Upload
tuany-ferreira
View
648
Download
1
Tags:
Embed Size (px)
Citation preview
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
EMANUELLE DE JESUS SILVA DE LIMA
MAYARA DA SILVA LAMEIRA
NALU DE MORAES RIBEIRO
ROMÊNIA VIDAL DE FREITAS ESTRELA
TUANY ADRIAN FERREIRA SANTOS
FASCÍOLA HEPATICA E O CONSUMO DE ALIMENTOS CRUS
BELÉM
2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
2
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
EMANUELLE DE JESUS SILVA DE LIMA
MAYARA DA SILVA LAMEIRA
NALU DE MORAES RIBEIRO
ROMÊNIA VIDAL DE FREITAS ESTRELA
TUANY ADRIAN FERREIRA SANTOS
FASCÍOLA HEPATICA E O CONSUMO DE ALIMENTOS CRUS
Trabalho de pesquisa sobre Fascíola hepática relacionado com o consumo de alimentos crus na amazonia apresentado ao professor Adriano da Penha Furtado.
BELÉM
2010
SUMÁRIO
3
1. Resumo.....................................................................................................................5
2. Introdução................................................................................................................10
3. Desenvolvimento.....................................................................................................12
1.1. Morfologia.........................................................................................................12
1.2. Distribuição geográfica.....................................................................................14
1.3. Ciclo biológico..................................................................................................15
1.4. Transmissão.....................................................................................................16
1.5. Patologia...........................................................................................................17
1.6. Quadro clínico..................................................................................................19
1.7. Imunidade........................................................................................................19
1.8. Diagnóstico......................................................................................................20
1.9. Técnicas de diagnóstico não-invasivas............................................................21
1.10. Profilaxia........................................................................................................23
1.11. Tratamento....................................................................................................24
4. Conclusão...............................................................................................................26
5. Bibliografia...............................................................................................................28
6. Anexos.....................................................................................................................32
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
4
Figura 1: Ovo e Metacercária de fascíola hepática.......................................................12
Figura 2: Miracídio.........................................................................................................12
Figura 3: Rédia..............................................................................................................13
Figura 4: Cercária..........................................................................................................13
Figura 5: Metacercária...................................................................................................14
Figura 6: Adulto.............................................................................................................14
Figura 7: Ciclo evolutivo de fascíola hepática...............................................................16
Figura 8: Fascíola Hepática nos olhos humano...........................................................18
Figura 9: Anexos – vacina e boletim epidemiológico...................................................32
RESUMO
5
Fasciolose é uma infecção causada por Fasciola hepática, tem ampla
distribuição geográfica e é conhecido popularmente como baratinha do fígado ou
saguaipé. A fasciolose é encontrada principalmente em países como: o Chile, Cuba,
Porto Rico, Inglaterra, França, Venezuela, Argentina, México, São domingos, Uruguai,
Brasil e outros. Os estados brasileiros com maior número de casos de fasciolose são:
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e Goiás. E os que tiveram maiores prejuízos foram: Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As áreas úmidas, alagadiças ou sujeitas
às inundações são as mais afetadas, pois a forma infectante (metacercárias) para o
homem e outros animais se localiza nessas áreas. A F. hepática apresenta sete formas
evolutivas: ovos, miracídio, esporocisto, rédias, cercarias, metacercárias e vermes
adultos, sendo que destas quatro ficam alojadas no hospedeiro intermediário, o
molusco.
Os ovos são grandes, ovais, de casca fina e operculado. Quando caem na
água, passam por desenvolvimento embrionário e liberam o miracídio. Este é
recoberto por cílios, que auxiliam na sua locomoção pela água em busca do molusco.
Geralmente dentro de três horas, o miracídio infecta o hospedeiro intermediário. No
interior do caramujo, os miracidios transformam-se em esporocistos, que contem
várias células germinativas, as rédias. Estas podem originar rédias de segunda
geração ou cercarias. A cercaria é arredondada, apresenta uma cauda única, simples
e móvel. Após um pequeno intervalo de tempo, a cercaria se prende a vegetação
aquática, perde a sua cauda e se encista, tornando-se metacercárias. Estas no
intestino sofrem desencistamento, e desenvolvem-se formando os vermes adultos. Os
adultos parasitam canais biliares e suas principais características morfológicas são:
tegumento com espinhos, ventosas oral e ventral, corpo achatado dorso-ventral e com
aspecto foliáceo, aparelho digestivo, aparelho genital feminino (um ovário-ramificado,
6
oótipo, útero e glândulas vitelinas) e aparelho genital masculino (dois testículos-
ramificados, canal eferente, canal deferente e bolsa do cirro).
A Fasciola hepática parasita o fígado e canais biliares de animais de sangue
quente, ocorrendo em ovinos, caprinos, bovinos, búfalos, suínos e em seres humanos.
No homem, poderá ser encontrada principalmente nas vias biliares e nos alvéolos
pulmonares.
O ciclo é heteroxênico ou digenético, ou seja, precisa de um hospedeiro
intermediário para completar o seu desenvolvimento. O hospedeiro intermediário é um
molusco do gênero Lymnaea. Três espécies deste gênero foram identificadas no
Brasil: L. columella, L. viatrix e L. cubensis. O ciclo também apresenta vários
hospedeiros definitivos como: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, mamíferos silvestres
e raramente o homem.
O ciclo dura de 17 a 18 semanas. Primeiro os ovos produzidos pelo parasita
nos dutos biliares acumulam-se na vesícula biliar e através do ducto colédoco passam
para os intestinos delgado e grosso. Os ovos chegam ao ambiente juntamente com as
fezes e se desenvolvem em lugares úmidos com temperaturas acima de 10° C. O
tempo necessário para eclosão depende das condições ambientais. Na época do
verão a eclosão ocorre em aproximadamente 21 dias. No inverno, esse período pode
chegar a mais de 90 dias. A eclosão libera do ovo uma larva denominada de miracídio,
que é extremamente ágil em meio aquoso. O miracídio passa a buscar o hospedeiro
intermediário, que neste caso é um molusco do gênero Lymnaea. A larva, após
penetrar no molusco, sofre algumas alterações. Transforma-se em esporocisto e logo
a seguir em rédias. No interior das rédias formam-se as cercarias. As mesmas
abandonam o molusco e nadam até se prenderem nas folhas da vegetação aquática,
onde encistam formando as metacercárias, que são formas de resistência ao
ambiente, onde podem sobreviver por muitas semanas. Quando as metacercárias são
ingeridas (água ou vegetação contaminada) continua o ciclo do parasita. Já no
7
intestino do hospedeiro definitivo ocorre o desencistamento da metacercária, a mesma
atravessa a parede intestinal, a cavidade peritoneal, o parênquima hepático e
finalmente chegam aos ductos biliares, onde amadurecem sexualmente. No caso do
homem, podem chegar até mesmo nos álveolos pulmonares. No interior dos dutos
biliares os ovos são produzidos e o ciclo recomeça.
A principal forma de transmissão da Fasciolose ocorre pela ingestão de água e
alimentos contaminados, principalmente verduras, com metacercárias.
Como já foi dito antes, a Fasciola hepática causa a doença chamada
fasciolose, principal doença parasitária de ruminantes. Esta tem como agentes
patogênicos o parasita imaturo (larva) e parasita adulto. As principais ações
parasitárias na fase aguda são: Lesões hemorrágicas, necrose e fibrose, destruição do
parênquima hepático pela ação mecânica. Já na fase crônica são: Fibrose e hipertrofia
de ductos biliares por ação tóxica e mecânica dos vermes adultos; condenação das
vísceras com lesão e/ou parasitas. Dentre as principais lesões estão as que afetam o
parênquima hepático e ductos biliares. Os sinais e sintomas são variáveis, diferindo
conforme a fase e duração da infecção e o número de parasitas. Na fase aguda, em
conseqüência da migração do parasita imaturo (larva) no organismo do hospedeiro,
pode ocorrer dor abdominal, febre, vômito, diarréia, urticária, má digestão e absorção,
icterícia, hepatomegalia e alterações de enzimas hepáticas, leucocitose e eosinofilia.
Na fase crônica (presença do parasita adulto nos canais e ductos biliares), os sinais e
sintomas mais evidentes são os relacionados à obstrução biliar intermitente e
inflamação.
O diagnóstico mais utilizado para a fasciolose é o laboratorial, através da
parasistocopia fecal, ou seja, pesquisa de ovos nas fezes ou na bile (tubagem). Como
no homem, a produção de ovos é pequena, o mais recomendável e eficiente é o
diagnóstico sorológico, por intradermorreação, imunofluorescência, reação de fixação
do complemento e ELISA. Outros diagnósticos também podem ser usados como:
8
epidemiológico (ocorrência sazonal e dos habitats dos caramujos, identificação dos
caramujos) e necroscópico (lesões no parênquima hepáticos e nos ductos biliares,
encontro dos parasitas).
As principais medidas profiláticas são: tratamento dos animais contaminados,
destruição dos caramujos, higienização dos alimentos, filtração e fervura a água,
isolamento de pastos úmidos para impedir a entrada dos animais e não plantar agrião
em área que possa ser contaminada por fezes de ruminantes, nem comer agrião
proveniente de zonas de risco e educação sanitária.
Nos humanos, os medicamentos em uso atualmente são: Bithionol – na
dosagem de 50mg/Kg/dia, durante 10 dias (recomenda-se fracionar dose diária em
três vezes, tomando-se em dias alternados); Deidroemetina – uso oral (drágeas com
10mg) e injetáveis parenteral (30 e 60mg), na dose diária de 1mg/kg durante 10 dias.
O albendazol, na dose de 10mg/kg tem sido empregado com sucesso, tendo-se que
considerar, entretanto, alguns efeitos colaterais graves, ainda em estudo. O
triclabendazol é usado para o tratamento do gado e humanos em conjunto com a
aplicação de moluscocidas no pasto. O tratamento também pode ser cirúrgico, com
retirada dos helmintos dos habitats
Foi realizado no município de Canutama, estado do Amazonas, uma
investigação epidemiológica com o objetivo de buscar casos confirmados de
fasciolose, para determinar a gravidez da doença nesse município e hipóteses sobre o
mecanismo de transmissão dessa zoonose. A presença de casos de fasciolose no
Município de Canutama, Amazonas, é uma ocorrência inusitada; não há registros
anteriores da identificação dessa parasitose no Estado do Amazonas, ou mesmo na
Região Norte. Tanto a busca ativa quanto o inquérito parasitológico das fezes
detectaram 11 casos com resultado positivo para Fasciola hepática. Os casos
identificados compreendem, principalmente, crianças e jovens.
Conclui-se que o índice de casos positivos de fasciolose em Canutama,ocorre
9
principalmente devido a presença de áreas de várzea e terra firme no município,
tratamento inadequado da água, falta de saneamento básico e grande concentração
de caramujos em áreas úmidas e valetas. Não há um forte hábito de consumo de
verduras cruas na população, apenas 14,3% relataram consumir verduras cruas.
INTRODUÇÃO
10
Muito pouco se tem ouvido falar a respeito de doenças parasitárias que afetam
a Amazônia, menos ainda sobre uma patogenia que causa necrose do fígado de
animais e até mesmo de humanos, a Fasciola hepática. Esta causa uma doença
chamada fasciolose e é encontrada em locais como o Chile, Cuba, Porto Rico,
Inglaterra, França, Venezuela, Argentina, México, São domingos, Uruguai, Brasil e
outros. No Brasil, predomina nas regiões de maiores criações de gado, como Rio
Grande do Sul e Mato Grosso. As áreas mais endêmicas são as úmidas, alagadiças
ou sujeitas as inundações.
A Fasciola hepática, conhecida popularmente como baratinha do fígado, é um
verme achatado, que pertence ao Reino Animalia, filo Platyhelminthes, classe
Trematoda, subclasse Digenea, ordem Echinostomida, família Fasciolidea, gênero
Fasciola e espécie F. hepática.
A F. hepatica é um trematódeo digenético, isto é, apresenta um ciclo com dois
tipos de hospedeiros, intermediário e definitivo. O hospedeiro intermediário é um
molusco do gênero Lymnaea, que abriga o verme na sua forma assexuada (miracídio-
larva). A presença de moluscos do gênero Lymnaea é imprescindível para o
estabelecimento dos focos de fasciolose. Três espécies deste gênero foram
identificadas no Brasil: L. columella, L. viatrix e L. cubensis. Já os hospedeiros
definitivos são bovinos, ovinos, caprinos, suínos, mamíferos silvestres e raramente o
homem. Tais hospedeiros abrigam o verme na sua forma sexuada, ou seja, os vermes
adultos.
Quanto ao Habitat, o trematódeo parasita vesículas e ductos biliares de
animais, principalmente bovinos e ovinos. Também acometem eqüinos, asininos,
cervídeos, suínos e coelhos. No homem, pode ser encontrada principalmente nas vias
biliares e nos alvéolos pulmonares.
11
Animais parasitados por F. hepatica apresentam retardo no desenvolvimento,
redução no ganho de peso e na produção de leite, e problemas de reprodução. Esses
baixos desempenhos geram perdas econômicas consideráveis, mas as condenações
de fígados pela presença de formas imaturas e adultas do verme, em matadouros, são
mais visíveis e provam de forma inegável que aqueles animais provieram de rebanhos
que abrigam o parasita.
DSESNVOLVIMENTO
12
MORFOLOGIA
A fasciola hepática apresenta seis formas evolutivas: ovo, miracídio,
esporocisto (este contem células germinativas chamadas rédias), cercárias,
metacercária e adulto.
Ovo – São grandes, ovais ou elípticos, de casca fina e operculado.
Miracídio – Possui cílios que o ajudam na locomoção e é a forma infectante
para o hospedeiro intermediário.
Esporocisto – É a forma evolutiva encontrada no interior do molusco que se
originou a partir do miracídio. É semelhante a um saco contendo células germinativas,
que são as rédias.
13
Cercária – São ovais ou arredondadas, medindo 20µm e possuindo uma cauda
com tamanho de 500µm e que tem bastante mobilidade.
Metacercária – É quando a cercária se adere a uma vegetação aquática ou
algum suporte propício, perde sua cauda e libera um conteúdo contido nas glândulas
cistógenas se recobrindo levando ao encistamento que evoluindo para a metacercária.
14
Adulto – Tem um aspecto foliáceo e espinhoso, medindo cerca de 3x1,5cm,
corpo achatado dorsoventralmente, coloração castanho-amarelado, possui ventosas
oral e ventral localizadas na extremidade anterior e no terço anterior do parasito
respectivamente. Possui ramos cecais, poro genital e sendo hermafrodita. As
características femininas são um ovário ramificado, oótipo, útero e glândulas
vitelínicas; e as masculinas são dois testículos ramificados, canal eferente, canal
deferente e órgão copulador.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
A Fasciolose é uma parasitose cosmopolita e universal. Esta também acomete
o Brasil nas principais regiões produtoras de bovinos, caprinos, eqüinos, búfalos -
ocasionando grandes problemas econômicos - além de mamíferos herbívoros
selvagens. E os estados brasileiros com maiores focos da Fasciola hepática são: Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Goiás.
Na região norte não se tem muitas ocorrências dessa parasitose. Entretanto,
se tem notícia de um caso registrado no município de Canutama, no estado do
Amazomas.
15
CICLO BIOLÓGICO
O parasito, no homem, vive em geral nas vias biliares, alvéolos pulmonares e
demais localizações, sendo que apresenta um ciclo evolutivo do tipo heteroxênico,
seguindo a seguinte ordem:
1- Os ovos são lançados com à bile e caem no intestino, de onde são eliminados
pelas fezes.
2- Acontece à maturação dos miracídeos em condições favoráveis (as larvas só
saem dos ovos quando estes ovos entram em contato com a água e são
estimulados pela luz solar), os miracídios são atraídos até o hospedeiro
intermediário, o caramujo (se não encontra-lo a larva morre em poucas horas, em
média seis horas).
3- Cada miracídeo forma um esporocisto pelas células germinativas, que por sua vez
origina em torno de oito rédias.
4- As rédias podem originar novas cercárias ou se multiplicarem novamente e formar
rédias de segunda geração.
5- As cercárias formadas nadam até o solo ou a superfície da água perdendo a
cauda, elas se encistam pela secreção das glândulas cistogênicas, encontrando
substrato em plantas aquáticas, como o agrião, e vai para o fundo da água na
forma metacercária (cercaria encistada).
6- A metacercária infecta o homem (ou animal), quando este bebe água ou come
verduras contaminadas.
7- Desencista no intestino delgado, perfura sua mucosa intestinal, caindo na
cavidade peritonial. Pelo peritônio vão para o fígado e mais raramente para os
pulmões.
8- A metacercária chega aos ductos biliares após dois meses.
16
9- No fígado, a metacercária completa a maturação, eliminando os ovos e fechando
o ciclo.
TRANSMISSÃO
Processa-se através de ingestão de água e verduras, contaminadas com
metacercárias. Os animais se infectam bebendo água e alimentos (capins, gravetos
etc.) contaminados com metacercárias.
PATOLOGIA
Doença causada
Distomatose (fasciolose) - É assim chamada propriamente a doença
determinada pela infestação de animais ou do homem, por esse parasita em sua vida
adulta. É essa doença parasitária onde ocorre um processo inflamatório crônico do
17
fígado e de seus anexos, tais como a vesícula biliar e canais excretores de bile (Canal
colédoco).
Agentes patogênicos
Forma adulta - 3-4 cm de comprimento tem o corpo em forma de folha e parte
anterior do corpo mais alargada, com um órgão de fixação semelhante a uma ventosa.
Ovos - são amarelados com opérculo e cerca de um milímetro de diâmetro.
Miracidio - forma ciliada portanto móvel
Cercaria - forma larvária com cauda capaz de nadar.
Ação parasitária e tipos de lesões
Em grande parte dos infectados a doença e assintomática. Em outros , produz
sinais e sintomas como febre, tremores, vomito, hepatomegalia , eosinofilia e dor
região do fígado mais especificamente no quadrante superior. Quando a esposiçao ao
verme e muito prolongada pode acontecer lesões no fígado como necroses e fibroses,
posteriormente, obstrução dos canalículos biliares, necroses dos ductos
biliares,colescistite,litíase e cirroses biliares. Na fase aguda também ocorre
complicação desse quadro alem de diarréia e grande perda de peso. A fascíola
também pode acometer outras estruturas do corpo.
18
Foto
de F.Hepatica nos olhos humanos
QUADRO CLÍNICO
Fase Aguda
Na fase aguda a Fasciolose, este é nome dado a doença causa pelo verme
Fasciola hepática, pode provocar morte súbita nos hospedeiros com um quadro de
hemorragia intensa, mas isso geralmente ocorre quando é ingerido um grande número
de metacercárias. Mas o normal dos sinais e sintomas dessa verminose nesta fase é
um processo inflamatório do fígado e seus anexos.
Os transtornos causados devido essa inflamação são fáceis de serem
identificados, mas claro que como qualquer outra verminose, tem de ser feito os
exames adequados para se ter certeza do diagnóstico.
Os sinais que podem ser identificados são dificuldade de digestão, dores
abdominais, cólicas, emagrecimento dentre outros relacionados ao trato digestivo
19
Já que o fígado e seus anexos fazem parte do processo de digestão dos
alimentos através dos sucos produzidos pelo mesmo e sendo armazenado pela
vesícula biliar.
Fase Crônica
Nesta fase ocorre de maneira diferente entre os hospedeiros. Mas no ser
humano, e ela é responsável pela manutenção infestações nos pastos e transmissões
desta verminose. No ser humano a característica principal desta fase é a chamada
inflamação intersticial do fígado, interferindo no seu funcionamento, e logo ocorrendo
uma grande diminuição na síntese da bile, causando transtornos gastrointestinais
devido à sua participação como um dos sucos gástricos, e em decorrência disso
levando a um transtorno alimentar e no crescimento. E, é na fase crônica o maior
número de mortes por esta parasitose.
IMUNIDADE
A imunidade de reinfecção após exposição inicial a metacercária varia de
hospedeiro para hospedeiro. Cães e gatos devem ter resistência natural devido a uma
prévia reação tecidual destes hospedeiros que eliminam o parasito (Boray, 1969;
Mendes, 2006).
Ratos, bovinos e coelhos têm resistência adquirida durante a infecção primária.
Embora esta doença seja autolimitante em vacas, lesões hepáticas severas e alta
mortalidade podem ocorrer, principalmente, em animais jovens e debilitados (World
Health Organization, 1990).
Baixa ou nenhuma resistência são observadas em ovelhas, cabras e hamisters,
e a infecção é altamente patogênica em ambas as fases aguda e crônica. Em
20
infecções maciças a morte é a conseqüência mais comum (World Health Organization,
1990).
Estudos da imunidade no homem são limitados. Acredita-se que o homem não
seja um hospedeiro apropriado para a F. hepatica, e que muitas migrações dos
parasitos imaturos tornamse uma armadilha para eles próprios no parênquima
hepático e acabam morrendo sem atingiremos ductos biliares. Consideráveis reações
teciduais e calcificações nas passagens da bile, devido aos parasitos, têm sido
relatados (Acosta-Ferreira et al., 1979; World Health Organization, 1990) e cura
espontânea da infecção, como vistas em vacas, não é incomum (Boray, 1969; World
Health Organization, 1990).
Casos de resistência cruzada, em ratos, entre infecções por Schistosoma
mansoni e F. hepatica foram investigadas. A infecção com os dois trematódeos induz
estatisticamente uma redução significante do número de esquistossomos, mas não
reduz a carga dos vermes da F. hepatica (Christensen et al., 1980; World Health
Organization, 1990)
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da fascioliasis em humanos realiza-se examinando as
deposiciones em procura de ovos do parasita, bem como mediante as provas ELISA e
Western blot.
O simples exame coprológico não é geralmente adequado já que os humanos
manifestam importantes sintomas clínicos muito tempo antes de que os ovos estejam
presentes nas fezes. Em muitos infectados, os ovos não se apresentam nos
excrementos, inclusive depois de múltiplos exames fecais. É mais, os ovos de F.
21
hepatica, F. gigantica and Fasciolopsis buski (causante da fasciolopsiasis) são
morfológicamente indistinguíveis.
Por tanto, os métodos inmunológicos (ELISA e Western blot) são os mais
adequados no diagnóstico da infeccion por F. hepatica. Estes testes baseiam-se na
detecção de anticorpos específicos do parasita no plasma do paciente. Os preparados
antigênicos derivam primariamente de extratos de produtos de exceção ou secreção
dos adultas ou a partir de frações parcialmente apuradas. Recentemente usaram-se
antígenos recombinantes junto com antígenos nativos apurados.
TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO NÃO-INVASIVAS
Exame radiológico é uma técnica de diagnóstico utilizada para identificar a
fasciolose no tórax e no abdômen, através de colangiografia oral, percutânea ou
intravenosa e por endoscopia colangio-pancreatográfica retrógrada. Porém os
achados não são patognomônicos de infecção por F. hepatica. Ductos biliares
dilatados e saculados (Donnelly; Hederman, 1977; World Health Organization, 1990),
múltiplos cálculos nos ductos biliares e/ou na vesícula biliar (Belgraier et al.,1980;
World Health Organization, 1990) e múltiplas áreas intra-hepáticas de alternadas
dilatações fusiformes (Hauser; Bynum, 1984; World Health Organization, 1990) foram
descritas em diferentes colangiografias. Dentro do ducto dilatado imagens ovóides
radioluscentes sugerem ser o parasito adulto em exames de colangiografia percutânea
(Condomines et al., 1985; World Health Organization, 1990). Típicas sombras
radioluscentes de F. hepatica no ducto biliar foram observadas nos exames de
endoscopia colangio-pancreatográfica retrógrada (Sapunar et al., 1983; World Health
Organization, 1990) e por colangiografia (Viti et al., 1983; World Health Organization,
1990).
22
Outra técnica de diagnóstico é a exploração por radioisótopo. Aguirre-Errasti et
al., em 1981, descreveram uma demonstração por radiocolóide presente em uma área
resfriada do fígado humano em 18 dos 23 casos com infecção por F. hepatica. Dentre
eles, 13 mostraram-se positivos rapidamente com o 67Ga em áreas congeladas na
exploração por radiocolóide. Nenhum dos pacientes com a exploração por 67Ga-
positivo teve um exame radiocolóide normal positivo (World Health Organization,
1990).
Exames de ultra-sonografia também são utilizados e são eficientes em lesões
patológicas secundárias de F. hepatica no fígado e no trato biliar (Bassili et al., 1989;
World Health Organization, 1990). Na fasciolose, a imagem da ultra-sonografia
normalmente é normal e o parasito adulto não pode ser visualizado. Dentre as lesões
que foram relatadas podemos destacar: defeito ecogênico que corresponde ao defeito
na exploração por radiocolóide (Rivera; Bermúdez, 1984; World Health Organization,
1990); cisto no lobo esquerdo do parênquima hepático com ecogênicidade focal
desigual (similar a imagem observada no exame de endoscopia
colangiopancreatográfica retrógrada) relatado por Hauser; Byrnum (1984); abscesso
hepático com regressão após tratamento específico (Karabinis et al., 1985; Sturchler et
al., 1981; World Health Organization, 1990); nódulo intra-hepático hipoecogênico com
extensão para a cápsula hepática espessada (Cauquil et al 1986 World Health
Organization, 1990); massa ecodensa na vesícula biliar confirmada após cirurgia como
sendo F. hepatica (Houry et al., 1983; World Health Organization, 1990) e; lesão
subcapsular ecogênica heterogênea diagnosticada como hematoma subcapsular
confirmado por tomografia computadorizada e por arteriografia (Piquet et al., 1986;
World Health Organization, 1990).
A tomografia computadorizada tem um alto grau de resolução para auxiliar no
diagnóstico patológico de infecção por F. hepatica. Pagola Serrano et al., em 1987,
descreveram oito casos de infecção que foram examinados por tomografia
23
computadorizada (TC). Em sete casos na fase invasiva, lesões de nódulos intra-
hepáticos de atenuação diminuída, de 4 mm a 10 mm de tamanho foram observados.
Em um dos casos, na fase latente, a TC teve resultado negativo. Meses depois após
tratamento específico, as imagens da TC foram diferentes. As áreas com nódulos
tinham reduzido de tamanho e número (De Miguel et al., 1984; Goebel et al., 1984;
Takeyama et al., 1986; World Health Organization, 1990). A TC pode ser ferramenta
útil para o diagnóstico da doença e para possíveis complicações tanto quanto para
observar a resposta do paciente ao tratamento.
PROFLAXIA
A profilaxia da fasciolose humana depende primariamente do controle dessa
helmintose entre os animais domésticos. Para atingir tal objetivo, as medidas
fundamentais são:
• Evitar Disseminação: A adoção de uma política séria e eficiente evitando a
disseminação dessa parasitose é um fator importante, pois não só irá reduzir o atual
índice da doença entre os animais, como evitará a formação de novos focos em outros
Estados (a Amazônia, via Tocantins e Araguaia e o Nordeste, via São Francisco) onde
o homem também poderá ser facilmente contaminado.
• Destruição dos Caramujos: Os métodos mais indicados são: a) uso de
moluscocidas, como sulfato de cobre, Frescon ou Bayluscide; b) drenagem de
pastagens úmidas ou alagadiças; c) flutuação ou variação periódica e controlada do
nível da água de açudes e represas; d) criação do molusco Solicitoides SP. Que,
sendo predador de formas jovens de Lymnaea, poderá ser um auxiliar valioso como
controlador biológico do hospedeiro intermediário.
24
• Tratamento em Massa dos Animais: Os medicamentos de escolha são:
rafoxanide, clorzulon+ivermectina e albendazol, com resultados razoáveis;
triclabendazol é o que apresenta os melhores resultados.
• Isolamentos de Pastos Úmidos: Devem ser isolados por meio de cercas, para
impedir a entrada de animais nos mesmos.
• Vacinação nos Animais: Está em fase adiantada em pesquisas o
desenvolvimento de uma vacina. Testes feitos em camundongos e ovelhas com
antígeno Sm14r (que é uma proteína que transporta ácidos graxos) têm produzido
elevadas taxas de proteção (essa mesma proteína está sendo estudada na vacina
contra o S. mansoni. Com resultados meros eficientes, mas animadores).
• Proteção do Homem: Nas áreas sujeitas, recomenda-se: não beber água
proveniente de alagadiços ou córregos, e sim filtrada ou de cisterna bem construída;
não plantar agrião em área que possa ser contaminada por fezes de ruminantes (como
esterco, ou acidentalmente);
Não consumir agrião proveniente de zonas em que essa helmintose animal
tiver prevalência alta
TRATAMENTO
Nos humanos, a terapêutica deve ser feita com cuidado, em vista de certa
toxicidez das drogas e possíveis complicações. O antihelmíntico apropriado para os
humanos, por sua eficácia e segurança, é o triclabendazol (Egaten), em dose de 10–
12 mg/kg.
Formula do Triclabendazol
25
Os medicamentos em uso atualmente são: Bithionol _ na dosagem de
50mg/kg/dia, durante 10 dias (recomenda-se fracionar a dose diária em três vezes,
tomando-se em dias alternados); Deidroemetina _ uso oral (drágeas com 10mg) e
injetáveis parenteral (30 e 60mg), na dose diária de 1mg durante 10 dias.
O albendazol, na dose de 10mg/kg tem sido empregado com sucesso, tendo-
se que considerar, entretanto, alguns efeitos colaterais graves, ainda em estudo.
26
CONCLUSÃO
A FH não é uma doença tão pouco freqüente quanto achamos. O diagnóstico
nem sempre é fácil e requer elevada suspeição clínica. Deve-se considerar esta
hipótese sempre que se verifique síndrome febril acompanhado de mal estar ou dor
abdominal, hepatomegalia, eosinofilia e alteração das provas hepáticas, em particular
em doentes com hábitos alimentares que incluam saladas cruas (agriões em especial).
O diagnóstico definitivo assenta na identificação dos ovos de Fascíola hepática nas
fezes ou aspirado duodenal, e na sorologia. Os achados imagiológicos podem
dificultar ainda mais o diagnóstico, ao sugerir doença neoplásica.
Com o que foi exposto nessa revisão pode-se concluir que a fasciolose é uma
das principais causas de condenação de fígados no abate, levando a grandes
prejuízos. Além disso, sua grande incidência em algumas regiões do país pode levar a
infecções de seres humanos, ou seja, é uma questão de saúde pública, já que
acomete o homem, hospedeiro acidental do parasito, que demonstra grave quadro
clínico quando parasitado.
A prevalência encontrada de Fascíola hepática é considerada característica de
área mesoendêmica. Os poucos relatos de casos humanos de fasciolose no Brasil
concentram-se, principalmente, nas Regiões Sul e Sudeste, porém já foram relatados
casos em todas as regiões do Brasil.
No que diz respeito à terapêutica, atualmente, o triclabendazol parece ser o
medicamento mais eficaz e com menos efeitos secundários. um bom candidato para o
tratamento da fasciolíase aguda e crônica no homem, que até agora tem sido difícil.
Uma outra perspectiva percorre ainda no ano de 2010 sobre a vacina contra fascíola
hepática produzida pela empresa Ourofino.
27
Em sumo, estima – se que cerca de 17 milhões de humanos, em uma
população mundial de 7 bilhões de habitantes, estejam infectados por fascíola
hepática, o que nos leva a crer o quão falhas são as medidas de profilaxia e
tratamento da doença e que o principal problema encontrado para a realização do
trabalho foi a carencia de informações e notificaões de nível nacional, mesmo a
patologia só aumentando seus números desde a década de 70.
28
BIBLIOGRAFIA
Echevarria, F.A.M. Fasciolose. Revista Brasileira de Parasitologia
Veterinária,v.13, suplemento 1, 2004.
Gertrud Müller Antunes, DEMP/IB/UFPe - Coordenadoria de Inspeção
Industrial e Sanitária de produtos de Origem Animal/Departamento de
Produção Animal/Secretaria da Agricultura e Abastecimento. Este artigo foi
publicado na edição número 15 da revista Cultivar Bovinos, de fevereiro de
2005.
Neves, D. P. Parasitologia humana. São Paulo: Atheneu; 2003. 10 ed. 428p.
Oliveira, S.M.; Fujii, T.U.; Spósito Filha, E.; Martins, A.M.C.R.P. Ocorrência de
Lymnaea columella Say, 1817 infectada naturalmente por Fasciola hepatica
(Linnaeus, 1758), no Vale do Ribeira, São Paulo, Brasil. Arquivos do Instituto
Biológico, v.69, n.1, p.29-37, 2002.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/bol_epi_5_2005.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciola_hepatica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fasciolíase
http://www.saudeanimal.com.br/artig140.htm
http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v16n4/v16n4a04.pdf
http://vimeo.com/13806980
http://www.acrimat.com.br/noticias/2001
http://www.agricultura.rj.gov.br/sanidade_animal.asp
http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=67
http://www.biologico.sp.gov.br/docs/bio/v71_1/oliveira1.pdf
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/SAGF-6YDH5C/1/
dissertacao_ufmg__mendes_2006.pdf
http://www.cnpgc.embrapa.br/tecnologias/quersabermais/500p/P431.html
http://www.deliver-project.eu/uploads/Guidelines/NewsLetter1_Portugese.pdf
29
http://www.dicyt.com/noticia/fasciolose-humana-chega-a-80-de-prevalencia-em-
algumas-regioes-do-mundo
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://curezone.com/upload/
Liver_Flush/Forum_03/Fasciola_Hepatica.jpg&imgrefurl=http://blass.com.au/
definitions/
fasciola&usg=__xcKTUEkAaW7sx0VIHOYBUKX5Iik=&h=354&w=524&sz=54&
hl=pt
br&start=14&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=WsODX2pY8VRDkM:&tbnh=89&tb
nw=132&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl
%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs
%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://html.rincondelvago.com/
000315891.jpg&imgrefurl=http://html.rincondelvago.com/
fasciolasis.html&usg=__Rzsav0Qv05ikUjh76Ncc0ZouNSs=&h=780&w=656&sz
=13&hl=pt-
br&start=3&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=MlGXi1dGMOzDcM:&tbnh=142&tbn
w=119&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl
%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs
%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://parasites-world.com/wp-
content/uploads/2009/11/Fasciola-hepatica-in-the-left-eye-of-a-6-year-old-boy-
from-TashkentUzbekistancausing-monocular-blindness-Photograph-taken-by-
Dr-Rogers-Neil.jpg&imgrefurl=http://parasites-world.com/fasciola-hepatica-in-
human-eye/&usg=__sSOaZIOW3-
DOGf6vERSSFH9LLlk=&h=540&w=720&sz=55&hl=pt-
br&start=54&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=ktQK7LuEpnSEyM:&tbnh=105&tbn
w=140&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26start%3D36%26um
30
%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-
BRBR399BR399%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/thumb/6/68/Nema_Fig5.gif/120px-
Nema_Fig5.gif&imgrefurl=http://commons.wikimedia.org/wiki/
Category:Fasciola_hepatica&usg=__0rIspP89-
xCwA26PO3pjmXMKxuc=&h=73&w=120&sz=8&hl=pt-
br&start=39&zoom=0&um=1&itbs=1&tbnid=Vb5bpyxl4hrBZM:&tbnh=54&tbnw=
88&prev=/images%3Fq%3Dgif%2Bfasciola%2Bhepatica%26start
%3D36%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-
BRBR399BR399%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://workforce.cup.edu/buckelew/
images/Fasciola%2520hepatica%2520emerging
%2520miracidium.jpg&imgrefurl=http://workforce.cup.edu/buckelew/Fasciola
%2520hepatica
%2520ova.htm&usg=__Gg_QS964Ec7AkFJXgmiIyPlYQ7g=&h=512&w=640&s
z=73&hl=pt-
br&start=7&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=0WJhAMy0dTkI7M:&tbnh=110&tbnw
=137&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl%3Dpt-
br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.biology.ccsu.edu/doan/
FCP/Fasciola_LifeCycle.gif&imgrefurl=http://www.biology.ccsu.edu/doan/FCP/
fcp_trasmission.htm&usg=__aDAWZLIliJDORCI9g2ou5Tk_wqM=&h=435&w=5
68&sz=45&hl=pt-
br&start=2&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=ZDXRCyXAzslfNM:&tbnh=103&tbnw
=134&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl%3Dpt-
br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
31
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rvc.ac.uk/review/
parasitology/images/largeLabelled/Fasciola-hepatica-egg-_-p-
5.jpg&imgrefurl=http://www.rvc.ac.uk/review/parasitology/RuminantEggs/
Fasciola.htm&usg=__8ClYAdUyhGiumgOoXzSh6pmtVo0=&h=539&w=750&sz
=155&hl=pt-
br&start=1&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=jYujyh1r_cXP7M:&tbnh=101&tbnw=1
41&prev=/images%3Fq%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl%3Dpt-br
%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.grupocultivar.com.br/artigos/artigo.asp?id=435
http://www.infoescola.com/doencas/fasciolose/
http://www.intervet.com.br/Doencas/Parasitos_Internos/020_Etiologia.aspx
www.proto.ufsc.br/.../aula_esquistossomose_fasciolose.pdf
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/461/fasciola-hepatica
http://www.qualittas.com.br/documentos/Fasciola%20Hepatica%20Um
%20Problema%20que%20Ainda%20Preocupa%20-%20Nadia%20Valesca
%20Biral%20de%20Oliveira.PDF
http://www.revista.inf.br/veterinaria11/revisao/edic-vi-n11-RL47.pdf
http://www.saudeanimal.com.br/artig140.htm
http://www.segalab.pt/web/guest/42
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
69912007000100016
http://www.spmi.pt/revista/vol10/vol10-n4-185-192.pdf
32
ANEXOS
33
34