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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO SUBPROJETO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA APERFEIÇOAMENTO DAS AÇÕES ACADÊMICAS DA UFRN RELATÓRIO PARCIAL DE AVALIAÇÃO - 2007 - 2011 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

SUBPROJETO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA APERFEIÇOAMENTO

DAS AÇÕES ACADÊMICAS DA UFRN

RELATÓRIO PARCIAL DE AVALIAÇÃO - 2007 - 2011

2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DO SUB-PROJETO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA

APERFEIÇOAMENTO DAS AÇÕES ACADÊMICAS DA UFRN – 2007-2011

O sub-projeto “Avaliação Institucional para Aperfeiçoamento das Ações Acadêmicas

da UFRN – 2007-2011 realizou no período 2007 A 2011 as avaliações internas que

subsidiaram a tomada de decisão por parte dos gestores e de modo especial da administração

superior na pessoa do reitor.

O Projeto de Auto-Avaliação Institucional foi elaborado pela Comissão Própria de

Avaliação da UFRN - CPA e aprovado pela Resolução nº 079/2004, do CONSEPE. Em 2006

foi apresentado relatório contendo as 10 dimensões determinadas pela Lei nº 10.861 e no

período de 2007 a 2011 vendo sendo realizadas avaliações das dimensões demandas;

Item 1 - Ações desenvolvidas no período

A Avaliação da Docência, realizada anualmente, é um dos pontos que assume

prioridade na dimensão ensino. Nesse processo, a ênfase é dada à auto-avaliação

do professor e do aluno e a avaliação do professor pelo aluno, a avaliação da

turma pelo professor, e avaliadas também as condições de infra-estrutura dos

ambientes de ensino. O desenvolvimento da avaliação da docência, foi

conduzida pela Comissão da Avaliação da Docência que faz parte da Comissão

Própria de Avaliação – CPA. A Avaliação da Docência é realizada com os

seguintes objetivos: promover o levantamento contínuo de informações acerca

da atuação didática e postura profissional do professor, da disciplina no contexto

do curso e da infra-estrutura disponibilizada para o ensino de graduação na

UFRN; propiciar informações críticas sobre os processos e resultados do ensino

aos gestores, professores e alunos, tendo em vista as decisões e implementação

de ações que resultem em melhoria da qualidade acadêmica; subsidiar a

Comissão Própria de Avaliação - CPA da UFRN com informações indicadoras

da qualidade do ensino de graduação, como um dos elementos necessários para

a prestação de contas à comunidade universitária e à sociedade; contribuir com

informações para o processo de decisão, gerando políticas e medidas

administrativas para correção dos problemas identificados (2005/2010).

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Oficina de Avaliação e Planejamento da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

PROAE, antiga SAE. Contou com a participação do Secretário de Assuntos

Estudantis, o Secretário Adjunto e 15 funcionários e teve como resultado a

reestruturação e planejamento da referida Secretaria ( julho 2007);

Observatório da Vida do Estudante Universitário - OVE- No âmbito da atual

gestão universitária (2003 a 2011), a COMPERVE, responsável pelos processos

seletivos da UFRN, amplia sua área de competência em razão do seu potencial

para contribuir na formulação de estudos avaliativos com impacto na qualidade

da educação do Estado (Ensino Médio e o Ensino Superior), além de contribuir

no campo da política universitária. . Nesse sentido, ganham prioridade estudos

que estão na interface do Ensino Médio com Ensino Superior, tema que articula

as questões da democratização e do acesso aos cursos universitários, a inclusão

de alunos à cultura acadêmica e a pedagogia universitária. Nas articulações

entre essas temáticas procura-se contemplar estudos que revelem as implicações

do processo ensino-aprendizagem na estrutura do ensino universitário. O OVE

agrega informações sobre a realidade dos candidatos aos vestibulares da URFN

e dos estudantes universitários com a finalidade de mediar a relação entre o

estudante e a universidade, subsidiando o sistema acadêmico da UFRN (pró-

reitorias, coordenações de cursos entre outros) e ampliar a cooperação entre a

universidade e o sistema educacional (Ensino Médio) das redes pública e

privada e abrir um espaço interativo (demandas, expectativas, informações

acadêmicas) entre o estudante e a UFRN. O OVE é utilizado para divulgação de

informações sobre os candidatos aprovados no vestibular, nas reuniões do

Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação, dando visibilidade ao perfil

sócio-econômico e ao histórico educacional (desempenho) dos estudantes

aprovados para um dos cursos da UFRN, subsidiando as Coordenações de

Cursos com valiosas informações sobre os estudantes calouros;

Auto-Avaliações por demanda, dos cursos de Graduação de Química e de

Medicina, este último abrangendo os hospitais de ensino da UFRN (2008),

Arquitetura

Oficina de Auto-Avaliação da Pós-Graduação em Ciências da Saúde (2009)

Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional 1999-2008 (2009)

Auto-avaliação do Centro de Biociências e dos seus 4 cursos de graduação

(2007,2008 e 2009)

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Avaliação das propostas dos departamentos, tendo como foco a melhoria da

qualidade dos cursos da graduação (Planos Trienais)

Integração dos resultados da avaliação externa - ENADE., com a avaliação

interna do ensino de graduação.

Avaliação da Gestão.

Em andamento as auto-avaliações das dimensões do Ensino – atividades de

Pesquisa, do ensino da Pós-Graduação e do ensino a distância.

Os relatórios destas ações realizadas no período de 2007 a 2011 encontram-se

arquivadas na Comissão Própria de Avaliação.

______________________________________________________________________

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

1999 – 2008:

AVALIAÇÃO

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NATAL (RN) — 2009

REITOR

José Ivonildo do Rêgo

VICE-REITOR

Ângela Maria Paiva Cruz

CHEFE DE GABINETE

Célia Maria Rocha Ribeiro

PROCURADOR GERAL

Giuseppi da Costa

AUDITOR INTERNO

Halcima Melo Batista

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Virginia Maria Dantas Araújo

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE GRADUAÇÃO

Mirza Medeiros dos Santos

PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Maria Bernardete Cordeiro de Souza

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE PESQUISA

Maria Helena Braga e Vaz da Costa

PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Edna Maria da Silva

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Fernanda Nervo Raffin

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Cipriano Maia de Vasconcelos

PRÓ-REITOR ADJUNTO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Rita de Cássia da Conceição Gomes

PRÓ-REITOR DE RECURSOS HUMANOS

João Carlos Tenório Argolo

PRÓ-REITOR ADJUNTO DE RECURSOS HUMANOS

Miriam Dantas dos Santos

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

João Batista Bezerra

PRÓ-REITOR ADJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO

Dílson Anchieta Rodrigues

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

João Emanuel Evangelista de Oliveira

PRÓ-REITOR ADJUNTO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

Luiz Seixas Neves

SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO

Josemey Costa da Silva

SUPERINTENDENTE DE INFORMÁTICA

Aluízio Ferreira da Rocha Neto

SUPERINTENDENTE DE INFRA-ESTRUTURA

Gustavo Fernandes Rosado Coelho

SECRETÁRIO DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

Ranke dos Santos Silva

SECRETÁRIA DE ENSINO À DISTÂNCIA

Vera Lúcia Amaral

COORDENADOR DO COMPLEXO HOSPITALAR E DE SAÚDE

Petrônio Souza Spinelli

DIRETOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

José Ricardo Lagreca Sales Cabral

DIRETOR DA MATERNIDADE ESCOLA JANUÁRIO CICCO

Kleber de Melo Morais

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DIRETORA DO HOSPITAL DE PEDIATRIA

Jozana do Rosário de Moura Caetano

DIRETORA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA

Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa

DIRETORA DA BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE

Ana Cristina Cavalcanti Tinoco DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Jasiel Martins Sá

DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Juarez da Costa Ferreira

DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Marcio Morais Valença

DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Ana Lúcia Assunção Aragão

DIRETOR DO CENTRO DE TECNOLOGIA

Manoel Lucas Filho

DIRETOR DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Maria de Fátima F. de Melo Ximenes

DIRETOR DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

Clóvis Almeida de Oliveira

COMISSÃO

João Emanuel Evangelista – Presidente

Maria Pepita de Vasconcelos de Andrade –CPA

Heloiza Henê Marinho da Silva – Consultora

José Eduardo de Almeida Moura – Consultor

Maria Doninha de Almeida - Consultora

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LISTA DE QUADROS MAPAS E TABELAS

QUADRO 1 Demonstrativo das relações do PDI 1999-2008 com os Planos de Gestão

1999-2003, 2003-2007 e 2007-2011.................................................................

13 QUADRO 2

Demonstrativo das relações do PDI 1999-2008 com as Dimensões a serem

avaliadas.....................................................................................................

32

QUADRO 3 Síntese dos pontos fortes e fragilidades da graduação e da Pós-Graduação - ênfase

da Pós-Graduação à qualidade e à articulação com a Graduação, a Pesquisa............

75 QUADRO 4 Programas de extensão desenvolvidos pela UFRN até 2006..............................

83

MAPA 1 Fundamentos do PDI 1999 – 2008, oferta de vagas e processo seletivo............

67

MAPA 2 Funcionamento Pedagógico do Ensino de Graduação........................................

68

MAPA 3 O Ensino de Pós-Graduação...............................................................................

69

MAPA 4 A Pesquisa...........................................................................................................

70

MAPA 5 A Extensão..........................................................................................................

71

Tabela 1 Síntese do crescimento da UFRN no período 1995 – 2008................................

9

Tabela 2

Comportamento da oferta de vagas pelo vestibular para os cursos de

graduação presencial – 1995/2009......................................................................

40

Tabela 3 Alunos da graduação matriculados na UFRN - 2008.2..............................

41

Tabela 4

PROBÁSICA - Licenciatura em Pedagogia: Habilitação nas séries iniciais do

Ensino Fundamental 1999/2008..........................................................................

41

Tabela 4a PROBÁSICA - Licenciaturas Específicas e cursos concluídos 2006.................

42

Tabela 4b PROBÁSICA – Licenciaturas e cursos em Andamento, Iniciados em 2006......

42

Tabela 5

Inscritos no vestibular universal e número de Isentos da Taxa de Inscrição -

1999 – 2008.........................................................................................................

43

Tabela 6 Número de alunos da escola pública preparados para o processo seletivo 2005 – 2008

44

Tabela 7 Crescimento do número de cursos de pós-graduação stricto senso - 1995 – 2008.........

47

Tabela 7a Número de Bolsas de Pós-Graduação concedidas em 1995 -2008.....................

47

Tabela 8 Crescimento do nível de qualificação dos docentes – 1995-2008......................

48

Tabela 9 Conceitos atribuídos pela CAPES – 2004-2007.................................................

49

Tabela 9a Conceitos atribuídos pela CAPES – 2008-2010.................................................

49

Tabela 10 Grupos e Projetos de Pesquisa – 1999 – 2008....................................................

51

Tabela 11

Evolução do número de bolsas aos alunos de graduação e pós-graduação –

1999/2008............................................................................................................

52

Tabela 12 Atividades de Extensão realizadas em 2003 – 2008...........................................

53

Tabela 13 Acervo das bibliotecas da UFRN no período 1999-2008...................................

59

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 5

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... .. 6

1 - SÍNTESE DO PDI 1999 – 2008 ...................................................................................... 9

2 – AVALIAÇÃO DO PDI 1999 - 2008................................................................................. 37

DIMENSÃO 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional ................................ 37

DIMENSÃO 2: Política para o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação,

a pesquisa e a extensão. ................................................................................ 39

DIMENSÃO 3: A responsabilidade social da instituição.. .................................................... 53

DIMENSÃO 4: A comunicação com a sociedade .................................................................. 55

DIMENSÃO 5: AS políticas de pessoal ................................................................................. 56

DIMENSÃO 6: Organização e Gestão da Instituição ............................................................ 57

DIMENSÃO 7: Infra-estrutura física, biblioteca e recursos de informação ......................... 58

DIMENSÃO 8: Planejamento e Avaliação ............................................................................. 63

DIMENSÃO 9: Política de assistência ao estudante .............................................................. 64

DIMENSÃO 10: Sustentabilidade financeira ........................................................................ 65

CONCLUSÕES PARCIAIS: Destaques da área acadêmica...................................... 67

REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 73

ANEXO: RESUMO COMPLEMENTAR.................................................................... 74

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INTRODUÇÃO

A Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 1999-2008 da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é resultado da análise exaustiva dos

muitos documentos que versam sobre os Planos de Ação e os respectivos Relatórios de

Gestão do período compreendido entre 1999 e 2008. Estruturado em duas partes principais, o

relatório contém: a síntese do PDI e sua avaliação.

A Síntese do PDI 1999-2008 é feita com o objetivo de lembrar aquelas decisões e

orientações que, agora se sabe, deram rumo à ação das diversas gestões da Universidade

durante o período. Essa Síntese mostra que esse PDI supôs uma Universidade voltada para a

transmissão da cultura, a investigação científica e a preparação de cientistas e homens de

cultura, e o ensino das profissões, além de prestação de serviços à sociedade. As

contingências históricas, aliadas à ideia de uma ciência instrumental, e a obrigação de

desenvolver políticas sociais e atender às demandas de pessoal e de tecnologia do setor

produtivo foram fatores considerados relevantes para a compreensão do contexto no qual se

definiu o PDI 1999-2008.

Destacam-se, também, os três Cenários desenhados dos quais a UFRN escolheu o que

previa que “é superada a visão instrumental a partir da vinculação do ‘know-how’ técnico

com o ‘know-how’ ético”, por ser o que reafirma o caráter público da instituição universitária,

e explicita os princípios dos quais não se deve abrir mão: Ética; Pluralismo; e Participação.

Relatam-se os termos da Missão e as Diretrizes – que podem ser remetidas às expressões:

compromisso com a democracia e inserção social; qualidade acadêmica; integração das

atividades acadêmicas; avaliação das ações; e modernização dos processos de trabalho. Os

princípios e ações que regem a política da UFRN no período 1999-2008 tomam a forma de

Proposições, que são apresentadas.

A avaliação do PDI ofereceu uma dificuldade muito particular: todos os relatórios de

gestão do período que vai de 1999 até 2008 seguem um esquema mais ou menos comum,

incluindo, no entanto, a cada ano, aquelas informações que são solicitadas por decisões da

Controladoria Geral da União ou do Tribunal de Contas da União, exceto o Relatório da

Autoavaliação, de 2006. Este Relatório, elaborado a partir dos relatórios parciais das 10

dimensões definidas pelo artigo 3º da Lei nº 10.861, de 14.04.2004, que institui o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), caracteriza-se como o documento

fundamental de Avaliação do PDI 1999-2008. Como ele se afasta, demasiadamente, dos

outros relatórios, mais próximos da estrutura do PDI, uma tarefa preliminar foi executada: a

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demonstração que essa autoavaliação cobre todos os aspectos do PDI que avalia, apesar da

divergência de estrutura.

O Quadro 2 mostra que nenhum aspecto do PDI deixa de ser avaliado pelo processo de

autoavaliação, através das Dimensões, e, a partir daí, extraí-se que todos os Planos de Gestão,

os Projetos Pedagógicos dos Cursos e os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos são

definidos a partir do PDI em vigor no período. Esse plano de desenvolvimento é atualizado

em função das contingências particulares que cada gestão enfrenta, concluindo-se que o PDI

tem sido seguido e suas metas alcançadas, teoricamente. Cada Dimensão avaliada apresenta

os resultados que mostram o crescimento da Universidade e o aprofundamento dos

compromissos que assumiu por ocasião da elaboração de seu primeiro PDI.

Para refletir sobre a realização do trabalho desenvolvido, teoricamente foram

privilegiados dois aspectos auxiliares: a comprovação prática da melhoria da aprendizagem do

aluno, da extensão e da pesquisa; e a ênfase à avaliação diagnóstica (contínua) como

estratégia fundamental para a tomada de decisão.

A demonstração prática sobre o desempenho do aluno parece ser o aspecto mais

importante para constatar o sucesso do processo de ensino e de aprendizagem, ou processo

ensino-aprendizagem, – sucesso do professor e do aluno. Juntamente com a qualificação

acadêmica do aluno, a qualidade do trabalho desenvolvido pela extensão e o alcance das

pesquisas devem fazer parte do objetivo principal da instituição pública universitária. Daí, a

busca pela qualidade acadêmica. Seria o resultado da ação da UFRN. A estrutura acadêmica, a

infraestrutura – física, de pessoal, bibliográfica, tecnológica etc. – e a sustentação financeira são

observadas em função do processo e do resultado final do trabalho na Universidade: a

qualificação da oferta.

A avaliação diagnóstica, desenvolvida no próprio processo de trabalho da

Universidade, é vista como uma tática essencial e complementar às demais estratégias que

buscam o êxito dos resultados alcançados e, em consequência, a melhoria da qualidade do

trabalho disponibilizado.

Contudo, neste trabalho, não foram considerados a configuração do desempenho do

aluno, a abrangência das atividades de extensão, a qualidade das pesquisas e o uso da

infraestrutura, inclusive financeira, por falta de indicadores teóricos e práticos que

possibilitassem uma apreciação objetiva sobre tais pontos.

Mas, foram trabalhados os resultados sobre os diversos procedimentos/estratégias de

ação, expressos nos relatórios de avaliação institucional, e numerosos avanços historicamente

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comprovados, utilizando-se dois níveis de indicadores: aqueles essencialmente teóricos,

retirados dos documentos consultados, e aspectos mais objetivos (os dados) constantes nos

mesmos documentos e outros levantados dos bancos de dados disponíveis na PROPLAN.

Como documento final, este Relatório compõe-se de duas partes interligadas: a Síntese do

PDI 1999-2008 e sua Avaliação.

Vários subsídios teórico-práticos foram apresentados e discutidos com a administração

central, destacando-se: a avaliação do PDI 1999-2008 e itens para a elaboração dos Princípios

Gerais do próximo PDI; os primeiros elementos para atualização da Missão, como: as

contingências atuais e a educação superior; Avaliação; Significado de PDI, currículo e

flexibilização. O registro destes subsídios, e de outros também adotados, pode ser consultado

no Relatório que documenta o trabalho desenvolvido pela consultoria.

Esta versão do Relatório de Avaliação do PDI 1999-2008 leva em conta as

observações das leituras acuradas do Magnífico Reitor e do Pró-Reitor de Planejamento e

Coordenação Geral, as críticas e recomendações da Profa. Maria Pepita de Vasconcelos de

Andrade e, ainda, a participação da Profa. Heloiza Henê Marinho da Silva, além da

disponibilidade da equipe técnica da CPA e da PROPLAN desta Universidade.

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1 - SÍNTESE DO PDI 1999 - 2008

Após exaustiva leitura e análise do PDI 1999-2008, dos Planos de Gestão 1999-2003, 2004-

2007, 2007-2011, dos Relatórios das Gestões de 1999-2003 e 2003-2007, do Relatório Anual de

Gestão de 2008, do Relatório de Auto-Avaliação (2006), documentos do SINAES e a legislação em

vigor, foi organizada uma síntese do PDI 1999 – 2008 para subsidiar a sua avaliação.

O primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte (UFRN) define as principais orientações para as ações da Universidade

durante o decênio 1999-2008. Neste documento apresenta-se, inicialmente, uma síntese das

orientações contidas nesse PDI para, em seguida, avaliar seus resultados a partir das

informações sistematizadas nos Relatórios de Gestão e de Auto-Avaliação da Universidade no

referido período.

A primeira grande constatação, ao se examinar o material que contém as informações

utilizadas para esta avaliação, é que a UFRN, nos últimos dez anos, demonstrou grande

crescimento, como se pode ver na Tabela 1.

TABELA 1- Síntese do Crescimento da UFRN no período 1995-2008.

Discriminação* Quantidade

1995 1998 2008

Conselhos Superiores

Centros Acadêmicos

4

8

4

7

4

7

Núcleos Acadêmicos 2 - -

Unidades Acadêmicas Especializadas

- - 4

Departamentos Acadêmicos 50 58 62

Unidades Suplementares 18 15 16

Núcleos de Estudos Interdisciplinares - - 7

Comissões Permanentes 4 - 5

Cursos de Graduação Presencial 56 48 60

Cursos de Graduação-Convênio 0 12 7

Cursos de Graduação a Distância

Cursos de Graduação Tecnológica

-

-

-

-

5

2

Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu 15 36 68

Cursos de Pós-Graduação Lacto Sensu 26 52 40

Cursos de Residências Médicas 9 9 21

Laboratórios para ensino pesquisa e extensão - 320 400

Alunos de Graduação Presencial 9.942 11.818 21.055

Alunos de Graduação-convênio

- 431 254

Alunos de Graduação à distância

- - 2.251

Alunos de Graduação tecnológica

- - 100

Alunos de Pós-graduação Stricto Sensu 368 750 2.668

Alunos de Pós-graduação Lato Sensu 623 1.021 2.252

Alunos de Residências Médicas 79 80 143

Fonte: PROPLAN - UFRN

* Obs. Em 1995 existia na universidade o CRESM – Macau e os Núcleos Acadêmicos: NESA – Nova Cruz e NEST – Santa

Cruz. A primeira unidade acadêmica especializada foi criada em 1999. O primeiro curso convênio iniciou em 1997. O Ensino

a Distância teve início em 2005. A Graduação Tecnológica teve início em 2008.

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19

O PDI 1999-2008 foi elaborado a partir de uma ideia de Universidade que tem a

função de transmitir a cultura, fazer investigação científica e preparar os novos cientistas e

homens de cultura, ensinar as profissões e, finalmente, prestar serviços à sociedade.

As contingências históricas, destacando-se um fazer científico que se efetivou

mediante a fragmentação dos saberes e a idéia de uma ciência instrumental, a obrigação de

desenvolver políticas sociais, atender às demandas de pessoal e de tecnologia do setor

produtivo foram fatores considerados que, juntos com a análise das crises de hegemonia, de

legitimidade, da própria instituição universitária, do paradigma do conhecimento, que envolve

a universidade, constituem o contexto no qual se define o PDI 1999 - 2008.

Há, em 1999, um movimento de renovação do fazer universitário e de reação às

políticas universitárias ancoradas nas lógicas do mercado. Reafirma-se a função crítico-

cultural da universidade, manifesta-se insatisfação com o modelo vigente e sugere-se que a

universidade cumpra o seu papel de produzir e disseminar conhecimentos voltados para o bem

da humanidade.

Esses são marcos da construção da Análise Situacional da UFRN em 1999. Sua

história é reinterpretada, para destacar que ela foi criada, a partir de várias faculdades, como

conseqüência da ação de governantes e elites. Sucederam-se as visões decorrentes dos pontos

de vista desenvolvimentista, das reformas de base, da doutrina de segurança nacional, da

redemocratização, do fim da guerra fria, da globalização e do neoliberalismo. A UFRN

dedicou-se ao ensino das profissões e à prática extensionista, marcada pelo Centro Rural

Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC) e pelos hospitais. A

universidade foi despojada de um dos seus valores mais nobres: a ideia de autonomia. Mesmo

assim, a UFRN experimentou grande crescimento da sua estrutura física, com a construção do

Campus Universitário, a ampliação da matrícula e criação de novos cursos de graduação fora

do modelo das faculdades tradicionais. A pesquisa e a pós-graduação ganharam um grande

impulso a partir da segunda metade da década de 1970, ancoradas no preceito legal da

indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão.

O fim do "milagre brasileiro" repercute nas universidades, que se integram nas lutas pela

democratização do país através dos movimentos docente, estudantil e dos servidores técnico-

administrativos. O processo de democratização da instituição de ensino superior, de uma forma

geral, resulta na articulação dos docentes, do corpo técnico-administrativo e dos estudantes.

Na década de 1990 a titulação do corpo docente da universidade melhorou, a pós-

graduação expandiu-se, surgiram as bases de pesquisa e o programa de iniciação científica, por

meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). A UFRN favoreceu a

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20

participação de seus professores em acontecimentos científicos no país e no mundo, e passou a

sediar congressos nacionais e internacionais de várias áreas do conhecimento. Nesse período, o

corte nos gastos sociais por parte dos governos repercutiu no campo educacional. As políticas

governamentais para a educação superior tomam como modelo a privatização do ensino e o

atendimento das demandas do mercado.

Embora tenha avançado no sentido de se firmar como centro acadêmico qualificado, a

UFRN apresentava problemas que precisavam ser resolvidos com urgência, principalmente aqueles

relativos à titulação de seu corpo docente e ao pequeno número de cursos de mestrado e doutorado.

No período 1995-1999, mesmo com redução do seu corpo docente e funcional e com o

orçamento insuficiente, houve crescimento do número de cursos de graduação, ampliação do

acesso à universidade, elevação do número de bolsas para estudantes de graduação e pós-

graduação, aumento da produção científica, do acervo bibliográfico, dos cursos e projetos de

extensão, do número de atendimentos hospitalares e de outros serviços.

Para planejar as ações da UFRN para os anos 1999-2008, estabelece-se que é

necessário compreender que o Estado reduziu sua responsabilidade com a manutenção

financeira do sistema de educação superior, e que o modelo de ação imposto às universidades

agrava a fragmentação, a separação entre os vários campos do saber e subordina o

conhecimento à técnica e aos interesses que se ancoram na lógica do mercado.

As propostas de redução da carga horária geral dos cursos, a valorização dos cursos de

curta duração, a exemplo dos sequenciais, com enfoque predominantemente técnico, em

detrimento da formação acadêmica complexa e de longa duração, as constantes carências do

orçamento destinado às universidades públicas e as dificuldades para o estabelecimento de

melhores políticas gerenciais, em decorrência das limitações a sua autonomia são fatores

considerados no processo de planejamento para os anos 1999-2008.

A partir dessa análise, três Cenários são visualizados: 1) a permanência da situação

vigente, com o aprofundamento das crises; 2) as propostas economicistas-utilitaristas são

implantadas e o ideal clássico de universidade desaparece, dando lugar a uma universidade

técnica, operacional e empresarial; e 3) é superada a visão instrumental a partir da vinculação

do “know-how” técnico com o “know-how” ético. No último caso, a universidade seria

renovada e seriamente comprometida com o destino dos homens, aliando o máximo de

qualificação acadêmica com o máximo de compromisso social, caminhando para superar a

fragmentação do conhecimento.

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21

A UFRN opta pelo Cenário 3, por ser o que reafirma o caráter público da instituição

universitária, e explicita os princípios dos quais não se deve abrir mão: Ética; Pluralismo; e

Participação.

A Missão da Universidade é estabelecida: “A missão da UFRN, como instituição pública,

é educar, produzir e disseminar o saber universal, contribuir para o desenvolvimento humano,

comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a cidadania” (PDI 1999 – 2008).

São definidas Diretrizes, cujas ideias fundamentais podem ser remetidas às expressões:

compromisso com a democracia e inserção social; qualidade acadêmica; integração das

atividades acadêmicas; avaliação das ações; e modernização dos processos de trabalho.

Os princípios e ações que devem reger a política da UFRN no período 1999 – 2008

tomam a forma de Proposições, desenvolvidas em torno das ideias de: um modelo de gestão

que contemple a autonomia, a ação articulada com a missão, uma atuação ativa e não reativa,

clareza do papel social da instituição, e manutenção de hierarquias descentralizadas; função e

identidade que articulem: saber técnico versus valores éticos, e a função crítico-cultural da

universidade; o diálogo entre diferentes saberes levando a: superação da fratura ciência-arte-

humanidades-conhecimento da tradição, a racionalidade ética sobre a racionalidade cognitiva

instrumental e o reconhecimento de outras formas de saber; a democratização do acesso,

contempla: melhoria das relações com a sociedade, cooperação com a rede pública do ensino

básico, diversificação das formas de acesso, currículos flexíveis, e articulação com o sistema

produtivo, para o desenvolvimento regional e local; prestação de contas à sociedade: pela

transferência do saber, pela prestação de serviços, e pelo enfrentamento de problemas

emergentes na sociedade; alargamento das fronteiras do conhecimento; qualidade da

formação profissional, atendendo a: qualidade formal e qualidade social; e capacitação

acadêmica e ética, através: da expansão da pós-graduação, do intercâmbio nacional e

internacional, e da avaliação institucional.

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13

QUADRO 1 – DEMONSTRATIVO DAS RELAÇÕES DO CONTEÚDO DO PDI 1999 – 2008 COM OS PLANOS DE GESTÃO 1999–2003,

003–2007, 2007–2011

ELEMENTO

PDI 1999-2008

PLANO DE GESTÃO

1999-2003

PLANO DE GESTÃO

2003-2007

PLANO DE GESTÃO

2007-2011

OBJETIVOS

DIRETRIZES

1. Defender o compromisso com a

democracia, a educação e a justiça

social, incrementando a sua

inserção social e articulando-se no

espaço local e global.

2. Promover a melhoria da

qualidade acadêmica e privilegiar a

qualificação formal e social dos

indivíduos, proporcionando o

desenvolvimento de ações político-

acadêmicas e administrativas

pertinentes à sua missão.

3. Ampliar as fronteiras e a

diversidade do conhecimento,

atualizar a sociedade e modificar a

própria universidade, integrando,

de forma pertinente, as ações de

ensino, pesquisa e extensão.

4. Adotar uma sistemática de

avaliação e acompanhamento

contínuos das ações que

configuram o trabalho

institucional, realçando parâmetros

e critérios compatíveis com o

cumprimento de sua missão.

5. Garantir a qualidade do

cumprimento de suas ações,

modernizando os processos de

trabalho e adequando a estrutura

1. Reafirmar o compromisso com a

educação pública, como o direito à

cidadania, à democracia e à justiça

social.

2. Empreender um processo

educativo que favoreça o

desenvolvimento de seres humanos,

dotados de capacidade crítica, de

autonomia intelectual e

comprometidos com a resolução dos

problemas sociais deste limiar de

século.

3. Ampliar a inserção social da

UFRN mediante uma articulação,

cada vez mais intensa, com o

contexto local e global.

4. Diversificar as formas de acesso

à universidade, na busca constante

da democratização do saber

universal.

5. Incrementar a qualificação do seu

corpo docente e técnico, com vistas

a viabilizar a associação entre o

máximo de qualificação acadêmica

com o máximo de compromisso

social da instituição.

6. Ampliar as parcerias com

empresas, instituições públicas e

privadas, movimentos sociais,

comunidades, igrejas, visando

Reafirmar o compromisso com a

educação pública, gratuita e de

qualidade, com a disseminação dos

valores democráticos e a promoção

da cidadania.

Implementar uma política de

qualidade acadêmica, propiciando

meios para que as atividades

desenvolvidas na UFRN, tanto no

ensino quanto na pesquisa e na

extensão, alcancem padrões de

qualidade nacionais e internacionais.

Redimensionar a inserção social da

UFRN, ampliando os laços de

parceria e cooperação com a

sociedade civil e as diversas esferas

de governo, em ações que visem o

desenvolvimento socioeconômico, a

diminuição das desigualdades

regionais e a melhoria da qualidade

de vida do povo norte-rio-grandense.

Desenvolver uma gestão

universitária baseada na integração

das atividades acadêmicas, sob a

ótica da pluralidade, da ética e da

transparência administrativa.

(4.1). Desenvolver um amplo programa

de expansão e melhoria das atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão,

reformulando ou atualizando os

currículos dos cursos de graduação e de

pós-graduação, de modo a integrar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão

na formação acadêmica e na prática da

docência.

(4.2). Fortalecer a inserção da UFRN na

sociedade norte-rio-grandense,

ampliando os laços de cooperação e

parceria com as organizações da

sociedade civil, as diversas instâncias

governamentais, as empresas públicas e

privadas em ações que visem a

diminuição das desigualdades regionais,

o desenvolvimento sócio-econômico e a

melhoria da qualidade de vida do povo

norte-rio-grandense.

(4.3). Aperfeiçoar a modernização da

gestão universitária, através da

consolidação do processo de auto-

avaliação institucional que subsidie o

planejamento e da implantação de

medidas que qualifiquem e

institucionalizem práticas de gestão

acadêmica, baseadas na co-

responsabilidade, e busquem a

otimização das atividades e dos serviços

desenvolvidos pela comunidade

acadêmica.

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14

OBJETIVOS

organizacional de recursos

humanos, físicos, gerenciais e

tecnológicos às exigências de sua

missão acadêmica, técnica e

administrativa.

assegurar o cumprimento da sua

missão institucional enquanto

universidade pública.

7. Intensificar a cooperação com a

rede pública de ensino, visando

qualificar e requalificar professores

para atuar nos três níveis da

Educação Básica (educação infantil,

ensino fundamental e ensino

médio).

8. Induzir e apoiar projetos

inovadores que possibilitem a

ampliação das fronteiras e a

diversidade do conhecimento,

combatendo a fragmentação e a

instrumentalidade, estendendo o

diálogo entre os diferentes saberes.

9. Desenvolver ações que conduzam

à renovação da universidade

mediante constante interlocução e

intercâmbio com a comunidade

acadêmica internacional e o diálogo

incessante com os diferentes atores

sociais.

10. Empreender ações que

conduzam à superação da cultura

organizacional, com vistas à

superação da burocracia excessiva e

da gestão reativa, desenvolvendo a

capacidade de pensar a médio e

longo prazo.

——

——

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15

POLÍTICAS

——

——

As políticas institucionais devem ser

traçadas e concretizadas em

programas e ações que combinem

pluralidade, autonomia, ética e

transparência, programas que

pensem sujeitos conscientes do seu

papel social, e que procurem,

portanto, contribuir para a

socialização do conhecimento.

Tal compreensão enseja a proposição

de políticas que respeitem as

diferenças, a diversidade de idéias,

rompendo com uma concepção

abstrata de igualdade que,

mascarando o processo social de

construção das desigualdades,

mantém privilégios e cristaliza

situações já existentes.

As várias políticas devem comportar,

em seus programas, ações e metas

que vinculem a UFRN à sociedade.

Nesse sentido, a atual gestão

privilegia políticas de qualidade

acadêmica, de inserção social e de

gestão participativa, as quais devem

ser pensadas de forma integrada,

para que a universidade consiga

realizar, a contento, sua missão

institucional.

Política de qualidade acadêmica

A Política de Qualidade Acadêmica

deve ser pensada em consonância

com a especificidade de sua área de

atuação e abrangência, refletindo-se

em ações que contemplem as

(5.1) - Política de Expansão e Qualidade

Acadêmica

Aprofundar e difundir a qualificação das

atividades acadêmicas da UFRN é

condição essencial para a construção de

uma universidade de reconhecida

excelência. A responsabilidade da

instituição é estabelecer um padrão cujo

ponto de partida será a qualidade:

na formação de profissionais com

competências técnica e ética, e com

compromisso social;

na pós-graduação, referenciada em

padrões nacionais e internacionais;

na pesquisa, pelo seu potencial

inovador e pela sua aplicabilidade no

desenvolvimento social e técnico-

científico do Estado, da região e do

Brasil;

nas ações de extensão, pelo seu

potencial de interação com a

comunidade, as organizações sociais e as

agências governamentais contribuindo

para enfrentar os problemas da nossa

realidade e fortalecer o compromisso

social da Universidade.

Essa Política de Expansão e Qualidade

Acadêmica deve ser pensada também em

consonância com a especificidade de sua

área de atuação e abrangência, refletindo-

se em ações que contemplem as

exigências da sociedade contemporânea.

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16

POLÍTICAS

——

——

exigências da sociedade

contemporânea. Os programas e

ações a serem implementados por tal

política devem ter como eixo o

desenvolvimento, a expansão e a

qualificação das atividades-fim da

universidade, contando, para tanto,

com o suporte das ações das

atividades-meio; devem exercer suas

ações em todos os níveis do ensino,

na pesquisa e na extensão, ou seja,

permeando toda a produção

filosófica, científica, artística e

tecnológica; devem contemplar ações

que levem em consideração as

diversas formas e processos de

produção, transmissão e circulação

de saberes/conhecimentos no âmbito

da esfera acadêmica.

Política de inserção social

A Política de Inserção Social deve

refletir um movimento que considere

a relação constitutiva entre

universidade e sociedade,

considerando a universidade como

instituição cujo papel não se destina

a reproduzir os valores da sociedade,

uma vez que visa a inserção social,

estando à frente do seu tempo. Deve:

privilegiar o relacionamento / setores

organizados da sociedade; estender

os serviços; e ampliar a

democratização do acesso à

universidade.

(5.2) – Política de Inserção Social

Uma universidade pública de qualidade

somente pode ser concebida como uma

instituição social sintonizada com a

sociedade e as questões do seu tempo.

Promover a inserção social é, pois,

condição indispensável para o

desenvolvimento da UFRN.

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17

PROGRAMAS

PROPOSIÇÕES

A renovação da universidade

pressupõe a definição de uma

política a ser incorporada ao seu

projeto institucional, a qual requer

a implementação de princípios e

ações, como os delineados a

seguir.

(8.2) - Repensar a sua função e

identidade no liminar de um novo

tempo. Nesse caso, torna-se

fundamental:

a) a valorização e o incentivo ao

desenvolvimento do saber técnico

vinculado aos valores éticos;

b) a recuperação da sua função

crítico-cultural;

(8.3) - Adotar práticas de ensino,

pesquisa e extensão identificadas

com uma nova paradigmatodologia

não-disjuntiva, que estabeleça o

diálogo entre diferentes saberes,

que não faça a separação sujeito-

mundo, natureza-cultura. Isso

pressupõe:

a) a superação da fratura que

envolve ciência-arte-humanidades-

conhecimento da tradição;

b) a prioridade de uma

racionalidade ética sobre a

racionalidade cognitiva

instrumental;

METAS GLOBAIS

1. Implementação do projeto

politico-pedagógico-institucional

da UFRN que expresse os

princípios éticos, políticos e

epistemológicos educacionais,

orientando a construção do

conhecimento e o desenvolvimento

da ação político-pedagógica

específica dos seus cursos de

graduação e programas de pós-

graduação. Com base nesses

princípios situados nas

características da

contemporaneidade, a UFRN criará

condições para garantir:

a) a qualificação formal e social do

aluno de graduação e pós-

graduação, integrando o ensino às

atividades de pesquisa e de

extensão, realçando um novo

fundamento e uma nova forma de

estágios e de práticas profissionais,

diversificando e mesclando as

alternativas de ensino - presencial

e não presencial.

b) a atualização / reformulação

curricular de todos os cursos

desenvolvidos pela universidade,

através da efetiva realização de um

projeto político-pedagógico

pertinente às necessidades e

possibilidades atuais.

c) a democratização do acesso à

(6.1). Programa de Expansão e

Qualificação do Ensino e da Pesquisa

Esse programa prevê o

desenvolvimento de ações voltadas

para a ampliação e qualificação das

atividades acadêmicas, tendo como

princípio a indissociabilidade entre o

ensino, a pesquisa e a extensão.

(6.1.1). Linhas prioritárias de ação

• Expansão e consolidação dos

programas de Pós-Graduação.

• Implementação de um sistema de

educação à distância como mais uma

possibilidade de aprendizagem e uma

nova modalidade de atualização e

capacitação profissional.

• Incentivo à integração das ações de

ensino, pesquisa e extensão,

sobretudo através dos projetos

político-pedagógicos dos cursos.

• Desenvolvimento de um amplo

programa de reformulação e

atualização curricular nos cursos de

graduação.

• Viabilização de novas formas de

acesso à universidade e investimento

em ações pedagógicas e

administrativas que venham a

garantir a permanência e o sucesso

dos alunos, revitalizando a orientação

acadêmica, formalizando uma

política de estágio e aprimorando o

(6.1) – Programa de Expansão e

Qualificação do Ensino, da Pesquisa e da

Extensão

Este Programa prevê o desenvolvimento

de ações voltadas para a ampliação e

qualificação das atividades acadêmicas,

tendo como princípio a indissociabilidade

entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

Linhas prioritárias de ação

Elaboração do Projeto Pedagógico

Institucional – PPI, definindo os

princípios epistemológicos, éticos e

políticos da instituição em sua dimensão

pedagógica que nortearão as reformas ou

as atualizações dos projetos pedagógicos

dos cursos;

Reestruturação curricular dos cursos de

graduação e programas de pós-graduação

para incorporação de uma cultura

acadêmica que assegure a inclusão social

e a necessária ruptura e avanços nas

práticas estabelecidas e na apropriação,

pelos alunos, não só de um corpo de

conhecimentos interdisciplinares e

flexíveis, como também, de valores e de

condutas críticas, éticas e democráticas;

Promoção de cursos de capacitação e

atualização didático-pedagógica do corpo

docente, institucionalizando novas

práticas docentes com vistas à melhoria

da qualidade dos cursos de graduação e

pós-graduação;

Ampliação da política de formação

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18

PROGRAMAS

c) o reconhecimento de outras

formas de saber, o que implica a

abertura ao outro; a rejeição do

caráter único e exclusivo do

conhecimento científico; a

valorização do saber científico e

técnico, bem como a revalorização

dos saberes não-científicos; a

configuração ou multiplicação de

saberes, enquanto prática do

conhecimento no âmbito da

universidade; a aceitação dos

múltiplos currículos informais que

circulam na universidade.

(8.6) - Ampliar o desenvolvimento

de projetos inovadores nos vários

domínios do saber aglutinado no

espaço acadêmico da UFRN, de

modo a contribuir para o

alargamento das fronteiras do

conhecimento.

(8.7) - Garantir a qualidade da

formação profissional numa

dúplice dimensão:

a) Qualidade formal, que diz

respeito ao conteúdo específico de

cada curso;

b) Qualidade social, que

corresponde ao envolvimento

crítico com os problemas da

sociedade.

8.8 - Implementar um amplo

programa de capacitação

acadêmica e ética, de forma a

assegurar a melhoria do trabalho

desenvolvido pela UFRN. Isso

universidade, diversificando e

ampliando as formas de ingresso,

ofertando novas modalidades de

cursos a partir das demandas

contextuais, ampliando a oferta de

cursos noturnos, criando novos

cursos de graduação e expandindo

a oferta de vagas em média de 10%

ao ano.

d) adoção das possibilidades

oferecidas pelas novas tecnologias

na oferta de cursos de formação de

professores, contribuindo para a

melhoria da educação no Rio

Grande do Norte e do perfil do

aluno que ingressa na

universidade.

2. Aumento da produção científica

institucional na ordem de 45% até

ano de 2003, através do

fortalecimento da iniciação

científica, do crescimento e da

consolidação da pós-graduação, do

redimensionamento do fundo da

pesquisa e da capacitação dos

grupos e bases de pesquisa, para

fortalecer a sua competência na

captação de recursos de fundos

estruturantes.

3. Integração de esforços da área

acadêmica, visando fortalecer os

grupos temáticos que desenvolvem

estudos relacionados com a região

Nordeste do Estado do Rio Grande

do Norte, através da criação de

programas interdisciplinares ou de

fóruns de discussão voltados para o

sistema de avaliação do Ensino.

• Apoio a grupos de pesquisa

consolidados e emergentes, além do

incentivo à criação de novos grupos e

núcleos multidisciplinares,

objetivando maior horizontalidade e

integração nas atividades de

pesquisa.

• Apoio a ações de atração de grupos

qualificados, de outras instituições,

para atuarem em conjunto com

pesquisadores da UFRN.

• Intensificação da cooperação

institucional com outros organismos

de pesquisa e com as agências de

fomento.

• Garantia das condições necessárias

para o contínuo aprimoramento da

qualidade das ações acadêmicas

desenvolvidas pelos hospitais

universitários.

• Definição de uma política interna

para os Fundos Setoriais, que

normatize as ações já realizadas e

induza à inserção de outros grupos

nos Fundos já existentes e naqueles a

serem criados, objetivando ampliar a

participação da UFRN nesse

instrumento de fomento à pesquisa.

• Apoio a projetos inovadores no

ensino da graduação.

profissional nos cursos de licenciaturas

com o objetivo de atender à necessidade

de melhoria da qualidade da educação

básica no Rio Grande do Norte.

Expansão das atividades de Ensino, de

Pesquisa e de Extensão, visando ao

fortalecimento das bases científica,

tecnológica, sócio-cultural e artística da

instituição, com a formação de docentes

para todos os níveis, de pesquisadores e

de quadros técnicos para os setores sócio-

produtivos e para as organizações sociais;

Consolidação e criação de núcleos

interdisciplinares de estudos e pesquisas;

Ampliação da oferta de estágios por

meio da celebração de convênios com

empresas públicas e privadas e nos

diferentes órgãos da UFRN, que dará aos

alunos a oportunidade de exercitarem a

prática, incentivando-os à permanência no

curso;

Consolidação das ações de formação

universitária em desenvolvimento, com

investimentos na melhoria da

infraestrutura e da qualificação dos

profissionais envolvidos nas instâncias

acadêmicas, visando enfrentar os

problemas e atender às demandas sociais

e científico-tecnológicas da comunidade

norte-rio-grandense;

Fortalecimento dos processos de

avaliação institucional para a melhoria da

qualidade das atividades e para a

excelência dos seus resultados, com

impactos nas relações entre a comunidade

acadêmico-científica e a sociedade;

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19

PROGRAMAS

implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com

instituições nacionais e

internacionais, com vistas a

intensificar a troca de experiências,

a formação e a realização conjunta

de pesquisas e de projetos na área

acadêmica;

(8.8) - c) assegurar uma sistemática

de avaliação institucional, interna e

externa, que contemple dimensões

qualitativa e quantitativa, vital para

o acompanhamento e o

aperfeiçoamento do novo modelo

de gestão.

(8.4) - Democratizar o acesso sem

que isso signifique perda de

qualidade. Para isso, torna-se

significativo:

a) melhorar as relações

universidade-sociedade, sociedade-

universidade;

b) intensificar os laços

cooperativos entre a universidade e

a rede pública do ensino básico;

c) diversificar e aperfeiçoar as

formas de acesso;

d) enfrentar o elitismo ao adotar

currículos flexíveis e que reflitam

as necessidades da maioria da

população. Atenuar a elitização

não significa reduzir as exigências

acadêmicas, mas introduzir

mudanças curriculares e promover

desenvolvimento do semi-árido,

gerenciamento costeiro, formação

de professores, proteção do meio

ambiente, geração de emprego e

renda, fontes alternativas de

energia, saúde, petróleo, entre

outros.

4. Fortalecimento das ações

extensionistas no Rio Grande do

Norte, consolidando a

interiorização da UFRN, através de

programas e projetos institucionais

de extensão e do incremento das

parcerias com iniciativas

municipais, estaduais, nacionais e

internacionais.

5. Implementação da Educação a

Distância, através do projeto

Universidade Virtual Publica

Brasileira, com vistas à realização

de cursos de licenciatura para

qualificação de professores da

educação básica, inteiramente a

distância, ou de complementação

curricular dos cursos presenciais já

existentes e de curses de extensão e

pós-graduação em áreas do

conhecimento prioritárias para o

desenvolvimento do RN e do NE.

6. Implementação do Processo de

Avaliação Institucional, interna e

externa, realizando estudos e

diagnósticos das atividades-fim e

das atividades-meio, identificando

em que medidas elas se articulam e

correspondem à missão a ser

definida pela instituição na

(6.2). Programa Universidade Aberta

e Cidadã

Esse programa é constituído a partir

de um conjunto de ações que

refletem o compromisso da

universidade com a construção da

cidadania de todos os indivíduos.

Tais ações devem possibilitar a

participação de diferentes grupos e

instituições sociais, através de

projetos voltados para a promoção de

justiça, democracia e solidariedade.

(6.2.1). Linhas prioritárias de ação

• Educação de jovens e adultos

excluídos do ensino regular e apoio a

grupos e organizações sociais.

• Estabelecimento de parcerias com

os diversos municípios do Estado, no

que tange a políticas públicas de

integração e de apoio ao

desenvolvimento econômico e social.

• Desenvolvimento de ações de

produção, difusão e divulgação

científica e tecnológica.

• Consolidação e expansão de

parcerias com os sistemas estadual e

municipais de educação,

possibilitando a melhoria do ensino e

a ampliação do acesso à universidade

para os alunos que freqüentam a

Rede Pública.

• Estabelecimento de parcerias da

Secretaria de Ensino à Distância com

os sistemas estadual e municipais de

educação, visando a identificação de

Ampliação de articulações e

intercâmbios institucionais locais,

nacionais e internacionais, com a

formação de redes e parcerias, tendo em

vista a cooperação e a mobilidade

acadêmica, como formas de

aprimoramento dos processos formativos

e investigativos em todos os níveis;

Reestruturação da Assessoria

Internacional para incrementar a

mobilidade estudantil e o intercâmbio de

pesquisadores com instituições de ensino

e pesquisa de outros países;

Ampliação das ações de difusão do

conhecimento produzido na Instituição,

promovendo a socialização dos processos,

produtos e resultados das atividades

acadêmicas;

Criação do Núcleo de Inovação

Tecnológica e implementação dos

mecanismos necessários à

regulamentação dos direitos e das

obrigações relativos à propriedade

intelectual (industrial, tecnológica,

cultural e literária) e às inovações

decorrentes das atividades acadêmicas,

contribuindo para o desenvolvimento

nacional, regional e do Rio Grande do

Norte.

Inserção qualificada das atividades de

extensão e pesquisa em todos os cursos de

graduação da universidade,

proporcionando aos estudantes uma

interação com os problemas sociais da

realidade em que irá atuar

profissionalmente;

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20

PROGRAMAS

a organização dos cursos, de forma

que aproxime a UFRN da

população, privilegiando a

qualidade dos profissionais por ela

formados.

e) melhorar a articulação da

universidade com o sistema

produtivo, instâncias de governo,

instituições da sociedade civil, sem

perda, em nenhuma hipótese, da

especificação institucional. Por

essa via, a universidade pode

exercer um papel importante no

desenvolvimento regional e local.

(8.5) - Prestar contas à sociedade

das ações que a UFRN desenvolve,

mediante:

a) a transferência do saber;

b) a prestação de serviços;

c) a elaboração de proposições

para o enfrentamento de problemas

emergentes na sociedade.

(8.1) - Desenvolver um modelo de

gestão que tenha como base:

a) a autonomia institucional e a

especificação organizacional;

b) a superação da cultura

burocrática institucional;

c) a ação cotidiana articulada com

a missão institucional;

d) a atuação ativa, orientada para

médio e longo prazo, em

substituição à atuação reativa, que

se orienta apenas pelo curto prazo

formação do profissional, na

produção, divulgação e aplicação

do conhecimento, através:

a) da realização de estudos que

subsidiem cientificamente a

decisão e implementação de

medidas que conduzam à execução

do projeto acadêmico da UFRN;

b) da avaliação dos quatro

hospitais universitários, definindo

estratégias que garantam um

melhor nível do ensino e da

assistência;

c) do aperfeiçoamento do processo

de avaliação acadêmica, criando

condições para catalogação e

registro de informações,

possibilitando a sua socialização e

instrumentalizando a proposição de

políticas institucionais;

d) da realização de uma pesquisa

sobre os índices de retenção e

evasão nos cursos de graduação,

possibilitando a busca de soluções

para diminuir a evasão e a

repetência.

7. Reestruturação da FUNPEC

com a Finalidade de estabelecer a

estreita ligação dessa instituição

aos objetivos do sistema

acadêmico da UFRN.

8. Integração das ações na área da

Comunicação, através da Televisão

Universitária, da Rádio FM

Universitária e da Agenda de

Comunicação, visando otimizar e

necessidades de formação que

possam ser supridas por essa

modalidade de ensino.

• Criação de uma política de apoio

aos estudantes da UFRN, centrada no

reconhecimento de seus direitos e

deveres de cidadania.

• Incentivo à preservação da

memória, através de ações que

possibilitem o resgate e a valorização

do nosso patrimônio cultural.

• Desenvolvimento de um Plano de

Assistência ao Estudante,

comprometido com a redução das

desigualdades sociais, possibilitando

a todos os estudantes uma formação

competente e qualificada.

(6.3). Programa de Capacitação dos

Recursos Humanos da UFRN

Com o intuito de desenvolver ações

de valorização e capacitação

dirigidas a todos os recursos

humanos da UFRN, esse programa

visa a otimização de serviços e um

melhor atendimento das necessidades

da instituição.

(6.3.1). Linhas prioritárias de ação

• Desenvolvimento de programas de

incentivo à titulação dos docentes.

• Desenvolvimento de programas de

atualização pedagógica dos docentes.

• Capacitação permanente dos

Implantação de regimes curriculares

flexíveis e sistemas de títulos que

possibilitem a construção de itinerários

formativos, propiciando a mobilidade

estudantil;

Ampliação da oferta de vagas de

ingresso no ensino de graduação,

sobretudo no período noturno, com a

adoção de novas modalidades de

formação acadêmica, como o bacharelado

interdisciplinar e o ensino a distância,

possibilitando a democratização do

acesso à universidade pública de

qualidade;

Consolidação e ampliação da

modalidade de ensino a distância nos

níveis do ensino de graduação e da pós-

graduação;

Implementação de uma Política de

Formação Inicial e Continuada de

Professores da Educação Básica, apoiada

no conceito de redes de ação e

cooperação entre os sistemas de ensino e

a UFRN;

Implantação da Central de Produção de

Material Didático para apoiar os cursos

de graduação;

Fortalecimento da orientação

acadêmica e pedagógica, criando

mecanismos de acompanhamento no

processo de ensino-aprendizagem que

garantam a sua permanência e a

conclusão do seu curso de graduação.

Ampliação dos cursos de

complementação de estudos, sobretudo

para os alunos egressos da rede pública,

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21

PROGRAMAS

e pelas pressões do cotidiano;

e) a clareza do seu papel social;

f) a manutenção de hierarquias

descentralizadas que levem em

conta os interesses dos vários

atores inseridos em seu espaço

institucional.

implementar a política de

comunicação interna e externa da

UFRN;

9. Implantação de uma política de

comunicação e marketing

institucional, visando dar

visibilidade às ações da UFRN.

10. Criação de centros e unidades

acadêmicas especializadas na

forma de institutos, faculdades,

escolas ou outras estruturas

destinadas a cumprir, isolada ou

conjuntamente, objetivos especiais

de ensino, pesquisa e extensão.

11. Consolidação da Ouvidoria,

como órgão consultivo, para que a

UFRN assimile, como parte de seu

processo acadêmico e

administrativo, a queixa, a crítica,

a reivindicação de indivíduos ou

grupos da comunidade

universitária ou da sociedade.

12. Redefinição da forma de

atuação do complexo hospitalar da

UFRN como espaço acadêmico,

visando a sua participação nos

recursos alocados para a saúde em

orçamentos oficiais e, de modo

planejado, a sua inserção no

Sistema Único de Saúde (SUS),

sem perda das características de

hospitais-escola;

13. Reestruturação da

COMPERVE em um espaço de

estudos e pesquisas, em articulação

com os cursos de graduação e com

servidores técnico-administrativos.

• Capacitação de gestores, nos

diversos níveis da estrutura

organizacional.

(6.4). Programa de Melhoria da

Qualidade da Infraestrutura

Esse programa prevê ações de

melhoria da infraestrutura da UFRN,

visando a qualidade acadêmica e a

recuperação da qualidade de vida

universitária.

(6.4.1). Linhas prioritárias de ação

• Elaboração e implementação de um

plano diretor para o campus

universitário.

• Ampliação do acervo e melhoria

dos serviços prestados pelas

bibliotecas.

• Implementação de uma política

ambiental compatível com o primado

da sustentabilidade e a promoção da

qualidade de vida universitária.

• Construção, ampliação e

recuperação de salas de aula,

laboratórios, hospitais e setores

administrativos.

• Implementação de programa de

recuperação e manutenção de

equipamentos indispensáveis ao

desenvolvimento das atividades

acadêmicas.

(6.5). Programa de Modernização da

com o objetivo de reduzir a evasão e a

repetência, melhorando a taxa de sucesso

nos cursos de graduação.

(6.2) – Programa Universidade Aberta e

Cidadã

Este Programa constitui-se de um

conjunto de ações que refletem o

compromisso da Universidade com a

construção da cidadania de todos os

indivíduos, possibilitando a participação

de diferentes grupos e instituições sociais,

por meio de projetos voltados para a

promoção de justiça, democracia e

solidariedade.

Linhas prioritárias de ação:

Articulação com a educação básica,

profissional e tecnológica, que assegure

uma efetiva melhoria na qualidade da

formação dos profissionais da educação,

como desdobramento da renovação

pedagógica do ensino de graduação;

Interlocução da UFRN com a

sociedade civil, as agências

governamentais e as organizações

produtivas, visando contribuir com o

desenvolvimento socioeconômico e

cultural do RN;

Expansão do Projeto Cursinho Pré-

Vestibular para ampliar o atendimento

aos alunos de escolas públicas;

Ampliação das atividades do

NUPLAM para atender ao Programa

Nacional de Medicamentos do Ministério

da Saúde;

Ampliação do Programa de

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22

PROGRAMAS

——

o ensino médio, diversificando as

formas de entrada na universidade,

promovendo o aperfeiçoamento do

exame vestibular e estendendo a

sua ação à execução de concursos

e/ou seleção de pessoal.

14. Implementação de uma política

de Capacitação de Recursos

Humanos na UFRN, norteada .por

três eixos principais:

14.1 . Dotar a instituição de um

Programa de Capacitação Docente

que amplie os atuais indicadores de

titulação de 61 % para 82% de

mestres e doutores até 2003,

através de:

a) ampliação da rede de

intercâmbio, com vistas ao

desenvolvimento de programas

interinstitucionais, nacionais e

internacionais, principalmente em

nível de doutorado e de cursos de

pós-graduação a distância;

b) cursos de pós-graduação

interdisciplinares;

c) ampliação progressiva da oferta

de vagas nos cursos de pós-

graduação já existentes na UFRN,

com o estabelecimento de

prioridades de acesso para

docentes da instituição;

d) criação de novos programa /

cursos de pós-graduação;

e) estímulo ao intercâmbio de

pesquisadores da instituição, em

Gestão Universitária

Esse programa prevê o

estabelecimento de um modelo de

gestão universitária que fortaleça

práticas democráticas, amplie

parcerias, desenvolva a cooperação e

o diálogo com a comunidade

acadêmica e com a sociedade,

visando respostas mais qualificadas

às novas demandas e aos desafios do

nosso tempo.

(6.5.1). Linhas prioritárias de ação

• Implementação das avaliações

como processo sistemático,

formativo e democrático, que

favoreça o exercício da cidadania e o

aperfeiçoamento do desempenho

institucional.

• Produção ágil e contínua de

informações gerenciais, de modo a

possibilitar a identificação de

problemas e subsidiar as alternativas

de solução dos dirigentes.

• Avaliação da administração

universitária e do planejamento

global da instituição, corrigindo

rumos e melhorando a qualidade da

gestão.

• Agilização e flexibilização

administrativa e acadêmica.

• Integração e articulação dos

processos e das atividades de

planejamento.

Humanização dos Hospitais

Universitários em articulação com o

Ministério da Saúde;

Aprofundamento das mudanças no

vestibular na direção de uma maior

inserção dos estudantes oriundos da rede

pública de ensino e demais alunos

carentes de outras redes de ensino;

Desenvolvimento de um plano de

comunicação com informações a serem

veiculadas em programas de rádio e

televisão, que contribuam para a difusão

dos conteúdos disciplinares e culturais do

ensino médio e do vestibular e para a

divulgação científica do conhecimento

gerado no ensino superior;

Desenvolvimento de programação

científica e artístico-cultural

comemorativas do cinqüentenário da

criação e da federalização da UFRN e do

projeto do Memorial da UFRN;

Redefinição da política cultural da

universidade, a partir da articulação das

várias iniciativas dos grupos artístico-

culturais, com a construção de parcerias e

estratégias que dêem visibilidade e

circulação à produção artístico-cultural;

Implementação de amplo projeto de

recuperação dos museus da UFRN, que

contemple alternativas de fortalecimento

do museu como espaço de ação cultural,

através de um programa permanente de

visitação, visando a formar público e

aumentar o usufruto desses espaços pela

comunidade universitária e pela

sociedade;

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23

PROGRAMAS

——

nível local, nacional e

internacional;

f) incremento e diversificação da

oferta de cursos de especialização /

mestrado profissionalizantes em

áreas estratégicas e prioritárias

para a instituição, o estado e a

região.

14.2. Qualificar os servidores

técnico-administrativos, através de

oferta de cursos ou de programas

de intercâmbio com outras

instituições. Atualizá-los

periodicamente, conforme os

avanços da tecnologia disponíveis

em suas áreas, integrando-os aos

interesses da organização.

14.3. Otimizar a distribuição de

recursos humanos e promover

ações de melhoria das condições

de trabalho, visando o

cumprimento dos objetivos

institucionais.

15. Redirecionamento das políticas

de gerência, de desenvolvimento e

de produção dos sistemas

computacionais institucionais, bem

como de sua infraestrutura de

informática, com o intuito de

assegurar:

15.1 . Que os recursos humanos

disponíveis na UFRN,

prioritariamente, sejam os agentes,

gerentes e executores do processo

de evolução tecnológica dos

sistemas corporativos, tornando-se

• Articulação, em rede, de todas as

formas de planejamento e avaliação

realizadas na instituição.

• Implantação de uma base de dados

institucional, descentralizando

informações que subsidiem o

gerenciamento e a avaliação das

políticas acadêmicas.

• Reestruturação de setores de

suporte às atividades acadêmicas

(NUPLAM, COMPERVE,

EDUFRN, NAC).

Elaboração de uma política editorial

para a UFRN que defina critérios e

estratégias de publicação, lançamento e

circulação nacional dos títulos da

EDUFRN; instituição de um fundo

editorial comum, aglutinando recursos do

PED-FAEX e de outros fundos

acadêmicos; e a definição de linhas

editoriais que aglutinem a diversidade da

produção acadêmica local;

Redefinição da política de

comunicação da UFRN com vistas a

maior visibilidade e articulação das

atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão;

Sistematização de acervos digitalizados

para ampla disponibilização dos produtos

do conhecimento gerado na UFRN, na

forma de banco de dados de livre acesso;

Criação do Núcleo de Estudos

Avançados que receba grandes cientistas,

artistas e intelectuais para promover

programas de trabalho e cooperação com

os grupos de pesquisadores, artistas e

intelectuais locais, assegurando a inserção

mais qualificada da UFRN nos circuitos

de produção científica e cultural nacionais

e internacionais;

Criação do Centro de Memória Social

que será responsável pela organização e

preservação de obras, de depoimentos e

de acervos de personalidades, lideranças,

movimentos sociais e instituições da

sociedade norte-rio-grandense;

Apoio às iniciativas de associativismo

e cooperativismo desenvolvidas pelos

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24

PROGRAMAS

——

responsáveis pelo desenvolvimento

de seus projetos e suas operações,

fundamentados em tecnologia

baseada em WEB e de natureza

aberta;

15.2. A integração dos sistemas de

informação seguintes: recursos

humanos - acadêmico - hospitalar

– vestibular - PRODOCENTE -

material e patrimônio - e outros;

15.3. A utilização da Rede de

Informática da UFRN da forma

mais eficiente possível, através da

capilarização de sua rede de

acesso;

15.4. A estruturação de serviços de

suporte técnico e de treinamento

que atendam às necessidades da

comunidade acadêmica.

16. Manutenção da política de

assistência ao estudante, com a

melhoria dos serviços dos

restaurantes e das residencias

universitários, ampliando ou

criando outros serviços que

ofereçam melhores condições de

vida ao estudante;

17. Implementação de um processo

de modernização da infraestrutura

organizacional, com vistas à

melhoria da qualidade de vida e do

trabalho no âmbito da UFRN;

18. Continuação do processo de

revisão dos regulamentos e normas

da UFRN, visando modernizá-los e

adequá-los aos procedimentos e

——

diversos segmentos da comunidade

universitária.

(6.4) – Programa de Valorização de

Recursos Humanos e Modernização da

Gestão

Este Programa tem por foco o

desenvolvimento de ações de valorização

e capacitação dos recursos humanos da

UFRN, visando a melhoria da qualidade

do trabalho e da comunicação entre as

pessoas, a modernização da gestão e a

otimização dos serviços com atendimento

qualificado das necessidades da

instituição.

Linhas prioritárias de ação:

Instituição de mecanismos que

aprimorem a integração e a coordenação

das ações acadêmicas e administrativas,

com utilização dos sistemas integrados de

gestão;

Aprimoramento do planejamento e dos

mecanismos de gestão, compartilhados

nos diferentes setores e Unidades

Acadêmicas, com vistas ao alcance dos

objetivos institucionais;

Redefinição de processos de trabalho e

de fluxos de informação com o uso das

tecnologias e sistemas informacionais

disponíveis visando agilizar a tomada de

decisão e a realização de tarefas;

Implementação das ações de formação

contínua para os gestores acadêmicos, no

sentido de melhorar a qualidade da

gestão;

Ampliação de programas de

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25

PROGRAMAS

——

rotinas administrativos com vistas

ao gerenciamento mais eficiente

dos recursos humanos e materiais.

19. Produção de medicamentos

genéricos e de programas especiais

para o Ministério da Saúde e

Secretarias Municipais e Estaduais

de Saúde do País.

20. Ampliação das atividades do

Departamento de Assistência ao

Servidor, com incremento das suas

funções de assistência social.

21. Estabelecimento de diretrizes

orçamentárias vinculadas aos

objetivos fins da instituição, para

orientar a elaboração do

orçamento-programa da UFRN e

prestar contas, semestralmente, à

comunidade universitária, da

execução orçamentária / financeira

definida no seu orçamento-

programa.

22. Execução do plano de

construção / ampliação e

conservação da estrutura física e

das áreas urbanas necessárias ao

desenvolvimento das atividades

fim e meio da universidade.

23. Supervisão do cumprimento

das normas técnicas de segurança e

de preservação ambiental no

âmbito da UFRN.

——

qualificação do pessoal docente e técnico-

administrativo da UFRN;

Acompanhamento e avaliação do Plano

Geral de Ação 2007-2011 para adotar

medidas de correção e aperfeiçoamento

dos seus rumos durante a sua execução;

Acompanhamento e avaliação dos

planos quadrienais e trienais das unidades

acadêmicas, como instrumentos

permanentes de planejamento e gestão

acadêmica;

Consolidação da coleta de dados

semestrais que compõem o cadastro de

docentes e o Censo da Educação Superior

como uma das bases de informação para

tomada de decisão tendo em vista o

aperfeiçoamento do projeto institucional;

Consolidação e expansão dos sistemas

informacionais de registro, tramitação e

avaliação das atividades acadêmicas e

administrativas;

Melhoria da difusão das informações

no âmbito interno e externo com

aperfeiçoamento e utilização mais eficaz

das mídias disponíveis e criação de novos

veículos e procedimentos de

comunicação, aproveitando as inovações

tecnológicas em curso;

Criação de um Programa Permanente

de Formação Continuada para

desenvolver ações didático-pedagógicas e

curriculares que contribuam para a

formação dos docentes e para a melhoria

da qualidade do ensino superior na

graduação e na pós-graduação na UFRN.

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26

PROGRAMAS

——

——

——

Ampliação e integração dos Programas

de Socialização Organizacional, de

Avaliação de Desempenho e de

Capacitação dos servidores técnico-

administrativos com vistas à melhoria do

seu desempenho profissional e integração

dos processos de trabalho aos objetivos

institucionais;

Redimensionamento dos quadros de

servidores técnico-administrativos e

docentes em função das necessidades das

unidades administrativas e acadêmicas,

ponderando-as com as tecnologias de

processo de trabalho;

Ação em Saúde Ocupacional, que integre

assistência e prevenção à saúde e

segurança no trabalho;

ede de telefonia da

UFRN, com a integração à rede de dados

e a migração para a tecnologia VoIP (Voz

sobre IP);

Ampliação da estrutura e criação de

tecnologia para comunicação por sistema

digital de rádio e TV, com convergência

de mídias e uso em diversas áreas do

conhecimento;

Consolidação do projeto de segurança

patrimonial da UFRN, integrando os

elementos físicos do cercamento do

campus, adequação do anel viário,

sistema de segurança eletrônico, sistema

de comunicação de rádio e humano;

Consolidação do processo de avaliação

da docência e do ensino de graduação

para subsidiar as políticas de melhoria da

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27

PROGRAMAS

——

——

——

qualidade dos cursos de graduação.

(6.5) – Programa de Infraestrutura

Este Programa prevê o incremento de

ações de melhoria da infraestrutura,

visando a qualidade acadêmica da vida

universitária com a construção de novas

edificações e a revitalização daquelas que

compõem o patrimônio da UFRN.

Linhas prioritárias de ação

Construção de novas áreas da

Biblioteca Central Zila Mamede e

ampliação do acervo e melhoria dos

serviços prestados pelas Bibliotecas;

Recuperação, ampliação e qualificação

dos espaços culturais atualmente

existentes, de modo a atender

adequadamente as demandas da produção

artístico-cultural;

Construção de novas instalações e

equipagem da Superintendência de

Infraestrutura para dar suporte às novas

edificações, à gestão ambiental e à

manutenção de toda a infraestrutura da

UFRN;

Construção, ampliação e recuperação

de salas de aula, hospitais, laboratórios,

setores administrativos e ambientes de

convivência;

Implementação de programa de

aquisição, recuperação e manutenção de

equipamentos indispensáveis ao

desenvolvimento das atividades

acadêmicas e administrativas;

Ampliação dos serviços de

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28

PROGRAMAS

——

——

——

infraestrutura básica, destacando a

readequação e ampliação da rede elétrica

de todos os campi para atender o Plano de

Expansão das instalações físicas;

Construção de um teatro com

capacidade para 1200 pessoas, auditório e

salão para exposição num complexo

destinado a sediar grandes eventos

acadêmicos, apresentações e mostras

artístico-culturais na UFRN;

Criação de condições adequadas de

acesso às pessoas com deficiências nas

diversas dependências da universidade;

Construção de novas residências

universitárias;

Reestruturação do Restaurante

Universitário;

Revitalização do espaço físico do

Anfiteatro da Praça Cívica da UFRN;

Implementação do Plano Diretor do

Campus Central, para regular a gestão do

espaço físico com vistas à construção de

novas edificações e às ações de

preservação do meio-ambiente;

Elaboração do Plano Diretor do

Campus da Saúde.

(6.3 – Programa de Assistência Estudantil

O Programa de Assistência Estudantil

integra a Política de Inserção Social da

instituição com a função de desenvolver

um conjunto de ações que possibilitem o

acesso e a permanência do aluno na

universidade. A Isenção da Taxa do

Vestibular, o Argumento de Inclusão, o

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29

PROGRAMAS

——

——

——

Programa de Complementação de

Estudos do Ensino Médio - PROCEEM, e

o Cursinho de Preparação para o

Vestibular do DCE são ações que têm por

objetivo democratizar o acesso dos alunos

à universidade pública.

Para apoiar a permanência do aluno na

universidade, a Secretaria de Assuntos

Estudantis - SAE – implementa, em

parceria com Pró-reitorias e Unidades

Acadêmicas, ações ou programas que

visam atender aos discentes em suas

necessidades de natureza social,

econômica, psicológica e pedagógica.

Nesse sentido, a UFRN disponibiliza para

o alunado os seguintes serviços: Bolsa

Residência, Bolsa Alimentação, Ajuda

Financeira, Atendimento Especializado

em Psicologia, Bolsa de Trabalho, Projeto

Conexões dos Saberes, Projeto Escola

Aberta, Projeto de Estudos da

Matemática, além do apoio às atividades

esportivas.

Linhas prioritárias de ação

Ampliação da política de inclusão,

possibilitando a permanência dos alunos

com deficiência, articulando os diversos

segmentos acadêmicos e adaptando a

infraestrutura da instituição;

Criação de mecanismos de

acompanhamento da trajetória dos

estudantes da rede pública aprovados no

vestibular, potencializando o observatório

da vida do estudante universitário para

atender às demandas da política

acadêmica e às ações inclusivas em curso;

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30

PROGRAMAS

——

——

——

Criação de um programa de

acolhimento aos estudantes ingressantes

visando minimizar os impactos da

transição entre a cultura da escola e a

cultura da universidade;

Ampliação do apoio institucional para

os alunos objeto das políticas inclusivas

no que se refere ao Restaurante

Universitário, ao sistema de transportes,

às bibliotecas, às residências

universitárias entre outros;

Ampliação da oferta de bolsas

remuneradas como forma de apoio à

permanência do estudante na

universidade;

Desenvolvimento de projetos que

auxiliem a sociabilidade, convivência,

colaboração e solidariedade, por meio de

atividades de esporte, cultura e lazer.

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31

AVALIAÇÃO

——

GESTÃO DO PLANO

A coordenação sistemática do processo

de planejamento permite à Instituição

pensar antecipadamente sobre o futuro

que deseja. Este papel não compete

apenas à Pró-Reitoria de Planejamento

e Coordenação Geral, mas envolve

diferentes atores da Instituição com

níveis e responsabilidades

diferenciados, no processo de

acompanhamento, controle e avaliação

da execução das ações do Plano. Isto

exige que a função gerencial seja

desenvolvida em todos os níveis

hierárquicos da instituição e tenha a

capacidade de:

1. responder às demandas e

expectativas da comunidade interna e

externa;

2. reconstruir, quando se fizer

necessário, as idéias e conteúdos do

Plano;

3. ampliar a base de dados da

Instituição;

4. acompanhar, sistematicamente, as

mudanças políticas, econômicas,

sociais, demográficas e culturais que

afetem a instituição;

5. aperfeiçoar o processo de avaliação

de modo a reunir estudos e orientações

que subsidiem cientificamente a

decisão e implementação de medidas

que conduzam à execução do Projeto

Acadêmico.

O processo de acompanhamento e

avaliação do Plano de Ação 2003-2007

será coordenado pela Pró-Reitoria de

Planejamento e Coordenação Geral, e

tem por finalidade assegurar uma

permanente atualização das informações,

incorporando ao Plano novos elementos

que se fizerem necessários para reorientar

as ações a serem mantidas, ampliadas,

reformuladas ou encerradas. O foco do

processo de acompanhamento e

avaliação do Plano são as Políticas

articuladas com os Programas

Estruturantes e as Metas anualmente

negociadas e definidas pela

administração central. Os parâmetros,

critérios e indicadores serão definidos

com a participação das instâncias de

decisão e execução do Plano na UFRN.

A organização e a sistematização desse

processo compreendem as seguintes

etapas:

1. Definição das informações

necessárias ao acompanhamento e

avaliação do Plano.

2. Definição da freqüência e das

fontes das informações.

3. Análise dos dados coletados.

4. Elaboração de relatórios anuais

sobre o desempenho do Plano e sua

publicação na Internet.

5. Retroalimentação do processo de

planejamento.

Planejamento e avaliação são partes

constitutivas e inseparáveis da gestão

universitária. O Plano Geral de Ação

2007-2011, guiado por princípios e

desdobrado em Políticas Institucionais e

Programas Estruturantes com linhas

prioritárias de ação, será traduzido em

Ações e Metas anuais definidas pelos

diversos setores da Universidade, com

parâmetros, critérios e indicadores

específicos, que permitirão o seu

acompanhamento e avaliação.

O processo de avaliação é global e integra

as atividades acadêmicas e atividades

administrativas. Adicionalmente, deverão

ser promovidas avaliações periódicas

sistemáticas do desempenho da

instituição sob o Plano, integrando e

relacionando todas as suas dimensões e

estabelecendo parâmetros de julgamento

derivados de sua missão institucional e

dos seus objetivos gerais.

A Avaliação Institucional, parte

integrante do SINAES, tem como

finalidade o desenvolvimento de uma

sistemática de avaliação institucional que

busca elementos para a melhoria e o

aperfeiçoamento da instituição. O

acompanhamento e a avaliação do Plano

Geral devem permitir a comparação das

ações contidas em seus programas

estruturantes e as metas alcançadas

anualmente.

Fonte: PDI 1999-2008, Planos de Gestão UFRN 1999-2003, 2003-2007, 2007-2011.

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32

QUADRO 2 – DEMONSTRATIVO DAS RELAÇÕES DO PDI 1999-2008 COM AS DIMENSÕES A SEREM AVALIADAS

Este Demonstrativo decorre da necessidade de adequar a avaliação do PDI 1999-2008 às novas normas e determinações do SINAES. Em

2006, a UFRN fez uma Auto-Avaliação e publicou o Relatório correspondente, atendendo aos aspectos definidos como Dimensões nos documentos do

MEC. Como o PDI 1999-2008 havia sido elaborado sob outro padrão, tornou-se óbvia a necessidade de relacionar o que foi feito com o novo padrão

de Avaliação adotado pela Comissão Própria de Avaliação da Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral da UFRN (CPA-PROPLAN-UFRN).

DIMENSÕES

PROPOSIÇÕES DO PDI 1999-2008

DIMENSÃO 1:

A Missão e o Plano de

Desenvolvimento Institucional

(8.1) Desenvolver um modelo de gestão que tenha como base:

a) a autonomia institucional e a especificação organizacional;

b) a superação da cultura burocrática institucional;

c) a ação cotidiana articulada com a missão institucional;

d) a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo

curto prazo e pelas pressões do cotidiano;

e) a clareza do seu papel social;

f) a manutenção de hierarquias descentralizadas que levem em conta os interesses dos vários atores inseridos em

seu espaço institucional.

(8.8) - Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a assegurar a melhoria do

trabalho desenvolvido pela UFRN. Isso implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, com vistas a intensificar a troca de

experiências, a formação e a realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica;

c) assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativas e

quantitativas, vitais para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão.

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DIMENSÃO 2:

A política para o ensino, a pesquisa, a

pós-graduação e a extensão

(8.2) - Repensar a sua função e identidade no liminar de um novo tempo. Nesse caso, torna-se fundamental:

a) a valorização e o incentivo ao desenvolvimento do saber técnico vinculado aos valores éticos;

b) a recuperação da sua função crítico-cultural; (8.3) - Adotar práticas de ensino, pesquisa e extensão identificadas com uma nova paradigmatodologia não-disjuntiva, que

estabeleça o diálogo entre diferentes saberes, que não faça a separação sujeito-mundo, natureza-cultura. Isso pressupõe:

a) a superação da fratura que envolve ciência-arte-humanidades-conhecimento da tradição;

b) a prioridade de uma racionalidade ética sobre a racionalidade cognitiva instrumental;

c) o reconhecimento de outras formas de saber, o que implica a abertura ao outro; a rejeição do caráter único e exclusivo

do conhecimento científico; a valorização do saber científico e técnico, bem como a revalorização dos saberes não-

científicos; a configuração ou multiplicação de saberes, enquanto prática do conhecimento no âmbito da universidade; a

aceitação dos múltiplos currículos informais que circulam na universidade. (8.4) - Democratizar o acesso sem que isso signifique perda de qualidade. Para isso, torna-se significativo:

a) melhorar as relações universidade-sociedade, sociedade-universidade;

b) intensificar os laços cooperativos entre a universidade e a rede pública do ensino básico;

c) diversificar e aperfeiçoar as formas de acesso;

d) enfrentar o elitismo ao adotar currículos flexíveis e que reflitam as necessidades da maioria da população. Atenuar a

elitização não significa reduzir as exigências acadêmicas, mas introduzir mudanças curriculares e promover a organização

dos cursos, de forma que aproxime a UFRN da população, privilegiando a qualidade dos profissionais por ela formados.

e) melhorar a articulação da universidade com o sistema produtivo, instâncias de governo, instituições da sociedade civil,

sem perda, em nenhuma hipótese, da especificação institucional. Por essa via, a universidade pode exercer um papel

importante no desenvolvimento regional e local. (8.6) - Ampliar o desenvolvimento de projetos inovadores nos vários domínios do saber aglutinado no espaço acadêmico

da UFRN, de modo a contribuir para o alargamento das fronteiras do conhecimento. (8.7) - Garantir a qualidade da formação profissional numa dúplice dimensão: a) Qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso;

b) Qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade. 8.8 - Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a assegurar a melhoria do trabalho

desenvolvido pela UFRN. Isso implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, com vistas a intensificar a troca de experiências,

a formação e a realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica;

c) assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativa e

quantitativa, vital para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão.

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DIMENSÃO 3:

A responsabilidade social da

instituição

(8.1) - Desenvolver um modelo de gestão que tenha como base:

a) a autonomia institucional e a especificação organizacional;

b) a superação da cultura burocrática institucional;

c) a ação cotidiana articulada com a missão institucional;

d) a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas

pelo curto prazo e pelas pressões do cotidiano;

e) a clareza do seu papel social;

f) a manutenção de hierarquias descentralizadas que levem em conta os interesses dos vários atores inseridos em

seu espaço institucional.

(8.2) - Repensar a sua função e identidade no liminar de um novo tempo. Nesse caso, torna-se fundamental:

a) a valorização e o incentivo ao desenvolvimento do saber técnico vinculado aos valores éticos;

b) a recuperação da sua função crítico-cultural;

(8.4) - Democratizar o acesso sem que isso signifique perda de qualidade. Para isso, torna-se significativo:

a) melhorar as relações universidade-sociedade, sociedade-universidade;

b) intensificar os laços cooperativos entre a universidade e a rede pública do ensino básico;

c) diversificar e aperfeiçoar as formas de acesso;

d) enfrentar o elitismo ao adotar currículos flexíveis e que reflitam as necessidades da maioria da população.

Atenuar a elitização não significa reduzir as exigências acadêmicas, mas introduzir mudanças curriculares e

promover a organização dos cursos, de forma que aproxime a UFRN da população, privilegiando a qualidade dos

profissionais por ela formados.

e) melhorar a articulação da universidade com o sistema produtivo, instâncias de governo, instituições da

sociedade civil, sem perda, em nenhuma hipótese, da especificação institucional. Por essa via, a universidade pode

exercer um papel importante no desenvolvimento regional e local.

(8.7) - Garantir a qualidade da formação profissional numa dúplice dimensão:

a) Qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso;

b) Qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.

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DIMENSÃO 4:

A comunicação com a sociedade

(8.5) - Prestar contas à sociedade das ações que a UFRN desenvolve, mediante:

a) a transferência do saber;

b) a prestação de serviços;

c) a elaboração de proposições para o enfrentamento de problemas emergentes na sociedade.

(8.8) - Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a assegurar a melhoria do

trabalho desenvolvido pela UFRN. Isso implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, com vistas a intensificar a troca de

experiências, a formação e a realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica;

c) assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativas e

quantitativas, vitais para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão.

DIMENSÃO 5:

As políticas de pessoal

——

DIMENSÃO 6:

Organização e gestão da instituição

(8.1) - Desenvolver um modelo de gestão que tenha como base:

a) a autonomia institucional e a especificação organizacional;

b) a superação da cultura burocrática institucional;

c) a ação cotidiana articulada com a missão institucional;

d) a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo

curto prazo e pelas pressões do cotidiano;

e) a clareza do seu papel social;

f) a manutenção de hierarquias descentralizadas que levem em conta os interesses dos vários atores inseridos em

seu espaço institucional.

(8.8) - Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a assegurar a melhoria do

trabalho desenvolvido pela UFRN. Isso implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, com vistas a intensificar a troca de

experiências, a formação e a realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica;

c) assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativa e

quantitativa, vital para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão.

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DIMENSÃO 7:

Infraestrutura física, biblioteca e

recursos de informação

——

DIMENSÃO 8:

Planejamento e avaliação

(8.1) - Desenvolver um modelo de gestão que tenha como base:

a) a autonomia institucional e a especificação organizacional;

b) a superação da cultura burocrática institucional;

c) a ação cotidiana articulada com a missão institucional;

d) a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo

curto prazo e pelas pressões do cotidiano;

e) a clareza do seu papel social;

f) a manutenção de hierarquias descentralizadas que levem em conta os interesses dos vários atores inseridos em

seu espaço institucional. (8.8) - Implementar um amplo programa de capacitação acadêmica e ética, de forma a assegurar a melhoria do

trabalho desenvolvido pela UFRN. Isso implica:

a) expandir a pós-graduação;

b) incrementar o intercâmbio com instituições nacionais e internacionais, com vistas a intensificar a troca de

experiências, a formação e a realização conjunta de pesquisas e de projetos na área acadêmica;

c) assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativas e

quantitativas, vitais para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão.

DIMENSÃO 9:

Políticas de atendimento aos estudantes

——

DIMENSÃO 10:

Sustentabilidade financeira

——

Fonte: PDI 1999-2008 e Art. 16 que institui o SINAIS.

RESUMO DAS RELAÇÕES

Dimensões sem proposição: 5, 7, 9 e 10.

Proposições nas Dimensões

Proposições Dimensões

Proposições Dimensões Proposições Dimensões Proposições Dimensões

8.1 1 - 2 – 6 - 8

8.3 2 8.5 4 8.7 2 - 3

8.2 2 - 3

8.4 2 - 3 8.6 2 8.8 I – 2 – 4 – 6 - 8

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2 - AVALIAÇÃO DO PDI 1999 – 2008: DIMENSÕES CONSIDERADAS

O documento fundamental para a avaliação do PDI 1999 – 2008 é o Relatório

Final de Auto-Avaliação, elaborado a partir dos relatórios parciais das 10 dimensões

definidas pelo artigo 3º da Lei nº 10.861, de 14.04.2004, que institui o Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior (SINAES), pois que, ao concluir a avaliação da

“Dimensão 1: a missão e o plano de desenvolvimento institucional”, após descrever a

metodologia de elaboração do PDI 1999-2008, o avalia afirmando que esses documento

norteou a elaboração de todos os Planos de Gestão, os Projetos Pedagógicos dos Cursos,

e os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos e se define como o documento

base da elaboração do novo PDI.

Esse Relatório de Auto-Avaliação adota estrutura que o afasta, demasiadamente,

dos Relatórios de Gestão. Assim, afasta-se dos Planos de Gestão e, por isso, do PDI. A

idéia de Dimensão não está presente no PDI e, para não limitar a sua avaliação às

observações gerais contidas no relatório da Dimensão 1: A missão e o plano de

desenvolvimento institucional, que descreve os resultados da avaliação de cada

dimensão, deve-se observar que nenhum aspecto do PDI deixa de ser avaliado através

das Dimensões e, por isso, o Relatório da Auto-Avaliação da UFRN deve ser visto

como um documento que faz a avaliação do PDI durante o período 1999-2005.

DIMENSÃO 1: A missão e o plano de desenvolvimento institucional

A Missão, as Diretrizes, os Objetivos e as Políticas

“A Missão da UFRN como Instituição Pública é Educar, Produzir e disseminar o

saber universal, contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a

justiça social, a democracia e cidadania”.

É facilmente notado que as Diretrizes do PDI se transformam nos Objetivos,

Políticas e Programas dos três Planos de Gestão que cobrem o período 1999-2008.

Aquelas expressões que caracterizam as Diretrizes ocorrem, nos Planos de Gestão, ao

lado de outras que as atualizam, ampliam, especificam ou enfatizam. Assim, nesses 10

anos, aparecem nos Objetivos, Políticas e Programas dos Planos de Gestão expressões

como: capacidade crítica, diversificação de formas de acesso, parcerias com

organizações da sociedade civil, cooperação com o ensino básico, diálogo entre saberes,

diminuição de desigualdades regionais e Auto-Avaliação.

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Pode-se dizer, por isso, que as Diretrizes são atendidas, na medida das opções de

cada gestão e das oportunidades vislumbradas pelos dirigentes de cada época. A

metodologia de elaboração desses documentos e sua submissão ao Conselho

Universitário são, com certeza, a garantia dessa relação com o definido no PDI. É assim

que, oito anos depois da elaboração do PDI, os objetivos de um Plano de Gestão

atualizam as Diretrizes, inserindo novos elementos que representam as questões a que a

Universidade tem que responder hoje e, somente, genericamente vislumbradas em época

passada.

As políticas são o primeiro passo para aproximar as Diretrizes da ação e

permitem, a partir de 2003, agrupar os Programas propostos em: Política de Expansão e

Qualidade Acadêmica; Política de Inserção Social; e Política de Gestão Universitária.

As Proposições e os Programas

As Proposições do PDI são definidas como princípios e ações que caracterizam a

política de renovação da universidade. É, portanto, nas Políticas e, sobretudo, nos

Programas que essas Proposições vão ser encontradas. Um mapeamento das

Proposições e das Políticas e Programas permite vinculá-los, levando em conta que os

Programas estão voltados para a orientação concreta de ações. Por isso, a relação entre

os Programas propostos supõe uma vinculação anterior com as Proposições, o que não

se estabelecerá explicitamente, mas pode ser observado por qualquer leitura atenta.

Nas 23 Metas Globais do Plano de Gestão 1999-2003 é evidente a utilização da

mesma linguagem do PDI, o que evidencia a estreita vinculação PDI – Plano de Gestão,

que manifesta preocupação explícita com a avaliação institucional.

De maneira semelhante, os Planos de Gestão de 2003-2007 e 2007-2011, mostram uma

preocupação explícita com avaliação. Os avanços do Sistema de Avaliação são

indiscutíveis e se manifestam na riqueza das informações que compõem os Relatórios

de Gestão. Os indicadores de desempenho são calculados e a avaliação qualitativa das

ações está presente. Através desses Relatórios, por exemplo, destaca-se uma idéia de

continuidade que demonstra a vinculação ao PDI ao mesmo tempo em que se observa o

surgimento de novos programas, para atender a demandas novas.

A metodologia de elaboração desses Planos, que envolveu, sempre, discussões com

a comunidade universitária, e a realização das Avaliações por meio de Fóruns e Comissões

especializados, certamente garantem essas articulações entre o elaborado no passado e as

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ações que projetam a Universidade para o futuro, com o olhar fixo na Missão então

estabelecida.

Os Relatórios e a Avaliação

O que primeiro se destaca nos Relatórios de Gestão é que analisam, continuamente,

os programas e as diretrizes do PDI, mostrando que, nos períodos que avaliam, houve

crescimento e, muitas vezes, crescimento muito significativo, dos principais indicadores de

desempenho.

Sobre esses Relatórios, pode-se ainda dizer que representam a avaliação estrita

dos Planos de Gestão sem considerar o que eles mesmos estabelecem: que assim como

o PDI, esses Planos são operacionalizados nos Planos Trienais dos Departamentos e nos

Planos de Ação dos diversos órgãos de atividade-fim da Universidade. À Administração

Central (Reitoria), como uma unidade executora, cabem as decisões estratégicas, sendo

o Plano de Gestão o correspondente ao plano operacional dessa unidade. A generalidade

das especificações, assim como o caráter global da ação da Reitoria, ou o padrão de

relatório de gestão imposto pelos órgãos de fiscalização do governo federal, tornam os

relatórios significativos como instrumentos de avaliação, nesse nível de administração.

Aquelas informações dos órgãos executores que avaliam e definem as quantidades

alcançadas são utilizadas para mostrar como foi seguido o PDI.

DIMENSÃO 2: Política para o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação, a

pesquisa e a extensão.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em harmonia com o PDI 1999

– 2008 programou em seu Plano de Gestão “... a formação profissional que ultrapasse o

tecnicismo e a superação do conhecimento fragmentado”, como referência para suas

ações (UFRN, RELATÓRIO DE GESTÃO: 2003 – 2007, p. 13).

Nesse Plano, a Universidade demarcou três amplas políticas institucionais:

Política de Qualidade Acadêmica; Política de Inserção Social; e Política de Gestão

Universitária. Nesta segunda Dimensão considera-se a Política de Qualidade

Acadêmica.

1- Ensino de graduação

O Ensino de Graduação na UFRN compõe-se de duas modalidades: ensino

presencial, incluindo o Programa de Qualificação Profissional para a Educação Básica

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40

(PROBÁSICA), desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Educação, Cultura e

Desporto do Rio Grande do Norte e municípios do Estado e vários convênios para

formação de profissionais; e ensino não-presencial por meio da educação à distância.

1.1 – Acesso e ampliação da oferta de vagas

Acesso ao Ensino

O primeiro suporte quantitativo para o avanço das três políticas institucionais,

planejadas pela Universidade, situa-se no ensino de graduação com o aumento da oferta de

vagas, a criação de novos cursos e o desenvolvimento de amplos programas de qualificação

profissional.

Oferta de vagas para o processo seletivo - vestibular

Em 1995 a UFRN ofereceu 1.915 vagas, passando para 2.912 em 1998,

crescendo 52,43%. Contudo, nos anos seguintes, até 2008, o acréscimo do número de

vagas foi de 37,53%. Observe-se que de 2008 para 2009 houve um aumento de oferta de

vagas de 41%. A tabela seguinte visualiza o comportamento da oferta em 15 anos.

TABELA 2 - Comportamento da oferta de vagas pelo vestibular para os cursos de

graduação presencial – 1995/2009.

Ano Vagas Oferecidas Vagas Preenchidas

1995 1.915 1.304

1996 2.075 1.841

1997 2.752 2.699

1998 2.912 2.901

1999 3.110 3.116

2000 3.464 3.489

2001 3.514 3.543

2002 3.645 3.645

2003 3.705 3.705

2004 3.713 3.674

2005 3.744 3.744

2006 3.817 3.817

2007 3.926 3.934

2008 4.005 4.020

2009 5.648 - Fonte: COMPERVE, PROGRAD/UFRN - 2008.

O aumento do número de vagas 2008/2009 deve ser creditado à expansão

facilitada pela criação e desenvolvimento do Programa de Apoio a Planos de

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Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Nesse contexto,

firma-se uma projeção de um crescimento de 68,51% até 2012. Com o REUNI, deverão

ser criadas mais 2.7000 vagas, implicando em um montante de 6.600 alunos/ano por

vestibular para o ensino de graduação

Seguindo-se a tendência do crescimento do número de vagas oferecidas pelo

vestibular, é possível vislumbrar-se uma tendência de aumento nos números de alunos

matriculados e de concluintes. Atualmente a Universidade conta com 21.055 alunos

matriculados nos cursos de graduação presencial, e, somente em 2007, antes da

implantação do REUNI, a Universidade contou com 2.875 concluintes. A Tabela 3

demonstra a matrícula na graduação em 2008.2.

TABELA 3 - Alunos da graduação matriculados na UFRN - 2008.2.

Categoria do aluno Quantidade

Matriculado na Educação a Distância 2.251

Matriculados na graduação presencial 21.055

Matriculado no PROBÁSICA (presencial) 454

Total 23.760

Fonte: PROPLAN/UFRN.

Oferta e desenvolvimento do Programa de Qualificação Profissional para a

Educação Básica (PROBÁSICA)

O Programa de Qualificação Profissional para a Educação Básica

(PROBÁSICA), em parceria com o Estado e municípios, funciona como parte da

articulação da UFRN com os sistemas de ensino da educação básica estadual e

municipal.

Para o PROBÁSICA somente podem concorrer professores da rede estadual ou

municipal, regularmente contratos e em exercício na educação fundamental do Estado

ou dos municípios participantes do convênio que formaliza a realização do Programa.

Até 2008 a UFRN ofereceu 40 cursos de educação infantil, com 3.965

formandos. Em 2006, ofereceu 4 cursos na área de Ciências Biológicas, 5 em

Matemática e 4 em Letras, com 434 concluintes. Foram inscritos, em 2006, em cursos

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de Pedagogia, de Ciências Biológicas e de Educação Física 470 alunos, em cursos em

andamento. As Tabelas 4, 4a e 4b sintetizam essas informações.

TABELA 4 – PROBÁSICA - Licenciatura em Pedagogia: Habilitação nas séries

Iniciais do Ensino fundamental - 1999/2008.

Ano de conclusão Número de

cursos

Número de

municípios

atingidos

Número de

concluintes

1999 2 22 221

2000 3 21 241

2001 2 4 250

2002 9 32 1.170

2003 - - -

2004 15 67 1.392

2005 2 3 71

2006 6 9 562

2007 1 1 58

2008 - - -

Total 40 - 3.965 Fonte: PROBASICA – UFRN.

TABELA 4a – PROBÁSICA - Licenciaturas Específicas, Cursos concluídos – 2006.

Curso Número de

cursos

Número de

municípios

atingidos

Número de

concluintes

Letras 4 50 136

Ciência Biológicas 4 55 150

Matemática 5 50 148

Total 13 - 434 Fonte: PROBASICA – UFRN.

TABELA 4b – PROBÁSICA – Licenciaturas e cursos em andamento iniciados em 2006

Curso Número de municípios

atingidos Número de alunos

Pedagogia 7 290

Ciências Biológicas 2 80

Educação Física 6 100

Total - 470 Fonte: PROBASICA – UFRN.

Ao ser iniciado em 1999 o PROBÁSICA incorporou uma turma proveniente da

experiência desenvolvida, a partir de 1997, pelo Departamento de Educação da UFRN

no que diz respeito à oferta de um curso de pedagogia para professores da educação

fundamental da rede pública de ensino do Estado.

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43

A maioria dos cursos ministrados pelo PROBÁSICA formou Professores para as

séries iniciais do Ensino Fundamental (Licenciatura em Pedagogia). Outros cursos

Licenciaram professores em Educação Infantil, Ciências Biológicas, Matemática,

Educação Física e Letras.

Oferta para a Educação a Distância

No início do período 2003 – 2008 a Universidade implantou a Secretaria de

Educação a Distância (SEDIS) e criou quatro cursos de graduação nesta modalidade: 3

de licenciatura – Química, Física, e Matemática, e 1 bacharelado em Administração

como Projeto Piloto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Banco

do Brasil. Nesse período, a graduação a distância disponibilizou 3.360 vagas.

A adoção da modalidade de educação a distância, além de ampliar e modernizar

as estratégias de ação da UFRN, estimula o uso de inovações que facilitam o processo

de ensino-aprendizagem e inclui a Universidade no rol das instituições que procuram o

desenvolvimento de trabalhos integrados.

Democratização, ampliação e aperfeiçoamento do acesso

A UFRN cresceu, no período em análise (1999 – 2008), 99,54% em número de

vagas, computando um aumento de 3.926 vagas nos cursos presenciais, mais 470 no

PROBÁSICA e 3.360 nos cursos de Educação a Distância. Anualmente, a Educação a

Distância, sob a responsabilidade da Universidade, atende a mais de 2.100 alunos.

No ensino presencial foram criados, no período, 6 novos cursos, em Natal, em

Santa Cruz e em Currais Novos.

O ingresso do aluno originário da rede pública de educação básica é um dos

destaques na estratégia de expansão, acesso e permanência do aluno na Universidade.

A continuidade da busca pela democratização do acesso incorpora várias e

significativas providências: a) sistematização de propostas para a delimitação de uma

política de acesso dos alunos da rede pública aos cursos de graduação; b) permanente

aperfeiçoamento do processo seletivo; c) continuidade da isenção da taxa do vestibular

para alunos da rede pública (ver a Tabela 5); d) admissão do Argumento de Inclusão –

acréscimo de pontos ao argumento parcial – no vestibular para alunos da rede pública

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do Estado do Rio Grande do Norte; e) pesquisa sócio-econômica sobre a realidade dos

alunos ingressantes; e f) disponibilidade de um Banco de Dados com informações sobre

o perfil socioeconômico e o desempenho dos candidatos aprovados no processo

seletivo.

TABELA 5 - Inscritos no vestibular universal e número de Isentos da Taxa

de Inscrição – 1999 - 2008.

Anos Inscritos Isentos % de isentos

1999 23.636 7.866 33,28

2000 22.251 5.151 23,15

2001 21.158 4.090 19,33

2002 24.290 3.665 15,09

2003 23.964 3.413 14,24

2004 26.348 5.281 20,04

2005 25.332 6.045 23,86

2006 26.671 7.880 29,55

2007 24.805 6.578 26,52

2008 23.243 7.052 30,34 Fonte: PROGRAD/COMPERVE – UFRN.

Esta tabela mostra que o número de inscritos para o vestibular universal tem

variado nos últimos dez anos. A concessão de isenção da taxa de inscrição, aspecto da

política de democratização do acesso à universidade, por outro lado, tem uma variação

relativa negativa, até 2003 e começa a se tornar cada vez maior, até 2008. É

significativo que perto de um terço dos inscritos para o vestibular universal não pague

taxa de inscrição.

Preparação do aluno da escola pública para o Processo Seletivo

A partir de 2005 a UFRN disponibilizou cursos preparatórios para alunos das

escolas públicas do Estado do Rio Grande do Norte com o objetivo de ajudá-los a

enfrentar a concorrência de conhecimento no Processo Seletivo. Naquele ano (2005)

foram atendidos 240 alunos e em 2006 os cursos beneficiaram 940 concorrentes. Em

2007 e 2008, o número de candidatos voltou ao patamar inicial, como mostra a Tabela

6.

TABELA 6 - Número de alunos da escola pública preparados para o processo seletivo

– 2005 – 2008.

Anos Inscritos

2005 240

2006 940

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45

2007 270

2008 260

Fonte: PROPLAN – UFRN.

1.2 - Direção Pedagógica

Currículo

A política de ensino de graduação na UFRN pretende, teoricamente, seguir uma

determinação básica: a “[...] melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de graduação,

pautada no princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa, pós-graduação e

extensão” (RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFRN, 2006, p. 31).

Para o ensino de graduação, a UFRN programou: a criação de condições

necessárias para a promoção de um ensino de graduação de qualidade, que possibilite o

desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao atendimento das

demandas do processo de desenvolvimento científico e tecnológico; a atualização

pedagógica para os professores; o incentivo a projetos de ensino com características

inovadoras; a ampliação das formas de acesso e de permanência, com qualidade; a

articulação com os sistemas do ensino da rede pública; e a melhoria da gestão acadêmica,

dentre outros compromissos igualmente importantes.

É clara a preocupação com a indissociabilidade ensino, pesquisa, extensão,

aliada a um novo entendimento sobre o currículo escolar, como uma construção social,

cujo projeto possibilite suplantar a independência, a separação entre as várias disciplinas

e a austeridade da tão conhecida grade curricular. No encaminhamento desse

pressuposto, a UFRN não se desviou das regras formais das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Superior.

Ao lado do desenvolvimento dos Projetos Político-Pedagógicos de vários

cursos, são operacionalizadas ações pertinentes a programas e projetos considerados

complementares aos PPP. Três programas e um projeto acadêmicos se destacam: o

Programa de Monitoria; o Programa de Educação Tutorial (PET); o Programa de Apoio

à Melhoria da Qualidade do Ensino de Graduação; e o Projeto de Ensino da Matemática

(PEM). Acrescenta-se a esses programas e projetos a preocupação da UFRN com o

aperfeiçoamento do estágio como um importante componente curricular.

A inclusão de Projetos Complementares nos currículos de vários cursos soma-

se aos aspectos significativamente positivos. Cita-se, nesse caso, a Monitoria que

teoricamente contribui para ampliação e enriquecimento da aprendizagem do aluno,

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notadamente na área da docência; o PET, contribuindo com a ampliação e

aperfeiçoamento do conhecimento do aluno; o PEM, que além da recuperação do

conhecimento não-adquirido durante o ensino médio público, contribui para a redução

do número de trancamento de matrícula e o aumento do número de alunos aprovados

nas disciplinas que compõem o Programa.

O Programa de Monitoria, o Programa de Educação Tutorial (PET) e o Projeto

de Ensino de Matemática (PEM), mesmo separadamente, contribuem para o

desenvolvimento de uma nova aprendizagem por parte do aluno bolsista.

Acompanhamento Técnico-Pedagógico

Elaboração dos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) dos cursos

Segundo os resultados da Auto-Avaliação institucional, os novos PPPs guardam

coerência com: a concepção de currículo e a organização didático-pedagógica

delineadas; a indissociabilidade ensino, pós-graduação, pesquisa e extensão; as

Diretrizes Curriculares Nacionais; as demandas sociais e do mercado de trabalho; e,

ainda, com as inovações surgidas nas diversas áreas do conhecimento.

Para a elaboração e execução dos projetos pedagógicos são realizadas oficinas

pedagógicas e utilizados textos acadêmicos disponibilizados na home page da Pró-

Reitoria de Graduação (PROGRAD), além do aproveitamento dos diversos volumes da

Coleção Pedagógica.

A UFRN reeditou 5 volumes da Coleção Pedagógica: Vol. 1 - Projeto Político-

Pedagógico; Vol. 2 - Currículo como artefato social; Vol. 3 - O sentido das competências

no projeto político-pedagógico; Vol. 4 - Licenciatura; Vol. 5 - Educação Inclusiva: uma

visão diferente, e novos volumes ampliam os recursos para a orientação sobre temas

específicos e atuais para os PPPs: Vol. 6 - Flexibilização curricular: cenários e desafios;

Vol. 7 - Estágio Curricular; e Vol. 8 – Tecendo saberes e compartilhando experiências

sobre avaliação.

O Projeto de Atualização Pedagógica (PAP)

O PAP é o programa de atualização didático-pedagógica para os professores

ingressantes e aqueles em exercício da Universidade. Nele, os estudos realçam

principalmente os aspectos relativos ao currículo como resultado de um trabalho

coletivo, o processo de planejamento de ensino, com ênfase na avaliação escolar, e a

possibilidade da introdução de novas técnicas apropriadas para cada conteúdo a ser

desenvolvido. O Projeto contribui para a reflexão sobre o processo de ensino e

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aprendizagem e a integração entre docentes de vários cursos, criando, inclusive, um

espaço on-line para troca de experiências.

Núcleo de Formação Continuada para Professores de Artes e Educação Física

Em convênio com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de

Educação Básica (SEB/MEC), a UFRN coordena o desenvolvimento do Núcleo de

Formação Continuada para Professores de Artes e Educação Física (PAIDEIA).

O Núcleo integra a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da

Educação Básica e oferece três modalidades de formação: atualização, aperfeiçoamento

e especialização. O seu objetivo é qualificar egressos de cursos de Pedagogia e

Licenciaturas em Educação Física e em Educação Artística, originários de várias regiões

do país. (AUTO-AVALIAÇÃO DA UFRN: 2003 – 2006). A produção do projeto já

incluiu a elaboração de vários Módulos de Formação de Professores.

2 - Ensino de Pós-Graduação

Eixos trabalhados

O ensino de pós-graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte

contempla, “[...] três grandes eixos: expansão dos cursos de pós-graduação;

funcionamento dos programas existentes, com ênfase na qualidade; e articulação da pós-

graduação com a graduação e a pesquisa” (RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

DA UFRN, 2006, p. 52).

Na direção dos eixos delineados, a UFRN priorizou o “[...] o desenvolvimento

de projetos que visem à manutenção dos altos níveis de qualidade já alcançados pela

maior parte de seus programas, bem como o aprimoramento do desempenho daqueles

ainda em fase de consolidação” (RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFRN,

2006, p. 52).

Expansão

No período 1999–2008 a pós-graduação apresentou um crescimento

significativo: a criação de 34 novos cursos Stricto Senso, sendo 17 novos mestrados e

17 novos doutorados; a ampliação da oferta de vagas em 28% entre 1999 2008; e o

conseqüente aumento do número de dissertações (213), e de teses concluídas (103).

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48

TABELA 7 - Crescimento do número de cursos de pós-graduação stricto

senso – 1995 - 2008.

Ano Mestrado Doutorado

1995 16 02

1996 20 03

1997 21 03

1998 25 06

1999 27 07

2000 28 09

2001 32 11

2002 33 12

2003 36 12

2004 37 14

2005 38 16

2006 40 19

2007 41 21

2008 44 24 Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação/UFRN.

Cresce, também, nesse período, o número de Bolsas de Pós-Graduação

concedidas, conforme demonstra a Tabela seguinte.

TABELA 7a – Número de Bolsas de Pós-Graduação concedidas, 1995 – 2008.

Anos Número de bolsas de Pós-Graduação

1995 -

1996 -

1997 -

1998 -

1999 167

2000 215

2001 254

2002 288

2003 498

2004 647

2005 735

2006 847

2007 907

2008 983

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação/UFRN.

Paralelamente a essa expansão, dá-se a melhoria do nível de qualificação dos

docentes. A redução, mostrada na Tabela 8, da quantidade de especialistas e de mestres

para 10% e 27%, respectivamente, corresponde ao aumento de doutores para 63%, o

que significa mais do que dobrar o número de doutores de 1999 a 2008.

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49

TABELA 8 - Crescimento do nível de qualificação dos docentes – 1995 – 2008.

Ano Especialista Mestre Doutor

Abs. % Abs. % Abs. %

1995 425 34,67 565 46,08 236 19,25

1996 392 33,28 544 46,18 242 20,54

1997 385 32,35 525 44,12 280 23,53

1998 375 30,49 531 45,17 324 26,34

1999 353 27,93 543 42,96 368 29,11

2000 338 26,41 559 43,67 383 29,92

2001 291 22,99 550 43,44 425 33,57

2002 285 21,86 539 41,33 480 36,81

2003 210 17,34 461 38,07 540 44,59

2004 206 15,93 474 36,66 613 47,41

2005 192 14,59 436 33,13 688 52,28

2006 189 13,46 437 31,19 775 55,32

2007 170 12,58 393 29,09 788 58,33

2008 139 10,33 358 26,62 848 63,05 Fonte: PROPLAN/UFRN.

A oferta de cursos de pós-graduação Lato Senso representa, em 2008, 27

Programas de Residência Médica e 40 cursos de especialização.

Incluem-se nas várias estratégias de expansão do ensino de pós-graduação na

UFRN, principalmente na oferta Stricto Senso, o incentivo à cooperação entre várias

instituições de ensino superior em função da criação de doutorados integrados; o apoio à

associação entre os programas de pós-graduação desenvolvidos pela UFRN; e a

definição de uma política editorial para divulgação do conhecimento sistematizado pela

Universidade.

Ênfase à qualidade dos cursos e programas

Os resultados da busca pela qualidade do trabalho da pós-graduação, podem ser

julgados a partir dos conceitos atribuídos pela CAPES, a partir dos indicadores de

gestão, orientados, em conjunto, pelo Tribunal de Contas da União (TCU); Secretaria de

Educação Superior (SESu/MEC); Secretaria Federal de Controle Interno (SFC); e

conceito CAPES/MEC.

O Relatório de Gestão 2003 – 2007 registra um crescimento quantitativo e

qualitativo da pós-graduação indicando uma significativa competência nesta área. No

aspecto qualitativo assinala-se, ainda, “[...] o acesso às fontes informacionais, com

aumento do acervo bibliográfico e das bases/periódicos eletrônicos, [...] facilitados pelo

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Portal de Periódicos da CAPES” (UFRN: RELATÓRIO DE GESTÃO – 2003 – 2007,

p. 21).

Outro aspecto importante na confirmação do avanço da qualidade da pós-

graduação na UFRN corresponde aos conceitos atribuídos pela CAPES, resumidos no

Tabela 9.

TABELA 9 - Conceitos atribuídos pela CAPES – 2004 – 2007.

Nível

Conceito/Número de Cursos

2 3 4 5 6 Total

Mestrado 1 15 18 6 1 41

Doutorado - - 13 7 1 21

Total 1 15 31 13 2 62

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação/UFRN.

TABELA 9a - Conceitos atribuídos pela CAPES – 2008 – 2010.

Nível Conceitos/Números de Cursos

2 3 4 5 6 Total

Mestrado - 18 19 6 1 44

Doutorado - - 16 7 1 24

Total - 18 35 13 2 68

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação/UFRN.

Várias iniciativas contribuíram para qualificar o sistema de pós-graduação da

UFRN. Dentre elas destacam-se: destinação de recursos financeiros para o Fundo de

Pós-Graduação com o objetivo de auxiliar a formação das bancas de defesa de

dissertação e doutorado; ajuda financeira para os cursos recém-aprovados pela CAPES;

“Proposta de Qualificação Institucional (PQI/UFRN), que cria um fundo financeiro de

ajuda ao Programa de Pós-Graduação que estabelecer critérios de prioridades para

docentes/técnicos da UFRN [...]” (UFRN: RELATÓRIO DE GESTÃO – 2003 – 2007,

p. 25); além do estabelecimento de ações conjuntas com o ensino de graduação.

Articulação com a graduação e a pesquisa

A UFRN ampliou os contatos entre o ensino de graduação, de pós-graduação, a

pesquisa e a extensão. Em função da integração, a pós-graduação desenvolveu

programações conjuntas com o Fórum de Coordenadores de Graduação, dentre várias

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51

outras atividades que objetivam integrar ações que contribuem para a melhoria da

qualidade do trabalho acadêmico da Universidade.

O aproveitamento dos resultados da Auto-Avaliação possibilitou a

sistematização de um conjunto de políticas para a pós-graduação que inclui, nos eixos

trabalhados, uma política de formação de pesquisadores para o magistério superior.

3 – Pesquisa

A pesquisa na UFRN situa-se em três grandes linhas de atuação: a) o

desenvolvimento institucional da pesquisa, apoiando os grupos consolidados e

oportunizando o desenvolvimento de grupos iniciantes; b) o incentivo a pesquisa em áreas

estratégicas e aplicadas, juntamente com o apoio à pesquisa básica; e c) a identificação de

áreas interdisciplinares e o apoio à nucleação entre seus pesquisadores, de modo “[...] a

qualificar estes grupos e gerar uma interlocução institucional, articulada às temáticas de

interesse local, regional, nacional e internacional” (RELATÓRIO DE AUTO-

AVALIAÇÃO DA UFRN, 2006. p. 61).

O desenvolvimento institucional da pesquisa

Na operacionalização das ações próprias das três linhas de pesquisa, a UFRN, na

Gestão 2003 – 2007, criou 5 núcleos de pesquisa. Menciona-se a geração dos seguintes

núcleos: o Núcleo de Estudos do Petróleo e Gás Natural, contando com parceria com a

PETROBRAS e financiamento do Ministério da Ciência e da Tecnologia

(FINEP/PETROBRAS, FINEP/Rede Gás e Energia); o Núcleo de Agricultura e Pesca,

referência institucional nessa atividade e parceria com órgãos estaduais e federais, além

de financiamento de projetos pelo MCT/FINEP/Governo Estadual, culminado com a

criação do Centro Tecnológico de Aquicultura, administrado pela UFRN e a EMPARN;

o Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, responsável pela

“Coleção Estudos Norte-Rio-Grandenses, colocando em circulação lisvros de interesse

da comunidade acadêmica e do público em geral; o Núcleo Avançado de Políticas

Públicas; e o Núcleo de Educação para a Ciência.

Outras iniciativas são relevantes, como a participação no desenvolvimento do

Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), iniciando “[...] a segunda fase

do programa, após estudo da viabilidade técnico-econômica,” e o apoio à “realização de

Seminários sobre ‘Ciência e Tecnologia no RN’, em diversas cidades do Estado,

visando a viabilidade do setor de C&T no RN” (RELATÓRIO DE GESTÃO: 2003 –

2007, p. 27).

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Incentivo a pesquisa em áreas estratégicas e aplicadas

No período 2003 – 2007 a Universidade iniciou o processo de criação e

implantação do Centro Tecnológico do Agro-Negócio, realizado em associação com a

FAPERN, a UFERSA, a EMPARN e o CEFET/RN, contando com o financiamento da

FINEP; promoveu a participação de muitos pesquisadores em mais de 20 redes de

temáticas de pesquisa da ANP, PETROBRAS e Centro de Pesquisas e Desenvolvimento

Leopoldo A. Miguez de Mello/RJ (CENPES).

O Núcleo de Inovação Tecnológica, parceria com a UFRPE, o CEFET/RN e a

UFPE, foi criado por meio da Resolução 04/2007 do CONSUNI em 28 de setembro de

2007, e está integrado à Pró-Reitoria de Pesquisa tendo um caráter amplo e atuando de

forma integrada com o sistema de Pós-graduação e já apresenta resultados como:

submissão de Pedidos de patentes; proposição e discussão da Resolução de Inovação

Tecnológica e propriedade Intelectual na UFRN – Resolução 149/2008-CONSEPE de

08/11/2008; submissão e aprovação do Programa PIBIT do CNPq na UFRN;

implementação das bolsas do Programa PIBIT e bolsas de Inovação da Propesq;

implantação do Sistema de notificação de invenção por meio do SIGAA; dentre outros.

Identificação de áreas interdisciplinares e apoio à nucleação entre seus pesquisadores

Com a possibilidade de trabalhar ações que propiciam a identificação de áreas

interdisciplinares e a nucleação entre pesquisadores, a UFRN integrou novos

pesquisadores, inclusive no uso da rede de dados, e proporcionou, a grande parte dos

cursos de áreas correlatas do conhecimento, o acesso a novos laboratórios e

infraestrutura compartilhados.

A Instituição fortaleceu mais da metade dos seus atuais 181 grupos de pesquisa e

programas de Pós-Graduação com equipamentos, construção e reforma de laboratórios de

pesquisa e infraestrutura compartilhados, e salas de multimeios em todos os centros

acadêmicos.

Consolidação da pesquisa na UFRN

Em 2008, o trabalho pertinente às atividades de pesquisa na Universidade

ressalta uma estável consolidação e um contínuo crescimento. Existem hoje 1.654

projetos de pesquisa em execução, cadastrados na base de dados da UFRN, sendo 1.155

aprovados internamente – sem apoio financeiro externo – e 499 com apoio de agências e

órgãos de fomento.

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53

TABELA 10 – Grupos e Projeto de Pesquisa – 1999 - 2008.

Ano Bases e Projetos

Grupos de Pesquisa Projetos de Pesquisa

1999 96 559

2000 102 550

2001 124 702

2002 140 750

2003 149 827

2004 156 871

2005 159 949

2006 175 951

2007 164 1.075

2008 186 1.654 Fonte: PROPESQ/UFRN.

Com o Programa de Iniciação Científica (IC), a UFRN gerencia: o PIBIC-CNPq,

com 377 cotas; 180 bolsistas da PROPESQ-UFRN; 200 bolsistas da ANP/

PETROBRAS e outras; 60 bolsistas CNPq/Balcão; e 319 voluntários, totalizando 1.011

alunos de IC, e mais 50 bolsistas de Iniciação Científica Junior. Na compatibilidade do

crescimento, a UFRN está criando, ainda, o Programa de Bolsas em Desenvolvimento

Tecnológico e Inovação (PIBITI, com 20 novas cotas da PROPESQ e solicitando a

integração deste Programa no CNPq. Os alunos referidos já estão integrados aos 181

grupos de pesquisa que atuam em todas as grandes áreas do conhecimento.

TABELA 11 – Evolução do número de bolsas aos alunos de graduação e pós-graduação

- 1999 – 2008.

Tipos de bolsas

concedidas

Ano

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Iniciação Científica

PROPESQ/UFRN

81

94

99

107

129

129

130

138

160

180

Iniciação Científica

PIBIC/CNPq

407

413

413

352

352

352

367

367

367

377

CNPq/Balcão - - - - - - 49 49 49 60

Iniciação Científica -

ANP/PETROBRAS

-

-

-

-

-

142

122

132

60

200

PIBIT/ CNPq - - - - - - - - - 5

PROPESQ/ Inovação

Tecnológica

-

-

-

-

-

-

-

-

-

20

Total 488 507 512 459 481 623 668 686 636 817

Fonte: PROPESQ/UFRN

O grande empenho institucional inseriu gradativamente as pesquisas como foco

voltado para a realidade socioeconômica e cultural do Estado do Rio Grande do Norte,

destacando áreas vitais para o desenvolvimento regional: Petróleo e Gás Natural;

Carcinicultura e Pesca; Recursos Hídricos; Materiais, com ênfase em cerâmica;

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Recursos Minerais; Políticas Públicas; Historiografia e Cultura Popular;

Geoprocessamento; Fruticultura e Saúde Pública; esta última com expressiva

contribuição voltada para diagnóstico molecular e estudo de determinantes genéticos de

doenças tropicais endêmicas da região – leishmaniose, hanseníase – e forte atuação na

área de saúde da mulher; e a colaboração com o Instituto Internacional de Neurociências

Desmond e Lily Safra.

Os pesquisadores das áreas de Biociências e Saúde, por exemplo, captaram 84%

dos recursos do Edital PP/SUS – Ministério da Saúde, CNPq e Fundação de Apoio a

Pesquisa do RN-FAPERN – e do Programa de Primeiros Projetos (PPP-

CNPq/FAPERN), no qual foram beneficiados 57 pesquisadores da UFRN em todas as

áreas do conhecimento.

Outras pesquisas têm recebido o suporte financeiro do Ministério da Ciência e

Tecnologia, sendo parte significativa por meio dos Fundos Setoriais a partir da FINEP,

apoiando iniciativas vitais para sua consolidação, como o arranjo produtivo dos

pegmatitos, a implantação de Redes de Pesquisa em Carcinicultura (RECARCINE) e o

Centro Tecnológico da Aqüicultura. Adicionalmente, o apoio da FINEP inclui o Centro

Tecnológico do Agronegócio e laboratórios de certificação do processo produtivo do

setor cerâmico.

A execução destas ações ocorre em parceria com o Governo do Estado –

Secretarias de Estado e Universidade Estadual do RN –, Universidade Federal Rural do

Semi-árido (UFERSA), Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte

(EMPARN) e o setor privado – SEBRAE e FIERN/IEL.

A Universidade também mantém parcerias com outras instituições de C&T que

atuam no Estado, como a Petrobras, o Centro de Tecnologia do Gás, o Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (INPE), por meio de convênios de colaboração e da realização conjunta

de pesquisas.

A síntese das ações de pesquisa científica no final do período do PDI: 1999 –

2008 confirma o grande e significativo crescimento nessa área específica.

4 - Extensão

A UFRN definiu para o período 2003 – 2007 quatro grandes linhas de ação para

o trabalho específico da extensão: a) educação e inclusão social; b) políticas públicas e

cidadania; c) desenvolvimento econômico e social; e d) produção, preservação e difusão

cultural. A partir destas grandes ações, a Universidade selecionou as áreas

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programáticas e, com base nas demandas da sociedade à Instituição, demarcou

prioridades e fomentou a formulação de projetos integrados às demandas constatadas.

As áreas programáticas correspondem a: educação e cidadania; apoio às ações

governamentais; desenvolvimento econômico e social; apoio a grupos e organizações

sociais; produção, difusão artístico-cultural; e divulgação científica. Todas as áreas

escolhidas guardam a marca fundamental do trabalho interdisciplinar.

Os principais resultados das ações de extensão podem ser visualizados através da

Tabela seguinte:

TABELA 12 - Atividades de Extensão realizadas em 2003 - 2008.

MODALIDADES QUANTIDADE

2003 2004 2005 2006 2007 2008

PROGRAMAS 06 12 13 16 14 21

PROJETOS 217 215 154 186 240 321

CURSOS 136 117 114 111 100 95

EVENTOS 109 135 91 104 135 115

PRODUTOS 23 41 56 45 40 41

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 16 9 9 7 4 *

TOTAL 507 529 437 469 533 593

Fonte: PROEX/UFRN. * Prestação de Serviços registrada junto com Projetos.

DIMENSÃO 3: A responsabilidade social da instituição

A participação da UFRN no processo de desenvolvimento econômico, social e

cultural, na produção artística, na defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural é

indiscutível. Os resultados dos programas voltados para a Extensão, para a Pesquisa e

para o Ensino, em todos os níveis, mostram o quanto a universidade tem assumido sua

responsabilidade social. Aspecto particular são as políticas de democratização do acesso

à universidade, que se tem voltado explicitamente para a inclusão social.

A título de exemplo, cabe ressaltar os convênios e acordos que consubstanciam

parcerias entre a UFRN e diferentes setores da sociedade civil. Outro aspecto da inserção

da universidade na sociedade pode ser observado pela criação dos Núcleos Temáticos

como os de Aquicultura e Pesca e o de Petróleo e Gás Natural – áreas prioritárias para a

economia do RN.

Quanto a questões referentes ao meio ambiente, a atuação da UFRN pode ser

vista pelo desenvolvimento de projetos de pesquisa voltados para: a) preservação de

recursos naturais e dos impactos ambientais; b) avaliação ambiental; c) uso do solo; d)

construção e análise de desempenho de fogão solar; e) direito ambiental aplicado à

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indústria do petróleo e gás natural; f) meio ambiente e desenvolvimento da qualidade de

vida; g) alterações paisagísticas; h) estudos geoambientais; i) criação de rede de

informação e comunicação ambiental, para divulgação das informações relativas à

gestão do meio ambiente da cidade de Natal; j) a criação do curso de graduação de

Ecologia; e k) a criação, recente, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento

do Meio Ambiente (PRODEMA).

Outro projeto de significado social desenvolvido pela UFRN é a Escola de

Governo, cujas parcerias têm possibilitado a oferta do curso de especialização em

Gestão de Políticas Públicas, cursos de Capacitação e Treinamento em áreas como

Alimentação Escolar, Gestão de Política e Inovação Tecnológica, Integração dos

Municípios do RN ao Sistema Nacional de Trânsito, Monitoramento e Avaliação da

Atenção Básica para a Saúde.

O Programa de Ação Voluntária, a ampliação do Programa Nacional de

Educação na Reforma Agrária (PRONERA), a ampliação do Programa Trabalho e

Cultura no Campo, com ações nas áreas de Piscicultura, Bovinocultura, Caprinocultura,

Apicultura, Processamento de Produtos Lácteos e Frutas, Valorização de manifestações

artísticas da cultura local e saúde corporal são outras mostras do cumprimento do

compromisso social da UFRN.

No campo da produção literária e artística, ao lado da revitalização da Editora

Universitária, que publica sob rigoroso critério de editoração, o Núcleo de Arte e

Cultura (NAC), também adota rigoroso sistema de seleção para escolha dos expositores

e de suas obras, com base em critérios de qualidade dos trabalhos, de interesse para a

sociedade, para a comunidade universitária e a contemporaneidade.

Para atendimento a pessoas com necessidades educacionais especiais, a UFRN

vem ampliando o acesso ao ensino de graduação, a pós-graduação e ao Núcleo de

Educação Infantil (NEI). Dentre as medidas adotadas destacam-se a quebra de barreiras

arquitetônicas e a legalização dos espaços institucionais para as pessoas com qualquer

deficiência poderem participar do processo seletivo – vestibular.

Na mesma direção da explicitação de sua responsabilidade social, a UFRN

desenvolve ações como: a) isenção da taxa cobrada para inscrição no processo seletivo

– vestibular, ampliando o número de parcerias para isenção de maior contingente de

alunos oriundos da rede pública; b) desenvolvimento de projetos e atividades

pedagógicas junto às escolas da rede pública do ensino médio; c) constituição de fóruns

de discussão envolvendo a comunidade interna e externa; d) ampliação de bolsas de

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estudos para alunos oriundos de famílias de baixa renda; e) reativação da orientação

acadêmica; f) ampliação do número de alunos usuários do restaurante universitário; g)

melhoria do sistema de transporte para o acesso e a circulação interna no campus

central; h) ampliação e melhoria da Biblioteca Central e das residências universitárias;

h) melhoria do atual processo seletivo – vestibular, por meio de revisão e ajustes dos

programas das disciplinas, adequando-os aos conteúdos e às novas orientações

curriculares para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio; i) indução de estudos e

pesquisas para subsidiar a política de acesso e permanência dos alunos na UFRN; j)

adoção de mecanismos de aproximação entre a UFRN, o Centro Federal de Educação

Tecnológica (CEFET) e a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) com

vistas ao estudo de viabilização de processo seletivo unificado para essas instituições,

ampliação de vagas e análise do sistema de cotas para os alunos da rede pública.

O Núcleo de Arte e Cultura da UFRN (NAC) tem realizado cursos, oficinas,

exposições artísticas e projetos abertos à população em geral, inclusive, em vários

municípios no interior do estado.

A criação do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses,

envolvendo os departamentos de Letras, História, Antropologia, Biblioteconomia e o

Museu Câmara Cascudo para a realização de projetos, estudos e pesquisas nas áreas da

produção artística e do patrimônio cultural, como a instalação de 2 bibliotecas, sendo

uma virtual, a criação de um site em rede e de um banco de dados para divulgação das

pesquisas e do acervo do núcleo.

DIMENSÃO 4: A comunicação com a sociedade

A política de comunicação com a sociedade é implementada pela

Superintendência de Comunicação, formada pela Agência de Comunicação

(AGECOM), pela Televisão Universitária (TVU) e pela Rádio FM Universitária

(FMU).

A Agência de Comunicação dispõe das páginas de web da Universidade e da

própria Agência, ambas alimentadas diariamente através do boletim UFRN é Notícia On-

Line, enviado à comunidade universitária, clippings eletrônicos, Agenda UFRN e o Jornal

da UFRN. Este Jornal participou do Prêmio Associação dos Dirigentes das Instituições

Federais de Ensino Superior (ANDIFES) de Jornalismo, sendo classificado e recebendo

prêmio pelo segundo lugar.

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A Televisão Universitária conta com dois programas semanais, dedicados

exclusivamente a temas produzidos pela UFRN: o Café Filosófico e o Clip Ciência, e

todos os demais programas da Televisão Universitária, de alguma forma, divulgam a

UFRN: o TVU Notícias, telejornal (de segunda a sexta-feira); o TVU Esporte, que

inclui em sua agenda o esporte universitário; Grandes Temas; Canto da Terra; Xeque-

Mate. Além disso, a TVU veicula campanhas educativas da Instituição, bem como

chamadas de eventos e documentários, e realiza coberturas especiais sobre: Vestibular,

CIENTEC, Aula Magna, títulos honoríficos, e outros.

Na Rádio FM Universitária, o Plantão da Redação, de hora em hora, e o

noticiário FMU Informa veiculam notícias de interesse da sociedade e da UFRN e tem

dois programas exclusivos para noticiar a Universidade: UFRN é Notícia, com duas

edições diárias, de segunda a sexta-feira, e Agenda Universitária, com quatro edições

diárias, também de segunda a sexta-feira. Além dos programas regulares, a FMU faz

chamadas de campanhas institucionais e cobertura especial de eventos como a

CIENTEC e o Vestibular.

A página eletrônica da UFRN disponibiliza um noticiário atualizado, os Portais

do Servidor, do Aluno, da Administração e de serviços com informações atualizadas

para esses segmentos, além de documentos oficiais como: o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), Planos de Gestão, Regimento Interno, relatórios, resoluções, editais

e concursos. Essa página faz ligações com todas as pró-reitorias, superintendências e

órgãos suplementares que dispõem de páginas próprias.

O setor de arquivo de notícias da AGECOM dá conta de que durante o ano de

2005, por exemplo, foi contabilizado um total de 1.430 inserções, das quais 1.382

tiveram um enfoque positivo (com teor informativo ou elogioso), e 48 com (denúncias e

críticas). Entre matérias (pequenas ou grandes) e notas, o jornal Diário de Natal foi

responsável, nesse período, por 569 inserções, seguido do jornal Tribuna do Norte, com

461, e o Jornal de Hoje, com 400 inserções.

DIMENSÃO 5: As políticas de pessoal

A avaliação das políticas de pessoal abrange a discussão e a reflexão acerca da

carreira, aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de trabalho.

Quanto aos planos de carreira, as carreiras docente e técnico-administrativa são

regidas por legislação e regulamentação específicas, inclusive no âmbito interno. Os

programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida abrangem:

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Políticas de Desenvolvimento de servidores técnico-administrativos e docentes, que

compreendem os Programa de Capacitação; Programas de Qualidade de Vida, (Saúde

Ocupacional, Vida com Maturidade, Programa de Ampliação da Renda Familiar do

Servidor); e o Programa de Assistência à Saúde do Servidor.

O clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de

satisfação pessoal e profissional, a percepção coletiva de docentes e servidores técnico-

administrativos podem ser inferidos das referências em eventos, discursos,

manifestações através dos veículos internos de comunicação, onde o reconhecimento

quanto a sua relevância social torna-se patente. Em relação ao ambiente interno, o

relacionamento existente entre os servidores desenvolve-se em um clima organizacional

saudável, onde, de uma maneira geral, existe respeito pessoal e profissional, o que pode

ser atribuído à clara definição de papéis, através da normatização de atribuições e

competências das diversas instâncias características do serviço público, o que favorece a

compreensão dos limites de atuação das áreas. Grandes eventos, como a Feira de

Ciência e Tecnologia (CIENTEC) e o Seminário de Recursos Humanos, realizados de

maneira integrada com a colaboração de docentes e servidores técnico-administrativos,

denotam o clima positivo. Nos órgãos de deliberação coletiva, nos diversos níveis de

atuação, as decisões são participativas e compartilhadas por servidores das várias

categorias e níveis.

A Avaliação da Satisfação no Trabalho dos servidores da UFRN, feita através de

uma Escala de Satisfação no Trabalho, mostra, em geral, resultado satisfatório,

considerando que há um bom clima de relacionamento com colegas e chefias. Apontam-

se sobrecarga de trabalho em alguns setores e, às vezes, condições físicas inadequadas

para o desenvolvimento das tarefas rotineiras.

DIMENSÃO 6: Organização e gestão da instituição

O Relatório de Auto-Avaliação desta Dimensão lista informações e resultados

relativos a organização e gestão da Universidade.

A estrutura hierárquica do processo de planejamento na UFRN destaca: no nível

superior, estratégico, o PDI e o Plano de Ação da UFRN; no nível intermediário, os

Planos de Ação dos Centros Acadêmicos e os Planos dos Hospitais Universitários; e no

nível operativo, os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos, os Projetos

Pedagógicos dos cursos de graduação, os Projetos de Extensão e Projetos de Pesquisa.

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A UFRN conta com Bancos de Dados disponíveis para dar suporte a todo

processo de planejamento, como: SIGAA, SIGPRH, SIPAC, além do PINGIFES, que

mantêm as informações básicas dos diversos setores da universidade e geram os

relatórios que permitem o acompanhamento e a avaliação do que se realiza.

Outras maneiras de obter informações correspondem a: Avaliação Externa dos

cursos; e Auto-Avaliação dos Departamentos Acadêmicos, dos Centros Acadêmicos,

dos Hospitais Universitários e das Unidades Administrativas.

Todas as informações sistematizadas são utilizadas para gerar os principais

Indicadores de Desempenho: Custo corrente/Aluno equivalente; Aluno Tempo Integral/

Professor; Aluno Tempo Integral/Funcionário; Funcionário/Professor; Grau de

Participação Estudantil (GPE); Grau de Envolvimento com Pós-Graduação (GEPG);

Conceito CAPES/MEC para pós-graduação; Índice de Qualificação do Corpo Docente

(IQCD); e Taxa de Sucesso na Graduação (TSG).

As informações resultantes das avaliações geram o Relatório Anual do

Desempenho da Instituição, de acordo com o Plano de Gestão; o Relatório do

Desempenho dos Departamentos para distribuição de vagas; o Relatório da Auto-

Avaliação da UFRN, de acordo com a Lei Federal nº 10.861 de 2004 (SINAES); o

Relatório Anual do Desempenho da Docência; o Relatório de Auto-Avaliação dos

Cursos de Graduação, para elaboração ou acompanhamento dos Projetos Pedagógicos; e

o Relatório de Auto-Avaliação dos Departamentos Acadêmicos, para elaboração dos

Planos Trienais.

Dentre os avanços no processo de planejamento destacam-se: o detalhamento de

todas as ações ou metas, com os seus custos, o tempo previsto e os responsáveis pela

sua gestão; a definição de Políticas Institucionais e de Programas Estruturantes; e a

aprovação, pelo CONSUNI, dos Planos de Ação 2003-2007 e 2008-2011.

DIMENSÃO 7: Infraestrutura física, biblioteca e recursos de informação

1 - Infraestutura física

Não há informações sistematizadas que permitam traçar o histórico do crescimento

da infraesturutra física da Universidade. As construções: salas, laboratórios, bibliotecas,

prédios novos emesmo o texto dos Plano de Obras e do Plano Diretor do Campus não

estão acessíveis.

2 - Biblioteca Central: Política Institucional de Aquisição, Expansão, Atualização e

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Operacionalização do Acervo

A política de desenvolvimento do Sistema de Bibliotecas da UFRN (SISBI) é

parte do Plano de Desenvolvimento Institucional, no qual a aquisição, expansão e

atualização do seu acervo situam-se entre as suas prioritárias.

Atualmente, o acervo do SISBI totaliza 200.111 títulos e 368.620 volumes de

publicações avulsas. Em 2008, em relação a 2007, o percentual de crescimento do

acervo de livros de circulação foi de 11,37 % títulos. Os periódicos impressos somam,

em 6.575 títulos, além dos 12.661 periódicos eletrônicos em textos completos,

disponíveis no Portal Brasileiro de Informação Científica da CAPES. A Biblioteca

Digital de Teses e Dissertações (BDTD), implantada em outubro de 2005 e, em fase de

projeto piloto, disponibiliza atualmente 1.634 dissertações em texto completo.

TABELA 13 - Acervo das Bibliotecas da UFRN no período 1999 - 2008.

Ano Títulos Volumes Periódicos

1999 90.520 233.742 3.002

2000 106.295 249.191 3.629

2001 116.814 256.646 3.796

2002 133.017 261.155 4.189

2003 131.461 249.423 4.431

2004 135.410 290.916 4.576

2005 157.622 303.702 5.673

2006 172.614 322.243 5.870

2007 179.684 335.080 6.279

2008 200.111 368.620 6.575

Fonte: Censo do Ensino Superior e Boletins Estatísticos.

Dentre os diversos compromissos institucionais destacam-se os trabalhos

cooperativos com a(o): Rede de Catalogação Cooperativa Brasileira

(BIBLIODATA/Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro), Prossiga/CNPq, Rede

Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Catálogo Coletivo Nacional de Publicações

Seriadas (CCN), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia(IBICT),

Catálogo Coletivo em Linha das Bibliotecas Portuguesas, Rede de Bibliotecas da Área de

Engenharia (REBAE), Rede de Bibliotecas da Área de Psicologia (REBAP), Fundação

Biblioteca Nacional do Brasil, e Biblioteca Nacional da Espanha.

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A Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) dispõe de uma sala de estudo

individual climatizada, com uma área aproximada de 135,85m² e, ainda, sete salas de

estudo em grupo, também climatizadas, com um total de 124,21m². Além disso, é

dotada de outras áreas de leitura com mesas e cabines individuais.

A BCZM possui uma área total de 4.390,91 m². Nesse contexto existem algumas

condições básicas que atendem a portadores de necessidades especiais, tais como:

rampas para acesso ao deficiente físico e instalações sanitárias. Além disso, dispõe na

Divisão de Apoio ao Usuário, em especial, na Seção de Informação e Referência de um

espaço denominado: Espaço Inclusivo. Este, por sua vez, permite o acesso on line à

informação científica e técnica, via Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s),

bem como a uma pequena coleção em Braille.

Para esses usuários especiais são disponibilizados um computador e um scanner,

bem como o sistema operacional DOSVOX. Este, por conseguinte, permite que pessoas

portadoras de deficiência visual utilizem um microcomputador comum.

A BCZM utiliza o sistema ALEPH na informatização dos serviços de

catalogação, empréstimo e consulta ao catálogo on line. Este, por sua vez, permite a

localização de livros, periódicos, dissertações, teses, folhetos de cordel, fitas de vídeo e

CD-ROOM. Este sistema permite que o registro bibliográfico adote uma linguagem de

padrão internacional (USMARC) e coopere com a Rede Bibliodata da Fundação Getúlio

Vargas.

3 - Recursos de informação

3.1 - Área de Redes

A Rede de Comunicação de Dados da UFRN foi reestruturada realizando a meta

de estabelecer uma infraestrutura de comunicação que alcance o máximo possível de

usuários de modo confiável, estável e o mais eficiente possível. A meta de referência foi

alcançada por completo no âmbito do Campus Central e parcialmente no Campus

Biomédico. Nos Campi do interior a UFRN trabalha para eliminar as dificuldades

relativas ao uso de Linhas Privadas da concessionária de serviços telefônicos e de

transmissão de dados. A exceção corresponde ao trabalho em Jundiaí que passa a dispor

de uma rede baseada em fibra óptica interconectada ao backbone óptico da Rede UFRN,

por um link de rádio operando a 100 Mbps.

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A primeira geração do Backbone (de fibra ótica) do Campus Central media, em

1998, 17.600m

A segunda geração do Backbone do Campus Central (BCC), em 2006, media

24.600m, ao que foi acrescentado: o que ficou da 1a geração do BCC para uso no

CFTV, com 11.000m; o Backbone metropolitano, com 14.500m; o Backbone da Saúde

(CCS, HUOL, etc.), com 3.000m; o Backbone do Campus de Caicó, com 1.750m; o

Backbone de Currais Novos, com 1.000m e o Backbobe de Jundiaí, com 3.000m,

perfazendo um total atual de 58.850m de fibras-óticas.

Este aspecto do Programa de Melhoria da Qualidade da Infraestrutura dos

recursos de informação tem reflexos diretos no Programa de Modernização da Gestão

Universitária e nas políticas de Qualidade Acadêmica. A expectativa para um futuro

próximo é a integração à Rede UFRN dos serviços de telefonia sobre a rede de dados,

os chamados serviços VoIP que deverão impactar significativamente na gestão

acadêmica e administrativa da Universidade.

A meta de Aquisição de Hardware vem sendo atingida de acordo com o nível de

investimento disponível, e à medida que se consolida a integração das bases de dados

institucionais. A UFRN dispõe de um pool de servidores de rack interconectados em

interfaces de rede Gigabit Ethernet. Além disso conta com um outro conjunto de

servidores em racks abertos para os sistemas em processo de migração e da área de

segurança de redes.

Apesar dessa meta ter como característica apresentar uma demanda de fluxo

contínuo pode-se concluir que ela foi alcançada quase que integralmente. Só não foi

possível ainda assegurar o requisito da confiabilidade para prevenção contra sinistros.

Isto é, assegurar a existência de servidores redundantes instalados em outros espaços

físicos diferentes da Superintendência de Informática. A confiabilidade deve ser

perseguida continuamente.

3.2 - Área de Sistemas

A meta de adoção gradativa de soluções de software livre no ambiente técnico

administrativo foi alcançada no âmbito da Superintendência de Informática. Os novos

sistemas desenvolvidos ou em desenvolvimento, (SIPAC, SIGAA, SIGPRH,

PROTOCOLO) independem de soluções proprietárias. O Laboratório Central de

Microcomputadores também oferece os recursos computacionais baseados em software

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64

livre e vem atendendo tanto à área acadêmica quanto à área administrativa. 90% das

atividades administrativas hoje se baseiam em acesso a serviços WEB e edição de

textos, a um custo 40% menor em relação as soluções baseadas em software livre, salvo

as devidas exceções.

3.3 - Estruturação da base de dados acadêmicos

A meta de construção de uma base de dados integrada de todas as atividades

acadêmicas institucionais foi concretizada por meio da criação e utilização do Sistema

Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), em funcionamento com

significativo sucesso.

O SIGAA informatiza os procedimentos da área acadêmica através dos módulos

de: graduação, pós-graduação (stricto sensu e lato sensu), ensino técnico, ensino médio

e infantil, submissão e controle de projetos e bolsistas de pesquisa, submissão e controle

de ações de extensão, submissão e controle dos projetos de ensino (monitoria e

inovações), registro e relatórios da produção acadêmica dos docentes, atividades de

ensino a distância e um ambiente virtual de aprendizado denominado Turma Virtual.

Disponibiliza portais específicos para: reitoria, professores, alunos, tutores de ensino a

distância, coordenações de pós-graduação lato sensu e stricto sensu e comissões de

avaliação (institucional e docente).

3.4 - Estruturação das bases de dados administrativos

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte desenvolveu e utiliza o SIPAC

– Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos –, que controla as

diversas rotinas e procedimentos da área administrativa; e o SIGPRH – Sistema

Integrado de Gestão de Planejamento e de Recursos Humanos –, que responde pela

gestão do planejamento e dos recursos humanos da instituição, para o acompanhamento

de sua gestão, além do que consta nos bancos de informações do INEP – Censo e do

PingIFES. .

O SIPAC permite o gerenciamento dos fluxos da área administrativa através da

informatização de todo o orçamento distribuído no âmbito interno e das requisições que

demandam este orçamento (material, passagens, diárias, suprimento de fundos, auxílio

financeiro, prestações de serviço pessoa física e jurídica, dentre outras). Controla-se

também, por meio do SIPAC, os almoxarifados (centrais e setoriais), o controle

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patrimonial, as compras e licitações, a gestão das atas e pedidos em registros de preços,

o acompanhamento de entrega de empenhos (liquidação), o controle de obras e

manutenções de bens imóveis, a aquisição de livros pela biblioteca, as faturas de água e

energia, o controle dos contratos e convênios celebrados, o fluxo de processos e

documentos eletrônicos, o registro e pagamento de bolsistas, o acompanhamento das

despesas com automóveis e combustíveis. O SIPAC também disponibiliza portais de

informações para os pró-reitores e para a auditoria interna.

O SIGPRH informatiza os procedimentos de planejamento e de recursos

humanos. No que se refere às atividades de planejar, existe um módulo de metas para o

planejamento, o acompanhamento e a avaliação das atividades desenvolvidas pelas

unidades administrativas e acadêmicas durante o ano. Já em relação aos recursos

humanos, o sistema disponibiliza ferramentas de marcação/alteração de férias, cálculos

de aposentadoria, avaliação funcional, dimensionamento de força de trabalho, controle

de freqüência, concursos, capacitações, atendimentos on-line, serviços e requerimentos,

registros funcionais, além de relatórios de RH. A maioria das operações do SIGPRH

possui algum nível de interação com o sistema SIAPE, sendo outras somente de âmbito

interno.

Como instrumento de auxílio às decisões, a UFRN utiliza, ainda o Ping-IFES,

que é um sistema que permite a consulta, análise, coleta de dados por todos envolvidos

no sistema de ensino superior federal. Seus principais usuários são: SESu (Secretário,

diretores e outros de acordo com a necessidade), MEC (Ministro, Secretário Executivo,

SAA, SPO), Dirigentes das IFES, Professores, Servidores e Alunos, Sociedade de uma

maneira geral.

É totalmente baseado na WEB e acompanhando a política de governo de

software livre e adota as definições contidas no documento e-Ping como padrão de

dados.

Pode-se concluir que foi consolidada integralmente a meta de integração das

bases de dados institucionais nas áreas acadêmica e administrativa.

3.5 - Área de Suporte Técnico

Entre as atividades desenvolvidas pela Superintendência de Informática, a área

de suporte é considerada a de menor complexidade e responde às exigências da

Instituição. Esta área diz respeito às atividades de atendimento básico aos usuários em

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questões de hardware e software, no âmbito da administração central e das unidades

acadêmicas, além de atendimento ao usuário de serviços de rede, através do provedor

UFRNet. Acrescentam-se também atividades de natureza administrativa, como suporte

ao Departamento de Material e Patrimônio e Comissão Permanente de Licitação nos

processos de compra de equipamentos de informática.

DIMENSÃO 8: Planejamento e Avaliação

O fortalecimento do processo de planejamento exigiu a construção de espaços de

interlocução como os Fóruns de Chefes de Departamentos Acadêmicos, de

Coordenadores de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, bem como o Fórum

Estudantil, além das Comissões de Energia, de Orçamento, do Meio Ambiente, da

Autonomia Universitária, do Estatuto e do Regimento da UFRN.

O Processo de Planejamento na instituição se estrutura em três grandes níveis

hierárquicos: 1º o planejamento em longo prazo, formalizado no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos Planos de Gestão; 2º o nível intermediário,

que corresponde aos Planos de Ação dos Centros Acadêmicos e dos Hospitais

Universitários; 3º o nível operativo, abrigando os Planos Trienais dos Departamentos

Acadêmicos, os Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de Graduação e os Projetos

de Pesquisa e Extensão.

Para acompanhar o desempenho da Instituição há um conjunto de indicadores, e

um Projeto de Auto-Avaliação, parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES).

O suporte ao processo de planejamento é dado pelos bancos de dados disponíveis

na Rede UFRN que integra as informações acadêmicas e administrativas e oferece

interfaces gerenciais para todos os níveis da administração. Além destes recursos, a

Universidade dispõe das informações do Censo do Ensino Superior – Portaria MEC de

2002, parte do Sistema Integrado de Informações Superiores (SIEDSUP) consolidado

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).

A partir de 1995, em decorrência do processo de avaliação, foram incorporadas

ao planejamento as seguintes ações: a) elaboração dos Planos de ação da UFRN

1995/1999, 1999/2003, 2003/2007 e 2007/2011; b) aquisição de um laboratório de

habilidade básica para a área da saúde; c) instalação do laboratório de comunicação para

o curso de comunicação social; d) organização administrativa dos hospitais

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universitários; e) elaboração de um Plano de Obras para a UFRN, em função da

melhoria dos ambientes de ensino; f) adoção de uma política de atualização pedagógica

para os docentes em exercício e os ingressantes na UFRN; g) criação de um programa

de incentivo a inovação no ensino de graduação.

DIMENSÃO 9: Política de Assistência ao Estudante

A Política de Assistência Estudantil tem como objetivo minorar a exclusão

social, garantindo os direitos mínimos de cidadania aos alunos matriculados na UFRN.

Essa assistência se dá por meio dos programas: Bolsa Residência; Bolsa Alimentação;

Isenção da Taxa de Vestibular; e Atendimento Social.

A Bolsa Residência destina-se aos estudantes, oriundos do interior do Estado,

sem recursos financeiros para arcar com despesas de moradia. A UFRN conta

atualmente com 458 residentes, alojados em 09 residências; sendo 07 em Natal,

incluindo 01 de pós-graduação e 02 em Caicó.

Além da moradia, a universidade oferece a Bolsa Alimentação, com café, almoço

e jantar, aos estudantes sem recursos financeiros para as despesas de alimentação. Trata-

se do benefício da alimentação subsidiada a estudantes que tenham turnos consecutivos

de aulas ou que comprovem a necessidade de permanecer no Campus.

Os estudantes ainda têm acesso aos serviços de saúde e atendimento social

oferecidos pela Instituição.

A Resolução 169/2008 - CONSEPE institui o cadastro único de bolsas para

alunos de graduação. Esse sistema define um mecanismo de registro semestral dos

estudantes pleiteantes a bolsas, com informações sobre a condição sócio-econômica e o

desempenho acadêmico dos candidatos, disponíveis no sistema de gestão acadêmica.

O registro obrigatório através, do SIGAA e do SIPAC dos alunos interessados

em participar dos processos seletivos para bolsas de apoio técnico, monitoria, pesquisa e

extensão gera um Cadastro Único de candidatos e de vagas a bolsas.

Assim, a disponibilidade de vagas para bolsista pode ser consultada no menu

“Bolsas”, do Portal Discente, através do item “Oportunidade de Bolsas”. Nas indicações

de bolsistas de pesquisa, monitoria e extensão, o sistema exibe os alunos com prioridade

de seleção de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução. Cabe ao docente

responsável pela bolsa levar em consideração o alerta de prioridade emitida pelo

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sistema, e conceder a bolsa atentando para o caráter socioeconômico e o mérito

acadêmico dos solicitantes.

Para disponibilização de bolsas de apoio técnico, os administradores cadastram o

processo seletivo através do SIPAC, no menu “Bolsas”, item “Anunciar Vaga de

Bolsa”. Após o processo, o bolsista é indicado através da opção “Listar Vagas

Anunciadas”, no ícone “visualizar/indicar inscritos”.

DIMENSÃO 10: Sustentabilidade Financeira

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como todas as instituições

públicas de ensino superior do Pais, é uma unidade orçamentária vinculada ao

Ministério da Educação e seus recursos orçamentários são alocados segundo um

processo de rateio orientado por critérios estabelecidos conforme indicadores

apresentados por cada universidade. Esse processo define os tetos dos recursos do

Tesouro Nacional destinados a “outras despesas correntes”.

A UFRN adota um critério democrático de distribuição interna dos valores

alocados para gastos de custeio e investimentos, resultante do processo de

democratização da Instituição de uma forma geral, uma consequência das reuniões

realizadas na Granja Emaús, entre 198 e 198 . O padrão de distribuição orçamentária

que hoje vigora é o resultado de uma atualização dos parâmetros definidos nessas

reuniões.

Compete ao Conselho de Administração (CONSAD) aprovar a distribuição dos

recursos orçamentários do Tesouro Nacional fixados no orçamento, alocados no grupo

de despesas “outras despesas correntes”. A maior parte dos recursos orçamentários,

mais de 90%, tem como destino pré-definido o pagamento de despesas com pessoal,

encargos sociais e auxílios para transportes, alimentação e pré-escola. O restante, que

representa menos de 10% do valor total dos recursos do Tesouro Nacional, é alocado

para manter a instituição, ou seja, pagar a energia elétrica, telecomunicações, material

de consumo etc.

O orçamento da Universidade é composto de recursos do Tesouro Nacional, de

fontes diretamente arrecadadas e de convênios. Na sua execução são incorporadas as

descentralizações de créditos proporcionadas por intermédio de órgãos da estrutura do

Governo Federal que, em razão de acordos e ajustes, transferem recursos de projetos

aprovados no âmbito de seus orçamentos para execução pela UFRN.

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O orçamento da UFRN, historicamente, tem tido um comportamento oscilante

com relação à evolução de suas despesas e os recursos que lhes são aportados.

Entre 2000 e 2002, por exemplo, os orçamentos não aumentaram, enquanto os

custos correntes continuavam crescentes, com o aumento do número de matrículas e

expansão planejada da atividade acadêmica, gerando dificuldades que perduraram até o

ano de 2004, quando a Universidade voltou a receber recursos para aplicação em

investimentos e as transferências do Tesouro Nacional para a manutenção das atividades

da Instituição começaram a melhorar em termos de volumes.

O Orçamento da Universidade distribuído em 2006 é superior em 140,27%

(cento e quarenta vírgula vinte e sete por cento) ao distribuído em 2003, sem considerar

os convênios, as emendas parlamentares e outras formas de transferências voluntárias

pelos ministérios.

Esta análise das 10 (dez) Dimensões, conforme indica a legislação sobre o

SINAES, respalda-se essencialmente nos aspectos fundamentais da Auto-Avaliação da

UFRN.

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CONCLUSÕES PARCIAIS

DESTAQUES DA ÁREA ACADÊMICA E ALTERNATIVAS

PROPOSTAS

Aspectos ressaltados, observações e alternativas

MAPA 1 – Fundamentos do PDI 1999 – 2003, oferta de vagas e processo seletivo.

ASPECTOS

DESTACADOS

OBSERVAÇÕES

ALTERNATIVAS

Fundamentos do

PDI 1999 - 2003

a) Consistência dos aspectos

teóricos que fundamentam a

análise das características da

Universidade naquele momento

e a proposta de suas ações para o

período abordado. A crise que

afetava as universidades naquele

momento e os cenários que se

apresentavam à UFRN

conduziram à definição dos

princípios, das diretrizes e da

missão delineados; b) Ausência do Projeto Pedagógico

Institucional o que favoreceu

uma busca essencialmente

teórica da realização das ações

acadêmicas; c) Necessidade de considerar o

atual momento para atualizar e

objetivar a proposta acadêmica

atual.

Atualizar a missão

considerando sua tríplice

dimensão: Primeira

a) preservar e disseminar o

conhecimento universal;

b) resguardar o conhecimento que

subsidia a reflexão, a ética e o

compromisso com a cidadania;

c) produzir e acumular novos

conhecimentos;

d) educar e valorizar a cultura, a

produção artística, o meio ambiente.

Segunda

a) produzir conhecimentos

científicos e tecnológicos aplicáveis;

c) gerar e aperfeiçoar tecnologias

indutoras do crescimento e do

desenvolvimento local (RN),

regional e global;

d) desenvolver novas técnicas de

qualificação e gerenciamento.

Terceira

a) redimensionar as estratégias

teórico-práticas específicas de

transmissão e apropriação do

conhecimento;

b) atualizar as técnicas de

gerenciamento. Oferta de vagas

a) Crescimento significativo da

oferta de vagas para todos os

cursos, inclusive para cursos

temporários – convênios,

parcerias e outras modalidades;

b) Aumento do número de cursos

de graduação e de pós-

graduação.

a) Ampliar a oferta de novos

cursos de graduação e pós-

graduação;

b) Ocupar 100% os espaços e

horários noturnos, ampliando

a oferta;

c) providenciar a criação ou o

funcionamento de cursos

temporários em função de

demandas da sociedade.

Processo seletivo

Significativo aperfeiçoamento do

processo seletivo para ingresso do

aluno na Universidade.

_____

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MAPA 2 – Funcionamento Pedagógico do Ensino de Graduação.

ASPECTOS

DESTACADOS

OBSERVAÇÕES

ENSINO DE

GRADUAÇÃO

Currículo

Positivo:

Entendimento teórico sobre o currículo como o resultado de

uma ação coletiva.

Fragilidade:

Na maioria da prática acadêmica, o currículo continua

percebido como grade de disciplinas isoladas.

Estratégias metodológicas

Positivo:

Recorrência teórica ao uso de procedimentos relativos à

indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;

Apelo ao desenvolvimento da interdisciplinaridade.

Fragilidade:

Dificuldades para objetivar a prática da indissociabilidade e

da indisciplinaridade.

ALTERNATIVAS PARA DISCUSSÃO

CURRÍCULO

Iniciar o desenvolvimento de experiências que flexibilizem o currículo por meio da

indissociabilidade e da interdisciplinaridade. Abolir a existência de atividade extracurricular.

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

Trabalhar em duas etapas:

1. Estudos:

Realizar continuamente estudos sobre a indissociabilidade e a indisciplinaridade como

parte da objetivação da flexibilização curricular.

2. Trabalhos práticos:

Desenvolver pesquisas acadêmicas a respeito de experiências que trabalham a

indissociabilidade ensino extensão, ensino pesquisa, e ensino, pesquisa e extensão;

Realizar experiências opcionais sobre o desenvolvimento de projetos de extensão

associado ao conteúdo de uma ou várias disciplinas e, se possível, integrado a pesquisas

acadêmicas, cujos resultados culminem com relatos de pesquisa;

Prever atividades de extensão e de pesquisa que envolvam o aluno na composição

curricular dos cursos;

Prevenir, no currículo dos cursos, espaço para outras atividades que ampliem o

conhecimento do aluno, sem a rigidez das convencionais obrigações de disciplinas

curriculares registradas antecipadamente. Como exemplo de aproveitamento, pode ser

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lembrada a variedade de projetos complementares e de atividades de pesquisas

científicas que contam com a participação do aluno de ensino de graduação.

MAPA 3 – O Ensino de Pós-Graduação

ASPECTOS

DESTACADOS

OBSERVAÇÕES

Criação de novos cursos de

mestrado e de doutorado; Desenvolvimento de cursos de

pós-graduação Lato Senso Aumento do número de vagas;

Qualificação de professores e

pesquisadores.

Destaques positivos: Formação de professores para o magistério superior; Aumento de fontes informacionais, do acesso

bibliográfico e a periódicos eletrônicos; Qualidade do trabalho desenvolvido na pós-graduação

Lato Senso; Aumento da participação de docentes nos Editais de

Fundos Setoriais. Fragilidades: Falta de uma sistemática de avaliação interna do ensino de

pós-graduação; Precariedade da oferta de cursos em relação às

necessidades atuais da sociedade; Dependência às avaliações da CAPES.

ALTERNATIVAS PARA DISCUSSÃO

Facilitar a aplicação de procedimentos técnicos, pedagógicos e científicos que garantam a

melhoria, quantitativa e qualitativa, na formação de competências para as diversas áreas do

conhecimento, notadamente aquelas formadoras de novos conhecimentos científicos e de

novas tecnologias aplicáveis ao desenvolvimento local, regional e global.

Adotar uma sistemática de trabalho que estimule a melhoria dos conceitos atribuídos pela

CAPES.

Instituir cursos destinados à inclusão de portadores de necessidades educacionais,

especificamente aqueles portadores de perda auditiva.

Empregar estratégias de avaliação interna para acompanhar o desenvolvimento dos cursos de

pós-graduação.

Flexibilizar o currículo e as atividades de pesquisas para conclusão dos cursos de mestrado,

criando um percentual obrigatório para trabalhos realizados no âmbito da melhoria do sistema

público de educação básica.

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MAPA 4 – A Pesquisa

ASPECTOS

DESTACADOS

OBSERVAÇÕES

Aumento do número de

pesquisas científicas; Realização de pesquisas em

áreas estratégicas e

aplicadas; Pesquisas básicas.

Destaques positivos:

- Criação de novos núcleos de pesquisa; - Participação no desenvolvimento do Programa de Apoio

à Pesquisa em Empresas; - Incentivo a pesquisa em áreas estratégicas; - Identificação de áreas interdisciplinares; - Consolidação da pesquisa na Universidade; - Parceria com instituições de C&T que atuam no Estado.

Vários outros aspectos também são incluídos nos destaques

positivos da política de pesquisa da Instituição o que

dispensa, no momento, o registro do nível das fragilidades.

ALTERNATIVAS PARA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO

Manter uma ampla política da pesquisa que privilegie áreas estratégicas para o

desenvolvimento do Estado e para a inserção da UFRN em pesquisas avançadas, sediadas nos

grandes centros científicos nacional e internacional.

Transferir para a sociedade os resultados obtidos, as inovações e a tecnologia geradas e

aplicáveis, respeitando as especificidades e as possibilidades de cada pesquisa.

Divulgar, sistemática e formalmente, para a sociedade a importância e as vantagens das

pesquisas realizadas.

Integrar o aluno, notadamente de graduação, nas atividades de pesquisas por meio da

indissociabilidade.

Criar programas de pesquisa científica apropriadas para tornar conhecidos os caminhos da

ciência principalmente junto à clientela do sistema de educação básica.

Possibilitar a realização sistemática de pesquisas voltadas para a melhoria de vida das pessoas

e para consolidar o respeito à formação da cidadania.

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MAPA 5 – A Extensão

ASPECTOS

DESTACADOS

OBSERVAÇÕES

Educação e inclusão social;

Contribuição para a formação da

cidadania;

Produção, preservação e difusão

cultural;

Principais destaques positivos:

a) Educação em busca da cidadania;

b) Apoio a ações governamentais e a grupos e

organizações sociais;

c) Consideração dos aspectos econômicos e sociais;

d) Estímulo às atividades artístico-culturais;

e) Divulgação científica.

Fragilidades:

a) Influências de idéias (externas à Universidade)

que reduzem a prática da extensão a um trabalho

de assistência social;

b) Variedade de atividades, de ações, desintegradas

do trabalho propriamente acadêmico-

pedagógico.

c) Dificuldades resultantes da falta de precisão e

unidade quanto à verdadeira função acadêmica

da extensão no âmbito das universidades

brasileiras.

ALTERNATIVAS PARA DISCUSSÃO

Redimensionar, inclusive no âmbito das universidades públicas brasileiras, o papel da Extensão

como um dos componentes básicos da missão da universidade contemporânea: a dimensão

acadêmica. Redefinir na esfera da UFRN a posição da Extensão na centralidade acadêmica de suas ações,

com ênfase nas atividades acadêmico-curriculares. Reduzir a “obrigação” da Extensão na UFRN quanto à oferta de múltiplas ações, pequenos

projetos isolados e outras atividades de limitado alcance duradouro, transformando-a em ponto

de interseção das atividades principalmente curriculares, funcionando como:

a) suporte de uma nova a inserção da Universidade no contexto local, regional, nacional; b)executora de reduzido número de projetos, mas de amplo alcance acadêmico e social,

redimensionando a organização teórico-prática de suas atividades, agrupando seus

projetos em grandes núcleos de atuação acadêmica, de forma que o seu trabalho na

Universidade se transforme em eixo básico para a indissociabilidade entre o ensino,

notadamente da graduação, a pesquisa a inserção social; c) veículo transmissor de resultados de experiências e inovações tecnológicas geradas pela

Universidade; d) eixo em torno do qual se desenvolve e se consolida a indissociabilidade ensino,

pesquisa e extensão e se experimenta a interdisciplinaridade acadêmico-pedagógica; e) elemento obrigatório da consolidação do currículo como resultado de uma construção

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coletiva, conforme decisões para o ensino de graduação.

Totalizar apreciações sobre as respostas da UFRN às proposições do seu PDI

1999 – 2008 inclui, ainda, as demais instâncias – físicas, tecnológicas, de pessoal,

gerenciais – que sustentam e garantem a realização de sua missão acadêmica. No

entanto, as observações aqui destacadas privilegiam a área acadêmica por ser esta a

essência do trabalho da universidade, em cuja dimensão recaem as demandas atuais.

Registra-se, como complementação, que à Administração Central (Reitoria), na

condição de unidade indutora e executora de políticas, cabem as decisões estratégicas,

sendo o Plano de Gestão o correspondente ao instrumento operacional nesse nível

administrativo. Mesmo assim, o modelo de gestão da Universidade trabalha com vários

níveis de funções acadêmicas que, às vezes, se misturam com os a sistemática de Auto-

Avaliação Institucional.

Observações sobre o estágio atual da sistemática de Auto-Avaliação Institucional

conduzem à apreciação de que o trabalho privilegia as estratégias de trabalho do

professor relacionando-o com as opiniões do aluno. Os resultados retornam para os

professores, os departamentos e os centros acadêmicos com o objetivo de realimentar de

futuras decisões. Trata-se, então, de uma avaliação processual limitada ao trabalho já

desenvolvido.

Mas, no domínio da avaliação, dois aspectos devem ser aqui registrados. O

primeiro situa-se no comprometimento da Universidade com a avaliação da Taxa de

Sucesso de Aluno, trabalho não incluído nas propostas do PDI 1999 – 2008.

O segundo diz respeito a constatação de que a avaliação institucional na UFRN

caminha em direção ao aperfeiçoamento, podendo, até, dirigir-se ao diálogo entre o

processo de ensino e a aprendizagem na Universidade. Falta apenas o privilégio da

avaliação processual durante a execução das ações avaliadas. Isso não significa, no

entanto, revogar a avaliação classificatória determinada pelas necessidades apontadas

durante pedagógico e pelas normas legais estabelecidas.

Por fim, quaisquer que sejam as lagunas relativas a avaliação do PDI 1999 –

2008, um fato se impõe neste momento: a velocidade do movimento da história na

contemporaneidade, bem como as injunções contextuais que se estendem às várias

dimensões do trabalho da Universidade, notadamente na esfera da política acadêmica e

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76

suas estratégias operacionais, se apresentam como um ultimato à UFRN em relação à

atualização de suas propostas. No entanto, é necessário que a Universidade insira-se na

contemporaneidade, mas tenha sempre presente o compromisso de garantir também a

sua função conservadora.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. Doninha. Para discutir avaliação escolar a serviço da aprendizagem. In:

GOMES, M. Carmozi de Souza (Org,). Tecendo saberes e compartilhando

experiências sobre avaliação. – Natal, RN: EDUFRN, 2006. (Coleção Pedagógica, n.

8).

ALMEIDA, M. Doninha; SILVA, Markus Figueira da. A Universidade Federal do Rio

Grande do Norte e o portador de necessidade educacional especial. In: SILVA, Markus

Figueira da (Org.). Educação Inclusiva: uma visão diferente. - Natal, RN: EDUFRN,

2004, p. 13 - 21. (Coleção Pedagógica, n. 5).

BALLESTER, Margarida et al. Avaliação como apoio à aprendizagem. Tradução

Valério Campos. Porto Alegre: Armed, 2003.

EVANGELISTA, João Emanuel. Teoria social pós-moderna: Introdução crítica. Porte

Alegre: Sulina, 2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC). Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior. Bases para uma nova proposta de avaliação da

educação superior. 2003.

RISTOFF, Dilvo; GIOLO, Jaime. Introdução: Educação Superior no Brasil – Panorama

Geral. In: Educação Superior Brasileira – 1991 – 2004: Rio Grande do Norte.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília:

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006. p. 14.

SOUZA, M. Bernardete Cordeiro de. Antecedentes da UFRN – CT-Infra 2007.

(Trabalho em elaboração).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Conversa com o

Reitor José Ivonildo do Rego. Dia 07 Outubro de 2008.

__________. Relatório de Gestão 2007. Natal. 2007.

__________. Relatório de Gestão 2003 - 2007. Natal: EDUFRN, 2007.

__________. Comissão Permanente de Avaliação (CPA). Políticas Acadêmicas. Natal.

2007.

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77

__________. A UFRN e os novos desafios: Plano Geral de Gestão; 2007 — 2011.

Anexo da Resolução nº 007/2007 – CONSUNI, de 19 de dezembro de 2007. Natal:

EDUFRN, Dezembro de 2007.

__________. Relatório da Auto-Avaliação da UFRN. Natal, Agosto de 2006.

__________. Plano de Desenvolvimento Institucional: 1999 – 2008 / Plano de Metas

da Gestão 1999 – 2003. Natal: EDUFRN, Dezembro de 2003.

A N E X O

RESUMO COMPLEMENTAR

SÍNTESE DOS PONTOS FORTES E FRAGILIDADES DA GRADUAÇÃO E DA

PÓS-GRADUAÇÃO - ÊNFASE DA PÓS À QUALIDADE E À ARTICULAÇÃO

COM A GRADUAÇÃO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

PESQUISA E SUA OPERACIONALIZAÇÃO

EXTENSÃO: RESUMO DE ATIVIDADES

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QUADRO 3 - Síntese dos pontos fortes e fragilidades da graduação e da pós-graduação

- ênfase da pós à qualidade e à articulação com a graduação, a pesquisa e a extensão.

ENSINO DE GRADUAÇÃO: PONTOS FORTES E FRAGILIDADES

ACESSO AO ENSINO DE GRADUAÇÃO

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

PROCESSO SELETIVO

- Democratização do processo

seletivo para ingresso na

Universidade;

- Aumento do número de vagas,

contribuindo para significativa

expansão da UFRN;

- Adoção de medidas que facilitam

o ingresso e a permanência do

aluno procedente do sistema

público de ensino;

- Cursos preparatórios para o

vestibular caracterizando-se como

uma medida facilitadora;

- Emprego do Argumento da

Inclusão registrando que 30 alunos

da rede publica ingressaram na

UFRN em cursos de alta demanda,

como medicina, direito e

psicologia. “O monitoramento do

desempenho desses alunos nos

cursos, [...] revelou que todos

apresentaram Índice de Rendimento

Acadêmico (IRA) acima da média

regular” (RELATÓRIO DE AUTO

AVALIAÇÃO DA UFRN, 2006);

- Aperfeiçoamento do sistema

seletivo para ingresso na

Universidade;

-Caracterização socioeconômica

dos alunos da rede pública de

ensino inscritos no vestibular,

procedentes da rede pública e

sistematização de dados sobre o

desempenho dos aprovados e não

O PEM poderia fazer parte de medidas que favorecem a

permanência do aluno que ingressa na Universidade,

contudo, também se constitui em fragilidade, como:

a) o fato de atuar apenas em uma única área acadêmica,

a matemática;

b) O aspecto da não-obrigatoriedade de participação do

aluno;

c) A não integração ao currículo dos cursos incluídos no

projeto.

Outras fragilidades que podem ser realçadas

aparentemente situam-se fora da responsabilidade

imediata da UFRN. No entanto, como a Universidade

também é parte da configuração geral do sistema

educacional brasileiro, duas fragilidades devem ser

nomeadas:

a) A precariedade quanto ao domínio do conhecimento

por parte da maioria dos alunos da rede pública de

ensino que procuram o processo seletivo;

b) O possível déficit da universidade pública em relação

a qualidade do ensino ofertado pelo sistema público

de educação básica.

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79

aprovados, por área de estudo.

AMPLIAÇÃO DA OFERTA

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

PROBÁSICA Entre os seus principais pontos fortes do

PROBÁSICA destacam-se:

a) Interação da UFRN com sociedade

(Estado e municípios);

b) Qualificação de professores e gestores

para a educação básica das redes estadual

e municipais;

c) Integração da maioria das atividades

curriculares com as ações do professor-

aluno em sua própria sala de aula durante

a realização do curso.

a) Falta de sintonia entre o calendário

das aulas da universidade e o

cronograma das escolas municipais,

dificultando o deslocamento dos

professores;

b) Burocracia, gerando morosidade e demora dos

repasses financeiros, retardando o

funcionamento de alguns cursos de

licenciaturas, como: Ciências Biológicas,

Matemática e Letras.

AMPLIAÇÃO DA OFERTA

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

a) Disponibilização de 3.360 vagas;

b) Inovação do processo de ensino-

aprendizagem;

c) Elaboração e a divulgação do material

didático para os cursos de licenciatura

a distância;

d) Sistematização de Material Didático para

o curso de “Mídias na Educação”, oferecido

nacionalmente pela SED/MEC.

Exigências próprias do processo de

adaptação à nova modalidade e às

especificidades do material didático

próprio de cursos a distância.

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80

DIREÇÃO PEDAGÓGICA

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

SOBRE CURRÍCULO

Entre os pontos fortes destacam-se:

a) Entendimento de currículo como uma

construção social;

b) Busca por um projeto curricular que

possibilite suplantar a independência, a

separação entre as várias disciplinas e a

austeridade da grade curricular;

c) Intenção de por em prática o pressuposto

da indissociabilidade entre o ensino, a

pós-graduação, a pesquisa e a extensão;

d) Persistência na elaboração e atualização

permanentes dos Projetos Político-

Pedagógicos dos diversos cursos.

As fragilidades podem ser classificadas

como:

a) Há escassez, ou ausência, de

informações sobre a realização objetiva

das intenções teóricas apresentadas;

b) É possível conjeturar a possibilidade

de um distanciamento entre a realidade e

a operacionalização do pressuposto da

indissociabilidade entre ensino, pós-

graduação, pesquisa e extensão.

c) O fato de os PPPs dos cursos

avaliados “mostrarem coerência” com a

indissociabilidade desejada, não

configura uma informação sobre a

prática;

d) Ausência de informações objetivas

sobre realizações práticas relativas ao

processo curricular desenvolvido como

um componente básico do PPP,

e) Limitada ênfase as exigências atuais

para o ensino superior;

f) Lacuna em relação às referências

relativas à objetivação da relação entre o

processos de ensino, de aprendizagem e

de avaliação escolar.

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81

g) A não disponibilidade de subsídios

suficientes para constatar a

indissociabilidade, a flexibilização, a

interdisciplinaridade.

DIREÇÃO PEDAGÓGICA

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

CURRÍCULO: programas e projetos

complementares

Monitoria: teoricamente contribui para

ampliação e o enriquecimento da

aprendizagem do aluno, notadamente na

área da docência.

a) Pouca participação de alunos dos

cursos noturnos e dos cursos de

licenciatura;

b) Reduzida disponibilidade de tempo do

aluno monitor;

c) Contados insuficientes entre professor

e monitores.

O PET é responsável pela ampliação e

aperfeiçoamento do conhecimento do aluno.

a) Limitada integração entre os bolsistas

e os demais alunos e professores do

curso;

b) Reduzidas atividades de extensão,

como acontece com a maioria das

atividades curriculares;

c) Diminuta abrangência do Programa –

são apenas 100 alunos beneficiados

na UFRN. Em 2008 corresponde a

X% do total de alunos matriculados.

O PEM, além da recuperação do

conhecimento não-adquirido durante o

ensino médio público, as indicações da auto-

avaliação apontam vários resultados

favoráveis, destacando-se:

a) Redução do número de trancamento de

matrícula;

b) Aumento do número de alunos

aprovados, principalmente em Matemática e

a) O fato de atuar apenas em uma única

área acadêmica, a matemática; b) O seu funcionamento como uma

colaboração isolada para a

aprendizagem opcional do aluno; c) Atividade não integrada ao currículo; d) Falta de obrigatoriedade em relação à

freqüência do aluno; e) Atividade, de fato, extracurricular.

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82

Engenharia e Engenharia Civil.

O Programa de Monitoria, o Programa de

Educação Tutorial (PET) e o Projeto de

Ensino de Matemática (PEM), mesmo

separadamente, contribuem para o

desenvolvimento de uma nova

aprendizagem por parte do aluno bolsista.

A operacionalização desses Programas e

Projetos continua corroborando a

separação, formal e prática, entre o

desenvolvimento, a oferta e a

aprendizagem nas diversas áreas do

conhecimento.

DIREÇÃO PEDAGÓGICA

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

CURRÍCULO: Estágio

O Estágio Curricular continua um

componente necessário na consolidação da

maioria dos cursos de graduação.

a) Desconhecimento, por parte de muitos

professores e alunos, da legislação

pertinente ao Estágio;

b) A não observância das exigências do

Estágio;

c) Precariedade da infraestrutura como

suporte de apóio ao

acompanhamento e à supervisão dos

Estágios;

d) Desarticulação do Estágio diante das

demais disciplinas do curso;

e) Falta de planejamento conjunto entre

professores da instituição formadora

e profissionais do campo de Estágio.

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

ASSESSORIA AOS PPPs

A realização das ações da assessoria técnico-

pedagógica nomeia três pontos que podem

ser considerados fortes contribuições:

Dentre as principais fragilidades

detectadas no processo de assessoria

para na elaboração dos Projetos Político-

Pedagógicos são registradas:

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83

2 Desenvolvimento das atividades do

Projeto de Atualização Pedagógica;

3 Disponibilidade de textos pertinentes às

questões curriculares – Coleção

Pedagógica, home page da PROGRAD;

4 Realização de cursos de atualização

pedagógica para os professores (PAP);

a) Resistência de alguns cursos para

reformular as suas propostas

currículares;

b) Prática individual do professor

centrada em sua disciplina,

dificultando a ação coletiva e a

criação de possibilidades para a

interdisciplinaridade;

c) Vários cursos que continuam “presos”

às grades curriculares; d) Alguns cursos com preocupações

ligadas exclusivamente à ênfase ao

atendimento às demandas do mercado

de trabalho.

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

ASSESSORIA AOS PPPs: Projeto de

Atualização Pedagógica

a) Análise e intercâmbio de experiências

acadêmicas entre os professores.

a) Funcionamento em período escolar

dificultando a participação de muitos

professores.

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

NÚCLEO DE FORMAÇÃO

CONTINUADA PARA PROFESSORES DE

ARTES E DE EDUCAÇÃO FÍSICA

a) Participação de Intercâmbio Nacional;

b) Qualidade do material elaborado pela

UFRN. Quais e quantos?

––––

ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO: PONTOS FORTES E FRAGILIDADES

EXPANSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

1 Criação de XX novos cursos: XX de

mestrado e XX doutorado;

2 Defesa de 99 teses e 418 dissertações,

1. Inadequação e insuficiência da infraestrutura

necessária à criação e manutenção de cursos e

programas;

2. Ausência de planejamento e

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84

resultado que contribuiu para a melhoria

da qualificação de professores e

pesquisadores;

3 Aumento da participação de docentes

nos Editais de Fundos Setoriais;

4 Estímulo ao estágio da docência.

acompanhamento das medidas relativas à

criação/expansão e manutenção da pós-

graduação;

3. Falta de articulação entre os vários

Programas;

4. Programas que se mantêm com conceito 3;

5. Limitação quanto ao número de doutores,

considerado abaixo da média;

6. Reduzido número de bolsas.

O aproveitamento dos resultados da auto-avaliação possibilitou a sistematização de um

conjunto de políticas para a pós-graduação que inclui, nos eixos trabalhados, os seguintes

aspectos: política de formação de pesquisadores para o magistério superior; análise da

atuação da CAPES em elação à avaliação dos cursos e programas; e a permanente melhoria

da infraestrutura desse nível de ensino (UFRN (RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

DA UFRN, 2006).

ÊNFASE À QUALIDADE

PONTOS FORTES

FRAGILIDADES

3 Formação de profissionais para a

UFRN e outras instituições de

ensino;

4 Melhoria da infraestrutura de

informática;

5 Discussões sobre as principais

fragilidades da pós-graduação,

apontadas pelas avaliações, tendo

em vista o aperfeiçoamento de suas

propostas;

d) Melhoria em relação ao avanço dos

conceitos atribuídos pela CAPES;

5 Funcionamento do Fórum de

Coordenadores para discussão do

Programa de Pós-Graduação.

a) Inexistência de um Programa específico

para agilizar e estimular a vinda de

professores visitantes;

1. Sobrecarga de trabalho dos docentes,

especialmente com atividades de

graduação;

2. Falta de articulação entre os programas

de áreas afins;

3. Falta de maior integração ensino

pesquisa;

4. Número de bases de pesquisa insuficiente

para as oportunidades oferecidas pela

pós-graduação;

5. Tempo insuficiente para a titulação de

“um bom profissional”.

ARTICULAÇÃO COM A GRADUAÇÃO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

PONTOS FORTES FRAGILIDADES

Funcionamento do Fórum de

coordenadores de cursos para discutir

o programa de pós-graduação;

Reduzido número de bolsas para Iniciação

Científica;

Falta de uma política de distribuição das

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85

Desenvolvimento do programa de

Iniciação Científica juntamente com a

graduação;

Bases de pesquisa integradas e

intercentros;

Encontros pós-graduação, graduação e

pesquisa com o objetivo de discutir a

integração entre os dois níveis de

ensino.

bolsas de Iniciação Científica;

Inexistência de bases de pesquisa associada

à pós-graduação;

Excesso de trabalho docente prejudicando a

dedicação à pesquisa e desarticulando a

integração ensino/pesquisa.

PESQUISA E SUA OPERACIONALIZAÇÃO

A pesquisa na UFRN é direcionada por três grandes linhas de atuação: a) o

desenvolvimento institucional da pesquisa, apoiando os grupos consolidados e

oportunizando o desenvolvimento de grupos iniciantes; b) incentivando a pesquisa em

áreas estratégicas e aplicadas, juntamente com o apoio à pesquisa básica; e c)

identificando áreas interdisciplinares e apoiando a nucleação entre seus pesquisadores, de

modo “[...] a qualificar estes grupos e gerar uma interlocução institucional, articulada às

temáticas de interesse local, regional, nacional e internacional” (RELATÓRIO DE

AUTO-AVALIAÇÃO DA UFRN, 2006. p. 61).

Na operacionalização das ações próprias das três linhas de pesquisa, a UFRN, na

Gestão 2003 – 2007, criou 5 núcleos de pesquisa. Menciona-se a geração dos seguintes

núcleos: o Núcleo de Estudos do Petróleo e Gás Natural, contando com parceria com a

PETROBRAS e financiamento do Ministério da Ciência e da Tecnologia

(FINEP/PETROBRAS, FINEP/Rede Gás e Energia); Núcleo de Agricultura e Pesca,

referência institucional nessa atividade e parceria com órgãos estaduais e federais e

financiamento de projetos pelo MCT/FINEP/Governo Estadual, culminado com a

criação do Centro Tecnológico de Aqüicultura, administrado pela UFRN e a EMPARN;

Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses; Núcleo Avançado de

Políticas Públicas; Núcleo de Educação para a Ciência.

Outras iniciativas são também mencionadas, como a participação no

desenvolvimento do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), iniciando

“[...] a segunda fase do programa, após estudo da viabilidade técnico-econômica,” e o

apoio à “realização de Seminários sobre ‘Ciência e Tecnologia no RN’, em diversas

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86

cidades do Estado, visando a viabilidade do setor de C&T no RN” (RELATÓRIO DE

GESTÃO: 2003 – 2007, p. 27).

Ainda no período 2003 – 2007: a Universidade iniciou o processo de criação e

implantação do Centro Tecnológico do Agro-Negócio, realizado em associação com a

FAPERN, a UFRSA, A EMPARN e o CEFET/RN, contando com o financiamento da

FINEP; promoveu a participação de muitos pesquisadores em mais de 20 redes de

temáticas de pesquisa das seguintes instituições: ANP, PETROBRAS e Centro de

Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello/RJ (CENPES).

No período avaliado registra-se, entre as prioridades, gestões em direção à criação

e funcionamento do Núcleo de Inovação Tecnológica, em parceria com a UFRPE, o

CEFET/RN e UFPE, que deve ser a unidade cede (RELATÓRIO DE GESTÃO: 2003 –

2007).

Neste momento, 2008, o trabalho pertinente às atividades de pesquisa na

Universidade ressalta uma estável consolidação e um persistente crescimento.

EXTENSÃO: RESUMO DE ATIVIDADES

A UFRN definiu para o período 2003 - 2007 quatro grandes linhas de ação para

o trabalho específico da extensão: a) educação e inclusão social; b) políticas públicas e

cidadania; c) desenvolvimento econômico e social; e d) produção, preservação e difusão

cultural.

Com base nas linhas definidas e considerando as demandas apresentadas pela

sociedade, a UFRN delimitou as áreas programáticas pertinentes à operacionalização do

trabalho planejado: educação e cidadania; apoio às ações governamentais e de grupos e

organizações sociais; desenvolvimento econômico e social; produção, difusão artístico-

cultural; e divulgação científica. O quadro seguinte visualiza os principais Programas.

A Extensão desenvolvida pela UFRN (até 2006)

QUADRO 4 - Programas de extensão desenvolvidos pela UFRN até 2006

PROGRAMA OBJETIVO

Trilhas Potiguares

Criado em 1996, objetiva propor novas formas de

aplicação do conhecimento gerado na universidade, a

partir do contato com as demandas da comunidade

externa e atuar junto a comunidades do interior do

Estado do Rio Grande do Norte.

Escola de Governo Contribuir para a formação/qualificação de pessoal,

inserido ou interessado na formulação/implementação

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87

PROGRAMA OBJETIVO

de políticas públicas e ações governamentais.

Núcleo de Arte e Cultura Realizar cursos, exposições e eventos culturais.

Ação Voluntária Divulgar a filosofia do voluntariado.

Educação, Saúde e Cidadania (SACI)

Formar um novo profissional de saúde, capaz de

participar da transformação do modelo de atenção a

saúde.

Trabalho, Educação e Cultura no

Campo (PROTEC)

Desenvolver ações junto aos assentamentos de Reforma

Agrária contribuindo para a geração de renda das

famílias assentadas.

Yoga para a comunidade Divulgar a Yoga para diferentes tipos de publico.

Formação – permanente – dos

Servidores Públicos do Governo do

Estado do Rio Grande do Norte

Capacitar servidores.

Internet RN Cuidar da instalação do Ponto de Presença da Rede de

Pesquisa no RN.

Extensão continuada na Escola de

Música da UFRN

Desenvolver a sensibilidade artística, incentivar o

interesse pela música e performance instrumental e

vocal.

Desenvolvimento da Educação Infantil e

Séries Iniciais do Ensino Fundamental

(PIDEPE)

Formar Professores da Educação Infantil.

Fonte: Relatório de Autoavaliação da UFRN. 2006.

Outros programas com recursos específicos do governo federal também foram

desenvolvidos, incluindo-se: Alfabetização Solidária (ALFASOL), atuando em 27

municípios do Estado; Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária

(PRONERA); e o Programa de Geração Cidadã.

Os Programas nomeados possibilitaram a execução de vários projetos, cursos e

outros eventos, destacando-se, dentre eles, os projetos: Nova Descoberta; Educação pelo

Esporte, atendendo diariamente 200 crianças; PREVINIR, uma nova estratégia de ação no

combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes; Em Torno da Mesa, parceria com a

PETROBRAS e Fome Zero, atendendo a comunidades pesqueiras de Diogo Lopes e

Barreiras, no município de Macau/RN; Construindo Cidadania; Arte na Escola, por meio da

capacitação; Melhoria do Funcionamento do Programa da Alimentação Escolar junto à

Secretaria Municipal de Educação.

Somam-se aos projetos e demais ações da extensão na UFRN uma significativa

quantidade de cursos voltados tanto para o público interno quanto para a comunidade

externa. No atendimento ao público externo, 3 programas merecem destaque: a Escola

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de Governo, que atendeu, em 2005, um total de 300 pessoas; o Programa Permanente de

Formação dos Servidores Públicos, com uma clientela de 920 pessoas; e o Programa

Yoga para a comunidade, que atendeu, em média, 500 pessoas.

O desenvolvimento detalhado das quatro linhas prioritárias, com suas

atividades correlatas, comporta uma variedade de ações voltadas para o atendimento

às demandas da sociedade e para a realização dos objetivos sociais da Universidade.

No resumo das realizações extensionistas devem ser enfatizados os seus

principais impactos positivos. No âmbito da Educação e Inclusão Social destacam-se,

principalmente: o Projeto de Alfabetização Solidária que capacitou 562 alfabetizadores,

atendendo a 8.989 alunos e encaminhando 3.710 alfabetizados para turmas de

Alfabetização de Jovens e Adultos; o PRONERA, que atuou em 24 municípios do

Estado, oferecendo ensino médio a 100 alunos de assentamentos rurais em 5 municípios

assistidos; e o Programa de Formação de Professores da Educação Infantil,

desenvolvido em 16 municípios.

Na linha de Políticas Públicas e Cidadania vários exemplos também devem ser

considerados: o Programa Trilhas Potiguares que já atendeu a 87 municípios; a

Alfabetização de Jovens e Adultos; a Formação de Professores; e treinamentos em

variadas áreas, como: política de segurança; política de saúde; política de segurança

alimentar; política ambiental; e política de assistência.

Outros exemplos fortalecem os impactos positivos desta linha de trabalho: o

fortalecimento da piscicultura para o Fome Zero; o trabalho com produtores de

camarão; a gestão integrada na Área de Preservação Ambiental dos Corais; a

reutilização de águas; diagnósticos sobre viveiros de camarão e poluição de águas de

rios; incorporação de gestores públicos de 8 municípios ao primeiro curso oferecido

pela Escola de Governo.

Na linha Desenvolvimento Econômico e Social a preocupação básica

corresponde à produção de conhecimento e tecnologia para repassá-los à comunidade. A

UFRN vem desenvolvendo, em 12 municípios, projetos específicos para os assentados

da Reforma Agrária, atingindo 22 assentamentos e cerca de 159 famílias, trabalhando as

seguintes áreas: produção de peixes e de camarão; criação de caprinos, ovinos, bovinos,

abelhas; geração de emprego e renda para a população mais pobre.

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No âmbito da Produção, Preservação e Difusão Cultural, a UFRN desenvolveu o

Projeto Pau e Lata, realizando oficinas de construção rítmica a partir do uso de sucatas,

em 7 municípios e em parceria com a rede pública de ensino ou ONGs; Exposições

Itinerantes de Artes Plásticas, em 5 municípios; e o Projeto na Área do Patrimônio

Público, em 4 municípios.

Os Programas desenvolvidos funcionam como eixos estruturadores da extensão,

buscam a união da teoria com a prática e a possibilidade da indissociabilidade entre

ensino, pós-graduação, pesquisa e extensão.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

OFICINA DA AUTO-AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CB

Data: 25/08/2009

Horário: 08:00 ás 12:00 14:00 às 17:30

Local: Centro de Biociências

Equipe responsável: Direção do Centro e Comissão Própria de Avaliação

Participantes: Professores do CB

PROGRAMAÇÃO

MOMENTO HORA DESENVOLVIMENTO

Abertura 8:00 às 8:15 Diretora do Centro de Biociências

Profa. Fátima Ximenes

Perfil do CB 8:15m às 8:30 Diretora do Centro de Biociências

Profa. Fátima Ximenes

Resultados das Ações

Propostas pelos Cursos

na Oficina realizada em

outubro de 2008

8:30 à 10:00

Coordenadores de Curso

Café 10:00 às 10:00

O Papel do

Planejamento na

Reestruturação e

Expansão da UFRN.

10:10 à 10:40

Prof. Maria Lúcia Santos Ferreira da

Silva – CPA

Discussão do tema 10:40 às 11:10 Todos os participantes

Orientação para o

trabalho dos grupos

11:10 às 11:30

Prof. Maria Lúcia Santos Ferreira da

Silva – CPA

Trabalho em grupos 14:00 às 16:00 Plenária

Café 16:00 às 16:10

Apresentação do

trabalho dos grupos

16:10 às 17:30 Grupos por cursos

Encerramento 17:30 Diretora do Centro de Biociências

Profa. Fátima Ximenes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

OFICINA DE AUTO-AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CB

Equipe responsável pela elaboração do Relatório Autoavaliação

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade _ Presidente CPA

Assessores de Avaliação:

Denise Câmara de Carvalho

Joani Brito de Sá

Maria Carmozi de Souza Gomes

-

NATAL-RN 25/08/2009

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92

Breve introdução:

O Centro de Biociências-CB é composto por quatro Cursos de Graduação:

Aqüicultura, Biomedicina, Ciências Biológicas e Ecologia; e sete Cursos de Pós-

Graduação: sendo seis de Mestrado: Genética e Biologia Molecular, Bioecologia

Aquática, Bioquímica, Comportamento Animal, Ciências Biológicas e Prodema –

Programa de Desenvolvimento do Meio Ambiente e dois cursos de Doutorado:

Psicobiologia e Bioquímica.

O Centro está organizado na forma de Departamento, são eles: Bioquímica,

Microbiologia e Parasitologia, Morfologia, Biologia Celular e genética, Biofísica e

Farmacologia, Botânica, Ecologia e Zoologia, Oceanografia e Limnologia e Fisiologia.

Possui, em média, 125 docentes, 800 discentes nos quatro Cursos de Graduação e 96

técnicos administrativos. O Centro atende ainda uma demanda de cerca de 1.280

discentes oriundos dos cursos de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Enfermagem,

Educação Física, Nutrição, Zootecnia e Farmácia que cursam todo o currículo básico

neste Centro.

O Centro de Biociências possui ainda 69 laboratórios destinados as pesquisa

acadêmicas e a aulas práticas e um laboratório de Informática. Alguns desses

laboratórios destinados às pesquisas acadêmicas possuem equipamentos para pesquisas

avançadas. O Centro possui ainda 03 museus: Museu do Mar, Museu de Anatomia

Comparada e o Museu de Anatomia Humana abertos à comunidade.

À frente da administração do Centro estão a Diretora Profa. Maria de Fátima F.

de Melo Ximenes e o Vice-Diretor Prof. Graco Aurélio de Melo Viana. Estes contam

com o auxílio das secretárias Leila Maria de Jesus Silva e Selma Lima Silva. A direção

do Centro é assessorada ainda por Aníbal Barbosa da Silva (parte administrativa) e com

o Prof. Alexandre Augusto de Lara Menezes (parte acadêmica).

Metodologia de trabalho:

Exposição dos resultados recentes obtidos pelos coordenadores de Curso:

Os professores do Centro de Biociências assistiram a um breve relato realizado

pelos coordenadores dos cursos de graduação a fim de expor os resultados recentes

obtidos após a tomada de algumas decisões com a intenção de sanar alguns problemas

relacionados a estes cursos. Reuniões anteriores a esta foram realizadas onde foram

apontados (diagnosticados) problemas relacionados aos Cursos de Graduação do

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Centro. Os relatos resumiram as propostas de soluções encontradas por cada

coordenação e seu grupo para possibilitar melhor desenvolvimento de seus projetos

pedagógicos.

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Grupos de trabalho:

Os professores foram organizados em cinco grupos conforme “afinidades” com

os Cursos de Graduação (Grupo da Aquicultura, Biomedicina, Biologia, Ecologia e

Saúde) a fim de realizar discussões e apontar propostas para melhoria da qualidade

acadêmica, articulando o Ensino/pesquisa/extensão.

Inicialmente O GRUPO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS avaliou os

pontos fortes e fracos na relação entre Centro/Curso/Departamento. Foram apontados

como pontos fortes:

1. Maior abertura da direção do Centro de Biociências, que encontra no diálogo a

solução de diversos problemas relacionados ao Curso de Ciências biológicas.

2. Estreitamento da relação entre os chefes de Departamento e a coordenação do

Curso, viabilizada pelo sigaa, o que diminuiu a burocracia e problemas

relacionados a oferta de disciplinas pelos departamentos, como ainda ocorreram

discussões dentro dos Departamentos a fim de melhorar a exposição das

disciplinas ministradas nas formas de módulos.

3. A melhoria da infra-estrutura, o que fortaleceu ainda mais o ensino de

graduação, acrescido da captação de recursos humanos, seja de professores, ou

mesmo de técnicos que auxiliam na administração e na coordenação do curso, o

que possibilitou a junção de todas as coordenações do Centro em um só espaço,

otimizando e tornando mais eficiente o papel dos coordenadores e o atendimento

aos alunos dos Cursos diurno e noturno.

Com relação aos pontos fracos foram apontados pelo grupo:

1. A falta de entendimento, por parte dos docentes do Centro, sobre o projeto político-

pedagógico do Curso de Biologia, levando a falta de compreensão dos módulos e da

incapacidade de execução dos mesmos, causando frustrações e desinteresses do alunado

com o novo projeto.

2. Não há acompanhamento dos novos professores, ou seja, eles não estão recebendo

orientações sobre os PPP dos Cursos onde estão lecionando disciplinas, levando ao

descumprimento de conteúdos exigidos no currículo.

3. Desvalorização indevida da Instituição (e alguns docentes) no que se refere às

atividades de ensino desenvolvidas pelos docentes. Isso causa extrema frustração dos

docentes envolvidos em projetos de ensino, em comissões de construção de PPPs,

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dentre outras atividades, pois não pontua na atividade docente da mesma maneira que

pontua trabalhos publicados em revistas indexadas e a pesquisa em geral.

4. Ainda foi discutido sobre o papel dos Departamentos relacionado as disciplinas

ministradas aos Curso de gradução, pois não há nenhum acompanhamento de como foi

o andamento de cada disciplina no referido semestre, as metodologias que melhor

contribuíram para o aprendizado do aluno e aquelas que não funcionaram, número de

reprovações, trancamentos, etc, este diagnóstico serviria como ferramenta para o

Departamento sanar problemas e, assim melhorar o ensino da graduação.

O grupo da Ciências Biológicas então listou algumas dificuldades apresentadas

pelo CB para o cumprimento das Metas do REUNI, são elas:

A desvalorização da atividade de ensino em toda a Instituição;

• Defende-se o fim do reingresso.

• Os professores não conhecem, não compreendem e não aderem ao PP dos cursos

de graduação;

• As atividades de ensino e extensão não dão visibilidade para o professor ao

contrário de atividades de pesquisa;

• Os gestores não assumem seu papel na cobrança das responsabilidades;

• Falta de correspondência entre planejamento e ação causando inchaço na

Instituição e sérios problemas na rede elétrica e de infra-estrutura;

Diante disto o grupo faz as seguintes propostas:

• Alteração na resolução de progressão, no sentido de equiparar ensino, pesquisa e

extensão;

• Capacitação didático-pedagógica permanente do docente;

• Maior valorização institucional para o ensino de graduação;

• Apresentação dos PPs aos professores novos;

• Ação coletiva da extensão;

• Organização de seminários de formação e troca de experiências (PROGRAD).

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

RELATÓRIO FINAL DO PROCESSO DE

AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Equipe responsável pela elaboração do Relatório Autoavaliação

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade _ Presidente CPA

Assessores de Avaliação:

Denise Câmara de Carvalho

Joani Brito de Sá

Maria Carmozi de Souza Gomes

UFRN

Novembro / 2009

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SUMÁRIO

1. Introdução

2. Dados cadastrais do Curso de Arquitetura e Urbanismo

3. Metodologia do Processo de Auto-avaliação

4. Resultado da Oficina Final de Auto-avaliação

5. Considerações Gerais

APÊNDICES

1. Roteiro de Auto-Avaliação

2. Roteiro dos trabalhos em grupos – Oficina Final

3. Resultados das Oficinas de Auto-avaliação com:

alunos do 1º ao 5º período

alunos do 6º ao 10º período

Professores

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1. Introdução

Este Relatório é resultado do processo de auto-avaliação junto aos alunos e

professores do curso de Arquitetura e Urbanismo. Esta avaliação foi solicitada pela

Coordenação do curso e chefia de Departamento. Teve como foco a execução do

Projeto Pedagógico do curso.

Assim sendo, apresenta-se neste Relatório Final, os Dados Cadastrais do Curso, a

Metodologia utilizada no processo de Auto-Avaliação, os resultados das Oficinas

realizadas com a participação de alunos de todos os períodos, manhã e tarde. e com

todos os professores que lecionam no curso, e o resultado da Oficina Final, que foi

realizada com a participação de professores, alunos e técnicos, momento em que foram

construídas as propostas para melhoria do ensino com base nos relatórios

das diversas oficinas realizadas.

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2. Dados cadastrais do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Nome do Curso: Arquitetura e Urbanismo

Código do Curso: 12343

Data de início do funcionamento do Curso: 13/08/1973

Currículo Atual: Aprovado no CONSEPE em:

Modalidade: Presencial

Prazo para integralização: 10 semestres

Carga Horária Mínima: 4580 horas

Turnos de Oferta: integral

Processo Seletivo: vestibular

Sistema Curricular: crédito

Regime Letivo: semestral

Dados de criação/autorização: Documento: Resolução CONSUNI

Nº do documento: 058 de 13/08/1973

Data de publicação: 13/08/1973

Dados de Reconhecimento: Documento: Decreto Federal

Nº do documento: 83.208 de 28/02/1979

Data de publicação: 01/03/1979

Taxa de sucesso na graduação: TSG = Nº de diplomados (Ndi)

Nº total de alunos ingressantes há cinco

anos atrás, de acordo com o tempo

médio de duração do curso.

Taxa de sucesso %

2004 2005 2006 2007 2008

62,1 83,7 86,3 81,0 72,0

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3. Metodologia do Processo de Auto-Avaliação

A metodologia da Avaliação Institucional pauta-se numa perspectiva qualitativa

e quantitativa que numa dimensão de totalidade atende às orientações do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, exigindo a participação dos

sujeitos envolvidos no processo avaliativo, que se posicionam a partir das informações

coletadas nas Oficinas de Auto-Avaliação.

Para conduzir o processo de auto-avaliação definimos parâmetros extraídos do

Projeto Pedagógico do Curso, que se constituíram nos seguintes:

Formação generalista: abrangendo incursões da edificação, do urbanismo,

do paisagismo, do patrimônio histórico, cultural e ambiental;

Ser criativo e dotado de visão critica;

Compreensão do contexto da realidade onde vai atuar;

Dar respostas às necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades

quanto à concepção:

- de planejamento, intervenção e/ou construção de edifícios e do espaço

urbano e regional;

- conservação e valorização do patrimônio construído;

- proteção do equilíbrio natural e

- utilização racional dos recursos disponíveis.

1ª QUESTÃO

O curso está oferecendo condições para que o profissional de Arquitetura e

Urbanismo desenvolva estas competências?

Organização didático-pedagógica

o Integração de conteúdos de disciplinas

o Qualidade das aulas

o Relação professor e aluno

o Estágio

o Avaliação do processo ensino-aprendizagem

o Postura investigativa

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2ª QUESTÃO

O currículo do seu curso é bem integrado e há clara vinculação entre as

disciplinas?

Gestão do Curso

o Coordenação

o Colegiado de curso

o Orientação Acadêmica

Infra-estrutura

o Instalações: Condições de salas de aula, ambientes de estudos, outros.

o Laboratórios

o Biblioteca

Listar os pontos fortes e os pontos fracos

Esta avaliação foi constituída das seguintes etapas:

3.1. Preparação do processo de Auto-avaliação

Reunião da Comissão Própria de Avaliação – CPA com a Coordenação

do Curso e com a equipe nomeada para .discutir os objetivos, a proposta

metodológica, o local e o cronograma de execução.

Visita do coordenador do curso às salas de aula, para definir a

representação dos alunos dos 1º ao 10º períodos (três estudantes por

período) dos turnos da manhã e tarde., para participarem das oficinas de

auto-avaliação.

Convocação dos professores pela chefia do Departamento e Coordenação

do Curso para participarem da oficina de auto-avaliação.

3.2. Realização das Oficinas de auto-avaliação

Foram realizadas duas oficinas, uma com os alunos do 1º ao 5º período,

que estudam no turno matutino e outra com os alunos do 6º ao 10º

período, que estudam no turno vespertino, tendo como referência o

roteiro que se encontra em apêndice, com duração prevista de 2 horas

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onde os participantes deram depoimentos sobre o desenvolvimento do

Projeto Pedagógico do Curso.

Elaboração pela CPA, dos relatórios das oficinas com as percepções dos

professores e alunos, com referência para discussão, reflexão e

planejamento na oficina final.

3.3. Oficina Final do processo de Auto-avaliação

Reflexão em pequenos grupos das percepções dos professores e

alunos apresentados nos relatórios e relacionar os pontos fortes e

pontos fracos do curso. Retomar o objetivo da Auto-Avaliação e

propor ajuste para a melhoria da qualidade do curso de graduação

para os próximos 3 anos.

Apresentação dos resultados dos grupos (3), em plenário para

consenso das propostas de ação e encaminhamentos.

4. Resultados do Processo Auto-Avaliação

A seguir apresentamos os depoimentos feitos por professores e alunos nas

Oficinas, sob a Auto-avalição do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Parâmetros curriculares: perfil e objetivos do PPC

Depoimentos de Professores Depoimentos de Alunos

Com relação ao Patrimônio

Histórico há uma dificuldade porque os

alunos não entendem. É necessário

esclarecer aos alunos todos os anos. O

equilíbrio ambiental e a utilização racional

são muito enfatizados. A área de

patrimônio é muito trabalhada.

O curso atende aos parâmetros

curriculares, menos no que se refere ao “ser

criativo”. O curso “amarrou” e dificultou a

criatividade.

Concordo com os colegas com relação à

criatividade. Acho que o problema também

está nos professores do curso que não

cobram. O referencial teórico do curso está

muito bom, mas a capacidade de

criatividade e prática ainda está a desejar.

A parte teórica é muito pouco trabalhada.

O curso está oferecendo condições para que o

profissional de Arquitetura e Urbanismo

desenvolva as competências do Projeto

Pedagógico com algumas ressalvas.

Em algumas disciplinas há professores que

inibem a criatividade dos alunos: outros

deixam os alunos muito livres; e há outros,

que acreditam que somente é certo o que

eles querem.

Na formação são muito precárias: a área de

edificação, a parte de construção (canteiros

de obras), a parte de elétrica e a de

hidráulica.

Existe um elenco grande de disciplinas

optativas, mas não são oferecidas.

Sente-se falta da cadeira de ambientação e

interiores, como obrigatória.

Há reconhecimento do curso no mercado de

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trabalho, em nível local e nacional.

Há uma relação do curso com o mercado de

trabalho. Há uma demanda para que o

curso se dirija para o mercado. O curso da

UFRN dá uma visão crítica, até mesmo do

próprio mercado.

Nem todos os alunos têm criatividade.

Preocupam-se com a utilização do

AutoCAD para terem produtividade.

O nosso aluno entra mal orientado. O curso

tem que mudar a mentalidade do aluno. A

arquitetura urbana no nosso estado tem

evoluído bastante na perspectiva da

estética.

O curso recebe jovens dos colégios

privados “deformados”, esperando uma

formação diferente do que o curso oferece.

Eles vêm pensando em uma formação

voltada para decoração de interiores, ou

seja, o que o mercado espera.

Quando se iniciou o curso ele tinha uma

visão muito técnica, com ênfase no

urbanismo.

A área de representação da linguagem tem

se mostrado deficiente. O grande problema

foi o abandono das ferramentas antigas. O

papel dos ateliers e laboratórios das

maquetes que deixaram de funcionar e isso

pesou muito na formação.

.Falha nas disciplinas de Projeto – há pouca

prática. Os professores não deviam ficar só

na parte acadêmica.

Organização Didático-pedagógica

Depoimentos de Professores Depoimentos de Alunos

Integração de conteúdos no PP do Curso

Algumas disciplinas têm uma carga horária

muito pesada, e exigem muito do aluno.

Este fica muito sobrecarregado e não tem

tempo para se aprofundar, para estudar em

casa.

Os professores precisam tomar consciência

do que estão exigindo.

O sistema de monitoria enfrenta uma

dificuldade. O horário dos monitores é

incompatível com a disciplina. Os

primeiros períodos são pela manhã e depois

do 6º período à tarde. Os últimos períodos

Integração de conteúdos no PP do Curso

O Currículo do curso é integrado,

principalmente a partir do 3º período.

Não há muita integração nos dois

primeiros períodos e também na área de

Projetos.

Há proposta de trabalhar integração de

conteúdos

Duração curta do curso. Muitas disciplinas e

currículo muito “amarrado”

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104

não podem ter monitoria. O curso já está

reduzindo as monitorias

Por ser o currículo muito amarrado os

alunos de um período não trocam

informações com alunos de outro período.

O aluno vem com muita deficiência do

ensino médio. Traz uma miscelânea de

aprendizado em dois níveis: o fundamental

e o médio, pois estes não se articulam.

O curso precisa ver o que fazer diante de

uma realidade nova. O computador é uma

ferramenta nova. Os alunos não lidam mais

com o papel.

Há integração na organização dos

conhecimentos no PP do Curso. Na prática

há algumas dificuldades. Os professores

são sensíveis à integração horizontal.

Há uma articulação entre a graduação e a

pós-graduação e entre o ensino e a

pesquisa. O aluno da graduação interage

com o mestrando e com o doutorando.

O currículo A3 representou um grande

avanço. Houve um crescimento das

atividades além das salas de aula.

A integração que foi o principal vetor em

1999, é preciso rever, discutir. Os co-

requisitos, atualmente, não tem mais

sentido. Não se pode obrigar o aluno a se

matricular até em nove componentes.

A integração é um dos pontos mais fortes

na proposta. Mas, na prática não tanto. No

passado a integração tinha procedimentos

onde toda sexta feira todos os professores

estavam reunidos.

Na prática ainda precisa melhorar, mas, de

um modo geral, o curso está funcionando

bem com relação à integração teoria e

prática. No nono período não se vê

integração horizontal e sim vertical.

Essa integração do currículo A3 foi um

salto como referência nacional. Hoje o que

dificulta a integração é o excesso de

atividades. Os alunos têm um currículo

muito pesado. Tem períodos com 7

disciplinas

Ainda existem melindres de alguns

professores de não entrarem na seara do

outro.

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105

É preciso refletir sobre a integração

amarrada em co-requisitos, tendo em vista

o aperfeiçoamento do curso. Isso deverá ser

pensado sem intervir nos conteúdos.

O corpo docente está assoberbado de

atividades e sempre está faltando

integração. Mesmo deixando uma hora no

horário do professor para ser preenchido

com a graduação, não há espaço para as

reuniões.

Tem semestre que não tem integração e

nem por isso o resultado é pior. Funciona

bem.

Quanto ao incentivo à postura investigativa

do aluno observa-se que como o aluno é

competitivo, ele poderá ser auto-estimulado

para a mesma.

De um modo geral, não existe uma

compreensão da pesquisa por parte do

aluno. Em alguns períodos observa-se que

há essa compreensão.

Relação Professor e aluno

A administração central tem dificuldade de

entender a relação professor/ aluno.

Pressiona o curso para receber mais alunos

através da transferência voluntária. Em

salas com 25 alunos, há dificuldades para o

professor e para o aluno. Se há um plano de

aumentar as vagas no vestibular, deve

também se pensar em aumentar o número

de professores.

O professor de Arquitetura que se empenha

na integração com os alunos não é

valorizado.

Na relação pessoal entre professor e aluno

há também uma dificuldade: há alunos que

não podem ser criticados. Os alunos não

têm maturidade para aceitar críticas, notas

baixas, etc...

É importante a relação professor/aluno de

quinze para um, porque favorece a

criatividade. O contato com o aluno

permanece bom e importante para

incentivar a criatividade.

Os alunos estão acostumados com

respostas “prontas” e têm que ser

Relação Professor e aluno

A relação professor-aluno é muita boa. Com

relação à disponibilidade para o professor

tirar dúvidas, depende de cada professor.

Porém existem alguns que criam clima

desagradável com aluno, não tem

disponibilidade para atendimento ao aluno.

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incentivados para buscar o conhecimento.

Avaliação ensino aprendizagem

Não existe consenso de metodologias. Há

pouca clareza a esse respeito. Em Projeto 5

se considera uma coisa e em Projeto 6

outra, havendo uma inversão. Nas reuniões

de áreas não se discute a avaliação de

aprendizagem.

As categorias de avaliação não são claras.

Cada professor tem um critério na mesma

área de Projeto.

Avaliação ensino aprendizagem

Existe avaliação de ensino-aprendizagem

com critérios e sem critério. A avaliação

frustra a criatividade.

Os professores não entregam as provas a

cada avaliação. Tem professor que entrega 3

resultados juntos.

Estágio

-

Estágio

O estágio não obrigatório é de grande

importância para a prática dos alunos, porém

muitos reclamam que falta tempo para a

realização do mesmo. Quando ao estágio

obrigatório para o PPC em vigor, faltam

professores para acompanhar o aluno e a

operacionalização dificulta a realização do

estágio.

Sugere-se que o estágio seja iniciado no 3º

período, como atividade complementar.

Relação do ensino com a pesquisa

No departamento de Arquitetura e

Urbanismo há 38 professores, todos

integrados com ensino pesquisa e

extensão.

Relação do ensino com a pesquisa

Há muitos trabalhos acadêmicos em

detrimento da pesquisa.

Há professores que incentivam a pesquisa.

São os que têm base de pesquisa.

Só a partir do 4º período há trabalhos com

postura mais investigativa. Alguns

professores fazem trabalhos, mas sem

aprofundamento.

Há projetos de pesquisa, extensão e

monitoria.

Boa articulação entre a graduação e a pós-

graduação.

Gestão do curso

Depoimentos de Professores Depoimentos de Alunos

A administração central não considera as

decisões do colegiado. Quando o curso se

prepara para atingir 15 alunos por

professor, é pressionado a receber mais 5

alunos.

Nos últimos 2 anos havia uma certa

omissão. Há professor que tem um bom

desempenho na docência, mas na

Coordenação limita-se a assinar

documentos, quando solicitados pelos

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Quando o curso recebe alunos sem um

planejamento torna-se complicado. O que

fazer? A gestão central está decidindo

pelo curso.

Há uma invasão da família nos problemas

dos cursos.É como se o Curso de

Arquitetura fosse um prolongamento do

CEI.

alunos.

O Colegiado do Curso se reúne, mas sem

objetividade.

Há necessidade de preparo para

coordenadores de curso e chefes de

departamento.

Deve-se investir na formação didática dos

professores.

Há o aumento na entrada de alunos

(transferência voluntária, mobilidade e

intercâmbios internacionais), mas com

professores insuficientes.

Grande número de professores substitutos.

A orientação acadêmica não existe de fato.

Alguns alunos procuram os professores,

tendo como critério a simpatia.

Muitos professores não sabem usar o

SIGAA e alguns dominam, mas não usam.

Infraestrutura

Depoimentos de Professores Depoimentos de Alunos

Falta autonomia da chefia do

departamento para determinar os espaços

acadêmicos para o funcionamento do

curso

Não adianta melhorar a infra-estrutura se

esta não é disponibilizada para o aluno.

Na disciplina Atelier o aluno também não

tem condições de ficar na sala após a

saída do professor.

Os problemas com a infra-estrutura física

prejudicam a relação professor e aluno.

Houve melhorias nas salas de aula do

bloco H no setor IV, mas as salas são

fechadas após as aulas. O aluno não tem

acesso fora da aula para estudar ou

realizar alguma atividade.

Tem laboratórios que são bem equipados,

destinados à pesquisa, porém são fechados

para os alunos.

A manutenção dos computadores no

Laboratório de informática é precária.

As salas de aula são boas e bem equipadas,

mas o aluno não tem acesso fora do horário

de aula.

Não há ambientes de estudos. Não há

espaço de convivência.

Na biblioteca Setorial não há espaço para

estudo. O aluno somente adquire o

material.

A Biblioteca Zila Mamede satisfaz. O seu

acervo também.

Não há pranchetas para todos os alunos. Os

bancos são desconfortáveis.

Há limitação de vagas no Laboratório de

Informática

Orientação Acadêmica

Depoimentos de Professores Depoimentos de Alunos

Não existe a orientação acadêmica no

curso, mas os docentes disseram que

estão sobrecarregados, sendo impossível

assumirem mais esta função. No entanto,

a Coordenação do Curso disse que uma

Os alunos não conhecem orientação

acadêmica., nem têm orientados, quando

precisam de orientação, procuram o

professor, por simpatia.

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108

das metas da nova gestão é implementá-

la.

5. Conclusões e encaminhamentos

Cada grupo de trabalho apresentou os resultados da discussão, baseado no

roteiro e fizeram propostas de ajuste ao Projeto Pedagógico do Curso. No Apêndice nº

4 encontram-se os relatórios de cada grupo.

Em síntese, apresentou as proposições consolidadas na Plenária para que o

Colegiado do Curso e Chefia de Departamento implementarem:

Realização de um Seminário para discutir o que significa a

criatividade na formação do arquiteto urbanista.

Oficina para planejar o processo de integração dos conteúdos

curriculares, cuja marca é um valor no curso de Arquitetura e

Urbanismo.

Realização de oficinas para atualização pedagógica dos docentes

do curso.

Monitoramento e Avaliação pelo colegiado do curso, do

desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso.

Criação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU

Solicitar à Administração do Centro e Administração Central,

criação de espaço de estudo e convivência para alunos e

professores.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL – PROPLAN

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA 2008

RESULTADOS

ANEXO AOS PLANOS TRIENAIS – Art. 17 da Resolução 131/08-CONSEPE

ANÁLISE DOS ANEXOS AOS PLANOS TRIENAIS

RELATÓRIO GERENCIAL, POR CENTRO

Equipe responsável pela elaboração do Relatório Autoavaliação

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade _ Presidente CPA

Assessores de Avaliação:

Denise Câmara de Carvalho

Joani Brito de Sá

Maria Carmozi de Souza Gomes

Junho de 2009

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110

Centro de Biociências – CB

Todos os departamentos do Centro de Biociência enviaram seus Anexos.

Não se constatou, na maioria, a elaboração de diagnóstico com base nos

indicadores encaminhados pela PROPLAN para cursos e Departamentos. Não

apresentou cronograma de execução.

Nenhum Departamento/Curso elaborou metas de aumento de TSG/TCG, nem

encaminhou os cálculos do número de possíveis concluintes (indicador de nº 08 da

Orientação para elaboração das propostas).

Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET

Todos os departamentos enviaram propostas para melhoria da qualidade do

ensino, A maioria apresentou previsão de número de concluinte e fez previsão da TSG.

Centro de Ciências Humanas Letras e Artes – CCHLA

Todos os departamentos enviaram propostas para melhoria da qualidade do ensino, A

maioria apresentou previsão de número de concluinte e fez previsão da TSG.

Centro de Ciências da Saúde – CCS

Todos os departamentos enviaram propostas para melhoria da qualidade do ensino, A

maioria apresentou previsão de número de concluinte e fez previsão da TSG.

Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA

Todos os departamentos enviaram propostas para melhoria da qualidade do ensino, A

maioria apresentou previsão de número de concluinte e fez previsão da TSG.

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Centro de Ensino Superior do Seridó – CERES

Do total de 5 (cinco) Departamentos do Centro de Ensino Superior do

Seridó, 3 (três) enviaram processos com as suas propostas de melhorias.

No geral, dos Departamentos analisados, nenhum apresentou todos os

indicadores institucionais solicitados. Os Departamentos não elaboraram diagnóstico

descritivo com os problemas e as suas causas, não apresentaram metas quantificadas,

não projetaram o índice da Taxa de Conclusão de Curso na Graduação – TCG, nem

elaboraram cronograma com o detalhamento das ações no período de tempo solicitado.

O Departamento de Educação e o Departamento de História e Geografia

fizeram a projeção com o número dos possíveis concluintes para os anos de 2009.1,

2009.2 e 2010.1.

Centro de Tecnologia – CT

Do total de 10 (dez) Departamentos do Centro de Tecnologia, 7 (sete)

enviaram processos com as suas propostas de melhorias.

No geral, dos Departamentos analisados, nenhum apresentou todos os

indicadores institucionais solicitados. Apenas o Departamento de Arquitetura e o

Departamento de Engenharia Elétrica contextualizaram algumas situações.

Os Departamentos não elaboraram diagnóstico descritivo com todos os

problemas e as suas causas, não apresentaram todas as suas metas quantificadas e não

fizeram projeção do número dos possíveis concluintes para os anos de 2009.1, 2009.2 e

2010.1.

Apenas o Departamento de Engenharia Civil projetou o índice da Taxa

de Conclusão de Curso na Graduação – TCG, mas somente para os anos de 2009 e

2010.

Quanto ao cronograma, somente o Departamento de Arquitetura o fez

detalhado com ações, mas sem metas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

ENADE 2008

INTEGRAÇÃO DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS – ENADE , COM AS

AVALIAÇÕES DA UFRN APÓS RESULTADOS DIVULGADOS PELO INEP

Análise elaborada pela Comissão Própria de Avaliação com os Assessores de Avaliação

Institucional do Projeto de Ações acadêmicas da UFRN

2009

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O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, constitui-se um

componente do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e visa

contribuir para a permanente melhoria da qualidade do ensino oferecido pelas

Instituições de Ensino Superior – IES.

O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP,

disponibilizou para as Instituições de Ensino Superior – IES, os resultados do ENADE,

para que as informações possibilitem aos dirigentes uma visão ampla da situação dos

seus cursos e façam a integração com as auto-avaliações internas dos cursos de

graduação da instituição.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, com base nos resultados divulgados,

apresentou ao Reitor, que realizou uma reunião com os diretores de Centros cujos

cursos foram avaliados pelo ENADE em 2008. A partir dessa reunião os diretores

solicitaram aos Coordenadores dos Cursos em questão, analisassem os referidos

resultados, identificando as fragilidades e/ ou pontos fracos, propondo ações articuladas

com os Departamentos, considerando os Anexos aos Planos Trienais – que são

elaborados após a avaliação da docência, em especial para aqueles cursos com

Para trabalhar os resultados do ENADE de cada curso, foi elaborada uma

proposta pela CPA (em apêndice), para ser discutida nos Colegiados de Cursos.

As reuniões sempre aconteciam com a presença de membros da CPA. Os

subsídios para desenvolvimento destas reuniões de integração da avaliação externa com

a interna, consistiam em trabalhar os documentos da avaliação externa e os documentos

da avaliação institucional.

Documentos da Avaliação externa

Relatório do Curso – SINAES;INEP

Questionário Sócio Econômico do ENADE,

Prova e Gabarito do curso

Documentos da Avaliação interna

Taxa de sucesso na graduação do curso

Anexos dos Planos Trienais dos Departamentos – Propostas decorrentes

da Avaliação da Docência.

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PROPOSTA PARA REUNIÕES COM OS CENTROS ACADÊMICOS SOBRE

RESULTADOS DO ENADE

1º MOMENTO: 15/10/2009

Reunião com Diretores de Centros Acadêmicos, Reitor e PROGRAD para a

CPA apresentar como são realizados os cálculos dos indicadores do ENADE e um

estudo de caso da prova de Engenharia Elétrica.

2º MOMENTO: (Ver proposta de Cronograma)

Procedimentos

Reunião por centro para a CPA apresentar os resultados:

Conceito Preliminar de curso – CPC – quais os indicadores que compõem o

conceito

Conceito do desempenho dos estudantes no curso ENADE – 2005/2008

Conceito do Indicador de Diferença – IDD – como é calculado

OBJETIVO:

Orientar as ações pedagógicas e administrativas da instituição, uma vez que

contribui significativamente para uma reflexão interna com vistas a melhoria da

qualidade do ensino de graduação.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA O PLANEJAMENTO DA

MELHORIA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Avaliação Externa – Relatório de Curso disponibilizado pelo SINAES/INEP

Avaliação Interna da UFRN – Taxa de Sucesso dos Cursos de Graduação

Resultados da Avaliação da Docência 2008

Anexo aos Planos Trienais dos departamentos de acordo com a Resolução nº

131/2008-CONSEPE, artigo 17, para fazer os ajustes necessários após a

discussão dos resultados do ENADE e novamente enviar à PROPLAN como

revisão do anexo aos Planos Trienais anteriormente enviados.

Apresentação em PowerPoint– “Aspectos gerais e encaminhamentos pós

resultados do ENADE 2008”

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Roteiro de Oficina de auto-avaliação dos cursos de graduação que obtiveram

conceitos ENADE < 3

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COORDENAÇÃO: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA UFRN

DATA:

ROTEIRO

Considerando os dados apresentados no relatório de desempenho do seu curso no

ENADE 2008, o anexo do Plano Trienal do seu Departamento e o resultado da

Avaliação da Docência 2008, discuta no Colegiado de Curso e Plenária do

Departamento para apresentar propostas de ação (Ver anexo I).

Documentos:

1. Relatório de Curso:

2. Prova

3. Gabarito das provas

4. Padrão de respostas

5. Questionário Socioeconômico