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Historia de la guerra delPeloponeso

de

Tucídides

tr. de Antonio Guzmán Guerra

Alianza, 1989, 2008Madrid

Libro I

1. Tucídides, natural de Atenas,nar ró l a guer ra en t re lospeloponesios y los atenienses, cómocombatieron los unos contra losotros. Comenzó su trabajo recién de-clarada la guerra, porque previó queiba a ser grande y más famosa quetodas sus precedentes. Lo conjetu-raba así porque ambos bandos seaprestaban a ella estando en su ple-no apogeo y con toda suerte de pre-parativos, y porque veía que el res-to de los pueblos de Grecia secoaligaban a uno u otro partido, unosinmediatamente y otros después dehaberlo meditado.

En efecto, ésta vino a ser la ma-yor convulsión que vivieron losgriegos y una parte de los bárba-ros, y por así decir, incluso la ma-yoría de la humanidad (1). Pueslos sucesos anteriores a éstos y losa ú n m á s a n t i g u o s r e s u l t a b a nimposibles de conocer con deta-l l e a causa de l mucho t i empotranscurrido, y a juzgar por losindicios en que me es dado creercuando miro lo más atrás posible,estimo que no fueron de gran im-portancia, ni en cuanto a las gue-rras ni por lo demás.

2. En efecto, es evidente que loque actualmente se denomina Gre-cia no estaba habitada de formaestable antiguamente, sino que alprincipio había migraciones, y to-dos abandonaban fácilmente susasentamientos, forzados por otrospueblos cada vez más numerosos.Y como no existía el comercio nise relacionaban libremente entresí ni por tierra ni por mar, ademásde que cada cual cultivaba su tie-rra lo justo sólo para subsistir, yno tenían excedentes de dinero niplantaban árboles (al ser inciertocuándo vendría otro a despojarles

The History of thePeloponnesian War

by

Thucydides

tr. by Richard Crawley

Release Date: December, 2004[EBook #7142]This etext was prepared byAlbert Imrie, Colorado, USA

BOOK I

CHAPTER I

The State of Greece from the earliestTimes to the Commencement of thePeloponnesian War

Thucydides, an Athenian, wrotethe history of the war between thePeloponnesians and the Athenians,beginning at the moment that itbroke out, and believing that itwould be a great war and moreworthy of relation than any thathad preceded it. This belief was notwithout its grounds. The preparationsof both the combatants were inevery department in the last stateof perfection; and he could seet h e r e s t o f t h e H e l l e n i c r a c etaking sides in the quarrel; thosewho de layed doing so a t oncehaving it in contemplation.

Indeed this was the greates tmovement yet known in history, notonly of the Hellenes, but of a largepart of the barbarian world—I hadalmost said of mankind. For thoughthe events of remote antiquity, andeven those that more immediatelypreceded the war, could not fromlapse of time be clearly ascertained,yet the evidences which an inquirycar r ied as fa r back as waspracticable leads me to trust, allpoint to the conclusion that therewas nothing on a great scale, eitherin war or in other matters.

For instance, it is evident thatthe country now called Hellas hadin anc i en t t imes no s e t t l edpopu la t i on ; on t he con t r a ry,mig ra t i ons were o f f r equen toccur rence , t he seve ra l t r ibesreadily abandoning their homesunder the pressure of super iornumbers . Wi thou t commerce ,without freedom of communicationeither by land or sea, cultivating nomore of their territory than theex igenc i e s o f l i f e r equ i r ed ,destitute of capital, never plantingtheir land (for they could not tellwhen an invader might not come

HISTORIA DE LA GUERRADEL PELOPONESO

de

TUCÍDIDES

tr. de Juan José Torres Esbarranch

Gredos, S.A.Madrid 2000

LIBRO I

PRÓLOGO

L a i m p o r t a n c i a d e l a G u e r r adel Pe loponeso

Tucídides de Atenas escribió lahis tor ia de la guerra ent re lospeloponesios y los atenienses rela-tando cómo se desarrollaron sushostilidades, y se puso a ello tanpronto como se declaró, porque pen-saba que iba a ser importante y másmemorable que las anteriores. Ba-saba su con je tura en e l hechode que ambos pueb los l a em-prendían en su mejor momentograc ias a sus recursos de todot ipo , y que ve ía que los res tan-tes gr iegos , unos de inmedia toy o t ros d isponiéndose a ello, sealineaban en uno u otro bando.

Ésta fue, en efecto, la mayor con-moción que haya afectado a losgriegos y a buena parte de losbárbaros; alcanzó, por así decir-l o , a ca s i t oda l a human idad .Pues los acontecimientos anterio-res, y los todavía más antiguos, eraimposible, ciertamente, conocerloscon precisión a causa de la distan-cia del tiempo; pero por los indi-cios a los que puedo dar créditocuando indago lo más lejos posi-ble, no creo que ocurriera nada im-portante ni en lo referente a lasguerras ni en lo demás.

Es evidente, en efecto, que latierra que ahora se l lama Greciano estaba habitada antiguamen-te de forma estable, sino que alprincipio hubo migraciones y to-dos abandonaban fácilmente suterri torio pueblos cada vez másnumerosos. El comercio no exis-t ía y las comunicaciones entrelos pueblos no eran seguras nipor t ierra ni por mar; cada unosacaba de su propia tierra sólo loind ispensable para v iv i r, y noa c u m u l a b a n r i q u e z a s n iefectuaban plantaciones, puestoque nadie sabía cuándo otros se

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de lo suyo -máxime dado que notenían recintos amurallados-), ycomo pensaban que conseguiríanen cualquier parte el sustento ne-cesario de cada día, por todo elloemigraban con fac i l idad y, enconsecuencia, no eran poderososni por la importancia de sus ciu-dades ni por ningún otro tipo derecursos.

Y en mayor grado eran las me-jores tierras las que sufrían per-manentemente las migraciones desus habitantes: la que ahora se lla-ma Tesalia, y Beocia, la mayorparte del Peloponeso, excepto Ar-cadia, y del resto, los que eran losmejores territorios. En efecto, acausa de la calidad del suelo, al-gunos se hacían con un poder ma-yor, lo que originaba revueltas, aresultas de las cuales se arruina-ban, a la vez que se veían expues-t o s a l o s a t a q u e s d e p u e b l o sextranjeros. En cambio, el Ática,que desde los tiempos más remo-tos permaneció s in revuel tas acausa de la aridez de su tierra, lahabitaron desde siempre los hom-bres de un mismo pueblo (2).

Y hay una prueba no pequeñade mi argumentación de que losdemás pueblos no alcanzaron undesarrol lo igual a causa de lasm i g r a c i o n e s : e f e c t i v a m e n t e ,cuando los hombres de mayor in-fluencia eran expulsados de otraregión de Grecia por la guerra op o r u n a r e v u e l t a i n t e r n a , s erefugiaban en Atenas por consi-d e r a r l a u n l u g a r e s t a b l e , yhaciéndose al punto ciudadanoscont r ibuyeron desde ant iguo aengrandecer aún más la ciudadpor el número de sus habitantes,de suerte que incluso hubieronde despachar más tarde colonosa Jonia, en la idea de que el Áti-ca no les era suficiente.

3 . Me demues t r a a mí en nom e n o r g r a d o l a d e b i l i d a d d elos an t iguos lo s igu ien te : e s t ác l a ro que an te s de l a gue r ra deTroya , Grec i a no l l evó a cabonada en común; e s más , me pa -r e c e q u e n o r e c i b í a t o d a e l l ae sa denominac ión , y n i s iqu ie -r a ex i s t í a e se nombre con an -t e r io r idad a He lén , e l h i jo deD e u c a l i ó n , s i n o q u e a l g u n o spueb los (y en mayor med ida e lp e l á s g i c o ) d a b a n s u s p r o p i o snombres a vas t a s ex tens iones .

Mas cuando Helén y sus hijoss e h i c i e r o n p o d e r o s o s e n l aPtiótide (3), y las demás ciuda-des los llamaban para que las de-fendieran, empezaron cada cuala denominarse «helenos» a cau-sa sobre todo de estas relaciones,aunque e s t a denominac ión nopudo imponerse a todos, al me-n o s p o r m u c h o t i e m p o . Y l op r u e b a d e m o d o e s p e c i a lHomero, pues aunque vivió mu-

and take it all away, and when hedid come they had no walls to stophim), thinking that the necessitieso f da i l y su s t enance cou ld besupplied at one place as well asano the r, t hey ca r ed l i t t l e f o rsh i f t i ng t he i r hab i t a t i on , andconsequently neither built largecities nor attained to any otherform of greatness.

T h e r i c h e s t s o i l s w e r ea l w a y s m o s t s u b j e c t t o t h i sc h a n g e o f m a s t e r s ; s u c h a s t h ed i s t r i c t n o w c a l l e d T h e s s a l y,B o e o t i a , m o s t o f t h eP e l o p o n n e s e , A r c a d i ae x c e p t e d , a n d t h e m o s tf e r t i l e p a r t s o f t h e r e s t o fH e l l a s . T h e g o o d n e s s o f t h el a n d f a v o u r e d t h ea g g r a n d i z e m e n t o f p a r t i c u l a ri n d i v i d u a l s , a n d t h u s c r e a t e df a c t i o n w h i c h p r o v e d af e r t i l e s o u r c e o f r u i n . I t a l s oi n v i t e d i n v a s i o n .A c c o r d i n g l y A t t i c a , f r o m t h ep o v e r t y o f i t s s o i l e n j o y i n gf r o m a v e r y r e m o t e p e r i o df r e e d o m f r o m f a c t i o n , n e v e rc h a n g e d i t s i n h a b i t a n t s .

A n d h e r e i s n oi n c o n s i d e r a b l ee x e m p l i f i c a t i o n o f m ya s s e r t i o n t h a t t h e m i g r a t i o n sw e r e t h e c a u s e o f t h e r e b e i n gn o c o r r e s p o n d e n t g r o w t h i no t h e r p a r t s . T h e m o s tp o w e r f u l v i c t i m s o f w a r o rf a c t i o n f r o m t h e r e s t o fH e l l a s t o o k r e f u g e w i t h t h eA t h e n i a n s a s a s a f e r e t r e a t ;a n d a t a n e a r l y p e r i o d ,b e c o m i n g n a t u r a l i z e d ,s w e l l e d t h e a l r e a d y l a r g ep o p u l a t i o n o f t h e c i t y t os u c h a h e i g h t t h a t A t t i c ab e c a m e a t l a s t t o o s m a l l t oh o l d t h e m , a n d t h e y h a d t os e n d o u t c o l o n i e s t o I o n i a .

T h e r e i s a l s o a n o t h e rc i r c u m s t a n c e t h a t c o n t r i b u t e snot a l i t t l e to my convic t ion ofthe weakness of anc ien t t imes .Before the Tro jan war there i sno i nd i ca t i on o f any commonact ion in Hel las , nor indeed ofthe un iversa l p reva lence of thename; on the con t ra ry, be fo ret h e t i m e o f H e l l e n , s o n o fDeuca l ion , no such appe l la t ionexisted, but the country went byt h e n a m e s o f t h e d i f f e r e n tt r i b e s , i n p a r t i c u l a r o f t h eP e l a s g i a n . I t w a s n o t t i l lH e l l e n a n d h i s s o n s g r e ws t r o n g i n P h t h i o t i s , a n d w e r ei n v i t e d a s a l l i e s i n t o t h e o t h e rc i t i e s , t h a t o n e b y o n e t h e yg r a d u a l l y a c q u i r e d f r o m t h ec o n n e c t i o n t h e n a m e o fH e l l e n e s ; t h o u g h a l o n g t i m ee l a p s e d b e f o r e t h a t n a m ec o u l d f a s t e n i t s e l f u p o n a l l .T h e b e s t p r o o f o f t h i s i sf u r n i s h e d b y H o m e r . B o r n

les echarían encima y, al no es-tar protegidos por murallas, losdespo ja r í an ; en consecuenc ia ,pensando que en cualquier parteiban a conseguir el indispensa-ble alimento cotidiano, emigra-ban sin dificultad, y por ello noeran poderosos ni por la magni-tud de sus ciudades ni por otrotipo de recursos.

Las tierras más fértiles, mayor-mente, experimentaban continuoscambios de habitantes: así la queahora se llama Tesalia y Beocia yla mayor par te del Peloponesocon la excepción de Arcadia, y delas restantes, las que eran mejo-res. Gracias a la fertilidad de latierra, las fortunas de algunos au-m e n t a b a n y e r a n c a u s a d edisensiones internas que provoca-ban la ruina de los pueblos, a lavez que los dejaban más expues-tos a los a taques de t r ibus delex te r io r. Pe ro e l Át ica , segúnesto, por vivir desde los tiemposmás remotos sin disensiones in-ternas debido a la aridez de susuelo, fue habitada sin interrup-ción por los mismos hombres.

Y una demost rac ión bas tan tec la ra de mi teor ía la cons t i tuyee l hecho de que las o t ras reg io-nes no progresaron en la mis-ma medida a causa de las mi-grac iones . En efec to , los hom-bres más poderosos , a l se r des-ter rados del res to de Grecia de-b ido a guer ras o a d i sens ionesin te rnas , se re fugiaban en Ate-nas por aprecio a su es tabi l idady, conv i r t i éndose en c iudada -nos, desde los primeros t iemposacrecentaron todavía más la po-b lac ión de l a c iudad , has ta e lpunto de que más ta rde , a l re -su l ta r e l Át ica insuf ic ien te , in -c l u s o e n v i a r o n c o l o n i a s aJonia .

Me demuestra también, y nocon menor claridad, la debil idadde los ant iguos el hecho de que,antes de la Guerra de Troya, laHélade no parece haber acome-tido ninguna empresa en común;pienso, además, que este nom-bre no sólo no designaba toda-vía a l país en su total idad, s inoque antes de Helén, e l hi jo deDeuca l ión , n i s iqu ie ra ex i s t í ata l denominación, y que las di-ferentes gentes, y sobre todo lospelasgos , extendían e l nombrede su propio pueblo. Pero cuan-do Helén y sus hi jos se hicieronpoderosos en la Ft iót ide, y lossol ic i taban para acudir en auxi-l io de otras c iudades, los dife-rentes pueblos , desde entonces,d e b i d o a a q u e l l a s r e l a c i o n e s ,d i e r o n u n a m a y o r d i f u s i ó n a lnombre de helenos , denomina-ción que, s in embargo, durantemucho t iempo, no pudo impo-nerse a todos. Homero lo prue-

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c h o d e s p u é s d e l a g u e r r a d eTroya, en ninguna parte aplicóese nombre al conjunto de todosellos, ni a otros que no fueran loscompañeros de Aquiles, que pro-cedían de la Ptiótide y que fue-ron prec isamente los pr imeroshelenos; por el contrario, en susp o e m a s l o s l l a m a d á n a o s ,argivos y aqueos. Es más, ni si-quiera ha empleado la expresión«bárbaros» por el hecho de que,según me parece, los griegos aúnno estaban agrupados bajo unaúnica denominación que se pu-d i e r a o p o n e r a a q u é l l a . C o -moquiera que sea, cuantos reci-bieron el nombre de griegos, pri-mero ciudad por ciudad, cuandogracias a la lengua se iban enten-diendo entre sí , y más tarde to-dos e l l o s , no l l eva ron a cabonada en común antes de la gue-rra de Troya a causa de su debi-l i d a d , y p o r l a a u s e n c i a d erelaciones mutuas. Más tarde hi-c ie ron es ta expedic ión porqueeran ya más marineros.

4 . M i n o s , e n e f e c t o , f u e e lm á s a n t i g u o d e c u a n t o s p o rt r a d i c i ó n c o n o c e m o s q u e s ep e r t r e c h ó c o n u n a e s c u a d r a ,c o n q u i s t ó l a m a y o r p a r t e d e la c t u a l m a r d e G r e c i a , d o m i -n ó s o b r e l a s i s l a s C í c l a d e s ,y f u e e l p r i m e r c o l o n i z a d o rd e l a m a y o r í a , a l e x p u l s a r al o s c a ñ o s e i n s t a u r a r c o m oj e f e s a s u s p r o p i o s h i j o s .C o m o e s n a t u r a l , l i m p i ó d e lm a r l a p i r a t e r í a e n c u a n t o l ef u e p o s i b l e , a f i n d e q u e l o st r i b u t o s l e l l e g a r a n c o n m a -y o r f a c i l i d a d .

5. Pues los griegos de antaño,así como los bárbaros ribereñosdel continente y cuantos ocupa-ban islas, desde que empezarona relacionarse entre sí gracias asus naves, se dedicaron a la pi-ratería. Iban a su frente los hom-bres más poderosos, que busca-ban su propia ganancia así comomedios de subsistencia para losmás déb i l e s , y cayendo sob reciudades que carecían de mura-llas y se hallaban diseminadas enaldeas las saqueaban, obtenien-do de ello su principal medio des u b s i s t e n c i a , y a q u e e s t ecomportamiento aún no signifi-caba desvergüenza alguna, sinoque conllevaba más bien inclusoalgo de gloria. Y aún hoy en díaprueban que esto es así algunospueblos del continente, que t ie-nen a gala hacer lo bien; y delmismo modo los antiguos poetas,que s iempre d i r igen a los qued e s e m b a r c a n e n u n a c o s t a l amisma pregunta de si son pira-tas, en la idea de que ni aquéllosa quienes se interroga desaprue-ban esta profesión, ni aquéllos aq u i e n e s i n t e r e s a c o n o c e r l a l acensuran. Y también en el conti-

l o n g a f t e r t h e Tr o j a n Wa r, h en o w h e r e c a l l s a l l o f t h e m b yt h a t n a m e , n o r i n d e e d a n y o ft h e m e x c e p t t h e f o l l o w e r s o fA c h i l l e s f r o m P h t h i o t i s , w h ow e r e t h e o r i g i n a l H e l l e n e s : i nh i s p o e m s t h e y a r e c a l l e dD a n a a n s , A r g i v e s , a n dA c h a e a n s . H e d o e s n o t e v e nu s e t h e t e r m b a r b a r i a n ,p robab ly because t he He l l enesh a d n o t y e t b e e n m a r k e d o fff r o m t h e r e s t o f t h e w o r l d b yone d i s t i nc t i ve appe l l a t i on . I ta p p e a r s t h e r e f o r e t h a t t h eseve ra l He l l en i c communi t i e s ,compr i s ing no t on ly those whof i r s t a c q u i r e d t h e n a m e , c i t yb y c i t y , a s t h e y c a m e t ou n d e r s t a n d e a c h o t h e r , b u ta l s o t h o s e w h o a s s u m e d i ta f t e r w a r d s a s t h e n a m e o f t h ew h o l e p e o p l e , w e r e b e f o r e t h eTr o j a n w a r p r e v e n t e d b y t h e i rw a n t o f s t r e n g t h a n d t h ea b s e n c e o f m u t u a l i n t e r c o u r s ef rom d i sp lay ing any co l l ec t ivea c t i o n .

Indeed, they could not unite fort h i s e x p e d i t i o n t i l l t h e y h a dgained increased familiarity withthe sea . And the f i r s t pe rsonknown to us by tradition as havingestablished a navy is Minos. Hemade himself master of what isnow called the Hellenic sea, andruled over the Cyclades, into mostof which he sent the first colonies,e x p e l l i n g t h e C a r i a n s a n da p p o i n t i n g h i s o w n s o n sgovernors; and thus did his bestt o p u t d o w n p i r a c y i n t h o s ewaters, a necessary step to securethe revenues for his own use.

F o r i n e a r l y t i m e s t h eHellenes and the barbar ians oft h e c o a s t a n d i s l a n d s , a scommunica t ion by sea becamemore common, were tempted toturn pirates , under the conductof their most powerful men; themotives being to serve their ownc u p i d i t y a n d t o s u p p o r t t h eneedy. They would fa l l upon atown unprotected by wal ls , andconsis t ing of a mere col lect ionof vi l lages , and would plunderi t ; indeed, this came to be themain source of their l ivel ihood,no disgrace being yet a t tachedt o s u c h a n a c h i e v e m e n t , b u te v e n s o m e g l o r y. A ni l lustra t ion of this is furnishedby the honour with which someo f t h e i n h a b i t a n t s o f t h ec o n t i n e n t s t i l l r e g a r d asuccessful marauder, and by thequest ion we f ind the old poetse v e r y w h e r e r e p r e s e n t i n g t h epeople as asking of voyagers—”Are they pirates?”—as if thosew h o a r e a s k e d t h e q u e s t i o nw o u l d h a v e n o i d e a o fdisc la iming the imputa t ion, ort h e i r i n t e r r o g a t o r s o freproaching them for it. The same

ba mejor que nadie , pues , aunque vivió en una época muy pos-terior a la de la Guerra de Troya,en ninguna parte. aplicó el nom-bre colect ivamente, ni tampocoa otros que no fueran los com-pañeros de Aquiles, procedentesde Ft iót ide, que fueron precisa-m e n t e l o s p r i m e r o s h e l e n o s ,s ino que en sus poemas, a l refe-r i rse a todos, los l lamó dánaos,argivos y aqueos. Tampoco ut i -l izó el término de bárbaros porla razón de que los gr iegos, se-gún creo, todavía no se dis t in-guían con un solo nombre quef u e r a e l c o n t r a r i o . A s í , p u e s ,aquel los que recibieron el nom-bre de helenos, pr imero separa-damente , c iudad t ras c iudad amedida que se comprendían en-tre sí , y en conjunto después, noreal izaron nada en común antesde la Guerra de Troya a causade su debi l idad y a i s lamiento .Y marcharon juntos a es ta ex-pedic ión só lo cuando su expe-r ienc ia de l mar fue mayor.

Minos fue e l p r imero , de losque conocemos por la t radición,en procurarse una f lota y exten-d e r s u d o m i n i o p o r l a m a y o rpar te de lo que hoy l l amamosm a r g r i e g o ; s o m e t i ó l a s i s l a sCíc ladas y fue e l p r imer co lo-n i z a d o r d e l a m a y o r p a r t e d ee l las , expulsando a los car ios yestableciendo como gobernado-res a sus propios h i jos . Y, comoera na tura l , para que le l l ega-ran con mayor seguridad los t r i -bu tos , p rocuró , has ta donde a l -canzó su poder, l impiar e l marde p i ra tas .

Los griegos de otro tiempo, enefecto, y los bárbaros que vivíanen la costa del continente o en lasislas, una vez que empezaron apasar con sus naves de unas tie-rras a otras con mayor frecuencia,se dedicaron a la piratería bajo elmando de hombres que, sin serellos los de menos recursos, bus-caban su propio provecho y sus-tento para los débiles. Cayendosobre poblaciones s in mural lasformadas por aldeas dispersas ,las saqueaban y obtenían de allíla mayor parte de sus medios devida, pues esta actividad no com-por taba n ingún deshonor, s inoque más bien proporcionaba unacierta gloria. Lo demuestran aúnhoy algunos pueblos del conti-nente, para quienes el éxito enestas acciones constituye un ho-nor, y también los poetas anti-guos, que en todas las ocasionesdirigen la misma pregunta de sison piratas a los navegantes quedesembarcan, señal de que quie-nes eran interrogados no desde-ñaban aquel la act ividad, y queaquellos que se preocupaban deinformarse no la reprochaban. Ent i e r r a t a m b i é n s e d e d i c a b a n

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nente se dedicaban a la rapiñaunos contra otros, e incluso has-ta hoy en día buena parte de Gre-cia vive a la usanza antigua: losl o c r o s o z o l a s , l o s e t o l i o s ,acarnanios, y el terri torio conti-nental de esa región. Y la cos-tumbre de l levar armas ha que-dado en estos pueblos del conti-nente como señal de sus antiguoshábitos de rapiña.

6. En efecto, los habitantes detoda Grec i a l l evaban a rmas acausa de que vivían en lugaresno fortif icados, y de que los ca-minos de unos pueblos a otroseran inseguros, y así se habitua-ron a portar armas como los bár-baros. Ciertas regiones de Gre-c ia que aún hoy viven de es temodo son una prueba de los há-bitos que por entonces compar-tían todos de manera similar. Deentre ellos fueron los atenienseslos primeros que las dejaron, ycon un t ipo de vida más relajadose orientaron a un mayor confort.Y todavía no hace mucho tiem-po que los más viejos de clasea c o m o d a d a d e j a r o n d e l l e v a rquitones (4) de l ino en señal delujo, y de sujetarse un moño depelo en la cabeza con un pasa-dor de oro en forma de cigarra;d e a h í p r o c e d e q u e e n t r e l o shombres de edad de Jonia, a cau-sa del parentesco, se conservaraesta moda por mucho tiempo.

Fueron los lacedemonios losprimeros en usar vestidos senci-l los, según la moda actual, y fueentre ellos donde los más ricosse avinieron de modo general aun t ipo de vida similar al de lamayoría de los ciudadanos. Fue-r o n t a m b i é n l o s p r i m e r o s e npracticar ejercicios físicos y enfrotarse con aceite al hacer de-porte, despojándose de sus ves-t i d o s e n p ú b l i c o . A n t a ñ o , e ncambio , los a t le tas d isputabaninc luso l a s p ruebas o l ímpicasllevando una banda que les cu-bría el sexo, y no hace muchosaños que han dejado de l levarla,y aún hoy hay algunos bárbaros(especialmente asiáticos) que ce-lebran competiciones de pugila-to y lucha y lo hacen con tapa-rrabos.

Podr ía probarse con muchasotras cosas que los antiguos grie-gos vivían de manera análoga ala de los actuales bárbaros.

7 . En cuanto a las c iudades( 5 ) , a q u e l l a s q u e f u e r o n f u n -dadas más recientemente y porhaberse desarrollado ya la nave-gación disponían de reservas ded i n e r o , f u e r o n c o n s t r u i d a s a lborde mismo del mar con recin-tos amural lados , ocupando losis tmos tanto por causa del co-mercio como por tener cada una

rapine prevailed also by land.A n d e v e n a t t h e p r e s e n t d a y

m a n y o f H e l l a s s t i l l f o l l o wt h e o l d f a s h i o n , t h e O z o l i a nL o c r i a n s f o r i n s t a n c e , t h eA e t o l i a n s , t h e A c a r n a n i a n s ,a n d t h a t r e g i o n o f t h ec o n t i n e n t ; a n d t h e c u s t o m o fc a r r y i n g a r m s i s s t i l l k e p t u pa m o n g t h e s e c o n t i n e n t a l s ,f r o m t h e o l d p i r a t i c a l h a b i t s .

The who le o f He l l a s u sed oncet o c a r r y a r m s , t h e i rh a b i t a t i o n s b e i n g u n p r o t e c t e da n d t h e i r c o m m u n i c a t i o n w i t he a c h o t h e r u n s a f e ; i n d e e d , t ow e a r a r m s w a s a s m u c h a p a r to f e v e r y d a y l i f e w i t h t h e m a sw i t h t h e b a r b a r i a n s . A n d t h ef a c t t h a t t h e p e o p l e i n t h e s ep a r t s o f H e l l a s a r e s t i l l l i v i n gi n t h e o l d w a y p o i n t s t o a t i m ew h e n t h e s a m e m o d e o f l i f ew a s o n c e e q u a l l y c o m m o n t oa l l . T h e A t h e n i a n s w e r e t h ef i r s t t o l a y a s i d e t h e i rw e a p o n s , a n d t o a d o p t a ne a s i e r a n d m o r e l u x u r i o u smode o f l i f e ; i ndeed , i t i s on lyl a t e l y t h a t t h e i r r i c h o l d m e nl e f t o f f t h e l u x u r y o f w e a r i n gu n d e r g a r m e n t s o f l i n e n , a n df a s t e n i n g a k n o t o f t h e i r h a i rw i t h a t i e o f g o l d e ng r a s s h o p p e r s , a f a s h i o n w h i c hsp read t o t he i r I on i an kindreda n d l o n g p r e v a i l e d a m o n g t h eo l d m e n t h e r e .

O n t h e c o n t r a r y, a m o d e s ts t y l e o f d r e s s i n g , m o r e i nconformity with modern ideas,w a s f i r s t a d o p t e d b y t h eLacedaemonians, the rich doingtheir best to assimilate their wayof l i f e to tha t o f the commonp e o p l e . T h e y a l s o s e t t h eexample of con tending naked ,publicly stripping and anointingt h e m s e l v e s w i t h o i l i n t h e i rgymnastic exercises. Formerly,even in the Olympic contests, thea t h l e t e s w h o c o n t e n d e d w o r ebelts across their middles; and itis but a few years since that thep r a c t i c e c e a s e d . To t h i s d a yamong some of the barbarians,especially in Asia, when prizesf o r b o x i n g a n d w r e s t l i n g a r eoffered , be l t s a re worn by thecombatants.

And there are many other points inwhich a likeness might be shownbetween the life of the Hellenic worldof old and the barbarian of to-day.

W i t h r e s p e c t t o t h e i rt o w n s , l a t e r o n , a t a n e r a o fi n c r e a s e d f a c i l i t i e s o fn a v i g a t i o n a n d a g r e a t e rs u p p l y o f c a p i t a l , w e f i n dt h e s h o r e s b e c o m i n g t h e s i t eo f w a l l e d t o w n s , a n d t h ei s t h m u s e s b e i n g o c c u p i e df o r t h e p u r p o s e s o fc o m m e r c e a n d d e f e n c e

a l p i l l a j e u n o s c o n t r a o t r o s .Y h a s t a n u e s t r o s d í a s s e v i v ea l a mane ra an t i gua en muchasz o n a s d e G r e c i a , e n l a r e g i ó nd e l o s l o c r o s o z o l o s , d e l o se t o l i o s y d e l o s y p o r a q u e l l ap a r t e d e l c o n t i n e n t e . L a c o s -t u m b r e d e l l e v a r a r m a s q u et i enen e s to s pueb los con t inen -t a l e s e s u n a s u p e r v i v e n c i a d el a a n t i g u a p i r a t e r í a .

Toda Grec i a , en e f ec to , l l e -v a b a a r m a s d e b i d o a q u e s u sv iv i endas ca rec í an de p ro t ec -c ión y a que l a s comunicac io -nes en t r e l o s pueb los no e ranseguras ; s e acos tumbra ron a l av i d a e n a r m a s , i g u a l q u e l o sbá rba ros . Y l a s zonas de Gre -c i a q u e t o d a v í a v i v e n , a s ícons t i t uyen un ind ic io de queen o t ro t i empo fo rmas de v idasemejan te s se daban po r todaspa r t e s . Entre aquellos griegos, losatenienses fueron los primeros enabandonar el hierro y pasarse, porla libertad de sus costumbres, a unavida más muelle. No hace muchotiempo que en Atenas los más vie-jos de los ricos dejaron de llevar,como signo de su vida de lujo,quitones de lino y de recoger lasguedejas de su cabello en la cabezamediante la inserción de cigarras deoro de aquí proviene que esta modaimperara también durante muchotiempo entre los viejos jonios, de-bido a su parentesco.

P o r e l c o n t r a r i o , l o slacedemonios fueron los primerosen usar vestidos sencil los, a lamoda de ahora , y, en genera l ,quienes poseían una mayor fortu-na adoptaron, antes que nadie, elmismo modo de vida de la masa.También fueron los primeros enmostrarse desnudos y en desves-t i r se en públ ico y untarse conaceite en los ejercicios gimnásti-cos. Antiguamente, en cambio, eincluso en los Juegos Olímpicos,los atletas competían llevando unc e ñ i d o r q u e l e s c u b r í a l a svergüenzas, costumbre que se haperdido no hace muchos años .Pero todavía hoy día hay pueblosbárbaros, en especial los asiáti-cos, que, al celebrar competicio-nes de pugilato y lucha, hacencubiertos con taparrabos.

En muchos otros aspectos, asimis-mo, se podría demostrar que el mun-do griego antiguo vivía de modo se-mejante al mundo bárbaro de hoy.

Respec to a las c iudades , l asde fundación más reciente , que,por se r las c i rcuns tanc ias másfavorables para la navegac ión ,ten ían recursos en mayor abun-dancia , fueron cons t ru idas conmura l l a s en l a mi sma cos t a yc e r r a r o n l o s i s t m o s p e n s a n d oen e l comerc io y la defensa decada una f ren te a sus vec inas .

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de e l l a s mayor poder f ren te asus vec inos , mien t r a s que l a santiguas fueron construidas másbien apar tadas del mar a causade la pira ter ía , y e l lo tanto lasinsulares como las continentales(pues se dedicaban al pi l la je nosólo entre sí , sino entre cuantos,aun s in ser marinos, habi tabancerca de la costa) , y hasta el díade hoy están instaladas en el in-ter ior.

8. Y no menos piratas eran losisleños, que eran carios y feni-cios (6). Habitaban la mayor par-te de las islas, y la prueba de ellohela aquí: cuando Delos fue pu-rificada por los atenienses en eltranscurso de la guerra que nosocupa, y fueron abiertas las tum-bas de los muertos que había enla isla, se encontraron con quemás de la mitad eran carias, se-gún fueron reconocidas por e la tuendo de l a s a rmas que a l l íhabía enterradas y por la maneracomo aún hoy entierran. Mas unavez cons t ru ida l a e scuadra deMinos, fue más fácil la navega-ción entre ellos, ya que éste des-alojó de la isla a los piratas, alt iempo que establecía coloniasen la mayoría de el las; así loshabitantes de la costa accedierona una vida más estable al conse-guir ya mayores riquezas, y al-gunos incluso construyeron mu-rallas, como gentes que se hacíancada vez más r icas. En efecto,ans iosos de ob tener gananc ia ,los más débiles aceptaban estars u j e t o s a l o s m á s p o d e r o s o s ,m i e n t r a s q u e é s t o s , a l t e n e ra b u n d a n t e s m e d i o s , s o m e t í a ncomo vasallos a las ciudades máspequeñas.

Y fue más tarde, encontrándo-se ya en es t a s c i r cuns tanc ias ,cuando emprendieron la expedi-ción contra Troya.

9 . A mi pa rece r, Agamenónorganizó la expedición y se pusoa su f rente porque era e l caudi-l lo más poderoso de entonces, yno tanto porque los pretendien-tes de Helena se vieran obl iga-dos po r e l j u r amen to hecho aTindáreo (7) . Afirman tambiénaquel los que han tomado de susantepasados las t radiciones másfiables sobre el Peloponeso, queprimero Pélope, a causa de ha-ber t ra ído innumerables r ique-zas de Asia a un país de hom-bres pobres , consiguió un granpoder y dio su nombre a la re-gión a pesar de ser un extran-jero, y que más tarde se los con-f i r ieron aún mayores a sus des-c e n d i e n t e s . A l h a b e r m u e r t oEuris teo en el Ática a manos delos Herac l idas , Atreo , que erahermano de su madre, y a quienE u r i s t e o l e h a b í a c o n f i a d oMicenas y su impe r io cuandopart ió a la expedición, dado el

a g a i n s t a n e i g h b o u r . B u tt h e o l d t o w n s , o n a c c o u n t o ft h e g r e a t p r e v a l e n c e o fp i r a c y, w e r e b u i l t a w a y f r o mt h e s e a , w h e t h e r o n t h ei s l a n d s o r t h e c o n t i n e n t , a n ds t i l l r e m a i n i n t h e i r o l ds i t e s . F o r t h e p i r a t e s u s e dt o p l u n d e r o n e a n o t h e r , a n di n d e e d a l l c o a s tp o p u l a t i o n s , w h e t h e rs e a f a r i n g o r n o t .

The islanders, too, were greatp i ra tes . These i s landers wereC a r i a n s a n d P h o e n i c i a n s , b ywhom most of the islands werecolonized, as was proved by thef o l l o w i n g f a c t . D u r i n g t h epurification of Delos by Athensin this war all the graves in theisland were taken up, and it wasf o u n d t h a t a b o v e h a l f t h e i rinmates were Carians: they wereidentified by the fashion of thearms buried with them, and by themethod of interment, which wast h e s a m e a s t h e C a r i a n s s t i l lfollow. But as soon as Minos hadformed his navy, communicationb y s e a b e c a m e e a s i e r, a s h ecolonized most of the i s lands ,a n d t h u s e x p e l l e d t h em a l e f a c t o r s . T h e c o a s tpopulat ion now began to applythemselves more closely to theacquis i t ion of weal th , and theirl i fe became more set t led; someeven began to bui ld themselveswal l s on the s t r eng th o f the i rnewly acquired r iches . For thelove of gain would reconcile theweaker to the dominion of thestronger, and the possession ofc a p i t a l e n a b l e d t h e m o r epowerful to reduce the smallertown s t o s u b j e c t i o n . A n d i tw a s a t a s o m e w h a t l a t e r s t a g eo f t h i s d e v e l o p m e n t t h a t t h e yw e n t o n t h e e x p e d i t i o na g a i n s t Tr o y.

What enabled Agamemnon tora i se the a rmament was more ,in my opin ion , h i s super ior i tyin s t r eng th , t han the oa ths o fTy n d a r e u s , w h i c h b o u n d t h esu i tors to fo l low h im. Indeed ,t h e a c c o u n t g i v e n b y t h o s ePeloponnes ians who have beent h e r e c i p i e n t s o f t h e m o s tcred ib le t rad i t ion i s th i s . F i r s tof a l l Pe lops , a r r iv ing among an e e d y p o p u l a t i o n f r o m A s i awith vas t weal th , acquired suchpower tha t , s t ranger though hew a s , t h e c o u n t r y w a s c a l l e da f t e r h i m ; a n d t h i s p o w e rf o r t u n e s a w f i t m a t e r i a l l y t oi n c r e a s e i n t h e h a n d s o f h i sd e s cen d an t s . E u ry s th eu s h adb e e n k i l l e d i n A t t i c a b y t h eH e r a c l i d s . A t r e u s w a s h i sm o t h e r ’s b r o t h e r ; a n d t o t h ehands of his relat ion, who hadleft his father on account of thedeath of Chrysippus, Eurystheus,w h e n h e s e t o u t o n h i s

Las c iudades an t iguas , po r e lc o n t r a r i o , t a n t o l a s i n s u l a r e scomo las cont inenta les , fueronf u n d a d a s g e n e r a l m e n t e l e j o sde l mar a causa de la p i ra te r ía ,que se mantuvo durante muchot iempo (pues no só lo se roba-ban en t re s í s ino que tambiénrobaban a todos los que, aun s inv iv i r de l mar, habi taban jun toa la cos ta ) , y has ta hoy d ía hanseguido en e l in te r ior.

No fueron menos piratas is le-ños, que eran car ios y fenicios ,pueb los que , como es s ab ido ,colonizaron la mayor par te delas i s las . He aquí una prueba:cuando, duran te la guer ra quenos ocupa, Delos fue purif icadapor los atenienses y fueron ret i -radas todas las de los que habíanmuerto en la isla, se vio que másde la mitad pertenecían a carios;fueron ident i f icados por e l t ipode armas enterradas con el los ypor la forma de enterramiento,que todavía es la misma actual-mente . Pero cuando fue creadala f lota de Minos, las comuni-caciones por mar entre los pue-b l o s r e s u l t a r o n m á s f á c i l e s(pues expulsó a los malhechoresde las i s las cuando es tab lec iócolonias en la mayoría de ellas),y los que habitaban junto al maracrecentaron su fortuna y empe-zaron a vivir de forma más es-table , e incluso algunos, a l ver-se más r icos de lo que eran an-t e s , s e r o d e a r o n d e m u r a l l a s .Por e l deseo de ganancias , losmás débi les aceptaban su sumi-sión a los más fuertes, y los máspoderosos con su abundancia segran jeaban e l vasa l l a je de l asciudades más pequeñas. Y ya sehabía consolidado esta situaciónc u a n d o , p o s t e r i o r m e n t e , e m -prendieron la expedición contraTroya.

M e p a r e c e , a d e m á s , q u eA g a m e n ó n c o n s i g u i ó r e u n i rl a s f u e r z a s e x p e d i c i o n a r i a sp o r q u e e r a e l m á s p o d e r o s od e s u s c o n t e m p o r á n e o s , yn o t a n t o p o r i r a l f r e n t e d el o s p r e t e n d i e n t e s d eH e l e n a , o b l i g a d o s p o r e l j u -r a m e n t o p r e s t a d o aT i n d á r e o . D i c e n , p o r c i e r t o ,q u i e n e s h a n r e c o g i d o d e l o sa n t e p a s a d o s l a s t r a d i c i o n e sm á s p r e c i s a s s o b r e l o sp e l o p o n e s i o s , q u e p r i m e r oP é l o p e , g r a c i a s a l a g r a nf o r t u n a c o n l a q u e d e s d eA s i a l l e g ó a u n p u e b l o s i nr e c u r s o s , s e h i z o c o n e l p o -d e r y, a p e s a r d e s e r e x t r a n -j e r o , a l c a n z ó e l h o n o r d ed a r s u n o m b r e a l p a í s , y q u ed e s p u é s e l p o d e r d e s u sd e s c e n d i e n t e s t o d a v í a a u -m e n t ó c u a n d o E u r i s t e o m u -r i ó e n e l Á t i c a a m a n o s d el o s H e r á c l i d a s t r a s h a b e r

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parentesco que entre e l los exis-t í a (At reo es taba ex i l i ado pororden de su padre a causa de lam u e r t e d e C r i s i p o ) , y c o m oEuris teo no regresó de su expe-dición, y contando además conq u e a s í l o q u e r í a n l o s d eM i c e n a s p o r m i e d o a l o sHeracl idas, y con que él parecíaser hombre capaz y se había ga-nado al pueblo, Atreo recibió elre ino de Micenas y de todos lost e r r i t o r i o s s o b r e l o s q u eE u r i s t e o m a n d a b a . A s í l o spelópidas se hicieron más fuer-tes que los perseidas (8) .

A mí me parece que Agamenónr e c i b i ó e s t a h e r e n c i a , y q u ecomo además consiguió hacersecon un poder naval superior al delos otros, los reunió y empren-dió la expedición, no tanto porcomplacencia de los participan-tes como por miedo.

Es tá c la ro , en e fec to , que é ll legó con e l mayor número denaves , y que cedió inc luso a l -gunas a los a rcadios , según hademost rado Homero , s i es quesu tes t imonio es en a lgo vá l i -do . Y en e l pasa je de la t rans-mis ión de l ce t ro , nos d ice queAgamenón«sobre m u c h a s i s l a s y t o d oA r g o s r e i n a b a » ,m a s n o h a b r í a p o d i d o é l r e i -n a r , s i e n d o d e t i e r r a a d e n t r o ,s o b r e o t r a s i s l a s q u e l a s v e c i -n a s ( y é s t a s n o s e r í a n m u c h a s )s i n o h u b i e r a t e n i d o u n a f l o t ai m p o r t a n t e . A s í p u e s , p o r e s t ae x p e d i c i ó n d e b e m o s h a c e r n o su n a i d e a s o b r e c ó m o f u e r o ns u s p r e c e d e n t e s .

10. Y si uno se basara para du-dar de que la expedición fue tangrande como dicen los poetas yl a t r ad i c ión man t i ene , en queMicenas era pequeña o en que al-gunas de las ciudades de enton-ces nos parecen ahora de pocaimpor tancia , se equivocará , a lestarse sirviendo de una pruebafalsa. Porque si la ciudad de loslacedemonios fuera devastada ysubsistieran solamente sus tem-plos y las plantas de sus edifi-cios, creo yo que entre las gene-rac iones ven ideras se susc i ta -r í an , pasado e l t i empo , se r i a sdudas de su poder al compararlocon su fama (y eso que contro-l an l a s dos qu in tas pa r t e s de lPeloponeso y t ienen la hegemo-nía sobre todo él y sobre muchosaliados de fuera; y, sin embargo,al no ser una ciudad en la que sehayan fu s ionado d ive r sos nú -cleos de población ni que dis-ponga de t emplos n i ed i f i c iosfas tuosos , s ino que es t á com-pues ta de a ldeas , a l a an t iguausanza de Grecia, parecería serinferior a lo que fue); en cambio,si esto mismo le ocurriera a Ate-

e x p e d i t i o n , h a d c o m m i t t e dMycenae and the government. Astime went on and Eurystheus didnot return, Atreus complied withthe wishes of the Mycenaeans,who were influenced by fear oft h e H e r a c l i d s — b e s i d e s , h i spower seemed considerable, andhe had not neglected to court thef a v o u r o f t h e p o p u l a c e — a n dassumed the sceptre of Mycenaeand the rest of the dominions ofEurystheus. And so the power ofthe descendants of Pelops cameto be g rea te r than tha t o f thedescendants of Perseus .

T o a l l t h i s A g a m e m n o ns u c c e e d e d . H e h a d a l s o an a v y f a r s t r o n g e r t h a n h i scon tempora r i e s , so tha t , i n myo p i n i o n , f e a r w a s q u i t e a ss t r o n g a n e l e m e n t a s l o v e i nt h e f o r m a t i o n o f t h econfede ra t e exped i t i on .

The strength of his navy is shownby the fact that his own was thelargest contingent, and that of theArcadians was furnished by him;this at least is what Homer says, ifhis testimony is deemed sufficient.B esides, in his account of th et r a n s m i s s i o n o f t h e s c e p t r e ,h e c a l l s h i m O f m a n y a n i s l e , a n d o f a l lArgos k ing .

N o w A g a m e m n o n ’s w a s acontinental power; and he couldn o t h a v e b e e n m a s t e r o f a n yexcept the adjacent islands (andthese would not be many), butthrough the possession of a fleet.

And from this expedition wemay infer the character of earlierenterprises.

Now Mycenae may have been asma l l p l ace , and many o f t hetowns o f tha t age may appearcomparatively insignificant, butn o e x a c t o b s e r v e r w o u l dt h e r e f o r e f e e l j u s t i f i e d i nrejecting the estimate given bythe poets and by tradit ion of themagnitude of the armament. ForI suppose if Lacedaemon were tob e c o m e d e s o l a t e , a n d t h etemples and the foundations ofthe publ ic bui ldings were lef t ,that as t ime went on there wouldb e a s t r o n g d i s p o s i t i o n w i t hposteri ty to refuse to accept herfame as a true exponent of herpower. And yet they occupy two-fifths of Peloponnese and lead thewhole , not to speak of thei rnumerous allies without. Still, asthe city is neither built in a compactform nor adorned with magnificenttemples and public edifices, butcomposed of villages after the oldfashion of Hellas, there would be animpression of inadequacy. Whereas,if Athens were to suffer the samemisfortune, I suppose that anyinference f rom the appearancepresented to the eye would make her

c o n f i a d o , a l p a r t i r h a c i a l ag u e r r a , M i c e n a s y s u i m p e -r i o a A t r e o d e b i d o a s u p a -r e n t e s c o , y a q u e A t r e o ( d e s -t e r r a d o e n t o n c e s p o r s u p a -d r e a c a u s a d e l a m u e r t e d eC r i s i p o ) e r a h e r m a n o d e l am a d r e d e E u r i s t e o . Y c o m oq u e E u r i s t e o y a n o r e g r e s ó ,A t r e o h e r e d ó e l r e i n o d eMicenas y todos los dominios deEuristeo, tal como quisieron losm i c é n i c o s p o r m i e d o a l o sHerác l idas y po rque , además ,parec ía un hombre fuer te y sehabía ganado al pueblo.

Así los Pelópidas se hicieron más pode-rosos que los Perseidas Agamenón, en miopinión, gracias a que había recibido estaherencia y, además, por tener una mayorfuerza naval que los otros, pudo empren-der y llevar a cabo la expedición, no tan-to por el reconocimiento de que era ob-jeto como por el temor que inspiraba.

E s e v i d e n t e , e n e f e c t o , q u ef u e é l q u i e n l l e g ó c o n e l m a -y o r n ú m e r o d e n a v e s , y q u etambién p roporc ionó a lgunas alo s a r cad io s , t a l como Homerol o d e m u e s t r a , s i s u t e s t i m o n i os e c o n s i d e r a v á l i d o , y, a d e -m á s , e n l a t r a n s m i s i ó n d e l c e -t r o d i c e d e é l q u e « r e i n a b a e nmuchas i s l a s y en toda Argos» .A h o r a b i e n , v i v i e n d o e n e lco n t i n en t e , s i n o hub i e se t en i -d o u n a f l o t a , n o h u b i e r a p o d i -d o e j e r c e r s u d o m i n i o s o b r eo t r a s i s l a s q u e n o f u e r a n l a sv e c i n a s ( y é s a s n o s e r í a n m u -c h a s ) . P o r e s t a e x p e d i c i ó n ,a s i m i s m o , h a y q u e c o n j e t u r a rc ó m o e r a n l a s c i r c u n s t a n c i a sa n t e r i o r e s a e l l a .

No se utilizaría un indicio exac-to si, basándose en que Micenas erapequeña o en que alguna ciudad delas de entonces parece ahora sin im-portancia, se pusiera en duda quela expedición fue tan grande comolos poetas la han cantado y como latradición mantiene; pues si fueradeso lada la c iudad de loslacedemonios, y sólo quedaran lostemplos y los cimientos de los edi-ficios, pienso que, al cabo de mu-cho tiempo, los hombres del maña-na tendrían muchas dudas respectoa que la fuerza de los lacedemonioscorrespondiera a su fama. Sin em-bargo, ocupan dos quintas partesdel Peloponeso y su hegemonía seextiende a la totalidad y a sus mu-chos aliados del exterior; pero, apesar de esto, dado que la ciudadno tiene templos ni edificios sun-tuosos y no está construida de for-ma conjunta, sino que está forma-da por aldeas dispersas a la maneraantigua de Grecia, parecería muyinferior. Por el contrario, si les ocu-rriera esto mismo a los atenienses,al mostrarse ante los ojos de loshombres del mañana la aparienciade la ciudad, conjeturarían que la

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nas, nos haríamos la idea de quesu poder, a juzgar por su aparien-cia externa, fue el doble de loq u e e s . N o e s l ó g i c o , p u e s ,desconfiar ni atender más a lasapariencias que al poder de lasc iudades , s ino cons ide ra r queaquella expedición fue la mayorde las de hasta entonces, aunqueinferior a las actuales si hay quecreer también ahora al poema deHomero , pues aunque l a hayaexagerado y adornado como esnatural al ser un poeta, inclusoasí aparece como inferior a es-tas nuestras.

Efectivamente, de las mil dos-cientas naves, las beocias erande ciento veinte hombres, y dec i n c u e n t a h o m b r e s l a s d eFi loc te tes , e jempl i f icando as í ,según c reo , l a s mayores y l asmás pequeñas . Al menos en e lC a t á l o g o d e l a s n a v e s ( 9 ) n omenciona el tamaño de las de-más. Y que todos eran remeros ycombatientes lo demuestra al ha-blar de las naves de Filoctetes,ya que llama arqueros a todos losremeros. Y no es natural que conellas navegaran muchos pasaje-ros, aparte de los reyes y de lospr inc ipales magis t rados , sobretodo dado que se d i spon ían acruzar el mar con los pertrechosde guerra, y que además no con-t a b a n c o n b a r c o s d e p u e n t e s ,sino equipados, al modo antiguo,en plan pirata.

Calculando, pues, el promedioen t re l a s naves mayores y l a smás pequeñas, está claro que noacudieron muchos, para tratarsede una expedición enviada en co-mún por toda Grecia.

11 . Y l a c a u s a f u e n o t a n t ol a e s c a s e z d e h o m b r e s c u a n t ola ca renc ia de d ine ro . Pues porf a l t a d e a p r o v i s i o n a m i e n t ol l e v a r o n u n e j é r c i t o i n f e r i o r,l i m i t a d o a l n ú m e r o d e t r o p a sq u e p e n s a b a n p o d r í a n a b a s t e -c e r s e e n e l p a í s m i e n t r a s l u -c h a b a n . U n a v e z q u e l l e g a r o nv e n c i e r o n e n u n a b a t a l l a ( ye s t o e s t á c l a r o , p u e s e n c a s oc o n t r a r i o n o h u b i e r a n c o n s -t r u i d o l a f o r t i f i c a c i ó n d e s uc a m p a m e n t o ) , p e r o s e v e q u en i s i q u i e r a e n t o n c e s e m p l e a -ron todas sus fue rzas , s ino ques e d e d i c a r o n a c u l t i v a r e lQ u e r s o n e s o y a l a p i r a t e r í a ,p o r l a f a l t a d e a l i m e n t o s . P r e -c i samen te por e l lo , a l e s t a r lo sg r i e g o s d e s p e r d i g a d o s , r e s i s -t i e r o n l o s t r o y a n o s d i e z a ñ o sd e l u c h a a b i e r t a , a l s e r s u sfue rzas equ i l i b radas a l o s ene -m i g o s q u e q u e d a b a n a l t u r n a r-s e . E n c a m b i o , s i h u b i e r a n v e -n i d o c o n r e s e r v a s d e a l i m e n -t o s , y s e h u b i e r a n d e d i c a d ot o d o s a u n a a l a g u e r r a i n i n t e -r r u m p i d a m e n t e , s i n e n -

power to have been twice as greatas it is. We have therefore no rightto be scept ical , nor to contentourselves with an inspection of atown to the exclusion of aconsideration of its power; but wemay safely conclude that thearmament in question surpassed allbefore it, as it fell short of modernefforts; if we can here also acceptthe testimony of Homer’s poems, inwhich, without allowing for theexaggeration which a poet wouldfeel himself licensed to employ, wecan see that it was far from equallingours.

He has r ep re sen t ed i t a scons i s t i ng o f twe lve hundredvessels; the Boeotian complementof each ship being a hundred andtwenty men, that of the ships ofPh i loc t e t e s f i f t y. By th i s , Iconceive, he meant to convey themax imum and the min imumcomplement: at any rate, he doesnot speci fy the amount of anyothers in his catalogue of the ships.That they were all rowers as wella s war r io r s we see f rom h i saccount of the ships of Philoctetes,in which all the men at the oar arebowmen. Now it is improbable thatmany supernumeraries sailed, if weexcept the kings and high officers;especially as they had to cross theopen sea with munitions of war, inships, moreover, that had no decks,bu t we re equ ipped in t he o ldpiratical fashion.

So that if we strike the averageof the largest and smallest ships,the number of those who sailed willappear inconsiderable, representing,as they did, the whole force ofH e l l a s .

A n d t h i s w a s d u e n o t s om u c h t o s c a r c i t y o f m e n a so f m o n e y . D i f f i c u l t y o fsubs is t e n c e m a d e t h e i n v a d e r sr e d u c e t h e n u m b e r s o f t h ea r m y t o a p o i n t a t w h i c h i tm i g h t l i v e o n t h e c o u n t r yd u r i n g t h e p r o s e c u t i o n o f t h ew a r. E v e n a f t e r t h e v i c t o r yt h e y o b t a i n e d o n t h e i ra r r i v a l — a n d a v i c t o r y t h e r em u s t h a v e b e e n , o r t h ef o r t i f i c a t i o n s o f t h e n a v a lc a m p c o u l d n e v e r h a v e b e e nb u i l t — t h e r e i s n o i n d i c a t i o no f t h e i r w h o l e f o r c e h a v i n gb e e n e m p l o y e d ; o n t h ec o n t r a r y, t h e y s e e m t o h a v et u r n e d t o c u l t i v a t i o n o f t h eC h e r s o n e s e a n d t o p i r a c yf r o m w a n t o f s u p p l i e s . T h i sw a s w h a t r e a l l y e n a b l e d t h eTr o j a n s t o k e e p t h e f i e l d f o rt e n y e a r s a g a i n s t t h e m ; t h ed i s p e r s i o n o f t h e e n e m ym a k i n g t h e m a l w a y s a m a t c hf o r t h e d e t a c h m e n t l e f tb e h i n d . I f t h e y h a d b r o u g h tp l e n t y o f s u p p l i e s w i t h t h e m ,a n d h a d p e r s e v e r e d i n t h e w a r

fuerza de Atenas era doble de lareal . No hay razón, pues, paraplantear dudas ni para prestar másatención a las apariencias de lasciudades que a sus fuerzas reales,sino que hay que creer que aque-lla expedición fue más importan-te que las anteriores aunque infe-rior a las de ahora, si es que tam-bién en este caso debemos confiaren los versos de Homero, q u i e n ,a u n q u e e s v e r o s í m i l q u e ,c o m o p o e t a , l a p o n d e r a r ap a r a e n g r a n d e c e r í a , a u n a s í ,s i n e m b a r g o , d e j a c l a r a s u i n -f e r i o r i d a d .

En efecto, en la flota de mil dos-cientas naves atribuye a las de losbeocios ciento veinte hombres y alas de Filoctetes cincuenta, indi-cando, en mi opinión, las mayo-res y las menores; en el Catálogode las Naves, al menos, no se men-ciona nada acerca del tamaño delas otras. Que todos eran a la vezremeros y combatientes, lo de-muestra al referirse a las naves deFiloctetes, pues dice que eran ar-queros todos los que manejabanlos remos Y no es probable quefueran a bordo muchos pasajeros,a excepción de los reyes y de losd igna ta r ios p r inc ipa le s , sob retodo dado que tenían que atrave-sar el mar con los pertrechos deguerra y que no tenían, además,barcos con puentes, sino construi-dos a la antigua usanza, más bienal modo de los piratas.

Así, pues, si sacamos la me-dia de las naves mayores y me-nores, es evidente que no fueronmuchos combatientes, tratándo-se de una expedición enviada encomún por toda Grecia.

La causa no era tanto la esca-sez de hombres como la falta derecursos. Debido a la dificultadde aprovisionamiento, transpor-t a ron un e j é r c i t o r educ ido enproporción a los medios de vidaque esperaban obtener en el paísmientras combatían. Y despuésque vencieron en el combate quesiguió a su l legada (hecho evi-dente, pues, de lo contrario, nohubieran construido la fort if ica-ción del campamento) se ve queni s iquiera entonces ut i l izarontodas sus fuerzas , s ino que , acausa de la dificultad de aprovi-sionamiento, se dedicaron a cul-tivar las tierras del Quersoneso ya la p i ra ter ía . Por este motivoprincipalmente, [os troyanos, alestar dispersos los griegos, pudie-ron resistir durante diez años delucha abierta, ya que sus fuerzaseran equivalentes al retén que su-ces ivamen te quedaba f r en t e aellos. Por el contrario, si los grie-gos hubieran llegado con abun-dancia de provisiones, y si todosa la vez, sin dedicarse a la agri-cultura y a la piratería, hubieran

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t r e t e n e r s e c o n l a p i r a t e r í a y l aa g r i c u l t u r a , h a b r í a n v e n c i d oe n e l c o m b a t e y h a b r í a n t o m a -d o l a c i u d a d f á c i l m e n t e ( d a d oq u e i n c l u s o s i n r e a g r u p a r s et o d o s , s i n o s i e m p r e c o n u n as o l a p a r t e d e l e j é r c i t o , l e s h i -c i e r o n f r e n t e ) , e i n s t a l á n d o s ep a r a u n a s e d i o s e h a b r í a n a p o -d e r a d o d e T r o y a e n m e n o st i e m p o y s i n t a n t a s f a t i g a s .

Mas al igual que por la caren-cia de dinero los acontecimientoa n t e r i o r e s a é s t o s f u e r o n d epoca monta, se evidencia por loshechos que también éstos a suvez, aun s iendo de más renom-bre que los que le precedieron,resul taron infer iores a la leyen-da y a la t radición que en la ac-tua l idad c i r cu l a sob re e l l o s acausa de los poetas .

12 . E inc luso después de lag u e r r a d e T r o y a , G r e c i a c o -n o c i ó m i g r a c i o n e s y n u e v a sf u n d a c i o n e s d e c i u d a d e s , d esuer te que no podía c recer enca lma. En efec to , e l regreso delos gr iegos desde Troya a l cabode mucho t iempo or iginó nume-rosos cambios , y se producíancon frecuencia luchas civi les enlas c iudades , y los que de e l lass a l í a n d e s t e r r a d o s f u n d a b a not ras c iudades . As í , los ac tua-les beoc ios fueron desa lo jadosde Arne por los tesa l ios sesen-ta años después de la toma deTroya , y f i j a ron su res idenc iaen la ac tua l Beocia , en lo quea n t e s s e l l a m a b a C a d m e i d a( a u n q u e h a b í a y a u n g r u p o d eé s t o s e n l a r e g i ó n , a l g u n o s d el o s c u a l e s f u e r o n a l a e x p e d i -c i ó n t r o y a n a ) y l o s d o r i o s s ea p o d e r a r o n d e l P e l o p o n e s oc o n a y u d a d e l o s H e r a c l i d a s al o s o c h e n t a a ñ o s .

C o n d i f i c u l t a d y a l c a b od e m u c h o t i e m p o s e s o s e g óG r e c i a , y c u a n d o e n c a l m ay a n o s u f r í a d e s t i e r r o s , e n -v i ó c o l o n i a s a l e x t e r i o r ; l o sa t e n i e n s e s c o l o n i z a r o n J o n i ay c a s i t o d a s l a s i s l a s , y l o sp e l o p o n e s i o s h i c i e r o n l op r o p i o e n l a m a y o r p a r t e d eI t a l i a y S i c i l i a y a l g u n o s l u -g a r e s d e G r e c i a . To d a s e s t a sc o l o n i a s f u e r o n f u n d a d a sd e s p u é s d e l a g u e r r a d eTr o y a .

1 3 . A l h a c e r s e G r e c i a m á spoderosa y p rocura rse mayoresr i q u e z a s q u e a n t e s , g r a c i a s aque aumen taban lo s i ng re sos ,su rg i e ron en muchas c iudadest i r a n í a s ( a n t e s h u b o m o n a r -qu ía s he red i t a r i a s con p re r ro -ga t ivas l imi tadas ) y Grec ia po-n ía a pun to sus fue rzas nava -l e s y s e d e d i c a b a n y a m á s a lm a r . S e d i c e q u e f u e r o n l o scor in t ios los p r imeros en inno-v a r l a t é c n i c a n a v a l h a s t a u npun to muy p róx imo a l ac tua l ,

w i t h o u t s c a t t e r i n g f o r p i r a c ya n d a g r i c u l t u r e , t h e y w o u l dh a v e e a s i l y d e f e a t e d t h eT r o j a n s i n t h e f i e l d , s i n c et h e y c o u l d h o l d t h e i r o w na g a i n s t t h e m w i t h t h ed i v i s i o n o n s e r v i c e . I n s h o r t ,i f t h e y h a d s t u c k t o t h e s i e g e ,t h e c a p t u r e o f T r o y w o u l dh a v e c o s t t h e m l e s s t i m e a n dl e s s t r o u b l e . B u t a s w a n t o fm o n e y p r o v e d t h e w e a k n e s so f e a r l i e r e x p e d i t i o n s , s of r o m t h e s a m e cause even theone i n ques t i on , more famousthan i t s p redecessors , may bep r o n o u n c e d o n t h e e v i d e n c eo f w h a t i t e f f e c t e d t o h a v eb e e n i n f e r i o r t o i t s r e n o w na n d t o t h e c u r r e n t o p i n i o na b o u t i t f o r m e d u n d e r t h et u i t i o n o f t h e p o e t s .

E v e n a f t e r t h e T r o j a n Wa r ,H e l l a s w a s s t i l l e n g a g e d i nr e m o v i n g a n d s e t t l i n g , a n dt h u s c o u l d n o t a t t a i n t o t h eq u i e t w h i c h m u s t p r e c e d eg r o w t h . T h e l a t e r e t u r n o ft h e H e l l e n e s f r o m I l i u mc a u s e d m a n y r e v o l u t i o n s ,a n d f a c t i o n s e n s u e d a l m o s te v e r y w h e r e ; a n d i t w a s t h ec i t i z e n s t h u s d r i v e n i n t oe x i l e w h o f o u n d e d t h ec i t i e s . S i x t y y e a r s a f t e r t h ec a p t u r e o f I l i u m , t h e m o d e r nB o e o t i a n s w e r e d r i v e n o u t o fA r n e b y t h e T h e s s a l i a n s , a n ds e t t l e d i n t h e p r e s e n tB o e o t i a , t h e f o r m e r C a d m e i s ;t h o u g h t h e r e w a s a d i v i s i o no f t h e m t h e r e b e f o r e , s o m eo f w h o m j o i n e d t h ee x p e d i t i o n t o I l i u m .T w e n t y y e a r s l a t e r , t h eD o r i a n s a n d t h e H e r a c l i d sb e c a m e m a s t e r s o fP e l o p o n n e s e ; s o t h a t m u c hhad t o be done and many yea r sh a d t o e l a p s e b e f o r e H e l l a sc o u l d a t t a i n t o a d u r a b l et r a n q u i l l i t y u n d i s t u r b e d b yr e m o v a l s , a n d c o u l d b e g i n t os e n d o u t c o l o n i e s , a s A t h e n sd i d t o I o n i a a n d m o s t o f t h ei s l a n d s , a n d t h eP e l o p o n n e s i a n s t o m o s t o fI t a l y a n d S i c i l y a n d s o m ep l a c e s i n t h e r e s t o f H e l l a s .A l l t h e s e p l a c e s w e r e f o u n d e ds u b s e q u e n t l y t o t h e w a r w i t hTr o y.

Bu t a s t he power o f He l l a sg r e w, a n d t h e a c q u i s i t i o n o fwealth became more an object ,t h e r e v e n u e s o f t h e s t a t e sinc reas ing , t y rann ie s were bytheir means establ ished almoste v e r y w h e r e — t h e o l d f o r m o fg o v e r n m e n t b e i n g h e r e d i t a r ym o n a r c h y w i t h d e f i n i t eprerogatives—and Hellas beganto fit out fleets and apply herselfmore closely to the sea. It is saidthat the Corinthians were the firstto approach the modern style of

proseguido la guerra sin interrup-ción, fácilmente se hubieran im-puesto en el combate y hubierantornado la ciudad, dado que, in-cluso sin actuar a la vez, sólo conla parte del ejército que sucesiva-mente estaba presente, resistieron;y si se hubieran establecido entorno a ella para sitiarla, hubierantomado Troya en menos t iempoy con menos dificultades. Peroasí c o m o l a d e b i l i d a d d e l a se m p r e s a s a n t e r i o r e s f u e d e b i -d a a l a f a l t a d e r e c u r s o s , s i nd u d a o c u r r e l o m i s m o c o n l aG u e r r a d e T r o y a , q u e s i b i e nh a o b t e n i d o m á s r e n o m b r eq u e l a s a n t e r i o r e s , l o s h e c h o sd e m u e s t r a n q u e f u e i n f e r i o r as u f a m a y a l a t r a d i c i ó n q u e ,g r a c i a s a l o s p o e t a s , p r e v a l e -c e a c t u a l m e n t e .

Lo cier to es que, incluso des-pués de la Guerra de Troya, Gre-c ia todavía s iguió somet ida a lproceso de migraciones y colo-n i z a c i o n e s q u e i m p i d i e r o n l apaz necesar ia para desarrol lar-se . El regreso de los gr iegos deI l ión después de t an to t i empoprovocó muchos cambios, y enla mayor par te de las c iudadesse produjeron disensiones inter-nas a consecuencia de las cua-les los que eran desterrados fun-daban nuevas c iudades. Así , losac tuales beocios , sesenta añosdespués de la toma de I l ión, t rasser expulsados de Arne por lostesal ios , ocuparon la Beocia dehoy, que antes se l lamaba t ierracadmea (una rama de este pue-blo ya es taba antes en es ta t ie-rra , y a lgunos de el los par t ic i -paron en la expedic ión cont raI l ión) , y, ochenta s i los despuésde la misma fecha , los dor ioscon los Herácl idas se apodera-ron del Peloponeso. Cuando f i -n a l m e n t e , d e s p u é s d e m u c h ot iempo, Grecia a lcanzó una pazestable y se acabaron las migra-c iones , empezó a enviar co lo-nias a l exter ior ; los a teniensesocuparon Jonia y las más de lasi s l a s , m i e n t r a s q u e l o speloponesios colonizaron la ma-yor par te de I ta l ia y de Sici l ia ya l g u n o s l u g a r e s d e l r e s t o d eG r e c i a . To d a s e s t a s c o l o n i a sfueron fundadas después de laGuerra de Troya.

Al hacerse Grec ia más pode-r o s a y d e d i c a r s e t o d a v í a m á sque an te s a l a adqu i s i c ión der iquezas , en l a mayor í a de l a sc iudades se e s t ab lec i e ron t i r a -n í a s con e l aumen to de lo s in -gresos (antes había monarquíashe red i t a r i a s con p re r roga t ivasde l imi t adas ) , y Grec ia se pusoa equ ipa r f lo t a s y a v iv i r másde ca ra a l mar. Se d i ce que lo sc o r i n t i o s f u e r o n l o s p r i m e r o sen ocuparse de las cons t rucc io-nes nava le s con t écn icas muy

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y que fue en Cor in to donde secons t ruye ron po r p r imera veze n G r e c i a t r i r r e m e s ( 1 0 ) . Ytambién se sabe que e l cor in t ioA m i n o c l e s c o n s t r u y ó n a v e spara los samios , y que fue haceunos t resc ien tos años an tes de lf i n a l d e e s t a g u e r r a n u e s t r ac u a n d o A m i n o c l e s m a r c h ó aSamos .

E l combate nava l más an t i -guo (11) que conocemos acae-c i ó e n t r e l o s c o r i n t i o s y l o sc o r c i r e n s e s ; t u v o l u g a r u n o sdosc ien tos se sen ta años an te sd e l a m i s m a f e c h a . Y e s q u ecomo la c iudad en que habi tanlos cor in t ios es tá en e l I s tmo,s i e m p r e t u v i e r o n e n e l l a u nc e n t r o d e c o m e r c i o , y c o m oant iguamente los gr iegos , t an-to los de l Pe loponeso como losde fuera , se re lac ionaban en t resí por t ierra más que por e l mar,ten ían que pasar por e l t e r r i to -r io de aqué l los , y as í a lcanza-ron impor tantes r iquezas , comolo prueban inc luso los an t iguosp o e t a s , q u e d i e r o n a l p a í s e lep í t e to de «opulen to» (12) . Yuna vez que los gr iegos desa-r r o l l a r o n l a n a v e g a c i ó n l o scor in t ios se procuraron naves ,a c a b a r o n c o n l a p i r a t e r í a , yc o n v i r t i e n d o s u c i u d a d e n u ncent ro de comerc io tan to mar í -t imo como terres t re , la hic ieronr iqu ís ima grac ias a sus ingre-sos .

M u c h o d e s p u é s l o s j o n i o sp o s e y e r o n u n a f l o t a , e n é p o -c a d e C i r o e l p r i m e r r e y d el o s p e r s a s , y d e s u h i j oC a m b i s e s , y p o r a l g ú n t i e m -p o l u c h a r o n c o n C i r o y e j e r -c i e r o n e l c o n t r o l d e l m a r q u eb a ñ a s u r e g i ó n . Y P o l í c r a t e s ,q u e f u e t i r a n o e n S a m o s e nt i e m p o s d e C a m b i s e s , g r a -c i a s a l p o d e r d e s u f l o t a s o -m e t i ó a v a s a l l a j e a o t r a s i s -l a s , t o m ó l a i s l a d e R e n e a yl a o f r e n d ó a A p o l o D e l i o .P o r s u p a r t e , l o s f o c e o s f u n -d a r o n M a r s e l l a ( 1 3 ) y d e r r o -t a r o n e n u n a b a t a l l a n a v a l al o s c a r t a g i n e s e s .

14 . És tas fueron , en e fec to ,las f lotas más poderosas . Y estác l a r o q u e i n c l u s o é s t a s , q u eexis t ieron muchas generacionesdespués de la guer ra de Troya ,contaban con pocas t r i r remes ,s ino que es taban equipadas conpentecóntoros y o t ros t ipos denavíos de guerra s imilares a losde aquel la época. Y un poco an-tes de las Guerras Médicas y lamuer te de Dar ío (e l que suce-dió a Cambises como rey de losp e r s a s ) d i s p u s i e r o n d e a b u n -dantes t r i r remes los t i ranos deSic i l ia y los corc i renses . Fue-r o n é s t a s , e f e c t i v a m e n t e , l a sú l t i m a s e s c u a d r a s d i g n a s d e

n a v a l a r c h i t e c t u r e , a n d t h a tCor in th was the f i r s t p lace inHellas where galleys were built;a n d w e h a v e A m e i n o c l e s , aCorinthian shipwright , makingf o u r s h i p s f o r t h e S a m i a n s .Dating from the end of this war,i t is nearly three hundred yearsa g o t h a t A m e i n o c l e s w e n t t oSamos.

Aga in , the ea r l i e s t sea - f igh t inh i s t o r y w a s b e t w e e n t h eC o r i n t h i a n s a n d C o r c y r a e a n s ;t h i s w a s a b o u t t w o h u n d r e da n d s i x t y y e a r s a g o , d a t i n gf r o m t h e s a m e t i m e . P l a n t e do n a n i s t h m u s , C o r i n t h h a df r o m t i m e o u t o f m i n d b e e n ac o m m e r c i a l e m p o r i u m ; a sf o r m e r l y a l m o s t a l lc o m m u n i c a t i o n b e t w e e n t h eH e l l e n e s w i t h i n a n d w i t h o u tP e l o p o n n e s e w a s c a r r i e d o no v e r l a n d , a n d t h e C o r i n t h i a nt e r r i t o r y w a s t h e h i g h w a yt h r o u g h w h i c h i t t r a v e l l e d .S h e h a d c o n s e q u e n t l y g r e a tm o n e y r e s o u r c e s , a s i s s h o w nb y t h e e p i t h e t “ w e a l t h y ”b e s t o w e d b y t h e o l d p o e t s o nt h e p l a c e , a n d t h i s e n a b l e dh e r , w h e n t r a f f i c b y s e ab e c a m e m o r e c o m m o n , t op rocure he r navy and pu t downp i r a c y ; a n d a s s h e c o u l d o f f e ra mar t fo r bo th b ranches o f thet r a d e , s h e a c q u i r e d f o r h e r s e l fa l l t h e p o w e r w h i c h a l a rg er e v e n u e a ff o r d s .

S u b s e q u e n t l y t h e I o n i a n sattained to great naval strength inthe reign of Cyrus, the first kingof the Persians, and of his sonCambyses, and while they were atwar with the former commandedf o r a w h i l e t h e I o n i a n s e a .Po lyc ra t e s a l so , t he t y r an t o fSamos, had a powerful navy int h e r e i g n o f C a m b y s e s , w i t hwhich he reduced many of theislands, and among them Rhenea,w h i c h h e c o n s e c r a t e d t o t h eDelian Apollo. About this timealso the Phocaeans , whi le theyw e r e f o u n d i n g M a r s e i l l e s ,defea ted the Carthaginians in asea-fight.

T h e s e w e r e t h e m o s tp o w e r f u l n a v i e s . A n d e v e nt h e s e , a l t h o u g h s o m a n yg e n e r a t i o n s h a d e l a p s e ds i n c e t h e T r o j a n w a r , s e e m t oh a v e b e e n p r i n c i p a l l yc o m p o s e d o f t h e o l d f i f t y -o a r s a n d l o n g - b o a t s , a n d t oh a v e c o u n t e d f e w g a l l e y sa m o n g t h e i r r a n k s . I n d e e di t w a s o n l y s h o r t l y t h eP e r s i a n w a r , a n d t h e d e a t ho f D a r i u s t h e s u c c e s s o ro f C a m b y s e s , t h a t t h eS i c i l i a n t y r a n t s a n d t h eC o r c y r a e a n s a c q u i r e d a n yl a r g e n u m b e r o f g a l l e y s .F o r a f t e r t h e s e t h e r e w e r e

semejan tes a l a s ac tua les y quela s p r imeras t r i r r emes de Gre -c ia se cons t ruyeron en Cor in to .S e s a b e , a s i m i s m o , q u eA m i n o c l e s u n a r m a d o rco r in t io , cons t ruyó cua t ro na -ves para los samios ; y fue unost r e sc i en tos años an te s de l f i nd e n u e s t r a g u e r r a c u a n d oAminoc les fue a Samos .

La más ant igua batal la navalde la que tenemos noticia se dis-pu tó en t r e l o s co r in t io s y lo scorc i reos , unos dosc ientos se-senta años antes de la misma fe-cha. Los cor int ios , con su ciu-dad s i tuada en el is tmo, tuvie-ron ya desde ant iguo un centroc o m e r c i a l , d a d o q u e a n t i g u a -mente los gr iegos , a l comuni -c a r s e m á s p o r t i e r r a q u e p o rmar, tanto los de dentro comolos de fuera del Peloponeso sere lac ionaban en t re s í a t r avésde l te r r i to r io de los cor in t ios ,que , as í , se convi r t ie ron en unap o t e n c i a e c o n ó m i c a , c o m o l odemues t ran inc luso los poe tasant iguos a l dar a l lugar e l ca l i -f ica t ivo de opulento . Y cuandolos gr iegos se dedicaron más ala navegac ión , los cor in t ios seprocuraron naves y procedierona e l iminar la p i ra te r ía , y debi -do a que of rec ían un cent ro co-merc ia l t e r res t re y mar í t imo ala vez , grac ias a la af luencia der i q u e z a , t u v i e r o n u n a c i u d a dpoderosa .

M á s t a r d e , e n t i e m p o d eCi ro , e l p r imer r ey pe r sa , y des u h i j o C a m b i s e s l o s j o n i o st a m b i é n t u v i e r o n u n a f l o t ac o n s i d e r a b l e , y e n s u g u e r r acon t ra C i ro domina ron du ran -t e u n c i e r t o t i e m p o e l m a rc e r c a i x o a s u s c o s t a sP o l í c r a t e s , q u e f u e t i r a n o d eS a m o s e n t i e m p o s d eCambises , a s imismo fue pode-roso g rac i a s a su f lo t a , y, en -t r e o t r a s i s l a s q u e s o m e t i ó ,t o m ó R e n e a y l a c o n s a g r ó aApo lo de l io . Y los foceos , quefundaron Marse l l a , combat ien-d o p o r m a r v e n c i e r o n a l o sca r t ag ineses .

É s t a s e r a n , s i n d u d a , l a sf l o t a s m á s p o d e r o s a s . P e r oi n c l u s o é s t a s , a p e s a r d e q u es e f o r m a r o n m u c h a s g e n e r a -c i o n e s d e s p u é s d e l a G u e r r ad e Tr o y a , t e n í a n , a l p a r e c e r ,p o c a s t r i r r e m e s , y e s t a b a nc o m p u e s t a s p o rp e n t e c ó n t o r o s y n a v e s l a rg a s ,c o m o l a s f l o t a s a n t i g u a s S i ne m b a rg o , p o c o a n t e s d e l a sG u e r r a s M é d i c a s y d e l am u e r t e d e D a r í o , q u e f u e r e yd e l o s p e r s a s d e s p u é s d eC a m b i s e s , l o s t i r a n o s d eS i c i l i a y l o s c o r c i r e o s t u v i e -r o n t r i r r e m e s e n n ú m e r o c o n -s i d e r a b l e ; é s t a s f u e r o n l a s

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m e n c i ó n q u e h u b o e n G r e c i aa n t e s d e l a e x p e d i c i ó n d eJer jes , pues los eg ine tas y losa t e n i e n s e s , y t a l v e z a l g u n o so t r o s , p o s e í a n f l o t a s p o c onumerosas , y en su mayor par teeran de pentecóntoros . Fue muyr e c i e n t e m e n t e c u a n d oTe m í s t o c l e s c o n v e n c i ó a l o sa tenienses , que es taban en gue-r ra con Egina , y cuando la in -vas ión bárbara e ra ya a lgo in-minen te , a que h ic ie ran cons -t ru i r l a s naves con que luegolucharon (14) . Inc luso és tas noe s t a b a n a ú n p e r t r e c h a d a s d epuen te s a l o l a rgo de toda sues lora .

1 5 . Ta l e s f u e r o n , p u e s , l a se s c u a d r a s g r i e g a s , t a n t o l a smás an t iguas como l a s pos t e -r io res . No obs tan te , adqu i r i e -ron un poder ío nada desdeñablelos que gracias a e l las buscabaningresos en dinero y e l dominiosobre o t ros , pues venían a a ta -car las i s las y se apoderaban dee l l a s , y e spec i a lmen te hac í anes to los que no ten ían un te r r i -to r io suf ic ien temente ex tenso .E n c a m b i o p o r t i e r r a n o s eemprend ió n inguna guer ra , deresu l tas de la cua l se organiza-se (15) un gran e jé rc i to . Por e lcontrar io , las guerras ter res t resque hubo se d i r ig ie ron con t ras u s p r o p i o s p u e b l o s v e c i n o s ,pues los gr iegos no part ieron enexpedic ión le jos de sus conf i -nes para someter a o t ros . Y esque , en e fec to , los más débi lesn o s e h a b í a n c o a l i g a d o c o m osúbdi tos con las c iudades másimpor tan tes , n i t ampoco orga-n izaban expedic iones comunesen p lano de igua ldad , s ino quecombat ían sobre todo a i s lada-mente , vec inos cont ra vec inos .Fue para la guer ra que tuvo lu-g a r h a c e t a n t o t i e m p o e n t r eC a l c i s y E r e t r i a , c u a n d o e lr e s t o d e G r e c i a s e d i v i d i óp a r a a l i a r s e c a d a c u a l a u n od e l o s b a n d o s ( 1 6 ) .

1 6 . S o b r e v i n i e r o n a c a d ac u a l d i v e r s o s i m p e d i m e n t o sp a r a d e s a r r o l l a r s e . P o r e j e m -p l o , c o n t r a l o s j o n i o s , c u y o si n t e r e s e s h a b í a n p r o s p e r a d oe n o r m e m e n t e , e m p r e n d i ó u n ae x p e d i c i ó n C i r o y l a m o n a r -q u í a p e r s a , s o m e t i e n d o a C r e -s o ( 1 7 ) y a t o d a l a r e g i ó n q u eq u e d a e n t r e e l r í o H a l i s y e lm a r ; a t a c ó y r e d u j o a e s c l a v i -t u d a l a s c i u d a d e s d e l c o n t i -n e n t e , y m á s t a r d e D a r í o s ea p o d e r ó d e l a s i s l a s c o n l aa y u d a d e l a f l o t a f e n i c i a .

1 7 . P o r s u p a r t e , l o s t i r a -n o s i n s t a l a d o s e n l a s c i u d a -d e s d e G r e c i a , p r e o c u p á n d o -s e s ó l o d e l o s u y o , t a n t o e nl o r e f e r e n t e a s u s p e r s o n a s ,c o m o e n e n g r a n d e c e r a s u s

n o n a v i e s o f a n y a c c o u n ti n H e l l a s t i l l t h ee x p e d i t i o n o f X e r x e s ;A e g i n a , A t h e n s , a n do t h e r s m a y h a v ep o s s e s s e d a f e w v e s s e l s ,b u t t h e y w e r e p r i n c i p a l l yf i f t y - o a r s . I t w a s q u i t ea t t h e e n d o f t h i s p e r i o dt h a t t h e w a r w i t h A e g i n a a n dt h e p r o s p e c t o f t h eb a r b a r i a n i n v a s i o n e n a b l e dT h e m i s t o c l e s t o p e r s u a d et h e A t h e n i a n s t o b u i l d t h ef leet wi th which they fo u g h t a tS a l a m i s ; a n d e v e n t h e s ev e s s e l s h a d n o t c o m p l e t ed e c k s .

T h e n a v i e s , t h e n , o f t h eH e l l e n e s d u r i n g t h e p e r i o dw e h a v e t r a v e r s e d w e r e w h a tI h a v e d e s c r i b e d . A l l t h e i ri n s i g n i f i c a n c e d i d n o tp r e v e n t t h e i r b e i n g a ne l e m e n t o f t h e g r e a t e s t p o w e rt o t h o s e w h o c u l t i v a t e d t h e m ,a l i k e i n r e v e n u e a n d i nd o m i n i o n . T h e y w e r e t h em e a n s b y w h i c h t h e i s l a n d sw e r e r e a c h e d a n d r e d u c e d ,t h o s e o f t h e s m a l l e s t a r e af a l l i n g t h e e a s i e s t p r e y .W a r s b y l a n d t h e r e w e r en o n e , n o n e a t l e a s t b y w h i c hp o w e r w a s a c q u i r e d ; w e h a v et h e u s u a l b o r d e r c o n t e s t s , b u to f d i s t a n t e x p e d i t i o n s w i t hc o n q u e s t f o r o b j e c t w e h e a rn o t h i n g a m o n g t h e H e l l e n e s .T h e r e w a s n o u n i o n o fs u b j e c t c i t i e s r o u n d a g r e a ts t a t e , n o s p o n t a n e o u sc o m b i n a t i o n o f e q u a l s f o rc o n f e d e r a t e e x p e d i t i o n s ; w h a tf i g h t i n g t h e r e w a s c o n s i s t e dm e r e l y o f l o c a l w a r f a r eb e t w e e n r i v a l n e i g h b o u r s .T h e n e a r e s t a p p r o a c h t o ac o a l i t i o n t o o k p l a c e i n t h e o l dw a r b e t w e e n C h a l c i s a n dE r e t r i a ; t h i s w a s a q u a r r e l i nw h i c h t h e r e s t o f t h e H e l l e n i cn a m e d i d t o s o m e e x t e n t t a k es i d e s .

Va r i o u s , t o o , w e r e t h eo b s t a c l e s w h i c h t h e n a t i o n a lgrowth encountered in var iousl o c a l i t i e s . T h e p o w e r o f t h eIonians was advancing with rapids t r i d e s , w h e n i t c a m e i n t ocollision with Persia, under KingC y r u s , w h o , a f t e r h a v i n gdethroned Croesus and overruneverything between the Halys andthe sea, stopped not till he hadreduced the cities of the coast;the islands being only left to bes u b d u e d b y D a r i u s a n d t h ePhoenician navy.

A g a i n , w h e r e v e r t h e r e w e r et y r a n t s , t h e i r h a b i t o fp r o v i d i n g s i m p l y f o rt h e m s e l v e s , o f l o o k i n g s o l e l yt o t h e i r p e r s o n a l c o m f o r t a n df a m i l y a g g r a n d i z e m e n t , m a d e

ú l t i m a s f l o t a s d i g n a s d e m e n -c i ó n q u e h u b o e n G r e c i a a n -t e s d e l a e x p e d i c i ó n d eJ e r j e s , p u e s l a s q u e p o s e í a nl o s e g i n e t a s , l o s a t e n i e n s e s ya l g u n o s o t r o s e r a n p e q u e ñ a sy e s t a b a n f o r m a d a s e n s u m a -y o r p a r t e p o r p e n t e c ó n t o r o s ;f u e m á s t a r d e c u a n d oTe m í s t o c l e s I I I p e r s u a d i ó al o s a t e n i e n s e s , q u e e s t a b a ne n g u e r r a c o n l o s e g i n e t a s al a v e z q u e a l a e s p e r a d e l a t a -q u e d e l o s b á r b a r o s , a c o n s -t r u i r l a s n a v e s c o n l a s q u ec o m b a t i e r o n ; y é s t a s t o d a v í an o t e n í a n p u e n t e s e n t o d a s ue x t e n s i ó n .

As í fue ron , pues , l a s f l o t a sde lo s g r i egos , l a s an t iguas yl a s que se fo rmaron más t a rde .Logra ron , s in embargo , un po-de r nada desp rec i ab le qu ienesse ded ica ron a e l l a s , g rac i a s ala a f luenc ia de r iqueza y a l do-m i n i o s o b r e o t r o s p u e b l o s ,pues en sus expedic iones nava-les conquis taban las i s las espe-c ia lmente qu ienes no t en ían unte r r i to r io su f i c ien te . Por t i e r ran o s e d i s p u t ó n i n g u n a g u e r r ade la que pudie ra der ivar a lgúnpode r, s ino que todas l a s quese p rodu je ron e ran l a s de cadap u e b l o c o n s u s p r o p i o s v e c i -nos , y lo s g r i egos no sa l i e rona e x p e d i c i o n e s a l e x t e r i o r amucha d i s t anc ia de su pa í s conmi ras a l a conqu i s t a de o t ros .Es to fue a s í po rque no se ha -b í an cons t i t u ido a l i anzas ba jol a d i r e c c i ó n d e l a s c i u d a d e smayores , y n i s iqu ie ra empren-d ían exped ic iones comunes enigua ldad de de rechos , s ino quela s c iudades vec inas se hac í anla guer ra más b ien unas a o t ra sseparadamente . Fue , an te todo ,en l a gue r ra que tuvo luga r an -t iguamen te en t r e l o s ca l c ideosy lo s e re t r i eos cuando e l r e s tod e l m u n d o g r i e g o s e d i v i d i óp a r a a l i a r s e c o n u n o u o t r obando .

C a d a p u e b l o e n c o n t r óo b s t á c u l o s d e d i s t i n t o t i p oe n s u d e s a r r o l l o . A s í , c o n -t r a l o s j o n i o s , e n u n m o -m e n t o d e g r a n p r o s p e r i d a d ,C i r o y e l i m p e r i o p e r s a ,t r a s d e s t r o n a r a C r e s o yc o n q u i s t a r t o d o s l o s t e r r i -t o r i o s s i t u a d o s e n t r e e l r í oH a l i s y e l m a r , h i c i e r o n u n ae x p e d i c i ó n y s o m e t i e r o n l a sc i u d a d e s d e l c o n t i n e n t e ; yD a r í o , m á s t a r d e , g r a c i a s al a f l o t a f e n i c i a , s e a p o d e r ót a m b i é n d e l a s i s l a s .

Po r l o que r e spec ta a l o s t i -r a n o s , t o d o s l o s q u e e s t a b a ne s t a b l e c i d o s e n l a s c i u d a d e sg r i egas , mi rando só lo po r susin t e re ses , t an to po r su segur i -dad pe r sona l como por e l en -

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Thucydides’ tr. de Antonio Guzmán tr. de Richard Crawley tr. de Juan José Torres

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f a m i l i a s , g o b e r n a b a n l a s c i u -d a d e s c o r r i e n d o l o s m e n o sr i e s g o s p o s i b l e s , y a s í n a d ad i g n o d e r e c o r d a r s e h i z ob a j o s u d i r e c c i ó n , c o m o n of u e r a n a l g u n a s a c c i o n e s c o n -t r a