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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Artes Departamento de Arte Dramática ART01103 Poéticas Teatrais I TEATRO ROMANO Alex Alves, Ananda Denardi, Bruna Bierhals, Calisa Dozza, João Gabriel Moraes, João Pedro Maestri, Kyrie Isnardi, Ligia Meyer, Thiago Schmidt Porto Alegre 2015

Teatro Romano

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Teatro, Roma.

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Instituto de Artes Departamento de Arte Dramtica

    ART01103 Poticas Teatrais I

    TEATRO ROMANO

    Alex Alves, Ananda Denardi, Bruna Bierhals, Calisa Dozza, Joo Gabriel Moraes,

    Joo Pedro Maestri, Kyrie Isnardi, Ligia Meyer, Thiago Schmidt

    Porto Alegre

    2015

  • HISTRIA DE ROMA E O TEATRO

    DOS RITUAIS NA MONARQUIA AT A TRAGDIA E A COMDIA NO IMPRIO

    FUNDAO:

    Fundada por volta de 1000 a.C. na pennsula itlica.

    Fuso de vrios povos que habitavam a regio.

    Centro de concentrao latina contra invases etruscas no Lcio.

  • MONARQUIA (FUNDAO AT 509 a.C.)

    Rei acumulava as funes executiva, judicial e religiosa;

    Existia um senado (conselho dos Ancies) que executava poder legislativo e

    uma Assembleia (Cria), composta por cidados em idade militar;

    A sociedade era composta por patrcios, plebeus, clientes e escravos;

    Os primeiros tempos do teatro so bastante obscuros em 364 a.C. o senado

    romano fez vir da Etrpia bailarinos, msicos e mimos e isso foi o princpio dos

    jogos cnicos.

  • REPBLICA (509 a.C. 27 a.C.)

    O rei vigente derrubado por uma conjurao patrcia do senado que

    propunha o fim da interferncia real no poder legislativo;

    O senado passa a administrar Roma, controlando as finanas e as guerras;

    Cargos pblicos do poder executivo so criados (cnsules, censor, edil, etc.);

    Algumas melhorias de vida so proporcionadas plebe (tribunos da plebe, Lei

    Licnia, Lei Canulia).

  • REPBLICA E O TEATRO

    Em 240 a.C. Lvio Andrnico teve a misso dada pelo senado de construir uma

    tragdia para os jogos gregos. Lvio foi o primeiro a criar, em Roma, uma

    linguagem potica e, dessa forma, transpunha para o universo romano os temas

    gregos. Escreveu diversas peas, por exemplo, a adaptao romana de Odissia;

    uma srie de tragdias com temas no Ciclo Troiano (O Cavalo de Tria,

    Hermione, Aquiles, Ajax de Chicote, Egisto); Andrmeda e Dnae que no

    pertencem a esse ciclo.

    Assim Roma procurava a si prpria desde o incio em suas tragdias, tendo como

    inspirao a dramaturgia grega. O segundo poeta trgico de Roma Nvio, que

    tambm comps uma pea chamada Dnea e outro Cavalo de Tria. Nvio

    escreveu ainda no ciclo troiano A Partida de Heitor, Hesone e Ifignia.

  • REPBLICA E O TEATRO

    Por fim Nvio comps uma tragdia chamada Licurgo, em que o rei Licurgo

    quisera expulsar Dionsio de seu reino, porm acabou em um ataque de loucura

    matando sua mulher e filho. Esse tema foi escolhido provavelmente porque no

    sculo III a.C. Dionsio tem seu culto reconhecido na Itlia.

    Outro grande poeta trgico do perodo arcaico nio, cujos temas de sua obra

    apresentam o contedo mais variado, com dois ciclos principais o troiano e o

    tebano. Em sua obra Andrmaca possvel observar o princpio de expanso do

    territrio romano, uma vez que aparece nesta tragdia objetos cnicos orientais,

    ornamentados na pompa do teatro romano. Uma das tragdias mais clebres

    desse dramaturgo Medeia, a qual possumos alguns fragmentos, tornando

    possvel sua comparao com a Medeia de Eurpides.

  • REPBLICA E O TEATRO

    Outro poeta trgico Pacvio (neto de nio), que se destacou por formar uma

    identidade romana no teatro. Isso se d por ele ter escrito peas que so

    desconhecidas do repertrio grego (Duloreste, Iliona, Peribeaae Medo). Pacvio

    gostava dos efeitos cnicos, como a apario de fantasmas em Iliona e de

    drages voadores em Medo.

    O ltimo grande poeta do perodo da Repblica em Roma foi cio, que se

    destacava por introduzir discursos compostos em suas peas. Entre suas

    principais tragdias podemos citar os ciclos tebano, troiano e de tridas.

  • ROMA E O TEATRO

    A histria da comdia romana similar a da tragdia e todas as peas que

    possumos hoje (Plauto e terncio pertencem a poca arcaica com o

    florescimento do imprio decai o nmero de comdias notveis. As comdias de

    Plauto que restaram so: Asinaria, O Mercador, o Rubens, O Anfitrio, Os

    Menecmes, o Soldado Fanfarro, entre outras. Estas obras so muito prximas

    umas das outras em sua temtica, seguem o modelo da NEA (nova Comdia

    Grega). Plauto considerava em suas obras que o principal era a interpretao,

    no dando tanta importncia para mudanas na adaptao em palco.

  • EXPANSO ROMANA

    Roma empenha-se em conquistar a pennsula itlica para conseguir mais

    matria-prima, mo de obra e para acabar com as invases territoriais;

    Cresce rapidamente o modo de produo escravista, que carecia de novas

    conquistas de terras para aumentar o nmero de cativos;

    Surgem novas guerras (ex.: Guerras Pnicas, que possibilitou a conquista

    romana do Mar Mediterrneo).

  • Roma conquistou outros territrios, como Macednia, Sria, Grcia, Egito e Pennsula

    Ibrica.

    FONTE: http://undevicesimus.deviantart.com/art/Expansion-of-the-Roman-Empire-201-BC-AD-117-331362356

  • TRANSFORMAES SOCIAIS

    Por causa da expanso territorial comeam a acontecer grandes transformaes

    sociais, como por exemplo o fim do modelo de servido, uma vez que

    latifundirios enriqueciam por meio do sistema escravista;

    Acontecem rebelies contra a Repblica como a de Spartacus.

  • TRIUNVIRATOS

    Em 60 a.C. o senado elegeu trs fortes lderes polticos: jlio Csar, Pompeu e

    Crasso.

    Depois de incidncias poltico-militares os trs representantes acabaram sendo

    mortos e um segundo triunvirato acabou assumindo, destacando-se a figura de

    Otvio Augusto futuro imperador de Roma.

  • IMPRIO (de 27 a.C. 476 d.C.)

    Alto imprio apogeu romano devido administrao de Otvio Augusto e

    expanso territorial;

    Foram construdos monumentos pblicos (que remanescem em runas at

    hoje), era distribudo trigo ao povo e o governo ficou conhecido como o do Po

    e Circo;

    A populao era de aproximadamente 50 milhes de pessoas em todo o

    Imprio (1 milho em Roma e 7 milhes na Itlia)

  • ALTO IMPRIO

    Houve um fortalecimento do exrcito, o qual contava com mais ou menos 300

    mil homens;

    Esse perodo de apogeu ficou conhecido como Pax Romana, que durou cerca

    de 200 anos, tornando Roma o centro do mundo da poca;

    Durante o Imprio de Otvio Augusto trabalha um ministro chamado Mecenas

    que apoia a cultura e a literatura de forma geral, destacando-se na [epoca as

    obras de Virglio e Horcio.

  • IMPRIO E O TEATRO

    Durante o imprio destaca-se a figura de Horcio, que evoluiu ao redor de

    Augusto e Mecenas. Horcio refere-se a potica Aristotlica, completando-se em

    reflexes filosficas anteriores. Ele insiste em certas estruturas dramticas, como

    a de que uma pea deve ter cinco atos sendo que cada ato um intervalo entre

    dois coros. Alm disso, acreditava na predominncia da palavra sobre os outros

    elementos que compem um espetculo.

    FONTE: http://www.ciudadseva.com/textos/poesia/euro/horacio/horacio.htm

  • IMPRIO E O TEATRO

    As ltimas tragdias romanas foram de Sneca, que seguiam temticas gregas s

    que uma elaborao bem diferente. Sneca apresentava ao pblico cenas

    incrveis as quais Horcio em seua Arte Potica desaconselhava, pois elas

    deveriam parecer crveis ao pblico. O autor expunha personagens em situaes

    trgicas extremas em que eles se expressavam por meio de cantos lricos e

    longos monlogos.

  • BAIXO IMPRIO

    Foi marcado pela decadncia, pelas crises e pela anarquia, devidas

    principalmente interrupo das conquistas;

    Governos de Tibrio, Calgula (nomeou seu cavalo Incitus como cnsul e

    cortou a cabea de esttuas de deuses para substituir por sua prpria e Nero

    (perseguiu cristos e incendiou Roma);

    Houve tambm diversas invases brbaras e o fortalecimento do cristianismo.

  • DRAMATURGIA

    MEDIA, DE SNECA

    Sobre o autor

    Nascido em 4 a.C

    Sneca foi um poltico bastante atuante em sua poca;

    Foi partcipe do Senado Romano e o mais influente conselheiro do imperador Lcio

    Domcio Filho (Nero);

    Em 62 d.C, desiludido com as prticas tirnicas de Nero, Sneca, percebendo a sua

    incua influncia de filsofo sobre Nero, deixou sua funo de conselheiro do

    prncipe a fim de dedicar-se execuo de suas obras;

    Foi exilado em 41 acusado de adultrio;

  • Crise inicial que se mantm at o final sem grandes alteraes na ordem dos fatos;

    Catstrofe prevista desde inicio;

    Ao trgica interior;

    Feita para leituras privadas;

    Destino no ditado pelos deuses.

    TRAGDIA DE SNECA

  • Media

    A ama

    Cron

    Os filhos de Media

    Coro de corntios

    PERSONAGENS

  • Ira como fio condutor

    Metamorfose que a ira provoca em Media (tornando-a um ser terrvel) como

    grande espetculo

    O heri trgico romano alcana um estado de sobre-humanidade, entra em

    metamorfose conforme as cenas

    ANLISE BREVE DE MEDIA

  • Por isso, alguns, dentre os homens sbios, disseram que a ira uma breve loucura;

    com razo, ela igualmente descontrolada, esquecida do decoro, deslembrada dos

    seus parentes; no que comeou pertinaz e inflexvel, fechada razo e aos bons

    conselhos, agitada por motivos vos, incapaz para o discernimento do justo e do

    verdadeiro, muito semelhante s runas que se espatifam sobre aquilo que oprimem.

    Ora, para que saibas que no esto sos os que a ira se apossou, fita o prprio

    semblante dos mesmos.

    (De ira, Sneca)

  • Segue os moldes Aristotlicos na potica:

    Prlogo

    Trs episdios

    Cnticos corais intercalando os episdios

    Exdo

    PARTES ESTRUTURAIS

  • Sobre o autor:

    Nasceu em 254 a.C, vivendo durante o perodo republicano;

    Teria trabalhado como cengrafo ou carpinteiro para o teatro;

    Estudava nas horas vagas a dramaturgia grega principalmente a Nova

    Comdia;

    Foi por vezes acusado de ridicularizar os deuses e pregar a indiferena

    pblica.

    ANFITRIO, DE PLAUTO

  • Caractersticas da Comdia Nova

    Comdia de erros

    Tragicomdia

    COMDIA DE PLAUTO

  • possvel que Plauto tenha sido o primeiro a empregar a palavra tragicomdia e a

    consider-la como um gnero misto.

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA TRAGICOMDIA NA PEA:

    A ao, que embora sria no culmina com uma catstrofe e o heri no perece;

    Estilo que apresenta linguagem ornamentada, enftica da tragdia e linguagem

    cotidiana e vulgar da comdia;

    Mescla de passagens cmicas com outras que exigem tenso dramtica.

    TRAGICOMDIA

  • Anfitrio comandante em chefe dos tebanos

    Alcmena mulher de Anfitrio

    Jpiter o rei dos deuses

    Mercrio o mensageiro dos deuses

    Ssia escravo de Anfitrio

    Blefaro general tebano, amigo de Anfitrio

    Brmia criada de Alcmena

    Tessala criada de Alcemena

    PERSONAGENS

  • Mercrio tem uma personalidade multifacetada: perante o pblico, ao

    recitar o prlogo, assume uma postura solene; imitando Ssia, adota seu

    jeito de ser; diante do escravo, age como uma pessoa cruel, ameaando-o

    e batendo-lhe, sem nenhuma razo; falando de Jpiter ou defrontando-se

    com ele, mostra-se zombeteiro e irreverente.

  • Jpiter age por muitas vezes de maneira muito pouco divina. Como quando se

    irrita com Mercrio, agredindo-o com palavras desairosas, ameaando-o.

    Embora se apresente por vezes como um amante apaixonado e desabrido,

    que ao ver Alcmena se entrega a carcias e abraos mesmo contra a vontade

    da mulher e chega a humilhar-se diante dela, pedindo-lhe perdo, no hesita

    em usar sua divindade para tomar medidas inslitas, tais como assumir a

    configurao de Anfitrio para obter o que deseja, e aumentar a durao da

    noite para aproveitar-se da situao e prolongar seu prazer.

  • Personagens humanos: Anfitrio, Alcmena e Ssia. Esto em um mesmo plano,

    embora o ltimo seja um escravo e os dois primeiros pertenam casta dos nobres

    todos esto oposto ao dos deuses.

  • Ssia poderia ser considerado como mais um dos escravos que figuram no

    repertrio plautino, construdos com cuidado, de modo a divertir os espectadores

    com suas correrias, gestos, atitudes e traos de carter. Porm no solilquio

    vemos os sentimentos e aflies desse personagem. Mas no geral um

    personagem que provoca risos.

  • Anfitrio um marido enganado, como todos que aparecem em peas cmicas. Se

    envolve em confuses muito engraadas, mas os conflitos que vive so muito

    grandes.

  • Alcmena no nos pode ser considerada como uma tpica figura cmica. Ela

    construda como uma mulher dotada de grande dignidade e fora, uma mulher que,

    ao ser acusada, se defende, com ousadia, com confiana e com veemncia,

    conforme suas prprias palavras.

    No posso permanecer em casa. Fui acusada de infmia, por meu esposo, de adultrio,

    de desonra! Ele nega o que aconteceu, grita, acusa-me de coisas que no foram feitas e

    que eu no cometi e pensa que eu me portaria de maneira indiferente. No o farei e no

    permitirei que ele me acuse de falsa infmia: ou eu o abandonarei ou ele me dar

    satisfaes e retirar os insultos que proferiu contra uma inocente.

  • A semelhana entre personagens, um a cpia do outro, era alcanada com

    perucas, acessrios e talvez auxiliada por mscaras. O uso de mscaras

    pouco provvel, uma vez que os romanos no usavam destas e j que o teatro

    plautino se fiava muito nas expresses faciais;

    Encenadas geralmente em palcos desmontveis e de madeira. Isso porque no

    existia apoio governamental;

    Status social como critrio primordial para determinar quem deveria sentar ou

    no;

    As peas eram encenadas em pblico, para o pblico, com os membros mais

    proeminentes da sociedade nas primeiras filas;

    ENCENAES

  • EDIFCIO TEATRAL PRIMITIVO

    FONTE: https://cenografiaum.files.wordpress.com/2012/12/03_roma.pdf

  • Fonte: http://www.spazioscenico.altervista.org/sceno.html

    PERIAKTOI

  • Scaenae frons: 2 ou 3

    andares de altura, com

    uma srie de prticos,

    colunas, capitis e

    esculturas

  • MRIDA - ESPANHA

  • EDIFCIO CNICO

    Scenae frons (frente do cenrio, do palco), normalmente composto de uma dupla

    linha de colunas.

    Orchestra, semi-crculo diante do proscnio, onde se sentavam as autoridades.

    Aditus, corredores laterais para entrada na orchestra.

    Cavea, estrutura semi-circular onde, segundo a escala social, sentavam-se os

    espectadores. Era sub-dividido em: ima cavea, media cavea e summa cavea.

    Vomitoria: Entradas abbodadas por onde se acessava cavea e que facilitavam a

    sada rpida dos espectadores.

    Proscaenium (proscnio), espao diante do palco onde se desenrolava a ao

    dramtica.

    Porticus post scaenam (Prtico detrs do cenrio), espcie de ptio com colunas,

    detrs do cenrio ou palco.

  • Devido inclinao ao verismo dos espectadores romanos, espetculos

    foram produzidos com fontes que manavam gua, rvores e arbustos

    naturais, alm de efeitos cnicos muito elaborados.

  • Em muitos teatros

    romanos, a orchestra

    foi impermeabilizada

    e transformada em

    piscina para que se

    pudessem encenar

    bals e festivais

    aquticos.

  • Fonte: http://romaantiga.xpg.uol.com.br/coliseu.html

    COLISEU

  • Fonte: http://rsiqueira.postbit.com/photos/roma-antiga/coliseu-coliseum-colosseum.html

    COLISEU

  • Fabula palliata: Recebia este nome

    porque os atores se cobriam com o

    "pallium" (manto grego), comdias

    romanas que eram traduzidas ou

    adaptadas da nova comdia grega.

  • Fabula togata: comdia de assunto

    romano, os atores vestiam a toga

    local.

    Fbula coturnata: Se caracterizava

    porque os atores usavam "coturno.

  • Fbula praetexta: Tema lendrio ou histrico. Nome baseado nas togas usadas por

    homens ilustres de Roma. Drama romano surgido no fim do sc. III a.C.

  • Mscaras de uma jovem flautista (uma hetara) e de um

    escravo usando uma guirlanda de flores. Mosaico encontrado

    no Aventino.

  • MSCARAS CMICAS

    MSCARAS TRGICAS

  • Maccus

    MSCARAS ATELANAS

  • MIMOS

  • ANTROPOLOGIA;

    Sneca

    Espetacularidade

    Atores Mscara

    Imprio Sacerdote

    Livio Andronico

    culto

    Plauto Declnio

    Po e circo

    social

    blico

    apropriao

  • ROMA:

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