Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SP-ARTEviewing room
24 a 30 de agosto, 2020august 24 - 30, 2020
sim
oes
dea
ssis
.co
m@
sim
oes
dea
ssis
_
Alberto da Veiga GuignardFesta de São João, 1961óleo sobre madeiraoil on wood36,7x 28 cm 14 29/64 x 11 1/32 in
André AzevedoSem Título, série Pequenas Paisagens, 2013costura sobre algodão cruneedlework on raw cottontríptico, 15 x 10 cm, 15 x 10 cm, 21 x 15 cm triptych, 5 29/32 x 3 15/16 in, 5 29/32 x 3 15/16 in, 8 17/64 x 5 29/32 in
André AzevedoProcure-se Estou Aqui, 2020datilografias à máquina sobre algodão crú e papel carbonotypewriting on raw cotton and carbon paper29 x 23 cm 11 53/127 × 9 7/127 in
André NacliSem Título, série Duelos, 2017impressão com pigmento mineral em papel algodão rag 310g print with mineral pigment on cotton paper rag 310g110 x 78,5 cm cada 43 5/16 x 30 29/32 in each
Antonio Malta CamposSanguíneo, 2017óleo sobre tela oil on canvas150 x 100 cm 59 1/16 x 39 3/8 in
Antonio Malta CamposFloresta, 2018óleo sobre telaoil on canvas140 x 180 cm 55 1/8 x 70 55/64 in
Antonio DiasSem Título, 2011acrílica sobre tela, folha de ouro e cobreacrylic on canvas, gold leaf and copper180 x 360 cm 70 55/64 x 141 47/64 in
Ascânio MMMQuasos 10, 2015alumínio e parafusosaluminum and screws192 x 205 x 45 cm 75 19/32 x 80 45/64 x 17 23/32 in
Célia EuvaldoSem Título, 2018óleo sobre telaoil on canvas120 x 180 cm 47 1/4 x 70 55/64 in
Cícero DiasArcos da Lapa, déc. 1930aquarela sobre papelwatercolor on paper49,5 x 32,5 cm 19 31/64 x 12 51/64 in
Cícero DiasConstant, 1962óleo sobre telaoil on canvas92 x 73 cm 36 7/32 x 28 47/64 in
Eliane ProlikCapulus, 2001-2003aço inoxstainless steeldimensões variáveis variable dimensions
Eliane ProlikDefórmica 96 A e B, 2020fórmica e alumínioformica and aluminum151 x 155 cm 59 29/64 x 61 1/32 in
Elizabeth JobimSem Título, 2020óleo sobre telaoil on canvas100 x 150 x 12 cm 39 3/8 x 59 1/16 x 4 23/32 in
Elizabeth JobimSem Título, 2020óleo sobre telaoil on canvas50 x 70 x 12 cm 19 11/16 x 27 9/16 x 4 23/32 in
Gonçalo IvoOs Navegantes, 2020óleo sobre telaoil on canvas120 x 180 cm 47 1/4 x 70 55/64 in
Jorge GuinleCasanova, 1980óleo sobre telaoil on canvas140 x 100 cm 55 1/8 x 39 3/8 in
Jorge GuinleSem Título, déc. 1980óleo sobre papeloil on paper32,3 x 52,5 cm 12 23/32 x 20 43/64 in
José BecharaSem Título, 2020acrílica e oxidação cúprica sobre lona usada de caminhãoacrylic paint and cupric oxidation on a truck’s used canvas tarp135 x 125 cm 53 5/32 x 49 7/32 in
Julia KaterSem Título, 2020recorte de fotografia impressa sobre papel algodãophotography cut printed on cotton paper110 x 160 x 8,5 cm 43 5/16 x 62 63/64 x 3 11/32 in
Julia KaterSem Título, 2020recorte de fotografia impressa sobre papel algodãophotography cut printed on cotton paper130 x 125 x 8,5 cm 51 3/16 x 49 7/32 x 3 11/32 in
Marina WeffortSem Título, 2020tecido e alfinetesfabric and pins96 x 61 x 6 cm 37 51/64 x 24 1/64 x 1 3/16 in
Maya WeishofTudo será difícil de dizer, 2019óleo sobre telaoil on canvas197 x 134 cm 77 9/16 x 52 3/4 in
Maya WeishofSem Título, 2020óleo sobre telaoil on canvas50 x 30 cm cada 19 11/16 x 11 13/16 in each
Miguel BakunSem Título, 1958óleo sobre telaoil on canvas36 x 27 cm 14 11/64 x 10 5/8 in
Niobe XandóMáscaras XIII, déc. 1980óleo sobre telaoil on canvas83 x 117,5 cm 32 43/64 x 46 17/64 in
Niobe XandóSem Título, 1968óleo sobre papeloil on paper86,5 x 71 cm 34 1/16 x 27 61/64 in
Paulo PastaSem Título, 2019óleo sobre telaoil on canvas80 x 100 cm 31 1/2 x 39 3/8 in
Rodrigo AndradePaisagem Cromática, 2019óleo sobre telaoil on canvas60 x 90 cm 23 5/8 x 35 7/16 in
Rodrigo AndradeSem Título, 2019óleo sobre telaoil on canvas40 x 50 cm 15 3/4 x 19 11/16 in
Rodrigo BivarEu, você e o sol/Pássaro mulher/Emerson, 2020/2019/2020óleo sobre telaoil on canvas30 x 25 cm cada 11 13/16 x 9 27/32 in each
Rodrigo TorresRede, 2020cédulas, alfinetes, base de madeirabank notes, pins, wooden base70 x 70 x 7,5 cm 27 9/16 x 27 9/16 x 2 61/64 in
Yasmin GuimarãesSem Título, 2018óleo sobre linhooil on linen150 x 130 cm 59 1/16 x 51 3/16 in
A Simões de Assis explora a linha na SP-Arte de 2020, gesto que faz lastro e produz mancha. No caminhar da história da arte este fio é tensionado ao último, até chegar em seu rompimento. Porém, ainda deixa vestígio como na incisão na tela, por um recorte em fotografia ou a linha que penetra no algodão. Essa linha se solta em meio às especificidades dos meios, mas se faz presente e, assim, não é possível contar a história da arte sem mencioná-la.
A linha vibra em alguns momentos em volta da mancha pictórica, a quase se desfazer do traço, a tornando plástica, numa pulsação lírica imaginativa, como quando olhamos os trabalhos dos artistas Cícero Dias, Jorge Guinle ou nos grafismos de Niobe Xandó. Já em outros momentos a linha caminha com exatidão, mais racional, de modo técnico, geométrico e construtivo, como em Ascânio MMM. Porém, esta técnica em algumas ocasiões envereda a um pulso nas formas naturais libertas em desordem1, como nas reconfigurações em Antônio Dias. Há também uma linha que causa um estranhamento pela sua dualidade no desfazer do espaço. Ao mesmo tempo, o gesto rememora cenas e construções canônicas pictóricas através do óleo, como nas paisagens em Miguel Bakun ou Alberto da Veiga Guignard. Estas questões adentram a arte, principalmente no século XX, com as vanguardas. Pois são eles, os modernos, que afrouxam e iniciam o rompimento entre as fronteiras das linguagens artísticas. E os contemporâneos diluem de vez os limites entres as técnicas, a ponto de ser impossível enquadrá-los num sistema linear, ou no binarismo, como nos trabalhos de André Azevedo e Julia Kater.
Assim, nestas construções e complexidades da linha, propor ao público um diálogo entre gerações, de forma atemporal e de vestígios. Deste modo, a justapor linguagens, pictóricas e técnicas a partir de uma dialética, não aquela pela busca da verdade, mas que mostra as confluências processuais.
1 Schiller, Friedrich. Do sublime.
Simões de Assis explores the line at SP-Arte in 2020, a gesture that leaves traces and marks. Throughout art history, the thread is tensioned to the max, until it breaks. However, it still leaves traces as with the incisions on the canvas: the cutout in a photography or the line that penetrates a cotton surface. This thread is loosened amid the specificities of the media, but makes itself present making it impossible to discuss art history without mentioning it.
The line vibrates at some moments around the pictorial element, almost getting rid of the trace, making it plastic in an imaginative lyrical pulsation, as when we look at the works of the artists Cicero Dias, Jorge Guinle or the graphics of Niobe Xandó. In other moments, the line moves with precision, more rational, in a technical, geometrical and constructive way, as in Ascânio MMM. However, sometimes this technique follows a pulse toward the natural forms released in a spirited disorder1, as in the reconfigurations in Antonio Dias. There is also a line that causes strangeness for its duality in the undoing of space. At the same time, the gesture remembers scenes and pictorial canonical constructions through oil, as in the landscapes of Miguel Bakun or Alberto da Veiga Guignard. These issues enter art history, especially in the 20th century, with the avant-garde. The modernists loosen and initiate disruptions between the boundaries of artistic languages. And the contemporaries will dilute once and for all the limits between the techniques, to the point of being impossible to frame them in a linear system, or in binarism, as in the works of André Azevedo and Julia Kater.
This way, in these constructions and complexities of the line, we propose to the public a dialogue between generations, in a timeless but traceable way. Thus, it juxtaposes languages, both pictorial, technical and based on a dialectic approach, not that of the search for truth, but one that shows the procedural confluences.
1 Schiller, Friedrich. Do sublime.
Curitibaal. dom pedro II 15580420-060 pr brasil+55 41 3232 2315 si
mo
esd
eass
is.c
om
@
sim
oes
dea
ssis
_
São Paulorua sarandi 113a01414-010 sp brasil+55 11 3063 3394