Revolution and World Politics - Cap 11 e 12 Halliday

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  • 7/25/2019 Revolution and World Politics - Cap 11 e 12 Halliday

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    Revolution and World Politics - Fred Halli

    Captulos (11) Desafios Teoria e

    (12) Revolues na Poltica Mundial

    Caroline Scherer e Matheus Leichtwei

    Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Cincias EconmicasPPG Cincia PolticaPPG Estudos Estratgicos InternacionaisRevolues e o Sistema Mundial: Ruptura ou Renovao?Paulo Fagundes Visentini

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    Captulo 11 - Desafios Teoria

    Teoria realista tende a desconsiderar importncia das revolue

    alaisa efeitos de poltica domstica sobre a poltica externa; Uma srie de abordagens tericas propuseram-se a analisar as

    no sistema internacional, cada uma delas com as prprias qualilimitaes;

    Das teorias apresentadas, apenas uma, de Wallerstein, v revo

    eventos legtimos ou desejveis.

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    (i) Insatisfao: Henry Kissinger

    Revolues seriam fruto de insatisfao de grupos polticos com

    Estados que no aceitam seus limites; Abordagem psicolgica; o que geraria a revoluo seria um

    descontentamento irracional e injustificado; A melhor forma de conter uma revoluo seria obrig-la a entra

    de disputa pelo poder;

    No considera os fatores internacionais atuando sobre as revolutampouco relaes estado-sociedade ou a possvel legitimidaderevoluo.

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    (ii) Desafio sociedade internacional: David A

    Perspectiva realista. Revolues desafiam e em alguma medida

    regras da sociedade internacional, mas no final acabam sendo csistema em que operam;

    Trs fundamentos da ordem internacional: direito internacional, balana de poder. Revoluo compelida a se adaptar ao sistemnecessitar de benefcios que a ordem internacional proveria;

    Sociedade internacional implica igualdade entre as unidades eque no real; h desigualdade e as normas so impostas pelomais fortes. Relaes estado-sociedade e valores no so igua

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    (iii) Heterogeneidade e percepo equivocadKyung-won

    Revolues gerariam percepes equivocadas entre os estadosaumentaria a probabilidade de guerra entre eles (embora no seQuando estados compartilham os mesmos valores, tem maior cprever o comportamento do outro e a desconfiana menor;

    Foco em questes ideolgicas;

    Abordagem limitada por no compreender que diferena ideolgnica varivel explicativa para a ocorrncia de guerra e revolu H conflitos objetivos e materiais na arena que no so explicad

    por falta de compreenso relacionada a motivos ideolgicos ou

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    (iv) A pertinncia da poltica: Stephen Walt Teoria existente no conseguiria explicar por que estados revolu

    contra-revolucionrios agem. Abordagem da balana de poder psubstituda pela da balana de ameaa, considerando impactosdomstica e da ideologia na poltica externa. Prope anlise pointernacional. Revolues seriam eventos de uma varivel comconsequncias internacionais;

    Unidade de anlise limitada: revolues englobam fatores econinternacionais, sociais, ideolgicos e polticos. Poltica externa rno se d por percepes equivocadas.

    Alm da importncia de Estado e ideologia, preciso analisar faeconmicos. Conflito sistmico (capitalismo x comunismo), no interestatal.

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    (v) Balana de poder alterada: Richard Rosecra

    Reconhece a importncia da mudana na poltica domstica so

    externa e relaciona isso a abordagem terica. Revolues so fmudana estrutural e no podem ser contidas pela diplomacia. problema a dificuldade de conteno da revoluo;

    Revoluo vista como uma perda de controle em seu pas de partir da ascenso de uma sociedade de massas instvel;

    Ignora que revolues podem produzir formas mais eficientes dque as anteriores. Historicamente, no se confirma que sociedaseja mais instvel que sociedade controlada;

    No analisa aspectos societais das revolues, apenas impacto

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    (vi) Transnacionalismo e violncia: James Rose

    Behavioralista. Analisa maneira como as sociedades afetam um

    particularmente, como o conflito e a violncia dentro de um Estademais. Acontecimentos em um pas tem links com os que ocooutros, e so respectivamente afetados pela reao. Reao octrs motivos: revoluo chama ateno de outros; cria situao amoralidade, removendo constrangimentos para interveno; po

    desenvolvimento rpido e inesperado, pede resposta. Foco das reaes muito voltado ao Estado, ainda que proponha

    aspectos societais. Revolues vistas como momentos de aberviolenta, no como eventos legtimas. No considera ditaduras cepisdios de violncia dentro do Estado.

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    (vii) Movimentos Antissistmicos: Immanuel Wa

    Revolues como eventos inevitveis gerados pelas contradi

    capitalista. Teoria influenciada pelo marxismo. Argumenta que sobservar um desenvolvimento cumulativos de movimentos antisque iniciam com questes de classe mas depois englobam protquestes de gnero, etnicidade e outros. Movimentos sociais decapitalismo;

    nica abordagem que v revoluo como legtima e desejvel; Fragilidades: assume que todos movimentos so emancipatrio

    direo nica, antissistmica, que no se confirma. Alguns movconservadores. Ignora que, at os anos 1980, haviam dois sistea equvocos na anlise de movimentos no mundo comuista.

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    Premissas tericas: RIs, Revoluo, Sociedade

    ... revolutions occur in particular places, as do volcanoes or earthqu

    can only understand these specific explosions by looking at broader structures within which the revolutions, their causes and their contextlocated. (Halliday, 1999)

    necessrio observar o contexto scio-econmico e as estrutu

    ideolgicas em que as revolues ocorrem, assim como os confespecficos da modernidade que as geram (o mesmo se aplica

    A ligao entre processos internacionais e a mudana domsticconsequncias da mudana domstica para as RI, formam o coque as revolues afetam o SI.

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    As trs dimensoes das RI

    As with major interstate war, revolutions express the conflicts and as

    political actors in a particular phase of that system's development. (H1999)

    Aspecto ideolgico, alm do sistmico e estatal. Alm de falta ddos dominantes, revoluo envolve convico numa alternativa

    dominados. Mudana cultural e societal importa para revoluo; por as relaes internacionais serem mais do que relaes eneconomias, que o efeito-demonstrao das revolues e das corevolues to forte.

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    Movimentos transnacionais: classes como atransnacionais

    Aspectos ideolgicos, culturais e simblicos so parte constituin

    poltica e do Estado; Embora classes sejam as mesmas em um mesmo sistema, isso

    que seu interesse seja internacional. O da burguesia muitas vezdifcil afirmar o mesmo sobre o do proletariado;

    Dominados no tem os mesmos recursos organizativos dos dom

    elaborar seus interesses a nvel internacional; Movimentos sociais agem num contexto de estados e servem p

    los. Mas os impactos das revolues no podem ser explicadosda balana de poder. Apenas uma perspectiva dual, englobasociedade, pode compreender as dimenses internacionais

    revolues.

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    Contexto inescapvel: desenvolvimento descombinado

    Revoluo Industrial. Nada - estados, economias, guerras, fam

    poderia ser o mesmo. Constante agitao social. Fracasso dos marxista e liberal;

    Processo de modernizao caracterstico do desenvolvime

    capitalista desigual e combinado;

    Revoluo no destino inescapvel do desenvolvimento capit

    Sociedades mais atrasadas fizeram revolues; as mais desenvfizeram reformas;

    Abordagem marxista e estruturalista no rivaliza com a ideolgina explicao das revolues. So complementares. Combinafatores, que devem ser analisados em conjunto: poltica ext

    contexto scio-econmico e impacto ideolgico.

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    Captulo 12 - Revolues na Poltica M

    No o comunismo que radical, mas o capWalter Benjamin.

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    O Grande Deslocamento

    Como a interao entre revolues e relaes internacionais pode ser v

    contexto da histria mundial? O reconhecimento de um paradoxo e o carter dual da historia das rev A histria da ideia, ou mito, da revoluo e seu impacto (processo globa

    da incidncia ou ocorrncia da revoluo: a tendncia ao Grande Deslo Um terremoto que migra na direo contrria ao desenvolvimento eco

    poltico Revoluo passou a incidir menos (ou no incidir mais) no Ocident

    e se fixou em pontos onde os conflitos da modernidade eram maisPropagao global da ideia mascara deslocamento regional da rea

    A revoluo como fim poltico: um movimento constante: ocidente => Eu=> 3 mundo

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    Fissuras na modernidade

    O Grande Deslocamento chama ateno para a historicidade das revolues.

    Revolues ocorreram em sociedades com desenvolvimento poltico e econmicode transio ou acelerado, no em sociedades tradicionais ou em democrticas d a maioria ocorreu aps 1789 em estados absolutistas ou ditatoriais;

    O DESAFIO de fazer a histria da Revoluo : combinar um relato da globalizao dimpacto continuado na politica mundiale um mapeamento preciso da inconstante iespecficada prpria revoluo.

    A historia combinada.

    O carter contraditrio da sociedade moderna, ao mesmo tempo unificada e fragm

    Eis a resposta ao paradoxo do grande deslocamento: a revoluo foi especfica para cee pocas, mas a incidncia de sua ocorrncia e seu impacto global foram dados pelo ca

    econmico e ideolgico combinado do sistema global.

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    O lugar da revoluo na formao do sistema m

    Analogia com outros processos violentos e transformadores do sistema moderno Guerra e modernidade: ligao presente, mas no necessria.

    Imprio e modernidade: relao contingente, necessria para uma fase da histriano permanente.

    Ao passo que a revoluo refletiu um sistema global e contraditrio, foi um fenmeno lidefinido pelas tenses especificas da industrializao, ideolgicas e da mudana social

    Enquanto revolucionrios proclamavam aplicabilidade universal, realidade e mito dramaticamente

    impacto global e visao teleolgica mostraram-se uma iluso. O desafio comunista contribuiu para a transformao da realidade capitalista

    Na 1 metade do sculo XX, tenses da modernidade capitalista preocuparam o

    desafio revolucionrio do comunismo se mostrou incapaz de destruir seu rival capsucumbindo diante das foras (econmicas, sociais, polticas e militares) do rival.

    1989 e a virada de mesa: a histria traiu os revolucionrios.

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    Registro Histrico

    Revolues no provocaram uma mudana completa no mundolegados e suas transformaes so permanentes;

    A URSS caiu diante de um inimigo transformado pelo desafio prprprio Bolshevismo;

    Relao dialtica entre revoluo e o sistema moderno permite as revolues no so erros, ou desvios, mas parte da formamoderno.

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    Revoluo na Era da Globalizao

    Pode ainda haver revoluo? Fissuras da modernidade so ainda presentes; limites da

    liberal? Revoluo, a ideia de um telos global, forjado de 1789 a 1848, pode ter sido entrevolues como momentos de mudana social e poltica e como objetos de estuprovavelmente continuam.

    preciso reafirmar a posio das revolues no contexto internacional socioeconmodernidade contraditoria e em constante mudana.

    A importncia da revoluo na poltica mundial no mundo ps-1989. Argumentos contr 1. inexistncia de condies para a revoluo: propagao da democracia liberal

    do capitalismo de mercado maturados pelo fim da revoluo em escala mundial 2. a fora dos Estados no mundo contemporneo afeta os resultados polticos (rec

    econmicos, capacidade administrativa, tecnologia militar, e formas de vigilncia);

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    Revoluo na Era da Globalizao

    3. reduo drstica dos fatores internacionais que favorecem a revoluo: sistemas alternativosde exemplo, dar encorajamento ideolgico ou ainda auxlio material;

    4. clima ideolgico est alterado: apenas alguns grupos residuais crem em transformaes soPerodo 1789-1989, no qual a ideia revolucionria era possvel, desejvel, e atraa milhares de

    Senso comum da era ps-1989: o fim de uma poca (at mesmo para autores simpticos ao projeto esocialismo). O veredicto da histria e o declnio da tendncia otimista e progressista.

    A sobrevivncia do mito: a ideia comunista viveu mais em esprito do que em realidade

    Era como se a maior estrada oferecido para a imaginao do homem moderno em relao ao tivesse sido fechada "Era como se o mundo vivesse um sonho e tivesse, com o colapso do Muro de Berlim e a disso

    finalmente, acordado. Castaeda e a crtica da utopia internacionalista: asceno e declnio dos movimentos latino-am

    guerrilha. Internacionalismo militante como produto e vitima de um sistema poltico que falhou e

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    A permanncia da inquietao

    A revoluo no foi uma loucura ou uma iluso, mas uma potente combina

    e movimentao poltica que deu forma ao mundo moderno.

    Julgamentos ticos em retrospectiva devem condenar tanto a revoluo quanimprio para serem vlidos.

    A rejeio da revoluo implica na suposio de que outro caminho no-revo

    prefervel regimes fascistas na Europa e regimes autoritarios na Amrica Latina ti

    custos humanos. deve-se perguntar: o que leva as pessoas a lutar pela causa revolucion

    contexto especfico. Ex. autoritarismo, crescimento da extrema-direita.

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    A pertinncia das revolues para o fu

    Agenda inacabada de mudanas polticas e sociais;

    Aumento da desigualdade social (dentro e entre pases); Estados continuam incapazes de atender as expectativas de se Propagao da democracia: expectativa ilusria e mscara da e Elementos de uma ideologia alternativa ainda presentes: conflito

    Sul; fundamentalismo religioso; desafio ao ocidente.

    Procurar por uma continuao linear do comunismo foi um erro. Vede uma continuao linear o triunfo de uma aceitao global do modliberal e da desigualdade, instabilidade e desorganizao associadoigualmente um erro "

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    As trs lies de histria mais facilmente es

    1. Incapacidade daqueles que detm poder e riqueza de perceberprofundidade da hostilidade para com eles;

    2. A capacidade da historia, e dos movimentos sociais em geral, dsurpreender;

    3. A capacidade humana de sonhar com um mundo melhor.

    seria um erro minimizar ou esquecer a necessidade das pe(individualmente ou em movimentos coletivos de massa) de sonharem alternativas para o mundo em que vivem, como indivduos ou m

    uma classe, gnero, nao ou comunidade.