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Artistas vestem camisa da campanha MSD Saúde Animal apoia iniciativas socioambientais espalhadas pelo País PET ANO XVII, Nº 104 OUT-NOV-DEZ/2011 DIGA NÃO À LEISHMANIOSE

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Artistas vestem camisa da campanha

MSD Saúde Animal apoia iniciativas socioambientais espalhadas pelo País

PET

ANO XVII, Nº 104 OUT-NOV-DEZ/2011

DigA Não à LeiShMANioSe

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Ano XVII, Nº 104, Out-Nov-Dez/2011

VetNews PET é uma publicação trimestral, editada pela MSD Saúde Animal. Opiniões e conceitos emitidos pelos colunistas e colaboradores não representam necessariamente os do informativo. Todos os direitos são reservados. Distribuição gratuita.

DIREÇÃO: Vilson Simon. COORDENAÇÃO: Vagner Santos e Luciano Salgado. CONSELHO EDITORIAL: Andrea Bonates, Andrei Nascimento, Glaucia Gigli e Marco Castro. REDAÇÃO: TEIA Editorial. Jornalista Responsável: Kelli Costalonga (Mtb 28.783). Edição: Danielly Herobetta. Redação: Érica Nacarato. DIAGRAMAÇÃO: Four Propaganda. REVISÃO: Liliane Bello.

www.msd-saude-animal.com.br | twitter: @msdsaudeanimal | facebook: MSD Saúde Animal

Sumário As atrações desta edição3

ExPEdiEnTE

E mAis, nEsTA Edição:

4 ConExÕEs E GiRos As novidades do setor de PET.

5 BEm-EsTARIncidência de doenças transmitidas por vetores aumenta no verão.

6 BRiGAdA noBivAC®

Clínicas veterinárias aderem a projeto de reciclagem de embalagens Nobivac®.

7 olho ClíniCoComplexos vitamínicos.

9 RAçAs Chinese Crested Dog.

12 EnTREvisTAA luta da Dra. Jackeline contra a leishmaniose no RJ.

14 AmAvET AmAPETConheça os vencedores do trimestre.

PET

AçÕEs soCioAmBiEnTAisCrianças autistas, deficientes, idosos e ex-dependentes químicos contam com a ajuda de cães e cavalos em seus tratamentos.

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EditorialDa nossa Redação

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CAmPAnhA diGA não à lEishmAniosECelebridades apoiam ação para disseminar informações sobre a leishmaniose e enfatizar importância da prevenção.

Marco CastroGerente de Produtos da MSD Saúde Animal

Caro (a) Leitor (a) da VetNews,

Em 2011 compartilhamos informações importantíssimas sobre a saúde animal e, na última edição do ano, continuamos enfatizando a luta contra a leishmaniose visceral. Cada vez mais disseminada pelo País, a zoonose não escolhe mais região e classe social. Tanto nós quanto os cães somos vítimas dessa doença, que é um sério problema de saúde pública, e a conscientização da prevenção ainda é um grande desafio para os profissionais de saúde. Para ampliar o conhecimento sobre a leishmaniose visceral e as formas de prevenção, foi relançada, neste ano, a campanha Diga Não à Leishmaniose. Encabeçada pela assessora de impren-sa Marli Pó, com o apoio do fotógrafo internacional de pets Lionel Falcon, a ação vem ganhando adesão de diversas celebridades, entre elas, Hebe Camargo.

Além das campanhas, as atividades indi-viduais de médicos veterinários fazem toda a diferença na luta contra a leishma-niose visceral. É o caso da Dra. Jackeline Ribeiro, que trava há anos uma verda-deira batalha contra a doença, não só por meio de palestras informativas, mas também com o auxilio a abrigos e com o atendimento quase gratuito a comunida-des carentes.

Confira também nesta edição a necessi-dade de proteger os cães nas estações quentes e chuvosas, que propiciam a infestação de pulgas e carrapatos e, con-sequentemente, de surtos de erliquiose e babesiose. Conheça as ações socioam-bientais desenvolvidas pela MSD Saúde Animal, que envolvem não só o cuidado com o meio ambiente, mas também terapias auxiliares, com o uso de animais no tratamento de crianças autistas, defi-cientes físicos, idosos e até dependentes químicos.

Uma boa leitura a todos, um final de ano repleto de boas ideias para 2012 e a sensação de dever cumprido!

15 REConhECimEnToGerente geral da MSD recebe Gran Cruz.

16 PERfilProjeto Focinhos Gelados.

18 univERsidAdE CoRPoRATivASegmentação de clientes.

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Novidades e principais assuntos do setor

Conexões e Giros4Prêmio Veterinário Cidadão

Ainda dá tempo de enviar seu projeto para participar do Prêmio Veterinário Cidadão, uma das atividades socioambientais desenvol-vidas pela MSD Saúde Animal, que pretende estimular projetos e ações estratégicas especialmente idealizadas para a valorização dos profissionais de Medicina Veterinária e para a promoção da saúde e bem-estar animal junto à sociedade. Os três melhores projetos das categorias Médicos Veterinários, Universitários e Clínicas e Pet Shops serão gratificados.Para conhecer os prêmios e o regulamento, acesse o site www.veterinariocidadao.com.br e siga o Twitter @vetcidadao. Os resultados serão divulgados em 20 de dezembro e a entrega será feita em janeiro de 2012. Mas não perca tempo: a data limite para rece-bimento dos trabalhos é 30 de novembro. Boa sorte!

13º Prêmio Pesquisa Clínica já tem seu vencedor

Marcelo de Souza Zanutto é quem vai participar de um evento internacional de Medicina Veterinária. Ele se inscreveu no Prêmio Pesquisa Clínica com o trabalho “Uso do Endal Gatos® no tratamento da Platinossomíase felina”.Os trabalhos recebidos foram julgados por uma comissão formada por membros do Comitê Científico Internacional da revista A Hora Veterinária, que escolheu cinco vencedores, sendo quatro pesquisas de profissionais e uma de estudante.Confira abaixo os outros quatro vencedores:

2o: Julio Cesar Ferraz Jacob3o: Neimar Vanderlei Roncati4o: Tiago Marcelo OliveiraEstudante: Ilusca Sampaio Finger

Células-tronco ajudam cães voltarem a ter movimentos

O tratamento de lesões com células-tronco vem alcançando promissores resultados na área de saúde animal. Duas pesquisas em andamento na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP que utilizam inje-

ções dessas células em cães com lesões crônicas de coluna lombar e restrições de movimento, aliadas à fisioterapia no pós-operatório, ajudaram alguns a voltarem a apresentar movimentos.A pesquisa realizada pelo médico veterinário Carlos Alberto Palmeira Sarmento utiliza células-tronco extraídas de medula óssea fetal canina proveniente de campanhas de castração, enquanto que o médico veterinário Matheus Levi Tajra Feitosa trabalha com células-tronco obtidas na polpa de dentes de leite de crianças.Ambos os trabalhos são realizados junto ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular (INCTC), com colaboração do Hemocentro de Ribeirão Preto.

Ações sociais e campanha contra a leishmaniose são destaques da MSD Saúde Animal na 10ª Pet South America 2011

A Pet South America, principal feira do setor da América Latina, aconteceu em outu-bro, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, e comemorou seus 10 anos em grande estilo. Com mais de 200 expositores e uma estimativa de 20 mil visitantes, o evento contou com estandes de importantes marcas, entre elas a MSD Saúde Animal.Além da apresentação das linhas de produtos pet, a empresa destacou as ações sociais que patrocina e ainda a campanha nacional Diga Não à Leishmaniose. O renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon, e a coordenadora da cam-panha, Marli Pó, estavam à disposição dos visitantes para tirar dúvidas e oferecer detalhes da ação e informações sobre como se proteger da doença. Também mar-caram presença no espaço a equipe da Terapia Assistida por Animais (TAC) e seus cães terapeutas, que realizam trabalhos sociais com crianças autistas, pessoas com necessidades especiais e idosos.

Marco Castro (MSD), Lionel Falcon (fotógrafo de pets), Marli Pó (idealizadora da campanha Diga Não à Leishmaniose) e Vilson Simon, (Gerente Geral da MSD Saúde Animal)

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Doenças transmitidas por vetores

Bem-estar5

C

COM O AUMENTO DAS TEMPERATURAS E A CHEGADA DAS CHUVAS É IMPORTANTE FICAR ATENTO àS DOENçAS TRANSMITIDAS POR VETORES

redobre os Cuidados com o seu animal

Com a chegada do verão,

om estações climáticas cada vez menos definidas, fica difícil carac-terizar o verão e o inverno. No

entanto, uma coisa é certa: no começo e no final do ano, as temperaturas são mais altas e as chuvas muito mais intensas, o que pro-picia a proliferação de pulgas, carrapatos e insetos em geral. Com isso, o número de cães diagnosticados com doenças como erliquiose e leishmaniose aumenta, o que torna funda-mental uma atenção maior não só por parte dos proprietários, mas também dos médi-cos veterinários, que devem orientar sobre a importância de proteger animais, evitando que sofram ou mesmo tenham de ser eutanasiados, como nos casos de leishmaniose visceral.

Professora da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e médica veterinária, Rosângela Zacarias Machado explica que se preparar para essa época do ano é fundamental, já que tanto os carrapatos – que transmitem doenças como babesiose e erliquiose – , quanto os flebótomos – insetos transmissores da leish-maniose visceral – se adaptam muito bem a esse clima. “Mesmo sendo doenças que ocorrem sempre, nesse período são mais comuns, o que exige maior atenção”, diz.

Para combater os carrapatos é essencial pul-verizar a casa com carrapaticida, contratando os serviços de empresas especializadas, para que o remédio seja aplicado de forma correta. O pro-cesso deve ser realizado, preferencialmente, de 15 em 15 dias, durante três meses. Além disso, os cães devem ser protegidos com banhos de carrapaticidas, como, por exemplo, o Pul-vex® Pour-on e o Triatox® – ectoparasiticidas fabricados pela MSD Saúde Animal.

“Existem muito mais carrapatos fora do corpo do animal do que nele. Quando estão no ambiente, buracos no cimento ou na terra são esconderijos perfeitos para que se desenvolvam,

procriem e multipliquem-se. Por isso, é funda-mental pulverizar não só o local, mas também terrenos vazios nas proximidades. Já no caso da leishmaniose, é importante ter uma casa com jardim e quintal limpos para dificultar a prolife-ração do mosquito”, explica Rosângela.

Para manter os animais saudáveis e livres da leishmaniose, limpeza e higiene são essenciais, mas é fundamental também o uso da coleira Scalibor®, única no mercado impregnada com deltametrina.

O papel dos profissionais de saúde

A médica veterinária Rosângela Zacarias Machado acredita que a responsabilidade do combate à prolifera-ção das doenças não é só dos profissionais de saúde animal. Os órgãos públicos tam-bém devem, por lei, orientar a população e divulgar todas as doenças que seus animais estão sujeitos a contrair, principalmen-te aquelas que são consideradas zoonoses. “Não faltam ferra-mentas para divulgação: o roda-pé das contas de água e luz, por exemplo, e comunicados em canais de rádio e televisão. Mas o que percebemos é que não há interesse nem a real percepção da necessidade de ressaltar a prevenção.” Infelizmente, não há mais para onde correr, já que a leishmaniose visceral e a erliquiose estão cada vez mais espalhadas pelos quatro

cantos do Brasil. “Todos os lugares já são considerados endêmicos para a erliquiose e em relação à leishmaniose visceral a situação é pare-cida. A doença já se espalhou”, alerta Rosângela.

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o suCessoda Brigada Nobivac®

Programa de reciclagem de embalagens

Brigada Nobivac®

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45 CLíNICAS VETERINáRIAS E PETSHOPS ESTãO ARMAZENANDO AS EMBALAGENS PARA SEREM ENCAMINHADAS à RECICLAGEM

L

Médico veterinário Cristiano Henrique Ferrari

Médicos veterinários Monique Seba e

Antônio Carneiro Neto

ançada em maio, a Brigada Nobivac® quer dar uma segunda vida para milhões de embalagens

que seriam descartadas no lixo comum. A nova forma de fazer reciclagem, conhecida como upcycling, vem tornando-se cada vez mais frequente no Brasil, principalmente após a chegada da empresa americana TerraCycle, em 2009, que, a partir de embalagens usadas e consideradas de difícil reaproveitamen-to, produz bolsas, mochilas, estojos, cader-nos, guarda-chuvas, entre outros objetos. A dimensão e a importância do trabalho ficam evidentes nos números conquistados nos primeiros meses de atuação no Brasil: a reu-tilização de 200 mil embalagens.

E é justamente com a TerraCycle que a MSD Saúde Animal firmou parceria para dar uma nova vida às embalagens da linha de vacina Nobivac®. Desde o lançamento da ação, há seis meses, as clínicas veterinárias e pet shops que aderiram ao projeto estão coletando caixas que serão transformadas em brindes ecoamigáveis. Além disso, para cada

embalagem enviada por meio do programa, a MSD Saúde Animal doará R$ 0,02 para o Projeto Focinhos Gelados. “Nesta ação os participantes ajudam não só o planeta, mas também uma entidade sem fins lucrativos, que trabalha em prol dos animais”, explica a Gerente de Produtos da MSD Saúde Animal, Andrea Bonates.

Desde o início de 2010, os programas de Brigada TerraCycle já arrecadaram em torno de R$ 34.000,00 em doações para escolas e ONGs em todo o Brasil, e coletaram mais de 1,5 milhão de unida-des de resíduos pós-consumo.

É a primeira vez que um laboratório veteri-nário realiza uma ação como essa. “Sabemos que será um desafio, já que esse é o primeiro projeto que fazemos junto a uma empresa desse segmento, mas acreditamos que, pela força e credibilidade da marca, essa parce-ria será um sucesso”, diz o presidente da TerraCycle no Brasil, Bruno Massote.

E já está sendo. Os médicos veteri-nários estão com as caixas de coleta cheias e muito entusiasmados. “É gratificante saber que o valor arre-cadado com as embalagens será destinado a uma ONG e que ainda estamos contribuin-do com o meio ambien-

te, dando um destino correto a centenas de embalagens. A iniciativa é maravilho-sa”, conta o médico veterinário Antônio Carneiro Neto, da clínica veterinária Seba, em Votuporanga/SP.

Também apoiador da campanha, o médi-co veterinário Cristiano Henrique Ferrari, da Casa Pantanal, em Fernandópolis/SP, não pensou duas vezes para aderir e fazer a sua parte. “Achei uma ótima idéia da MSD Saúde Animal, pois é uma maneira de colaborarmos com a preservação do meio ambiente e ainda ajudar na assistência a ani-mais, contribuindo não só para o bem-estar deles, mas para o da população em geral. Unimos o útil ao agradável.”

Vale ressaltar que somente as caixas que acondicionam as vacinas Nobivac® (caixas de papelão e plásticas com o respectivo rótulo da embalagem) podem ser enviadas para a Brigada Nobivac® e que os frascos das vaci-nas em si não serão aceitos.

Fale com um distribuidor da MSD Saúde Animal e entre para a nossa Brigada você também!

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efiCiênCia Comprovada Complexos vitamínicos: SUPLEMENTOS ALIMENTARES SE MOSTRAM ESSENCIAIS PARA UMA APARÊNCIA MAIS BONITA E MELHOR PERFORMANCE

o

Gama Dog e Gama Cat

Olho Clínico7

Compostos por um ingrediente ali-mentar à base de óleo de farelo de arroz, vitamina E, gama-orizanol e ácidos graxos (ômegas 3, 6 e 9), os complexos Gama Dog e Gama Cat são distribuídos pela MSD Saúde Animal desde maio deste ano, atin-gindo um maior número de clínicas, lojas e pet shops.Incluídos na dieta diária, eles man-

têm a boa aparência dos animais. “A peculiaridade do Gama Dog e do Gama Cat é seu diferencial técnico. São produtos completos, que resul-tam em uma melhor qualidade de vida aos cães e gatos, ajudando, por exemplo, na sua condição muscular”, explica Andrea Bonates, Gerente de Produtos da MSD Saúde Animal.Os complexos são indicados para

cães e gatos de todas as raças e ida-des, combatendo os radicais livres e dando ainda mais sabor à ração. Tudo isso em uma fórmula 100% vegetal, sem nenhum tipo de aditi-vo aromatizante ou palatabilizante artificial.Seguindo as recomendações diárias, os benefícios podem ser percebidos após 15 dias de uso.

GAmA doG E GAmA CAT

Grasiela Bazotti não só ministra o complexo para a sua cachorrinha, como o indica para pacientes

fisiológica pela qual o animal está passando. “O Gama Dog e o Gama Cat são muito pala-táveis, o que facilita o seu uso não só em cães, mas, principalmente, em gatos, que costumam ser mais exigentes quanto à alimentação”, conta Grasiela Bazotti.

uso de complexo vitamínico como aliado à dieta dos animais não é unanimidade entre médicos veteri-

nários. Entretanto, esse tipo de produto vem ganhando a empatia de seus usuários, que iden-tificam melhoras em diversos aspectos dos pets, como a aparência e a saúde em geral.

Há seis meses, a médica veterinária Grasiela Merighi Tadini Bazotti, da clínica veterinária Dra. Dóris Bruder, em São José do Rio Preto/SP, começou a usar o complexo vitamínico Gama Dog em sua yorkshire, ao constatar uma seborreia seca na pele da cade-la, e, em 15 dias, observou melhora. “Coloco o produto na ração e ela adora, devora em poucos minutos. Fiquei mais fã ainda dos complexos.”

Grasiela e outros quatro médicos veteri-nários que atuam na clínica indicam o Gama Dog e o Gama Cat para os clientes, cientes da eficácia dos produtos – não só quando o assunto é pelagem e aparência mais bonitas, mas também como auxiliares de determina-dos tratamentos. “Indico, principalmente, como coadjuvantes para tratamentos conven-cionais, entre eles os de pele e rins. Temos pacientes cardiopatas, nefropatas, geriatras e com problemas de pele que utilizam os com-plexos vitamínicos e é visível o up que apre-sentam. Vale ressaltar que os resultados posi-tivos são consequência de um conjunto de medidas tomadas em prol desses animais: o

tratamento convencional, o uso de complexos vitamínicos e o acompanhamento constante de sua saúde”, explica a médica veterinária.

Por que indicar?Dois dos grandes objetivos dos com-

plexos vitamínicos são a reconstrução e o fortalecimento do organismo dos cães e gatos. Além disso, especialistas afirmam que quando o pacote de ração é aberto há uma perda significativa de vitaminas e nutrientes durante seu transporte e armazenamento, elementos que são repostos com o uso dos suplementos.

Consumistas fiéis desses produtos, os criadores de cães atletas e donos de animais de exposição não abrem mão de seu uso, pois garantem uma melhora no desempenho em geral, aumentam a massa muscular e dão um brilho diferenciado nos pelos dos animais, principalmente nos de pelos longos.

Vale frisar que os complexos vitamínicos devem ser usados apenas com orientação de um médico veterinário, já que devem ser ministrados segundo a raça, idade e fase

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8 Boas PráticasProjetos socioambientais

meLhorConstruindo uma sociedade

Há SEIS ANOS A MSD SAúDE ANIMAL REALIZA DIVERSAS ATIVIDADES SOCIOAMBIENTAIS NO BRASIL, AO LADO DE INSTITUIçõES SÉRIAS E COMPROMETIDAS

ocada não só em oferecer a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e ser-

viços de gerenciamento, a MSD Saúde Animal preocupa-se também em fazer bem ao próximo. Há seis anos, a empresa apoia iniciativas que cooperam com a construção de uma sociedade inclusiva e sustentável, promovendo programas de saúde e bem-estar para pessoas carentes, por meio da relação homem-animal e de ações de proteção ao meio ambiente.

Em Cotia/SP, a empresa realiza projetos de Hipoterapia (tratamento terapêutico com o uso de cavalos) e Pet Terapia (uso dos cães para fins terapêuticos), na sede da entidade Pequeno Cotolengo Dom Orione, em parceria com a Associação Brasileira de Hipoterapia e Pet Terapia (ABRAHIPE). “Abraçamos e patrocinamos a associação desde 2005 e hoje contamos com uma equipe que assiste cerca de 60 crianças, em sessões de 50 minutos, reali-zadas cinco vezes por semana”, explica Sandra Alves, coordenadora das ações socioambientais da MSD Saúde Animal.

Um dos grandes diferenciais das terapias realizadas com cães e cavalos é que as crianças se envolvem tanto com os animais que não perce-bem que estão fazendo uma sessão de fisioterapia e se divertem com as atividades. “No projeto de Hipoterapia atendemos 70 crianças do municí-

pio, a maioria usuária de cadeiras de rodas. Elas acabam tendo uma visão maior de espaço por meio de uma atividade lúdica”, conta Fernanda Garlando, presidente da ABRAHIPE.

Além das crianças, o projeto de Pet Terapia se estende às idosas da Associação de Assistência Social Recanto da Vovó, também em Cotia, em parceria com a ONG Terapias Assistidas por Cães (TAC). Com o objetivo de ajudar idosos e doentes a apresentarem estímulos comportamentais, físicos e psíquicos, o trabalho é realizado com a colaboração dos animais e seus donos, em visitas periódicas a essas pessoas. Duas vezes por semana, 15 idosas recebem a equi-pe de fisioterapeutas, psicólogos, médicos veteriná-rios e adestradores.

Ainda em parceria com a TAC e com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IPq – HCFMUSP), foi iniciado em janeiro deste ano o Projeto Cães e Crianças Autistas, vencedor do Prêmio Dr. Cidadão 2010 - promovido pela Associação Paulista de Medicina. Por meio da Atividade Assistida por Cães e Ludoterapia (psi-coterapia adaptada para o tratamento infantil, através da qual a criança, brincando, projeta seu modo de ser), os pacientes desenvolvem sua capa-cidade física e cognitiva.

“O grande diferencial é transformar a tera-pia em algo agradável. Percebemos que, muitas vezes, os pacientes nem têm consciência que aquilo é um tratamento”, conta Vinicius Ribeiro, diretor da TAC.

Mais açõesNa unidade de Cotia há também uma forte

atuação do Projeto ECOnsciência, que estabelece uma série de procedimentos de destinação de resí-duos e coleta de lixo, incluindo, ainda, uma cartilha do meio ambiente, palestras e outras atividades pontuais durante o ano.

Já em Cruzeiro/SP, a MSD Saúde Animal realiza ações desportivas, colaborando men-salmente com associações que trabalham com comunidades carentes, além de promover ini-ciativas como a Semana do Meio Ambiente, o Disque-Ecologia, a Campanha Óleo Limpeza e, desde 2010, o Projeto de Reintegração Animal.

Na unidade de Fortaleza/CE, a MSD Saúde Animal firmou parceria com o SESI para desenvolver o projeto Biblioteca Itinerante e o Programa Educacional SESIEduca, voltados aos seus colaboradores. Realiza, ainda, ações como a Semana do Meio Ambiente e o Programa Vidro Vira Vida, em que o vidro coletado pela empresa e pela comunidade é encaminhado para a Companhia Industrial do Vidro.

“Realizamos também campanhas para arre-cadação de fraldas no Dia do Idoso, de brin-quedos, alimentos e ovos de páscoa para outras datas”, conta Sandra. Ela complementa: “Nada paga a satisfação das crianças, idosos e cola-boradores que participam de cada ação. É um ganho para a empresa, mas, principalmente, para a sociedade.”

NovidadesParalelamente a todos esses projetos, o time

de iniciativas socioambientais está trabalhando para ampliar a infraestrutura da instituição Pequeno Cotolengo Dom Orione, que passará a se chamar Espaço Zilda Arns de Terapias Assistidas por Animais, em homenagem à médica que dedicou sua vida a ações que trou-xeram inúmeras melhorias sociais.

f

Idosas recebem a visita da equipe da TAC

Hipoteria é realizada pela ABRAHIPE na entidade Pequeno Cotolengo Dom Orione desde 2005

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RaçasChinese Crested Dog9

riginário da China, o Chinese Crested Dog, ou Cão de Crista Chinês, é um animal de porte pequeno (toy), exóti-

co, carismático e dócil. Tanto que já foi conside-rado objeto precioso, presente quase que exclu-sivamente entre a realeza. Mercadores chineses levavam alguns em seus navios até a Europa e a América, a fim de trocá-los por objetos de luxo, dando origem à criação da raça no Ocidente.

Esses cães medem em média 30 cm de altura e todas as cores e marcações são aceitas pelo padrão. A cor da pele normalmente é rosada, cinza, preta ou spotted – rosa com pintas pretas.

Existem duas variedades da raça: o Hairless, de corpo pelado e pelos apenas na cabeça, nos pés e no rabo, e o Powderpuff, totalmente coberto por pelos e sub-pelos longos. As duas variedades nascem na mesma ninhada e podem ser acasaladas entre si.

O Hairless tornou-se celebridade nos Estados Unidos depois de estrelar alguns comerciais de TV e vários filmes, como “Os 101 Dálmatas”, “Como perder um homem em 10 dias”, “Quero ficar com Polly”, “Como Cães e Gatos”, “Hotel para Cães”, entre outros. Um cão mestiço da raça também foi ganhador em uma das edições do concurso “Cão mais feio do mundo”.

Os animais dessa variedade da raça já nas-cem pelados e, com o tempo, os pelos vão crescendo na cabeça (crista), no rabo e nas patas. No entanto, para exposição costuma-se tosar o focinho, as orelhas e, eventualmente, uma faixa que pode nascer nas costas.

Já o Powderpuff, que chegou a ser rejeitado por muitos criadores que visavam apenas os filhotes pelados (mais populares), vem sendo cada vez mais procurado por ter tamanho e pelagem semelhantes ao Maltês, ao Yorkshire e ao Shih-tzu, com a vantagem de não ter limite de cores (todas são permitidas) e de ser raro, chamando a atenção por onde quer que passe.

A manutenção da raça não é das mais com-plicadas. Cada variedade exige cuidados especí-ficos. Os Hairless, por exemplo, necessitam de mais banhos para manter a pele saudável (dois por semana), porém a secagem é muito rápida. Eventualmente precisam de esfoliação e aplica-ção de protetor solar antes da exposição ao sol e hidratante pós-sol.

Já os Powderpuff de competição necessitam de um banho por semana e os de companhia, uma lavagem a cada 15 dias. A escolha dos pro-dutos de banho é muito importante. Por isso, vale a pena investir em shampoos e condiciona-dores de qualidade.

O temperamento da raça é um ponto a seu favor. Os cães são extremamente amorosos, alegres e educados. Convivem bem tanto com crianças, com quem são capazes de brincar por horas, quanto com pessoas de idade, curtindo um colo quentinho. A relação com outros cães costuma ser muito boa, exceto entre dois machos se houver fêmea no cio por perto.

Aliás, a raça é do tipo “friorenta”. Por isso, a roupinha é absolutamente necessária se eles viverem em regiões frias.

Apesar de tantas qualidades, o Chinese Crested Dog ainda pode ser considerado raro no Brasil. E, infelizmente, devido ao sucesso na mídia, alguns criadores começaram a criá-lo sem levar em consideração problemas de saúde ou suas particularidades, unicamente visando ao lucro, o que torna extremamente difícil encon-trar um filhote de qualidade no País.

A criação é cara, já que a alimentação tem que ser de qualidade e os banhos, frequentes – com produtos importados. Fora isso, os cria-dores que se preocupam com a raça também tes-tam seus cães contra males genéticos, dos quais muitos, infelizmente, só podem ser detectados

por meio de exames de DNA realizados nos EUA. Entre eles, podemos destacar problemas oculares, como atrofia progressiva de retina e luxação de lentes primárias, ou problemas orto-pédicos, como mal de patela, além de problemas de coração.

Antes de comprar um filhote da raça, lem-bre-se que o filhotinho “barato” de hoje pode se tornar uma grande dor de cabeça amanhã.

O que os veterinários devem saber sobre a raça

• A temperatura corporal é de 1°C maior do que em outras raças;

• Os cães são alérgicos a produtos à base de lanolina e a lã (roupinha, cobertores...);

• Podem ter queimaduras sérias se expostos ao sol sem protetor solar;

• Nos Hairless são comuns cravos que podem inflamar. Esses problemas de pele normal-mente são de origem alimentar ou provoca-dos pela falta de banhos;

• Também na variedade acima, é comum a falta de dentes, principalmente incisivos e pré-molares. O formato dos caninos é mais fino e pontiagudo que o normal e muitos apontam para frente ou para dentro.

a preCiosidadeque veio da ChinaRARO NO BRASIL, O CHINESE CRESTED DOG

É EXTREMAMENTE DóCIL E ADAPTáVEL A qUAISqUER AMBIENTES E PESSOAS

o

* Artigo escrito por Paloma Pegorer, criadora e proprietária do Canil Lapinus - (Chinese Crested Dog, Griffon De Bruxelas e Puli).

www.chinesecresteddogs.com.brwww.griffondebruxelas.comTel. 11-96691122 / 11-77393606Email: [email protected]

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CapaDiga Não à Leishmaniose10

“diga não à Leishmaniose”Campanha

e você ainda não se deparou com a foto da apresentadora Hebe Camar-go dando um “lambiselinho” em um

cão da raça Pug em alguma revista, ainda verá uma por aí. Com força total e apoio de diversos artistas, a campanha “Diga Não à Leishmaniose” está ganhando a cada dia mais repercussão e visi-bilidade em diversos veículos de comunicação.

Criada há mais de seis anos por Marli Pó, ex-assessora de imprensa e amiga do então apresentador Clodovil Hernandes, a campanha ganhou novo fôlego em 2011, com um número maior de apoiadores, incluindo a MSD Saúde Animal, única empresa a fabricar a coleira impregnada com deltametrina - princípio ativo que repele o mosquito flebótomo, cuja picada é responsável pela transmissão da leishmaniose visceral –, a Scalibor®.

“Uma ação de prevenção e conscientiza-ção tem que ter apoiadores de várias áreas, como medicamentos, comunicação, transpor-tes, entre outras. A campanha está sendo bem aceita. As pessoas são solícitas e querem fotografar e apoiar. Mas ainda me impres-siono com a pouca informação que a maioria dos artistas e a população em geral têm sobre a doença. Muitos ficam assustados quando explico sua gravidade”, conta Marli.

O primeiro contato com a leishmaniose Em outubro de 2003 Marli ganhou de Clo-

dovil um cachorro da raça Pug, o Grande Otelo. Após quatro meses, foi informada pelo amigo de

que seus cachorros, também da raça Pug, haviam sido contaminados pela doença em Ubatuba/SP e que seria necessário levar o Otelo para fazer um exame de sangue, já que ele havia convivido com os demais e também viera de lá. Após os exames, foi constatado que Grande Otelo não estava com a doença. Depois do susto, Marli passou a pes-quisar mais sobre a leishmaniose e notou o grande número de pessoas que estavam morrendo devido à negligência das autoridades e ao desconheci-mento da população em relação ao tema.

Durante as pesquisas, Marli conheceu a coleira Scalibor® e passou a utilizá-la em seus cães. Porém, ainda sentia necessidade de fazer algo mais. Usan-do seus contatos com a mídia e artistas, ela criou a campanha Diga Não à Leishmaniose. “Iniciei em 2005 e contei com a ajuda do ator Nico Puig, das atrizes Renata Schmitd, Camila Camargo, Dani Franco e do apresentador Moacyr Franco, além do apoio fundamental do fotógrafo de pets Lionel Falcon, que até hoje é parceiro na campanha.”

Em 2009, após a morte de Clodovil, ela resol-veu dar continuidade ao trabalho, pois quando o

CONHEçA O TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ONG qUE SE DEDICA à PREVENçãO E à CONSCIENTIZAçãO DA LEISHMANIOSE VISCERAL

s

A rainha da televisão brasileira, Hebe Camargo, com Fendi

Solange Frazão com Grande Otelo

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CapaDiga Não à Leishmaniose

estilista estava no cargo de deputado federal, eles haviam conversado em tomar alguma atitude em relação à leishmaniose, pensando não só nas pesso-as que morriam em decorrência dela, mas também nos cães, que são vítimas e têm que ser encami-nhados para a eutanásia após serem diagnosticados soropositivos. “No ano passado, comecei os pre-parativos para uma campanha mais eficaz e com maior ênfase”, explica Marli.

Apoiadores de pesoAlém dos artistas que já participaram em

2005, outros fizeram questão de prestigiar e vestir a camisa contra a leishmaniose.

Vários apresentadores, atores e formado-res de opinião estão apoiando a causa. Dentre eles estão as apresentadoras Hebe Camargo, Chris Flores, Daniela Albuquerque, Solange Frazão, as cantoras Karin Hils e Aline Wirley

e o ator Nico Puig. “O apoio de celebridades é fundamental para chamarmos a atenção do grande público, que, ao ver seus ídolos apoiando a causa, procura saber do que se trata e, consequentemente, se informa sobre a doença”, explica.

A campanha já é destaque em importan-tes veículos de comunicação, como: Revista Isto É Gente, Portal Caras, Portal Época SP, Portal da Rede TV!, O Fuxico, Jornal da Cidade de Bauru, Correio Braziliense, Diário de Suzano, Correio de Uberlândia e Jornal Extra. E para uma disseminação ainda maior de informação, Marli Pó conta com o peso das redes socais, principalmente com o blog Diga Não à Leishmaniose, que nunca deixou de ser atualizado e teve seu acesso triplicado desde a volta da campa-nha nas mídias. “Em junho, ele tinha cerca de 3,7 mil acessos. Depois de agosto esse número passou de 10 mil, alcançando cerca de 200 acessos por dia”, acrescenta.

Marli planeja ainda levar a campanha para eventos, como apresentações de teatro, exposições, entre outros, para expor as fotos e informar as pessoas sobre a leishmaniose visceral e sua prevenção.

“A cada dia fico sabendo de um novo caso de alguém ou de algum cão que foi contaminado. Por isso, minha esperança é que a campanha leve ao máximo de pessoas possível a informação necessária para que elas se protejam, encoleirando seus cães, cuidando do meio onde vivem e informando o seu vizinho e as pessoas do seu convívio sobre a necessidade da prevenção. O lema da campanha é ‘Unidos somos um só corpo e muito mais fortes’. APOIEM!”, conclui Marli Pó.

A cantora Aline Wirle com Argos

Flavia Noronha, apresentadora da Rede TV!, e Frederico

Daniela Albuquerque, apresentadora da Rede TV!, e Smart

Ator Nico Puig com Freud

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EntrevistaJackeline Moraes Ribeiro12

á oito anos atuando como médi-ca veterinária, Jackeline Moraes Ribeiro dedica parte de seus dias

aos cuidados de animais de diversos bairros da capital carioca. Com amor, paciência e uma energia invejável, a profissional não se limita apenas a vacinar e tratar os cães doentes, também ajudando no combate à leishmaniose visceral.

Após perceber a ignorância das pessoas quanto à doença e ver os casos de animais soropositivos aumentarem, ela realizou uma palestra para seus clientes e para responsáveis por abrigos e hospedarias, com o intuito de abordar a leishmaniose visceral e a necessidade de prevenção. Por meio de uma parceria com a MSD Saúde Animal, Jackeline disponibilizou

centenas de coleiras Scalibor® – única coleira do mercado à base de deltametrina, que pro-tege os cães contra os flebótomos (mosquitos transmissores da doença) – para os abrigos, com custo reduzido.

Formada inicialmente em Zootecnia, Jackeline só percebeu que muitos animais precisavam da ajuda de voluntários como ela durante seu estágio em Medicina Veterinária e, desde então, não parou mais. Conheça mais sobre o trabalho que ela vem desenvolvendo.

Quando você percebeu que deveria orientar as pessoas sobre a importância de prevenir a leishmaniose visceral canina?

Me dei conta disso quando peguei alguns casos de animais com a doença e vi que cole-

gas também estavam verificando o seu apa-recimento. Ao mesmo tempo percebi que as pessoas, em sua maioria, são desinformadas em relação à doença e sua gravidade, muitas vezes estendendo essa constatação para médi-cos veterinários, que viam que o cão estava com um problema na pele, por exemplo, tratavam os sintomas, mas não iam buscar a fundo a sua causa.

Como tiveram início as palestras e onde você buscou informação para realizá-las?

Entrei em contato com a MSD Saúde Animal, fabricante da Scalibor®, e expus o problema. Eles foram solícitos e encaminha-ram um de seus médicos veterinários para realizar a palestra no final de setembro. Além

uma história de Lutacontra a leishmaniose visceral no Rio de JaneiroO COMPROMISSO COM A CIDADANIA, NA LUTA CONTRA A LEISHMANIOSE, POR MEIO DA EDUCAçãO E DO CUIDADO A ANIMAIS CARENTES

h

Jackeline durante resgate de animais desaparecidos após as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro

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disso, firmei uma parceria com a empresa para comprar centenas de coleiras a um preço mais acessível e poder encoleirar os cães dos abrigos e hospedarias que atendo. Um dos pontos principais desse bate-papo foi explicar

a importância da prevenção e da troca das coleiras, além da manutenção da higiene, pois, mais do que animais protegidos, é importan-tíssimo que quintais e áreas livres estejam sempre limpos, sem acúmulo de folhas, plan-tas, frutos e outros materiais orgânicos, já que esse cenário é propício para a reprodução do mosquito transmissor da doença.

Quantos cães foram encoleirados e como foi a aceitação quanto à medida de prevenção?

Encoleiramos 400 cães. Os abrigos e hospedarias que ajudo me pagam aos poucos, conforme a sua disponibilidade.

Com relação à aceitação do enco-leiramento, encontro mais resistência nas comunidades carentes, em que preciso não só explicar, mas, muitas vezes, convencer as pessoas sobre a importância da proteção, a fim de evitar a transmissão aos familiares.

Além do trabalho de auxílio e informação a respeito da leishmanio-se visceral, você cuida da saúde dos animais quase que voluntariamente. Como é realizar esse trabalho?

Faço por amor à profissão e aos animais, na tentativa de poder dar uma qualidade de vida maior a esses

cães e gatos e permitir que sejam castrados, vermigufados e vacinados.

Na ocasião das enchentes na região serrana do Rio, no início do ano, fui para Teresópolis ajudar no resgate dos animais. Ao todo, foram recolhidos cerca de 1.200 e hoje já devem ter menos de 80 esperando para serem doados. Dou o máximo de mim e minha maior gratifi-cação é ajudar esses animais e vê-los com mais qualidade de vida.

EntrevistaJackeline Moraes Ribeiro

Segundo os últimos dados da Superintendência de Saúde Coletiva – Coordenação de Programas de Epidemiologia, da Prefeitura do Rio de Janeiro, é cada vez mais comum o diagnóstico da doença. Um exemplo foi o médico veterinário Rogério Mello de Souza Lobo, que atendeu neste ano uma cadela soropositiva, soman-do quatro detectados na região do bairro Engenho de Dentro. “Quando a cadela Tandera chegou à clínica em abril, estava com lesões na pele, mas não suspeitei da doença, pois ela era forte e ativa. No entanto, quando fiz a biópsia, confirmamos que não se tra-tava apenas de uma doença de pele. Foi aí que, graças a minha experiência de dez anos atuando na Faculdade

Estácio de Sá, em Vargem Grande – região endêmica –, suspeitei da leish-maniose visceral e logo nos primeiros testes confirmamos que ela era soro-positiva”, conta Rogério.Assim que ele passou a suspeitar do diagnóstico, pediu ao proprietário de Tandera que a encoleirasse e a isolasse, o que não foi feito. “Como ainda não tinha a confirmação, soli-citei o tratamento com o antibiótico enrofloxacina, para tratar a infecção secundária, o que proporcionou certa melhora, mas em seguida o dono não a levou mais para o consultório. Somente quando tive a confirmação do diagnóstico e que fui atrás da cadela, descobri que ela havia faleci-do”, relata o médico veterinário.

Segundo Rogério, o caso registrado por ele e os outros três diagnosticados pelos seus colegas são um importante alerta, já que a região suburbana da cidade do Rio de Janeiro não tinha contabilizado nenhum até então, o que justificaria a falta de prática dos profissionais de Medicina Veterinária que atuam no local e, muitas vezes, não diagnosticam corretamente. “Com certeza existem outros, mas por falta de experiência não conseguimos detectar. Por isso, é importante o estudo da doença e a observação detalhada dos sintomas do animal. A nossa função, como médicos veterinários, é orientar as pessoas e passar a informação que elas não têm sobre esse mal”, conclui Rogério.

Rio dE JAnEiRo no ComBATE à lEishmAniosE visCERAl CAninA

Jackeline dedica sua vida a ajudar cães e protegê-los contra a leishmaniose visceral canina

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CONHEçA OS PREMIADOS DOS PROGRAMAS DE RELACIONAMENTO AMAVET E AMAPET, DA MSD SAúDE ANIMAL, NESTE TRIMESTRE

reConheCimento

MUITOS PRÊMIOS Os programas AMAVet e AMAPet são direcionados, respectivamente, às principais clínicas veterinárias e pet shops do Brasil. Como prêmio, os vencedores ganham equipamentos de excelente qualidade, que modernizam os estabelecimentos e contribuem para facilitar o dia a dia dos profissionais, agilizar a venda e melhorar o atendimento aos clientes.

Dr. TorresC.V. Faro FinoSão José dos Campos/SPAuriflush

Dr. Alberto CohenPet Angel´sRio de Janeiro/RJMedidor de pressão neonatal

Franciele, Daniel e Dra. MárciaParaíso dos AnimaisLondrina/PRFoco cirúrgico

Dr. Alex e Dr. GilenoC.V Bichos de Praia Florianópolis/SCBalança plataforma

Dra. TacielePet SamarysCuritiba/PRChiller Unit

JulianoCentral Pet ShopSão José dos Campos/SPMáquina de tosa

OcimarAzooclinCuritiba/PRHead Light

Dra. GrislaineAnimedCuritiba/PRChiller Unit

Dr. Carlos MolinaMundo AnimalSão Vicente/SPMicroscópio binocular

Dra. ÍndiaBichos SAFoz do Iguaçu/PRUltrassom de tártaro

Tânia, Josiel e Dr. ArmandoPet Shop CurióVila do João/RJExtrator de tártaro

Patrícia BertinatClínica Vida AnimalSão Leopoldo/RSBisturi eletrônico

Dra. AdrianaPetshop ContourLondrina/PRGaiola de contenção para gatos

Dra. Daniela e FábioPetShowLondrina/PRUltrassom de tártaro

Reginaldo BelatiamaC.V. de Olho nos BichosSanta Fé do Sul/SPKit de Glicose

Dra. DanielaShopping dos AnimaisPorto Alegre/RSFrigobar

Renato ParreiraC.V. Mundo Animal ParreiraCaçapava/SPAr condicionado

Gleice e CláudioAgrotettusLondrina/PRFrigobar 80 l

Dra. Denise BarthassonC.V. Denise Leão BarthassonSenador Canedo/GOMedidor de pressão neonatal

Dr. Claine e Dr. MaicomHosp. Vet. São BernardoCuritiba/PRAuriflush

Dra. MairaClínica Ponto do CãoPorto Alegre/RSMedidor de Pressão

Dr. MaiconAgropecuária e C.V. OsanaGaspar/SCMesa regulável pantográfica

Ana CláudiaPet FraiFraiburgo/SCMedidor de pressão

14 AMAVet-AMAPetProgramas de relacionamento

Prêmios úteis para o seu dia a dia e

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EvandroAgropecuária Mauro RamosFlorianópolis/SCMonitor LCD 18”

SôniaCasa de Aves SôniaSão José dos Campos/SPMáquina de tosa

Dr.RodrigoAgropecuária GaiolãoSão José dos Campos/SPAparelho de televisão

ElizabethAgro Veterinária São JoãoMafra/SCCâmera digital

LoreenCasa de Rações S. FranciscoAraçatuba/SPMáquina de tosa

GigleneScooby Pet ShopSão José dos Campos/SPMesa de tosa

Dra. MargianePet Shop São FranciscoFlorianópolis/SCBanheira de fibra

15

AMAVet-AMAPet

RECONhECiMENtO

Programas de relacionamento

38º COMBRAVEt

m um momento muito especial, durante o primeiro dia do Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet),

em Florianópolis/SC, Vilson Antonio Simon foi homenageado pelo Conselho Superior da Ordem do Mérito da Medicina Veterinária Brasileira com a Comenda Grã Cruz, a mais alta condecoração da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV).

O presidente da entidade, Josélio Andrade Moura, destacou duran-te o evento que a honraria foi outorgada ao Gerente Geral da MSD Saúde Animal em reconhecimento aos seus valores profissionais e à sua contribuição e liderança para o desenvolvimento da pecuária nacional. “A indicação de Simon se deve aos serviços prestados por ele ao desen-volvimento científico e tecnológico; pelo estímulo à classe, por meio do Prêmio Pesquisa Clínica; pelo serviço social desenvolvido pela empresa em sua gestão, como os Projetos de Hippo e Pet Terapias. Todas as ações são levadas em consideração e, no caso de Simon, que possui um currículo irretocável e uma atuação brilhante no setor da Medicina Veterinária, a condecoração é a mais indicada possível”, frisou Moura.

Simon agradeceu pela honraria, ressaltando o amor à família e à sua profissão. “É com muita emoção que recebo esta homenagem aqui em Santa Catarina, estado em que nasci, e agradeço a todos que contribuíram para que eu chegasse até aqui, em especial à minha esposa, a médica veterinária Juliana Rezende, e aos meus filhos Yasmin, Helena e Lorenzo. Sou muito agradecido à Medicina Veterinária, pois tudo o que construí e conquistei até aqui é devido a ela”, destacou Simon.

reCebe grã CruzVilson Simon, Gerente Geral da MSD Saúde Animal,

e

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na relação com os animais

16 PerfilProjeto Focinhos Gelados

COM PROJETOS EDUCACIONAIS E CAMPANHAS DE VACINAçãO, O PROJETO FOCINHOS GELADOS DISSEMINA IMPORTâNCIA DA POSSE RESPONSáVEL PARA MILHARES DE PESSOAS

ducação, posse responsável e domi-ciliação. Esses três pilares da cons-cientização são profundamente tra-

balhados e difundidos, há quase dez anos, pelo Projeto Focinhos Gelados, que começou a partir da organização de feiras de adoções de animais abandonados. Não demorou para o trabalho dos voluntários ser reconhecido e, em um ano, foram convidados para participar de programas educacionais junto à prefeitura de Santo André/SP e a secretarias de educação do município e também do estado.

Hoje, sob os cuidados de Fowler Braga Filho, o projeto é focado em educação e tornou-se referência nacional. “Nossa missão é promover ações educativas para que os animais, em meio urbano, sejam respeitados como seres sencientes, ou seja, seres sensíveis, que, portan-to, experimentam o sofrimento e crueldade a que muitas vezes são expostos”, conta Fowler.

Além das escolas, as palestras e ativida-des educativas do projeto são ministradas em empresas, centros de convivência e grupos filosóficos, visando, sempre, à proteção animal.

ProjetosA primeira parceria com a Prefeitura e a

Secretaria de Educação de Santo de André e com a Secretaria da Educação do Estado de

São Paulo foi por meio do Programa Escola da Família, com o projeto “Para viver de bem com os bichos”, que consistia em palestras sobre posse responsável ministradas por voluntários aos finais de semana. Dois anos depois, em 2006, a organização criou o projeto Animal Saudável é o Bicho, com a mesma didática do anterior, só que estendendo as palestras não só às escolas municipais, mas também às estadu-ais. “Fizemos um projeto piloto com três delas e, em 2007, o programa passou a contemplar as instituições de ensino municipais de Diadema. Um ano depois passou a ser obrigatório para toda a rede estadual, atingindo mais de 60

uma nova ConsCiênCia

mil crianças. Para conseguirmos atender todas as escolas, capacitamos 387 educadores do Programa Escola da Família”, explica Fowler.

Hoje, o Programa Escola da Família per-deu sua obrigatoriedade, mas ainda acontece, esporadicamente, aos finais de semana, já que seu sucesso foi indiscutível. Em 2009, 36 mil crianças aprenderam sobre posse responsável e, no ano passado, 16 mil. “Qualquer atividade ligada à posse responsável realizada por meio do programa é registrada pelos monitores, contabilizando como parte do projeto Animal Saudável é o Bicho”, reforça Fowler.

Neste ano, o Projeto Focinhos Gelados tem se empenhado, desde agos-to, em um programa na Sabina Escola Parque do Conhecimento, instituição de ensi-no municipal de Santo André/SP, onde todas as ter-

e

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PerfilProjeto Focinhos Gelados

ças e sextas-feiras, 60 crianças são envolvidas em atividades que desenvolvem a consciência de posse responsável por meio de brincadeiras.

A organização iniciou, também neste ano, um convênio com a Secretaria de Educação de Santo André, nos mesmos moldes do programa já realizado, só que focado em educadores e assistentes pedagógicos. “Capacitamos 60 pro-fissionais da educação sobre posse responsável e, agora, vamos caminhar com ações pontuais. A intenção é que eles passem às crianças e estudantes em geral a importância do respeito à toda forma de vida”, conta Fowler.

ParceirosHoje, o Projeto Focinhos Gelados é conduzi-

do por poucas pessoas e, para as despesas normais, conta com o apoio da Ecologie Cosméticos, que, desde 2007, tem financiado as despesas mensais e a compra de insumos para campanhas. “Além dela, temos parcerias com outras empresas, o que sempre foi suficiente para continuar”, explica Fowler, completando que, desde que mudou o foco de atuação da organização sem fins lucrati-vos, procura captar recursos para cada ação indivi-dual, ou seja, primeiro faz a captação de dinheiro, buscando sempre a ajuda de pessoas jurídicas, e depois realiza o trabalho.

Outro importante parceiro do Projeto Focinhos Gelados é a MSD Saúde Animal. Neste ano, a companhia criou o projeto Brigada Nobivac®, por meio do qual as embalagens de vacina para animais são recolhidas das clíni-

cas veterinárias participantes e enviadas à empresa TerraCycle, especiali-zada em transformação de resí-

duos em produtos ecoamigá-veis, para serem reutilizadas.

Ao final do programa, a MSD Saúde Animal pagará R$ 0,02 para cada embalagem recolhida e doará o valor arrecadado à associação, que utilizará a verba para castração de animais da Vila Palmares, em Santo André.

A MSD Saúde Animal também esteve ao lado do Projeto Focinhos Gelados na vacina-ção com a Tissuvax® Max 11 (indicada para a prevenção simultânea de cinomose, hepatite, leptospirose, parainfluenza, parvovirose e gas-troenterite contagiosa causada por coronavírus canino), em 2 de outubro na Vila Palmares. Voluntários do Programa Escola da Família e da Escola Estadual Renêr Caram, ao lado de bolsistas da APE – Ações Preventivas na Escola, da Fundação Faculdade de Medicina, vacinaram 80 cães do bairro. “Esse trabalho foi o primeiro de uma ação que durará um ano – até setembro de 2012, em que 80 animais serão vacinados por mês. Ele é importantís-simo, pois conhecemos a comunidade e sabe-mos que nem a metade dos animais que está lá seria vacinada contra a cinomose. Dados recolhidos por veterinários da região mostram que 30% de animais jovens dali são acometi-dos pela doença”, conta Fowler.

Amor aos animaisPor meio de educação, empenho e amor aos

bichos, Fowler, engenheiro mecânico por forma-ção, dedica seus dias quase que exclusivamente ao Projeto Focinhos Gelados, que, além de realizar as ações descritas acima constitui a diretoria de educação e projetos especiais da ONG Quintal de São Francisco, uma das mais antigas entidades de proteção e defesa animal de São Paulo. “Tenho animais desde os sete anos de idade e sou apai-xonado por todos. Por isso, trabalhar com essa atividade é uma satisfação pessoal imensa, à qual dedico 90% do meu tempo.”

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ara aumentar sua capacidade de gerar lucro, as empresas que possuem uma estratégia bem definida de marketing

passaram a reconhecer a importância de dar a devida atenção aos seus diversos clientes, pois reco-nhecem que, sem eles, não há negócios.

As primeiras coisas a serem definidas em qualquer planejamento de marketing são o público consumidor e qual, exatamente, é o mercado-alvo. Por maior e mais poderosa que seja, nenhuma empresa pode fazer um bom trabalho em todos os mercados. Segmentá-los com características e interesses semelhantes é essencial.

As definições que se encontram na litera-tura para designar clientes possuem um caráter muito amplo, a exemplo de Philip Kotler 1, que afirma que “clientes são organizações ou pessoas, internas ou externas à empresa, que são impactadas pelos produtos”. Os clientes internos são os que recebem, dentro da empresa, produtos e serviços de outros departamentos e de pessoas da própria empresa, ou seja, os próprios funcionários e cola-boradores diretos e indiretos.

Já os clientes externos não pertencem à orga-nização, incluindo-se nesse segmento os consu-midores em geral, outras organizações e os órgãos regulamentadores governamentais que possam interferir em seus processos, entre outros. Dentro da segmentação de clientes externos, o consumidor dos produtos e serviços é o “público-alvo”. O pri-meiro passo para segmentar esse público é entender onde fica a fatia mais valiosa desse alvo.

A grande maioria das decisões tomadas nas empresas é baseada na lei de Pareto, economista italiano que defende que 80% do seu faturamen-to estão nas mãos de 20% da sua base de clientes. Ao segmentá-los, você estará conhecendo-os melhor e fugindo da classificação básica de maior faturamento para o menor, evitando a perda de clientes importantes.

É possível segmentar os clientes de uma empresa com base em diversas escalas de valores existentes na literatura técnica, ou mesmo cria-das de acordo com a necessidade da empresa. Araújo Junior ³ , em seu estudo, sugere um mode-lo de classificação interna baseado em quatro grupos importantes:

1. Clientes de Maior Valor (CMV): aqueles que mantêm uma alta frequência e alto ticket médio de compras, com uma larga margem de lucro, ou que demandam grandes quantidades de produtos e serviços, o que justifica um tratamento diferenciado. Normalmente, eles já estão em seu limite de compras com sua empresa, porém, é importante uma política especial de relaciona-mento, pois perdê-los poderia ser um grande pre-juízo. Outro fator importante é que eles servem como referência para pesquisa de novos clientes ou de novos mercados. Isto é, conhecendo o seu perfil profundamente, sua equipe comercial pode buscar no mercado novos compradores com as mesmas características, diminuindo o esforço de vendas e melhorando seus resultados;

2. Clientes de Maior Potencial (CMP): são aqueles que compram esporadicamente ou mesmo não compram, mas que consomem com frequência de seus concorrentes. Devem ser con-quistados por meio de ações especiais e uma política de relacionamento e atendimento dife-renciados. Normalmente, têm perfil semelhante aos de maior valor;

3. Clientes de Valor Estratégico (CVE): de relacionamento ao longo do tempo, possuem valor elevado. Também fazem parte do grupo clientes e empresas que, por utilizarem seus produtos e serviços, agregam valor à sua marca e podem ser utilizados como referência em novos mercados ou para novos clientes que não conhe-cem ainda sua marca;

4. Below Zero: são clientes que não apresentam bons resultados e nem há perspectiva de melhorias. Não significa que devem ser eliminados, porém, não deverão ter qualquer tratamento especial. Podemos citar aqui clientes que compram pouco, sempre exigem grandes descontos e também clien-tes com problemas em seu histórico de pagamen-tos. Também é importante estudar profundamente este perfil, para evitar vender, com condições espe-ciais, para novos clientes semelhantes.

Ao entender o perfil de cada público com que sua empresa se relaciona, será possível entender também qual o perfil de seu público--alvo, ou seja, seus clientes de maior valor, e, por consequência, determinar políticas para aumen-

tar a fatia desses clientes, aumentando também diretamente a sua lucratividade.

Pare um pouco e pense na sua atividade: apli-ca-se ao seu negócio tal regra? Então pense como você está diferenciando o atendimento à sua atual carteira de clientes, os serviços prestados, a atenção aos mesmos, etc. Trata-se da gestão da carteira de clientes, da energia investida por Real faturado.

Ao segmentar seus clientes você saberá 4 :• Quais devem ser “blindados”, evitando que

migrem para a concorrência; • Quais participarão do seu programa de

relacionamento; • Quais produtos oferecer para cada grupo

de clientes; • Quais e quantos participarão de determi-

nada ação de marketing; • Quem serão os clientes que devem receber

os melhores descontos; • Quais terão uma análise de crédito dife-

renciada.Pense nisso! Organize sua carteira de clientes e colha

melhores resultados em sua atividade e em sua empresa! Ótimas vendas e sucesso!

de CLientesSegmentaçãop

*Rui Carlos Pontes Nóbrega, Gerente Nacional de Vendas da Unidade de Negó-cios Pecuária da MSD Saúde Animal

Universidade Corporativaidentifique os diferentes públicos do seu negócio18

Fontes:

1. Kotler, Philip; Administração de

Marketing, 2000

2. McDonald, Malcolm; Key Account Plans,

2008

3. Araújo Junior, Olímpio; Segmentação de

Clientes e Público-Alvo, 2009

4. Casella, Dill; A importância da Segmen-

tação de clientes, 2006

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Mudou-seDesconhecidoRecusadoEndereço insuficiente

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ___/___/___

___/___/___ ______________________________ RESPONSÁVEL

Informação escrita pelo porteiro ou síndicoFalecidoNão existe o nº indicado

AusenteNão procurado

IMPRESSO – Envelopamento fechado pode ser aberto pela ECT

DEVOLUÇÃOGARANTIDA CORREIOS

Endereço para devolução: av. Sir Henry Wellcome, 335, Moinho Velho, Cotia-SP, 06714-050