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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LUIZ ANTÔNIO FANTONI PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL PARA A EMPRESA CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA S/S LTDA Balneário Camboriú 2008

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

LUIZ ANTÔNIO FANTONI

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL PARA A EMPRESA

CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA S/S LTDA

Balneário Camboriú

2008

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LUIZ ANTÔNIO FANTONI

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL PARA A EMPRESA

CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA S/S LTDA

Balneário Camboriú

2008

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração – Recursos Humanos, na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Balneário Camboriú. Orientador: Prof. Marcos Aurélio Batista, Msc.

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LUIZ ANTÔNIO FANTONI

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO FUNCIONAL PARA A EMPRESA

CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA S/S LTDA

Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em

Administração e aprovada pelo Curso de Administração – Recursos Humanos da

Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.

Área de Concentração: Recursos Humanos.

Balneário Camboriú, 07 de Julho de 2008.

_________________________________

Professor Marcos Aurélio Batista, Msc.

Orientador

___________________________________

Professora Sueli Maria Stoll, Msc.

Avaliadora

_______________________________________

Professora Jurema Maria Chaves Ribeiro, Msc.

Avaliadora

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EQUIPE TÉCNICA

Estagiário (a): Luiz Antônio Fantoni.

Área de Estágio: Recursos Humanos.

Professor Responsável pelos Estágios: Lorena Schröder.

Supervisor da Empresa: Sidney Bailer.

Professor (a) orientador (a): Marcos Aurélio Batista, Msc.

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DADOS DA EMPRESA

Razão Social: Conjel Contabilidade e Controladoria S/S LTDA.

Endereço: Rua 990, 161, Centro, Balneário Camboriú, SC, 88330-572.

Setor de Desenvolvimento do Estágio: Departamento de Pessoal.

Duração do Estágio: 120 horas (estagio II) e 240 horas (Estagio III).

Nome e Cargo do Supervisor da Empresa: Sidney Bailer – Sócio Administrador e

Supervisor do Departamento de Pessoal.

Carimbo do CNPJ da Empresa:

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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

Balneário Camboriú, 07 de Julho de 2008.

A Empresa CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA S/S LTDA,

pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a

divulgar os dados do Relatório de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio

Curricular Obrigatório, pelo acadêmico LUIZ ANTÔNIO FANTONI.

___________________________________

Sidney Bailer

Sócio Administrador

Supervisor do Departamento de Pessoal

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Você que está lendo esse trabalho nesse momento, reconhecendo que de uma forma ou

outra tenha contribuído para a sua realização, saberá que ele é dedicado a si mesmo e

que você foi muito importante. Desde já o meu muito obrigado.

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AGRADECIMENTOS

Ao Professor Laércio, por ter sido meu primeiro orientador, pois o apoio,

comprometimento e principalmente o carinho que o mesmo depositou em mim como

aluno e amigo se tornaram a pedra fundamental desse meu trabalho.

Ao professor Marcos Aurélio, que foi o orientador que escolhi na reta final, a mais

importante do meu curso. Sob sua orientação pude definir o que eu realmente queria

desenvolver e foi também sob sua orientação que eu compareci a todos os encontros

marcados, elaborei e fechei com chave de ouro essa, que para mim é a mais importante

de todas as pesquisas que já fiz até o presente momento em toda a minha vida.

Aos Professores Marcio (coordenador do curso) e Lorena por todas as vezes que me

guiaram no melhor caminho ou me facilitaram determinadas situações dentro da

instituição.

A Léia e depois a Noelma, pela paciência em ter me aturado tantas vezes no balcão da

coordenação do curso cheio de dúvidas.

A Conjel, por ser o local que trabalho e que escolhi para desenvolver esta pesquisa e

principalmente pela estrutura que me foi oferecida para que eu pudesse fazer maior

parte dos meus trabalhos ao longo do curso.

A todos os colaboradores da Conjel, pois todos tiveram participação direta neste

trabalho com o preenchimento das planilhas de descrição de cargos, a Adriana e o

Cristiano por todas as vezes que tive de sair e eles atenderam meus clientes e

especialmente ao Sidney, que além de ser meu supervisor na Conjel, é também meu

amigo. Ele, por toda a compreensão e por várias vezes que fui liberado algumas “tantas”

horas para poder procurar materiais adequados a este trabalho.

Aos meus pais, um obrigado muito especial, pois foram eles os que além de me dar

tantos incentivos, ainda bancaram todos os mais de R$ 25.000,00 pagos em

mensalidades para que eu pudesse continuar estudando, também pela força que me

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deram quando por descuido meu, acabei parando um ano e consegui voltar, por todas as

vezes que não confiaram na minha palavra e ligaram para a instituição procurando saber

se eu estava realmente freqüentando as aulas e por todas as vezes que brigaram comigo

exigindo que eu desse o melhor de mim enquanto estivesse estudando. Muito obrigado

pai e mãe, eu amo muito vocês.

Aos meus irmãos, Mari Inês, Andréia, Luciana e Sérgio Ricardo, simplesmente por

serem meus irmãos e da mesma forma que nossos pais, sempre estiveram comigo

quando necessitei, eu sinto o mesmo amor por cada um de vocês quatro.

As mulheres, em especial a minha namorada Thays, que durante a minha graduação

fizeram parte da minha vida, seja por pouco ou muito tempo, como colegas ou mais que

isso e que de uma forma ou outra contribuíram para que eu pudesse me concentrar na

execução do meu trabalho.

A todos os meus colegas da faculdade, pois de maneira direta ou indireta, não importa

como, fizeram parte dessa caminhada.

Em fim, obrigado Senhor meu Deus, por estar comigo em tudo e qualquer lugar, pela fé

que sempre tive, por ter depositado em meu coração tantas vezes a vontade de viver e

fazer as coisas acontecerem como agora, além de proporcionar tudo àquilo que eu

escrevi anteriormente, pois sem o Senhor, não existiriam boas atitudes.

Obrigado a todos.

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RESUMO Neste trabalho buscou-se identificar e enaltecer a pesquisa de implantação de um sistema de cargos como uma das mais importantes, se não a mais, ferramenta da administração, capaz de diagnosticar e criar condições para uma Gestão de Pessoas com qualidade, bem como procurar identificar a origem de graves problemas relacionados aos recursos humanos que historicamente enfrentam as empresas, tais como: dificuldades na apresentação interna a novos clientes, desorganização entre os setores, desmotivação e outros. Desta forma, tal pesquisa pode ser considerada como um grande passo para que a empresa chegue a desenvolver um plano de carreiras com sucesso. Com caráter quantitativo e objetivo descritivo, foram estudados e abordados 100% dos atuais cargos e seus ocupantes para se ter uma real situação da empresa e para a identificação foram utilizadas fichas de análise e descrição de cargos. O objetivo deste trabalho é identificar os fatores relacionados à administração de recursos humanos que ajude na geração de uma estrutura organizacional competitiva e um ambiente de trabalho motivador e estimulante. Mais a frente verá os atuais cargos existentes na empresa e seu organograma, serão feitas comparações entre esses cargos e o Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO) e a partir daí, de uma forma simples, é proposta uma metodologia de pesquisa que contribua para o desenvolvimento desse plano. O primeiro passo será reorganizar todos os setores da empresa, através da reestruturação dos cargos. Palavras-Chaves: Análise, avaliação e descrição de cargos.

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SOMMARIO In questo lavoro uno ha cercato per identificare e a enaltecer la ricerca di impianto di un sistema delle posizioni come una di più importante, se non di esso più, attrezzo della gestione, capaci alla diagnosi e per generare i termini per un'amministrazione della gente con qualità, così come il ricerca da identificare all'origine dei problemi gravi relativi alle risorse umane che pongono storicamente alle aziende, come: difficoltà nella presentazione interna i nuovi clienti, disorganizzazione fra i settori, desmotivação ed altri. In tale maniera, tale ricerca può essere considerata come grande punto in modo che l'azienda arrivi per sviluppare con successo un programma delle carriere. Con il carattere quantitativo e la descrizione obiettiva, era stato studiato ed imbarcato 100% delle posizioni attuali e dei relativi occupanti di avere una situazione reale dell'azienda e per l'identificazione era stato sezioni usate dell'analisi e della descrizione delle posizioni. L'obiettivo di questo lavoro è di identificare ai fattori relativi alla gestione delle risorse umane che aiuta nella generazione di struttura competitiva di organizacional ed in un ambiente del lavoro e dello stimolante di motivador. Più la parte anteriore vederà le attuali posizioni attuali nell'azienda ed il relativo organigramma, sarà resa a confronti fra queste posizioni ed il consiglio brasiliano di Ocupações (CBO) e da ci, di una forma semplice, è proposta un metodologia di ricerca che contribuisce per lo sviluppo di questo programma. Il primo punto sarà di riorganizzare tutti i settori dell'azienda, attraverso la riorganizzazione delle posizioni. Parolas-Chiaves: Analizza, valutazione e descrizione delle posizioni.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇAO.................................................................................................... 15 Tema de estágio................................................................................................................. 16

Problema de pesquisa........................................................................................................ 16 Objetivo Geral................................................................................................................... 16 Objetivos Específicos........................................................................................................ 16 Justificativa da pesquisa.................................................................................................... 17 Contextualização do ambiente de estágio......................................................................... 17 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................... 19 Administração de Recursos Humanos............................................................................... 19 Evolução da Administração de Recursos Humanos.......................................................... 23

Administração Científica................................................................................................... 24

1900 – 1950 Industrialização Clássica.............................................................................. 25 1950 – 1990 Industrialização Neoclássica........................................................................ 25

A Partir de 1990 – A Era da Informação.......................................................................... 26 Políticas de Recursos Humanos......................................................................................... 26 Políticas de Provisão de Recursos Humanos..................................................................... 28 Políticas de Aplicação de Recursos Humanos................................................................... 29 Políticas de Manutenção de Recursos Humanos............................................................... 30 Política de desenvolvimento de Recursos Humanos......................................................... 31 Política de Monitoramento de Recursos Humanos........................................................... 32 Administração de Cargos e Salários................................................................................. 31 Descrição e Analise de Cargos......................................................................................... 38 Avaliação de Cargos......................................................................................................... 42 Classificação e Avaliação de Cargos................................................................................ 43 Métodos de Avaliação...................................................................................................... 43 Planejamento e Divulgação do Plano............................................................................... 47 3. METODOLOGIA............................................................................................... 49 Tipologia de Pesquisa....................................................................................................... 49 Sujeito de Estudo.............................................................................................................. 49 Instrumentos de Pesquisa.................................................................................................. 49 Limitações da Pesquisa..................................................................................................... 49 4. RESULTADOS................................................................................................... 50 Descrição dos Cargos Existentes na Conjel...................................................................... 50 Descrição da Atual Estrutura Organizacional da C........................................................... 77 Descrição dos Cargos a partir da CBO............................................................................. 78

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Avaliação e Reestruturação dos Cargos da Conjel.......................................................... 92 Reestruturação do Organograma..................................................................................... 95 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 97 6. REFERENCIAS................................................................................................ 98

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Ficha de analise e descrição de cargos do Gerente Administrativo..................................................................................................................... 51

Quadro 02 – Ficha de analise e descrição de cargos do Gerente Comercial...................... 52 Quadro 03 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Registros Empresariais......................................................................................................................... 54 Quadro 04 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar Financeiro (Responsável)....................................................................................................................... 55 Quadro 05 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar Financeiro..................... 56 Quadro 06 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Arquivista................ 57 Quadro 07 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Serviços Externos............................................................................................................................... 58 Quadro 08 – Ficha de analise e descrição de cargos do Office Boy.................................. 59 Quadro 09 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Escritório................. 60

Quadro 10 – Ficha de analise e descrição de cargos da Servente...................................... 61 Quadro 11 – Ficha de analise e descrição de cargos do Supervisor de Departamento de Pessoal........................................................................................................................... 62 Quadro 12 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Departamento de Pessoal................................................................................................................................. 63

Quadro 13 – Ficha de analise e descrição de cargos do Advogado Trabalhista................ 64 Quadro 14 – Ficha de analise e descrição de cargos do Consultor Tributário................... 65 Quadro 15 – Ficha de analise e descrição de cargos do Analista Contábil........................ 66 Quadro 16 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar Contábil........................ 67 Quadro 17 – Ficha de analise e descrição de cargos do Responsável pela Administração de Condomínios.......................................................................................... 68 Quadro 18 – Ficha de analise e descrição de cargos do Diretor de Sistemas.................... 69 Quadro 19 – Ficha de analise e descrição de cargos do Gerente de Projetos.................... 70 Quadro 20 – Ficha de analise e descrição de cargos do Consultor.................................... 71 Quadro 21 – Ficha de analise e descrição de cargos do Contador..................................... 72 Quadro 22 – Ficha de analise e descrição de cargos do Gerente de TI.............................. 74 Quadro 23 – Ficha de analise e descrição de cargos do Analista de Sistemas................... 75 Quadro 24 – Ficha de analise e descrição de cargos do Auxiliar de Informática.............. 76 Quadro 25 – Ficha de analise e descrição de cargos do Estagiário.................................... 76 Quadro 26 – Proposta de reestruturação dos cargos........................................................... 93

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Relato dos principais fatores de especificação de cargos................................ 40

Figura 02 – Organograma setorial da Conjel...................................................................... 78 Figura 03 – Proposta de reestruturação do Organograma................................................... 96

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1. INTRODUÇÃO

O ambiente empresarial tem se tornado mais competitivo nas ultimas décadas,

aumentando o grau de complexidade, e gerando incertezas quanto ao futuro e exigindo

rápidas mudanças nas organizações e seus componentes. Independente da conjuntura

em que esteja inserida ou das suas características internas, as organizações devem

desenvolver estratégias destinadas à melhoria do seu desempenho e da sua capacidade

competitiva. Neste sentido, pelo menos no discurso empresarial, observa-se uma

valorização das pessoas na organização, no sentido de atender para questões

relacionadas à recepção feita pela empresa, o desenvolvimento de seus colaboradores e

a suas carreiras propriamente ditas.

Infelizmente nem todos percebem as pessoas como essenciais para estratégia

organizacional e como fonte de diferencial competitivo, muitas das vezes não atentam

para as condições de trabalho que as pessoas estão submetidas. Para que valem seus

esforços? Quais as razões delas estarem ali?

A Conjel é uma empresa de contabilidade que presta serviços a outras grandes e

importantes empresas da região, é bem conceituada no mercado, conta com o trabalho

de profissionais qualificados e oferece serviços diferenciados, porém, com uma

estrutura não ruim, mas que não é a mais adequada para o seu porte e é essa mudança

que será proposto neste trabalho.

A proposta será de uma reestruturação funcional, uma reorganização dos setores e

cargos, dessa forma, a empresa terá no seu interior, um sistema de trabalho idêntico aos

quais seus profissionais vivem tentando impor aos clientes, tendo assim mais confiança,

segurança e nas orientações, os profissionais estarão passando aos clientes informações

descritas em lei e que realmente os fazem. No momento, a Conjel dispõe de um

departamento de pessoal tradicional, aquele que calcula e emite folhas de pagamento

mensalmente. Não falamos de um projeto de dias ou alguns meses, mas sim, pelo menos

um ano ou mais de experiências internas para mais tarde poder assumir a

responsabilidade de estar aplicando o mesmo no ambiente de seus clientes. Toda a

trajetória para se chegar a um plano de carreira para a Conjel Contabilidade e os

resultados obtidos serão todos abordados ao longo deste trabalho.

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1.1 Tema:

A partir da identificação, analise e descrição dos cargos existentes na empresa, o

trabalho estará apresentando a sua reestruturação funcional, propondo o primeiro passo

para que futuramente a empresa possa chegar a ter um sistema de gestão de pessoas

completo. Aqui será fundamentado um plano de carreira para a empresa, deixando-a

mais organizada, tendo uma melhor apresentação diante do mercado.

1.2 Problema:

A empresa apresenta um atual sistema de cargos onde os níveis não influenciam em

suas nomenclaturas e atividades. Como propor uma reestruturação funcional para a

Conjel?

1.3 Objetivo Geral:

Propor a reestruturação funcional da empresa Conjel Contabilidade S/S Ltda.

1.4 Objetivos Específicos:

• Identificar os cargos existentes na empresa e sua posição no organograma;

• Descrever as atividades desenvolvidas por cada cargo;

• Analisar as atribuições e tarefas exercidas por cada cargo a partir do Conselho

Brasileiro de Ocupações (CBO);

• Reorganizar a força de trabalho.

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1.5 Justificativa:

Para que as organizações funcionem melhor, elas precisam investir mais no que as

conduzem que são as pessoas que nelas trabalham. As empresas precisam investir em

um bom ambiente de trabalho, materiais adequados, precisam dar oportunidades para

seus profissionais e passar uma boa imagem da empresa para futuros interessados nos

cargos e clientes.

O que se espera com o trabalho é a reorganização da força de trabalho, avaliando os

atuais cargos e sugerindo a reestruturação dos setores.

A criação de um plano de carreiras seria para, primeiramente, manter a empresa mais

organizada, com setores e nomenclaturas de cargos bem definidos, facilitando também

na contratação e desenvolvimento do seu pessoal, podendo dessa forma cada

profissional saber até onde e como pode chegar.

Este plano uma vez criado traria para a empresa maior agilidade e controle para com

seus colaboradores.

O acadêmico ao elaborar um trabalho igual a esse e que venha a dar certo, torna-se um

ponto de referência diante dos olhos dos seus superiores.

1.6 Contextos do ambiente de estágio:

A Conjel Contabilidade e Controladoria é uma sociedade simples limitada que foi

fundada em 11 de abril de 1985 na Terceira Avenida, Centro de Balneário Camboriú –

SC. Hoje, com sede localizada a Rua 990, nº. 161, no centro de Balneário Camboriú –

SC. Atende empresas de diversos ramos de atividades de várias cidades nos estados do

Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outros, oferecendo serviços profissionais

de contabilidade, controladoria e folha de pagamento, além das assessorias contábil,

tributária, trabalhista e previdenciária, legalização de constituição e baixa de empresas e

oferece também serviços especializados em toda a área jurídica.

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A Conjel conta com equipes especializadas em desenvolvimento e implantação de

sistemas integrados de gestão, oferecendo todo o suporte necessário interno ou

externamente para melhor comodidade e segurança de seus clientes.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Administração de Recursos Humanos

A administração de recursos humanos segundo Gil (1994) é o ramo especializado da

ciência da administração que envolve todas as ações que tem como objetivo a

integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento da sua produtividade.

É, pois, a área que trata de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento,

manutenção, controle e avaliação de pessoal.

Há dois tipos genéricos de reação quando se fala em administração de recursos humanos

no âmbito de uma organização. Ou as pessoas consideram sua atividade um mistério,

com processo decisório centralizado e vivenciado sobre critérios desconhecidos, ou

assumem que não se consegue gerenciar qualquer tipo de unidade sem gerenciar as

pessoas que ali trabalham. Também se verificam duas atitudes possíveis perante o

conhecimento desta área: ele pode ser visto como composto de ritos e de conhecimentos

técnicos (ou mágicos), a menos que seja percebido como pura aplicação de senso

comum e, quem sabe, como a tentativa de fornecer alguns conceitos de auto-ajuda aos

trabalhadores de uma organização.

Qualquer pessoa, que pertença ou não a uma organização, trabalha com administração

de recursos humanos. Na seleção de um trabalhador para o serviço doméstico, na

compra de café numa padaria, na educação dos filhos, em tudo isso está envolvida uma

série de conteúdos afeitos ao conhecimento administrativo.

Desde os primórdios das chamadas "teorias da administração", entre os princípios de

Henri Fayol, há o de pagar a cada um segundo a tarefa que realiza e o de tratar igual o

que é igual e diferente o que é diferentes, ambos entre as consideradas primeiras leis da

administração de recursos humanos. Embora antigos, embora façam sentido, embora

considerados superados, nenhum deles é tão aplicado o suficiente nos dias de hoje.

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A administração de recursos humanos trata com e de pessoas; nesse campo, nada é fácil

e, decididamente, pouco é objetivo. A idéia de tratar igual o que é igual para um

administrador traz como premissa a discriminação adequada entre o bom e o mau, o

certo e o errado. No entanto, não existe qualquer garantia de que a percepção - pessoal -

desse administrador seja partilhada por outrem, menos ainda por aqueles que estão

sendo objeto dessa discriminação. A administração de recursos humanos tem um

componente de "leis e normas" de caráter idealmente objetivo, mas, ao mesmo tempo,

se assenta sobre relações interpessoais, que, em qualquer caso, se baseiam em sensações

e percepções. É sempre difícil aceitar o componente emocional contido nas relações e

reações humanas. Isso se torna particularmente delicado quando se discute gestão,

diante do conteúdo de conhecimento (mesmo que não científico) atribuído a essa área.

Administração de Recursos Humanos - Termo utilizado para designar as atividades desenvolvidas por uma organização para administrar as pessoas que nela trabalham. Tem caído em desuso por se basear em uma visão que considera as pessoas como simples recursos a serem utilizados pela organização para que ela atinja seus objetivos, igualando-as a outros recursos materiais e financeiros. O termo "Gestão de Pessoas" tem sido utilizado em seu lugar, pois valoriza a dimensão humana das pessoas, orientando esse campo de gestão para a conciliação de expectativas entre a organização e os trabalhadores. (Risolidária 2008).

Segundo Chiavenato (2006) a administração de recursos humanos (ARH) é uma área de

estudos relativamente nova. O profissional de RH ainda é um executivo encontrado

somente nas grandes organizações e, excepcionalmente, nas médias organizações.

Todavia, a ARH é perfeitamente aplicável a qualquer tipo ou tamanho de organização.

A ARH é uma área interdisciplinar: envolve necessariamente conceitos de Psicologia

Industrial e Organizacional, de Sociologia Organizacional, de Engenharia Industrial, de

Direito do Trabalho, de Engenharia de Segurança, de Medicina do Trabalho, de

Engenharia de Sistemas, de Cibernética etc. Os assuntos geralmente tratados na ARH

referem-se a uma multiplicidade enorme de campos de conhecimento: fala-se em

aplicação e interpretação de testes psicológicos e entrevistas, de tecnologia de

aprendizagem individual e de mudança organizacional, nutrição e alimentação,

medicina e enfermagem, serviço social, plano de carreiras, desenho de cargos e da

organização satisfação no trabalho, absenteísmo e salários e encargos sociais, mercado,

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lazer, incêndios e acidentes, disciplina e atitudes, interpretação de leis trabalhistas,

eficiência e eficácia, estatísticas e registros, transporte para o pessoal, responsabilidade

no nível de supervisão, auditoria, e um sem-número de assuntos extremamente

diversificados. Os assuntos tratados pela ARH referem-se tanto a aspectos internos da

organização (abordagem introversiva da ARH), como a aspectos externos ou ambientais

(abordagem extroversiva da ARH).

Fica claro, pois, que o profissional de recursos humanos deve possuir formação

universitária, preferencialmente em Ciências Humanas. Evidentemente, para cada uma

das áreas em que se subdivide a Administração de Recursos Humanos haverá um curso

universitário mais adequado. Quando se pensa, porém, num profissional para atuar

globalmente na área, fica difícil definir uma formação específica como a mais adequada.

O que se pode, entretanto, é identificar as principais funções desempenhadas pelo

profissional de recursos humanos para, em seguida, definir seu perfil. Assim, o

administrador de recursos humanos deverá ser um profissional capaz de:

• Comunicar-se de maneira eficaz com a direção superior, com as gerencias

intermediárias, com os empregados e com públicos externos;

• Propor critérios e elaborar instrumentos para a seleção do pessoal requerido pela

empresa;

• Definir padrões e construir instrumentos para a avaliação do desempenho dos

empregados;

• Avaliar os cargos e funções da empresa, com vistas a identificar os requisitos que

devem possuir seus ocupantes;

• Avaliar o valor relativo de cada cargo, para subsidiar as políticas de salários e

benefícios;

• Elaborar projetos de treinamento e desenvolvimento de pessoal;

• Conduzir reuniões para orientação e discussão, bem como para negociação com

grupos internos e externos, acerca de assuntos relativos a recursos humanos;

• Fornecer assessoria a direção da empresa e as gerencias nos mais diferentes assuntos

relacionados à área de recursos humanos.

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Ainda na visão de Chiavenato (2006) indubitavelmente a administração de pessoal é

fator determinante a prosperidade da organização. É certo que uma das atribuições

principais de um bom administrador é administrar conflitos e saber como gerenciar seu

pessoal – desde a equipe de vendas, produção, passando pela gerencia (administração)

até o pessoal dos serviços gerais (limpeza, zeladoria). Questões sobre qual perfil

adequado para determinada função ou dúvidas sobre qual modo de se motivar a equipe

são, por exemplo, freqüentes no meio empresarial e cabe ao administrador do negócio

definir e tomar a decisão correta a cada questão.

Segundo Shinyashiki (2002), viver é se relacionar com seres humanos o tempo todo.

Cliente é gente. Fornecedor é gente. Chefe é gente. Quem não possui a habilidade de

tocar a alma das pessoas vai ficando para trás. Sempre existe um jeito certo de lidar com

cada uma delas. Por isso, cuidado para não apertar o botão errado. Por incrível que

pareça, cada pessoa tem um botão que liga e outro que desliga.

Quando o filho vai mal à escola e o pai diz: “Seu estúpido, você não faz nada direito, eu

me mato de trabalhar e você tira essas notas na escola? Seu retardado!”, ele está

apertando o botão que desliga. Porém, se ele olha o filho com carinho e diz: “Filho,

você é um campeão, não tem lógica nenhuma tirar essas notas. Vamos ver o que está

acontecendo, pois eu quero ver você brilhando”, ele está tocando no botão que liga seu

filho, que, em suas vitórias, certamente vai ter sempre um lugar de gratidão para a

maneira com que seu “velho” soube tocá-lo.

Shinyashiki (2002), Muitos projetos fracassam antes mesmo de ser implementados nas

empresas porque simplesmente as pessoas não se comprometem. Não adianta você ter

os mais lindos planos, toneladas de pesquisas, aparelhos de alta tecnologia, se não

conseguir envolver seus colegas de trabalho.

Para Chiavenato (2006) são as pessoas que transformam os projetos em resultados, e o

verdadeiro líder é capaz de saber qual a frase deve usar para motivar cada elemento da

equipe. As pessoas não são produtos em série, são seres únicos. Para algumas, é preciso

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lançar mão de uma palavra mais forte; para outras, um sussurro ao pé do ouvido é o

bastante para ser atendido. Cada uma a sua maneira.

Segundo Gil (1994) quando falamos em encantar o cliente, é importante ter em mente

que, em primeiro lugar, você deve conhecê-lo: conversar, olhar em seus olhos, escutar

suas reclamações e sugestões e, principalmente, saber escutar o que não está sendo dito.

Quando falamos em revolução, temos de aprender a conquistar os não-clientes, aqueles

que ainda não sabem que vão comprar nossos produtos e serviços.

Quando falamos em conquistar novos mercados, precisamos conhecer a maneira de

pensar e de sentir de povos que são muito diferentes da gente.

Shinyashiki (2002) nos fala que um empresário japonês, por exemplo, vai pensar que

alguém que quer fechar um contrato logo no primeiro encontro é um irresponsável; já

um executivo norte-americano vai imaginar que, se você for mal vestido a uma reunião,

é porque não tem poder de decisão. Falar a linguagem do outro é mais importante do

que falar a mesma língua.

Quando falamos em parcerias, temos de saber como motivar profissionais que não

trabalham para nós, mas conosco. Nossa área de influencia tem de ultrapassar as

divisórias do escritório, as paredes da empresa e até fronteiras do nosso país.

Quando falamos em liderar, não é somente a nossa equipe, mas principalmente nosso

chefe e companheiros gerentes.

Quando falamos em felicidade, temos de encontrar uma maneira de nos sentirmos

próximos das pessoas da nossa família, mesmo que nos encontremos num hotel em

outro continente. Precisamos criar uma forma de transformar pequenos momentos em

encontros inesquecíveis.

E, principalmente, quando falamos em realização, temos de procurar compreender a

pessoa mais importante da nossa vida, que somos nós mesmos. Com nossas

idiossincrasias, fragilidades, virtudes, sonhos etc. Aquele que encontra a chave desse

tesouro será o ser humano mais rico do mundo.

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2.2 Evolução da Administração de Recursos Humanos

Segundo Gil (1994) a administração de recursos humanos surge em decorrência do

crescimento das organizações e do aumento da complexidade das tarefas de gestão de

pessoal. Seu desenvolvimento confunde-se com a própria história da administração.

2.2.1 A Administração Científica

Para Gil (1994) o movimento da administração científica tem origem com as

experiências de Frederick W. Taylor (1856-1915), nos Estados Unidos, e Henri Fayol

(1841-1925), na França. O objetivo fundamental deste movimento era proporcionar

fundamentação científica as atividades administrativas, substituindo a improvisação e o

empirismo.

Taylor, com base em observações diretas, feitas em oficinas, concluiu que de modo

geral os operários produziam muito menos do que poderiam produzir. A partir daí

desenvolveu seu sistema de administração científica. Do ponto de vista técnico, esse

sistema se fundamentava na racionalização do trabalho, mais especificamente na

simplificação dos movimentos requeridos para a execução de uma tarefa, objetivando a

redução do tempo consumido.

Todavia, o taylorismo pretendeu ser algo mais. Ele envolvia uma verdadeira revolução

mental por parte dos empregados e empregadores, que deveriam abandonar a luta pela

repartição do produto do trabalho em favor da coordenação de esforços para aumentar

esse lucro.

Fayol, que foi durante boa parte de sua vida diretor de grandes minas e usinas

siderúrgicas, também contribuiu para o movimento da administração científica,

formulando a doutrina administrativa que passou a ser conhecida como fayolismo. Esta

doutrina atribui aos subordinados uma capacidade técnica, que se exprime nos

princípios: conhecer, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

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Também contribui para fundamentar a administração cientifica Henry Ford (1863-

1947), o pioneiro da indústria automobilística americana. Ford afirmava que, para

diminuir os custos, a produção deveria ser em massa, em grande quantidade e

aparelhada com tecnologia capaz de desenvolver ao máximo a produtividade dos

operários. Afirmava também que o trabalho deveria se altamente especializado, cada

operário realizando uma única tarefa. Além disso, propunha boa remuneração e jornada

de trabalho menor para aumentar a produtividade dos operários.

O movimento da administração científica difundiu-se amplamente e tornou-se uma das

principais bases da organização industrial nas primeiras décadas do século.

Com a Revolução Industrial, as pessoas começaram a trabalhar sob a gerencia das

fábricas, substituindo o artesanato manual e desordenado pela produção em escala. De

lá para os anos de hoje houveram estágios de mudança na relação empregado –

empregador. Veja abaixo as principais fases já superadas pela evolução empresarial.

2.2.2 1900 – 1950 – Industrialização Clássica

Período Pós Evolução caracterizado pela intensificação das linhas de produção sob o

modo da época: Centralizador nas tomadas de decisões, com regras burocráticas,

exploratórias, de caráter disciplinar. As pessoas eram consideradas como assistentes ou

apêndices das máquinas e, portanto, sendo tratadas como peças e não seres humanos.

Não havia a preocupação sobre o bem estar dos empregados, tendo em vista que sua

importância era subestimada. Em conseqüência, não havia as técnicas de Administração

de Pessoal. Era um período de lentas mudanças nos conceitos de produção e pessoal.

2.2.3 1950 – 1990 – Industrialização Neoclássica

No Pós Segunda Grande Guerra, o mundo, como um todo, começou a sofrer mudanças

em um ritmo mais acelerado: não foi diferente com as relações humanas nas empresas.

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De acordo com Chiavenato (1999) “o velho modelo burocrático e funcional,

centralizador e piramidal utilizado para formatar as estruturas organizacionais, tornou-se

inflexível e vagaroso demais para acompanhar as mudanças que ocorriam no ambiente.”

Com o aumento da velocidade das mudanças, as Relações Industriais assumiram nova

forma e conceito como Administração de Recursos Humanos. As pessoas passaram de

fatores (itens) de produção, para recursos vivos, com sua vasta importância, enfim,

melhor valorizada.

2.2.4 A partir de 1990 – A Era da Informação

É a época vivenciada atualmente. Com a aceleração do fluxo de informações, via meios

de comunicação (televisão, jornais, internet), os métodos piramidais ou matriciais

adotados, foram, aos poucos, derrubados devido a sua burocracia e lentidão de

processos. Os resultados exigiam maior rapidez e menor burocracia, tendo em vista um

melhor e mais rápido atendimento as necessidades dos clientes, a busca de vantagens

em relação à concorrência e a adequação aos novos padrões que a sociedade exigia.

Os funcionários das empresas passaram a ser considerados não mais como recursos

vivos apenas, mas como recursos de informação. Aliás, a informação em si, seu fluxo e

sua obtenção tornaram-se predominantes na definição de negócios rentáveis,

profissionais bem remunerados e sucessos ou fracassos no dia-a-dia empresarial.

A administração desses recursos de informação ou fontes de informação que esses

funcionários se tornaram, deram origem a Administração de Pessoas, ou Gestão de

Pessoas, que se dedica a identificar as pessoas como recursos organizacionais e

convergir esses recursos de forma ordenada ao progresso e lucro da empresa.

Segundo Chiavenato (1999) “as pessoas deixaram de ser simples recursos (humanos)

organizacionais para serem abordados como seres dotados de inteligência,

conhecimentos, habilidades, personalidades, aspirações, percepções e coisas assim.”

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2.3. Políticas de Recursos Humanos

Em função da racionalidade organizacional, da filosofia e cultura organizacional surgem

as políticas. Políticas são regras estabelecidas para governar funções e assegurar que

elas sejam desempenhadas de acordo com os objetivos desejados. Constituem

orientação administrativa para impedir que empregados desempenhem funções

indesejáveis ou ponham em risco o sucesso de funções específicas. Assim, políticas são

guias para a ação. Servem para prover respostas as questões ou aos problemas que

podem ocorrer com certa freqüência, fazendo com que os subordinados procurem,

desnecessariamente, seus supervisores para esclarecimento ou solução de cada caso.

Segundo Hill (1993) as políticas de recursos humanos referem-se às maneiras pelas

quais a organização pretende lidar com seus membros e, por intermédio deles, atingir os

objetivos organizacionais, permitindo condições para o alcance de objetivos individuais.

As políticas de recursos humanos variam enormemente conforme a organização, devido

aos seguintes fatores:

1. Antecedentes históricos da organização;

2. Cultura organizacional e racionalidade;

3. Contexto ambiental: fatores econômicos, políticos, sociais, culturais, tecnológicos

etc.;

4. Localização geográfica;

5. Relações com sindicatos; e

6. Políticas e restrições governamentais.

Em longo prazo, as políticas de recursos humanos, quando bem delineadas e

desenvolvidas, podem levar as seguintes conseqüências:

1. Aprimoramento das técnicas de administração de recursos humanos;

2. Aplicação de sadios princípios de administração, do topo a base da organização,

principalmente no que se refere às necessidades de relações humanas de boa qualidade;

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3. Adequação de salários e benefícios sociais as necessidades do pessoal;

4. Retenção de recursos humanos qualificados e altamente motivados dentro da

organização;

5. Garantia da segurança pessoal do trabalhador em relação ao emprego e as

oportunidades dentro da organização; e

6. Obtenção de efetiva participação dos empregados.

Cada organização desenvolve a política de recursos humanos mais adequado a sua

filosofia e as suas necessidades. A rigor, uma política de recursos humanos deve

abranger o que a organização pretende acerca dos seguintes aspectos principais:

• Subsistema de Provisão de Recursos Humanos: inclui planejamento de RH,

pesquisa de mercado de mão-de-obra, recrutamento e seleção.

• Subsistema de Aplicação de Recursos Humanos: incluem análise e descrição de

cargos, integração ou indução, avaliação de mérito ou do desempenho,

movimentação de pessoal (tanto nos sentidos horizontal, vertical ou diagonal).

• Subsistema de Manutenção de Recursos Humanos: inclui remuneração

(administração de salários), planos de benefícios sociais, higiene e segurança do

trabalho, registros, controles de pessoal e relações trabalhistas.

• Subsistema de Desenvolvimento de Recursos Humanos: inclui treinamento e

planos de desenvolvimento do pessoal.

• Subsistema de Monitoração de Recursos Humanos: inclui banco de dados,

sistema de informações de recursos humanos (coleta e tratamento de dados,

estatísticas, registros, relatórios, mapas e demonstrativos) e auditoria de recursos

humanos.

Ainda na visão de Hill (1993) prover, aplicar, manter, desenvolver e monitorar as

pessoas. Esses cinco processos são intimamente inter-relacionados e interdependentes.

Sua interação faz com que qualquer alteração ocorrida em um deles passe a provocar

influencia sobre os demais, as quais realimentarão novas influencias nos outros, e assim

reciprocamente, gerando acomodações e ajustamentos no sistema todo. Dentro de uma

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visão sistêmica, os cinco processos podem ser abordados como subsistemas de um

sistema maior.

2.3.1 Políticas de Provisão de Recursos Humanos

O subsistema de provisão de recursos humanos segundo Chiavenato (1992) refere-se ao

recrutamento de pessoal e seleção de pessoal. Como um sistema aberto, a organização

interage com um mercado de recursos humanos e sofre profundas influencias do

mercado de trabalho. Os mecanismos de oferta e procura desses mercados trazem

conseqüências para os candidatos e para as organizações que neles atuam. Além do

mais, como sistemas abertos, as organizações caracterizam-se pela rotatividade de

pessoal – cujas causas podem ser internas ou externas -, mas que sempre impõem custos

primários e secundários a organização. Também o absenteísmo constitui outro fator de

incerteza e de imprevisibilidade para as organizações.

Nesse cenário, o recrutamento avulta como um sistema que visa atrair candidatos nas

fontes de recrutamento identificadas e localizadas no mercado de recursos humanos. O

processo de recrutamento começa com a emissão da requisição de empregado: o órgão

requisitante (linha) é quem toma a decisão de recrutar candidatos. O órgão de

recrutamento (staff) é quem escolhe os meios: o recrutamento interno, externo ou misto,

no sentido de obter as maiores vantagens no processamento e os melhores candidatos. O

recrutamento externo pode utilizar uma ou mais das seguintes técnicas: arquivo de

candidatos, indicação de candidatos pelos empregados, cartazes na portaria, contatos

com sindicatos, associações de classe, escolas e universidades, cooperativas de

recrutamento, viagens de recrutamento, anúncios em jornais e revistas, agencias de

recrutamento etc.

Para Chiavenato (1992) a seleção é um processo de comparação entre duas variáveis:

requisitos exigidos pelo cargo vago versus características oferecidas pelos candidatos. A

seleção também é um processo de decisão e escolha e pode utilizar três alternativas de

modelos: o de colocação, o de seleção e o de classificação. Em todos os casos, a seleção

é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. O primeiro passo de seleção

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consiste na obtenção de informações sobre o cargo a preencher (por meio de análise do

cargo, da requisição de empregado etc.). O segundo passo consiste na obtenção de

informações sobre os candidatos, por meio da aplicação de técnicas de seleção: como a

entrevista, as provas de conhecimentos ou de capacidade, os testes psicométricos, os

testes de personalidade e as técnicas de simulação. Assim, o processo de seleção pode

encadear essas técnicas de seleção em estágios seqüenciais (um, dois, três ou mais)

dependendo da acuracidade e precisão que se pretende alcançar. A avaliação dos

resultados da seleção pode ser feita por meio de certos indicadores genéricos ou do

quociente de seleção.

2.3.2 Políticas de Aplicação de Recursos Humanos

1. Como determinar os requisitos básicos da força de trabalho (requisitos intelectuais,

físicos etc.), para o desempenho das tarefas e atribuições do universo de cargos da

organização;

2. Critérios de planejamento, alocação e movimentação interna de recursos humanos,

considerando-se o posicionamento inicial e o plano de carreiras, definindo as

alternativas de oportunidades futuras possíveis dentro da organização; e

3. Critérios de avaliação da qualidade e da adequação dos recursos humanos através da

avaliação do desempenho.

2.3.3 Políticas de Manutenção de Recursos Humanos

Para Pontes (2002) os critérios de remuneração são:

1. Critérios de remuneração direta dos participantes, tendo-se em vista a avaliação do

cargo e os salários do mercado de trabalho, e posição da organização frente a essas duas

variáveis;

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2. Critérios de remuneração indireta dos participantes, tendo-se em vista aos programas

de benefícios sociais mais adequados a diversidade de necessidades existentes no

universo de cargos da organização, e considerando a posição da organização frente as

práticas do mercado de trabalho;

3. Como manter uma força de trabalho motivada, de moral elevado, participativa e

produtiva dentro de um clima organizacional adequado;

4. Critérios relativos a condições físicas ambientais de higiene e segurança que envolve

o desempenho das tarefas e atribuições do universo de cargos da organização;

5. Relacionamento de bom nível com sindicatos e representações do pessoal.

2.3.4 Políticas de Desenvolvimento de recursos Humanos

1. Critérios de diagnóstico de programação de preparação e reciclagem constantes da

força de trabalho para o desempenho de suas tarefas e atribuições dentro da

organização;

2. Critérios de desenvolvimento de recursos humanos a médio e longo e prazos, visando

a continua realização do potencial humano em posições gradativamente elevadas na

organização; e

3. Criação e desenvolvimento de condições capazes de garantir a saúde e excelência

organizacional através da mudança do comportamento dos participantes.

2.3.5 Políticas de Monitoração de Recursos Humanos

1. Como manter um banco de dados capaz de fornecer as informações necessárias para

as análises quantitativas e qualitativas da força de trabalho disponível na organização; e

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2. Critérios para auditoria permanente da aplicação e adequação das políticas e dos

procedimentos relacionados com os recursos humanos da organização.

Segundo Pontes (2002) as políticas situam um código de valores éticos da organização

que, através delas, governa suas relações com os empregados, acionistas consumidores,

fornecedores etc. A partir das políticas podem-se definir os procedimentos a serem

implantados, que são cursos de ação predeterminados para orientar o desempenho das

operações e atividades, tendo-se em vista os objetivos da organização. Os

procedimentos constituem uma espécie de plano permanente que serve para orientar as

pessoas na execução de suas tarefas dentro da organização. No fundo, sevem para guiar

as pessoas na realização desses objetivos. Visa dar consistência a execução das

atividades, garantido um tratamento eqüitativo para todos os participantes e um

tratamento uniforme para todas as situações.

2.4. Administração de Cargos e salários

Para Ribeiro (2006) os objetivos da administração de salários são os seguintes:

• Definir as atribuições, a autoridade e a responsabilidade de cada grupo pelo

estabelecimento da descrição dos cargos.

• Estabelecer especificações de cargos que, juntamente com as descrições,

proporcionem dados que sirvam de base para eficientes sistemas de recrutamento,

seleção, treinamento e acesso de funcionários.

• Criar, aplicar e desenvolver métodos de avaliação de cargos, que contribuam para a

fixação de uma adequada estrutura de salários, com base no valor relativo dos

cargos.

• Estabelecer uma estrutura salarial que permita a competição no mercado de salários.

• Desenvolver sistemas de incentivos que reconheçam a necessidade de compensar o

desempenho individual.

• Proporcionar dados para a aplicação de métodos sistemáticos e objetivos de

avaliação de eficiência.

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• Oferecer oportunidades de remuneração capazes de produzir a motivação

continuada dos funcionários, no sentido de sempre elevar seus padrões de

produtividade.

• Descobrir e aproveitar os melhores talentos em funções consentâneas com sua

capacidade profissional.

• Permitir a direção da empresa controlar, com mais precisão, seus custos de pessoal.

• Obter o reconhecimento de que só o esforço concreto e positivo, a competência e o

melhor desempenho são condicionadores da permanência e do progresso individual

nos quadros da empresa.

Segundo Nascimento (2001) a importância da existência de uma administração de

Cargos e Salários refere-se à política de administração do pessoal, abrangendo imensa

gama de mão-de-obra, qualificada e não qualificada. Sabendo-se que o fator “trabalho”,

da trilogia “natureza, trabalho e capital”, é um dos fatores básicos e devidamente

coordenados em que se assenta a estrutura da economia política, no que se refere à

macro e à microeconomia, merece estudos e cuidados especiais. Um dos fatores em que

repousa a eficiência de qualquer empresa, de fins econômicos ou não, é uma

administração racional do pessoal, matéria que envolve necessariamente o complexo e

grave problema “salário”, que exerce enorme influência nos processos de produção,

circulação, distribuição e consumo da riqueza. O salário deve ser conforme Zimpeck,

considerado racional, adequado e correto, estabelecido em razão de níveis de mercado,

qualificações pessoais, capacidade técnica, condições interferentes na política de

salários de determinadas regiões, setores e ramos de atividade e maior ou menor

regulamentação do trabalho existente em cada país.

O salário, se não for bem administrado nas empresas, pode provocar graves erros e

riscos comprometedores em aspectos de produtividade no mercado competitivo.

Empresários, economistas, contadores, administradores e outros especialistas devem

preocupar-se com o problema salário, fator de suma importância no processo econômico

por exercer significativas influências na economia das nações, uma vez que diz respeito

a questões de custos e, em última instância, ao mercado consumidor, que deve possuir

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determinada poder aquisitivo, resultante da remuneração do trabalho, representado pelo

salário.

Segundo Ribeiro (2006) a função da Administração de Cargos e Salários é a de

implantar um sistema de remuneração que mantenha adequada a relação vertical entre

salários, ajustando esse sistema ou plano à realidade de mercado e estabelecendo um

correto regime de estímulos ao aumento da eficiência e produtividade do trabalhador.

Pode-se afirmar que as finalidades da Administração de Cargos e Salários, ajustando

esse sistema ou plano à realidade de mercado e estabelecendo um correto regime de

estímulos ao aumento da eficiência e produtividade do trabalhador. Pode-se afirmar que

as finalidades da Administração de Cargos e Salários são: ordenar os salários dos

trabalhadores de acordo com a maior ou menor habilidade e responsabilidade que o

cargo exige de seu ocupante, atendendo ao preceito de igualdade salarial para trabalho

igual; adequar os salários da empresa aos salários praticados no mercado, visando não

perder seus funcionários para as empresas concorrentes; e utilizar os estímulos salariais

objetivando aumentar a eficiência do trabalhador, melhorando a produtividade do

trabalho como condição primordial ao crescimento e sobrevivência da empresa.

Dentre os vários métodos de avaliação utilizados na Administração de Cargos e Salários

destaca-se o método de pontos; tem por propósito analisar o conteúdo dos cargos e seus

requisitos, para que se possa determinar o valor salarial de cada posto de trabalho e

remunerar corretamente os seus ocupantes.

Os estudos desenvolvidos ao longo do tempo, entretanto, parecem não ter coberto, com

determinada precisão, o cálculo dos salários como é preconizado. O objetivo principal

deste trabalho é determinar salários corretos, com base na classificação dos cargos.

Para Zimpeck (1990) admite-se que numa sociedade constituída segundo os nossos

padrões, o empregado atua estimulado pelos seguintes fatores principais: ambição e

orgulho profissional, necessidade de reconhecimento social e compensação financeira.

Os dois primeiros são fatores ambientais e exerce grande influencia sobre o bem estar

individual.

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Em longo prazo, pouco seria obtido pela administração que não oferecesse elementos de

ambiente satisfatório. Mas, também, é fato que a remuneração representa o nervo mais

sensível do empregado; mais ainda, quando sabemos que ele pode medir e comparar o

próprio salário usando meios objetivos, palpáveis. O seu olho clínico, neste sentido, é

mais apurado do que se possa supor e os efeitos são desastrosos quando a comparação.

No caso resulta negativa: desconfiança, desânimo, queda de produção, insatisfação. Não

há programa de pessoal que resista a uma reação desse tipo.

É o que se chama de “salário relativo” e que se define como o que o empregado percebe

em relação aos outros; já o “salário absoluto” é o que está representado em seu envelope

de pagamento, independente de outros fatores.

O salário relativo resulta de uma decisão da empresa, embora para a sua determinação

concorram também forças externas. O salário relativo é o que mais preocupa o

empregado. O problema assume proporções tais que empresas conhecidas pela sua

política de pagar altos salários enfrentam sérios problemas de moral de grupo, por não

terem atentado para o problema do salário relativo.

A determinação do salário, e o seu uso como instrumento para o estímulo e o bem-estar

do indivíduo, não é simples... Em princípio, ela depende de elementos que escapam ao

controle de célula empresarial, como:

• as leis que regulam a estrutura econômica do país;

• a disponibilidade e a qualidade de mão-de-obra necessária;

• a legislação trabalhista; e

• as práticas em Relações com os Empregados, tradicionalmente adotados na

comunidade.

Segundo Diniz (2005) a empresa procura adaptar suas diretrizes e políticas a vista

desses fatos, cabendo-lhe, a partir de então, estabelecer métodos e intenções, estes sim,

dependentes exclusivos de sua capacidade de controle.

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Os métodos de controle interno deveriam ultrapassar o âmbito da Administração de

Salários, constituindo-se em condições preliminares necessárias para a utilização desta

ultima. Tais condições se referem a importantes áreas de administração cujo uso eficaz

deveria ser assegurado para propiciar a futura obtenção de resultados na área correlata

da Administração de Salários.

Segundo Diniz (2005) estudos e análises deveriam ser realizados, visando estabelecer:

• a solidez da organização em vigor;

• o grau em que os empregados, em sua generalidade, são corretamente selecionados e

demonstram possuir os qualificativos mentais necessários ao exercício de suas

funções;

• o grau em que os administradores de todos os níveis – desde o mestre ao

superintendente, ou Diretor – possuem e aplicam modernos conceitos de liderança;

• o grau em que as práticas e diretrizes de pessoal em vigor asseguram tratamento

eqüitativo aos empregados;

• a qualidade da organização de Pessoal, seu status funcional e o grau em que é

reconhecida a sua “autoridade de conhecimento”.

Ainda na visão de Diniz (2005) o objetivo desses fatores de ordem preliminar consiste

em “preparar a cena” para o inicio de um programa de remuneração que envolve,

basicamente estimular e prover moral elevada as equipes de trabalho, através do

tratamento eqüitativo das estruturas salariais. Diretrizes e métodos sistemáticos são

aplicados, neste sentido, visando:

• estabelecer intenções;

• definir e especificar as atribuições de cada indivíduo;

• avaliar ou determinar o valor relativo de tais atribuições;

• aferir em que medida o indivíduo atende as especificações ou requisitos de suas

atribuições;

• estabelecer a remuneração condizente.

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Para Chiavenato (2003) a atividade organizacional em geral e a atividade empresarial

em particular são geralmente abordadas como um processo de conversão de vários

recursos num sistema integrado para proporcionar saídas ou resultados. O autor

esclarece que, do ponto de vista dos economistas, quando os três fatores de produção –

os recursos naturais, o dinheiro acumulado e o trabalho – são reunidos e combinados

adequadamente por uma inteligente administração, cria-se mais capital ou riqueza. A

riqueza que assim se cria é geralmente repartida entre as partes interessadas: uma parte,

em forma de custo, passa aos fornecedores de matérias primas ou equipamentos, aos

proprietários de máquinas, equipamentos ou edifícios alugados; a outra, em forma de

juros, aqueles que emprestaram o dinheiro a organização; a outra parte, em forma de

dividendos, aqueles que forneceram o capital de participação ou de risco para o negócio;

e, enfim, outra parte, em forma de salários, ao pessoal e encargos sociais decorrentes as

entidades previdenciárias e governamentais. Cada recurso produtivo tem seu custo e seu

benefício. Seu investimento e retorno.

Os investidores e acionistas contribuem com capital e créditos que possibilitam a

aquisição de outros recursos. As pessoas que trabalham na empresa contribuem com

seus conhecimentos, capacidades e habilidades. Os clientes contribuem para a

organização adquirindo seus bens e serviços. Cada um desses parceiros da organização

contribui com algo na expectativa de obter um retorno por sua contribuição.

Cada parceiro está disposto a investir com seus recursos a medida que obtém retornos e

resultados interessantes de seus investimentos.

Segundo Nascimento (2001) a importância da existência de uma administração de

Cargos e Salários refere-se à política de administração do pessoal, abrangendo imensa

gama de mão-de-obra, qualificada e não qualificada. Sabendo-se que o fator “trabalho”,

da trilogia “natureza, trabalho e capital”, é um dos fatores básicos e devidamente

coordenados em que se assenta a estrutura da economia política, no que se refere à

macro e à microeconomia, merece estudos e cuidados especiais. Um dos fatores em que

repousa a eficiência de qualquer empresa, de fins econômicos ou não, é uma

administração racional do pessoal, matéria que envolve necessariamente o complexo e

grave problema “salário”, que exerce enorme influência nos processos de produção,

circulação, distribuição e consumo da riqueza. O salário deve ser conforme Zimpeck,

considerado racional, adequado e correto, estabelecido em razão de níveis de mercado,

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qualificações pessoais, capacidade técnica, condições interferentes na política de

salários de determinadas regiões, setores e ramos de atividade e maior ou menor

regulamentação do trabalho existente em cada país.

O salário, se não for bem administrado nas empresas, pode provocar graves erros e

riscos comprometedores em aspectos de produtividade no mercado competitivo.

Empresários, economistas, contadores, administradores e outros especialistas devem

preocupar-se com o problema salário, fator de suma importância no processo econômico

por exercer significativas influências na economia das nações, uma vez que diz respeito

a questões de custos e, em última instância, ao mercado consumidor, que deve possuir

determinada poder aquisitivo, resultante da remuneração do trabalho, representado pelo

salário.

Segundo Pontes (2002) a função da Administração de Cargos e Salários é a de

implantar um sistema de remuneração que mantenha adequada a relação vertical entre

salários, ajustando esse sistema ou plano à realidade de mercado e estabelecendo um

correto regime de estímulos ao aumento da eficiência e produtividade do trabalhador.

Pode-se afirmar que as finalidades da Administração de Cargos e Salários, ajustando

esse sistema ou plano à realidade de mercado e estabelecendo um correto regime de

estímulos ao aumento da eficiência e produtividade do trabalhador. Pode-se afirmar que

as finalidades da Administração de Cargos e Salários são: ordenar os salários dos

trabalhadores de acordo com a maior ou menor habilidade e responsabilidade que o

cargo exige de seu ocupante, atendendo ao preceito de igualdade salarial para trabalho

igual; adequar os salários da empresa aos salários praticados no mercado, visando não

perder seus funcionários para as empresas concorrentes; e utilizar os estímulos salariais

objetivando aumentar a eficiência do trabalhador, melhorando a produtividade do

trabalho como condição primordial ao crescimento e sobrevivência da empresa.

Dentre os vários métodos de avaliação utilizados na Administração de Cargos e Salários

destaca-se o método de pontos; tem por propósito analisar o conteúdo dos cargos e seus

requisitos, para que se possa determinar o valor salarial de cada posto de trabalho e

remunerar corretamente os seus ocupantes.

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Os estudos desenvolvidos ao longo do tempo, entretanto, parecem não ter coberto, com

determinada precisão, o cálculo dos salários como é preconizado. O objetivo principal

deste trabalho é determinar salários corretos, com base na classificação dos cargos.

2.4.1 Descrição e Análise de Cargos

Segundo Oliveira (2001) a descrição de cargos é um processo que consiste em

determinar, pela observação e pelo estudo, os fatos ou elementos que compõem a

natureza de um cargo e o torna distinto dos outros cargos existentes na organização.

O cargo é expresso por meio da determinação das qualificações, juntamente com

requisitos básicos, como experiência, escolaridade, responsabilidade, conhecimento

técnico, condições de trabalho e outros fatores exigidos de seu ocupante para seu efetivo

desempenho.

A relação das atividades ou tarefas de um cargo chama-se descrição do cargo. A

descrição do cargo fornece informações que servirão de base para obter o máximo de

dados possível que serão utilizados para fins de remuneração, seleção, treinamento etc.

A composição do cargo é a base para estabelecer critérios e técnicas de remuneração e

recrutamento.

Para Chiavenato (2006) alguns cargos são de uso geral e podem existir dentro de

diferentes departamentos; são eles: secretária, assistente, auxiliar etc. Os ocupantes de

um mesmo cargo podem ter atribuições (ou funções) diferentes uns dos outros. Dado

esse motivo, é costume distinguir cargo de função.

• Cargo: é a ocupação oficial do empregado, para descrevê-lo é necessário entender

as várias operações da empresa e estabelecer a necessidade ou objetivo de cada

função; agindo dessa forma, obtêm-se os cargos específicos.

• Função: é sua atribuição específica, ou conjunto de atribuições, inclui deveres e

responsabilidades requeridas das atividades de um indivíduo. Numa organização,

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existem tantas funções quanto empregados. Quando as funções são semelhantes em

sua natureza e requisitos, elas são chamadas de cargo.

Definimos como função o agregado de tarefas atribuídas a cada indivíduo na

organização. Isto implica que numa organização existem tantas funções quanto for o

número de colaboradores. Cargo foi definido como o agregado de funções

substancialmente idênticas quanto a natureza das tarefas executadas e especificações

exigidas, o que nos leva a considerar que numa empresa existe um número muito menor

de cargos em relação ao número de funções.

A especificação do cargo é dividida em quatro grandes áreas: Mental, de

Responsabilidades, Física e de Condições de Trabalho. Cada uma dessas áreas é, ainda,

subdividida em fatores, ou seja, em requisitos e qualificações.

Uma tendência forte entre as empresas de gestão mais avançada é reduzir o número de

descrições de cargos, criando categorias mais abrangentes e genéricas. As descrições de

cargo passam a servir como diretrizes gerais de trabalho, deixando as definições de

especialidades para o dia-a-dia. Com essa alteração, o sistema ganha simplicidade e

flexibilidade.

Segundo Pontes (2002) com base nos dados levantados dos cargos, pela observação

local, questionário e/ou entrevista, deve ser elaborada a descrição e especificação do

cargo, de forma organizada e padronizada.

A descrição deve ser natural e objetiva; no entanto, é interessante a observação de

algumas regras, a fim de padronizar e facilitar o entendimento do conteúdo do cargo.

A descrição deve ser elaborada de forma simples e clara para que alguém que não

conheça determinado cargo possa compreendê-lo. Os detalhes devem ser descritos para

evitar dúvidas e os que não contribuam para a sua compreensão devem ser eliminados.

Caso sejam colaboradores termos pouco conhecidos ou técnicos, estes devem ser

definidos.

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A descrição e a especificação referem-se ao cargo e não ao ocupante deste. Portanto,

devem ser descritas as tarefas e especificados os requisitos exigidos pelo cargo e não o

que o eventual ocupante sabe fazer. Dessa forma, se o ocupante de um cargo sabe um

idioma estrangeiro, mas o cargo não exige tal conhecimento, essa informação não deve

fazer parte da descrição e especificação do cargo.

A descrição de cada tarefa deve ser iniciada por um verbo que defina bem a atividade. O

verbo deve ser usado na terceira pessoa do presente do indicativo ou no infinitivo, a fim

de tornar a descrição impessoal.

O cargo pode ser descrito sumária e detalhadamente. As regras acima aplicam-se à

descrição sumária, como próprio nome indica, é um resumo que permite compreender

rapidamente o conteúdo do cargo. Em geral, a descrição sumária é composta das

principais atividades, sendo descrito apenas “O QUE FAZ”, com o objetivo de fornecer

uma idéia geral do cargo.

A figura 01 apresenta um exemplo de descrição e especificação de cargo administrativo.

INSTRUÇÃO

Instrução formal obtida em cursos oficiais e de extensão ou especialização.

CONHECIMENTO

Conhecimentos complementares exigidos para o exercício do cargo.

EXPERIÊNCIA

Tempo estimado para que o ocupante do cargo, desde que possua os conhecimentos

exigidos, possa desempenhar, normalmente, as tarefas componentes do cargo em

análise.

INICIATIVA / COMPLEXIDADE

Relato da complexidade das tarefas, do grau de supervisão pelo ocupante para o

desempenho das suas atividades e do discernimento, julgamento ou decisão exigidos

para a solução de problemas. Esse fator pode também ser desmembrado em iniciativa,

complexidade das tarefas e supervisão recebida.

RESPONSABILIDADE POR SUPERVISÃO

Relato da extensão da supervisão exercida, sendo verificado o número de subordinados

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e a natureza da supervisão (complexidade das tarefas supervisionadas).

RESPONSABILIDADES POR MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Considera a responsabilidade exigida com relação ao manejo, manutenção e guarda de

máquinas, ferramentas e equipamentos, bem como a prevenção contra estragos ou

prejuízos devidos a descuido.

RESPONSABILIDADE POR NUMERÁRIO

Considera a responsabilidade exigida do ocupante do cargo pela guarda e manuseio de

dinheiro, títulos e documentos da companhia e possibilidade de perda dos mesmos.

RESPONSABILIDADE POR ERROS

Considera o risco de ocorrência de erros na execução do trabalho que possam afetar a

imagem da companhia ou trazer prejuízos para a mesma.

RESPONSABILIDADE POR MATERIAIS E PRODUTOS

Considera a responsabilidade por materiais ou produtos (matéria prima, produtos

acabados, fluidos, etc.) sob custódia do ocupante do cargo e a extensão e probabilidade

de prejuízos financeiros ou operacionais que possam resultar em razão do exercício do

cargo.

RESPONSABILIDADE POR SEGURANÇA DE TERCEIROS

Considera a possibilidade de ocorrência de acidentes a que se exponham outros

colaboradores, na realização das tarefas pelo ocupante do cargo, mesmo agindo dentro

dos padrões de segurança exigidos pela companhia.

ESFORÇO MENTAL E VISUAL

Exigência de concentração mental ou visual requerida do ocupante do cargo. Devem

ser determinadas a freqüência, a intensidade e a continuidade do esforço mental e

visual.

RESPONSABILIDADE POR CONTATOS

Considera a natureza dos contatos efetuados pelo ocupante do cargo para resultados do

seu trabalho. Devem ser evidenciados o objetivo, a freqüência e a hierarquia das

pessoas com quem são mantidos os contatos, bem como se são externos ou internos.

ESFORÇO FÍSICO

Exigências quanto ao esforço físico requerido do ocupante do cargo, que envolvam

posições incômodas, carregamento de pesos, bem como a intensidade dessa exigência

no trabalho.

RISCO

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Considera a possibilidade de ocorrência de acidentes com o próprio ocupante do cargo,

apesar da observância das normas de segurança. Deve ser evidenciada a freqüência de

exposição, a probabilidade e a gravidade das lesões provenientes dos possíveis

acidentes.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

Considera as condições físicas do ambiente de trabalho do ocupante do cargo, tais

como: ruído, calor, sujeira, vibrações, gases, fumaça, etc.

Fig. 01 - Relato dos principais fatores de especificação dos cargos

Fonte: Pontes (2002)

Para a descrição dos cargos, os grupos são divididos em: grupo ocupacional gerencial,

grupo ocupacional de profissionais de nível superior, grupo ocupacional de técnicos de

ensino médio, grupo ocupacional administrativo, grupo ocupacional operacional,

conforme segue:

• GRUPO OCUPACIONAL GERENCIAL

Abrange os cargos de gerentes, diretores, etc.

• GRUPO OCUPACIONAL DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR

Abrange os cargos de engenheiro, economista, advogado, administrador, etc.

• GRUPO OCUPACIONAL DE TÉCNICOS DE ENSINO MÉDIO

Abrange os cargos de desenhista, laboratorista, inspetor, supervisores técnicos, etc.

• GRUPO OCUPACIONAL ADMINISTRATIVO

Abrange os cargos de recepcionista, auxiliares, analistas, supervisores

administrativos, etc.

• GRUPO OCUPACIONAL OPERACIONAL

Abrange os cargos de pedreiro, operador, mecânico, supervisores operacionais, etc.

2.4.2 Avaliação de cargos

Segundo Ribeiro (2006) para definir os salários a serem pagos é preciso avaliar os

cargos, para estabelecer a importância absoluta e relativa na organização, levando em

consideração a remuneração praticada no mercado.

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A tarefa de avaliar cargos torna-se mais complexa à medida que a natureza do trabalho

se diversifica. É fácil ordenar um número qualquer de cargos, quando eles são de

naturezas obviamente diferenciadas, como por exemplo: 3 enfermeiros; 4 engenheiros;

1 servente; 2 carpinteiros.

Para Chiavenato (2006) é evidente que a hierarquização lógica desses cargos é a

indicada pelos algarismos assinalados.

Poderia tal ordenamento ter sido resultado de simples intuição? Na realidade, porém,

observa-se que há determinados fatores que intervêm no critério do avaliador. Vejamos

como os cargos mais elevados exigem maior grau de instrução escolar, experiência mais

prolongada, e impõe mais responsabilidade a seus ocupantes.

É precisamente por meio de seleção de tais fatores que se procura obter valores

adequados para comparar e avaliar os cargos. Quanto mais se diversifica a natureza dos

cargos, tanto mais difícil se torna sua ordenação, se ela tiver por base uma simples

observação superficial.

Essa dificuldade é ressaltada ainda mais, quando a diversificação ocorre não só quanto a

natureza, mas, principalmente, em relação ao nível das tarefas inerentes aos cargos. Por

isso, é necessário identificar determinado número de aspectos chamados de “fatores”,

que conduzem a determinação do salário de um cargo, seguida de um esforço para

torná-los mensuráveis, em vários graus de exigências. Assim considerados, os fatores

constituem um instrumento-chave do processo de avaliação.

2.4.2.1 Classificação e avaliação de cargos

Para Ribeiro (2006) a classificação é o conjunto de técnicas que objetivam reunir as

diferentes funções e cargos, principalmente com base na natureza de suas atribuições.

A avaliação, por sua vez, consiste no conjunto de técnicas que permitem hierarquizar os

cargos segundo os respectivos níveis de dificuldade e de responsabilidade.

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2.4.2.2 Métodos de avaliação

Agora, vamos examinar, sucintamente, os métodos de avaliação. São quatro os métodos

mais conhecidos: do ordenamento ou escalonamento; dos graus predeterminados; dos

pontos; de comparação de fatores.

a) Método do ordenamento

O método do ordenamento ou escalonamento consiste na hierarquização dos cargos, do

mais importante para o menos importante, ou vice-versa, segundo o critério de sua

contribuição para que sejam alcançados os objetivos da empresa. Deve ser processado,

preferentemente, com o auxílio das descrições dos cargos e avaliar, embora se admita

seu desenvolvimento baseado unicamente nos títulos dos cargos – hipótese que,

obviamente, exigiria um conhecimento mais apurado do conteúdo de cada cargo, por

parte do avaliador ou dos avaliadores.

b) Método dos graus predeterminados

O método dos graus predeterminados consiste em estabelecer diferentes graus ou níveis

de dificuldade ou complexidade das atribuições, deveres e responsabilidades, que,

colocados em ordem de importância, constituem a escala de avaliação. A definição

desses níveis exige profundo conhecimento da empresa e dos cargos a avaliar. O

confronto dos cargos com a escala é que constitui, propriamente, a sua avaliação.

c) Método dos pontos

O método dos pontos, sem dúvida bem mais complexo que os anteriores, inicia-se com

a seleção de fatores e a escolha dos cargos-chave.

Fatores são aqueles elementos em que podem ser decompostos os cargos ou aqueles

aspectos pelos quais eles podem ser examinados para efeito de avaliação. Sua seleção

obedece os seguintes critérios:

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• Objetividade – Os fatores devem estar relacionados com os cargos e não com seus

ocupantes.

• Universalidade – Os fatores devem ser comuns à totalidade dos cargos ou, pelo

menos a sua maioria.

• Independência mútua – Os fatores devem medir aspectos diferentes dos cargos,

evitando-se qualquer superposição.

• Significação – Os fatores devem ser significativos, isto é, influir realmente na

determinação da importância relativa dos cargos.

• Intensidade variável – Os fatores devem aparecer nos cargos em intensidade

diferente.

• Suscetibilidade de definição – Os fatores devem ser suscetíveis de definição clara,

precisa e concisa.

Cargos-chave são aqueles utilizados com o propósito de construir ou validar uma

escala de avaliação. Os cargos-chave devem representar as diversas linhas de atividade

da empresa, bem como diferentes níveis de exigência de requisitos. Além disso, devem

possuir teor universal. Em outras palavras, é preciso que seu conteúdo seja basicamente

o mesmo nas demais empresas, e sua compreensão tem de ser imediata à simples

enunciação do título.

A etapa seguinte consiste na definição dos fatores, ou seja, na delimitação das áreas a

considerar no exame dos cargos. Após a definição dos fatores, determinam-se e

definem-se os seus graus, isto é, os diferentes níveis de requisitos naquelas áreas

abrangidas pelos fatores. Em seguida, são ponderados os fatores – operação que visa

atribuir peso a cada um deles, de acordo com a sua importância relativa. A próxima

tarefa é estabelecer os pontos correspondentes a cada grau, com o que se terá

constituído a escala de avaliação.

Com essa escala é feito, então, o cotejo dos cargos-chave, com a finalidade de testá-los

e efetuar as correções necessárias. Depois de organizada a escala definitiva, os cargos

são, finalmente, avaliados.

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d) Método de comparação de fatores

Inicialmente, são escolhidos os cargos-chave. Aqui, porém, esses cargos chave

necessitam apresentar, ainda, uma nova característica, qual seja: não estar abaixo ou

acima do seu valor salarial de mercado.

Em seguida, são selecionados e definidos os fatores de avaliação e escalonados os

cargos-chave dentro de cada fator.

Depois, decompõe-se o salário total dos cargos-chave em tantas partes quantos forem os

fatores adotados proporcionalmente à sua importância para o cargo.

Comparam-se, então, os resultados do ordenamento dos cargos-chave, fator a fator, com

os decorrentes do fracionamento dos salários de cada cargo nos diferentes fatores.

Feitas as comparações, não é raro chegar-se à conclusão de que são necessários alguns

ajustes, considera-se concluída a escala, e pode-se passar a avaliação, propriamente dita.

Analisando os quatro métodos citados, verifica-se que os dois primeiros – ordenamento

e graus predeterminados – consideram os cargos como um todo, ao passo que os dois

últimos – de pontos e de comparação de fatores – destinam-se a avaliar os cargos por

meio de critérios analíticos.

Outra diferença entre os quatro métodos é que o método de ordenamento e o de

comparação de fatores cotejam os cargos uns com os outros, para avaliá-los, e os

métodos dos graus predeterminados e de pontos os confrontaram com uma escala.

O método de avaliação por ordenamento apresenta como pontos positivos a

facilidade de compreensão, a simplicidade, a rapidez e o custo de aplicação

relativamente pequeno; e como pontos negativos, a dificuldade de defender suas

conclusões, em razão de sua subjetividade e do fato de sua eficácia se reduzir a medida

que aumenta o tamanho, a diversidade ou a complexidade das atividades da

organização.

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O método de avaliação por graus predeterminados é recomendado pelas mesmas

razões que o de avaliação por ordenamento. Em contrapartida, não apresenta nenhuma

limitação originada pelo tamanho, pela diversificação ou pela complexidade das

atividades. E, embora considere os cargos globalmente, esse método os avalia,

comparando-os a uma escala ou um padrão, o que, até certo ponto, diminui sua

subjetividade. Suas desvantagens estão, principalmente, na dificuldade de definir os

graus e apresentar argumentos indiscutíveis em defesa dos resultados.

O método de avaliação por pontos tem a seu favor elevado teor de objetividade,

relativa facilidade de defesa em relação às críticas naturais, e a possibilidade de

aplicação a cargos de qualquer natureza, seja na organização de porte reduzido ou de

grandes ou de grandes proporções. Contra ele estão: a dificuldade de selecionar, definir

e determinar os fatores e os graus, a elaboração demorada e repleta de dificuldades, o

fato de exigir dispêndios de alguma relevância e, principalmente, uma certa

inflexibilidade.

O método de comparação de fatores apresenta como principal aspecto positivo sua

extrema flexibilidade, por causa do baixo número de fatores requeridos e a pequena

dificuldade na sua definição, normalmente feita em termos gerais. De negativo, porém,

tem a decomposição dos salários entre os fatores, operação reconhecidamente difícil, e a

eliminação, também nada fácil, das discrepâncias que venham a ser verificadas no

confronto dos resultados da avaliação por ordenamento e da repartição dos salários

pelos fatores. Finalmente, como acontece com o método de pontos, é de custo elevado,

exigindo, além disso, bastante tempo para ser concluído.

Na prática moderna, as empresas raramente utilizam um método isoladamente,

preferindo desenvolver métodos mistos, com os quais procuram combinar as vantagens

de cada um deles.

2.5 Planejamento e Divulgação do Plano

Segundo Pontes (2002) como em qualquer outro trabalho devem ser estabelecidos os

objetivos que se pretende alcançar com o plano. Quais seriam esses objetivos? O

equilíbrio externo e interno? O desenvolvimento do plano de carreiras? Servir como

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instrumento de informação sobre as oportunidades de trabalho na empresa? Provocar no

pessoal motivação e estímulo para melhoria de suas qualificações para progresso

futuro?

Uma vez definidos os objetivos iniciais, deve ser determinado o número de planos

necessários de acordo com os grupos ocupacionais existentes, bem como a metodologia

que será aplicada. Com base nesses elementos, deve ser estabelecido o programa de

atividades.

• Discussão do programa com as gerências: Nessa fase devem ser realizadas

reuniões com as gerencias para explicar os detalhes do plano proposto, com a

finalidade de divulgação e coleta de sugestões. As gerencias devem ser estimuladas

a dar contribuições, que serão importantes para a adequação do projeto a realidade

da organização.

• Aprovação do plano: Após coleta de opiniões junto as gerências, o plano, então

proposto, deve ser aprovado pela alta direção da companhia. É importante o apoio

da alta direção da companhia para o pleno êxito do programa.

• Divulgação do plano aos colaboradores: Essa fase, que às vezes é esquecida, é de

suma importância. É o momento de esclarecer os objetivos a serem atingidos com o

programa, a fim de não gerar ansiedade ou, até mesmo, insegurança. Também deve

ser explicada a metodologia e os resultados que serão obtidos com o programa.

A divulgação do plano aos colaboradores pode ser realizada de várias formas:

• Palestra com os colaboradores;

• Audiovisual explicativo;

• Livretos explicativos;

• Através das gerências;

• Apresentação através do computador.

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3. METODOLOGIA

3.1. Tipologia de pesquisa:

A presente pesquisa tem caráter quantitativo, com objetivo descritivo, onde todos os

colaboradores preencheram com base nos cargos ocupados uma planilha de descrição

dos atuais cargos.

3.2. Sujeito de estudo:

Foram estudados os cargos da empresa e seus ocupantes para que pudesse se ter noção

da real situação dos setores e em seguida elaborar um plano de ação para a

reestruturação dos cargos.

3.3. Instrumentos de pesquisa:

Como instrumento base da pesquisa, foi utilizada a Ficha de Análise e Descrição dos

Cargos, contendo a identificação do atual cargo da empresa, a descrição das atividades

desempenhadas, os requisitos mentais, físicos e as responsabilidades envolvidas, além

de entrevista não estruturada com os sócios e colaboradores, buscando-se coletar o

máximo de informações possíveis sobre os cargos.

3.5. Limitações da pesquisa:

Para que o processo fosse desenvolvido, foi necessária a colaboração de todos os

colaboradores, onde cada um descrevia seu cargo. Portanto, para que isso se

concretizasse, ocorreram algumas pausas no andamento do projeto no que diz respeito

ao fator tempo e atenção por parte de determinados setores, devido ao grande volume de

trabalho e datas que a empresa deve cumprir junto aos órgãos federais, estaduais e

municipais.

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4. RESULTADOS

Nessa etapa do trabalho serão apresentadas as descrição de cargos que foram fornecidas

a cada colaborador da empresa, buscando identificar e conhecer cada cargo. Em seguida

foi feito também uma descrição dos cargos a partir do Conselho Brasileiro de

Ocupações (CBO) para que pudesse ser feito comparações de como os setores estão e

como deveriam estar. Logo após foi feita a avaliação da proposta e a reestruturação do

organograma da empresa e funções.

4.1 Descrição dos Cargos existentes na Conjel

DIRETORIA ADMINISTRATIVA A diretoria administrativa é formada por 15 (quinze) profissionais de diversas áreas,

sendo 02 (dois) com superior completo em Ciências Contábeis e 04 (quatro) em

andamento, 01 (um) com superior completo em Administração e 02 (dois) em

andamento, 02 (dois) com superior incompleto em Direito, 01 (um) especializado em

Direito Tributário e 02 (dois) com Ensino Médio completo que são o Auxiliar de

Escritório e a Servente, divididos entre os departamentos comercial, registros

empresariais, financeiro, apoio, secretaria, limpeza, pessoal e jurídico, tendo como

responsável o Gerente Administrativo, o mesmo está cursando o ensino superior e além

de cuidar das áreas administrativa e financeira da empresa, participa também das

negociações de contratos de antigos e novos clientes. No quadro 01 podem-se obter

informações sobre as atividades exercidas pelo atual cargo.

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FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo GERENTE ADMINISTRATIVO Setor ADMINISTRATIVO Superior Imediato NÃO RECEBE SUPERVISÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Participar das atividades relacionadas com o planejamento estratégico da empresa, levantando e analisando as informações relevantes sobre o cenário econômico-financeiro, visando contribuir para a elaboração de planos de ação que levem a empresa a atingir seus objetivos. Supervisionar e orientar as atividades da área Financeira, visando assegurar adequado controle sobre toda a movimentação financeira da empresa, no que se refere a pagamentos, recebimentos e transferências de numerários. Elaborar o planejamento econômico-financeiro e orçamentário da empresa, fazendo seu acompanhamento para identificação de desvios e proposição das correções necessárias, visando a obtenção dos resultados esperados no curto, médio e longo prazos. Orientar a preparação dos relatórios econômico-financeiros da empresa, bem como o controle do seu ativo imobilizado, visando assegurar a disponibilidade de informações contábeis e gerenciais fidedignas para dar adequado suporte ao processo decisório em todas as áreas. Supervisionar as atividades do Departamento de Pessoal, visando assegurar o cumprimento da legislação pertinente e o cumprimento das normas da empresa. Supervisionar as atividades de Contas a Pagar ⁄ Receber e Tesouraria, visando assegurar que os recebimentos e pagamentos sejam efetuados dentro das normas e procedimentos da empresa. Supervisionar a elaboração dos orçamentos da empresa, fazendo o seu acompanhamento, visando à consecução dos objetivos de resultados estabelecidos. Negociar com os principais fornecedores, visando garantir o abastecimento dos insumos necessários à produção, buscando sempre melhores condições de qualidade, preço e prazos de entrega. Negociar com prestadores de serviço na área administrativa e de serviços gerais, buscando sempre melhores condições de qualidade, preço e prazos. Analisar os contratos firmados com terceiros, do ponto de vista fiscal-tributário e administrativo. Supervisionar e acompanhar processos de licitação, analisando editais, preparando a documentação necessária, analisando custos e elaborando a proposta, visando assegurar a participação na concorrência em condições competitivas

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários

Gestão de negócios, financeira e pessoal

Habilidades* Participativo, boa comunicação, relacionamento e negociação

Atitudes** Manter postura profissional (ser ético), criativo e empreendedor REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x

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Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 01 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Gerente Administrativo Fonte: Conjel (2008) COMERCIAL A área comercial da empresa é composta por 1 (um) profissional denominado Gerente

Comercial, com ensino superior completo, este é responsável por boa parte dos contatos

com clientes, além de cuidar da parte de constituição de empresas, recebendo supervisão

do Gerente Administrativo, conforme quadro 02, onde estão descritas todas as

atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo GERENTE COMERCIAL Setor REGISTROS EMPRESARIAIS Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

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Planejar, organizar e supervisionar as atividades da área comercial, envolvendo os planos e ações de Vendas e Marketing, visando à consecução dos objetivos comerciais e o desenvolvimento dos negócios. Desenvolver e acompanhar os planos de prospecção de mercado, identificando novas áreas de atuação, nos setores público e privado, fazendo os contatos necessários para captação de novos clientes, visando aumentar o volume de vendas e a participação de mercado. Manter contatos com os clientes atuais, identificando o nível de satisfação em relação aos serviços prestados, interagindo com a área operacional na solução de eventuais problemas. Acompanhar as tendências do mercado e o comportamento da concorrência, visando identificar formas de melhor atender ao cliente e superar as mesmas, apresentando sugestões para consecução desse objetivo. Definir as diretrizes para elaboração das planilhas de custo para determinação dos preços a serem utilizados na elaboração de propostas técnicas e comerciais nos processos de concorrências públicas ou privadas para prestação dos serviços, visando assegurar a rentabilidade esperada. Conduzir as negociações para repactuação de contratos deficitários, visando manter a rentabilidade dos serviços prestados. Manter uma política de relacionamento com outras empresas do setor, visando preservar contratos e preços, como medida preventiva contra a concorrência predatória.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários

Código civil, direito societário

Habilidades* Informática, interpretação das leis Atitudes** Dinâmico

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 02 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Gerente Comercial Fonte: Conjel (2008)

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REGISTROS EMPRESARIAIS O setor de registros empresariais é composto por um profissional denominado Auxiliar

de Registros Empresariais, com ensino superior em andamento, desenvolve suas

funções no antigo setor de registros legais ou constituição de empresas e que foi

transformado em departamento de registros empresariais. Esse cargo é supervisionado

pelo Gerente Comercial da empresa. Abaixo, no quadro 03 estão descritas as atividades

exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo AUXILIAR DE REGISTROS EMPRESARIAIS Setor REGISTROS EMPRESARIAIS Superior Imediato GERENTE COMERCIAL DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Elaboração de contratos, cadastros, atendimento ao cliente interno e externo, relacionamento com o poder público. REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Ensino Médio Completo Experiência Necessária 1 (um) ano Conhecimentos Necessários Noções de informática Habilidades* Informática e interpretações de contratos sociais Atitudes** Dinâmico REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 03 – Ficha de Análise e Descrição do Auxiliar de Registros Empresariais Fonte: Conjel (2008)

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FINANCEIRO O setor financeiro da empresa é composto por 2 (dois) profissionais denominados tanto

um quanto o outro Auxiliar Financeiro, sendo 1 (um) deles o responsável, ambos estão

cursando o ensino superior e recebem supervisão do Gerente Administrativo. No quadro

04 está descrito as atividades exercidas pelo Auxiliar Financeiro, responsável pelo setor

e logo em seguida, no quadro 05 as descrições do outro Auxiliar.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo AUXILIAR FINANCEIRO (RESPONSÁVEL) Setor DEPARTAMENTO FINANCEIRO Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Lançamento de contas a pagar. Baixa de contas a pagar. Pagamentos diversos a fornecedores. Separação de recursos e conferencia (remuneração e adiantamento salarial). Manutenção de rateios (remuneração). Cálculo, lançamentos e pagamento de participações em serviços extras (colaboradores). Lançamento de adiantamento salarial (RUBI). Conferencia de saldos bancários. Importação de extrato bancário. Conciliações bancárias. Faturamento. Recebimento de faturas. Baixa de contas a receber. Efetuar cobranças. Controle de Unimed, Uniodonto e Útil Card. Confecção de contrato de prestação de serviços. Cadastro e alteração de clientes e fornecedores (Sistema Sapiens). Compras (estrutura). Execução de provisões, orçamentos, fluxo de caixa. Preparação da demonstração financeira para reunião de sócios. Emissão de correspondências (IRRF). Agendamento de atividades a serem executadas (Pro Age – IRPF).

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento nas áreas correspondentes Experiência Necessária 2 (dois) anos Conhecimentos Necessários

Noções de contabilidade, finanças, software sapiens, Excel, Word, Rubi, Outlook Express.

Habilidades* Comunicação, analise e interpretação dos trabalhos a serem executados.

Atitudes** Idônea, honestidade, ética, dinâmica, saber se portar a situações difíceis, comunicativa. REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X

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Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 04 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar Financeiro (Responsável) Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo AUXILIAR FINANCEIRO Setor DEPARTAMENTO FINANCEIRO Superior Imediato AUXILIAR FINANCEIRO (RESPONSÁVEL)

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Lançamento de contas a pagar. Baixa de contas a pagar. Lançamentos de adiantamento salarial (Rubi). Recebimento de faturas e recursos de terceiros. Baixa de contas a receber. Cadastro e alteração de clientes e fornecedores (Sistema Sapiens). Emissão de correspondências (IRPF). Agendamento de atividades a serem executadas (Pro Age – IRPF). Execução e controle malote. Arquivo de documentos (financeiros). Emissão de notas fiscais.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento nas áreas correspondentes Experiência Necessária 6 (seis) meses Conhecimentos Necessários

Noções de contabilidade, Software Sapiens, Excel, Word, Rubi, Outlook Express

Habilidades* Comunicação, analise e interpretação dos trabalhos a serem executados

Atitudes** Idônea, honestidade, ética, dinâmica, saber se portar a situações difíceis, comunicativa REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X

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Atividade Perigosa X Quadro 05 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar Financeiro Fonte: Conjel (2008) APOIO O setor de apoio da empresa é composto por 3 (três) profissionais, um deles é o de

nomenclatura Auxiliar de Arquivista, com ensino médio completo, é o atual responsável

pelo arquivamento de documentos de pessoa física e jurídica das áreas Pessoal e

Contábil / Fiscal da empresa, recebendo supervisão do Gerente Administrativo. No

quadro 06 estão descritas as atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo AUXILIAR DE ARQUIVISTA Setor APOIO Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Conferencia de documentos. Organização e arquivo de documentos (contábil / fiscal, pessoal e pessoa física). Descarte de documentos. Montagem de fundo de documentos. Bloco de anotações.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Ensino médio completo Experiência Necessária 6 (seis) meses Conhecimentos Necessários

Curso básico em gestão de documentos e arquivo

Habilidades* Organização, concentração, técnicas de persuasão Atitudes** Disposição, iniciativa, senso crítico e humildade

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X

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Atividade Perigosa X Quadro 06 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar de Arquivista Fonte: Conjel (2008) O próximo cargo do setor de apoio que será descrito é o denominado Auxiliar de

Serviços Externos, com ensino superior em andamento e recebendo supervisão do

Gerente Administrativo, este é o responsável por toda ligação entre a empresa e os

clientes. No quadro 07 estão descritas as atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo AUXILIAR DE SERVIÇOS EXTERNOS Setor APOIO Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES • •

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Experiência Necessária Conhecimentos Necessários

Habilidades* Atitudes**

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico Concentração Mental

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas Materiais ou equipamentos Dinheiro Comunicação Externo-Interna Informações Confidenciais Interdependência com outras tarefas Interdependência com outras pessoas Atividade Insalubre Atividade Perigosa

Quadro 07 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar de Serviços Externos Fonte: Conjel (2008)

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Abaixo está descritos as atividades do Office-boy da empresa, terceiro membro do setor

de apoio, com ensino superior e andamento, este desenvolve as mesmas atividades de

ligação entre empresa e clientes, porém supervisionado pelo Auxiliar de Serviços

Externos. No quadro 08 estão descritas as atividades exercidas por este atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo OFFICE BOY Setor APOIO Superior Imediato AUXILIAR DE SERVIÇOS EXTERNOS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES • •

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Experiência Necessária Conhecimentos Necessários

Habilidades* Atitudes**

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico Concentração Mental

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas Materiais ou equipamentos Dinheiro Comunicação Externo-Interna Informações Confidenciais Interdependência com outras tarefas Interdependência com outras pessoas Atividade Insalubre Atividade Perigosa

Quadro 08 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Office-Boy Fonte: Conjel (2008)

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SECRETARIA A secretaria da empresa é composta por 1 (um) profissional, sendo este o Auxiliar de

Escritório, tendo o ensino médio completo e sendo supervisionado pelo Gerente

Administrativo, é o responsável por filtrar as informações de clientes na recepção e

encaminhar as mesmas aos demais colaboradores. No quadro 09 estão descritas as

atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo AUXILIAR DE ESCRITÓRIO Setor ADMINISTRATIVO Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Arquivo de documentos. Atendimento ao cliente. Cadastro de benefícios (Unimed, Uniodonto). Compra de materiais de expediente. Cadastro e arquivo de livros da biblioteca. Conferencia da conta telefônica. Envio e recebimento de fax. Digitalização e fotocópias de documentos.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Ensino médio completo Experiência Necessária 1 (um) mês Conhecimentos Necessários

Informática

Habilidades* Atendimento ao cliente Atitudes** Iniciativa, paciência, educação

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 09 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar de Escritório Fonte: Conjel (2008)

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LIMPEZA A área de limpeza da empresa é composta por 1 (um) profissional, denominado

Servente, com ensino fundamental, responsável pela higiene e conservação de todos os

setores e recebendo supervisão do Gerente Administrativo. No quadro 10 nos mostra as

atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo SERVENTE Setor ADMINISTRATIVO Superior Imediato GERENTE ADMINISTRATIVO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES • • • REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Experiência Necessária Conhecimentos Necessários

Habilidades* Atitudes** REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico Concentração Mental RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas Materiais ou equipamentos Dinheiro Comunicação Externo-Interna Informações Confidenciais Interdependência com outras tarefas Interdependência com outras pessoas Atividade Insalubre Atividade Perigosa

Quadro 10 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Servente Fonte: Conjel (2008)

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DEPARTAMENTO DE PESSOAL O departamento de pessoal da empresa é formado por 4 (quatro) profissionais, sendo

um denominado Supervisor de Departamento de Pessoal, com ensino superior completo

e especialização em andamento, responsável por todas as atividades ali desenvolvidas.

Os outros 3 (três) profissionais, recebem o cargo denominado Auxiliar de Departamento

de Pessoal, sendo um com ensino superior completo e os demais em andamento. Nos

quadros 11 e 12 estão descritas as atividades exercidas pelos atuais cargos de Supervisor

e Auxiliar de Departamento de Pessoal.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo SUPERVISOR DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL Setor DEPARTAMENTO DE PESSOAL Superior Imediato NÃO RECEBE SUPERVISÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Supervisionar as atividades do Departamento de Pessoal, visando assegurar o cumprimento da legislação pertinente e o cumprimento das normas da empresa. Atendimento aos clientes externos. Atender as fiscalizações do Ministério do Trabalho e INSS. Pesquisar e estudar alterações na legislação trabalhista e previdenciária. Treinar e avaliar os colaboradores do departamento.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior completo nas áreas correspondentes Experiência Necessária 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários

Legislação trabalhista e previdenciária

Habilidades* Comunicação clara, conhecimento Atitudes** Comprometimento, iniciativa, liderança

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X

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Atividade Perigosa X Quadro 11 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Supervisor de Departamento Pessoal Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo AUXILIAR DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL Setor DEPARTAMENTO DE PESSOAL Superior Imediato SUPERVISOR DE DEPARTAMENTO DE PESSOAL

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Admissão e demissão de funcionários. Homologação de rescisões de contrato de trabalho nos sindicatos correspondentes. Cálculo e emissão da folha de pagamento. Cálculo e emissão de encargos sociais. Concessão de Férias. Atendimento ao cliente. Atendimento as fiscalizações do Ministério do Trabalho e INSS. Acompanhamento aos diversos processos de rotina trabalhista, Rais, Caged, certidões negativas (FGTS, INSS), etc.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento nas áreas correspondentes Experiência Necessária 1 (um) ano Conhecimentos Necessários

Legislação trabalhista e previdenciária

Habilidades* Informática, interpretação de informações, atendimento ao cliente, espírito de equipe, repassar confiança aos clientes

Atitudes** Paciência, educação, honestidade REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 12 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar de Departamento de Pessoal Fonte: Conjel (2008)

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JURÍDICO O setor jurídico da empresa é composto por 1 (um) único profissional, denominado

Advogado Trabalhista, com ensino superior completo e especialização, é o responsável

por todas as atividades relacionadas a parte jurídica da empresa e clientes interessados.

No quadro 13 estão descritas as atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo ADVOGADO TRABALHISTA Setor CONSULTORIA TRIBUTÁRIA Superior Imediato NÃO RECEBE SUPERVISÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Realizar consultorias trabalhistas. Elaborar defesas judiciais. Realizar diligências e Audiências.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários

Legislação trabalhista e previdenciária, Segurança e medicina do trabalho, Processual

Habilidades* Personalidade, caráter e compromisso Atitudes** Persistência e detalhista

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 13 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Advogado Trabalhista Fonte: Conjel (2008)

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DIRETORIA TRIBUTÁRIA A diretoria tributária é formada por 12 (doze) profissionais de diversas áreas, sendo 01

(um) com superior completo em Ciências Contábeis e 04 (quatro) em andamento, 02

(dois) com superior completo em Administração, 02 (dois) especializados em

Contabilidade Gerencial e Finanças, 02 (dois) especializados em Auditoria e Perícia

Contábil e 01 (um) especializado em Finanças e Controladoria, divididos entre os

departamentos contábil / fiscal e condomínios, tendo como responsável o Consultor

Tributário, o mesmo possui superior completo e especialização, ele é o atual

responsável pelas áreas contábil / fiscal e administração de condomínios da empresa. No

quadro 14 podem-se obter informações sobre as atividades exercidas pelo atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo CONSULTOR TRIBUTÁRIO Setor CONSULTORIA TRIBUTÁRIA Superior Imediato NÃO RECEBE SUPERVISÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Supervisionar as atividades da contabilidade geral, visando assegurar a confiabilidade dos relatórios econômico-financeiros da empresa. Supervisionar a área Fiscal-Tributária, acompanhando a legislação e orientando as áreas da empresa envolvidas, visando o cumprimento das exigências legais em termos de pagamentos de tributos e obrigações acessórias, buscando minimizar os impactos da carga tributária para a empresa. Responder com base na legislação, questionamentos a matérias de ordem federal, estadual e municipal a clientes internos. Responder consultas formuladas para clientes externos. Acompanhar legislação nas esferas – federal estadual e municipal. Atualização através de leitura, cursos e treinamentos.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários

Lei, IN, decretos, ordem de serviço, portaria.

Habilidades* Leitura, analogia. Atitudes** Paciência, entendimento

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X

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Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 14 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Consultor Tributário Fonte: Conjel (2008) CONTÁBIL / FISCAL O departamento contábil / fiscal da empresa é formado por 9 (nove) profissionais, sendo

5 (cinco) denominados Analista Contábil, 1 (um) deles com superior completo e os

outros 4 (quatro) com superior completo e especialização, cada Analista Contábil é

responsável por uma célula e todos recebem supervisão do Consultor Tributário. Os

demais cargos do departamento contábil / fiscal são denominados Auxiliar Contábil,

todos com superior em andamento e recebem supervisão do Analista Contábil. Nos

quadros 15 e 16 estão descritas as atividades exercidas pelos atuais cargos de Analista e

Auxiliar Contábil.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo ANALISTA CONTÁBIL Setor CONTÁBIL / FISCAL Superior Imediato CONSULTOR TRIBUTÁRIO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Lançamentos contábeis / fiscais. Emissão de livros contábeis / fiscais. Integração de folha de pagamento. Integração de movimento fiscal. Conciliação de lançamentos. Obrigações assessórias federais, estaduais e municipais. Atendimento ao cliente. Supervisão da equipe de trabalho (célula).

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior completo nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 3 (três) anos Conhecimentos Necessários

Informática, legislação, sistema tributário e afins.

Habilidades* Coordenação de equipes, treinamento de colaboradores Atitudes** Bom relacionamento pessoal, cordialidade, bom senso

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

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Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 15 – Ficha de Análise e Descrição de Analista Contábil Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo AUXILIAR CONTÁBIL Setor CONTÁBIL / FISCAL Superior Imediato ANALISTA CONTÁBIL

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Lançamentos contábeis / fiscais. Emissão de livros contábeis / fiscais. Integração de folha de pagamento. Integração de movimento fiscal. Conciliação de lançamentos. Obrigações assessórias federais, estaduais e municipais. Atendimento ao cliente.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento nas áreas correspondentes Experiência Necessária 2 (dois) anos Conhecimentos Necessários

Informática, legislação, sistema tributário e afins.

Habilidades* Organizar documentos e controlar afazeres Atitudes** Bom relacionamento pessoal, cordialidade

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X

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Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 16 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar Contábil Fonte: Conjel (2008) CONDOMÍNIOS O departamento de condomínios é formado por 2 (dois) profissionais, os mesmos não

possuem nomenclatura de cargo definidas, ambos com superior completo, são os

responsáveis pela administração de condomínios e recebem supervisão do Consultor

Tributário. No quadro 17 estão descritas as atividades exercidas pelos profissionais do

setor.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo SEM NOMENCLATURA DEFINIDA Setor CONDOMÍNIOS Superior Imediato CONSULTOR TRIBUTÁRIO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Gestão das assembléias gerais ordinárias e extraordinárias. Contabilidade Fiscal e financeira. Gestão financeira. Gestão do orçamento e taxa condominial. Cadastro nas prefeituras municipais. Obrigações assessórias federais, estaduais e municipais. Atendimento ao cliente. Emissão dos livros contábeis / fiscais.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior completo nas áreas correspondentes Experiência Necessária 1 (um) ano Conhecimentos Necessários

Administração financeira e contabilidade

Habilidades* Informática e software condomínio 21 Atitudes** Iniciativa, paciência

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X

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Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 17 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Responsável pela Administração de Condomínios Fonte: Conjel (2008) DIRETORIA DE SISTEMAS A diretoria de sistemas da empresa é formada por 14 (quatorze) profissionais de

diversas áreas, sendo 02 (dois) com superior completo em Ciências da Computação e 02

(dois) em andamento, 05 (cinco) com superior completo em Ciências Contábeis, 01

(um) com superior completo em Administração, 01 (um) especializado em Gestão de

Empresas e Consultoria Empresarial, 01 (um) especializado em Finanças e

Controladoria, 01 (um) especializado em Auditoria e Perícia Contábil e 01 (um) Mestre

em Contabilidade e Controladoria, divididos entre os departamentos de consultoria e

projetos, auditoria ERP e tecnologia da informação (TI), tendo como responsável o

Diretor de Sistemas, o mesmo possui ensino superior completo, especialização e

mestrado. No quadro 18 podem-se obter informações sobre as atividades exercidas pelo

atual cargo.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo DIRETOR DE SISTEMAS Setor SISTEMAS Superior Imediato NÃO RECEBE SUPERVISÃO

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Gerencia, planeja e coordena as atividades da área de Sistemas, para a padronização e a racionalização de procedimentos, controles, implantação de sistemas específicos, processamento eletrônico dos dados e guarda das informações. Coordena e controla as apurações de dados, análises para implantação e ⁄ ou modificações de sistemas, definições de normas e procedimentos, racionalização e padronização de formulários, a fim de fornecer meios adequados de controles de sistemas e informações. Presta apoio técnico a todas as áreas da empresa, no que se refere à aquisição de equipamentos, periféricos e softwares, pelas análises de suas necessidades. Coordena a manutenção dos sistemas administrativos implantados, verificando seu desempenho, avaliando resultados e propondo alterações necessárias.

REQUISITOS MENTAIS

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Grau de Instrução Especialização em áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 5 (cinco) anos Conhecimentos Necessários Habilidades* Atitudes**

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 18 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Diretor de Sistemas Fonte: Conjel (2008) CONSULTORIA E PROJETOS O departamento de consultoria e projetos da empresa é formado por 4 (quatro)

profissionais, sendo um denominado Gerente de Projetos, com ensino superior completo

e especialização, responsável por todas as atividades ali desenvolvidas e recebendo

supervisão do Diretor de Sistemas. Os outros 3 (três) profissionais, recebem os cargos

denominados Consultor e Analista Contábil, sendo um com ensino superior completo e

os demais com ensino superior e especialização. Nos quadros 19 e 20 estão descritas as

atividades exercidas pelos atuais cargos de Gerente de Projetos e Consultor. O Analista

Contábil já havia visto anteriormente.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo GERENTE DE PROJETOS Setor SISTEMAS Superior Imediato DIRETOR DE SISTEMAS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

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Planejamento e controle de projetos. Gerenciamento das equipes de implantação. Implantação de sistemas. Mapeamento de processos empresariais. Analise de aderência de sistemas. Analise de pontos críticos para o bom andamento dos projetos.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 3 (três) anos Conhecimentos Necessários

Mapeamento de processos, linguagem de sistemas, contabilidade, legislação fiscal

Habilidades* Mudança de processos empresariais quando necessários, intermediação de equipes de implantação versus equipe do cliente

Atitudes** Pró-atividade, motivação, liderança e espírito de equipe REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 19 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Gerente de Projetos e Operações Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo CONSULTOR Setor SISTEMAS Superior Imediato GERENTE DE PROJETOS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

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Supervisionar a elaboração do fluxo de Caixa da empresa, negociar prazos para o fornecimento de informações pelas gerências, avaliar a qualidade destas e acompanhar o lançamento destes dados, visando assegurar a qualidade do relatório e sua entrega nos prazos estabelecidos. Analisar o fluxo de caixa, fazer simulações, visando identificar problemas e oportunidades para melhorar o desempenho econômico-financeiro da empresa. Acompanhar o comportamento das previsões em relação às realizações das premissas do fluxo de caixa, visando identificar e discutir as ocasionais distorções. Preparar e apresentar projeções e simulações estratégicas visando antecipar os resultados da empresa, permitindo ações corretivas se for o caso. Supervisionar a elaboração de tabelas de preços de Venda e acompanhar o cronograma físico-financeiro das obras. Apurar e analisar os custos dos produtos da empresa, identificando oportunidades de redução destes, visando alterações planejadas para melhorar os lucros. Elaborar estudos de viabilidade econômica de produtos, visando possibilitar sua comercialização. Elaborar análises de mercado visando acompanhar a distribuição das vendas (por produto, cliente, região, mix de compra, preços). Desenvolver outros trabalhos no âmbito econômico-financeiro de interesse da empresa.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior Completo nas áreas correspondentes Experiência Necessária 3 (três) anos Conhecimentos Necessários Habilidades* Atitudes**

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 20 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Consultor Fonte: Conjel (2008)

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AUDITORIA ERP O ERP - Enterprise Resouce Planing (Planejamento de Recursos Empresariais) serve

para integrar todos os departamentos e funções de uma companhia em um simples

sistema de computador que pode servir a todas as necessidades de cada uma das

diferentes seções.

O departamento de auditoria ERP da empresa é formado por 5 (cinco) profissionais,

sendo um denominado Contador, com ensino superior completo e especialização, atual

responsável por uma equipe que desenvolve suas atividades diretamente no ambiente do

cliente, recebendo a supervisão do Diretor de Sistemas. Os outros 4 (quatro)

profissionais, recebem o cargo denominado Analista Contábil, sendo um com ensino

superior completo e especialização, outro com ensino superior e especialização em

andamento, que desenvolve suas atividades internamente, recebendo supervisão também

do Diretor de Sistemas e os demais com superior completo. No quadro 21 estão

descritas as atividades exercidas pelo cargo de Contador. A descrição do Analista

Contábil já havíamos visto anteriormente.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo CONTADOR Setor SISTEMAS Superior Imediato DIRETOR DE SISTEMAS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Coordenação das atividades de contabilidade. Coordenação de planejamento orçamentário. Auditoria tributária. Planejamento tributário.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Especialização nas áreas correspondentes Experiência Necessária 3 (três) anos Conhecimentos Necessários Contabilidade e controladoria

Habilidades* Saber trabalhar com sistemas integrados, Gerenciamento de rotina

Atitudes** Liderança, bom relacionamento REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO

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Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 21 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Contador Fonte: Conjel (2008)

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O departamento de Tecnologia da Informação (TI) da empresa é formado por 4 (quatro)

profissionais, sendo um denominado Gerente de TI, com ensino superior completo,

atual responsável por todas as atividades de informática, recebendo a supervisão do

Diretor de Sistemas. Outro profissional recebe a nomenclatura de Analista de Sistemas,

este, com superior completo e mestrado em andamento, recebendo supervisão também

do Diretor de Sistemas. Dos outros 2 (dois) profissionais, um é o Auxiliar de

Informática e o outro é estagiário na área, ambos com ensino superior em andamento,

desenvolvendo as mesmas atividades e recebendo supervisão do Gerente de TI. Nos

quadros 22, 23, 24 e 25 a seguir, estarão descritas as atividades exercidas pelos 4

(quatro) profissionais do setor de TI.

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo GERENTE DE TI Setor TI Superior Imediato DIRETOR DE SISTEMAS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

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Planejar e supervisionar o desenvolvimento de projetos de sistemas novos, alocando pessoal e definindo recursos técnicos (software e equipamentos), visando à total satisfação das necessidades dos usuários, dentro de padrões compatíveis de custo e tempo. Planejar e supervisionar a manutenção dos programas e sistemas implantados, identificando problemas técnicos e operacionais, procedendo às modificações ou desenvolvendo novos sistemas quando necessário, visando o atendimento das necessidades das áreas usuárias. Estabelecer critérios e normas de segurança (física e tecnológica) das instalações, equipamentos e dados processados, bem como normas gerais de acesso aos equipamentos e de proteção dos arquivos, discos e programas, visando garantir a segurança, continuidade e qualidade dos serviços prestados pelo CPD. Manter a empresa atualizada em relação às informações sobre os progressos alcançados na área de informática, através de contatos com software - houses e fabricantes de equipamentos, visando manter e melhorar a qualidade dos serviços prestados pela área, bem como aperfeiçoar o uso dos recursos humanos, técnicos e financeiros alocados pela empresa nessa atividade. Coordenar e acompanhar a confecção e controle dos manuais e de toda a documentação de sistemas e programas, conforme os padrões e metodologias usuais na área de informática, visando a segurança e eficiência na utilização dos sistemas implantados. Elaborar e supervisionar a execução do Plano Diretor de Informática (PDI) e Planejamento Estratégico da Informação (PEI), visando atender as necessidades de informatização da empresa, dentro das diretrizes e políticas estabelecidas pela empresa para a área. Definir os equipamentos e softwares básicos e aplicativos a serem utilizados, visando o melhor atendimento das necessidades da empresa. Definir a configuração da comunicação de dados e a manutenção e administração das redes de comunicação de dados da empresa. Participar dos processos de compra de equipamentos e serviços de manutenção. Coordenar os programas de treinamento e assistência aos usuários de sistemas.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior completo nas áreas correspondentes Experiência Necessária Acima de 3 (três) anos Conhecimentos Necessários Inglês técnico, habilidade software, gerencia de pessoal Habilidades* Habilidades manuais, raciocínio lógico Atitudes** Clareza, foco, motivação

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x

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Atividade Perigosa x Quadro 22 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Gerente de TI Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo ANALISTA DE SISTEMAS Setor TI Superior Imediato DIRETOR DE SISTEMAS

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Especificação de projetos de software. Programação. Analise de problemas de software.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior completo Experiência Necessária Experiência como programador em desenvolvimento de

sistemas

Conhecimentos Necessários Orientação a objetos, diagramas UML, linguagem de programação C#

Habilidades* Atitudes**

REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 23 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Analista de Sistemas Fonte: Conjel (2008)

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FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS Nome do Cargo AUXILIAR DE INFORMÁTICA Setor TI Superior Imediato GERENTE DE TI

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Manutenção de Hardware, Software e Rede; Suporte ao Usuário; Fazer Backup.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento na área correspondente Experiência Necessária Conhecimento básico de informática

Conhecimentos Necessários Conhecimento de Sistemas Operacionais e aplicativos em geral; Noções de rede

Habilidades* Saber trabalhar com sistemas de informação, Sistemas operacionais e Redes

Atitudes** Gostar de desafios REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade

Alto Normal Baixo Esforço Físico X Concentração Mental X

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas X Materiais ou equipamentos X Dinheiro X Comunicação Externo-Interna X Informações Confidenciais X Interdependência com outras tarefas X Interdependência com outras pessoas X Atividade Insalubre X Atividade Perigosa X

Quadro 24 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Auxiliar de Informática Fonte: Conjel (2008)

FICHA DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CARGOS

Nome do Cargo ESTAGIÁRIO Setor TI Superior Imediato GERENTE DE TI

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Manutenção de Hardware, Software e Rede; Suporte ao Usuário; Fazer Backup.

REQUISITOS MENTAIS Grau de Instrução Superior em andamento na área correspondente Experiência Necessária Conhecimento básico de informática

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Conhecimentos Necessários Conhecimento de Sistemas Operacionais e aplicativos em geral; Noções de rede

Habilidades* Saber trabalhar com sistemas de informação, Sistemas operacionais e Redes

Atitudes** Gostar de desafios REQUISITOS FÍSICOS

Tipo Grau de Necessidade Alto Normal Baixo

Esforço Físico x Concentração Mental x

RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS SUPERVISÃO DE SIM NÃO Pessoas x Materiais ou equipamentos x Dinheiro x Comunicação Externo-Interna x Informações Confidenciais x Interdependência com outras tarefas x Interdependência com outras pessoas x Atividade Insalubre x Atividade Perigosa x

Quadro 25 – Ficha de Análise e Descrição de Cargos do Estagiário Fonte: Conjel (2008) 4.2 Descrição da Atual Estrutura Organizacional da Conjel

A empresa Conjel dispõe de um organograma setorial aparentemente bem definido e

distribuído onde nota-se cada setor interligado a diretoria correspondente, conforme

figura 02.

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Figura 02 – Organograma Setorial da Conjel. Fonte: Conjel (2008)

4.3. Descrição dos Cargos a partir da CBO e Comentário junto aos Cargos e

Atividades existentes.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA Cargo atual: Gerente Administrativo No CBO: 1421-05 Gerente administrativo - Gerente administrativo e financeiro,

Gerente de sistemas administrativos e finanças, Gerente de sistemas e métodos

administrativos.

1421-15 Gerente financeiro - Gerente de administração financeira, Gerente de finanças,

Gerente de operações financeiras.

Descrição Sumária: Exercem a gerência dos serviços administrativos, das operações

financeiras e dos riscos em empresas industriais, comerciais, agrícolas ou de serviço,

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incluindo-se as do setor bancário, cuidando da administração dos recursos humanos,

materiais e de serviços de sua área de competência. Planejam, dirigem e controlam os

recursos e as atividades de uma organização, com o objetivo de minimizar o impacto

financeiro da materialização dos riscos.

Comentário: Conforme informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que a nomenclatura, características e atividades desenvolvidas pelo atual

cargo da empresa conferem com as normas registradas no conselho, conforme quadro

01 e descrições anteriores.

COMERCIAL Cargo atual: Gerente Comercial

No CBO: 1423-05 Gerente comercial - Encarregado de supermercado, Gerente de

divisão comercial, Gerente de exportação e importação, Gerente técnico comercial.

Descrição Sumária: Elaboram planos estratégicos das áreas de comercialização,

marketing e comunicação para empresas agroindustriais, industriais, de comercialização

e serviços em geral; implementam atividades e coordenam sua execução; assessoram a

diretoria e setores da empresa. Na área de atuação, gerenciam recursos humanos,

administram recursos materiais e financeiros e promovem condições de segurança,

saúde, preservação ambiental e qualidade.

Comentário: Também a partir de informações obtidas no site do Ministério do Trabalho

e Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO),

podemos constatar que no atual cargo, a nomenclatura, característica e atividades por

ele desempenhadas, também conferem com as normas registradas no conselho,

conforme quadro 02 e descrições anteriores.

REGISTROS EMPRESARIAIS Cargo atual: Auxiliar de Registros Empresariais

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No setor de registros empresariais, a empresa conta com o trabalho de um profissional

denominado Auxiliar de Registros Empresariais, porém não foi encontrada no site do

Ministério do Trabalho e Emprego, nos dados estatísticos do conselho brasileiro de

ocupações (CBO), uma nomenclatura de cargo e nem atividades que pudessem ser

adaptadas ao atual cargo da empresa.

Comentário: Como o cargo acima descrito foi criado pela própria empresa para suprir

suas necessidades, o mesmo não possui registro no conselho brasileiro de ocupações

(CBO), por isso não é possível fazer uma comparação entre nomenclatura e atividades

exercidas. Mais a frente será proposta uma reestruturação do setor com novas

características que se adapte ao plano da empresa e conselho.

FINANCEIRO Cargo atual: Auxiliar Financeiro No CBO: 4110-10 Assistente administrativo - Agente administrativo, Assistente de

administração, Assistente de controlador de orçamento, Assistente de controle

administrativo, Assistente de escritório, Assistente de faturamento, Assistente de

finanças - exclusive no serviço público, Assistente do setor de firmas e procurações,

Assistente técnico - no serviço público, Assistente técnico administrativo, Encarregado

de departamento de pessoal, Encarregado de pessoal.

Descrição Sumária: Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,

administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e

recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,

cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos; preparam relatórios e

planilhas; executam serviços gerais de escritórios.

Comentário: Conforme informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que o cargo mais próximo das atividades executadas pelo Auxiliar

Financeiro da empresa é o de Assistente Administrativo, independente de nomenclatura,

ambos exercem as mesmas funções conforme quadros 04 e 05 descritas anteriormente.

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APOIO Cargo atual: Auxiliar de Arquivista No CBO: 4151-05 Arquivista de documentos – Arquivador. Descrição Sumária: Organizam documentos e informações. Orientam usuários e os

auxiliam na recuperação de dados e informações. Disponibilizam fonte de dados para

usuários. Providenciam aquisição de material e incorporam material ao acervo.

Arquivam documentos, classificando-os segundo critérios apropriados para armazená-

los e conservá-los. Prestam serviço de comutação, alimentam base de dados e elaboram

estatísticas. Executam tarefas relacionadas com a elaboração e manutenção de arquivos,

podendo ainda, operar equipamentos reprográficos, recuperar e preservar as

informações por meio digital, magnético ou papel.

Comentário: A partir das informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que o cargo mais próximo das atividades executadas pelo Auxiliar de

Arquivista da empresa é o de Arquivista de Documentos ou Arquivador, ambos com o

mesmo significado e desenvolvendo as mesmas funções, conforme nos mostra o quadro

06.

Cargos atuais: Auxiliar de Serviços Externos e Office Boy No CBO: 4122-05 Contínuo - Estafeta, Mensageiro, Mensageiro externo, Mensageiro

interno, Office boy, Office-girl.

Descrição Sumária: Transportam correspondências, documentos, objetos e valores,

dentro e fora das instituições, e efetuam serviços bancários e de correio, depositando ou

apanhando o material e entregando-o aos destinatários; auxiliam na secretaria e nos

serviços de copa; operam equipamentos de escritório; transmitem mensagens orais e

escritas.

Comentário: Também segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que tanto as nomenclaturas quanto as características e atividades executadas

pelo Auxiliar de Serviços Externos e o Office Boy da empresa conferem com as normas

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do conselho, mesmo estando registradas no CBO como Contínuo, ambas as

denominações tem os mesmos significados e desempenham as mesmas atividades,

conforme quadros 07 e 08.

SECRETARIA Cargo atual: Auxiliar de Escritório No CBO: 4110-05 Auxiliar de escritório, em geral - Auxiliar administrativo de pessoal,

Auxiliar de administração, Auxiliar de compras, Auxiliar de escritório, Auxiliar de

estoque, Auxiliar de promoção de vendas (administrativo), Auxiliar de setor de compras

(administrativo), Auxiliar de supervisor de vendas (administrativo), Auxiliares

administrativos e de escritórios, Escriturário.

Descrição Sumária: Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,

administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e

recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,

cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos; preparam relatórios e

planilhas; executam serviços gerais de escritórios.

Comentário: Conforme as informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que o atual cargo corresponde aos quesitos exigidos pelo conselho, desde a

nomenclatura até as atividades por ele exercidas, conforme quadro 09 e descrições

anteriores.

LIMPEZA Cargo atual: Servente No CBO: 5142-10 Faxineiro - Auxiliar de limpeza, Servente de limpeza

Descrição Sumária: Conservam a limpeza de logradouros públicos por meio de coleta

de lixo, varrições, lavagens, pintura de guias, aparo de gramas etc. Lavam vidros de

janelas e fachadas de edifícios e limpam recintos e acessórios dos mesmos. Executam

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instalações, reparos de manutenção e serviços de manutenção em dependências de

edificações. Atendem transeuntes, visitantes e moradores, prestando-lhes informações.

Zelam pela segurança do patrimônio e das pessoas, solicitando meios e tomando

providências para a realização dos serviços.

Comentário: De acordo com informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que a pesar da nomenclatura do cargo da empresa ser diferente do conselho,

as atividades exercidas pelo atual cargo correspondem aos quesitos exigidos pelo

conselho, conforme quadro 10 e descrições vistas anteriormente.

DEPARTAMENTO DE PESSOAL Cargo atual: Supervisor de Departamento de Pessoal No CBO: 1422-10 Gerente de departamento de pessoal - Administrador de pessoal,

Coordenador de administração de pessoal, Gerente de administração de pessoal, Gerente

de divisão de pessoal, Gerente de setor de pessoal, Gerente de sistemas administrativos

de pessoal.

Descrição Sumária: Gerenciam atividades de departamentos ou serviços de pessoal,

recrutamento e seleção, cargos e salários, benefícios, treinamento e desenvolvimento,

liderando e facilitando o desenvolvimento do trabalho das equipes. Assessoram diretoria

e setores da empresa em atividades como planejamento, contratações, negociações de

relações humanas e do trabalho. Atuam em eventos corporativos e da comunidade,

representando a empresa.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que tanto a nomenclatura quanto as atividades exercidas pelo atual cargo da

empresa correspondem aos critérios estabelecidos pelo conselho, conforme quadro 11 e

descrições anteriores.

Cargo atual: Auxiliar de Departamento de Pessoal

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No CBO: 4110-30 Auxiliar de pessoal - Apontador de cartões de ponto Descrição Sumária: Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,

administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e

recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados,

cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos; preparam relatórios e

planilhas; executam serviços gerais de escritórios.

Comentário: Conforme informações encontradas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), podemos

perceber que tanto a nomenclatura quanto as características e atividades exercidas pelo

atual cargo da empresa conferem com os quesitos exigidos pelo conselho, conforme

quadro 12 e descrições anteriores.

Cargo atual: Advogado Trabalhista

No CBO: 2410-35 Advogado (direito do trabalho) - Advogado trabalhista

2410-40 Consultor jurídico - Assessor jurídico, Consultor, Jurisconsulto, Jurista

Descrição Sumária: Postulam, em nome do cliente, em juízo, propondo ou contestando

ações, solicitando providências junto ao magistrado ou ministério público, avaliando

provas documentais e orais, realizando audiências trabalhistas, penais comuns e cíveis,

instruindo a parte e atuando no tribunal de júri, e extrajudicialmente, mediando

questões, contribuindo na elaboração de projetos de lei, analisando legislação para

atualização e implementação, assistindo empresas, pessoas e entidades, assessorando

negociações internacionais e nacionais; zelam pelos interesses do cliente na manutenção

e integridade dos seus bens, facilitando negócios, preservando interesses individuais e

coletivos, dentro dos princípios éticos e de forma a fortalecer o estado democrático de

direito.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

Page 88: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LUIZ ANTÔNIO FANTONIsiaibib01.univali.br/pdf/Luiz Antonio Fantoni.pdfexecução do meu trabalho. A todos os meus colegas da faculdade, pois de maneira

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constatado que tanto a nomenclatura do atual cargo quanto as atividades exercidas pelo

mesmo conferem com os quesitos exigidos pelo conselho, conforme quadro 13 e

informações anteriores.

DIRETORIA TRIBUTÁRIA

Cargo atual: Consultor Tributário

No CBO: 2512-05 Economista - Analista de economia internacional, Analista de

estudos econômicos, Analista de mercado de trabalho (economista), Analista de

mercado e produtos (economista), Analista de mercado internacional, Analista de

mercadologia (economista), Analista econômico, Árbitro econômico, Mediador

econômico, Perito econômico, Pesquisador econômico.

Descrição Sumária: Analisam o ambiente econômico; elaboram e executam projetos de

pesquisa econômica, de mercado e de viabilidade econômica, dentre outros. Participam

do planejamento estratégico e de curto prazo e avaliam políticas de impacto coletivo

para o governo, ONG e outras organizações. Gerem programação econômico-

financeira; atuam nos mercados internos e externos; examinam finanças empresariais.

Podem exercer mediação, perícia e arbitragem.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que o cargo de Economista é o que apresentou características mais próximas

do atual cargo da empresa que é o de Consultor Tributário e a pesar das descrições do

atual cargo serem mais resumidas, ambos seguem uma mesma linha de raciocínio,

conforme quadro 14 e informações vistas anteriormente.

CONTÁBIL / FISCAL Cargo atual: Analista Contábil

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No CBO: 2522-10 Contador - Administrador de contadorias e registros fiscais, Analista

contábil, Analista de balanço, Analista de contabilidade, Analista de contas, Analista de

contas a pagar, Analista de custos, Assistente de contabilidade industrial, Assistente de

contador de custos, Assistente de contadoria fiscal, Assistente de controladoria,

Contabilista, Contador judicial, Controler (contador), Coordenador de contabilidade,

Especialista contábil, Gerente de contabilidade, Inspetor de agência bancária, Sub-

contador, Supervisor de contabilidade, Técnico de controladoria.

Descrição Sumária: Legalizam empresas, elaborando contrato social/estatuto e

notificando encerramento junto aos órgãos competentes; administram os tributos da

empresa; registram atos e fatos contábeis; controlam o ativo permanente; gerenciam

custos; administram o departamento pessoal; preparam obrigações acessórias, tais

como: declarações acessórias ao fisco, órgãos competentes e contribuintes e administra

o registro dos livros nos órgãos apropriados; elaboram demonstrações contábeis;

prestam consultoria e informações gerenciais; realizam auditoria interna e externa;

atendem solicitações de órgãos fiscalizadores e realizam perícia.

Comentário: Conforme informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que o cargo de Contador é o que mais atende as funções desempenhadas pelo

atual cargo da empresa, tanto no nome quanto nas atividades por ambos

desempenhadas, conforme quadro 15 e descrições anteriores.

Cargo atual: Auxiliar Contábil No CBO: 4131-10 Auxiliar de contabilidade - Assistente de serviço de contabilidade,

Auxiliar contábil, Auxiliar de contas a pagar, Auxiliar de contas a receber, Auxiliar de

custos, Auxiliar de escrituração fiscal, Auxiliares financeiro, Revisor contábil.

Descrição Sumária: Organizam documentos e efetuam sua classificação contábil; geram

lançamentos contábeis, auxiliam na apuração dos impostos, conciliam contas e

preenchimento de guias de recolhimento e de solicitações, junto a órgãos do governo.

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Emitem notas de venda e de transferência entre outras; realizam o arquivo de

documentos.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), podemos

perceber que o atual cargo confere com os critérios estabelecidos pelo conselho,

conforme quadro 16 e informações anteriores.

CONDOMÍNIOS No setor que administra condomínios, a empresa conta com o trabalho de 2 (dois)

profissionais, ambos sócios da empresa e sem nomenclatura de cargos definidas, porém

fazem toda a parte contábil de condomínios podendo então encaixá-los no cargo de

Contador ou

Analista Contábil, ambos vistos anteriormente. Também não foi encontrada no site do

Ministério do Trabalho e Emprego, nos dados estatísticos do conselho brasileiro de

ocupações (CBO), uma nomenclatura de cargo e nem atividades que envolvam

administração de condomínios que pudessem ser adaptadas a esses profissionais.

Comentário: Conforme visto anteriormente, não existe nos registros do conselho

brasileiro de ocupações (CBO) nomenclatura de cargos ou atividades compatíveis com

administração de condomínios, para que se possa definir o título dos cargos atuais, hoje

sem nome.

DIRETORIA DE SISTEMAS Cargo atual: Diretor de Sistemas

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No CBO: 1425-10 Gerente de desenvolvimento de sistemas - Gerente de programação

de sistema.

Descrição Sumária: Gerenciam projetos e operações de serviços de tecnologia da

informação; identificam oportunidades de aplicação dessa tecnologia; administram

pessoas e equipes e interagem com outras áreas.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que tanto a nomenclatura quanto as características do atual cargo se adaptam

aos padrões estabelecidos pelo conselho, mesmo o Diretor de Sistemas da empresa

englobando uma carteira de atividades até mais completa que as existentes na descrição

do CBO, ambos seguem o mesmo raciocínio, conforme quadro 18.

CONSULTORIA E PROJETOS No setor de consultoria e projetos da empresa, ela conta com o trabalho de profissionais

denominados Gerente de Projetos e Consultor, porém não foi encontrada no site do

Ministério do Trabalho e Emprego, nos dados estatísticos do conselho brasileiro de

ocupações (CBO), nomenclaturas de cargo e nem atividades que pudessem ser

adaptadas aos atuais cargos da empresa.

Comentário: Conforme visto anteriormente, existem na empresa profissionais

denominados Gerente de Projetos e Consultor, porém não foi encontrada no site do

Ministério do Trabalho e Emprego, nos dados estatísticos do conselho brasileiro de

ocupações (CBO), nomenclaturas de cargo e nem atividades que pudessem ser

adaptadas aos atuais cargos da empresa.

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AUDITORIA ERP

No setor de auditoria ERP – Enterprise Resouce Planing (Planejamento de Recursos

Empresariais), a empresa conta com o trabalho de profissionais da área contábil,

denominados Contador e Analista Contábil, ambos descritos anteriormente.

Comentário: Conforme comentado, no departamento de auditoria ERP existem cargos

denominados Contador e Analista Contábil, ambos descritos e identificados nos

registros do conselho anteriormente, conforme quadro 15 e demais informações.

TÉCNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Cargo atual: Gerente de TI No CBO: 1425-30 Gerente de suporte técnico de tecnologia da informação

Descrição Sumária: Gerenciam projetos e operações de serviços de tecnologia da

informação; identificam oportunidades de aplicação dessa tecnologia; administram

pessoas e equipes e interagem com outras áreas.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que a nomenclatura do atual cargo corresponde à obtida no CBO e a pesar da

descrição do Gerente de TI da empresa estar mais completa, esta também confere com a

descrição do conselho, conforme quadro 22.

Cargo atual: Analista de Sistemas

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No CBO: 2124-05 Analista de desenvolvimento de sistemas - Analista de comércio

eletrônico (e-commerce), Analista de sistemas de informática administrativa, Analista

de sistemas web (webmaster), Analista de tecnologia de informação, Consultor de

tecnologia da informação.

Descrição Sumária: Desenvolvem e implantam sistemas informatizados dimensionando

requisitos e funcionalidade do sistema, especificando sua arquitetura, escolhendo

ferramentas de desenvolvimento, especificando programas, codificando aplicativos.

Administram ambientes informatizados, prestam suporte técnico ao cliente e o treinam,

elaboram documentação técnica. Estabelecem padrões, coordenam projetos e oferecem

soluções para ambientes informatizados e pesquisam tecnologias em informática.

Abaixo está descrito as atividades exercidas pelo Auxiliar de Informática, responsável

pela manutenção de equipamentos internos da empresa e externos (clientes) quando

solicitado, sendo supervisionado pelo Gerente de TI.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que tanto a nomenclatura quanto as características do atual cargo se adaptam

aos padrões estabelecidos pelo conselho, conforme quadro 23 e descrições anteriores.

Cargos atuais: Auxiliar de Informática e Estagiário No CBO: 3172-10 Técnico de apoio ao usuário de informática - Monitorador de

sistemas e suporte ao usuário.

Descrição Sumária: Operam sistemas de computadores e microcomputadores,

monitorando o desempenho dos aplicativos, recursos de entrada e saída de dados,

recursos de armazenamento de dados, registros de erros, consumo da unidade central de

processamento (CPU), recursos de rede e disponibilidade dos aplicativos. Asseguram o

funcionamento do hardware e do software; garantem a segurança das informações, por

meio de cópias de segurança e armazenando-as em local prescrito, verificando acesso

lógico de usuário e destruindo informações sigilosas descartadas. Atendem clientes e

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usuários, orientando-os na utilização de hardware e software; inspecionam o ambiente

físico para segurança no trabalho.

Comentário: Segundo informações obtidas no site do Ministério do Trabalho e

Emprego, nos dados estatísticos do Conselho Brasileiro de Ocupações (CBO), foi

constatado que a nomenclatura e atividades desenvolvidas pelo atual cargo

correspondem às informações do conselho e a pesar da descrição do Auxiliar de

Informática da empresa ao comparada com a do conselho ser de forma resumida, as

duas se adaptam porque de uma forma ou outra, ambas seguem a mesma linha de

raciocínio e o mesmo serve para o Estagiário, pois o mesmo desenvolve as mesmas

atividades que o Auxiliar.

4.4. Avaliação e reestruturação dos cargos da Conjel

A partir do pesquisado, e em reuniões feitas com os sócios, chegou-se à conclusão de

que a empresa deveria trabalhar com setores e cargos padronizados, ou seja, todos

teriam uma mesma nomenclatura, porém com palavras chaves que seriam o diferencial

para cada setor e cargo, tendo dessa forma uma melhor organização das atividades.

Como o principal produto da empresa é o conhecimento e informações fornecidas, todos

seriam Analistas ou Consultores, exceto os cargos de nível diretor, tendo como divisão

de níveis o Máster, o Pleno, o Junior e o Trainee.

As atividades desempenhadas por cada profissional, independente do atual cargo

continuarão as mesmas. O que será avaliado para se chegar a cada nível a partir da

nossa proposta verá no quadro 26, a seguir.

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NOVOS CARGOS NÍVEIS DE CARGOS

ANALISTA OU CONSULTOR MASTER PLENO JUNIOR TRAINEE D

ESC

RIÇ

ÃO

DO

S N

ÍVEI

S

Até 01 (um) ano na empresa, ensino médio completo X

De 01 (um) a 03 (três) anos na empresa, ensino superior em

andamento, responsabilidade por documentos

X

Acima de 03 (três) anos na

empresa, superior completo, responsabilidade por documentos e

valores

X

Acima de 05 (cinco) anos na

empresa, especialização nas áreas correspondentes e

responsabilidade por pessoas

X

Quadro 26 – Proposta de Reestruturação dos Cargos Fonte: Pesquisa realizada no período de março a junho/2008 Com a definição dos níveis a partir das instruções vistas na figura 09, os cargos serão denominados conforme a seguir: DIRETORIA ADMINISTRATIVA A responsabilidade pela diretoria administrativa continuará com o atual cargo que é o de Gerente Administrativo. COMERCIAL A responsabilidade pelo departamento comercial continuará com o atual cargo que é o de Gerente Comercial. REGISTROS EMPRESARIAIS Analista de Registros Empresariais (Máster – Pleno – Junior – Trainee).

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O cargo acima mencionado será utilizado também pelos profissionais da área de

administração de condomínios, uma vez que a Classificação Brasileira de Ocupações

não contempla essa função.

FINANCEIRO Analista Financeiro (Máster – Pleno – Junior – Trainee). APOIO Arquivista. Analista de Serviços Externos. Auxiliar de Serviços Externos. SECRETARIA Analista de Atendimento. LIMPEZA Auxiliar de Limpeza. DEPARTAMENTO DE PESSOAL Analista de R. H. (Máster – Pleno – Junior – Trainee). JURÍDICO Consultor Jurídico (Máster – Pleno – Junior – Trainee). DIRETORIA TRIBUTÁRIA A responsabilidade pela diretoria tributária continuará com o cargo atual que é o de Consultor Tributário. CONTÁBIL / FISCAL Analista Contábil (Máster – Pleno – Junior – Trainee).

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DIRETORIA DE SISTEMAS A responsabilidade pela diretoria de sistemas continuará com o cargo atual que é o de Diretor de Sistemas. CONSULTORIA E PROJETOS Consultor de Projetos Empresariais (Máster – Pleno – Junior – Trainee). AUDITORIA ERP Consultor de Sistemas ERP (Máster – Pleno – Junior – Trainee). TÉCNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) Analista de Informática (Máster – Pleno – Junior – Trainee). Analista de Programas (Máster – Pleno – Junior – Trainee).

4.5. Reestruturação do organograma

A seguir, na figura 03, proposta de organograma funcional para a Conjel. Esse

organograma nos mostra todos os setores da empresa em seus atuais lugares, porém

demonstrando a posição de cada novo cargo.

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Fig. 03 – Organograma Setorial da Conjel Fonte: Conjel (2008)

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implantação de um sistema de carreiras na empresa Conjel há muito tempo vem

sendo um dos objetivos dos seus sócios e, percebendo a vontade de desenvolver tal

plano é que foi elaborado esse trabalho.

O objetivo maior do trabalho foi propor a reestruturação funcional da empresa, mas

estávamos diante de um problema que era: como propor? Então, foram identificados

todos os cargos existentes e, a partir daí, utilizando um formulário de descrição de

cargos visto anteriormente, cada colaborador descreveu suas atividades.

Aos poucos, os formulários iam sendo devolvidos pelos colaboradores, pois se tratando

de uma empresa que o principal serviço oferecido é a informação, a maior dificuldade

encontrada na execução das descrições foi o fator tempo, mesmo assim, os formulários

foram analisados e foi possível reorganizar a força de trabalho da empresa, propondo

toda uma reestruturação dos setores, a partir de informações trocadas com sócios.

Com a proposta em mãos, apresentada e aprovadas pelas diretorias da empresa, será

possível elaborar novos trabalhos de reestruturação, agora atingindo não os cargos ou

atividades, mas sim os valores.

Enfim, tudo o que se buscou com a elaboração desse trabalho foram alcançados e, pode-

se dizer que esse foi de grande importância não apenas para a conclusão de um curso,

mas principalmente para a vida do acadêmico como profissional dentro da empresa que

trabalha e que escolheu para aplicar os métodos aqui descritos, deixando os sinceros

agradecimentos à universidade e a empresa, colocando-se também a disposição para

novos projetos.

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6. REFERÊNCIAS

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Zimpeck, Beverly Glen, 1993 – Administração de salários: sistemas e métodos de: análise e descrição de cargos, pesquisa e escalas salariais, avaliação de desempenho, avaliação d cargos/Beverly Glen Zimpeck. – 7. Ed. – São Paulo: Atlas: Fortaleza, CE: MARPE, Consultoria em Recursos Humanos, 1990.