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1 UNIVERSIDAD NACIONAL DEL ALTIPLANO - PUNO FACULTAD DE INGENIERIA CIVIL Y ARQUITECTURA ESCUELA PROFESIONAL DE ARQUITECTURA Y URBANISMO RENOVACION DEL MERCADO CENTRAL DE ABASTOS DE LA CIUDAD DE ILAVE BORRADOR DE TESIS PRESENTADA POR: Bach. Diego Armando Chura Contreras Bach. Mariela Estefany Figueroa Salazar PARA OPTAR EL TÍTULO PROFESIONAL DE: ARQUITECTO PUNO PERÚ 2018

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UNIVERSIDAD NACIONAL DEL ALTIPLANO - PUNO

FACULTAD DE INGENIERIA CIVIL Y ARQUITECTURA

ESCUELA PROFESIONAL DE ARQUITECTURA Y URBANISMO

RENOVACION DEL MERCADO CENTRAL DE ABASTOS

DE LA CIUDAD DE ILAVE

BORRADOR DE TESIS

PRESENTADA POR:

Bach. Diego Armando Chura Contreras

Bach. Mariela Estefany Figueroa Salazar

PARA OPTAR EL TÍTULO PROFESIONAL DE:

ARQUITECTO

PUNO – PERÚ

2018

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UNIVERSIDAD NACIONAL DEL ALTIPLANO - PUNO FACULTAD DE INGENIERIA CIVIL Y ARQUITECTURA

ESCUELA PROFESIONAL DE ARQUITECTURA Y URBANISMO

BORRADOR DE TESIS

RENOVACION DEL MERCADO CENTRAL DE ABASTOS DE LA CIUDAD DE

ILAVE

PRESENTADA POR:

Bach. Diego Armando Chura Contreras

Bach. Mariela Estefany Figueroa Salazar

PARA OPTAR EL TITULO PROFESIONAL DE:

ARQUITECTO

APROBADA POR:

PRESIDENTE: ____________________________________ M.Sc. Sergio Javier Casapia Ochoa

PRIMER MIEMBRO: ____________________________________ D.Sc. Elie Raul Charaja Loza

SEGUNDO MIEMBRO: ____________________________________ M.Sc. Juan Hernando Emilio Linares Aparicio

DIRECTOR / ASESOR: ____________________________________ M.Sc. Jorge Adan Villegas Abrill

Área : Diseño Arquitectonico

Tema : Infraestructura Comercial

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ÍNDICE GENERAL

ÍNDICE DE FIGURAS ........................................................................................................... 7

ÍNDICE DE TABLAS ............................................................................................................ 11

RESUMEN ........................................................................................................................... 13

INTRODUCCIÓN ................................................................................................................. 15

GENERALIDADES .............................................................................................................. 17

IDENTIFICACION Y FORMULACION DEL PROBLEMA ................................................ 17

ANTECEDENTES ............................................................................................................. 17

JUSTIFICACION ............................................................................................................... 18

OBJETIVOS ...................................................................................................................... 19

HIPOTESIS ....................................................................................................................... 19

METODOLOGIA DE INVESTIGACION ............................................................................ 20

CAPITULO I: MARCO TEORICO CONCEPTUAL ............................................................. 23

1.1. EL COMERCIO......................................................................................................... 23

1.1.1. COMERCIO INFORMAL. ............................................................................... 24

1.1.2. LA COMPRA. ................................................................................................. 30

1.1.3. COMERCIO EN LA CIUDAD DE ILAVE........................................................ 31

1.2. EDIFICACIONES COMERCIALES .......................................................................... 32

1.3. EL MERCADO. ......................................................................................................... 33

1.4. MERCADO DE ABASTOS ....................................................................................... 33

1.4.1. MERCADOS MINORISTAS ........................................................................... 34

1.4.2. FUNCIÓN DEL MERCADO DE ABASTOS ................................................... 34

1.4.3. CARACTERÍSTICAS ESTRUCTURALES Y DE GESTIÓN DE UN

MERCADO ..................................................................................................... 35

1.5. EL SISTEMA DE COMERCIALIZACION. ................................................................ 36

1.5.1. EN EL ÁMBITO RURAL ................................................................................. 37

1.5.2. EN EL ÁMBITO URBANO.............................................................................. 37

1.6. USUARIOS. .............................................................................................................. 38

1.6.1. CONSUMIDORES – POBLACIÓN DE LA CIUDAD DE ILAVE .................... 39

1.6.2. LOS COMERCIANTES .................................................................................. 39

1.6.3. PERSONAL DE ABASTECIMIENTO ............................................................ 40

1.6.4. PERSONAL DE SERVICIO ........................................................................... 41

1.6.5. PERSONAL ADMINISTRATIVO .................................................................... 41

1.7. LOS PRODUCTOS. ................................................................................................. 42

1.7.1. CLASIFICACIÓN DE PRODUCTOS POR SU CONSUMO .......................... 42

1.8. EL SERVICIO. .......................................................................................................... 44

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1.8.1. CARACTERÍSTICAS DEL SERVICIO ........................................................... 44

CAPITULO II: DIAGNOSTICO ............................................................................................ 46

2.1. CONTEXTO GEOGRAFICO .................................................................................... 46

2.1.1. NIVEL DEPARTAMENTAL ............................................................................ 46

2.1.2. NIVEL PROVINCIAL ...................................................................................... 48

2.1.3. NIVEL DISTRITAL .......................................................................................... 49

2.2. CONTEXTO SOCIO - ECONOMICO ....................................................................... 50

2.2.1. POBLACION DISTRITAL DE ILAVE ............................................................. 51

2.2.2. EL CONSUMIDOR ......................................................................................... 58

2.2.3. COMERCIANTES .......................................................................................... 62

2.2.4. DETERMINACION DE LA DEMANDA EFECTIVA ACTUAL DE

PRODUCTOS DE PRIMERA NECESIDAD .................................................. 64

2.2.5. DEMANDA POTENCIAL DE PRODUCTOS DE PRIMERA NECESIDAD ... 67

2.2.6. PROYECCION DE LA DEMANDA EFECTIVA DE PRODUCTOS DE

PRIMERA NECESIDAD ................................................................................. 70

2.3. ANALISIS DEL COMERCIO EN LA CIUDAD DE ILAVE ........................................ 71

2.3.1. MERCADO DE PRODUCTORES.................................................................. 71

2.3.2. MERCADO CENTRAL ................................................................................... 73

2.3.3. COMERCIO AMBULATORIO ........................................................................ 81

2.3.4. TIENDAS Y OTROS ESTABLECIMIENTOS COMERCIALES ..................... 82

2.4. PRODUCCION INTERNA DISTRITO DE ILAVE .................................................... 84

2.4.1. ACTIVIDAD AGRICOLA ................................................................................ 85

2.4.2. ACTIVIDAD PECUARIA ................................................................................. 86

2.4.3. ACTIVIDAD TURISTICA ................................................................................ 87

2.4.4. ACTIVIDAD MINERA ..................................................................................... 87

2.4.5. ACTIVIDAD ARTESANAL.............................................................................. 88

2.4.6. ACTIVIDAD PESQUERA ............................................................................... 88

2.4.7. ACTIVIDAD COMERCIAL.............................................................................. 89

2.4.8. INTERCAMBIO COMERCIAL ........................................................................ 90

2.4.9. RED VIAL INTERNA Y TRANSPORTE ......................................................... 92

2.5. ANALISIS DEL ENTORNO URBANO ..................................................................... 94

2.5.1. USOS DEL SUELO ........................................................................................ 95

2.5.2. SERVICIOS BASICOS ................................................................................... 97

2.5.3. ARQUITECTURA REGIONAL ....................................................................... 98

2.5.4. TRAZA URBANA Y VIABILIDAD ................................................................. 102

2.5.5. TENDENCIAS DE EXPANSION URBANA ................................................. 104

2.6. TAMAÑO DEL PROYECTO ................................................................................... 105

2.6.1. ESTUDIO DE MERCADO ............................................................................ 105

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2.6.2. ESPACIO REQUERIDO PARA EL PROYECTO ........................................ 106

2.7. ANALISIS DEL TERRENO ..................................................................................... 107

2.7.1. UBICACION DEL TERRENO ...................................................................... 107

2.7.2. AREA, PERIMETRO Y COLINDANCIAS .................................................... 109

2.7.3. ACCESIBILIDAD Y VIAS ............................................................................. 112

2.7.4. TOPOGRAFIA .............................................................................................. 114

2.7.5. SERVICIOS BASICOS ................................................................................. 115

2.7.6. CLIMA ........................................................................................................... 116

2.7.7. CONTAMINACIÓN. ...................................................................................... 121

2.8. NORMATIVIDAD. ................................................................................................... 125

2.8.1. REGLAMENTO NACIONAL DE EDIFICACIONES (RNE) .......................... 125

2.8.2. NORMA SANITARIA DE FUNCIONAMIENTO DE MERCADOS DE ABASTO

Y FERIAS. R.M. Nª 282 – 2003 – SA / DM ................................................. 126

2.8.3. REGLAMENTO SOBRE VIGILANCIA Y CONTROL SANITARIO DE

ALIMENTOS Y BEBIDAS. ........................................................................... 128

2.8.4. LEY GENERAL DE RESIDUOS SÓLIDOS ................................................. 129

2.8.5. PLAN DE DESARROLLO URBANO SOSTENIBLE 2017-2030 DE ILAVE.

...................................................................................................................... 129

CAPITULO III: PROGRAMACION ARQUITECTONICA .................................................. 131

3.1. CONCEPTUALIZACION. ....................................................................................... 131

3.1.1. HETERARQUIA. .......................................................................................... 131

3.1.2. CONCEPTO COMPLEMENTARIO: EL RIZOMA ....................................... 133

3.1.3. ARQUITECTURA HETERARQUICA ........................................................... 135

3.2. INTENCIONES DE DISEÑO .................................................................................. 136

3.2.1. INTENCION ESPACIAL ............................................................................... 136

3.2.2. INTENCION FORMAL ................................................................................. 139

3.2.3. INTENCIONES TECNOLOGICAS ............................................................... 141

3.2.4. INTENCION FUNCIONAL............................................................................ 148

3.3. REPERTORIO ........................................................................................................ 150

3.3.1. MERCADO CENTRAL DE LA FLOR ........................................................... 150

3.3.2. MERCADO DE SANTA CATERINA ............................................................ 155

3.3.3. MERCADO EL ERMITAÑO ......................................................................... 159

3.4. PROGRAMA ARQUITECTONICO ......................................................................... 160

3.5. DIAGRAMAS, MATRICES Y FLUXOGRAMAS DE RELACIONES ...................... 163

A. MATRIZ DE RELACIONES ESPACIALES Y DIAGRAMA DE RELACIONES

ESPACIALES ............................................................................................... 163

B. DIAGRAMA DE CIRCULACIONES Y FLUJOS........................................... 164

C. DIAGRAMA DE BURBUJAS ....................................................................... 165

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CAPITULO IV: TRANSFERENCIA ................................................................................... 166

4.1. ZONIFICACION ABSTRACTA ............................................................................... 166

4.2. ZONIFICACION CONCRETA ................................................................................ 167

ZONIFICACION CONCRETA:............................................................................... 171

4.3. TOMA DEL PARTIDO ARQUITECTONICO .......................................................... 172

4.3.1. IDEA GENERATRIZ ..................................................................................... 172

4.3.2. GEOMETRIZACION..................................................................................... 172

4.3.3. CONCEPTO ESTRUCTURA ....................................................................... 174

CAPITULO V: PROPUESTA ARQUITECTONICA ........................................................... 178

5.1. PROYECTO ARQUITECTONICO ......................................................................... 178

5.1.1. PLANOS DE ARQUITECTURA ................................................................... 178

5.1.2. PLANOS DE DETALLES ............................................................................. 178

CONCLUSIONES .............................................................................................................. 180

RECOMENDACIONES ..................................................................................................... 181

REFERENCIAS ................................................................................................................. 182

ANEXOS ............................................................................................................................ 185

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA N° 1; Esquema Metodológico ............................................................................... 22

FIGURA N° 2; Puesto fijo, ambulante y semifijo................................................................. 23

FIGURA N° 3; Comercio ambulatorio en el Jr. Chucuito .................................................... 25

FIGURA N° 4; Interacción social entre compradores y vendedores ................................. 31

FIGURA N° 5; El comercio en la ciudad de Ilave ............................................................... 32

FIGURA N° 6; Sistema de comercialización ....................................................................... 38

FIGURA N° 7; Productos de consumo inmediato, a la derecha en el interior de la

plataforma comercial y a la izquierda en el Jr. Chucuito - comercio ambulatorio. ............. 42

FIGURA N° 8; Productos de consumo duradero, a la derecha la parte más antigua del

área comercial y a la izquierda en el Jr. Chucuito - comercio ambulatorio ....................... 43

FIGURA N° 9; A la izquierda, actual área de ventas de frutas y verduras en el interior de

la plataforma comercial; y a la derecha, principales tipos de bienes y servicios

comercializados. .................................................................................................................. 44

FIGURA N° 10; A la izquierda, mapa cartográfico del Perú y a la derecha, mapa

cartográfico de Puno ........................................................................................................... 47

FIGURA N° 11; Carretera Interoceánica Perú - Brasil en la Macro Región Sur ................ 48

FIGURA N° 12; Zonificación económica y ecológica de la Provincia del Collao ............... 50

FIGURA N° 13; Pirámide de edad, ciudad de Ilave 2007 ................................................. 53

FIGURA N°14; Población proyecta al año 2032 ................................................................. 54

FIGURA N° 15; Fórmula utilizada para calcular la proyección de población. .................... 54

FIGURA N° 16; Actividades económicas de la población de Ilave. ................................... 58

FIGURA N° 17; Ciudad de Ilave, centros poblados más cercanos .................................... 59

FIGURA N° 18; Consumidores potenciales, diversos productos de consumo .................. 61

FIGURA N° 19; Mercado de productores, Ilave.................................................................. 71

FIGURA N° 20; Plano de distribución, mercado de productores. ...................................... 72

FIGURA N° 21; Mercado de productores, vista Jr. Altiplano.............................................. 72

FIGURA N° 22; Acceso al área de estudio ......................................................................... 73

FIGURA N° 23; Puestos de venta en el interior del actual mercado central de Ilave ........ 74

FIGURA N° 24; Distribución de los puestos de venta en la plataforma comercial existente.

............................................................................................................................................. 76

FIGURA N° 25; Ubicación de la actividad comercial en Ilave ............................................ 83

FIGURA N° 26; Izquierda, cosecha de papa y a la derecha, productores locales de tunta.

............................................................................................................................................. 86

FIGURA N° 27; Producción pecuaria, Ilave. ....................................................................... 86

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FIGURA N° 28; Artesana de tejido, Ilave. ........................................................................... 88

FIGURA N° 29; Piscigranjas Lago Titicaca, en Ilave. ........................................................ 89

FIGURA N° 30; Comercio local en la ciudad de Ilave. ....................................................... 89

FIGURA N° 31; Mapa vial de Puno ..................................................................................... 94

FIGURA N° 32; Usos De Suelo. E.T. PDUS/ ILAVE. ......................................................... 96

FIGURA N° 33; Casa patio urbana ..................................................................................... 99

FIGURA N° 34; Puesto de piso plaza .............................................................................. 100

FIGURA N° 35; Iglesia Santa Barbara, plaza de armas Ilave .......................................... 102

FIGURA N° 36; Red vial de primer orden. ........................................................................ 103

FIGURA N° 37; Ala izquierda, puente antiguo reconstruido, influencia del siglo XVIII, Ilave

y a la derecha, puente Internacional, denominado así por que conecta Puno - Ilave -

Desaguadero. .................................................................................................................... 103

FIGURA N° 38; Ciudad de Ilave, vista panorámica desde el cauce del rio Ilave. .......... 104

FIGURA N° 39; Ejes estratégicos de desarrollo. .............................................................. 104

FIGURA N° 40; Plano de Localización. ............................................................................ 108

FIGURA N° 41; Plano de Ubicación. Esc. 1:2500 ............................................................ 109

FIGURA N° 42; Plano Perimétrico. Esc. 1:1000 ............................................................... 110

FIGURA N° 43; A la izquierda, el jr. Chucuito la y a la derecha, la sección de vía A-A.

ESC.1:200 ......................................................................................................................... 111

FIGURA N° 44; A la izquierda el jr. Nicolás de Piérola y a la derecha, la sección de vía C-

C. ESC.1:200 ..................................................................................................................... 111

FIGURA N° 45; A la izquierda la Av. El Niño y a la derecha, la sección de vía B-B.

ESC.1:200 ......................................................................................................................... 111

FIGURA N° 46; A la izquierda el jr. Atahualpa y a la derecha, la sección de vía D-D.

ESC.1:200 ......................................................................................................................... 111

FIGURA N° 47; Accesibilidad y vías ................................................................................ 113

FIGURA N° 48; PLANO TOPOGRAFICO. Esc. 1: 1250 .................................................. 114

FIGURA N° 49; SECCION TOPOGRAFICA. Esc. 1:1250 ............................................... 114

FIGURA N° 50; PLANO DE SERVICOS BASICOS. Esc. 1:1000 .................................... 115

FIGURA N° 51; Cuadro Estadístico de Temperatura Max. y Min. ................................... 116

FIGURA N° 52; Estudio de asoleamiento ......................................................................... 117

FIGURA N° 53; Estudio de asoleamiento ........................................................................ 118

FIGURA N° 54; Contaminación visual en las calles alrededor del mercado de Ilave ..... 122

FIGURA N° 55; Contaminación odorífica, por presencia de bioefluentes, área de comidas

en puestos semifijos y ambulatorios que atienden en la calle exponiendo a los clientes a

una mayor contaminación. ................................................................................................ 124

FIGURA N° 56; HETERARQUIA: Esquema concepto nucleo. ....................................... 132

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FIGURA N° 57; Escultura, el rizoma. ................................................................................ 133

FIGURA N° 58; Relación ARQUITECTURA - HETERARQUIA ....................................... 134

FIGURA N° 59; Construcción del diagrama rizoma para su aplicación en el diseño

arquitectónico. ................................................................................................................... 134

FIGURA N° 60; RIZOMA ................................................................................................... 135

FIGURA N° 61; Conceptualización del Rizoma ................................................................ 135

FIGURA N° 62; Dibujo a mano alzada, intención espacial de circulación interna ........... 136

FIGURA N° 63; Dibujo a mano alzada, intención espacial de circulación interna, zona de

ventas ................................................................................................................................ 137

FIGURA N° 64; Intención espacial, circulación en zona de ventas ................................. 138

FIGURA N° 65; Intención espacial, circulación en zona de ventas ................................. 138

FIGURA N° 66; Intención formal, volumetría, cambio dimensional ................................. 139

FIGURA N° 67; Paralelepípedo predominante ................................................................. 140

FIGURA N° 68; Intención formal, espacio interior y su expresión en el espacio exterior 140

FIGURA N° 69; Vigas prefabricadas ................................................................................. 141

FIGURA N° 70; Vigas y columnas .................................................................................... 141

FIGURA N° 71; Conexiones hibridas ................................................................................ 141

FIGURA N° 72; vista tridimensional de un nudo prefabricado hibrido, al centro de la viga

se aprecia el cable de postensado y en sus extremos las barras de acero dúctil que

proporcionan disipación de energía al sistema. ............................................................... 142

FIGURA N° 73; Esquema conceptual de una doble piel .................................................. 143

FIGURA N° 74; Ejemplo del funcionamiento de una doble piel ....................................... 143

FIGURA N° 75; Sistema de aguas pluviales y aguas grises ............................................ 144

FIGURA N° 76; Sistema de colores para el reciclaje. ...................................................... 145

FIGURA N° 77; Depuración del aire a través de plantas verdes ..................................... 145

FIGURA N° 78; Intención tecno-ambiental, la ventilación ................................................ 146

FIGURA N° 79; Intención tecno-ambiental, iluminación: natural y artificial ..................... 146

FIGURA N° 80; Plantas nativas ........................................................................................ 147

FIGURA N° 81; Ubicación Mercado Central de la Flor ..................................................... 150

FIGURA N° 82; Zonificación, primer nivel Mercado Central de la Flor ............................ 151

FIGURA N° 83; Zona: De la planta, mercado de la flor. ................................................... 152

FIGURA N° 84; Zona: De la flor cortada, mercado de la flor. .......................................... 152

FIGURA N° 85; Cubierta con placas de zinc .................................................................... 153

FIGURA N° 86; Cubierta superior, con placas fotovoltaicas ............................................ 154

FIGURA N° 87; Perspectiva nor - este, mercado central de la flor. ................................. 155

FIGURA N° 88; Perspectiva interior, mercado de la Flor Mercabarna............................. 155

FIGURA N° 89; Relación con su contexto, mercado de Santa Caterina ......................... 156

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FIGURA N° 90; Cubierta del Mercado de Santa Caterina ............................................... 157

FIGURA N° 91; Mercado de Santa Caterina, ingreso principal........................................ 158

FIGURA N° 92; Mercado de Santa Caterina, detalle de la estructura de la cubierta y su

aplicación al interior del mismo. ........................................................................................ 158

FIGURA N° 93; Mercado el Ermitaño, perspectiva interior .............................................. 159

FIGURA N° 94; Mercado el Ermitaño, perspectiva interior .............................................. 160

FIGURA N° 95; matriz de relaciones espaciales y diagrama de relaciones espaciales .. 163

FIGURA N° 96; Diagrama de circulaciones y flujos ......................................................... 164

FIGURA N° 97; Diagrama de burbujas ............................................................................. 165

FIGURA N° 98; Zonificación abstracta ............................................................................. 166

FIGURA N° 99; Zonificación concreta, nivel Sótano ........................................................ 167

FIGURA N° 100; Zonificación concreta, primer nivel ....................................................... 168

FIGURA N° 101; Zonificación concreta, segundo nivel .................................................... 169

FIGURA N° 102; Zonificación concreta, tercer nivel ........................................................ 170

FIGURA N° 103; Zonificación concreta, perspectiva ........................................................ 171

FIGURA N° 104; Ejes de la geometrización. .................................................................... 172

FIGURA N° 105; Ejes de la geometrización, en una base abstracta. .............................. 173

FIGURA N° 106; Malla estructural .................................................................................... 173

FIGURA N° 107; Integración de ejes. ............................................................................... 174

FIGURA N° 108; Vista panorámica de la ciudad de Ilave ................................................ 174

FIGURA N° 109; Concepto estructura “Ciudad encantada de Chillihua” ......................... 175

FIGURA N° 110; Metáfora de diseño. ............................................................................... 176

FIGURA N° 111; Exploración formal 01 ............................................................................ 176

FIGURA N° 112; Exploración formal 02 ............................................................................ 176

FIGURA N° 113; Exploración formal 03........................................................................... 177

FIGURA N° 114; Exploración formal 01 ............................................................................ 177

FIGURA N° 115; Exploración formal 05 ............................................................................ 177

FIGURA N° 116; Exploración formal 06 ............................................................................ 177

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ÍNDICE DE TABLAS

TABLA N° 1; Ocupación principal en que se desempeña la población de Ilave. .............. 30

TABLA N° 2; Porcentajes de población que se dedica a la actividad comercial. .............. 30

TABLA N° 3; Cantidad de consumidores por día ............................................................... 39

TABLA N° 4; Usuarios: población y comerciantes ............................................................. 40

TABLA N° 5; Principales productos de consumo inmediato comercializados .................. 43

TABLA N° 6; División política - Departamento de Puno ..................................................... 49

TABLA N° 7; Población total urbano - rural ........................................................................ 51

TABLA N° 8; Población urbano - rural según sexo ............................................................ 51

TABLA N° 9; Población urbano en grupos quinquenales, según sexo .............................. 52

TABLA N° 10; Población proyecta al año 2032 .................................................................. 53

TABLA N° 11; Índice de desarrollo humano 2007 .............................................................. 55

TABLA N° 12; Ultimo nivel de estudios, Distrito de Ilave. .................................................. 56

TABLA N° 13; Población Económicamente Activa ............................................................. 57

TABLA N° 14; Actividades económicas de la población, ciudad de Ilave .......................... 58

TABLA N° 15; Viven permanentemente ............................................................................. 59

TABLA N° 16; Viviendas por número de hogar .................................................................. 60

TABLA N° 17; Evolución de los Indicadores de Empleo e Ingresos por ............................ 61

TABLA N° 18; Consumidores por día. ................................................................................ 62

TABLA N° 19; Rubros de comerciantes.............................................................................. 63

TABLA N° 20; Porcentajes de población que se dedica a la actividad comercial. ............ 63

TABLA N° 21; Población que se dedica a la actividad comercial, según sexo. ................ 63

TABLA N° 22; Consumo efectivo de verduras, hortalizas y frutas. .................................... 65

TABLA N° 23; Consumo efectivo de productos procesados. ............................................. 65

TABLA N° 24; Consumo efectivo de productos cárnicos. .................................................. 66

TABLA N° 25; Consumo efectivo de pescados y aves....................................................... 66

TABLA N° 26; Consumo efectivo de tubérculos. ................................................................ 66

TABLA N° 27; Consumo efectivo de comidas y jugos........................................................ 67

TABLA N° 28; Consumo potencial de verduras, hortalizas y frutas. .................................. 68

TABLA N° 29; Consumo potencial de productos procesados. ........................................... 68

TABLA N° 30; Consumo potencial de productos cárnicos. ................................................ 69

TABLA N° 31; Consumo potencial de pescados y aves..................................................... 69

TABLA N° 32; Consumo potencial de tubérculos. .............................................................. 69

TABLA N° 33; Consumo potencial de comidas y jugos. .................................................... 70

TABLA N° 34; Proyección de la demanda efectiva de productos de primera necesidad. . 70

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12

TABLA N° 35; Productos con mayor demanda .................................................................. 82

TABLA N° 36; Actividades económicas de la población, área urbana y rural del Distrito de

Ilave ..................................................................................................................................... 84

TABLA N° 37; Producción ganadera en la región Puno ..................................................... 90

TABLA N° 38; Principales productos agrícolas producidos y comercializados en la región

Puno ..................................................................................................................................... 91

TABLA N° 39; Porcentajes de los usos de suelo. E.T. PDUS/ILAVE ................................ 96

TABLA N° 40; Servicios agua potable en el Distrito de Ilave. ............................................ 97

TABLA N° 41; Servicio higiénico que tiene la vivienda en el Distrito de Ilave. .................. 97

TABLA N° 42; Servicios de electricidad del Distrito de Ilave. ............................................. 98

TABLA N° 43; Tipos de Vivienda, Distrito de Ilave ........................................................... 101

TABLA N° 44; Material de construcción predominante en paredes, Distrito de Ilave ..... 101

TABLA N° 45; Material de construcción predominante en pisos, Distrito de Ilave .......... 101

TABLA N° 46; Áreas requeridas para el proyecto ............................................................ 106

TABLA N° 47; Características Climatológicas .................................................................. 116

TABLA N° 48; Identificación de peligros en la zona de ejecución del proyecto .............. 119

TABLA N° 49; Características específicas de peligros ..................................................... 120

TABLA N° 50; Tabla de presión sonora. ........................................................................... 121

TABLA N° 51; Tabla de principales fuentes contaminantes de olores ............................ 123

TABLA N° 52; Unidades espaciales de la zona de ventas ............................................... 148

TABLA N° 53; Unidades espaciales de la zona de abastecimiento ................................. 149

TABLA N° 54; Unidades espaciales de la zona de administración. ................................. 149

TABLA N° 55; Unidades espaciales de la zona de mantenimiento ................................. 149

TABLA N° 56; Unidades espaciales de la zona de servicios complementarios .............. 150

TABLA N° 57: Programa arquitectónico ........................................................................... 162

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13

RESUMEN 1

2

El presente proyecto de tesis responde a la necesidad de la población, de la ciudad de 3

Ilave, ya que la dinamización comercial y el crecimiento urbano, demandan de mayores 4

equipamientos y mejores condiciones de servicio, salubridad, higiene y confort para sus 5

usuarios (comerciante y consumidor final). 6

7

Por ello se realizó un análisis del comportamiento de la población, las condiciones en 8

las que se expenden los productos, la infraestructura existente y el comercio ambulatorio, 9

los efectos causados son negativos destacándose por realizarse en las calles y avenidas. 10

El actual mercado con más de 45 años de funcionamiento se encuentra en condiciones 11

precarias, siendo declarada inhabitable por Defensa Civil el año 2010, por lo tanto, no 12

cuenta con la capacidad e infraestructura que requiere la población de Ilave, generando 13

congestionamiento del tránsito vehicular y peatonal, elevando así los niveles de 14

contaminación y desorden urbano. 15

16

Toda esta problemática no lleva a determinar la necesidad de una 17

INFRAESTRUCTURA CON ESPACIOS ESPECIALIZADOS “Mercado de Abastos de la 18

Ciudad de Ilave”, con tendencias arquitectónicas contemporáneas. El diseño de los 19

espacios especializados del mercado permitirá mejorar las condiciones de venta y 20

almacenamiento de productos de primera necesidad, que minimice los efectos negativos 21

para la salud y el ambiente, que produce un mercado tradicional, ello asociado a la 22

gestión de residuos. Generación de energías renovables mediante la aplicación de la 23

doble piel y los paneles fotovoltaicos y construidos con material prefabricado Agregando 24

espacios de entretenimiento y esparcimiento que le de dinamismo al mercado. Haciendo 25

de un mercado vanguardista, en cuanto a uso de nuevas tecnologías de construcción. 26

27

Palabras Clave : Arquitectura, Mercado, Renovación, Eficiencia, Organización, Espacios 28

especializados. 29

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14

ABSTRACT 30

31

The present thesis project responds responds to the needs of the needs of the 32

population of the population of the city of Ilave, since commercial dynamism and urban 33

growth demand more equipment and better service, health, hygiene and comfort 34

conditions for itsusers (merchant and final consumer). 35

36

For this reason, an analysis was made of the population´s behavior, the conditions 37

under which products are sold, the existing infrastructure and the ambulatory trade, the 38

effects caused are negative, standing out because they are carried out in the streets 39

andavenues. The current market with more than 45 years of operation is inprecarius 40

conditions, being declared uninhabitable by Civil Defense in 2010, therefore it does not 41

have the capacity and infrastructure required by the population of Ilave, generating traffic 42

congestion and pedestrian traffic, thus raising the levels of pollution and urban disorder. 43

44

All these problems do not lead to determining the need for an INFRAESTRUCTURE 45

WITH SPECIALIZED SPACES “Market of Supplies of the City of Ilave”, with contemporary 46

architectural tendencies. The design of specialized market spaces will improve the 47

conditions for the sale and storage of basic necessities, minimizing the negative effects on 48

health and the environment produced by a traditional market associated with waste 49

management. Generation of renewable energies trought the application of double skin 50

and photovoltaic panels and built with prefabricated material. Adding entertainment and 51

leisure spaces that give dynamism to the market. Making it an avant-garde market, in 52

terms of the use of new construction technologies. 53

54

Key Words: Architecture, Market, Renovation, Efficiency, Organization, Specialized 55

spaces. 56

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15

INTRODUCCIÓN 57

58

La ciudad de Ilave, tiene una economía basada en la actividad comercial, 59

agropecuaria y minera. Ilave es la capital de la Provincia del Collao, las actividades 60

económicas son generadas principalmente por el sector comercial. Este sector es 61

importante no sólo por su capacidad para dinamizar el comercio, además constituye un 62

elemento clave para el desarrollo urbano por su capacidad de atracción, de revitalización 63

y por tanto en la calidad de vida del ciudadano. 64

65

Como parte de la actividad económica, está presente el comercio informal que por 66

definición, “está constituida por el conjunto de empresas, trabajadores y actividades que 67

operan fuera de los marcos legales y normativos que rigen la actividad económica. Por lo 68

tanto, pertenecer al sector informal supone estar al margen de las cargas tributarias y 69

normas legales, pero también implica no contar con la protección y los servicios que el 70

estado puede ofrecer.” El presente proyecto de especialidad aborda el comercio informal 71

a través del comercio ambulatorio ya que es el síntoma más visible de la informalidad. 72

73

El problema detectado, que se pretende resolver radica en la falta de planeación 74

urbana en cuanto a infraestructura se refiere, hace que no se pueda atender debidamente 75

a la población que lo requiere. Al mismo tiempo que la población va creciendo, se 76

encuentra con un vacío en la demanda de servicios básicos, deterioro de la calidad de 77

vida, comercio ambulatorio, caos vehicular y peatonal, contaminación visual y auditiva e 78

inexistencia de espacios especializados. 79

80

El objetivo principal, es diseñar a nivel de proyecto arquitectónico el “Mercado de 81

Abastos de la Ciudad de Ilave” con tendencias arquitectónicas contemporáneas. El 82

diseño de los espacios especializados del mercado permitirá mejorar las condiciones de 83

venta y almacenamiento de productos de primera necesidad, agregando a ello espacios 84

de entretenimiento que le de dinamismo al mercado. 85

86

El contenido de los capítulos se presenta de la siguiente manera: 87

88

- GENERALIDADES: Dentro de esta primera etapa se encuentran; la 89

identificación y la formulación del problema en el cual se desarrolla el análisis de la 90

problemática y la justificación, es decir; analizamos los aspectos que inciden 91

directamente en la necesidad de contar con una nueva infraestructura de un mercado de 92

abastos, así mismo se definen los objetivos y la metodología. 93

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16

94

- CAPITULO I – ANALISIS: Se enmarca dentro de este capítulo, los datos 95

acopiados y documentos existentes, que brindan la base teórica conceptual y 96

bibliográfica. Conceptos y definiciones comprendidas en el Marco teórico. 97

98

- CAPITULO II – DIAGNOSTICO: En este capítulo se identifica, el conjunto de 99

necesidades, requerimientos, potencialidades del usuario, análisis del contexto, lugar 100

repertorio y la normatividad. Se recopila información a nivel provincial, distrital y municipal 101

de Ilave, destacando aspectos como características demográficas socioeconómicas, 102

culturales, tendencias de crecimiento demográfico. Tamaño del proyecto. Análisis del 103

sitio. Referentes tipológicos. 104

105

- CAPITULO III – PROGRAMACION ARQUITECTONICA: En este capítulo se 106

considera todo el marco teórico, para desarrollar las intenciones proyectuales de espacio 107

funcional, tecnológico constructivo, tecnológico formal y tecnológico ambiental, 108

concluyendo con el programa arquitectónico. 109

110

- CAPITULO IV – TRANSFERENCIA: Dentro de este capítulo pasamos de una 111

zonificación teórica (abstracta) a una zonificación concreta, se recopila información de los 112

capítulos anteriores para los criterios de dimensionamiento de las áreas que conforman el 113

mercado. Esta se desarrolla a través del estudio de la organización, articulación funcional 114

de recorridos críticos y emplazamiento adecuado en el terreno. Esta capitulo finaliza con 115

el partido arquitectónico, se muestran las ideas generatrices, diagramas, esquemas, 116

apuntes, bocetos y modelos. 117

118

- CAPITULO V – PROPUESTA ARQUITECTONICA: Este capítulo se plasma la 119

propuesta arquitectónica del “Mercado de Abastos de la Ciudad de Ilave”. 120

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17

GENERALIDADES 121

122

IDENTIFICACION Y FORMULACION DEL PROBLEMA 123

124

El comercio informal ambulatorio es la imagen negativa de la ciudad de Ilave, 125

involucra el conjunto de actividades comerciales que se destacan por realizarse en las 126

calles y avenidas, provocando congestionamiento del tránsito vehicular y peatonal, 127

elevando así los niveles de contaminación y desorden urbano. 128

129

Las precarias condiciones de trabajo y carencia de espacios especializados, es la 130

respuesta a la falta de gestión por parte del gobierno local que, no destina suficientes 131

recursos al sector comercial. 132

133

Esta actividad fue creciendo en los últimos años sin cumplir con los parámetros y 134

requerimientos que exigen las normas y reglamentos, debido a ello se desarrolla en 135

condiciones inadecuadas. 136

137

¿El desorden y hacinamiento de las actividades comerciales ocasionan el deterioro 138

de espacios públicos, en la ciudad de Ilave? 139

¿Las condiciones de comercialización son adecuadas? 140

¿La comercialización en espacios de circulación peatonal y vehicular, genera 141

conflictos y caos? 142

¿Existen espacios adecuados para el abastecimiento y almacenamiento de 143

productos de primera necesidad? 144

145

ANTECEDENTES 146

147

El desarrollo del comercio, en los últimos años, ha dado un impulso notable a la 148

economía de la ciudad de Ilave, sin embargo, se desarrolla de manera informal y 149

desordenada, deteriorando el casco urbano. Según una publicación hecha por el diario 150

“Los Andes” el 27 de junio del 2013, el actual mercado central de Ilave contaba ya con 151

más de 40 años, declarado inhabitable por Defensa Civil el año 2010, debido a la 152

antigüedad de su precaria construcción, donde trabajan alrededor de 540 comerciantes; y 153

la última intervención fue en el año 2005, con la construcción de una plataforma, al 154

costado del área más antigua, con cubierta de policarbonato, representando el 50% del 155

área total, constituyendo la primera etapa de intervención, sin embargo no brinda las 156

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18

condiciones necesarias para albergar la alta concentración de población, además no 157

brinda servicios acorde a las normas y reglamentos para mercados; según otra 158

publicación hecha por el referido diario el 18 de agosto del 2011, se refiere al actual 159

mercado de la siguiente manera: “Este mercado, cabe añadir, se vuelve especialmente 160

peligroso los domingos, el día de feria, ya que se tuguriza por el transporte y la basura, 161

que se acumula en más de 10 toneladas”. 162

163

Según María Quispe Mullisaca, integrante del Frente Único de Comerciantes de 164

Ilave, en el año 2013 las autoridades municipales pretenden intervenir el sector más 165

antiguo del mercado, exponen un perfil de proyecto a los comerciantes y la 166

reconstrucción del Mercado Central Sur se considera en el Presupuesto Participativo 167

2013, con un presupuesto de 3 millones de nuevos soles, sin embargo, hasta la fecha no 168

ha habido intervención en la infraestructura del actual mercado de abastos. 169

170

La problemática abarca todo el radio central de la ciudad, los sistemas viales se 171

encuentran colapsados por el desorden y hacinamiento generados por la falta de 172

planificación. Y la Estructura de la plataforma comercial no cuenta con sistemas de 173

seguridad, las vías de evacuación se encuentran con elementos que las obstruyen. La 174

evaluación de la infraestructura del Mercado por parte de INDECI, es declarada en alto 175

riesgo. 176

177

JUSTIFICACION 178

179

Según el Censo Nacional 2017: XII de Población y VII de Vivienda y III de 180

Comunidades Indigenas, la población urbana del distrito de Ilave era de 21,838 y el 181

número de habitantes que confluyen al actual mercado, corresponde al número de 182

hogares, que en el año 2017 eran de 7,306, siendo una cantidad mayor la que confluye al 183

área comercial en días feriados. El actual mercado cuenta con una infraestructura que en 184

el año 2010 es declarado inhabitable por INDECI y que hoy con más de 45 años sigue en 185

funcionamiento, asimismo alberga 540 puestos de comercio de los cuales 430 son 186

puestos fijos y 110 son puestos semifijos y ambulatorios registrados, además no brinda 187

las condiciones adecuadas para la venta y almacenamiento de productos de consumo 188

inmediato, todo ello provoca la proliferación del comercio ambulatorio, desorden en las 189

vías ya que los vehículos pesados se estacionan en las vías de ingreso al mercado, 190

basura en las calles, desorden y caos. 191

192

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19

El proyecto de tesis pretende diseñar arquitectónicamente los ambientes de venta y 193

almacenamiento de productos, de esta manera contribuir con dotar a la ciudad, de un 194

nuevo espacio de intercambio comercial que brinde a los comerciantes espacios 195

especializados para la venta y almacenamiento de productos; a los usuarios, calidad de 196

servicios y productos adecuadamente almacenados y para el entorno un diseño 197

amigable, que de la posibilidad de gestionar residuos y reducir el consumo energético de 198

la edificación. 199

200

OBJETIVOS 201

202

OBJETIVO GENERAL 203

204

Desarrollar el proyecto arquitectónico del Mercado de Abastos de la ciudad de 205

Ilave; el cual contribuirá a mejorar las condiciones de venta y almacenamiento de 206

productos de primera necesidad. 207

208

OBJETIVOS ESPECIFICOS 209

210

• Responder a las necesidades funcionales, formales, espaciales y tecnológicas 211

del diseño, propiciar la interacción entre la compra, el entretenimiento y la 212

seguridad, a través del objeto arquitectónico. 213

• Mejorar los espacios de venta y de almacenamiento de los productos que se 214

expenden en el mercado de Ilave, a través de una infraestructura comercial 215

especializada. 216

• Lograr la reducción de la contaminación generada por el congestionamiento 217

vehicular y peatonal, por medio del diseño de espacios especializados. 218

219

HIPOTESIS 220

221

HIPOTESIS GENERAL 222

223

Un diseño funcional, formal, espacial, tecnológico y medioambiental mediante 224

la propuesta arquitectónica; permitirá la regeneración urbana del área a intervenir, 225

el desarrollo ordenado de actividades comerciales, y de otras actividades, que 226

impulsen el desarrollo económico, cultural y social de la ciudad de Ilave. 227

228

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20

HIPOTESIS ESPECÍFICAS 229

230

o Las características funcionales, formales, espaciales, tecnológicas y 231

ambientales de diseño, a través del objeto arquitectónico, propiciaran la 232

interacción comercial, el entretenimiento y la seguridad del poblador. 233

o A través de una infraestructura comercial especializada, mejoraran los espacios 234

de venta y almacenamiento para los productos y usuarios. 235

o Aplicar tecnologías para generar energías renovables, y gestión de residuos, 236

brindando alternativas para su auto sustentabilidad. 237

238

METODOLOGIA DE INVESTIGACION 239

240

En el proceso metodológico general aplicaremos el método deductivo – inductivo y la 241

del diseño propiamente dicho será mediante aproximaciones sucesivas el que nos 242

permitirá conocer la problemática planteada a través de la metodología del diseño 243

arquitectónico. 244

245

Consta de seis etapas que guiaran el desarrollo de nuestro proyecto de especialidad. 246

247

GENERALIDADES 248

249

Dentro de esta primera etapa se encuentran; la identificación y la formulación del 250

problema en el cual se desarrolla el análisis de la problemática y la justificación, es 251

decir; analizamos los aspectos que inciden directamente en la necesidad de contar 252

con una nueva infraestructura de un mercado de abastos, así mismo se definen los 253

objetivos y la metodología. 254

255

CAPITULO I.- MARCO TEORICO CONCEPTUAL 256

257

Es la etapa donde se estructura, sistematiza, describe y sintetiza los datos acopiados 258

y documentos existentes, que brindan la base teórica conceptual y bibliográfica. 259

Conceptos y definiciones comprendidas en el Marco teórico. 260

261

CAPITULO II.- DIAGNOSTICO 262

263

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21

En esta etapa se identificará, el conjunto de necesidades, requerimientos, 264

potencialidades del usuario, análisis del contexto, lugar repertorio y la normatividad. 265

266

2.1 El usuario; está integrado por: el comerciante (vendedor), el consumidor 267

(comprador), administrador, personal de servicio y personal de seguridad; se 268

identificará sus necesidades, su perfil, sus características y requerimientos. 269

2.2 El lugar; se analizarán sus diversos componentes, que serán factores 270

condicionantes para la propuesta de diseño. 271

2.3 El repertorio; consiste en la revisión, selección y análisis de datos propuestos en 272

diferentes proyectos de arquitectura a nivel internacional. 273

2.4 Normatividad; para tal efecto consideraremos el reglamento nacional de 274

edificaciones, normatividad para mercados de abasto y residuos sólidos. 275

276

CAPITULO III.- PROGRAMACION ARQUITECTONICA. 277

278

Se llega a considerar todo el marco teórico, para desarrollar las intenciones 279

proyectuales de espacio funcional, tecnológico constructivo, tecnológico formal y 280

tecnológico ambiental, concluyendo con el programa arquitectónico; el cual tanto en 281

términos cuantitativos como cualitativos será producto del diagnóstico del usuario. 282

283

CAPITULO IV.- TRANSFERENCIA. 284

285

Es la etapa donde pasamos de una zonificación teórica (abstracta) a una zonificación 286

concreta. Esta se desarrollará a través del estudio de la organización, articulación 287

funcional de recorridos críticos y emplazamiento adecuado en el terreno. 288

289

Esta etapa finaliza con el partido arquitectónico, se muestran las ideas generatrices, 290

diagramas, esquemas, apuntes, bocetos y modelos. 291

292

CAPITULO V.- PROYECTO ARQUITECTONICO. 293

294

Etapa donde plasmamos la propuesta arquitectónica. 295

296

ESQUEMA METODOLOGICO 297

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22

298

FIGURA N° 1; Esquema Metodológico 299

300

MERCADO DE ABASTOS

Formulación del

problema Marco teórico Justificación

Análisis de contexto

Usuario Lugar Repertori

o

Normatividad

CONCEPTUALIZACION

DE LA PROPUESTA

Programa

Arquitectónico

Intenciones y

criterios

Programación

Arquitectónica

TRANSFERENCIA

Partido arquitectónico Zonificación

Zonificación

abstracta

Zonificación

concreta

Anteproyecto

Arquitectónico

PROYECTO ARQUITECTONICO

Presupuesto Memoria Descriptiva Planos

DIAGNOSTICO

CAPITULO II

RE

TR

OA

LIM

EN

TA

CIO

N

RE

TR

OA

LIM

EN

TA

CIO

N

CAPITULO I

CAPITULO III

CAPITULO IV

CAPITULO V

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23

CAPITULO I: MARCO TEORICO CONCEPTUAL 301

302

1.1. EL COMERCIO 303

304

“A su nivel más instrumental, implica un intercambio de bienes, en nuestro caso (muy 305

extendido en el mundo) – a través de un equivalente de cambio (el dinero)-. Puede 306

llevarse a cabo por vendedores ambulantes, en mercadillos al aire libre, mercados (o 307

bazares) o tiendas”. (Rapoport, 2003, pág. 77) 308

309

En la ciudad de Ilave el regateo es una actividad clave, que está asociada con 310

importantes interacciones sociales y de intercambio de información, es de nivel vecinal – 311

sectorial, se desarrolla en ferias, mercados y vías públicas. 312

313

En referencia a las tiendas, almacenes o establecimientos comerciales que se 314

encuentran en el lugar. Pueden ser: 315

316

• Comercio Fijo o Establecido: Conjunto de establecimientos comerciales que se 317

encuentran situados permanentemente en un lugar. 318

• Puesto Ambulante: Puestos armables que puedan ser transportados de un lugar a 319

otro en cualquier momento con facilidad, además de no tener un lugar fijo. 320

• Puesto de Piso Plaza: Puesto fijo o provisional que se desplaza según los días de 321

mercado, además de poseer características de pequeño comercio. 322

323

En Ilave encontramos estos tres tipos de puestos comerciales, ubicados dentro y 324

fuera de la plataforma comercial. 325

326

FIGURA N° 2; Puesto fijo, ambulante y semifijo 327

328

329

330

331

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24

1.1.1. COMERCIO INFORMAL. 332

333

“El sector informal está constituido por el conjunto de empresas, trabajadores y 334

actividades que operan fuera de los marcos legales y normativos que rigen la 335

actividad económica. Por lo tanto, pertenecer al sector informal supone estar al 336

margen de las cargas tributarias y normas legales, pero también implica no contar 337

con la protección y los servicios que el estado puede ofrecer”. (Soto, 1986) “Esta 338

definición, introducida por Hernando De Soto en su clásico estudio sobre la 339

informalidad, ha alcanzado gran popularidad ya que su fortaleza conceptual permite 340

concentrar el análisis en las causas de la informalidad antes que meramente en los 341

síntomas de ésta”. (Loayza, 2015, pág. 44) 342

343

“La definición de sector informal incorpora a los trabajadores por cuenta propia 344

(excluidos profesionales y técnicos), familiares no remunerados, empleados y 345

empleadores en establecimientos de menos de cinco trabajadores (dependiendo de 346

la información de los países) y servicio doméstico. El tamaño del sector informal en 347

América Latina fue 46.4 por ciento del empleo no agrícola en 1999, mientras que 348

seis de cada diez nuevos empleos creados en la década de los noventa fueron 349

informales (OIT, 1999)”. (Tokman, 2000, pág. 30) 350

351

“Como actividad económica, al comercio en vía pública, o comercio callejero, 352

se le ubica en el conjunto de la economía informal, y constituye uno de los 353

problemas socioeconómicos de reordenación urbana. Este tipo de comercio suele 354

adquirir una de dos formas básicas: el del ambulante y el del puesto fijo o semifijo”. 355

(Torres, Diciembre - Enero 1997, págs. 11-12) 356

357

En la figura N°03 pueden distinguirse a los comerciantes que venden en las 358

veredas de las vías circundantes al espacio comercial, cuya localización depende 359

de acuerdos tomados con el gobierno local; los que venden en carretillas; entre el 360

flujo vehicular o entre otros puestos, y no cuentan con autorización. Los productos 361

que distribuyen son de características diversas; aunque inicialmente fueron frutas, 362

ropa usada o nueva, hoy en día se incluyen hasta aparatos electrónicos, de origen 363

nacional o extranjero. 364

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25

FIGURA N° 3; Comercio ambulatorio en el Jr. Chucuito 365

366

En el caso de Puno el 60 por ciento de la ocupación en las ciudades está en 367

actividades informales, proporción que se eleva al 50 por ciento en las mujeres y es 368

de casi 44 por ciento entre los hombres. Según el censo de población y vivienda del 369

año 2007, en Ilave la población que se dedica al comercio representa 33.13%. 370

371

Del total de personas que se dedican al comercio, el 28.26% representa el 372

comercio ambulatorio. 373

De la población total, el 9.36% se dedica al comercio ambulatorio. 374

375

La tabla N°01 muestra la ocupación principal en la que se desempeña la ciudad 376

de Ilave, y se resalta en ella, la población que se dedica a la actividad comercial, se 377

sombrea en color verde la población que se dedica al comercio formal, y en color 378

naranja la población que se dedica al comercio ambulatorio. 379

380

P6a+: Ocupación principal que desempeña P: Según Sexo

Hombre Mujer Total

Personal directivo de la administración pública 3 - 3

Rectores, directores y decanos de universidad y centro

de educación

5 1 6

Gerentes de comercio mayorista y minorista, reparación

de vehículos automotores, motocicletas, efectos

personales y enseres domésticos

1 - 1

Profesionales de la informática 2 2 4

Arquitectos, urbanistas 1 - 1

Ingenieros civiles 11 1 12

Ingeniero electricista y/o electrónico y

telecomunicaciones

2 - 2

Ingenieros mecánicos 1 - 1

Ingenieros mineros 1 - 1

Ingeniero industrial 2 - 2

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26

Otros ingenieros n.e.o.c 5 - 5

Bacteriólogos, biólogos, botánicos, zoólogos y afines 2 2 4

Agrónomos y afines 4 3 7

Médicos y profesionales afines (excepto el personal de

enfermería y partería)

7 13 20

Odontólogo (cirujanos) 5 1 6

Veterinario 3 - 3

Farmacéutico 1 2 3

Personal de enfermería de nivel superior (diplomados) 8 18 26

Profesores de universidades, esep y otros centros de

educación superior

14 1 15

Profesores de educación secundaria y básica 230 63 293

Profesores y/o maestros de primaria 216 112 328

Profesores de educación inicial o pre-escolar 9 29 38

Profesores de educación especial - 1 1

Profesor de acad. Y cenecapes (cent. De educ. De calif.

Prof.extra)

3 - 3

Otros profesionales de la enseñanza 35 27 62

Contadores 8 2 10

Administradores de empresas (profesional) 7 3 10

Abogados 22 2 24

Jueces 1 - 1

Agente fiscal 1 - 1

Notarios 1 - 1

Otros trabajadores y practicantes de derecho 1 - 1

Bibliotecarios, documentalista y afines - 1 1

Economistas y planificadores 4 1 5

Sociólogos, antropólogos, historiadores, arqueólogos y

afines

- 1 1

Jefes de redacción, autores y periodistas 6 - 6

Psicólogos 2 - 2

Profesionales del trabajo social y asistente social - 2 2

Compositores, músicos y cantantes 8 - 8

Relacionista publico e industrial 1 - 1

Sacerdotes de distintas religiones 3 - 3

Técnicos en ciencias físicas y químicas 1 - 1

Técnicos en ingeniería civil, cartógrafos y tipógrafos 2 - 2

Técnicos en electricidad, electrónica y

telecomunicaciones

8 - 8

Técnicos en ingeniería mecánica y construcción

mecánica

1 - 1

Técnicos en ingeniería de minas y metalurgia 1 - 1

Técnicos en estadística, matemáticas y programación

por computadora

5 3 8

Operadores en control de equipos informáticos 4 1 5

Fotógrafos y operadores de equipos de grabación de

imagen y sonido

7 2 9

Inspectores de obras, prevención e investigación de

incendios, seguridad y salud y control de calidad

1 - 1

Técnicos (peritos) en agronomía, zootecnia y silvicultura

y consejeros agrícolas y forestales

8 1 9

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27

Asistentes médicos y practicantes 2 - 2

Dentista auxiliares y ayudantes de odontología 2 - 2

Técnicos asistente veterinario 7 - 7

Personal de enfermería de nivel medio (técnico) 25 22 47

Practicantes de la medicina tradicional, curanderos y

otros

3 - 3

Técnicos en radiología medica y otros tecnólogos

médicos

1 - 1

Técnicos de salud y laboratorio clínico 1 - 1

Técnicos en administración 34 15 49

Técnicos contables 2 1 3

Agentes inmobiliarios 1 1 2

Agentes técnicos de ventas, viajeros, representante de

fabrica o de firmas comerciales

2 1 3

Agentes de colocación, contratistas de mano de obras,

representantes y otros

1 - 1

Auxiliares en administración, contabilidad, del derecho,

tenedores de libros, servidores estadísticos y

matemáticos y afines

6 - 6

Decoradores y diseñadores 2 1 3

Locutores de radio y t.v. y afines 5 - 5

Payasos, prestidigitadores, acróbatas y afines 1 - 1

Auxiliares laicos de los cultos 1 1 2

Musicos, cantantes y bailarines callejeros, de peñas,

salsodromos y afines

7 3 10

Jefes de empleados administrativos 2 3 5

Empleados de registros 1 - 1

Secretarias, taquígrafas, mecanógrafas y operadoras de

máquinas de oficina

6 22 28

Operadores de entrada de datos, maq. Perforadora,

tarjetas, cintas o similares

5 2 7

Empleados contables y financieros 2 1 3

Empleados de servicios estadísticos y financieros 5 1 6

Empleados de aprovisionamiento y almacenaje 2 - 2

Empleados de servicios administrativos 68 32 100

Empleados de servicios de transporte 1 - 1

Empleados de biblioteca y servicios de archivos - 1 1

Cajeros, pagadores, cobradores de ventanilla 4 1 5

Recepcionistas y empleados de oficina y agencia de

viajes

1 1 2

Empleados de oficina en operación de campo 22 34 56

Otros oficinistas 3 3 6

Guías 1 - 1

Cocineros calificados 48 119 167

Bármanes y trabajadores asimilados 10 9 19

Personal de enfermería no clasificado en otra parte 4 2 6

Peluqueros, especialista en trat.de belleza y

trabajadores asimilados

15 8 23

Trabajadores de pompas fúnebres, embalsamadores - 1 1

Policías municipales 13 2 15

Personal de los servicios de protección y seguridad y 5 2 7

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28

otros

Comerciantes vendedores al por mayor 26 31 57

Comerciantes vendedores al por menor (no ambulatorio) 654 1,190 1,844

Demostrador (a) - 2 2

Vendedores de kioscos y puestos de mercado (no

ambulantes)

4 15 19

Comercio no especificado 7 13 20

Agricultores (explotadores) y trabajadores calificados de

cultivos para el mercado

597 254 851

Agricultores (explotadores) y trabajadores calificados de

plantaciones de árboles y arbustos

1 - 1

Explotadores agrícolas, polivalentes o mixtos (agrícolas,

pecuarios y forestales)

100 40 140

Criadores de ganado, pecuario y otros animales

(excepto el ganado lechero)

98 43 141

Criadores y trabajadores pecuarios calificados de otros

animales para el mercado

- 1 1

Pescadores de agua dulce y en aguas costeras 4 - 4

Pescadores de alta mar 1 - 1

Mineros canteros y obreros del tratamiento de

minerales, rocas y piedras

2 - 2

Operad.en hornos de segunda fusión y de recalentado 1 - 1

Hilanderos y bobinadores 1 4 5

Ajustadores telares y preparad. Cartones para tejidos - 2 2

Tejedores a mano en telar 1 5 6

Tejedores a máquina, controladores y reparadores - 1 1

Tejedores de punto a mano 3 20 23

Hilanderos, tejedores, tintoreros y trabajadores

asimilados, n.e.o.p

1 1 2

Molineros y trabajadores asimilados 1 - 1

Matarifes y carniceros 19 - 19

Obrero tratam. Leche y elaborac. Prod.lacteos 4 3 7

Panaderos, pasteleros, confiteros y obreros de la

fabricación de te, café y cacao

34 18 52

Cerveceros y obreros elaboración vinos y bebida 1 - 1

Obreros de la prepac. Alimentos y bebidas n.e.o.p. 1 - 1

Sastres y modistos 42 18 60

Peleteros, cosedores, bordadores y trabajadores

asimilados

9 12 21

Sombrereros 2 1 3

Tapiceros y trabajadores asimilados 4 - 4

Obreros del calzado y tratamiento de cuero 10 2 12

Ebanista, operadores de maq. De labrar madera y trab.

Asim.

50 2 52

Obreros de labra de metales (herreros, ajustadores,

pulidores y afines)

20 - 20

Mecánicos de vehículos de motor 112 3 115

Electricista, eletronicista y otros (incluye a trabajadores

asimilados)

45 6 51

Operador de estaciones, emisoras de radio, tv., equipo

de sonido, de proyecciones, cines

1 - 1

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29

Fontaneros, soldadores, chapistas, caldereros y

montadores de estructuras metálicas

23 - 23

Ceramistas, excepto ladrilleros y adoberos 2 3 5

Adoberos y ladrilleros 5 - 5

Obreros fabricación y vulcanización neumáticos 1 - 1

Cajistas, tipógrafos y trabajadores asimilados 2 - 2

Operadores de prensas de imprimir 2 - 2

Estereotipadores y electrotipistas 1 - 1

Fotograbadores 1 - 1

Obreros de las artes gráficas n.e.o.p. 1 - 1

Otros obreros manufactureros y trabj. Asimilados 9 15 24

Pintores de edificios y construcciones 3 1 4

Pintores no clasificados en o.c. 1 - 1

Albañiles 175 3 178

Cristaleros 1 - 1

Obreros de la construcción n.e.o.p 4 - 4

Operador de máquina agrícola 8 - 8

Operador de máquina fija y de instalac.similares 2 - 2

Aparejadores y empalmadores de cables 1 - 1

Conductores de máquina para el movimiento de tierras y

equipos afines

3 - 3

Obreros de la manipulación de mercancía y materiales y

de movimiento de tierras n.e.o.p

10 - 10

Conductores de vehículos de motor 421 5 426

Vendedor ambulante de productos agrícolas comestibles 31 81 112

Vendedor ambulante de productos comestibles

preparados en la calle

31 118 149

Vendedor ambulante de productos de la pesca y caza 1 - 1

Vendedor ambulante de animales vivos y productos

pecuario

22 22 44

Vendedor ambulante de productos farmacéuticos y

plantas medicinales

1 - 1

Vendedor ambulante de productos alimenticios

manufacturados

45 113 158

Vendedor ambulante de bebidas, tabaco y art. Conexos 4 10 14

Vendedor ambulante de productos de tocador e higiene

del hogar

3 3 6

Vendedor ambulante de combustibles y lubricantes

(aceite)

- 4 4

Vendedor ambulante de telas, tejidos y confecciones de

tela y/o cuero

31 58 89

Vendedor ambulante de aparatos o artículos para el

hogar

3 6 9

Vendedor ambulante de diarios, revistas, libros y útiles

de escritorios

7 3 10

Vendedor ambulante de artículos deportivos y juguetes 1 - 1

Vendedor ambulante no clasificados en otros epígrafes 63 92 155

Cobradores y vendedores de los servicios de transporte

y afines

8 4 12

Personal doméstico 10 52 62

Limpiadores de oficinas, hoteles y otros 48 33 81

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30

establecimientos, lavanderos y planchadores manuales

Limpia botas y otros trabajadores callejeros 12 - 12

Personal de servicios no clasificados bajo otros

epígrafes

62 53 115

Mensajeros y repartidores 2 - 2

Porteros, guardianes y afines 21 3 24

Recolectores de basura y afines 4 1 5

Peones de labranza y peones agropecuarios 230 293 523

Peones de pesca, la caza y la trampa 2 - 2

Peones de minas y canteras y suministro de electricidad,

gas y agua

9 1 10

Peones de obras públicas y mantenimiento carreteras,

presas y obras publicas

6 7 13

Peones de la construcción de edificios 80 2 82

Peones de montaje, embaladores manuales y otros

peones de la industria manufacturera

4 2 6

Peones de transporte: conductores de vehículos

accionados a pedal o brazo

115 - 115

Peones de carga 10 - 10

Otras Ocupaciones 383 136 519

Total 4,776 3,395 8,171

TABLA N° 1; Ocupación principal en que se desempeña la población de Ilave. 381 Fuente: Censo de Población y Vivienda 2007 382

383

Del cuadro anterior resumimos: 384

385

Total trabajadores ciudad Ilave 8171 100.00%

Total personas que se dedican al comercio 2695 32.98%

RUBRO CANTIDAD PORCENTAJE TOTAL

COMERCIO Formal 1942 72.05%

2695 Ambulatorio 753 27.95%

TABLA N° 2; Porcentajes de población que se dedica a la actividad comercial. 386 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica 387

388

Las personas que se dedican a la actividad comercial en la ciudad de Ilave 389

superan el 30% del total de personas que trabajan, de los cuales el 27.95% de las 390

personas dedicadas a la actividad comercial son comerciantes ambulatorios. 391

392

1.1.2. LA COMPRA. 393

394

La compra puede combinarse con el entretenimiento. El hacer la compra puede 395

ser una actividad sin importancia, un asunto muy importante en términos de status, 396

o bien ser por sí misma una forma de entretenimiento (“ir de compras”) y 397

combinarse con una comida, un té de la tarde o cosas similares. 398

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31

399

“Los lugares destinados al comercio son igualmente variables, y su número 400

y grado de especialización también crecen con el aumento de la complejidad social” 401

(Rapoport, 2003, pág. 77) 402

403

FIGURA N° 4; Interacción social entre compradores y 404 vendedores 405

406

En la ciudad de Ilave el regateo es una actividad clave, que está asociada con 407

importantes interacciones sociales y de intercambio de información, es de nivel 408

vecinal – sectorial, se desarrolla dentro del mercado, como fuera de él, en sus 409

colindantes y en las calles aledañas. 410

411

1.1.3. COMERCIO EN LA CIUDAD DE ILAVE. 412

413

La ciudad de Ilave actualmente cuenta con un mercado de productores, una 414

plataforma comercial central, un mercado zonal que aún no se usa y el comercio 415

ambulatorio que se da diariamente en el área a intervenir junto con el comercio 416

ferial que se desarrolla los días domingos, en las vías colindantes a la actual área 417

de intervención, en la Av. El Niño, llegando hasta el parque urbano “San francisco”. 418

419

420

421

422

423

424

425

426

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32

FIGURA N° 5; El comercio en la ciudad de Ilave 427

428

1.2. EDIFICACIONES COMERCIALES 429

430

Las edificaciones comerciales pueden ser concebidas de dos formas, según (Nadine 431

Beddington, 1992, pág. 271): 432

433

1. Como unidades individuales proyectadas expresamente para su finalidad 434

especifica. 435

436

a) Modernización o ampliación de una unidad, 437

b) Grandes almacenes, o tiendas de una amplia variedad de tipos, o 438

supermercados, 439

Mercado de Productores

Mercado Central

Comercio ferial

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33

c) Un hipermercado. 440

441

2. Promoción especulativa de un complejo de tiendas previsto para alquilar. 442

a) Tiendas en hileras similares. 443

b) Complejo de tiendas. 444

445

Se comercializaran productos de primera necesidad, y otros secundarios, para ello 446

serán necesarios espacios especializados que brinden a la población mejores 447

condiciones de compra y a los comerciantes adecuadas condiciones de trabajo. 448

449

1.3. EL MERCADO. 450

451

“La globalización, y los intereses de grupos de presión son los que gobiernan y 452

deciden los cambios dentro de la ciudad, así como los tiempos en los que éstos se llevan 453

a cabo, desplazando a los ciudadanos en meros espectadores de estos cambios. 454

Asimismo, se están modificando las reglas que sustentan las ciudades mismas, pasando 455

al predominio de núcleos multícéntricos, en contraposición con la dicotomía centro – 456

periferia tradicional” (Arq. Guido Cimadomo, 2009). Por lo tanto, los radios de influencia 457

ya no son utilizados en las ciudades actuales puesto que la fluidez de las comunicaciones 458

y del libre mercado hace que las personas salten cualquier radio de influencia, el 459

comportamiento del usuario ya no es funcional como en el siglo pasado, la racionalidad 460

actual es económica y en base a la oferta y demanda. 461

462

1.4. MERCADO DE ABASTOS 463

464

“Los mercados populares son una de las más antiguas instituciones urbanas, 465

surgidos de la necesidad de abastecimiento regular, sobre todo de alimentos, para la 466

creciente población de las ciudades. Sin embargo, siempre tuvieron una amplia gama de 467

mercancías y actividades y, en general, se mezclaban la compra y la venta de alimentos, 468

así como de una variedad de otros artículos, con actividades culturales, políticas, 469

religiosas o deportivas”. Según (Vargas, 2001) 470

471

“A pesar de la fuerte tendencia (y demanda) modernizadora, todo indica que, en un 472

futuro predecible, los mercados populares seguirán siendo una fuerte marca del comercio 473

en la ciudad. Pese a la innegable precariedad de muchos de ellos, deberían ser 474

incentivadas mejorías técnicas y sanitarias a fin de brindar un servicio de calidad, pero 475

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34

conservando sus características fundamentales, y no adoptar acríticamente el 476

pensamiento que asocia el comercio “moderno” a un único tipo de arquitectura y práctica 477

comercial. En Lima, los mercados no son reliquias, son parte del paisaje y del cotidiano, 478

pieza fundamental en el abastecimiento de gran parte de su población, retrato de la 479

ciudad misma, vista desde sus prácticas comerciales” (Filgueiras, 2009) 480

481

1.4.1. MERCADOS MINORISTAS. 482

483

MERCADO CENTRAL. Puntos de confluencia de toda la metrópoli, cuya 484

característica principal reside en el volumen o variedad de productos en movimiento 485

que se expenden, se refleja en el tamaño de la cobertura física, y en el número de 486

puestos. 487

MERCADO ZONAL. Tiene importancia de carácter zonal, abastece 488

exclusivamente a la zona a la que sirve. El volumen y variedad de productos, son 489

en menor escala que el Central. 490

491

1.4.2. FUNCIÓN DEL MERCADO DE ABASTOS. 492

493

Para Casares (1999), citado por (Molinillos Jiménez, pág. 207), sostiene que: 494

el Mercado de Abastos tiene como función garantizar el abastecimiento de la 495

población aunque, en la práctica, los mercados realizan más funciones sobre el 496

tejido urbano. Entre esas funciones se pueden destacar, las siguientes: 497

498

1. Función de abastecimiento. Aun hoy los mercados constituyen la base 499

de la comercialización de alimentos perecederos en las ciudades. 500

2. Fomento de economías de aglomeración. Su presencia permite la 501

concentración de la oferta tanto en establecimientos ubicados en su 502

interior como en las proximidades, lo cual facilita el acto de compra al 503

usuario. 504

3. Regulador zonal de precios y competencia. Los menores costes 505

estructurales que soportan los establecimientos, al ser de propiedad 506

municipal, y la fuerte concentración de la oferta en un mismo espacio, 507

presiona los precios a la baja e intensifica la competencia. 508

4. Generación de externalidades positivas. Los mercados de abastos son 509

una pieza clave en la revitalización de barrios y cascos históricos, ya 510

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35

que frenan el despoblamiento de la zona y favorecen la localización de 511

establecimientos comerciales, de restauración, oficinas, etc. 512

513

Según (Marrero Cabrera, Julio - agosto 2008) “El mercado municipal compite 514

con otras fórmulas comerciales, lo que obliga a estudiar el comportamiento del 515

consumidor final. El mercado municipal minorista debe adaptar su oferta comercial 516

a las características de los segmentos de consumidores con la finalidad última de 517

conseguir fidelizarse mediante la mejora de la calidad del servicio…”. 518

519

1. Producción de servicios. Almacenamiento, preparación de productos… 520

2. Imagen social. La buena imagen tradicional de las plazas de abasto 521

esta forjada en la calidad de los productos, en el trato personalizado de 522

los operadores con los clientes y en la vocación de servicio a la ciudad. 523

524

1.4.3. CARACTERÍSTICAS ESTRUCTURALES Y DE GESTIÓN DE UN 525

MERCADO. 526

527

Según Diez de Castro (1997), citado por (Molinillos Jiménez, págs. 208-209), 528

los Mercados de Abastos se caracterizan porque: 529

530

1. Los edificios de los mercados son propiedad, en gran parte, de las 531

corporaciones locales respectivas, que se ocupan de su puesta en 532

funcionamiento… así como su posterior vigilancia y conservación. 533

2. El edificio se ubica en el centro de las ciudades y se concreta en una o 534

dos plantas comerciales. 535

3. No disponen, normalmente de aparcamiento para sus clientes. 536

4. Los vendedores son totalmente autónomos. No existe acción común o 537

colaboración de ningún tipo entre ellos. 538

5. Los productos que se venden son principalmente perecederos… por 539

esta razón las compras de los consumidores son frecuentes. 540

6. Por el número de puestos, destacan frutas, verduras, carnes y 541

pescados. 542

7. Existe una gestión de funcionamiento en común, así como servicios y 543

locales técnicos comunes. 544

545

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36

Para que un mercado de abastos pueda funcionar como locomotora en la 546

configuración de centralidad local, es necesario que se encuentre dimensionado e 547

integrado en la trama urbana atendiendo, según (Marrero Cabrera, Julio - agosto 548

2008), a los siguientes criterios: 549

550

• Conocer las pautas de comportamiento de los consumidores actuales 551

satisfacer sus necesidades 552

• Ajustar la oferta a la demanda y rentabilizar la superficie del 553

establecimiento. 554

• Actuación directa sobre la oferta determinando la mezcla comercial más 555

óptima. 556

• Búsqueda de la fidelización de la clientela 557

• Remodelación física del mercado y sus puestos. 558

• Involucración directa del comerciante en la financiación y en la gestión 559

del futuro mercado. 560

• Desarrollar programas de formación y asistencia técnica a los 561

comerciantes, de carácter intensivo y sobre todo practico. 562

• Debe existir una gestión comercial única y con criterios de centro 563

comercial. 564

565

Para el presente proyecto un mercado de abastos es, una instalación cerrada y 566

cubierta, situada en la ciudad de Ilave, donde diversos comerciantes suministran a 567

los compradores todo tipo de provisión de suministros, principalmente alimentos, la 568

venta es asistida y personalizada, con características que generen atractividad de 569

compra y por lo tanto capacidad de ordenar el centro de la ciudad. 570

571

1.5. EL SISTEMA DE COMERCIALIZACION. 572

573

Los productos obtenidos por una empresa para su comercialización mediante 574

adquisición, se dirigen hacia un mercado donde estos bienes serán asignados a sus 575

futuros consumidores. Esta actividad, que en su momento comenzó en el proceso 576

productivo, entonces llega hasta el consumidor y puede considerarse como “sistema de 577

comercialización” o “sistema de marketing”. (Bueno Campos, 2007) 578

579

«En resumen, la gestión comercial da respuesta a las preguntas de quién, dónde, 580

cuándo y cómo y su ejecución efectiva requiere del conocimiento de la distribución de los 581

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37

recursos, de su control y organización, así como la interacción con otros grupos en todos 582

los niveles de actividad comercial». (Guerrero Garcia & Pérez Martinez, 2005, pág. 27) 583

584

El sistema de comercialización que se analiza por medio de este proyecto funciona 585

de la manera siguiente: los productores de todo el país, ya sea industriales, 586

manufactureros o agropecuarios, transportan sus productos en grandes cantidades, estos 587

son decepcionados por los comerciantes mayoristas como agentes intermediarios. Y los 588

minoristas que acuden a estos agentes para abastecerse constantemente de productos, 589

que requieren de espacios especializados, cuentan con una variedad de productos para 590

ofrecer a los consumidores. 591

592

Con espacios especializados, el comercio se vería beneficiado por la infraestructura 593

que permite rapidez del sistema de ventas por las condicionantes como los servicios de 594

agua, luz, drenajes, etc., productos en adecuadas condiciones de almacenamiento, 595

proporcionando a los usuarios productos frescos y en condiciones de higiene y 596

salubridad. Se facilitara el comercio con las circulaciones peatonales, vehiculares y 597

espacios necesarios para el intercambio local. 598

599

1.5.1. EN EL ÁMBITO RURAL. 600

601

Traslado o transporte. Los productores para llegar al consumidor, pueden 602

seguir dos rutas: 603

604

• Ser trasladados directamente por el productor, en cuyo caso el costo final del 605

producto es menor que en el mercado local. 606

• Ser vendidos en el mismo centro productor a intermediarios que se encargaran 607

luego de comercializarlos. 608

• El traslado de la producción se da por las vías conectoras campo – ciudad, 609

como inter valles, troncales o complementarias, integradas a la red principal 610

vial. 611

612

1.5.2. EN EL ÁMBITO URBANO. 613

614

El proceso de comercialización en la ciudad, es la continuación del sistema 615

productivo. Esta secuencia se manifiesta en el siguiente orden: 616

617

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38

• Acopio. La producción del área agrícola converge en un lugar donde es 618

recepcionada, clasificada y almacenada para ser distribuida luego. 619

• Despacho a los centros minoristas de consumo; clasificada la producción, es 620

distribuida a centros de venta, para el consumo. 621

• Venta al público; es la última parte del sistema, y consiste en el abastecimiento 622

directo de la población. 623

624

FIGURA N° 6; Sistema de comercialización 625

626

1.6. USUARIOS. 627

628

“El diccionario de la Real Academia Española (RAE) define el concepto de usuario 629

con simpleza y precisión: un usuario es quien usa ordinariamente algo. El término, que 630

procede del latín usuarius, hace mención a la persona que utiliza algún tipo de objeto o 631

que es destinataria de un servicio, ya sea privado o público”. 632

633

En los últimos años la población de la provincia de El Collao y en especial de la 634

ciudad de Ilave se ha incrementado considerablemente, actualmente la población tiene 635

deficiencias en el abastecimiento de productos de primera necesidad, debido a que la 636

ciudad de Ilave no cuenta con espacios adecuados y/o especializados que brinden estos 637

servicios; a pesar de la existencia de otros centros de abastos los cuales por diversas 638

PRODUCCION

COMERCIALIZACION AL POR MAYOR

COMERCIALIZACION AL

POR MENOR

COMERCIO

ABULATORIO

POBLACION

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39

razones no se encuentran en funcionamiento, agravando más la problemática en este 639

rubro y hace de urgencia la intervención. 640

641

Los usuarios se han clasificado en cinco grupos siendo estos: los consumidores, los 642

comerciantes, las personas que se encargan del abastecimiento de los productos, el 643

personal de servicio y el personal administrativo del Mercado de Abastos. 644

645

1.6.1. CONSUMIDORES – POBLACIÓN DE LA CIUDAD DE ILAVE. 646

647

La identificación, selección y preparación de la investigación cuenta con la 648

participación de la población, facilitando y brindando información. Asimismo, la 649

población se beneficiará en tanto participan en el proceso de intervención, para la 650

adecuada comercialización de productos de primera necesidad, los usuarios se 651

clasifican de la siguiente manera: 652

653

• Comprador frecuente: comprador que efectúa sus compras casi a diario por la 654

cercanía del mismo a su vivienda. 655

• Comprador eventual: aquellos que hacen sus compras con menos frecuencia, 656

la población de las periferias de la ciudad o las que vienen de centros poblados 657

aledaños. 658

659

660

661

662

663

664

665

TABLA N° 3; Cantidad de consumidores por día 666

667

1.6.2. LOS COMERCIANTES. 668

669

“Comerciante es el individuo que, teniendo capacidad legal para contratar, 670

ejerce por cuenta propia o por medio de personas que lo ejecutan por su cuenta, 671

actos de comercio, haciendo de ello profesión habitual. En sentido más amplio, toda 672

persona que hace profesión de la compra y venta de mercaderías”. (Osorio, pág. 673

193) 674

CONSUMIDORES

DIAS CANTIDAD CLASIFICACION

Normales 1 044 Frecuente

De feria (domingo) 3 131 Eventual

máximo 3 131 Total

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40

675

Participan como ofertantes de productos para el consumo de la población de la 676

ciudad de Ilave, se beneficiarán con la disponibilidad de espacios y ambientes 677

adecuados en las que las condiciones físicas, higiénicas y de seguridad serán las 678

más apropiada para el expendio de sus productos. Participarán activamente en la 679

conservación y mantenimiento. 680

681

GRUPOS

INVOLUCRADOS

PERCEPCION DEL

PROBLEMA

INTERESES

ESTRATEGIAS

Población De La

Ciudad De Ilave

▪ Escasa disponibilidad

de productos en los

mercados de la ciudad.

▪ Carencia de espacios

especializados, para la

compra de productos

diversos.

▪ Disponibilidad de

productos de calidad.

▪ Mejora del servicio de

venta en la ciudad de

Ilave.

▪ Demandar un

servicio de calidad.

Asociación De

Comerciantes

▪ Ambientes no

adecuados para la

venta y

almacenamiento de

productos de abastos

en la ciudad de Ilave.

▪ Condiciones

adecuadas de trabajo.

▪ Garantizar un servicio

de calidad a la

población.

▪ Mejores ingresos para

los vendedores.

▪ Ejecutar un proyecto

de intervención en

infraestructura de

abastecimiento de

productos.

TABLA N° 4; Usuarios: población y comerciantes 682

683

1.6.3. PERSONAL DE ABASTECIMIENTO. 684

685

El diccionario de la Real Academia Española (RAE) define el concepto de 686

abastecimiento como, “Proveer de bastimentos, víveres u otras cosas necesarias”. 687

688

Dentro de este grupo de usuarios tenemos dos tipos: 689

690

• Transportistas: Son las personas que se dedican a transportar las 691

mercaderías, para el abastecimiento del mercado de abastos. Presta un 692

servicio de intermediario entre los productores y/o mayoristas y los 693

comerciantes minoristas. 694

• Preventistas: Es una función que podría o no existir, es ejecutada por 695

personas que se encargan de hacer pedidos de los comerciantes, de algún tipo 696

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41

de mercadería, para llevárselos posteriormente. Presta un servicio de 697

intermediario entre empresas mayoristas y los comerciantes minoristas. 698

699

1.6.4. PERSONAL DE SERVICIO. 700

701

El diccionario de la Real Academia Española (RAE) define el concepto de 702

servicio como, “Organización y personal destinados a cuidar intereses o satisfacer 703

necesidades del público o de alguna entidad oficial o privada”. 704

705

Dentro de este grupo de usuarios tenemos tres tipos: 706

707

• Personal de mantenimiento: Se encarga del mantenimiento de la 708

Infraestructura del mercado, atender los servicios higiénicos y darle 709

mantenimiento preventivo a las instalaciones, así como el regado continúo de 710

áreas verdes. 711

• Personal de limpieza: Este personal se encarga de mantener el orden y 712

limpieza del mercado durante el día y la recolección periódica de la basura. 713

• Personal de seguridad: Son las personas encargadas de la seguridad en el 714

mercado de abastos. Tienen a su cargo el control de ingreso y egreso de 715

vehículos. 716

717

1.6.5. PERSONAL ADMINISTRATIVO. 718

719

Segun la Real Academia Española (RAE) el personal administrativo es la, 720

“persona empleada en la administración de alguna entidad, cuya función es la de 721

ordenar, disponer, organizar el mercado de abastos y los bienes existentes en ella, 722

para así obtener el mayor rendimiento y brindar un buen servicio a la población”. 723

724

Dentro de este grupo de usuarios tenemos tres tipos: 725

726

• Administrador(a): Se encarga de preservar las instalaciones en un estado de 727

salubridad y orden. Procura dar un buen servicio a los consumidores y 728

vendedores del Mercado de Abastos. 729

• Contador: Persona habilitada encargada de llevar la contabilidad. 730

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42

• Secretaria: Se encarga de atender al público y comerciantes, para hacerle 731

llegar los requerimientos al administrador(a), y ejercer una función de 732

asistencia a las funciones administrativas. 733

734

1.7. LOS PRODUCTOS. 735

736

"Conjunto de atributos (características, funciones, beneficios y usos) que le dan la 737

capacidad para ser intercambiado o usado. Usualmente, es una combinación de aspectos 738

tangibles e intangibles. Así, un producto puede ser una idea, una entidad física (un bien), 739

un servicio o cualquier combinación de los tres. El producto existe para propósitos de 740

intercambio y para la satisfacción de objetivos individuales y organizacionales". 741

(MarketingPower, 2006) 742

743

En la ciudad de Ilave las áreas de comercialización actualmente son los que están en 744

la plataforma comercial existente: de carnes, comida, jugos, frutas, abarrotes, tubérculos, 745

panadería, que suman en total 154 unidades; los que están ubicados en el área más 746

antigua en stands de concreto: renovadoras de calzados, zapaterías, peluquería, joyería, 747

mercería, venta de ropas, artefactos, medicina natural, cerrajería, plastiqueria que suman 748

124 unidades de comercialización; y en el perímetro del área comercial están los puestos 749

semifijos y se desarrolla el comercio ambulatorio. 750

751

1.7.1. CLASIFICACIÓN DE PRODUCTOS POR SU CONSUMO. 752

753

• Productos de consumo inmediato. Son los ofrecidos en mercados en los que la 754

adquisición de productos por los compradores individuales o minoristas se 755

realiza con gran frecuencia siendo generalmente consumidos al poco tiempo de 756

su adquisición. Es el caso de las carnes, bebidas, frutas, verduras, etc. 757

758

FIGURA N° 7; Productos de consumo inmediato, a la derecha en el interior 759 de la plataforma comercial y a la izquierda en el Jr. Chucuito - comercio 760

ambulatorio. 761

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43

762

• Productos de Consumo Duradero. Son los ofrecidos en mercados en los que 763

los productos adquiridos por los compradores individuales o minoristas son 764

utilizados a lo largo de diferentes periodos de tiempo hasta que pierden su 765

utilidad o quedan anticuados, es el caso de calzados, ropa, artefactos, etc. 766

FIGURA N° 8; Productos de consumo duradero, a la derecha la parte 767 más antigua del área comercial y a la izquierda en el Jr. Chucuito - 768

comercio ambulatorio 769

770

La capacidad actual de la plataforma comercial existente es de 154 puestos y 771

de 124 unidades de comercialización en el edificio antiguo, ambientes que se 772

encuentran dentro de la estructura existente y que no brindan las condiciones 773

básicas para la comercialización de los bienes y servicios. De estos se están 774

utilizando la totalidad de los stands los cuales no son suficientes motivo por el cual 775

los comerciantes han instalado puestos prefabricados alrededor de la 776

infraestructura existente, estos stands son de uso para la venta de productos no 777

perecederos y de servicios como peluquería y zapatería. Los puestos están sujetos 778

al cobro de la tarifa de acuerdo a la categoría respectiva, que es de 14.00 y 22.50, 779

soles mensuales. 780

TABLA N° 5; Principales productos de consumo 781 inmediato comercializados 782

Fuente; propia. Trabajo de campo 783 784

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44

1.8. EL SERVICIO. 785

786

“Existen cuatro elementos o características de consideración propuestas por 787

Zeithalm al hablar de servicio, el primero, la Intangibilidad, segundo la Heterogeneidad, 788

tercero la producción y consumo simultáneo y el cuarto, ser no perecedero. Producción y 789

consumo simultáneos. Los bienes se producen y luego se consumen. Los servicios se 790

venden, luego se producen y se consumen simultáneamente e incluso intercambian la 791

experiencia de servicio influyendo en ellos mutuamente, incluido el prestador de servicio, 792

que es parte fundamental o pieza clave de la experiencia de servicio. En este proceso de 793

intercambio mutuo intervienen elementos de la emocionalidad y estado de ánimo de cada 794

una de las partes oferentes y consumidores”. (Zeithaml, 2011) 795

796

De las visitas de reconocimiento realizadas al área de intervención de la ciudad de 797

Ilave, con la finalidad de recopilar información se verificó y detectó que el servicio ofrecido 798

es inadecuado, la infraestructura es limitada, por lo que establecemos que la causa 799

principal es la inadecuada infraestructura para brindar el servicio de comercialización de 800

productos de consumo diario. 801

802

FIGURA N° 9; A la izquierda, actual área de ventas de frutas y verduras en el interior de la 803 plataforma comercial; y a la derecha, principales tipos de bienes y servicios comercializados. 804

805

1.8.1. CARACTERÍSTICAS DEL SERVICIO. 806

807

En la zona en estudio, se ofrecen diversos servicios y productos a los 808

habitantes de la ciudad de Ilave, así como de comunidades y distritos cercanos. 809

810

Se pudo identificar que: 811

812

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45

1. La infraestructura y el terreno propio de la Municipalidad. 813

2. Los comerciantes y beneficiarios suman un total de 300 en su calidad de 814

activos. 815

3. La disponibilidad de capital tanto de los compradores como de los 816

comerciantes y la municipalidad. 817

4. Los principales tipos de bienes y servicios comercializados, además de los 818

productos de primera necesidad (alimentos), son los siguientes: Vestuario, 819

artículos varios y otros. 820

821

Actualmente las condiciones en las que se está desarrollando la actividad 822

comercial propician aún más el comercio ambulante e informal; los cuales provocan 823

problemas tales como el desorden, el hacinamiento y la acumulación de residuos. 824

825

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46

CAPITULO II: DIAGNOSTICO 826

827

2.1. CONTEXTO GEOGRAFICO 828

829

La ciudad de Ilave, se encuentra dentro del contexto: 830

831

País : Perú 832

Departamento : Puno. 833

Provincia : El Collao 834

Distrito : Ilave 835

Región Geográfica : Sierra 836

Altitud : 3850 m.s.n.m. 837

838

2.1.1. NIVEL DEPARTAMENTAL 839

840

Puno, departamento localizado al sureste del país. Tiene una extensión 841

territorial de 71,999 km2, que representa el 5.60% del territorio nacional, 842

conformado por la mitad occidental de la Meseta del Collao, al oeste del lago 843

Titicaca, y las yungas amazónicas al norte. Está dividido en 13 provincias y 109 844

distritos. Limita por el norte con el departamento de Madre de Dios, por el este con 845

la república de Bolivia, por el oeste los departamentos de Cusco, Arequipa, 846

Moquegua y Tacna. (Municipalidad Provincial de Puno, 2007, págs. Cap. I, pág. 847

17) 848

849

Según los Censos Nacionales, XII de población y VII de vivienda, la población 850

ascendió a 1´172,697 habitantes en el año 2017, equivale al 27,7% de la población 851

total de la macro región sur y al 4.6% de la población del país. (INEI-CCPP, 2017) 852

853

La Economía de la Región de Puno se caracteriza por la predominancia de las 854

actividades agropecuarias, de servicios, manufactureras, pesca y mineras, pues 855

posee variedad de recursos y productos. 856

857

858

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47

859

FIGURA N° 10; A la izquierda, mapa cartográfico del Perú y a la derecha, mapa cartográfico 860 de Puno 861

Fuente: MTC – Dirección de Información 862

863

2.1.1.1. DENTRO DE UN CONTEXTO INTERNACIONAL 864

865

La vía interoceánica pasa por Puno, dentro de este contexto obtiene una 866

importancia geopolítica, por su posicionamiento en el sur-este del Perú, por la 867

cercanía a los países vecinos de Bolivia, Brasil y Chile. 868

869

Para esta vía, se proyectan tres rutas que interconectan nuestro país con 870

el Brasil. La primera es la que une a Brasil con las regiones del norte de 871

nuestro país, con sus puertos en Paita, Bayovar, Eten y Pimentel. La 872

segunda, es la denominada Crucero Do Sul-Pucallpa. La tercera ruta es la 873

denominada Interoceánica, o Janela Do Pacifico. Esta interconexión 874

bioceánica unirá Santos en el Atlántico brasileño con Ilo - Matarani en el 875

Pacifico peruano, articulando los departamentos de Madre de Dios, Cusco, 876

Puno, Moquegua y Arequipa. 877

878

Actualmente en la Región de Puno, la carretera Interoceánica, ha 879

permitido un mayor flujo turístico, pero a nivel comercial esta vía no ha hecho 880

gran diferencia, ya que las ciudades conectadas a la red vial son 881

económicamente pequeñas. 882

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48

FIGURA N° 11; Carretera Interoceánica Perú - Brasil en la Macro 883 Región Sur 884

Fuente: MTC - Dirección de Información 885

886

2.1.2. NIVEL PROVINCIAL 887

888

La Provincia "El Collao" abarca una extensión total de 5,600.51 Km2, lo que 889

equivale el 7,7% de la extensión superficial del departamento de Puno ocupando el 890

sexto lugar a nivel de extensión del mismo, tiene una Densidad de Población de 891

14.5º (Hab/Km2). 892

893

La Provincia de El Collao, está constituido por los distritos de Ilave, Pilcuyo, 894

Conduriri, Santa Rosa - Mazocruz y Capaso. 895

896

DIVISION POLITICA

Capital del Departamento: Puno

13 provincias y 108 distritos.

PROVINCIA CAPITAL DISTRITOS

Azangaro

Carabaya

Chucuito

El collao

Huancane

Lampa

Melgar

Azangaro

Macusani

Juli

Ilave

Huancane

Lampa

Ayaviri

10

08

10

05

09

06

08

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49

Moho

Puno

San Antonio de Putina

San Román

Sandia

Yunguyo

Moho

Puno

Putina

Juliaca

Sandia

Yunguyo

06

07

09

06

08

06

TABLA N° 6; División política - Departamento de Puno 897 Fuente: Municipio Puno 898

899

2.1.3. NIVEL DISTRITAL 900

901

El distrito de Ilave se ubica al sur en la provincia de El Collao, en el 902

departamento de Puno, limita por el norte con el distrito de Acora y la provincia de 903

Puno, por el sur con el distrito de Juli, por el Este con el Lago Titicaca y el distrito de 904

Pilcuyo, que se desprendiera de Ilave en 1961, por el oeste con el distrito de Acora 905

y Juli. 906

907

La distancia de la ciudad de Ilave a la capital de departamento, Puno, es de 57 908

km., en carretera asfaltada, 57 minutos (54.6 km). 909

910

Ilave se encuentra a una altitud de 3862 m.s.n.m. en el altiplano de los andes 911

centrales (meseta del Collao). 912

913

Tiene como coordenadas geográficas: 914

- Latitud: 16º 06' 10" S, 915

- Longitud: 69º 36' 22" O. 916

917

Su topografía es característica del altiplano, con extensiones regularmente 918

planas rodeadas por colinas. La ciudad de Ilave se sitúa en la parte alta de una 919

colina, limita al sur y este por el río Ilave, tiene una urbanización (San Cristóbal) en 920

el margen derecho del río Ilave. El norte y oeste son extensiones planas, por lo 921

tanto con mayor expansión urbana de la ciudad. 922

923

Por su situación geográfica, el clima durante todo el año es propio del altiplano, 924

frígido, seco y templado, estas condiciones especiales se presentan durante todo el 925

año, por la presencia del Lago Titicaca, teniendo ligeras variaciones de acuerdo a 926

cada estación. Su temperatura promedio fluctúa entre los 8 °C y 15 °C, la 927

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50

precipitación anual promedio, según la estación meteorológica es del orden de 725 928

mm. 929

930

Las precipitaciones obedecen a una periodicidad anual de 4 meses (diciembre 931

a marzo). Se debe hacer notar que esta periodicidad, a pesar de normar las 932

campañas agrícolas, puede variar según características pluviales del año, 933

originando inundaciones o sequías. En épocas de lluvia normal todas las aguas de 934

la ciudad, escurren al Lago, por lo tanto los pequeños riachuelos que se forman en 935

las partes planas, se filtran al suelo, ya que este es un suelo arenoso. 936

937

Entre los vientos predominantes tenemos la brisa del lago y los periódicos que 938

generalmente soplan de oeste a este y de este a oeste, pero estos se acentúan con 939

mayor intensidad en los meses de julio a setiembre, el resto del tiempo se presente 940

con menor intensidad. 941

942

FIGURA N° 12; Zonificación económica y ecológica de la Provincia del Collao 943 Fuente: Municipalidad de Puno 944

945

2.2. CONTEXTO SOCIO - ECONOMICO 946

947

DEMANDA 948

949

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51

2.2.1. POBLACION DISTRITAL DE ILAVE 950

951

El territorio del distrito de Ilave es de 874.57 km2 y tiene una población total de 952

46,018 habitantes (INEI-CCPP, 2017), con una densidad poblacional de 61.9 953

hab/km. Los idiomas oficiales son el español y el aimara. 954

955

2.2.1.1. POBLACION TOTAL 956

957

Según el Censo de Población y Vivienda del 2017, por área de residencia 958

el 47.46% está en el área urbana del distrito de Ilave y el 52.54% en el área 959

rural (tabla N°07). El distrito cuenta con 79 centros poblados, siendo: 1 ciudad 960

principal (capital de distrito, Ilave), 78 centros poblados no consideradas 961

ciudades.1 962

963

Categorías Casos % Acumulado

Urbano 21,838 47.46% 47.46%

Rural 24,180 52.54% 52.54%

Total 46,018 100.00% 100.00% TABLA N° 7; Población total urbano - rural 964

Fuente: INEI - CPV 2017 965

966

La población según el sexo (Tabla N°08), se distribuye: en el área urbana 967

el 49.96% son varones y 50.04% son mujeres; en el área rural el 48.83% son 968

varones y el 51.17% son mujeres. 969

970

P: Tipo de área

P: Según Sexo

Hombre Mujer Total

Urbano 10,911 10,927 21,838

Rural 11,806 12,374 24,180

Total 22,717 23,301 46,018 TABLA N° 8; Población urbano - rural según sexo 971

Fuente: INEI - CPV 2017 972

973

2.2.1.2. POBLACION DE LA CIUDAD DE ILAVE EN GRUPOS 974

QUINQUENALES 975

1.- "Las ciudades se clasifican en ciudades menores, intermedias y mayores. Su población comprenderá entre

5001 y 500,000 habitantes". Reglamento de la Ley 27795, Ley de Demarcación y Organización Territorial.

Titulo V, Capitulo I.

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52

976

En la tabla inferior se muestra la edad, en grupos quinquenales, de la 977

población de la ciudad de Ilave. 978

979

Tipo de área de encuesta

P: Edad en grupos quinquenales P:Sexo

Urbano de encuesta Hombre Mujer Total

De 0 a 4 años 811 738 1 549

De 5 a 9 años 854 813 1 667

De 10 a 14 años 897 890 1 787

De 15 a 19 años 1 023 1 047 2 070

De 20 a 24 años 1 059 1 050 2 109

De 25 a 29 años 997 1 059 2 056

De 30 a 34 años 935 1 019 1 954

De 35 a 39 años 948 980 1 928

De 40 a 44 años 789 893 1 682

De 45 a 49 años 711 718 1 429

De 50 a 54 años 606 559 1 165

De 55 a 59 años 472 421 893

De 60 a 64 años 333 260 593

De 65 a 69 años 212 177 389

De 70 a 74 años 119 141 260

De 75 a 79 años 60 85 145

De 80 a 84 años 48 45 93

De 85 a 89 años 25 22 47

De 90 a 94 años 6 7 13

De 95 a más 6 3 9

Total 10 911 10 927 21 838

TABLA N° 9; Población urbano en grupos quinquenales, según sexo 980 Fuente: INEI - CPV 2017 981

982

Se observa una población que ha detenido su ritmo de crecimiento, pero además la 983

disminución de hombre en edades de 30 a 40 años, debido a un proceso de inmigración, 984

provocado por factores como la minería. 985

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53

FIGURA N° 13; Pirámide de edad, ciudad de Ilave 2007 986 Fuente: Elaboración propia 987

988

2.2.1.3. Población de la ciudad de ilave proyectada al año 2032 989

990

CENSOS DE POBLACION Y

VIVIENDA - INEI

AÑOS POBLACION DISTRITO DE ILAVE

URBANO RURAL TOTAL

1993 14,253 33,801 48,054

2007 22,153 31,985 54,138

2017 21,838 24,180 46,018

TASA DE CRECIMIENTO 0.00 -0.03 -0.02

% -0.14% -2.78% -1.62%

PROYECCION DE

CRECIMIENTO EN LOS AÑOS

2018 21,807 23,508 45,272

2019 21,775 22,855 44,538

2020 21,744 22,219 43,816

2021 21,713 21,602 43,105

2022 21,682 21,001 42,406

2023 21,651 20,418 41,719

2024 21,620 19,850 41,042

2025 21,589 19,299 40,377

2026 21,558 18,762 39,722

2027 21,527 18,241 39,078

2028 21,496 17,734 38,444

2029 21,466 17,241 37,821

2030 21,435 16,762 37,208

2031 21,404 16,296 36,604

2032 21,374 15,843 36,011 TABLA N° 10; Población proyecta al año 2032 991

Fuente: Elaboración propi 992

-15.00% -10.00% -5.00% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00%

De 0 a 4 años

De 10 a 14 años

De 20 a 24 años

De 30 a 34 años

De 40 a 44 años

De 50 a 54 años

De 60 a 64 años

De 70 a 74 años

De 80 a 84 años

De 90 a 94 años

Piramide de Población 2017

Mujer

Hombre

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54

La población en el distrito de Ilave ha disminuido levemente según 993

muestran los datos de la tabla, lo que se interpreta como un estancamiento en 994

el crecimiento poblacional debido a causas como la emigración a otras 995

ciudades principalmente, según la proyección obtenida para el año 2032 la 996

población urbana será de 21,374 habitantes y será el 56.30% de la población 997

total del distrito de Ilave. 998

999

FIGURA N°14; Población proyecta al año 2032 1000 Fuente: Elaboración propia 1001

1002

Para la obtención de los datos de proyección de población, se usaron las 1003

formulas (Gráfico N°15): 1004

1. Para el desarrollo de las proyecciones de la población 1005

2. Para determinar las tasas de crecimiento, tanto para la zona urbana y 1006

rural del distrito de Ilave. 1007

1008

FIGURA N° 15; Fórmula utilizada para calcular la proyección de población. 1009

1010

2.2.1.4. INDICE DE DESARROLLO HUMANO 1011

1012

Con esta medida se propone resumir tres aspectos de la pobreza: la 1013

probabilidad de morir a una edad temprana, la privación de educación básica 1014

y la falta de acceso a recursos públicos y privados (PNUD). El rango de IDH 1015

0

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

201820192020202120222023202420252026202720282029203020312032

POBLACION URBANA Y RURAL DEL DISTRITO

DE ILAVE

URBANO RURAL

Dónde:

r = Tasa de crecimiento promedio anual

t = Tiempo en años

Nt = Población al final del periodo

N0 = Población al inicio del periodo

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55

fluctúa entre 0 (cero) y 1 (uno). Cuanto más cercano esté el lugar o zona de 1016

un IDH igual a 1, tanto mayor será su nivel de desarrollo humano. 1017

1018

Según registros del 2007, la población del Distrito Ilave es muy 1019

diversificada encontrándose en estrato medio, el IDH llega a 0.533 resultando 1020

menor al promedio Departamental de 0.5468, pero mayor al promedio 1021

Provincial. Ocupando el 911 lugar de 1833 distritos a nivel nacional. 1022

1023

TABLA N° 11; Índice de desarrollo humano 2007 1024 Fuente: Informe sobre Desarrollo Humano Perú 2009 1025

1026

2.2.1.5. NIVEL DE ESTUDIOS DE LA POBLACION DE ILAVE 1027

1028

La población del distrito de Ilave hasta el año 2007, presenta en su 1029

mayoría un nivel de educación secundaria completa siendo de 40.55%. 1030

1031

La tasa de analfabetización en este mismo año 2007, en personas 1032

mayores a 15 años, es de 13.03%; mientras que en la ciudad de Ilave la tasa 1033

de analfabetización se reduce a 4.83%. 1034

1035

En los siguientes cuadros se mostraran el nivel de estudios del Distrito de 1036

Ilave, de su área urbana que es la ciudad de Ilave y del área rural que son los 1037

centros poblados del distrito de Ilave. 1038

1039

habitantes ranking IDH ranking años ranking % ranking % ranking % ranking N.S. mes ranking

000000 27 428 615 0,6234 73,07 92,86 85,71 90,48 374,1

210000 PUNO 1 268 441 5 0,5611 22 68,55 24 87,76 17 86,48 10 87,33 16 208,8 20

210500 El Collao 81 059 68 0,5630 117 71,10 115 85,44 122 83,88 118 84,92 113 182,4 130

210501 1 Ilave 54 138 103 0,5693 911 71,10 1 082 86,16 1 048 85,40 971 85,91 933 201,2 840

210502 2 Capazo 1 830 1 384 0,5587 1 107 71,16 1 063 95,74 274 69,08 1 764 86,86 854 113,7 1 746

210503 3 Pilcuyo 14 151 348 0,5436 1 365 70,98 1 124 79,07 1 436 84,05 1 115 80,73 1 405 152,9 1 307

210504 4 Santa Rosa 6 663 677 0,5591 1 090 71,34 988 90,17 747 76,04 1 604 85,46 987 139,2 1 485

210505 5 Conduriri 4 277 926 0,5523 1 230 71,04 1 099 86,15 1 049 79,53 1 432 83,94 1 140 138,8 1 490

UBIGEOPoblacion

Indice de

Desarrollo

Humano

Esperanza de vida

al nacerAlfabetismo

DEPARTAMENTO

Provincia

Distrito

PERÚ a/

Escolaridad Logro EducativoIngreso familiar

per cápita

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56

1040

TABLA N° 12; Ultimo nivel de estudios, Distrito de Ilave. 1041 Fuente: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 1042

1043

Como se aprecia en la tabla 12, la población de la ciudad de Ilave que 1044

cuenta con un nivel de educación primaria completa es del 22.53% y con 1045

secundaria completa es del 40.37%. 1046

1047

2.2.1.6. POBLACION ECONOMICAMENTE ACTIVA 1048

1049

a. Nivel Departamental 1050

1051

La Región concentra gran parte de su PBI en el sector primario, 1052

llámense actividades extractivas como la minería, ganadería, agricultura, 1053

esta última sobre todo tiene subsistencia en las áreas con menos 1054

accesibilidad y con menor índice de desarrollo humano, es el primer 1055

productor nacional de: Estaño, Fibra de alpaca, Papas, Carne de ovino, 1056

Lana, Quinua, representando en la mayoría de los casos más del 40% de 1057

la producción total del país. 1058

1059

En el departamento de Puno la Población Económicamente Activa 1060

(PEA) es de aproximadamente 749,5 miles, existe una tasa de desempleo 1061

de 1,9%, y una Población Económicamente Inactiva de 163.0 miles 1062

personas todo esto según datos del INEI para el año 2009. Del total de la 1063

P: Edad en grupos

quinquenales

Sin Nivel Inicial Primaria Secundar

ia

Básica

especial

Superior

no univ.

incomplet

a

Superior

no univ.

completa

Superior

univ.

incomplet

a

Superior

univ.

completa

Maestría

/

Doctorad

o

Total

De 0 a 4 años 340 318 - - - - - - - - 658

De 5 a 9 años 54 614 996 - 3 - - - - - 1 667

De 10 a 14 años 3 15 990 778 1 - - - - - 1 787

De 15 a 19 años 6 4 107 1 466 8 124 11 344 - - 2 070

De 20 a 24 años 4 2 64 914 3 143 126 510 338 5 2 109

De 25 a 29 años 4 5 107 963 6 95 217 166 479 14 2 056

De 30 a 34 años 21 4 172 960 5 85 242 55 381 29 1 954

De 35 a 39 años 22 4 299 943 2 82 200 37 307 32 1 928

De 40 a 44 años 28 4 303 805 1 57 189 21 237 37 1 682

De 45 a 49 años 41 8 354 617 1 47 127 14 190 30 1 429

De 50 a 54 años 62 8 344 442 - 21 92 9 161 26 1 165

De 55 a 59 años 74 1 350 264 - 19 49 8 118 10 893

De 60 a 64 años 84 - 251 156 - 15 18 5 59 5 593

De 65 a 69 años 81 - 165 82 - 4 15 4 35 3 389

De 70 a 74 años 76 - 108 37 - 6 11 - 22 - 260

De 75 a 79 años 73 - 55 7 - - 3 - 7 - 145

De 80 a 84 años 48 - 26 15 - 2 - - 2 - 93

De 85 a 89 años 20 - 22 4 - - - - 1 - 47

De 90 a 94 años 5 - 5 3 - - - - - - 13

De 95 a más 7 - 2 - - - - - - - 9

Total 1 053 987 4 720 8 456 30 700 1 300 1 173 2 337 191 20 947

Porcentajes 5.03% 4.71% 22.53% 40.37% 0.14% 3.34% 6.21% 5.60% 11.16% 0.91% 100.00%

P3a+: Último nivel de estudio que aprobó - Población Urbana

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57

PEA el 49.5% pertenece al sector primario (actividades extractivas), el 1064

14,4% al comercio, 8,1% a la manufactura, 6,7% a transporte y 1065

comunicaciones, 3% a la construcción, 18,3% a otros servicios. 1066

1067

En la Región Puno, según el último censo Económico del INEI existe 1068

un total de 37663 establecimientos comerciales, de los cuales el 41% se 1069

halla en la provincia de San Román, el 22,6% en la provincia de Puno, 9% 1070

en la provincia del Collao y el porcentaje restante es dividido entre las 1071

demás provincias de la Región. El PBI de la Región Puno para el año 2009 1072

era de 3754,3 mil millones de nuevos soles. 1073

1074

b. En la Ciudad de Ilave 1075

1076

El 40.92% de la población de la ciudad de Ilave es económicamente 1077

activa, y de este porcentaje el 58.45% son hombres y 41.55% son mujeres. 1078

La principal fuente de trabajo es el comercio que incluye al 33.13% de la 1079

población total, de los cuales el 34.80% son varones y 65.20% son 1080

mujeres. 1081

1082

Tipo de

área

Actividad Económica de la

Población (PEA)

Según Sexo

Hombre Mujer Total

Urbano

PEA Ocupada 4,776 3,395 8,171

PEA Desocupada 397 219 616

No PEA 5,076 6,107 11,183

Total 10,249 9,721 19,970

TABLA N° 13; Población Económicamente Activa 1083 Fuente: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1084

1085

En la tabla siguiente se muestra las ocupaciones según agrupación, 1086

de la población de Ilave. 1087

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58

TABLA N° 14; Actividades económicas de la población, ciudad de Ilave 1088 FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1089

1090

FIGURA N° 16; Actividades económicas de la población de Ilave. 1091 Fuente: Elaboración propia 1092

1093

2.2.2. EL CONSUMIDOR 1094

1095

2.2.2.1. CONSUMIDORES POTENCIALES 1096

1097

Sera la población que directa o indirectamente será beneficiada con la 1098

construcción del proyecto: 1099

- La ciudad de Ilave. 1100

- Población flotante, en días de feria que provienen de centros poblados u 1101

otras ciudades circundantes. 1102

1103

Hombre Mujer Total

Miembros poder ejec. Y leg. Direct. Adm. Pub y emp. 9 1 10

Profes. Cientificos e intelectuales 627 287 914

Técnicos de nivel medio y trabajador asimilados 141 52 193

Jefes y empleados de oficina 122 101 223

Trabj. de serv.pers. y vend.del comerc. y mcdo. 787 1,394 2,181

Agricult.trabajador calific.agrop.y pesqueros 801 338 1,139

Obrero y oper. De minas,cant.,ind.,manuf.y otros 394 101 495

Obreros construcc.,conf.,papel,fab.,instr. 646 24 670

Trabaj.no calif.serv.,peon, vend., amb., y afines 866 961 1,827

Otras ocupaciones 242 9 251

Total 4,635 3,268 7,903

Urbano

Tipo de

áreaOcupacion según agrupación

Según Sexo

0 500 1,000 1,500 2,000 2,500

Miembros poder ejec. Y leg.…

Profes. Cientificos e intelectuales

Técnicos de nivel medio y…

Jefes y empleados de oficina

Trabj. de serv.pers. y vend.del…

Agricult.trabajador calific.agrop.y…

Obrero y oper. De…

Obreros…

Trabaj.no calif.serv.,peon, vend.,…

Otras ocupaciones

Ocupacion según agrupación

Total

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59

FIGURA N° 17; Ciudad de Ilave, centros poblados más cercanos 1104

1105

a. Viven permanentemente. 1106

1107

La población urbana es de 21,838 habitantes de los cuales según el 1108

censo de población y vivienda del 2017 el 95.93% viven permanentemente 1109

y el 4.07% es la población que no vive permanentemente en la ciudad de 1110

Ilave. 1111

1112

TABLA N° 15; Viven permanentemente 1113 Fuente: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1114

1115

2.2.2.2. CARACTERISTICAS DE LA FAMILIA. 1116

1117

Como una característica general de las unidades familiares, es que están 1118

conformadas de 3 a 7 miembros por hogar. 1119

1120

a. Número de Viviendas. 1121

1122

Según el Censo de Población y Vivienda del 2017 existen 7306 hogares, 1123

divididos en cinco grupos, siendo el de primer hogar el mayor con 91.12%. 1124

1125

CIUDAD DE ILAVE

C.P. HUAYCHAN

C.P. QUENCACHI

C.P. HUAYCHO

C.P. MARCOLLO

Urbano de encuesta Rural de encuesta Total

Si vive permanentemente en este Distrito 20 949 24 072 45 021

No vive permanentemente en este Distrito 889 108 997

Total 21 838 24 180 46 018

P: Vive permanentemente en este Distrito Tipo de área de encuesta

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60

TABLA N° 16; Viviendas por número de hogar 1126 Fuente: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 1127

1128

b. Ingreso Promedio Familiar. 1129

1130

Según los datos del INEI a través de la PNUD en el censo del año 2007, 1131

que se puede observar en la TABLA N° 11 (página 55), muestra como 1132

resultado indicadores respecto al distrito de Ilave, siendo estos los siguientes: 1133

- El ingreso Familiar per cápita: S/. 201.2/Mes, ubicándose en el puesto 1134

840, a nivel de distritos, siendo bajo a comparación del promedio nacional 1135

que es de S/.374.1/Mes., pero similar al ingreso familiar per cápita del 1136

departamento de Puno que es de S/.208.8/Mes., lo cual explica que el 1137

costo de vida a nivel departamental es bajo. 1138

- Esperanza de vida al nacer: 71 años, ranking 1082 a nivel de distritos. 1139

- Tasa de Alfabetismo: 86.16%, ranking 1048. 1140

- Tasa de Escolaridad: 85.40%, ranking 971. 1141

- Tasa Logro Educativo: 85.91%, ranking 933. 1142

1143

Según el (INEI, Agosto, 2017) en el año 2016 el 96.9%, de la población 1144

de la sierra, se encuentran ocupados, dichos datos se pueden observar en la 1145

tabla N° 17, como referencia para la ciudad de Ilave, se tomaron en cuenta 1146

los datos de la Sierra. 1147

1148

Además “…según un trabajo de investigación de la Oficina Regional de 1149

Inteligencia (ORI) y de la Policía Fiscal de Puno, los vendedores de 1150

combustible de contrabando obtienen ingresos de entre 2 mil 400 y 3 mil 600 1151

soles mensuales”. (Radio Pachamama) 1152

Urbano de encuesta Rural de encuesta Total

Hogar 1 6 657 10 131 16 788

Hogar 2 474 34 508

Hogar 3 144 3 147

Hogar 4 16 - 16

Hogar 5 15 - 15

Total 7 306 10 168 17 474

No Aplica : 64

Total de

hogares

Tipo de área de encuesta

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61

1153

TABLA N° 17; Evolución de los Indicadores de Empleo e Ingresos por 1154 Departamento, Perú: 2007-2016 1155

Fuente: INEI. Encuesta Nacional de Hogares 1156 1157

1158

FIGURA N° 18; Consumidores potenciales, diversos 1159 productos de consumo 1160

1161

2.2.2.3. POBLACION DEMANDANTE EFECTIVA 1162

1163

El número de personas que acuden al área comercial, en un día hábil, es 1164

una persona por familia, por lo tanto si existen 5,860 familias, se tienen 5,860 1165

personas que asistirán al mercado. 1166

1167

Se tomara en cuenta el número de viviendas por hogar (TABLA N° 16); y 1168

los días de feria el número de consumidores aumenta en un 30%, por lo tanto 1169

la población demandante efectiva será de 3,131 personas. 1170

1171

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62

Día / Cant. Población

urbana actual

N° de familias

Consumidores por semana

Consumidores por dia de

feria

Frecuente Lunes a domingo 21,838 7,306 7,306 1,044

Flotante Domingo 2,087

Total población demandante efectiva 7,306 3,131 TABLA N° 18; Consumidores por día. 1172

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1173

1174

De la Tabla: 1175

a. Consumidores regulares: Determinado por el número de viviendas por 1176

hogar. 1177

b. Frecuencia de compra: 1 vez a la semana (7 días). 1178

Entonces se obtiene: 1179

- Asistencia semanal de clientes: familias= 7,306 = número de familias. 1180

- En un día normal asistirían 7,306 / 7 días = 1,044 personas. 1181

- Población flotante en un día de feria: 1,044 * 2 = 2,087 personas. 1182

- Total de consumidores en un día de feria: 3,131 personas. 1183

1184

2.2.3. COMERCIANTES 1185

1186

2.2.3.1. PERSONAS DEDICADAS A LA ACTIVIDAD COMERCIAL 1187

1188

En Ilave las personas que se dedican a la actividad comercial 1189

representan el 32.98% del total de población económicamente activa. 1190

1191

En el cuadro siguiente se detalla la cantidad de personas que se ocupan 1192

al comercio en sus diferentes rubros. 1193

1194

OCUPACION PRINCIPAL Varon Mujer TOTAL

Comerciantes vendedores al por mayor 26 31 57

Comerciantes vendedores al por menor (no ambulatorio) 654 1,190 1,844

Demostrador (a) - 2 2

Vendedores de kioscos y puestos de mercado (no ambulante)

4 15 19

Comercio no especificado 7 13 20

Vendedor ambulante de productos agrícolas comestibles 31 81 112

Vendedor ambulante de productos comestibles 31 118 149

Vendedor ambulante de productos de la pesca y caza 1 - 1

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63

Vendedor ambulante de animales vivos y productos pecuario

22 22 44

Vendedor ambulante de productos medicinales 1 - 1

Vendedor ambulante de productos alimenticios manufacturados

45 113 158

Vendedor ambulante de bebidas, tabaco y art. Conexos 4 10 14

Vendedor ambulante de productos de tocador e higiene 3 3 6

Vendedor ambulante de combustibles y lubricantes (aceite) 4 4

Vendedor ambulante de telas, tejidos y confecciones 31 58 89

Vendedor ambulante de aparatos o artículos para el hogar 3 6 9

Vendedor ambulante de diarios, libros y útiles de escritorios 7 3 10

Vendedor ambulante de artículos deportivos y juguetes 1 - 1

Vendedor ambulante no clasificados en otros epígrafes 63 92 155

TABLA N° 19; Rubros de comerciantes. 1195 Fuente: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1196

1197

Del cuadro anterior resumimos, primero: 1198

1199

Total trabajadores ciudad de Ilave 8,171 100%

Total personas que se dedican al comercio 2,695 32.98%

COMERCIO

RUBRO CANTIDAD PORCENTAJE TOTAL

Formal 1,942 72.05% 2695

Ambulatorio 753 27.95%

TABLA N° 20; Porcentajes de población que se dedica a la actividad comercial. 1200 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1201

1202

Según el cuadro anterior podemos resumir que el total de personas que 1203

se dedican al comercio en la ciudad de Ilave son de 2695, que representa el 1204

32.98% del total de trabajadores. Del total de personas que se dedican al 1205

comercio, 753 personas se dedican al comercio ambulatorio siendo el 27.95% 1206

del total de comerciantes. 1207

En el siguiente cuadro se muestra la proporción de hombres y mujeres 1208

que se dedican al comercio: 1209

1210

TIPO COMERCIO HOMBRES MUJERES

Comercio formal 691 1251

Comercio ambulatorio 243 510

Total trabajadores ciudad Ilave 934 1761

TABLA N° 21; Población que se dedica a la actividad comercial, según sexo. 1211 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1212

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64

De la tabla anterior, podemos ver que del total de personas que se 1213

dedican al comercio, las mujeres representan el 65.34% y los hombres el 1214

34.66% del total de comerciantes. 1215

1216

2.2.4. DETERMINACION DE LA DEMANDA EFECTIVA ACTUAL DE 1217

PRODUCTOS DE PRIMERA NECESIDAD 1218

1219

Para determinar la demanda efectiva actual de los productos de consumo, se 1220

toma como universo de referencia a la población económicamente activa (PEA 1221

Ocupada) del Distrito de Ilave (área urbana y rural), y de acuerdo a la base de datos 1222

del documento, sobre el consumo promedio por Kg/ día que ingiere la población en 1223

el sur del Perú, “Shock de precios y vulnerabilidad alimentaria de los hogares 1224

peruanos”, determinamos el consumo promedio por Kg/ día que ingiere la población 1225

de Ilave. 1226

1227

El consumo se dividida por secciones de verduras, abarrotes, carnes, pescados 1228

y tubérculos, que a continuación se detallan: 1229

1230

VERDURAS, HORTALIZAS Y FRUTAS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Zanahorias kg. 3,131.00 0.013 40.70

Zapallos kg. 3,131.00 0.023 72.01

Limon kg. 3,131.00 0.045 140.90

Tomates kg. 3,131.00 0.076 237.96

Cebolla kg. 3,131.00 0.013 40.70

Apio und. 3,131.00 0.019 59.49

Alverja kg. 3,131.00 0.027 84.54

Naranja kg. 3,131.00 0.054 169.07

Betarraga kg. 3,131.00 0.013 40.70

Maracuya kg. 3,131.00 0.028 87.67

Uva kg. 3,131.00 0.034 106.45

Pimenton und. 3,131.00 0.012 37.57

Aji amarillo kg. 3,131.00 0.018 56.36

Rocoto und. 3,131.00 0.011 34.44

Papaya und. 3,131.00 0.037 115.85

Lechuga carola und. 3,131.00 0.037 115.85

Habas verde kg. 3,131.00 0.027 84.54

Coliflor und. 3,131.00 0.039 122.11

Cebolla china und. 3,131.00 0.04 125.24

Manzana kg. 3,131.00 0.087 272.40

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65

Kion kg. 3,131.00 0.014 43.83

Pepino und. 3,131.00 0.095 297.45

Vainita kg. 3,131.00 0.071 222.30

Poro und. 3,131.00 0.013 40.70

Nabo und. 3,131.00 0.013 40.70

Cilandro und. 3,131.00 0.046 144.03

Perejil und. 3,131.00 0.056 175.34

Acelga und. 3,131.00 0.025 78.28

Espinaca und. 3,131.00 0.079 247.35

Calihua und. 3,131.00 0.121 378.85

Ajos kg. 3,131.00 0.124 388.24

Col kg. 3,131.00 0.142 444.60

Carambola und. 3,131.00 0.095 297.45

Hierba buena und. 3,131.00 0.015 46.97

Choclo und. 3,131.00 0.046 144.03

Plátano und. 3,131.00 0.145 454.00

TOTAL 0.049 5,488.64 TABLA N° 22; Consumo efectivo de verduras, hortalizas y frutas. 1231

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1232

PRODUCTOS PROCESADOS (EMBOLSADOS)

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Azucar rubia kg. 3,131.00 0.058 181.60

Arroz kg. 3,131.00 0.118 369.46

Aceite env. und. 3,131.00 0.019 59.49

Harina extra granel kg. 3,131.00 0.123 385.11

Fideos emb. und. 3,131.00 0.03 93.93

Fideos granel kg. 3,131.00 0.03 93.93

Semola granel kg. 3,131.00 0.21 657.51

Avena corriente kg. 3,131.00 0.273 854.76

Avena und. 3,131.00 0.273 854.76

Moron tostado kg. 3,131.00 0.302 945.56

Moron amaercano kg. 3,131.00 0.302 945.56

Lentejas kg. 3,131.00 0.027 84.54

Quinua perlada kg. 3,131.00 0.162 507.22

Mantequilla und. 3,131.00 0.098 306.84

Galleta de agua kg. 3,131.00 0.201 629.33

Conserva de pescado

und. 3,131.00 0.032 100.19

Leche en tarro und. 3,131.00 0.062 194.12

Yogurt und. 3,131.00 0.062 194.12

Huevos kg. 3,131.00 0.056 175.34

Pan und. 3,131.00 0.05 156.55

Trigo kg. 3,131.00 0.034 106.45

TOTAL 0.120 7,896.38 TABLA N° 23; Consumo efectivo de productos procesados. 1233 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1234

1235

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66

PRODUCTOS CARNICOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Carne de alpaca kg. 3,131.00 0.027 84.54

Carne de ovino kg. 3,131.00 0.027 84.54

Carne de chancho kg. 3,131.00 0.027 84.54

Carne de res kg. 3,131.00 0.027 84.54

TOTAL 0.027 338.15 TABLA N° 24; Consumo efectivo de productos cárnicos. 1236

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1237

PESCADOS Y AVES

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Truchas kg. 3,131.00 0.033 103.32

Bonito kg. 3,131.00 0.033 103.32

Liza kg. 3,131.00 0.033 103.32

Jurel chico kg. 3,131.00 0.033 103.32

Jurel grande kg. 3,131.00 0.033 103.32

Pota kg. 3,131.00 0.033 103.32

Pejerrey kg. 3,131.00 0.033 103.32

Perico kg. 3,131.00 0.033 103.32

Pollo(aves) kg. 3,131.00 0.041 128.37

TOTAL 0.034 954.96 TABLA N° 25; Consumo efectivo de pescados y aves. 1238

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1239 1240

TUBERCULOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Papa yungay kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa larga kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa peruanita kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa huayro kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa amarilla kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa blanca kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa camotito kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa color kg. 3,131.00 0.186 582.37

Papa del campo kg. 3,131.00 0.186 582.37

Olluco kg. 3,131.00 0.204 638.72

Camote kg. 3,131.00 0.013 40.70

Yuca kg. 3,131.00 0.013 40.70

Oca kg. 3,131.00 0.186 582.37

Izaño kg. 3,131.00 0.186 582.37

TOTAL 0.163 7,126.16 TABLA N° 26; Consumo efectivo de tubérculos. 1241

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1242 1243

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67

COMIDAS Y JUGOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Comida preparada

und. 3,131.00 0.181 566.71

Jugueria und. 3,131.00 0.181 566.71

TOTAL 0.181 1,133.42 TABLA N° 27; Consumo efectivo de comidas y jugos. 1244

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1245 1246

2.2.5. DEMANDA POTENCIAL DE PRODUCTOS DE PRIMERA NECESIDAD 1247

1248

Se determina mediante un estudio de consumo per cápita por habitante actual 1249

de la población potencial con un universo de 21,838 consumidores que están 1250

determinados por la frecuencia de visitas, distancias y costos de traslado en el área 1251

urbana de la ciudad de Ilave, la cual tiene un consumo local promedio de 0.096Kg 1252

diarios, a continuación se detalla el consumo necesario. 1253

1254

VERDURAS, HORTALIZAS Y FRUTAS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Zanahorias kg. 21,838 0.013 283.89

Zapallos kg. 21,838 0.023 502.27

Limon kg. 21,838 0.045 982.71

Tomates kg. 21,838 0.076 1,659.69

Cebolla kg. 21,838 0.013 283.89

Apio und. 21,838 0.019 414.92

Alverja kg. 21,838 0.027 589.63

Naranja kg. 21,838 0.054 1,179.25

Betarraga kg. 21,838 0.013 283.89

Maracuya kg. 21,838 0.028 611.46

Uva kg. 21,838 0.034 742.49

Pimenton und. 21,838 0.012 262.06

Aji amarillo kg. 21,838 0.018 393.08

Rocoto und. 21,838 0.011 240.22

Papaya und. 21,838 0.037 808.01

Lechuga carola und. 21,838 0.037 808.01

Habas verde kg. 21,838 0.027 589.63

Coliflor und. 21,838 0.039 851.68

Cebolla china und. 21,838 0.04 873.52

Manzana kg. 21,838 0.087 1,899.91

Kion kg. 21,838 0.014 305.73

Pepino und. 21,838 0.095 2,074.61

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68

Vainita kg. 21,838 0.071 1,550.50

Poro und. 21,838 0.013 283.89

Nabo und. 21,838 0.013 283.89

Cilandro und. 21,838 0.046 1,004.55

Perejil und. 21,838 0.056 1,222.93

Acelga und. 21,838 0.025 545.95

Espinaca und. 21,838 0.079 1,725.20

Calihua und. 21,838 0.121 2,642.40

Ajos kg. 21,838 0.124 2,707.91

Col kg. 21,838 0.142 3,101.00

Carambola und. 21,838 0.095 2,074.61

Hierba buena und. 21,838 0.015 327.57

Choclo und. 21,838 0.046 1,004.55

Plátano und. 21,838 0.145 3,166.51

TOTAL 0.049 38,282.01 TABLA N° 28; Consumo potencial de verduras, hortalizas y frutas. 1255

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1256 1257

PRODUCTOS PROCESADOS (EMBOLSADOS)

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Azucar rubia kg. 21,838 0.058 1,266.60

Arroz kg. 21,838 0.118 2,576.88

Aceite env. und. 21,838 0.019 414.92

Harina extra granel kg. 21,838 0.123 2,686.07

Fideos emb. und. 21,838 0.03 655.14

Fideos granel kg. 21,838 0.03 655.14

Semola granel kg. 21,838 0.21 4,585.98

Avena corriente kg. 21,838 0.273 5,961.77

Avena und. 21,838 0.273 5,961.77

Moron tostado kg. 21,838 0.302 6,595.08

Moron amaercano kg. 21,838 0.302 6,595.08

Lentejas kg. 21,838 0.027 589.63

Quinua perlada kg. 21,838 0.162 3,537.76

Mantequilla und. 21,838 0.098 2,140.12

Galleta de agua kg. 21,838 0.201 4,389.44

Conserva de pescado

und. 21,838 0.032 698.82

Leche en tarro und. 21,838 0.062 1,353.96

Yogurt und. 21,838 0.062 1,353.96

Huevos kg. 21,838 0.056 1,222.93

Pan und. 21,838 0.05 1,091.90

Trigo kg. 21,838 0.034 742.49

TOTAL 0.120 55,075.44 TABLA N° 29; Consumo potencial de productos procesados. 1258 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1259

1260

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69

PRODUCTOS CARNICOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Carne de alpaca kg. 21,838 0.027 589.63

Carne de ovino kg. 21,838 0.027 589.63

Carne de chancho kg. 21,838 0.027 589.63

Carne de res kg. 21,838 0.027 589.63

TOTAL 0.027 2,358.50 TABLA N° 30; Consumo potencial de productos cárnicos. 1261

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1262

PESCADOS Y AVES

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Truchas kg. 21,838 0.033 720.65

Bonito kg. 21,838 0.033 720.65

Liza kg. 21,838 0.033 720.65

Jurel chico kg. 21,838 0.033 720.65

Jurel grande kg. 21,838 0.033 720.65

Pota kg. 21,838 0.033 720.65

Pejerrey kg. 21,838 0.033 720.65

Perico kg. 21,838 0.033 720.65

Pollo(aves) kg. 21,838 0.041 895.36

TOTAL 0.034 6,660.59 TABLA N° 31; Consumo potencial de pescados y aves. 1263

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1264 1265

TUBERCULOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Papa yungay kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa larga kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa peruanita kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa huayro kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa amarilla kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa blanca kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa camotito kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa color kg. 21,838 0.186 4,061.87

Papa del campo kg. 21,838 0.186 4,061.87

Olluco kg. 21,838 0.204 4,454.95

Camote kg. 21,838 0.013 283.89

Yuca kg. 21,838 0.013 283.89

Oca kg. 21,838 0.186 4,061.87

Izaño kg. 21,838 0.186 4,061.87

TOTAL 0.163 49,703.29 TABLA N° 32; Consumo potencial de tubérculos. 1266

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1267

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70

COMIDAS Y JUGOS

PRODUCTO U. CONSUMIDORES CONSUMO PROMEDIO

(Kg.*día)

CONSUMO NECESARIO

Comida preparada

und. 21,838 0.181 3,952.68

Jugueria und. 21,838 0.181 3,952.68

TOTAL 0.181 7,905.36 TABLA N° 33; Consumo potencial de comidas y jugos. 1268

Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1269 1270

Según este diagnóstico podemos obtener que se consume en primer lugar 1271

mayor cantidad de tubérculos, verduras, hortalizas y frutas; paralelo a ello su 1272

consumo también es alto en alimentos procesados (embolsados), en segundo lugar 1273

se tiene el consumo de carnes y pescados; y en tercer lugar y con menor consumo 1274

las comidas preparadas y jugos. 1275

1276

2.2.6. PROYECCION DE LA DEMANDA EFECTIVA DE PRODUCTOS DE 1277

PRIMERA NECESIDAD 1278

1279

La demanda de productos de consumo de primera necesidad es alta, la cual 1280

visualizamos en la siguiente tabla. 1281

1282

TABLA N° 34; Proyección de la demanda efectiva de productos de primera necesidad. 1283 Fuente: Elaboración propia con base en evaluación técnica. 1284

PRODUCTOS kg.*dia 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

VERDURAS,

HORTALIZAS Y

FRUTAS 5,4

88.6

4

6,0

15.5

5

6,5

93.0

5

7,2

25.9

8

7,9

19.6

7

8,6

79.9

6

9,5

13.2

4

10,4

26.5

1

11,4

27.4

5

12,5

24.4

9

13,7

26.8

4

15,0

44.6

2

16,4

88.9

0

18,0

71.8

3

19,8

06.7

3

21,7

08.1

7

23,7

92.1

6

26,0

76.2

1

28,5

79.5

2

PRODUCTOS

PROCESADOS

(EMBOLSADOS) 7,8

96.3

8

8,6

54.4

3

9,4

85.2

6

10,3

95.8

5

11,3

93.8

5

12,4

87.6

6

13,6

86.4

7

15,0

00.3

7

16,4

40.4

1

18,0

18.6

9

19,7

48.4

8

21,6

44.3

3

23,7

22.1

9

25,9

99.5

2

28,4

95.4

8

31,2

31.0

4

34,2

29.2

2

37,5

15.2

3

41,1

16.6

9

PRODUCTOS

CARNICOS 338.1

5

370.6

1

406.1

9

445.1

8

487.9

2

534.7

6

586.1

0

642.3

6

704.0

3

771.6

2

845.6

9

926.8

8

1,0

15.8

6

1,1

13.3

8

1,2

20.2

7

1,3

37.4

1

1,4

65.8

0

1,6

06.5

2

1,7

60.7

5

PESCADOS Y

AVES 954.9

6

1,0

46.6

3

1,1

47.1

1

1,2

57.2

3

1,3

77.9

2

1,5

10.2

0

1,6

55.1

8

1,8

14.0

8

1,9

88.2

3

2,1

79.1

0

2,3

88.3

0

2,6

17.5

7

2,8

68.8

6

3,1

44.2

7

3,4

46.1

2

3,7

76.9

5

4,1

39.5

4

4,5

36.9

3

4,9

72.4

8

TUBERCULOS

7,1

26.1

6

7,8

10.2

7

8,5

60.0

5

9,3

81.8

2

10,2

82.4

7

11,2

69.5

9

12,3

51.4

7

13,5

37.2

1

14,8

36.7

8

16,2

61.1

1

17,8

22.1

8

19,5

33.1

1

21,4

08.2

9

23,4

63.4

9

25,7

15.9

8

28,1

84.7

1

30,8

90.4

5

33,8

55.9

3

37,1

06.1

0

COMIDAS Y

JUGOS

1,1

33.4

2

1,2

42.2

3

1,3

61.4

8

1,4

92.1

9

1,6

35.4

4

1,7

92.4

4

1,9

64.5

1

2,1

53.1

1

2,3

59.8

0

2,5

86.3

5

2,8

34.6

4

3,1

06.7

6

3,4

05.0

1

3,7

31.8

9

4,0

90.1

5

4,4

82.8

1

4,9

13.1

6

5,3

84.8

2

5,9

01.7

6

TOTAL (kg*dia)

22,9

37.7

1

25,1

39.7

3

27,5

53.1

4

30,1

98.2

4

33,0

97.2

7

36,2

74.6

1

39,7

56.9

7

43,5

73.6

4

47,7

56.7

1

52,3

41.3

6

57,3

66.1

3

62,8

73.2

7

68,9

09.1

1

75,5

24.3

8

82,7

74.7

2

90,7

21.1

0

99,4

30.3

2

108,9

75.6

3

119,4

37.2

9

CONSUMO EFECTIVO

AÑO 2007PROYECCION EN AÑOS

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71

Para la tabla anterior tenemos que: 1285

1286

- El consumo por persona es de 0.096 kg*día. 1287

- La proyección del consumo efectivo crecerá en base al consumo por persona 1288

más uno, que será la variable del factor de crecimiento: 1.096 kg*día. 1289

1290

OFERTA 1291

1292

2.3. ANALISIS DEL COMERCIO EN LA CIUDAD DE ILAVE 1293

1294

El comercio en la ciudad de Ilave es un comercio de consumo, los productos más 1295

comercializados son aquellos de subsistencia. En la ciudad de Ilave existe un mercado de 1296

productores, una plataforma comercial, y el comercio ambulatorio. 1297

1298

2.3.1. MERCADO DE PRODUCTORES 1299

1300

Ubicado en Barrio Alto Alianza Chunta Ccollo, al norte de la ciudad de Ilave. 1301

1302

FIGURA N° 19; Mercado de productores, Ilave. 1303 Fuente: Imagen satelital de google earth. 1304

1305

Perímetro: 502.51 ml. 1306

Área Total de Terreno: 15,142.65 m2. 1307

1308

Descripción Área (m2): 1309

- Área Construida 1º bloque: 7,691.46 1310

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72

- Área Construida 2º bloque: 3,548.82 1311

- Área Libre (plataforma)3° bloque: 2,031.04 1312

- Área servicios complementarios: 1,871.32 1313

1314

FIGURA N° 20; Plano de distribución, mercado de productores. 1315 Fuente: Municipalidad de Ilave. 1316

1317

En el mercado de productores, se desarrolla el comercio al por mayor de los 1318

productos alimenticios de la zona. Sirve principalmente de abastecimiento al 1319

comercio minorista de la ciudad de Ilave y a comerciantes que llevan los productos 1320

a centros poblados. 1321

1322

FIGURA N° 21; Mercado de productores, vista Jr. 1323 Altiplano. 1324

Fuente: Propia. 1325 1326

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73

2.3.2. MERCADO CENTRAL 1327

1328

El actual mercado cuenta con dos tipos de infraestructura, una que se intervino 1329

hace aproximadamente 10 años, que es una plataforma cubierta con techos de 1330

policarbonato y la otra parte del mercado es una infraestructura que en el año 2010 1331

es declarada inhabitable por INDECI y que hoy con más de 45 años sigue en 1332

funcionamiento. 1333

1334

El mercado actualmente alberga 540 puestos de comercio entre puestos fijos y 1335

semifijos, rebasa su capacidad y por su antigüedad no brinda las condiciones 1336

adecuadas para la venta y almacenamiento de productos de consumo inmediato, 1337

todo ello provoca la proliferación del comercio ambulatorio, desorden en las vías ya 1338

que los vehículos pesados se estacionan en las vías de ingreso al mercado, basura 1339

en las calles, desorden y caos. 1340

1341

A. Accesibilidad 1342

1343

El Acceso al Mercado Central es por el Jr. Atahualpa la que a su vez se 1344

conecta con la Avenida Puno que es una vía a nivel de asfaltado de alto 1345

tránsito vehicular y peatonal, constituye la vía principal de la ciudad que lleva 1346

al centro de la ciudad y que conecta a la Avenida Jesús y Jirón San Miguel 1347

vías principales de la localidad. 1348

1349

FIGURA N° 22; Acceso al área de estudio 1350

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74

2.3.2.1. DIAGNÓSTICO DEL SERVICIO 1351

1352

De las visitas de reconocimiento realizadas al Mercado Central de 1353

abastos de la ciudad de Ilave, con la finalidad de recopilar información se 1354

verificó y detectó que el servicio ofrecido es inadecuado, la infraestructura es 1355

limitada, por lo que establecemos que la causa principal es la inadecuada 1356

infraestructura del mercado para brindar el servicio de comercialización de 1357

productos de consumo diario. 1358

1359

A. CARACTERÍSTICAS DEL SERVICIO 1360

1361

En la ciudad de Ilave se encuentra ubicado el mercado de abastos de la 1362

zona en estudio, en el cual se ofrecen diversos servicios y productos a los 1363

habitantes del distrito de comunidades y distritos cercanos. 1364

1365

Los factores de producción identificados son: 1366

1367

a) La infraestructura y el terreno propio de la Municipalidad. 1368

b) Los comerciantes y beneficiarios suman un total de 683 en su calidad de 1369

activos. 1370

c) La disponibilidad de capital tanto de los compradores como de los 1371

comerciantes y la municipalidad. 1372

1373

FIGURA N° 23; Puestos de venta en el interior del actual 1374 mercado central de Ilave 1375

1376

1377

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75

Sin duda las condiciones en las que se está desarrollando la actividad 1378

comercial propician aún más el comercio fijo, ambulante e informal; los cuales 1379

provocan problemas tales como la gran generación de basura, con su 1380

consecuencia lógica de mal aspecto. 1381

1382

Los servicios que se brindar al vecino, son de pésimas condiciones de 1383

salubridad pues estas no cuentan con entrenamiento o asistencia en el 1384

expendio de sus productos ocasionando el expendio de estos en medio de 1385

condiciones que se podrían catalogar como focos de infección en la ingesta 1386

de alimentos. 1387

1388

2.3.2.2. INTENTOS ANTERIORES DE SOLUCION 1389

1390

El Mercado Central de la ciudad de Ilave ha sido anteriormente 1391

intervenido con la construcción de una plataforma con un área de 2500 M2 1392

aproximadamente, lo que representa el 52% del área total con que cuenta el 1393

Mercado Central, esta plataforma a su vez se encuentra cubierta con 1394

cobertura de policarbonato; lo que constituye la primera etapa de 1395

mejoramiento del Mercado Central; que sin embargo no cuenta con las 1396

condiciones de infraestructura y de servicios acordes a las normas para 1397

mercados, a su vez no beneficia a la totalidad de los comerciantes. 1398

1399

2.3.2.3. ÁREAS DE DISTRIBUCIÓN 1400

1401

Según el trabajo de campo que realizamos, el actual mercado alberga 1402

540 puestos de venta, que expenden sus productos dentro y al contorno del 1403

mercado central, los cuales poseen áreas variadas (desde 2.5m2 hasta 1404

7.2m2), entre puestos fijos, semifijos, y ambulatorios; su circulación es lineal, 1405

entre 2 a 2.5 m de ancho. 1406

1407

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76

FIGURA N° 24; Distribución de los puestos de venta en la plataforma comercial existente. 1408 Fuente: Elaboración propia con base en la evaluación técnica. 1409

1410

Área de abastecimiento, Jr. Atahualpa

Servicios diversos, Jr. Nicolás de Piérola

Plataforma comercial cubierta, productos de primera necesidad

Área de stands, plataforma comercial no cubierta

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77

2.3.2.4. ÁREAS DE COMERCIALIZACIÓN 1411

1412

Los productos de primera necesidad comercializados en 276 puestos, 1413

tanto en los sectores n°1 como n°2 del actual mercado, son: 1414

1415

- Verduras, hortalizas y frutas 1416

- Productos procesados (embolsados) 1417

- Productos cárnicos 1418

- Pescado y aves 1419

- Tubérculos 1420

- Comida y jugos 1421

1422

También se comercializan productos de medicina natural, pasamanería, 1423

mercería, ropa, plastiqueria y joyerían en 80 puestos de venta semifijos; se 1424

brindan servicios de renovadora de calzados, peluquería y cerrajería en 45 1425

puestos de venta semifijos; y 37 puestos de variados productos que 1426

corresponden a puestos ambulatorios pero permanentes. 1427

1428

La capacidad actual del mercado es de 335 unidades de 1429

comercialización, de los cuales 154 corresponden a la plataforma cubierta 1430

instalada como parte del mejoramiento del mercado y 175 puestos en la parte 1431

antigua, ambientes que no brindan las condiciones básicas para la 1432

comercialización de productos de primera necesidad, otros productos y 1433

servicios, que brinda el actual mercado de abastos. Los demás puestos son 1434

stands prefabricados instalados en la explanada del mercado, en el jr. Nicolas 1435

de Pierola y en alrededores del actual mercado. 1436

1437

Los puestos están sujetos al cobro de la tarifa de acuerdo a la categoría 1438

respectiva, que es entre 14.00 y 22.50, soles mensuales. 1439

1440

2.3.2.5. EQUIPAMIENTO 1441

1442

De la visita in situ que se realizó para el presente proyecto de tesis, se 1443

obtuvo la siguiente información: 1444

1445

A. DE LA INFRAESTRUCTURA Y CONDICIONES HIGIENICAS DE LOS 1446

PUESTOS DE VENTA 1447

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78

- Se observa falta de limpieza, higiene, mantenimiento y desinfección de 1448

las paredes, pisos con grietas, plataformas con mayólicas deterioradas, 1449

lagunas, calimas con goteras, lodo. 1450

- El sistema de desagüe se encuentra deteriorado, obstruido el mismo que 1451

genera un olor nauseabundo. 1452

- Canaletas sin protección (rejillas) otros conducen agua, desagüe. 1453

- Desabastecimiento de agua potable. 1454

- La acumulación de residuos sólidos origina anidamiento de roedores las 1455

mismas que se encuentran transitando en las noches contaminando los 1456

productos que se expenden, con la orina y eses, constituyéndose un 1457

riesgo para la salud de los comerciantes y compradores. 1458

1459

B. DE LA DISPOSICION DE LOS RESIDUOS SOLIDOS 1460

Los residuos sólidos que genera cada puesto del mercado se depositan 1461

en recipientes sin tapa y sin bolsa interior lo cual facilita la contaminación. 1462

1463

C. DE LAS CONDICONES HIGIENICAS SANITARIAS DE LOS 1464

EXPENDEDORES DE LOS ALIMENTOS 1465

EL personal expendedor de alimentos no mantiene buenas prácticas de 1466

higiene; no se lavan las manos continuamente antes de manipular los 1467

alimentos. Se pudo observar que algunos puestos de ventas de productos de 1468

primera necesidad están ubicados cerca de una alcantarilla sin protección, 1469

expuestos a diversas formas de contaminación. 1470

1471

D. DE LA CÁMARA FRIGORÍFICA 1472

No existe. 1473

1474

2.3.2.6. CONDICIONES DE SALUBRIDAD 1475

1476

Este mercado es el principal abastecedor de productos agrícolas y 1477

pecuarios como: la papa, verduras, frutas, derivados lácteos y carnes, los 1478

cuales son comercializados en ciudad de Ilave. 1479

1480

Al evaluar las condiciones de salubridad en el mercado de abastos se 1481

encontraron las siguientes falencias en los rubros de: 1482

1483

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79

A. COMIDAS PREPARADAS 1484

1. Lo puestos de preparación y expendio de comidas se encuentra ubicados 1485

por la zona de comercialización de alimentos crudos, y cercanos a los 1486

SS.HH. 1487

2. La provisión de agua potable es irregular ya que no todos los 1488

establecimientos cuentan con la cantidad suficiente de agua potable. 1489

3. Los mostradores y mesas para los servicios no son los adecuados el 1490

material en donde se atienden las comidas no son de fácil limpieza. 1491

4. El lugar de conservación para los alimentos perecibles no cumple con el 1492

cuidado de conservación de los mismos. 1493

5. Se utilizan utensilios inadecuados, como tenedores con sus pinzas 1494

dobladas y deterioradas, y en la mayoría de los casos estos se encuentra 1495

expuestos a la intemperie. 1496

1497

B. FRUTAS Y HORTALIZAS 1498

1. Los puestos de venta no cuentan con agua potable para realizar las 1499

acciones de limpieza. 1500

2. Las verduras picadas son colocadas a la intemperie, sin protección. 1501

3. Los residuos generados son colocados en bolsas, costales, baldes sin 1502

tapa interna. 1503

4. Las frutas y verduras son colocadas sobre cajones de frutas, lo cual no 1504

permite realizar una limpieza interna adecuada. 1505

5. Las frutas y verduras no son separadas de las raíces tubérculos (yucas, 1506

camotes). 1507

6. Los cuchillos usados no se encuentran en adecuado estado de 1508

conservación. 1509

7. Falta de orden al interior de los puestos, presentan jabas y cajones 1510

vacíos. 1511

8. Los insumos usados para la limpieza son guardados junto con los 1512

alimentos. 1513

1514

C. ALIMENTOS PROCESADOS, ENVASADOS Y A GRANEL 1515

1. No aplican el sistema de conservación de los embutidos y lácteos 1516

(refrigeración a menos de 5ªC). 1517

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80

2. Las salsa y aderezos preparados se manera casera, son expuestos sin 1518

protección ni mantenidos en refrigeración, además estos recipientes no 1519

son de material sanitario y falta de limpieza de los mismos. 1520

3. Los paños usados para la limpieza se encuentran deteriorados. 1521

4. El personal responsable no mantiene las manos limpia, sin joyas, uñas 1522

cortas, limpias sin esmalte. 1523

5. Los mostradores no son de material sanitario (madera), lo cual no permite 1524

una limpieza adecuada. 1525

6. Los puestos de venta no se encuentran ubicados en una misma zona, 1526

esos se encuentran dispersos. 1527

7. Los desechos originados son dispuestos en cajas, bolsa u otros. 1528

8. La exposición de los productos se realiza afuera del puesto impidiendo el 1529

paso de los transeúntes, sobre el piso. 1530

9. El área destinada a la venta de queso y productos lácteos, presenta en el 1531

pasadizo acumulación de desperdicios. 1532

10. No existen lavaderos en los puestos de venta de queso, para realizar el 1533

lavado de manos, limpieza de interiores, exteriores, etc. 1534

1535

D. PESCADOS Y MARISCOS 1536

1. En el lugar donde se expenden estos productos las paredes no son de 1537

fácil limpieza y desinfección. 1538

2. Los puestos no cuentan con los lavaderos adecuados recubiertos de un 1539

material que permita la fácil limpieza. 1540

3. La exhibición de los productos se realizan casi a la intemperie, con una 1541

enfriamiento improvisado, sin las mínimas condiciones de del cuidado del 1542

producto. 1543

4. En algunos casos los comerciantes tienen a la disposición los cuchillos 1544

descamadores en mal estado con indicios de oxidación. 1545

5. Las tablas de fileteo en algunos casos se encuentran corroídos por el 1546

uso, los cuales no generan las condiciones adecuadas de limpieza, 1547

además que el tiempo de vida de estas tablas se encuentra vencidas. 1548

1549

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81

2.3.2.7. DIAGNÓSTICO DE LA GESTIÓN DEL SERVICIO 1550

1551

A. DIAGNÓSTICO DE LA GESTIÓN ADMINISTRATIVA 1552

Actualmente existe la Junta Directiva del Mercado Central de Abastos, 1553

que se encuentra conformada por nueve personas las cuales se distribuyen 1554

de la siguiente manera: Presidente, Vicepresidente, Secretario, Tesorero, dos 1555

Fiscales y tres Vocales los cuales son elegidos por un periodo de dos años. 1556

La cobranza de las unidades de comercialización lo realiza la Municipalidad 1557

Provincial De El Collao-Ilave, a través de la Gerencia de desarrollo 1558

económico, el alquiler depende la ubicación de las unidades de 1559

comercialización que varía en áreas los cuales se utiliza para realizar 1560

acciones de rehabilitación del mercado, ocasionalmente cuando existen 1561

daños en el interior de los puestos, son los mismos comerciantes que se 1562

ocupan de mejorar su espacio. 1563

1564

B. DIAGNÓSTICO DE LAS ACTIVIDADES DE OPERACIÓN Y 1565

MANTENIMIENTO 1566

La organización encargada de la operación y mantenimiento es la 1567

Municipalidad Provincial De El Collao-Ilave, los recursos para la operación y 1568

mantenimiento provienen del cobro mensual de los stand, con los cuales se 1569

logra comprar algunos materiales para reparaciones pequeñas que solo 1570

mitigan las actuales condiciones del mercado. 1571

1572

2.3.3. COMERCIO AMBULATORIO 1573

1574

El comercio ambulatorio se desarrolla normalmente en el perímetro de la 1575

plataforma comercial existente, y los días domingo se extiende a la Avenida Jesús 1576

del Barrio Nuevo San Miguel y en la avenida Puno. 1577

1578

Los productos que más se expenden son los de los de primera necesidad, y se 1579

muestran en siguiente tabla: 1580

1581

Producto Cant. Kg

Quinua 11,500.00

Kañigua 3,500.00

Chuño 4,000.00

Chuño Blanco (Tunta) 5,000.00

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82

Papa 2,000.00

Cebada 1,200.00

Avena 1,400.00

Haba 1,000.00

Arbeja 1,000.00

Otros 1,000.00

Total 31,600.00

TABLA N° 35; Productos con mayor demanda 1582

1583

2.3.4. TIENDAS Y OTROS ESTABLECIMIENTOS COMERCIALES 1584

1585

En la ciudad de Ilave podemos encontrar, Tiendas Comerciales en toda la parte 1586

céntrica de la ciudad de Ilave, las tiendas más grandes se ubican alrededor de la 1587

plataforma comercial del barrio Alasaya, y el comercio en menor escala como 1588

bodegas de barrio, distribuidas por toda la ciudad de Ilave. 1589

1590

También existen otros establecimientos comerciales como gasolineras, 1591

restaurantes entre otros que se desarrollan a lo largo de la Avenida Puno. 1592

1593

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83

FIGURA N° 25; Ubicación de la actividad comercial en Ilave 1594 1595

1596

AREA DE MAYOR PRESENCIA DE

TIENDAS COMERCIALES

Comercio ambulatorio minorista. Frecuencia: Diario Comercio ambulatorio de productos nativos. Frecuencia: Días de feria.

Mercado de Productores

Comercio ambulatorio, en la Av. el Niño, Jr. Chucuito y calles aledañas.

Comercio ambulatorio, en la Av. Puno.

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84

2.4. PRODUCCION INTERNA DISTRITO DE ILAVE 1597

1598

La producción interna del distrito de Ilave así como la del departamento de Puno esta 1599

basada principalmente en la agricultura, la ganadería y pesca, en la siguiente tabla se 1600

muestra la ocupación por agrupación de la población del distrito de Ilave. 1601

1602

Tipo de área

Ocupación según agrupación Según Sexo

Hombre Mujer Total

Urbano

Miembros poder ejec.y leg. direct. adm. pub y emp. 9 1 10

Profes. cientificos e intelectuales 627 287 914

Técnicos de nivel medio y trabajador asimilados 141 52 193

Jefes y empleados de oficina 122 101 223

Trabj. de serv.pers. y vend.del comerc. y mcdo. 787 1,394 2,181

Agricult.trabajador calific.agrop.y pesqueros 801 338 1,139

Obrero y oper. de minas,cant.,ind.,manuf.y otros 394 101 495

Obreros construcc.,conf., papel, fab., instr. 646 24 670

Trabaj.no calif.serv.,peon,vend.,amb., y afines 866 961 1,827

Otra ocupaciones 242 9 251

Total 4,635 3,268 7,903 Hombre Mujer Total

Rural

Miembros poder ejec.y leg. direct. adm. pub y emp. 1 - 1

Profes. cientificos e intelectuales 98 14 112

Técnicos de nivel medio y trabajador asimilados 16 5 21

Jefes y empleados de oficina 37 2 39

Trabj. de serv.pers. y vend.del comerc. y mcdo. 89 123 212

Agricult.trabajador calific.agrop.y pesqueros 5,730 2,155 7,885

Obrero y oper. de minas,cant.,ind.,manuf.y otros 116 120 236

Obreros construcc.,conf., papel, fab., instr. 279 11 290

Trabaj.no calif.serv.,peon,vend.,amb., y afines 1,635 3,100 4,735

Otra ocupaciones 2 - 2

Total 8,003 5,530 13,533 Hombre Mujer Total

Total

Miembros poder ejec.y leg. direct. adm. pub y emp. 10 1 11

Profes. cientificos e intelectuales 725 301 1,026

Técnicos de nivel medio y trabajador asimilados 157 57 214

Jefes y empleados de oficina 159 103 262

Trabj. de serv.pers. y vend.del comerc. y mcdo. 876 1,517 2,393

Agricult.trabajador calific.agrop.y pesqueros 6,531 2,493 9,024

Obrero y oper. de minas,cant.,ind.,manuf.y otros 510 221 731

Obreros construcc.,conf., papel, fab., instr. 925 35 960

Trabaj.no calif.serv.,peon,vend.,amb., y afines 2,501 4,061 6,562

Otra ocupaciones 244 9 253

Total 12,638 8,798 21,436

TABLA N° 36; Actividades económicas de la población, área urbana y rural del Distrito de Ilave 1603 FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1604

1605

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85

2.4.1. ACTIVIDAD AGRICOLA 1606

1607

En el distrito de Ilave, la principal fuente de producción económica es la 1608

agricultura, que representa el 42.10% como principal fuente de trabajo, del cual es 1609

ejecutado por el 72.38% y 27.62% en hombres y mujeres respectivamente. 1610

1611

Según campaña de 1998/1999 los dos cultivos que alcanzaron una alta 1612

producción son la cebada forrajera con 72,862TM en 4,330 Has. cultivadas y la 1613

Papa con 41,704 TM, en 4,270 Has. cultivadas, (MINAG-OIA-PUNO-ILAVE). 1614

1615

La Región Puno, produce el 12% de las papas que consume el Perú, el 94% de 1616

la cañihua, el 79% de la quinua y el 25% de la oca. Es además el segundo 1617

productor nacional de cebada y el tercero de habas. (MINCETUR, Octubre, 2006) 1618

1619

Y al mercado interno regional, tomando en cuenta el Valor Bruto de Producción 1620

(VBP) de 2013 a precios de 2007, (BCRP-Puno, 2015, pág. 4), fueron: 1621

- Papa (37,7 %), 1622

- Avena forrajera (18,7 cañihua) 1623

- Alfalfa (11,0 %), 1624

- Cebada forrajera (5,2 %), 1625

- Quinua (4,6 %) y 1626

- Café (4,2 %); 1627

1628

Mientras que, considerando el área sembrada en la campaña 2012-2013, 1629

fueron: 1630

- Avena forrajera (24,5 %), 1631

- Papa (23,8 %), 1632

- Quinua (13,2 %), 1633

- Cebada grano (11,2 %) y 1634

- Cebada forrajera (7,7 %). 1635

1636

Siendo estos los productos que abastecen los mercados locales, dentro de ello 1637

los mercados del Distrito de Ilave. 1638

1639

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86

FIGURA N° 26; Izquierda, cosecha de papa y a la derecha, productores locales de tunta. 1640

1641

2.4.2. ACTIVIDAD PECUARIA 1642

1643

La importancia de Puno en el contexto nacional se evidencia en el caso de la 1644

carne y fibra de alpaca (representan el 48 y 61 por ciento, respectivamente); 1645

asimismo, la lana de ovino, carne de ovino y carne de vacuno son productos 1646

relevantes (representan el 45, 29 y 11 por ciento, respectivamente). 1647

1648

En Ilave, las zonas donde se desarrolla la actividad pecuaria, se caracterizan 1649

por pastos naturales de crecimiento alto y mediano, siendo estos propicios para la 1650

crianza de ganado vacuno y camélidos sudamericanos (alpaca y llama). 1651

1652

La cantidad promedio de ganado por familia en las comunidades del distrito de 1653

Ilave es de: 410 cabezas vacunas, 410 cabezas ovinas, 525 alpacas, 50 llamas, 1654

2000 cuyes y 15 caballos. Lo que viene a ser una actividad pecuaria tecnificada por 1655

lo tanto se comercializa, y parte de la producción pecuaria abastece los mercados 1656

locales del distrito de Ilave. 1657

1658

FIGURA N° 27; Producción pecuaria, Ilave. 1659 1660

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87

2.4.3. ACTIVIDAD TURISTICA 1661

1662

Pese a existir recursos no existen servicios y falta poner en valor muchos delos 1663

recursos arqueológicos, paisaje y las expresiones culturales de la zona. En Ilave se 1664

tienen atractivos turísticos como: 1665

1666

- La Chullpa de Chilaccollo. Ubicada en la comunidad del mismo nombre, su vía 1667

de acceso es la carretera panamericana sur y está a 3 Km. de Ilave. Allí se 1668

encontraron restos arqueológicos que pertenecían al reino Collas; 1669

- La comunidad de Santiago, la cual se ubica en la vía panamericana sur a 8 Km. 1670

de la ciudad de Ilave y en donde se puede encontrar formaciones rocosas con 1671

diferentes denominaciones como, la puerta del diablo, caballo cansado, 1672

bebedero del Inca, piedras labradas con forma de silla y manantiales. 1673

- En la comunidad de Pitumarca, están las ruinas de Machu-Pitumarca y 1674

andenes. 1675

1676

2.4.4. ACTIVIDAD MINERA 1677

1678

El 3.41% de la población económicamente activa del distrito de Ilave se 1679

dedican a la actividad minera, la Dirección Regional de Energía y Minas en el año 1680

2002, ha identificado yacimientos mineros tanto metálicos como no metálicos en los 1681

distritos de Santa Rosa e Ilave (Plan de Desarrollo Concertado de "El Collao", 1682

2007-2021), se conoce la existencia de las siguientes sustancias: 1683

1684

a.- Yacimientos metálicos: 1685

- Plomo (Pb) 1686

- Plata (Ag) 1687

- Zinc (Zn) 1688

- Cobre (Cu) 1689

- Oro (Au) 1690

b.- Yacimientos no metálicos: 1691

- Yeso 1692

- Caliza 1693

- Sal 1694

- Agregados (Arena, hormigón, otros) 1695

- Rocas, piedras 1696

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88

- Arcilla (rojo, negro, ch´acco, phasa) 1697

1698

2.4.5. ACTIVIDAD ARTESANAL 1699

1700

Es una actividad complementaria dentro de las familias. Existen pocos 1701

artesanos que se dedican a esta como principal actividad económica, siendo más 1702

desarrollada como fuente de ingreso complementaria. 1703

1704

La actividad artesanal está representada por el tejido de frazadas, ponchos y 1705

llicllas que son producidos con la fibra de oveja y alpaca existente en la zona. Muy 1706

escasamente se hacen trabajos artesanales de madera y/o arcilla. 1707

1708

FIGURA N° 28; Artesana de tejido, Ilave. 1709

1710

2.4.6. ACTIVIDAD PESQUERA 1711

1712

Se practica en forma artesanal, dirigida principalmente al autoconsumo, 1713

realizándose sin orientación para la conservación del recurso natural, sin tomar en 1714

cuenta el ciclo de vida necesario para la conservación de la especie. La principal 1715

fuente de actividad pesquera es el rio Ilave, el lago Titicaca y pisciculturas, siendo 1716

las especias nativas obtenidas: carachi amarillo, ispi, mauri, suche y como especias 1717

introducidas la trucha y el pejerrey. 1718

1719

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89

FIGURA N° 29; Piscigranjas Lago Titicaca, en Ilave. 1720

1721

2.4.7. ACTIVIDAD COMERCIAL 1722

1723

Ilave es la capital de la provincia de El Collao, por su ubicación estratégica, se 1724

puede decir que es la puerta de entrada comercial con el vecino país de Bolivia por 1725

lo que forma parte de un importante circuito comercial que articula el sur peruano 1726

con los países fronterizos de Bolivia y Chile, sin embargo, el desarrollo económico 1727

de la región es bastante incipiente, caracterizado, sobre todo, en la precarización de 1728

su economía. 1729

1730

En términos relativos el altiplano peruano –como se denomina al macizo de la 1731

meseta del cual es parte Puno- aporta sólo en un 2.1% al PBI nacional, debido al 1732

gran desarrollo que ha tenido el contrabando en la región de Puno y por lo tanto en 1733

Ilave. 1734

1735

FIGURA N° 30; Comercio local en la ciudad de Ilave. 1736

1737

1738

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90

2.4.8. INTERCAMBIO COMERCIAL 1739

1740

Ilave pertenece a la región de Puno por lo tanto la mayor parte de los productos 1741

agrícolas como pecuarios que consume la población son producidos y 1742

comercializados dentro de la misma región, por otra parte productos como frutas, 1743

verduras son traídas de Moquegua y Arequipa principalmente, y productos 1744

procesados e industrializados son traídas del norte y centro del país. 1745

1746

La actividad ganadera se realiza en el 79.5% del territorio regional. En la Tabla 1747

37 se presenta la producción nacional y regional, siendo Puno el principal productor 1748

nacional de las siguientes crianzas: 1749

- Alpacas, representa el 53.68% de la producción nacional. Arequipa es 2° 1750

- Vacunos, representa el 11.56% de la producción nacional. Cajamarca es 2º 1751

- Llamas, representa el 34.22% de la producción nacional. Cuzco es 2º 1752

- Ovinos, representa el 26.44% de la producción nacional. Cuzco es 2°. 1753

1754

Estas capacidades productivas dan lugar a que la Región igualmente ocupe el 1755

primer puesto en la producción de lana y fibra. Así, en ganadería sus 1756

potencialidades son las mayores a nivel nacional y pueden ser fuente para la 1757

transformación artesanal e industrial de productos de cuero, pieles, calzado y otras 1758

manufacturas de cuero, hilados, tejidos, prendas de vestir y otras confecciones 1759

textiles, además de ser fuente de productos alimenticios. Las cuatro crianzas antes 1760

indicadas son más del 90% del valor bruto de la producción pecuaria de la Región, 1761

sin embargo, ésta actividad se encuentra estancada por sus bajos índices de 1762

rendimientos. 1763

1764

En el sector agrícola, la Región 1765

Puno produce el 12% de las papas 1766

que consume el Perú, el 94% de la 1767

cañihua, el 79% de la quinua y el 1768

25% de la oca. Es además el 1769

segundo productor nacional de 1770

cebada y el tercero de habas. 1771

TABLA N° 37; Producción ganadera en la región 1772 Puno 1773

Fuente: Dirección General de Información Agraria. 1774 INEI 1775

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91

1776

TABLA N° 38; Principales productos agrícolas producidos y comercializados en la región Puno 1777 Fuente: Ministerio de Agricultura - Dirección Regional Agraria de Puno 1778

1779

En esta perspectiva, la Gerencia de Promoción de Inversiones de Puno en el 1780

año 2003 realizó el estudio de zonificación de productos agropecuarios de interés 1781

regional, en el que se concluye la siguiente especialización de las provincias según 1782

sus aptitudes: 1783

1784

- La provincia de Chucuito es una zona apropiada para la producción de 6 1785

productos agrícolas: papa, quinua, habas verdes y secas, oca y cañihua. 1786

- San Román es zona con ventajas para la producción de quinua, cebada grano, 1787

avena y cañihua, así como productos pecuarios, en especial vacunos y ovinos. 1788

Carabaya es apropiada para los productos agrícolas papa, oca, piña y papaya, 1789

producción de alpaca, fibra de alpaca, lana y carne de ovino. 1790

- Puno, Lampa y Melgar, provincias apropiadas en mayor proporción para la 1791

producción pecuaria y en menor proporción para la producción agrícola. 1792

- Las provincias de El Collao, Huancané, Putina y San Román la producción 1793

es diversificada, por lo que hay baja especialización, mientras que en la 1794

Provincia de Sandia existe poca diversificación de la producción y alta 1795

especialización en productos tropicales. 1796

- Todas las otras provincias muestran estar especializadas como mínimo 1797

hasta en tres productos, como el caso de la provincia de El Collao. 1798

1799

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2.4.9. RED VIAL INTERNA Y TRANSPORTE 1800

1801

La comunicación vial de la región Puno depende de las rutas nacionales cuyos 1802

tramos forman parte de los corredores económicos de la región de Puno, la 1803

panamericana sur es la vía principal, conecta las provincias dentro de la región 1804

Puno. 1805

1806

2.4.9.1. CORREDORES ECONOMICOS DE LA REGION PUNO 1807

El concepto de corredores económicos es integral, entendiéndose como 1808

el espacio en el que interactúan: (i) la infraestructura y equipos de 1809

comunicación vial (ii) redes de energía y telecomunicaciones; (iii) actores 1810

económicos de las cadenas productivas y de los servicios a la producción y el 1811

comercio; y (iv) las políticas, normas y prácticas para la producción, comercio 1812

y financiamiento. 1813

1814

Según el Plan Estratégico Regional (MINCETUR, Octubre, 2006), hace 1815

referencia a continuación a los caminos que conforman la red vial nacional (1° 1816

orden) y los más importantes de la red regional (2° orden), en tanto son éstos 1817

los que permiten la articulación con los mercados internacionales. 1818

1819

- Corredor económico Desaguadero - Puno – Cuzco 1820

Conecta al tramo: Desaguadero – La Paz (Bolivia) 1821

Tipo de corredor: Primer orden 1822

Tipo de superficie: Gran parte del tramo con vías asfaltadas 1823

Ciudades Intermedias: Sicuani-Ayaviri-JuIiaca-Puno-Ilave 1824

Principales productos relacionados a exportación: Ganado ovino y 1825

alpacas, y sus derivados (carne, lana, fibra, cuero), truchas, quinua, 1826

papas, habas. 1827

1828

- Corredor Económico Juliaca-San Juan del Oro 1829

Tipo de corredor: Segundo Orden 1830

Tipo de superficie: Asfaltada en un tramo menor y afirmada en su 1831

mayoría 1832

Ciudades Intermedias: Huancané, Putina, Ananea, Sandia, 1833

Principales productos relacionados a exportación: Café, plantas 1834

medicinales y madera. 1835

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93

- Corredor Económico Circunlacustre Desaguadero Circunlacustre Puno 1836

Circunlacustre Huancané - Moho.- Tilali, Puerto Acosta (Bol) 1837

Tipo de corredor: Segundo Orden 1838

Tipo de superficie: Asfaltada en su mayor parte y afirmada en tramo 1839

menor. 1840

Ciudades Intermedias: Ilave, Juliaca 1841

Principales productos relacionados a exportación: Trucha, habas, papas y 1842

quinua. 1843

- Corredor Económico Puno - Arequipa. 1844

Tipo de corredor: Primer orden 1845

Tipo de superficie: gran parte del tramo vías asfaltadas 1846

Ciudades Intermedias: Juliaca 1847

Principales productos relacionados a exportación: Fibra de alpaca, 1848

cueros, quinua, artesanías. 1849

- Corredor Económico Ilo Circunlacustre Desaguadero 1850

Tipo de corredor: Primer Orden 1851

Tipo de superficie: Asfaltada totalmente 1852

Ciudades Intermedias: Moquegua 1853

Principales productos relacionados a exportación: Actualmente no tiene 1854

connotación en la dinámica económica regional de Puno, la actividad 1855

productiva es poco significativa. 1856

- Corredor Económico Interoceánico. Dos ejes: (i) Ilo-Puno-Juliaca-1857

Inambari y (ii) Matarani-Arequipa - Juliaca-Inambari. Con proyección 1858

hacia el Oeste a Brasil (estados de Acre y Rondonia) y Bolivia 1859

(departamento de Pando). 1860

Tipo de corredor: Primer Orden 1861

Tipo de superficie: Actualmente asfaltada y afirmada. Ver Gráfico Nº xx 1862

Ciudades Intermedias: Juliaca, Puno, Azángaro, Macusani, 1863

Principales productos relacionados a exportación: Alpaca y sus 1864

derivados, trucha, papas, quinua, materiales para construcción y 1865

maderas. 1866

1867

Ilave está presente dentro de este dinamismo, en dos corredores 1868

económicos siendo el de Desaguadero - Puno - Cuzco y el Corredor 1869

Económico Circunlacustre Desaguadero, Circunlacustre Puno, Circunlacustre 1870

Huancané - Moho.- Tilali, de primer y segundo orden respectivamente, 1871

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además que la carretera interoceánica pasa por la Región Puno, dinamizara 1872

aún más los demás corredores viales. 1873

1874

FIGURA N° 31; Mapa vial de Puno 1875 Fuente: MTC - OGPP - Oficina de Estadística 1876

1877

2.5. ANALISIS DEL ENTORNO URBANO 1878

1879

El distrito de Ilave fue creado en 1854, época de la independencia. El 30 de 1880

Setiembre de 1905 se elevó a la categoría de Villa conjuntamente con el pueblo de 1881

Yunguyo en ese entonces, y en el año 1950 por gestión del Doctor Enrique Gallegos 1882

Diputado por el Departamento de Puno y distinguido hijo de Ilave es elevado a la 1883

categoría de cuidad por la ley Nº 11830 del 28 de Noviembre de 1950 siendo presidente 1884

de la Republica Manual A. Odría. 1885

1886

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El 13 de Diciembre de 1991 bajo el decreto Nº 25361 se crea la provincia de el 1887

Collao por lo tanto pasa a ser la Capital de la Provincia de el Collao. 1888

1889

2.5.1. USOS DEL SUELO 1890

1891

En el Plan de Desarrollo Urbano de la Ciudad de Ilave se establecen criterios 1892

para la localización de actividades que se desenvuelven y procesos económicos, 1893

donde se definen categorías y se identifican Tipologías de usos del suelo; se definió 1894

categorías de carácter: Residencial, Comercial, Servicios¸ recreación y deporte, 1895

Usos especiales, salud, educación, religioso, institucional, banca y finanzas. 1896

(PDUS, 2017-2030, pág. 118) 1897

1898

- Uso residencial, es el uso de suelo predominante, con el 83.13 % (172.4 Hás.) 1899

- Uso comercial (vivienda comercio), ocupa un 9.18 % del área urbana (19.03 1900

has). 1901

- Recreación, conformado por las plazas y losas deportivas, ocupa el 1.01 % del 1902

área urbana (2.1 has) 1903

- Uso Institucional, conformado por equipamientos de gestión como el municipio, 1904

Gobernación, poder judicial, ocupa el 0.14% del área urbana (0.3 has). 1905

- Salud: conformado por el centro de salud, ocupa el 1.01 % del área urbana (2.1 1906

has). 1907

- Educación, conformado por las instituciones educativas de los niveles inicial, 1908

primaria y secundaria, ocupa el 1.49 % del área urbana (3.08 has). 1909

- Servicios y equipamiento, conformado por áreas de servicios secundarios 1910

reservorios de agua, laguna de oxidación, relleno sanitario, ocupa el 0.80% del 1911

área urbana (1.65 has). 1912

- Lotes vacíos o vacantes: son lotes que se encuentran libres de todo uso, ocupa 1913

el 17.97 % del área de estudio con un (119.5 has). 1914

- Banca y finanzas, referido a las cajas municipales, entidades financieras, y 1915

bancos, ocupa 0.01% del área urbana (0.016has). 1916

- Banca y finanzas, referido a las cajas municipales, entidades financieras, y 1917

bancos, ocupa 0.01% del área urbana (0.016has). 1918

- Usos especiales, referido al equipamiento de carácter comunal, cementerios, 1919

terminales, cuartel, ocupa 1.05% del área urbana (1.05 has). 1920

1921

1922

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96

1923

FIGURA N° 32; Usos De Suelo. E.T. PDUS/ ILAVE. 1924

1925

1926

TABLA N° 39; Porcentajes de los usos de suelo. E.T. PDUS/ILAVE 1927

VIVIENDAVIVIENDA

TALLER

VIVIENDA

COMERCIOCOMERCIO SALUD

RECREA

CION

RESERVA

VERDEEDUCACION RELIGIOSO

INSTITU

CIONAL

SERVICIOS Y

EQUIPAMIENTO

BANCA Y

FINANZAS

OTROS

USOS

NO

VISIBLE

172.4 2.63 19.03 2.74 0.167 2.1 0.69 3.08 0.25 0.3 1.65 0.016 2.18 0.15

172.4 2.63 19.03 2.74 0.167 2.1 0.69 3.08 0.25 0.3 1.65 0.016 2.18 0.15

83.13% 1.27% 9.18% 1.32% 0.08% 1.01% 0.33% 1.49% 0.12% 0.14% 0.80% 0.01% 1.05% 0.07%%

USO DE SUELO

ILAVE 664.827 163.287 119.5 174.66 207.38

SECTORAREA DE

ESTUDIOVIAS BALDIO

AREA

EXCEDEN

TE

AREA

URBANA

NETA

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97

2.5.2. SERVICIOS BASICOS 1928

1929

En la ciudad de Ilave de 6,949 familias y/o viviendas del medio urbano cuentan 1930

con red pública de agua dentro de la vivienda el 59.19% y el 24.20% usa agua de 1931

pozo (agua subterránea), para su mayor detalle se muestra los casos en el 1932

siguiente cuadro. 1933

1934

V: Abastecimiento de agua en la vivienda

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Red pública dentro de la vivienda 4 113 59.19%

Red pública fuera de la vivienda, pero dentro de la edificación

587 8.45%

Pilón o pileta de uso público 360 5.18%

Camión - cisterna u otro similar 42 0.60%

Pozo (agua subterránea) 1 682 24.20%

Manantial o puquio 0 0.00%

Río, acequia, lago, laguna 62 0.89%

Otro 47 0.68%

Vecino 56 0.81%

Total 6 949 100.00% TABLA N° 40; Servicios agua potable en el Distrito de Ilave. 1935

FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 1936 1937

En el cuadro siguiente se puede observar, que un 60.37% del total de viviendas 1938

tiene instalación de desagüe dentro de la vivienda. 1939

1940

V: Servicio Higiénico que tiene la vivienda

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Red pública de desagüe dentro de la vivienda 4 195 60.37%

Red pública de desagüe fuera de la vivienda, pero dentro de la edificación

662 9.53%

Pozo séptico, tanque séptico o biodigestor 108 1.55%

Letrina ( con tratamiento) 603 8.68%

Pozo ciego o negro 541 7.79%

Río, acequia, canal o similar 30 0.43%

Campo abierto o al aire libre 633 9.11%

Otro 177 2.55%

Total 6 949 100.00% TABLA N° 41; Servicio higiénico que tiene la vivienda en el Distrito de Ilave. 1941

FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 1942 1943

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98

En la ciudad de Ilave el 83.59% de la población cuenta con servicios de 1944

electricidad. 1945

1946

V: La vivienda tiene alumbrado eléctrico por red pública

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Si tiene alumbrado eléctrico 5 809 83.59%

No tiene alumbrado eléctrico 1 140 16.41%

Total 6 949 100.00%

TABLA N° 42; Servicios de electricidad del Distrito de Ilave. 1947

FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2007 1948

1949

2.5.3. ARQUITECTURA REGIONAL 1950

1951

Como premisa básica, "el concepto de la llamada arquitectura regional, es el de 1952

una arquitectura perteneciente a su lugar. Esto implica tres aspectos; el respeto a la 1953

regionalidad cultural y social; la adaptación o regionalización de las obras al medio 1954

y en tercer lugar, la forma y los materiales con que las obras son construidas. A su 1955

vez esta arquitectura está formada por dos partes; la autónoma o vernácula y la 1956

apropiada”. (Ramirez Ponce, setiembre 2006) 1957

1958

2.5.3.1. ARQUITECTURA REGIONAL VERNACULAR 1959

1960

"Algunos de los diferentes tipos arquitectónicos vernáculos de nuestro 1961

país han sido reconocidos aunque no sustentados ni explicados. Partimos de 1962

la hipótesis que dichos tipos surgen en territorios específicos por razones 1963

claves, no solo dependientes de los materiales disponibles y los climas, sino 1964

coincidentes además con otras manifestaciones culturales, con sus prácticas 1965

sociales vivas e históricas”. (Burga Bartra, 2010, pág. 15) 1966

1967

En Ilave, la arquitectura vernácula se origina en la cultura aimara, que 1968

antiguamente y durante años se prolongó en el altiplano, utilizaba materiales 1969

propios del lugar. Este tipo de construcciones se adaptó a la forma de vida, 1970

necesidades, clima e incluso paisaje de la población aimara, que aún se 1971

utiliza en centros poblados muy alejados 1972

1973

a. La vivienda 1974

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99

“El tipo patio:…La construcción tiene cimientos de piedra y barro, muros 1975

de adobe o tapial y estructura de techo en eucalipto rollizo o azuelado, con 1976

cobertura de teja, asentada sobre caña y barro. Esta casa puede tener 1977

también un traspatio o corral para la cria de animales, al que da la cocina. Las 1978

habitaciones en contacto con la calle son ambientes de recepción, pequeñas 1979

tiendas o talleres a través de los cuales se llega al patio, eliminándose el 1980

zaguán de la casona que da origen a este tipo. La mayor densidad de las 1981

ciudades explica los dos pisos de la mayoría de estas viviendas…” (Burga 1982

Bartra, 2010, pág. 85) 1983

1984

FIGURA N° 33; Casa patio urbana 1985 1986

Actualmente el 24.78% de la población urbana del distrito de Ilave usa 1987

este tipo de construcción para sus viviendas. 1988

1989

b. El mercado 1990

El tipo de comercio que se desarrolla en áreas rurales es el que se 1991

conoce como puesto de Piso Plaza: "Puesto fijo o provisional que se desplaza 1992

según los días de mercado, además de poseer características de pequeño 1993

comercio”. (Plazola Cisneros, 1999, pág. 603) 1994

1995

Carece de Infraestructura especializada, los productos ofertados son 1996

principalmente de producción propia, y la principal característica que no se ha 1997

perdido con la modernidad es la forma de venta, que se caracteriza por ser 1998

personalizada creando otras funciones latentes - como lugares de reunión, o 1999

centros sociales. 2000

2001

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100

FIGURA N° 34; Puesto de piso plaza 2002

2003

2.5.3.2. ARQUITECTURA REGIONAL APROPIADA 2004

2005

Actualmente las ciudades como Ilave han dado paso a lo que conocemos 2006

como arquitectura regional apropiada, haciendo referencia a la influencia que 2007

ejercen construcciones modernas de otras ciudades. 2008

2009

Los materiales predominantes en el área urbana del distrito de Ilave, para 2010

las construcciones actualmente son, el ladrillo y el cemento. 2011

2012

a. La vivienda. La tabla siguiente muestra los tipos de vivienda que 2013

encontramos en el distrito de Ilave. 2014

2015

V: Tipo de vivienda

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Casa Independiente 12 993 98.45%

Departamento en edificio 7 0.05%

Vivienda en casa de vecindad (Callejón, solar o corralón ) 35 0.27%

Choza o cabaña 0 0.00%

Vivienda improvisada 97 0.74%

Local no destinado para habitación humana 2 0.02%

Hotel, hostal, hospedaje, casa pensión 12 0.09%

Establecimiento de salud 1 0.01%

Cuartel, campamento, base de FF.AA. o PNP. 2 0.02%

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101

Otro tipo de vivienda colectiva 11 0.08%

En la calle (personas sin vivienda) 4 0.03%

Garita, puerto, aeropuerto o similares 33 0.25%

Total 13 197 100.00%

TABLA N° 43; Tipos de Vivienda, Distrito de Ilave 2016 FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 2017

2018

b. Materiales de construcción predominantes. 2019

2020

V: Material de construcción predominante en las paredes

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Ladrillo o bloque de cemento 5 113 73.58%

Piedra o sillar con cal o cemento 34 0.49%

Adobe 1 722 24.78%

Tapia 7 0.10%

Quincha (caña con barro) 4 0.06%

Piedra con barro 41 0.59%

Madera (pona, tornillo etc.) 8 0.12%

Triplay / calamina / estera 20 0.29%

Total 6 949 100.00%

TABLA N° 44; Material de construcción predominante en paredes, Distrito de Ilave 2021 FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 2022

2023

V: Material de construcción predominante en los pisos

Tipo de área

Urbano de

encuesta %

Parquet o madera pulida 105 1.51%

Láminas asfálticas, vinílicos o similares 35 0.50%

Losetas, terrazos, cerámicos o similares 223 3.21%

Madera (pona, tornillo, etc.) 96 1.38%

Cemento 3 770 54.25%

Tierra 2 720 39.14%

Total 6 949 100.00%

TABLA N° 45; Material de construcción predominante en pisos, Distrito de Ilave 2024 FUENTE: INEI - Censo de Población y Vivienda 2017 2025

2026

De las tablas anteriores podemos determinar que en el área urbana, el 2027

material usado predominantemente en paredes es el ladrillo en 73.58% y el 2028

adobe en 24.78%; mientras que para los pisos el cemento es usado por el 2029

54.25% del total de viviendas y el 39.14% posee su pisos de tierra. 2030

2031

2032

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102

2.5.3.3. IGLESIA SANTA BARBARA 2033

2034

Esta iglesia data del año 1749. El material utilizado fue la piedra y cal, 2035

parte de este material pertenece al destruido templo de la Purificación, las 2036

tejas fueron elaborada en la hacienda de Rafaela Vargas, fundo Chatuma y 2037

los tijerales de eucalipto traído de las Yungas de Bolivia su techo es 2038

abovedado y de piedra, techado con tejas, los arcos y adornos son de estilo 2039

romano, la portada de ingreso tiene un arco de estilo romano de piedra tallada 2040

y en su interior los cuadros tienen un marco dorado al fuego y se nota la 2041

influencia del arte italiano, los cuadros son de Francisco Solano y María 2042

Magdalena de alto valor artístico, su púlpito fue tallado en madera. 2043

2044

Esta iglesia representa un hito urbano de la ciudad de Ilave, junto a ella 2045

tenemos otros hitos como la iglesia San Miguel, el Estadio Municipal, Cerros 2046

Santa Bárbara y el cerro mirador San Miguel. (PDUS, 2017-2030, pág. 77) 2047

2048

FIGURA N° 35; Iglesia Santa Barbara, plaza de armas 2049 Ilave 2050

2051

2.5.4. TRAZA URBANA Y VIABILIDAD 2052

2053

A partir de la plaza de armas de la ciudad de Ilave se ha desarrollado la traza 2054

urbana y definido las vías tanto principales como secundarias, muestra su 2055

desarrollo en un trama radial, el rio Ilave así como la vía panamericana sur tienen 2056

gran influencia en la configuraron del trama urbana, siendo esta última principal vía 2057

regional y de alto flujo vehicular. 2058

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103

2059

FIGURA N° 36; Red vial de primer orden. 2060 FUENTE: PDUS Ilave 2017 - 2030 2061

2062

2063

FIGURA N° 37; Ala izquierda, puente antiguo reconstruido, influencia del siglo XVIII, Ilave y a la 2064 derecha, puente Internacional, denominado así por que conecta Puno - Ilave - Desaguadero. 2065

2066

2067

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104

2.5.5. TENDENCIAS DE EXPANSION URBANA 2068

2069

La ciudad de Ilave tuvo un crecimiento paulatino, su ubicación territorial permite 2070

que este proceso de expansión urbana, a partir del año 1950, sea más acelerado. 2071

2072

FIGURA N° 38; Ciudad de Ilave, vista panorámica 2073 desde el cauce del rio Ilave. 2074

2075

Un análisis comparativo a partir del año 1749 nos permite identificar que las 2076

zonas de expansión urbana son al norte y este principalmente, en dirección paralela 2077

a las vías principales, además la topografía del terreno se presenta más llana. 2078

2079

FIGURA N° 39; Ejes estratégicos de desarrollo. 2080 FUENTE: PDUS Ilave 2017 - 2030 2081

2082

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105

2.6. TAMAÑO DEL PROYECTO 2083

2084

Para conocer las variables de demanda y oferta, su grado de incertidumbre o riesgo 2085

que pude afectar el proyecto, se realizó un estudio de mercado. En este sentido 2086

primeramente se observa la existencia de una demanda insatisfecha; los bienes y 2087

servicios que la población desea adquirir; y las condiciones en las cuales se realizan 2088

estas actividades. 2089

2090

“Sin el cliente solamente tenemos una mano; somos el sonido de una palmada con 2091

una sola mano. El cliente es el que hace que todo sea interesante, que el trabajo sea 2092

diferente, que no seamos repetitivos." (Gehry, 2003) 2093

2094

2.6.1. ESTUDIO DE MERCADO 2095

2096

Con la construcción de un mercado de abastos en la ciudad de Ilave, se 2097

persigue dar solución a la falta de espacios adecuados para el almacenamiento y 2098

comercialización de productos de primera necesidad. Este sector de comercio 2099

minorista tiene relación directa con la población (el usuario) y sus proveedores. 2100

2101

2.6.1.1. Actividad comercial en la ciudad de Ilave 2102

2103

La actividad comercial involucra al 48% del sector de la población urbana 2104

(INEI-CCPP, 2017), el comercio en Ilave se desarrolla en tres escenarios: 2105

2106

1. Existencia de 145 tiendas y establecimientos comerciales, que cuentan 2107

con licencias de funcionamiento y están registrados y reconocidos por la 2108

Municipalidad Provincial El Collao, con destino a ventas y prestación de 2109

servicios. 2110

2. Se cuenta con 35 organizaciones (asociaciones y sección de puestos) 2111

conformados por 683 socios, que expenden sus productos dentro y al 2112

contorno del mercado central, se detalla en la tabla. 2113

3. Comercio ambulatorio.2 2114

2115

2.- Ambulante: Fuera de un establecimiento comercial permanente cualquiera que sea su periodicidad y el

lugar donde se celebre.

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106

2.6.2. ESPACIO REQUERIDO PARA EL PROYECTO 2116

2117

Para dimensionar el proyecto se ha tomado en cuenta, del análisis realizado 2118

anteriormente, la cantidad de personas que trabajaran en el mercado, los productos 2119

y servicios que se ofertaran y la cantidad de personas que asistirán a comprar. Del 2120

análisis realizado en páginas anteriores tenemos que: 2121

2122

- En un día normal asistirían como mínimo 837 personas al mercado. 2123

- Total de consumidores en un día de feria: 2,511 personas. 2124

2125

El Reglamento Nacional de Edificaciones, (Ministerio de Vivienda, 2006) 2126

dispone que, "el número de personas de una edificación comercial se determinara 2127

de acuerdo a la siguiente tabla, en base al área de exposición de productos y/o con 2128

acceso al público: Mercado minorista 2.0 m2 por persona”3 2129

2130

En base a esta disposición se obtiene que el área de venta será: 2131

2132

- Total, de consumidores en un día de feria * 2.0 m2 por persona = Área de venta 2133

- 3,131 * 2.00 = 6,262.00 m2 = Área de venta 2134

2135

Requerimientos Área Porcentaje

Almacenes y patio de maniobras 1,878.60 m2 15.00%

Área de ventas 6,262.00 m2 50.00%

Circulación peatonal y área verde 1,878.60 m2 15.00%

Parqueo y circulación vehicular 1,252.40 m2 10.00%

Áreas complementarias 1,252.40 m2 10.00%

Total 12,524.00 m2 100.00% TABLA N° 46; Áreas requeridas para el proyecto 2136

FUENTE: Elaboración propia, en base a evaluación técnica 2137 2138

2139

2140

2141

2142

3.- RNE, Comercio Capitulo IV, Dotación de servicios, Articulo 26. "En los mercados minoristas y

supermercados se considerará espacios para depósito de mercadería, cuya área será como mínimo el 25%

del área de venta,..."

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107

2.7. ANALISIS DEL TERRENO 2143

2144

2.7.1. UBICACION DEL TERRENO 2145

2146

Se localiza al Nor-Este, en el barrio Alasaya, parte del núcleo central de la 2147

ciudad de Ilave, ocupa el ámbito urbano de una manzana limitada por las siguientes 2148

vías: 2149

2150

Por el Nor-Este : Avenida Del Niño 2151

Por el Sur-Oeste : Jirón Chucuito 2152

Por el Sur-Este : Jirón Nicolás De Piérola 2153

Por el Nor-Oeste : Jirón Atahualpa 2154

2155

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108

2.7.1.1. PLANO DE LOCALIZACION 2156

2157

FIGURA N° 40; Plano de Localización. 2158 Esc: 1:5000 2159

FUENTE: Of. Elaboración propia 2160 2161

2162

2163

2164

2165

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109

2.7.1.2. PLANO DE UBICACIÓN 2166

2167

FIGURA N° 41; Plano de Ubicación. Esc. 1:2500 2168 FUENTE: Of. Elaboración propia 2169

2170

2.7.2. AREA, PERIMETRO Y COLINDANCIAS 2171

2172

El Terreno, cuenta con un área de 5.025.50 M2 y un perímetro: 305.00 Ml. 2173

2174

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110

2.7.2.1. PLANO PERIMETRICO 2175

2176

FIGURA N° 42; Plano Perimétrico. Esc. 1:1000 2177 FUENTE: Elaboración propia. 2178

2179

Colinda por el Sur - Oeste con el Jr. Chucuito, interseca con vías que 2180

enlazan el centro de la ciudad. Y por el Sur - Este con el Jr. Nicolás de 2181

Piérola, la vía es peatonal y articula el centro de la ciudad. 2182

2183

Colinda por el Nor - Este con la Av. El Niño, de uso peatonal, las 2184

edificaciones son viviendas y pequeños comercios. Y por el Nor - Oeste con 2185

el Jr. Atahualpa, la vía será importante porque mediante él se abastecerá el 2186

mercado central. 2187

2188

2189

2190

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111

FIGURA N° 43; A la izquierda, el jr. Chucuito la y a la derecha, la sección de vía A-A. ESC.1:200 2191

FIGURA N° 44; A la izquierda el jr. Nicolás de Piérola y a la derecha, la sección de vía C-C. 2192

ESC.1:200 2193

FIGURA N° 45; A la izquierda la Av. El Niño y a la derecha, la sección de vía B-B. ESC.1:200 2194

2195

FIGURA N° 46; A la izquierda el jr. Atahualpa y a la derecha, la sección de vía D-D. ESC.1:200 2196

2197

2198

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112

2.7.3. ACCESIBILIDAD Y VIAS 2199

2200

El terreno se encuentra adyacente a vías con articulación de primer orden con 2201

vías Inter - Regionales, como la vía PANAMERICANA, Que articula la región con 2202

las regiones colindantes, también con vecino país de Bolivia. 2203

2204

2.7.3.1. Accesibilidad al Área de Influencia (ciudad de Ilave): 2205

2206

La red vial existente en la Región permite que todas las capitales de la 2207

provincia estén conectados a la ciudad de Puno y Juliaca y que también todas 2208

las capitales provinciales y distritales tengan vías de acceso. Las principales 2209

ciudades están interconectadas por la carretera panamericana (Ayaviri, 2210

Juliaca, Puno, Ilave, Juli y Desaguadero); los cuales se articulan en cuatro 2211

ejes o circuitos viales: 2212

2213

- El primero, es el eje Cusco - Juliaca - Puno - La Paz, el cual es el circuito 2214

turístico, de servicios y comercio. Este eje pasa por la ciudad de Ilave. 2215

- El segundo, es Cusco-Juliaca - Arequipa, especialmente comercial. 2216

- El Tercero, es el eje Juliaca - Puno - Moquegua, que se relaciona 2217

internamente con desaguadero cuyo objetivo es la salida a Tacna y los 2218

puertos de Ilo y Matarani, para la actividad comercial. Este eje pasa por la 2219

ciudad de Ilave. 2220

- El Cuarto, finalmente en los últimos 10 años tomo importancia el eje 2221

Arequipa-Juliaca-Tilali-La Paz, circuito del comercio informal y potencial 2222

Eco turístico. 2223

2224

2.7.3.2. Acceso Vehicular y Peatonal (zona del proyecto): 2225

2226

a. Acceso Vehicular: 2227

Por el Jr.. Atahualpa y el Jr.. Nicolás de Piérola (Vías de primer orden) y 2228

el Jr. Chucuto con acceso vehicular restringido, que se muestra como 2229

articulador. 2230

b. Acceso Peatonal: 2231

Por todo el perímetro del terreno, siendo la Av. Niño y el Jr. Chucuito con 2232

más afluencia peatonal. 2233

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113

FIGURA N° 47; Accesibilidad y vías 2234 FUENTE: Elaboración propia 2235

2236

2237

2238

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114

2.7.4. TOPOGRAFIA 2239

2240

El terreno con una extensión de 5025,50 metros cuadrados, según el gobierno 2241

local se constata que el terreno tiene uso para fines comerciales. El terreno se 2242

denota llano y sin desniveles, en el plano se observa a nivel general una mínima 2243

variación que va de Norte a Sur de 80 cm. 2244

2245

2.7.4.1. PLANO TOPOGRAFICO 2246

2247

FIGURA N° 48; PLANO TOPOGRAFICO. Esc. 1: 1250 2248 FUENTE: Oficina de Infraestructura del Municipio de Ilave. 2249

2250

FIGURA N° 49; SECCION TOPOGRAFICA. Esc. 1:1250 2251 Fuente: Elaboración propia 2252

2253

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115

2.7.5. SERVICIOS BASICOS 2254

2255

El terreno está Ubicado en Zona Urbana, que cuenta con los servicios básicos 2256

de Electricidad, Agua, Desagüe, como otros complementarios como es servicios de 2257

Teléfono y Cable. Es importante conocer la ubicación de las instalaciones de Agua 2258

y Desagüe por las conexiones especiales que este tipo de establecimiento 2259

demandara, para evitar contaminaciones que puedan dañar a la ciudad. 2260

FIGURA N° 50; PLANO DE SERVICOS BASICOS. Esc. 1:1000 2261 FUENTE: Elaboración propia 2262

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116

2.7.6. CLIMA 2263

2264

Clasificación de climas, según el plan de desarrollo concertado de la provincia 2265

del Collao. 2266

2267

2.7.6.1. Temperatura: 2268

2269

El distrito de Ilave, con ubicación circunlacustre al Lago Titicaca presenta 2270

temperatura máxima que alcanza los 16.3ºC. y la mínima en los meses de 2271

invierno llega hasta - 8.4ºC. 2272

2273

FIGURA N° 51; Cuadro Estadístico de Temperatura Max. y Min. 2274 Fuente: Plan de Desarrollo Concertado - Provincia de El Collao 2275

2276

La precipitación pluvial en la zona es de 800 a 850mm, y la humedad 2277

alcanza el 58%. Estas informaciones con mayor detalle se observa en el 2278

siguiente cuadro. 2279

2280

Temperatura(ºC) Precipitación (mm) Humedad Relativa

Máxima 16.3°C 800 a 850 en Ilave 64%.

Mínima 8 °C 700 a 750 en Ilave 58%

Media anual 11.50ºC. 775 61%

Observaciones Ocurrencia de helada de abril a noviembre y de

mayor sensación de frío: en los meses

de junio, julio y agosto.

La variación se debe a su proximidad a la cadena montañosa central, donde se registran altas precipitaciones de origen Ortográfico, contrariamente a las lluvias de origen conectivo.

TABLA N° 47; Características Climatológicas 2281 Fuente: Plan de Desarrollo Concertado - Provincia de El Collao 2282

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117

2.7.6.2. Vientos: 2283

2284

La velocidad del viento es mucho más acentuado, se presentan con una 2285

velocidad media anual es 5.1Km/h. 2286

2287

Con una dirección Oeste a Este y Viceversa por las brisas del lago, 2288

registrándose los más intensos en los meses de julio, agosto y setiembre. 2289

2290

2.7.6.3. Humedad: 2291

2292

Con una humedad relativa uniforme durante el año, su valor medio oscila 2293

entre 60 a 70%. 2294

2295

2.7.6.4. Asoleamiento: 2296

2297

FIGURA N° 52; Estudio de asoleamiento 2298 FUENTE: Elaboración propia 2299

2300

2301

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118

FIGURA N° 53; Estudio de asoleamiento 2302 FUENTE: Elaboración propia 2303

2304

2.7.6.5. Análisis De Peligros: 2305

2306

El análisis de peligros en el proyecto, se realizó tomando en cuenta datos 2307

según la existencia de los mismos. 2308

2309

a. Peligros Naturales: 2310

2311

Las precipitaciones atmosféricas (pluviales) obedecen a una periodicidad 2312

anual de 4 meses (diciembre a marzo). Se debe hacer notar que esta 2313

periodicidad, a pesar de normar las campañas agrícolas, puede variar según 2314

características pluviales del año, originando inundaciones o sequías. Las 2315

precipitaciones de media intensidad en promedio de lluvia anual es de 711.3 2316

mm, existiendo una estación húmeda con el 79% de las lluvias entre 2317

diciembre y marzo. Tenemos vientos predominantes brisa del lago y los 2318

periódicos que generalmente soplan de oeste a este y de este a oeste, pero 2319

estos se acentúan con mayor intensidad en los meses de julio a setiembre, el 2320

resto del tiempo se presente con menor intensidad. 2321

2322

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119

Las heladas en el altiplano se presentan con mayor intensidad en áreas 2323

que a medida se alejan del anillo circunlacustre y también a medida que 2324

incrementen la altitud del nivel del mar. En cuanto a la ciudad de Ilave, es 2325

afectada por este evento natural anualmente, las temperaturas mínimas 2326

registradas en la zona son entre -8 a -1 ºC., dicho evento perjudica 2327

principalmente las actividades académicas en aspectos de horario y jornadas 2328

laborales. 2329

2330

La presencia de heladas y/o friaje, se presenta anualmente durante los 2331

meses de Mayo, Junio, Julio y Agosto. El análisis de peligros en la zona en la 2332

que se va a ejecutar el proyecto se presenta en el siguiente cuadro (MEF, 2333

2007, págs. 27-33) 2334

: 2335

2336

1.- Antecedentes de peligros en la zona en la cual se pretende ejecutar el proyecto

2.- Existencia de estudios que pronostican la probable ocurrencia de peligros en la zona bajo

análisis, ¿Qué tipo de peligros?

Si No Comentarios Si No Comentarios

Inundaciones X Inundaciones X

Lluvias intensas X Lluvias intensas X

Heladas X Heladas X

Friaje/Nevada X Friaje/Nevada X

Sismos X Sismos X

Incendios urbanos X Incendios urbanos X

Otros X Otros X

3.- Probabilidad de ocurrencia de alguno de los peligros señalados durante la vida útil del proyecto

Si No

X

4.- La información existente sobre la ocurrencia de peligros naturales en la zona es suficiente para tomar decisiones para la formulación y evaluación de proyectos

Si No

X

TABLA N° 48; Identificación de peligros en la zona de ejecución del proyecto 2337 Aspectos generales sobre la ocurrencia de peligros en la zona 2338

Fuente: Elaboración propia, en base a evaluación técnica 2339 2340

b. Características específicas de peligros4 : 2341

2342

De la tabla siguiente, se tienen las siguientes instrucciones: 2343

2344

a) Para definir el grado de peligro se requiere utilizar los siguientes 2345

conceptos: 2346

4.- De acuerdo con los resultados de la parte B, la zona en la cual se desarrollara el proyecto se definirá si es

de Alto Peligro.

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Frecuencia: se define de acuerdo con el período de recurrencia de cada 2347

uno de los peligros identificados, lo cual se puede realizar sobre la base 2348

de información histórica o en estudios de prospectiva. 2349

Severidad: se define como el grado de impacto de un peligro específico 2350

(intensidad, área de impacto). 2351

2352

b) Para definir el grado de Frecuencia (a) y Severidad (b), utilizar la 2353

siguiente escala: 2354

B = Bajo: 1; M= Medio: 2; A = Alto: 3; S.I. = Sin Información: 4. 2355

2356

Peligros Si No Frecuencia (a) Severidad (b) Resultado

B M A S.I. B M A S.I. (c ) = (a)*(b)

Inundaciones X

Lluvias intensas X 2 2 4

Heladas X 2 2 4

Friaje/Nevada X 1 1 1

Sismos X

Incendios urbanos X

Otros X TABLA N° 49; Características específicas de peligros 2357

Fuente: Elaboración propia, en base a evaluación técnica 2358 2359

Dichos factores naturales serán tomados en cuenta al momento de 2360

plantear las alternativas técnicas de solución. 2361

2362

c. Peligros Socio Culturales 2363

2364

En la zona del proyecto (área urbana), no presentan ningún tipo de 2365

peligros socio - culturales. 2366

2367

d. Peligros Tecnológicos 2368

2369

Siendo, la ubicación del proyecto al área correspondiente a la zona 2370

urbana ubicado en la misma ciudad de Ilave, en su entorno, presentan un 2371

área libre sin actividad industrial, por cuanto los peligros tecnológicos en la 2372

zona son despreciables. 2373

2374

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2.7.7. CONTAMINACIÓN. 2375

2376

En el área de estudio, actualmente existe contaminación del aire y del suelo, lo 2377

hemos dividido en contaminación: acústica, visual y odorífica. 2378

2379

2.7.7.1. Contaminación Acústica: 2380

2381

"El ruido se define como la sensación auditiva inarticulada generalmente 2382

desagradable, molesta para el oído. Técnicamente, se habla de ruido cuando 2383

su intensidad es alta, llegando incluso a perjudicar la salud humana” 2384

(Martinez Llorente & Peters, febrero 2013, pág. 7) 2385

2386

En base a una tabla de valores sonoros, hemos determinado, los ruidos y 2387

sonidos existentes en el área de estudio. 2388

2389

2390

TABLA N° 50; Tabla de presión sonora. 2391 2392

En el área de estudio la sensación de ruido al exterior de la plataforma 2393

comercial estaría alcanzando los 110 dB, y al interior de 80 a 90 dB. 2394

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122

2395

2.7.7.2. Contaminación Visual: 2396

2397

Se observa gran cantidad de paneles publicitarios, cableados y todo tipo 2398

de anuncio comercial, que causan una contaminación visual media, además 2399

muchos de estos anuncios publicitarios ocupan las veredas obligando que las 2400

personas utilicen las vías vehiculares para caminar lo que provoca congestión 2401

vehicular y peatonal, generando todo tipo de contaminación. Se puede 2402

controlar con la aplicación de normas y leyes, por parte del gobierno local. 2403

2404

2405

2406

FIGURA N° 54; Contaminación visual en las calles alrededor del mercado de Ilave 2407

2408

Contaminación visual, Jr. Chucuito.

Contaminación visual, Jr. Nicolás de Piérola.

Contaminación visual, interior de la plataforma comercial.

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123

2.7.7.3. Contaminación Odorífica: 2409

2410

"La percepción de un olor por el ser humano genera una respuesta de 2411

tipo psicofisiológico que justifica la importancia que en la vida diaria tiene el 2412

sentido del olfato. Los ambientes interiores tales como oficinas, centros 2413

comerciales, hospitales, etc., son espacios en los que, a menudo, la 2414

percepción de olores desagradables genera quejas sobre la calidad del aire. 2415

Por ello en los ambientes interiores, junto a alteraciones de la salud que 2416

puedan manifestarse, hay que considerar de forma especial efectos de tipo 2417

sensorial tales como olores o irritación, ya que la prevalencia de estos últimos 2418

en forma de síntomas y/o quejas entre los ocupantes de un edificio enfermo o 2419

que presente problemas es muy alta." (José Berenguer) 2420

2421

Para el análisis de este tipo de contaminación se distingue entre los 2422

olores procedentes del exterior, y los generados en el interior de la plataforma 2423

comercial existente. Los primeros están muy influidos por la situación del 2424

terreno respecto al entorno. Sin embargo, la mayoría de olores tienen su 2425

origen en el propio interior de la plataforma comercial, siendo la causa 2426

principal sus malas instalaciones, las actividades desarrolladas y la 2427

inexistencia de tachos de basura. En la tabla inferior se recogen las 2428

principales fuentes contaminantes de olores que afectan el área de estudio: 2429

2430

2431

ORIGEN ENTRADA O GENERACIÓN CONTAMINANTES

EXTERIOR

Ventilación Humos de escape de automóvil, construcciones aledañas.

Desagües Alcantarillado

INTERIOR

Ocupantes Bioefluentes, humo de tabaco

Actividades Ventas, cocinas, mantenimiento y limpieza

Estado del area de estudio Humedades, congestión vehicular y peatonal

TABLA N° 51; Tabla de principales fuentes contaminantes de olores 2432

Fuente: Observación directa 2433

2434

2435

2436

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124

2437

FIGURA N° 55; Contaminación odorífica, por presencia de bioefluentes, área de comidas en puestos 2438 semifijos y ambulatorios que atienden en la calle exponiendo a los clientes a una mayor 2439

contaminación. 2440

Pasillos interiores y exteriores del

actual mercado central.

Área de servicios higiénicos e acceso a la

infraestructura antigua del mercado.

Contaminación por bioefluentes,

servicios higiénicos en mal estado

Contaminación del aire por

vehículos pesados.

Contaminación por bioefluentes,

áreas de circulación.

Contaminación generalizada,

venta de comidas al exterior, y

presencia de vehículos.

Venta de comida en puestos semifijos, en la Av. El

Niño

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125

2.8. NORMATIVIDAD. 2441

2442

2.8.1. REGLAMENTO NACIONAL DE EDIFICACIONES (RNE) 2443

NORMA A.070 – COMERCIO 2444

- Establecimiento para expendio de Comidas y Bebidas – Ministerio de Salud – 2445

MS 2446

- Mercado de Abastos – Ministerio de Salud 2447

2448

Articulo 2.- Están comprendidas dentro de los alcances de la presente norma 2449

los siguientes tipos de edificaciones 2450

Locales comerciales 2451

- Tienda.- Edificación Independizada, de uno o más niveles, que puede o no 2452

formar parte de otra edificación, orientada a la comercialización de un tipo de 2453

bienes o servicios. 2454

- Conjunto de Tiendas.- Edificación compuesta por varios locales comerciales 2455

independientes que forman parte de una sola edificación. 2456

- Galería Comercial.- Edificación compuesta por locales comerciales de 2457

pequeñas dimensiones organizados en corredores interiores o exteriores. 2458

- Tiendas por Departamento.- Edificación de gran tamaño destinada a la 2459

comercialización de gran diversidad de bienes. 2460

2461

Artículo 26.- En los mercados minoristas y supermercados se considerará 2462

espacios para depósito de mercadería, cuya área será como mínimo el 25% del 2463

área de venta, entendida como la suma de las áreas de los puestos de venta, las 2464

áreas para la exposición de los productos y las áreas que ocupan las circulaciones 2465

abiertas al público. 2466

Se proveerá de cámaras frigoríficas para carnes y pescados. La dimensión de 2467

la cámara frigorífica de carnes permitirá un volumen de 0.02 m3 por m2 de área de 2468

venta: La dimensión de la cámara fría para productos diversos con una capacidad 2469

de 0.03 m3 por m2 de área de venta. 2470

2471

Artículo 27.- Se proveerá un ambiente para basura se destinara un área 2472

mínima de 0.03m3 por m2 de área de venta, con un área mínima de 6m2. 2473

Los mercados mayoristas y minoristas deberán contar con un laboratorio de 2474

control de calidad de los alimentos. 2475

2476

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2.8.2. NORMA SANITARIA DE FUNCIONAMIENTO DE MERCADOS DE 2477

ABASTO Y FERIAS. R.M. Nª 282 – 2003 – SA / DM 2478

TITULO II - DE LAS INSTALACIONES DE LOS MERCADOS DE ABASTO Y 2479

FERIAS 2480

2481

Artículo 5°.- Ubicación de los mercados de abasto Los establecimientos 2482

deberán ubicarse en lugares donde se garantice la inocuidad de los alimentos y se 2483

evite la contaminación ambiental. 2484

La aprobación de proyectos de infraestructura de mercados de abasto se hará 2485

previo estudio de impacto ambiental y análisis de riesgo para asegurar la inocuidad 2486

de los alimentos que se comercializan. 2487

2488

Artículo 7°.- Zonas perimetrales 2489

Los alrededores del mercado y ferias, deben mantener condiciones que eviten 2490

la contaminación de los alimentos y la proliferación de plagas, por lo que no se 2491

permitirá la presencia de chatarra, desperdicios, basura o escombros de ninguna 2492

clase, ni formación de malezas, excesos de tierra, polvo o cualquier otra 2493

acumulación. Tampoco se permitirán canales de regadío o acequias descubiertas. 2494

2495

Artículo 8°.- Infraestructura de los mercados de abasto y ferias Los mercados 2496

se construirán con materiales fáciles de limpiar y desinfectar, resistentes a la 2497

corrosión y se conservarán en buen estado. Los materiales serán tales que no 2498

transmitan sustancias no deseadas al alimento. 2499

El mercado de abasto y las ferias deben disponer de espacios suficientes y 2500

distribuidos de manera tal que permita realizar las operaciones de mantenimiento, 2501

limpieza, comercialización y el tránsito seguro de las personas y vehículos. 2502

Los mercados de abasto cumplirán los requisitos siguientes: 2503

a) Los pisos serán de material impermeable, inabsorbente, lavable, antideslizante 2504

y sin grietas. Se les dará una pendiente suficiente, no menor de 1,5% para 2505

permitir que los líquidos escurran hacia las canaletas o sumideros 2506

convenientemente situados. Las canaletas contarán con rejillas metálicas 2507

removibles y trampas para sólidos con el fin de recuperarlos y disponerlos 2508

posteriormente. 2509

b) Las paredes serán lisas y sin grietas, de material impermeable, inabsorbente, 2510

lavable y de color claro. Cuando sea posible, los ángulos entre las paredes, 2511

entre las paredes y los pisos, y entre las paredes y los techos serán 2512

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abovedados y continuos para facilitar la limpieza y evitar la acumulación de 2513

elementos extraños. 2514

c) Los techos se proyectarán de manera tal que se impida la acumulación de 2515

suciedad. La altura será suficiente para garantizar una buena circulación de 2516

aire. 2517

d) Los mercados deben estar completamente techados y se construirán de 2518

manera tal que impidan el ingreso de plagas u otros animales. Las ferias se 2519

techarán parcialmente, sobre el área ocupada por los puestos de 2520

comercialización, para protegerlos del sol y con un declive no inferior al 2% 2521

para la evacuación pluvial. 2522

e) Las puertas de acceso serán, en general, en número de dos (2) en mercados y 2523

ferias de 150 puestos o menos, debiendo ubicarse, en lo posible, en puntos 2524

extremos y aumentando una puerta por cada 100 puestos adicionales. 2525

f) Las ventanas y otras aberturas se construirán de manera tal que se evite la 2526

acumulación de suciedad y estén provistas de medios que impidan el ingreso 2527

de insectos, aves u otros animales. 2528

g) Los pasillos tendrán una amplitud suficiente para asegurar el tránsito fluido; en 2529

cualquier caso su anchura no debe ser menor de 2 m y en ningún caso se 2530

utilizarán como áreas de almacenamiento ni exhibición de los alimentos. Los 2531

pasillos estarán interrelacionados unos con otros, de manera que exista fluidez 2532

hacia las puertas de salida, sin que queden puntos ciegos. 2533

2534

Artículo 11°.- Establecimientos de comidas y jugos. Estos establecimientos se 2535

regirán por la norma específica de preparación y expendio de comidas dictada por 2536

el Ministerio de Salud y se ubicarán en una sección separada de la zona de 2537

comercialización de alimentos crudos, de los servicios higiénicos y del colector de 2538

residuos. 2539

2540

Artículo 15°.- Emergencias 2541

Para las emergencias el mercado de abasto y las ferias contarán con: 2542

a) Un botiquín equipado con los elementos indispensables de primeros auxilios. 2543

b) Un extintor por cada 50 puestos, en perfectas condiciones de operatividad y 2544

ubicado en un lugar de fácil acceso. 2545

c) Un sistema de mangueras contra incendios por cada 50 puestos, ubicado cerca 2546

de las puertas de salida. 2547

2548

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128

Artículo 16°.- Calidad del agua 2549

Los mercados de abasto y las ferias se abastecerán de agua potable utilizando 2550

algún sistema que garantice una provisión de agua potable permanente, en 2551

cantidad suficiente en todas sus instalaciones y que asegure su inocuidad. 2552

2553

Artículo 18°.- Iluminación. Los mercados de abasto y las ferias tendrán un 2554

alumbrado natural o artificial adecuado que garantice una intensidad mínima de: 2555

a) 300 lux en las áreas de recepción y venta de alimentos y bebidas. 2556

b) 100 lux en las áreas de almacenaje de alimentos y bebidas y venta de 2557

productos no alimenticios. 2558

La iluminación de fuente artificial tendrá una distribución adecuada para 2559

eliminar sombras y brillos. 2560

Las bombillas y lámparas que estén suspendidas sobre el alimento estarán 2561

protegidas para evitar la contaminación del mismo en caso de rotura. 2562

2563

Artículo 19°.- Ventilación 2564

En los mercados de abasto la ventilación será adecuada a la capacidad y 2565

volumen del ambiente. Debe asegurarse una circulación de aire adecuada, así 2566

como, la eliminación del aire confinado. Las aberturas de ventilación se protegerán 2567

con mallas de material anticorrosivo, fáciles de sacar para su limpieza y buena 2568

conservación. 2569

2570

2.8.3. REGLAMENTO SOBRE VIGILANCIA Y CONTROL SANITARIO DE 2571

ALIMENTOS Y BEBIDAS. 2572

DECRETO SUPREMO Nº 007-98-SA 2573

2574

TITULO VI - DE LA COMERCIALIZACIÓN, ELABORACIÓN Y EXPENDIO DE 2575

ALIMENTOS Y BEBIDAS 2576

2577

Capítulo I - De La Comercialización 2578

Artículo 78°.- Establecimientos de comercialización 2579

Se consideran establecimientos de comercialización de alimentos y bebidas los 2580

locales dedicados al fraccionamiento y envasado de alimentos y bebidas, mercados 2581

de abasto, autoservicios, ferias, centros de acopio y distribución y bodegas. 2582

Artículo 79°.- Requisitos sanitarios de los establecimientos 2583

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129

Los establecimientos dedicados al comercio de alimentos deben cumplir con 2584

los siguientes requisitos mínimos: 2585

a) Estar ubicados en lugares alejados de cualquier foco de contaminación. 2586

b) Mantenerse en buen estado de limpieza. 2587

c) Ser bien iluminados y ventilados. 2588

d) Estar abastecidos de agua potable en cantidad suficiente y con sistemas de 2589

desagüe. 2590

e) Tener techos, paredes y pisos en buen estado de higiene y conservación. 2591

f) Disponer de servicios higiénicos. 2592

g) Tener un área destinada a la disposición interna de los residuos sólidos. 2593

Las condiciones físicas para cada tipo de establecimiento, se sujetan a las 2594

normas sanitarias que dicta el Ministerio de Salud. 2595

2596

2.8.4. LEY GENERAL DE RESIDUOS SÓLIDOS 2597

REGLAMENTO DE LA LEY N° 27314 2598

2599

Artículo 56.- Criterios para el diseño de instalaciones de comercialización 2600

Para diseñar las instalaciones de una EC-RS se consideran por lo menos los 2601

siguientes criterios: 2602

1. Volumen y tipo de residuo; 2603

2. Disponibilidad y accesibilidad al área de acuerdo a la zonificación definida por 2604

la municipalidad provincial correspondiente; 2605

3. Disponer de áreas suficientes para la maniobra y operación de vehículos y 2606

equipos sin perturbar las actividades operativas; 2607

4. Independización del área de manejo de residuos del área administrativa y 2608

laboratorios; 2609

5. Servicios sanitarios para el personal; 2610

6. Sistemas contra incendio y dispositivos de seguridad; 2611

2612

2.8.5. PLAN DE DESARROLLO URBANO SOSTENIBLE 2017-2030 DE ILAVE. 2613

2614

La finalidad principal del presente PLAN DE DESARROLLO URBANO 2615

AMBIENTAL, es establecer las directrices básicas del crecimiento, ordenación, 2616

organización y desarrollo de la ciudad de ILAVE al año 2030, en periodos de corto 2617

mediano y largo plazo de 4 años cada uno a través de la zonificación, previsión de 2618

los usos del suelo futuro, un sistema vial eficiente, la infraestructura de servicios, la 2619

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130

vulnerabilidad, riesgos y peligros del territorio y la reglamentación para el control 2620

urbano. 2621

2622

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131

CAPITULO III: PROGRAMACION ARQUITECTONICA 2623

2624

3.1. CONCEPTUALIZACION. 2625

2626

"La heterarquia como sistema compositivo de la forma, a través de establecer 2627

conjuntamente diferentes direcciones, órdenes y sentidos... que respondería a las 2628

reales condiciones dinámicas de la sociedad" (Woods, 2009) 2629

2630

3.1.1. HETERARQUIA. 2631

2632

2633

2634

"Esta falta de jerarquía y difusión del poder, no deja un vacío. Crea espacios 2635

mantenidos por instrumentos auto constructivos que cambian continuamente. Las 2636

heterarquias de Lebbeus son una teoría anarquista de la arquitectura, que 2637

implica una alternancia continúa de individuos libres, asociándose en 2638

confederaciones, cuya inestabilidad garantiza que el nuevo mundo siempre será 2639

construido y que otro nuevo mundo especifico no será creado." 2640

2641

HETERARQUIA RIZOMA RED HORIZONTAL

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132

FIGURA N° 56; HETERARQUIA: Esquema concepto nucleo. 2642 Fuente: Elaboración propia 2643

2644

"La heterarquia, o red, es un sistema de organizar el espacio, el tiempo y 2645

la sociedad, entendido como autónomos, con individuos y grupos auto 2646

inventados y autosuficientes, cuya estructura cambia continuamente de 2647

acuerdo con los cambios necesarios y las condiciones. Por eso, los miembros 2648

de una sociedad heterarquica se perciben unos a otros como autónomos, 2649

valoran la cooperación más que la competición, pero conociendo que la 2650

ganancia para unos, no lo es para otros". (Woods, 2009) 2651

2652

2653

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133

3.1.2. CONCEPTO COMPLEMENTARIO: EL RIZOMA 2654

2655

"Como principio o comienzo de producir o construir la forma 2656

arquitectónica propone siempre ya sea de manera explícita, o 2657

implícita, una forma de organización que se relacione con las 2658

diferentes arquias" 2659

Tadao Ando 2660

2661

3.1.2.1. El rizoma 2662

2663

“El rizoma es un tallo que, en lugar de crecer hacia arriba y en forma 2664

vertical, toma el camino opuesto. Crece bajo tierra y en sentido horizontal a lo 2665

largo del terreno, por lo que también puede servir para sostener a la planta. 2666

Además produce raíces, que salen desde su cara inferior, desde cada nudo. 2667

Estas raíces son adventicias y salen próximas a los nudos del rizoma, del que 2668

también salen brotes hacia arriba, que serán la parte visible de la planta”. 2669

(Salgado, 2018) 2670

2671

FIGURA N° 57; Escultura, el rizoma. 2672

2673

El diseño ha tomado prestado varios conceptos del filósofo Gilles 2674

Deleuze (1925-1995), entre ellos la analogía del “fenómeno de RIZOMA”, un 2675

término de origen botánico. Este concepto implica partir de un centro y 2676

extenderse simultáneamente en todas la direcciones, siguiendo el modo de 2677

reproducción de algunas plantas en que todo puede funcionar como raíz, tallo 2678

o rama. 2679

2680

2681

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134

2682

FIGURA N° 58; Relación ARQUITECTURA - HETERARQUIA 2683 Fuente: Elaboración propia 2684

2685

La finalidad para su aplicación en el diseño arquitectónico es, partir 2686

siempre del centro (de la esencia), la no linealidad y la transversalidad son las 2687

características que ayudan a cerrar la brecha entre conceptualización y 2688

proyecto arquitectónico. 2689

2690

CONSTRUCCIÓN DEL DIAGRAMA RIZOMA: 2691

2692

FIGURA N° 59; Construcción del diagrama rizoma para su aplicación en el diseño 2693 arquitectónico. 2694

Innovación Social Agentes

Espacio Público Sensible Entorno

Cultura Libre Recursos

Permacultura Ética

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135

3.1.3. ARQUITECTURA HETERARQUICA 2695

2696

Un rizoma aplica el concepto de heterarquia, es por eso que se ha 2697

tomado como parte del concepto para el proyecto. 2698

2699

2700

2701

2702

2703

2704

2705

2706

FIGURA N° 60; RIZOMA 2707 FUENTE: Elaboración propia 2708

2709

2710

2711

FIGURA N° 61; Conceptualización del Rizoma 2712 Fuente: Elaboración propia 2713

2714

2715

2716

2717

RIZOMA

MUTUALISMO

RED HORIZONTAL ALMACENAMIENTO

DE ALIMENTO

SOSTENIBILIDAD

Red

horizontal

Almacena

el alimento

Al

extenderse

brinda

soporte a la

planta

Movimiento,

fluidez

Capacidad de

interconexión

Sobrevivencia

Funcionamiento

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136

3.2. INTENCIONES DE DISEÑO 2718

2719

3.2.1. INTENCION ESPACIAL 2720

2721

Se busca elevar la calidad de atención al cliente, con espacios amplios que 2722

garanticen flujos ordenados de compra y venta. 2723

2724

3.2.1.1. LA CIRCULACION 2725

2726

Los espacios de circulación tanto vertical como horizontal, serán 2727

interiores, flexibles y dinámicos. 2728

2729

FIGURA N° 62; Dibujo a mano alzada, intención espacial de circulación interna 2730

2731

En el tiempo y a través de una secuencia de espacios. 2732

2733

2734

2735

2736

2737

2738

2739

2740

2741

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137

APROXIMACION AL OBJETO 2742

Por la ubicación del terreno, será: 2743

2744

2745

FORMA DEL RECORRIDO 2746

2747

A. Zona de ventas 2748

2749

FIGURA N° 63; Dibujo a mano alzada, intención espacial de circulación interna, zona de ventas 2750

2751

Se busca que los espacios interiores se conviertan en la prolongación de 2752

los espacios conexos, exteriores o interiores, se utilizaran los desniveles para 2753

permitir la relación visual de las diferentes zonas. 2754

2755

2756

ESPACIO

EXTERIOR

- Abierto

- Flexible

ESPACIO

INTERIOR

- Cerrado

- Amplio

ESPACIO

ACTIVIDAD

No permanente

CUALIDADES

- Dinámico

- Articulado

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138

2757

2758 FIGURA N° 64; Intención espacial, circulación en zona de ventas 2759

2760

B. Zona de abastecimiento 2761

2762

Que contribuya a organizar espacios. 2763

2764

FIGURA N° 65; Intención espacial, circulación en zona de ventas 2765

2766

2767

2768

ZONA DE VENTAS

Que genere

sensaciones de alivio y

logre la comunicación.

Aberturas

Cerramientos, luz

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139

3.2.2. INTENCION FORMAL 2769

2770

Se plantea el uso de formas no convencionales, tanto en planta como en 2771

elevación. 2772

2773

3.2.2.1. LA VOLUMETRIA 2774

2775

- Consideraremos a la red como idea generatriz, 2776

- Usaremos formas básicas como el circulo, el rectángulo y sus variantes 2777

los paralelepípedos, 2778

- Transformaremos las formas: 2779

2780

A. CAMBIO DIMENSIONAL 2781

2782

FIGURA N° 66; Intención formal, volumetría, cambio dimensional 2783

2784

3.2.2.2. EN LOS ESPACIOS INTERIORES 2785

2786

En los espacios interiores rígidos, se usara el paralelepípedo 2787

predominantemente. 2788

2789

2790

2791

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140

FIGURA N° 67; Paralelepípedo predominante 2792

2793

De la conceptualización, las formas se desarrollaran como las raíces, se 2794

interconectaran, formando redes horizontales, estructurales y formales. 2795

2796

FIGURA N° 68; Intención formal, espacio interior y su expresión en el espacio exterior 2797

2798

2799

POR SU CONCEPCION

Se integraran

Espacios Escala

Estructura Material

Se propone un cambio

dimensional

Formas no

convencionales

Posibilidades volumétricas de

implantación

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141

3.2.3. INTENCIONES TECNOLOGICAS 2800

2801

3.2.3.1. INTENCION TECNO - CONSTRUCTIVA 2802

2803

Se plantea el uso de sistemas de CONSTRUCCION PREFABRICADA y 2804

CONCRETO ARMADO. 2805

2806

FIGURA N° 69; Vigas prefabricadas 2807

2808

A. CONEXIONES HIBRIDAS PARA PREFABRICADOS DE CONCRETO 2809

2810

Siguiendo este modelo, se puede prefabricar la viga en taller, con 2811

hormigón pretensado y armadura pretensada, lo que le da continuidad en 2812

toda su extensión y evita el postensado en sitio. Las columnas se montan piso 2813

a piso sobre ellas. Asimismo, se puede aplicar a hormigón vaciado en obra, 2814

pues lo importante es diseñar de manera que se abra la interface viga-2815

columna. 2816

2817

Vigas y columnas. 2818

2819

Para evitar concentraciones de 2820

deformación que pudieran conducir a 2821

una falla por fractura, se dejará un 2822

pequeño tramo sin adherencia. 2823

2824

2825

2826

FIGURA N° 71; Conexiones hibridas 2827

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142

2828

FIGURA N° 72; vista tridimensional de un nudo prefabricado hibrido, al centro de la viga se 2829

aprecia el cable de postensado y en sus extremos las barras de acero dúctil que 2830

proporcionan disipación de energía al sistema. 2831

2832

B. SISTEMA DOBLE PIEL 2833

2834

Una "doble fachada" o "doble piel", es aquella construida con dos 2835

sistemas o "pieles" separados por un espacio intermedio ventilado. (Oesterle 2836

& Nolte y Pasquay) 2837

2838

FUNCIONAMIENTO 2839

El espacio entre fachadas en general se comunica con el exterior por 2840

medio de entradas y salidas de aire diseñadas para este propósito. La 2841

ventilación puede ser natural, aprovechando el efecto chimenea, o forzada. 2842

En este espacio generalmente se pueden alojar dispositivos de control solar 2843

fijos o regulables. Este espacio puede o no tener un forjado para 2844

mantenimiento. También sirve para alojar otras instalaciones como la 2845

iluminación de las fachadas. 2846

2847

FACTIBILIDAD DE APLICACION 2848

Actualmente el sistema de "doble piel" se aplica en Argentina, Chile, etc, 2849

lo que demuestra su gran factibilidad de aplicación en nuestras zonas por 2850

características similares de clima. 2851

2852

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143

FIGURA N° 73; Esquema conceptual de una doble piel 2853 2854

MOTIVOS DE UTILIZACION: 2855

2856

- Incrementar o mejorar el uso de ventilación natural para disminuir la 2857

ventilación artificial y disminuir el riesgo del SBS (síndrome de edificio 2858

enfermo) con control individual 2859

- Disminuir las ganancias solares en verano al incorporar sistemas de 2860

protección solar como persianas que se encuentran protegidos en el 2861

espacio intermedio. 2862

- Mejorar las condiciones acústicas interiores. 2863

- actuar como colectores solares y/o espacios de "colchón térmico" en 2864

invierno para reducir perdidas y contribuir al ahorro energético. 2865

- Garantizar o mejorar la iluminación natural para reducir la dependencia 2866

en la iluminación artificial. 2867

- Mejorar las condiciones de confort en proximidad de la fachada al evitar 2868

el efecto de pared fría o pared caliente 2869

2870

FIGURA N° 74; Ejemplo del funcionamiento de una doble piel 2871

2872

"Una doble fachada es

aquella construida con

dos sistemas o "pieles"

separados por un

espacio intermedio

ventilado."

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144

3.2.3.2. INTENCION TECNO - AMBIENTAL 2873

2874

Se propone la aplicación de sistemas que permitan mayor 2875

aprovechamiento de recursos naturales, generar menor desperdicio y la 2876

reutilización, para un buen funcionamiento y confort del proyecto, para lo cual 2877

se plantea: 2878

2879

A. Sistema de tratamiento de aguas pluviales y aguas grises, para su 2880

reutilización. 2881

B. El reciclaje. 2882

C. Depuración del aire a través de plantas verdes cultivadas en el interior 2883

como en el exterior. 2884

D. Se consideraran los factores: de luz solar, vientos y orientación de los 2885

ambientes. 2886

2887

A. Sistema de tratamiento de aguas pluviales y aguas grises, para su 2888

reutilización. 2889

2890

El sistema implicará doble circuito de desagües y suministro en el interior 2891

del edificio, convenientemente señalizado para evitar posibles confusiones. El 2892

60% de las instalaciones serían re aprovechables, lo que implicaría un mejor 2893

uso del agua y menor gasto de este servicio. 2894

2895

FIGURA N° 75; Sistema de aguas pluviales y aguas grises 2896

2897

2898

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145

B. El reciclaje. 2899

2900

Este sistema ayudara a la clasificación de los residuos solidos, de esta 2901

forma permitirá su reutilización. 2902

2903

FIGURA N° 76; Sistema de colores para el reciclaje. 2904

2905

C. Depuración del aire a través de plantas verdes cultivadas en el 2906

interior como en el exterior. 2907

2908

FIGURA N° 77; Depuración del aire a través de plantas verdes 2909

2910

En los exteriores, se crean barreras acústicas, además de ayudar con la 2911

depuración del aire. 2912

2913

D. Se consideraran los factores: de luz solar, vientos y orientación de 2914

los ambientes. 2915

GRAFICO N° 1; Sistema de tratamiento de aguas pluviales y aguas grises, para su reutilización.

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146

La ventilación será cruzada, por medio de aberturas superiores, con 2916

ventanas, en dirección este - oeste. 2917

2918

FIGURA N° 78; Intención tecno-ambiental, la ventilación 2919

2920

La iluminación será natural como artificial, para evitar excesos de energía 2921

eléctrica. 2922

2923

FIGURA N° 79; Intención tecno-ambiental, iluminación: natural y artificial 2924

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147

E. Plantas nativas, que pueden ser cultivadas en el interior como en el 2925

exterior. 2926

2927

En el área de estudio las bajas temperaturas y altas radiaciones 2928

configuran una vegetación de muy bajo porte, con cambios inducidos por 2929

la topografía y grado de humedad del suelo. 2930

2931

2932

FIGURA N° 80; Plantas nativas 2933

QOLLE

Familia: Buddlejaceae

Nombre científico: Buddleja

Coriacea

Altura: 2-8 m. con pequeñas

flores (enero-julio) y frutos

(mayo - julio)

Hábitat: 3000-5000 m.

CHACHACOMO

Familia:

Grossuliaraceae

Nombre científico:

Escallonia Resinosa

Altura 2-10 m. con pequeñas

blancas flores

(julio-sept.) y frutos

(sept.- octubre)

Hábitat: 2000-4500 m.

QEUÑA

Familia: Rosaceae

Nombre científico: Polylepis

Incana

Altura: 4-8 m. con pequeñas

verdes flores (mayo-nov.) y

frutos (nov.enero)

Hábitat: 2000-5000 m.

(julio - sept.) y frutos

(sept. - octubre)

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148

3.2.4. INTENCION FUNCIONAL 2934

2935

Se pretende lograr una buena propuesta de zonificación. 2936

2937

3.2.4.1. DEFINICION DE ZONAS, SUBZONAS Y UNIDADES ESPACIALES. 2938

2939

ZONA: VENTAS

SUBZONAS UNIDADES ESPACIALES

AREA HUMEDA

Carnes rojas

Carnes blancas

Pescados

Lácteos y embutidos

Comidas

Jugos y extractos

Hall

AREA SEMIHUMEDA

Frutas

Verduras

Legumbres

Tubérculos

Hiervas

Flores

Hall

AREA SECA

Huevos

Pan

Abarrotes

Cereales, granos, harinas.

Alimentos secos

Hall

OTROS PRODUCTOS Y SERVICIOS

Ropas

Calzados

Cerrajería

Peluquería

TABLA N° 52; Unidades espaciales de la zona de ventas 2940

ZONA: ABASTECIMIENTO

SUBZONAS UNIDADES ESPACIALES

CARGA Y DESCARGA Anden de carga y descarga

Patio de maniobras

CONTROL DE CALIDAD Control de Calidad

Depósito de decomisos

ALMACENAMIENTO DE PRODUCTOS

Cámara de carnes rojas

Cámara de carnes blancas

Cámara de pescados

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149

Cámara de frutas y verduras

Almacén de productos secos

Cuarto de limpieza

Hall

ELIMINACION DE RESIDUOS

Cuarto de desperdicios

Cuarto de limpieza

Anden para el carro de basuras

TABLA N° 53; Unidades espaciales de la zona de abastecimiento 2941

ZONA: ADMINISTRACION

SUBZONAS UNIDADES ESPACIALES

RECEPCION Recepción

Secretaria

ADMINISTRACION

Oficina de administración

S.H. administración

Oficina de contabilidad

Archivos

Sala de reuniones

Sala de usos múltiples

SERVICIOS SS.HH.

Deposito

TABLA N° 54; Unidades espaciales de la zona de administración. 2942

ZONA: MANTENIMIENTO

SUBZONAS UNIDADES ESPACIALES

DISTRIBUCION DE PRODUCTOS

Montacargas

Escalera de servicio

Hall

SERVICIOS

SS.HH. Personal de servicio

Vestidores personal de servicio

SS.HH. Público damas

SS.HH. Público varones

Cuarto de limpieza

Hall

MANTENIMIENTO Cuarto de bombas

Tanque cisterna

TABLA N° 55; Unidades espaciales de la zona de mantenimiento 2943

ZONA: SERVICIOS COMPLEMENTARIOS

SUBZONAS UNIDADES ESPACIALES

ESTACIONAMIENTOS

Guardianía

Estacionamientos vehículos livianos

Estacionamientos discapacitados

Estacionamientos vehículos pesados

Garita de control

ACCESOS Ingreso vehicular

Ingreso peatonal

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150

Paradero de Vehículos

GUARDERIA

Dirección

S.H. dirección

Tópico

Cunas

Aula taller

Patio

S.H. niñas

S.H. niños

Deposito mobiliario

TABLA N° 56; Unidades espaciales de la zona de servicios complementarios 2944

2945

3.3. REPERTORIO 2946

2947

3.3.1. MERCADO CENTRAL DE LA FLOR, Mercabarna / Willy Muller Architects. 2948

2949

3.3.1.1. Ubicación 2950

2951

"Mercabarna - Flor o el Nuevo Mercado de la Flor de Barcelona" se ubica 2952

en España, en la ciudad de Barcelona, en terrenos de Sant Boi de Llobregat, 2953

junto a la autovía de Castelldefels y de la ciudad aeroportuaria, a 15 minutos 2954

del centro de la ciudad de Barcelona. 2955

2956

FIGURA N° 81; Ubicación Mercado Central de la Flor 2957 2958

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151

3.3.1.2. Dimensiones 2959

2960

El Mercado Central de la Flor de Barcelona dispone de 15.000 m2 2961

edificados y está emplazado en un terreno de 44.000 m2, por lo que triplica la 2962

superficie y el area construida del edificio antiguo (5.000 m2). La edificación 2963

diferencia y distribuye los distintos espacios en tres zonas muy diferenciadas: 2964

La de la flor cortada, de plantas y la zona complementaria. 2965

2966

3.3.1.3. Primer nivel 2967

2968

2969

FIGURA N° 82; Zonificación, primer nivel Mercado Central de la Flor 2970

2971

Tiene una superficie de 4.300

m2. Presenta una cubierta

muy especial que permite

mantener un adecuado nivel

de luz natural, climatización

por suelo radiante industrial,

que evita cambios bruscos de

temperatura entre 15° a 26°C,

especialmente indicadas para

este producto que requiere en

promedio 15 días.

Primera zona: De la planta

(De 1.000 a 3.800 m2),

acogiendo las empresas de

flor seca y complementos

florales, contando con

grandes espacios para

exposición y almacenamiento.

Segunda zona: Oferta de

complementos

Con un área de 3.300 m2 y

cuenta con cámaras

frigoríficas para garantizar la

correcta conservación de las

flores; con temperaturas de 2º

a 15º, ya que es un producto

de alta rotatividad con

períodos de comercialización

de solo 3 días.

Tercera zona: De la flor

cortada

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152

Cuarta zona: De carga y descarga. 2972

2973

Las zonas de carga y descarga ocupan alrededor de 240 m. lineales de 2974

muelles, para hacer más fácil el trabajo de mayoristas y compradores, así 2975

como un estacionamiento de vehículos livianos que rodea el edificio de 450 2976

plazas, y la construcción de la futura línea 9 de metro. 2977

2978

FIGURA N° 83; Zona: De la planta, mercado de la flor. 2979 2980

FIGURA N° 84; Zona: De la flor cortada, mercado de la 2981 flor. 2982

2983

3.3.1.4. Segundo nivel. 2984

2985

En este nivel podemos encontrar el área de administración y servicios 2986

complementarios 2987

2988

A. Servicios complementarios. 2989

2990

Cuenta con servicios como escuelas de arte floral, salas de formación 2991

permanente, sedes de asociaciones gremiales de mayoristas y floristas, un 2992

original restaurante situado en un altillo acristalado de la fachada que atraerá 2993

al público que participe de las actividades comerciales, cafetería, 2994

2995

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153

3.3.1.5. La cubierta y el edificio. 2996

2997

La cubierta del edificio, fabricada con zinc y diseñada con geometrías 2998

lineales paralelas de distintas tonalidades, pero de forma no simétrica, es sin 2999

duda la gran protagonista.5 3000

3001

3002

FIGURA N° 85; Cubierta con placas de zinc 3003 3004

3.3.1.6. Sostenibilidad 3005

3006

Mercabarna-flor emplea las aguas pluviales y del subsuelo para 3007

diferentes usos. En este sentido, las aguas que extrae del acuífero del 3008

Llobregat sirven, por una parte, para el riego de las plantas y por otra, una vez 3009

potabilizadas en la depuradora de Mercabarna, para ser introducidas en la red 3010

de agua del mercado. El mercado, además, cuenta con un depósito de aguas 3011

pluviales de 150m3, que se utilizan para la limpieza de las instalaciones. 3012

5.- De la página web «http://www.plataformaarquitectura.cl», correspondiente al mercado de la flor,

Mercabama

“La cubierta de este mercado,

es una combinación de

pliegues entre el suelo, la

pared y el techo, disolviendo

estos elementos para formar

accesos, zonas de carga y

descarga o espacios

protegidos alrededor de todo

el perímetro del edificio. Se

podría decir que imita la

imagen visual que tenemos

desde el aire de los campos

cultivados.”

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154

3013

El 80% de los residuos generados por la actividad comercial de 3014

Mercabarna- Flor son depositados en contenedores compactadores de 3015

materia orgánica e inorgánica, cartón, madera, envases y vidrio, gracias a la 3016

infraestructura que se ha puesto al alcance de los usuarios y posteriormente 3017

tratados en el punto verde de Mercabarna. 3018

3019

La cubierta superior tiene placas fotovoltaicas que producen energía. El 3020

sistema de climatización es de bajo consumo y evita cambios repentinos de 3021

temperatura, la cual no debe bajar de 15ºC ni subir de 26°C para mantener 3022

determinado punto de humedad. En los meses calurosos se utiliza un sistema 3023

que genera frío a partir de evaporación de agua. 3024

3025

FIGURA N° 86; Cubierta superior, con placas fotovoltaicas 3026

3027

3.3.1.7. Materiales 3028

3029

La cubierta está realizada con placas de zinc brillante en diferentes tonos 3030

y decorada con paneles perimetrales rayados de colores. La estructura es de 3031

acero. En su interior los stands están delimitados por paredes de cristal 3032

tratado para evitar condensaciones. Posee 5.600 m3 de cámaras frigoríficas 3033

para el almacenamiento, circuito cerrado de televisión, con cámaras IP y red 3034

integrada de telecomunicaciones. Instalación de sistemas de protección 3035

contra incendios diseñados a medida, como las puertas herméticas que aíslan 3036

determinados sectores del resto del mercado. 3037

3038

3039

3040

Placas

fotovoltaicas

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155

FIGURA N° 87; Perspectiva nor - este, mercado central de la flor. 3041 3042

3043

FIGURA N° 88; Perspectiva interior, 3044 mercado de la Flor Mercabarna 3045

3046

3.3.2. MERCADO DE SANTA CATERINA, Barcelona, España, Enric Miralles, 3047

Benedetta Tagliabue (1997-2005) 3048

3049

3.3.2.1. UBICACIÓN 3050

3051

La ubicación mercado de Santa Caterina se sitúa en un circuito 3052

considerado de alto interés monumental. Con ello, consigue formar parte del 3053

conjunto de paseos peatonales culturales que configura Ciutat Vella siguiendo 3054

un recorrido alternativo a las calles principales que la estructuran. 3055

3056

3057

3058

3059

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156

3.3.2.2. CONCEPTO 3060

3061

La propuesta para la rehabilitación del antiguo mercado de Santa 3062

Caterina, situado en el distrito de Ciutat Vella de Barcelona, implico una 3063

acción sobre el tejido urbanístico adyacente a la estructura existente que 3064

racionalice su emplazamiento. A la vez, la intervención pretende “mezclarse y 3065

confundirse” con la estructura original. Ambos propósitos se logran mediante 3066

la realización de una nueva cubierta, que envuelve la estructura y la extiende 3067

más allá del perímetro de la primera construcción. 3068

3069

La esencia de este proyecto se basa en el diseño de su cubierta, cuya 3070

metáfora es de un inmenso mar coloreado por el recuerdo de frutas y 3071

verduras. 3072

3073

FIGURA N° 89; Relación con su contexto, mercado de 3074 Santa Caterina 3075

3076

3.3.2.3. ESPACIOS 3077

3078

a) Planta: El proyecto no tiene un planteamiento de uso interno, 3079

posiblemente porque desea recuperar la estructura de los viejos 3080

mercados de pueblo, de manera que la cubierta representaría un gran 3081

toldo bajo el que se cobijan los puestos sin ninguna organización 3082

predeterminada. 3083

b) Estacionamiento: El mercado consta de 2 plantas subterráneas en las 3084

que se ubican el estacionamiento y el espacio destinado a recogida de 3085

basura y dependencias de apoyo al funcionamiento del mismo. 3086

c) Plaza: En la parte posterior del mercado se generaron dos plazas, una 3087

pública que conecta el mercado y la otra más privada. 3088

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157

3.3.2.4. ESTRUCTURA 3089

3090

“Se preserva el pórtico principal del antiguo mercado, que estructura 3091

una plaza porticada, lo que además implica preservar la estructura de madera 3092

existente, para así después como propuesta de nuevo mercado, superponer a 3093

la antigua estructura una nueva cubierta, similar a un umbráculo. Y con ello 3094

generar una construcción híbrida que aprovecha las estructuras y materiales 3095

de la edificación existente para conformar el nuevo mercado. La 3096

reconstrucción de la fachada del antiguo mercado permite definir parte del 3097

límite del nuevo mercado”. Artículo extracto de la tesina de máster de 3098

proyectos arquitectónicos titulada: “Una aproximación a la arquitectura de 3099

Enric Miralles. Un proceso arquitectónico temporal” 3100

3101

A. La cubierta. 3102

3103

La esencia de este proyecto se basa en el diseño de su cubierta, la cual 3104

parte de la metáfora de un inmenso mar coloreado por el recuerdo de frutas y 3105

verduras. Se recuperan en él también elementos ya empleados en la Escuela 3106

de Música de Hamburgo. 3107

3108

La obra es espectacular y juega un importante papel en la recuperación 3109

urbanística de Ciutat Vella (proyecto municipal en el cual estuvo activamente 3110

implicado Miralles). 3111

3112

FIGURA N° 90; Cubierta del Mercado de Santa Caterina 3113

3114

3115

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158

B. La estructura. 3116

La estructura del mercado de Santa Caterina está formada por un 3117

conjunto de bóvedas de madera irregulares, unas biarticuladas otras 3118

triarticuladas, que se apoyan en vigas de acero de sección y directriz variable 3119

sustentadas, a su vez, en vigas y pilares de hormigón. “Un conjunto de tres 3120

grandes arcos de 42 metros de luz sujetan centralmente las vigas de acero”.6 3121

3122

FIGURA N° 91; Mercado de Santa Caterina, ingreso principal 3123

3124

3125

FIGURA N° 92; Mercado de Santa Caterina, detalle de la estructura de la cubierta y su aplicación 3126 al interior del mismo. 3127

3128

6.- De la página web «http://es.wikiarquitectura.com/index.php/Mercado_Santa_Catarina», correspondiente

al mercado de la flor, Mercabama

Bóvedas

biarticuladas y

triarticuladas

Vigas de acero de

sección y directriz

variables

sustentadas

Recupera

materiales

tradicionales de la

construcción en

Barcelona, entre

ellos la cerámica

que cubriría toda la

superficie de la

cubierta

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159

3.3.3. MERCADO EL ERMITAÑO, Independencia, Lima, Arq. Gabriela Sanz, Arq. 3129

Gabriel Luque, Arq. Benjamín Guillen (2017 - Anteproyecto) 3130

3131

3.3.3.1. ANTECEDENTES 3132

3133

El Mercado El Ermitaño es una cooperativa fundada en 1965, en el 3134

distrito de Independencia, al norte de la ciudad de Lima. Actualmente con 310 3135

socios. Además 250 ambulantes registrados o pequeños y pequeñas 3136

comerciantes arrendatarios (pagan alquiler por comerciar en el mercado). 3137

Aparte de ambulantes callejeros y tiendas en los alrededores para 3138

desenvolver actividades en su entorno. Constituye, en este sentido, una de 3139

las aglomeraciones de pequeñas y pequeños comerciantes más importantes 3140

de Lima norte. (OESSP_UNMSM, 2017) 3141

3142

3.3.3.2. CONCEPTO 3143

3144

“Se ha diseñado un contenedor flexible y funcional que aproveche al 3145

máximo la superficie (incluida la superficie de cubierta) relacionándose mejor 3146

con su entorno inmediato y mejorando las calles circundantes mediante la 3147

peatonalización y clasificación de las circulaciones”. (Arquitectura Verde, 3148

2018) 3149

3150

3.3.3.3. DISEÑO ESPACIAL 3151

3152

a) El diseño espacial interior tiene una distribución clara y diáfana, y se basa 3153

en la organización de los recorridos peatonales en torno a un gran eje 3154

central a doble altura, que funciona como una “calle interna”. 3155

3156

FIGURA N° 93; Mercado el Ermitaño, perspectiva interior 3157

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160

b) El diseño espacial exterior incorpora la cubierta como espacio habitable 3158

para ferias, vendedores ambulantes y eventos deportivos y sociales. Las 3159

fachadas con jardineras laterales protegen al mercado a la vez que 3160

convierten las calles en lugares verdes y habitables. 3161

3162

FIGURA N° 94; Mercado el Ermitaño, perspectiva 3163 interior 3164

3165

3.4. PROGRAMA ARQUITECTONICO 3166

3167

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161

3168

DIMENSIONAMIENTO

AREA

m2CANT.

AREA

PARCIAL

m2

SUBTOTA

L m2TOTAL m2

TOTAL m2

+ 40%

(****)

MOBILIARIO / EQUIPO CUALIDADES ESPACIALES CUALIDADES AMBIENTALES

Anden de carga y descarga 50.00 1 50.00 Plataformas recogedoras móviles, carretillas.

Patio de maniobras 500.00 1 500.00 Camiones de hasta 20 tn.

Control de Calidad 20.00 1 20.00 Escritorio, unidad de medición, mesa.

Deposito de decomisos 12.00 1 12.00 Estanterías metálicas.

Cámara de carnes rojas 30.00 2 60.00 Estanterías metálicas, mesa de trabajo, sillas, cajones.

Cámara de carnes blancas 30.00 1 30.00 Estanterías metálicas, mesa de trabajo, sillas, cajones.

Cámara de pescados 30.00 1 30.00 Estanterías metálicas, mesa de trabajo, sillas, cajones.

Cuarto de refrigeración 18.00 1 18.00 Estanterías metálicas, mesa de trabajo, sillas, cajones.

Almacén 27.00 6 162.00 Estanterías metálicas, mesa de trabajo, sillas, cajones.

Cuarto de limpieza 6.00 1 6.00 Estanterías, carretillas.

Hall 20.00 1 20.00

Deposito de basura 45.00 1 45.00 Estanterías.

Cuarto de limpieza 6.00 1 6.00 Estanterías, carretillas.

Anden para el carro de basura 12.00 1 12.00 camión recolector de basura.

Carnes rojas 6.00 30 180.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Carnes blancas 6.00 15 90.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Pescados 6.00 15 90.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Lácteos y embutidos 6.00 10 60.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Comidas 20.00 30 600.00 Cocina, barra de atención, sillas.

Patio de comidas 150.00 2 300.00 Mesas, sillas

Jugos y extractos 12.00 15 180.00 Área de preparación, barra de atención, sillas.

Hall (**) 20.00 1 20.00

Frutas 6.00 18 108.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Verduras 6.00 28 168.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Legumbres 6.00 18 108.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Productos nativos (papa, oca, chuño) 6.00 30 180.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Hiervas 6.00 12 72.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Flores 6.00 12 72.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Hall (**) 40.00 1 40.00

Huevos 6.00 6 36.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Pan 6.00 6 36.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Cereales, granos, harinas. 6.00 18 108.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Abarrotes 6.00 18 108.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Alimentos secos 6.00 6 36.00 Modulo de venta, exhibidor, silla.

Hall (**) 40.00 1 40.00

Modulos para periodicos o caramelos 4.00 4 16.00 Estantería, exhibidor, silla.

Tiendas (*) 20.00 72 1,440.00 Estanterías, exhibidores, sillas, etc.

Hall (**) 40.00 1 40.00

Informes 4.00 1 4.00 Escritorio, silla.

Caja 6.00 1 6.00 Archiveros, caja registradora, escritorio, silla, computadora.

Hall (***) 20.00 1 20.00 Sofás.

Secretaria 10.00 1 10.00 Archiveros, estantería, escritorio, sillas, computadora.

Dirección con S.H. 18.00 1 18.00 Archiveros, estantería, escritorio, sillas, computadora.

Oficina de contabilidad 16.00 1 16.00 Archiveros, estantería, escritorio, sillas, computadora.

Sala de reuniones 30.00 1 30.00 Mesa grande, sillas, proyector.

Salón de usos múltiples 120.00 1 120.00 Sillas, pantalla proyector, proyector, mesa.

SS.HH. Damas 20.00 1 20.00 3 inodoros, 3 lavabos, espejo, tachos de basura.

SS.HH. Varones 20.00 1 20.00 4 inodoros, 3 lavabos, urinarios, espejo, tachos de basura.

Cuarto de limpieza 3.00 1 3.00 Estanterías, carretillas

PROGRAMA ARQUITECTONICO MERCADO ILAVE

748.00

364.00

1,496.00

4,128.00

1,359.40

5,779.20

550.00

32.00

326.00

63.00

971.00

SUBZONAZONAS UNIDADES ESPACIALES

CONFORT

CARGA Y DESCARGA

CONTROL DE CALIDAD

ELIMINACION DE

RESIDUOS

ALMACENAMIENTO DE

PRODUCTOS

ZO

NA

DE

AB

AS

TE

CIM

IEN

TO

Espacio interior, cerrado, amplio.Ventilación e iluminación natural y artificial 100

a 250 luxes, temperatura de 10°C.

Espacio interior, regular, cerrado.Ventilación controlada, iluminación natural y

artificial 200 a 500 luxes, temperatura de 17°C.

Espacio interior, cerrado rígido.

Ventilación controlada e iluminación

natural y artificial 100 a 250 luxes,

temperatura de 0 a 5°C.

Espacio semi - cerrado, amplio.

Ventilación e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura

de 10°C.

ZO

NA

DE

VE

NT

AS

AREA HUMEDA

Espacio interior, amplio, cerrado,

regular, conexo con otros

espacios.

Ventilación e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura

de 10°C.

AREA SEMIHUMEDAEspacio interior, cerrado, regular,

conexo con otros espacios.

Ventilación controlada, iluminación

natural y artificial 200 a 500 luxes,

temperatura de 17°C.

AREA SECAEspacio interior, cerrado, regular,

conexo con otros espacios.

Ventilación controlada e iluminación

natural y artificial 100 a 250 luxes,

temperatura de 0 a 5°C.

OTROS PRODUCTOS Y

SERVICIOSEspacio semi - cerrado, amplio.

Ventilación e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura

de 10°C.

1,520.00

ZO

NA

DE

AD

MIN

IST

RA

CIO

N

RECEPCION Espacio cerrado, amplio.Ventilación e iluminación natural y artificial 100

a 250 luxes, temperatura de 10°C.

ADMINISTRACIONEspacio interior, cerrado, flexible,

visuales a exteriores.

Ventilación controlada, iluminación

natural y artificial 200 a 500 luxes,

temperatura de 17°C.

SERVICIOS Espacio interior, cerrado rígido.

Ventilación controlada e iluminación

natural y artificial 100 a 250 luxes,

temperatura de 10 a 17°C.

10.00

214.00

43.00

267.00 373.80

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162

TABLA N° 57: Programa arquitectónico 3169

3170

3171

Montacargas 12.00 1 12.00 Montacargas.

Escalera de servicio 6.00 1 6.00

Hall 12.00 1 12.00

S.H. Personal de servicio 6.00 3 18.00 inodoro, lavabo, urinario.

Vestidores personal de servicio 12.00 2 24.00 Separadores, sillas, lockers.

SS.HH. Publico Damas 40.00 3 120.00 3 inodoros, 3 lavabos, espejo, tachos de basura.

SS.HH. Publico Varones 40.00 3 120.00 4 inodoros, 3 lavabos, urinarios, espejo, tachos de basura.

Cuarto de limpieza 3.00 3 9.00 Estanterías, carretillas

Hall 20.00 3 60.00

Cuarto de bombas 9.00 1 9.00 Transformador, tablero general.

Tanque cisterna 45.00 1 45.00 Equipo hidroneumático.

Guardianía 9.00 1 9.00 Silla, mesa pequeña.

Estacionamiento vehículos livianos 24.00 36 864.00 Automóviles.

Estacionamiento de discapacitados 25.00 4 100.00 Automóviles.

Estacionamiento vehículos pesados 30.00 2 60.00 Camiones de hasta 20 tn.

Control parqueos 4.00 1 4.00 Caseta de control, silla.

Áreas de accesos peatonales 18.00 4 72.00

Áreas de accesos vehiculares 20.00 2 40.00

Paradero de taxis y camionetas 30.00 2 60.00 Automóviles.

Guardería 40.00 1 40.00 Estanterías, escritorio, mesas, sillas, cunas, alfombra. Espacio cerrado, con visuales.

Área multiuso para eventos 240.00 1 240.00 Semiabierto, flexible, amplio.

7,290.00 10,206.00

* Para tiendas 3,24 m2 por persona

** en halls 0,88 m2 por persona

*** en administración sala de espera 1,53 m2 por persona

**** Area de circulacion, se considera 40%

AREA TOTAL (m2)

435.00 609.00

1,037.00

172.00

280.00

1,489.00 2,084.60Ventilación controlada, iluminación

natural y artificial 200 a 500 luxes,

temperatura de 17°C.

Ventilación controlada, iluminación natural y

artificial 200 a 500 luxes, temperatura de 17°C.

EXTERIOR Y ACCESOS

OTROS

SE

RV

ICIO

S

CO

MP

LE

ME

NT

AR

IOS

Espacios abiertos, flexibles,

visuales exteriores.

DE CONTROL Y

ESTACIONAMIENTOS

Espacio cerrado, flexible, amplio,

con visuales a exteriores.

Ventilación e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura

de 10°C.

ZO

NA

DE

SE

RV

ICIO

S

DISTRIBUCION

PRODUCTOSEspacio cerrado, amplio.

Ventilación e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura

de 10 a 17°C.

SERVICIOS Espacio interior, cerrado.

Ventilación controlada, iluminación

natural y artificial 200 a 500 luxes,

temperatura de 17°C.

MANTENIMIENTO Espacio interior, cerrado, rígido.Ventilación controlada e iluminación natural y

artificial 100 a 250 luxes, temperatura de 0 a

5°C.

30.00

351.00

54.00

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163

3.5. DIAGRAMAS, MATRICES Y FLUXOGRAMAS DE RELACIONES 3172

3173

A. MATRIZ DE RELACIONES ESPACIALES Y DIAGRAMA DE RELACIONES ESPACIALES 3174

FIGURA N° 95; matriz de relaciones espaciales y diagrama de relaciones espaciales 3175 3176

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164

B. DIAGRAMA DE CIRCULACIONES Y FLUJOS 3177

FIGURA N° 96; Diagrama de circulaciones y flujos 3178

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165

3179

C. DIAGRAMA DE BURBUJAS 3180

3181

FIGURA N° 97; Diagrama de burbujas 3182

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166

CAPITULO IV: TRANSFERENCIA 3183

3184

4.1. ZONIFICACION 3185

ABSTRACTA: 3186

3187

FIGURA N° 98; Zonificación 3188 abstracta 3189

3190

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167

4.2. ZONIFICACION CONCRETA: 3191

FIGURA N° 99; Zonificación concreta, nivel Sótano 3192

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FIGURA N° 100; Zonificación concreta, primer nivel 3193

3194

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169

FIGURA N° 101; Zonificación concreta, segundo nivel 3195

3196

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170

FIGURA N° 102; Zonificación concreta, tercer nivel 3197

3198

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171

ZONIFICACION CONCRETA: 3199

3200

FIGURA N° 103; Zonificación concreta, perspectiva 3201

3202

3203

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172

4.3. TOMA DEL PARTIDO ARQUITECTONICO 3204

3205

4.3.1. IDEA GENERATRIZ 3206

3207

Nace de la conceptualización: 3208

3209

CONCEPTO BASE: HETERARQUIA 3210

RELACIONADO CON: EL RIZOMA 3211

3212

4.3.2. GEOMETRIZACION 3213

3214

4.3.2.1. Ejes 3215

3216

3217

FIGURA N° 104; Ejes de la geometrización. 3218

3219

3220

3221

3222

3223

3224

3225

3226

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173

FIGURA N° 105; Ejes de la geometrización, en una base abstracta. 3227

3228

4.3.2.2. MALLA ESTRUCTURAL 3229

FIGURA N° 106; Malla estructural 3230

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174

Integración de ejes: 3231

3232

FIGURA N° 107; Integración de ejes. 3233

3234

4.3.3. CONCEPTO ESTRUCTURA 3235

3236

A. CERROS DEL ALTIPLANO: 3237

3238

Son distinguibles por las inclinaciones formadas por los factores 3239

climatológicos. 3240

3241

FIGURA N° 108; Vista panorámica de la ciudad de Ilave 3242

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175

B. FORMACIONES ROCOSAS: "CIUDAD ENCANTADA CHILLIHUA" 3243

3244

Se ubican en el distrito de Condurire, provincia del Collao. Son 3245

formaciones naturales, de roca erosionada. 3246

3247

3248

FIGURA N° 109; Concepto estructura “Ciudad encantada de Chillihua” 3249

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176

4.3.3.1. METAFORA DE DISEÑO 3250

3251

La naturaleza de la sierra a formado y esculpido un bosque de rocas, que 3252

son estructuras inclinadas por los factores climatológicos como: lluvias, 3253

vientos, Heladas, a los que están expuestos. 3254

3255

FIGURA N° 110; Metáfora de diseño. 3256

3257

4.3.3.2. PROCESO DE DISEÑO 3258

3259

FIGURA N° 111; Exploración formal 01 3260

3261

3262

FIGURA N° 112; Exploración formal 02 3263

01

Exploración formal,

estudio de espacialidad

y contenido

02

Exploración formal,

estructura

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177

FIGURA N° 113; Exploración formal 03 3264

FIGURA N° 114; Exploración formal 01 3265

FIGURA N° 115; Exploración formal 05 3266

3267

FIGURA N° 116; Exploración formal 06 3268

02

03

Exploración formal,

modulación

04

Exploración formal,

maqueta estudio.

04

05

Exploración formal,

aproximación

volumétrica.

05

06

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178

CAPITULO V: PROPUESTA ARQUITECTONICA 3269

3270

5.1. PROYECTO ARQUITECTONICO 3271

3272

DOCUMENTO PLANIMETRICO 3273

3274

U-01 PLANO DE LOCALIZACION Y UBICACION 3275

U-02 PLANO PERIMETRICO 3276

U-03 PLANO TOPOGRAFICO 3277

3278

5.1.1. PLANOS DE ARQUITECTURA 3279

3280

A-01 PLOT-PLAN 3281

A-02 PLANTA SOTANO 3282

A-03 PLANTA PRIMER NIVEL 3283

A-04 PLANTA SEGUNDO NIVEL 3284

A-05 PLANTA TERCER NIVEL 3285

A-06 PLANTA DE TECHOS 3286

A-07 CORTES LONGITUDINALES 3287

A-08 CORTE LONGITUDINAL C-C 3288

A-09 CORTES TRANSVERSALES 3289

A-10 ELEVACIONES NOR-OESTE Y SUR-OESTE 3290

A-11 ELEVACIONES NOR-ESTE Y SUR-ESTE 3291

A-12 PERSPECTIVAS I 3292

A-13 PERSPECTIVAS II 3293

3294

5.1.2. PLANOS DE DETALLES 3295

3296

D-01 DETALLE DE ESCALERAS Y BARANDAS 3297

D-02 DETALLE DE ESCALERAS EXTERIORES 3298

D-03 DETALLE DE FUENTES ORNAMENTALES 3299

D-04 DETALLE DE SSHH 3300

D-05 DETALLE DE PISOS Y RAMPAS PLANTA DE SOTANO 3301

D-06 DETALLE DE PISOS Y CERCO PERIMETRICO 3302

D-07 DETALLE DE VANOS – PUERTAS 3303

D-08 DETALLE DE VANOS – PUERTAS Y VENTANAS 3304

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179

D-09 DETALLE DE ESTRUCTURA DE CUBIERTA - TIJERALES 3305

D-10 DETALLE DE ESTRUCTURA DE CUBIERTA 3306

D-11 DETALLE DE DOBLE PIEL 3307

D-12 DETALLE DE LUCERNARIOS 3308

D-13 DETALLE DE MURO CORTINA 3309

D-14 DETALLE DE ESCALERA MECANICA Y ASCENSOR 3310

3311

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180

CONCLUSIONES 3312

3313

1. El actual mercado cuenta con una infraestructura que en el año 2010 es 3314

declarado inhabitable por INDECI y que hoy con más de 45 años sigue en 3315

funcionamiento, asimismo ha sobrepasado su capacidad de puestos de venta 3316

que puede albergar, siendo el principal problema las INADECUADAS 3317

CONDICIONES PARA LA VENTA Y ALMACENAMIENTO DE PRODUCTOS 3318

DE CONSUMO INMEDIATO, todo ello provoca la proliferación del comercio 3319

ambulatorio, desorden en las vías ya que los vehículos pesados se 3320

estacionan en las vías de ingreso al mercado, basura en las calles, desorden 3321

y caos. 3322

2. El objetivo principal es Desarrollar el anteproyecto arquitectónico que 3323

mediante un diseño funcional, formal, espacial, tecnológico y medioambiental; 3324

que permita, la regeneración urbana del área a intervenir, el desarrollo 3325

ordenado de las actividades de comercialización de productos y servicios, y 3326

otras actividades, que impulsen el desarrollo económico, cultural y social de la 3327

ciudad de Ilave. 3328

3. Para lograr el mejoramiento del servicio de ABASTECIMIENTO Y 3329

COMERCIALIZACION de productos de primera necesidad en el distrito de 3330

Ilave, se selecciona como alternativa lo que comprende los siguientes 3331

componentes: 3332

3333

- La renovación del mercado central de abastos de la ciudad de Ilave, con 3334

el diseño de espacios especializados, con áreas de ventas, 3335

abastecimiento, áreas verdes, circulación peatonal y vehicular y áreas 3336

complementarias. 3337

3338

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RECOMENDACIONES 3339

3340

El presente proyecto pretende revitalizar el ambiente de intercambio y comercio, así 3341

contribuir con dotar a la población de una infraestructura especializada, idónea para el 3342

intercambio comercial, por ello recomendamos: 3343

3344

- Revalorizar el mercado como espacio social, de convivencia y de intercambio 3345

vecinal. 3346

- Respetar los espacios y la función para la que fueron diseñados. 3347

- Realizar un mantenimiento constante a las instalaciones, y capacitar tanto a 3348

empleados del servicio como a vendedores con el fin de prestar un mejor servicio 3349

a los usuarios. 3350

3351

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