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O conhecimento de si mesmo
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7/18/2019 Subjet i Vida De
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Subjetividade entendida como o espao ntimo do indivduo, ou seja como ele 'instala'a sua opinio ao que dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundosocial (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formao do indivduoquanto na construo de crenas e valores compartilhados na dimenso cultural que vo constituir a experincia histrica e coletiva 1 dos grupos e populaes. A psicologia social utiliza freqentemente esse conceito de subjetividade e seus derivados como formao da subjetividade ou subjetivao. Etimologia: do latim subjectivus (subicere: coloca
r sob+ jacere: atirar, jogar, lanar).
A subjetividade na psicologia foi conceituada a partir das inquietaes do sujeito,de modo que pensadores foram levados a sintetizar a questo na contraposio entre caractersticas internas e externas. A Gestalt, teoria do incio do sculo XX, considerao comportamento humano como um todo possuidor de unidade, sendo uma das escolasque intensificou o interesse nos estudos do desenvolvimento da personalidade.
A subjetividade o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno composto por emoes, sentimentos e pensamentos.
Na teoria do conhecimento, a subjetividade o conjunto de ideias, significados e
emoes que, por serem baseados no ponto de vista do sujeito, so influenciados por seus interesses e desejos particulares. Tem como oposto a objetividade, que se baseia em um ponto de vista intersubjetivo, isto , que pode ser verificvel por diferentes sujeitos.
Do ponto de vista da sociologia, a subjetividade se refere ao campo de ao e representao dos sujeitos sempre condicionados a circunstncias histricas, polticas e cultuis.
Atravs da nossa subjetividade construmos um espao relacional, ou seja, nos relacionamos com o "outro".Este relacionamento nos insere dentro de esferas de representao social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade. Estessujeitos desempenham papeis diferentes de acordo com o ambiente e a situao em que
se encontram,o que segundo Goffmam pode ser interpretado como aes de atores sociais. Somente a subjetividade contempla, coordena e conhece estas diversas facetasque compem o indivduo.
O campo das psicologias confronta-se cada vez mais com as exigncias ticas colocadas pela necessidade de reconhecimento da alteridade como elemento constitutivo das subjetividades singulares.
As diferenas nos modos de subjetivao e constituio das subjetividades relacionam-se com a dimenso tica na medida em que esta sistematiza e justifica racionalmente um determinado cdigo ou padro de conduta, um determinado quadro de normas e valores e uma determinada postura a ser ensinada aos e exigidas dos sujeitos. As ticas, port
anto, so como dispositivos 'ensinantes' de subjetivao: elas efetivamente sujeitam os indivduos, ensinando, orientando, modelando e exigindo a converso dos homens emsujeitos morais historicamente determinados.2
Segundo Nelson Coelho Jnior, deve-se levar em conta quatro dimenses nos processosde constituio da subjetividade. So denominadas matrizes da experincia intersubjetiva. A primeira matriz, intersubjetividade transubjetiva, emerge das propostas filosficas que valorizam as modalidades pr subjetivas de existncia. a experincia de um solo de acolhimento e sustentao, em que a alteridade surge como constituinte das experincias subjetivas, nao por oposio e confronto, mas por seu carter de incluso primordial.Na segunda matriz, intersubjetividade traumtica, o outro no s precede o eu, como sempre o excede. O fato do outro sempre exceder o eu por sua vez inevitavelmente traumtico. A terceira matriz que denominada intersubjetividade interpessoal,
parte da experincia do reconhecimento entre indivduos. Trata-se de uma interao concreta entre organismos j diferenciados, funcionando em um plano individual ou interindividual. A quarta matriz, a intersubjetividade intrapsquica, em que se encont
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raram fundamentalmente as contribuies psicanticas, inclui o estudo das experincias "intersubjetivas" estabelecidas no "interior" das subjetividades.