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BBaCTr"*—**—*"M"w*"."***t'*"**lg^'''^*^1^^^^^*^' si, 7'íSií: ^ -3* CO 30 CO C m C~J O ¦=c C3 No Rio $500 Nos Estados. . . $600 0\*^vx-n "n rn/^ ^% preços t..,.,_ uCQ UjUCO ANNO XXVII RIO OE JANEIRO. 2 OE JULHO Dc 1930 Um bicho desconhecido NUM 1.291 _ Lamparina quando apanha um pedaço de carvão nao ha muro branco que escape Outro dia, ella come- cava a desenhar m boreco mas Carrapicho chamou-a... . e ene se viu na obrigação de interromper o serviço . "juba, entretanto, appareceu e continuou o desenho, dando-lhe um aspecto fantástico e aterrador Quando Lamparina voltou não mais reconheceu o -ru trabalho Havia na parede.... ...um monstro, e a ncgrmha sahiu aos pulos gritando apavorada

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No Rio $500Nos Estados. . . $6000\*^vx-n

"n rn/^ ^% preços

t..,.,_ uCQ — UjUCOANNO XXVII RIO OE JANEIRO. 2 OE JULHO Dc 1930

Um bicho desconhecidoNUM 1.291

_ Lamparina quando apanha um pedaço de carvãonao ha muro branco que escape Outro dia, ella come-cava a desenhar m boreco mas Carrapicho chamou-a...

. • e ene se viu na obrigação de interromper o serviço. "juba, entretanto, appareceu e continuou o desenho,dando-lhe um aspecto fantástico e aterrador

Quando Lamparina voltou não mais reconheceu o-ru trabalho Havia na parede.......um monstro, e a ncgrmha sahiu aos pulos gritandoapavorada

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PREÇOS:

No Rio $500Nos Estados. . . S600O TOCO -TOCO

ANNO XXVI RIO OE JANEIRO. 2 OE JULHO OE 1930

Um bicho desconhecidoCo NUM 1.291

Lamparina qLiamlo «penha um pedaço de carvãonão ha miiro branco que escape Outro dia, cila come-cava a desenha . m boreco mas Carrapicho chamou-a...

.. .e ene se viu na obrigação de interromper o serviçoJujuba, entretanto, appareceu e continuou o desenho,dando-lhe um aspecto fantástico e aterrador

Quando Lamparina voltou não mais reconheceu o¦'u trabalho Havia na parede. ...

...um monstro, e a negrinha sahiu aos pulos gritandoapavorada

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(1 TICO-TICO — 2 -. 2 — „ullio — 1!»30

CONCURSO DE CONTOS DO "PARA TODOS..."O maior e o mais .importante certamen organizado na America do

Sul = O conto brasileiro Jamais teve maior incentivo no paizA literatura brasileira já não é mais uma "pagina em

branco", na phrase de um irreverente autor francez de haum trintennio.

Uma legião immensa de escriptores novos vive, em-bora ignorada, em todos os recantos do paiz. Se qui?mos, por curiosidade, reunir num só volume todos ocriptos que jazem sob a poeira das gavetas, todos os tra-balhos que a modéstia ou a impossibilidade dos seus au-tores occultam no ineditismo, ergueríamos uma verdadeiratorre de Babel de boa literatura.

A literatura nacional existe. Vive e palpita onde baom coração humano servido por unia penuu acft. E o pu-blico a quer. Deseja. Pede.

Necessário é, portanto, arrancal-a, desencantai-a doaescaninhcs da penumbra e trazel-a para os oihos desse pu-blico. Elle já se causou de rir em francez e sotírer emhespanhoi...

Vamos ver "o que é nosso!" Temos legítimos valo-ics que escrevem perfeitamente quer sobre os costu:: ?sdo Nordeste e do Brasil Central, quer sobre a vida dospampas ou das praias, dos centros turbilhonantes do Rioa de São Paulo.

As revistas da Sociedade Anonyma "O Malho", pubí-cações nacionaes de maior tiragem e Ítf_K_a no territóriobrasileiro, jamais têm deixado de amparar cs passo; dijuventude literária, aniinando-a para o futuro, recomptn-saudo-a.

Fazemos como Mahomet. Ella não tem coragem darir até nós. Nós vamos ao encontro deliaGÊNEROS LITERÁRIOS

Afim de não confundir tres gêneros de literatura com-pteU_M-té diversos, resolveu "PARA TODOS .» dguif os -coutos ssntimentaes ou amorosos" dos-trag'-„»ou policiaes" e "humorísticos", offerecendo aos veu^Uo-res de um gênero os mesmos prêmios conferidos aos ou-" *

CONDIÇÕESO presente concurso reger-se-á nas seguintes con_.„<, -— I^leruo concorrer ao "CONCURSO DE CONTOS DO"PARA TODOS..." quaesquer trabalhos Uteirrl AInéditos e originaes do autor que os assim

2* — Esses traba'hos poderão ser de qualquer estylo ouqualquer escola, como ainda, escriptos em qualquerorthographia usada no paiz.

3» — Serão julgados unicamente os trabalhos escriptos numeõ lado do papel e em letra legível ou à machina.

4» — O "conto" não deve ser confundido com "novella".Assim, os tiabalhos para este concurso não devem ul-trapassar a 15 tiras, ou meias fo-has de papel al-maço, mais ou menos.

5» — Exclusivamente es.riptores brasileiros podem concor-rer ao -CONCURSO DE CONTOS Do "PARATODOS..." e os enredos de preferencia terem sce-narios naciotaes.

6* Serão excluídos e inutilizados todos e qaaesqaer tra-baihos: a) que contenham em seu texto cffi-nmora!; b) citem nominalmente qnal^««r pe.-^ia donosso meio político e se ciai; c) sejam calcados emqualquer obra anterior ou Já tenham sido publicados.

7» Todos os originaes deverão vir a.-signados com pseu-donymos, a:omi:anhacljs de outro enveioppe fechadocontendo a identidade e o autograpbo do autor, tendo•ata segundo escripto por fora o títnio do trabalhoe o pseudonymo.

S« — 03 concerrentes para este concurso poderão enviarquantos trabalhou desejem, e de qualquer dos gene-ros estipulados, sendo condição essencial de que osoriginaes venham em enveloppes separados com pseu-dofymos differcntes.

Si Todos oj originaes literários concorrentes a este con-curso, premiados ca não, serão de exclusiva própria»da.c da S. A. "O Malho", durante o prazo de doisannos, para a publicação em primeira mão em qual-quer de buss revistas: "PARA TODOS. .. ", "O MA-LHO". "CINEARTE". "O TICO-TICO-, "LEITURA

PARA TODOS". "ILLUSTRAÇÃO DRAS1LE1RA" ououtra qualquer publicação que apparecar sub suaresponsabilidade.

• (>¦ ,Ma trabalho concorreute deverá vir com a indi-c-cftc d gênero do conto a que coueorre.

P R E M I O sCONTOS SENTIMENTAES

compreiiendendo todo o assum-pto amoroso, romântico, lyrico,

religioso.

CONTOS TRÁGICOS OU POLICIAEScomprehendo todo o enredo

• de acção. mysteno. tragédiae sensação.

CONTOS HUMORÍSTICOScompreiiendendo todo o as:-um-pto de gênero cômico e de bom

humor.

Io collocado 500Í000300$000250)000150*000100$00050S0OOeo$ooo50$00050J00050*000

1 assigna-

2»3» ;4o6o6o »7o ¦8o " !!!!"9o " ..!A

10* ¦II- fc.0 15o collocado'-tura annual de "ILLUSTRAÇÃOBRASILEIRA", no valor de 60J16» ao 30» collocado—1 assigna-tura de qualquer das publicaçõesda S. A. "O Malho" "PARATODOS...», «o MALHO", «Cl-NEARTE", "O TICO-TICO" ou"LEITURA PARA TODOS" novalor de 40*000 cada uma

1" collocado 600*0002o3o4o6'6'7o8o9»

10*

300$000250*0001501000100*00050*00050*00050*00050100050$000

11* ao 15o collocado—1 assigna-tura annual de "ILLUSTRAÇÃOBRASILEIRA", no valor de 60*.16» ao 30" collocado—1 assigM-tura de qualquer das publicaçõesda S. A. "O Malho" — "PARATODOS...", "O MALHO". "Cl-NEARTE". "O TICO-TICO" ou"LEITURA PARA TODOS", novalor de 40*000 cada uma.

1* colíocado 502o ¦ 300*0003o » lt-1—4o " 1^0*0006» ¦ ltiOÍOOO6o » 50*0007o ¦ 50*00»8o " 60*000<Jd » 50*000"10* " 50*000

11" í.0 15o collocado—1 assigna-tura annual de "ILLUSTRAÇÃOBRASILEIRA", no valor de 60$.16» ao 30* collocado—1 assigna-tura de qualquer da3 publi.açõesda S. A. "O Malho" — -PARATODOS...", "O MALHO". "Cl-NEARTE". "O TICO-TICO" ou"LEITURA PARA TODOS", novaor de 40$000 cada uma.

ENCERRAMENTOO "CONCURSO DE CONTOS DO "PAR\ TODOS

iniciado _ao dia 21 de Junho de 1930, terá mais ou menosa duração de 5 mezes, afim de permittir que escriptores detodo o paiz, desde o ma's recôndito logarejo, possam a ellaconcorrer. Assim, o presente concurso será encerrado nodia 22 de Novembro próximo, para todo o Brasil

JULGAMENTOApós o encerramento deste certamem, será nomeada

uma imparcial commissão de intellectuaes, críticos, poetas

e escriptores para o Julgamento dos trabalhos recebidos,commissão essa que annonciaremos antecipadamente.

IMPORTANTEToda correspondência e originaes referentes a ests

concurso deverão vir com o seguinte endereço:

Coociuirso _e contos do "Paratodos..,

TRAVESSA DO OUVIDOR, 21 RIO DE JANEIRO

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2 — Julho — 11)30 ^3 — O TICO-TICO

MllHeORac(k4lHW J ffiffl|_|flW Não contem óleo e dispensa purgante. Il^r>S5P«L\Ur O lombrigueiro ideal das creanças. Jt

1^ BSiliBípí] ^'£TA'« ¦1^^'^^YlT

§l§B^lls ¦--•¦ggflMllllJlLifiS. jfflBl j^S.^BB8i.^Bí..3áB& i^i&..*Sl *g8. jfiS. .iffliH

BEBÊ DESCANÇA DAS

TRAVESSURAS DO DIA,

NUM SOMNO DE QUEMTEM A SAÚDE GARAN-

TIDA PELO

LEITE CONDENSADO IHOÇflESÈLiSkáSÈLj^kjSSkjRSS^ S^LÊ^jg^JSk GS8k JSS^áSàt

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O TICO-TICO ¦— 4 — 2 — Julho — mo

NOVIDADES PARA 1930FIGURINOS

Parii Elegante — Um dos melhores jornaes de modas comEndos modelos e paginas coloridas.La Femme Chie — Trazendo as ultimas creações, com va-tias paginas a cores.Chie Parisienne — Creação das melhores casas de Paris, Vien-aa, etc. Innumeras paginas com modelos coloridos.La Mode Parisienne — Figurino de grande formato trezen-fk) uma íolha de riscos para cortar moldes.Modas y Pasaliempos — Bom figurino, apesar do sea baixo

preço, lraz folha de riscos para cortar moldes, riscos para bor-«Jados, arranjos de casa, etc.> n.RtCfrã-~~ Lindo íi8urin0> de peqneno formato, colorido, cotníolha de riscos para cortar 4 moldes para senhoras e 1 paracreança.

Revue des Modes — Figurino de pequeno formato, com va-mS u/g;'naS a cor"' trazend° folha de riscos para moldes.Weldons L. Journal — Com moldes cortados dos modelos dácapa trazendo a descripção dos modelos em vários idiomas, indu-iive o portuguez.Parts Mode — Edition Gaston Drouet, de Paris — com va-nas paginas coloridas, trazendo um molde cortado.

ÁLBUNS DE GRANDE FORMATO PARA VERÃO - 1930Saison Parifienne — Revu* Parinenne — Grande Rcruites Modes — Tout La Mode, creation Gaston Drouet, cora lindo»modelos. — Álbum Pratique de La Mode — La Mode de Lie —Lo Parisienne — Les Patrons Favories — Juno — Astro — JunoEsplendia — Pashion Quartely — Butlerick Quartely — WeldonsCatalogo Fashioa — UEleganct Peminine, lindo álbum todo co-Vor ido.

FIGURINOS PARA CREANÇASWeldons Children',, com moldes cortados. _ paris Enfani

Modes — Star Enfant, com lindos modelos para a estação.FIGURINOS PARA ROUPAS BRANCAS

Lingeri, des Jardins des Modes - Linqeríe Elegant - Li*§trv de Juno - LxngerU de La Femme Chie. etc.

de sua visita, pois. além destes, poluímos innumrro, outro, jor-naes de modas, sendo imposs.vel ennumeral-os todos. Grandes sor-Ijrnentos de joi-nne» «ira herdado,. Álbuns para filet. tricot erro-chet Modeles des Ouvrages, «£ Apesar do grande augmentosoffndo em quasi toda, a, publicações estrangeiras, continuamos¦ vender o nosso artigo pelos preços antigos.ULTIMAS NOVIDADE* FM T TTERATURA

Franc-íza: — Maurice Barris. Vn jardin sur Voront; Er-nesto Perochon, Les Creux des maisons: Georges Sim, LaFem-me qui Tue; Maurice Barres, Mes rahirs: Alexandre David. rVorl— Mystiques. et Maniriens du Tibet: Octave Honberg, UEcolêtes eolomes, etc. Colleciion La Liseuse, temos todas as obras pu-(meadas. •Hespanhòla! — V. Stefansson. Vn ano entre tsquimales?Antônio Esp.na, Luis Candeios, fl bandido de Madrid- Pierre

•r?'!' PZ,2:Jmn Zor'"a« L«s Princifes de ta literatura. La modsSiofoj X/J-XÃ'; Martin, Guzman, La sombra dei condito: Ger-hard Rohlfs, Atravls dei Sahara, etc, etc.

^ORTOrnvTA": - Orlando Retro. Wmtmú do Chnmdíila- BrittoPereira .Contabilidade de eonfa corrente; Atice Leonardo* S.-Lima. Ouvindo Estreitas; Malha Tahan. Lendas do Deserto'Ardei. CoracSode Sceptico; Cláudio de Souza. De Paris aiOriente; Peregrino Jonior. Pussanaa; G. Acremente, Serraceno;O Brasil em Cuecas, Tagurtha C. Branco: Cervantes, D. Quirotsde Ia Mancha, obra de grande vulto, com {Ilustrações de Dorét,Publicados l'(? fasciailos: Historia da Literatura Por1ugur>Hpublicada sob a direcção de Albino Forjai Sampaio. Publicado o1* volume.

A correspondência do interior deve vir acompanhada do sellofpara a resposta e dirigida directamente à

CASA BRAZ LAURIARUA GONÇALVES DIAS, 78

Telephone 3-5018 — RIO.

V

^Durante a-rná eõtaçdo,uma colher de

•n

M

dada ãseus filhos,

ajudal-os-á aconciliai*o õomnóe e\)ibar-lhes-áum resfpiado.

VENDE-5E EM T00A5 A5 PHARMACIA5 E DR0GARIA5.PROOUCTOS -f. «OFFMíNN-l.» ROCMt * C!- -PARiS - '•

UNIC05 CONCE3510NAR105 HUÔO MOUNARI l C" LTDRIO DE JANEIRO. SAO 0AULO.

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O TICO -TICO

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")Redactor-Chefe: Carlos Alanhâes — Director-íierente: Antônio A. de Souza e Silva

¦ Assignatura — Brasil: 1 anno, 48J000; 6 mezes. 25Ç0O0; — Estrangeiro: 1 anno, 85$000; 6 mezes, 4SJ00CAs asslgnaturas começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serfto aoceitas annual ou semestralmente. TODA KCORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que Pôde ser feita por vale postal ou carta registrada com valor de-clarado) deve ser dirigida à Sociedade Anonyma O MALHO — Travessa do Ouvidor. 21. Endereço telegraphioo: O MALHO ' -c-araao>* aeve

r,°' Tclephones: Gerencia: 8-0635. Escnptorio: S-063t. Directoria: S-0636. Officlnas: 8-C247.Succursal cm São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8" andar, salas 86 e 87.

CiCOQAymP^jjr

PESO OUE OS ANIMAES SUPPORTAM

Meu.' miiiihos:

Se perguntassem a vocês qual o peso uce surpbrta,

come carga, um burro um boi, um cAphaulc. sabei iam

responder? Parece que não c isso pelo facto de n3n ter

ainda oceorrido a vocês indagar ou pesouisar tal cousa

Vovô, porem, vae hoje levar vo-

cês a'- conhecimento dessa partícula-

ridade.

Alé hoje, o t.nico animal q*.c

que leve a sua força estudada foi

o cavallo que forneceu a sua tiicr

gia como unidade de "orça. Mas

alem do cavallo, meus netinhos. ou

tros animaes mereceram do homem estudo: sobre a SOS

força. De accordo com esses estudos, chegou-se á con-

clúsão dc que o boi pôde supportar o peso dc 175 kitos

caminhando a passo, a extenção de 25 kilometros.

\ v /\. am¦ (j^H —wur* fc._ J,*" | .'*.-

A ••ebi.i carre_a dc 100 a 150 kilos; o burro 1 J

com aíbardas e até b20 em traeçac; o camcllo carregat

200 kilos e pode, com esse peso, percorrer 100 kilome-

lios com uma velocidade de 10 kilometros por hora; fi-

nalmente, o elephante pôde iupportar o triplo da carga

ric um camcllo..

Filas observações acima, verifi-

cam os meus netinhos que o burr oé,

na realidade, tendo em vista o seu

porte, um dos animaes mais fortes.

O burro, meu? netinho! não

é, assim, tão ' burro" como o cha-

ma-ii. () cavallo p menos expc-

ricntc do que o burro e frutos existem, provadamente vc-

ri ficados, que attestam ser o burro muito maia perspi-caz do que o cavallo.

' ÔVõ

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(I TICO-TICO — 6 2 — Julho — 1930

"O TICO-TICO': MUNDANO t^r\f°^=_=====—————————^————————— V^* graça da Julinha;

pelo arjdar do Glber-to? pela eleganci. da Ruth? pelo "chie" do Augusto? pelabelltza da Gilda? pela distineção do Haroido? pela mei-guice da Carlotinha? pelo lindo terno cinza do Juquinha?pelas mãos bonitas da Edith? pelo porte do Edgard? pel?intelligencia da Arminda? e pela alegra do Octavio?

NO CINEMA...

^Foram contractadas para fazer um film as se-guintes pessoas ds Copacabana: Álvaro, o sympath co GaryCooper; Gilson, o Charles Kogers; Rosa. a loura Joan Ar-thur; Colette, a travessa Coüeen Moore; Julieta, a eleganteBdMe Dove; João. o engraçado Haroldo Lloyd; Sandro, obonito Niis Asther; Margvrida. a alegre Clara Bow;José, o Ramon Novarro; Myrtlies. a Mary Pickford;Yvonne, a attrahentc Mary Brian.

*¦ -S* Foram contractados para umgrande film os seguintes meninos: Joelo Ronald Cohnan; Jacy, a Joan Craw-ford; Geraldo, o Douglas Fairbanks;Conceção. a Janet Gaynor; Roberto, oJohn Gübert: Carlos, o Hoot Gibson;Carmen. a Bessie I.ove; Geraldo, o Re-ginaH Denny; Glorinha. a Annita Page;Milton, o Conrad Nagel; Semiramis. aBebê Daniels; Octavio Augusto, o Col-ler Júnior; Joanna D'Arc. a B.':yBronson; Augusto, o John Barrymore;Maria de Lourdes, a Barbara Kent;Haroldo, o Raymond Griiiith: Rosita.a Norma Tahr.adge; Arthur, o LonChaney; Olga. a Olive Borden; Ramiro,o Rod La Rocque; Dora, a Vilma Banky

N O JARDIM...

* * Foram encontradas no jardimdo Meyer as seguintes flores: Olga. umavioleta; Luiz, um mal-me-quer; Alzira,

uma hortencia: Arminda. uma niragarida: José, um lyrio;Vera. uma açucena; Roberto, uro chrysanthetno; Joanninha,uma magnolia; Lino, um botão Principe Negro; Marilda,uma dhalia; Victor um cravo de Petropolis; Luizinha. umapalma de Santa Rita; Antonino um amor-perfeito; Rosina,uma rosa chá; Humberto, nm copo de leite; Zilda, uma:ravira. e Altamiro, um jasmim do Cabo.

SECÇÃO DA DOCEIRA...

? Foi enviado ao Chiquinho um delicioso bolo fe'topela seguinte receita: 2S0 grs do sorriso da Celeste: 100grs. da vivacidade do Carlos: 300 grs. da graça da Ruth;125 grs. da amabilidade do Hugo; 20 grs. das dansas daYolanda; 400 gr.**., da bondade do Ernesto; 150 grs. da bel-le?a da Maria da Gloria;" 100 grs. do andar do AntônioR.; 300 grs. da elegância da Hilda; 800 grs. do bom gostodo Manoel V.; 500 grs. do "chie" da Maria Olivia; 700grs. da intelligencia do Nestor. e 10 grs. do olhar da Vivi.

NASCIMENTOS

*$> <«> Chama- ======se André o lindo me-nino que acaba de enriquecer o lar do Sr. Amando Car-valho e sua esposa D. Lúcia Pereira de Carvalho.

*?* * Nasceu a 20 do mez ultimo o menino Wilson,filhinho do Dr. Arnaldo Veiga e de sua esposa D. Car-men Miranda Veiga.

* Recebeu o nome de Cecilia a linda mennaprimogênita do casal Dr. Álvaro Mendes-D. Cecilia Mendes.

A N N I V E R S A R I O S

* Faz annos hoje o menino Ary da Costa G*.:i-marães, nosso leitor residente era Bello Horizonte.

O Q Festejou, sabbado ultimo, a passagem de seu an-niversario natalicio a graciosa Maria Cândida, filhinha doDr. Mario Pereira

4p <$> Passou ante-hontem a data natalicia do ir.eninr»Mario, filihinho do Sr. Jacques de Oii-veira Fortes.

Q> * Fez annos hontem a meninaLúcia, filhinha do Sr. André de SouzaMendes.

? Viu passar ante-hontem adata de seu natalicio a graciosa Noemia,filhinha do Sr. Nestor Gaudencio Lyra.

NA BERLINDA...

® Estão na berlinda os memnose meninas de diversos bairros: Darly,por^ ser quietinho; Devanaghi, por ;ercarinhosa; Maelmo, por ser intelli-gente; Eneiza, por ser graciosa; Diony,por ser engraçado; Déa, por ser boazi-nha; D:rceu, por estudioso; Lenyra. porser amável; Darcy, por ser sympathico;Regina, por ser gentil; Darcyüo. por serquerido; Lourdes Coutinho, por. ser bo-nita; Luiz, por ser delicado; LucyHiltner, por ser pianista; Luiz Hiltner,por ser bom amiguinho; Olga. por ser elegante; Alceu, porgostar de cinema; Maria Esther, por ter cabeilos prr.es:Pedrinho, por usa** óculos; Dalva, por ser "chie"; Milton!por ser um constante freqüentador de bailes.

MO; POMAR.,,,

? Tendo ido ao pomar, encontrei as seguintes fru-tas: Salomão, um mamão; Ruyzinho, um abacate; Joá. tynpecego; Elza, uma pera; Maria Luiza, uma melancia; Re-gina. uma laranja; Nilo. um abacaxi; Elson. um melão:Lydio, um jambo; Dádá, um jamelão; Robertinho I.essa.uma fruta de conde; Miguel, um coco da Bahia —A. F. P. V. J.

EM LEILÃO,.,

.* <?¦ Est-j0 em *cilao QS se„u*ntes men:nos c menín-í.Quanto dao pela cabelleira do Alberto? pelos olhos negros

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃO OmO TICO=TICO"Encerramos, na semana passada, a publicação dos"coupons" que deverão ser coitados ao mappa do Greaiê

Concurso de São João d'0 Tico-Tico". Desde já pedem o*concorrentes enviar as suas soluções á redacção d'0 'fico-Tico. O prazo para o recebimento dos mappas com cS"coupons" collados termina a 5 de Agosto próximo, quandopublicados os nomes dos concorrentes annunciaremos a «_i. *ado sorteio dos 50 riquíssimos prêmios cuia relação já cconhecida dos nossos leitores.

De accordo com o estabelecido, a empresa editortd'0 Tico-Tico resolveu considerar como concorrentes todosos assignantes d'0 Tico-Tico. Taes assignantes. para maioríacilhdade na organização da lista dos concorrentes, devemnos em'ar o mappa do concurso, acompanhado do numerode sua assignatura.

Dt qualquer modo, porém, todo o assignante d'0 Ticí-Tico é concorrente ao Grande Concurs'3 de São João.

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Julho —. 1930 7 — O TIIO-TICO

Yi \ y*1-- LT.i • t. ^sn*l £____

O MEU BALÃO— Tenho um balão muito grande, azul, ama-

rellc, verde, do feitio de uma estrella. Vou soltal-ologo ri noite, quando no céo, muito escuro, já houveroutros balões. Quero que o meu — minha estrellaazul, amarello, verde — vá brilhar, correndo sem-

pre, muito mais que outros balões. Um balão que a

gente solta deixa sempre uma alegria cantando den-tro de nós. E vae subindo, subindo na fria man:.ãodo espaço. Quando o balão que se solta paira, lálonge, no céo, a alegria cantante que elle deixoujunto a nós vae se mudando em saudade, vae se tor-nando illusão. E' que os balões que se soltam —disse-me um dia a Vovó — levam comsigo a incertc-

za do destino que terão. Não sabem siqueraonde irão por fim descansar. São como os

sonhos da gente — que nascem cheiosde fé, plenos de forte esperança

c não sabem finalmente aon-dc, um dia, vão chegar.

CARLOS M A N II Ã E S

-_a_I___

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O TICO-TICO — 8 - II ___ -lulli» — l&JÜ

As aventuras do Galo Maluco ^Ij_c3£rL_Tl__r *

0 Calo Maluco aproveitou a noite de luar efoi fazer uma serenata. Ia cantar, com acompa-nhamonto de banjo, a sua*canção: Sn Paeunn

A..- irimeirca acordes do instru- (Jato Malucomento, appareceu o Ratinho, que pro- gou ao protestotestou contra o barulho do scre-teiro. nho, que foi que

nao li-do Rati-ixar-se...

| MlMBM--M_iiii_________U_aK*Mm^^»MM»*«».«." ¦ ¦¦ ¦' " ' ¦ J" —¦ ¦'—

'~ "~ : ll^" -1 _______r______JL.. .ao 0<r,-de-tila. E o policial, que não consen (]aUj Ualwe0i porém rão é um bicho .. .que elle rã* lhete que se faca barulho de noite, veio procurar o que lenha medo (Ie carclas (lC ral0... prWattenção.Galo Maluco para trancafjal-o no xadrez Q /.-••,,;.- pôde ameacal-o á vontade —\'á se embora-.."^—**-^™**T^^ü_"l-J ******t_-_--i-i--^- L

•_•____,,««,, ****&- 4M(^}*>* ''iJ^«^~~^^^-^~ z

^^^^^^^n^mÊmmm*^**t ^^1^i^W—^É^^B.^a_______r-i-ü t » f-y _£j hiTmi ____r ___. i_l _*__. __-___i »*_uk: tr-r -rrt*cjr-tttt *-*¦_ rrm -*_-. _r «_»_=_r« ___--"-_¦. seu Ratinho fn. E o Rs-íi-iAe, indignado, foi-se embo-

ra, mas voltou logo depois com o Cão-de-fila. Quando o policial se approxi-se Gato Malu co.

" i

ii

mou, Gato Maluco cantava: — Na Pavtina! NaPavana.' E vendo o ameaçador policial, Gato Ma-hico fugiu e foi se escond.r debaixo dágua, na...

... praia que ficava per-to. O Ratinho perse-guiu-o e ia atirar-lhe...

---_k_____«___>)A^_

-**-..--_E-«

*~~ ——-jc_———¦"*

— __________ .

... um tijolo na cabeça.Quando Gato Malucoemergiu a cabeça fora...

d'agua, viu a seu lado o Câo-de-fila. E, mai? quedepressa, mergulhou, afim d_ que o policial tivest*ensejo de prendi-] e no "paiz dos peixinhos"

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I Nossos Leitores! .<***i ' n b. .? «

f >^gi »^«r* %Jt' ít'

^^mFSt^Jmji'*^mrm/f/imm mtú» ^1 j^sÉ^ w imt Im^i w£ x^ts

Antônio Maria, filho do Sr. AntonicFernandes. 3L

^^^^^^^^^^________________. '

Joel, filho do Sr. S. Souza Amorim .dmlW mr±. "*air e Helena L°ntra Sampaio.

^ *i Ik Jí< "ttr I A.. kj v.^ ^ Ia _a>.#-l 1

II l; VI -*' -:\M B ¦mm^. nf b_ Bra di |Mk| B V B P^- mS ^H *B V P' v vjf

t ^ m-1 * W Bb» vT-jf 4JBBB7tt ^ or"_i 1-" ^^m.'<^^mW

_____* ^*»'.,- ^^Bk^flÈB Br<-^g/^ fr Clovis e Therezinha de Jesus, ^B{ BJ_^ClovU e Therezinha de Jesus,filhos do Dr. Mario Neves.

Kleber, filha doSr, João ChrÍ8tiano

da Rocha. rI I i wgf r *v ^^ â

AntoniettaLobosque.

Ney Gabriel e Guida Nedda, filhos do Sr. commandanteAntào Alves Barata.

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Em todas as cidades, principalmente

nas em que o progresso é grande, ha sempre

alguns pontos onde o movimento de vehicu-

los é mais intenso.

Ordinariamente nesses logares, í onde

se vè a maioria dos accidentes de pedestres

e motoristas. 0 melo mais plausível psra

evital-os é a comtrucçào de passagem iub-

terraneas ou de pontes.

Signaes, policias de trafego, ordens pro-

hibitivas, businas, cousa alguma poderá res-

tituir o socego publico, além do único meio

viável — tunnel ou ponte.

Um tunnel para passagemdos meninos escolares na

Califf/rn ia.

^LVrl' Xr\ 'X.XJXcXLXWy.cVXclLy.cVWXrVXrVXrVXrYTZLT:

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MclLt&XrVlrtLWclWSA

A entrada dn tuntuel parapfixxagew d'»* rollegiae*

da CaL\f'jmiia

Todas estas anomalias são perigosas

para as creanças que vão ás escolas, e

para ellas, nesses logares de mais transi-

to ha a necessidade de protecção. eviden-

te e imperiosa.

Devemos considerar que existe gran-

de differença de perigo entre os adul-

tos que passam pelas ruas, e os de idaue

precoce. A creança raramente tem noção

do perigo, e arrisca-se com mais facilida-

de do que um adulto, que instinctivamen-

m<i jihd ia )nc HOMFN Cf^01 iv yi II l \<<j

ÂMIANHIApor>

•-L/O. Jlainnl

ta BSBSTÍ evitar esse perigo. A

creança tem sempre o espirito in-

genuo de um heroe — atravessa

a rua em frente de automóvel em

movimento, expondo-se a.-Mm a

grandes perigos, t-.-mu se ali não

ssvscsst cjusa alguma de extra-

ordinário.

O que significa o i<erigo para

a creança? Nem sempre ella sabe

re>p<-r.fler. Innumeras mortes, e sérios

accidentes têm sido attribuidos a esta

causa.

As creanças, que são prudentes, fi-

cara por vezes amedrontadas ou confusas

quando atravessam as ruas, e dessa fal-

ta de calma, em vez de evitar, caminham

directamente para o perigo.

Photos fornecidos gentilmente pelo Auto-

mobile Club of Southern Califomm.

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2 _ Julho — l.)-S0 — 11 — O TICO-T I C O

AsAventuras

doRatinhoCurioso

{DcscitJwS de WaltDisney U B Iwcr-k s exclusividtulepara

"O TICO-TICO", em lodo o

Brasil).

jjfc m&L

Quando o Ratinho Curioso estava procurando sal- ..fugir levando, aindavar a sua querida Mtwquita das mãos dos handidos, amarrada uma cadeira, a suaquasi foi seguro por estes. Mas conseguiu.. estimada amiguinha

<TTZ -*»;^ ^s_Jtf ^V^V-^iz^^1 '1

-— yyMiWlz Mas, na fuga, um imprevisto

quasi destróe o esforço do Rati-nlho Curioso.

Uma corda de roupa, atravessada no caminho, não deixou pas-sar a Macaqtanha, que ficou dependurada, emquanto o RatinhoCurioso fugia, levando a cadeira. . sem a prisioneira

Os bandidos ficaram irritadissi- E decidiram perseguir o audacioso E lá de dentro latiam como se fos-mos com a peça que lhes pregou Rati- fujâo que, com a sua Macaquita, foi sem cães de verdade: — Au! Au! Au!nho Curioso- se esconder numa casa de cachorro Au! Au!

53ÍT llik,,; *4iDepois, cautelosamente, sahiram Iam andando, cautelosamente,

da casa do cachorro e dispunham-so olhando para os lados, medrosos eá fugir. desconfiados, quando lhes surgiu....

... pela frente um dos bandidos. MasRatinho Curioso e Macaquita fugi-ram e salvaram-se.

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O TICO-TICO — 12 — 2 — Julho — 1Í-ÍÍ0

A PELLE DO GATO "PICOLÉ

\?f?m% ^»y

Pofa""_napJ.,âa° ,Ií.d._,su*.,1,ortar ° -A Z6 Macaco <^™*° . i o r=o_».pral05eT_;aU^.leZdéeara^_a0.qUe íSSÜT" *— ^^ ÍÍC°U *

Mas, para não deixar a Faustina semagasalh<s>, apanhou o primeiro gato qje'r.controti na rua e tirando-lhe a pelle, ...

QUE TAl '

... levou-a a Faustina que ficou ererte o... _...de outro feitio... creme que eia unia raposo

____í______l-._ rua. porem, «suando Faustina deslicsava radiante p )aIçada, dois cachorros, reconhecendo que a pelle cia de . .

y^ffg) A^yy /A>y

... gato avançaram resolutamente e sem„ maior cerimonia sobre a mesma ... ... -ssfrangalhando-a. E Faustina sahiucorrendo espantada atírando-se nos ...... braços do marido para lhe contarlua desventura.

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2 _ Julho — i»:jo — 13 — 0 TICO-TICO

O FUSO, A AGULHA E A LANÇADEIRA

F A ! S ÃO faisão asiático conhecido pelo nome de "Ar-

gus" é uma ave dausarina. Para dansar, o faisão"ArgUS* limpa cuidadosamente, num espaço de cercade uni metro e tanto quadrado, eliminando dahi qual-quer folha ou pedra, por menor que seja. Depoiscomeça a saltar e a dansar. As asas, e não a cauda,abrem-se á maneira de Uffl leque. A vibração dasasai dá a impressão de que ' , £os "olhos" das pennas semexem. De vez em quando, '*

Era unia vez uma menina que perdeu os pães aindamuito pequenina.

Sua madrinha, que era uma boa velha, habitava, sózi-nha, uma casita muito pobre numa das extremidades daaldeia. Vivia dos productos da sua agulha, do seu fuso e dalauçadeira. mas como tinha um coração excellente, compa-deceu-se da pobre orphã e foi buscal-a para junto de si.

Ensinou-a a trabalhar e educou-a santamente na honesti-dade e no respeito a Deus.

Quando a rapariguinha chegou aos quinze annos, a ma-drinha cahiu doente e, chamando-a junto do leito, disse-lhe:

— Minha querida [ilha, sinto o meu fim approximar-se.Deixo-te a minha casitaque te abrigará do ventoe da chuva. Lego-te tam-bem o meu fuso, a minhaagulha e a minha lança-deira, que te servirão paraganhares honestamente opão de cada dia.

Depo:s, collocando-lhea mão sobre a cabeça,abençoou-a, dizendo:

— Conserva Deus no(eu coração; sê boa evirtuosa e serás feliz.

Em seguida, os seusolhos cerraram-se parasempre á luz do d'a. AA desamparada meninaacompanhou o cadáver aocemitério, derramando la-gritou sinceras de pro-fundo sentimento e pres-tmi-Ilie as ultimas ho-menagens.

Dahi cm deante viveusú/inha, dedicando-se afiar, a tecer, e a coser ea benção da boa velhaprotegia-a em tndas ascousas.

!)ir-se-ia que a suaprovisão de linho erainesgotável. E. á medidaque tecia uma peça delannii, ou fazia uma ca-mi a, lngo se apresentavaum comprador que as pa-gava generosamente. Demodo que, ella não só cs-tava livre de necessida-des, mas ainda podia dar aos pobres. For esse tempo, ofilho do rei começiu: a percorrer 0 paiz, para encontrartuna mulher que lhe agradasse. Não podia escolher umapobre e não queria uma rica. Assim, dizia elle, SÓ rasareicom aquella que fõr ao mesmo tempo, a ma:s rica e maispobre. Ao chegar á aldeia em que vivia a nossa tece-deirasinha, pediu, como fazia habitualmente, que lhe indicas-sem a mais pobre e a mais rica das meninas do logar.

Designaram-lhe a segunda: quanto á primeira, d ase-ram-lhe, que devia ser a moradora numa casa isolada, num

i Ktremos da aldeia.< hiando o principe passou, a rica estava muito bem

vestida á porta da sua residência. Levantou-se e foi aoencontro do principe, saudando-o com toda a gentileza,O principe olhou-a, correspondetl ao seu cumprimentoe continuou o seu caminho sem proferir palavra, ChegOUá casita da pequena pobre. Esta não estava á porta,mas dentro de casa. O filho do rei fez parar o ca-vallo e olhou através dos vidros da janella, para dentrode uma sala que um raio de sol illtiminava.

A S ! A T 1 C

O faisão "Argus" na sua dunsa original

elle joga a cabeça entre as pennas para ver o effeito queisso exerce sobre a fêmea, que, em geral, não liga importânciaa essas exhibiçõe- de belleza, porque não possue a linda plti-inagein do dansarino.

A tecedeira, sentada deante do seu tear, tecia comcuidado.

Ao perceber furtivamente, que o principe a fitava,tornou-se imiiio rosada e continuou a tecer, baixando osolhos Não se poderia garantir, porém, que a tecelagemfosse executada com a perfeição anterior...

Teceu sempre, emquanto o principe não partiu. Desdeque o não viu, correu a abrir a janella. murmurando: "Fazmuito calor!" e seguiu-o com os olhos, emquanto poudeavistar a plunia branca do chapéo.

Depois sentou-se e poz-se a fiar. Neste momento, veiu- .lhe á melhoria o estribilho duma canção que muitas vezes

ouvira cantar a sua velhamadrinha e cantou-a:

Corre, meu fuso apressadoTraze aqui meu bom

[amado...E o que havia de sue-

ceder? O fuso precipitou-se das mãos e sahiu paraa rua. A menina seguiu-oestupefacta.

O fuso corria, dan-si mio. através dos cam-pos e deixava atras de siuni fio ile ouro. Dentrode pouco tempo ia tãolonge, que já nem seavistava. Como não ti íhafuso, a trabalhadora me-nina, pr.ra não perdertempo; pegou na lança-de'ra e poz-se a tecer. Ofuso continuava a correre quando o fio estava aacabar, chegava elle juntotio principe.— O que vejo ?! —••xclamou surprehendido.Este fuso quer conduzir-:ne a qualquer parte.

Voltou o cavallo c se-fUÍU o fio, a galope. En-tretanto, a menina conti-nuava a trabalhar, can-tando:

Corre, corre; oh minhaf lauçadeira;

Traze o meu bem amado,[anda, vá! ligeira!

Palavras não eram ditas e a lauçadeira cscapoti-se-lhedas mãos e fugiu pela porta.

Mas a partir do limiar desta, começou a tecer a msisbella passadeira de tapete que houve no mundo.

As barras eram Formadas de grinaldas de rosas c delyríos; o centro de panipanos verdes, num fundo doirado:Lebres e coelhos saltavam por entre a folhagem; veado-; ecabritos montezes ontreniostravam a cabeça. Nos ramos,empoleiravam-se aves de mil cores, ás quaes só Faltavacantar.

A lauçadeira continuava a correr e a obra avançavaprodigiosamente.

Como já não tinha a lauçadeira, a rapai'iguinha pegouna agulha e principou a cantar:

Elle alii vem, oh, minha agulhiiiba!Esta casa asseia, varre vassourinha I

Iminediatamente, a agulha escapando-se-lhe dos dedos,começou a correr pela casa, rápida como um relâmpago.

'¦33Ê'tt'%

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O TICO-TICO

!______ Pr—i»r Sm-».'., Inc Gr<_l Bril.in ri»M., rt»e-.tTTrJ!kV^''- j£-Q

— H 2 — Julho — 1930

A CASA ONDE NASCEU CHRISTOVÃO

COLOMBOFoi na cidade de Gênova, na Itália, que nasceu o intrépido nave-

gador e sábio Christovão Colombo, descobridor da America. Pois a

cidade natal do intrépido genovez ainda conserva, como um das sua- mais

queridas preciosidades históricas, a casa onde nasceu Christovão Colom-

1». Xa fachada da casa em questão, cuja photogra-

pisa se vê ao lado destas linhas, foi collocada uma

placa de mármore escuro com as datas do nasci-

mento e da morte do descobridor da America.

Rf rt rt

PARA MATAR A SEDE

Os habitantes de certas regiões africanas usam umengenhoso processo para matar a sede em viagem Orecurso consiste em amarrar um punhado de herva áextremidade de um canudo de tres pés de comprimento eque^se enterra no chão. tão profundamente quanto pos-Applicando-se a bocea á extremidade livre do canu-do faz-se o vácuo na outra extremidade, onde se acha aherva. A água rcunc-se ahi, e sobe até á bocea, salvandoas vezes, a caravana desanimada.

líninsE era conio « e^intos mvistw.s a acompanhassem- a«sa l.cou loff. 1-^,.; a ,..,,, 03 ,janco. c<|brjrain_"'d*tapeçarias verdes, as «detrás rejtítam-se de velludo e asparedes cobriTam-sc d. p.r>M*s dc sed.i

..ancas do cbapco do príncipe snrçiram deante da janellaO f.o de o.no rcciv-tuira-o. O moço entrou na cas a'p. ando a hnda passadeira e encontrou na sala a men naWoriosa, vesfda com os seus pobres trajes, mas encan-ÍnÍrera'm,.s0Son,C,°

* ^ *?*?+ ™ ^ S— Tu és, realmente, a mais pobre e a mais ric.exclamou el!e. Vem commigo e serás minha esposa TE»a estcndeti-llie a mão. sem responder cousa ___-«___.Nessa mao dcpo_ elle um beijo temo e respe toso FeT_montar a garupa do seu cavallo e levou-a Ja a a £1*onde sc> celebraram as bodas com -rande est^dor.^'i-SAi-SsSTi"¦"*¦ íoram l,reci°—

JÊSSE P. TEMEI**

O MENINO REGENERADO

(Ao meu sobrinho Ayrton Rocha)

Todas as creanças passam por uma phase em que pra-ticam muitas maldades.Existe um menino que fazia todo o mal que podia.,

Elle não brincava sem machucar. Se ia agradar a uma tia,a quem chamam Dádá, tinha sempre que lhe puxar os ca-bellos. Ella já o respeitava.

O menino era terrivel, não temia nem a sua mãe.O pessoal de casa gostava muito de criações.Uma oceasião, estava num ninho, chocando alg.

ovos. uma gallinha.O peralta o que faz: entra no gallinheiro, enxota a

indefesa ave, quebra um por um os ovos com os pintinhosjá sahindo e afoga-os na gamella que havia perto.

Com os cacarejos afflictivos da gallinha, acóde a mãedo menino. Esta ao ver a extensão da maldade, dá-lhe ¦muito doloridas palmadas e faz-lhe sentir a tristeza de suaacção.

Elle regenerou-se.Agora está na escola, é raro o dia que elle merenda.Tendo collegas pobres que não podem levar "lunch",

tanto rqjarte que fica sem migalha de pão.A sua mamãe sabedora disto, faz-lhe então uma me-

renda grande e que mesmo repartida elle coma algumacoisa.

Se todos os meninos maus se regenerassem como este,não mais existia a maldade.

Geda Rocha

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Julho — 1930 — 15 — O TICO-TICO

A GANÂNCIA CASTIGADAYann.k era um pobre rapazola, que vivia em unia-

aldeia bretã e, sendo orpbão, sem recursos, empregava-se nos trabalhos da lavoura afim de assegurar seusustento. Mas, bom e modesto, Yannik só tinha nestemundo um desejo e um desgosto. O desejo de possuirum pequeno campo, que elle próprio pudesse cultivare o desgosto de ser corcunda.

Uma no te, sentindo muito calor, Yannik foi sedeitar ao ar livre, junto de uma grande rocha situadaá beira mar e adormeceu. Duas horas depois, foi des-pertado por unia musica muito suave e, abrindo osolhos, viu uma luz. que se escoava por uma aberturadá rocha, que era impossivel descobrir, quando no es-curo. Introduziu-se por esse abertura e penetrou emuni soberbo palácio subterrâneo, illuminado por milha-res de velas do tamanho de phosphoros. Esse palácioera habitado por centenas de fadas muito pequeninase ingênuas, mas dotadas de poderes mágicos.

Essas pequeninas fadas brincavam como creanças,dansando de mãos dadas, formando roda e cantando:

1'a-sarás, não pássaras,Um dos dois ha de ficar...

E não sabiam disso. Só sabiam esses dois versos.Yannik, que conhecia a cantiga, achou graça nas fadase, entrando também na roda, cantou com voz sonora;

Pássaras, não pássaras,Um dos dois ha de ficar.Se não fôr o da frente,Ha de ser o de traz.

AO COMEÇO. MUITO PEQUE-NINO...

O KANGUROApesar do facto dc que alguns kanguríis tem cinco pés de ai-tura,, o rcccm-nascido conta apenas uma pollcgada de compri-mento, não tem pelle e nasce cego. A mãe colloca o filhote nabolsa e ca'.ça a bocca delle sobre uma teta, injeclandc-lhe leite

u vontade. Quando chega aos 8 mezes, elle sáe da bolsamarstipial.

Tndas as fadas repetiram com elle os versosnovos e dans; ram até o amanhecer, Então, como tinhamque voltar ao centro da Terra, sua rainha despediu-se deYannik, dizendo:

F.nsinaste-nos uma bella cantiga. Manifesta um de-sejo e elle será satisfeito.

Eu desejava não ser corcunda — disse logo Yannik.Immediatamente a rainha tirou a corcunda c!e suas

custas e apresentou-lhe um sacco de ouro, dizendo-lhe que

UM DINOSAURO DE CIMENTOARMADO

t rasse delle quanto quizesse. Como não era ambicioso, orapaz tirou apenas dois punhados de moedas e, agradecendomu to, retirou-se.

No dia seguinte, com o dinheiro que as fad.-.s lheliavam dado, comprou um lindo campo á beira mar. Essecampo pertencia a um tal Maro, um usurario, que seadmirou de o ver assim rico. E como Yannik lhe contasse0 que se havia passado, apenas anoiteceu, o usurario,,„ correu a se deitar junto da 'odia.

Quando a luz revelou a entrada do palácio sub-terraneo, elle entrou e começou a cantar.

Mas não tinha ouvido nem memória;que cantou assim:

de mod-

w i W/iw |h© Mlí 4^^ \J^ V©^HV'c^M ^V^CTl/;' Mg» ; hSSè V *, ^3Í5§

• .'.^rr^-:.^*-^---: ¦ -©^'©LlJ^.©^^^/3;*rT

Pássaras, não pássaras,Um dos dois ha de passar.Se não fôr o da frenteHa de ser o que vae na retaguarda.

Ih ! Que cantiga feia ! — disseram as fadas.E, desconfiadas com seu aspecto, a rainha per-

guntou :O senhor veiu aqui só para cantar isso?Eu vim buscar o que Yannik deixou —

disse Maro.Deveras? — exclamou

Yannik deixou foi isto.Rapidamente, collocou a corcunda, querapaz, nas costas do usurario.E iodas as fadas desanpareeeram,

ganância assim castigada.

rainha. — O que

fora do

deixando a

Q®®®®®®®® <j> 4

Nos jardins de Ilagcubcck, cm Hamburgo, 'Altcmanha, manda-ram construir um dinosauro de cimento armado. O "bichano"

é perfeito modelo do sen igual pre-hisborico.

Viver chorando é tolice !Devemos senipre cantar...

Quem canta seu mal espanta,Quem chora... vive a penar

Hermogcnio des Santo»

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O TICO-TICO 16 2 — Julho — 1ÍKJ0

U M NAU R 1 OMar azul!Céo sereno e diaphano!Mas, além, muito ao longe, na

fimbria do horizonte, mancha es-cura maculando a pureza do azul.

Mancha fatidica, talvez passedesapercebida a olhos inexperien-tes, mas ameaçadora aos olhos ob-servadores dos marujos.

E ella cresce aospoucos, traiçoeira, ma-culando mais e mais apureza do azul. Eil-atenebrosa, tomando to-do o horizonte. Súbitoo vento muda a direcção,c das ondas agitadasviolentamente, sobe maisforte o cheiro de maré-zia.

O céo desmaia, es-curece, torna indeíinivelcôr acobreada.

O vento torna-semais forte, zunindo namastreação, encapellan-do as ondas. No con-vez, martijos apressa-dos, cruzam-se rápidosexecutando ordens, e,dos beliches, passagei-

PORElza Ribeiro Marcondes

mar e céo ^e confundem num ter-rivel aguaceiro que torna o qua-dro mais tectrico e pavoroso.Relâmpagos riscam a escuridão,zig-zagueantes e infernaes, illumi-nando o horror.

BuffffaJos de longos chifres

^cPo IJL/<C » L. T%m^mmBL ,i^ *•""£ Fe.ture» Sjmdicití, Inc,-~) / / *\ i MBBr^ ã\ — - — — - . *-"/J +.4^0^ ±\ J Crrat Bnmin riçfct. Tf-

Os buffalos, tão communsna America do Norte, têm

ros, presentindo a bor- geralmente os chi fres curtosrasca, surgem curiosos o que não acontece com oe aprehensivos. Mas aprocella

seu semelhante das Philippi-cujos chifres medem, ás

vezes, sete pés de ponta aponta.

rápida. Antesque o pavor domine os espiritos. jáella está em toda a sua plenitude.

Escurece mais ainda. O ventoraivoso, atira o navio a seu bel pra-zer, como se elle fora um brinque-do em mãos travessas de creanças.

Com o ribombar de um trovão,abrem-se as cataratas do céo, e

No convez, os marujos traba-lham mais nervosos e apressados.E no rumor immenso da tormen-ta, ergue-se de instante a instante,fraca mas firme, insignificante

mas sublime, a voz severa do ca-pitão.

A tempestade chegara ao auge.

estabelece-se o pânico na embar-cação.

Passageiro-, tontos de' pavor, -imploram a misericórdia Divina; oolhar esgazeado na escuridão tene-brosa, ou lutam pela posse de umsalva-vidas, num ge-ro instincti-vo e desesperado -erva-ção.

O navinado, da' soltas,ao capricho das onda-.

Súbito, atirado a umrochedo, parte-se-lhea quilha, e elle sub-merge aos por

Prado unisono, maishorrível que a procel-Ia. parte dali. E porentre o pavor indes-

í criptivel, o capitão, oúnico que se conser-vara em seu p sto, tal-vez pensando menosna morte, olha, numterrivel olhar desespe-rado, o destroço doquerido navio, o fimmacabro de sua vk amarítima.

Algumas horas de-. o mar azul, o

céo sereno e diaphano.Mas já não ha além, nafimbria do horizonte,

aquella pequenina mancha ameaça-dora, nem aqui na superficie lisa domar. a silhueta magestosa dò navio.

Apenas ondas indif ferentes e ver-des, sorrindo na brancura da es-puma. brincam de leve com algunsdestroços escuros que boiam tris-tonhos á flor dágua.

OO figado é a maior glândula do

corpo humano e pesa quasi 2 kilos.Situado sob as costellas do ladodireito, por baixo do diaphragma,se extende para a esquerda, cobrin-do parte do estômago.

O Figado é o seleccionador dosalimentos que convém ao 1organismo.

O figado extrae do sangue a

IGADo HUMANObilis, que é um liquido amarello es-verdeado, indispensável no proces-so da digestão.

Nem todos os alimentos queter ao fígado; passam logo pa-

ra o sangue. Ha algans que fi-cam armazenados no figado, deonde sahem á proporção que vãosendo precisos para alimentar osmúsculos e demais órgãos. Cada

vez que um músculo se contrae. ofigado lhe envia uma quantidadede glicogenio, que é assucar. Iisso para torrar evidente aIv.ta necessidade dos exercícios phy-sicos para manter a saúde e activi-

dade do figado. E' fácil de suppor

tado de inércia ficará redu-

zido o figado de quem come muito

e leva uma vida sedentar

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2 — Julho 1!KS0 _ 17 _ O TICO-TICO

A origemni 8miuisiicaes

OS BICHANOI FAZEMCAMINMO

UM BONITO

Ao que parece, a idéa de repre-sentar as notas de musica por si-gnaes, veiu da índia. Os hinduscostumavam designal-as com cara-cteres manuscriptos. Os persas ima-ginaram depois uma espécie de pen-tagramiiia, de nove linhas, cada umade côr differente. Os chinezes de2.700 annos antes de Jesus Chris-to, representavam os sons por ci-gnaes ideographicos semelhantes aosdo seu immenso e difficil alphabe-to. Os gregos 110 século VI designa-vam as notas musicaes com letrasde alphabeto e tinham signaes paraindicar mais ou menos os tons, aspautas, etc.

Desde a mais remota antiguida-de, não ha nada que permitta affir-mar a existência da escripta musi-cal entre os egypcios, os chaldeuse os assyrios, os quaes possuiammusica e a tinham em grande es-tinia, usando instrumentos já nota-velmeiite aperfeiçoados, como as cc-lebres harpas de 22 cordas.

Os chinezes possuiam igualmen-te a escripta musical ha cinco milannos.

mj_mà_—.. 1 j -»j_

lllw _l_MÍ__mí_:?:mIo — Agora, meninos, disse a

Sra. Gata, ett quero que vocês jo--2" — Alas quando encaminha*

ram-se para jogar tudo feira, Cn...guem fora isto para mim! E elles cabeça branca disse ao irtr.lo': Pode-obedeceram. riamos fazer um lindo canteiro 1

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/-— k^-<Tp) ~x cT'Ç*5 Ví (_- 1 *^

3° — E assim fizeram! Quando terminaram o serviço mamãe Gataveiu fora da casa e viu, surprchendida, a intelligencia dos filhos e, con-tente, prometteu-lhes <jue logo no hmch elles comeriam muitos doces

paga de tão bôa idéa.

* ^5_^^__ZTtT1^ *"*v. ,r^~_m_____t___________t- I—__B_>——M_-*^***

O s PAPA G A O SJulgam algumas pessoas que os

papav. rios conhecem o sentido daspalavras que articulam.

Não é verdade.Elles têm apenas um ouvido

muito apurado e um cérebro claio,com a faculdade de reproduzir,com bastante nitidez, com a linguae com a garganta os sons que ou-vem. Isso não é repetir como oecho repete, entretanto, o fazemsem nexo e sem sentido próprio.

O mesmo acontece ás criançasque começam a falar e que repe"tem palavras que ouvem 011 que selhes ensinapi, sem elles saber a si-gnificação ou conhecer o sentido.Repetem como um simples echa doque ouvem.

Podemos até dizer que certaspessoas adultas, de rudimentar cul-tura, empregam palavras sem lhesconhecer o sentido exacto...

E' claro que se 03 papagaios cu-

tendessem c que dizem, estariamcollocados na escala animal em u-.nnivcl quase igual a-.» no.sc 1

O que acontece a.m cs papa-gaios é õ mesmo que surrcie atuna pessoa que ouvisse e repetissepalavras OU phrases de uma linguaestranha e das quaes ignorasse osignificado.

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mWS'i-^%.

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o POSTO DE LUBRf

<e— **oj v_v...

V Pt— —--__^::=r_r-~~'""~" <

peças em cartolina antes de recortar. Tara armar veiam o modelo .cubL. . '.o no *£&**{

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«(Pagina de armar n, 2)

í7 I C A C A O -

:WmWE$331 li. UfSpH^R* ¦ Jl) h fr H*~w jMfy

To Jus as peças têin.urii uutíkic que faclila a con&Uucjúlo. {jConiiníia no prcxiiM Mthterol

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O TICO-TICO — 20 — 2 _ Julho — 1930

^Mfi ásk\ « JL 'y jGsÈm

O U 1 Z 1 N H Olira tão magro o pobre Luizi-

nho! Orphão de pae e mãe, viviaa esmolar pelas ruas do Rio.

Pessoas caridosas davam-lhe ai-guina cousa para comer, ou algu-mas roupas velhas, com que cobriao corpo débil e franzino.

Certa vez, uma velha cigana, len-do-lhe a mão, disse-lhe que quandotivesse 15 annos seria mais feliz.

Era esta a única esperança queelle ainda tinha no coração.Um dia resolveu empregar-se,

mas por onde andasse não encontra-trava quem o quizesse como empre-gado.

Por fim, depois de tres dias deprocurar trabalho, foi admittidopelo dono de um circo como tra-tador das vestes dos palhaços, quelogo que o viram gostaram muitodelle.

Passados alguns mezes, Luizi-nho já era outro, pois os exerciciosconstantes e as mudanças de ares te-

tinham-no feito ficar robusto, cora-do e ágil.

Mas tinha uma cousa que vinha

Antigamente a escola era umcofre forte fechado a sete cha-ves e defendido á luminosida-de ambiente, quando devera ser,como hoje o é, uma sonora ta-ça de crystal onde se sorve ovinho bom da sabedoria e dafraternidade.

Gastão Penalva

metter-se no meio desta phase devida: era o gênio irresistível dopatrão que, de chicote em punho*tratava a todos como cães.

Por causa disto, um dia, Luizi-nho fugiu.

O patrão logo que soube distoficou verdadeiramente arrependido.

Mandou-o procurar, mas nãofoi possível encontralo.

O patrão, aborrecido, mandououtro menino para o logar e esque-ceu-se do Luizinho.

Luizinho, logo que se pilhoufora do circo, seguiu para as ruasmais freqüentadas. Dormiu emum hotel e com o dinheiro ganhodurante o tempo que esteve traba-lhando no circo, pagou a pensão.Xo dia seguinte sahiu a pro-curar um emprego.

Foi acceito em um jornal e, co-mo jornaleiro, ia apregoando pe-Ias ruas. A* noite recolhia-se d-*

hotel e adormecia fazendo castel-los no ar.

Uma manhã em que apregoavao jornal, encontrou-se com uma se-nhora que, vendo-o, convidou-o air morar com ella.

Luizinho, cheio de confiança, ac-ceitou.

Despediu-se do patrão, que eraum bom homem, e a seguiu.

Era uma bôa senhora, tinha umafilha que era uma bella moça.

Xo dia em que Maria voltava,(pois assim se chamava) do colle-gio, depois de 4 annos de interna-to, só vindo nas ferias a passear,

vinha já formada e não voltariamais ao collegio.

Luizinho, com o dinheiro que abondosa senhora lhe emprestara,associou-se a uma casa de com-mercio e já era um grande pro-prietario.

Logo que conheceu Maria,apaixonou-se vivamente por ella,

que ao vel-o tamljem se apaixonou.Depois de vários mezes, Luizi-

nho que já completara 18 annosde edade, foi á casa de sua prote-ctora a pedir sua filha em casa-mento.

A senhora logo que soube omotivo que o levara a ir á sua ca-sa, com grande alegria dos jo-vens, cedeu a mão de sua filhaúnica em casamento.

Dois mezes depois, celebrava-se o casamento com grande pom-pa, no palacete de Luizinho, comgrande numero de convidados.

Ainda hoje vivem no Rio, for-mando um rico casal.

Allyrio dc Macedo Filho

Menino! Na escola, hoje,nada te aborrecerá, nada tefaltará. Encontrarás, ali, opão do espirito, o saber; a de-dicação dos teus mestres, o ali-mento, em fim, da alma e docorpo.

•Carlos Maniiães

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2 — Julho — 1930 — 21 — O TICO-TICO

A ROSA E O BALSAMOKri teia bonito jardim que conti-

nha as mais bellas variedades de

flores, havia unia roseira com uma

rosa que se julgava superior a to-

das as flores vizinhas.

— Olhem, disse ella a suas com-

panheiras, vocês devem ter inveja

de mim! Sou a flor mais aprecia-

da! Um bouquet de rosas tem mais

valor que de outras flores! Um jar-

lim sem uma roseira seria apenas

um viveiro de flores! As donzellas

gostam de trazer ao peito um bo-

tão de rosa!

Se alguém quer exaltar a belle-

za de umai joven, diz: Oh! é bella

como uma rosa!

_ Até para coroas de virgetis

sou a preferida! Com muita razão

sou chamada: a rainha das, flores!

Estou convencida de que aqui nes-

te jardim não haverá uma planta

que não tenha inveja de minha

grandeza!...__ Pois eu não tenho, respondeu

obalsamo. Sois bella! tendes per-

fumes! é uma verdade! porém qua-

si não tendes virtudes! Serves para

exaltar a beleza, porém não serves

como eu para acalmar a dor!

_ Ides aos bailes enfeitando as

donzellas e as .enhoras e, quando

voltaes vos jogam em cima dum

movei qualquer. No outro dia, ides

ao monturo! e eu transformado em

essência, vou aos hospitaes e depois

MARIA ESPERTA

C3

T° — Aqui estou, Madamc! dis-se Maria que andava cavando unscobres, pois tinha a barriga vasia.

— Quer que eu lave os degraus,disse Maria a Madamc, que nãoquiz porque estavam limpos.

£lu! !*____£_._ li ___«.hf-^pSSSI

2° — Mas, Maria tem uma idéavendo o Peralta jogando bola nalama, bem em frente a escada.

roílIT r3^_i-m y^MâF^WFi

3c — Peralta, joga a bola quoeu faço um goal, sim? diz Mari::.

PU"

ÍF5-F- ,U_^i^_-/5rr _~FZà . ATr7.-^-J$í\)

... \ bola passem entre as

mãos de Maria que queria isso

mesmo para que ella sujasse a es-

cada. A niadauie ouviu o barulho

da bola de ertOOMro a porta e foi

ver o que era. Nesse dia, ella es-

perava visife e vendo o estado em

que ficara a escada, nâo leve ou-

ve outro «médio senão pagar í

Maria para (|ue limpasse a escada.

que me usam para acalmar unia

dor, guardam-mc com cuidado paranovas applicações; tendes o titulo

de rainha e a magestade ephcniera!

O vento vos destróe! Não tenho ti-

tulo de nobreza; meu nome é lm-

niilde, mas é usado como um sym-

bolo para indicar tudo o que é su-

blime! Se um filho sof ire, encontra

nas caricias de sua mãe um balsa-

mo para o seu soffrimento! Se é

uma mãe que soffre, o carinho dos

filhos é um balsamo para seus pade-cinientos; se entre um casal, um dei-

les soffre, a gratidão do outro é

um balsamo que allivia os dissabo-

res, e, finalmente, se é um crente

que soffre, encontra em sua reli-

gião um balsamo que o conforta

dos pezares de sua vida.

Vês, querida rosa, para tudo

o que é vaidade sois procurada, en-

quanto eu, com a minha fcaldadc

sou procurado para alliviar cs sof-

friiiientos; c ainda tenho a satis-

facão de ver que o meu nome é

usado p&ra significar tudo o quesuavisa os aborrecimentos da vida!

Deveis ficar convencida, Iin-

da rosa, de que eu não invejo a

vossa belleza, porque ella jamaissupplantará a minha virtude!

Leo Pardo

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O TICO-TICO — 22 — 2 — Julho — 1930

<fl i «L f7_T T* x __* // ^__ \

^2L_____\2I ' _____ _ Ò\S_

O MACACO E O RATOUm macaco furtou um cacho de bananas e escondeu o

cm lima arvore da matta.

Ido cheiro, um rato descobriu as bananas, e secre-íamc.te tornou-se sócio do macaco; mas este descobriu atrapaça, e sendo egoista não go=tou muito do desenha-raço do rato.

Como os macacos não caçam ratos, lembrou-se de pro-curar um gato p__ liquidar o rato, e indicou-lhe olugar em que devia occultar-se par aapanhal-o de surpresa.

O gato ficou muito satisfeito com a boa nova, pois se-gundo informara o macaco, o rato estava muito gordo.

Nada desconfiando, o rato um dia foi sahindo des-preoecupado do seu esconderijo, quando foi assaltado pelagato, que lhe deu uma patada, tirando-Ihe um pedaço daorelha.

Por milagre escapuliu-se. mas prometteu vingar-se domacaco.

Um dia o rato descobriu uma armadilha, onde tinhauma espiga de r.-.ilho como engodo,

O rato procurou o macaco e disse-lhe:Eu achei uma espiga de milho muito bonita; mas

como sou fraco não pude trazei-a. porém. p_sso nl0_[r___te onde está, e poderás ir buscal-a e repartiremos.

Está bem, disse o macaco. Vamos.

Lá chegados, o macaco ficou todo contente e não re-

parou na armadilha. O rato para distrail-o, disse:.Cautela! trepa primeiro pela arvore e observa se

não lia alguma pessoa por ahi, á espreita.Tens razão, disse o macaco; toda a cautela é

pouca.Em um instante trepou pela arvore, observou as

liações, e nada de. cobriu, porque não havia pessoaalgürná.

Descendo da arvore dirigiu-se apressado para onde

estava a espiga de milho e pondo a mão para apanhai-abuliu na armadilha e esta desarmando-se laçou-o pelo bra-

ço, e elle ficou pendurado no ar.\'endo-se seguro, disse ao rato:

Amigo! tens bons dentes, e podes bem cortara corda que me prende, e assim eu ficarei livre e levarei a--; iga de milho para ambos. Sê camarada.

Sim! agora me dizes: sê camarada! mas quandofoste avi_ar o gato para me pegar por causa das bananas,u_.o te lembra vas que um dia havias de precisar de mim.

Chama o gato para te soltar, porque eu vou-me em-bora, e levarei a espiga de milho para meu esconderijo, elá, sozinho roerei á vontade.

Estou vingado! foste egoista e agora recebeste ocastigo do leu feio defeito.

R D

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-Julho 19.10 — 23 — O TICO-TICO

O FILHO DO LE-NHADOR

Era uma vez um lenhador já-.velho, que habitava um logar mon-tanhoso denominado "Arkangel".

Apesar dos seus 87 annos deidade, tinha o lenhador, mulher edois filhos.

A mulher, muito religiosa, eracomo o lenhador muito estimadano logarejo em que viviam.

Seus filhos, rapazotes fortes, fo-ram desde pequenos habituados arespeitar os mais velhos e a traba-lliarem rudemente.

Apesar deste habito o mais ve-lho desvirtuava e, assim que passoude rapazote a homem entre-gou-se a toda sorte de desatinos.Por isto, seus paes soffriam.

O mais novo, no entanto, erapacato, bom, caridoso e trabalha-dor, sendo tambem muito estima-do pela redondeza. Chamavam-sePaulo e Mario.

Paulo era briguento e perverso.Uma vez, em dia de feira, ia di-rigindo uma carroça carregada emexcesso e como os animaes fossemjá cansados e não agüentassem opeso, os cavallos cahiram na cs-trada. Foi motivo para que seudono os espancasse sem dó nempiedade.

Ao contrario de Paulo era Ma-rio, piedoso e catitativo; se via nmpássaro cabido á beira do caminho,acercava-se delle e com muito gei-tinho e cuidado apanhava-o e, de-pois dc tratal-o carinhosamente,soltava o pássaro, que alegre iacontar a seus companheiros o ges-to humanitário do menino Mario.

vSc ao passar pela estrada, via11111 menino máo a dar pancadasnos cães ou com atiradeiras a ma-tar passarinhos, a todos tinha umapalavra meiga, aconselhando osseus amiguinhos a não continuar amaltratar os animaes, porque osanimaes são tambem seres viveu-tes e que sentem como dós senti-mos, as pancadas e os carinhos.

Por isto, amigos meus, seguisempre o exemplo do nosso Mario,para que scjaes estimados pelosteus semelhantes e próprios ani-

¦mães, que são os primeiros a co-nhecer a mão amiga e caridosa deum menino bem educado e bom.

ADDEY

A INTELLIGENCIA^DÊ~NÊGRITO

—— ~ ]8iipj_p

Negrito andava satisfeito noseu tricycle e, como Negrão era in-vejoso, começou este a caçoar e dizerque o tricycle era do tempo do bi-savô delle.

Mais tarde, quando as creançasforam para dentro de casa, o tioJoão deu um grande ovo de Pas-coa para elles.

1 EEI F^r^mn-rr

lOp üí-*7

*- ¦ "í** "7 "^ cu---

Agora, Negrito teve uma idéa e,indo ao quintal, começou a dar

principio ao seu engenho, dizendopara Fifi: — Vou fazer uma cou-sa moderna.

Ai

-" v__ ___>(f/^VYk*

Piedade irafaotil

Morreu um gatinho,De morte horrorosa...Para o pobrezinho,Criança piedosa

Cavou no quintalUma sepultura.E nella o animal,Como criatura,

Na cova enterrou!. ..E tosca cruzinhaNa campa fincou. ..Toda enfeitadinha!

E poz-se de joelhosRezando contricta. ..E dos seus vermelhosOlhitos, bemdita

Lagrima cahindoNa campa pequena,Ficou refulgindoNa tarde serena!

(Suzano, 1930";Horacio dc Souza Coutinho

Em dois tempos elle fez umtricycle moderno e, agora que diráo Negrão

e o§Os ratos andavam apavorados!Apparecera na despensa, nesse,

últimos dias, um grande gato ni;4-to de olhos reluzentes, que cjimatodo rato descuidado que por aliapparecia

— Isso no pôde continuar as-sim, diziam os ratos — havemosde dar cabo delle.

E num cantinho da despensareuniram-se elles para discutirem oassumpto.

Depois de muito confabularem,resolveram esconderem-se por ai-guns dias em suas casas, que eramos buracos que fazia nas paredes,depois de bem providos de queijo eoutros petiscos.

E assim o fizeram. O resulta-do dessa esperteza, foi que o gatonão tendo mais rato para comer,avançou na carne do almoço que acozinheira deixara sobre a mesa, equando ella foi procural-a, encon-tfou o gato estorcendo-sc dc dures,no chão, o depois esticar-se e morrer.

A carne iôra envenenada pelosratos!

Da. SELICIA

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2 — Julho — 1930 — 24 - 2 — Julho — 1930

*_, A I X Ac

MYS TERIOSAM PAGA!

Celso, que tem você hoje?perguntou Edgard, já irritado coma excessiva alegria do amigo. Vocêviu "passarinho verde"?

Não, respondeu Celso muitoserio para contrastar com as gai-galhadas que acabava de dar. Eambos continuaram a merendar,pois a fome era grande.

Mas o rapaz estava mesmo en-diabrado naquelle dia: furtou unsbiscoitos á merenda do amigo, deuuma corrida e cantou de longe:"Gauderio me disseQue eu gauderiasse;Comesse o dos outros. ....*e o meu eu guardá-á-a-sse!"

Edgard ficou furioso, e emquan-to dizia aos seus botões:

Caro lhe vae custar a gfa-cinba!Celso explicava aos seus:

Quem tem sorte já nascecom ella!"

Pois não foi elle esbarrar com oDr. Ramos, o professor de Histo-ria Natural? E gaúcho ainda porcima!

Onde aprendeu você essa qua-tírínha da minha terra? perguntouo professor, batendo-lhe no hombro,

Não estou bem certo, Dr.Ramos, mas creio ter sido com umpreto velho que foi escravo de Vovôe com elle viajou todo o Brasil.

Pois é lá no Rio Grande quese canta isso... e você soube apro-veitar a oceasião, concluiu, rindoda brincadeira do estudante. Sabea que bicho elles chamam 'Vau-derio"

_ — Não, senhor: mesmo não sa-bia que s»- tratava de um bicho.Está visto que é chopim! Co-mo se sabe elle nunca faz ninho.A femea distribue os tres ou qua-tro ovos de sua postura pelos ni-nhos de outras aves; escolhendo depreferencia o des Tico-Ticos porserem os mais generosos de todos.

De facto, já tenho visto oTico-Tico, com carinho paterna»,dando de comer a uma ave quenão é possivel que fosse seu filho.

O chopim é muito esganadoe por ser maior que os filhotes doTico-Tico, quando ha distribuiçãode comida, sempre leva vantagem.

Mas é verdadeiramente gau-derioI exclamou Celso.

Em tudo! concluiu o profes-sor. Imagine você que elle não sedá nem ao trabalho de cantar umamelodia própria. Rouba-a a qual-quer pássaro com o mesmo cynis-mo que lhe rouba o ninho!

*';^*—^___pía______ !S5___P^ S

O "soldado"

! Que pirata! E ainda ha gen-te que lhe dê importância! Maisde uma vez já o tenho visto engaio-lado com todas as honras; paraimitar um sabiá, ou um bicudo.

Ah! então será á mesma aveque tambem chamam "passaro-pre-to"? perguntou o Ruy, mettendo-se na conversa.

Isso mesmo! apoiou o pro-fessor, e fico contente por ver queprestam attenção aos bichinhos.Digam-me mais ou menos o feitiodo chopim. Serão capazes?

E' todo preto! disse logo oRuy.

E tem o bico longo, recto eagudo, concluiu Ce!

Bravos! applaudiu o Dr. Ra-mos. Estou deveras satisfeito. Ve-jo que não tenho perdido o meutempo com vocês. Saberão aindacitar-me alguns outros pássaros damesma família?

Ih! agora sim! disse Celso,alisando o cabello.

Não tenha medo, vocês játem media ha muito tempo. Pen-se um pouquinho...

Pelo feitio do bico, eu achoo "Soldado"

parente do gauderio...Muito bem! e batendo-lbe nohombro como despedida, você é

esperto, "seu" Ruy, já aprendeu otermo gaúcho! Estou mesmo mui-to, muito contente; continuem as-s.m applicados.

Assim que o professor virou ascostas, os dois estudantes entre-olharam-se e exclamaram juiQue camaradão, o Dr. Ra-mos!

Não é desses que intimidama gente, a ponto de fazer-nos es-quecer mesmo as cousas maissimples.

-Muito pelo contrario, conti-nuou Celso, eu me sinto até "es-clarecido" perto delle.

Já vem você com troça!Agora, fora de brincadeira;

o Dr. Ramos me livrou de boa:o Edgard deve e-tar disposto a mecomer de raiva! Venha ajudar-mea ameaçal-o.

Mas não foi preciso, pois quan-do elles se approximaram do ra-paz, tocou a sineta mareando ofim do recreio, e Edgard só pou-de ameaçal-o:

¦— Essa você me paga!

TIO NOUGLT

m.A-LMWÊ

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2 — Julho — 1930 — 25 O TICO-TICO

OOICrüM

^Mmm. &<&Ü&À

VOU 0A Dl^E-LHEQUE NAO MORRA £*..-*JTES QUE EOCHt-i^^-^V

/Í--C

DOUTOR ,V£IM AU/0j^. c seu p*nCRAUO E5--TA.

MUITO

VAMOS .PIPOCA ,Dt-PRÇObA VOC£ C-ME-lA^Si&TCNTE ENVttZ -

pATIOTA

r^ UPa ^ao X0 9/se ACASA- \

RAM AS | \<"AD*M.

_^Jy DEf)TA \IE"Z VCxP C0ITAi>O.*iS,TA'\^g^h COwO eSTA^fl^fV^j tt|l.-iwK'U^P °- .^X**^^-*---30 4lÍM BRANCO. O , N

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O TICO-TICO — 26 — 2 — Julho — 1938

O Homem da Mascara Negra ROMANCE DE AVENTURA?CAPITULO XV

Ouvindo aquela figura que elle jul-java ser ile um antigo rei do Egypto f_-br(c3in tanta naturalidade, o velho con-üe soltou uni grito dc alegria

MyXFT

Depôs, exprimiu o mais prolundo es-pauto. Era evidente que elle não com-prehendia sua situação, nem sabia' emque logar se achava.

Mas então - disse el!e — meu se-cretar o está do.do porque elle tambem«creditava. - Não meu senhor _disse Louraco - seu secretario é ummiserável..

FfflTOt

Nesse momento a porta entreabriu-se e¦> secretario appareceu — Elle estava »k!tlelraz da porta e ouvira toda a C_ nver-

exchmando: — Enilim! Alcancei agloria e a fortuna Agarrando se aLoureiro, começou a dansar desatinada-¦urine

Olhando para Lnurr-nço perguntou —.Quem é você raraz^que vestuário e es-«*? O lacaio respondeu : — Isso quer di-¦zer que ó senhor esteve louco e agora, fe-"izmente.

. .

Elle e que o fez enloquecer e paraisso aprisionava fidalgos, que collocava«xj-ii. vestidos como múmias. Fez tudo.isso para rouliar sua fortuna.

Tü==T_____Bn-rn n•fxrí- ° [ dsil

Lourenco quiz preapitar-se.para cllé,mas tropeçou na escada e cahiu. O se-cretario aproveitou o momento...

^^tfjV3_^_Vi__J*1 \\ \\ pmW^m\WÉ_A

Lourenco pensava já que elle havia en-lonquecido completamente Mas, empouco o conde deixou-se cahir sentado.:Seu rosto tentou uma expressão natu-ral .

__^_u w ' x"WtA

^_i { _> rr> *fvr, Y __¦ __)___c^wmmm_^lSlÉfí^M__PI||ffi|||j..está curado. Com a surpresa cura-

ra o desequilíbrio de espirito do conde eelle teve grande espanto ao saber que,durante muitos mezes tivera a mania qüsresuscitar múmias.

. E eu, em minha loucura, arruineitambem a pobre Lxcia! — exclamou oconde — o culpado é Thiago, o, homemda mascara negra

/?' vappi*' |

. .e fechou a porta, dando duas vol-Os com a chave. Vendo-se ali encer-rados o conde murmurou desanimado:— Estamos perdidos! (Continua)

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I **' Um guarda de veh.icu- | I

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PIX5TKE1D0os HOMEMc/D&AMAMHf

J POD.•1,. Ô.MAklflHO

A presença de espirito adquirida per experiência,

naquelles de maior idade, é absolutamente falha nos

jovens. A lógica nos induz a assim julgar. A creança

que corra risco de vida, pela falta de tactica, entrega-

se ao perigo, o que lhe resulta ser atropelada.

Os motoristas, mesmo os pouco entendidos em re-

gulamento de trafego, reconhecem esta falha nas crean-

ças — sua falta de cautela ao passar á rua de um

lado para o outro. E se elles vão correndo em veloci-

dade permettida pela policia, ou virar uma esquina,

podem facilmente atropelar uma

creança, antes que ella realize o pe-rigo que tem diante dos olhos.

Em Los Angeles, onde o trafego

é formidável, perto das escolas to-

ma-se toda cautela possível.

As autoridades policiaes, dire-

ctores de escolas e principaes organi-

sações automobilísticas, reuniram-se

para solucionar o caso, em beneficio

dos homens de amanhã.

Nos dez últimos annos, nos Es-

tados Unidos, milhares de creanças

entre um a quinze annos, perderamsuas vidas preciosas em desastres de

autos. Alguns destes milhares eram

collegiaes que foram machucados, um

considerável numero fora morto nas

ruas e proximidades das escolas.

Mais ou menos pelo anno de 1924,

a cidade de Los Angeles, cooperando

com o Automobile Club of Southern

los protegegendo os \~ st J

meninos d passagem de

um para outro lado da

rua.

Califórnia, e principaes directores es-

colares, tomaram a resolução de eli-

minar de vez tal situação, construin

do a titulo de estudo, um tunnel de

emergência. E logo em seguida, o

tunnel ficou tão effectivamente de-

monstrado, que todos estes elementos

se reuniram exultantes de alegria,

pelos grandes serviços prestados com

a experiência, que ficou resolvida a

construcção de outros.

Photos forneci-dos gentilmente

pelo Automobile

Club of Southern

Califórnia.

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*^- aJm***am*màÚm\ ¦'wR*\\MK r* ^*

Nio pôde a photo-

graphia retratar com

fidelidade essa mara-

vilhosa ave. Todo o es-

plendor do seu colorido,

que encanta o observa-

dor, fica perdido e sóresta a forma da gro-tesca ave.

Sempre, porém, sãointeressantes os cara-

cteristicos dos flamen-

gos, Elles andam só-mente em grandes ban-dos e fazem os ninhos

também bem juntos uns

dos outros.

Assim póde-se cha-

mar o local de "'cidade

dos flamengos". Com

ales formam

com a lama pequenos

.morros em formi

barris. 0 flamengo

Milhare» de ninho»de flamengo» á

beira-mar.

trabalha como um pe-dreiro, dispondo a

lama ás camadas e não

collcca nova camada

sem estar secca a pre-

cedente.

JCamcnçoA

sI

"¦¦

dos flamengos". Com • kjLmS$*i\

H -¦-i^ VISTA DE I MA COLÔNIA DOS éfMk

W GRANDES LADRÕES DE PEIXES f\ 1•* I"Cuidado» Maternaes!" — A

I TA rriamáe flamengo espanta-se ¦ ¦ p^*» com a feiaMade do filhote ¦

^^^''^^•¦¦¦bSbiSbj?'- JâtaS ..a^^tw . k»VP^ y Ar/T^fS •..>W

¦BbIbMB ímtMl5&Mma*9í"^ -«* ^ í^" ^rjfi^íra -^^iXliJw**,jmMV^SS3S^^S'i &Jmf-'*fèv ^'ImmM41 ifV«-"^ -tMBSã.«aA r V 4E.T1* *"^-^M- • /

^^^5H!Wv **jfiEJH-^K•JííkwJt'^ > ^^ Jiv » Jl ~i ^^w^PMl

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V- ' " fC

A0J ¦T^fl \^r\\\ WW\ "-ir- L- '- ^

m~^^^mmÊ^^^***mm*nm**M*wummmammmmmwmmmmmmwmmmmmmwmw2*\

Choco emgrande es-cala na co-lonia do»flamengos.

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_. — Julho ISO) — 2S» __.. 0 TICO-TICO

Uma s en li o r tatravessava uma es- s\ 1—tn.da em certa occa- —¦¦ -sião, conduzindo nosbraços sua querida c gentil fühinlia, quando, subilauien-te, surge uma onça _ lhe arrebata a creança. Pobre niãc!Tropega, c sem força para reagir contra a fera faminta,com o coração ralado de dôr. vê sua filhinha, qu_ era oseu encanto, ser ligeiramente devorada pela terrível fé-ta: Que dôr cruciante sofírera essa pobre c desventura-clr. mãe, vendo a sua filhinha muito amada, o único enteque lhe servia de consolo nas horas tristes da vida, morrcr nas garras de r.ma fera medonha!

Tor mais adestrada que seja, nenhuma penna é ca-

O U A paz de descre-e: uaiquadro tão triste mio-

;_______________________r_i___^_r____ mente tratando-se, co-mo no ca ;o presem-

to. do amor materno. Eis a conseqüência desse acontccinien-to; — A pobre mãe, até hoje, está louca, completamentelouca e, raramente, se retira do logar fatidico, onde sedera esse lamentável acontecimento, rindo sempre ás gar-galhadas, com gestos escarninhos, signal da grande dõrçuc lhe fizera perder o juízo...

Dagmar Cucdcs da Conceição, aiuimia do 2" anno doCurso de adaptação da ÜiCola Norincl Official dc l*e-çanha.

A 1> It I \ c i: L \

Margarida era o no-n.-c dc uma princeza mui*to boa e formosa que vi-via no Oriente. Devidoá sua formosura e bonda-de era a princeza muito-to querida de todos.. .Mas úm dia, apoderou-seda princer.a Margaridauma profunda melancolia,perdendo cila ioda a ale-grial O rei ludo faziapor distrahir a filha tia-qiu-lie estado de tristeza —tudo, porém, sem nadaconseguir...

L.iia "tar*. citavam!todos muito tristes, semsaberem o que haviam ciefazer para distrahir aprinceza daquelle estadode tristeza e melancolia,quando chega ao paláciouni lindo inancebo, muitojoven, dizendo que queriafalar com a princeza.

Foi o joven levadoá presença da princeza e,c-ia quando o viu ficoualegre e satisfeita recupe-rando toda a alegria per-didal... Declarou eiie aorei que era um principeencantado, autor daquellemaravilhoso "feito".

UMA AVE PESCADORA

O CORMORAN

Os pescadores chinezes _japonezes empregam cornio-rans nas suas pescarias. Osconní.i..ns é que realmentepescam.- Quando o connoranmergulha e apanha uni peixe,elle não o pôde engulir porcausa de um laço que tem emterno do pescoço. O pesca-dor puxa-o cm direcção aobot . o obriga a dar-lhe o

pç- ;. Assim, o cormoian _um auxiliar valioso do pesca-dor chir.cz e japonc:.:

-•v _'''-__."-'• -=_-- x

'èè4k^g^^M^A^^BC" . . . -- t -j - . .

'/AA \

y***çpA; - r*%- •_. ¦____**mmPmmmmmrmy^^Pa-

Con.wcoiis pescando

M \ It C A li I D A

O rei c todos do pa-lacro ficaram radiantes eestupefactos deante da-qu-.l.a scena indesciipli-vel! O rei, em recoinpeii-sa. offcrcceu-lhe a mãoda linda princeza...

Couta a historia queelles se casaram e vive-ram muitos annos feli-ze*.,.

Ilcnuogcnio dos Sanlos

O C Ã O V A L E N T C

I'ery é um cãozintiomuito esperto e valente.Todos os tiras, pela ma-nha vae para o campocm companhia de seu do-no, vigiar o rebanho quepasta mansaiiienle sob aiclva macia...

Um dia, porem, umlobo terrível e feroz ata-cou o ..banho. Mas Pe-ry detendeu-o valente-mente, conseguindo ex-pulsar a terrível fera. it-cai ido em completa tran-quillidade as cv.üias daseu amo.

HennoQcnio dos Santos

U M A N U V k -I

Dcram-nie um passarinhor manso que eu lhe punha a mão em cimre el!c, graciosamente cncolhidinho,com os olhos a brilhar, nein se mexia.

Ganhou a minha estima.Demais, cantarinhava horas inteiras— qual uma fonteziuha de harmonia —

numa janela, ao pé das trepadeiras.

Mas... um db... E eu diss: «.:..... conur.ipo1iio canteirinho. cm baixo da janela,

vcu abrir seu jazigo.Triste manhã aquella!Depois... saudade,

dorme entre flores, irmázinhas deli:-E agora

que era uma flor caióra.,Flores, rezae por elle.

Tneornuo Bar___a

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O TICO-TICO — 30 2 — Julho 1930

CANGACEIRO FORÇA

AS vtc *TORIAS-RÊ'Gi AS

A velha Germana criara aquelle filho com todo o ca-Tinho. Em todo o sertão nâo havia um moço mais forte eágil do que o Severino, a quem chamavam Bio, como fa-niiliar alcunha.

Certa vez, na noite de Natal, houve uma festa no po-¦voado á qual elle foi, acompanhando a velhinha Germana,embora tivesse prevenido não ser prudente ir ali, em vistada grande agglomeração de pessoas e dos confíictos que,ás vezes, surgiam sem motivo algum, provocados peloexcesso de bebidas alcoólicas.

Tinha terminado a missa do gallo, os sinos rcpicavamalegremente e o Bio, amparando a velhinha Germana, sedirigia para casa, rompendo, a custo, a onda humana quese premia no pateo da capellinha do povoado.

O capitão Evaristo, chefe político e sub-delegado dologar, homem rixento ebrigão, mal visto e malquerido por todos, jánni tanto embriagado,montando um ardego ca-vallo, galopava pelo pa-teo, atropellando todagente.

O rapaz, afim de oevitar, procurou ;efugiosobre uma calçada, le-vando quasi carregada aocollo a velhinha sua mãe,para que não fosse pisadapelo animal do atrabilia-rio chefe.

Mal havia galgado orefugio, o homem, paramostrar a dextreza do seucavallo, o impelle a subira calçada que era alta,p'sando o grupo de pes-soas que ali se encontrava

Quem mais soffreu foia velhinha Germai.a, quesó não morreu tsmagadaporque o Bio seguroucom força as rédeas docavallo e o atirou, num ™s v,etorias-régias do Amajonas. dc qne todos conhecem c.rein-impulso violento, ca cal- plares, nos lag-js do Jardim Botânico, têm. em geral, nus decada abaixo. U1H metro de diâmetro e sustentam, abertas como estão á flor

Com a 'nesperada rc- <•* a0ua, o pese dc uma creança de dois annos.

viravolta o cavalleiro des-da

*****m^^Sàmt*Bammaaaam*aaamB=5*am*m^^—£^^m^^^^Êmtm^*l

i ¦¦¦ II' l" li -j- -9^»»a™aa*a«ra"aTaTa^^ _ .,,i~. ¦ tav V-.*-1 ~tí* ' *£-** 'y

"¦-*. :>*•¦-i.^..-,.,-v*.V*•-.'.--'• f;í"í**»- ..+:#f<.fê*-" J_ " ¦'""¦:~a*Z

•^ N, ^-^^3^^V •lfcai»*'V'v*>'vV*1 *&Wm^bmm\*mm*&^ -

aprumou-se da sella ecahiu. Movido por um natural instineto de humanidade orapaz approximou-se do sub-delegado afim de o auxiíiara se levantar, segurando novamente as rédeas do cavallopara que este não disparasse, arrastando o cavalleiro u-eficara com um dos pés preso ao estribo.

Erguendo-se, o primeiro movimento do perverso ho-mem, em vez de ser de agradecimento, foi de aecressãovibrando, violentamente, seu rebenque no rosto do Bio "

Humilhado, assim, deante de gente, o rapaz sentia ««onda de vergonha lhe subir ao rosto, c, instinetivameme«accou da garrucha. '

O sub-delegado já erguia o braço para desferir outrachicotada, emquanto que com a mão esquerda desembainha-va enorme punhal.

Ouviram-se gritos de protesto:- Não pôde ! Não pôde dar no rapaz ! Fora l Fora 1Não podo !Estalou o estampido secco de um tiro seguido logode outro, outro e mais outros. Generalizara-se o conflictoO Bio pulou para junto da velhinha que deixara sobre acalçada, correndo com ella depois ao collo para a livrar dealgum tiro perdido ou cacetada.Terminado o ccnflictr, verificou-se que o sub-dele<*adoestava morto, havendo ainda pessoas feridas

A "ordenança", que íôra dos primeiros a cerrer. enão sympathizava com o Bio, disse logo, ao ver seuche*'e morto:

— Foi o Bio quem matou !O cadáver tinha três fer.mentos por balas de diversos

calibres em logares mortaesEspalhou-se logo r. noticia de que o Bio havia as-

sassinado o sub-delegado; foi elle preso, levado a jury. epor mais que dissesse não ter disparado sua velha gar-rucha, foi condemnado a 17 annos de prisão

Não se conformo; com isto, e na mesma note cen-seguiu arrombar a parede do xadrez on le estav i re-colhido, apropriar-se da carabina da sentinella que dormiae fugir para o matto.

Nunca mais se soube noticas deile, apesar dc c p:o-curarem por toda a •sendo considerado morto.

No fim de a'.po tó se falava cuiabando de cangaceiros queinfestava as estra-.::- e as"caatingas*', atacando c^viajante:.

De vez emvelha Germana requantias de dinheiro ',u*"lhe eram entregues á noi-te. por um portadorconhecido, ou as encotva pela manhã na sua *--quena sala, ou na co;*.'•: : i,mettidas ali por debaixoda porta...

Houve no povoa '.o utr.a

epidem'a de variohs e ovelho Zé Vicente, t ¦ horada morte, mandos chamaro padre, o novo sub-delegado, diversas outraspessoas e confessei_, pu-blicamer.te. que havia sidoelle o matador d^ capitãoEvaristo, seu antigo de*affecto.

Approximava-se o Xa-tal e na noite festiva riamissa do gallo, o po\ iestava, como seiryre,rlie-io de gente, úe anima-

forasteiros de toda parte.ção e movimento. ChegavamA velhinha Germana, amparada por uma sua visinha

e amiga, quiz ir á capella rezar pelo filho que desapparecera.Ao terminar a missa c quando regressava á casa, dirigiu-sea ella um homem montado a cavallo. "esbarrando" o ani-mal quasi aos seus pés. Rapidamente pulou da se!'a etirando o grande chapéo dc abas largas, disse, baixinho:

Benção, minha mãe...Bio !... — exclamou a velhinha, reconhecem!-> o

filho mais pela voz do que peia physir^nomia tostada dosol e com o rosto inteiramente barbado.

Fale baixo, minha mãe; pediu elle abraçande-a econduzindo-a para um logar ermo.

Não! Eu posso falar alto. O verdadeiro crir iconfessou sua culpa na hora da morte. Que Deus o péi

E a velhinha, cor' ente, dizia:.«— O Menino Jesus ouviu minhas preces! Meu

está vivo e não é assassino! Venham todos vel-o! E' BO rapaz voltou ao trabalho e sua lavoura foi «ca d:is

mais prosperas do logar. Trabalhavam com elle no campodiversos homens que tinham vindo não se sabe de onO grupo de cangaceiros que infestava as estradas derecera. Nunca mais se ouviu falar delle...

M. MAIA

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Julho — 1930 31 O TICO-TICO

mOffOf/YjV "v jpN

^ Np S^| ¦ BtSHIjmmjFmmVMrif

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<_^?

RESULT.ADO DO CONCURSO N. 3.417

___^__F^^^^__.

_r X

d solução exacta do concurso

Solucionistas: Carlos Sica, Elza "de Car-

valho, Ruth Ribeiro, Olgarina Cely de Mo-raes, Gastão Rodrigues Filho, Inesia Gon-çalves Botelho, Lia Lacerda, José MariaFerreira da Silva, ...mie Falcão de Hol-landa, Nair C de Azevedo, Joffre Ferei-ra, Luiz Tito de Castro Leão, Redro Go-mes, Áureo Negromonte Correia Lima,Edmundo Blazénas, Walda Oliveira eSilva, Carlos G. D. Simões, SebastiãoD' Ângelo Castunheira, Othon Correia Net-to. Veia Tinoco, Cláudio Ferreira Lima,Léa Vianna de Barros, Leda Felicio dosSastos, Nilza M. Teixeira Pagani, CelinaOdette Nunes Gouveia, José Gaspar Nu-nes Gouveia, Gabriella de Niemeyer, Ma-ria Cecilia de Niemeycr, America C. Stuck,Joào Maurício Cardoso, Doralice M. daS B. Vanderley, Plinio Pinto de Mcndon-çá Uchfla, Jehovah Fonseca, Leny Carnei-ro de Sâ, Libaldo da Costa, Stenio Con-g-ro, José Maaricio Cardoso, Dora NelllPinto, Danilo de Freitas Lins, AdevaldoCardoso Botto de Barros, Antônio Martinsda Rocha, Lucy Schara, Nelly SilveiraPorto, Álvaro do Nascimento, Luciola deAraujo Silva, Neif Mattar, Zake Tacla,Tuffy Tacla, Manoel Manso, Thals F. Ar-ruda, Walter Furlanetto, Maria Regina deBarros Azevedo, Talitha Sampaio da Fon-seca, Martlsa Simões Araujo, Celso Limade Carvalho, Sebastião Ventura, AurcaAssumpção, Antônio do Medeiros, ZildaFerreira, Odete Pinto de Miranda, Cid deMello, Jairo Brum, Francisco Lopes daCo»*, Octaviano da Pira Galvão, Arman-do de Aguiar Campos, Ermelinda AlvesRibeiro, Bzio de Araujo, Alair SI dosSantcs, Elizarlo dos Santos, Hortencia dosSantos, Jair Rocha, Antônio Alves de Sã,Renato Gonçalves Maciel, Elba L. Mene-«es, Clovis de Souza Pires, Luiz Tvany deAmorim Araujo, Epitacio Alexandre dasNeves, Arletto de Carvalho, Vircia O. de

Oliveira, Benedicto Limongl Ncvca, Gabtl-ei José Villela Junqueira, Apulchro Porfi-rio de Azevedo, Zilah Rosa Xavier, Or-landa da Silva Barbosa, Homero DiasLeal, Júlio A. Maia, Edgard Villela Ta-vares, Jordina da Silva Santos, MariaMoura Soares, Sebastião Dias, Jorge V.Cardoso, Nelly Corrêa, Rubens Amorim,Aldio Leite Corrêa, Lelio Leite Corrêa,Nea Corrêa, Dagoberto Pompilio, CarlosAntônio da Cunha Hechesher, Edmundo doCarvalho, Waldyr de Souza Martinho,Alberto do Oliveira, Rubem Del Guidice.João Garcia, Aldo Lins Costa, Maria Ap-parecida Leme Marques, Alberto André.Júnior. Luiza Costa, Benedicto Adam! Car-valho, Nicola Tacla, Antônio Jesuino doa

Os lindos preimííosqmie

O TICO-TICO;está sorteando nos

seus concursos deSÃO JOÃO E

NATALestão em exposição:na grande vitrine da;"Casa Pratt", á Rua!

do Ouvidor, 123

A HOMOEOPATHIA EA ASTHMA

Está despertando grande interesseno mundo scientif:co o produeto ul-timatnente lançado pela homceopathiapara deheüar a asthma e denominado"CURASTHMA". Deve-se este grandebeneficio á Humanidade o essa excel-lente organização homocopathica dosSrs. Coelho Barbosa & Cia., com la-boratorios e pharmncia á rua dosOurives ns. 38 e 40, no Rio de Janeiro.

E' um medicamento poderosíssimocontra o grande mal que tão cruéisaborrecimentos oceasiona.

Santos, Zoraiila Palde_, Oswaldo Lemofdos Santos, Renato Aguiar, No.l Andra-de Cunha, Miguel Ferreira Capella Júnior,Jaj-ro Cruz Motta, José Pereira, JorgeK. Maki, Alcyr G. da Rocha, Nilza Cam-pos. Ida Laura de Sotiza Ricardo, Adria-ninho Mello, Dalma Gildo Pontual, Lauwl-berto Gomes Costa, Dilson Ribeiro S-hiu-dler, Zilda Galüna, Raul Chaves Zambr.-no, Regina Novo de Niemeyer, Licinio fieA. Salgado, Maria do Carmo CarneiroWerneclí, Ivette Oliveira Regai, YeddaRegai Possolo, Joel Machado, Carlos Maça-rio de Vasconcellos, Edyr Lima, Euyr Man-dairni. Alberto Hermelino Riteiro, VValmorCabral, Hélio Peres, Luiz Pagani, Racy doSá, Dianinha Mello (Didi), Darvino R. doAlvarenga, Walter Cardoso, Carmen Maria.Benjamar Henrique Seixas, Vera Goulart.Aymorô Dutra Filho, Lucia Tavares Bas-tos da Cunha, Lygia Tavares Bastos daCunha, Nilton Moreira, Cleusa Soares, JoãoLuiz Carvalho, Murillo Tavares, Heitor Ri-beiro Pinto, Nelma Duarte de Faria, Elo-dya Pezzini, Maria d. LourJes Pinheiro,JÕ_é Etcheverry, Ignez Vieira de Souza Lei-te, Antônio Paraná, Archanjo Soares Bran-dão Reis, Celso Luiz Ribeiro Pinto, RuthM. Silva, Joven José Gomes, Hedy BacildoPinheiro, Neuza Reis dc Carvalho, JuarezGalvão Ferreira, Orlandina da Silva Costa,Ulysses da Silva Costa, Octavio da SilvaCosta, Gerson Fagundes Gabalda, EdgardSarmento, Lucy F. Mourão, Hélio Adamide Carvalho, Roberto Maurício DtimongioiiMojola, Bernardes d_ Oliveira Martins, Joséda Silva Mangualde, Romeu Natal, DirceuFranco, Joaquim Beyer, Affonso Romeiro,Ruth C. Wolff, Geraldo Ramos Bittencourt,Margarida Ramos Bittencourt, João Baptis-ta Bittencourt, Magdalena da Cruz Barbo-sa, Sotorl Ieiri, Cláudio Godinho Naylor,Mana da Conceição Chaves, Maria AyresNetto, Gabriella Lucia Splondore, Benictode Domenico. Almir José Menezes Pereirada Silva, Antônio Camillo Almeida Netto,Carlos Pandolpho Teixeira, Aida Pandolphode Sá, Jêsse Pandolpho Teixeira, José Er-mete Nunes Zambonl, Elaine do OliveiraPinto, Humberto Fortocarrero, José Custo-dio Finto. Manoel Braz Filho, Maria LivlaMartins, Dylson, Drummond, Geraldo Fon-seca Fernandes de Sá, Eurides do CarmoWermilinger, Álvaro dc Feitas Martins,Helena C. Parigot, Fernando Zobeu, JoséLuiz Pantoja Leite, Condesmar Marcondes,Ângelo Molfi, Evaristo Pinto de Oliveira,Maria Clara, Edina Dias Cortez, Helia riaFonseca Rodrigues Lopes, Uita Lilian May-ali. Sylvia Brait, Bnedina de Almeida Sam-paio, João Jorge de Barros, Maria Appare-cida Boorroul Leito, Amely Pedroso doLima, Norma Sodré Gama, Delio Hum-grla, Roberto Rocha, Theocrito Johnson,Zilda Galvão, Maria Catharina Berenger,Joaquim Caetano Gentil Netto, Lelia Gal-vão, Dirce Galvão, Ondina de Castro Arez-zo. Antônio Cardoso Neves, Arlette Costa,João Augusto Conrado Amaral, Abdo Sil-va Fernandes. Álvaro Alves de Farias,Nina Pessoa Lima, Lecticia Pereira Valle,Rayinundo Felix X. da Rosa, Cleto Mar-quês de Almeida, Ruth de Castro, Pa-iloCarduso Coelho, José da Cruz Vida], Ma-rfno Dali" Acqtia. Adayl Duarte da SilveiraDutra, Celina Flores, Waldemar Ludwig,Yvette d'Utra Vaz, Felicio Ribeiro, Júlio

,_. ... _^ _- jT>|

| O MELHOR DOS MELHORESJ¦P"*^——_-___•_____¦_____¦__¦____»,

POESIA DA ESCOLADE

E'UM LIVRO QUE TODOS DEVEM LER.

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O TICO-TICO - 32 — 2 — Julho — mo

do Mello Carvalho Ayres Furtado, GraceSilva Porto, Thereza It Pereira, Hein»de Almeida Caldas, Rosa Ix)pes, Antônioda Silva e Souza, José Maria Carvalho,Suzaruia Enéas Guimarães, Wladimir San-to» Mello, Aurelia Wilches, Milton Doyle,Imlce Gomes Botelho, Mauro Antônio For-jaz, Micliol Aragão, Kubens Dias ly-al,Marilia Dias Leal

Foi o seguinte o resultado final do con-curso

1° PRÊMIO: — Uma colleçã-.) de novevolumes do livro "Engenho e Verdade*'do professor Thales de Andrade, a sa-ber: A filha da floresta — El-rei DonSapo — Bem-te-vi feiticeiro — D. Içarainha — Bella, a verdureira — TotóJudeu — Arvores milagrosos O pe-queno mágico — Fim do mundo.

Esses volumes constituem primorososlivros, de caprichosa confecção materiale foram editauos pela Companhia Me-lhoramentos de S. Paulo, que os offe-receu para prêmios d'"0 TICO-TICO",demonstrando, desse modo, o zelo e de-duração que, de ha muito aliás, dispensaa todas as manifestações em beneficioda in.striKi ão do povo.GABRIEL J608E- VILLELA JUNQUEIRAde 8 annos de idade e residente era Leo-lioldina, Almas (Jeraes.

2° Prêmio: — Lina assignatura semes-trai do Tico-Tico..

RAUL CHAVES ZAMBRAXO

de 10 annos de idade e morador â ruaFelix da Cunha n. «06. em Pelotas. Esta-do do Pio Grande do Sul.

RESULTADO DO CONCURSO N. *.45JRespostas certas:

l.« _ sofá.2-* — Apa ou Mirim ,3.* — Fado.4.» — Peru»5.» — Sete

Soluciouittas: José Eduardo de SiqueiraMana Lourdes Amalfl de Macedo, Luiza'Rumos Bittencourt, João Baptista Bitten-court, Geraldo Ramos Bittencourt Mamarida Ramos Bittencourt. Helena Mendon.Ca e Silva. Aluizio G. Netto. Taütha Du-arte Paria. Fírnando Octavio üoncal-João Chrisostomo de Campos. Yedda Re-gal Possollo, Amely Pedroso de Lima, Lui-«fi.- n í Un,a- I-^Sfiia Thomé da,*",!'

Dasoberto Pompilio. FrancisquinlioMiiu!,

daFlC'"S,a- *Ada Fe,icl° dos SantosaA-h^i

FcJ-"-*'ra CaPe»a Júnior. JoãoAgrippino da Costa Dorea, Suamv AlLu-

son D tra w )a ?e Castro Arezz°. W«.son Di-tra. Wilson Lopes Fontoura, Il-jm-

P I L U JU A S

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYUNA)

Empregadas com suecesso nas moles-tias do estômago, figado ou intestinoscadas nas dyspepsias, dores dc cabeçaEssas pílulas além de tônicas, são mui-moléstias do figado e prisão de ventre.,São um poderoso digestivo e regulan-zador das funeções gastro-intestinaes.' A' venda em todas as pharmacias.Depositários: João Baptista da Fonseca,Rua Acre, 38— Vidro 2Ç500, p?!o correio3$000 — Rio de Janeiro.

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João da

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Vinho Creosotado.00 PHAESf. CHIH.

João da Silva SilveiraPODEROSO FORTIFI-CANTE "PARA

OS ANE-MICOS E DEPAUPE-

RADOS.1 Empregado com suecesso nasTosses, Bronchhes e Fia-

oueza GeraL

WáòpercastempojneubmCom tao cruel dor de dente.Nem fiquetauim raivo»,Pon todaaPhàrthaciaton.Aefíkazeexcelíeoie

{CêrâéD^íustose

mia Tavares. Léa Cavalcante. Jair Rin-ha»Esio Marques Moura, Dagomar d- Andra-de. Sylvia Sabariz, Jésse V. Teixeiras,Oswaldo Ferreira Candeias. Ayrton 84dos Santos. Orieth Pereira de Carvalho.Svivio Ney de Assis Ribeiro, Célia Jobin.Consueio Barboaa Teixeira, Luiz AntoniuVillas BOM Conte, J<\sé Cfcrlea LmratraJúnior, Mamede Ítalo, Gilberto Ferreira

de Souza, Margot D. Costa. Mauro Anto-nio Forjaz, Maria do Carmo Carneiro W< r-

¦\ Gerson. Fagundes Gai.alde, Emma. Corrêa, Aldio Leite Corrêa, JtaaC Sa (.'rui

Vidal, Alaor Modeato, Nilza Maria* l>yl-¦asa Drummond, Robarta Itnisaa. JuarciGalvão Ferreira. Luiz Oonaaga, NiIJa l"o-sada, Aurelia Wik-hes, Heloisa da Fonse-ca Rodrigues Lopes. Peqactfta ZerhM,Léa Lacerda, Paulo Roberto Pinto de Mo-raes. Regina Augusta Penante. Alice lirait,Maria Te.les, Albertina Bortolini. Walde-mar Ludwig, í'arlos Pandolpho Telxe ra,Marianna de Araújo.

Foi premiada, com uma collecção dedoze livros do professoi A» naido Bar-reto. livros que têm os nomes: — O pa-tinho feio. — O soldadinho de chumbo.—O vtliotinio de ouro (2 volumes), — Oisqueiro de ouro. — Os cysnes selvagens— Viagens maravilhosas do Sindbad, omarinheiro (2 volumes) — A rosa nsa-gKã. — O caliía Storck. As res cabeças

de ouro. — Memórias de um bur--o.Offerta da Companhia Melhoramen-

de São Paulo, á concurreme:

NILCE-A CESAIt

de 12 annos de idade c moradora & ruaVisconde de Itabayana n. ZZ. nesta Capital.

CONCURSO N. 3.'.ü:

Para os leitores desta Capital ¦aOS EgTADOB Pr.OXlMOg

Perguntas

1-* — Qua' a mulher qic começa norio e acaba no Sm di. escada?

bí 'o Arnoud da Silva, Qjlrino Scs-tNetto, America C. Stuclsr, Walter Araujo,Mario Petrocchl, Sebastião D'Angelo Cas-tanheira, Clodomir Ferreira Dias, * uciaPrado Sampaio, Victor Harouche, Guade-luppe Marques de Almeida, Heho de Sou •za Bai.-eiros, Nilcéa César, Odette Castro,Joaquim Caetano Netto, Martha MariaFantoja Leite, Randal Freire, Maurício

Moslandey, José Luiz Pantoja Leite, Her.menegildo Adami Carvalho, Albina Hen-Jiques Motta, Hélio de Castro Lobo, Llliade Medeiros Ferreira, Isabel Ramirez, Le-ny Carneiro do Sá. Alfredo Bruno Werch,Milton Ferreira, Zuleika Roberta Maciel,Paulo Kalés JCczito Garcia Palma, J03éCunha, Dario Daddario, Hélio Sayao, He-lena Assad, Ignacia Platero, José da SilvaManguaide, Milton Dovle, Renê Mello, Stel-Ia Coelho, Ruth M. Silva Renato Aguiar.Mario Aguiar Joào Luiz Carvalho, Anto-mo Martins da Rocha, Jorge Makí, Ulys-ees da Silva Costa. Octavio da Silva Cos-ta, Orlandina da Silva Costa, OctacilioJosé Pagano. Joào Evaldo Ferreira. Abiga-"A Pereira Guimarães, Elza de Carvalho.Puth Ribeiro, Helena Enéas Guimarães,lahtha Sampaio da Fonseca, Lydia Casa-ietti Maria Augusta F. G. Barata, Jacy-ia Franco Meirelles, João Jorge de Barros.JHe ena Diar Julieta Feitüsa, Lucy dass, t Neuza Reis, Gastâo Rodrigues Fi-mo, Lygia Tavares Bastos da Cunha. Lu-™„,.Tavares Bastos da Cunha. CelinaÍV .. £*""* Gouveia, Maria Ameüa da*K.tta, Gelasio Gahriel de Jesus. Dirá doAmaral Loureiro, Joven José Gomos. N*oe-

(2 arUaitasi A in Iico Lopes

2.* — Qnal a noia de mui.s que estacos navio*';

(1 syllaba) Aiila Mendes

*¦* — Qual a frueta que CEtá no paletó»?<2 syllabas) oina Salles

4.' — Qual o titular que nio é pailidoi15 ^y.labas) America Ficho

5.» — Qual a cidade do Brasil que seráum accvnío não and*?

(2 syllabas) li ária Albaquerquo^^¦^s^^n^>^*í^^^^n^»^^v^^»^\^\^^»^i^i^ * %MAM^M|M

MEU.FIIHINHO:

Cfl:MO:HILMNÀEvita os accidentes caíaOENTIÇAOe FACILITAa SAHIDA t>0S DENTES.em todas as Pharmacias

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.Julho — mu — 33 — O TICO-TICO

As soluções -.levem ser enviadas a estaredação, devidamente assignadas e acom-panliadas do vale n. ;:.1H2 e separadas dasde outros quaesqucr concursos.

Para este concurso, quo serã encerradano dia 30 <lo corrente mez, daremos comopremio, por Rortc. entre as soluções cer-tas: uma assignatura semestral d'0 Tico-Tico

CONCURSO N 3.4G1P.-.RA OS LlílTOnES DESTA CAPITAL U DOS EsTADOS

flmtm+taf-

V^IrEfPAKAO

3.462

A^m*

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i1íh0Z£a revistamensal

MODA.BORDADO

:e a Sua revistaos ulíimos figurinosda mo d3Em todo o Brasil

28500

CREDO DO FORTESer forte na dor; não desejar o

que é inattingivel ou não tem va-lor; contente com o dia como ellesurge; em tudo procurar o ladobom e amar a natureza e os ho-meus, mesmo como elles são; acliarnuma só hora de alegria o conso-lo de mil horas de amargura, e fa-

TJm concurso multo fácil é o que hojeapresentamos aos nossos leitores.

Atravéz da escuridão, um veleiro nave-ga sem di-erção. Está perdido, em perigopois se encontra bem cm frente um ro-chedo.

Jlas, í,e o leitor com um lápis de corpintar todas as casas que tiver o numero

2 verá o que íoi quo salvou o veleiro den-tro da escuridão da noite.

Tambem encontrara, o pharoleiro e oeeu ajudante.

As soluções devem ser enviadas á re-dacção 40 Ticí-3'ifo, separadas das deoutros quaesquer concursos e acompanha-das não s6 do vale n. 3.401 que vae pu-blicado a seguir, como declarações de ida-de, residência e assignatura do coneur-rente.

Tara este concurso que será encerradono dia 11 de Agosto vindouro, daremoscomo premio, por sorte entre as soluçõescenas:

— Uma collecção de doze livros decontos do professor Arnaldo Barretolivros que têm os nomes: — O patinhofeio — Soldadinhos de chumbo — Ovellocino de ouro (2 volumes) O is-

zer de coração todo o bem possi-vel, sem contar com a gratidão.

Ouem isso aprender e praticarserá um homem feliz, livre e pôdeorgu'liar-se de ter uma vida encan-ta«Iora.

O desconfiado é injusto paracora os outros e prejudica-se a sipróprio.

queiro de ouro — Os cysnes selvagens— Viagens maravilhosas do Sindbad Omarinheiro (2 volumes) — A rosa ma-gica. — O califa Storck. As tres cabe-ças de ouro. — Memórias de um burro.

Esses livros, de caprichosa confecçãomaterial, foram editados pela CompanhiaMelhoramentos de São Paulo, que osoffereceu para premio d' "O TICO-TICO" demonstrando, desse modo ozelo e dedicação que, de ha muito aliás,dispensa a toda as manifestações embeneficio da instrucção do povo.

;piiw*'¦1'nwifii i|i »iih ¦¦¦«¦lil iii ¦¦¦¦«/ ' L ^ ***¦_ ^, IN

Nós temos o dever de julgartodo o homem bom, emquanto ellenão provar o contrario. O mundoé tão grande e nós homens tão pe-quenos; não é, pois, possivel quetudo gire só em torno de nós.

Quando qualquer cousa nos pre-judica, nos molesta, quem sabe seisso não é necessário e proveitoso atoda a creação?

Em tudo neste mundo vive e

palpita a grande e sabia vontadedo omnipotente e omniscrente Crca-dor; apenas nos falta a nós, peque-nas creaturas, o entendimento paraalcançal-o. Tudo no mundo estábem como está: Em Deus só morao bem.

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O TICO-TICO — _ 4 2 — Julho — 1930

1ParaTõdor•••

Revistade

Elegânciae

EspiritoAs

photographia.mais artísticas.

Amelhor

collaboraçãoLiterr.iia.

CURIOSIDADESA ORIGEM DAS PONTES

O homem primitivo ideou a pri-meira ponte collocando pedras uoleite de alguns rios para cruzai j_nassando sobre ellas.

Outros, puzeram grandes ?._ n-co; de arvores sobre as pedras « -passagem offereceu menor perigo.

Porém, mais tarde, o homem ei-vilizado chegou a realizar as mara-vilhosas obras que heje se admi-ram em toda a parte do mundo eque custaram muitos milhões.

No entanto, existem pontes quetêm prestado excellentes serviços _.que nãc necessitaram tantos gas-tos. nem tantos sacrifícios.

Nos referimos 4s pontes suspen-sas, portáteis, que existem na Chi-na e que são fabricadas pelos na-turaes, que empregam as cannas debambu, que por serem levianas lhespermitte transportar para um lad_>e outro dos rios.

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2 — Julho — 1930 — 35 O TICO-TICO

EDIÇÕES

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S. .T., 2» ed'ção 1S$00«PRIMEIRAS NOÇÕES DE LATIM, de Padre Au-

Busto Magne S. J., cart. no preloHISTORIA DA PHILOSOPHIA, de Padre Leonel

da Franca S. J., :!¦ edição, ene 12$0t)0CURSO DE LINGUA GREGA, Morphologia, de

Padre Augusto Magne S. J., cart. 105000GRAMMATICA DA LÍNGUA HESPANHOLA,

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