interessadas na herança cultural e spiritual Cisterciense.

As matérias do curso são assumidas por professores de Santo Anselmo, como também dos Cistercienses e ainda outros das várias Universidades Pontifícias de Roma. Normalmente as aulas são em italiano, mas com tradução simultânea para outras línguas (Francês,

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Ir. Marialuz (primeira fila, 6a. da esq.) com os demais participantes do CMF

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A comunidade de Pambujan do Priorado de Manila plantou 60, como recomendado pelo XIII Capítulo Geral.

CISTERCIAN…da pág. 10 Português, Inglês e Espanhol).

O curso é dado na Casa Generalícia da Ordem Cisterciense na Piazza del Tempio di Diana, 14 ROMA com a duração de três períodos de cinco semanas em três anos consecutivos no fim de agosto e mês de setembro.

Neste ano, éramos 41 Beneditinos no curso vindos de diferentes países: Áustria, Brasil, Canadá, Congo, Etiópia, Lituânia, Eslovênia, Suíça, França, Itália, Filipinas, USA e Vietnam.

Ir. Cecille

Ir. Cecille Ido do Priorado de Manila em envio de curta duração na Índia.

PLANTIO DE ÁRVORES

DELEGADAS DO PRIORADO DE NDANDA

Capítulo do Priorado: 6 a 11 de setembro

IRMÃS QUE FIZERAM PROFISSÃO PERPÉTUA

Ir. Mary Fausina Varghese, Ir. Kripa Maria Babu, Ir. Anitta Lawrence e Ir. Lydia Jacob (esq-dir) fizeram sua profissão perpétua na Celebração Eucarística do dia 19 de outubro, na Capela do Convento Shanti Nivas, Punalur, Índia.

Ir. Josefina

CEAP ENTREGA PREMIO A Associação de Educação Católica das Filipinas (CEAP) homenageou Ir. Josefina Nepomuceno com o prêmio ‘Por

Deus e pela Pátria’ a mais alta honra conferida pela associação para pessoas especiais. O presidente da

CEAP reconheceu seu amor por Deus e pelo País através de seu

modo de manifestar total dedicação, como também sua fidelidade aos ensinamentos da Igreja Católica. A CEAP reconhece sua “generosa doação e impressionante capacidade de promover os valores Cristãos. ”

Para que em tudo Deus seja glorificado!

O Generalato