Testedeisolamento de Motores

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  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    UNIVERSIDADE POSITIVO

    NCLEO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS

    ENGENHARIA ELTRICA

    Carlos Henrique Palma Kotinda

    Felipe Kotowski Wantuk

    MEDIO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO DE MOTORES DEINDUO TRIFSICOS DE AT 100 CV

    Curitiba, 2008

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    Carlos Henrique Palma Kotinda

    Felipe Kotowski Wantuk

    MEDIO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO DE MOTORES DEINDUO TRIFSICOS DE AT 100 CV

    Trabalho de Concluso de Cursoapresentado ao Curso de EngenhariaEltrica, da Universidade Positivo, paraobteno de avaliao da disciplina deTrabalho de Concluso de Curso (TCC),como requisito obteno do grau de

    Engenheiro Eletricista, sob a orientao daProfa. Ana Cristina Fermino.

    Curitiba, 2008

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    Dedicamos este trabalho a nossas famlias e a todosnossos amigos que nos acompanharam nesta grande

    jornada rumo ao sucesso.

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    Agradecemos primeiro a Deus pela beno dasabedoria a ns dispensada, por nos dar fora e

    pacincia para a superao dos obstculos.

    Agradecemos nossas famlias e amigos por

    permanecerem ao nosso lado em todos os momentos.

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    No se pode ensinar alguma coisa a algum, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo.

    Galileu Galilei

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    RESUMO

    O presente trabalho teve como objetivo construir um equipamento para

    medio da resistncia de isolamento de um motor de induo trifsico, que fornece um

    relatrio com o diagnstico das condies deste, baseado no ndice de polarizao e

    ndice de absoro. O equipamento ser muito til, principalmente, quando se necessita

    de diagnsticos rpidos em motores instalados no cho de fbrica. Sero realizadas

    tambm medies de tenso, corrente eltrica, potncia eltrica, temperatura e velocidadedo motor em rotaes por minuto (RPM). As medies e resultados respeitaro

    completamente as normas regulamentadoras vigentes.

    Palavras-chave: Resistncia de Isolamento, Diagnstico, Motor de Induo

    Trifsico.

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Variao da resistncia de isolamento com o tempo para enrolamentosclasse B ...........................................................................................................16

    Figura 2 Diagrama em blocos.........................................................................................20Figura 3 Circuito medidor de temperatura .....................................................................24Figura 4 Circuito medidor de corrente eltrica...............................................................25Figura 5 Circuito medidor de tenso ..............................................................................26Figura 6 Circuito medidor de velocidade .......................................................................27Figura 7 Fonte de alimentao de 500 VCC ....................................................................28

    Figura 8 Circuito medidor da resistncia de isolamento ................................................29Figura 9 Fluxograma de funcionamento.........................................................................32Figura 10 Tela 1, 2, 3 e tela de diagnstico do display ..................................................33Figura 11 Grfico da temperatura versustenso gerada.................................................36Figura 12 Grfico da corrente eltrica versustenso gerada 1 ganho........................38Figura 13 Grfico da corrente eltrica versustenso gerada 2 ganho........................40Figura 14 Grfico da tenso medida versustenso rebaixada........................................43Figura 15 Layout das trilhas da PCI responsvel pela manipulao de todas

    variveis medidas.......................................................................................47Figura 16 Layout dos componentes eletrnicos da PCI responsvel pela

    manipulao de todas variveis medidas.................................................48Figura 17 Circuito eletrnico da fonte de 500 Vcc ........................................................59Figura 18 Circuito eletrnico do microcontrolador PIC 18F452 ...................................60Figura 19 Circuito eletrnico do amplificador operacional, display e ganho de

    corrente.........................................................................................................61Figura 20 Circuito eletrnico fonte de alimentao do equipamento.............................62Figura 21 Circuito eletrnico do tacmetro....................................................................62Figura 22 Circuito eletrnico do medidor de tenso e rel de aplicao de 500 Vcc ....63Figura 23 Circuito eletrnico dos rels das trs escalas de resistncia de isolamento ...64

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    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 ndice de Polarizao......................................................................................18Quadro 2 ndice de Absoro .........................................................................................18Quadro 3 Cronograma ....................................................................................................33Quadro 4 Relao entre temperatura e tenso gerada.....................................................35Quadro 5 Relao entre corrente eltrica e tenso gerada 1 ganho............................37Quadro 6 Relao entre corrente eltrica e tenso gerada 2 ganho............................39Quadro 7 Relao entre tenso medida e tenso rebaixada............................................42Quadro 8 Contador de rotao........................................................................................43Quadro 9 Relao da Fonte de 500 VCC .........................................................................44Quadro 10 Relao entre Resistncia de Isolamento Medida e Tenso Gerada no

    Resistor Padro............................................................................................. 44Quadro 11 Despesa com componentes e materiais utilizados no projeto.......................50Quadro 12 Despesa com servios contratados para o projeto ........................................51Quadro 13 Resistncia de isolamento entre bobina e carcaa no motor 1. ....................54Quadro 14 Resistncia de isolamento entre bobinas no motor 1....................................55Quadro 15 Resistncia de isolamento entre bobina e carcaa no motor 2 .....................55Quadro 16 Resistncia de isolamento entre bobinas no motor 2....................................56

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    LISTA DE SMBOLOS / ABREVIATURAS / SIGLAS

    A - Ampre

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    AmpOp - Amplificador Operacional

    AV - Ganho de tenso

    C - Capacitncia

    CA - Corrente Alternada

    CC - Corrente ContnuaCI - Circuito Integrado

    CV - Cavalo Vapor

    C - grau Celsius

    f - freqncia

    F - Faraday

    f.e.m - Fora eletro-motriz

    G - GigaHz - Hertz

    IP - ndice de Polarizao

    k - quilo

    LCD -Display Cristal Lquido (Liquid Crystal Display)

    LED - Diodo Emissor de Luz (Light Emitting Diode)

    min - minuto

    mV - mili VoltNBR - Norma Brasileira Regulamentadora

    R - Resistncia

    Rm - Resistncia de isolamento do Motor

    RPM - Rotaes por Minuto

    V - Volt

    VCA - Tenso de Corrente Alternada

    VCC

    - Tenso de Corrente Contnua

    TC - Transformador de Corrente

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    TTL - Transistor-Transistor Logic

    - Ohm

    - micro

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    SUMRIO

    1 INTRODUO ..............................................................................................................121.1 PROBLEMA ............................................................................................................121.2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................121.3 OBJETIVOSESPECFICOS ...................................................................................13

    1.3.1 Ensaios com o Motor Desligado...........................................................................131.3.2 Ensaios com o Motor em Funcionamento ............................................................14

    2 FUNDAMENTAO TERICA.................................................................................152.1 RESISTNCIADEISOLAMENTO........................................................................15

    2.1.1 ndice de Polarizao e Absoro.........................................................................162.1.2 Classe de Isolamento e Temperatura ....................................................................18

    3 ESPECIFICAES TCNICAS PRELIMINARES .................................................20

    3.1 VISOGERALDOPROJETO ...............................................................................203.2 DESCRIOFUNCIONALDOSBLOCOS ..........................................................213.2.1 Bloco 1 Motor....................................................................................................213.2.2 Bloco 2 Grandezas Medidas ..............................................................................223.2.3 Bloco 3 Processamento e Controle ....................................................................23

    3.3 DIMENSIONAMENTOEMEMORIALDECLCULO.......................................233.3.1 Circuito de Medio de Temperatura ...................................................................243.3.2 Circuito de Medio de Corrente Eltrica ............................................................253.3.3 Circuito de Medio de Tenso ............................................................................263.3.4 Circuito de Medio de Velocidade .....................................................................273.3.5 Fonte de Alimentao de 500 VCC........................................................................28

    3.3.6 Circuito de Medio da Resistncia de Isolamento..............................................293.4 PROGRAMAO...................................................................................................313.4.1 Descrio Geral ....................................................................................................313.4.2 Planejamento ........................................................................................................33

    4 IMPLEMENTAO .....................................................................................................344.1 DESCRIODAMONTAGEM.............................................................................344.2 TESTES,MEDIESECONFIGURAES........................................................34

    4.2.1 Circuitos de Medio (Hardware)........................................................................354.3 CDIGOFONTE.....................................................................................................454.4 PLACASDECIRCUITOIMPRESSO.....................................................................474.5 CUSTOSDOPROJETO ..........................................................................................49

    4.5.1 Componentes e Materiais .....................................................................................494.5.2 Servios Contratados ............................................................................................51

    5 RESULTADOS...............................................................................................................525.1 MEDIO DE TEMPERATURA .....................................................................................525.2 MEDIO DE CORRENTE ELTRICA ............................................................................525.3 MEDIO DE TENSO ................................................................................................535.4 MEDIO DE VELOCIDADE ........................................................................................535.5 MEDIO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO ..............................................................53

    5.5.1 Ensaio no Motor Trifsico 1.................................................................................545.5.2 Ensaio no Motor Trifsico 2.................................................................................55

    6 CONSIDERAES FINAIS.........................................................................................57REFERNCIAS .....................................................................................................................58ANEXOS .................................................................................................................................59

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    1 INTRODUO

    A razo de se construir um equipamento que mede a resistncia de isolamento, os

    problemas existentes globalmente e como possvel a construo deste equipamento so itens

    que so detalhados nos tpicos a seguir.

    1.1 PROBLEMA

    Motores trifsicos de induo so muito utilizados em indstrias, residncias e

    edifcios, sendo de grande importncia que estes se mantenham em boas condies de

    funcionamento.

    Todo motor sofre desgastes devido ao tempo de uso, umidade do ar, sujeira no

    ambiente, atritos, erros de fabricao, entre outros problemas. Diagnosticar um defeito ou a

    real condio de um motor no um problema de soluo fcil. Identificar preventivamente

    possveis falhas de funcionamento poder, entre outros benefcios, aumentar a vida til destes

    equipamentos. O diagnstico deve ser possvel tanto para motores em funcionamento como,

    tambm, para motores na bancada de testes.

    1.2 JUSTIFICATIVA

    Simplificar o processo de ensaio e diagnstico de um motor trifsico de induo

    importante. Em geral, o mesmo est localizado em ambientes de acesso difcil, sendo um item

    de preo elevado e que exige mo de obra especializada em sua manuteno. J o diagnstico

    exige equipamentos com custo elevado de aquisio e, alm disto, em geral muito

    dependente do operador. Este trabalho tem como objetivo a construo de um aparelho que

    possibilite a realizao de testes em motores de induotrifsicos de at 100 CV e que seja,

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    ao mesmo tempo, de fcil operao e de baixo custo. Requisitos de portabilidade e autonomia

    tambm devero ser observados neste tipo de equipamento. Assim, sendo o equipamento

    porttil e autnomo, espera-se com o mesmo tornar os procedimentos de manuteno e

    diagnstico mais precisos e com menor custo operacional.

    1.3 OBJETIVOS ESPECFICOS

    O objetivo deste projeto desenvolver um equipamento de medio e diagnstico

    da resistncia de isolamento de motores de induo trifsicos de at 100 CV. As medies

    realizadas por este equipamento respeitaro as normas da Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas (ABNT) relativas a ensaios. Como ser porttil, o equipamento permitir a

    visualizao dos valores coletados em um display.

    Pretende-se que oequipamento seja capaz de efetuar grupos de ensaios, descritos

    a seguir, nos motores sob anlise com os mesmos desligados e em funcionamento.

    1.3.1 Ensaios com o Motor Desligado

    Neste grupo de ensaios de resistncia de isolamento, o equipamento medir as

    seguintes grandezas:

    resistncia de isolamento;

    curto-circuito entre bobinas; temperatura da carcaa;

    curto-circuito entre a bobina e a massa;

    continuidade de cada bobina.

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    Ao final do processo de medio, o equipamento emitir um relatrio indicando o

    diagnstico do motor, inclusive o ndice de polarizao e ndice de absoro que indicam se o

    motor est seco, mido, sujo ou limpo.

    1.3.2 Ensaios com o Motor em Funcionamento

    Neste grupo de ensaios, o equipamento medir as seguintes grandezas:

    corrente consumida; tenso de linha;

    potncia consumida;

    temperatura da carcaa;

    velocidade de rotao.

    Os valores medidos sero atualizados em tempo real e no haver emisso de

    relatrio.

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    2 FUNDAMENTAO TERICA

    Diversos so os fatores que diagnosticam a real condio de um motor trifsico.

    Resistncia de isolamento um fator importante. No basta obter somente o valor desta

    resistncia, necessrio o clculo de ndices que indicam se esta resistncia ideal ou no

    est em conformidade com o especificado em norma. Temperatura, classe de isolao,

    material utilizado tambm influenciam na resistncia de isolamento e estes itens so

    abordados a seguir.

    2.1 RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

    til para a constatao de que o motor est em condies seguras de

    funcionamento, em relao isolao dos fios das bobinas, sendo confivel, pois torna

    possvel a deteco de qualquer falha na isolao entre bobinas e entre bobinas e massa.

    O ensaio para a medio da resistncia de isolamento de um motor de induo

    realizado sob condies especficas. o parmetro, geralmente, utilizado para definir oquociente da tenso contnua, aplicada pela corrente, em funo do tempo medido a partir da

    aplicao de tenso. Neste ensaio, um valor de referncia resistncia de isolamento deve ser

    encontrado para um intervalo de tempo de um minuto a 10 minutos. Um equipamento para

    uso nacional deve seguir as normas da ABNT correspondentes. A razo de se medir esta

    resistncia que ela serve para indicar o estado do enrolamento, atravs da indicao de

    valores mnimos recomendados, e para a obteno do ndice de polarizao e absoro.

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    2.1.1 ndice de Polarizao e Absoro

    ndice de polarizao a razo entre o valor da resistncia de isolamento para 10

    min. e o valor da resistncia para um min. Este ndice auxilia na verificao da situao do

    motor ensaiado, ou seja, se o mesmo est limpo ou sujo. ndice de absoro a razo entre o

    valor da resistncia de isolamento para um min. e o valor da resistncia para 30 segundos.

    Este indica se o motor est seco ou mido. Cada motor possui uma curva da variao da

    resistncia em funo do tempo quando aplicada uma tenso, curva que padronizada e deve

    ser respeitada. O ndice de polarizao e absoro indicativo da inclinao desta curva.

    Figura 1 Variao da resistncia de isolamento com o tempo para enrolamentos classe B

    A resistncia de isolamento de um enrolamento aumenta, normalmente, com a

    durao de aplicao da tenso contnua de ensaio. O aumento geralmente rpido no incio

    Fonte: NBR 5383-1, 2002

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    da aplicao da tenso e as leituras gradualmente se aproximam de um valor praticamente

    constante, na medida em que o tempo decorre.

    O valor da resistncia para um minuto til para avaliar o estado da isolao

    quando comparaes so feitas com dados anteriores e posteriores, obtidos de modo

    semelhante. Em um motor com enrolamento seco e limpo um valor praticamente constante de

    resistncia de isolamento alcanado num intervalo de tempo entre 10 e 15 minutos, e esta

    a razo do ndice de polarizao utilizar a relao de 10 min. e um min. Caso o enrolamento

    esteja mido ou sujo, este valor geralmente alcanado em um minuto ou dois minutos aps a

    tenso de ensaio ser aplicada. A seguir, apresentada a equao para clculo do ndice de

    polarizao e ndice de absoro, que a relao da resistncia medida em 10 minutos e a

    resistncia medida em um minuto e a relao da resistncia medida em um minuto e aresistncia medida em 30 segundos, respectivamente:

    Onde:

    Ip o ndice de polarizao; Ia o ndice de absoro;

    R10 min a resistncia de isolamento medida no instante 10 minutos;

    R1 min a resistncia de isolamento medida no instante um minuto;

    R30seg a resistncia de isolamento medida no instante 30 segundos.

    A seguir apresentado o quadro com a caracterstica de um motor de induo

    trifsico baseado em sue ndice de polarizao.

    min1

    min10

    R

    RIp=

    segR

    RIa

    30

    min1=

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    NDICE DE POLARIZAOENTRE 0,0 1,0 PERIGOSO

    ENTRE 1,0 1,5 POBREENTRE 1,5 2,0 QUESTIONVEL

    ENTRE 2,0 3,0 CONFIVEL

    ENTRE 3,0 4,0 BOM

    MAIOR QUE 4,0 --- EXCELENTE

    Quadro 1 ndice de Polarizao

    A seguir, apresentado o quadro com a caracterstica de um motor de induo

    trifsico baseado em sue ndice de absoro.

    NDICE DE ABSOROENTRE 0,00 1,00 PERIGOSO

    ENTRE 1,00 1,10 POBRE

    ENTRE 1,10 1,25 QUESTIONVEL

    ENTRE 1,25 1,40 CONFIVEL

    ENTRE 1,40 1,60 BOM

    MAIOR QUE 1,60 --- EXCELENTE

    Quadro 2 ndice de Absoro

    2.1.2 Classe de Isolamento e Temperatura

    A resistncia de isolamento na maioria dos materiais varia inversamente com a

    temperatura, sendo que o limite da mesma depende do tipo de material empregado. Para fins

    de normalizao, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento so agrupados em classe

    de isolamento. As classes so: A (105 C), E (120 C), B (130 C), F (155 C) e H (180 C),

    conforme a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 7094, 2000.

    Fonte: NBR 5383-1, 2002

    Fonte:NBR 5383-1, 2002

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    A temperatura ambiente para ensaio de no mximo 40 C conforme a norma e

    acima disso, as condies so consideradas especiais. A melhor forma de se medir a

    temperatura nos enrolamentos de um motor pelo mtodo da resistncia. Com sensores de

    temperatura no se sabe se o ponto de medio o mais quente, pois a temperatura varia de

    um ponto a outro. Se o valor de temperatura desejada no necessita ser totalmente preciso, o

    uso de um sensor suficiente. Quando so realizados ensaios e h a necessidade de

    comparao da resistncia de isolamento, preciso fazer a correo de temperatura para 40

    C. A norma NBR 5383-1, 2002, contm a tabela de converso de temperatura.

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    3 ESPECIFICAES TCNICAS PRELIMINARES

    Os itens a seguir apresentam a viso geral, a descrio funcional de cada bloco, o

    dimensionamento e o memorial de clculo, bem como a programao para o desenvolvimento

    do projeto.

    3.1 VISO GERAL DO PROJETO

    Na figura 2 apresentado o diagrama em blocos do projeto proposto.

    Figura 2 Diagrama em blocosFonte: prpria, 2008

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    O sinal de temperatura coletado analgico. Este sinal de tenso amplificado

    para valores de zero a cinco V e enviado para uma entrada analgica do microcontrolador. A

    corrente consumida pelo motor medida em uma faixa de zero a 1000 A e a converte em

    uma tenso de zero a um V, proporcionalmente. Esta tenso amplificada para valores de

    zero a cinco V e enviada para outra entrada analgica do microcontrolador. A medio de

    tenso feita com a utilizao de um transformador de potencial de entrada 500 VCAe sada

    5 VCA. Esta tenso retificada e enviada a uma entrada analgica do microcontrolador. A

    velocidade medida em RPM, captada e transmitida atravs de pulsos em nvel TTL para

    uma entrada digital do microcontrolador. Para a obteno da resistncia de isolamento o

    microcontrolador aciona uma fonte de 500 VCC que aplica esta tenso no motor. A resistncia

    de isolamento calculada a partir dos valores de tenso medidos em resistncias padro,utilizadas em um circuito divisor de tenso. Todas as grandezas medidas so mostradas num

    display de cristal lquido (LCD). Para o acesso do operador a algumas opes do

    equipamento, so disponibilizados botes de pulso e tambm de reteno.

    3.2 DESCRIO FUNCIONAL DOS BLOCOS

    A funo de cada bloco apresentado na figura 2 descrita a seguir.

    3.2.1 Bloco 1 Motor

    o motor de induo trifsico que ser ensaiado.

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    3.2.2 Bloco 2 Grandezas Medidas

    As cinco grandezas medidas neste bloco so descritas a seguir.

    Temperatura: o circuito amplifica o sinal de tenso gerado pelo LM35. Este C.I. gera uma

    f.e.m. de 10 mV/C, medindo temperaturas de 55 C at 150 C . O comportamento do

    LM35 linear em todas as faixas de temperatura, portanto o microcontrolador possui um

    algoritmo para converso de mV para C. O circuito projetado para valores de

    temperatura de zero a 150 C. A sada deste circuito fornece valores de tenso de zero a

    cinco VCC, necessrios ao microcontrolador;

    Corrente: um circuito que amplifica e retifica tenso. Recebe de uma garra de corrente

    um sinal de tenso de zero a um V e amplifica-o para sinais de zero a cinco VCC. O

    comportamento da garra de corrente linear, portanto, a sada de tenso do circuito

    tambm linear. O sinal recebido e gerado pela garra analgico e alternado, sendo

    necessrio retific-lo porque a entrada analgica do microcontrolador s recebe sinais

    contnuos;

    Tenso: o circuito responsvel por medir a tenso de uma linha e fase. possvel medir

    qualquer rede em at 500 VCA, no somente a tenso do motor. Para que sejam feitas as

    medies, este circuito utiliza um transformador de potencial que reduz o nvel de tenso

    de 500 V para cinco V. A tenso de sada pode variar de zero a cinco V CC,

    proporcionalmente entrada de zero a 500 V e compatveis com a entrada analgica do

    microcontrolador;

    Velocidade: para definir-se a velocidade de um motor, so contados os nmeros de pulsos

    de tenso enviados por um fototransistor polarizado por um fotodiodo. O circuito deste

    bloco recebe os pulsos emitidos pelo fototransistor e os transmite para uma entrada digital

    do microcontrolador. Cada volta do eixo do motor corresponde a um pulso;

    Resistncia de Isolamento: este bloco coleta a tenso no resistor divisor de tenso (ver

    item 3.3.6), valores de zero a cinco VCC,enviando este sinal a uma entrada analgica do

    microcontrolador. Este valor de tenso fundamental para o clculo da resistncia de

    isolamento. Baseado neste valor de tenso e conhecendo esta resistncia padro, o

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    microcontrolador calcular a resistncia de isolamento baseada tambm no valor de tenso

    aplicada no motor ensaiado.

    3.2.3 Bloco 3 Processamento e Controle

    Este bloco constitudo por quatro circuitos, descritos a seguir.

    Microcontrolador: onde todos os sinais recebidos, dos blocos j citados, so processados.

    Todo o controle do equipamento realizado neste circuito. O microcontrolador responsvel pelos clculos da resistncia de isolamento, da corrente eltrica, da potncia

    consumida, da tenso medida, da velocidade do motor e da temperatura medida e tambm,

    pelo diagnstico das condies do motor, ndice de polarizao e ndice de absoro.

    Envia, ainda, todos estes valores calculados a um display para que possam ser

    visualizados. Os sinais dos botes que transmitem os comandos do operador tambm so

    recebidos por ele;

    Fonte de 500 VCC: gera a tenso a ser aplicada ao motor de induo para que seja feito o

    ensaio de resistncia de isolamento. A fonte somente aplica os 500 V CCquando solicitado

    pelo microcontrolador;

    Teclado: neste que o operador envia o comando para ligar o equipamento e iniciar os

    testes. Envia sinais digitais de nvel TTL para o microcontrolador;

    Display: permite a visualizao das variveis medidas e do diagnstico gerado. Ou seja,

    a interface grfica com o operador e recebe sinais digitais do microcontrolador. O display

    utilizado do tipo LCD que possui quatro linhas e 16 colunas.

    3.3 DIMENSIONAMENTO E MEMORIAL DE CLCULO

    A constituio dos circuitos que compem os blocos j apresentados detalhada a

    seguir.

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    3.3.1 Circuito de Medio de Temperatura

    O circuito que realizar a medio de temperatura ambiente ou de qualquer

    superfcie at 150 C mostrado na figura 3.

    Figura 3 Circuito medidor de temperatura

    O LM35 o responsvel pela transduo de temperatura em sinal de tenso. Foi

    utilizado devido o sinal de sada j ser linearizado. O sinal amplificado pelo LM324 para

    poder ser utilizado com maior preciso pelo microcontrolador PIC que far o processamento

    do sinal. O LM324 utilizado, pois possui quatro Amplificadores Operacionais (AmpOp)

    integrados que sero usados no projeto. A seguir, calcula-se o ganho destes AmpOp.

    k

    kAv

    1

    4,21+=

    4,3=Av

    Fonte: prpria, 2008

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    O LM35 mede at 150 C gerando um valor de tenso de 1,5 V, respectivamente.

    Amplificando este sinal em 3,4 vezes, resultar um valor de 5,1 V, que o valor mximo de

    leitura do microcontrolador PIC. O diodo Zener serve como garantia de que a tenso na

    entrada do PIC no ser superior a cinco VCC.

    3.3.2 Circuito de Medio de Corrente Eltrica

    Para a medio da corrente consumida por um motor de at 100 CV emfuncionamento, utilizado o circuito da figura 4.

    Figura 4 Circuito medidor de corrente eltrica

    A maior corrente consumida por um motor trifsico de 100 CV na energizao

    em 220 V, com um consumo de 250 A. O responsvel pela transduo da corrente em valores

    de tenso uma garra de corrente, muito acessvel comercialmente, que gera um mV/A. O

    sinal amplificado para valores maiores que podem ser medidos com multmetros

    convencionais. A amplificao feita para valores de at cinco VCCcom um diodo Zener na

    Fonte: prpria, 2008

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    sada, garantindo que no haver mais do que cinco VCC. O circuito possui uma chave

    seletora, pois se for gerado um sinal de zero a cinco VCCproporcional a uma corrente de zero

    a 250 A, a medio de valores de corrente menores do que 50 A seria feita com pouca

    preciso. Esta seleo altera o ganho do amplificador, que calculo da seguinte maneira:

    1) Com a chave em 20 k(para correntes de at 250 A):

    k

    kAv

    1

    201+=

    21=Av

    2) Com a chave em 500 k(para correntes de at 10 A):

    k

    kAv

    1

    5001+=

    501=Av

    3.3.3 Circuito de Medio de Tenso

    Para se medir tenso entre dois pontos, o PIC recebe o sinal dos terminais B3 e B4

    da figura 5 a seguir.

    Figura 5 Circuito medidor de tenso

    Fonte: prpria, 2008

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    Este circuito capaz de medir tenses de at 500 VCA. As pontas de provas so

    conectadas nos terminais B1 e B2 do transformador com relao 500:5. Qualquer valor de

    tenso medido de at 500 VCA transformado em um valor de tenso de zero a cinco V, que retificada pela ponte de diodos, filtrada pelo capacitor e enviada para uma entrada analgica

    do PIC. O diodo Zener garante a no ultrapassagem de cinco VCC.

    3.3.4 Circuito de Medio de Velocidade

    A velocidade do motor testado ser medida em RPM. Uma entrada digital do

    microcontrolador PIC receber pulsos de cinco VCC como referncia de rotao. O circuito

    que gera estes pulsos apresentado a seguir.

    Figura 6 Circuito medidor de velocidade

    O fototransistor L14G1 polarizado pela luz emitida por um LED. A cada voltadada pelo eixo do motor, o PIC recebe um pulso indicando esta volta. O clculo da velocidade

    do motor feito pelo microcontrolador PIC.

    Fonte: prpria, 2008

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    3.3.5 Fonte de Alimentao de 500 VCC

    O circuito que gera a tenso de 500 VCC a ser aplicada ao motor de induo

    trifsico apresentado na figura 7.

    Figura 7 Fonte de alimentao de 500 VCC

    O transformador utilizado possui entrada 5 + 5 V e sada 500 V. O circuito

    apresentado funciona como um oscilador de cinco VCCem uma freqncia de 66,5 Hz. Cada

    transistor BD140 e 2N2907 chaveado nesta freqncia e aps serem polarizados, alimentamas bobinas de entrada do transformador alternadamente. A seguir, apresentado o clculo da

    freqncia de chaveamento:

    CRf

    .

    1=

    63 10.10).3347010.1(

    1

    ++=f Hzf 5,66=

    Fonte: prpria, 2008

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    A tenso de 500 V gerada retificada por uma ponte de diodos e filtrada pelo

    capacitor de 10 F.

    3.3.6 Circuito de Medio da Resistncia de Isolamento

    Aplicando 500 VCCentre bobinas ou entre bobina e carcaa do motor, o circuito

    apresentado a seguir mostra como feito o clculo da resistncia de isolamento (Rm).

    Figura 8 Circuito medidor da resistncia de isolamento

    A resistncia de isolamento calculada baseada na tenso nos resistores Re1, Re2

    e Re3, de 10 k, 200 kou 5 Mrespectivamente, apresentados na figura 8. Estes resistores

    esto em srie com a resistncia de isolamento do motor. As trs chaves existentes, RL1, RL2

    e RL3 so a seleo da escala de resistncia a ser medida. Estas chaves so contatos de trsrels respectivamente. Comutando RL1 podero ser medidas resistncias de isolamento de um

    M at 20 M e comutando RL2 medir-se-o resistncias de 20 M at 500 M.

    Selecionando RL3 poder ser medido de 500 Mat 10 G. O diodo Zener usado como

    proteo para que no se obtenha mais do que cinco VCCna sada.

    A seguir, apresentam-se os clculos da resistncia de isolamento:

    Fonte: prpria, 2008

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    )(.Re

    me

    e

    RR

    RVV

    +=

    O valor da resistncia de isolamento (Rm) varia de acordo com o motor ensaiado

    e por este motivo, tem-se trs escalas de medio.

    A seguir, so apresentados exemplos de clculo do ganho de tenso no resistor Re.

    1. Na seleo RL1 (medio de 1 Mat 20 M)

    Se, = MRm 20 )2010(

    10.500Re

    Mk

    kV

    += mVV 87,249Re =

    Se, = MRm 1 )110(

    10.500ReMk

    kV

    += VV 95,4Re =

    2. Na seleo RL2 (medio de 20 Mat 500 M):

    Se, = MRm 500 )500200(

    200.500Re

    Mk

    kV

    += mVV 200Re =

    Se, = MRm 20

    )20200(

    200.500Re

    Mk

    kV

    +

    = VV 95,4Re =

    3. Na seleo RL3 (medio de 500 Mat 10 G)

    Se, = GRm 10 )105(

    5.500Re

    GM

    MV

    += mVV 9,249Re =

    Se, = MRm 500 )5005(

    5.500Re

    MM

    MV

    += VV 95,4Re =

    Este valor de 5 V na sada intencional, pois o valor mximo aceitvel pela

    entrada analgica do PIC e tambm o valor mximo de cada escala.

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    31

    3.4 PROGRAMAO

    Neste item sero apresentados os mtodos, as ferramentas e o cronograma deimplementao do projeto.

    3.4.1 Descrio Geral

    O programa realizado para controlar os hardwares, processar os dados recebidos e

    fazer a interface grfica com o operador estar embarcado no microcontrolador PIC18F452.

    Chamado defirmware, este implementado em linguagem de programao C. A ferramenta

    de programao e compilao o software PCW Compiler V3.31 e como ferramenta de

    auxlio, o softwareBorland C++ Builder V5.0.Para a gravao do PIC utilizado o Icprog

    V1.05C e o WinPic800.

    O objetivo do microcontrolador receber os dados provenientes dos circuitos

    mencionados anteriormente, por suas portas digitais e analgicas e process-los. No

    microcontrolador implementado um algoritmo que calcular os valores de temperatura,

    tenso, corrente, resistncia de isolamento e todas as demais variveis controladas, pois este

    microcontrolador recebe sinais digitais e analgicos de tenso e o importante para o operador

    do equipamento saber o valor da grandeza medida. O microcontrolador responsvel

    tambm por toda a interface dos circuitos existentes, ou seja, a comunicao entre os blocos.

    O display grfico que faz a interface com o operador tambm manipulado pelo

    microcontrolador.A figura a seguir apresenta o fluxograma de funcionamento do equipamento.

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    Figura 9 Fluxograma de funcionamento

    Fonte: prpria, 2008

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    3.4.2 Planejamento

    As atividades a serem desenvolvidas esto dispostas no cronograma apresentado

    no quadro a seguir.

    Quadro 3 Cronograma

    O equipamento possui uma interface com o operador composta das quatro telas,

    apresentadas a seguir (os valores indicados so meramente demonstrativos).

    Figura 10 Tela 1, 2, 3 e tela de diagnstico do display

    Fonte: prpria, 2008

    Fonte: prpria, 2008

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    4 IMPLEMENTAO

    Os itens a seguir descrevem os procedimentos de montagem, testes e configurao

    de software ehardware.

    4.1 DESCRIO DA MONTAGEM

    O procedimento de montagem dos circuitos eltricos se iniciou em umprotoboard

    e, depois de obtido o funcionamento desejado, os mesmos foram montados em uma placauniversal. Cada circuito, j descrito anteriormente, foi montado separadamente um do outro.

    O circuito responsvel pelo processamento e controle foi montado, inicialmente, j em uma

    placa de circuito impresso e no em protoboard, devido sensibilidade e complexidade do

    circuito, principalmente na conexo do LCD. Este, para ser testado, deve estar com todas as

    conexes adequadas e um protoboard no oferece esta garantia. Durante os testes, a maior

    dificuldade foi obter os sinais idnticos aos calculados e desejados, pois componentes

    eletrnicos comerciais no possuem valores idnticos aos calculados. Outra dificuldade foi aescolha do AmpOp a ser utilizado. Vrios amplificadores operacionais foram testados, mas o

    LM324 ofereceu o melhor desempenho.

    4.2 TESTES, MEDIES E CONFIGURAES

    Como j mencionado, cada circuito foi montado separadamente, facilitando ostestes e a localizao de problemas.

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    4.2.1 Circuitos de Medio (Hardware)

    As medies dos sinais resultantes de cada placa de circuito impresso montada

    foram feitas com instrumentos calibrados e com certificao dos rgos nacionais

    responsveis. O primeiro teste realizado foi a verificao dos valores de cada componente

    utilizado. Todos os componentes foram medidos e, tambm, foram conferidas as descries

    impressas em sua superfcie. A seqncia de testes e medies descrita a seguir.

    Circuito de medio de temperatura

    O quadro a seguir apresenta a relao entre a temperatura medida com um

    instrumento de medio certificado e a tenso gerada pelo circuito amplificador. Esta tenso

    a utilizada pelo microcontrolador para o clculo da temperatura a ser indicada no LCD.

    Temperatura medida com

    instrumento certificado [C]

    Sinal de sada no

    AmpOp [V]

    22 0,7032 0,96

    33 1,04

    43 1,32

    52 1,58

    70 1,97130 3,17

    Quadro 4 Relao entre temperatura e tenso gerada

    A figura a seguir apresenta a curva desta relao e tambm a equao respectiva,

    onde no eixo x tem-se o sinal de tenso gerado e no y, a temperatura calculada. Esta

    equao est implementada no microcontrolador.

    Fonte: prpria, 2008

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    36

    TEMPERATURA X TENSO

    223233

    70

    130

    5243

    y = 5,5701x2+ 21,975x + 4,4142

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

    TENSO (V)

    TEMP.(C)

    Figura 11 Grfico da temperatura versustenso gerada

    Circuito de medio de corrente eltrica com resistor de ganho de 22 k

    O quadro a seguir apresenta a relao entre a corrente eltrica medida com um

    instrumento de medio certificado e a tenso gerada pelo circuito amplificador. Esta tenso

    tambm utilizada pelo microcontrolador para o clculo da corrente eltrica a ser indicada no

    display.

    Fonte: prpria, 2008

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    37

    Corrente eltrica medida com

    instrumento certificado [A]

    Sinal de sada no

    AmpOp [V]

    13,0 0,233

    13,8 0,254

    22,5 0,476

    27,3 0,591

    35,0 0,705

    41,4 0,776

    55,4 0,928

    68,1 1,06383,1 1,224

    98,0 1,380

    115,4 1,558

    129,2 1,650

    139,5 1,701

    141,0 1,709

    155,4 1,765

    166,1 1,799

    180,4 1,837193,0 1,864

    202,0 1,875

    Quadro 5 Relao entre corrente eltrica e tenso gerada 1 ganho

    A figura a seguir apresenta a curva desta relao e tambm a equao respectiva,

    onde no eixo x tem-se o sinal de tenso gerado e no y,a corrente eltrica calculada. Esta

    equao est implementada no microcontrolador.

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    38

    CORRENTE X TENSO

    1313,822,5 27,3

    3541,4

    55,468,1

    83,198

    115,4129,2139,5141

    155,4166,1180,4193202

    y = 159,62x5- 729,81x

    4+ 1215,2x

    3- 865,18x

    2+ 307,84x - 25,373

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000

    TENSO (V)

    CORRENTE(A

    Figura 12 Grfico da corrente eltrica versustenso gerada 1 ganho

    Circuito de medio de corrente eltrica com resistor de ganho de 510 k

    O quadro a seguir apresenta a relao entre a corrente eltrica medida com uminstrumento de medio certificado e a tenso gerada pelo circuito amplificador. Esta tenso

    tambm utilizada pelo microcontrolador para o clculo da corrente eltrica a ser indicada no

    display.

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    39

    Corrente eltrica medida com

    instrumento certificado [A]Sinal de sada [V]

    1,0 0,117

    1,4 0,320

    2,5 0,755

    3,7 1,027

    4,3 1,167

    6,2 1,565

    6,9 1,639

    7,7 1,7158,2 1,746

    8,8 1,786

    9,5 1,821

    10,3 1,856

    11,5 1,896

    12,2 1,916

    13,5 1,948

    14,5 1,966

    15,5 1,98516,7 2,000

    17,4 2,012

    18,5 2,025

    19,5 2,036

    20,2 2,042

    Quadro 6 Relao entre corrente eltrica e tenso gerada 2 ganho

    A figura a seguir apresenta a curva desta relao e tambm a equao respectiva,

    onde no eixo x tem-se o sinal de tenso gerado e no eixo y, a corrente eltrica calculada.

    Esta equao est implementada no microcontrolador.

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    40

    CORRENTE X TENSO

    1 1,42,5

    3,7 4,3

    6,26,9

    7,78,28,89,510,311,5

    13,514,515,516,717,418,519,520,2

    12,2

    y = 14,787x6- 82,94x5+ 178,8x4- 184,6x3+ 93,93x2- 18,748x + 2,1828

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500

    TENSO (V)

    CORRENTE(A

    Figura 13 Grfico da corrente eltrica versustenso gerada 2 ganho

    Circuito de medio de tenso

    O quadro a seguir apresenta a relao entre a tenso de linha medida com um

    instrumento de medio certificado e a tenso gerada pelo circuito rebaixador. Esta tenso

    utilizada pelo microcontrolador para o clculo da corrente eltrica a ser indicada no display.

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    41

    Tenso medida com instrumento

    certificado [VCA

    ]

    Sinal de sada no

    transformador [V]

    30,0 0,2596

    35,3 0,2574

    40,1 0,2570

    45,0 0,2582

    50,0 0,2623

    55,1 0,2720

    60,0 0,2860

    65,0 0,309470,1 0,3420

    75,0 0,3830

    80,1 0,4330

    85,0 0,4840

    90,8 0,5500

    95,5 0,6100

    100,2 0,6700

    105,1 0,7320

    110,0 0,7990115,0 0,8630

    120,0 0,9290

    125,2 0,9980

    130,0 1,0690

    135,0 1,1350

    140,0 1,2060

    145,0 1,2800

    150,1 1,3540

    155,5 1,4300160,0 1,4900

    165,2 1,5730

    170,1 1,6430

    175,3 1,7200

    180,6 1,7970

    185,4 1,8700

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    42

    Tenso medida com instrumento

    certificado [VCA]

    Sinal de sada no

    transformador [V]

    190,0 1,936195,2 2,000

    201,0 2,085

    205,0 2,158

    210,0 2,228

    215,0 2,300

    220,0 2,383

    225,0 2,500

    230,0 2,506

    235,0 2,606

    240,0 2,670

    245,0 2,744

    250,0 2,811

    255,0 2,890

    260,0 2,968

    265,0 3,040

    270,0 3,115

    275,0 3,190280,0 3,258

    282,0 3,270

    Quadro 7 Relao entre tenso medida e tenso rebaixada

    A figura a seguir apresenta a curva desta relao e tambm a equao respectiva,

    onde no eixo x tem-se o sinal de tenso rebaixado e no y, a tenso calculada. Estaequao est implementada no microcontrolador.

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    43

    TENSO MEDIDA X TENSO

    3035,340,145

    5055,1606570,175

    80,18590,895,5

    100,2105,1110115

    120125,2130135

    140145150,1155,5

    165,2170,1175,3180,6

    185,4190195,2201

    205210215220

    225230235240

    245250255260

    265270275280282

    160

    y = -6,9695x

    6

    + 79,337x

    5

    - 356,13x

    4

    + 799,15x

    3

    - 935,87x

    2

    + 606,5x - 61,579

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    0,0000 0,5000 1,0000 1,5000 2,0000 2,5000 3,0000 3,5000

    TENSO (V)

    TENSOM

    EDIDA

    (V)

    Figura 14 Grfico da tenso medida versustenso rebaixada

    Circuito de medio de velocidadeO quadro a seguir mostra os nveis de tenso gerados pelo gerador de pulso por

    rotao do eixo do motor eltrico. A cada volta completa do eixo do motor um pulso

    enviado para uma entrada digital do microcontrolador.

    Emisso de luz Com obstculo Sinal de Sada [VCC]

    Sim Sim 5

    Sim No 0

    Quadro 8 Contador de rotao

    Fonte: prpria, 2008

    Fonte: prpria, 2008

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    Circuito da fonte de alimentao de 500 VCC

    No quadro apresentado a seguir exibida a relao de transformao da tenso de

    5 Vcc para 500 Vcc.

    Tenso de

    alimentao do

    circuito [VCC]

    Tenso de entrada

    no transformador

    [VCA]

    Tenso de

    sada no

    transformador

    [VCA]

    Tenso de

    sada da fonte

    [VCC]

    5 5 500 500

    Quadro 9 Relao da Fonte de 500 VCC

    Circuito de medio da resistncia de isolamento

    O quadro apresentado a seguir contm a relao da resistncia de isolamento (Rm)

    e a tenso gerada no resistor padro (Re). So mostrados somente os valores mximos e

    mnimos nas trs escalas. Os valores intermedirios podem ser calculados pela equao

    apresentada no item 3.3.6. Esta equao est implementada no microcontrolador.

    Tenso aplicada

    no motor [Vcc]

    Resistncia de

    isolamento medida

    com instrumento

    certificado [M]

    Resistor

    Padro Re

    [k]

    Tenso no

    Resistor

    Padro [Vcc]

    500 1 10 4,9505

    500 20 10 0,2499500 20 200 4,9505

    500 500 200 0,2000

    500 500 5000 4,9505

    500 10000 5000 0,2499

    Quadro 10 Relao entre Resistncia de Isolamento Medida e Tenso Gerada no Resistor Padro

    Fonte: prpria, 2008

    Fonte: prpria, 2008

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    4.3 CDIGO FONTE

    O cdigo fonte implementado neste projeto possui a estrutura apresentada aseguir.

    INCLUSO DAS BIBLIOTECAS

    Define todas as bibliotecas utilizadas no programa.

    OPES DO LCD

    Define os pinos de dados e controle do displayLCD de 4 linhas e 16 colunas.

    DECLARAO DAS FUNES E DEFINIES

    Foram declaradas as funes que so chamadas durante o ciclo do programa. tambm a

    parte do programa onde feita a definio de algumas variveis.

    DECLARAO DAS FUNES PARA O LCD

    a parte do programa em que so somente declaradas as funes para manipulao do LCD.

    VARIVEIS GLOBAIS

    Nesta parte so declaradas todas as variveis globais do programa (Ex.: int, char, float...)

    ROTINAS DE INTERRUPO

    Campo que possui a rotina de interrupo do programa. usada uma interrupo para a

    leitura e clculo da velocidade do motor.

    PROGRAMA BASE MAIN

    Este campo onde est o programa base, onde so chamadas as demais funes, interrupes.

    Esta parte trabalha em um ciclo ininterrupto, exceto quando h um comando, do operador,

    para parar.

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    FUNES

    Tela Inicial

    Esta funo chamada somente quando o equipamento ligado ou reiniciado. uma tela de

    apresentao do projeto.

    Tela 1

    a funo que l, calcula e manipula todas as variveis que so apresentadas na tela 1.

    Tela 2

    a funo que l, calcula e manipula todas as variveis que so apresentadas na tela 2.

    Tela 3

    a funo que l, calcula e manipula todas as variveis que so apresentadas na tela 3.

    Tela 4

    a funo que l, calcula e manipula todas as variveis que so apresentadas na tela 4.

    LCD

    No item 4 deste tpico so declaradas as funes do LCD e nesta parte onde realmente so

    executadas as funes deste display.

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    4.4 PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO

    Nas figuras a seguir so apresentados os layouts da Placa de Circuito Impresso

    (PCI) responsvel pela manipulao das variveis velocidade, tenso, continuidade,

    temperatura, corrente eltrica e resistncia de isolamento, ou seja, a placa de todo o circuito

    eltrico montado.

    Figura 15 Layoutdas trilhas da PCI responsvel pela manipulao de todas variveis medidas

    Fonte: prpria, 2008

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    Figura 16 Layoutdos componentes eletrnicos da PCI responsvel pela manipulao de todas variveis

    medidas

    Fonte: prpria, 2008

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    4.5 CUSTOS DO PROJETO

    As despesas com materiais, mo de obra e servios contratados, so apresentadas

    nos quadros a seguir.

    4.5.1 Componentes e Materiais

    O quadro a seguir contm a quantidade de componentes e os materiais utilizados

    em todo o projeto, inclusive em testes, e seus respectivos custos.

    Componentes e MateriaisQuantidade

    (peas)Preo Unitrio

    [R$]Total [R$]

    Resistor 33 1 0,01 0,01

    Resistor 39 2 0,01 0,02Resistor 470 1 0,01 0,01Resistor 1 k 11 0,01 0,11Resistor 2,4 k 1 0,01 0,01Resistor 10 k 1 0,01 0,01Resistor 20 k 2 0,01 0,02Resistor 100 k 1 0,01 0,01Resistor 500 k 2 0,01 0,02Potencimetro 470 1 1,10 1,10Circuito Integrado LM35 1 0,52 0,52Circuito Integrado LM324 1 0,58 0,58Diodo Zener 5 V 4 0,50 2,00Garra de corrente 1 115,00 115,00Chave seletora de uma posio 4 2,50 10,00Chave seletora de duas posies 1 2,50 2,50Transformador 500/5 V - 10 W 1 5,00 5,00Transformador 5/500 V - 10 W 1 5,00 5,00Diodo retificador 1N4003 8 0,15 1,20Capacitor eletroltico 10 F/50 V 3 0,50 1,50

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    Componentes e MateriaisQuantidade

    (peas)Preo Unitrio

    [R$]Total [R$]

    Capacitor eletroltico 470 F/50 V 1 0,60 0,60Capacitor eletroltico 1 F/630 V 1 0,40 0,40

    Bateria de 12 Vcc 1 30,00 30,00Conjunto fotodiodo - fototransistor 1 1,10 1,10Transistor BD140 2 1,00 2,00Transistor 2N2907 2 2,40 4,80LED vermelho 2 0,30 0,60

    Buzzerde cinco V 1 1,20 1,20Placa universal 2 8,00 16,00

    Displaygrfico LCD 128 x 64 1 40,00 40,00Microcontrolador PIC 18f452 1 22,00 22,00Cabo banana - banana 2 4,00 8,00Conector banana fmea 2 0,50 1,00Flat cable 1 1,50 1,50Base torneada 40 pinos 1 4,00 4,00Caixa de Acrlico 1 50,00 50,00

    Total do Projeto (R$) 327,78

    Quadro 11 Despesa com componentes e materiais utilizados no projeto

    Fonte: prpria, 2008

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    4.5.2 Servios Contratados

    O custo com mo de obra terceirizada, contratada para a confeco dos

    transformadores utilizados no projeto, consta no quadro a seguir.

    Descrio QuantidadePreo Unitrio

    [R$]Total [R$]

    Mo de obra para confeco detransformadores

    01 30,00 30,00

    Quadro 12 Despesa com servios contratados para o projeto

    Fonte: prpria, 2008

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    5 RESULTADOS

    Depois da implementao de cada circuito que compe o equipamento, foram

    realizados os testes para a verificao do funcionamento do mesmo. Os resultados obtidos e a

    anlise dos mesmos so apresentados a seguir.

    5.1 MEDIO DE TEMPERATURA

    O proposto no projeto era medir temperaturas de zero a 150 C. O circuito

    implementado mede os valores esperados de temperatura.

    5.2 MEDIO DE CORRENTE ELTRICA

    O equipamento capaz de medir correntes eltricas de zero a 200 A, sendo estes

    os valores esperados. Foi necessrio instalar uma chave seletora para duas faixas de medio

    de corrente. Na primeira seleo possvel medir correntes de zero a 20 A, valor este acima

    do esperado (10 A). Na segunda seleo da chave, possvel medir correntes de 20 at 200 A,

    confirmando o funcionamento correto do equipamento.

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    5.3 MEDIO DE TENSO

    Esperava-se que o circuito realizasse de medies de tenso de zero at 500 V. O

    objetivo foi alcanado, mas na faixa de zero at 30 V, porm, estas medies no se

    apresentaram confiveis, quando comparadas com as medies realizadas com multmetros

    certificados. Nesta faixa de valores de tenso, o equipamento apresentou instabilidade. Acima

    de 30 V, todas as medies de tenso estavam corretas e confiveis para valores de tenso at

    500 V.

    5.4 MEDIO DE VELOCIDADE

    Motores comerciais, normalmente, no apresentam velocidades acima de 3600

    RPM, exceto em aplicaes especiais. Mesmo com estas condies, o equipamento montado

    est apto a medir valores muito acima. O mximo valor medido foi de 20.000 RPM e nestacondio, foi empregado um gerador de funes para obter-se uma onda quadrada com nvel

    TTL. O mximo valor medido com o tacmetro construdo foi 3600 RPM, pois no havia um

    motor de velocidade maior.

    5.5 MEDIO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

    O equipamento desenvolvido foi projetado para medir resistncias de zero a at

    10.000 M. Vrios testes foram realizados nas trs escalas implementadas: de zero a 20 M,

    de 20 a 500 Me de 500 a 10.000 M. Em todas as escalas, foi aplicada a tenso de 500 VCC

    em vrios motores trifsicos, sob condies diversas. A medio da resistncia de isolamento

    foi feita entre as bobinas e entre a bobina e carcaa. Todos os valores medidos foram

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    comparados com medies feitas por meghmetros certificados, nas mesmas condies dos

    testes realizados, e apresentaram os valores esperados. Terminados os testes, o equipamento

    indicou no displayLCD o diagnstico com o ndice de polarizao, o ndice de absoro e a

    caracterstica do motor de acordo com os valores esperados (quadros 1 e 2). Nos itens a

    seguir, so apresentados os valores obtidos, com o equipamento desenvolvido, para dois

    motores em diferentes condies.

    5.5.1 Ensaio no Motor Trifsico 1

    Nos quadros 13 e 14 a seguir, so apresentados valores de resistncia de

    isolamento do primeiro motor ensaiado sob uma temperatura ambiente de 23 C e seus

    respectivos ndices calculados aps 10 minutos de teste.

    Instante de

    tempo

    Resistncia de

    isolamento

    medida [M]

    ndice de

    polarizao

    ndice de

    AbsoroDiagnstico

    30 segundos 670

    1 minuto 671

    10 minutos 665

    0,99 1,00Motor sujo e

    mido

    Quadro 13 Resistncia de isolamento entre bobina e carcaa no motor 1.

    Fonte: prpria, 2008

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    Instante de

    tempo

    Resistncia de

    isolamento

    medida [M]

    ndice de

    polarizao

    ndice de

    AbsoroDiagnstico

    30 segundos 15

    1 minuto 16

    10 minutos 16

    1,00 1,01Motor sujo e

    mido

    Quadro 14 Resistncia de isolamento entre bobinas no motor 1.

    5.5.2 Ensaio no Motor Trifsico 2

    Nos quadros 15 e 16 a seguir, so apresentados valores de resistncia de

    isolamento do segundo motor ensaiado sob uma temperatura ambiente de 23 C e seusrespectivos ndices calculados aps 10 minutos de teste.

    Instante de

    tempo

    Resistncia de

    isolamento

    medida [M]

    ndice de

    polarizao

    ndice de

    AbsoroDiagnstico

    30 segundos 25351 minuto 2527

    10 minutos 3965

    1,56 0,99Motor sujo e

    seco

    Quadro 15 Resistncia de isolamento entre bobina e carcaa no motor 2

    Fonte: prpria, 2008

    Fonte: prpria, 2008

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    Instante de

    tempo

    Resistncia de

    isolamento

    medida [M]

    ndice de

    polarizao

    ndice de

    AbsoroDiagnstico

    30 segundos 1780

    1 minuto 1690

    10 minutos 2760

    1,63 0,94Motor sujo e

    seco

    Quadro 16 Resistncia de isolamento entre bobinas no motor 2

    Observa-se, portanto, a partir dos resultados apresentados nos quadros 13, 14, 15 e

    16, que o equipamento desenvolvido apresenta os valores esperados para a resistncia de

    isolamento, independentemente se a medio foi entre as bobinas ou entre a bobina e a

    carcaa.

    Fonte: prpria, 2008

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    6 CONSIDERAES FINAIS

    O trabalho realizado teve como objetivo principal diagnosticar as condies de

    motores de induo trifsicos de at 100 CV, atravs da medio da resistncia de isolamento.

    Por se tratar de um produto porttil para ser usado principalmente em cho de fbrica, o

    equipamento capaz de medir outras grandezas tambm. So elas: tenso, corrente eltrica,

    potncia consumida, temperatura e velocidade de rotao do motor. Diversas so as formas de

    se diagnosticar as condies de um motor eltrico, mas o mtodo da resistncia de isolamento

    foi escolhido por ser o mais utilizado em uma indstria. Os valores das grandezas podem ser

    visualizados em tempo real em um display e a interface com o operador realizada com o

    auxlio de botes instalados na carcaa do equipamento. Os clculos do ndice de absoro e

    ndice de polarizao so realizados automaticamente, obtendo-se medies precisas. Os

    circuitos eletrnicos foram montados com todas as peas comercializadas em territrio

    nacional, no havendo a necessidade de importao. O layout do equipamento foi

    desenvolvido seguindo os padres dos equipamentos similares existentes no mercado, para

    que no haja rejeio na sua operao. Portanto, este equipamento possui o diferencial demedir vrias grandezas em um mesmo instrumento, porttil, de fcil manuseio e segue as

    normas ABNT vigentes.

    Um problema a ser melhorado futuramente o alto consumo de energia eltrica

    do equipamento, pois necessrio utilizar uma bateria que fornea uma corrente eltrica

    acima de 1,3 A. O uso de transformadores muito funcional, mas ocupa um grande espao no

    equipamento, limitando a sua compactao. Apesar destas dificuldades, no houve

    empecilhos que tornassem o equipamento invivel e impossibilitassem sua confeco. Avantagem dos circuitos montados que estes possuem componentes comerciais, a tecnologia

    empregada no seu desenvolvimento a mesma de equipamentos j existentes e apresenta a

    mesma eficincia destes, mas com um custo reduzido. um projeto que pode servir como

    base para muitos outros, pois motores de induo trifsicos so usados h muitas dcadas e

    certamente continuaro a serem usados, necessitando de manuteno e principalmente de

    diagnsticos baseados na medio da resistncia de isolamento e seus respectivos ndices.

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    REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR5383-1: Mquinas eltricasgirantes. Parte 1: Motores de induo trifsicos Ensaios. Rio de Janeiro, 2002.

    FITZGERALD, A. E; KINGSLEY JR., C; KUSKO, A. Mquinas Eltricas: So Paulo: McGrawHill do Brasil, 1975.

    TREINAMENTO DE COMANDO E PROTEO DE MOTORES, mdulo 1, 2005, Jaragu do Sul.Treinamentos... Jaragu do Sul: Weg Indstrias S.A., 2005.

    KOTINDA, C. H. P. Ensaios de mquinas eltricas. 4 f. Trabalho acadmico (Ensaios de MquinasEltricas) Departamento Acadmico de Eletrotcnica, Universidade Tecnolgica Federal do Paran,Curitiba, 2001.

    MARQUES, J. L. B. EEL 7300 Eletrnica Aplicada (Verso 1): Florianpolis, SC,2002.

    INVERSOR MULTIUSO. Disponvel em: < http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_26.asp>.Acesso em 14/4/2008.

    PIC 18F452. Disponvel em: < http://www.microchip.com/wwwproducts/Devices.aspx?dDocName=en010296>. Acesso em 20/3/2008.

    ALL DATASHEET. Disponvel em: < http://www.alldatasheet.com/>. Acesso em 11/2/2008.

    SEMAGE MANUTENO INDUSTRIAL. Resistncia de Isolamento. Curitiba, 2008. 3p.Relatrio Tcnico.

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    ANEXOS

    Nas figuras a seguir so apresentados os circuitos, desenhados no software Protel, que

    compem o equipamento desenvolvido.

    Figura 17 Circuito eletrnico da fonte de 500 Vcc

    Fonte: prpria, 2008

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    Figura 18 Circuito eletrnico do microcontrolador PIC 18F452

    Fonte: prpria, 2008

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    Figura 19 Circuito eletrnico do amplificador operacional, displaye ganho de corrente

    Fonte: prpria, 2008

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    Figura 20 Circuito eletrnico fonte de alimentao do equipamento

    Figura 21 Circuito eletrnico do tacmetro

    Fonte: prpria, 2008

    Fonte: prpria, 2008

  • 7/24/2019 Testedeisolamento de Motores

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    Figura 22 Circuito eletrnico do medidor de tenso e rel de aplicao de 500 Vcc

    Fonte: prpria, 2008

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    Figura 23 Circuito eletrnico dos rels das trs escalas de resistncia de isolamento

    Fonte: prpria, 2008