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TRANSCENDENTAL DECONSTRUCTION,TRANSCENDENT JUSTICE. JACK BALKIN. Mestrandos: Adriana Wyzykowski Gustavo Menezes Vieira. Introdução Uma alteração da desconstrução. Adaptação da desconstrução para um estudo crítico da lei Traição x Tradição = mudança - PowerPoint PPT Presentation
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TRANSCENDENTAL DECONSTRUCTION,TRANSCENDENT JUSTICE
JACK BALKIN
Mestrandos:Adriana WyzykowskiGustavo Menezes Vieira
IntroduçãoUma alteração da desconstrução
• Adaptação da desconstrução para um estudo crítico da lei
• Traição x Tradição = mudança• Iteratividade desconstrutiva – processo de repetição
em diferentes contextos conectado a mudanças de resultados
• Repetição e mudanças: - o que entendemos depois é diferente do que
entendemos originariamente; - repetição é a mesma, o que se modifica é o
contexto ou nosso entendimento.Isso nos leva à alteração da desconstrução.
• Derrida e Paul de Man – Le Soir usado para propaganda nazista, sendo que de Man escreveu para o mesmo no período da 2ª Guerra.
• Derrida, para defender o amigo, escreve artigos importantes, que revelam uma nova visão da desconstrução. Neles, Derrida oferece quatro afirmações diferentes da possível ligação entre desconstrução e justiça:
1. desconstrução traz consigo os limites que determinam o que é um sujeito de justiça;
2. desconstrução exige uma responsabilidade sem limites; 3. desconstrução exige o abordar o outro na língua do
outro; 4. desconstrução se opõe a toda forma de totalitarismo
intelectual.
• Para Balkin, Derrida oferece argumentos que: - podem pronunciar conclusões justas e injustas, por
ser o argumento desconstrutivo espécie de retórica - a argumentação desconstrutiva pressupõe uma
ideia de justiça que pode ser indeterminada.• Conclui-se que valores humanos transcendem
qualquer cultura e isso é a chamada Desconstrução Transcendental
• A desconstrução transcendental e o Platonismo: - concepção de valores que vão além das normas
positivas de cultura e convenções. - valor é verbo, não substantivo. Não é objeto que se
coloca no bolso.
• Metáforas de valor: - valores provêm de fixos padrões de mensuração; - necessário distinguir o valor mensurado e a coisa
mensurada• Isso é resultado da Ontologia de Platão e está
errado. • Para Balkin, valores devem ser entendidos como
uma unidade insaciável e rudimentar de avaliar.• Argumento desconstrutivo é cético quanto às
formas de perfeição sobre os exemplos de justiça, mas não é niilista. É uma desconstrução fundada na fé – fé em valores humanos.
1. Desconstrução e os sujeitos de justiça• Sujeitos de Justiça: quem pode ser tratado justamente
ou injustamente• Civilização ocidental = justiça e injustiça são conceitos
ligados às pessoas, que possuem capacidade de linguagem. Não abarca os animais.
• Limites da justiça = limites do que é humano.• Se se pode desconstruir os limites do que é humano
(sujeito de justiça), a desconstrução é relevante para a justiça.
• Tais limites são instáveis. Balkin observa que esta afirmação pode ser usada para expandir direitos ou restringi-los, trazendo uma situação de injustiça por conta do desvio ideológico em atuação:
Exemplos: negros, mulheres, fetos e o aborto
2. Uma responsabilidade sem limitesA – O infinito e o indefinido• Desconstrução leva à justiça pois revela a falta de
limites de nossa responsabilidade.• Isso não significa que temos que aumentar a
responsabilidade para aumentar a justiça• Regressão ad eterno• A justiça envolve o reconhecimento que pessoas
não são responsáveis por algumas coisas que os outros gostariam de responsabilizá-los
• Derrida e de Man: injusto responsabilizá-lo pelos males do nazismo, por escritos de sua juventude.
• Assim, para Derrida: Responsabilidade sem limites
Responsabilidade infinita
- Visão tradicional da desconstrução: significado dos textos é infinito (significa tudo). Visão niilista, que traz apagamento total das distinções conceituais, afinal o significado de cada oposição é infinito
- Visão transcendental da desconstrução: significado indefinido, preservando a possibilidade de distinções conceituais. Dependência do contexto
• Responsabilidade indefinida traduz dependência mútua entre lei e justiça.
• Leis repartem responsabilidade das partes. Mas nunca tal repartição é perfeita:
- leis devem se limitar a acontecimentos e situações e certos efeitos;
- leis podem estender sua atuação a somente algumas partes;
- leis devem falar em termos gerais.• Contudo, a noção de justiça só pode ser
articulada e executada por meio de leis e convenções humanas.
• Lei nunca é perfeitamente justa, mas a Justiça necessita da lei para ser implementada.
• Por isso, valores humanos transcendem as normas positivas da cultura humana, ainda que eles dependam dessas normas para sua articulação e expressão.
• Desconstrução depende de uma reconstrução alternativa.
• Para Derrida, deve-se manter uma interrogação na origem, fundamentando nossos limites e conceitos amparados na justiça.
• Conexão entre responsabilidade ilimitada com o engajamento da desconstrução por uma infinita demanda por justiça, desejo insaciável que nunca é realizado em leis e convenções humanas, somente.
3. Desconstrução e alteridade•O dilema da decidibilidade jurídica:
entre a busca da singularidade e o
anteparo normativo
•A ironia de Themis:
incomensurabilidade e ‘différAnce’
•Abertura comunicativa e seus
limites: entre hermenêutica da
caridade e hermenêutica de
cooptação
•A indefinição do contexto: simetria,
certeza e gradação
4. Desconstrução e totalitarismo•Logocentrismo: entre
simplificação da complexidade
e necessidade heurística
•Relativismo conceitual e
Realismo ontológico
•Imanência e transcendência
•Reconstrução e
Desconstrução: o copista, o
arquiteto, o bricoleur
Questionamentos
As fronteiras do Abismo Normativo:niilismo ou não-conformismo?
Articulação possível e reconstrução permanente
Abyssum abissum invocat
Redimensionamento do ‘homo sapiens’
A ‘peculiaridade’ tecnológica
As fronteiras do sujeito: a pessoa (humana?)
Uma responsabilidade sem limites?
Conditio sine qua non
Cuique suum triubuere
Uma empatia sem reciprocidade?
‘Ils ne ‘pveulent’ pas lire’
‘Comment peut-on être Persan?’
5. Desconstrução, retórica e ação A técnica argumentativa:
desestabilização estrutural pela
reversibilidade de homologias
O artifício da palavra e a
manipulação do discurso: a
situação do objeto
As catilinárias em perspectiva:
Quintillius, Platão e Aristóteles
Responsabilidade e ação: lições
de Bobbio e Gramsci
Muito Obrigado!
BALCKIN, Jack – TRANSCENDENTAL DECONSTRUCTION,TRANSCENDENT JUSTICE