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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: AS PRÁTICAS AVALIATIVAS

GEANE MARQUES CAMPESE DA SILVA

2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: AS PRÁTICAS AVALIATIVAS

Producão didático-pedagógica organizada na

forma de Unidade Didatica.

Atividade prevista pelo Plano Integrado de

Formacao Continuada de Professores do

Programa de desenvolvimento educacional -

PDE - 2010.

Universidade Federal do Parana – UFPR.

Orientadora: Profa. Dra. Tania T. Bruns Zimer

CURITIBA 2011

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“...educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligencia. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”.

Augusto Cury

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 6

2 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 7

3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA...................................................................... 10

4 METODOLOGIA DE TRABALHO.................................................................. 20

4.1 ENCONTROS DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ....................................... 21

4.1.1 PRIMEIRO ENCONTRO COM PROFESSORES ........................................... 21

4.1.2 PRIMEIRO ENCONTRO COM ALUNOS......................................................... 24

4.2 SEGUNDO ENCONTRO COM PROFESSORES........................................... 27

4.3 TERCEIRO ENCONTRO COM OS PROFESSORES.................................... 29

4.4 QUARTO ENCONTRO COM OS PROFESSORES....................................... 31

4.5 QUINTO ENCONTRO COM OS PROFESSORES ........................................ 33

4.6 SEXTO ENCONTRO COM OS PROFESSORES.......................................... 36

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 38

6 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 39

LISTA DE GRAFICOS, FIGURAS E QUADROS

QUADRO 1 ............................................................................................................. 20

FIGURA 1 ............................................................................................................. 21

FIGURA 2 ............................................................................................................. 24

FIGURA 3 ............................................................................................................. 27

FIGURA 4 ............................................................................................................. 29

FIGURA 5 ............................................................................................................. 31

FIGURA 6 ............................................................................................................. 33

FIGURA 7 ............................................................................................................. 36

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1 APRESENTAÇÃO

A producão didático-pedagógica apresentada; constitui-se como

estratégia de acão, prevista no Plano Integrado de Formacão Continuada de

Professores do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, coordenado pela

Secretaria de Educacão do Estado do Paraná. elaborada para a implementacão na

escola de atuação do professor, com o objetivo de reforçar o processo de melhoria

da educacão pública.

Buscar melhor compreensão do termo avaliação, como reflexão, da forma

de mudança na pratica para melhorar o ensino-aprendizagem objetivando o sucesso

específico, sobre metodologia do ensino, avaliação da matemática e coletar

sugestões; identificar as necessidades do corpo docente em relação ao tema

estudado; incentivar, coletar e relacionar sugestões de novas técnicas.

Essa produção didática objetiva apresentar alternativas de reflexão e

compreensão das propostas de avaliação aos envolvidos sobre a sua

aprendizagem. Ao desenvolver estas alternativas, procura-se incentivar a identificar

sobre o quê as partes aprenderam, considera-se que a aprendizagem não acontece

no momento final, mas em vários momentos ao longo de seu desenvolvimento,

assim como a avaliação em matemática, é todo processo de aprendizagem:

contínua, progressiva e cumulativa. Entender a forma de avaliar é um grande desafio

para os professores de matemática e a avaliação sempre será uma questão

problemática sem provocar um confronto, inversamente proporcional a este

entendimento é que se baseia esta produção, apresentar alternativas para direcionar

as ações dos professores e alunos nas instituições de ensino publico.

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2 INTRODUÇÃO

Evoluir em avaliação é acompanhar o ser humano é; ouvir, ver, sentir,

relacionar, tocar e acima de tudo amar, pois avaliar é algo presente em todos os

momentos quando trabalhamos com educação, desde a elaboração de uma aula,

quando escolhemos conteúdos, quando avaliamos uma ou outra questão em função

do que nos é mais favorável, avaliamos o que seria melhor para nós, porque no

sentido mais amplo; avaliar significa remeter-nos ao lugar de outro caso, o aluno.

Se educar é mais do que preparar para o futuro, é ensinar a construí-lo,

preparar seres criativos, independentes, cidadãos conscientes e solidários que

possam ser capazes de participar efetivamente da vida social e política, assumindo

tarefas e responsabilidades, podemos concluir que o ato de avaliar é mais do que

isso, é tomar conta de nossos medos e juntar as mãos, olhar de frente uns aos

outros, educador e educando na mesma situação.

A avaliação continua sendo um dos maiores desafios para os professores,

pois ela precisa estar mais próxima da ação pedagógica, ajudando os alunos a

superar suas dificuldades e os seus insucessos, de acordo com Luckesi, p. 166:

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada com um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.(Luckesi, 2010:166)

É difícil entender os resultados das avaliações baseadas em provas e

trabalhos que ficam abaixo da média esperada. O que fazer com o resultado e de

quem é o problema? Será que o aluno não estudou o suficiente ou será que as

explicações do professor não foram o bastante para que aprendessem o conteúdo?

Ou será que faltam outros requisitos na metodologia do professor?

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É preciso encontrar uma alternativa metodológica capaz de melhorar a

aprendizagem dos alunos, de tal forma que eles se sintam competentes e esta

competência, seja por eles demonstrada por meio de resultados positivos nas

avaliações de um modo geral, ou seja, nas elaboradas pelos professores da escola,

no SAEB, no ENEM, entre outras.

Ouso classificar minha própria trajetória de avaliadora como improdutiva,

pois minha prática, tanto com o ensino fundamental quanto com o ensino médio, não

tem ajudado a aprendizagem Matemática de alguns alunos. Tenho percebido que a

minha prática avaliativa não faz de mim uma professora melhor. No final do ano

letivo, quando os alunos são aprovados,considero minha missão cumprida, e em

relação aos reprovados, será que também cumpri minha missão? Isso sempre me

incomodou. Então veio a oportunidade do PDE e o interesse em pesquisar esse

tema ainda desconhecido para alguns e merecedor de estudos mais detalhados e

esclarecedores para entender e aplicar nas práticas de ensino voltadas para a

aprendizagem significativa e conseqüentemente avaliação satisfatória.

A avaliação escolar deve subsidiar o diagnostico da situação em que se

encontra o aluno, oferecendo recursos para orientá-lo a uma aprendizagem melhor.

O termo avaliação em educação é tão pesquisado e discutido entre alguns autores e

na escola e ocupa tanto tempo em reuniões pedagógicas, encontro de professores e

profissionais da área que, provavelmente estão em busca constante do sentido e

significado prático para melhorar o sentido do termo em questão, conforme transcrito

abaixo, segundo Hoffmann, p. 13 e 14:

Por que tais considerações? Percebo, em contato com os professores, que o “fenômeno avaliação” é, hoje, um fenômeno indefinido. Professores e alunos que usam o termo atribuem-lhes diferentes significados, relacionados, principalmente, aos elementos constituintes da pratica avaliativa tradicional: prova, nota, conceito, boletim, recuperação, reprovação. (Hoffmann, 2000:13-14)

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Mudar a visão de professores e alunos na escola, em relação à avaliação

devido às dificuldades na aprendizagem; rever a maneira de como avaliar e o que

devemos fazer para que a avaliação deixe de ser motivo de punição e classificação,

repensar as praticas pedagógicas em avaliação nem sempre é uma atividade

gratificante onde o insucesso nos leva a compreender as dificuldades encontradas

pelos alunos e através deste trabalho, encontrar soluções que venham a facilitar a

aprendizagem em matemática no ensino médio.

Este trabalho auxilia e muito na análise e escolha de novas metodologias

para o ensino-aprendizagem e facilita na formulação de sugestões para que as

tornem possíveis de serem aplicadas nas instituições de ensino, especificamente na

escola que o projeto venha a ser implementado.

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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O processo de avaliação do ensino da aprendizagem de matemática

precisa visualizar os avanços e se buscar alternativas para superar os fracassos.

Avaliar faz parte do contexto educativo, é preciso uma analise sobre como os alunos

estão sendo avaliados.

As teorias estudadas nas Instituições de Ensino Superior, não têm relação

com o dia-a-dia das salas de aula. É difícil entender os resultados das avaliações

baseadas em provas e trabalhos que ficam abaixo da média esperada. O que fazer

com o resultado e de quem é o problema? Será que o aluno não estudou o suficiente

ou será que as explicações do professor não foram o bastante para que

aprendessem o conteúdo? Ou será que faltam outros requisitos ao professor? Que

alternativa metodológica poderá ser utilizada para melhorar a aprendizagem dos

alunos? Das leituras feitas, uma chamou a atenção sobre avaliação:

“O tema avaliação é, possivelmente, a expressão acadêmica mais genuína da busca incessante de aprendizagem nos diversos níveis escolares. Não se trata de desafio acadêmico apenas, mas também de esforço natural de estabelecer um cenário em que aprendizagem, desempenho e avaliação se complementam acadêmica e pedagogicamente em qualquer circunstancia da vida”. (Both, 2008)

O aluno em sala de aula procura respostas para questões propostas e é

necessário que o mesmo reflita sobre a sua aprendizagem. Ao desenvolver esta

estratégia, procura-se identificar sobre o quê e como o aluno aprendeu.

A aprendizagem não acontece no momento final, mas em vários

momentos ao longo de seu desenvolvimento, assim como a avaliação em

matemática, é todo processo de aprendizagem: contínua, progressiva e cumulativa.

Avaliar é um grande desafio para os professores de matemática e a avaliação

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sempre será uma questão problemática sem provocar um confronto. A matemática

também vem desenvolvendo o seu papel social pelo fato de ser uma das disciplinas

usadas como elemento de seleção e a avaliação contínua refere-se certamente a

um conjunto mais vasto de aprendizagens e competências.

Quando o professor apresenta uma tarefa ao aluno, este tem de ser

capaz de interpretar e compreender o que se propõe. Já o professor não é neutro,

deve ser interpretado como o mediador entre a atividade proposta e o aluno.

Em toda mudança curricular que envolve a avaliação, os professores têm

dificuldades em implantar toda inovação, cujas mudanças de práticas são mais ou

menos difíceis, assim como as suas concepções vão ou não evoluindo de acordo

com a flexibilidade da instituição na implantação de tais mudanças propostas.

A prática educacional avaliativa precisa estar preocupada com a

promoção social, pois a avaliação é um instrumento de aprendizagem na trajetória

escolar. É no ato de avaliar e ser avaliado que podemos acompanhar o aprendizado

do aluno e refletir sobre o desenvolvimento do ensino aprendizagem.

Nos últimos anos, a avaliação do ensino da matemática vem sendo

amplamente discutida e tem sido tema de reflexão para muitos estudiosos desta

área. Os estudos do ensino da matemática em relação à avaliação mostram que

existem caminhos para melhorias no ensino aprendizagem desta disciplina, evitando

o simples repasse de conteúdos baseados na mera transmissão no fazer e avaliar

pedagógico. Aspecto merecedor de destaque é a formação acadêmica e pedagógica

do professor de matemática, retratando uma realidade com saberes científicos e

específicos, dificultando a ligação teórica prática.

Em seu livro intitulado a Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida,

Both procura explicitar essa questão quando estabelece relação entre o bom

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professor e o educador do futuro. Ressalte-se que o enfoque dado neste livro às

expressões: “bom professor” e “educador do futuro” não incluem outras tantas

interpretações pedagógicas e profissionais talvez até mais ricas do que as colocadas

no texto reproduzido a seguir. Por isso mesmo almeja-se que as idéias aqui

comentadas possam servir de ponto de partida para esclarecer parte das dúvidas

em torno dessa questão acadêmica tão importante da relação professor e educador.

O bom professor certamente não é aquele que muito reprova ou aprova a todos, o educador do futuro é aquele que toma todas as medidas para que a aprendizagem aconteça para todos; o bom professor é aquele que sabe desviar-se da cultura da reprovação; o educador do futuro é aquele que sabe avaliar ensinando e ensinar avaliando; o bom professor é aquele que tem consciência do ato de ensinar; o educador do futuro é aquele que se preocupa em dar sentido aos conteúdos escolares, aproximando-os da realidade vivida pelos alunos. (Both, 2008:54)

Quando me deparo com um questionamento sobre o grau de

envolvimento entre alunos e professores de matemática, logo surge a interpretação

de Jussara Hoffmann em seu livro “O jogo do contrário em avaliação”:

O aluno se envolve com a tarefa de aprender? O objetivo do professor, ao propor situações interativas, é o de assegurar o máximo envolvimento possível do aprendiz, tornando-o co-responsável, partícipe do seu progresso por meio da interlocução apontando-lhe avanços, devolvendo e comentando tarefas, conversando com ele e mediando conflitos. O que ocorrerá na espontaneidade do dia-a-dia e não de maneira formal, ou em tempos determinados... (Hoffmann, 2005:56)

Baseado no exposto acima, alguns esclarecimentos sobre os

questionamentos relacionados ao tema de estudo; a educação está diretamente

ligada ao aplicar e avaliar, no ensino da matemática conforme descrito em: Diretrizes

Curriculares da Educação Básica – Matemática, Paraná 2008, pg. 31.

“No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (SEED/DEB, 2008:31)

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De acordo com Lima, em seu livro; Avaliação na escola, p. 107:

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas”. (Lima, 2002:107)

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores.

Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao

conhecimento.

A base do ensino está respaldada pelas orientações da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná. Comprovadamente, os educadores seguem tais

orientações para nortearem a aplicabilidade das disciplinas de acordo com as

necessidades que envolvem a teoria e a prática no ensino-aprendizagem quando a

relação professor e aluno tendem a se estreitarem na necessidade de aplicar os

conceitos das disciplinas que os envolvem, facilitando de forma informal a atingir os

objetivos esperados e planejados; aprender a aprender e responder com

conhecimentos, entendimentos e aprovação no final do ano letivo. De acordo com o

exposto, não há alternativas para se evitar a relação educação e avaliação, uma vez

que:

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagógica do exame em detrimento da pedagogia do ensino e da aprendizagem. (LUCKESI, 2002)

A avaliação no processo ensino aprendizagem é o que indica a maior

possibilidade e que evidencia seus avanços. A avaliação é um campo para a

transformação do ensino. A aprendizagem não é um acumulo de informações. Por

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meio da avaliação que o professor pode acompanhar e verificar o progresso dos

seus alunos e se é preciso repensar a sua pratica pedagógica e fazer suas reflexões

em que avaliar em matemática por que ensinar do para quem ensinar e como

ensinar matemática. A matemática esta presente nosso dia a dia, no nosso

cotidiano, não entregar a matemática pronta e acabada fazem o aluno refletir, pois o

professor transmite o seu conhecimento, pois assim trabalhar o raciocínio do aluno.

Segundo Hoffmann (2000 p.20) a avaliação deixa de ser um momento

terminal do processo educativo (como hoje concebida) é uma busca incessante de

compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas

oportunidades de conhecimento.

Uma avaliação deverá proporcionar a aprendizagem do aluno e

concretizar situações apresentadas no seu dia a dia e da sala de aula, avaliação não

seja entendida como um monstro, mas não acontece com muitos alunos e sim para

que o professor perceba o seu rendimento e progresso, a partir daí discutirmos com

os alunos quais são as suas dificuldades com os conteúdos estudados, despertar a

motivação para se esforçarem mais com a finalidade de melhorar o seu rendimento,

e que possam ter condições de acompanhar a próxima série, e que não faltem pré-

requisitos da anterior de alguma forma poder acabar com o sofrimento e o fracasso

do aluno é assim que, muitos se sentem incapazes e fracassados por não atingirem

o objetivo de uma avaliação. Segundo Luckesi, p. 132 e 133:

É preciso que o conhecimento adquirido seja iluminativo da realidade, é preciso que ele revele os objetivos como são em seus contornos, em suas conexões objetivas e necessárias. Só assim teremos conhecimento. Um aluno que não conseguiu “entender” bem o conteúdo de uma disciplina não a aprendeu e , por isso mesmo, o conteúdo oferecido não lhe serviu de apoio para o seu desenvolvimento. Quando um professor diz ao aluno, que ainda não conseguiu aprender uma lição, - “se vire por você mesmo!” -, não está ajudando em nada o seu desenvolvimento do educando, pois a compreensão do conteúdo proposto é ponto de partida para a criação de habilidades e hábitos por meio da exercitação. Ensinar significa criar

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condições para que o educando efetivamente entenda aquilo que se esta querendo que ele aprenda. (Luckesi, 2010:132-133)

A avaliação tradicional é perceber através do aluno como ele reproduz o

seu conhecimento transmitido pelo professor e este conhecimento é transformado

em nota e no final sua classificação se há necessidade de recuperação dos alunos e

se este está apto para a série seguinte e se o mesmo tem pré-requisito para

acompanhar a próxima serie, qual foi a dificuldade do aluno durante o processo da

avaliação e observar se houve ou não progresso em relação a assimilação dos

conteúdos, não ignorar a atuação do professor para aplicar varias formas de

avaliação para que possa facilitar a absorção dos conteúdos pelos alunos. A

avaliação faz parte do processo de aprendizagem, esta ligada a ação de avaliar e a

relação professor e aluno.

É muito importante compreender o sentido da avaliação no processo

escolar e os efeitos que a mesma tem na formação dos alunos. Sendo uma

construção coletiva, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Roberto Langer

Junior, se relaciona com a autonomia da escola e auxilia na construção de sua

identidade. Valoriza os profissionais que nela trabalham e favorece o exercício do

compromisso social. A avaliação é parte fundamental do processo ensino-

aprendizagem e tornou-se muito mais complexa. Daí a necessidade de uma

avaliação contínua, diversificada e qualitativa para que possibilite a aquisição de

conhecimentos. Portanto é necessário considerá-la como um processo a serviço do

desenvolvimento do aluno que o leve a assumir um compromisso com a

aprendizagem.

Na maioria das vezes a avaliação feita pelos professores está

fundamentada no processo ensino aprendizagem e nas respostas dos alunos sobre

os erros e acertos, não considera a construção e a produção dos alunos. É preciso

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praticas que valorizem o crescimento do aluno, a partir dos acertos e não dos erros

de suas atividades, interpretarem o conhecimento no ato de aprender, sendo a

avaliação do seu próprio crescimento parte do desenvolvimento de suas habilidades.

Atualmente o ato de avaliar significa aplicar provas, com certos números

de questões de um determinado conteúdo, para verificar se os alunos assimilaram o

conteúdo e qual foi o seu desempenho. Ou ainda solicitar trabalhos ou outras

atividades para melhorar a “nota”, que na maioria das vezes é uma serie de

exercícios sobre o conteúdo avaliado. Devemos entender que avaliação da

aprendizagem dever ser entendida como procedimento que devemos compreendê-la

e aprimorá-la.

De acordo com Campos p.115; a avaliação é:

Um conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que foi assimilado pelo estudante, de que forma e em quais condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação adequada. A avaliação deve funcionar, por um lado, como um instrumento que possibilite ao avaliador analisar criticamente a sua pratica; e, por outro, como instrumento que apresente ao avaliado a possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e possibilidades. (Campos et al, 2003:115)

Compreender a avaliação como forma de comunicação para aproximar

seu conceito da praticas escolar, que permitem ao professor enquanto mediador

tomar decisões e dazer algo para intervir e melhorar a aprendizagem de cada

educando. Na maioria das vezes o professor corrige as atividades feitas pelos

educandos comunica o resultado sendo qual sua nota, e que no final do ano letivo

servira para aprova-los ou reprova-los.

Para Luckesi,p.81 a avaliação escolar serve para refletir nossas praticas

avaliativas e principalmente o que avaliar em matematica.

A avaliação diagnostica é o acompanhamento do desenvolvimento do

aluno, para que seja analisado o crescimento da aprendizagem, com o objetivo da

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pratica pedagogica assim sendo a intenção de garantir a qualidade da educação

para todos os educandos.

A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de comrpeensão do estagio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem, se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estagio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estagio defasado em que se encontra e possa avançar em termos dos conhecimentos necessarios. Desse modo, a avaliação não seria tão-somente um instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um intrumento de diagnostico de sua situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para a sua aprendizagem. Se um auno esta defasado não há que, pura e simplesmente, reprova-lo e mante-lo nesta situação. (Luckesi, 2010:81)

Embora haja um grande numero de educadores comprometidos em

superar e romper barreiras e bloqueios que os educandos trazem na sua formação,

pensar entretanto a avaliação da aprendizagem em matematica, significa levantar

mais questões que possiveis respostas, influenciando nas decisões do professor, em

que ensinar não produz necessariamente aprendizagem, o professor é o mediador

da aprendizagem e o aluno o produtor de conhecimento, o mediador como gestor do

processo de ensino e de aprendizagem é responsavel pela condução do ensinar e

aprender. Capaz de realizar um ensino de boa qualidade que resulte em

aprendizagens significativas e bem sucedidas permitindo inclusão do aluno no

mundo da cultura e do trabalho.

Assim o conhecimento do mediador deixa de ter um carater estatico e

passa a ter um carater sifnificativo para o produtor, podendo assim fazer reflexões

em relação a sua pratica avaliativa. A avaliação tem uma função então de

classificação, sempre se referenciando em padrões aceitaveis destacando a

avaliação como julgamento de valor, o professor deve conhecer os seus alunos,

seus avanços e deficultades, e que os proprios devem aprender a se avaliarem e

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descobrirem o que é preciso mudar para garantir melhor os seus desempenhos,

refletindo os procedimentos e reestruturando suas praticas quando necessarias.

A verdadeira avaliação deve ser, não para aprovar ou reprovar, mas para

detectar as dificuldades dos mesmos, desenvolvendo tecnicas e formas pela qual

passamos, fazer com que desenvolvam os conhecimentos e possam chegar ao final

do periodo com indices de conhecimento satisfatorios.

É permanecer aprendendo, desenvolvendo, aprimorando e tendo sucesso

e não fracasso escolar. Aqui a proposta é buscar fundamentação teorica reflexoes,

analise de concepções que se efetiva no processo de avaliação da aprendizagem, é

necessario mudar a pratica de avaliar, e ser capaz de dar respostas aos interesses e

dificuldades de cada educando. Há necessidades de reconstruir valores, conceitos,

ideias, atitudes e concepções desse processo, enfatizando que uma metodologia

deve compreender os seguintes elementos, segundo Vasconcellos p.20-21:

Se desejamos de fato colaborar com o processo de transformação da realidade da avaliação escolar, precisamos buscar um procedimentos metodologico que nos ajude. A construção de um Método de trabalho possibilita evitar tanto o fechamento do grupo (como um “ostra”), quanto a dependencia (de algum “guru”), em direção à autonomia. Entendemos que uma metodologia de trabalho na perspectiva dialetica-libertadora deve compeender os seguintes elementos: Partir da Prática – ter a pratica em que estamos inseridos como desagio para a transformação. Refletir sobre a Prática – através da reflexão critica e coletiva, buscar subsídios, procurar conhecer como funciona a pratica, quais são suas contradições, sua estrutura, suas leis de movimento, captar sua essencia, para saber como atuar no sentido de sua transformação. Transformar a Prática – atuar, coletiva e organizadamente, sobre a pratica, procurando transformá-la na direção desejada. (Vasconcelllos 1994:20-21)

Avaliação da aprendizagem é estar atentamente com a preocupação de

acompanhar o crescimento do educando, e que a avaliação seja um instrumento

auxiliar da aprendizagem e não de aprovação ou reprovação, conforme

Vasconcellos p.104:

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Fazer a avaliação em varias situações é uma forma de superar a concentração em determinados momentos especiais. Enfatizando, porém, que a finalidade principal deste tipo de pratica não é arrumar mais formas de “gerar nota” para o aluno, e sim acompanhar efetivamente o processo de conhecimento e fazer as retomadas necessarias. O professor combina com seus alunos que ao termino de uma unidade ou sub-unidade automaticamente haverá uma avaliação, visando o acompanhamento mais proximo da aprendizagem; são feitas varias avaliações, logo analisadas, devolvidas aos alunos e já retrabalhados os objetivos ainda não alcançados. Vejam que não estamos falando de “prova surpresa” – o que poderia causar um clima de ansiedade – visto que há uma regra do jogo claramente estabelecida. Pode haver um questionamento em relação á dificuldade de tal pratica, tendo em conta a necessidade de corrigir de pronto as atividades e retoma-las em sala. Na verdade, o que muda é a distribuição e não necessariamente a carga de trabalho: digamos que antes o professor dava uma prova mensal e uma bimestral com 10 questões cada, corrigindo, portanto 20 questões por aluno por bimestre; agora dá, digamos, 5 pequenas avaliações com 4 questões cada; concretamente estará corrigindo o mesmo numero de questões, só que num outro ritmo e com um ganho enorme do ponto de vista pedagogico, posto que as dificuldades são se acumulam mais. Com isto, o trabalho de analise fica até mais bem distribuido, qual seja, o professor tem trabalho durante todo o período, mas em compensação não tem aquele acumulo no final. (Vasconcellos, 2003: 104)

No ato de avaliar pretende-se: detectar as dificuldades dos alunos em sua

aprendizagem; buscar solucioná-las deve ser um desafio ao professor para que

busque novas alternativas em seu trabalho em sala de aula e interessados na

aprendizagem de seus alunos, a avaliação é um momento de aprendizagem do

conhecimento dos alunos e o crescimento que o mesmo obteve no cotidiano de sala

de aula.

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4 METODOLOGIA DE TRABALHO

Apresentar a proposta aos professores, explicar sobre os encontros que

serão em hora atividade de contra turno, cada encontro será apresentado aos

professores leituras de textos ou assistir aos videos com o objetivo de debater e

refletir sobre os entendimentos individuais exposição ao demais, retomar a questão

da avaliação na escola e discutir coletivamente um formato de prática pedagógica

que possa auxiliar as práticas avaliativas.

O quadro1 abaixo apresenta o planejamento dos encontros e temas:

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4.1 ENCONTROS DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

4.1.1 PRIMEIRO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: http//rizomas.net

Tema:

- Concepções sobre avaliação em Matemática

Conteúdo:

- Concepções pessoais dos professores

- Concepções pessoais dos alunos

Objetivo:

- Registrar as concepções iniciais dos “sujeitos” a respeito do tema.

Recurso:

- Questionário dos professores e questionário dos alunos

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Metodologia:

- O modo de trabalho será organizado em função dos sujeitos:

professores e aluno. Assim tem-se que: para os professores, o primeiro encontro

será realizado em horário de acordo com a disponibilidade dos mesmos,

preferencialmente na escola e na sala dos professores, com duração de

aproximadamente uma hora, com os professores da disciplina de Matemática da

escola que totalizam, seis. No primeiro momento do encontro, será retomada a

conversa iniciada na Semana Pedagógica, quando foram explanados os objetivos do

Projeto de Intervenção. Para realização desse encontro será seguido o seguinte

roteiro, que deverá ser respondido pelos professores:

QUESTIONARIO:

1- Dados de identificação:

Nome (opcional):

Formação:

Vínculo:

Tempo de atuação como professor(a):

2- Questões

a) Na sua concepção a avaliação de Matemática serve para quê?

b) No seu entender, a avaliação serve para avaliar o que o aluno

aprendeu, o que o professor ensinou, ou ambos? Justifique sua resposta.

c) Qual instrumento avaliativo você acredita que facilita a solução das

questões para os alunos?

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( ) múltipla escolha ( ) questão aberta ( ) apresentação de trabalho

( ) pesquisa ( ) solução de exercícios e problemas ( ) outra. Qual

d) A partir do resultado obtido pelos alunos na avaliação, como você

procede?

e) Você acredita que a interação professor aluno contribua positivamente

para a aprendizagem efetiva? Justifique sua resposta.

Avaliação: através da análise das respostas a este questionário,

pretende-se a aproximação ou não das ideias entre os sujeitos (professores e

alunos)

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4.1.2 PRIMEIRO ENCONTRO COM ALUNOS

Fonte: https//picasaweb.google.com/multimeiospr

Tema:

- Concepções sobre avaliação em Matemática

Conteúdo:

- Concepções pessoais dos alunos

Objetivo:

- Registrar as concepções iniciais dos “sujeitos” a respeito do tema.

Recurso:

- questionário para os alunos

Fonte:

- Adaptado e recriado a partir de Práticas Avaliativas em Matemática.

Rosa Maria Pampuch Pilatto.

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Metodologia:

- Para os alunos, o primeiro encontro será realizado em horário cedido

pelos professores de Matemática, com duração de aproximadamente uma aula, com

alguns alunos do 8º ano A, do 9º ano A, do 1º ano A, do 2º ano A e do 3º ano A do

Ensino Médio. Para realização desse encontro, será seguido o seguinte roteiro que

deverá ser respondido pelos alunos:

QUESTIONARIO:

Dados de identificação

Nome (opcional): Idade:

1 – Na sua opinião, a avaliação de Matemática serve para

( ) dar uma nota. ( ) verificar o que foi ensinado.

( ) encontrar os erros dos alunos. ( ) premiar os alunos.

( ) analisar o que os alunos sabem e o que não sabem.

( ) o professor rever a forma de dar aula. ( ) punir os alunos.

( ) verificar se é necessário fazer revisão. ( ) ver se precisa fazer recuperação.

2 – Você considera as avaliações de Matemática como

( ) muito extensas. ( ) só de resolução de exercícios.

( ) a resolução de problemas. ( ) aplicação de fórmulas.

( ) a repetição dos exercícios do caderno. ( ) somente provas.

( ) exercícios e problemas que não foram trabalhados em sala de aula.

( ) muito difíceis. ( ) muito cansativas e estressantes.

( ) aplicadas por meio de diferentes instrumentos avaliativos.

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3 – Ao seu ver, como deveriam ser as avaliações de Matemática?

4 – Qual instrumento avaliativo você acredita que facilita a solução das questões

propostas pelo professor?

( ) múltipla escolha. ( ) questão aberta. ( ) apresentação de trabalho.

( ) pesquisa. ( ) solução de exercícios e problemas. ( ) outra. Qual?

5- Quantas avaliações, em média, são realizadas em Matemática a cada bimestre?

( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5

6 – Assinale de acordo com a sua realidade: o professor de Matemática faz as

revisões de conteúdo

( ) antes de realizar as avaliações. ( ) depois de realizar as avaliações.

( ) antes de realizar a recuperação. ( ) sempre que os alunos solicitam.

( ) antes de iniciar um conteúdo novo. ( ) durante o desenvolvimento do

conteúdo ( ) não são realizadas revisões

7 – Referente às avaliações de Matemática desse semestre, responda:

a) Quais foram as mais significativas em relação à aprendizagem obtida?

b) Quais fugiram dos conteúdos trabalhados pelo professor?

8 – Um grupo de amigos acabou de comer uma pizza. Se cada um der R$ 8,00

faltarão R$ 2,50 para pagar a pizza e se cada um der R$ 9,00 sobrarão R$ 3,50.

Qual é o preço da pizza?

Avaliação:

Através da análise das respostas a este questionário pretende-se a

aproximação ou não das ideias entre os sujeitos (professores e alunos).

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4.2 SEGUNDO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: https//picasaweb.google.com/multimeiospr

Tema:

- Avaliar para ensinar

Conteúdos:

Concepção de avaliação (visão);

A nota: o que é a nota no processo avaliativo e o seu significado para

professores e alunos.

Objetivo:

Desencadear visões sobre o avaliar e a relação com a nota.

Recurso:

- Vídeo com entrevista do Prof. Cipriano Luckesi. “Avaliação da

Aprendizagem” disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=slL3EW7ntAE&feature=related

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Metodologia:

- Após os professores terem assistido ao vídeo que tem duração de 7min,

será solicitada uma reflexão tendo como parâmetro a seguinte questão: “O que você

destaca como positivo e negativo na fala do Prof. Cipriano Luckesi?” Essa questão

deverá ser respondida através de um relatório individual de cada professor, com

identificação opcional, sendo realizado na Hora Atividade Concentrada dos

professores de Matemática realizado no contra-turno de sua carga horária

estabelecida na escola com duração aproximada de duas horas.

Avaliação:

- Os relatórios coletados serão analisados e a partir dos mesmos será

definido qual a relação da prática do professor comparado às ideias contidas no

vídeo.

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4.3 TERCEIRO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: https//picasaweb.google.com/multimeiospr

Tema:

- Recuperação de estudo, sucesso ou insucesso da aprendizagem?

Conteúdos:

O que é sucesso na aprendizagem;

O que é insucesso na aprendizagem;

O compromisso de todos com a aprendizagem;

Objetivo:

Verificar e resgatar o sentido e o compromisso da avaliação na

promoção da efetiva aprendizagem.

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Recurso:

- O texto se refere ao primeiro capítulo intitulado: Avaliação como

compromisso com a aprendizagem de todos. VASCONCELOS (2003) nas páginas

41-89.

Metodologia:

- Os professores serão convidados a fazer a leitura do texto, sendo que

esse encontro será realizado na Hora Atividade Concentrada dos professores de

Matemática no contra-turno de sua carga horária estabelecida na escola com

duração aproximada de três horas. Os professores estarão cientes de que a leitura e

a reflexão do referido texto terá como conclusão a elaboração de um texto a partir

das seguintes questões:

O que o autor diz no texto pode ser aplicado em sala de aula?

Quais os pontos positivos e negativos de aplicar a mesma avaliação

como recuperação de estudos?

Qual deve ser a preocupação do educador ao avaliar: a aprendizagem

ou a nota?

Avaliação:

- Coleta do material produzido pelos professores.

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4.4 QUARTO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: http: //www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA

Tema:

- Comprometimento com o processo de ensino-aprendizagem.

Conteúdo:

- O papel da avaliação na aprendizagem.

Objetivos:

Identificar as ideias apresentadas pelo vídeo;

Refletir e auto avaliar-se enquanto professor e seu papel no processo

de ensino-aprendizagem;

Analisar quais são os pressupostos teóricos em se baseiam sua prática

pedagógica em relação à avaliação;

Interpretar o que quer dizer os erros do aluno em uma avaliação;

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Recurso:

- Vídeo “O papel da avaliação na Aprendizagem” disponível em;

http: //www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA.

Metodologia:

- Com este vídeo com duração de 9min, será proposta uma análise da

prática do docente em relação à avaliação, tanto no âmbito pessoal quanto

profissional por meio de questões a serem analisadas em grupos divididos 2 a 2, o

trabalho terá duração de 3 horas.

Questões

Após assistir ao vídeo, analise com seu colega as questões propostas e

escreva as conclusões.

a) Baseados nas suas práticas de docência defina: por que avaliar?

b) Baseados nas suas práticas de docência defina: para que avaliar?

c) O que é para vocês “avaliação como ação e não como julgamento”?

d) A partir dos resultados obtidos em uma avaliação, vocês redefinem as

suas intenções perante os seus alunos em relação ao processo ensino-

aprendizagem?

e) O que é uma avaliação que exclui o aluno?

Avaliação:

- Além de possibilitar a troca de ideias entre os professores em virtude de

a atividade estar programada para ser em duplas, o material produzido será

analisado para elaboração do artigo final.

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4.5 QUINTO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: https//picasaweb.google.com/multimeiospr

Tema:

- A postura do aluno em relação à escola, à sua aprendizagem)

Conteúdos:

- A nota ou a aprendizagem do educando.

Objetivos:

- Definir a avaliação da aprendizagem.

- Analisar critérios de avaliação utilizados pelo professor.

- Diagnosticar os pontos fracos do educando mediante os resultados

obtidos.

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Recurso:

- Vídeo “Estudo errado” disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=OSGQzrbaH4Y

Metodologia:

- Apresentar a musica com a letra escrita;

- Iniciar um debate oral;

- Solicitar a analise da questão matematica proposta;

Apresentar o indicativo de 2 ou 3 critérios de avaliação.

Questões para os professores:

1- Segundo a letra da música, o que o aluno gosta de fazer?

2- Qual é a postura dos pais em relação ao desenvolvimento do filho?

3- Qual é o método utilizado na escola e criticado pelo aluno? O que ele acha

desse método?

4- Cite os conteúdos que o aluno do texto considera “inúteis”.

5- Segundo o referido aluno, que conteúdos deveriam ser ensinados?

6- No texto encontramos a seguinte afirmação: “Eu sei que o estudo é uma coisa

boa / O problema é que sem motivação a gente enjoa”. De acordo com a letra da

música, o que é considerado motivação?

7- Qual é a crítica feita pelo autor da música ao Sistema Educacional? Essa

crítica pode ser atribuída às escolas pelas quais você passou no decorrer da sua

vida escolar? E agora que os papéis se inverteram e você é o professor, o que dizer

do Sistema Educacional? Comente.

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8- Na sua opinião, quais as consequências de um ensino como o exposto no

texto?

9- No seu entender, qual a real função da escola?

10- Qual é a concepção de avaliação retratada na letra da música? Ela reflete a

realidade das práticas avaliativas das escolas nas quais você estudou? O que você

tem a dizer sobre a concepção de avaliação da escola onde você trabalha como

professor? Como você age enquanto avaliador do desempenho de seus alunos?

Comente.

Avaliação:

Através da análise das respostas a estas questões pretende-se a

aproximação ou não das ideias entre professores e alunos.

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4.6 SEXTO ENCONTRO COM PROFESSORES

Fonte: https//picasaweb.google.com/multimeiospr

Tema:

- Portfólio.

Conteúdos:

- Instrumento avaliativo.

Objetivos:

- Apresentar um instrumento avaliativo

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Recurso:

- Questinarios dos Alunos

- O portfólio e o compromisso do aluno com sua aprendizagem

- Texto “ ” disponível em:

- http://www.mathema.com.br/reflexoes/_display.html

Metodologia:

- Apresentação dos questionarios dos alunos em forma de graficos;

- Análise dos questionarios;

- Leitura do texto Porfólio;

Apresentação dos Portfólios dos Alunos.

Avaliação:

- A partir do uso do portfólio, enquanto atividade avaliativa, é possível: o

reconhecimento da pessoa do aluno com todos os seus detalhes que o fazem um

ser singular; o reconhecimento da participação indispensável do aluno na sua

própria aprendizagem; a constatação de que não é possível se aprender sozinho; o

reconhecimento de que todos os processos de formação e desenvolvimento se

encontram inacabados, inclusive do professor a partir de onde se constata a

necessidade de uma atualização constante dos conhecimentos; o reconhecimento

de que a reflexão é indispensável para a construção do conhecimento; e o

reconhecimento de que a formação é um processo contínuo e deliberado.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se nas estapas de pesquisas e estudos que a avaliação

continua sendo um dos maiores desafios para os professores e que ela precisa estar

mais próxima da ação pedagógica de reflexão e compreensão das necessidades de

incentivar os alunos a superar suas dificuldades e os seus insucessos.

Ao atingir os objetivos propostos, a avaliação transforma-se num

instrumento para construção do ensinar e aprender, assim ter a possibilidade de

investigação da didática aplicada pelo educador tornando fundamental o

aprofundamento da compreensão da avaliação e a necessidade de continuar o

estudo sobre este processo com a finalidade de inverter o fracasso e se tornar o

sucesso escolar.

Neste estudo sobre avaliação, transformar a escola no ambiente

previlegiado para a formação do educando, onde através do conhecimento adquire a

compreensão revelando sobre o processo ensino aprendizagem em matemática e

ao mesmo tempo as práticas avaliativas os educadores vêm a refletir no ensinar e

aprender e o desafio das dificuldades que surgem nesta transformação das práticas

avaliativas tornam se mais compatíveis com as necessidades do educando por uma

concepção de avaliação que busque significados na atuação individual e coletiva.

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6 REFERÊNCIAS

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UFPR, 2007. 218p.

BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando

que se avalia, é avaliando que se ensina. 2. ed. rev. ampl./ –Curitiba: Ibpex, 2008.

196p.

CAMPOS, F.C.A.V.; SANTORO, F.M.; BORGES, M.R.S.A.; SANTOS, N.

Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e

fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 200p.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva

construtivista – Porto Alegre: Mediação, 2000, 28. ed. revista. 118p.

____. Avaliar para promover:as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

____. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à

universidade. Porto Alegre: Mediação, 20 ed. Revista 2003. 160p

____. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005. 192p.

http://www.obmep.org.br/export/sites/default/provas/provas2010/1fase/obmep2010n2

-final.pdf.

http://www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA. O papel da avaliação na

aprendizagem. Acesso em 20/06/02011.

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20/06/2011.

http://www.youtube.com/watch?v=slL3EW7ntAE&feature. Avaliação da

aprendizagem,. Acesso em 20/06/02011.

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http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/links/links.h

tml. Acesso em 04/08/2011.

http://picasaweb.google.com/multimeiospr/IlustraçõesMultimeios. Acesso em

01/08/2011.

LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São

Paulo: Cortez, 2002

____. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 21. ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um

acerto de contas. 9 ed. Rio de Janeiro: Lamparina,2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED/DEB,

2008.

RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: novos tempos, novas práticas. 4. ed.

Petrópolis. RJ: Vozes, 2000.

SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o

ensino; trad. Ernani F. da Fonseca Rosa – 4. ed. Art Med, 2000.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de

mudança por uma práxis transformadora. 5 ed. São Paulo: Libertad, 2003.

_______. Concepção Dialética-Libertadora do Processo de Avaliação Escolar,

3. Ed. (Série Cadernos Pedagógicos, n.4) São Paulo, Libertad. 1994.