Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Logística, Supply Chain e Infraestrutura
CUSTOS LOGÍSTICOS
NO BRASIL 2014
Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura
Autores
Paulo Tarso Vilela de Resende
Paulo Renato de Sousa
Bolsistas Fapemig
Gustavo Alves Caetano
André Felipe Dutra Martins Rocha Elias
João Henrique Dutra Bueno
• Estudo realizado com 111 empresas;
• O faturamento das respondentes equivale a cerca de17% do PIB brasileiro;
• O objetivo é avaliar os custos logísticos para asempresas que operam no país.
Logística, Supply Chain e Infraestrutura
1. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
A região sudeste é predominante na localização de matrizes. 67% das empresas possuem suasmatrizes no sudeste brasileiro.
1% 4%
25%
67%
3%
Localização das matrizes
Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste
A região mais expressiva da amostra é a região Sudeste, onde 90% das empresas entrevistadasmantêm atividades.
15%17%
36%
90%
31%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste
Regiões de atuação
Nota-se que a parte superior do gráfico concentra as maiores porcentagens, denotando o altofaturamento das empresas participantes da pesquisa
12,6%
12,6%
15,3%
25,2%
18,0%
16,2%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%
150 - 200 milhões
200 - 500 milhões
500 - 1000 milhões
1 - 2 bilhões
2 - 10 bilhões
Acima de 10 bilhões
Volume vendas/ano
A amostra é composta por empresas de diversos segmentos, onde 23% das empresasrespondentes pertencem ao setor da “Autoindústria”.
23%
7%
19%
3%
13%
2%
8%
3%
3%
7%
4%
8%
Segmentação Setorial
Autoindústria Bens de capital Bens de consumo Eletroeletrônico Agronegócio Farmacêutico
Indústria da Construção Mineração Papel e Celulose Química e Petroquímica Siderurgia e Metalurgia Têxtil e calçados
Logística, Supply Chain e Infraestrutura
2. RESULTADOS DA PESQUISA
De acordo com a pesquisa, a Indústria de Papel e Celulose apresenta o maior percentual do Custo Logístico na receita, mais especificamente com cerca de 28%. Em contrapartida, as indústrias
farmacêutica e têxtil, cujos valores alcançaram uma media menor que 7%, foram as que apresentaram os menores custos logísticos.
Em vermelho está destacada a média geral, avaliada em exatamente 11,19%.
Custos logísticos – Análise geral e setorial
11,19
7,98
21,33
9,49
16,00
5,00
28,33
11,67
9,006,60
12,6011,32
7,43
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00G
era
l
Au
toin
dú
stri
a
Ind
úst
ria
da
Co
nst
ruçã
o
Qu
ímic
a e
Pet
roq
uím
ica
Min
eraç
ão
Farm
acêu
tico
Pap
el e
Cel
ulo
se
Agr
on
egó
cio
Elet
roel
etrô
nic
o
Têxt
il e
Cal
çad
os
Sid
eru
rgia
e M
etal
urg
ia
Ben
s d
e C
on
sum
o
Ben
s d
e c
apit
al
Média do percentual de custo logísticos:
Os itens que as empresas mais apontaram dependência foram: Energia Elétrica, Rodovias e Máquinas e Equipamentos
4,5%
27,0%
1,8%
45,9%
9,9%
36,9%
7,2%
18,0%
7,3%
3,6%
13,5%
0,9%
13,5%
6,3%
18,0%
5,4%
9,0%
0,9%
2,7%
11,8%
6,3%
29,7%
3,6%
9,9%
22,5%
27,9%
8,1%
20,7%
8,1%
9,9%
25,5%
18,9%
12,6%
8,1%
11,7%
27,9%
6,3%
21,6%
18,9%
34,2%
18,9%
24,5%
66,7%
17,1%
85,6%
18,9%
33,3%
10,8%
57,7%
33,3%
56,8%
68,5%
30,9%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Energia Elétrica
Fibra Ótica
Rodovias
Ferrovias
Portos
Aeroportos
Internet
Matérias-primas importadas
Profissionais qualificados
Máquinas e Equipamentos
Água Potável
Nível de dependência das empresas
Muito baixa Baixa Morderada Alta Muito Alta
4,5%
6,3%
4,5%
18,0%
19,8%
30,6%
23,4%
50,9%
23,4%
7,2%
15,3%
17,1%
18,9%
22,5%
22,5%
15,3%
30,9%
21,6%
13,5%
24,3%
26,1%
36,0%
29,7%
18,0%
22,5%
9,1%
18,9%
26,1%
10,8%
21,6%
24,3%
18,9%
21,6%
29,7%
5,5%
25,2%
48,6%
43,2%
30,6%
2,7%
9,0%
7,2%
9,0%
3,6%
10,8%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Transporte
Energia para produção
Armazenagem
Embalagem
Portuários
Transmissão de dados
Compras de matéria-primas importadas
Aeroportuários
Distribuição urbana
Intensidade na formação do preço final
Muito baixa Baixa Morderada Alta Muito Alta
Os principais fatores de impacto no preço final são Energia, Armazenagem e Transporte.
Nota-se que os maiores custos logísticos se referem ao transporte de matéria prima e do produto acabado.
8,1%
9,1%
4,5%
9,0%
23,4%
28,0%
38,2%
21,8%
9,0%
23,6%
8,1%
22,5%
12,6%
27,1%
27,3%
37,3%
21,6%
35,5%
18,0%
25,2%
27,9%
30,8%
26,4%
20,9%
28,8%
15,5%
29,7%
30,6%
19,8%
14,0%
8,2%
14,5%
32,4%
16,4%
39,6%
12,6%
16,2%
5,5%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Transporte de matéria-prima
Armazenagem de matéria-prima
Transporte de produto acabado
Armazenagem de produto acabado
Ditribuição urbana de produtos
Embalagem
Logística Reversa
Custos Portuários
Localização dos maiores custos logísticos
Custo Muito Baixo Custo Baixo Custo Moderado Custo Alto Custo Muito Alto
c
c
81,7%
14,6%
5,6%
5,5%5,5%
Distribuição modal de transporte das empresas:
Rodovia
Ferrovia
Hidrovia
Cabotagem
Aeroviário
O modal rodoviário é expressivamente predominante nas empresas, representando 81,7% dos transportes.
43,88%
19,06%
17,79%
8,79%
9,54%
11,54%
Distribuição de incidência nos custos logísticos:
Transporte de Longa Distânica Armazenagem Distribuição urbana (curtas distâncias) Custos Portuários Administrativo Outros
O transporte de longa distância é, com cerca de 44%, o fator mais representativo na estrutura do custo logísticos das empresas.
As empresas afirmaram a incidência de forte aumento de custos com burocracia, mão de obra especializada e distribuição nas regiões metropolitanas.
27,0%
15,3%
15,3%
3,6%
0,9%
11,7%
10,8%
2,7%
16,2%
12,6%
18,9%
10,8%
3,6%
15,3%
10,8%
1,8%
39,6%
44,1%
43,2%
35,1%
16,4%
17,1%
41,4%
21,8%
13,5%
20,7%
16,2%
27,0%
42,7%
33,3%
27,9%
40,0%
3,6%
7,2%
6,3%
23,4%
36,4%
22,5%
9,0%
33,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Custos de Embalagem
Custos de securitização
Custos de rastreamento e segurança da frota
Custos de armazenagem
Custos com mão de obra especializada
Custos de distribuição nas regiões metropolitanas
Custos Portuários
Custos com burocracia
Percepção do aumento significativo de custos
Muito Fraco Aumento Pouco Aumento Moderado Aumento Grande Aumento Muito Forte Aumento
Nota-se que melhorias no transporte rodoviário e a expansão da malha ferroviária são oselementos essenciais para a redução do custo logístico nas empresas.
7,3%
9,1%
7,3%
22,7%
11,8%
11,8%
10,0%
12,7%
4,5%
1,8%
7,3%
13,6%
10,0%
17,3%
3,6%
13,6%
9,1%
7,3%
10,0%
8,2%
10,0%
6,4%
6,4%
3,6%
10,9%
16,4%
10,0%
17,3%
5,5%
11,8%
3,6%
9,1%
6,4%
15,5%
11,8%
8,2%
15,5%
6,4%
4,5%
4,5%
9,1%
16,4%
10,0%
15,5%
11,8%
13,6%
7,3%
9,1%
6,4%
8,2%
5,5%
6,4%
12,7%
7,3%
10,0%
14,5%
10,9%
13,6%
6,4%
5,5%
11,8%
6,4%
13,6%
13,6%
3,6%
11,8%
4,5%
6,4%
1,8%
12,7%
14,5%
3,6%
8,2%
4,5%
10,9%
10,0%
8,2%
8,2%
10,9%
16,4%
10,9%
2,7%
5,5%
3,6%
8,2%
5,5%
13,6%
14,5%
20,0%
6,4%
17,3%
2,7%
10,9%
0,9%
7,3%
5,5%
5,5%
40,0%
21,8%
1,8%
3,6%
6,4%
13,6%
2,7%
0,9%
0,9%
2,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Melhoria nas condições rodoviárias
Expansão da malha ferroviária
Redução da burocracia portuária
Gestão de ferrovias com integração multimodal
Menor restrição de carga e descarga nos centros urbanos
Alteração tribuária de ICMS
Maior oferta de caminhões
Redução no valor do pedágio
Melhor acesso portuário
Maior oferta de plataformas logísticas com armazenagem
Fatores importântes na redução dos custos logísticos
Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10 Nota 11
A formação de mão-de-obra se mostrou expressiva no aumento extra dos custos logísticos.
19,1%
17,4%
10,0%
18,2%
0,9%
10,9%
23,6%
12,7%
15,5%
21,1%
20,0%
26,4%
5,5%
7,3%
27,3%
22,7%
34,5%
36,7%
30,0%
39,1%
31,2%
38,2%
30,9%
30,0%
23,6%
18,3%
31,8%
12,7%
37,6%
36,4%
16,4%
14,5%
7,3%
6,4%
8,2%
3,6%
24,8%
7,3%
1,8%
20,0%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Equipamentos de segurança
Acidentes
Horas Extras
Ações Trabalhistas
Formação de mão-de-obra
Falta de estrutura de apoio nas rodovias
Fiscalização e multas
Restrições de carga e descarga
Impactos no aumento extra de custos logísticos
Muito baixo Impacto Baixo Impacto Moderado Impacto Alto Impacto Muito alto Impacto
A amostra nos indica que as empresas demandam uma maior utilização do modal ferroviário, visando reduzir os custos logísticos.
9,1%
23,9%
12,7%
19,1%
8,2%
16,5%
4,5%
23,9%
15,5%
19,1%
6,4%
22,0%
9,1%
21,1%
31,8%
21,8%
11,8%
23,9%
22,7%
14,7%
25,5%
17,3%
20,0%
21,1%
54,5%
16,5%
14,5%
22,7%
53,6%
16,5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
A redução do custo de transporte
Maior velocidade de entrega das mercadorias
Maior consistência na entrega das mercadorias
Redução nos custos de armazenagem
A adoção do modal ferroviário com maior frequência
Redução no custos de estoque
Maior oferta de serviços ferroviários permitirá:
Discordo totalmente Discordo parcialmente Não corcorda e nem discorda Concordo parcialmente Concordo totalmente
As empresas não demonstraram uma posição clara a respeito dos impactos positivos da privatização das estradas.
10,2%
7,3%
5,5%
20,0%
30,0%
20,0%
13,9%
8,2%
9,1%
26,4%
29,1%
30,0%
50,0%
39,1%
41,8%
35,5%
29,1%
29,1%
15,7%
31,8%
30,9%
11,8%
5,5%
15,5%
10,2%
13,6%
12,7%
6,4%
6,4%
5,5%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
A redução do custo de transporte
Maior velocidade de entrega das mercadorias
Maior consistência na entrega das mercadorias
Redução nos custos de armazenagem
A adoção do modal rodoviário com maior frequência
Redução no custos de estoque
O aumento no número de rodovias pedagiadas possibilitará:
Discordo totalmente Discordo parcialmente Não corcorda e nem discorda Concordo parcialmente Concordo totalmente
12,7%
24,8%
32,1%
31,8%
23,6%
20,2%
39,3%
5,5%
24,8%
26,6%
28,2%
24,5%
22,9%
20,6%
11,8%
18,3%
22,0%
23,6%
26,4%
20,2%
25,2%
30,9%
23,9%
14,7%
7,3%
9,1%
29,4%
9,3%
39,1%
8,3%
4,6%
9,1%
16,4%
7,3%
5,6%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Terceirizar a frota e os serviços logísticos para outros operadores
Deslocar estoques para próximo do clientes
Aumentar o número de centros de distribuição
Alterar operações de CIF para FOB
Reduzir o número de entregas rápidas
Solicitar maior tempo de entrega junto aos clientes
Transferir os custos logísticos para os clientes
Medidas para a redução do custo logístico
Pouco Relativamente pouco Moderadamente Relativamente muito Muito
As respostas demonstram que a terceirização dos serviços logísticos tem sido uma tendência para a redução dos custos.
25,0% 24,1%
1,9% 1,9% 1,9%
61,1% 60,2%
17,6%
7,4%
38,0%
13,9%15,7%
80,6%
90,7%
60,2%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Sudeste Sul Nordeste Norte Centro-Oeste
Nível de satisfação por regiões
Bom nível Moderado nível Baixo nível
A infraestrutura das regiões norte e nordeste foram classificadas por um baixo nível de satisfaçãopor 90% e 80%, respectivamente, das empresas respondentes.
O valor dos imóveis e a falta de integração modal têm sido gargalos para as atividades empresariaisno sudeste brasileiro.
45,5%
38,0%
14,5%
34,9%29,1%
24,8%
36,4%30,0%
20,9%
19,1%
19,4%
10,0%
24,8%32,7%
30,3%
33,6%
20,0%
14,5%
15,5%
20,4%
18,2%
24,8%26,4%
25,7%
17,3%
27,3%
30,0%
7,3%17,6%
28,2%
8,3%3,6%
10,1%
4,5%
11,8%
13,6%
12,7%
4,6%
29,1%
7,3% 8,2% 9,2% 8,2%10,9%
20,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Falta de parceiroslocais (operadores
logísticos)
Segurança nasestradas
Valor dos imóveis Infraestruturaprecária
Baixa oferta deserviços logístcos
Questõesambientais
Falta defornecedores
Carência deprofissionaisqualificados
Falta deintegração modal
Barreiras logísticas à entrada - Sudeste:
Muito pouco Impacto Pouco impacto Moderado impacto Grande Impacto Muito grande Impacto
O valor dos imóveis e a falta de integração modal têm sido gargalos para as atividades empresariaisna região sul, assim como na região sudeste.
29,0% 29,0%
14,0%
28,0% 27,1% 28,0%34,0%
29,9%
22,9%
30,8%
21,5%
20,6%
29,9% 29,9%22,4%
28,3%
18,7%
9,5%
20,6%32,7%
34,6%
24,3%29,9%
32,7%
17,0%
30,8%
28,6%
5,6%
11,2%
11,2%
11,2%4,7%
6,5% 12,3% 11,2%
22,9%
14,0%
5,6%
19,6%
6,5% 8,4% 10,3% 8,5% 9,3%16,2%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Falta de parceiroslocais (operadores
logísticos)
Segurança nasestradas
Valor dos imóveis Infraestruturaprecária
Baixa oferta deserviços logístcos
Questõesambientais
Falta defornecedores
Carência deprofissionaisqualificados
Falta deintegração modal
Barreiras logísticas à entrada - Sul:
Muito pouco Impacto Pouco impacto Moderado impacto Grande Impacto Muito grande Impacto
A região nordeste apresenta vários gargalos para as atividades empresariais, se destacando a carência de profissionais e a falta de integração modal.
8,6%13,3%
20,0%
9,5% 7,8%
19,0%
11,4% 9,5%14,3%
4,8%
3,8%
22,9%
1,9% 3,9%
41,9%
8,6%
2,9%
2,9%
23,8% 16,2%
34,3%
15,2%
23,3%
18,1%
28,6%
12,4%
17,1%
32,4% 41,0%
12,4%
37,1%
36,9%
10,5%
22,9%
36,2%
26,7%
30,5%25,7%
10,5%
36,2%
28,2%
10,5%
28,6%
39,0% 39,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Falta de parceiroslocais (operadores
logísticos)
Segurança nasestradas
Valor dos imóveis Infraestruturaprecária
Baixa oferta deserviços logístcos
Questõesambientais
Falta defornecedores
Carência deprofissionaisqualificados
Falta deintegração modal
Barreiras logísticas à entrada - Nordeste:
Muito pouco Impacto Pouco impacto Moderado impacto Grande Impacto Muito grande Impacto
A região centro-oeste apresenta diversos entraves à atividade empresarial, sendo menosexpressivos o valor dos imóveis e as questões ambientais.
8,5%13,2% 12,4%
8,6% 8,5%13,2% 11,3% 10,4% 12,3%
7,5%3,8%
22,9%
14,3%
4,7%
30,2%
4,7%1,9%
2,8%
31,1%26,4%
44,8%
22,9%
29,2%
32,1%
27,4% 33,0%23,6%
30,2% 37,7%
10,5%
27,6% 33,0%
16,0%
31,1% 29,2%
31,1%
22,6%18,9%
9,5%
26,7% 24,5%
8,5%
25,5% 25,5%30,2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Falta de parceiroslocais (operadores
logísticos)
Segurança nasestradas
Valor dos imóveis Infraestruturaprecária
Baixa oferta deserviços logístcos
Questõesambientais
Falta defornecedores
Carência deprofissionaisqualificados
Falta deintegração modal
Barreiras logísticas à entrada - Centro-Oeste:
Muito pouco Impacto Pouco impacto Moderado impacto Grande Impacto Muito grande Impacto
Semelhante ao centro-oeste, a região norte apresenta grandes entraves logísticos à atividadeempresarial, sendo menos expressivo apenas o valor do imóveis.
10,5%16,2%
21,9%
11,4% 10,6%
21,0%
13,5% 12,4% 13,3%
2,9%
3,8%
22,9%
1,0% 1,9%
18,1%
1,0% 3,8%
17,1%7,6%
39,0%
8,6%
15,4%
23,8%
16,3%
10,5%
11,4%
13,3%
28,6%
7,6%
21,9%
30,8%
21,0%
26,9%
29,5%21,0%
56,2%
43,8%
8,6%
57,1%
41,3%
16,2%
42,3%47,6%
50,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Falta de parceiroslocais (operadores
logísticos)
Segurança nasestradas
Valor dos imóveis Infraestruturaprecária
Baixa oferta deserviços logístcos
Questõesambientais
Falta defornecedores
Carência deprofissionaisqualificados
Falta deintegração modal
Barreiras logísitcas à entrada - Norte:
Muito pouco Impacto Pouco impacto Moderado impacto Grande Impacto Muito grande Impacto
As empresas consideram a corrupção o maior gargalo para o cumprimento das obras de infraestrutura no Brasil.
2,7%
4,5%
4,5%
8,2%
9,1%
18,2%
49,1%
0,9%
8,2%
4,5%
5,5%
12,7%
8,2%
33,6%
20,9%
3,6%
5,5%
12,7%
10,0%
28,2%
15,5%
5,5%
13,6%
6,4%
10,9%
16,4%
10,9%
27,3%
8,2%
14,5%
5,5%
4,5%
7,3%
7,3%
21,8%
21,8%
9,1%
20,9%
4,5%
2,7%
6,4%
5,5%
25,5%
20,0%
16,4%
3,6%
14,5%
3,6%
2,7%
10,9%
16,4%
24,5%
12,7%
10,0%
2,7%
10,9%
10,0%
2,7%
18,2%
44,5%
6,4%
5,5%
12,7%
8,2%
3,6%
8,2%
57,3%
15,5%
7,3%
1,8%
12,7%
9,1%
1,8%
2,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Corrupção
Burocracia
Licenças ambientais
Transparência nos processos de licitação
Influência política
Processos judiciais
Ineficiência na gestão de projetos
Cronogramas não realistas
Dificuldades na obtenção de financiamentos
Maiores gargalos para o cumprimento das obras de infraestrutura no Brasil:
Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9
As empresas consideram a infraestrutura portuária, ferroviária e rodoviária precárias.
30,0%
66,4%
35,8%
11,0%
14,7%
6,4%
7,3%
3,7%
2,8%
39,1%
29,1%
45,0%
33,9%
40,4%
28,4%
20,0%
7,3%
9,2%
29,1%
3,6%
18,3%
43,1%
33,0%
45,0%
40,0%
27,5%
45,9%
1,8%
0,9%
0,9%
10,1%
11,9%
17,4%
23,6%
41,3%
34,9%
1,8%
2,8%
9,1%
20,2%
7,3%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Rodovias
Infraestrutura ferroviária
Infraestrutura portuária
Infraestrutura do transporte aéreo
Oferta de transporte aéreo
Infraestrutura elétrica
Subscrições de telefone móvel
Linhas de telefone fixo
Acesso à água
Qualidade da Infraestrutura brasileira
Muito ruim Ruim Regular Bom Muito bom
As empresas consideram a inserção da iniciativa privada extremamente importante em todos ossetores indicados.
3,6%
1,8%
1,9%
3,6%
0,9%
4,5%
4,5%
0,9%
1,8%
18,2%
21,8%
11,8%
10,9%
12,0%
8,2%
28,2%
21,8%
27,3%
28,2%
31,5%
30,0%
46,4%
55,5%
56,4%
54,5%
53,7%
60,0%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Geração de energia
Concessão rodoviária
Concessão ferroviária
Administração portuária
Gestão de aeroportos
Ofeta de serviços de telecomunicação
Participação da iniciativa privada em projetos
Não necessária Pouco necessária Necessária Bastante necessária Extremamente necessária
As empresas avaliam bem a eficiência e a participação real do setor privado nos itens listados.
2,7%
0,9%
6,4%
8,3%
5,5%
5,5%
23,6%
10,0%
27,3%
19,3%
10,0%
10,0%
27,3%
20,9%
17,3%
22,9%
30,9%
20,0%
24,5%
37,3%
20,9%
19,3%
23,6%
32,7%
21,8%
30,9%
28,2%
30,3%
30,0%
31,8%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
Geração de energia
Concessão rodoviária
Concessão ferroviária
Administração portuária
Gestão de aeroportos
Oferta de serviços de telecomunicação
Eficiência e real participação do setor privado
Não significativa Pouco significativa Parcialmente significativa Significativa Muito significativa
As respostas indicam que a infraestrutura, os impostos e a corrupção são os principais gargalospara a competitividade no país.
2,7%
29,4%
0,9%
10,9%
20,9%
31,8%
3,6%
14,7%
5,5%
10,0%
24,5%
39,1%
5,5%
21,1%
18,2%
12,7%
32,7%
8,2%
12,7%
19,3%
21,8%
20,9%
16,4%
9,1%
30,0%
11,0%
21,8%
25,5%
5,5%
8,2%
45,5%
4,6%
31,8%
20,0%
3,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Infraestrutura inadequada
Taxas regulatórias
Impostos
Corrupção
Carência de profissinais qualificados
Regulações trabalhistas
Fatores condicionantes para a falta de competitividade do atual ambiente logístico brasileiro
Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6
Em geral, as empresas concordam com todos os itens, destancado a redução do custo de transporte na distribuição e a maior velocidade na entrega de produtos.
1,8%
4,6%
5,5%
4,5%
0,9%
10,9%
13,6%
19,1%
46,4%
20,9%
4,5%
0,9%
12,7%
9,3%
7,3%
2,8%
2,7%
0,9%
3,6%
1,8%
10,0%
1,8%
13,6%
13,6%
20,9%
20,0%
16,4%
4,5%
3,6%
11,8%
13,0%
20,2%
3,7%
6,4%
2,8%
7,3%
1,8%
5,5%
1,8%
20,9%
28,2%
22,7%
28,2%
20,9%
9,1%
11,8%
25,5%
10,0%
12,7%
34,3%
33,9%
8,3%
20,0%
7,3%
18,2%
12,7%
19,3%
32,7%
23,6%
30,0%
18,2%
16,4%
13,6%
9,1%
25,5%
20,9%
32,7%
26,4%
21,3%
17,4%
39,4%
30,0%
38,5%
29,1%
83,6%
70,6%
58,2%
40,9%
39,1%
34,5%
28,2%
25,5%
15,5%
25,5%
44,5%
52,7%
36,4%
22,2%
21,1%
45,9%
40,9%
50,5%
41,8%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Reduzir o custo de transporte na distribuição
Maior velocidade na entrega de produtos
Maior consistência na entrega de produtos
Reduzir custos com deslocamentos de funcionários
Reduzir custos de armazenagem
Viabilizar a implantação de uma unidade de negócios adicional
Viabilizar a implantação de novos centros de distribuição
Maior adoção do modal rodoviário
Maior adoção do modal ferroviário
Reduzir os custos de estoque
Reduzir os custos do transporte de suprimentos
Maior mobilidade urbana
Reduzir custo com energia
Aumentar a eficiência na transmissão de dados
Ganhos em toda cadeia de suprimentos da empresa
Oferta de produtos e serviços a preços menores
Redução do lead time
Formação de preços mais competitivos ao consumidor final
Utilização da multimodalidade
Uma maior eficiência logística permitirá:
Discordo totalmente Discordo parcialmente Não corcorda e nem discorda Concordo parcialmente Concordo totalmente
2,8%
32,7%
8,4%
2,8%
4,7%
30,8%
15,9%
7,5%
16,8%
14,0%
5,6%
16,8%
29,0%
6,5%
5,6%
15,9%
24,3%
18,7%
12,1%
11,2%
9,3%
8,4%
12,1%
21,5%
12,1%
18,7%
9,3%
17,8%
15,0%
7,5%
16,8%
32,7%
12,1%
6,5%
13,1%
19,6%
6,5%
6,5%
20,6%
18,7%
9,3%
21,5%
41,1%
8,4%
8,4%
7,5%
16,8%
3,7%
15,9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nível de serviço
Preço das tarifas
Burocracia no relacionamento fornecedor-cliente
Profissinais preparados
Investimentos permanentes
Influência política na gestão
Padrão de governança
Nível de vantagens oferecidas pelo setor privado
Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6 Nota 7
As empresas consideram o nível de serviço a maior vantagem do setor privado em relação ao setorpúblico.
2,8%
0,9%
3,7%
0,9%
4,6%
4,6%
4,6%
0,0%
0,9%
16,5%
5,5%
52,3%
0,0%
4,6%
2,8%
0,9%
3,7%
11,0%
10,1%
3,7%
3,7%
22,0%
25,7%
7,3%
0,0%
0,9%
3,7%
6,4%
1,8%
3,7%
6,4%
9,2%
26,6%
33,0%
3,7%
2,8%
1,8%
3,7%
11,9%
5,5%
1,8%
1,8%
12,8%
11,9%
27,5%
10,1%
9,2%
4,6%
0,9%
2,8%
4,6%
0,9%
11,0%
12,8%
4,6%
23,9%
11,0%
3,7%
15,6%
6,4%
2,8%
0,9%
7,3%
7,3%
9,2%
12,8%
33,0%
9,2%
10,1%
4,6%
4,6%
1,8%
7,3%
2,8%
5,5%
8,3%
9,2%
23,9%
8,3%
3,7%
10,1%
0,9%
11,0%
6,4%
3,7%
0,9%
5,5%
16,5%
21,1%
12,8%
10,1%
10,1%
4,6%
5,5%
7,3%
1,8%
1,8%
2,8%
12,8%
26,6%
13,8%
11,9%
7,3%
7,3%
2,8%
0,9%
6,4%
4,6%
15,6%
4,6%
25,7%
19,3%
12,8%
3,7%
1,8%
8,3%
1,8%
4,6%
5,5%
26,6%
32,1%
11,9%
6,4%
7,3%
8,3%
0,9%
1,8%
2,8%
36,7%
43,1%
4,6%
0,9%
3,7%
0,9%
0,9%
4,6%
1,8%
0,9%
4,6%
3,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Recuperação e ampliação da malha rodoviária
Ampliação da malha ferroviária
Alinhamento operacional do modal ferroviário
Maiores canais de acesso portuário
Redução da burocracia portuária
Maior oferta de equipamentos portuários
Ampliação de terminais aeroportuários
Construção de usinas energéticas
Ampliação das redes de internet
Ampliação das redes de telefonia
Construção de redes de transmissão de energia
Metrôs
Prioridade de investimento público em infraestrutura
Nota 1 Nota 2 Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10 Nota 11 Nota 12
A ampliação e qualificação das malhas rodoviária e ferroviária são apontadas como prioridades nosinvestimento público para infraestrutura.
2,7% 1,8% 3,6%10,9%
3,6% 0,0% 4,5% 1,0% 6,4% 1,8%8,2% 0,9%
10,0%
25,5%
16,4%
2,7%
26,4%
19,2% 3,6%6,4%
37,3%
15,5%
30,9%
30,0%
25,5%
9,1%
30,0%
31,7%
15,5%25,5%
51,8%
81,8%
55,5%
32,7%
54,5%
88,2%
39,1%47,1%
74,5%65,5%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
Au
men
tar
o n
ível
da
par
tici
paç
ão p
riva
da
Red
uzi
r a
com
ple
xid
ade
bu
rocr
átic
a
Au
men
tar
as p
arce
rias
pú
bic
o-p
riva
das
Au
men
tar
a fl
exib
ilid
ade
no
s p
roce
sso
s d
elic
itaç
ão
Au
men
tar
a se
gura
nça
jurí
dic
a n
os
pro
cess
o d
elic
itaç
ão
Pu
nir
exe
mp
larm
ente
os
corr
up
tos
Au
men
tar
o a
cess
o a
o c
réd
ito
par
a o
se
tor
pri
vad
o
Torn
ar ju
rid
icam
ente
os
pro
cess
os
de
licit
açõ
esm
ais
ágei
s
Red
uzi
r a
inte
rfer
ên
cia
po
lític
a e
m p
roje
tos
Au
men
tar
a tr
ansp
arên
cia
estr
atég
ica
do
sp
roje
tos
de
infr
aest
rutu
ra
Propostas para que os projetos de infraestrutura no Brasil ganhem eficiência:
Pouco importante Razoavelmente imprtante Importante Muito importante
O combate à corrupção, bem como a redução da burocracia através do aumento da participaçãoprivada, são os itens apontados como os mais relevantes para que se alcance um melhor nível de
intraestrutura brasileira.
• As empresas que têm se defrontado com elevados custos logísticos de transporte dematéria-prima buscam combatê-los por meio de estratégias internas, como reduzir o númerode entregas rápidas e a terceirizar a frota e serviços logísticos para outros operadores.Ademais, essas empresas também têm trabalhado com operações FOB em substituição aoCIF. Em termos de eficiência logística, essas empresas não transferem as responsabilidades ecustos logísticos para clientes (Eficiência logística externa). Para essas empresas, o principaldeterminante de aumento de custos logísticos é a infraestrutura precária. A precariedade damalha ferroviária do país foi insistentemente apontada como um grande gargalo para odesenvolvimento do país. Não obstante, quando o assunto é competitividade, volta à tona aquestão da infraestrutura
• A pesquisa demonstra o descrédito do empresariado brasileiro com a capacidade do setorpúblico na gestão da infraestrutura do país. Por isso, atribuem à corrupção e a burocracia osdois principais entraves para o seu desenvolvimento.
• As empresas demonstraram claramente sua posição favorável em relação à maiorparticipação do setor privado na provisão de bens e serviços atualmente vinculados ao setorpúblico. Isso se evidencia nas soluções mais bem aceitas para a melhoria das condiçõesinfraestruturais do país.
CONCLUSÕES