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Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance: Résultats d'une Enquête de Terrain C.H. J o l l y , H. Kaiauanga, S. Sa11 e t J.L. Posner Reprint No. 27F USAID/Senegai disclaims endorsement of the opinions expressed in this publication.

Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

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Page 1: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Situation Céréaliére en H i l i eu Paysan en Basse Casamance: Résultats d'une

Enquête de Terrain

C.H. Jolly, H. Kaiauanga, S. Sa11 e t J.L. Posner

Reprint No. 27F

USAID/Senegai disclaims endorsement of the opinions expressed in this publication.

Page 2: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

MSU IKTERNATIONAL DEVELOPMENT PAPERS

Car l K. E icher , Ca r l Liedholm, and Michael T. Weber Edi t o r s .

The MSU I n t e r n a t i o n a l Development Paper s e r i e s i s des igned t o f u r t h e r t h e

comparat ive a n a l y s i s o f i n t e r n a t i o n a l development a c t i v i t i e s i n A f r i c a ,

L a t i n America, As ia , and t h e Near East. The papers r e p o r t r esea rch

f i n d i n g s on h i s t o r i c a l , as w e l l as contemporary, i n t e r n a t i o n a l development

problems. The s e r i e s i nc l udes papers on a wide range o f t o p i c s , such as

a1 t e r n a t i v e r u r a l devel opment s t r a t e g i e s ; nonfarm employment and smal l s ca le

i n d u s t r y ; hous ing and c o n s t r u c t i o n ; fa rming and marke t i ng systems; food and

n u t r i t i o n p o l i c y a n a l y s i s ; economics o f r i c e p r o d u c t i o n i n West A f r i c a ;

t e c h n o l o g i c a l change, employment, and income d i s t r i b u t i o n ; computer

techn iques f o r fa rm and marke t ing surveys; fa rming systems and food s e c u r i t y

research .

The papers a r e aimed a t teachers , researchers , p o l i c y makers, donor

agencies, and i n t e r n a t i o n a l development p r a c t i t i o n e r s . Se lec ted papers w i l l

be t r a n s l a t e d i n t o French, Spanish, o r A rab i c .

I n d i v i d u a l s and i n s t i t u t i o n s i n T h i r d World c o u n t r i e s may r e c e i v e s i n g l e

cop ies f r e e o f charge. See i n s i d e back cove r f o r a l i s t o f a v a i l a b l e papers

and t h e i r p r i c e s . For more i n f o r m a t i o n , w r i t e t o :

MSU I n t e r n a t i o n a l Development Papers Department o f A g r i c u l t u r a l Econonii cs A g r i c u l t u r e Hal 1 Mich igan S t a t e U n i v e r s i t y East Lansing, Mich igan 48824-1039 U.S.A.

Page 3: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

A V M PROPOS SPECIAL

Réimpressions c o n j o i n t e s ISRA-MSU

En 1982, l e co rps p r o f e s s o r a l e t l e personnel du Département d ' Economie

A g r i c o l e de Mich igan S t a t e U n i v e r s i t y (MSU) o n t commencé l a p remière phase

d 'un p r o j e t d 'une durée prévue de d i x à qu inze ans de c o l l a b o r a t i o n avec

l ' I n s t i t u t Sénégala is de Recherches A g r i c o l e s (ISRA) a f i n de r é o r g a n i s e r e t

r é o r i e n t e r l e s programmes de recherche de ce d e r n i e r . Le P r o j e t de

Recherche e t de P l a n i f i c a t i o n A g r i c o l e (Con t ra t No. 685-0223-C-00-1064-00) a

é t é f i n a n c é p a r l 'Agence pour l e Développement I n t e r n a t i o n a l des E ta t s -Un i s

(USAID), Dakar, Sénégal."

Dans l e cadre de ce p r o j e t , MSU a supe rv i sé l e s programmes de Mas te r ' s

o f Science de 21 chercheurs de 1'ISRA s u i v i s dans d i x u n i v e r s i t é s

amér ica ines, dans d i x domaines d i f f é r e n t s , don t l ' économie r u r a l e , l e gén ie

r u r a l , l a pédo log ie , l a zootechnie, l a s o c i o l o g i e r u r a l , l a b i o m é t r i e e t

l ' i n f o r m a t i q u e . D i x chercheurs de MSU on t é t é a f f e c t é s à des pos tes de

longue durée dans deux départements de 1'ISRA: l e Département de Recherches

su r l e s Systèmes de P roduc t i on e t l e T r a n s f e r t de Technolog ies en M i l i e u

Rura l (D/RSP) e t 1 e Bureau d 'Analyses Macro- Economiques (BAME). En

c o l l a b o r a t i o n avec l e s chercheurs de I ' ISRA, ces chercheurs o n t e f f e c t u é des

recherches su r l a d i s t r i b u t i o n des i n t r a n t s a g r i c o l e s , l a commerc ia l i sa t i on

des céréa les , l a s é c u r i t é a l i m e n t a i r e , e t l e s s t r a t é g i e s paysannes de

p r o d u c t i o n . C e r t a i n s p ro fesseu rs de MSU o n t auss i c o n s e i l l é des chercheurs

j u n i o r s de 1 ' ISRA su r l e u r s recherches dans l e s domaines de l a t r a c t i o n

animale, l e s systèmes d 'é levage e t l e s groupements de p roduc teu rs .

D 'au t res p ro fesseu rs des Départements dtEconomie A g r i c o l e , de

Soc io l og ie , de Zootechnie e t du Co l lège de Médecine V é t é r i n a i r e de MSU o n t

é t é employés comme c o n s u l t a n t s de c o u r t e durée e t comme c o n s e i l l e r s

s c i e n t i f i q u e s pour p l u s i e u r s programmes de recherche de 1'ISRA.

Le p r o j e t a o rgan i sé p l u s i e u r s programmes de c o u r t e durée de f o r m a t i o n

au Sénégal su r l a recherche su r l e s systèmes de p roduc t i on , l a recherche

Page 4: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

agronomique en milieu paysan e t l a recherche sur l 'élevage en milieu

pastoral. Le projet a aussi aidé à augmenter l ' u t i l i s a t i o n de micro- ordinateurs dans l a recherche agricole, améliorer l e niveau d'anglais du

personnel de 1'ISRA e t é t a b l i r un programme de documentation e t de publication pour l e s chercheurs du D/RSP e t du BAME.

Les rapports sur l e s recherches menées dans l e cadre de ce projet ont é t é publiés seulement en français. En conséquence, leur diffusion a é té 1 imi tée principalement à 1 'Afrique de 1 'Ouest.

Afin de diffuser des résul ta ts pertinents de recherche auprès d ' u n

public international plus large, MSU e t 1'ISRA se sont mis d'accord en 1986 pour publier des rapports sélectionnés à t i t r e de réimpressions conjoints ISRA-MSU de Documents en Dével oppement International . Ces rapports fournissent des données e t des analyses sur des questions cr i t iques en développement rural qui sont communes à l'Afrique e t au Tiers-monde. La plupart de ces réimpressions de ce t t e sér ie on é té éditées de manière professionnel 1 e pour amél i orer 1 eur cl a r t é ; 1 es car tes , 1 es graphiques e t l e s tableaux ont é t é r e f a i t s selon un format standard. Toutes l e s réimpressions disponibles figurent à l a f in de ce rapport. Les lecteurs intéressés par l e s su je ts couverts dans ces rapports sont invi tés à envoyer leurs commentaires aux auteurs respect i fs des documents ou au Professeurs R .

James Bingen ou Eric W . Crawford, Co-Directeurs, Projet de Recherche

Agricole I I , Département dlEconomi e Agricole (Department of Agricul tural Econoniics), Michigan State University, East Lansing, MI 48824-1039.

Léopold Sarr R . James Bingen/Eric W . Crawford Di recteur Co-Directeurs Département de Recherche sur Projet de Recherche Agricole II

l e s Systèmes Agraires e t Department of Agricul tural 1 ' Economi e Agricole Economi CS

Ins t i tu t Sénégal a i s de Michigan State University Recherches Agricoles

*En décembre 1987 un nouveau contrat (Contrat No. 685-0957-C-00-8004- 00) a é t é signé pour continuer jusqu' à mi-1990 l e programme MSU d'appui aux programmes e t recherche e t de formation en sciences sociales , agronomie, fores ter ie , e t planification de 1 a recherche.

Page 5: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

SITUATION CEREALIERE EN H I L I E U PAYSAN EN BASSE CASAMANCE: RESULTATS D'UNE ENQUETE DE TERRAIN

C. M. J o l l y , M. Kamuanga, S. Sa11 e t J. L. Posner

T h i s r e p r i n t o r i g i n a l l y appeared as " S i t u a t i o n c é r é a l i è r e en m i l i e u paysan en Basse Casamance: R é s u l t a t s d'une enquête de t e r r a i n , " Document de T r a v a i l 85-4, pub l i shed by t h e Bureau d'Analyses Macro-Economiques, I n s t i t u t Sénégal a i s de Recherches A g r i c o l es.

T h i s r e p r i n t i s pub l i shed by t h e Department o f A g r i c u l t u r a l Economics a t M ich igan S t a t e U n i v e r s i t y under t h e Senegal A g r i c u l t u r a l Research II P r o j e c t , Con t rac t 685-0957-C-00-8004-00, funded by t h e U.S. Agency f o r I n t e r n a t i o n a l Devel opment.

MSU is on Affirmative Acrion/Equal Opportunity Institurion

Page 6: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

ISSN 0731-3438

@ All rights reserved by Michigan State University, 1988.

Michigan State University agrees to and does hereby grant to the United States Government a royalty-free, nonexclusive and irrevocable license throughout the world to use, duplicate, disclose, or dispose of this publication in any manner and for any purpose and to permit others to do so.

Published by the Department of Agricultural Economics, Michigan State University, East Lansing, Michigan 48824-1039 U.S.A.

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SITUATION CEREALIERE EN M I L I E U PAYSAN EN BASSE CASAMANCE: RESULTATS D'UNE ENQUETE DE TERRAIN

TABLE DES MATIERES

Paqe

LISTE DESTABLEAUX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v i i

LISTE DES FIGURES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v i i i

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RESUME i x

PROBLEMATIQUE ET OBJECTIFS DE L'ETUDE . . . . . . . . . . . . . . . . 2

METHODOLOGIE D'ENQUE'TES ET CARACTERISTIQUES DES EXPLOITATIONS SUIVIES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Echan t i l l onnage e t O rgan i sa t i on . . . . . . . . . . . . . . . . 4 C a r a c t é r i s t i q u e s des E x p l o i t a t i o n s . . . . . . . . . . . . . . . 6

SITUATION CEREALIERE EN MILIEU PAYSAN . . . . . . . . . . . . . . . . 9

La S i t u a t i o n Régionale . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 B i l a n C é r é a l i e r au Niveau des E x p l o i t a t i o n s . . . . . . . . . . 12 L ' Impor tance des Stocks e t Leur Durée . . . . . . . . . . . . . 18 Quelques Scénar ios Pour l a Résorp t ion du D é f i c i t C é r é a l i e r

de Consommation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3

LA DEMANDE DE CEREALES EN MILIEU PAYSAN DE BASSE-CASAMANCE . . . . . 2 6

Les Fac teurs E x p l i c a t i f s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6 E s t i m a t i o n de l a Demande e t I n t e r p r é t a t i o n . . . . . . . . . . . 3 O

RESUME ET CONCLUSIONS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3

ANNEXES

1. Evol u t i o n de 1 a P roduc t i on de Cereal es e t C o n t r i b u t i on de l a Casamance e t l a Basse-Casamance à l a P roduc t i on N a t i o n a l e (en M i 11 i e r s de Tonnes) . . . . . . . . . . . . . 3 7

2. P roduc t i on Annue l le de R i z en Casamance e t Basse-Casamance e t C o n t r i b u t i o n à l a P roduc t i on N a t i o n a l e (en M i l l i e r s de Tonnes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

3 . P roduc t i on du Maïs (1970-82) e t C o n t r i b u t i o n de l a Casamance e t Basse-Casamance à l a P roduc t i on N a t i o n a l e (en M i 11 i e r s de ~ o n n e s ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 9

BIBLIOGRAPHIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

Page 8: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

LISTE DES TABLEAUX

Tableaux Paqe

1. C a r a c t é r i s t i q u e s Dernographiques des E x p l o i t a n t s en Basse Casamance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2. S u p e r f i c i e s C u l t i v é e s e t Revenus A g r i c o l e s des E x p l o i t a t i o n s - T y p e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3. P roduc t i on de Céréales p a r E x p l o i t a t i o n en Basse Casamance (1983) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4. E s t i m a t i o n des Q u a n t i t é s de Céréales P o t e n t i e l l e m e n t D i s p o n i b l e s p a r U n i t é de Consommation . . . . . . . . . . . . 15

5. Consommation J o u r n a l i è r e de R i z (kg) p a r E x p l o i t a t i o n . . . . . 20

6. D i s t r i b u t i o n des Fréquences Pour l a Durée d ' u t i l i s a t i o n du . . . . . . . . . . R i z Est imée p a r l e s Chefs d ' E x p l o i t a t i o n 21

7. P o s s i b i l i t é de Réso rp t i on du D e f i c i t C é r é a l i e r au Niveau de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l ' E x p l o i t a t i o n . 24

Page 9: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

LISTE DES FIGURES

Figure Paqe

1. Carte des Situations Agricoles . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 . Evolution de la Production Céréalière et Contribution de la Basse-Casamance et de la Casamance à la Production Nationale . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 O

3 . Production Annuelle de Riz de la Basse-Casamance et du Sénégal . Evol uti on de 1 a Moyenne Pl uvi ométri que . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Régionale 1 1

4. Bilan Céréalier au Niveau de l'Exploitation . . . . . . . . . . 17

Page 10: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Cette étude fait le point sur la situation céréalière en milieu paysan

de Basse-Casamance, à partir d'une analyse critique des séries

chronologiques disponibles (1960-1982) sur la production et d'une analyse

transversale des données recueillies en 1982-1983 et 1983-1984 au niveau des

exploitations suivies. L'objectif principal est d'apprécier le bilan

vivrier en examinant les quantités de céréales produites, stockées,

consommées et commercialisées au niveau des exploitations; et ensuite,

explorer quelques alternatives de résorption d'un éventuel déficit

céréalier. Les résultats indiquent que la production est insuffisante par

rapport aux besoins de consonimation dans plusieurs villages et

qu'actuellement le paysan de Basse-Casamance entre sur le marché céréalier

en tant qu'acheteur net. Les facteurs influant sur la demande du riz blanc

(importé) au niveau des exploitants ont été analysés; le coût de transport,

et le rythme journalier de consommation restent des éléments déterminants sur les quantités demandées. La diversification au niveau des systèmes de

culture paysans est identifiée comme étant un des moyens pour améliorer la

situation céréal ière actuel 1 e.

Page 11: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

SITUATION CEREALIERE EN MILIEU PAYSAN EN BASSE CASAMANCE: RESULTATS D'UNE ENQUETE DE TERRAIN*

C. M. J o l l y , M. Kamuanga, S. Sa11 e t J. L. Posner

INTRODUCTION

Les céréa les c o n s t i t u e n t l a base de l ' a l i m e n t a t i o n au Sénégal. On

est ime que l e s taux de consommation per c a p i t a son t de l ' o r d r e de 97, 80,

14,4 e t 21,5 kg respect ivement pour l e r i z , l e m i l , l e b l é e t l e maïs

(SONED, 1977). Dans t o u t e s l e s rég ions , à l a v i l l e comme à l a campagne, l e s

ménages consomment essent ie l lement du m i l e t du r i z . La consommation de m i l

en m i l i e u r u r a l e s t est imée à 110 kg par h a b i t a n t , avec de f a i b l e s é c a r t s

i n te r rég ionaux . E l l e e s t de 63 kg par h a b i t a n t pour l e r i z , mais montre des

é c a r t s s i g n i f i c a t i f s , notamment pour l a Casamance avec 82 kg par h a b i t a n t

(SONED, 1983) . Cependant 1 a p roduc t i on de céréa les r e s t e i n s u f f i s a n t e par r a p p o r t aux

besoins d e 1 a popu la t i on . En 1981, l e taux moyen de couve r tu re de 1 a

consommation n a t i o n a l e en p r o d u i t s c é r é a l i e r s par l a p roduc t i on l o c a l e

n ' é t a i t que 55% à l 'échéance du Cinquième p l a n de développement économique

e t s o c i a l a l o r s que l e s p r é v i s i o n s é t a i e n t de 81%. On l ' e s t i m e

ac tue l lement à 31,5% se lon l e s données récentes du M i n i s t è r e du

Développement Rural (mars 1984). Le taux de 66% escompté dans l e Sixième

p l a n (1981-1985) r é s u l t e d'une p a r t d'un taux moyen de c ro issance de l a p roduc t i on cé réa l i è r e évalué à 7,2% par an e t d ' a u t r e p a r t , de 1 ' é v o l u t i o n

d i f f é r e n t e que 1 'on e s p é r a i t donner à l a s t r u c t u r e de l a consommation. l

*Les au teurs t i e n n e n t à remerc ie r M. Mark Newman, E r i c Crawford, Madické Niang, Jim Bingen e t Jacques Faye pour l e u r s commentaires u t i l e s . Nous remercions aussi tous l e s enquêteurs a t tachés au CRA de D j i b é l o r pour 1 a c o l l e c t e de données de base.

l ~ ' a ~ r è s l e Sixième p lan, une p o l i t i q u e de p r i x f a v o r i s a n t ou f r e i n a n t sé lec t i vement l a consommation de c e r t a i n s p r o d u i t s e s t un f a c t e u r q u i détermi ne 1 ' é v o l u t i o n de 1 a s t r u c t u r e de l a consommation. L'exemple du m i 1 e s t démons t ra t i f . En e f f e t , sa consommation dans l e s zones urba ines a diminué depuis 1977 e t v a r i e assez sensiblement sous l ' e f f e t conjugué de l a pénur ie e t des p r i x (SONED, 1983).

Page 12: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

La différence entre le taux préconisé et le taux effectivement réalisé

est en partie attribuable au déficit pluviométrique qui, comme en 1981, n'a

permis d'atteindre que 43% des objectifs de production inscrits.

Cependant, la demande urbaine de céréales, principalement satisfaite par les

importations, n'est pas étrangère à la régression du taux de couverture de

1 a consomat i on par 1 a production nationale.

Pour la Casamance, dont on espère depuis longtemps faire le grenier du

Sénégal, l'évolution de la production céréalière est en baisse depuis 1974

bien que la région reçoive plus de pluies que le reste du pays. Comme nous

l'indiquons plus loin, la Casamance produit 60% du riz et contribue pour 22%

de la production totale de céréales au Sénégal.

Le Plan régional de développement de la Casamance (SOMIVAC, 1978) est

optimiste. 11 fonde encore ses espoirs sur le potentiel agricole élevé de

la région et l'exploitation future des terres salées par la mise en place

des grands barrages de Guidel, Kamobeul, Baïla et Soungrougrou. En 1978,

les initiateurs du Plan misaient sur une évolution favorable de la

production céréal ière pour estimer que 1 a demande régional e serait

totalement couverte en 1985.

Par rapport aux prévisions du Plan directeur de développement de 1 a

Casamance du Sixième plan quadriennal (1981-1985), nous proposons de montrer

dans ce document la gravité de la situation céréalière au niveau du

producteur, une année avant l'échéance de ces Plans.

PROBLEMATIQUE ET OBJECTIFS DE L'ETUDE

La pl upart des grands projets d'aménagements hydro-agri col es menti onnés

pl us haut sont 1 ocal i sés en Basse-Casamance, région rizicol e par excell ence.

Notre investigation se limite donc A cette partie de la Casamance. Bien qu'on ne dispose pas de chiffres suffisamment précis, le déficit

céréalier en Basse-Casamance apparaît très élevé compte tenu des

2~appelons que le taux de couverture est calculé comme étant le rapport de 1 a production nette (P) à la quantité totale de céréales disponible (D), c'est-à-dire 1 a production nette plus les importations (1) moins les exportations (E) : (D = P + 1 - E). Toutes choses restant égales par ailleurs, l'augmentation de 1 réduit le rapport P/ (P + 1 - E).

Page 13: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

possibilitds agricoles. En 1982, presque 20.000 tonnes de riz y étaient

importées, ce qui représente 6,5% du riz importé en dehors de la région du

Cap-Vert (Caisse de Péréquation et de Stabilisation des Prix, 1983).

Presque partout en Basse-Casamance 1 a soudure est devenue di ff i ci 1 e car la production vivrière couvre de moins en moins les besoins de la

population. Ceci est confirmé par les témoignages des paysans sur les

quantités de riz importé qu'ils achetent et les résultats des enquêtes

conduites ces dernières années au niveau de certains villages. Ainsi,

Marzouk (1980) estime pour le village de Kamobeul que les stocks de riz

après la récolte ne peuvent couvrir les besoins des ménages que sur une

période de 2 à 4 mois. Elle estime en outre qu'une famille de Kamobeul

achète en moyenne 200 kg de riz blanc par an et en reçoit près d'une

centaine sous forme de don. Une autre étude menée par un groupe d'étudiants

de 1 ' ICRA~ (Al brecht et al., 1983) dans quatre villages des Kalounayes

indique que le taux d'autosuffisance en produits céréaliers est de 36%. 1 1

passe i 60% si l'on tient compte des achats de riz blanc avant la récolte

suivante (payés au moyen des revenus épargnés) Les recettes de la vente

d'arachide et les revenus extra agricoles participent ainsi à concurrence de

40% i 1 a couverture des besoins céréal iers des fami 1 les enquêtées.

L'étude que nous avons conduite au niveau de 10 villages de

Basse-Casamance (regroupés en 5 situations agricoles) s'inscrit dans 1 a même

optique: estimer 1 'ampleur du déficit céréalier à 1 a production et apprécier les stratégies mises en oeuvre par les paysans pour faire face a cette situation. Les objectifs précis du travail présenté dans ce document

sont les suivants:

1) faire le point sur la situation céréalière dans les différentes

zones agricoles de la Basse-Casamance en examinant les quanti tés

produites, stockées, consommées et conimerci al i sées;

2) explorer quelques alternatives envisageables pour résorber un

déficit céréalier éventuel au niveau de l'exploitation;

3) évaluer les implications de la situation existante en matière de

politique et de recherche agricoles.

3~nternat i onal Course for Devel opement Ori ented Research in Agri cul ture.

4 ~ e c i est une interprétation propre aux auteurs de ce document.

Page 14: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

MEMODOLOGIE D' ENQUETES ET CARACTERISTIQUES DES EXPLOITATIONS SUIVIES

Echantillonnaqe et Orqanisation

L'équipe de recherche sur les systèmes de production mise en place en

1982 au Centre de Recherches Agricoles de Djibélor a pu, sur la base de

cri teres d'organi sat ion du travai 1 , du dével oppement de 1 a culture attelée et de l'importance relative du riz repiqué, découper la Basse-Casamance en

cinq situations (ou zones) agricoles (voir figure 1). Ce découpage permet

de définir des actions de recherche et de développement agricoles adaptées à

chaque situation. Deux vi 1 1 ages représentant chacune des situations ont été retenus comme lieux de recherche.

Dans ces deux vil1 ages, 25 concessions choisies au hasard en

hivernage 1982 font l'objet d'un suivi pluriannuel au niveau de parcelles de

culture et d'exploitations agricoles.6 L'échantillon global de 125

concessions constitue un effectif global initial de 237 exploitations

agri col es.

Le suivi mené par dix enquêteurs-observateurs résidant dans les

villages permet notamment d'estimer les productions de céréales et

d'arachide.

La production est estimée en implantant des carrés de rendement dans les parcelles suivies. Celle de l'arachide est estimée à partir des

quanti tés vendues aux coopératives. L'enquête sur 1 a di spon i bi 1 i té de céréales et 1 a commercial isation était mise en place dès 1 a fin des

récoltes. C'était une enquête ponctuelle, mais certains paysans étaient

interviewés plus d'une fois par souci de vérification ou de validation. Les mêmes enquêtes ont été reconduites au cours de l'hivernage 1983-1984, sur un

5 ~ i v i sion sexuel 1 e du travail agricole, principalement.

%ne exploitation est constituée par les membres d'une même famille qui s'organisent en commun pour 1 a production et 1 a consorrimation. Elle peut être constituée d'un ou de plusieurs ménages. Ils manifestent en général une autonomie en ce qui concerne l'utilisation des terres (plateau et rizières).

Page 15: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

FIGURE 1

CARTE DES SITUATIONS AGRICOLES

Legend

Zone 1 Oussouye Zone I I Blouf Zone 111 Niaguis Zone IV Sindian-Ka1 ounayes Zone V Diouloulou -

Villages surveyed and with on-farm trials - - Zone boundary

Zone 1: Organisation sociale du travail type Diola, absence de traction bovine, et predominance du riz repique.

Zone II: Même type d'organisation que la Zone 1, mais avec cultures de plateau et semis direct du riz relativement importants.

Zone III: Organisation sociale du travail type Mandingue A l'est, mais entrecoupe au centre et A l'ouest par des villages Diola. Traction bovine peu repandue, et riz de semis direct relativement important.

Zone I V : Organisation sociale du travail type Mandingue, traction bovine assez developpee, cultures de plateau trks importantes.

Zone V: Organisation sociale du travail type Diola, traction bovine developpee et riziculture aquatique relativement Importantes.

Page 16: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

échantillon réduit A 150 exploitations. Des données plus précises ont été

en outre recueillies sur les flux intrants-extrants au niveau d'un sous

échantillon de 30 exploitations-types réparties en groupes de six par zone

agricole.

Caractéri stiaues des E x ~ l oi tat ions

Les caractéristiques principales des exploitations suivies sont

présentées aux tableaux 1 et 2. On note un contraste entre la zone

dlOussouye et celle de Sindian-Kalounayes pour ce qui est de la si~perficie

totale cultivée par exploitation.

Dans les villages où la culture attelée est développée, les superficies

sont plus importantes et le rapport plateau/riziére est plus élevé. La

taille des exploitations (population totale) est plus grande dans les

vi 1 1 ages à i nfl uence Mandingue (Bou1 andor, Médieg et Maoua) . La disponibilité en terre est de l'ordre de 0,55 ha par actif pour

l'ensemble des villages suivis. Mais ce taux est variable selon les zones.

Il est nettement supérieur à la moyenne pour les villages des zones de

Si ndi an-Ka1 ounayes et du Fogny-Combo, malgré 1 a présence d'un nombre

d'actifs plus élevé qu'au sud du fleuve (Tableau 1). En général, la

di sponi bi 1 i té de terre cultivable par acti f en Basse-Casamance est très

faible par rapport à ce que 1 'on retrouve en pays Sereer ou au Sine-Saloum

où les exploitations évoluent entre 3 et plus de 12 ha (Benoît-Cattin et al, 1982).

Malgré la différence dans les dimensions des unités de production entre

le nord et le sud du Fleuve, que nous attribuons essentiellement à la

présence de la culture attelée, le taux d'équipement est encore faible en

Basse-Casamance. Les résultats des enquêtes (Sall, et al., 1983) révèlent

que même dans la zone du Sindian-Kalounayes, la plus équipée, aucune

exploitation ne dispose d'une chaîne de culture complète (1 paire de boeufs,

1 charrue, 1 semoir et 1 matériel de sarclo-binage).

La différence dans la dotation en ressources des exploitations se

refl ete aussi dans 1 e niveau des revenus agricoles réal i sés (Tableau 2). Ces revenus sont plus élevés dans les zones ou l'on pratique la culture

attelée (Sindian-Kalounayes, Fogny-Combo); la productivité estimée du

Page 17: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 1

CARACTERI STIQUES DECIOGRAPH IQUES DES EXPLOITANTS EN BASSE-CASAPIANCEa

S u p e r f i c i e Popul a t i on S u p e r f i c i e S u p e r f i c i e c u l t i vég t o t a l e Nombre c u l t i vée moyenne moyenne (moyenne moyen pe r h a b i t a n t par a c t i f

Zones V i l l a g e s (ha 1983/84) d ' a c t i f s (ha) (ha)

Oussouye Bouki t i n g o Loud i a-Ou01 o f

B l o u f Mahamouda Tend i mane

N i agui s Maoua Boul om

Sind. -Kalou. Bou1 andor* Méd i eg*

Fogny -Combo Bandj i kak i * Sue1

Moyennes

Source: Enquêtes 1982-1984.

aToutes l e s moyennes sont ca lcu lées s u r l a base de données de l ' é c h a n t i l l o n s u i v i pendant deux saisons ( 1982/83 e t 1983/84).

b ~ l s ' a g i t de l a moyenne des s u p e r f i c i e s c u l t i v é e s au cours des deux h ivernages. Les va leu rs extrêmes o n t é t é écar tées .

CSuel n ' a é t é s u i v i que pendant l a sa ison 1983-1984.

* V i l l a g e s où l a c u l t u r e a t t e l é e e s t b i e n développée.

Page 18: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 2

SUPERFIClES CULTIVEES ET REVENUS AGRICOLES DES EXPLOITATIONS-TYPES

Zones

S-indian- Zones V i 1 1 ages Oussouye B l o u f N i a g u i s Kalounayes Fogny-Combo

Super f i c i e moyenne Aha) p a r exp l o i t a t i o n

Revenu a g r i c o l e b r u t (FCFA)

- T o t a l - En espèces

Charges d ' e x p l o i t a t i o n ( FCFA)

- T o t a l - En espèces

Revenu a g r i c o l e n e t pa r h e c t a r e (FCFA)

- T o t a l - Monéta i re

Par jou rnée du t r a v a i l

- T o t a l - Revenu monét.

Source: Enquêtes 1982-1984

aCes e x p l o i t a t i o n s é t a i e n t c h o i s i e s à desse in dans chaque v i l l a g e au cours de l a sa i son 1983-84. Les c r i t è r e s de s é l e c t i o n o n t p r i v i l é g i é l e s c a r a c t é r i s t i q u e s don t l e s v a l e u r s é t a i e n t modales ou moyennes quand l e s é c a r t s t ypes é t a i e n t f a i b l e s . Les données su r 1 es r e l a t i o n s i n t r a n t s - e x t r a n t s o n t é t é r e c u e i l l i e s l o r s de v i s i t e s hebdomadaires au n iveau de chaque e x p l o i t a t i o n ( v o i r r a p p o r t Equipe systèmes, ISRA, 1984).

Page 19: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

travail varie entre 600 et 700 francs CFA par jour. Elle est relativement

faible (300 francs CFA ou moins) pour les exploitations d'oussouye et du

Blouf, ce que l'on peut expliquer entre autres par le manque de

diversification des cultures, les faibles surfaces cultivées et l'accent mis

sur le riz aquatique, dont les rendements sont faibles et aléatoires au

cours des années de s é ~ h e r e s s e . ~ La faiblesse des revenus agricoles dans

ces zones explique l'importance que les ménages accordent à d'autres

activités comme la pêche, la cueillette, la chasse et ~ ' a r t i s a n a t . ~

SITUATION CEREALIERE EN MILIEU PAYSAN

La Situation Réqionale

Les figures 2 et 3 représentent l'évolution de la production céréalière

de la Casamance et de la Basse-Casamance, telle que nous avons pu la

reconstituer à partir des statistiques régionales. On notera que

1 'évolution globale de 1 a production, au-del à des variations brutales d'une

année à l'autre, ne présente pas de tendance nette à l'accroissement entre

1970 et 1982. En 1974 et 1978 cependant, on constate une augmentation

substantielle de la production, attribuable essentiellement à une

pluviométrie favorable (1300 à 1400 mm). Pour ces deux années 1 a part de 1 a

Basse-Casamance dans la production régionale de céréales a pu atteindre 37 et 35% respectivement; la moyenne décennale est de l'ordre de 27%.

Les fluctuations annuelles de la production du riz en Casamance et

Basse-Casamance présentent des amplitudes beaucoup plus accentuées que

celles constatées dans l'évolution de la production totale des céréales.

Pour la Basse-Casamance, en particulier, la hauteur des précipitations de

juillet-août est un facteur limitant sur les superficies de riz. Si la

7 ~ e s rendements en riziculture aquatique peuvent varier énormément (200 à 1200 kg/ha) d'une année à 1 'autre en fonction de 1 a topographie de 1 a rizière et de 1 'importance des modifications que les paysans y apportent.

enquête est en cours dans 1 'ensemble des terroirs suivis. Elle a pour but d'inventorier 1 'ensemble des activités non agricoles auxquel les se livrent les membres du ménage, d'en estimer les revenus et ses utilisations.

Page 20: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

FIGURE 2

EVOLUTION DE LA PRODUCTION CEREALI ERE ET CONTRI BUTION DE LA BASSE-CASAMANCE ET DE LA CASAMANCE

A LA PRODUCTION NATIONALE

P r o d u c t i o n (mi 11 i e rs d e t o n n e s )

Casamance

!970 71 72 73 74

Page 21: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

FIGURE 3

PRODUCTION ANNUELLE DE RIZ DE LA BASSE-CASWCE ET DU SENEGAL. EVOLUTION DE LA HOYENNE

PLUVIWETRIQUE REGIONALE

Pluviod tri.

Production Watioiul.

Page 22: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

pluviométrie reste le facteur déterminant de l'évolution de la production

céréal ière,9 on peut évoquer aussi 1 'effet de la pol itique de désengagement

du Gouvernement en matière de subventions des intrants et de crédit agricole

depuis 1978.

L'évolution tendanciel le de la production du mil -sorgho est similaire à

celle du riz. Le maïs est la seule culture en Basse-Casamance à avoir

enregistré une croissance constante d'environ 19% par an au cours de la

période considérée (vol r tableaux en annexe). l0

Bien que les quantités de céréales commercialisées en Casamance aient

toujours été très faibles (pour 1971, 0,55% et 0,16% de la production de

paddy et de mil, respectivement) (Dione, 1975), la région est déficitaire

depuis 1978 (SONED, 1983). Dans l'ensemble, ces statistiques renseignent

sommairement sur la gravité de la situation céréalière dans la région. Mais

elles n'éclairent pas suffisamment sur l'ampleur du déficit ou sur la

disparité des situations au niveau des exploitations agricoles. Une tel 1 e analyse a pu être faite sur la base de données recueillies au niveau des

exploitations suivies en 1982-83 et 1983-84 dans les cinq zones agricoles de

1 a Basse-Casamance.

B i 1 an Céréal ier au Niveau des E x ~ l o i tat ions

Il s'agit de rapporter la production totale de céréales au nombre de

personnes présentes sur l'exploitation et de comparer le résultat aux

besoins minima par personne pour lesquels on dispose de normes. 11 est

utile d'apprécier d'abord le degré de variabilité des données au sein des

groupes d'exploitations et à travers les différentes situations agricoles.

Le tableau 3 est établi sur la base des données de la saison 1982-1983.

L'examen des coefficients de variation et l'étendue des quantités produites

par exploitation confirment l'existence de variations très grandes.

Celles-ci traduisent l'effet combiné des différences de surfaces cultivées

par exploitation et des rendements à l'intérieur des zones. Soixante-cinq

9 ~ e coefficient de corrélation calculé est de 98%.

l0sa production est passée de 1.723 tonnes en 1970 à près de 6.000 tonnes en 1982.

Page 23: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

PR(DUCTIOY DE EREALES PAR EG'LOITATIOW

EN BASSE-CASAIUIICE (1P83>

R i z paddy M i l

- -

Sorgho

May./ Moy ./ May. / MOY ./ expl. C.V. min. max. expl. C.V. min. max. expl. C.V. min. max. expl. C.V. min. max.

Zones agricoles V i 1 lages (kg) (kg) (kg) (kg)

B w k i t i ngo 594,2 88 107 1306 181,O 139 12 128 1. Oussouye

Loudia ûuolof 619,2 184 144 2073 11,9 149 1 1 114

Mahamaida 156,5 62 15 284 71.1 184 27 465 11. Blouf

Tend i mane 545,2 A 53 1489 - 17,8 204 17 195

Maoua 772,4 141 116 3282 375,5 1 1 1 174 1010 94,3 194 19 480 III. Niaguis

Bou lm 1482,2 n 378 ~ 0 3 97,5 185 37 560

B w 1 andor 1019,O 52 373 2582 329,O 154 178 2265 49,9 241 47 1098 19,8 244 18 160 I V . Sindian-Kalwn.

M d ieg 1432,O 49 523 2801 315,7 107 244 2192 618,7 82 1007 2607 85,8 217 22 716

Bandjikaki 1798,6 61 541 3020 105.4 120 147 1123 V. Fogny-Combo

Sue 1

Moyenne 1117,7 114 121,l 177 89,6 301 13,8 204

Page 24: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

pour cent des exploitations suivies produisent une quantité de riz inférieure à la moyenne calculée pour la Basse-Casamance (1.117,7 kg). La

production combinée du maïs, mil et sorgho est de 225 kg par exploitation; cependant, 77% des exploitations produisent moins de 176 kg et 11% plus de

700 kg.ll La situation céréalière des exploitations suivies au cours de deux

saisons (1982-83 et 1983-84) est résumée au tableau 4. Pour évaluer correctement la quantité de céréales produite et potentiellement disponible pour la consommation de l'exploitation, nous avons converti le nombre total de personnes en unité de consommation (UC), afin de tenir compte de la

différence en besoins caloriques entre divers groupes d'âges (comme rapporté dans d'autres études similaires) (voir par exemple Crawford et Thorbecke,

1981).12 Ensuite, le nombre obtenu est ajusté en prenant en considération le séjour temporaire des migrants recensés au niveau de chaque exploitation. l3 Les résultats obtenus pour ces deux dernières saisons sont comparés dans chaque cas aux besoins minima par personne fixés par la FA0 à

200 kg de céréales par an. 14 Cette comparaison indique sur le plan quantitatif (et implicitement en

termes de calories) ce que la production locale de céréales représente par rapport aux besoins "normaux" à satisfaire, en dehors des considérations sur

la valeur nutritive (vu la nature de l'enquête et la limitation des données

recueillies). Nous examinons précisément ici le déficit céréalier à la production et non à la consommation.

l 1 Les moyennes sont calculées sur 1 a base de 1 'échantill on mère.

12~'unité de consommation représente dans ce contexte un ajustement du nombre de têtes à nourrir. Les coefficients suivants ont été utilisés: 0,25 pour les enfants en bas âge (moins de 5 ans), 0,50 pour les enfants et les jeunes de 5 à 14 et 1,O pour les adultes. Aucune distinction n'a été faite entre hommes et femmes.

1 3 ~ a durée de séjour moyenne des migrants est de 3,2 mois sur 12. A Boulandor, Tendimane et Médieg, une exploitation sur deux corripte au moins un migrant chaque année.

14~ous avons interprété cette norme comme se référant à la quantité nécessaire pour la consommation d'une unité de consommation.

Page 25: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 4

ESTIMATION DES QUANTITES DE CEREALES POTENTIELLEMENT DISWNIBLES PAR UNITE DE CONSWTION

Nombre d ' u n i t é de Il Q u a n t i t é prod. P roduc t i on consommation p a r U.C.

c é r é a l i è r e (kg) a (U.C.) (kg)

Zone a g r i c . V i l 1 ages 1982 -83 1983-84 1982-83 1983-84 1982-83 1983 - 84

Bouk i t i ngo 1. Oussouye

Loudi a-Ou01 of

II. B l o u f Mahamouda

Tend i mane

Maoua III. N i a g u i s

Boul om

Boul andor I V . S ind ian-Ka lou .

Méd i eg

Band j i k a k i V . Fogny-Combo

Sue1

aLes c h i f f r e s rep résen ten t 1 es quan t i t é s de cé réa les sous forme d i r ec temen t consommable. Un c o e f f i c i e n t de 0,65 é t a i t u t i l i s é pour l a convers ion des q u a n t i t é s de paddy en r i z b l anc e t 0,85 pour l e s a u t r e s cé réa les .

b ~ e s v a l e u r s son t a jus tées pour t e n i r compte de s é j o u r tempora i re des m ig ran t s .

Page 26: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

On constate ainsi que ce déficit est plus ou moins général ; car à

l'exception des villages de Boulom et Médieg en 1982-83, les exploitations

dans les autres sites ont produit une quantité de céréales inférieure à 200

kg par U.C. En outre, on constate que la situation s'est dégradée dans tous

les villages entre la saison 1982-83 et la saison 1983-84 marquée par un

défici t pl uviométrique accusé. l5 Les changements intervenus au sein de 1 a

population recensée sur les exploitations et d'autres facteurs ont

variablement affecté le résultat final des quanti tés disponibles par U.C. l6 1 1 est cependant possible de regrouper les terroirs suivis selon

1 'ampleur du déficit de production ainsi calculé. D'après la figure 4, le

déficit le plus faible par U.C. (proximité par rapport à la ligne de 200 kg

par an) se trouve à Boul om, Boul andor, Médieg et Band ji kaki. La culture

attelée est développée dans les trois derniers terroirs, situés au nord du

fleuve Casamance. Les terroirs d'0ussouye et du Blouf ( à l'exception de

Tendimane en 1982-83) présentent un important déficit de production par U.C.

Certaines caractéristiques propres au système de production de ces villages

permettent de comprendre cette situation. On peut citer: l'importance du

riz repiqué, la faiblesse voire l'absence totale de la production de

mil/sorgho et de maïs (céréales substituables au riz) et surtout

l'organisation sociale du travail (comme la division sexuelle des tâches)

qui n'est efficace qu'en année pluvieuse.17

Ce regroupement de terroirs en deux zones dont l'une au nord du fleuve (Sindian-Kalounayes et Fogny-Combo) avec un déficit de production faible et

l'autre plus au sud-ouest (Oussouye et Blouf) avec un déficit important

reflète aussi la différence des ressources disponibles au niveau des

exploitations. Cette différence paraît fondamentale car le déficit est

1 5 ~ e 944 mm en 1982-83 la cote pluviométrique totale (moyenne de l'ensemble des sites suivis) est tombée à 834 mm. La situation la plus grave a été enregistrée à Mahamouda (640 mm).

1 6 ~ Bandji kaki par exemple, la fête de circoncision avait ralenti le déroulement normal de la campagne. D'après les déclarations des paysans, ces activités ont affecté le niveau de la production attendue.

1 7 ~ n année sèche, la survie du système ne pourrait être amorcée qu'au prix de la diversification, de l'engagement dans les activités extra agricoles rémunératrices, voire même d'un changement dans la division sexuel 1 e du travail.

Page 27: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

FIGURE 4

BILAN CEREALIER AU NIVEAU DE L'EXPLOITATION

En 1983, l e s paysans de Boulom a v a i e n t t r a v a i l l é en r é g i e au compte du PIDAC pour l a m u l t i p l i c a t i o n des semences de maïs .

Non s u i v i en 1983.

Page 28: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

faible dans les terroirs où la population par ménage (et partant, le nombre

dtU.C.) est plus élevé. Elle est en partie attribuable aux possibilités

qu'offre l'utilisation de la traction animale pour la mise en culture de

grandes superficies de céréales.

L'estimation du déficit de production en termes de quantité de céréales

produite par U.C. ne renseigne pas sur l'existence réelle d'un déficit de

consommation. En effet, les paysans peuvent utiliser en plus de la

production courante les stocks accumulés sur les récoltes antérieures ou

encore affecter une partie des revenus monétaires de la culture de rente ou

des activités non agricoles à l'achat de céréales pour couvrir les besoins

de leur famil le. Les règles de fonctionnement des exploitations en

Basse-Casamance sont à l'étude;18 nous connaissons encore mal les conditions

dans 1 esquel 1 es 1 es revenus monétaires sont mobi 1 i sés, en fonction des

catégories statutaires, au sein de l'exploitation pour l'achat de céréales,

et 1 'ensemble des règles d'affectation du produit. l9 Nous pouvons néanmoins

évaluer sur le plan quantitatif le potentiel que représentent les stocks

(s'il en existe), les revenus monétaires agricoles et non agricoles pour la

résorption du déficit céréalier de consommation.

L'Importance des Stocks et Leur Durée

11 s'agit des quantités de céréales de réserve, stockées avant la récolte courante (1982-83). Les données ont été recueillies à l'aide d'un

questionnaire qui tenait compte de la nature "sensible" de l'information

recherchée. On constate que le stock préexistant est très variable. Pour

le riz, la moyenne est de 34,7 kg par exploitation avec un coefficient de

variation de 148%.

18~éférence au volet sociologique du travail de 1 'équipe systèmes à 1 'ISRA/Dji bélor.

19par exemple, le travail du Gastell u en pays Sereer a montré que 1 es hommes chefs d'exploitation détiennent normalement des sol des monétaires positifs plus élevés que ceux des femmes et autres catégories statutaires dans l'exploitation.

Page 29: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

P lus de 80% des e x p l o i t a t i o n s n ' a v a i e n t pas de s tock . Aucune

e x p l o i t a t i o n s u i v i e n ' a v a i t pu s t o c k e r du m i l , du sorgho ou du maïs avan t l a

r é c o l t e de 1983. Nous a t t r i b u o n s ce f a i t d 'abord au n i veau d é j à assez

f a i b l e de p r o d u c t i o n de ces cé réa les en Basse-Casamance, e t e n s u i t e au f a i t

q u ' é t a n t l e s p remiè res à ê t r e r é c o l t é e s , e l l e s i n t e r v i e n n e n t comme a l i m e n t s

de soudure avant 1 a r é c o l t e du r i z . 2 0

La durée d ' u t i l i s a t i o n du d i s p o n i b l e g l o b a l ( r é c o l t e couran te , p l u s

s t o c k a n t é r i e u r ) e s t auss i t r è s v a r i a b l e . E l l e dépend avan t t o u t du ry thme

j o u r n a l i e r de consommation de cé réa les p a r e x p l o i t a t i o n , 1 u i -même 1 i é à 1 a

t a i l l e ( p o p u l a t i o n t o t a l e ) de c e l l e - c i e t à sa s t r u c t u r e ( d i s t r i b u t i o n p a r

groupes d'âges e t de sexe). 11 n ' é t a i t pas p o s s i b l e de mesurer l a q u a n t i t é

consommée quot id iennement avec p r é c i s i o n . Les renseignements don t nous

d isposons son t t i r é s des d é c l a r a t i o n s des c h e f s d ' e x p l o i t a t i o n i n t e r r o g é s .

On suppose q u ' i l s es t imen t co r rec tement l e s beso ins de l e u r f a m i l l e ( t a b l e a u

5) .21 La v a r i a t i o n de l a consommation moyenne de r i z semble r é f l é t e r l a

t a i l l e des e x p l o i t a t i o n s à t r a v e r s l e s d i f f é r e n t s t e r r o i r s s u i v i s . La

consommation d ' a u t r e s cé réa les n ' a pas f a i t l ' o b j e t d ' e s t i m a t i o n .

U t i l i s a n t l a même approche, l a durée d ' u t i l i s a t i o n du d i s p o n i b l e g l o b a l

en r i z a pu ê t r e est imée. Il r e s s o r t a i n s i des d é c l a r a t i o n s des paysans que

pour une consommation normale e t r égu l i è r e , 2 2 1 a q u a n t i t é de r i z d i s p o n i b l e

ne peu t c o u v r i r qu ' env i r on 6 mois de consommation après l a r é c o l t e . C e t t e

durée e s t extrêmement c o u r t e pour l e s a u t r e s c é r é a l e s (27 j o u r s pour l e

maïs, un peu p l u s d 'un mois pour l e m i l e t 3 à 4 j o u r s pour l e sorgho) . Le

d i s t r i b u t i o n des f réquences des réponses, p résen tée au t a b l eau 6 r é v è l e que

seulement 19% des chefs d ' e x p l o i t a t i o n es t imen t que l e u r d i sponi b l e g l oba l

en r i z ( p r o d u c t i o n + s t o c k a n t é r i e u r ) p o u r r a i t c o u v r i r p l u s de d i x niois de

consommation.

2 0 ~ ' é c h a n t i l l o n s u i v i ne comp ta i t que 37 % des e x p l o i t a t i o n s ayan t c u l t i v é du maïs e t 26 % ayant c u l t i v é du mi l / so rgho .

a f a i b l e s s e des c o e f f i c i e n t s de v a r i a t i o n dans chaque t e r r o i r montre que l e s v a l e u r s son t p l u s ou moins concent rées au tou r de l e u r moyenne. Ceci peu t ê t r e i n t e r p r é t é comme une i n d i c a t i o n d 'un c e r t a i n degré de f i a b i l i t é des d é c l a r a t i ons.

2 2 ~ n dehors des j o u r s de f ê t e ou à l ' o c c a s i o n de l ' a c c u e i l des é t r a n g e r s .

Page 30: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 5

CONSOMMATION JOURNAL1 ERE DE RIZ (KG) PAR EXPLOITATIONa

Zone a g r i c o l e V i l l a g e

T a i l l e Coef f . de moyenne v a r i a t i o n (popul a t .

Moyenne Minimum Maximum % t o t a l e )

1. Oussouye

II. B l o u f

III. N i a g u i s

Bouk i t i ngo

Loudia-Ou01 o f

Mahamouda

Tend imane

Maoua

Boul om

Boul andor I V . S i n d i an-Ka1 ou.

Méd i eg

V. Fogny- Combo

Moyenne gl obaleb

Bandj i k a k i

Sue1

aEst imée d 'après l e s d é c l a r a t i o n s des che fs d ' e x p l o i t a t i o n s u r l e nombre de calebasses u t i l i sées p a r j ou rnée de consommation normale.

b ~ a l c u l é e su r un e f f e c t i f de 196 chefs d ' e x p l o i t a t i o n ayant répondu à l a ques t i on .

Page 31: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 6

DISTRIBUTION DES FREQUENCES POUR LA DlIREE D 'UTIL ISATION DU R I Z ESTIMEE PAR LES CHEFS D'EXPLOITATION

Fréquence Nombre d e mois Fréquence Fréquence r e l a t i v e

( x > a b s o l u e r e l a t i v e % cumulée

o < x < 2

2 < x < 4

4 < x < 6

6 < x < 8

8 < x <10

10 < x <12

P l u s d e 12

T o t a l 196 100

Source: Enquête 1983.

Page 32: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Au niveau de l'ensemble de l'échantillon, les exploitations disposant

de quelques stocks de riz (quoique faibles) se retrouvent dans les deux

villages d'Oussouye, à Bandjikaki et à Boulandor. A l'exception de ce

dernier, les trois premiers terroirs se situent dans les zones où prédomine

le système de production Diola. L'existence de ces stocks ne traduit pas du

tout une situation de surproduction, i l s'agit plutôt d'une pratique

traditionnelle que l'on peut lier à l'une ou l'autre des causes suivantes:

1) prestige social lié à la possession de quelques réserves de riz local (l'exploitation s'approvisionnera sur le marché pour assurer

la couverture de ses besoins);

2) croyance que le riz local Diola a une valeur nutritive plus

élevée, ce qui pousse les paysans à retarder sa consommation

jusqu'au début des travaux agricoles, et à recourir aux achats de riz importé.

3 ) restriction volontaire de la consommation courante pour prévenir

d'éventuelles périodes de disette. Le bilan ci-dessus indique que la production des deux dernières années

est insuffisante par rapport aux normes des besoins alimentaires. 11 montre aussi que les stocks antérieurs à la récolte de l'année représentent des

quantités très faibles et que dans 1 'ensemble, le disponible global du riz s'épuise avant le septième mois, et encore plus tôt pour les autres

céréales. La majorité des chefs d'exploitation recourent aux achats de soudure. Cependant, dans certains villages Diola, l'achat de céréales sur

le marché peut se faire bien avant l'épuisement des stocks.

Ces constatations nous amènent à conclure qu'actuellement le paysan de

Basse-Casamance est pl utôt un acheteur qu'un vendeur de céréales. Les facteurs principaux qui influent sur la demande de céréales en milieu paysan

sont analysés en détail dans la Section 5. 11 nous paraît utile à ce stade

de convertir l'ensemble de la production de rente en revenu monétaire et

estimer l'apport des revenus pour la résorption du déficit céréalier. Cet exercice n'a qu'une valeur indicative; i l permet néanmoins de mieux caractériser les situations villageoises sous l'angle des possibilités

économiques qui s'offrent aux paysans pour corribler leur déficit vivrier.

Page 33: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Quelques S c é n a r i o s Pour l a R é s o r p t i o n du D é f i c i t C é r é a l i e r de C o n s o m a t i o n

Nous proposons d ' e s t i m e r l e p o t e n t i e l de r é s o r p t i o n du d é f i c i t

c é r é a l i e r sans nous p r é o c c u p e r p o u r l e moment des p o s s i b i l i t é s r é e l l e s

d 'accès au r e v e n u m o n é t a i r e e t de sa m o b i l i s a t i o n p a r l e s d i f f é r e n t e s

c a t é g o r i e s s t a t u t a i r e s au s e i n de l ' e x p l o i t a t i o n .

Les hypo thèses s u i v a n t e s d e t r a v a i l s o n t r e t e n u e s :

1) l e r e v e n u d e l a v e n t e d ' a r a c h i d e p e u t ê t r e t o t a l e m e n t u t i l i s é p o u r

l ' a c h a t de c é r é a l e s de soudure ( l e r i z en p a r t i c u l i e r ) ;

2) Ces a c h a t s peuven t s ' e f f e c t u e r t o t a l e m e n t aux p r i x o f f i c i e l s à l a

consommation; 23

3 ) l e d é f i c i t r é s i d u e l p e u t ê t r e a u s s i comblé s o i t p a r l ' u t i l i s a t i o n

des r e v e n u s non a g r i c o l e s , s o i t p a r l a m i s e en p l a c e des c u l t u r e s

de c é r é a l e s , s e l o n l e s p o t e n t i a l i t é s d u système de c u l t u r e

c o n s i d é r é .

En examinant l a s i t u a t i o n d é f i c i t a i r e des e x p l o i t a t i o n s s u i v i e s , on

p e u t à l a l u m i è r e de l a f i g u r e 4 ( v o i r S e c t i o n 4.2) l e s r e g r o u p e r en deux

g randes c a t é g o r i e s : l a c a t é g o r i e A rassemb le l e s e x p l o i t a t i o n s des

t e r r o i r s d 'oussouye e t d u B l o u f avec un d é f i c i t de p r o d u c t i o n d e p l u s de 120

kg d e c é r é a l e s p a r U.C. ;24 e t l a c a t é g o r i e B r e g r o u p a n t l e s e x p l o i t a t i o n s de

Boulom e t des v i l l a g e s "mandingu isés" d u n o r d du f l e u v e où l e d é f i c i t moyen

r e s t e f a i b l e (34 à 40 kg p a r U.C.) . Les t r o i s s t r a t é g i e s p o s s i b l e s s o n t

s i m u l é e s au t a b l e a u 7. S i l ' o n c o n v e r t i t l ' e n s e m b l e de l a p r o d u c t i o n d ' a r a c h i d e en r e v e n u

m o n é t a i r e , l a t o t a l i t é de c e r e v e n u n e permet pas de c o m b l e r l e d é f i c i t

v i v r i e r au s e i n des e x p l o i t a t i o n s d e l a c a t é g o r i e A . La t o t a l i t é des

r e v e n u s non a g r i c o l e s a f f e c t é s à 1 ' a c h a t de c é r é a l e s de soudure ne l e

2 3 ~ e t t e hypo thèse p e u t p a r a î t r e assez r e s t r i c t i v e e t peu r é a l i s t e dans l a mesure o ù c e r t a i n s a c h a t s s ' e f f e c t u e n t à des p r i x u s u r a i r e s . N o t r e enquê te s u r l a c o m m e r c i a l i s a t i o n r é v è l e cependant qu 'en Basse-Casamance l a m a j o r i t é des paysans se p r o c u r e n t d u r i z i m p o r t é aux p r i x o f f i c i e l s à l a consommation. Tou te d i f f é r e n c e de p r i x r e f l è t e b i e n souven t l a marge de c o m m e r c i a l i s a t i o n due au c o û t de t r a n s p o r t e n t r e l e s magas ins d f E t a t e t l e s p o i n t s d e v e n t e ( b o u t i q u e s ) .

2 4 ~ a r r a p p o r t à l a norme des 200 kg de c é r é a l e s p a r an p a r U.C.

Page 34: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 7

POSSIBIL ITE DE RESORPTION DU DEF IC IT CEREALIER AU NIVEAU DE L'EXPLOITATION

Terroi rs défi citai res

Stratégies

-- - - - -

Catégorie A Catégorie B

1. Utilisation revenus de l'arachide

prod. céréal ./expl oi tationa (kg)

déficit actuel/exploitationb (kg)

prod. moyenne d'arach ./expl .c (kg)

valorisée à 50 FCFA/kg (FCFA)

équivalent riz/expl .d (kg)

bilan vivriere (kg)

2. Utilisation revenu non-aqricole

revenu non-agri col e monét ./expl . ( FCFA)

équivalent riz (kg)

bilan vivrier9 (kg)

3. Mi se en place de culture SURDI. de céréales

rendement moyen ( kg/ha)

superficie requiseh (ha)

341,4 1248,8

( - 1 824,2 ( - 1 243,2

476 1620

23.800 99.000

(t) 198 (t) 675

( - 1 626 (t) 432

57.500

(t) 488,3

( - ) 336

riz pluvial/riz de nappe maïs ou mil

1 O 1 O 1040 423

0,82 0,23 0, 6

Notes: Catégories A (Bouki ti ngo, Loudi a-O., Mahamouda, Tendimane) B (Boul om, Boul andor, Médi eg, Band j i kaki )

aProducti on moyenne (sous forme consommabl e) pour 1 es exploitations du groupe au cours de deux saisons 1982-1984.

Page 35: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

TABLEAU 7--Suite

b~éficit moyen par unité de consommation (cfr. Tableau 4) multiplié par le nombre moyen dtU.C. par exploitation dans chaque groupe et sur deux saisons.

CMoyenne des rendements mu1 ti pl i ée par 1 a superficie moyenne de 1 'arachide au niveau de l'exploitation dans chaque groupe sur les deux saisons.

d ~ e revenu monétaire de 1 'arachide est divisé par le prix moyen du riz blanc au consommateur au cours de ces deux dernières saisons (120 francs CFA/kg).

eLa différence entre le déficit actuel et la quantité potentielle de riz qu'on achèterait avec la totalité des revenus de l'arachide.

f ~ a moyenne des revenus monétaires par exploitation pour les trois terroirs suivis A Oussouye (Loudia-Ouolof, Boukitingo et Mahamouda) pour la saisons 1983-1984. L'enquête est en cours de realisation pour les autres terroirs (exploitation dans la catégorie) au moment de la mise en page de ce document.

gLa différence entre le déficit actuel (824,2 kg/exploitation) et la quantité potentielle de riz qu'on achèterait avec la totalité des revenus non agricol es.

h ~ a s é sur les rendements moyens réal isés au cours de deux saisons.

Page 36: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

réduirait que de moitié (de 626 à 344 kg).25 Si on considère la culture du

riz en semis direct (riz pluvial strict ou riz de nappe selon le cas) comme

une stratégie adaptée au système de production concerné, i l faudrait

embl aver près d'un hectare supplémentaire par exploitation afin de produire

une quantité de céréales suffisante pour combler le déficit. La situation

semble moins préoccupante pour les exploitations de la catégorie B: les

rendements élevés de l'arachide permettent de réaliser un revenu monétaire

qui suffirait pour l'achat des quantités de céréales nécessaires à la résorption du déficit de production. Il pourrait même se dégager un léger surplus. La mise en culture de mil n'exigerait respectivement que 0,23 et

0,6 ha d'emblavures pour combler le déficit.

Dans un cas comme dans l'autre i l faudra mettre ces solutions

techniques en relation avec les possibilités réelles d'équipement, de crédit

agricole et d'adaptation des programmes technologiques aux conditions du

mi 1 i eu paysan.

LA DEMANDE DE CEREALES EN MILIEU PAYSAN DE BASSE-CASAMANCE

Les Facteurs Ex~licatifs

L'ampleur des importations de céréales dans 1 a sous-régionz6 peut

s'expliquer par la dégradation de la situation vivrière que nous venons d'examiner au niveau des exploitations agricoles et le taux élevé

d'urbanisation des dernières années. En milieu paysan, les intentions

d'achat de céréales sont exprimées par la grande majorité des chefs

d'exploitation. Les données indiquent qu'une exploitation achète en moyenne

360 kg de riz blanc par an pour combler son déficit vivrier.

2 5 ~ 1 faut toutefois noter la grande variabilité entre les villages; par exemple, les revenus estimés sont de 1 'ordre de 89.520 F/expl oi tation à Loudjia Ouolof et de 39.500 F/exploitation à Boukitingo (Rapport Equipe Systèmes, 1984).

26~'apr&s 1 es statistiques récentes, 1 es importations de riz en Basse-Casamance étaient de 28.623 tonnes entre octobre 1982 et octobre 1983 (Caisse de Péréquation, Direction régionale de 1 a Casamance, Ziguinchor, 1983) .

Page 37: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Examinons d'abord l'ensemble des facteurs qui influent théoriquement sur 1 a demande de ri zZ7 D r vari ab1 e dépendante) en mi 1 i eu paysan. Celle-ci a été estimée au niveau de chaque exploitant, en l'interrogeant sur

la quantité de riz blanc qu'il comptait acheter pour le reste de la saison.

En effet, le questionnaire a été mis en place quand la majorité des exploitants venaient de vendre leur récolte d'arachide pendant que d'autres

procédaient encore aux opérations de commercialisation. Tous s'étaient déjà fait une idée du niveau global de leur revenu agricole monétaire, car

l'arachide y contribue pour près de 70% en moyenne. Tous connaissaient

aussi bien la quantité totale de céréales à leur disposition (production

courante, plus le niveau de stock antérieur). C'est à ce moment qu'une question leur était posée pour connaître la quantité de riz blanc qu'ils

projetaient d'acheter pour combler le déficit. Ce sont ces quantités déclarées par les paysans28 que nous avons util isées pour estimer la courbe de demande. 11 s'agit dès lors d'une fonction de demande qui exprime

l'intention et la capacité d'achat à une période déterminée, ceteris pari bus.

Nous procédons ensuite à l'estimation de cette fonction au moyen de la

méthode de régression mu1 tiple.29 Les principaux facteurs influant sur Dr sont:

27~'analyse se limite au riz qui reste la céréale la plus consommée et la plus demandée. En effet, la majorité des chefs d'exploitation interrogés (86%) affirment qu'i 1 s devront acheter du riz avant 1 a prochaine récol te pour assurer la couverture des besoins de leurs familles. Les intentions d'achat de maïs, du mil et du sorgho ne sont exprimées que par 15, 12 et 10% respectivement.

28~es réponses étaient mises en relation avec les estimations sur la quantité consommée par jour (voir Section 4.3, et notes du tableau 5).

29~ar cette méthode on cherche à expliquer une variable dépendante (y) en fonction d'un nombre de vari ab1 es xl, x2.. . Xn sel on une équation 1 inéai re de type y = ag + alxl + a2x2 +.. .anxn + e. Les coefficients al, a2,. . . , an sont détermines de manière a minimiser la variante du résidu (e). Le rapport de chaque coefficient à son écart type est une vari able dont 1 a valeur renseigne sur la signification de ce coefficient. Le coefficient de corrél ation mu1 tipl e ( R ) permet d'évaluer 1 a qua1 i té de 1 'ajustement, tandi s que le test F aide à confirmer ou infirmer la non nullité des coefficients de régression pris ensemble.

Page 38: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Quantité Totale de Riz Dis~onible Pour la Consommation Pendant 1 'Année (Qrl

11 s'agit de la production nette de l'année, plus le stock de riz

accumulé à partir des récoltes précédentes. Cette quantité a été estimée

soit par la méthode des carrés de rendement au niveau des parcelles de l'exploitation, soit par le comptage des gerbes produites. La production totale nette était calculée en tenant compte des pertes éventuelles et des

dons au profit des tiers et ajustée en hausse après estimation du stock antérieur. Plus la quantité de riz disponible est grande, moins la famille

aura besoin d'acheter du riz pour couvrir ses besoins.

Quantité d'Autres Céréales Disponibles (Qal

La disponibilité des quantités de maïs, de mil ou de sorgho crée des possibilités de substitution au riz en cas de pénurie. Ces quantités ont été estimées en utilisant les mêmes procédures que pour le riz (carré de

rendement ou comptage des gerbes). Les stocks éventuels estimés étaient

ajoutés à la production totale nette. Dans certains villages Diola et beaucoup de ceux qui ont subi l'influence socioculturelle mandingue, ces céréales sont régulièrement consommées au déjeuner et au dîner (SONED, 1979). On peut dès lors espérer une corrélation négative entre la quantité de riz blanc demandée et la disponibilité des quantités d'autres céréales.

Le Prix dlAcauisition du Riz (Prl

C'est un prix ajusté auquel le paysan a acheté le riz sur le marché au

cours de la contre saison de 1983. Pr est lié au prix officiel par la relation suivante:

Pr = Pa + Pt + C dans laquelle Pt représente le coût unitaire (au kg) de transport du magasin au village et C le coût d'opportunité du déplacement à effectuer jusqu'au point d'achat.

Le prix officiel Pa (au niveau des boutiquiers et des magasins) restant

constant, c'est la composante Pt + C qui varie et de ce fait, influe

Page 39: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

net tement s u r 1 a q u a n t i t é de r i z b l anc demandée ( c o r r é l a t i o n n é g a t i v e ) .30 La

v a l e u r de C é t a i t d i f f i c i l e à es t ime r , nous l ' a v o n s cons idé rée comme

négl i g e a b l e pendant l a c o n t r e saison.31 Dès l o r s , c ' e s t l a d i s t a n c e e t l e s

f r a i s de t r a n s p o r t ( P t ) encourus p a r l e paysan q u i e x p l i q u e n t p ra t iquement

l a v a r i a t i o n de l a q u a n t i t é demandée. Pr a é t é es t imé en demandant au

paysan l e p r i x payé pour t r a n s p o r t e r l e sac de r i z acheté; l e p r i x au kg a

é t é c a l c u l é su r c e t t e base e t a j o u t é au p r i x o f f i c i e l d ' acha t (Pa) .

Le Revenu T o t a l e t l e Revenu Moné ta i r e de l a Vente d 'A rach ide ( R t e t RaL

Ces revenus son t p o s i t i v e m e n t c o r r é l é s à l a q u a n t i t é de r i z demandée.

Le revenu p rocu ré p a r l a ven te d ' a rach ide a é t é es t imé su r l a base des

q u a n t i t é s d ' a r a c h i d e vendues à l a c o o p é r a t i v e en 1983. Le revenu t o t a l

r e p r é s e n t e l a sorrime du revenu de l ' a r a c h i d e , du revenu a g r i c o l e p rovenan t de

l a ven te é v e n t u e l l e des a u t r e s p r o d u i t s de l ' e x p l o i t a t i o n e t du revenu des

a c t i v i t é s non a g r i c o l e s , q u i a é t é c a l c u l é pour l e s e x p l o i t a t i o n s où l e s

enquêtes à v i s i t e s mu1 t i p l e s é t a i e n t condu i t es (Oussouye) , e t est imées pour

l e s a u t r e s v i 11 ages à p a r t i r des d é c l a r a t i o n s des paysans.

La Consommation J o u r n a l i è r e ( C j l

E l l e demeure un f a c t e u r q u i dé te rmine l e p l u s l a q u a n t i t é de r i z à ache te r (Dr), pour combler l e d é f i c i t de p r o d u c t i o n . C ' es t l a q u a n t i t é

r é g u l i è r e m e n t consommée pa r l e s membres de l ' e x p l o i t a t i o n en dehors des

c i r c o n s t a n c e s i n h a b i t u e l l e s ( f e s t i v i t é s , r é c e p t i o n s , v i s i t e s p a r l e s

3011 e x i s t e de l é g è r e s v a r i a t i o n s du p r i x o f f i c i e l s e l o n l a l o c a l i s a t i o n des p o i n t s d 'acha t e t l a marge o f f i c i e l l e é t a b l i e pour c o u v r i r l e s f r a i s de t r a n s p o r t du commerçant. Ces v a r i a t i o n s peu s e n s i b l e s n ' o n t pas é t é p r i s e s en compte.

3 1 ~ e c o û t d ' o p p o r t u n i t é du dép l acement peu t ê t r e cons idè re comme r e l a t i v e m e n t f a i b l e à l a f i n des t r a v a u x a g r i c o l e s dans 1 a mesure où 1 'on suppose que l e paysan a peu d ' a u t r e s a l t e r n a t i v e s .

Page 40: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

étrangers, etc. ) .32 On peut attendre une forte corrélation entre ces deux

variabl es.

Estimation de 1 a Demande et ~ n t e r ~ r é t a t i o n ~ ~

Puisque les exploitations suivies présentent des grandes variations

dans leur taille, c'est la demande de riz par habitant qui a été estimée. Théoriquement, cette relation peut être exprimée de la manière suivante avec

les signes attendus: Dr = a0 - alQr - a2Qa - a3Pr + a4Rt + a5Cj + e dans laquelle: a0 = 1 a valeur de 1 'interception Dr = la quantité de riz blanc (en kg par tête) que l'exploitation

devrait acheter pour combler le déficit pendant l'année de production 1982/1983 (voir plus haut pour la manière dont Dr a été

estimé) Qr = la quantité de riz blanc disponible (en kg par tête) en 1982/1983

(coefficient de 0,65 utilisé pour la conversion du riz paddy en

riz blanc);

Qa = la quantité d'autres céréales (mil, maïs, sorgho) disponible en kg

par tête pendant l'année de production 1982/1983 (coefficient de 0,85 utilisé pour obtenir les quantités sous forme directement

consommable) ;

Pr = le prix ajusté d'un kilo de riz blanc, en francs CFA (prix officiel, plus les frais de transport) pratiqué en Casamance

pendant l'année de production 1982/1983;

3 2 ~ e s paysans étaient interrogés sur le nombre de calebasses de riz utilisées pour assurer régulièrement les repas quotidiens. Les calebasses étaient pesées et le poids mesuré plusieurs fois à l'occasion des visites de l'enquêteur pour obtenir une quantité moyenne objective.

33~es courbes de demande estimées sur la base de données historiques (quantités effectivement achetées par les consommateurs) sont les plus fréquentes dans la littérature. Dans cette étude, la courbe de la demande est dérivée des données sur les intentions d'achat exprimées par les paysans (consommateurs) 1 ors d'une enquête ponctuel 1 e (cross-sect ion) .

Page 41: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Rt = l e revenu (moyen) en f r a n c s CFA p a r an p a r t ê t e , i n c l u a n t l e

revenu de l a v e n t e d ' a r a c h i d e s e t c e l u i d ' a u t r e s sources pendant

l ' a n n é e de p r o d u c t i o n 1982/1983;

Ra = l e revenu moyen de l a v e n t e d ' a r a c h i d e en f r a n c s CFA p a r t ê t e en

1982/1983;

C j = l a q u a n t i t é consommée p a r j o u r (en grammes) p a r t ê t e .

R é s u l t a t s S t a t i s t i q u e s

P l u s i e u r s formes f o n c t i o n n e l l e s o n t é t é essayées. La forme

s e m i - l o g a r i t h m i q u e a donné s a t i s f a c t i o n p a r l a c o n f o r m i t é des s i g n e s

a t t e n d u s e t l a q u a l i t é des e s t i m a t e u r s l i n é a i r e s (sans b i a i s ) . L ' é q u a t i o n

obtenue e s t l a s u i v a n t e :

Log Dr = 1,8842 - 0,00723Pr - 0,0074Qr + 0,00154Cj - 0,0003Qa + 0,00001Rt

t ( -7 ,86)* ( -0 ,75) (4,59)* ( -0 ,40) (1,32)

F (5,183) = 21,78

R~ = 0,374

On c o n s t a t e que p o u r un i n t e r v a l l e de c o n f i a n c e de 95% ( c ' e s t - à - d i r e au

s e u i l de s i g n i f i c a t i o n de 5%) s e u l s l e s c o e f f i c i e n t s du p r i x d ' a c q u i s i t i o n

P r e t de l a consommation j o u r n a l i è r e C j s o n t s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t s de

z é r o . Le c o e f f i c i e n t du revenu t o t a l R t n ' e s t s i g n i f i c a t i f qu'au s e u i l de

20%. Le r e s t e des c o e f f i c i e n t s pour l a q u a n t i t é de r i z d i s p o n i b l e Qr e t

des a u t r e s c é r é a l e s Qa, q u i s o n t des e s t i m a t i o n s p o n c t u e l l e s , ne s o n t pas s i g n i f i c a t i f s . Comme t o u s l e s s i g n e s s o n t conformes aux p r é v i s i o n s , l e

m a i n t i e n des v a r i a b l e s R t , Qr e t Qa dans l e modèle se j u s t i f i e p a r

l ' i m p o r t a n c e de l e u r c o n t r i b u t i o n à l ' e x p l i c a t i o n économique de l a demande

du r i z au n i v e a u paysan,

L 'ensemble des c o e f f i c i e n t s e s t s i g n i f i c a t i v e m e n t d i f f é r e n t de zé ro ( F

= 21,8; D d l = 5, 183) . La q u a l i t é de l ' a j u s t e m e n t e s t expr imée p a r l a

v a l e u r du c o e f f i c i e n t de d é t e r m i n a t i o n ( R ~ ) . Ce1 u i - c i i n d i q u e que 37,4%

des q u a n t i t é s de r i z b l a n c demandées s o n t a t t r i b u a b l e s dans l e modèle

c o n s i d é r é aux v a r i a t i o n s des f a c t e u r s Qr, Qa, Pr , C j e t R t .

La demande de r i z au n i v e a u paysan e s t donc i n f l u e n c é e p a r l e p r i x

annuel du r i z , l e t a u x j o u r n a l i e r de consommation p a r h a b i t a n t l a q u a n t i t é

de r i z d i s p o n i b l e p a r t ê t e au n i v e a u de l ' e x p l o i t a t i o n , l a d i s p o n i b i l i t é p a r

Page 42: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

tête des autres céréales, ainsi que le revenu total par tête. L'élasticité

de la demande par rapport au prix était estimée en se servant de la formule

d'une fonction semi -1 ogari thmique .34 Sa valeur est de -0,886. Ceci

implique qu'une hausse du prix de 10% entraînerait une réduction de la

quantité de riz demandée de presque 9%. Pour Ross (1979), le coefficient

d'élasticité par rapport au prix pour la Casamance serait de -0,85. Jabara

(1979) estime que l'élasticité par rapport au prix du riz au Sénégal est de

-0,745. La différence entre notre estimation et celles des autres peut être

attribuée 1 ) d'abord à la différence dans la spécification du modèle, 2) aux

hypothèses de travail utilisées, 3) à la prise en cornpte dans notre modèle

des variations de frais de transport comme partie intégrante du prix d'un

kilo de riz et 4) enfin, au fait que l'échantillon est tiré en milieu paysan

où le consommateur produit déjà une partie de ses besoins en riz.

Le revenu total par tête Rt a un effet positif sur la quantité de riz

demandée. L'élasticité par rapport au revenu est très faible, de l'ordre de

0,l. Ceci implique qu'une augmentation du revenu par tête de 10% se

traduirait par une augmentation des achats de riz importé de 1%.

L'élasticité par rapport au revenu estimée par Ross est de 1,3. Ce chiffre

est très élevé pour un produit céréalier. Mais on peut ajouter aussi que son étude a été faite sur un échantillon en milieu urbain où l'existence

d'une grande diversité de produits à consommer facil ite 1 a substitution.

Notre étude ayant été conduite sur un échantillon en milieu rural où le

régime alimentaire est essentiellement A base de riz, explique sans doute la

faible valeur de l'élasticité par rapport au revenu (voir Ferguson et Gould,

1975). Nous avons déjà indiqué que les paysans dépensent en moyenne 67% de

leur revenu d'arachide pour 1 'achat de riz.

La demande du riz blanc au niveau de l'exploitation que nous venons

d'examiner doit être considérée comme une demande "résiduelle". Ce dernier

terme la distingue du concept de la demande classique car les quantités

demandées, dont i l est question ici, sont celles que l'exploitant désire

acheter pour combler le déficit annuel. C'est pourquoi la quantité demandée

varie inversement avec la quantité de riz et d'autres céréales déjà

disponibles à 1 'exploitation, bien que ces deux variables n'affectent pas

34~og. y = a + bx dans laquelle by est la pente et bx est l'élasticité.

Page 43: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

significativement la demande. La variation des autres facteurs tels que le

taux journalier de consommation et le prix di^ riz influent sensiblement sur

les quantités demandées.

Le modèle a été élaboré sur la base d'un échantillon ponctuel (analyse

transversale) pour la saison culturale se terminant en juin 1983. La

production céréalière de cette année était faible par rapport à l'année

précédente. Les coefficients estimés auraient été légèrement différents au

cours d'une année présentant une pluviométrie au-dessus de la moyenne.

Cependant, la valeur du coefficient de détermination ( R ~ ) et surtout la valeur F se trouvent dans des limites raisonnables étant donné la

spécification du modèle.

RESUME ET CONCLUSIONS

En dépit des prévisions des derniers pl ans de développement qui

misaient sur le potentiel agricole de la Casamance pour atteindre

l'autosuffisance alimentaire en 1985, on constate que l'évolution de la

production céréalière durant les dix dernières années dans la région

n'accuse pas de tendance à la hausse. Les fluctuations de la production

reflètent essentiel lement 1 a variation annuel le de la pluviométrie. Le maïs

est 1 a seule céréale qui a connu une croissance (environ 19% par an) entre

1970 et 1982.

La chute de la production céréalière amorcée depuis 1978 s'explique à

la fois par des facteurs climatiques et des causes liées à la conjoncture

économique et par l'absence d'innovations techniques pour le riz et les autres céréales. On peut citer, entre autres, la politique de désengagement

du Gouvernement en matière de subventions et de crédit agricole et 1 e temps

d'adaptation des paysans aux nouvelles conditions climatiques. En

Basse-Casamance, cette adaptation se traduit par une augmentation relative

des superficies de cultures de plateau, moins exigeantes en eau (Sall, et

al ., 1983). Une des conséquences de la baisse de la production est la disparition

progressive des réserves de céréales stockées par les paysans. Pendant la

contre saison de 1983, ces réserves étaient de l'ordre de 35 kg de riz en

moyenne par exploitation. 1 1 n'y avait nulle part des stocks de mil, de

Page 44: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

sorgho ou de maïs. Nous avons montré en outre que si l'exploitant et sa famille consomment une ration quotidienne régul ière, le riz disponible

s'épuise dans les six mois qui suivent la récolte. La durée de consommation des autres céréales est inférieure à un mois.

11 se révèle pourtant que 1 'achat et la consommation du riz importé interviennent bien souvent avant que les paysans n'épuisent leur propre production (récolte courante, plus stocks antérieurs). En effet, l'achat du riz est possible dès que les paysans entrent en possession de liquidités, normalement à la campagne de collecte des arachides. Ils reportent la consommation de leur propre production de riz à 1 'hivernage suivant, tant qu'il n'y a pas de pénurie de céréales sur le marché local. Nos estimations, basées sur les déclarations des paysans, indiquent qu'en moyenne une exploitation achète 360 kg de riz blanc par an pour assurer 1 a couvertude des besoins de consommation. Le paysan de Basse-Casamance est présentement acheteur de céréales.

Les facteurs qui influent sur la demande de riz importé et l'importance des quanti tés achetées au niveau de 1 'expl oi tation devraient préoccuper davantage les responsables poli tiques. La quantité de riz blanc que le paysan est en mesure d'acheter est liée aux prix des revendeurs. Ce prix variable d'un point à l'autre est fonction du coût du transport, car le prix officiel A la consommation reste relativement stable à travers la région. Cette observation rejoint la conclusion de Craven (1982) qui estime en outre que le coût de transport serait l'un des facteurs déterminants dans l'appréciation par le paysan de la cherté du riz importé par rapport à son propre coût de production. Dès lors, la fiabilité des livraisons, la proximité et 1 ' accessibil ité des points d'achat sont des facteurs qui détourneraient les paysans de produire du riz au-delà de leurs besoins courants. Même l'investissement supplémentaire (temps de travaux et frais culturaux) nécessi té par 1 'adoption de techniques cultural es pl us performantes sera apprécié par rapport à la possibilité d'utiliser d'autres sources de revenus pour 1 'achat du riz blanc.

Les paysans qui disposent de réserves de riz, mil, sorgho ou maïs sont moins motivés à acheter des quantités élevées de riz blanc (variables négativement corrélées). Le maïs étant la première culture récoltée, i l joue un rôle très important pendant la période de soudure; viennent ensuite

Page 45: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

le niil et le sorgho, récoltés dès octobre ou novembre et que les paysans

consomment régulièrement au petit déjeuner et au repas du soir.

11 est intéressant de constater que dans les villages où le mil, le

sorgho et le maïs sont peu cultivés, la situation céréalière au niveau de

l'exploitation est fortement déficitaire. Ainsi pour la zone dfOussouye, ce

déficit est d'environ 120 kg de céréales par tête par rappo,rt à la norme de

200 kg per capita établie par la FAO. 11 s'agit aussi d'une zone en culture

manuelle, ce qui limite la dimension des superficies mises en culture (1 à 2

ha par exploitation contre 4 à 6 ha dans la zone de Sindian-Kalounayes et le

Fogny-Combo). La productivité du travail et le revenu total de

l'exploitation sont également faibles. Bien que le revenu soit

positivement corrélé à la quantité de riz blanc demandée, son impact réel

est négl igeable (élasticité par rapport au revenu estimée à -0,l).

Les implications de l'importance quantitative des achats de riz blanc

méritent aussi d'être explorées. La moyenne de 360 kg par exploitation

représente environ 67% du revenu monétaire issu de la vente d'arachide.

Dans la mesure où cette spéculation est une source de revenus appréciables

pour le paysan, son maintien fait désormais partie de la stratégie

d'autosuffisance alimentaire. Elle est une source de revenu monétaire dont

les deux tiers quittent la région et le pays, affaiblissant l'épargne

nationale en devises. Si on suppose en outre que la totalité des revenus

monétaires provenant de l'arachide servent à acheter des céréales, les

quantités acquises ne permettent pas de combler le déficit vivrier partout

même si ces achats se font aux prix officiels à la consommation. Les paysans ont mis en oeuvre plusieurs stratégies pour combler ce

déficit. C'est ainsi qu'ils se livrent à des activités extra agricoles

(cueillette, récolte du vin de palme et exploitation des palmistes, pêche,

chasse) et à la culture maraîchère de contre saison pour se procurer des

revenus supplémentaires.

Devant 1 a situation créée par 1 a sécheresse, de nouvel 1 es orientations

s'imposent dans la politique de recherche et de développement. La recherche

agricole en Basse-Casamance s'est préoccupée essentiellement de la sélection

des variétés de riz résistantes à la sécheresse et avec une certaine

tolérance à la sa1 inité. La mise au point des techniques culturales plus

performantes doit être poursuivie. Mais au vu des résultats encourageants

Page 46: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

des essais en milieu paysan réalisés par l'équipe de recherche sur les

systèmes de production, le mil, le sorgho et le maïs doivent également être

testés dans les zones situées au sud du fleuve et à l'ouest de Ziguinchor.

11 faut aussi faire des études dans l'optique "Systèmes" pour apprécier

l'importance des activités et des revenus extra-agricoles. Ces études

doivent définir les actions visant à inciter le pays à investir davantage

une partie de ces revenus pour améliorer la productivité des cultures

céréal i ères.

Les barrages anti-sel et les couteûx aménagements hydro-agricoles en

place matérialisent un aspect important de la stratégie du Gouvernement qui

consiste A sécuriser la production face aux aléas climatiques. Leur impact

n'est pas encore perçu, et, une année avant l'échéance du Sixième plan

(1985), le degré d'autosuffisante alimentaire est encore loin d'être atteint. Faut-il promouvoir la culture attelée ou la motoculture partout

dans la région? Comme l'arachide fait partie d'une stratégie de subsistance

pour une grande partie des exploitants, faut-il diversifier la production

agricole pour appuyer les efforts en cours déployés par les paysans

eux-mêmes? Notre réponse est affirmative et une attention particulière doit

être accordée au maïs qui joue actuellement le rôle important d'aliment de

soudure. La diversification s'impose actuellement dans les zones où le riz

repiqué a longtemps été la culture principale.

Page 47: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

- -

Basse-Cesimance 55,7 54,2 229 36,7 78,s 61,7 59,l 33,3 77,6 46,9 21,2 59,O 55,7 15,8

RégiondeCasemence 190,l 193,l 115,2 145,8 212,8 223,7 176,7 122,7 209,3 173,7 109,7 1%,2 179,4 67,8

Rapport B.C./Prod. net. X 10,s 7,4 6,O 6,O 8,l 7,8 8,7 6,4 7,2 7,2 3,3 4,8 7,3 -

Swrce: Extrai t des rapports e m w l s de L1lnspecticm Régionale de I IAgriculture (Ziguinchor), S ta t is t iqws de Le D.G.P.A. et Le DEEP (SCMIVAC, 1983).

Page 48: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

PRaWCTlOY AHYlELLE DE RIZ 01 USA)(AYCE ET BASSE-USAIUUIQ ET CWTRIKITIOY A LA PRDWCTlOY Y A T I W

(EH MILLIERS DE TOYIES)

Basse-Casemence 35,4 31,9 8 , O 13,3 42.5 50,s 45,2 19,7 53,8 24,9 5,) 38,6 34,8 6,)

Casamance 69,s 82,l 28,3 45,7 86,4 97,4 80,6 41,8 108,4 70.9 26,l 76,7 64,2 18,3

Total - Senegal 93.5 108,2 37,9 65,6 120,6 130,s 126,4 62,9 146,4 112.7 59,2 127,O %,O - Rapport B.C./Casa. X 50,9 38,8 28,2 29,l 49,2 51,8 56,l 47,s 49,6 35.2 20,) 50.3 %,3 34,4

Rapport B.C./Prd. nat. X 37,8 29,6 21,0 20,3 35,) 38,6 35,7 31,) 37,7 22,l 8 ,9 M,4 36,7 -

Rap. Casa./Prd. nat. X 74,3 75,8 74,6 69,7 71,6 74,6 70,2 %,2 74 62,O 44,l 60.4 67,s -

Swrce: E x t r a i t des rapports a m w l s de L'Inspection Régionale de LIAgriculture (Ziguinchor), e t Stat is t iques de La D.G.P.A., e t l a DEEP (SMIVAC, 1983).

Page 49: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

PROWCTIOY W M I S (1970-82) ET 00YTllIWlIOll DE LA CkSWMCE ET BASE-USAWAYCE A LA PRDWCTIOY

Y A T l a W (EN MILLIERS DE TOIIYES)

--- > - - A - .* .". -- - Amées 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 19T7 1978 1979 1980 1981 1982

-*-

Prodict ion

Basse-Casamance 1,7 4,l 1,M 3,2 5,7 0,49 0,85 0,815 1,4 1,9 3,7 5,O 5,9

Casamence 18,4 16,2 9,7 13,9 16,4 14,9 19,3 11,l 19,l 23,2 21,9 23,6 24,8

Sénégal 33,O 37,6 20,2 33,8 43,3 44,s 43,4 33,l 59,4 46,s 53,2 %,8 82,2

Rapport Basse-Casamence X 9,3 25,4 10,6 22,9 35,l 3,3 4,4 7,8 7,4 8.6 17,O 21,4 24,O

Rap. Basse-Casamence/S6négel X 5,2 10,9 5,l 9,4 13,3 1,l 2,O 2,6 2,4 4,3 7,O 5,3 7,2

Rapport Casamance/Senegal X 55,8 43,2 48,l 41,l 37,9 35,5 44,6 34,4 32,l 49,9 41,l 24,9 30,l

Sources: Ex t ra i ts des rapports amuels de lo Inspect ion Régionale de loAgr icul ture (Ziguinchor) DGPA - domées s t a t i s t i q e s 1983.

Page 50: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

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Page 52: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

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IDP No. 5. alSocio-Ecomic Determinants o f Food Consurption and P r d c t i o n i n Rural Sierra Leone: Appl icat ion o f an Agr i cu l tu ra l Household Model with Several C o m n o d i t i e ~ , ~ ~ by John Strauss, 1983 (91 pp.). M o f P r i n t

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IDP No. 7. "Private Decisions and Pcrblic Pol icy: The Pr ice Dilemna i n Food Systems o f Developing Cwntr ies," by C. Peter Timner, 1986 (58 pp.). $5.00

IDP No. 8. "Rice Marketing i n the Senegal River Valley: Research Findings and Po l i cy Reform Options,IB by Michael L. Morris, 1987 (89 pp.). $5.00

IDP No. 9. IfSmall Scale Indust r ies i n Developing Comtries: Empirical Evidence and Po l i cy I m p l i c a t i ~ n s , ~ ~ by Carl Liecholm and Donald Mead, 1987 (141 pp.). $6.00

IDP No. 10. '#Maintaining the Manentun i n Post-Green Revolution Agriculture: A Micro-Level Perspective from Asia," by Derek Byerlee, 1987 (57 pp.). $5.00

WSU INTERYATIDYAL DWEL(XW3T UORKING PAPERS

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UP No. 4. mlScrb-contracting i n Rural Areas of Thailand,Io by Donald C. Mead, 1982 (52 pp.). M o f P r i n t

UP No. 5. tlMicroconputers and Programnable Calculators fo r Agr i cu l tu ra l Research i n Developing C w n t r i e ~ , ~ ~ by Michael T. Ueber, James Pease, Warren Vincent, E r i c U. Crawford and Thomas S t i l w e l l , 1983 (113 pp.). $5.00

UP No. 6. laPeriodicals f o r Microconputers: An Atnotated Bibliography,I1 by Thomas S t i l u e l l , 1983 (70 pp.). See IDLIP #21

UP No. 7. IaErrployment and Housing i n Lima, Peru," by U. Paul Strassmann, 1983 (96 pp.). M o f P r i n t

UP No. 8. "Faire Face a l a Crise Alimentaire de I1Afrique,l1 by Carl K. Eicher, 1983 (29 pp.). Free

UP No. 9. I8Software Di rector ies fo r Microcorrprters: An Annotated Bibliography,I1 by Thomas C. S t i l u e l l , 1983 (14 pp.). See IWR2

Page 53: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

WSU IYTERYATICUM D M L W Y T URI(ING PAPERS - CCUTIMED Pr ice -

M of P r i n t UP No. 10.

UP No. 11.

alInstructional Aids f o r Teaching Hou t o Use the 71-59 Programnable C a l c ~ l a t o r , ~ ~ by Ralph E. Hew, 1983 (133 pp.).

aaProgramnable Calculator (11-59) Programs f o r Marketing and Pr ice Analysis in Thi rd Uorld ComtriesIw by Michael L. Morr is and Michael T. Ueber, 1983 (105 pp.). M of P r i n t

UP NO. 12. "An Annotated Di rectory o f S t a t i s t i c a l and Related Microconprter Softuare f o r Socioeconomic Data Analysis,I8 by Valer ie Kel ly , Robert D. Stevens, Thomas S t i l u e l l and Michael T. Ueber, 1983 (165 pp.).

UP NO. 13.

UP NO. I&.

"Guidelines fo r Select ion of Microconprter Harduare,I1 by Chris Wolf, 1983 (90 pp.).

"Userls Guide t o BENCOS--A SqxrCalc Template f o r Benefit-Cost Analysis," by Er i c U. Crawford, l i n g - I n g Ho and A. A l lan Schmid, 1984 (35 pp.).

Copy o f BENCOS Template i n I W PC-DOS 1.1 Format, on s ing le sided docrble density d iske t te (readable on most MS-DOS systems).

UP No. 15. "An Evaluation o f Selected Microconprter S t a t i s t i c a l P r ~ g r a m s , ~ ~ by James U. Pease and Raw1 Lepage wi th Valer ie Kel ly, R i ta Laker-Ojok, Brian Thelen and Paul Uolberg, 1984 (187 pp.).

UP No. 16. I1Small Enterprises i n Egypt: A S t d y of T w , governorate^,^^ by Stephen Davies, James Seale, Donald C. Mead, Mahmd Badr, Nadia E l Sheikh and AMel Rahman Saidi, 1984 (100 pp.). M of P r i n t

$3.00 UP No. 17.

UP No. 18.

afiMicrococrputer S t a t i s t i c a l Packages f o r Agr icu l tura l Research," by Thomas C. S t i l u e l l , 1984 (23 pp.).

"An Annotated Di rectory o f C i ta t ion Database, Educational, System Diagnostics and Other Miscel lanews Microcanprter Softuare o f Potent ia l Use t o Agr i cu l tu ra l Sc ient is ts i n Developing C o u n t r i e ~ , ~ ~ by Thanas C. S t i l u e l l and P. Jordan Smith, 1984 (34 pp.).

UP No. 19.

UP No. 20.

I 8 I r r i g a t i o n i n Swthern Afr ica: An Annotated Bibliography," by Amalia Rinaldi , ,1985 (60 pp.).

"A Micrococrputer Based Plarning and Budgeting System f o r Agr i cu l tu ra l Research P r ~ g r a m s , ~ ~ by Daniel C. Goocfnan, Jr., Thomas C. S t i l u e l l and P. Jordan Smith, 1985 (75 pp.).

UP No. 21.

UP NO. 22.

UP No. 23.

"Periodicals f o r Microconputers: An Arnotated B i b l i ~ g r a p h y , ~ ~ Second Edi t ion, by Thomas C. S t i l u e l l , 1985 (89 pp.) .

I4Softuare Di rector ies f o r Microcanputers: An Annotated Bibliography,I1 Second Edit ion, by Thanas C. S t i l u e l l , 1985 (21 pp.).

"A Diagnostic Prespective Assessment of the Production and Marketing System f o r Mangoes i n the Eastern Caribbean,8a by Alan Hrapsky wi th Michael Ueber and Harold Ri ley, 1985 (106 pp.). $5.00

M of P r i n t

M of P r i n t

UP No. 24.

UP No. 25.

UP No. 26.

"Subcontracting Systems and Assistance Prograns: Oppor tm i t ies f o r I n t e r ~ e n t i o n , ~ ~ by Donald C. Mead, 1985 (32 pp.).

89r ta l l Scale Enterprise Cred i t Schemes: A h i n i s t r a t i v e Costs and the Role of Inventory norm^,^^ by Carl Liedholm, 1985 (23 pp.).

"Scrbsector Analysis: I t s Nature, Conduct and Potent ia l Contr ibut ion t o Small Enterprise D e ~ e l o p n e n t , ~ ~ by James J. Boomgard, Stephen P. Davies, Steve Haggblade and Donald C. Mead, 1986 (57 pp.). M of P r i n t

UP No. 27. "The E f fec t of Pol icy and Pol icy Reform on Non-Agricultural Enterprises and E w l o y m n t i n Developing Countries: A Review o f Past Expriences,I1 by Steve Haggblade, Carl Liedholm and Donald C. Mead, 1986 (133 pp. ). $5.00

M of P r i n t I1Rural Small Scale Enterprises i n Zarrbia: Results o f a 1985 Country-Vide Survey,I1 by John 1. Milimo and Yacob Fisseha, 1986 (76 pp.).

UP No. 28.

Page 54: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

Pr ice - UP No. 29. blFmdamentals of Pr ice Analysis i n Developing Cotnt r ies l Food Systems: A

Training Manual t o Accorrpany the Microcorrputer Sof tuare Program IMSTAT, lu1 by Stephan Goetz and Michael T. Ueber, 1986 (148 pp.).

UP No. 30. "Rapid Reconnaissance Guidelines f o r Agr icu l tura l Marketing and Food System Research i n Developing Countries," by John S. H o l t m n , 1986 (75 pp.).

UP No. 31. I8Contract Farming and I t s Ef fect on SML 1 Farmers i n Less Developed C ~ u t t r i e s , ' ~ by Nicholas Ui l l i a m Minot, 1986 (86 pp.).

WSU IYTERYATIOUL DEMLOP)(M REPRINT PAPmS

RP No. 1. "The Pr ivate Sector Cornection t o Developnent,18 by Carl Liedholm, 1986 (19 pp.). (krt o f P r i n t

RP No. 2. aalnf luencing the Design of Marketing System t o Promote Developnent i n Thi rd Uor ld C ~ t n t r i e s , ~ ~ by James D. Shaffer wi th Michael Ueber, Haro1.d Ri ley and John Staatz, 1987 (21 pp.). $3.00

RP No. 3. "Famine Prevention i n Af r ica: The Long Vieu,I8 by Carl K. Eicher, 1987 (18 pp.).

RP No. 4. '@Cereals Marketing i n the Senegal River Valley (1985),81 by Michael L. Morris, 1987 (126 pp.). $6.00

RP No. 5. "The Food Securi ty E q a t ion i n Southern Africa," by Mandivamba Rukuti and Carl K. Eicher, 1987 (32 pp.). $3.00

RP No. 6. economic Analysis o f Agroncnnic T r i a l s f o r the Formulation of Farmer Recomnendation~,~~ by Er i c Crauford and MulMba Karmanga, 1988 (41 pp.).

RP No. 6F. "LIAnalyse E c o m i q e s des Essais Agronomiqes Pour La Formulation des Recunnandations aux Paysans," par Er i c Crauford e t M u l h Karmanga, 1987 (33 pp. ) . $3.00

RP No. 7. M E c o m i c Analysis o f Livestock Trials,## by Er i c U. Crauford, 1987 (38 pp.). $3.00

RP No. 7F. i4L1Analyse Economiqe des Essais Z w t e c h n i q e s , ~ ~ par E r i c Crauford, 1987 (36 pp.).

RPNo.8. I l A F i e l d S t u d y o f Fer t i l i zerD is t r ibut ionandUse inSenega l , 1984: S m r y Report,I8 by Er i c Crauford and Valer ie Kel ly, 1987 (32 pp.). $3.00

RP No. 8F. "Equc!te sur La D is t r ibu t ion e t l u U t i l i s a t i o n de l lLEngrais au S h b a l , 1984: R e s d Analy t iqe, I8 by E r i c Crauford and Valer ie Kel ly , 1988 (43 pp). $4.00

RP No. 9. "Inproving Food Marketing Systems i n Developing Couttries: Experiences from L a t i n America,11 by K e l l y Harrison, Donald Henley, Harold Ri ley and James Shaffer, 1987 (135 pp.). $5.00

RP No. 10. "Pol icy Relevant Research on the Food and Agr icu l tura l System i n Senegal,Ia by Mark Neunan, E r i c Crauford and Jacques Faye, 1987 (30 pp.). $3.00

RP No. 10F. 810rientat ions et Programnes de Researche Macro -Ecomiqes sur l e Systeme Agro-Alimentaire Senegalais,Ia par Mark N m n , E r i c Crauford et Jacques Faye, 1987 (37 pp. ). 53.00

RP No. 11. "A F i e l d Study of F e r t i l i z e r D i s t r i b u t i o n and Use i n Senegal, 1984: Final Report," by Er i c Crauford, Cur t is Jo l ly , Valer ie Kel ly, Phi l ippe Lanbrecht, Makhona Mbaye and Matar Gaye, 1987 (11 1 pp.).

RP No. 11F. "Equete sur La D i s t r i b u t i o n e t l l U t i l i s a t i o n de LIEngrais au Senegal, 1984: Rapport Final,I1 par Er i c Crawford, Cur t is Jo l ly , Valer ie Kel ly, Phi l ippe Larrbrecht, Makhona Mbaye e t Matar Gaye, 1987 (106 pp.).

Page 55: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

llSU IMTERYATIOlUL DEbELOPlEMT -1MT PAPERS - rmTILLlED

RP No. 12. I1Private and Publ ic Sectors i n Developing Comtry Grain Markets: Organization Issues and Options i n Senegal,I1 by Mark D. Newnen, P. Alassane Sou and (Xlsseymu NDoye, 1987 (14 pp.).

RP No. 13.

RP No. 13F.

RP No. 14.

RP No. 15.

laAgricultural Research and Extension i n Francophone West Afr ica: The Senegal Experience,I1 by R. James Bingen and Jacques Faye, 1987 (23 pp. 1.

"La L ia ison Recherche-Developpement en Afr ique de ll(Xlest Francophone: LIExperience du Senegal,I1 par R. James Bingen et Jacques Faye, 1987 (32 pp.).

I1Grafn Marketing i n Senegalls Peanut Basin: 1984/85 S i tua t ion and Issues,11 by Mark D. N m n , 1987 (16 pp.).

"Tradeoffs Betwen Danestic and Imported Cereals i n Senegal: A Marketing Systems Perspective,I1 by Mark D. N m n , Ousseyncu NDoye and P. Alassane Sou, 1987 (41 pp. ).

I1Cereales Locales e t Cereales ImportCs au Shegal: La Po l i t i que Alimentaire ti Par t ie r &s S y s t h s de C m r c i a l i s a t i o n , I 1 par Mark D. Neman, (Xlsseynou Ndoye e t P. Alassane Sou, 1988 (48 pp.).

RP No. 15F.

RP No. 16.

RP No. 16F.

RP No. 17.

RP No. 17F.

RP No. 18.

I1An Or ientat ion t o P r d c t i o n Systems Research i n Senegal,I1 by R. James Bingen, 1987 (88 pp.).

I8Orientat ion de l a Recherche sur les Systems de Prodrctions au Senegal,I1 par R. James Bingen, 1987 (94 pp.).

I1A Contr ibut ion t o Agronanic Knouldge o f the Loner Casamence (Bibl iographical Synthesis),I1 by J.L. Posner, 1988 (47 pp.).

I1Contribution A l a Connaissance Agromique de l a Basse Casamance (Synthese B i b l i ~ g r a p h i q u e ) , ~ ~ par J.L. Posner, 1988 (47 pp.).

l lAcquisition and Use o f Agr icu l tura l l r p u t s i n the Context o f Senegal's Neu Agr i cu l tu ra l Policy: The Impl icat ions o f Farmers1 At t i tudes and lrput Purchasing Behavior f o r the Design o f Agr icu l tura l Po l i cy and Research Programs,I1 by Valer ie Auserehl Kel ly, 1988 (30 pp.).

RP No. 18F. "Acquisi t ion e t U t i l i s a t i o n d l In t rants Agricoles dans Le Context de l a Nouvelle Po l i t i que Agricole & Senegal: l r rp l icat ions des At t i tudes et du Corrportemnt dlAchat d l ln t ran ts des Exploi tants pour L'Elaboration dlune Po l i t i que Agricole e t de Programnes de Recherches,I1 par Valer ie Auserehl Kel ly, 1988 (35 pp.).

RP Yo. 19. "Farmersa Demand for F e r t i l i z e r i n the Context o f Senegal's Yew Agr icu l tu ra l Pol icy: A Study o f Factors Inf luencing Farmers1 F e r t i l i z e r Purchasing Decisions,'' by Valer ie Auserehl Kel ly, 1988 (47 pp.).

RP No. 19F. I1Demande dlEngrais de l a Part des Exploi tants dans les Contexte de l a Nouvelle Po l i t i que Agricole au Senegal: Une Etude des Facteurs Influencant Les Decisions dlAchat dlEngrais Prises par les exploit ant^,^^ par Valer ie Auserehl Kel ly, 1988 (58 pp.).

l l P r d c t i o n Systemes i n the L o w r Casamnce and Farmer Strategies i n Response t o Ra in fa l l Def ici ts, I1 by J.L. Posner, M. Kanuanga and S. Sal l , 1988 (30 pp.).

RP No. 20

RP No. 2OF. I1Les Systknes & P r d c t i o n en Basse Casamance e t les Strategies Paysames Face au D e f i c i t P l u v i d t r i q u e , l 1 par J.L. Posner, M. Kanuanga et S. Sal l , 1988 (33 pp.).

- RP No. 21. llInforming Food Securi ty Decisions i n Afr ica: Enpi r ica l Analysis and Pol icy Dialogue,Im by Michael T. Weber, John M. Staatz, John S. Holtzman, E r i c U. Crauford, and Richard H. Bernsten, 1988 (11 pp.).

RP No. 22. "The Creation and Establishment of P r d c t i o n Systems Research i n a National Agr icu l tura l Research Ins t i tu te : The Senegal Experience,I1 by Jacques Faye, James Bingen, and E t ieme Landais, 1988 (25 pp.).

Page 56: Situation Céréaliére en Hilieu Paysan en Basse Casamance

RP No. 23. "Foreign Trade o f Agr icu l tura l P r o b c t s and Inputs i n Senegal f ran 1975 t o 1984,1° by Frederic Mart in and A l iome Dieng, 1988 (45 pp.).

RP No. 24. 81Regulatory Uncertainty and Govermnt Objectives f o r the Organization and Performance of Cereal Markets: The Case o f Senegal,1o by Mark D. N m n , P. Alassane Sou and Gusseynou Ndoye, 1988 (24 pp.).

RP No. 24F. lalncertitude Rblementaire, Cb jec t i f s Gowernemntaux, Organisation e t Performances des Marches Cerbaliers: Le Cas du S&dgal,pl par Mark D. Neunan, P. Alassane Sou e t ousseynou Ndoye, 1988 (24 pp. 1.

RP No. 25F. aaEtude sur La Comnercialisation des Cereales dans La R6gion & F l e w e Sedgal: M e t h ~ d o l o g i e , ~ ~ par Michael Morris, 1988 (48 pp.).

RP No. 26. "The Regulation and Organization o f Cereal Markets i n Senegal: Report on the Marketing Campaigns o f 1983/84 and 1984/8511 by P. Alassane Sou and Mark D. N m n , 1988 (29 pp.).

RP No. 26F. "La Reglementation e t LIOrganisation des March& Cereal iers au Shegal: S i tua t ion des Campagnes des Comnercialisation 1983/84 e t 1984/85,14 par P. Alassane Sou e t Mark D. N-n, 1988 (31 pp.).

RP No. 27. "Farm Level Cereal S i tua t ion i n L o w r Casamance: Results of a F i e l d Stud / , l8 by C.M. Jo l ly , M. Kanuanga, S. S a l l and J.L. Posner, 1988 (35 pp. 1.

RP No. 27F. "Si tuat ion Cerealiere en M i l i e u Paysan en Basse Casamance: Resultats d a m e EnquPte de Terrain," par C.M. Jo l ly , M. Kawanga, S. S a l l e t J.L. Posner, 1988, (41 pp.).

Copies may be obtained fran: MSU Internat ional Develgment Papers, Department of Agr i cu l tu ra l Economics, 7 Agr icu l ture Hal l , Michigan State Universi ty, East Lansing, Michigan 48824-1039, U.S.A. ALL orders w s t be prepaid i n United States currency. Please do not send cash. Make checks o r money orders payable t o Michigan State Universi ty. There i s a 10% d i s c o m t on a l l orders o f 10 or more sa le copies. Ind iv iduals and i n s t i t u t i o n s i n the Thi rd World and USAID o f f i c i a l s may receive s ing le copies f r e e of charge.